Download - Manual Artesanato Em Madeira
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Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social (Secis)
CCEENNTTRROO DDEE FFOORRMMAAOO DDEE AARRTTEESSOOSS EE DDEE AARRTTEEFFAATTOOSS EEMM MMAADDEEIIRRAA
PPAARRQQUUEE RREECCRREEIIOO -- PPAARREELLHHEEIIRROOSS -- SSOO PPAAUULLOO ((SSPP))
__________________________________________________________________________
MANUAL DO ALUNO
Volume II
INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Brasil Rua Rego Freitas, 454 - cj. 73 - Repblica - So Paulo-SP
Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419
site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]
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Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.
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Este manual didtico-pedaggico foi produzido
pelos consultores e colaboradores
do Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil):
Jesus Carlos Delgado Garcia (coordenador)
Paublo Gmez Picco (idealizador)
Irma R. Passoni (gerente executiva)
Luiz Otvio de Alencar Miranda (contedo)
Emilia Guan (contedo)
Edison Lus dos Santos (edio e reviso de textos)
Obs.: A reproduo total ou parcial dos textos proibida sem a autorizao
expressa dos autores. O contedo do manual est sendo aplicado e avaliado, a fim de ser
reeditado a partir da contribuio dos aprendizes do curso de marcenaria.
So Paulo, Janeiro de 2009.
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APRESENTAO
Prezados alunos e alunas!
Sejam todo(a)s bem-vindo(a)s ao Curso de Formao de Artesos e de Artefatos em
Madeira!
Este curso foi idealizado pelo Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) com o
apoio de emenda parlamentar da deputada federal Luiza Erundina, em parceria com a
Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social (Secis/MCT) e a
Subprefeitura de Parelheiros, do municpio de So Paulo.
Ao elabor-lo, houve a preocupao em proporcionar infra-estrutura e ambiente
adequados aprendizagem e ao desenvolvimento de competncia profissional na rea de
marcenaria, visando ampliao de oportunidades de gerao de trabalho e renda, a
promoo do desenvolvimento e a incluso social dos beneficirios.
O Curso de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira tem durao de 385
horas e, ao final, os bolsistas recebero o certificado de participao. Esperamos que todos
vocs participem, ativamente, frequentando as aulas, realizando as atividades e se
empenhando, tanto quanto possvel, a fim de obter excelente aproveitamento.
Bom estudo!
ITS Brasil
Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social/MCT
Subprefeitura de Parelheiros
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1 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - O SER HUMANO
OBJETIVO Propiciar aos participantes a identificao das caractersticas positivas da existncia individual e coletiva, e a valorizao do trabalho como ferramenta essencial de interao e crescimento. Por meio do trabalho o ser humano desenvolve suas potencialidades, ao mesmo tempo em que recebe e expressa solidariedade; o trabalho deve ser reconhecido como um direito de todo ser humano e um dever social a ser exercido em condies justas.
CONTEDO
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o vero,
Achou-se em penria extrema,
Na tormentosa estao.
No lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum gro com que manter-se
T voltar o aceso estio.
" Amiga", diz a cigarra,
" Prometo, f de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca d; por isso junta.
"No vero, em que lidavas?"
pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: " Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora."
" Oh! Bravo!", torna a formiga.
" Cantavas? Pois dana agora!"
Fonte: Fbulas de La Fontaine. Traduo de Bocage. Rio de Janeiro: Brasil-Amrica (EBAL) S.A., 1985.
Fonte: Google Imagens, 2009.
DIREITO X PRIVILGIO
As pessoas so diferentes, por isso a convivncia social fonte permanente de conflitos. Mas, sem a vida em sociedade, no conseguiramos sobreviver. Toda pessoa precisa de algum para falar, trocar ideias e experincias, dar e receber afeto, amar e sentir-se amada, ou seja, o convvio social condio necessria para que possamos viver com dignidade. Somente a convivncia democrtica pode assegurar as mesmas possibilidades a todos: para que os direitos vida, sade, educao e trabalho em condies justas no sejam reduzidos a privilgios de poucos.
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Atividade prtica - O jogo dos smbolos ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FORMAO TCNICA - A IMPORTNCIA DA MARCENARIA NO MUNDO
Fonte: Google Imagens, 2009. Fonte: Google Imagens, 2009.
O trabalho de um marceneiro Ilustrao de uma marcenaria, Alemanha, 1568. MARCENARIA o trabalho de transformar madeira em um objeto til ou decorativo. A marcenaria evoluiu da carpintaria, sofrendo mudanas de acordo com o tipo de material. A marcenaria abrange o fabrico de mveis, mas est mais ligada ao trabalho artesanal do que ao trabalho industrial.
O marceneiro deve possuir o dom da criatividade e saber desenhar em perspectiva, alm de ter um vasto conhecimento do uso das ferramentas e materiais dessa rea, bem como no uso de mquinas: serra circular ou de fita, tupia, formo, desempenadeira etc.
A CARPINTARIA a oficina onde trabalha o carpinteiro, executando os mais diversos trabalhos em madeira, desde mveis, ferramentas, artigos para construo civil, construo naval, entre outros.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 1 e 2 1) Desenho (utilize o verso da pgina): ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Oramento: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia da marcenaria na histria da humanidade? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
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2 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - EXPECTATIVAS E RESPONSABILIDADE
Afinal, que tipo de pessoa humana queremos ser? Qual ser humano queremos construir? A preservao da vida uma necessidade de todas as pessoas humanas. Por isso, nossa responsabilidade preserv-la. Mas no s isso, as pessoas tm outras necessidades que tambm so fundamentais: a alimentao, a sade, a moradia, a educao, o trabalho...
Como dizia o poeta:
"Sem trabalho eu no sou nada, No tenho dignidade, No sinto o meu valor, No tenho identidade". (Renato Russo)
ATIVIDADE O ser humano um sujeito que:
RI GOZA
DESEJA ESTUDA E APRENDE COM O ESTUDO
CONHECE COM A CINCIA SENTE E PENSA COM A ARTE
ALEGRA-SE DESENVOLVE SEU LADO ESPIRITUAL PENSA E NARRA SUA EXPERINCIA
AMA SENTE DOR, RAIVA E PENSA SOBRE ISSO
TEM UM CORPO QUER CONVIVER E AJUDAR
APERFEIOA SEU SENSO MORAL CONVERSA
PASSEIA E CANTA TOCA, PINTA, CONTA, DANA CUIDA DA TERRA, PLANTA,
CUIDA DOS FILHOS E S VEZES DE OUTROS QUE NO SO SEUS FILHOS
ESCREVE E L CURA
TRABALHA
http://www.inf.pucrs.br/~flash/manual/teamwork.png
AGORA, VAMOS PENSAR EM GRUPO!
O que devemos fazer para desenvolvermos novas capacidades? As dificuldades existem, so comuns a todos os trabalhadores. Como
podemos super-las e dar conta de desenvolver as capacidades? O que podemos fazer de nossa vida, sozinho ou com os outros, para nos
desenvolvermos de modo mais integral? Discutam as questes.
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FORMAO TCNICA - O USO DA MADEIRA
Vamos observar a madeira em suas diferentes formas de percepo:
1. Odor: tente identificar as madeiras pelos seus diferentes cheiros. 2. Tato: de olhos fechados, perceba as diferentes texturas e diversas nuances das madeiras. 3. Audio: bata nos blocos de madeira e oua diferentes sons. Pergunte ao professor o porqu
desses sons diversos. 4. Paladar: as madeiras tambm apresentam diferentes gostos, experimente. 5. Peso: verifique se os blocos que tm o mesmo tamanho possuem o mesmo peso. Caso no o
tenham, tente explicar.
Fonte: Google Imagens, 2009.
Fonte: Google Imagens, 2009. A MADEIRA talvez tenha sido a matria mais verstil e mais utilizada pelo homem ao longo de sua histria. Pouco a pouco os artefatos foram se tornando mais aprimorados, at o surgimento de ferramentas e utenslios domsticos, armas mais sofisticadas etc. Atualmente, o processo de explorao da madeira envolve diferentes atividades e produtos, organizados de tal maneira que o desperdcio se torna inexistente, ou, mnimo. Dessa maneira temos:
Produtos extrativos: frutos, folhas, casca, castanhas. Madeira beneficiada: pranches, tbuas, peas estruturais. Madeira industrializada: madeira laminada, madeira compensada, folheados. Produtos de transformao mecnica: chapas de aglomerado, chapas de fibras. Produtos de transformao qumica: celulose para a indstria qumica, celulose para a
fabricao de papel. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 3 e 4. 3) Seleo de material: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Corte da madeira: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual o processo mais adequado de explorao da madeira? Por qu? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
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3 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - O HUMANO
PARE E REFLITA! As pessoas so diferentes, cada uma tem o seu jeito prprio de ser, de ver e de sentir as coisas. Contudo, nenhuma pessoa vale mais nem vale menos que a outra. O que faz algumas pessoas pensarem que podem ser mais que os outros? Ningum tem o direito de escravizar e explorar outros seres humanos. Os direitos fundamentais so iguais para todos!
Fonte: Google Imagens, 2009.
Atividade prtica - O jogo das diferenas ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________
Vejamos como as coisas acontecem em nossa vida. Ser que tudo j vem construdo dentro da gente? Ou ser que adquirimos conhecimento a partir do relacionamento com o meio em que vivemos?
Certas pessoas dizem que: A PESSOA J NASCE FEITA. AS PESSOAS J TRAZEM DENTRO DE SI TUDO O QUE VO
SER. O MEIO CONTA MUITO POUCO.
Mas h outro modo de pensar nessas coisas que diz o seguinte: AS PESSOAS SO O QUE O MUNDO FAZ DELAS. O MEIO AMBIENTE VAI DECIDIR TUDO.
A sabedoria popular, se metendo nesta histria, diria com prudncia: NEM TANTO AO MAR NEM TANTO TERRA.
Discusso em Grupo Vocs acham que sempre foi assim? Vocs acham que isso da "natureza" do homem?
ou O homem pode mudar esse jeito de ser, to prejudicial para a maioria das pessoas?
Consideraes ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Veja como o cantador se espanta com esta realidade:
" Deus, meu Deus, tenha pena Dessa pobre humanidade Do humilde, injustiado Que sofre perversidade
Dos Poderosos impunes (*) Com farsas e crueldade".
(Abrao Batista, cantador de viola)
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FORMAO TCNICA - O MOBILIRIO NO BRASIL
Tendo sido o Brasil uma colnia portuguesa, natural que o nosso mobilirio seja, antes de tudo, um desdobramento do mobilirio portugus. No perodo colonial havia trs tipos de mveis: os de luxo, feitos com madeiras de lei; os ordinrios, tambm feitos de madeira de lei; e os toscos feitos em madeira comum para uso popular ou servio domstico. Fonte: Google Imagens, 2009.
Em madeira de carvalho. Assento e costas em couro lavrado, com aplicaes de taches
em metal amarelo. Reprodues antigas de modelo corrente do sculo XVII.
Depois vieram os sofs de palhinha e as moblias de sala de visita de aspecto sbrio: cmodas, mesas, espelhos, quadros e os mveis de linhas retas. Mais tarde veio a produo em srie com grande economia de matria-prima e a confeco de peas tecnicamente perfeitas. Atualmente, os mveis apresentam armaes, sejam elas de madeira, de junco ou metlicas, que buscam assegurar a estabilidade perfeita; suas propores so ajustadas ao corpo. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 5 e 6. 5) Montagem da caixa de ferramentas: (se quiser, utilize o verso da pgina) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 6) Elaborao do corte interno: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do conhecimento da histria sobre o mobilirio? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
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4 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - A HUMANIDADE
Ningum se educa da noite para o dia. A educao um processo contnuo de aprendizagem que propicia o aperfeioamento espiritual e intelectual das pessoas. A educao torna as pessoas mais preparadas para a vida e tambm para a convivncia. Cada ser humano pode receber conhecimentos obtidos por outros seres humanos, assim como pode dar apoio ao desenvolvimento interior de outras pessoas. Afinal, cada pessoa organiza as informaes, os sentimentos do mundo de um jeito nico e ativo. Mas a educao de cada um interessa a todos! Tudo isso que acabamos de dizer importa muito para quem educa, tanto quanto para quem educado. (E ns estamos nos educando sempre, uns aos outros, em nosso conviver.) Fonte: Google Imagens, 2009.
Se a gente permanecer acreditando nesse modo de pensar, estaremos negando o valor da vida; estaremos negando a ideia de que estamos permanentemente aprendendo; dessa forma, no crescemos, logo, no nos educamos. ATIVIDADE EM GRUPO
Em que situaes da vida vocs se vem dizendo, ou ouvindo dizer:
"Pau que nasce torto morre torto"
"Quem bom j nasce feito"
"O que bom vem do bero"
Fonte: Google Imagens, 2009.
Vocs acham que este modo de pensar influencia nosso modo de agir?
Tentem recordar situaes da vida em que vocs j tenham passado por isso (procurem
observar de que modo essa maneira de pensar influencia nossa ao no mundo).
Se voc uma pessoa que acredita no provrbio:
"Pau que nasce torto morre torto...",
voc vai achar que a vida no tem jeito;
quem afirma que "a educao vem do bero", j est reforando
isso: que no adianta o resto do mundo fazer nada pela pessoa.
Se ela tiver um "bero" bom, est feita; do contrrio, azar dela.
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FORMAO TCNICA - NORMAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA
SEGURANA NO TRABALHO Para cada tipo de trabalho, so diferentes as situaes que podem ser causa de acidentes. Para eliminar os riscos, devemos analisar a tarefa a ser executada e a forma de prever o acidente. Os acidentes ocorrem em situaes inesperadas e muitas vezes imprevistas; da a necessidade do uso constante dos Equipamentos de Proteo.
Equipamentos de Proteo Individual, tambm conhecidos pela sigla EPI, protegem diretamente o trabalhador de possveis acidentes; so eles:
Calados de proteo Luvas de raspa de couro para proteo das mos culos de proteo para evitar acidentes com farpas de madeira, p de serra etc. Aventais de raspa de couro Capacete
Fonte: Google Imagens, 2009.
Numa oficina de marcenaria, os Equipamentos de Segurana Coletiva so conhecidos como EPC:
Sistemas de deteco e combate a incndio Extintores de incndio Rede pressurizada ou canalizada de gua Sadas de emergncia, sinalizaes de aviso Equipamentos de iluminao de emergncia Quadros de proteo e comando eltrico Maca, estojo e equipamentos de primeiros socorros A rea de mquinas deve ser isolada da rea de bancadas com acesso restrito
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 7 e 8 (finalizao).
7) Instalao das ferragens: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8) Acabamento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Quais as origens do mobilirio no Brasil e quais sero as futuras tendncias? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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5 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - ARTE E TRABALHO
Observe com ateno a figura abaixo. Ela foi criada pela dupla de grafiteiros Os Gmeos; na verdade, A figura retrata uma imagem comum nas grandes cidades.
Fonte: Google Imagens, 2009.
Chamada: O gigante em Londres. Os irmos Otavio e Gustavo Pandolfo, 34 anos, conhecidos como a dupla de
grafiteiros Os Gmeos, pintando em Maio de 2008, uma figura de 20 metros na imponente fachada da Tate
Modern (Museu Internacional de Arte Moderna e Contempornea). A ao fez parte da mostra Street Art, e
levou pela primeira vez esse tipo de manifestao artstica ao museu - considerado um dos mais importantes da
Europa.
ATIVIDADE
O que mais chamou a sua ateno nesta obra dos grafiteiros?
Qual ter sido a inteno dos autores ao escreverem as palavras que esto no desenho?
Anote suas observaes _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
O QUE ARTE?
"As formas de arte expressam um pensamento, uma viso do mundo e
provocam uma forma de inquietao no observador, uma sensao
especial, uma vontade de contemplar, uma admirao emocionada...".
(Extrado de: OLIVEIRA, J. & GARCEZ, Luclia. Explicando a arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.)
Qual a sua relao com o trabalho? _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
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FORMAO TCNICA - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS As ferramentas de marcenaria destinam-se, praticamente todas, ao trabalho com madeira e, de acordo com seu uso, podemos separ-las em grupos de ferramentas:
1. De Corte: serras e serrotes diversos.
2. De Desbaste: plainas que retiram camadas superficiais da madeira.
3. De Furao: brocas, furadeiras, bedames, cuja funo fazer aberturas na madeira.
4. De Percusso: martelos, maos de madeira ou metal etc.
5. De Entalhe: formes, bedames e goivas, cuja funo abrir cortes na madeira para fazer
encaixes ou modificar sua superfcie.
Ferramentas auxiliares: bancada, grampos, sargentos, prensas, esquadros, marcadores e
outras tantas que criam condies para que as ferramentas principais possam ser utilizadas. Objetos que servem para limpar, polir, aplicar produtos, como palha de ao, lixa, pincis, trincas, escpulas, seringas, lpis.
Ferramentas e equipamentos so os meios de concretizar nossos planos.
De sua escolha e, da sua utilizao adequada, depender o xito de qualquer projeto de marcenaria.
KIT BSICO DE FERRAMENTAS Plaina manual e/ou eltrica: desbasta (corta) a madeira nivelando sua superfcie; geralmente usada para acertar empenos, desvios, ondulaes naturais ou provocados por outros equipamentos como serra circular, tico-tico etc.
Serra tico-tico: faz cortes em at 45 em linhas retas, curvas, inclinadas ou perpendiculares.
Chaves de fenda, philips etc.: so utilizadas para apertar e desapertar parafusos diversos. Cortador de laminado de madeira: serve para cortar lminas de madeira para o revestimento de mveis e outros objetos de madeira. Paqumetro: ferramenta de alta preciso; mede espessuras, dimetros internos e externos em pequenas distncias. Serra de arco: uma serra em forma de arco, que se utiliza de lminas de ao descartveis.
Suta: marca, traa, copia e galga ngulos.
Compasso: traa circunferncias e marca medidas, facilitando o corte da madeira.
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Lixadeira de cinta: muito utilizada para lixar madeiras e chapas de superfcies irregulares.
Lixadeira orbital: extremamente til para acelerar o acabamento com lixas finas; lixa qualquer tipo de superfcie (madeira, massa acrlica, massa a leo, massa plstica etc.)
Serra circular manual: faz cortes retos em 90 e at 45.
Metro e Trena: unidades de medidas, com divises em centmetros, milmetros e polegadas.
Formo: utilizado para entalhar, fazer pequenos cortes e aparar pequenas reas em madeira.
Esquadro de ao: instrumento importante para obteno de esquadros, medidas internas e externas de 90 ou 45.
Raspadeira / Raspador: lmina de ao utilizada para raspar a madeira deixando-a pronta para a fase de acabamento; em alguns casos, usada aps o emprego de grosa.
Grosa, Lima mura e Bastarda: desbasta pequenas imperfeies na madeira.
Furadeira: utilizando brocas de tamanhos e larguras variados, faz furos em diversos tipos de materiais.
Tupia manual: faz molduras, canais e apara laminados decorativos.
Grampo sargento: prendedor e apertador de peas para facilitar o trabalho.
Martelo: para bater e extrair pregos.
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Graminho: usado para traar riscos paralelos nas bordas da madeira; faz marcaes em srie e precisas.
Cortador de laminados decorativos: risca e corta laminados decorativos e/ou plsticos. Repuxo / Puno: repuxa ou embute pregos de modo que penetrem totalmente na madeira.
Serrote: usado para cortar a madeira. O corte deve ser iniciado a partir da regio prxima ao cabo; o movimento do serrote deve ser de 45 para trs e para frente, em sequncia.
Escova de ao: usadas para rebarbao e tratamento de superfcies metlicas, madeira e borracha. Riscador: risca ou prepara um furo na madeira para facilitar a entrada de pregos. Bancada do marceneiro: a bancada ideal, para os mais diversos trabalhos de marcenaria, desde o corte de madeiras e montagens at o acabamento de objetos de madeira, para pequenas reformas. Grampo: prendedor e apertador de peas para facilitar o trabalho. Pedra de amolar: usada para afiar facas ou outros instrumentos cortantes; pode ser fabricada com materiais abrasivos ou retirada da natureza. Mquinas pesadas ou estacionrias: usadas para beneficiamento de matria-prima.
Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/ferramentas/?gdm=kit_ferramentas
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 1 e 2.
1) Desenho: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2) Oramento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do aprendizado sobre segurana no trabalho? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
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6 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - OS JOVENS E O TRABALHO
Na comunidade do complexo da Mangueira, no Rio de Janeiro, existem projetos sociais interessantes que envolvem gente da comunidade e de outras comunidades vizinhas.
O projeto Cidado do Futuro trabalha com os jovens que j estiveram em situao de risco e, agora estudam e/ou desenvolvem atividades profissionais nas reas de limpeza urbana e jardinagem, na prpria Vila Olmpia da Mangueira.
O projeto Faz Tudo formado de jovens da comunidade que estudam na escola pblica e participam de cursos de qualificao tcnico-profissional. Desenvolve habilidades de carpintaria, marcenaria, instalaes eltrica e hidrulica.
Alguns desses jovens discutiram o que pensam sobre o significado do trabalho:
Srgio: Trabalho parte daquilo que fazemos no dia a dia para que possamos ter um futuro melhor". Rosivaldo: Na minha idade, ter um trabalho criar independncia financeira e poder ajudar na renda familiar". Cnthia: No mercado de trabalho, quem tem mais chance o jovem que pode ter mais estudo e pode se profissionalizar". Carlos: O estudo importante, porque para trabalhar em uma empresa pede-se escolaridade (...)". Walace: O meu trabalho neste projeto mudou minha vida: agora eu sou uma pessoa mais sria, tenho compromisso comigo e uma profisso a zelar. Sou mais mente". Carlos: Se no tem nenhuma experincia em nenhuma profisso, voc s pode trabalhar em auxiliar de servios gerais, obrigado a fazer qualquer coisa". Walace: O melhor arrumar um emprego de carteira assinada, porque trabalho assim, quando for mandado embora, tem direito de receber alguma coisa. Quando ficar doente, tem direito de receber auxlio doena". Rosivaldo: Hoje no vem, mas amanh vem uma bala perdida e tu ta l, de bobero, tu mesmo se revolta: tu no trabalha, no estuda, tu vai meter a mo!". Carlos: que um amigo seu convida a fazer aquele breguete que no presta. Mas se voc um jovem cidado do futuro no vai fazer isso e nem entrar na ideia destes moleques". Walace: Alm de ter mais conhecimento, tenho uma profisso, sou eletricista". Thiago: melhor ter minha vida ocupada aqui no complexo da Mangueira do que ficar de bobeira na comunidade".
ATIVIDADE Compare seu ponto de vista pessoal sobre o trabalho com as declaraes dos jovens da comunidade do complexo da Mangueira. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
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FORMAO TCNICA - MANUTENO
As atividades de manuteno existem para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funes para as quais ele foi projetado.
De modo geral, so comumente praticados quatro tipos de manuteno. As atividades de manuteno envolvem: conservao, adequao, restaurao, substituio e preveno dos equipamentos.
Manuteno corretiva: a atuao para a correo da falha ou do desempenho do equipamento. realizada depois que a falha ocorreu. Ocasiona a paralisao do processo produtivo. bastante onerosa, em virtude da quebra de produo e do lucro cessante. Ela pode ser subdividida em:
Manuteno preventiva: procura reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho; pode acontecer de forma programada e com perodos definidos.
Manuteno preditiva: em linhas gerais, possibilita predizer quando os componentes de um equipamento estaro prximos do seu limite de vida.
Manuteno de melhoria: procura prolongar a vida do equipamento e prevenir acidentes.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 3 e 4.
3) Corte da madeira: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Montagem do armrio: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a forma mais adequada para manusear com segurana os equipamentos? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
Fonte: Google Imagens, 2009.
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7 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - O TRABALHO E A TCNICA
Todo trabalho exige uma maneira organizada e eficiente de fazer. A eficincia das atividades dos profissionais depende do saber fazer. A esse saber fazer denominamos TCNICA. Existem muitas maneiras de desenvolver a tcnica: pode ser aprendida com algum; pode ser aprendida estudando sozinho; pode ser inventada, porm, deve ser aprovada para fazer parte da CULTURA. Nos diferentes lugares do planeta, as tcnicas vo passando de gerao em gerao; algumas foram sendo aperfeioadas e tornaram-se conhecidas de outros povos. Atualmente, o intercmbio de tcnicas e saberes tem um ritmo muito mais acelerado e atinge o mundo todo, devido s facilidades de comunicao. ATIVIDADE Converse com seus colegas e resuma o que voc entendeu por tcnica: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FORMAO TCNICA - PRESERVAO DE BENS CULTURAIS
Existem bens que satisfazem carncias de ordem material e que se desgastam ou se perdem com a sua utilizao, mas que podem ser substitudos ou repostos. (ex alimentao, transporte, abrigo)
Existem bens que nos servem de referncia para que nos identifiquemos como sendo participantes de uma determinada sociedade. Pertencem a todos! So os chamados bens culturais (cidades, monumentos, obras de arte).
Os artesos devem reconhecer, apreciar e preservar esses bens, aplicando tcnicas que respeitem sua integridade, no caso de serem necessrias intervenes que visem a sua conservao ou restaurao, preservando sua forma original e os desgastes naturais.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 5 e 6. 5) Instalao de prateleiras: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6) Instalao da porta: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia da preservao dos bens culturais? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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8 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - A FINALIDADE DO TRABALHO: PARA QUE SERVE
Toda tcnica desenvolvida a partir de sua finalidade. Por isso, importante que o
trabalhador e a trabalhadora saibam identificar para que fins o trabalho deve ser
feito, ou seja, qual a sua finalidade?
ATIVIDADE Junto com os colegas, escolham duas ocupaes e relacionem os saberes necessrios finalidade desses trabalhos.
OCUPAO TCNICAS FINALIDADE
FORMAO TCNICA - LEGISLAO AMBIENTAL - PARTE I
O trabalho com madeira e mveis, no Brasil, est relacionado com o desmatamento histrico das matas brasileiras nos seguintes aspectos: gesto e manejo dos recursos florestais, certificao florestal, sustentabilidade econmica, social e ambiental, e com a legislao ambiental. O desmatamento intensificado e ilegal, alm de extinguir matas, acarreta desequilbrio ao ambiente e biodiversidade; compromete as nascentes e cursos dos rios e ocasiona imprevisvel impacto qualidade de vida mundial. Portanto, importante o comprometimento de todo o cidado, principalmente dos profissionais envolvidos nos ofcios da madeira com a preservao ambiental e com a utilizao de madeiras certificadas, ou seja, aquelas originrias de florestas de manejo ou de reflorestamentos prprios para uso econmico. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 7 e 8 (finalizao). 7) Reviso: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________8) Acabamento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 1 Avaliao da pea ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia de conhecer a legislao ambiental? Como isso influencia em nosso dia a dia? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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9 AULA FORMAO HUMANA E CIDAD - O TRABALHO COMO REALIZAO
"Injustia em qualquer lado uma ameaa justia em todo o lado."
(Martin Luther King Jr., 1963)
Homens e mulheres sempre transformam a natureza por intermdio do trabalho, que pode ser visto de muitas maneiras:
Como a forma pela qual conseguem garantir sua subsistncia e sobrevivncia; Como uma atividade que inclui as pessoas na vida social e permite que adquiram novos
conhecimentos e amizades; Como a forma de cada pessoa desenvolver seus talentos e habilidades; Como um meio de as pessoas se sentirem necessrias e teis. Deve ser valioso para quem o faz e tambm para a sociedade.
Mas certos trabalhos tambm tm aspectos e consequncias negativos como o trabalho infantil. Vejamos outras situaes em que o trabalho pode se tornar uma atividade opressiva:
desvalorizada e mal paga. No recebe os benefcios legais e exerce ocupaes que fazem mal sade; No recebe qualquer tipo de pagamento e impedida de ir e vir. Neste caso, a pessoa est
submetida ao trabalho escravo, proibido no Brasil e no mundo.
ATIVIDADE
Refletir sobre a brincadeira das crianas e conversar em grupo sobre a importncia do bem-estar no trabalho. ________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
Joaqun Salvador Lavado artista argentino que criou, em 1964, a personagem Mafalda. Ela uma menina que detesta sopa e questiona o mundo sua volta, preocupando-se com a humanidade e a paz. Com aguda viso crtica, questiona os problemas polticos e cientficos, reflete sobre os conflitos humanos, a mudana dos costumes e o uso da tecnologia no quotidiano.
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FORMAO TCNICA - LEGISLAO AMBIENTAL - PARTE II
Para o Ibama, o FSC - Brasil uma garantia da origem, atestando que a madeira utilizada oriunda de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente vivel, e no cumprimento das leis vingentes. Segundo o Ibama, "o selo orienta o comprador atacadista ou varejista a escolher um produto diferenciado e com valor agregado, capaz de conquistar um pblico mais exigente e, assim, abrir novos mercados".
Para o FSC - Brasil, o manejo florestal significa "extrair produtos da floresta utilizando a engenharia e a ecologia para conservar a natureza, reduzindo os impactos das atividades, respeito a todos os direitos trabalhistas de seus empregados e o treinamento contnuo de todos os trabalhadores e uso de equipamentos de segurana".
O Ibama dispe da relao de leis, medidas provisrias, instrues normativas do MMA (Ministrio do Meio Ambiente) e do Ibama, portarias e resolues sobre a gesto e manejo dos recursos florestais.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 1 e 2. Etapa 1 construo da estrutura 1) Desenho: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________2) Oramento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 2 Retirada das ferragens ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do IBAMA? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Exemplo de Campanha de Preservao
Fonte: Google Imagens, 2009.
FSC (Forest Stewardship Council) - traduzindo para o portugus, significa Conselho Administrativo de Floresta.
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10 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE NO TRABALHO
A qualidade de vida tambm depende da qualidade no trabalho. Qualidade no
trabalho significa trabalhar com sade, segurana, eficincia e conforto. Fonte: Google Imagens, 2009. Nos trabalhos que se repetem muitas vezes a cada dia, nosso corpo ou mente exigido de um modo especial. O trabalho repetitivo causa doenas que podem limitar as pessoas, impedindo-as de trabalhar e de viver com qualidade. O trabalho deve ser reconhecido como direito individual e um dever social, que deve ser exercido em condies justas. ATIVIDADE Com base em sua experincia ou de familiares, relate no espao abaixo uma situao relacionada qualidade no trabalho. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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FORMAO TCNICA - ASPECTOS TCNICOS DA MADEIRA - PARTE I
Caractersticas fsicas e biolgicas Exemplos de microscopia das madeiras da Amaznia
Fonte: Google Imagens, 2009
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 3 e 4. 3) Seleo do material: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Desdobro do material: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3 Retirada das ferragens ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do estudo das caractersticas fsicas e biolgicas da madeira? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nome Vulgar: JATOB
Nome cientfico: Hymenaea courbaril
Madeira moderadamente pesada a pesada,
cerne de cor castanho avermelhado,
apresentando s vezes manchas escuras.
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11 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - RELAES DE TRABALHO
Trabalhava-se, pois, nove horas por dia, inclusive aos sbados. E quando havia muitas encomendas, tambm aos domingos (...). O ambiente era o pior possvel. Calor intolervel, dentro de um barraco coberto de zinco, sem janelas nem ventilao (...). Os meninos deviam estar na fbrica quase uma hora antes dos oficiais (...). Assim, em dias normais, as horas de trabalho dos meninos eram 10 e, quando a fuso do vidro retardava, aumentavam para 11, 12 e at 15 (...). Os meninos sempre foram indispensveis nas fbricas de vidro. Muitas tarefas auxiliares s eles podiam executar, sem contar que representavam mo-de-obra, a preos dos mais vis (...). Fonte: MACIEL, Laura Antunes. Trajetria do movimento operrio. In: Matemtica. Caderno do Aluno, Programa Integrar. So Paulo: Confederao Nacional dos Metalrgicos da CUT, 2001.
O depoimento fala de relaes de trabalho. E talvez ajude a explicar por que, desde que surgiram as indstrias no Brasil, comearam a se formar entidades de defesa do trabalhador, como a Liga Operria (1870) e a Unio Operria (1880).
A partir de 1910, o nmero de indstrias cresceu muito rapidamente, aumentando tambm a quantidade de operrios. E as entidades de trabalhadores foram ganhando fora. Nessa poca no havia qualquer lei regulamentando os contratos de trabalho.
Foram muitos anos de luta e reivindicaes, com os movimentos operrios sendo duramente reprimidos pelos patres e pelo governo. As reivindicaes e negociaes com os patres e os governos tinham sempre trs pontos principais: as condies de trabalho, a jornada de trabalho e a remunerao do trabalho.
ATIVIDADE
Destaque do texto anterior as condies de trabalho no incio da industrializao brasileira e registre suas observaes. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O que trabalho escravo?
Escravido contempornea o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade.
Ningum ser mantido em escravido ou servido, a escravido e o trfico de escravos sero proibidos em todas as suas formas. Artigo IV da Declarao universal dos direitos humanos, proclamada pela da Assembleia Geral das Naes Unidas em 10 de dezembro de 1948.
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FORMAO TCNICA - ASPECTOS TCNICOS DA MADEIRA - PARTE II
XILEMA
Chama-se xilema ao tecido das plantas por onde circula a gua com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta - desde a raiz at as folhas. Nas rvores, o xilema secundrio o constituinte da madeira ou lenha. Tem tambm outras funes importantes na planta como sustentao, reserva de gua ou de nutrientes.
Camadas de crescimento (anis de crescimento): a formao dessas camadas influenciada pelas condies ambientais; graas a essas zonas de crescimento, a idade de uma rvore, por exemplo, pode ser determinada com bastante preciso. Para muitas rvores tropicais os anis de crescimento correspondem a perodos de seca e perodos de chuva, ou queda de folhas, no sendo, portanto, anuais.
Importncia econmica do xilema secundrio (madeiras)
A madeira xilema secundrio, ou lenho, a matria-prima mais valiosa, abundante e cobiada, existente na superfcie da terra. Contribui com 4% do Produto Interno Bruto (PIB), e gera cerca de 30 mil empregos diretos e 60 mil indiretos. (IBGE 1991, In: PAULA, J. E. de. et al., 1997).
As madeiras, aps tratamentos preventivos adequados, podem ser empregadas na fabricao de embalagens de mercadorias leves, na indstria fosforeira, como tambm podem utilizadas na construo civil, carpintaria, tabuado e lminas para compensado.
Na explorao extrativista, os frequentes desmatamentos, seguidos de constantes queimadas, geram consequncias desastrosas: ameaa de extino de muitas espcies nativas. Precisamos aprender a repor a vegetao eliminada, atravs de planos de manejo ecolgico de rendimento sustentado, utilizando-se para este fim espcies nativas, com o devido conhecimento da flora regional.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 5 e 6. 5) Marcao para encaixe: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6) Furao para encaixe: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do xilema secundrio da madeira? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
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12 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - TCNICA, TECNOLOGIA E CINCIA
TCNICA: conjunto de processos de uma arte, cincia ou ofcio. O mundo de hoje comeou a ser formado pelo trabalho de nossos antepassados: o homem primitivo. A primeira grande vitria do homem foi quando ele conseguiu obter o fogo. Ao longo do tempo, eles desenvolveram numerosas tcnicas para garantir a sobrevivncia e melhorar a qualidade de vida de seus povos. Essas tcnicas foram sendo modificadas por cada povo, ao longo dos sculos, usando os conhecimentos acumulados em cada cultura e a troca entre elas. E A TECNOLOGIA? Muitos estudiosos no veem diferena entre tcnica e tecnologia. Outros, porm, consideram tecnologia apenas as tcnicas que utilizam os saberes formais da cincia. O QUE CINCIA? Os saberes da cincia so diferentes dos saberes comuns, porque a cincia procura explicar o mundo atravs de uma observao sistemtica e organizada. Ela procura provar que certos fatos, numa mesma situao, se repetem.
Fonte: Google Imagens, 2009.
ATIVIDADE
Observe como a criana expe seu pensamento sobre como ela pode usar os benefcios do avano cientfico. Agora, vamos discutir em grupo o tema desta aula. Conversem e procurem expor suas ideias em forma de rimas. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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FORMAO TCNICA - PATOLOGIAS - PARTE I
Chamamos de patologia os danos que acontecem na madeira por infestao de pragas.
Fungos (mofo), Brocas e Cupins: prevenir a nica soluo; para isso, as madeiras novas devem ser protegidas com imunizantes que podem ser adquiridos nas lojas; devem ser aplicados em toda a madeira ou conjunto de madeiras (cadeiras, camas, mesas etc.), conforme indicao do fabricante.
Fungos: os ataques de fungos, que causam o apodrecimento da madeira, resultam da sua permanncia no sol ou na chuva. A melhor soluo para madeiras expostas so os vernizes; fceis de aplicar com pincel, eles isolam e protegem a madeira da ao do tempo. A manuteno tambm extremamente fcil, uma vez que se aplica uma nova camada em cima da anterior. Os vernizes em geral j contm inseticidas e fungicidas.
ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 7 e 8. 7) Ensambles para montagem: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8) Colagem dos ps: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Porque ocorrem patologias nas madeiras? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
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13 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - NECESSIDADE DA TCNICA
Um ser humano autnomo e solidrio! Eis o ideal de ser humano deste milnio. Esse ideal representa e retrata as novas tendncias do mundo em todas as reas, inclusive no mercado de trabalho. Num projeto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objetivo geral a construo da cidadania, precisamos definir que homem/mulher e que tipo de sociedade queremos formar. Algumas atitudes e hbitos devem ser desenvolvidos para que essas qualidades possam ser aprimoradas.
Atividade prtica - O jogo da palavra (concluso) __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
FORMAO TCNICA - PATOLOGIAS - PARTE II
Brocas podem atacar todo o tipo de objeto em madeira e papel. A indicao que o lugar est tomado pelas brocas o aparecimento de quantidades de "areia" e "poeira" (de madeira) junto ao objeto infestado.
O cupim se instala no interior da madeira seca e uma das poucas maneiras de saber consiste em observar se h uma camada de p de madeira (parecida com areia) no cho, embaixo do local da infestao. Na madeira mida ou molhada (enterrada), o cupim mais difcil de ser descoberto, mas a maneira eficaz verificar se existem sinais de terra fresca, em armrios de reas midas como na cozinha, banheiro, rea de servio, caixas de interruptores ou tomadas, rodaps etc. Se for descoberta uma infestao, e a injeo do produto no for possvel no local, melhor obter aconselhamento com um profissional da rea.
Autoclave - processo tecnolgico que visa qualidade no tratamento da madeira; ou aparelho de desinfeco por meio do vapor a alta presso e temperatura; esterilizador. (dicionrio Aurlio) ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 9 e 10. 9) Seleo das tbuas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10) Aparelhamento da madeira: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Como combater as patologias nas madeiras? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
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14 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - A CARTA DA TERRA
Prembulo - destaques ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Terra, nosso lar (t1) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ A situao global (t2) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ Desafios para o futuro (t3) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ Responsabilidade universal (t4) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
FORMAO TCNICA - DESDOBRO - PARTE I
o processo utilizado para serrar uma tora, transformando-se em sees quadrangulares. Procedimento usado em marcenarias de grande porte. Corte em funo dos anis de crescimento: so obtidas por meio de corte onde a tora serrada em cortes paralelos uns aos outros.
Corte radial: a serra interpreta perpendicularmente os anis de crescimento e no sentido radial da tora. Este sistema geralmente usado em casos especficos, onde algumas espcies de madeira sejam desenhadas como, por exemplo, para fabricao de instrumentos musicais.
Corte em relao ao eixo longitudinal da tora: devido a forma cmica existente na maioria das toras so dois os sistemas de desdobro adotados para o corte em relao ao eixo da tora:
Corte paralelo ao eixo longitudinal: eliminar a diferena entre os dimetros dos topos; Corte paralelo casca: produz costaneiras com espessuras regulares, finas e iguais em
toda a sua extenso.
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INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP
Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]
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ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 11 e 12. > Construo do tampo 11) Canaletas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
12) Colagem: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: O que desdobro e quais as tcnicas para sua realizao? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
Exemplos de cortes e deformaes
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15 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE E DA VIDA
Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Cuidar da comunidade e da vida, com compreenso, compaixo e amor. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Construir sociedades democrticas que sejam justas, participativas, sustentveis e pacficas. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Garantir as ddivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras geraes. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FORMAO TCNICA - DESDOBRO - PARTE II
Secagem da madeira A remoo do excesso de gua reduz o peso e consequentemente o custo de transporte e manuseio, e reduz o efeito de contrao e inchamento quando em condies normais de uso. A madeira seca possibilita a melhor colagem e revestimento superficial com maior eficincia, alm de evitar o aparecimento de fungos manchadores ou apodrecedores. Madeira e umidade Toda rvore em crescimento contm quantidade considervel de gua. A maior parte deste lquido deve ser removida da madeira, para que a pea apresente desempenho satisfatrio. Toda madeira ganha ou perde umidade de acordo com o ambiente em que est localizada. Mtodo para secagem da madeira
a) Secagem ao ar livre; b) Secagem forada ao ar; c) Secagem em estufa; d) Processos especiais de secagem.
Madeira durvel Fatores que influenciam na durabilidade da madeira: local de uso e finalidade. Na maioria das madeiras, a parte externa do tronco (geralmente mais clara) se decompe mais rapidamente do que a parte interna (geralmente mais escura). Obs.: O mtodo natural pode levar de seis meses a dois anos, at adquirir a umidade adequada para sua utilizao, dependendo da densidade da madeira.
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ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 13, 14 e 15. > Construo do tampo 13) Prensagem das peas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
14) Polimento: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 15) Montagem final do tampo: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio.
Etapa 4: Escolha do acabamento. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Quais as vantagens de cada um dos mtodos de secagem de madeira? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Google Imagens, 2009.
Processo por autoclave para secagem e tratamento da madeira.
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16 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - INTEGRIDADE ECOLGICA
Na aula anterior tomamos cincia dos compromissos de cada cidado para a preservao da vida no planeta Terra. So eles:
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade e da vida, com compreenso, compaixo e amor.
3. Construir sociedades democrticas que sejam justas, participativas, sustentveis e pacficas.
4. Garantir as ddivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras geraes.
Para cumpri-los a contento, no ser fcil! Vamos fazer uma anlise de algumas medidas a serem tomadas, entre elas:
Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecolgicos da Terra, com especial preocupao pela diversidade biolgica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
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Prevenir o dano ao ambiente como o melhor mtodo de proteo ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precauo.
_______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Adotar padres de produo, consumo e reproduo que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitrio.
_______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Avanar o estudo da sustentabilidade ecolgica e promover a troca aberta e a ampla aplicao do conhecimento adquirido.
_______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE Dividir os participantes em grupos, designando um tema para trabalharem juntos. Em seguida,
devero construir um painel (cartaz escrito) com exemplos de aes que podem ser praticadas para atingir o objetivo proposto pelo tema. Em seguida, abrir para a discusso sobre os resultados:
_______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
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FORMAO TCNICA - CLASSIFICAO DA MADEIRA
Veja as caractersticas de algumas das principais madeiras do Brasil:
MADEIRAS TONALIDADE VEIOS/DESENHOS RESISTNCIA
MECNICA DURABILIDADE
NATURAL* OFERTA
ACAPU do pardo avermelhado at o quase
negro claros mdia/alta alta baixa
ANDIROBA avermelhado castanho escuro mdia mdia alta
ANGELIM-VERMELHO castanho rosado castanho escuro alta alta alta
ANGICO-PRETO do castanho claro ao vermelho violceos alta alta alta
AROEIRA-DO-SERTO do castanho ao castanho
avermelhado escuro lisa alta alta baixa
BICUBA-ROSA castanho claro rosado lisa ou com estrias mdia baixa mdia
BRANA-PRETA do pardo escuro ao negro lisa alta alta baixa
CABREVA-VERMELHA (BLSAMO)
castanho/castanho avermelhado lisa mdia/alta alta baixa
CANAFSTULA do bege rosado ao castanho avermelhado
escuros irregulares mdia/alta mdia mdia
CANELA-SASSAFRS do pardo claro amarelado ao pardo escuro
longitudinais mdia baixa baixa
CAVINA do pardo acastanhado ao violceo escuros mdia alta baixa
CEREJEIRA castanho claro castanho escuro mdia mdia alta
CUMARU castanho claro amarelado lisa mdia/alta alta alta
CUPIBA castanho/castanho avermelhado lisa mdia alta alta
FAVEIRO do castanho amarelado ao avermelhado
longitudinais mdia/alta alta baixa
FREIJ do pardo amarelado ao acastanhado
lisa mdia mdia baixa
GARAPA do bege amarelado ao rseo acastanhado
lisa mdia/alta mdia alta
IMBUIA pardo amarelado/pardo acastanhado/havana
paralelos mdia alta baixa
IP castanho claro lisa alta alta alta
ITABA-PRETA pardo havana claro ou escuro lisa mdia/alta alta alta
JARANA castanho amarelado ou
avermelhado lisa alta alta mdia
JATOB (JATA) castanho claro rosado ou
avermelhado lisa ou com manchas
alta mdia/alta alta
MAARANDUBA avermelhado/castanho arroxeado lisa alta mdia/alta alta
MUIRACATIARA do bege rosado ao castanho
escuro estrias escuras mdia/alta baixa alta
OITI pardo claro rosado lisa mdia/alta alta mdia
PAU-ROXO roxo lisa alta alta alta
PEQUI (PITI) pardo claro amarelado lisa mdia/alta alta alta
PEROBA-DO-CAMPO do bege rosado ou amarelado ao pardo acastanhado
finos e escuros mdia mdia baixa
PINHO-DE-RIGA castanho claro listras castanhas alta alta importada
PINUS ELLIOTII amarelo claro manchas escuras baixa baixa alta
SUCUPIRA pardo acastanhado/castanho
escuro lisa mdia/alta mdia baixa
TAIUVA castanho amarelado ou castanho lisa mdia/alta alta alta
TAUARI branco palha rosado manchas leves mdia baixa alta
VIROLA bege claro rosado lisa mdia/baixa baixa alta
Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/madeira/?gdm=caracteristicas.
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ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 15 e 16. > Construo do tampo (finalizao) 15) Montagem final do tampo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
16) Acabamento final: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio.
Etapa 5: Limpeza das ferragens: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Diferenciar as madeiras de acordo com seus respectivos usos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________
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17 AULA
FORMAO HUMANA E CIDAD - JUSTIA SOCIAL E ECONMICA
Importante lembrar: o direito vida passa pela garantia da dignidade, da justia social e econmica. Interessa a todos ns proteger e respeitar a dignidade de cada um. A vida comum a todos e tem o mesmo valor.
O respeito vida humana se revela como uma das conquistas mais importantes da humanidade.
Dando continuidade aos desafios a serem enfrentados para a sustentabilidade do planeta, vamos discutir agora outros aspectos da Carta da Terra, relacionados justia social e econmica.
Erradicar a pobreza como um imperativo tico, social e ambiental. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Garantir que as atividades e instituies econmicas em todos os nveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentvel.
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