Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE
Licenciatura em Matemática
APÊNDICE II
São Paulo – SP
2
Sumário
Orientações para atividades acadêmicas, científicas e culturais ........... 3
estudos disciplinares .............................................................................. 9
Regulamento Dos Estudos Disciplinares ............................................. 12
Orientações De Estágio Curricular Supervisionado Para Os Cursos De
Licenciatura .......................................................................................... 15
Regulamento Institucional Do Trabalho De Curso Ou Do Trabalho De
Conclusão De Curso ............................................................................ 22
Regimento Do Núcleo Docente Estruturante (Nde) ............................. 46
Regulamento Das Atividades De Iniciação Científica .......................... 50
Regimento Da Coordenadoria De Programas De
Pós-Graduação (Stricto Sensu) Da Unip .............................................. 52
Regulamento Das Atividades De Pesquisa – Unip .............................. 71
Laboratório De Educação Matemática E Biblioteca De Materiais E
Atividades Virtuais: Labemateca .......................................................... 76
3
ORIENTAÇÕES PARA ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E
CULTURAIS
1 APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta orientações gerais sobre as Atividades
Acadêmicas, Científicas e Culturais – AACC – do curso de Matemática –
Licenciatura Plena com Ênfase em Informática da Universidade Paulista. O
presente documento fornece definições, objetivos gerais, diretrizes amplas
e sugestões; porém, cada coordenador auxiliar utiliza Manual de Atividades
Acadêmicas, Científicas e Culturais próprio, para que possam ser
contempladas as peculiaridades regionais e locais da vivência de seus
alunos.
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de licenciatura
enfatizam o estímulo às Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais,
que incentivam a prática de estudos independentes, opcionais, permitindo
a atualização específica do professor de Matemática de forma permanente
e contextualizada.
2 O QUE SÃO ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E
CULTURAIS
As Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais (AACC) são
componentes curriculares obrigatórias que visam a complementar a
formação profissional e cultural do aluno e possibilitam o reconhecimento
de suas competências por meio de avaliações. Incluem a prática de
estudos e atividades independentes, transversais, opcionais e de caráter
interdisciplinar, especialmente nas relações com o mundo do trabalho,
nas ações de extensão junto à comunidade e no envolvimento inicial com
a pesquisa acadêmica. São atividades que levam o futuro professor de
Matemática além dos limites da sala de aula.
São consideradas AACC: produções culturais, bibliográficas e artísticas;
visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras; participação em
congressos, simpósios, cursos, seminários e palestras; frequência em peças
teatrais e mostras cinematográficas; leituras de livros, artigos técnicos e
atualidades; participação em projetos e ações sociais de cunho comunitário.
Na matriz curricular do curso de Matemática – Licenciatura Plena, as
AACC têm carga horária de 200 horas.
4
3 OBJETIVOS GERAIS
• Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela
realização de atividades extracurriculares.
• Contribuir para que a formação do egresso seja generalista, humanista,
crítica e reflexiva.
• Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e
culturais.
• Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de
situações novas.
• Auxiliar o aluno na identificação e na resolução de problemas, com uma
visão ética e humanista.
• Integrar alunos de cursos distintos e ampliar seu escopo de interesses.
• Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
• Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e
revelem o espírito empreendedor dos alunos.
• Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades
externa e interna.
• Incentivar procedimentos de investigação científica.
4 CONTEÚDOS GERAIS
• Exercício de monitoria, segundo normas e regulamentos do Programa
de Monitoria da UNIP.
• Participação em grupos de pesquisas da UNIP ou de out ras
instituições, preferencialmente em grupos de pesquisa
cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil do
CNPq.
• Participação em programas de iniciação científica para discentes.
• Produções bibliográficas técnicas, culturais e artísticas ou equivalentes,
excluindo trabalhos de conclusão de cursos e monografias obrigatórias.
• Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras ou equivalentes.
5
• Visitas técnicas, especialmente as supervisionadas e orientadas.
• Presença em simpósios, congressos, seminários, oficinas, cursos,
palestras e eventos científicos.
• Apresentação de trabalhos em congressos e eventos científicos.
• Leituras: livros, ensaios, artigos técnicos, artigos de jornais e de revistas
de especialidades e atualidades.
• Frequência em peças teatrais, mostras cinematográficas e sessões de
cinema.
• Análises de filmes e documentários.
• Realização de cursos extracurriculares.
• Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de
extensão comunitária.
• Desenvolvimento de trabalhos em equipe e construção de protótipos.
5 AACC: VALORES EQUIVALENTES EM HORAS
Cada atividade realizada pelo aluno será convertida em um valor
equivalente em horas. Tal conversão será feita em função das propostas
apresentadas no Manual de AACC, em consonância com as orientações
gerais da Universidade e da coordenação de curso.
6 FICHA PARA REGISTRO DAS AACC
As atividades realizadas devem ser relatadas, pelo próprio aluno, em
documento específico denominado Ficha de AACC, cujo modelo está
apresentado adiante. Nessa ficha, o aluno deve citar de forma concisa o
título da atividade, a data de realização e a atribuição de horas equivalentes,
segundo critérios específicos estabelecidos nos Manuais das AACC.
Ao final do curso, o aluno deverá entregar ou postar a Ficha de AACC
acompanhada de documentações comprobatórias, resumos e/ou relatórios,
para análise.
As horas equivalentes atribuídas a cada atividade, e que forem de fato
validadas pelo coordenador, serão somadas; se o total atingir o valor mínimo
a ser cumprido no curso, o aluno terá média suficiente para aprovação em
6
AACC. A referida média deve ser maior ou igual a sete, conforme normas
regimentais da Universidade Paulista.
7 DOCUMENTAÇÕES A SEREM ANEXADAS À FICHA DAS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Cada atividade descrita pelo aluno na Ficha de AACC deverá estar
acompanhada de documentações comprobatórias, resumos e/ou relatórios,
conforme sugerido no quadro a seguir.
Documentações a serem anexada à Ficha das AACC
Atividade Documentação
Exercício de monitoria. Fichas de ponto de monitoria e relatório
de atividades desenvolvidas.
Participação em grupos de pesquisa. Relatório de atividades validado pelo responsável pelo grupo de pesquisa.
Participação em programas de iniciação científica.
Projeto e relatórios validados pelo responsável pelo grupo de pesquisa.
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Cópia do trabalho, da monografia e relatório, se necessário, com fotos.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Comprovante de comparecimento e relatório, se possível, com fotos.
Visitas técnicas. Comprovante da visita e relatório.
Presença em eventos técnicos, científicos e culturais ou equivalentes.
Comprovante de comparecimento e relatório.
Apresentação de trabalhos em eventos em geral.
Cópia do trabalho apresentado.
Leituras: livros e ensaios. Resumo manuscrito, com apreciações
finais.
Leituras: artigos e atualidades. Resumo manuscrito e cópia do artigo.
Frequência em peças teatrais, mostras cinematográficas e sessões de cinema.
Comprovante de comparecimento e resumo manuscrito.
Análise de filmes e documentários. Resumo manuscrito e análise.
Realização de cursos extracurriculares. Comprovante de conclusão/horas
cursadas.
Participação em projetos e ações sociais. Comprovante de participação e relatório
das atividades desenvolvidas.
7
8 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
• Identificação do curso.
• Identificação pessoal: nome, número de Registro Acadêmico (RA) e
sigla de turma.
• Identificação da atividade:
– atividade desenvolvida: visita a museu, leitura de livro;
– local, data e duração da atividade, se for o caso;
– pessoa ou entidade responsável: curador do museu, autor do livro;
– frase-síntese.
• Texto:
– introdução = objetivo;
– desenvolvimento = relato cronológico da atividade, com detalhes e
avaliações;
– conclusão = sugestões ou recomendações a partir do exposto, ou
retomada sintética do exposto.
• Apêndices: ingressos, fotos.
• Local e data do relatório.
• Assinatura.
Observação: a linguagem a ser utilizada deve ser sóbria, objetiva,
centrada no objeto, precisa, sem elogios ou exageros, denotativa, simples e
correta.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os resumos devem ser comprovados.
Não serão aceitos resumos “prontos”, obtidos da internet ou de outra fonte
similar de consulta.
8
As leituras de artigos incluem artigos técnicos, científicos, de jornais e de
revistas especializadas. Cada coordenação auxiliar estabelecerá os
assuntos, as referências e as fontes válidas.
Após verificação da Ficha de AACC e das documentações anexas,
validação das horas equivalentes e atribuição de nota, o resultado será
devidamente registrado e encaminhado à secretaria.
As Fichas de AACC preenchidas pelos alunos deverão ser arquivadas
pela secretaria no prontuário do aluno.
9
ESTUDOS DISCIPLINARES
INTRODUÇÃO
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da
educação superior, a Universidade Paulista vem mobilizando a inteligência
institucional aliada aos recursos oferecidos pela tecnologia da informação e
da comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de
ensino e sua proposta didático-pedagógica. Esse aperfeiçoamento se
materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de uma contínua
reflexão sobre os resultados das avaliações internas e externas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de
introduzir no currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos
diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competências e da
interdisciplinaridade. Nesse contexto estão inseridos os Estudos
Disciplinares (ED).
Por sua vez, em cada semestre, os Estudos Disciplinares estão
relacionados com uma das disciplinas sendo cursadas, tal o caso de
“Interpretação e Produção de Textos”, no primeiro semestre, ou
“Comunicação e Expressão”, no segundo. Dessa maneira, elas contribuem
para o aluno desenvolver uma visão interdisciplinar dos conteúdos
aprendidos, ao tempo que pode estabelecer uma clara relação entre teoria e
prática.
Objetivo Geral
O objetivo é incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o
futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados
tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa,
como também estimular práticas de estudo independente, visando a uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.
Objetivos Específicos
Relacionar os conteúdos desenvolvidos na área de estudos de língua
materna com os conteúdos desenvolvidos na área de língua estrangeira.
Refletir criticamente, através de narrativas de diferentes gêneros sobre
temas de atualidade que contribuam para o desenvolvimento de uma
cidadania crítica.
10
Avaliação
A avaliação é realizada através da resolução de perguntas de múltipla
escolha sobre temas de formação geral e formação específica, como assim
também de perguntas dissertativas.
1 JUSTIFICATIVA
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da
educação superior, com a promulgação da Lei 10.861/2004, notadamente a
partir da divulgação dos resultados do ENADE 2006, a Universidade Paulista
vem mobilizando a inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos
pela Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de
aperfeiçoar sua metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação,
por meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações
internas, produzidas pela CPA e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), e
externas, conduzidas pelo Inep, Sesu, Setec e Seed.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos
pedagógicos dos cursos de graduação aos ditames das Resoluções
CNE/CES n. 2 e 3, ambas editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES n.
4/2009, a primeira e a última fixando a carga horária dos bacharelados e a
segunda determinando que a carga horária dos cursos deve ser
contabilizada em horas.
Entre outras medidas, emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir
no currículo dos cursos de graduação unidades de estudos diferenciadas que
contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades
interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares
(ED), fundamentados no inciso II do Artigo 53 da Lei 9.494/96.
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
• criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino.
• fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes.
11
E, nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES n. 776/97,
583/2001 e 67/2003:
• assegurar às instituições de Ensino Superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização
dos currículos, assim como na especificação das unidades de
estudos a serem ministradas;
• indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de
ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao
máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias
pré-determinadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária
total dos cursos;
• incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições
de exercício profissional e de produção do conhecimento,
permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas
em um mesmo programa;
• estimular práticas de estudo independente, visando uma
progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.
12
Regulamento dos Estudos Disciplinares
Capítulo I
Da concepção, carga horária e objetivos
Art. 1. O presente regulamento normatiza a execução dos Estudos
Disciplinares (ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de
estudos, ao abrigo do que dispõe o inciso II do Art. 53 da Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as orientações para as diretrizes
curriculares dos cursos de graduação emanadas do Conselho Nacional de
Educação, nos termos do Parecer CNE/CES n. 776, de 13 de dezembro de
1997, do Parecer CNE/CES n. 583, de 4 de abril de 2001, e do Parecer
CNE/CES n. 67, de 11 de março de 2003.
Art. 2. Os ED são unidades de estudos de caráter obrigatório nos cursos
de graduação da UNIP, constituindo um eixo estruturante de formação inter e
multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3. A carga horária dos ED será definida no Projeto Pedagógico de
cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4. São objetivos dos ED:
• propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento;
• prover o aluno de graduação de competências específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de
atuação profissional, com grau crescente de complexidade na medida
em que ele progride em sua formação;
• proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento, visando à solução de
problemas;
• estimular práticas de estudo independente, visando a uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
13
Capítulo II
Da operacionalização
Art. 5. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios,
criteriosamente elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com
responsáveis pelas disciplinas, como indutora do desenvolvimento das
competências e habilidades para lidar com situações-problema da sua área
de formação.
§1
o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e
à medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber. §2
o. Os conteúdos abordados nos ED devem ter por base as Diretrizes
Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6.
Os ED serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre
outros, a plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da UNIP.
Capítulo III
Da supervisão e avaliação
Art. 7. Caberá ao coordenador do curso, juntamente com o NDE, quando
houver, supervisionar e avaliar os ED de cada curso.
Art. 8. A avaliação de desempenho dos alunos nos ED resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância.
Parágrafo único. O aproveitamento dos ED de que trata o caput deste
artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9. A frequência do aluno nos ED resultará da apuração combinada da
presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo único. Nas atividades a distância, a frequência será controlada
por meio dos acessos e do tempo de permanência do aluno na plataforma
digital da UNIP.
14
Capítulo IV
Das disposições finais e transitórias
Art. 10. Os casos omissos serão resolvidos pela coordenação do curso,
em conjunto com a direção do instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11. As disposições do presente regulamento poderão ser alteradas
por deliberação do colegiado de curso com a anuência dos órgãos
colegiados superiores da Universidade.
Art. 12. O presente regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010,
após a sua aprovação dos órgãos colegiados superiores da Universidade.
15
ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA
1 APRESENTAÇÃO
Professor é aquele que, pela palavra e pelo exemplo, forma as gerações.
Ivanildo Miranda
As orientações a seguir foram elaboradas para professores e alunos dos
cursos de licenciatura que estão matriculados em qualquer das disciplinas de
prática de ensino.
Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais,
regimentais e os procedimentos necessários para que atendam às
exigências do estágio supervisionado.
Estão incorporadas outras informações e sugestões que possam ser úteis
e venham a facilitar e enriquecer todas as atividades relacionadas com o
estágio supervisionado. Esperamos que sejam de grande utilidade para
todos.
Desde já agradecemos todas as sugestões que nos forem encaminhadas,
que farão com que nossas informações se tornem mais completas e úteis
para os participantes dessas atividades.
2 COORDENADORIA DE ESTÁGIOS EM EDUCAÇÃO
A Coordenadoria de Estágios em Educação é um setor vinculado ao
Instituto de Ciências Humanas (ICH), criado para orientar e organizar a
prática de ensino e o estágio curricular supervisionado dos cursos de
licenciatura da UNIP.
O Artigo 82 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei
Federal 9.394/96, alterado pela Lei 11.788/08, que dispõe sobre o estágio de
estudantes, determina que “os sistemas de ensino estabelecerão as normas
para a realização de estágios em sua jurisdição, observada a lei federal
sobre matéria”.
Conforme as Resoluções CNE/CP n. 1 e 2, de 19 de fevereiro de 2002,
cada instituição de Ensino Superior deverá incluir no seu Projeto Pedagógico, como componente curricular obrigatório, o estágio curricular
supervisionado de Ensino como um momento de capacitação em serviço de
400 horas, que deverá ocorrer em unidades escolares onde o estagiário, ao
final do curso, assuma efetivamente, sob supervisão, o papel de professor.
16
Conforme §1º do Artigo 1º da Lei 11.788/08, “o estágio faz parte do
Projeto Pedagógico do Curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando”.
A UNIP, como contratante, providencia as apólices de seguros para todos
os seus alunos estagiários de licenciatura.
3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
De acordo com o Artigo 1º da Lei 11.788/08, “o estágio é ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos”.
O Artigo 13, §3º da Resolução CNE/CP n. 01/2002 estabelece que “o
estágio curricular supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola
de educação básica, e respeitado o regime de colaboração entre os sistemas
de ensino, deve ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do
curso”.
Ainda, conforme o Parecer CNE/CP n. 28/2001, o estágio curricular
supervisionado é entendido como tempo de aprendizagem e supõe uma
relação pedagógica entre alguém que é um profissional reconhecido em um
ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário.
No âmbito da dimensão prática do curso de licenciatura, a prática de
ensino deve articular a teoria e a prática (estágio curricular supervisionado),
de maneira que, até o final do curso, o aluno tenha aliado aos conhecimentos
teóricos práticas e saberes que o auxiliarão no exercício profissional da
docência, adquirindo subsídios para questionamentos e reflexões sobre
objetivo, conteúdo e formas que envolvam o processo ensino-aprendizagem,
bem como problematizações e reflexões sobre a organização
administrativo-pedagógica da escola.
O estágio curricular supervisionado constitui a fase de treinamento que
permite ao aluno, por meio da vivência prática das atividades docentes,
complementar a sua formação acadêmica nos aspectos técnico, cultural,
científico e humano, sendo o espaço de consolidação dos conteúdos teóricos
das disciplinas pedagógicas e fundamentos da educação. É um período de
permanência em ambiente real de trabalho em escolas da comunidade e em
outros espaços educacionais, possibilitando ao aluno vivências concretas
como professor, preparando-o a assumir, no futuro, a liderança de uma sala
de aula, e permitindo a ele trocar experiências com outros profissionais da
educação.
17
As atividades práticas relativas ao estágio curricular supervisionado
devem ser programadas de modo a facilitar a atuação interdisciplinar,
possibilitar a problematização e a pesquisa, garantir a diversidade de
experiências e estimular o trabalho coletivo.
A formação do professor é simetricamente invertida à sua atuação
profissional, no sentido de que é vivendo o papel do aluno que ele aprende a
ser professor. Isto implica a necessidade de oportunizar ao graduando a
maior gama possível de situações similares àquelas que deverá vivenciar na
docência e, além disso, de promover a reflexão constante sobre as situações
vividas.
Em contato com o mundo do trabalho, o estágio serve para favorecer a
compreensão da realidade escolar, possibilitar a investigação e a vivência de
projetos pedagógicos e proporcionar a aquisição de habilidades e
competências para o exercício da docência, estimulando o aluno a pensar e propor soluções para problemas concretos, inerentes ao ambiente escolar.
Serve, também, para integrar e mobilizar os conhecimentos adquiridos nos
diferentes componentes de formação do futuro professor.
O estágio curricular supervisionado é realizado considerando-se a
instituição de Ensino Superior e os campos de estágio como locais de
formação pessoal, vivência profissional e cidadania. O §2º do Artigo 1º da Lei
11.788/08 determina que “o estágio visa ao aprendizado de competências
próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando
o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”.
O estágio curricular supervisionado não é uma atividade facultativa, e sim obrigatória, não remunerada, cuja carga horária é requisito para aprovação
e obtenção de diploma. Oferece ao futuro licenciado um conhecimento do real em situação de trabalho, isto é, um modo especial de atividade de
capacitação em serviço. O estágio não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza.
Esse estágio pode ser realizado em três formas, que designamos por modalidades de estágio:
• Observação: apresenta um conteúdo variado, que compreende a
observação da organização da escola, das salas de aula e dos
professores, da entrada, saída e recreio, das atividades da secretaria,
das atribuições do diretor e do trabalho da coordenação pedagógica. O
momento mais importante do estágio é a observação em sala de aula,
no contexto da escola, onde o aluno apreende a realidade do processo
ensino-aprendizagem em seus vários aspectos: o conteúdo, a
metodologia, o planejamento, relações professor-aluno e aluno-aluno e
18
dificuldades de aprendizagem. Esta modalidade é valorizada quando é
planejada sistematicamente com o professor supervisor, os estagiários
são preparados para observar e há retorno para discussão nas aulas da
Universidade.
• Participação: pressupõe a ação do estagiário em determinadas
atividades. Por exemplo, quando auxilia na organização de eventos da
escola, na correção de trabalhos e no acompanhamento de alunos com
dificuldades específicas; quando solicitados para palestras; e outras
atividades em que atue como auxiliar, e não como simples observador.
• Regência: concretiza-se nas aulas, planejadas e ministradas pelo
estagiário, quando ele tem a possibilidade de praticar a condução da
classe e de ter a visão e o controle de todo o processo (planejamento,
execução e avaliação). Concretiza-se também pela oferta de projetos e
sua execução, sobre determinadas necessidades identificadas na
escola ou na sala de aula, incluindo projetos de ação pedagógica.
4 OBJETIVOS
A prática de ensino deverá constituir o elemento articulador entre
formação teórica e prática pedagógica com vistas à reorganização do
exercício docente em curso. Nesse sentido, deve proporcionar ao futuro
profissional a vivência de situações em que utilizará os conhecimentos
adquiridos durante o curso de graduação, reorganizando, integrando e
aplicando o saber já acumulado, buscando um melhor desempenho
profissional como docente ou como especialista da educação.
Por meio da prática de ensino o aluno terá a oportunidade de:
• estabelecer relações entre as questões teóricas propostas pelas
disciplinas da licenciatura com a práxis técnico-pedagógica vivenciada
nos ambientes educativos;
• desenvolver atividades de regência, observação e participação nas
ações dos educadores e nas demais atividades escolares;
• analisar criticamente as atividades curriculares;
• pesquisar métodos e técnicas de ensino, ações de gestão escolar,
experiências de relacionamento escola/comunidade e relações com a
família, aplicados nos diversos ambientes educativos.
19
5 ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS ESTÁGIOS
Conforme a Lei 11.788/08, Artigo 3º, §1º, “o estágio, como ato educativo
escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor
orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente.”
A operacionalização das atividades a serem desenvolvidas durante o
estágio, em escolas de Educação Básica e, eventualmente, em outros
ambientes educativos, totalizando, no mínimo, 400 (quatrocentas horas), em
conformidade com a legislação vigente, é de responsabilidade do professor de
prática de ensino.
Cabe ao professor de prática de ensino orientar os alunos quanto à sua
postura ética, durante todo o estágio, lembrando que o diretor é a autoridade
máxima da escola e o aluno deve acatar as normas vigentes na instituição.
Ao dirigir-se à escola para iniciar o estágio, o aluno deverá apresentar ao
diretor ou responsável a carta de credenciamento e/ou termo de
compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição
de ensino, devendo haver compatibilidade entre as atividades desenvolvidas
no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. É fundamental
indicar as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário
e calendário escolar.
6 CAMPO DE ATUAÇÃO
O campo de atuação do aluno, atendidas as especificidades e as
exigências próprias do curso que frequenta, poderá ser:
• unidades administrativas da educação, tais como Diretorias
Regionais de Ensino da rede estadual ou municipal, Coordenadorias de
Ensino e quaisquer outros órgãos técnicos da Secretaria de Educação,
ou ainda os Conselhos Municipal e Estadual de Educação;
• unidades escolares públicas ou privadas de Educação Infantil, de
Ensino Fundamental e Médio e dos sistemas educacionais federal,
estadual e municipal;
• ambientes educativos de natureza diversa, tais como: TV Educativa,
hospitais, clubes, Organizações Não Governamentais (ONGs) ou outros
locais nos quais se desenvolvam atividades educativas pelas
instituições mais diversas, seja de trabalhos de alfabetização de jovens
e adultos, educação especial, esporte, saúde, lazer, atendimento a
20
necessidades sociais ou ainda aqueles que possam contribuir para o
enriquecimento profissional do estudante.
É importante deixar claro que as orientações necessárias sobre os locais
onde poderão ser desenvolvidas as atividades de prática de ensino
competem ao professor.
Distribuição da carga horária mínima total de 400 (quatrocentos) horas
Etapas Carga
horária Objetivo Atividade Local
1ª
20 horas
Dirigir o olhar do aluno para perceber a possibilidade de
implantar uma nova forma de conduzir a prática pedagógica.
Observação: identificação dos
ambientes educativos, por meio da
observação e elaboração de
relatório.
Ambientes educativos tais como: museu,
parque, clube, biblioteca, circo,
cinema, teatro, rua, espaço de lazer etc.
20 horas
Perceber a relação existente entre fatos
observados e o projeto a ser elaborado
(iniciação científica).
Elaboração do projeto: organização
dos dados, elaboração de um projeto apoiado
em bibliografia.
2ª
30 horas
Dirigir o olhar do aluno à necessidade de
relacionar a escola à comunidade.
Caracterização da comunidade e da
escola. Comunidade e escola.
30 horas
Identificar as necessidades da comunidade e da
escola. Elaborar um projeto de ação
pedagógica.
Elaboração de um projeto de integração
entre escola e comunidade.
3ª 200/250
horas
Vivenciar as atividades de uma escola e/ou
aplicar um projeto de ação pedagógica.
Modalidades de observação/participaç
ão/regência.
Instituições de Educação Básica.
4ª 50 horas Organização da documentação de estágio.
Debates pertinentes. Elaboração do relatório final.
50 horas
(Complementação das 150 horas, se
necessário):
Desenvolver a criatividade e a
criticidade. Utilizar variadas formas de
comunicação.
Alternativas
Microensino:
elaboração do plano e apresentação da aula; conteúdo do ensino de
Educação Infantil,
Universidade: sala de aula ou outras
dependências e outros ambientes educativos.
21
Ensino Fundamental e Médio.
Aulas em ação:
apresentação em vídeo de uma aula
ministrada pelo aluno.
Estudo de caso:
discussão de um caso observado ou
vivenciado pelo aluno.
Monitoria: atuação na
Universidade mediante a supervisão do
professor ou coordenador do curso.
Vivência educativa em ação: atividades
educativas desenvolvidas
efetivamente pelo estagiário em outros
ambientes educativos como brinquedoteca, ONG, esporte, saúde
e lazer, com atividades escolares ou educativas.
Total 400 horas Carga total de estágio.
7 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PRÁTICA DE ENSINO
Os documentos básicos para comprovação da realização de estágio e
avaliação final do aluno são:
• relatório de estágio com a data e assinatura do aluno, devidamente
avaliado pelo professor;
• fichas de controle de prática de ensino com registro de atividades,
corretamente preenchidas e sem rasuras, assinadas pelo aluno e
responsáveis.
22
REGULAMENTO INSTITUCIONAL DO TRABALHO DE
CURSO OU DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Capítulo I
Das disposições gerais
Art. 1. O presente instrumento normativo dispõe sobre o Trabalho de
Conclusão dos Cursos de Graduação da UNIP.
Capítulo II
Do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 2. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório nas licenciaturas e em alguns bacharelados e visa a proporcionar
ao aluno a oportunidade de desenvolver formação teórico-prática necessária
à atuação profissional.
Art. 3. O TCC é concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de
realizar um exercício pedagógico, em momento próximo do final do curso de
graduação, por meio do qual é instado a demonstrar competências e
habilidades adquiridas ao longo de sua formação.
Parágrafo único. O TCC deve evidenciar a capacidade de reflexão
autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada,
delinear caminhos possíveis para futuros trabalhos de investigação.
Art. 4. Entende-se como TCC a pesquisa, relatada sob a forma de
monografia, artigo científico e/ou material didático na área do curso,
desenvolvida individualmente (ou em até cinco componentes) pelo(s)
aluno(s), sob orientação docente.
Art. 5. A realização do TCC envolve momentos de orientação e
elaboração de um projeto de pesquisa, assim como o desenvolvimento da
pesquisa e sua validação perante banca examinadora, assegurada a
necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos resultados obtidos.
Art. 6. Quando o estudante optar pela apresentação do TCC no formato
de monografia, deverá estruturar o seu trabalho de acordo com as
especificações contidas no Regulamento para elaboração da monografia da
UNIP (Anexo 1).
23
Art. 7. Caso o estudante opte pela apresentação do TCC no formato de
artigo científico, deverá desenvolver o seu trabalho nos moldes estabelecidos
no Regulamento para elaboração de artigo científico da UNIP (Anexo 2).
Art. 8. Se a opção do estudante for a elaboração de material
didático-pedagógico, seu trabalho deverá ser norteado pelas Regulamento
para elaboração do material didático-pedagógico da UNIP (Anexo 3).
Art. 9. O TCC deverá ser elaborado ao longo do percurso de formação do
estudante e sua conclusão vinculada ao último período do curso.
Capítulo III
Dos objetivos
Art. 10. Constituem objetivos do TCC:
• promover a construção da aprendizagem autônoma;
• associar os conhecimentos teóricos com a prática profissional em sua
área de formação;
• proporcionar ao estudante uma reflexão crítica sobre sua trajetória de
aprendizagem;
• avaliar o grau de articulação entre o conhecimento, as competências
e as habilidades desenvolvidas no decorrer do curso.
Capítulo IV
Da orientação
Art. 11. O desenvolvimento do TCC requer orientação
teórico-metodológica ao aluno a ser prestada por um professor em diferentes
períodos do curso.
Art. 12. Estão aptos a orientar o TCC quaisquer dos professores
vinculados ao curso, respeitadas as afinidades temáticas das suas
respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível
para a orientação.
Art. 13. Na modalidade presencial é admitida a figura do coorientador,
que poderá ser desempenhada por um professor especialista na linha de
pesquisa da qual o trabalho faz parte, sendo necessária a sua aprovação
pelo professor orientador.
24
Art. 14. A aceitação da orientação importa compromisso do professor e
do tutor em acompanhar o processo de elaboração do TCC até a sua defesa,
não se admitindo o desligamento de suas atividades senão por motivos
faltosos imputáveis ao aluno no seu desempenho, ou por outro motivo
plenamente justificável, apreciados em ambos os casos pelo coordenador de
curso.
§1º. Nos casos previstos no caput, o professor ou o tutor deverá
encaminhar formalmente ao coordenador de curso a solicitação de
desligamento das atividades de orientação ou coorientação.
Capítulo V
Das competências
Art. 15. Compete ao coordenador do curso:
• supervisionar o desenvolvimento do TCC, nos seus diversos
formatos, e dos processos nele envolvidos, em conformidade com o
presente regulamento;
• designar o professor orientador para o TCC, resultante da indicação
do estudante (na modalidade presencial) ou, na ausência de
indicação, por iniciativa própria;
• rever periodicamente, em conjunto com o NDE do curso, as diretrizes
do TCC, atualizando-as quando julgar pertinente;
• promover ampla divulgação do presente regulamento aos docentes,
tutores, estudantes e coordenadores dos polos de apoio presencial;
• cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste regulamento;
• elaborar o calendário de atividades relativas ao TCC, dando-lhe
ampla publicidade para os alunos;
• acompanhar e controlar a participação dos professores orientadores,
tutores e alunos no desenvolvimento do TCC;
• indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;
• designar os membros das bancas examinadoras, definindo as datas,
os horários e locais para defesa dos TCC;
• na modalidade presencial, providenciar o encaminhamento das
cópias dos trabalhos aprovados à biblioteca local.
25
Art. 16. Compete ao professor orientador do TCC:
• apropriar-se do conteúdo deste regulamento;
• disseminar junto aos tutores e estudantes o conteúdo deste
regulamento, propiciando-lhes as condições necessárias ao
desenvolvimento do TCC;
• orientar os estudantes na elaboração do TCC, em conformidade com
as diretrizes estabelecidas pela coordenação do curso em conjunto
com o NDE, utilizando-se, na modalidade a distância, das diversas
mídias interativas, como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),
chats, fóruns de discussão e vídeo aulas;
• supervisionar as atividades de orientação dos professores, de acordo
com o estabelecido no presente regulamento (modalidades
presencial e a distância);
• manter presença e assiduidade nos atendimentos aos alunos
(modalidade presencial) e atendimento on-line na modalidade a
distância;
• registrar as diversas atividades de orientação;
• na modalidade presencial, controlar as fichas de frequência do
atendimento aos alunos;
• na modalidade presencial, receber e avaliar os relatórios elaborados
pelos alunos em forma de papel; na modalidade a distância, avaliar
os mesmos relatórios em formato digital;
• ao final de cada período letivo, apresentar relatório de orientação ao
coordenador de curso.
Parágrafo único. O relatório compreenderá registro e autoavaliação das
atividades desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação
do desempenho do estudante no uso e na interpretação dos instrumentos
teóricos e metodológicos para a realização do TCC.
Art. 17. Compete ao coorientador do TCC
1:
• conhecer do conteúdo deste regulamento;
1 Procedimento válido somente para a modalidade presencial.
26
• supervisionar a elaboração do TCC dos estudantes, atentando para o
cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos pela UNIP;
• prover aos estudantes o apoio necessário para o desenvolvimento do
TCC em todas as suas etapas;
• encaminhar para avaliação do professor orientador, em mídia
especificada no projeto do TCC, a versão final do trabalho.
Art. 18. Compete ao estudante:
• conhecer o conteúdo deste regulamento;
• desenvolver o TCC sob a supervisão e orientação do docente
designado para essa função;
• realizar a pesquisa e a produção textual de acordo com o
cronograma de trabalho elaborado em consonância com as normas
estabelecidas neste regulamento e aprovado pelo professor
orientador;
• elaborar o TCC no formato estabelecido nos Manuais editados pela
UNIP (Anexos 1, 2 e 3);
• encaminhar para avaliação do professor orientador o TCC em mídia
digital e impressa, quando for o caso.
Capítulo VI
Do projeto de pesquisa
Art. 19. A matrícula em disciplina intitulada Trabalho de Conclusão de
Curso I ou Disciplina Equivalente, conforme a especificidade de cada curso,
caracteriza o início das atividades.
Art. 20. As orientações atinentes à elaboração do projeto de pesquisa
estão a cargo do professor da disciplina mencionada no artigo anterior,
responsável pela avaliação continuada das condições dos projetos
produzidos pelos alunos.
Parágrafo único. É requisito obrigatório para a aprovação na disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso I ou Disciplina Equivalente, além do
aproveitamento do conteúdo teórico da disciplina, a conclusão do projeto de
pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do
componente curricular, e sua aprovação pelo professor orientador.
27
Art. 21. Independentemente de aprovação no projeto de pesquisa, o
aluno poderá matricular-se em Trabalho de Conclusão de Curso II ou
Disciplina Equivalente, conforme a especificidade de cada curso para
desenvolver a pesquisa e elaborar o texto da monografia, o artigo
científico ou o material didático.
Parágrafo único. O projeto de pesquisa não é a única condição para
aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I ou Disciplina
Equivalente; portanto, ele não poderá ser empecilho para o aluno dar
continuidade na pesquisa na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II
ou Disciplina Equivalente.
Art. 22. No decorrer do Trabalho de Conclusão de Curso II ou Disciplina
Equivalente, conforme a especificidade de cada curso, o aluno deverá
apresentar relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo
com plano de orientação definido juntamente com o professor orientador nas
modalidades presencial e a distância, utilizando-se, no caso da EaD, dos
recursos das tecnologias de informação e comunicação disponíveis.
Art. 23. O TCC deverá ser elaborado considerando-se:
• na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre
documentação (NBR 6022/2003) no que forem aplicáveis;
• no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área do
curso.
Parágrafo único. A estrutura do TCC compõe-se, no mínimo, de folha
de rosto, folha de aprovação, resumo, sumário, introdução
teórico-metodológica, desenvolvimento, conclusão e referências.
Art. 24. Concluído o texto do TCC, este será encaminhado ao professor
orientador, que deve enviá-lo ao coordenador de curso, a quem compete
agendar as datas de defesa.
Capítulo VII
Da defesa perante banca examinadora
Art. 25. O TCC será apresentado pelo aluno, na modalidade presencial,
perante banca examinadora presidida pelo professor orientador e composta
por no mínimo mais 01 (hum) professor designado pelo coordenador de
curso.
28
Parágrafo único. A defesa do TCC é pública e poderá ocorrer de forma
virtual, com o auxilio dos recursos TIC na modalidade a distância.
Art. 26. Todos os professores dos cursos de graduação da UNIP
(licenciatura e bacharelado) poderão ser indicados para compor banca de
sua área de interesse, observada a disponibilidade de suas respectivas
cargas horárias.
Parágrafo único. Poderão ainda compor a banca examinadora
professores de outros cursos UNIP, com anuência do professor orientador e
reconhecido o interesse de sua presença para a discussão e avaliação do
trabalho, aprovada a indicação pelo coordenador de curso.
Art. 27. A avaliação do TCC pela banca examinadora observará os
seguintes critérios:
• qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada,
considerando-se a literatura clássica a respeito da matéria e o
conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema
objeto de estudo;
• capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a
exigência de fluência escrita, de consequência da estrutura
argumentativa e de problematização crítica do assunto pesquisado;
• uso criativo, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos
metodológicos escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;
• inventividade da interpretação produzida pelo aluno, bem como a sua
capacidade de percepção dos problemas próprios ao
desenvolvimento e ao enfrentamento concreto das questões relativas
ao tema escolhido;
• desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho
e na discussão com os membros da banca examinadora;
• adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.
§1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser
observado na avaliação, sendo atribuída nota correspondente numa escala
de 0 a 10.
§2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de
atas, recomendando para publicação os trabalhos merecedores de distinção.
29
Art. 28. É considerado aprovado o aluno que tenha nota igual ou superior
a 7,0 (sete) na modalidade presencial e 6,0 (seis) na modalidade a distância,
resultante da média aritmética das notas individuais atribuídas pelos
membros da banca examinadora.
Art. 29. A banca examinadora poderá reprovar o trabalho ou submetê-lo a
uma aprovação condicionada à reformulação em aspectos por ela
discriminados e justificados na ficha de avaliação.
Parágrafo único. No caso de reformulação indicada pela banca, deve o
aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto aos
membros da banca, que deverão se reunir para nova avaliação, sendo
dispensada nova defesa oral.
Art. 30. Os trabalhos considerados de qualidade diferenciada pela banca
examinadora serão encaminhados ao Comitê Editorial para que sejam
selecionados para posterior publicação em Revista Eletrônica e componham
o acervo da Biblioteca Virtual da UNIP Interativa.
Capítulo VIII
Das disposições finais
Art. 31. Caberá a cada colegiado de curso em conjunto com o NDE
estabelecer e divulgar os formatos específicos que serão utilizados para o
desenvolvimento do TCC, as formas de avaliação e de acompanhamento e o
calendário das atividades inerentes a cada período do curso.
Art. 32. As situações omissas ou de interpretação duvidosa surgidas da
aplicação deste regulamento deverão ser dirimidas pela coordenação, ouvido
o colegiado de curso.
Art. 33. Este regulamento entra em vigor na data em que for aprovado
pelo colegiado de curso e referendado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UNIP.
30
Anexo 1 – Regulamento para elaboração da monografia
Instruções básicas:
• o trabalho será realizado individualmente ou em grupos de até dois
acadêmicos, com orientação do professor responsável;
• o orientador deverá estar em concordância com o tema escolhido, que
deve estar entre as temáticas propostas pelo curso, sendo elas:
– Educação Matemática crítica;
– Educação Matemática e cidadania;
– Educação Matemática e formação de professores;
– Educação Matemática, interdisciplinaridade e temas afins;
– Educação Matemática e tecnologia;
– Ensino de Estatística;
– História e Filosofia da Matemática;
– Historia e Sociologia da Educação Matemática;
– Matemática aplicada ao Ensino Fundamental e Médio;
– Tecnologia da Comunicação e Informação aplicadas à Educação
Matemática;
– Tópicos de Matemática.
No caso de possíveis publicações – artigos ou anais de congresso – o
trabalho deverá ser encaminhado com o aval do orientador, constando o
nome dos alunos, do professor e da Universidade. O trabalho deverá ser
entregue em capa dura na cor preta, no presencial, e postado no AVA na
modalidade a distância em prazo determinado pela coordenação,
recebendo nota após avaliação.
O trabalho será apresentado em data previamente agendada pela
coordenação do curso, na forma de pôster, com avaliação dos professores
presentes no dia.
31
1 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Para se realizar uma pesquisa, é necessário elaborar um projeto, ter um
orientador que acompanhe o trabalho e seguir a Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
1.1 Projeto de pesquisa
É aconselhável que antes da monografia propriamente dita seja
elaborado um projeto contendo todas as etapas previstas para sua
realização, sendo assim avaliada a viabilidade do estudo. Os projetos
propostos podem ser de natureza teórica, baseados em pesquisa
bibliográfica sobre um único tema, ou ainda conter pesquisa de campo,
quando ocorre coleta de dados. Nesse último caso, aconselha-se o
orientador a encaminhar o trabalho para um comitê de ética em
pesquisa, para que os participantes possam receber a carta de
informação e assinar o termo de consentimento.
1.2 O orientador
O orientador acompanha o estudo e direciona os caminhos e
métodos a serem adotados, cabendo ainda a ele prezar pela qualidade
dos trabalhos desenvolvidos e incentivar o aluno a divulgar os
resultados de seu estudo em encontros científicos, com o objetivo de
ampliar sua formação e experiência em participação de eventos e levar
o nome da Universidade à comunidade científica.
1.3 ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão
responsável pela regulamentação técnica no país. As normas adotadas pela
ABNT podem ser adquiridas pela internet no site: <http://www.abnt.org.br>.
Esse guia propõe mostrar as informações básicas que servirão de apoio na
elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos. Toda informação
complementar, entretanto, poderá ser encontrada no site da ABNT.
2 NORMAS DO TRABALHO DE CURSO
Os trabalhos de curso (TC) seguirão as novas regras de apresentação.
Uma versão da monografia deverá ser entregue à coordenação local do
curso ou postado no Ambiente Virtual de Aprendizagem (para alunos do
EaD).
32
2.1 Trabalho de curso encadernado2
O coordenador agendará a data de apresentação dos trabalhos e o
professor responsável liberará os grupos para encadernação.
2.1.1 Prazo de entrega
O TC deverá ser entregue em prazo determinado pela coordenação local
do curso. A monografia deverá seguir as sugestões do orientador. O prazo
deverá ser rigorosamente cumprido.
2.1.2 Avaliação do TC
A avaliação final da monografia será realizada pelo orientador e por
professores colaboradores. A apresentação deverá ser:
• gráfica, em capa dura encadernada;
• em forma de pôster, com apresentação do trabalho oral.
– Apresentação em forma de pôster:
– o pôster deve permanecer em exposição no período determinado
pela coordenação;
– ele deverá ser formatado na medida de 1m de altura X 0,90m de
largura, com texto e ilustrações;
– a nota é composta pela apresentação oral e pôster (de 0 a 4 pontos)
e apresentação gráfica e conteúdo do trabalho escrito (de 0 a 6
pontos).
– Apresentação oral:
– a semana de apresentação deverá ser agendada pela coordenação
local, que deverá dividir as áreas durante os dias da semana;
– os alunos deverão agendar a data de apresentação em acordo com o
orientador;
– o tempo destinado será de 10 minutos, com mais cinco minutos para
discussão.
2 Procedimento válido apenas para a modalidade presencial (Itens 2.1.1; 2.1.2).
33
2.1.3 Nota final da monografia
Modalidade presencial
Nota Final (NF)
Nota da apresentação escrita (NAE): 0,0 – 6,0
Nota da apresentação oral (NAO): 0,0 – 4,0
NF = NAE + NAO
Média mínima para aprovação: 7,0 (sete)
Modalidade a distância.
A média é apurada a partir das diferentes postagens e apresentação de
painéis no AVA.
Média mínima para aprovação 6,0 (seis).
3 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA OU TC
Essas normas foram elaboradas para atender às exigências da
monografia apresentada como requisito parcial ao curso de Pedagogia da
UNIP.
3.1 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem ao trabalho
propriamente dito. São eles:
3.1.1 Capa
A encadernação deve ser em capa dura, na cor azul escuro, com escritos
em dourado na fonte Arial tamanho 16. Deve conter: nome do(s) aluno(s),
título do trabalho, nome da instituição, cidade e ano da entrega. Na lombada
deve-se colocar o título do trabalho, UNIP e o ano da entrega do TC. As
margens devem ser de 4 cm à esquerda e 2 cm nas demais – superior,
inferior e direita.
3.1.2 Folha de rosto
Deve constar o nome do aluno, o título do trabalho (letra em caixa alta,
fonte Arial tamanho 16), seguido pelos escritos com recuo à direita do título:
“Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção da
licenciatura plena em Pedagogia sob a orientação da Profª...” Aqui, começa a
34
numeração em número romano minúsculo (i, ii, iii), mas a página não recebe
a identificação do número.
3.1.3 Ficha catalográfica
Deve ser incluída no verso da folha de rosto.
3.1.4 Dedicatória
Deve estar no canto inferior, à direita da página.
3.1.5 Agradecimentos
São menções feitas a pessoas e/ou instituições das quais eventualmente
recebeu algum apoio e que contribuíram de maneira relevante para o
trabalho. Aparecem em página distinta, após a dedicatória. Cada autor (no
caso, cada aluno) deve fazer, ou não, em uma página distinta.
3.1.6 Epígrafe
São poemas ou trechos citados que de certa forma embasaram a
construção do trabalho. É importante que venham seguidos da indicação do
autor.
3.1.7 Resumo
É uma apresentação concisa do texto destacando seus aspectos de maior
relevância. O texto deve ser apresentado em página distinta, com espaço
simples entre as linhas, e ser redigido em um único parágrafo, sem recuo.
Deve conter por volta de 500 palavras.
3.1.8 Palavras-chave
Ao final do resumo, em linha distinta, deve conter em torno de cinco
palavras-chave. São palavras importantes, que representam o trabalho
realizado.
3.1.9 Sumário
Traz a descrição dos títulos dos capítulos, seções e partes tratados na
monografia. É importante que siga a ordem do texto, indicando o número da
página correspondente ao início do tópico.
35
3.1.10 Lista de ilustrações
É a relação de tabelas, quadros e/ou figuras constantes no trabalho.
Recomenda-se a elaboração de uma lista própria para cada tipo de
ilustração, desde que haja no mínimo dois itens, e elas devem ser
apresentadas em folha distinta, após o sumário, contendo o título da
ilustração e o índice.
3.2 Elementos textuais
São aqueles que compõem o trabalho ou pesquisa realizada. São eles:
3.2.1 Considerações iniciais
É onde você instiga a curiosidade do leitor, tendo que evidenciar os
seguintes elementos:
• Justificativa: é uma resposta para questões como “Qual a importância
dessa pesquisa?” e “Por que pesquisar esse tema?”.
• Problematização do trabalho: apresenta a questão “O que se deseja
responder com essa pesquisa?”.
• Hipótese: é uma possível resposta para esse questionamento, e
poderá ou não ser confirmada.
• Metodologia: é o método de pesquisa que foi utilizado no trabalho.
Pode ser uma pesquisa bibliográfica, um estudo de caso, uma análise
de conteúdo etc.
• Sujeitos: compreendem a caracterização (sexo, idade e escolaridade,
entre outras), como e onde foram recrutados, o método de amostragem
utilizado etc.
• Ambiente: é a descrição dos dados significativos para a pesquisa
referentes ao ambiente físico e/ou social em que foram coletados.
• Material: é a descrição de aparelhos, equipamentos, instrumentos,
questionários, textos etc. que sejam relevantes e tenham permitido a
coleta de dados.
• Procedimentos: são os métodos e técnicas utilizados para tentar
responder às hipóteses levantadas. Deve esclarecer o delineamento, o
controle das variáveis e as fases do procedimento.
36
• Objetivo: responde a questões como “Onde se pretende chegar com
essa pesquisa?” e “O que ou quem deseja direcionar essa pesquisa?”.
• Descrição das seções: nela, deve-se descrever de forma sucinta os
capítulos abordados.
A partir daí, o texto começa a apresentar números arábicos, com a
contagem das páginas iniciada na folha de rosto. As considerações iniciais
não apresentam numeração.
3.2.2 Desenvolvimento
É onde você irá colocar toda a parte teórica do trabalho, traçando uma
“conversa” entre os diversos autores que tratam sobre o assunto proposto.
Aqui também cabem:
• descrições ou subcapítulos que abordem assuntos relacionados ao
capítulo, importantes de serem desenvolvidos;
• resultados e discussão, apresentados de forma clara, organizada e
concisa. Quando necessário, apresentar os desvios para cada variável.
Todos os resultados devem ser discutidos de acordo com as
referências citadas no corpo do trabalho (desenvolvimento), mostrando
sua importância e relação com o texto escrito.
Caso o trabalho contenha tabelas e figuras, é importante que todas sigam
uma numeração sequencial, com o título e a fonte de onde foi retirada.
3.2.3 Considerações finais
É uma breve conclusão na qual o autor tem a possibilidade de expor sua
opinião, tecer recomendações, propor sugestões e expor até mesmo as
dificuldades encontradas no desenvolvimento do trabalho.
3.3 Elementos pós-textuais
São os elementos que finalizam o trabalho, dando suporte aos autores e
esclarecendo os leitores. São eles:
3.3.1 Glossário
Trata-se da relação de palavras ou expressões de uso técnico
acompanhadas de suas definições, que devem apresentar-se em ordem
alfabética. O glossário é opcional.
37
3.3.2 Referências bibliográficas
É o conjunto de obras citadas no texto que devem ser apresentadas
segundo as normas da ABNT, em ordem alfabética (ver modelo).
3.3.3 Anexos e apêndices
É todo material que o autor julgar necessário que seja anexado ao
trabalho, como entrevistas, questionários, testes, leis, mapas, gráficos etc.,
servindo de comprovação de pesquisa realizada, ilustração e
fundamentação.
Atenção: apêndice é um texto elaborado pelo próprio autor a fim de
fundamentar a sua argumentação; anexo é um documento não elaborado
pelo autor.
4 FORMATAÇÃO DO TRABALHO
Para um trabalho ser considerado científico, é necessário seguir algumas
normas, conforme visto a seguir:
4.1 Formatação
No que se refere à formatação, devem ser observados os seguintes
elementos:
• folha de tamanho A4;
• fonte Arial tamanho 12;
• espaço entre linhas de 1½ (um e meio);
• em citações diretas, espaço simples com letra no tamanho 11 e recuo
de 4 cm do lado esquerdo;
• margem esquerda de 4 cm;
• demais margens de 2 cm.
4.2 Citações
Há sete tipos de citações. Vale observar as diferenças entre elas:
38
4.2.1 Citação Direta
É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia,
a pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma. O número de citações diretas
recomendado é de uma por página. Não é recomendado e nem aceito o uso
de ideias de vários autores soltas pelo texto, sem reflexão. Para não deixar
seu artigo como uma “colcha de retalhos”, a citação deve estar ligada ao
texto com articulação de pensamento, amarrando as ideias.
4.2.2 Citação até três linhas
Deve ser inserida no parágrafo entre aspas duplas. Exemplo: Conforme
Andrade (1999, p.15): “Aprender a ler não é uma tarefa tão simples, pois
exige uma postura crítica, sistemática, uma disciplina intelectual por parte do
leitor, que só podem ser adquiridos através da prática.”
4.2.3 Citação com mais de três linhas
Deve aparecer em parágrafo distinto, em bloco, com recuo de 4 cm da
margem esquerda e sem aspas. A fonte deve ser Arial 11, com espaço
simples entre as linhas. Exemplo:
Refiro-me a que a leitura do mundo precede
sempre a leitura da palavra e a leitura desta
implica a continuidade da leitura daquele. De
alguma maneira, porém, podemos ir mais longe
e dizer que a leitura da palavra não é apenas
precedida pela leitura do mundo, mas por uma
certa forma de escrevê-lo ou de reescrevê-lo,
quer dizer, de transformá-lo através de nossa
prática consciente (FREIRE, 1984, p. 22).
4.2.4 Citação indireta
Redigida pelo autor do trabalho com base em ideias de outro autor, é a
reprodução das ideias deste sem que haja transcrição literal dos termos,
devendo sempre indicar a fonte de onde foi retirada a ideia. É importante
lembrar que caso o autor seja citado no corpo do texto, deve vir em letra
minúscula, seguido pelo ano da obra consultada; caso contrário, deve vir ao
final do parágrafo, em letra maiúscula. Exemplos:
Segundo Andrade (1999), sublinhar é essencial para formar esquemas e
resumos.
39
Para se obter o conhecimento é necessário cultivar a curiosidade e o
desejo (ALVES, 2002).
4.2.5 Citação de citação (apud ou citado por)
É a menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas foi
conhecido a partir de citação em outro trabalho. Por exemplo, lê-se no livro
de Alves algo que Barthers havia dito. Então, quem está dizendo é Barthers
apud Alves (2002:29). A palavra apud significa “de acordo com, segundo,
citado por” e deve vir sempre em itálico. Também pode ser substituída pela
expressão citado por. Esse recurso apenas deve ser usado na total
impossibilidade de acesso ao documento original. Exemplo:
Segundo Barthers apud Alves (2002:29), “Essa experiência tem, creio eu,
um nome ilustre e fora de moda, que ousaria tomar aqui sem complexo, na
própria encruzilhada de sua etimologia: Sapientie”.
É importante lembrar que a referência é de Barthers, e não de Alves.
4.2.6 Citação direta com omissão de parte do texto
É a transcrição literal de um texto omitindo parte dele. Esse tipo de
citação pode ser feito com parte de uma página e parte de outra. Nesse
caso, usa-se [...] para dizer que a frase foi cortada. Exemplo:
Quebrado o feitiço, os olhos são liberados dos
“saberes” e ganham a condição de olhos de
criança: veem como nunca haviam visto. [...]
Não posso me conformar com os absurdos que
perpassam nossas rotinas escolares... [...]
Quando visitei a Escola da Ponte eu pude ver
aquilo com que sempre sonhara. [...] Depois de
trocar comigo aquelas palavras iniciais de
cordialidade, ele simplesmente chamou uma
menina de uns nove anos que estava passando
e lhe disse, com total tranquilidade: “Tu podes
mostrar e explicar a nossa escola ao nosso
visitante?” Ditas essas palavras, ele me
abandonou sem pedir desculpas e a menininha
assumiu a tarefa com uma inteligência e um
desembaraço que me deixou perplexo (ALVES
2002, pp. 28-32).
40
4.3 Referências retiradas de livro
Deve ser elaborada conforme o modelo a seguir. Quando o livro estiver na
sua primeira edição, não é necessário mencioná-la. Isso deverá ser feito
somente a partir da segunda edição.
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor. Título: subtítulo. Edição.
Cidade: editora, ano.
Exemplos:
Um autor:
ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
pudesse existir. Campinas: Papirus, 2002.
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ed. Ática,
2004.
Dois ou três autores: os autores são separados por ponto e vírgula (;),
conforme a seguir.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
Mais que três autores: caso sejam até três autores, menciona-se o nome
de todos, separados por ponto e vírgula. Se forem mais que três, usa-se a
expressão et al. Podem ser também usadas as expressões e outros ou e
colaboradores.
MENESES, J. G. de C. et al. Educação básica: políticas, legislação e
gestão. São Paulo: Pioneira, 2004.
4.4 Referência retirada de periódico (revistas e jornais, sem
organizador)
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor. Título do artigo. Nome da
revista, cidade: editora, volume, número, página inicial e final do artigo,
mês e ano de publicação.
41
4.5 Referência retirada de revistas e capítulos de livros, com
organizador
O organizador é a pessoa responsável em reunir artigos escritos por
outros autores, podendo também ser um deles. Dessa forma, utiliza-se a
palavra In, para expressar que o autor do artigo consultado está inserido
numa obra de outro autor.
Modelo de livro:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor do capítulo. Título do capítulo. In: SOBRENOME, iniciais do nome do autor/organizador do livro. Título do
livro. Edição. Cidade: editora, ano de publicação, página inicial e final.
Modelo de revista:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo. In: SOBRENOME, iniciais do nome do organizador da revista. Título da revista.
Cidade: editora, volume, número, página inicial e final, ano de publicação.
4.6 Referência retirada da internet
É importante tomar cuidado com os sites nos quais se irá pesquisar, e só
devem ser utilizados aqueles confiáveis. Não são todos os sites que
divulgam suas fontes (cidade, editora, instituição, ano etc.). Caso esses
dados não sejam mencionados, desconsidere-os.
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor do artigo. Título do artigo.
Fonte (cidade, editora, instituição responsável). Disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: dia, mês e ano.
4.7 Referência retirada de palestras, aulas etc.
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor. Título da aula ou palestra.
Cidade: instituição, ano. Anotações de aula ou palestra.
42
4.8 Referência retirada de anais
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor. Título do artigo. In: NOME DO
EVENTO, número do evento, Cidade. Anais... Instituição organizadora
do evento, ano. Página inicial e final ou CD-ROM.
4.9 Referência retirada de monografias, dissertações e teses
Modelo:
SOBRENOME, iniciais do nome do autor. Título: subtítulo. Indicação do
nível do trabalho – nome do programa, nome da instituição, cidade, ano.
4.10 Referência retirada de vídeos e filmes
Modelo:
TÍTULO. Responsável. Cidade: produtora, distribuidora, ano. Número de
fitas (tempo de projeção): características de som, cor, dimensões.
Indicação de filme cinematográfico ou gravação de vídeo.
4.11 Referência com várias obras do mesmo autor e no mesmo ano
Caso o autor tenha publicado no mesmo ano várias obras, artigos etc., é
necessário indicar em letras alfabéticas a obra para não confundir.
Anexo 2
Regulamento para elaboração de artigo científico
1. O presente regulamento normatiza as atividades de pesquisa orientada,
bem como o trabalho de artigo científico dela resultante, requisito
indispensável para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso II ou Disciplina Equivalente, conforme a especificidade de cada
curso da UNIP.
2. A produção do artigo científico visa desenvolver no acadêmico a
capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de
pesquisa, sua análise e procedimentos metodológicos, organizados de
forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho
científico.
43
3. O artigo, que consiste em trabalho científico de pesquisa orientada
individual, compreende a elaboração do pré-projeto e da versão
definitiva do trabalho, mantendo paridade entre os temas e a área de
concentração escolhida.
4. A produção científica objetiva oportunizar aos alunos dos cursos de
graduação (bacharelado ou licenciatura) ocasião de demonstrar o grau
de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à
produção teórica, a consulta de bibliografia especializada segundo as
normas formais de metodologia científica e o aprimoramento da
capacidade de interpretação e análise de dados.
5. O pré-projeto do artigo será elaborado de acordo com as normas, as
fases e o cronograma estabelecidos na disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso I ou Disciplina Equivalente, compondo nota como
parte de aprovação nesta disciplina.
6. A elaboração do pré-projeto e do artigo deverá adotar as regras da
ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas
Metodologia do Trabalho Acadêmico, Métodos de Pesquisa e outras
afins e as determinações das Normas Metodológicas para elaboração
do trabalho final.
6.1 O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado conforme as
determinações das Normas Metodológicas para elaboração de artigo
científico – NBR 6022, disponível no site da UNIP.
7. O trabalho deverá conter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte
e cinco) páginas, excluindo-se a capa e as referências bibliográficas
(fora desse padrão o trabalho somente será aceito com anuência do
professor orientador).
8. O professor orientador será indicado pela coordenação do curso, devendo o
trabalho ser orientado por docente, mestre ou doutor, preferencialmente entre
aqueles que ministram ou ministrarão aulas no curso.
Anexo 3
Regulamento para elaboração do material didático-pedagógico
Os alunos que optarem pela elaboração de material didático deverão
tomar os devidos cuidados, pois o material didático impresso tem
características próprias e, portanto, o seu processo de elaboração vai exigir
que se observem alguns aspectos, como estes sugeridos por Olivo (2007):
44
A linguagem deve ser acessível, direta, simples e uniforme ao longo do
texto, preferindo-se sempre a forma impessoal dos verbos, com uso de
vocabulário familiar, adequada ao público, sem dificultar o entendimento do
texto e a fluidez da leitura. É preciso evitar a linguagem rebuscada e prolixa,
assim como redundâncias e terminologia não aceita no meio acadêmico,
cuidando-se também para que o autor não faça prevalecer seu ponto de
vista, sua opinião e seus preconceitos ou idéias pré-concebidas.
Na estruturação didática do conteúdo, a sequência dos tópicos deve ser
organizada de forma integradora, identificando-se os conhecimentos
relevantes e essenciais, que precisam ser reforçados e aprofundados, a
partir dos objetivos do curso. Deve haver coerência e progressão na
colocação das idéias e temas, apoiando-se a explanação em fundamentação
científica e legal, e não em opiniões que não possam ser confirmadas e
justificadas apropriadamente.
As ilustrações devem ser coerentes com a idéia que se pretende elucidar,
sem apelos que podem “infantilizar” o material. Importante, também, é incluir
exercícios no final de cada tema trabalhado, para a fixação da aprendizagem
e oportunizando-se a própria autoavaliação, quando então percebemos o
quanto de domínio temos do conhecimento aprendido.
No desenvolvimento do tema, é preciso escolher cuidadosamente os
títulos e esquemas prévios, com textos claros e objetivos, sem o uso de
termos desconhecidos ou utilizando-se um glossário no final, antes das
referências, incluindo-se nele a tradução dos termos em língua estrangeira
eventualmente utilizados.
Os recursos textuais e gráficos melhoram a estética do material e ajudam a
manter o interesse pela leitura e a atenção pelo objeto de estudo. Como
exemplos, podemos citar quadros ilustrativos, dicas, questões para reflexão,
chamadas de convergência para evitar a dispersão, problemas resolvidos
analiticamente, análises de casos, curiosidades sobre o tema e outros.
Entretanto, é preciso ter cuidados para que o material não fique poluído
visualmente, com excessos de chamativos, mantendo-se o senso de estética.
No final, antes de colocar o referencial bibliográfico, é importante sugerir
também outros materiais de leitura complementar. Na finalização do tema
faz-se um resumo de tudo o que foi estudado, concluindo-se sobre a
relevância desses conteúdos trabalhados na perspectiva de melhoria
contínua do trabalho e de crescimento pessoal.
Deve constar, após a folha de rosto, os nomes dos autores, organizadores
e responsáveis pela edição gráfica ou reprodução do material,
45
assegurando-se a responsabilidade técnica e o reconhecimento dos
profissionais colaboradores.
Por fim, sugere-se a leitura O texto didático impresso, de Oreste Preti,
editado pela UFMT em 2010, que apresenta orientações básicas sobre a
escrita de material didático-pedagógico com características gerais do texto
didático impresso.
O professor orientador do projeto será indicado pela coordenação do
curso e deverá, obrigatoriamente, ser da área de Didática ou Educação
Matemática e ter título de Especialista – nesse caso, deve possuir larga
experiência em produção ou ter se dedicado de forma crítica ao estudo/uso
de materiais didático-pedagógicos – ou de mestre ou doutor,
preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão aulas no
curso.
O material didático-pedagógico, elaborado após aprovação do professor
orientador, será submetido a uma comissão avaliadora, designada pelo
coordenador do curso e composta por dois professores da área de didática,
que avaliarão a produção.
Por ocasião da apresentação, os componentes do grupo deverão
demonstrar as contribuições que o material produzido poderá trazer para o
ensino e a aprendizagem do estudante.
Caberá à comissão avaliadora julgar se o material didático apresentado
atende ou não aos requisitos propostos pelos seus elaboradores, aprovando,
propondo modificações ou reprovando a produção discente.
Os prazos são os mesmos definidos no Regulamento de Trabalho de
Conclusão de Curso da UNIP.
Referências
OLIVO, R. et al. Elaboração de material didático. Curitiba: ESJE, 2007.
Disponível em:
<http://portal.tjpr.jus.br/c/document_library/get_file?folderId=131792&nam
e=DLFE-5947.pdf>. Acesso em: 4 set. 2011.
PRETI, O. Produção de material didático impresso: orientações técnicas
e pedagógicas. Cuiabá: UFMT, 2010.
46
REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
Capítulo I
Das considerações preliminares
Art. 1. O presente regulamento disciplina as atribuições e o
funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de
Matemática da UNIP.
Art. 2. O NDE é o órgão responsável pela concepção do Projeto
Pedagógico do Curso de Matemática e tem por finalidade elaborar
estratégias de implantação, implementação, supervisão, consolidação e
aperfeiçoamento do referido projeto.
Capítulo II
Das atribuições do NDE
Art. 3. São atribuições do NDE:
• elaborar e/ou acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo
sua concepção e fundamentação técnico-científica, com base nas
diretrizes curriculares do curso;
• estabelecer e aprimorar o perfil profissional do egresso do curso;
• manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso;
• promover a reformulação curricular, submetendo a aprovação do
coordenador geral do curso e do diretor do Instituto de Ciências
Exatas e Tecnologia, e validação pelo Conselho Universitário
(Consuni) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da
Universidade, sempre que necessário;
• supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo coordenador geral do curso;
• analisar e avaliar os planos de ensino dos componentes curriculares;
• acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao
coordenador auxiliar de curso a indicação ou substituição de
docentes, quando necessário.
47
Capítulo III
Da constituição do NDE
Art. 4. O NDE será constituído da seguinte forma:
• o coordenador geral do curso, como seu presidente;
• os coordenadores auxiliares do curso;
• pelo menos 30% dos docentes atuantes no curso em andamento, ou
por docentes previstos para os três primeiros anos do curso, quando
da sua implantação e consolidação.
Art. 5. A indicação dos representantes docentes será feita pelo
coordenador auxiliar do curso para um mandato de dois anos, com
possibilidade de prorrogação.
Capítulo IV
Da titulação e formação acadêmica dos docentes do NDE
Art. 6. Os docentes que compõem o NDE devem possuir titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu
recomendado pela Capes; destes, pelo menos 50% (cinquenta por cento)
devem possuir título de doutor e 40% devem ser atuantes de forma
ininterrupta no curso, desde o último ato regulatório.
Art. 7. O percentual de docentes que compõem o NDE com formação
acadêmica na área do curso é, idealmente, 80% (oitenta por cento), sendo o
percentual mínimo aceitável 60% (sessenta por cento).
Capítulo V
Do regime de trabalho dos docentes do núcleo
Art. 8. Os docentes que compõem o NDE devem ser contratados,
obrigatoriamente, em regime de horário parcial e/ou integral.
Capítulo VI
Das atribuições do coordenador geral do NDE
Art. 9. Compete ao coordenador geral do NDE:
48
• convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
• representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
• encaminhar as deliberações do NDE;
• designar um representante do corpo docente para documentar em
atas;
• indicar coordenadores para cada módulo da Matemática;
• coordenar a integração com os coordenadores auxiliares e setores
da instituição.
Capítulo VII
Das atribuições dos membros do NDE
Art. 10. Compete aos membros do NDE sugerir medidas com o objetivo
de implantar, estruturar, divulgar, socializar e supervisionar mudanças no
Projeto Pedagógico do Curso de Matemática da UNIP, assim como promover
a sua consolidação.
Art. 11. Objetivando o adequado funcionamento do NDE, a sua
composição contempla as necessidades subjacentes às diretrizes
curriculares:
• disciplinas comuns a todos os cursos de licenciatura: Cálculo
Diferencial e Integral, Álgebra Linear, Fundamentos de Análise,
Fundamentos de Álgebra, Fundamentos de Geometria e Geometria
Analítica;
• disciplinas com conteúdos matemáticos presentes na educação
básica nas áreas de Álgebra, Geometria e Análise;
• disciplinas de conteúdos que permitem adquirir familiaridade com o
uso do computador como instrumento de trabalho, incentivando-se
sua utilização para o ensino de Matemática, em especial para
formulação e solução de problemas, e a familiarização do
licenciando, ao longo do curso, com outras tecnologias que possam
contribuir para o ensino de Matemática: Informática e Aplicativos da
Informática para Álgebra, para a Geometria e para o Cálculo.
49
Esses conteúdos estão distribuídos ao longo do curso de acordo com o
currículo proposto no Projeto Pedagógico, cuja concepção é do NDE.
Capítulo VIII
Das reuniões
Art. 12. O NDE deverá reunir-se, ordinariamente, por convocação do
coordenador geral, uma vez por semestre e, extraordinariamente, sempre
que convocado pelo coordenador geral ou pela maioria de seus membros
titulares.
Art. 13. O coordenador geral deve convocar os membros do NDE com
antecedência mínima de três dias.
Art. 14. As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos,
com base no número de presentes.
Capítulo IX
Das disposições finais
Art. 15. Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pelo
colegiado do curso ou órgão superior, se necessário, de acordo com a
competência dos mesmos.
Art. 16. O presente regulamento entra em vigor na data de sua
publicação.
50
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
1 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA DISCENTES
A Vice-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da UNIP promove
anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de iniciação
científica UNIP e bolsas de iniciação científica PIBIC/CNPq para alunos da
graduação.
1.1 Bolsas de iniciação científica – UNIP
As solicitações são recebidas durante o período entre 1º e 31 de março.
Podem participar os alunos que estejam cursando o antepenúltimo ou
penúltimo ano do curso superior tradicional ou o penúltimo semestre do
curso superior de menor duração. Para participar, o aluno deve procurar um
professor da UNIP com o título de mestre ou doutor que possua
conhecimentos na área em que pretende desenvolver a pesquisa e solicitar
sua orientação.
O aluno deve, também, preencher e imprimir o formulário próprio
(disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link Pesquisas), anexando os
documentos solicitados, e entregar todo o material em duas vias no setor de
pesquisa da vice-reitoria. Os formulários devem ser preenchidos
digitalmente; não serão aceitos formulários preenchidos à mão.
As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão da
vice-reitoria. Prevê-se a concessão de uma bolsa por curso em cada
campus. Os alunos que têm seus projetos aprovados assinam contrato
de pesquisa, comprometendo-se a entregar em datas preestabelecidas
um relatório semestral e um relatório final acompanhados da avaliação
do professor orientador. A este são pagas 10 (dez) horas/atividades ao
final de cada semestre, após a entrega de sua avaliação do relatório de
pesquisa. Aos alunos contemplados são atribuídas bolsas no valor de
50% (cinquenta por cento) em suas respectivas mensalidades. O auxílio
é semestral, renovável por mais um semestre (somente para alunos do
curso superior tradicional), e a renovação da concessão está
condicionada à entrega, à qualidade dos relatórios e à avaliação do
professor orientador.
1.2 Bolsas de iniciação científica – PIBIC/CNPq
As solicitações são recebidas durante o período entre 1º e 31 de
março, válido também para a solicitação de renovação de bolsa. Para
participar, o aluno deve procurar um professor da UNIP com o título de
doutor que possua conhecimentos na área em que pretende
51
desenvolver a pesquisa, solicitar sua orientação e atender às normas do
edital PIBIC/CNPq, disponibilizadas na internet.
O aluno deve, também, preencher e imprimir o formulário próprio
(disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link Pesquisas), anexando os
documentos solicitados, e entregar todo o material em duas vias no setor de
pesquisa. Os formulários devem ser preenchidos digitalmente; não serão
aceitos formulários preenchidos à mão. As normas do edital devem ser
rigorosamente atendidas pelo concorrente a uma bolsa do sistema
PIBIC/CNPq.
1.3 Disposições gerais às duas modalidades de bolsa
Não serão aceitas as solicitações de alunos que possuam outra
modalidade de bolsa de pesquisa ou outra fonte/agência de financiamento.
Alunos dos campi do interior de São Paulo devem enviar suas solicitações
via Sedex, após contato telefônico com o setor de pesquisa da Vice-Reitoria
de Pós-graduação e Pesquisa da UNIP.
Solicitações com documentação incompleta são indeferidas.
52
REGIMENTO DA COORDENADORIA DE PROGRAMAS DE
PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU) DA UNIP
Título I
Da constituição da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação
Capítulo I
Da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação e seus fins
Art. 1. A Coordenadoria de Programas de Pós-graduação da Vice-Reitoria
de Pós-graduação e Pesquisa da UNIP, cujos primeiros programas foram
instalados em 1990, rege-se pela legislação federal aplicável, pelo estatuto e
regimento geral da Universidade e por este regimento.
Art. 2. A Coordenadoria de Pós-graduação tem por finalidade o ensino de
pós-graduação stricto sensu.
Capítulo II
Dos objetivos da Coordenadoria
Art. 3. São objetivos da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação:
• capacitar pessoal, em nível de mestrado e doutorado;
• capacitar pessoal para atuar em instituições acadêmicas e de
pesquisa, assim como nos organismos sociais e empresariais, nos
campos específicos dos cursos oferecidos;
• conferir, de acordo com o regime didático científico de cada
programa, os graus de mestre e doutor.
Capítulo III
Da estrutura acadêmica
Art. 4. A Coordenadoria de Programas de Pós-graduação é constituída de
programas de pós-graduação stricto sensu conducentes ao grau de mestre
e/ou doutor em determinada área de conhecimento.
Art. 5. Os programas de pós-graduação congregam os professores
responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e orientação neles
53
envolvidos e os alunos aspirantes aos graus de mestre e doutor naquele
programa.
Art. 6. Cada programa terá seu regulamento específico elaborado pelo
respectivo colegiado e devidamente aprovado pela Comissão Geral de
Pós-graduação e pelos colegiados superiores competentes, respeitando o
regimento da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação.
Título II
Dos órgãos de direção, de deliberação e de execução
Capítulo I
Dos órgãos de direção
Seção I
Da vice-reitoria
Art. 7. A vice-reitoria, composta pelo vice-reitor e seus assessores, dirige,
implementa e supervisiona todas as atividades destinadas ao cumprimento
dos objetivos da Coordenadoria.
Art. 8. O vice-reitor tem as seguintes atribuições:
• organizar e superintender todos os serviços e atividades da
Coordenadoria de Programas de Pós-graduação;
• assegurar o cumprimento das atribuições dos órgãos superiores da
Universidade relacionadas à pós-graduação;
• promover, em consonância com os órgãos competentes da
Universidade, estudos necessários à elaboração de novos
programas, planos de captação e aplicação de recursos materiais,
financeiros, humanos e administrativos da Coordenadoria;
• indicar o coordenador geral da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação;
• convocar e presidir reuniões da Comissão Geral de Pós-graduação;
• encaminhar aos órgãos superiores da Universidade as deliberações
da Comissão Geral de Pós-graduação;
54
• avaliar anualmente os Programas de Pós-graduação;
• propor fechamento de programas;
• manter a ordem e a disciplina na Coordenadoria;
• aplicar as penalidades dentro de sua competência;
• indicar comissões;
• representar a Coordenadoria de Programas de Pós-graduação;
• exercer todas as demais atribuições que lhe forem conferidas pela lei
e emanadas dos órgãos competentes da Universidade.
Capítulo II
Dos órgãos de deliberação
Seção I
Da Comissão Geral de Pós-graduação
Art. 9. A Comissão Geral da Pós-graduação é o órgão deliberativo, nos
planos didático e científico, da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação.
Art. 10. A Comissão Geral de Pós-graduação tem a seguinte composição:
• Vice-Reitor de Pós-graduação e Pesquisa;
• representantes de Comissões de Pós-graduação dos institutos da
UNIP;
• coordenador geral da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação;
• coordenadores dos programas de pós-graduação stricto sensu.
Art. 11. A Comissão Geral de Pós-graduação reunir-se-á, ordinariamente,
uma vez por mês, e extraordinariamente, quando convocada pelo vice-reitor.
Parágrafo 1º. A convocação será feita, por escrito, pelo vice-reitor ou por
sua determinação, com a antecedência mínima de três dias úteis, salvo no
caso de motivo relevante.
55
Parágrafo 2º. Para funcionamento da Comissão Geral de Pós-graduação,
é necessária a presença da metade mais um de seus membros em primeira
convocação e com qualquer número em segunda convocação, 15 minutos
depois.
Parágrafo 3º. Assessores da vice-reitoria poderão ser convocados para
participar da reunião, sem direito de voto.
Parágrafo 4º. É vedada a indicação de substitutos para participar das
reuniões da Comissão Geral de Pós-graduação.
Art. 12. A Comissão Geral de Pós-graduação tem as seguintes
atribuições:
• propor pedidos de contratação e de dispensa de professores;
• promover a integração dos currículos, planos de estudos e
atividades;
• elaborar as normas comuns de funcionamento dos programas da
Coordenadoria, em consonância com aqueles estabelecidos pela
Universidade;
• aprovar alterações curriculares dos programas;
• aprovar a Constituição de Bancas Examinadoras de mestrado e
doutorado encaminhadas pelos programas;
• apreciar os pedidos de reconhecimento de títulos;
• exercer outras atribuições inerentes à sua natureza.
Capítulo III
Dos órgãos de execução
Seção I
Da coordenação geral
Art. 13. A coordenação geral da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação tem atribuições específicas definidas pelo vice-reitor.
Parágrafo único. O mandato do coordenador é de quatro anos, permitida
a recondução.
56
Art. 14. São funções do coordenador geral da Coordenadoria de
Programas de Pós-graduação:
• assegurar o cumprimento das orientações da Coordenadoria de
Programas de Pós-graduação e da Universidade;
• acompanhar todas as atividades administrativas que se relacionam
aos programas;
• elaborar o calendário da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação em consonância com o calendário geral da
Universidade;
• representar a Coordenadoria de Programas de Pós-graduação nas
Comissões de Seleção dos diversos programas;
• supervisionar os processos de matrícula, trancamento, afastamento,
reintegração e aproveitamento de créditos do corpo discente;
• solicitar aos coordenadores dos programas a entrega de programa de
disciplinas, registros de presença e avaliação de alunos, horários,
datas e números de aulas, comparecimento a reuniões, cumprimento
do horário de trabalho, planos de trabalho e relatório de atividades
anuais;
• superintender a organização de arquivos da Coordenadoria de
Programas de Pós-graduação;
• superintender os registros acadêmicos e a expedição de documentos
relativos à vida escolar do aluno;
• exercer demais atribuições emanadas dos órgãos competentes.
Seção II
Dos colegiados dos programas
Art. 15. Os colegiados dos programas são compostos pelos
coordenadores, pelos professores ou por representações de professores,
conforme o regulamento de cada programa.
Art. 16. Os colegiados dos programas têm as seguintes atribuições:
• elaborar, para cada período letivo, o plano de atividades do
programa, atribuindo encargos de ensino e pesquisa a seus
57
membros, propondo disciplinas, aprovando os conteúdos
programáticos propostos pelos professores;
• propor e adequar as linhas de pesquisa do programa;
• propor alterações curriculares;
• planejar as atividades complementares;
• propor contratação ou desligamento de professores;
• apreciar recursos;
• elaborar relatórios, planejamento e orçamento solicitados pela
coordenação geral da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação;
• propor semestralmente ou anualmente a abertura de seleção e o
número de vagas do programa;
• homologar a escolha do orientador de cada aluno;
• analisar as solicitações de aproveitamento de créditos obtidos em
outros programas;
• constituir bancas de qualificação;
• indicar bancas julgadoras de defesa de dissertação ou tese;
• exercer as demais atribuições emanadas dos órgãos competentes.
Seção III
Dos coordenadores dos programas
Art. 17. Cada programa de pós-graduação tem um coordenador
acadêmico administrativo indicado pelo vice-reitor entre os professores
permanentes da UNIP.
Parágrafo único. Em casos específicos, o programa pode ter dois
coordenadores: um acadêmico e um administrativo.
Art. 18. O mandato do coordenador é de quatro anos, sendo permitida a
recondução.
58
Art. 19. O coordenador do programa tem as seguintes atribuições:
• responder pelo programa;
• presidir as atividades do colegiado do programa;
• tomar as iniciativas necessárias ao bom funcionamento do programa;
• encaminhar à Comissão Geral de Pós-graduação as propostas de
formação de comissões examinadoras de teses e dissertações
apresentadas pelos orientadores;
• assegurar o cumprimento, por alunos e professores, das orientações
da Coordenadoria de Pós-graduação e da Universidade;
• assessorar a coordenação geral da Coordenadoria de
Pós-graduação em tudo o que diz respeito ao programa;
• preparar a documentação relativa ao programa para fins de
credenciamento, solicitação de bolsas ou projetos similares;
• providenciar os registros acadêmicos;
• elaborar horários e distribuição de disciplinas;
• acompanhar o corpo docente e discente do programa em todas as
suas necessidades acadêmicas;
• estimular a publicação de dissertações e teses defendidas e de
pesquisas realizadas nos vários programas;
• exercer demais atribuições emanadas dos órgãos competentes.
Título III
Dos corpos docente e discente
Capítulo I
Do corpo docente
Art. 20. O corpo docente da Coordenadoria de Programas de
Pós-graduação é constituído pelos professores permanentes dos programas.
59
Art. 21. Todos os professores permanentes da Coordenadoria devem ter
pelo menos o título de doutor conferido por instituição idônea.
Art. 22. Para atender às necessidades de ensino e pesquisa, poderão ser
contratados professores colaboradores, mediante indicação dos programas e
homologado pela Comissão Geral de Pós-graduação.
Art. 23. São atribuições do professor:
• propor programações e reger disciplinas de acordo com a distribuição
feita pelo coordenador;
• desenvolver trabalhos de pesquisa coerentes com as linhas de
pesquisa do programa a que está vinculado;
• obedecer aos requisitos da Coordenação no que se diz respeito à
entrega de programa de disciplinas, registro de presença e avaliação
de alunos, horários, datas e número de aulas, comparecimento a
reuniões, cumprimento de horário de trabalho e demais atividades de
sua competência;
• apresentar planos de trabalho anuais e relatórios de atividades
semestrais.
Art. 24. O orientador, portador pelo menos do título de doutor, é o
membro do corpo docente escolhido para assistir o aluno na elaboração da
respectiva dissertação ou tese.
Art. 25. São atribuições do orientador:
• aceitar ou recusar indicações de candidatos para orientação, em
consonância com o coordenador do programa, bem como propor
cancelamento de inscrições para orientação;
• orientar o aluno em todas as questões referentes ao preparo da
dissertação ou tese;
• referendar o pedido de exame de qualificação;
• encaminhar à Comissão Geral de Pós-graduação o trabalho de
dissertação ou tese, solicitando homologação da comissão julgadora;
• presidir as comissões julgadoras do exame de qualificação e da
defesa de dissertação ou tese do seu orientando.
60
Parágrafo único. O aluno poderá solicitar mudança de orientador em
requerimento dirigido à Comissão Geral de Pós-graduação, a qual somente
decidirá após ouvir o orientador e o coordenador do programa.
Capítulo II
Do corpo discente
Art. 26. Os alunos da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação
são, no mínimo, portadores de diploma de cursos superiores reconhecidos,
submetidos e aprovados no processo de seleção previsto no regulamento de
cada programa de pós-graduação e regularmente matriculados.
Parágrafo 1º. Poderão ser admitidos pelo processo seletivo alunos
especiais, portadores de diplomas de curso superior reconhecido, sem direito
à obtenção de título de mestre ou doutor.
Parágrafo 2º. O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas
normas exigidas para o aluno regular, salvo as relacionadas à orientação,
qualificação e defesa de dissertação ou tese.
Parágrafo 3º. A matrícula dos alunos especiais será condicionada à
existência de vagas não preenchidas por alunos regulares e deverá ser
submetida à aprovação do colegiado do programa e à Comissão Geral de
Pós-graduação.
Parágrafo 4º. O aluno especial poderá cursar, no máximo, duas
disciplinas no período de um ano, sendo uma a cada semestre.
Parágrafo 5º. Ao aluno especial será conferido um certificado de
aprovação, uma vez habilitado, na disciplina em que se matriculou.
Parágrafo 6º. O aluno especial pagará o valor integral da mensalidade.
Parágrafo 7º. As disciplinas cursadas poderão ser convalidadas assim
que o aluno passar à categoria de aluno regular, após de ter sido aprovado
no processo seletivo, dependendo da autorização do coordenador do curso.
Parágrafo 8º. O tempo do mestrado passará a ser contado a partir da
data do início da disciplina cursada pelo estudante como aluno especial.
Parágrafo 9º. O aluno especial terá acesso à biblioteca e ao campus.
Parágrafo 10º. O aluno especial poderá solicitar atestados e documentos
na secretaria, nos quais constará a condição de “aluno especial”.
61
Parágrafo 11º. Poderão ser admitidos pelo processo seletivo alunos
ouvintes, portadores de diplomas de curso superior reconhecido, sem direito
à obtenção de título de mestre ou doutor.
Parágrafo 12º. O aluno ouvinte poderá cursar somente uma disciplina no
semestre no nível mestrado e duas disciplinas no nível doutorado, sendo
uma por semestre.
Parágrafo 13º. O aluno ouvinte pagará 10% do valor da mensalidade
para cada disciplina cursada no semestre.
Parágrafo 14º. Ao aluno ouvinte será conferido um certificado de
aprovação, uma vez habilitado na disciplina em que se matriculou, no qual
constará a condição de “aluno ouvinte”.
Parágrafo 15º. As disciplinas cursadas não poderão ser convalidadas
mesmo que o aluno passe à categoria de aluno especial ou regular, depois
de ter sido aprovado no processo seletivo.
Parágrafo 16º. O aluno ouvinte terá acesso à biblioteca e ao campus.
Parágrafo 17º. O aluno ouvinte poderá solicitar atestados e documentos
na secretaria, nos quais constará a condição de “aluno ouvinte”.
Art. 27. Os alunos dos programas de pós-graduação da UNIP terão
obrigações financeiras com a Universidade, decorrentes das atividades
próprias do programa, como: aulas, orientação, seminários, uso de
laboratórios, produção de material didático, expedição de documentos,
matrícula e outros.
Título IV
Do regime didático e escolar
Capítulo I
Dos candidatos
Art. 28. A Coordenadoria de Programas de Pós-graduação mantém
programas de mestrado e doutorado.
Art. 29. Os programas de mestrado estão abertos a candidatos
diplomados em cursos de graduação, observadas as exigências prescritas
pela legislação competente e pelo regulamento de cada programa.
62
Art. 30. Os programas de doutorado estão abertos aos candidatos
portadores do título de mestre, observadas as exigências prescritas pela
legislação competente e pelo regulamento de cada programa.
Parágrafo único. No caso de portadores de títulos obtidos em instituições
de Ensino Superior estrangeiras, o título deverá ser reconhecido e registrado
por universidade pública que possua curso de pós-graduação reconhecido e
avaliado na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior
ou em área afim.
Capítulo II
Da integralização de créditos
Art. 31. A integralização dos estudos necessários ao mestrado e ao
doutorado será expressa em unidade de crédito.
Art. 32. Cada unidade de crédito corresponde a 15 (quinze) horas de
atividades acadêmicas, compreendendo aulas, orientação, seminários,
trabalhos de laboratório, de clínica ou de campo, atividades programadas,
pesquisa, estudo e preparo de dissertação ou tese.
Art. 33. O número de créditos a serem integralizados por programa será
afixado pelo regulamento de cada programa e referendado pela Comissão
Geral de Pós-graduação.
Art. 34. Os créditos dos programas de pós-graduação deverão ser
finalizados nos seguintes prazos:
Parágrafo 1º. O programa de mestrado, compreendendo a apresentação
da respectiva dissertação, não poderá ser concluído em prazo inferior a 24
(vinte e quatro) meses e superior a 30 (trinta) meses.
Parágrafo 2º. O programa de doutorado, compreendendo a apresentação
da respectiva tese, não poderá ser concluído em prazo inferior a 30 (trinta)
meses e superior a 48 (quarenta e oito) meses.
Parágrafo 3º. O prazo para a conclusão do programa de mestrado e
doutorado, a que se referem os 1º e 2º, poderá ser prorrogado por seis
meses, caso o aluno ultrapasse o prazo mínimo de 24 meses e prorrogue até
o prazo máximo, mestrado em 30 meses e doutorado em 48 meses,
mediante proposta do orientador, aprovado pelo respectivo colegiado do
programa e pela Comissão Geral de Pós-graduação.
63
Art. 35. As disciplinas de pós-graduação já cursadas pelo candidato em
outras instituições idôneas poderão ser reconhecidas pela Comissão Geral
de Pós-graduação, com prazo de cinco anos, por proposta do colegiado do
programa, em 1/3 (um terço) do total de créditos em disciplinas exigidas para
o mestrado ou para o doutorado.
Parágrafo 1º. Caso o colegiado do programa aprove a disciplina cursada
em outra instituição, o tempo do aluno contará a partir do semestre e ano em
que a disciplina foi cursada.
Parágrafo 2º. Para fins do parágrafo anterior, o candidato, no ato de sua
inscrição, deverá incluir no seu curriculum vitae os certificados de conclusão
com aproveitamento devidamente autenticados e acompanhados dos
respectivos programas lecionados das disciplinas dos cursos referidos.
Capítulo III
Do calendário
Art. 36. O calendário da Coordenadoria de Pós-graduação, integrado ao
calendário geral da Universidade, além de garantir o mínimo de duração de
15 semanas efetivas de trabalho para cada semestre letivo, em cada
programa, preverá:
• as datas para inscrição e seleção de candidatos aos programas;
• as datas de matrículas de alunos;
• as datas para entrega de programas e avaliações;
• as datas limites para o trancamento de matrículas ou transferência e
afastamento do programa.
Parágrafo único. O calendário de cada programa respeitará o calendário
da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação.
Capítulo IV
Da inscrição e seleção de candidatos
Art. 37. A inscrição e a seleção de candidatos será feita nas datas
previstas no calendário da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação.
Art. 38. O processo de seleção de cada programa será conduzido por
uma comissão de seleção composta pelo coordenador geral, pelo
64
coordenador do programa e por pelo menos um professor do programa,
indicado pelo vice-reitor em consonância com o diretor do instituto.
Art. 39. Os candidatos deverão, no ato da inscrição, apresentar, além da
ficha de inscrição fornecida pela secretaria, os seguintes documentos:
• Para o mestrado:
– histórico escolar do(s) curso(s) de graduação;
– diploma de graduação ou certificado de conclusão de curso de
graduação reconhecido;
– curriculum vitae documentado (de preferência lattes);
– cédula de identidade;
– CIC;
– 2 fotos 3x4;
– projeto de pesquisa;
– outros documentos previstos no regulamento do programa ou fixados
pela coordenação.
• Para o doutorado, o aluno deverá apresentar os mesmos documentos
solicitados para o mestrado, acrescidos de:
– ata comprobatória de conclusão do mestrado;
– histórico escolar do mestrado;
– exemplar da dissertação do mestrado;
– plano de tese;
– outros documentos previstos.
Art. 40. A seleção de candidatos, conduzida pela comissão de seleção de
cada programa, é feita a partir de análise dos documentos relacionados no
Artigo 39 e de outros instrumentos especificados no regulamento de cada
programa.
65
Parágrafo único. Não serão fornecidas as razões pelas quais um
candidato foi ou não selecionado.
Art. 41. Após o processo, a comissão de seleção, ouvido o colegiado do
programa, emitirá seu parecer sobre a matrícula do candidato, acatando-a ou
não.
Capítulo V
Da matrícula
Art. 42. A matrícula inicial é destinada aos candidatos aprovados na
seleção de cada programa.
Art. 43. A matrícula sequencial é feita a cada semestre, na(s) disciplina(s)
que o aluno pretenda cursar, observadas as condições estipuladas pelos
programas e/ou orientação de dissertação ou tese.
Parágrafo 1º. O aluno que não pretender ou não puder se matricular em
um determinado semestre poderá requerer seu afastamento pelo período de
um semestre. Esse afastamento não implicará ampliação do prazo para
obtenção do título.
Parágrafo 2º. O afastamento não poderá ser inferior ou superior a seis
meses.
Parágrafo 3º. O coordenador poderá ou não deferir a solicitação de
trancamento ou afastamento.
Parágrafo 4º. O aluno que não se matricular por dois semestres
consecutivos estará automaticamente desligado do programa, podendo, no
entanto, ser reintegrado, em um prazo não superior a dois semestres do
abandono, desde que autorizado pelo coordenador do programa e pelo
coordenador geral.
Art. 44. Será cancelada a matrícula do aluno quando solicitada por escrito
ou quando, em processo disciplinar, for condenado à pena de desligamento.
Art. 45. Será facultado ao aluno regular o pedido de trancamento de
inscrição em qualquer disciplina, ouvido o orientador, mediante requerimento
justificado à Comissão Geral de Pós-graduação. O formulário de trancamento
de matrícula deverá ser solicitado à secretaria do programa.
Parágrafo 1º. O candidato que requerer trancamento de uma disciplina
dentro do calendário escolar não terá essa disciplina incluída no seu histórico
66
escolar. Tal trancamento não terá efeito suspensivo em relação aos prazos
máximos regimentais para obtenção de títulos.
Parágrafo 2º. O cancelamento da disciplina deverá ser feito em até duas
semanas após o início da mesma.
Art. 46. Os alunos de um determinado programa podem cumprir créditos
em outro desde que autorizados pelos coordenadores de ambos os
programas.
Art. 47. Os alunos especiais podem passar a alunos regulares, se
aprovados em exame de seleção, bem como ter os créditos cumpridos
reavaliados, a critério da coordenadoria, desde que preenchidos todos os
requisitos exigidos dos alunos regulares.
Capítulo VI
Da frequência e da avaliação
Art. 48. É obrigatória a frequência mínima de 75% do total de horas/aula
previstas para a disciplina no semestre, salvo nos casos previstos em lei.
Parágrafo 1º. O aluno que vier a interromper as atividades de uma
disciplina sem solicitar o trancamento da matrícula na mesma, nos prazos
previstos pelo calendário escolar, será considerado nela reprovado.
Parágrafo 2º. O trancamento em uma ou mais disciplinas não implica
dilatação do prazo máximo para obtenção de título.
Art. 49. A avaliação será feita de acordo com o sistema previsto pelo
regulamento de cada programa.
Art. 50. Os alunos que obtiverem nível C em 1/3 (um terço) ou mais das
disciplinas dos cursos obrigatórios e constantes de seus planos de estudo
perderão o direito à apresentação da dissertação ou tese.
Art. 51. Os professores responsáveis por disciplinas deverão remeter ao
coordenador do programa as notas e frequências dos alunos num prazo
máximo de 30 (trinta) dias após o seu término
Art. 52. Após completar os créditos correspondentes às disciplinas, o
aluno deverá submeter-se a exame de qualificação.
Parágrafo 1º. O exame de qualificação tem por objetivo avaliar o
desenvolvimento da dissertação ou tese do aluno.
67
Parágrafo 2º. O exame de qualificação constará de exame oral da
dissertação ou tese em desenvolvimento, realizado por uma banca composta
pelo orientador e dois professores, um dos quais deverá pertencer ao
programa.
Parágrafo 3º. O aluno será aprovado no exame geral de qualificação
quando aprovado por todos os examinadores.
Parágrafo 4º. O aluno inabilitado poderá repetir uma única vez o exame
de qualificação, decorrido pelo menos um mês da realização do primeiro.
Art. 53. O candidato será desligado do programa de pós-graduação
quando:
• abandonar o programa em qualquer de suas fases por dois
semestres consecutivos;
• for reprovado em três disciplinas diferentes ou duas vezes na mesma
disciplina;
• for reprovado pela segunda vez no exame de qualificação;
• for reprovado pela segunda vez no exame de proficiência em língua
estrangeira;
• não cumprir qualquer atividade ou exigência nos prazos regimentais.
Capítulo VII
Das dissertações e teses
Art. 54. Para a obtenção do grau de mestre será exigida dissertação
baseada em trabalho de pesquisa conduzido pelo candidato.
Art. 55. Do candidato ao grau de doutor, será exigida tese que constitua
trabalho de pesquisa original ou inédita, importando em real contribuição
para o conhecimento do tema proposto.
Art. 56. O aluno, de comum acordo com seu orientador, fará a escolha do
tema para o seu trabalho de dissertação e tese, respeitadas as linhas de
pesquisa dos programas.
Art. 57. O candidato somente poderá apresentar a respectiva dissertação
ou tese depois da integralização dos créditos exigidos em disciplinas e outras
68
atividades equivalentes, bem como após aprovação no exame de
qualificação e no exame de proficiência.
Art. 58. A dissertação para o mestrado ou tese para o doutorado deverá
ser redigida na língua portuguesa, com resumo na língua portuguesa e na
língua inglesa. Deverão ser entregues nove de seus exemplares à secretaria
do programa.
Parágrafo único. Ao orientador caberá aprovar a entrega final do
trabalho, por meio de documento escrito encaminhado à Coordenadoria de
Pós-graduação.
Art. 59. A arguição da dissertação ou tese será feita perante comissão
julgadora, constituída por três membros para o mestrado e cinco para o
doutorado, indicados pelo colegiado do programa e homologados pela
Comissão Geral de Pós-Graduação, sendo membro nato e seu presidente o
orientador do candidato.
Parágrafo único. Na falta ou impedimento do orientador, a Comissão
Geral de Pós-graduação indicará um substituto.
Art. 60. Caberá ao colegiado de curso sugerir à Comissão de
Pós-graduação os membros efetivos e suplentes, devendo um dos membros
para mestrado e dois para doutorado e respectivos suplentes serem
estranhos a UNIP.
Parágrafo 1º. Os membros das Comissões Julgadoras de dissertação e
tese serão portadores, no mínimo, do título de doutor.
Parágrafo 2º. Definida e confirmada a composição da comissão
julgadora, a arguição deverá ocorrer no prazo mínimo de 30 (trinta) e máximo
de 60 (sessenta) dias.
Art. 61. A arguição da dissertação ou tese para fins de obtenção de título
de mestre ou doutor será feita em sessão pública, em local marcado com 20
(vinte) dias de antecedência e divulgado ao público.
Parágrafo 1º. Cada examinador terá, no máximo, 30 (trinta) minutos para
arguir o candidato, exclusivamente sobre assuntos ligados ao tema versado,
e o candidato disporá de igual tempo para responder à arguição.
Parágrafo 2º. É facultado ao examinador, com anuência do candidato,
arguir pelo processo de diálogo e, nesse caso, o prazo de arguição será de
60 (sessenta) minutos, utilizado por ambos, examinador e candidato.
69
Parágrafo 3º. A arguição iniciar-se-á pelos professores convidados,
seguidos dos professores do programa, por ordem de antiguidade na casa.
Art. 62. Na apreciação da dissertação ou tese para obtenção do grau de
mestre ou doutor, respectivamente, cada examinador, em sessão secreta
imediatamente posterior ao exame, dará uma nota na escala de 0 (zero) a 10
(dez).
Parágrafo 1º. Será considerado habilitado o candidato que obtiver de
todos os examinadores nota mínima 7,0 (sete) e, em média, nota igual ou
superior a 7,0 (sete).
Parágrafo 2º. A nota final da arguição será comunicada ao candidato,
publicamente, pela banca examinadora, imediatamente após sua atribuição,
informando-se nesse momento o grau obtido pelo candidato.
Art. 63. Será lavrada a ata da defesa do trabalho apresentado, contendo
as informações necessárias e o parecer final da comissão julgadora.
Parágrafo único. O candidato que tenha satisfeito todas as exigências
deste regulamento para obtenção do grau de mestre ou de doutor fará jus ao
respectivo diploma, qualificado pela área ou matéria a que se referir.
Art. 64. Por solicitação do interessado, poderá ser emitido o certificado de
especialista, que expressa a validade dos estudos realizados em curso
regular de mestrado ou de doutorado da UNIP, por alunos que preencham,
obrigatoriamente, os seguintes requisitos:
• não terem defendido a dissertação e/ou tese de conclusão da
pós-graduação stricto sensu no prazo exigido pelo programa;
• terem sido aprovados em disciplinas correspondentes a uma carga
horária programada de, no mínimo, 360 (trezentas e sessenta)
horas-aula; nestas, não serão computados o tempo de estudo
individual, em grupo, e o reservado, obrigatoriamente, para
elaboração individual de monografia ou trabalho de conclusão, sendo
no mínimo 300 (trezentas) horas-aula em disciplinas da área de
concentração do aluno;
• terem elaborado e defendido, perante comissão julgadora constituída
por três membros, monografia ou trabalho de conclusão de curso.
Parágrafo único. Ao emitir o certificado, a UNIP desligará o interessado
do curso em que estiver matriculado.
70
Título V
Do suporte técnico e administrativo
Capítulo I
Da secretaria
Art. 65. A secretaria da pós-graduação centralizará todo o movimento
administrativo da Coordenadoria sob a orientação do coordenador geral
desta.
Art. 66. A secretaria terá livros especiais para o registro, termos,
inscrições, exames e demais assentamentos implícitos neste regimento ou
determinados pela Universidade ou pela Legislação Federal.
Título VI
Do regimento disciplinar
Art. 67. O regime disciplinar dos membros do corpo docente, discente e
administrativo da Coordenadoria de Programas de Pós-graduação é o
mesmo previsto no estatuto e regimento geral da Universidade.
Título VII
Das disposições gerais e transitórias
O reitor da UNIP, no uso de suas atribuições legais, resolve que: Art. 68. As modificações que venham a ser efetuadas neste regimento
deverão ser aprovadas pela vice-reitoria e pelos órgãos competentes da
UNIP.
Art. 69. Os casos omissos no presente regimento serão resolvidos pelo
vice-reitor, observadas as normas legais vigentes e as emanadas dos órgãos
competentes da Universidade.
71
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA – UNIP
1 PROGRAMAS UNIP DE APOIO À PESQUISA
1.1 Programa individual de pesquisa para docentes
O programa individual de pesquisa para docentes tem por objetivo
promover o desenvolvimento de investigações científicas e destina-se aos
professores dos programas de mestrado e/ou integrantes dos grupos de
pesquisa da UNIP que possuam o título de doutor. Para fazer uma
solicitação de apoio, o professor deve preencher e imprimir o formulário
próprio (disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link Pesquisas),
anexar os documentos solicitados e entregar pessoalmente todo o material,
em três vias, no setor de pesquisa.
Os formulários devem ser preenchidos digitalmente; não serão aceitos
formulários preenchidos à mão.
Professores dos campi do interior de São Paulo devem enviar suas
solicitações via Sedex, após contato telefônico com o setor de pesquisa.
Solicitações com documentação incompleta são indeferidas.
As solicitações são avaliadas por assessores de pesquisa da
universidade, professores-doutores da casa ou convidados de outras
instituições. Concluída a fase de análise, o solicitante é informado sobre o
resultado. Em caso de aprovação, são concedidas 10 (dez) horas/atividade
semanais para o desenvolvimento da pesquisa, e o professor assina um
contrato no qual são estabelecidas datas para a entrega dos relatórios
semestrais e o relatório final. O apoio à pesquisa tem a duração máxima de
24 (vinte e quatro) meses. As concessões são semestrais e as renovações
estão condicionadas à entrega e à avaliação dos relatórios semestrais. O
bolsista compromete-se a publicar seu trabalho em revista indexada da área
e citar o nome da UNIP em todas as publicações decorrentes do programa.
1.2 Programa de auxílio à participação em reuniões científicas
O programa de auxílio à participação em reuniões científicas tem por
objetivo promover a divulgação de trabalhos científicos desenvolvidos na
universidade e destina-se aos professores dos programas de mestrado e/ou
integrantes dos grupos de pesquisa da UNIP que possuam o título de doutor.
Para fazer uma solicitação, o professor deve preencher e imprimir o
formulário próprio (disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link
Pesquisas), anexar os documentos solicitados e entregar pessoalmente todo
o material, em duas vias, no setor de pesquisa.
72
Os formulários devem ser preenchidos digitalmente; não serão aceitos
formulários preenchidos à mão. Só serão recebidas solicitações entregues
até 60 (sessenta) dias antes da data do evento.
Professores dos campi do interior de São Paulo devem enviar seus
pedidos via Sedex, após contato telefônico com o setor de pesquisa.
Solicitações com documentação incompleta são indeferidas.
As solicitações são avaliadas previamente por uma comissão da
vice-reitoria e encaminhadas ao Conselho Administrativo da Universidade,
que decide sobre a concessão do auxílio. Em caso de aprovação, serão
concedidas passagens aéreas ponto a ponto. Contatos pelo telefone (11)
5586-4071 ou pelo e-mail [email protected].
1.3 Programa de incentivo à publicação
O programa de incentivo à publicação tem por objetivo divulgar trabalhos
originais desenvolvidos pelos docentes e pesquisadores da UNIP que
possuam o título de doutor, por meio dos Cadernos de Estudos e Pesquisas
da UNIP.
Os Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP e suas séries Estudos e
Pesquisas e Didática contemplam as diversas áreas do conhecimento
desenvolvidas na instituição. Caracterizam-se como uma publicação preprint,
de cunho científico, garantindo os direitos de autoria e reconhecimento na
Universidade. São edições de circulação limitada, com tiragem inicial de 50
exemplares, cabendo ao(s) autor(es) cinco exemplares e ficando um
exemplar em cada biblioteca da UNIP. O restante fica disponível para
permuta com bibliotecas de outras Universidades e aos interessados.
São elegíveis para publicação na série Estudos e Pesquisas:
• Artigos: resultado de elaboração teórica, revisão de bibliografia
temática específica ou síntese de pesquisa original.
• Temas de debate: matéria de caráter ensaístico, opinativo, sobre
temas de polêmica atual ou que se queira propor para polemizar.
Cabem aqui réplicas a matérias anteriormente publicadas, versões
editadas de comunicação em encontros ou artigos que, apoiados em
pesquisa original, apenas se limitem a defender determinada posição
na discussão acadêmica corrente.
• Relatos de experiência: descrição de experiência individual ou
coletiva, de proposta de intervenção pontual efetuada, fazendo o
73
contraponto teoria/prática, indicando com precisão as condições de
realização da experiência relatada.
São elegíveis para publicação na série Didática:
• Material didático: apresentação original de temas referentes ao
conteúdo programático das disciplinas ou equipamento a elas
relacionado, tendo como objetivo facilitar o processo de
ensino-aprendizagem.
• Reflexões sobre a docência e/ou estrutura curricular: matéria, de
caráter ensaístico, contendo reflexões sobre o exercício da docência,
inserindo a disciplina em análise na estrutura curricular a que pertence.
Os artigos estão sujeitos à apreciação de uma comissão científica da
Vice-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, que poderá aprovar o texto na
íntegra ou sugerir reformulações.
Para solicitar a publicação, o autor deverá preencher e imprimir o
formulário próprio (disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link
Pesquisas), anexar os documentos solicitados segundo as normas
estabelecidas e entregar pessoalmente no setor de produção intelectual da
Vice-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa.
Os formulários devem ser preenchidos digitalmente; não serão aceitos
formulários preenchidos à mão.
Solicitações com documentação incompleta serão indeferidas.
Professores dos campi do interior de São Paulo devem enviar seus pedidos
via Sedex, após contato com o setor de produção intelectual, pelo telefone (11)
5586-4168 ou pelo e-mail [email protected].
2 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA DISCENTE
A Vice-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da UNIP promove
anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de iniciação
científica UNIP e bolsas de iniciação científica PIBIC/CNPq para alunos da
graduação.
2.1 Bolsas de iniciação científica – UNIP
As solicitações são recebidas durante o período de 1º a 31 de março.
Podem participar os alunos que estejam cursando o antepenúltimo ou
penúltimo ano do curso superior tradicional ou o penúltimo semestre do
74
curso superior de menor duração. Para participar, o aluno deve procurar um
professor da UNIP com o título de mestre ou doutor, que possua
conhecimentos na área em que pretende desenvolver a pesquisa, e solicitar
sua orientação.
O aluno deve, também, preencher e imprimir o formulário próprio
(disponível no site da UNIP, <www.unip.br>, no link Pesquisas), anexando os
documentos solicitados, e entregar todo o material, em duas vias, no setor de
pesquisa da vice-reitoria. Os formulários devem ser preenchidos
digitalmente; não serão aceitos formulários preenchidos à mão.
As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão da
vice-reitoria. Prevê-se a concessão de uma bolsa por curso em cada
campus. Os alunos que têm seus projetos aprovados assinam contrato de
pesquisa, comprometendo-se a entregar relatório semestral e relatório final
acompanhados da avaliação do professor orientador, em datas
preestabelecidas. Ao professor orientador são pagas 10 (dez)
horas/atividades ao final de cada semestre, após a entrega de sua avaliação
do relatório de pesquisa. Aos alunos contemplados são atribuídas bolsas no
valor de 50% (cinquenta por cento) em suas respectivas mensalidades. O
auxílio é semestral, renovável por mais um semestre (somente para alunos
do curso superior tradicional), e a renovação da concessão está
condicionada à entrega, à qualidade dos relatórios e à avaliação do professor
orientador.
2.2 Bolsas de iniciação científica – PIBIC/CNPq
As solicitações são recebidas durante o período de 1º a 31 de março,
válido também para a solicitação de renovação de bolsa. Para participar, o
aluno deve procurar um professor da UNIP com o título de doutor, que
possua conhecimentos na área em que pretende desenvolver a pesquisa,
solicitar sua orientação e atender às normas do edital PIBIC/CNPq,
disponibilizadas na internet.
O aluno deve, também, preencher e imprimir o formulário próprio
(disponível no site da UNIP, www.unip.br, link Pesquisas), anexando os
documentos solicitados, e entregar todo o material, em duas vias, no setor de
pesquisa. Os formulários devem ser preenchidos digitalmente; não são
aceitos formulários preenchidos à mão. As normas do edital devem ser
rigorosamente atendidas pelo concorrente a uma bolsa do sistema
PIBIC/CNPq.
75
2.3 Disposições gerais às duas modalidades de bolsa
Não serão aceitas as solicitações de alunos que possuam outra
modalidade de bolsa de pesquisa ou outra fonte/agência de financiamento.
Alunos dos campi do interior de São Paulo devem enviar suas solicitações
via Sedex, após contato telefônico com o setor de pesquisa da Vice-Reitoria
de Pós-graduação e Pesquisa da UNIP. Solicitações com documentação
incompleta são indeferidas.
Os encontros de iniciação científica são realizados anualmente nos campi
de Brasília, Goiânia, Manaus e São Paulo. Contatos:
São Paulo – Telefone: (11) 5586-4072. E-mail: [email protected]
São Paulo – Telefone: (11) 5586-4008. E-mail: [email protected]
Brasília – Telefone: (61) 2192-7033. E-mail: [email protected]
Goiânia – Telefone: (62) 3239-4042. E-mail: [email protected]
Manaus – Telefone: (92) 3643-3899. E-mail: [email protected]
76
Laboratório de Educação Matemática e Biblioteca de Materiais e
Atividades Virtuais: LABEMATECA
Marisa Rezende Bernardes (Geral)
Valéria de Carvalho (EaD)
(Coordenadoras)
I – Justificativa
Segundo Fainguelernt e Nunes (2012), em 199 a nova Lei de Diretrizes e ases da Educação Nacional (LD ) prop s mudanças significativas para o Ensino Médio. Alterou o caráter proeminentemente propedêutico (direcionado para os níveis educacionais superiores) e profissionalizante (voltado para o imediato ingresso no mundo do trabalho) desse nível de ensino, atribuindo-lhe o papel de etapa terminal de um processo educativo de caráter geral, permitindo assim a inserção do indivíduo no mercado de trabalho, mas ao mesmo tempo viabilizando a continuidade dos estudos a quem o desejasse. O Ensino Médio, observam as autoras, deixou de ser então prioritariamente uma preparação para o Ensino Superior e passou a ser parte integrante da educação básica de todo cidadão. De acordo com essa nova perspectiva, faz parte hoje das funções do Ensino Médio desenvolver no indivíduo o pensamento crítico e a autonomia intelectual:
Propõe-se, no nível do Ensino Médio, a formação geral, em oposição formação específica o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés do simples exercício de memorização ( RASIL, 2002, p. 5).
Ainda segundo Fainguelernt e Nunes (2012), no que se refere especificamente ao processo de ensino-aprendizagem de Matemática no Ensino Médio, os PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio) recomendam que, além de considerá-la ciência aut noma, com uma linguagem própria e métodos de investigac ão específicos que ajudam o aluno a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, não se deve esquecer seu aspecto instrumental, com importante papel integrador junto às demais ciências. Completando a exposição das autoras, é válido recorrer ao Parecer CNE/CES nº 1.302/2001:
Para a licenciatura serão incluídos, no conjunto dos conteúdos profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio. Desde o início do curso o licenciando deve adquirir familiaridade com o uso do computador como instrumento de
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trabalho, incentivando-se sua utilização para o ensino de Matemática, em especial para a formulação e solução de problemas. É importante também a familiarização do licenciando, ao longo do curso, com outras tecnologias que possam contribuir para o ensino de Matemática (BRASIL, 2003, p. 6).
Em razão do exposto, autores como Lorenzato (2006) consideram importante em cursos de Licenciatura em Matemática a existência de Laboratório de Educação Matemática (LEM), para propiciar ao estudante o contato com o pensamento sistematizado da investigação, levando-o a conhecer formas de intervenção ditas “científicas”, linguagens e teorias específicas, bem como a elaborar e produzir materiais didáticos. Esse espaço pode ser uma contribuição fundamental para que o estudante, futuro professor, avalie criticamente, em trajetória, sua própria formação e organize suas intervenções futuras – em caráter formativo, instrumental e tecnológico – quando no exercício da prática docente.
O Laboratório de Educação Matemática amplia as perspectivas do processo ensino-aprendizagem quando investe na formação do futuro professor não apenas como mero reprodutor de conceitos cristalizados, mas como potencial criador de novos horizontes na educação:
Não temo dizer que inexiste validade no ensino em que não resulta um aprendizado em que o aprendiz não se tornou
capaz de recriar ou de refazer o ensinado. [...] Nas condic ões de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construc ão e da
reconstruc ão do saber ensinado ... . Percebe-se, assim, que faz parte da tarefa docente não apenas ensinar conte dos, mas também ensinar a pensar certo ( REIRE, 1998, p.26-9 apud FAINGUELERNT; NUNES, 2012, p.23).
Segundo Smole et al. (2011), uma das fases escolares que menos utilizam jogos nas aulas de Matemática é, sem d vida, o Ensino Médio. O sistema educativo de modo geral oferece resiste ncia a esse recurso em virtude de uma crenc a bastante difundida na sociedade de que a matemática constitui-se em uma disciplina séria, enquanto a utilizac ão de jogos supõe introduzir nas aulas dessa disciplina um
componente divertido, o que comprometeria tal seriedade, conforme analisam as autoras. No entanto, atividades, como jogos em um LEM, propiciam ao futuro professor, por sua dimensão l dica, desenvolver o espírito construtivo, a imaginac ão, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir
socialmente porque envolvem desafio, surpresa, possibilidade de fazer de novo, de querer superar os obstáculos iniciais e o incômodo por não controlar todos os resultados. Além disso, o aspecto l dico é um contexto natural para o surgimento de situac ões-problema cuja superac ão exige do jogador alguma aprendizagem e
certo esforc o na busca por sua soluc ão. Assim, essa dimensão educativa do jogo faz surgir uma das interfaces mais promissoras das atividades em LEM: jogos, assim como outras atividades coletivas, reduzem a consequência dos erros e dos fracassos, permitindo que o indivíduo desenvolva iniciativa, autoconfianc a e
autonomia.
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Não há como desconsiderar atualmente na prática do professor o uso das novas tecnologias. Os recursos computacionais constituem-se em instrumentos de grande potencial: possibilitam, entre outros, o enriquecimento e a melhoria da qualidade do ensino, bem como facilitam e tornam prazerosa a aprendizagem. No entanto, alertam Fainguelernt e Nunes (2012), o uso do computador e de outras tecnologias, por si só, não garante melhorias no processo de ensino-aprendizagem. Os recursos tecnológicos não podem ser utilizados apenas como recursos passivos, como ferramentas de armazenamento ou recursos ágeis para cálculos ou busca de informac ão. Assim, para desenvolver os temas presentes no currículo de
Matemática do Ensino Médio com o recurso das novas tecnologias, alertam as autoras, é preciso que o professor elabore atividades investigativas e significativas que deverão ser resolvidas pelo aluno com o auxílio de materiais manipulativos – instância privilegiada propiciada pelo Laboratório de Educação Matemática, nas modalidades presencial e EaD.
Esse é um posicionamento importante, uma vez que o Laboratório de Educação Matemática estabelece um ambiente de aprendizagem diferente, mas com exigências similares para o ensino presencial e o EaD. Esta modalidade de educação caracteriza-se por ser uma prática educativa que exige do estudante, mais do que em outra instância, construir conhecimentos e participar efetivamente de seu próprio crescimento. Tal modelo implica, obviamente, um processo de ensino próprio, uma vez que modifica ou suprime o ambiente das salas de aula do ensino tradicional. Assim, a função docente sofre um deslocamento, seu papel torna-se descentralizado e a forma de atenção ao aluno está mais próxima do que se entende por orientação em pesquisas acadêmicas. É um formato de ensino-aprendizagem na graduação no qual os estudantes, assim como aqueles que se iniciam em pesquisas acadêmicas, devem aprender a estudar sozinhos, a buscar informações com base em indicações do docente responsável pelo curso (orientador) e ser capazes de fazer inferências na produção do seu conhecimento.
II – OBJETIVOS
A) Geral
O objetivo geral de um Laboratório de Educação Matemática pode ser caracterizado como uma integração estratégica, ou seja, constituir-se em um ambiente que favoreça o debate em relação às práticas profissionais e sociais, de forma que possibilite aos futuros professores reconhecer e analisar os fatores que limitam sua atuação e, em seguida, dar-lhe a oportunidade de ver-se como agentes potencialmente ativos e comprometidos com a defesa de suas convicções profissionais. Segundo Smole et al. (2011), um dos pressupostos do LEM é a interac ão entre os alunos. Na discussão com seus pares, o aluno e futuro
profissional docente pode desenvolver seu potencial de participac ão, cooperac ão, respeito m tuo e crítica. No desenvolvimento do aluno, observam as autoras, as ideias dos outros são importantes porque promovem situac ões que o levam a
pensar criticamente sobre as próprias ideias em relac ão s dos outros.
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B) Específicos
No nível tático, o Laboratório de Educação Matemática propicia uma oportunidade para que seja investigado como os instrumentos técnicos podem ser utilizados nas relações em âmbito escolar. Nessa perspectiva, Medeiros, Souza e Paiva (2011, p. 2) destacam a experiência das professoras Nilza Bertoni e Maria Terezinha Gaspar desenvolvida no Laboratório de Educação Matemática, do Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade de Brasília e que coincide com as expectativas para o futuro Laboratório de Educação Matemática no curso de Licenciatura da UNIP. O trabalho a ser desenvolvido no âmbito do LEM tem três principais focos:
1) dar oportunidade ao aluno da Licenciatura em Matemática de aplicar e avaliar os conteúdos e as propostas pedagógicas discutidas nas disciplinas de formação profissional do currículo do curso de Licenciatura em Matemática;
2) subsidiar professores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em propostas pedagógicas, materiais didáticos e uso de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem da Matemática;
3) criar situações que possam levar a despertar nos alunos, professores e membros da comunidade o interesse pelo conhecimento matemático.
III – A IMPLEMENTAÇÃO
O Laboratório de Educação Matemática – LABEMATECA – está se constituindo com base em diferentes recursos: virtuais, multimídias ou disponíveis em ambientes frequentados pelos alunos. Proporcionará o desenvolvimento de atividades suplementares, que estimulam a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade e de atualização profissional, integrando a comunidade interessada às diversas peculiaridades da educação matemática.
Esse projeto está esquematizado na forma de uma parceria entre a equipe da UNIP Interativa, composta por diretoria, coordenações, professores, tutores a distância etc.; as equipes dos polos, por intermédio dos coordenadores, tutores presenciais etc.; os alunos, como principais focos deste trabalho no que se refere à sua formação profissional; e as comunidades nas quais estão inseridos os polos de apoio.
Como farta literatura acadêmica, as Diretrizes Curriculares e os PCNs indicam que as competências profissionais são construídas processualmente com práticas de ação-reflexão-ação e/ou reflexão-ação-reflexão, a UNIP implementará o Laboratório de Educação Matemática. Os objetivos são disponibilizar condições para experiências matemáticas diferenciadas, por meio do uso e da construção de jogos e/ou materiais pedagógicos com base em temas que despertem o interesse dos estudantes para pesquisa, bem como domínio e uso de novas tecnologias. Essa estrutura visa ao presente e ao futuro: formar o licenciando e torná-lo, quando professor de EF e EM, agente de transformação da sociedade.
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Assim, toda a equipe da sede da UNIP Interativa, em reuniões e divisões de trabalhos, estabeleceu algumas situações e atividades:
1) Gravação de videoaula da coordenação do curso informando coordenadores e tutores presenciais sobre o projeto.
2) Construção de jogos e materiais didáticos etapa a etapa. O objetivo é vivenciar o processo e preparar a equipe para a gravação de videoaulas com explicações e demonstrações das estratégias dessas construções. Participação nesse processo: tutores a distância, professores, coordenação de curso e de tutoria, TV Web, equipe de fotografia.
3) Dessa forma, por um lado, pensou-se em alguns jogos e recursos a serem construídos com materiais de baixo custo, bem como estabelecemos critérios de construção e/ou uso. Por outro lado, explorar o uso de jogos virtuais (e/ou desafios) e pacotes computacionais matemáticos livres. Em ambos os casos serão discutidas estratégias de problematizar o uso desses recursos didáticos e/ou formas de explorar e refletir sobre conceitos, competências e habilidades a serem desenvolvidos nessas experiências didáticas. O objetivo é explorar:
Material didático Tema/conteúdo Eixos estruturantes3
Geoplano Geometria plana e probabilidade geométrica
(b), (c) e (d)
Algeplan Monômios, polinômios e fatoração
(b), (c) e (d)
Torre de Hanói Função, potenciação, função exponencial e sequências recursivas
((b), (c) e (d)
Jogo batalha geométrica Geometria plana e coordenadas cartesianas
(b), (c) e (d)
Tangram Geometria plana (b), (c) e (d)
Construção de sólidos e estruturas geométricas
Geometria espacial (b), (c) e (d)
Jogo da memória funções Funções (b), (c) e (d)
3 (a) formação geral; (b) pedagógico e de prática profissional; (c) pesquisa e produção do
conhecimento; (d) conhecimentos matemáticos e formação específica.
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Jogo da memória trigonometria Funções trigonométricas (b), (c) e (d)
Kalah ou Mancala Cálculo: contagem, correspondência um a um, igualdade, desigualdade
(b), (c) e (d)
Programas: Wingeom e Geogebra Geometria plana e espacial (b), (c) e (d)
Maxima Operações com elementos matemáticos diversos (incluindo derivadas, integrais, matrizes, vetores, entre outros)
(b), (c) e (d)
Winplot Gráficos de funções e superfícies em duas e três dimensões. Desafios envolvendo funções quadráticas.
(b), (c) e (d)
OOG – Object Orientation Game Geometria plana (rotação, reflexão e translação) de objetos
(b), (c) e (d)
Poly Investigação de sólidos tridimensionais
(b), (c) e (d)
Winmat Matrizes e polinômio característico
(b), (c) e (d)
Winarc Cubo mágico, entre outros (a), (b), (c), (d) e (e)
4) Indicação de docentes para gravação de videoaulas com o objetivo de esclarecer os vínculos e percursos teórico-práticos do projeto.
5) Preparação e gravação de vídeos chamados de “miniaulas”, uma para cada jogo ou material a ser construído e/ou usado esclarecendo sobre: materiais usados, estratégias de construção, etapas, utilizações, público a que se destina e uma situação problematizadora.
6) Indicação de docente para gravação de videoaulas sobre Etnomatemática. A finalidade de comentar esse tema é estimular a abordagem de temas transversais, trabalhar com resolução de
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problemas, favorecer atualização profissional, bem como incentivar uma abordagem interdisciplinar no exercício da educação matemática. Todos os eixos estruturantes são abrangidos por esse tema. A implantação do material será realizada em etapas determinadas pela coordenação do curso.
7) Indicação de docentes para a gravação de videoaulas sobre Matemática, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A finalidade de abordar essa temática é estimular a associação entre temas transversais e educação matemática, trabalhar com resolução de problemas, favorecer a atualização profissional e contribuir para que as aulas dos futuros docentes de Matemática auxiliem no exercício de uma cidadania solidária, ecológica e responsável. Essa temática contempla mais fortemente os eixos (a), (b), e (c).
8) Indicação de docente para gravação de videoaulas sobre Matemática e Arte. A finalidade de tratar desse tema é estimular a abordagem de temas transversais e a atualização profissional, bem como fornecer subsídios práticos e teóricos à comunidade interessada em explorar o tema em aulas na rede regular de ensino, para que preparem atividades e/ou reflexões sobre Arte e Matemática acessíveis a todos os estudantes de sua localidade. Destacamos que será feita abordagem de Matemática & Artes Visuais, Matemática & Esculturas e Matemática & Música. Essa temática contempla mais fortemente os eixos (a), (b), e (c). A implantação desse material será realizada em etapas determinadas pela coordenação do curso.
9) Indicação de docentes para a gravação de videoaulas sobre Matemática, Finanças e Cidadania. A finalidade de abordar essa temática é estimular a associação entre temas transversais e educação matemática, bem como trabalhar com resolução de problemas que favoreçam a atualização profissional e contribuam para que as aulas dos futuros docentes de Matemática ofereça recursos ao exercício de uma cidadania responsável. Todos os eixos estruturantes são abrangidos por esse tema. A implantação desse material será realizada em etapas determinadas pela coordenação do curso.
10) Indicação de docentes para a gravação de videoaulas sobre Modelagem Matemática. A finalidade de tratar desse tema é estimular a abordagem de temas transversais, trabalhar com resolução de problemas, favorecer a atualização profissional, bem como incentivar uma abordagem interdisciplinar no exercício da educação matemática. Todos os eixos estruturantes são abrangidos por esse tema. A implantação do material será realizada em etapas determinadas pela coordenação do curso.
11) Indicação de docente para a gravação de uma videoaula explicando como criar um site na internet. Os eixos estruturantes abrangidos por esse tema são (a), (b) e (c).
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12) Indicação de docentes para a gravação de um conjunto de videoaulas classificadas como Observatório da Educação Matemática. Nesse conjunto teremos conteúdos referentes a Educação Matemática & Pesquisa; a base sestas aulas serão artigos científicos selecionados de revistas científicas e anais de congressos. Os eixos estruturantes (b) e (c) são mais fortemente abrangidos por esse tema. A implantação do material será realizada em etapas determinadas pela coordenação do curso.
13) Será criado um espaço virtual denominado de Caleidoscópio. Esse espaço será uma galeria em que serão expostos exemplos de atividades, reflexões e depoimentos produzidos pelos alunos.
14) Será criada uma página dentro do laboratório virtual com links de revistas científicas de Educação/Ensino de Matemática e Ciências de livre acesso.
15) Indicação de docente para a gravação de videoaula para os alunos e envolvidos com foco em como montar um Laboratório de Educação Matemática.
Observação: os materiais deverão ser utilizados conforme a disponibilidade de cada região; os jogos e materiais apresentados pela equipe da sede da UNIP Interativa são apenas sugestões a partir das quais outras poderão ser criadas, e o que definirá sua utilização serão os objetivos de aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e/ou do docente que propicia condições para o aprendizado.
IV – SITUAÇÃO ESPERADA
A proposta para a estruturação do Laboratório de Educação Matemática na Licenciatura da UNIP está baseada em uma perspectiva de resoluc ão de problemas, o que, na concepc ão de Smole et al., proporciona uma forma de
organizar o ensino envolvendo mais que aspectos puramente metodológicos, pois inclui toda uma postura diante do que é ensinar e, consequentemente, do que significa aprender. Daí a escolha da expressão, cujo significado corresponde a ampliar o conceito de resoluc ão de problemas como simples metodologia ou
conjunto de orientac ões didáticas.
A perspectiva metodológica da resoluc ão de problemas baseia-
se na proposic ão e no enfrentamento do que chamaremos de situac ão-problema. Em outras palavras, ampliando o conceito de problema, devemos considerar que nossa perspectiva trata de situac ões que não possuem soluc ão evidente e que exigem que o resolvedor combine seus conhecimentos e decida-se pela maneira de usá-los em busca da soluc ão. A primeira característica dessa perspectiva metodológica é considerar
como problema toda situac ão que permita alguma problematizac ão.
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A segunda característica pressupõe que enfrentar e resolver
uma situac ão-problema não significa apenas compreender o que é exigido, aplicar as técnicas ou fórmulas adequadas e obter a resposta correta, mas, além disso, uma atitude de investigac ão em relac ão quilo que está em aberto, ao que foi proposto como obstáculo a ser enfrentado e até própria resposta encontrada.
A terceira característica implica que a resposta correta é tão importante quanto a ênfase a ser dada ao processo de resoluc ão, permitindo o aparecimento de diferentes soluc ões, comparando-as entre si e pedindo que os resolvedores digam o que pensam sobre ela, expressem suas hipóteses e verbalizem
como chegaram soluc ão.
A perspectiva metodológica da resoluc ão de problemas caracteriza-se ainda por uma postura de inconformismo frente aos obstáculos e ao que foi estabelecido por outros, sendo um exercício contínuo de desenvolvimento do senso crítico e da criatividade, características primordiais daqueles que fazem cie ncia e estabelecem os objetivos do ensino de Matemática (Ibid, p. 13-4).
Assim, segundo essa perspectiva, espera-se que o Laboratório promova uma integração entre o ensino e as expectativas do futuro profissional docente, além de propiciar a integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma que promova maior relacionamento entre a universidade, a comunidade e as escolas de Ensino Médio e Ensino Fundamental, por meio de ofertas de serviços.
V – RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
A) Equipamentos permanentes
O Laboratório de Educação Matemática será equipado com mobiliário suficiente para seu funcionamento.
B) Material bibliográfico
Livros e links de estudo e pesquisa:
MAIO, Waldemar de; CHIUMMO, Ana. Fundamentos de Matemática: Didática da Matemática. 2012. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2259-8/page/XV>.Acesso em: 19 jul. 2013.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; KISHIMOTO, Tizuko Morchida; PINAZZA, Mônica Appezzato (Org.) Pedagogia(s) da infância: dialogando com o passado, construindo o futuro. 2011. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536312156/page/10>. Acesso em: 19 jul. 2013.
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SMOLE, Kátia Stocco et al. Cadernos do Mathema – Ensino Médio: jogos de matemática de 1º a 3º ano. 2011. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536317281/page/108>. Acesso em: 19 jul. 2013.
______. Cadernos do Mathema – Ensino Médio: jogos de matemática de 1º a 3º ano. 2011. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536317281/page/3>. Acesso em: 19 jul. 2013.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; MILANI, Estela. Cadernos do Mathema – Ensino Fundamental: jogos de Matemática de 6º a 9º ano. 2007. v. 2. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311487>. Acesso em: 19 jul. 2013.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ. Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras infantis nas aulas de Matemática. 2011. v. 1. (Coleção Matemática). Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536308654/page/16>. Acesso em: 19 jul. 2013.
______. Figuras e formas. 2011. v. 3. (Coleção Matemática). Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536321967/page/13>. Acesso em: 19 jul. 2013.
______. Resolução de problemas. 2011. v. 2. (Coleção Matemática). Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311937/page/7>. Acesso em: 19 jul. 2013.
WALLE, John A. Van de. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. 6. ed. 2009. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536320908/page/129>. Acesso em: 19 jul. 2013.
Todo o conteúdo matemático institucional do Objetivo destinado à Educação Básica estará disponível para os alunos da licenciatura da UNIP Interativa no link: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/dotnet/default.aspx>.
Revistas eletrônicas e anais de congressos:
REVEMAT: REVISTA ELETRÔNICA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/revemat>.
UNIÓN: REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA: <http://www.fisem.org/web/union/index.php?option=com_content&view=article&id=39&Itemid=3>.
RPM: REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: <http://www.rpm.org.br/cms/>.
BOLEMA: BOLETIM DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema>.
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JIEEM: JORNAL INTERNACIONAL DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: <http://periodicos.uniban.br/index.php?journal=JIEEM>.
ACTA CIENTIAE: REVISTA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E DE MATEMÁTICA: <http://www.ulbra.br/actascientiae/edicoes.html>.
REMATEC: REVISTA DE MATEMÁTICA ENSINO E CULTURA: <http://www.rematec.net.br/2013.php>.
REVISTA EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA – APM (Associação de Professores de Matemática – Portugal): <http://www.apm.pt/apm/revista/educ.htm>; <http://www.apm.pt/portal/quadrante.php>.
NÚMEROS: REVISTA DE DIDÁCTICA DE LAS MATEMÁTICAS: <http://www.sinewton.org/numeros/>.
PNA: REVISTA DE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LA MATEMÁTICA: <http://www.pna.es/>.
REVISTA DE INVESTIGACIÓN E INNOVACIÓN EDUCATIVA PENSAMIENTO MATEMÁTICO: <http://www.caminos.upm.es/matematicas/revistapm/index.html>.
INTERNATIONAL JOURNAL FOR THE HISTORY OF MATHEMATICS EDUCATION: <http://journals.tc-library.org/index.php/hist_math_ed/index>.
ERUDITE: <http://www.erudit.org/revue/rse/1996/v22/n2/index.html>; <http://www.erudit.org/revue/rse/2004/v30/n2/>.
ENEM: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: <http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/anais/enem>.
IPEM: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: <http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/anais/sipem>.
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REFERÊNCIAS
RASIL. Ministério da Educac ão. Secretaria de Educac ão Média e Tecnológica. BRASIL. Ministério da Educação. . rasília, 2002.
______. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 1302/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2013.
FAINGUELERNT, Estela K.; NUNES, Katia Regina Ashton. Matemática: Práticas pedagógicas para o Ensino Médio. 2012. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788563899972/page/2>. Acesso em: 18 jul. 2013.
LORENZATO, S. (Org.). O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006. (Coleção Formação de Professores).
MEDEIROS, Jânio Elpídio de; SOUZA, Cristiane Fernandes de; PAIVA, Jussara Patrícia Andrade Alves. Vivências no Laboratório de Ensino de Matemática na formação do professor de Matemática. In: CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 13., 2011, Recife. Anais... Recife: CIAEM, 2011. Disponível em: <http://www.cimm.ucr.ac.cr/ocs/index.php/xiii_ciaem/xiii_ciaem/paper/view/2256/469>. Acesso em: 18 jun. 2013.
SMOLE, Kátia Stocco et al. Cadernos do Mathema – Ensino Médio: jogos de matemática de 1º a 3º ano. 2011. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788536317281/page/3>. Acesso em: 19 jul. 2013.