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Manual de Formação de PastagemTudo o que o produtor rural precisa saber para obter bons resultados na implantação de sua pastagem
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Introdução ................................................................. 2
1 - Diagnóstico da área .............................................. 3
2 - Análise e correção ................................................ 3
3 - Preparo do solo .................................................. 4 - 5
4 - A época e métodos de plantio .............................. 6
5 - Os principais métodos de plantio ........................ 6
a) Plantio convencional (em linha) ........................................ 6
b) Distribuição a Lanço ..................................................... 6
c) Distribuição manual ...................................................... 6
d) Plantio aéreo .............................................................. 6
6 - Escolha a variedade ideal ..................................... 7
a) Buscar sempre a diversificação .................................... 7
b) Fertilidade do solo ...................................................... 7
c) Variedades de acordo com o solo ................................. 8
d) Proteção dos solos .................................................... 8
e) Consórcio de variedades .......................................... 8 - 9
f) Atividade da variedade ................................................ 10
g) Pastagens para equinos e bovinos .............................. 11
7 - O Manejo ............................................................... 11
a) O primeiro pastejo ................................................ 12
b) Manejo de pastagem ............................................. 12
Especificação dos Produtos....................................... 13
Semensol Top ............................................................. 13
Semensol Top X .......................................................... 14
Semensol MAX ............................................................ 15
Tabela de Variedades ................................................. 16
SUMÁRIO
Introdução
As variedades de forrageiras existentes no Brasil (Brachiarias e Panicuns)
ainda não foram “domesticadas” pelo homem como a soja e o milho que estão
dezenas de anos à frente em pesquisas, assim, já existe todo um mapa genético
destas plantas que permite controlar seu ciclo (precoce ou tardio), época de
florescimento, entre outras. No caso das pastagens ainda não existe este controle,
pois por ser uma planta ainda “selvagem” tende a lutar pela perpetuação de sua
espécie. Traduzindo essa rusticidade, na prática as sementes de pastagem não
seguem um ciclo definido de fecundação, florescimento e maturação dos grãos, e em
seu período reprodutivo as sementes vão ficando fisiologicamente maturas caindo ao
solo gradativamente ao longo dos meses.
Esta forma de maturação fisiológica existente nas pastagens dificulta muito sua
colheita, e para garantir o máximo possível de sementes fisiologicamente maturas são
colhidas do “chão”. Mas mesmo sendo colhidas do chão, as sementes quando ainda
estão na planta, devido a algumas intempéries (ventos fortes, passagem de animais
ou chuvas), acabam caindo da planta não estando 100% maturas. Essas sementes
são consideradas sementes intermediárias (baixo vigor).
Vamos conhecer passo a passo o que é necessário ser feito para que
tenhamos um bom resultado na implantação de uma nova pastagem.
FORMAÇÃO DE PASTAGEM
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1- Diagnóstico da área
Visitando a área a ser plantada é que avaliaremos os seguintes pontos:
· Identificação topográfica e física da área;
· Declividade do solo. Solos com mais declives necessitam de pastagem com
maior e melhor cobertura de solo;
· Presença de pedras no solo (solo de cascalho);
· Encharcamento e drenagem do solo, sempre recomendando variedades
específicas para solos mal drenados, assim como para solos encharcados;
· Se há a presença de invasoras (brotos ou pragas moles);
· Se for uma área de forma nova (desmate) ou área de reforma;
· Características físicas (se o solo é argiloso ou arenoso, etc.).
Antes de qualquer atividade mecânica é necessário coletar uma amostra do solo
para verificar as características físicas e químicas do mesmo.
1- Análise do solo e correção
A análise do solo possibilita a verificação das condições físicas, químicas, o
teor do PH, as deficiências e o desequilíbrio nutricional do mesmo.
Com os resultados obtidos podemos recomendar as quantidades de nutrientes
e corretivos necessários. É importante salientar que a aplicação de calcário deve
ser efetuada, no mínimo, de 70 a 90 dias antes do plantio da semente e o mesmo
deve ser incorporado ao solo de preferência com grade pesada ou arado para que
possa reagir com o solo. No caso de o cliente optar por não corrigir o solo,
podemos recomendar as variedades que melhor se adaptarão àquele tipo de solo
e terão assim uma melhor produtividade. No entanto, é sempre bom corrigir o solo
antes do plantio da pastagem e ou efetuar adubações de cobertura para obtermos
maior produtividade da pastagem implantada.
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1- Diagnóstico da área
2- Análise e correção
1- Preparo do solo
O preparo do solo é de suma importância para obtermos um bom
estabelecimento da pastagem e deve ser iniciado alguns meses antes de
distribuirmos as sementes na área. No caso de uma reforma, é necessário fazer
uma avaliação da área. Se houver a presença de invasoras, diagnosticar o tipo
(Brotos ou Pragas moles), pois no caso de infestação por brotos de cerrado é
necessária uma gradagem pesada ou uso de arado, pelo menos 3 meses antes do
plantio. Isto porque o sistema radicular do broto é muito profundo e utilizando uma
grade intermediária de 28 polegadas, por exemplo, não teremos um resultado
favorável no controle dessa invasora pois a mesma terá uma grande porcentagem
de rebrote com o passar do tempo em meio à pastagem. Utilizando uma grade
pesada de 32 ou 34 polegadas ou até mesmo um arado, teremos uma grande
eficiência no controle dessa invasora, pois essa grade pesada ou o arado cortará
seu sistema radicular mais a fundo evitando assim que a planta rebrote com
facilidade. Esse tipo de operação tem tido um controle em torno de 70% no rebrote
dos brotos de cerrado; nunca esquecendo que devemos respeitar a altura mínima
das pastagens para ajudar a abafar as invasoras. No caso de a infestação ser de
pragas moles (fedegoso, canela de perdiz, malvas, guanxumas etc.), o controle
das mesmas é feito com uma grade intermediária, também começando a operação
alguns meses antes do plantio. Se a infestação for muito grande,
consequentemente temos no solo um grande banco de semente dessas invasoras.
Com as mãos de grades vamos eliminando grande parte desse banco. Gradeamos
o solo, esperamos esse banco germinar e repetimos a operação. Quanto mais
vezes passarmos a grade, menos pragas restarão. E assim, chegando o período
do plantio não teremos tanta competição por luz, nutrientes e água dessas
invasoras com a pastagem que está sendo implantada, obtendo assim um melhor
resultado na formação desse pasto.
Nos dois casos é necessário incorporar bem essa matéria orgânica ao solo
para que a mesma se decomponha por completo, evitando a fermentação desse
material que pode vir a matar a semente, pois a mesma é distribuída diretamente
no solo.
No ato do plantio finalizamos o preparo do solo com uma ou mais mãos de
grade niveladora, dependendo da necessidade e da estrutura desse solo. O intuito
do uso da niveladora é quebrar torrões existentes na área, deixando o solo
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3- Preparo do solo
uniforme para receber a semente. Após a distribuição da semente é muito
importante incorporar essa semente ao solo, evitando assim problemas em sua
germinação. Os problemas mais comuns que ocorrem quando não incorporamos a
semente ao solo são: pássaros, formigas, desidratação da semente, ocasionada
pela incidência direta dos raios do sol. Essa desidratação desencadeia um
processo de dormência que é uma medida de sobrevivência da semente e que
leva a não germinação da mesma por um longo período. O mau enraizamento da
plântula, devido a não estar sob o solo, pode ocasionar a morte da mesma que fica
suscetível a ser levada pela água das chuvas, e outras ocorrências mais.
Existem vários modos para incorporar essa semente de pastagem ao solo. O
mais eficaz é o rolo compactador. Esse implemento comprime a semente junto ao
solo retirando todo o ar existente entre a semente e o solo, esse processo acelera
e uniformiza a germinação dessa semente aumentado assim as chances de a
planta se tornar adulta. Podemos citar o exemplo da semente que nasce no local
onde passaram os pneus do trator. O rolo compactador é recomendado para
qualquer tipo de solo. No solo arenoso ele tem um ótimo rendimento; já em solos
argilosos não podemos passar o rolo se a terra estiver muito úmida, pois a
semente vai grudar no rolo junto com a terra e o resultado não será bom. Um dos
métodos mais utilizados para incorporar a semente de pastagem é a grade
niveladora fechada. Realmente essa operação tem bons resultados, porém,
devemos nos atentar a alguns pontos: em um solo arenoso que foi bem gradeado
e que está muito fofo, não é recomendado o uso da grade niveladora, mas se o
produtor só dispuser desse método para incorporar a semente, temos que tomar
algumas precauções quanto à velocidade do trator e à abertura dessa grade. Não
podemos passar essa grade niveladora aberta; ela tem que estar totalmente
fechada e travada; o trator tem que seguir em baixa velocidade, pois muito
depressa a tendência é que essa grande enterre demais a semente. Já em um
solo argiloso, os resultados com a grade niveladora são bons. Outro método muito
utilizado é arrastar uma galhada. Esse método funciona melhor em solos
arenosos, mas temos que ter o cuidado de escolher um galho que fará um bom
serviço.
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1- A época de plantio e seus métodos
A semente de pastagem deve ser plantada na estação chuvosa. Aqui no
Centro Oeste, dependendo da região e do ano, normalmente essa chuva se inicia
em Setembro podendo ir até Março. Porém, devemos nos programar para efetuar
o plantio em um período de abundância e regularidade de chuvas, evitando assim
os veranicos que podem comprometer o desenvolvimento dessa pastagem recém-
implantada.
2- Os principais métodos de plantio
a- Plantio convencional (em linha).
1- Plantadeiras (de soja, milho etc.).
2- Semeadeiras (de trigo, arroz com espaçamento entre linhas menor. Ex:
TD).
b- Distribuição a lanço
1- Distribuidoras a lanço hidráulicas pendulares ou de disco (mono ou duplo)
Ex: Vicon, Jan, Lancer, Nogueira Etc.
OBS. As distribuidoras pendulares oferecem melhor resultado, pois têm uma
distribuição uniforme e proporcionam uma regulagem para quantidades
menores/ha.
c- Distribuição manual
1- Matraca
2- Enxada ou enxadão.
d- Plantio aéreo
No caso do plantio aéreo é indicada a utilização de uma semente com
um grau de pureza elevado (80 a 95%) para obtermos uma distribuição com
melhor uniformidade, e devemos utilizar de 80 a 100% a mais na
recomendação se comparada com a distribuição tratorizada. Essa
recomendação é utilizada, pois na maioria das vezes a semente que é
distribuída de avião não é incorporada ao solo.
OBS: A SEMENSOL TOP tem um ótimo resultado no plantio aéreo.
IMPORTANTE: Para o plantio de SEMENSOL TOP devemos utilizarapenas as distribuídora pendulares sem o misturador. As distribuidorasde disco quebram o revestimento da semente no momento da distribuiçãoe nem sempre jogam a mesma distância para os dois lados
SEMENSOL
umatraCredibilidade Aliada a Produção
Sementes de Pastagem
PARCERIA:
SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES
SEMENSOL TOP TOP
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4- A época de plantio e seus metódos4- A época de plantio e seus metódos
5- Os principais métodos de plantio5- Os principais métodos de plantio
a - Plantio convencional ( em linha ).
b - Distribuição a lanço
c - Distribuição manual
d - Plantio aéreo
1- Escolha da variedade ideal.
a- Buscar sempre a diversificação
Devemos evitar a monocultura na propriedade; a monocultura aumenta o risco
da atividade. Por que devemos diversificar?
Cada espécie tem uma capacidade diferente de tolerâncias a pragas e
doenças. Quanto à fertilidade do solo, temos espécies que se adaptam a
diferentes tipos de solo (fertilidade e propriedades físicas), têm tolerância a
diferentes graus de encharcamento do solo ou diferem na cobertura de solo.
Temos que recomendar a pastagem quanto à atividade que a propriedade explora.
Exemplo: Se plantarmos a Brachiaria Decumbens, teremos várias vantagens como
adaptação a solos de baixa fertilidade, a altitudes variadas, facilidade de
disseminação, rápida formação, boa cobertura de solo, bom desempenho na seca
e boa rebrota. Porém, teremos vários pontos negativos, como a suscetibilidade a
cigarrinha e fotossensibilização em bezerros e ovinos. Devemos ter invernadas
com outras espécies para que possamos fazer o manejo correto desses animais
na propriedade.
b- Fertilidade do solo.
É comum que uma propriedade tenha vários tipos de solos com diferentes
características físicas e químicas. O correto seria fazer uma correção e uma
adubação diferentes para cada tipo de solo, o que raramente é feito devido a
razões técnicas e econômicas. Hoje temos variedades adaptadas às diferentes
condições de fertilidades do solo, portanto devemos recomendar a variedade que
se adapta melhor a cada tipo de solo dentro da propriedade.
O correto seria fazer um mapeamento de cada tipo de solo existente na
propriedade, mas como isso demanda um alto custo e nem sempre é possível,
podemos utilizar uma regra genérica para recomendação das forrageiras de
acordo com o tipo de solo.
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6- Escolha a variedade ideal
a - Buscar sempre a disversificação
b - Fertilidade do solo.
BAIXA FERTILIDADE MÉDIA FERTILIDADE ALTA FERTILIDADE
BRACHIARIA DECUMBENS BRACHIARIA B. CV. MARANDU PANICUM MOMBAÇA
BRACHIARIA HUMIDICOLA BRACHIARIA B. CV MG-4 PANICUM TANZANIA
BRACHIARIA LLANERO BRACHIARIA B. CV BRS PIATÃ PANICUM MASSAI
- BRACHIARIA MG-5 PANICUM ARUANA
- BRACHIARIA RUZIZIENSIS BRACHIARIA MG-5
Não podemos esquecer que apesar de termos variedades que se adaptam aos
mais diferentes níveis de fertilidade do solo, não devemos deixar de lado a
adubação e correção deste solo, pois assim aproveitaremos ao máximo o potencial
produtivo dessa forrageira.
a- Variedades de acordo com drenagem do solo.
ALTA TOLERÂNCIA MÉDIA TOLERÂNCIA BAIXA TOLERÂNCIA
Brachiaria Humidicola Brachiaria Llanero Demais variedades
- Brachiaria MG-5 -
- Brachiaria BRS Piatã -
b- Proteção dos solos
Áreas inclinadas: utilizar variedades que tenham uma boa cobertura do solo e
rápido estabelecimento. EX: Brachiaria Decumbens, Brachiaria Humidicola,
Brachiaria Llanero. Obs: nos casos de utilização de Humidicola e Llanero é
recomendado fazer a mistura com outra variedade, que pode ser a Brachiaria
Marandu ou a Decumbens, pois as Humidicolas têm um crescimento e um
estabelecimento lento, mas quando estabelecidas têm uma ótima cobertura de
solo.
e- Consórcio de variedades
Essa é uma prática muito utilizada na região do pantanal. Sabemos que a
Humidicola é uma variedade que tem alta tolerância ao encharcamento, realidade
da maior parte da planície pantaneira, e tem um estabelecimento lento.
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c - Variedades de acordo com drenagem do solo.
d - Proteção dos solos
e - Consórcio de variedades
No consórcio com a Humidicola, a recomendação é que se utilize no mínimo
150 pontos de vc de Humidicola/ha. Recomendamos o consórcio com outras
brachiarias que têm seu estabelecimento mais rápido. Ex: Decumbens,
Ruziziensis, Marandu, MG-4, MG-5. Dentre as citadas, as mais recomendadas
seriam a Decumbens e a Ruziziensis. Podemos utilizar as outras variedades em
áreas que não alagam totalmente onde se formam as cordilheiras (morretes de
terra que a água não cobre). Nessas áreas é interessante colocarmos um capim
de melhor qualidade, pois parte dele perdurará o ano todo. Em uma área que
alaga completamente e fica por semanas ou até meses com uma lâmina d’água
recomendamos a utilização da Decumbes ou da Ruziziensis. Ambas têm um
rápido crescimento e estabelecimento e, assim, vão se adiantar às invasoras
abafando seu crescimento e antecipando o pastejo. Quando essa área alagar,
ambas morrerão, mas já vão ter cumprido seu papel que era de segurar as
invasoras e adiantar o pastejo. Daí para frente o gado pasta a Humidicola que já
vai estar bem estabelecida.
No planalto também se usa o consórcio de variedades. Na maioria das vezes
as variedades são consorciadas para obtermos melhores resultados combinando
suas características. Um consórcio muito utilizado e quem vem dando bons
resultados é o consórcio da Brachiaria Bz. Cv Marandu com a Brachiaria
Decumbens, na proporção de 20% a 30% de Decumbens e de 80% a 70% de
Marandu. Por ser uma planta cespitosa que forma touceiras, o Marandu deixa
entre suas touceiras pequenos espaços de solos descobertos, e é nesses espaços
que a Decumbens vai se estabelecer. Outra vantagem desse consórcio é que no
período seco a Decumbens se torna mais palatável para os animais e na época
das águas ela complementa a dieta à base de Marandu.
Porém em outros tipos de consórcio onde são utilizadas variedades com
características muito diferentes (palatabilidade, teor de proteína, capacidade de
rebrote, etc), os animais vão dar preferência para a variedade mais palatável.
Assim, a tendência é que a outra variedade vá tomando conta da área. Ex: em um
consórcio de Marandu com Humidicola os animais vão pastar primeiro a Marandu,
dando tempo para a Humidicola se estabelecer e ir tomando aos poucos o espaço
da Marandu. Quando a disponibilidade de Marandu for muito pequena é que os
animais passam a comer a Humidicola. Quando isso acontecer, praticamente não
existirão mais plantas de Marandu nessa área.
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f- Atividade da propriedade
Quanto à recomendação de variedades, um dos itens importantes é
recomendar a variedade certa para a atividade que a propriedade exerce.
CRIA- Essa categoria admite pastagem de menor qualidade, com variedades que se
adaptam bem a solos mais fracos. EX: Brachiaria Decumbens, Brachiaria Llanero e
Brachiaria Humidicola. A pastagem destinada a vacas de cria não tem o intuito de
engordar esses animais, mas o de mantê-los saudáveis e bem nutridos para que
possam cumprir seu papel reprodutivo dentro da propriedade. Uma variedade de
pastagem com menos qualidade, mas acompanhada do fornecimento de um
suplemento mineral traz ótimos resultados.
RECRIA- No caso da recria, recomendamos uma maior diversificação de forragens
visando variedades que produzam mais e com um teor de proteína maior durante o
período chuvoso e variedades que possam suprir as necessidades destes animais no
período de seca. Ex: variedades que produzem bem nos períodos chuvosos como
Panicuns (mombaça, Tanzânia e Massai) e Brachiaria MG-5 são, porém mais
exigentes em solo; e variedades que possam fornecer matéria seca de melhor
qualidade no período seco como ( Brachiaria marandu, Decumbens e MG-4).
Os Panicuns e a MG-5 são variedades com um potencial produtivo e um teor
de proteína muito bom. Quando bem implantados e manejados é possível trabalhar
com uma lotação muito grande; porém no período seco sofrem bastante com a
estiagem caindo muito sua produção de forragem e seu teor de proteína. É nesse
intervalo que necessitamos ter pastos implantados com outras variedades que
auxiliarão na mantença desses animais durante o período de seca (variedades que
foram citadas acima).
ENGORDA- Necessita de pastagens de alta produção de massa e teor de proteína
elevado durante o período chuvoso, e com um grau de diversificação menor, pois o
acabamento dos animais será completado em único período de chuvas. Ex:
Destinamos as variedades mais produtivas como Panicuns (Mombaça, Tanzânia e
Massai) e a Brachiaria MG-5.
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f - Atividade da propriedade
g- Pastagens para equinos e ovinos
Os equinos, assim como os ovinos, têm hábitos de pastejo e preferência por
forrageiras bem diferentes dos bovinos. Ovinos e equinos se adaptam melhor em uma
pastagem mais baixa, onde um animal pode ver o outro, pois assim se sentem mais
seguros e mais à vontade para se alimentar. Em se tratando de equinos, os cavalos
não têm boa aceitação ou nenhuma quanto às Brachiarias, com exceção das
Brachiarias Humidicola e Llanero, que por sua vez contêm um teor muito alto de
oxalato (desencadeia a cara inchada) . Nesse caso é necessário fornecer a esses
animais um suplemento mineral de qualidade visando extinguir esse problema. As
variedades mais indicadas para equinos são os Panicuns (Mombaça, Tanzânia e
Massai). Hoje o Panicum Massai está sendo muito utilizado e obtendo ótimos
resultados devido a seu crescimento ser menor que o do Mombaça e do Tanzania,
atingindo de 70 a 90 cm de altura, com uma produção de massa muito boa e um teor
de proteína elevado.
1- O manejo
a- O primeiro pastejo
Esse primeiro pastejo se dá em média de 60 a 70 dias depois do plantio. Isso
se as condições do tempo forem favoráveis. Temos que observar se as plantas
estão bem desenvolvidas, se já temos uma boa cobertura do solo e se estão bem
enraizadas. A intenção desse pastejo é despontar essas plantas, aumentando a
incidência de luz, estimulando o perfilhamento, aumentando a cobertura do solo e
a densidade das plantas. Esse pastejo deve ser feito com animais novos e leves e
não com animais adultos e pesados, pois estes podem arrancar as plantas durante
o pastejo.
a- Manejo de pastagens
Para obter bons resultados e uma longevidade das pastagens é importante
respeitar a altura de pastejo de cada variedade. Vamos usar como exemplo uma
variedade que tem um crescimento cespitoso e que é muito utilizada no Brasil, a
Brachiaria Brizantha cv. Marandu. Plantas de crescimento cespitoso possuem um
meristema apical elevado, e um super pastejo é muito prejudicial, pois destrói em
grande parte os pontos de crescimento da planta. Com o uso contínuo desse super
pastejo, a planta vai enfraquecendo e não tem mais recursos para voltar a produzir
a quantidade de folhagem que produzia, e isso acarreta a degradação dessa
pastagem, possibilitando assim o surgimento de invasoras.
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7- O Manejo
g - Pastagens para equinos e ovinos
a - O primeiro pastejo
b - Manejo de pastagens
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Citando como exemplo o Marandu, podemos utilizar uma regra bem básica que
nos ajudará nesse manejo. Entraremos com o gado quando o capim estiver
batendo em nossa cintura (70 a 80 cm) e tiraremos o gado quando o mesmo for
rebaixado à altura de nossa canela (25 a 30 cm). Respeitando essa altura de corte
teremos uma resposta de rebrote desse capim muito mais rápida e vigorosa.
Outro ponto que é importante salientar na formação de uma pastagem é o
momento de entrar com o gado nessa nova formação, como citamos a cima.
Buscaremos efetuar o primeiro pastejo em torno de 60 a 70 dias depois do plantio.
Uma prática muito utilizada antigamente e que nos deparamos com ela ainda nos
dias de hoje é a prática de entrar com o gado na área que foi reformada somente
quando o capim sementear. Vamos citar vários motivos que condenam essa
prática. Quando a planta está no auge de seu estado vegetativo produzindo uma
folhagem com uma qualidade nutricional excelente, citando como exemplo o
Marandu, seu teor de proteína pode chegar a 12%. No momento em que a planta
começa a produzir semente, esse teor de proteína vai caindo, chegando a menos
de 4%. Esse capim “passado” não fornece aos animais os nutrientes necessários
para uma boa nutrição e ganho de peso; outro problema é o acamamento dessas
plantas. Como as mesmas crescem muito, têm tendência natural de acamar e isso
é potencializado com a entrada dos animais, que urinam e defecam sobre esse
capim acamado e não o pastam mais.
Para obtermos uma boa produtividade e longevidade das pastagens é
importante respeitarmos a altura de pastejo. Na época das chuvas quando o capim
está em pleno estado vegetativo é necessário manejá-lo corretamente para
aproveitar ao máximo essa produção de forragem, entrando com os animais no
momento certo e retirando-os quando necessário. Assim aproveitaremos todo o
potencial produtivo desse capim e estaremos fornecendo aos animais uma
forragem com grande valor nutricional. Esse capim bem manejado durante o
período chuvoso formará um sistema radicular profundo e robusto; com o sistema
radicular bem desenvolvido esse capim se portará melhor durante o período de
estiagem e quando recomeçar o período chuvoso vai se restabelecer mais rápido.
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Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e
qualidade da Semensol Top, terá a certeza de estar levando para a sua propriedade,
sementes puras de alto vigor e germinação, sem pragas, terra, palha ou qualquer
outro material que não seja semente e adubo.
A Semensol Top tem um valor cultural equivalente a 50% VC, mas sem
nenhum tipo de material inerte que não seja o adubo.
A Semensol Top tem uma pureza física 95% e uma viabilidade de 85%, mas
como são sementes incrustadas, não se define seu valor cultural, e sim o número de
sementes por grama, e é através deste número que obtemos a recomendação de
quilos por hectare para uma boa formação.
Abaixo segue Informações sobre nossos tratamentos. São eles: SEMENSOL
TOP, SEMENSOL TOP X e SEMENSOL MAX.
SEMENSOL
umatraCredibilidade Aliada a Produção
Sementes de Pastagem
PARCERIA:
SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES
SEMENSOL TOP TOP Para a realização do processo de revestimento da Semensol Top, as
sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias, ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e uniformizando sua germinação a campo. As mesmas são recobertas com micro e macro nutrientes que proporcionarão uma melhor qualidade no estabelecimento e enraizamento inicial das plântulas. Desta forma cada semente está envolta por uma camada que é composta por micro e macro
nutrientes, fornecendo assim diretamente os nutrientes necessários para dar um "start" inicial nas plântulas, proporcionando um número muito maior de plantas que atingirão a fase adulta.
SEMENSOL TOP
S e g u e u m e x e m p lo , p a ra B ra c h ia r ia B r iz a n th a c v M a ra n d u .
E x . P e s o d e m il s e m e n te s 2 3 ,2 6 g ra m a s = 4 3 s e m e n te s p o r g ra m a .
R e c o m e n d a ç ã o : S e m e n s o l T o p
1 0 k g / h e c ta re / 1 0 .0 0 0 g ra m a s
1 0 .0 0 0 g ra m a s x 4 3 s e m e n te s = 4 3 0 .0 0 0 s e m e n te s p o r h e c ta re
1 h e c ta re = 1 0 .0 0 0 m e tro s q u a d ra d o s
4 3 0 .0 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2
4 3 s e m e n te s p o r m e tro q u a d ra d o
D e s c o n ta n d o a g e rm in a ç ã o
4 3 x 8 5 % = 3 6 s e m e n te s v iá v e is p o r m 2
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SEMENSOL TOP X Para a realização do processo de revestimento da Semensol Top X, as
sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias, ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e uniformizando sua germinação a campo. As sementes são tratadas com fungicida e recobertas com uma fina camada de micro e macro nutrientes que proporcionará uma melhor qualidade no estabelecimento e enraizamento inicial das plântulas. Desta forma cada semente está
envolta por uma fina camada que é composta por micro e macro nutrientes, fornecendo assim diretamente os nutrientes necessários para dar um "start" inicial nas plântulas, proporcionando um número muito maior de plantas que atingirão a fase adulta.
SEMENSOL
umatraCredibilidade Aliada a Produção
Sementes de Pastagem
PARCERIA:
SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES
SEMENSOL TOP X TOP X
Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e
qualidade da Semensol Top X, terá a certeza de estar levando para sua propriedade
sementes puras de alto vigor e germinação, sem pragas, terra, palha ou qualquer
outro material que não seja semente e adubo.
A Semensol Top X tem um valor cultural equivalente a 65% VC, mas sem
nenhum tipo de material inerte que não seja o adubo.
A Semensol Top X tem uma pureza física 95% e uma viabilidade de 85%, mas
como são sementes incrustadas, não se define seu valor cultural, e sim o número de
sementes por grama, e é através deste número que obtemos a recomendação de
quilos por hectare para uma boa formação.
S e g u e u m e x e m p lo , p a ra B ra ch ia r ia B r iz a n th a c v M a ra n d u .
E x . P e s o d e m il s e m e n te s 1 6 ,7 g ra m a s = 5 9 se m e n te s p o r g ra m a .
R e c o m e n d a çã o : S e m e n so l T o p X
7 ,5 k g / h e c ta re / 7 .5 0 0 g ra m a s
7 .5 0 0 g ra m a s x 5 9 s e m e n te s = 4 4 2 .5 0 0 s e m e n te s p o r h e c ta re
1 h e c ta re = 1 0 .0 0 0 m e tro s q u a d ra d o s
4 4 2 .5 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2
4 4 se m e n te s p o r m e tro q u a d ra d o
D e s c o n ta n d o a g e rm in a ç ã o
4 4 x 8 5 % = 3 7 s e m e n te s v iá v e is p o r m 2
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Para a realização do processo de Produção e Industrialização da Semensol Max, os campos de produção são rigorosamente selecionados, implantados sob a colheita da soja, livres de pragas e patógenos. Após sua colheita, as sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e
uniformizando sua germinação a campo.
As mesmas são tratadas com inseticida e fungicida, e após recebem uma fina película de grafite. Desta forma a Semensol Max é uma semente de alta pureza, tratada e livre de nematoides (Heterodera glycines).A Semensol Max foi idealizada focando a integração lavoura-pecuária, seguindo rigorosos critérios de qualidade para que o produtor mais exigente fique tranquilo na hora de realizar esse processo. Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e qualidade da Semensol Max terá a certeza de estar levando para sua propriedade sementes de alta pureza e vigor, sem pragas, doenças, terra, palha ou qualquer outro material que não seja semente.A Semensol Max tem uma pureza física 97% e uma viabilidade mínima de 85%, chegando a um valor cultural mínimo de 82%. Sendo assim, sua recomendação de quilos por hectare é bem menor.
S e g u e u m e x e m p lo , p a r a B r a c h ia r ia R u z iz ie n s is c v B . r u z iz ie s is .
E x . P e s o d e m i l s e m e n te s 5 , 0 g r a m a s = 2 0 0 s e m e n te s p o r g ra m a .
R e c o m e n d a ç ã o : S e m e n s o l M a x
4 , 5 k g / h e c ta r e / 4 .5 0 0 g r a m a s
4 . 5 0 0 g r a m a s x 2 0 0 s e m e n t e s = 9 0 0 .0 0 0 s e m e n t e s p o r h e c t a re
1 h e c ta r e = 1 0 .0 0 0 m e t r o s q u a d ra d o s
9 0 0 . 0 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2
9 0 s e m e n te s p o r m e t r o q u a d r a d o
D e s c o n t a n d o a g e r m in a ç ã o 9 0 x 8 5 % = 7 6 s e m e n t e s v iá v e is p o r m 2
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Dados Embrapa:
“para o bom início da formação de uma pastagem é necessário que se obtenham, no
mínimo, 20 plantinhas nascidas (e bem distribuídas) por metro quadrado no caso dos
capins Braquiarão (Brizantão), Decumbens e Humidícola; enquanto que 4 plantinhas
por metro quadrado são necessárias no caso dos capins Setária, Andropógon,
Colonião, Tanzânia e Mombaça.”
Fonte:
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/naoseriadas/passoapasso/passapasso.html
Parceria
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Av. João Lemes de Rezende (Av. Guaicurus), 1389
Jd. Itamaracá CEP: 79008-510 Campo Grande-MS www.sumatrasementes.com.br
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