Download - Manual Do Tutor 2014
-
Universidade Federal do Par
Pro-Reitoria de Extenso
Diretoria de Programas e Projetos
Pr- Reitor de Extenso:
Fernando Arthur de Freitas Neves
Diretor de Programas e Projetos:
Mauro Jos Guerreiro Veloso
Coordenao Geral:
Salomy Correa Lobato
Coordenao Pedaggica:
Adilene de Sousa Costa
Coordenao de Tutoria:
Elen Lucia Maral de Carvalho
Supervisora:
Ana Maria Sena Barbosa
Coordenao Acadmica:
Maria Bernadete Souto do Nascimento
Raiany Souza da Silva
Silvana de Moraes Brito
Coordenao de Apoio administrativo
Joana Barbosa Sena de Carvalho
Consultores tcnicos:
Elton Santa Brgida do Rozario
Maria do P Socorro Silva
Glaucy Luana Freitas as
Bolsistas:
Enilson dos Santos Teixeira
Rosimeire Rodrigues Pinto
Karen Priscila Perdigo Crdias
-
SUMRIO
UNIDADE 1 O curso......................................................................................................04
UNIDADE 2 Quem so os tutores? ..............................................................................07
UNIDADE 3 Organizao do Sistema de Apoio a Aprendizagem SISAP..................10
UNIDADE 4 Sobre a Formao Continuada dos Tutores.............................................14
UNIDADE 5 Diretrizes pedaggicas do fruns abordando situaes problemas..........16
UNIDADE 6 O Papel do(a) Tutor(a) nos processos de acompanhamento e avaliao
das atividades de aprendizagem...................................................................................26
UNIDADE 7 atividades da Tutoria Ava tutoriais e procedimentos..............................31
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................27
ANEXOS........................................................................................................................36
Anexo 1 Termo de Compromisso de atividades tutor(a)...............................................36
Anexo 2 Dvidas frequentes.........................................................................................40
Anexo 3 Instrumentos de avaliao do (a) do Tutor (a)................................................42
Anexo 4 Cronograma de atividades..............................................................................44
Anexo 5 Agenda de capacitao..................................................................................45
-
APRESETAO
Prezado (a) Tutor (a)
Seja bem-vindo(a) ao Curso de Preveno do Uso de Drogas para Educadores
de Escolas Pblicas promovido pela Pr- reitoria de Extenso da UFPA. O curso est
na sexta edio, no entanto a primeira vez que a PROEX o realiza. Nosso objetivo
contribuir na formao continuada dos profissionais da educao bsica de escolas
pblicas estaduais e municipais do Par, visando preveno do uso abusivo de
substncias psicoativas nas escolas, com nfase na sade integral das crianas e
adolescentes e na construo de parcerias e redes de apoio na escola e na
comunidade. Este manual foi construdo com base no caderno de orientaes
disponibilizado pelo MEC e nele voc encontrar informaes essenciais para
conhecer e compreender o papel da equipe de apoio e da tutoria, assim como, ir lhe
orientar na realizao de suas atividades de acordo com a proposta poltico-
pedaggico do curso.
Leia e consulte este caderno sempre que surgirem dvidas. Conte tambm
com o apoio da equipe do curso, pois estaremos disponveis para ajud-lo (a).
Lembre-se que o seu compromisso, dedicao e profissionalismo so
importantes para a qualidade dos processos de aprendizagem idealizados pelo curso.
Bom trabalho!
Equipe Proex
-
UNIDADE 1
1- O CURSO
A Pr-Reitoria de Extenso da UFPA responsvel por construir e fomentar
aes que promovam o desenvolvimento social em diferentes mbitos e espaos.
por meio das aes extensionistas que se estreitam os vnculos com a sociedade
contribuindo assim para aprofundar as relaes de democratizao e difuso do
conhecimento acadmico, reconhecendo os saberes populares e produzindo novos
conhecimentos em uma relao constante de aprendizagem com a comunidade.
Assim visando contribuir na formao continuada dos professores da educao
bsica a PROEX atravs da Diretoria de Programas e Projetos- DPP est
promovendo, em parceria com o Programa Sade na Escola- PSE, o curso de
Preveno do uso de Drogas para Educadores de Escolas Pblicas, no intuito de
alinhar as polticas de sade e educao para o enfrentamento das vulnerabilidades
que comprometem o desenvolvimento da criana, adolescentes e jovens brasileiros,
capacitando profissionais das escolas pblicas.
Este curso se insere em uma poltica pblica integrado ao plano de
enfrentamento ao Crack e outras drogas do governo federal e contribui na execuo
do Programa Crack possvel vencer que possui diversas aes que envolvem
diretamente as polticas de sade, assistncia social e segurana pblica e de forma
complementar aes de educao e de garantia de direitos. As aes do Programa
Crack Possvel Vencer esto organizadas em trs eixos temticos: Preveno,
Cuidado e Autoridade. O eixo Preveno objetiva fortalecer fatores de proteo e
reduzir fatores de risco para o uso de drogas; o eixo Cuidado trata da estruturao da
rede de ateno sade e de assistncia social aos usurios de drogas e de seus
familiares enquanto que o eixo autoridade tem como objetivo a reduo de drogas
ilcitas no Brasil, para tanto concentra esforos na articulao das foras de segurana
pblica para represso ao trfico de drogas ilcitas e ao crime organizado.
O curso oferecido na modalidade de Educao a Distncia (EaD), por meio
do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) em Plataforma Moodle da UFPA. Est
estruturado em cinco mdulos com carga horria total de 180 horas, sendo composto
de 120 horas dos mdulos 1 ao 4 e 60 horas do mdulo 5.
-
As perspectivas terica e filosfica do curso compreendem a escola como
contexto educativo inclusivo e privilegiado para a promoo do desenvolvimento
integral e para a implementao de aes voltadas promoo de sade.
Os educadores, por sua vez, so vistos como sujeitos de saberes e de
experincias; atores reflexivos e protagonistas de mudanas, capazes de planejar e
implementar aes de preveno por meio de construo de uma rede, com apoio de
parcerias inter e intraescolar. Nas perspectivas que embasam o curso, o educando
tambm visto como sujeito em formao e com grande potencial transformador, seja
ele criana ou adolescente.
Assim, a escola deve fortalecer o potencial dos educandos por meio de sua
proposta curricular, de seu projeto poltico-pedaggico e da articulao de suas redes
de relaes internas e externas.
1.1 Proposta pedaggica
A proposta pedaggica do curso tem como fator principal a construo
colaborativa do conhecimento e da aprendizagem, valorizao do trabalho em grupo, e
orientao para subsidiar a construo gradativa de um projeto de preveno para a
escola.
Este projeto, ser elaborado ao longo de todo o curso, dever ser fundamentado em:
Conhecimentos adquiridos com os estudos propostos;
Dilogo entre os educadores da escola;
A troca de experincias entre os cursistas;
As interaes com o (a) tutor(a) nos fruns e, especialmente, na realizao
das Atividades Colaborativas no decorrer de cada mdulo.
Dessa forma, espera-se que os projetos reflitam no s as bases tericas do
curso, mas tambm nas diversas realidades escolares dos educadores e que estejam
integrados a seus Projetos Poltico-Pedaggicos.
Cada atividade colaborativa no decorrer do curso est relacionada s temticas
de um mdulo e corresponde a uma etapa do projeto que ser elaborado pelos
cursistas conforme o quadro seguir:
-
Mdulos
Modulo
1
Temtica: O educando como sujeito em desenvolvimento: famlia, escola
e polticas pblicas.
Atividades colaborativa1:Conhecendo o educando e identificando a rede
social.
Modulo
2
Temtica: Conceitos e abordagens sobre drogas e preveno.
Atividades colaborativa 2; Contextualizando o uso de drogas e fatores
de riscos e proteo na escola.
Modulo
3
Temtica: A preveno do uso de drogas no modelo da educao para a
sade e das redes sociais.
Atividades colaborativa 3; Definindo referencial tericos e objetivos do
projeto de preveno do uso de drogas na escola.
Modulo
4
Temtica: Aes preventivas do uso de drogas na escola.
Atividades colaborativa 4; definindo a metodologia e eixos de ao.
Modulo
5
Temtica: Implementando o projeto de preveno do uso de drogas na
escola
Atividades colaborativa 5; Implementando o projeto de preveno do
uso de drogas na escola.
Alm da atividade colaborativa, a estrutura do curso prope, em cada mdulo,
um frum temtico e um bloco de exerccios objetivos. Os exerccios esto
relacionados aos temas centrais de cada unidade com correo automtica pelo
prprio Moodle. O frum uma atividade fundamental, cuja metodologia prope um
debate reflexivo a partir de situaes do cotidiano escolar, possibilitando assim a
articulao entre o contedo (teoria) em estudo e a prtica no cotidiano da escola.
Para a qualidade das aprendizagens e para a qualificao dos projetos e
prticas preventivas, no mbito das escolas pblicas vinculadas nessa formao,
indispensvel a atuao da tutoria no processo de mediao e acompanhamento das
atividades realizadas pelos educadores cursistas. Por isso, na unidade a seguir,
vamos conhecer mais sobre o papel do (a) tutor(a) nesse processo.
Curso de Preveno do Uso de Droga s
para Educadores de Escolas Pblicas 6 Edio
Belm, abril de 2014
MANUAL DE ORIENTAO PARA OS TUTORES
-
UNIDADE 2
2 Quem s o os tutores?
De acordo com S (1998), a tutoria, como mtodo, surgiu no sculo XV,
quando foi utilizada como orientao de carter religioso aos estudantes, com o
objetivo de infundir a f e a conduta moral. Somente a partir do sculo XX, o(a)
tutor(a) assumiu tambm a funo de orientador(a) de trabalhos acadmicos.
Com esse sentido, a tutoria foi agregada aos atuais programas de educao a
distncia.
Na perspectiva construtivista, considera-se o (a) tutor(a) como um(a)
educador(a), corresponsvel pela orientao aos cursistas e cujo papel
fundamental ser mediador(a) dos processos de ensino-aprendizagem. Ele (a)
tem a funo de motivar os cursistas, facilitar a integrao, promover interao
e manter o ritmo de produo das atividades, estimular as discusses, apoiar
no desenvolvimento da autonomia do grupo, contribuindo para a formao de
uma comunidade de aprendizagem.
Voc, tutor (a), a pea fundamental para o alcance da qualidade do
curso, uma vez que se responsabiliza diretamente pelo acolhimento, apoio e
abre possibilidades para a construo do conhecimento junto aos educadores
cursistas, na elaborao e qualificao dos projetos de preveno do uso de
drogas nas escolas. Portanto, voc pode contribuir para a construo de uma
prxis comprometida com a promoo da sade e na valorizao de uma
escola democrtica, cidad e participativa.
Nesse sentido, na funo de tutor (a), espera-se que voc:
Promover a integrao e interao entre os cursistas;
Favorecer os processos de ensino-aprendizagem;
Estimular a discusso dos temas do curso;
Identificar e intervir nas potencialidades e fragilidades individuais dos
cursistas e da prtica coletiva do grupo-escola da turma;
-
Zelar pela organizao, clareza e objetividade dos espaos de
interao da turma (fruns e demais espaos);
Realizar intervenes que qualifiquem os processos de ensino-
aprendizagem e aproveitamento do curso;
Responder em tempo hbil as dvidas e questionamentos dos
cursistas;
Levar as dvidas e questionamentos equipe de apoio
(supervisores e consultores tcnicos) para os devidos
encaminhamentos, quando for o caso;
Avaliar os educadores de forma construtiva e receptiva para
reorientar percursos e aprendizagens, mantendo a motivao e
permanncia dos cursistas no curso;
Investir nas potencialidades do(a) cursista, fortalecendo sua
capacidade de trabalhar na perspectiva da promoo da sade,
incluindo a preveno do uso indevido de drogas;
Informar periodicamente sobre as atividades e os prazos a serem
cumpridos pelos cursistas, apoiando-os na organizao dos estudos
e elaborao das atividades.
Incentivar os cursistas na elaborao do projeto de preveno como
oportunidade de atuao qualificada, orientada e transformadora da
realidade da escola.
Observar os prazos da realizao de suas atividades, para a
organizao e bom andamento do trabalho.
No mbito da gesto do curso, esto previstos trs tipos de tutoria com
funes e atividades diferenciadas, porm compartilhando o mesmo objetivo
pedaggico, que contribuir para a aprendizagem e a permanncia do (a)
educador (a) durante a formao: os tutores AVA, de Apoio e VoIP. A seguir
conhea as atribuies da cada categoria;
2.1 Tutores AVA
O (a) Tutor(a) AVA a pessoa de referncia para os cursistas no
Ambiente Virtual de Aprendizagem/Moodle. funo dele(a) acompanhar os
-
cursistas a partir da interao permanente construda nos espaos da
plataforma do curso, sendo responsvel pela mediao e avaliao dos fruns
de discusso e pela qualificao do debate nesse espao. Acompanha, avalia,
faz as devolutivas das atividades colaborativas, resolve e encaminha as
dvidas aos responsveis sempre que necessrio. Cada turma de educadores
cursistas conta com um(a) tutor(a) AVA e juntos formam uma comunidade de
aprendizagem, fundamental para os processos de ensino-aprendizagem, para
dar vida proposta do curso e atuar na implementao e concretizao de uma
poltica pblica de preveno. Consideramos que a relao entre o(a) tutor(a) e
sua turma construda paulatinamente, ao longo de cada semana, a partir de
trocas e negociaes constantes, respeito s especificidades do contexto e
estilos de cada um. Assim, os educadores cursistas e tutor(a) constroem um
ambiente acolhedor, de confiana, de potencial interao e trocas significativas
de conhecimentos.
2.2 Tutores de Apoio.
A funo primordial do (a) tutor (a) de apoio est ligada ao processo de
transio de um(a) tutor(a) AVA que se desligou do projeto at a chegada de
um novo responsvel pelo grupo de educadores, mantendo a interlocuo dos
educadores cursistas com o projeto. importante destacar que o(a) tutor(a) de
apoio um(a) tutor(a) AVA, portanto deve ser e estar preparado para executar
todas as aes demandadas. O(a) tutor(a) de apoio participa do GST, devendo
ter uma viso ampla de todas as turmas desse grupo, o que lhe permite
acompanhar as turmas, estando apto(a) a realizar a transio entre tutores
AVA, se necessria. Quando no estiver desempenhando essa funo de
transio, ter a descrio de suas atividades definida pela dupla de referncia
do GST, a partir de diretrizes que priorizam as atividades pontuais em
diferentes situaes de ensino e aprendizagem. Para tanto, deve ser
qualificado(a) e esclarecido(a) quanto s suas atribuies para que tenha pleno
domnio do curso e das atividades do GST.
-
2.3 Tutores VoLP
Os tutores VoIP (Voice over Internet Protocol) so tutores que atuam,
essencialmente, na mobilizao e busca ativa dos cursistas, por meio de
telefonia por IP (Internet Protocol). Isso ocorre quando o(a) tutor(a) AVA j
utilizou suas estratgias para obter informaes sobre o(a) cursista infrequente
ou est com alguma dificuldade de contato por mensagem. A partir da
demanda encaminhada pelos tutores AVA, o(a) tutor(a) VoIP entra em contato
telefnico com os cursistas ausentes, a fim de conhecer as razes de seu no
acesso, identificando problemas, tais como: login, senha, dados pessoais
incorretos e outros. Tem ainda a funo de acompanhar a entrega do material
didtico nas escolas, incentivar o apoio das direes das escolas durante o
curso e motivar os educadores cursistas a continuarem no curso, diminuindo a
evaso.
Outras demandas da tutoria VoIP dependem do ritmo e questes
latentes do curso, como por exemplo: orientao aos educadores na fase de
inscrio e ambientao, mobilizando as escolas e cursistas para iniciarem o
curso; alm de orientao sobre a realizao e envio das atividades. Outra
situao o momento da certificao, no qual os tutores VoIP atuam na
complementao dos endereos dos cursistas e atendem ligaes destes
sobre o assunto. Ao longo do curso, portanto, o VoIP assume diferentes
estratgias de interveno, mas concentra-se, em especial, naqueles grupos
de educadores com potencial para realizarem as atividades do curso e que, por
algum motivo, esto desmotivados e desarticulados.
-
UNIDADE 3
3. Organizao do Sistema de Apoio a Aprendizagem - SISAP
A abrangncia deste curso coloca-nos um grande desafio: realizar o
acompanhamento dos educadores cursistas, visando qualidade e ao alcance
dos objetivos do projeto. Ao considerarmos que os processos de aprendizagem
acontecem e se qualificam a partir da interao entre tutor(a) e educadores
cursistas, a gesto da tutoria uma ao indispensvel. Para tanto, foi
desenvolvido o Sistema de Apoio Aprendizagem, o SISAP. A organizao
desse sistema tem por objetivo:
Contribuir para a consolidao de metodologias sistmicas de
organizao do trabalho pedaggico;
Acompanhar os educadores cursistas e equipes de tutoria;
Apoiar as atividades da tutoria, valorizando a autonomia e
corresponsabilidade pelas aes;
Propiciar espaos de interaes presenciais e no presenciais
para o processo de ensino-aprendizagem;
Permitir que as trocas de experincias entre os diferentes atores
faam parte de um sistema de apoio, de acolhimento e solues
conjuntas;
Formar os atores para o exerccio das atividades de tutoria e para
a promoo de prticas preventivas.
3.1 Quem faz parte do SISAP?
O SISAP composto pela Coordenao Geral, Coordenao
Pedaggica, Acadmica, de Tutoria, Administrativa, Consultores tcnicos,
Supervisor e Tutores.
A seguir conhea as principais funes de cada um.
-
3.2 Coordenao Geral:
a) incumbir-se, na condio de pesquisador, de desenvolver, adequar e sugerir
modificaes na metodologia de ensino adotada, bem como conduzir anlises
e estudos sobre o desempenho do programa;
b) coordenar e monitorar os trabalhos de formao, articulando as aes
desenvolvidas, de modo a assegurar a unidade dos programas de formao
em todas as instituies participantes;
c) coordenar a gesto do curso e zelar pelo cumprimento do objeto pactuado e
sua finalidade;
d) coordenar aes pedaggicas, administrativas e financeiras;
e) definir e organizar a equipe tcnico-pedaggica de gesto dos programas de
formao entre outras.
3.3 Coordenao pedaggica:
a) coordenar e acompanhar as atividades acadmicas do curso de formao,
compreendendo as atividades dos docentes e dos discentes, abrangendo as
atividades de ensino presencial bem como quelas que utilizam recursos e
tecnologias de educao distncia;
b) assessorar, na condio de pesquisador, o coordenador geral em atividades
de desenvolvimento, avaliao, adequao e ajustamento da metodologia de
ensino adotada;
c) coordenar a elaborao da proposta de implantao dos programas de
formao, as aes de suporte tecnolgico, o desenvolvimento de novas
tecnologias, materiais impressos e de multimdia, favorecendo a integrao dos
mesmos no processo de formao;
d) coordenar os encontros pedaggicos com os formadores para o
planejamento das aes e organiza o calendrio acadmico e administrativo
que regulamente as atividades dos alunos entre outras.
3.4 Coordenao Acadmica: composta por professores pesquisadores e
formadores;
3.4.1 Pesquisador:
-
a) planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas a
cada programa, podendo ainda atuar nas atividades de formao;
b) adequar e sugerir modificaes na metodologia de ensino adotada, bem
como conduzir anlises e estudos sobre o desempenho do programa;
c) elaborar e entregar os contedos dos mdulos desenvolvidos ao longo do
curso no prazo determinado;
d) realizar a reviso de linguagem do material didtico desenvolvido para a
modalidade Distncia;
e) participar e/ou atuar nas atividades de capacitao desenvolvidas na
Instituio de Ensino entre outras.
3.4.2 Formador:
a) planejar e avaliar a atividade de formao;
b) ministrar o curso de formao dos tutores;
c) proferir palestra nos seminrios;
d) realizar a gesto acadmica da turma;
e) coordenar e acompanhar as aes dos tutores;
f) orientar o processo de elaborao do trabalho de concluso de curso (TCC),
quando for o caso;
g) organizar os seminrios/encontros com os tutores para acompanhamento e
avaliao do curso; entre outras.
3.5 Supervisor:
a) manter um planto de apoio aos professores e tutores a distncia;
b) orientar e supervisionar a equipe de tutores em relao aos contedo dos
mdulos e atividades a serem executadas;
c) avaliar o desempenho dos tutores;
d) monitorar e avaliar o desempenho dos formadores e tutores entre outras.
3.5 Grupo de Superviso de Tutoria (GST) composto por consultores e
supervisor do curso e so responsveis pelos constantes acompanhamento
dos tutores.
-
O (a) consultor (a) tcnico(a) um(a) profissional com ampla experincia
na rea de polticas pblicas e/ou dotado(a) de conhecimentos aprofundados
sobre a temtica do curso junto ao supervisor complementam-se no apoio
formao dos tutores. No Projeto da UFPA os consultores so das reas de
educao, sade e servio social.
O GST faz o acompanhamento direto dos tutores tanto no mbito
virtual, onde ocorre s atividades na plataforma do curso, quanto no mbito
presencial, a partir de reunies de superviso quando necessrias e tambm
no incio de cada mdulo.
O (a) tutor (a), junto ao (a) consultor (a), vai se apropriando das bases
tericas do curso e de como utiliz-las nas situaes que surgem no AVA
seja nos fruns, na elaborao de devolutivas ou no dilogo com o(a) cursista.
O(a) consultor(a) poder auxili-lo(a), por exemplo, em como trabalhar
determinado contedo no frum, como elaborar perguntas problematizadoras,
como responder uma dvida de contedo e como elaborar devolutivas de
atividades que sejam construtivas e que desafiem o(a) cursista a aprofundar
seu conhecimento.
O (a) tutor (a) encontrar apoio do (a) supervisor(a) em especial na
elaborao de estratgias no AVA; resoluo de dvidas sobre o
funcionamento da plataforma; recursos do Moodle; elaborao de costura
textual no frum; preparao de print screen de determinada tela, entre outros.
Os encontros presenciais (reunies de superviso) so espaos de
planejamento, desenvolvimento e avaliao de aes de formao, em que se
cria espao de aprendizagens com abertura para o novo, o imprevisto, a
experimentao, a criatividade, a colaborao e o compartilhamento de
experincias entre os atores envolvidos.
-
UNIDADE 4
4. Sobre a Formao o Continuada dos Tutores
Todos os tutores do curso participam das formaes bsica e
continuada. A formao bsica direcionada aos tutores visando prepar-los
para atuar no ambiente virtual e apreender o contedo do curso. A formao
continuada ocorre ao longo de todo o curso e visa ao aprofundamento de
contedos e tpicos que se apresentam no processo de realizao deste. Em
ambas as formaes, procura-se desenvolver as competncias e habilidades
para o exerccio da tutoria considerando trs dimenses: de contedo,
pedaggico-didtica e tecnolgica.
Parte da formao continuada desenvolve-se no contexto presencial,
durante as supervises dos tutores; parte, no AVA. Como estratgia de
formao, utiliza-se a metodologia de encontros mensais, com os objetivos de
favorecer um espao vivencial, reflexivo, formativo, que trabalhe a temtica da
promoo da sade e da preveno do uso abusivo de drogas em sua
complexidade, bem como o aperfeioamento de diferentes aspectos e
interfaces do curso: poltico, institucional, pedaggico, tecnolgico, dentre
outros.
Os encontros presenciais (reunies de superviso) so espaos de
planejamento, desenvolvimento e avaliao de aes de formao, em que se
cria espao de aprendizagens com abertura para o novo, o imprevisto, a
experimentao, a criatividade, a colaborao e o compartilhamento de
experincias entre os atores envolvidos.
A formao, seja bsica ou continuada, tem os seguintes princpios e
valores indicados no Plano Geral de Formao:
12
Dialogicidade: formao a partir das experincias e conhecimentos de
cada um, valorizando os saberes acumulados dos atores e
reconhecendo o saber do outro para estabelecer o dilogo crtico: a
busca do novo no lugar do velho, como processos em espiral.
-
Comprometimento com os princpios e paradigmas do curso.
Articulao entre teoria e prtica no processo de formao e atuao
profissional.
Postura participativa e colaborativa entre equipes gestoras, tutores e
educadores cursistas.
Abordagem tica e respeitosa nos processos de ensino-aprendizagem.
Todos em formao: aprender a aprender e favorecer os atores para
estar na busca de saberes alm do contedo do livro-texto e dos
materiais disponibilizados no curso, ou seja, o processo ensino-
aprendizagem como algo dinmico, que no se finda.
Abertura para o imprevisvel e para o no saber: a impossibilidade de
estar completamente pronto para exercer funes formadoras no curso,
acarretando a necessidade da formao continuada.
Observao da dimenso afetiva na ao pedaggica.
Acolhimento da diversidade de aprendizados e de experincias:
valorizao das produes, tentativas, buscas e acertos dos atores e
compartilhamento de experincias e negociaes intersubjetivas.
Respeito s diferenas e valorizao da diversidade sociocultural
considerando regies, estados e municpios.
Valorizao da autonomia dos atores no processo educativo e
pedaggico, com a participao coletiva na construo de decises e
aes formativas.
Postura problematizada a, de instigao da reflexo e da busca de
respostas pelos sujeitos do processo de ensino-aprendizagem: propor
perguntas e questionamentos mais do que dar respostas prontas e
"conselhos".
Destaca-se que outras aes de formao, pontuais e com ocorrncia
programada no cronograma do curso (uma oficina para os mdulos 4 e 5 e
seminrios terico-prticos) tambm esto previstas e sero divulgadas em
momento oportuno.
Consideramos a formao continuada dos tutores como um quesito
essencial, sobretudo para a compreenso e exerccio constante de seu papel
-
na formao dos educadores cursistas (professores) que lidam com questes
relacionadas s substncias psicoativas no mbito escolar. A prtica da tutoria
requer formao de competncias e compreenso da arte de educar, do estar
junto com os educadores cursistas, vez que ensinar no transferir
conhecimento, mas criar possibilidades para a prpria produo ou construo
(Freire, 1998).
13
UNIDADE 5
5. Diretrizes pedaggicas dos fruns abordando situaes problemas
No projeto pedaggico deste curso proposta a metodologia de
situao-problema, que permite ampliar e refletir os conhecimentos sobre a
realidade escolar e, principalmente, articular teoria e prtica a partir das
leituras, estudos e discusses com o(a) tutor(a) e respectivos colegas de turma.
Assim, os fruns, como ambientes de aprendizagem, correspondem a
um espao potencial de interao permanente entre diferentes interlocutores
(cursistas e tutores) que, de forma colaborativa, podem trocar experincias,
propor reflexes e aes com potencial de promover a transformao das
pessoas envolvidas.
O (a) educador (a) cursista, em sua participao nos fruns, pode emitir
e ter acesso a opinies qualificadas sobre as questes em debate e aprender
com as trocas. No contexto dos fruns, espera-se que, progressivamente, o(a)
educador(a) cursista aprenda a reconhecer os problemas e necessidades
relacionados sua escola no que se refere temtica do curso, e identificar as
oportunidades para agir e propor aes preventivas em seu contexto escolar.
Espera-se assim, que o frum torne-se um espao privilegiado de
aprendizagem, desenvolvimento e comprometimento dos envolvidos. E, na
medida do possvel, que todos assumam o papel de mediadores numa
perspectiva de comunidade de aprendizagem.
-
5.1 Por que situaes-problema como recurso didtico para
aprendizagem nos fruns?
As situaes problemas se apresentam como recurso didtico e so
apresentadas em vdeos e consistem, desde sua concepo inicial, em recurso
didtico que perpassa o desenvolvimento de cada unidade a partir de uma
metodologia integradora de contedos com situaes do cotidiano escolar.
Os vdeos tm por protagonista um(a) educador(a) que convida e desafia
os educadores cursitas a refletir sobre sua realidade, a buscar conhecimentos e
a procurar solues criativas com o apoio e a parceria da comunidade escolar,
motivando aes preventivas. As cenas mostram o cotidiano escolar, e so
seguidas de questes que introduzem o debate, possibilitando a integrao dos
contedos e a apropriao dos principais conceitos do mdulo.
A aprendizagem ou a abordagem por situaes-problema um
paradigma que foi construdo, originalmente, pelo Grupo Francs da Educao
Nova, denominado GFEN, na dcada de 1970. Trata-se de um desdobramento
do movimento conhecido como Escola Nova, criado sob inspirao do mdico,
psiclogo e pedagogo Henri Wallon (1879-1962). A novidade desse
movimento consistiu na concepo e defesa de que o aprendiz sujeito ativo
de seu processo de aprendizagem e que por isso a pedagogia deve
desenvolver mtodos ativos.
A concepo de situao-problema, tal como formulada e praticada no
mbito desse grupo francs, tem uma preocupao com a dimenso terica, ou
seja: no se trata apenas de desafiar os aprendizes a encontrarem solues
prticas ou operacionais para os problemas, situadas no como fazer ou como
encaminhar. Isso seria uma situao-problemtica, porque desafiaria os
interessados em resolv-la. O que caracteriza a abordagem de ensino a
aprendizagem por situaes-problema o desafio de levar os cursistas a uma
postura reflexiva, indo alm da busca de uma soluo prtica. conduzi-los a
abordar conceitualmente o problema, levando em conta as contribuies dos
saberes disponveis. No se trata apenas de saber-fazer, mas desafiar o(a)
educador(a) a caminhar em busca de um saber terico e atualizado que possa
-
requerer mudanas significativas nas representaes dos
fenmenos/problemas apresentados.
Do ponto de vista pedaggico, o desafio do frum est posto: como
formular o problema? Como apresentar questes que coloquem os cursistas
em uma situao de desconforto intelectual e existencial? Como motiv-los na
busca de saberes que lhes deem respostas pertinentes ao problema colocado?
O que se espera que o(a) educador(a) se empenhe a ponto de implicar-se na
realizao de pesquisas e de atividades em busca daquilo que o(a) mobiliza.
Conclui-se ento que a maneira de formular o problema e conduzir a
discusso o ponto crucial para que seja gerada uma zona de desconforto a
partir de um conflito cognitivo. Considerando que o frum uma atividade
essencialmente interativa e dialgica, o desafio do(a) tutor(a) criar condies
para que se estabelea um conflito sociocognitivo.
Em cada situao, quais as representaes predominantes? Em que
sentido essas representaes so, por exemplo, pertinentes e coerentes ou
imobilizadoras e at mesmo preconceituosas? Como formular questes de
maneira a se perceber essa situao como sendo, ao mesmo tempo,
desafiadora e mobilizadora?
5.2 Qual o papel do (a) tutor (a) nos fruns?
Considerando sua funo na aprendizagem do (a) cursista,
imprescindvel que voc tenha clareza da importncia de seu papel como
mediador (a) das trocas nos fruns, no intuito de estabelecer um dilogo
prximo aos educadores cursistas, qualificando o debate, promovendo
questes instigadoras, incentivando a leitura reflexiva do material de estudo, de
modo que a discusso no se desvie dos objetivos didticos estabelecidos em
seu planejamento.
O (a) tutor (a) o guia que est ao lado do(a) cursista, apoiando e
facilitando o processo de aprendizagem, mediando as interaes da turma.
Portanto, a mediao dos fruns visa mobilizar os conhecimentos, motivar a
participao e a interao entre os cursistas. Assim, torna-se possvel a
construo coletiva de um processo educativo com sentido transformador.
-
21
importante lembrar que a comunicao nos fruns acontece
respeitando a diversidade de opinies e as referncias sociais, histricas e
culturais de cada pessoa. A sinceridade, a tica, o respeito e a confiana mtua
so ingredientes para formarmos uma comunidade de aprendizagem
colaborativa.
Para que isso ocorra, valoriza-se que sua atuao nos fruns siga
alguns princpios:
Abertura do frum a partir do tema inicial para diferentes contribuies e
realidades, incentivando uma postura problematizadora e produzindo
dilogos escritos que possam ser compreendidos pelos cursistas;
Uso de linguagem clara, concisa e acessvel;
Equilbrio na discusso, para que os participantes encontrem espao de
interao entre si. Ou seja: no deve haver monoplio de falas;
Estmulo participao nos fruns, ampliando a motivao dos cursistas
para contribuir nessa atividade;
Ateno s discusses para que haja ampliao das ideias, podendo,
com isso, gerar subtemas, sem perder o foco, evitando, no entanto, a
pulverizao de questes desarticuladas e que fujam ao tema proposto;
Adoo de um olhar multidisciplinar e interdisciplinar de conhecimentos;
Escuta de forma atenta aos seus cursistas para entend-los e responder
suas demandas por meio da palavra escrita, estabelecendo o dilogo
necessrio comunicao;
Incentivar para que conceitos relacionados ao frum sejam discutidos
colaborativamente por todos;
Criar dilogo aberto, sincero, respeitoso, despertando a confiana
mtua;
Incentivar a busca de habilidades ou competncias necessrias
realizao do curso;
Incentivar os cursistas a fazerem perguntas relacionadas com o
curso/mdulo;
Antecipar possveis problemas e conflitos entre os colegas no frum e
proposio de possveis solues, primando pelas interaes saudveis
no ambiente virtual.
-
22
Realizar as atividades prvias que espera que a turma realize: ler o texto
didtico da unidade e assistir o vdeo correspondente.
Estabelecer um ambiente acolhedor e receptivo
Lembrar ao grupo quando o prazo para as postagens estiver se
encerrando e encoraj-lo a implementar sua participao ativa enquanto
tempo.
Para alcanar sucesso e ajudar a turma a extrair o maior benefcio
possvel dos fruns, voc precisa estar preparado(a), portanto, para contribuir
para a aprendizagem colaborativa, considerando as especificidades desse
contexto peculiar de atividades. E isso exige planejamento!
5.3 Estudo e preparao do (a) tutor (a)
Em primeiro lugar, antes de iniciar o perodo de vigncia de cada frum,
fundamental que voc realize as atividades prvias que se espera que a
turma realize: ler o texto didtico da unidade e assistir o vdeo correspondente.
Como em toda atividade de ensino, esperado do(a) educador(a) a
preparao que lhe permita mediar o processo de ensino-aprendizagem com
segurana do contedo a ser trabalhado. Por isso, alm do material bsico,
recomenda-se uma visita biblioteca virtual do curso ou a outra biblioteca
fsica ou eletrnica e o estudo de outros textos e materiais de contedo
relevante, que possam contribuir para o aprofundamento de seu conhecimento
na temtica da unidade e ter melhores respostas e questes a oferecer e que
estimulem e faam avanar o debate.
5.4 Abertura e aquecimento do frum
Para este curso, o ponto de partida dos fruns de contedo sobre
situaes-problema a consigna apresentada no AVA antes das atividades
propriamente ditas. Ela apresenta a articulao entre o texto, o vdeo e a
situao-problema, que traduzida em uma ou mais questes disparadoras do
debate. Essas questes funcionam como elemento motivador e ainda como um
-
23
dispositivo de aquecimento das interaes entre voc e seus educadores
cursistas.
No entanto, no se deve parar a. essencial o monitoramento do
desenvolvimento do frum, considerando o prprio contedo das postagens, os
conceitos da unidade e ainda o seu prprio planejamento do frum. Por isso,
voc deve buscar, em suas postagens, ser receptivo (a) e ressaltar, quando
oportuno, as contribuies de cada um como sendo valiosas para a qualidade
das aprendizagens, ao mesmo tempo em que fomenta e d continuidade ao
debate da temtica em estudo e discusso.
5.5 Dinamizao dos fruns
Ao estabelecer um ambiente acolhedor e receptivo, a probabilidade de
o(a) educador(a) cursista sentir-se convidado(a) a participar bem maior. A
cada grupo de mensagens enviadas ao frum por eles, voc deve reforar pela
participao e destacar os pontos pertinentes, alm de inserir novas questes
que venham a dinamizar e manter aquecido o debate, preservando vivo o
interesse de todos e evitando entre eles a sensao de que a troca de
mensagens tornou-se estril, sem novidades.
Cumpre destacar que no perodo em que o frum est mais ativo h
mais necessidade de dedicao a ele. Portanto, voc deve dispor de tempo
para ler as mensagens, verificar aquelas que permaneceram sem resposta ou
comentrio, a fim de manter ativo o debate, seja respondendo, seja instigando
o grupo a faz-lo.
Embora haja grupos muito profcuos no envio de mensagens, a
quantidade de mensagens no por si s, indicador de qualidade do debate.
H estudos que evidenciam que a dinmica de trocas tende a diminuir quando
o(a) estudante tem a impresso de que o (a) tutor(a) no est acompanhando o
debate ou quando este apenas ressalta a importncia da participao do(a)
cursista mas no tem a preocupao de instig-lo no sentido de aprofundar o
contedo (Bicalho, 2012). Tal desinteresse pode ser explicado pela ausncia
de devolutiva e de esclarecimentos sobre a correo/erro contidos nas
-
24
postagens; mas no somente isso. Fundamentalmente, o(a) estudante se
desmotiva como efeito do desinteresse que ele atribui atuao do(a) tutor(a).
5.6 Fechamento do frum:
Findo o prazo do frum, uma boa estratgia pedaggica que voc faa
uma sntese do que foi discutido. Isto : reunir em uma nica mensagem de
fechamento as contribuies dos participantes. Tal procedimento objetiva reunir
as ideias apresentadas e convidar o(a) educador(a) cursista a seguir no curso e
a participar do frum do mdulo seguinte. Essa estratgia interessante
porque, alm de verificar o desenvolvimento do grupo naquela discusso,
tambm possvel observar se os objetivos do frum foram alcanados. Para
no se tornar um trabalho oneroso e quase impossvel de ser feito em funo
do montante de participaes, sugere-se que, medida que as mensagens
sejam enviadas, voc destaque aqueles pontos pertinentes em um documento
parte, para seu uso apenas. Ao trmino do frum, a sntese j estar
praticamente pronta, bastando os ltimos retoques ou alinhavo final.
5.7 O que participao qualificada nos fruns?
Chama-se de participao qualificada aquela mensagem que: cria
possibilidades profcuas de discusso; que se prope a apresentar elementos
pertinentes com argumentos baseados em teorias ou experincias; que
concorda ou discorda de algum posicionamento alheio ou do prprio material
didtico, apresentando para tanto, justificativas fundamentadas; que levanta
polmicas ligadas ao tema, ou ainda que busca complementar o contedo do
frum, quando a mensagem apresentar dvidas.
ainda importante que a mensagem busque demonstrar respeito, afeto
e zelo com as outras mensagens postadas, incentivando a postagem e
favorecendo um contexto acolhedor exposio dos posicionamentos alheios
e a sua consequente discusso.
A participao qualificada deve ser buscada pelos cursistas e tutores.
Podemos identificar essa participao quando o(a) educador(a) cursista:
-
25
Mostra entendimento do tema, pela reescrita do contedo abordado no
material didtico e da exposio de fatos e exemplos do relato de
experincias;
Apresenta argumentos pertinentes e fundamentados no material
didtico de consulta ou em sua experincia;
Concorda ou discorda de algum colega, tutor(a) ou do prprio material
didtico, tendo como base as fundamentaes, sejam elas tericas ou
vivenciais;
Faz indagaes, prope problematizaes ou faz sugestes no sentido
de aprofundar contedo;
Sabe generalizar ou particularizar um dado problema, contexto ou
atitudes humanas;
Sintetiza adequadamente o contedo proposto no material didtico e
nas contribuies de seus colegas.
Alm desses critrios de ordem cognitiva, o (a) tutor(a) ainda precisa
estar atento s atitudes/posturas do(a) educador(a) cursista, conduzindo s
que promovam a colaborao e que podem ser evidenciadas quando ele(a):
receptivo (a), corts e respeitoso(a) com as contribuies de seus
colegas e do(a) tutor(a);
Busca responder aos seus colegas e ao(a) tutor(a), na tentativa de
manter ou instigar o dilogo;
Articula sua perspectiva com as contribuies dos colegas, na direo
de construir colaborativamente o contedo;
Busca socializar informaes, experincias e contedo.
Mesmo quando se cuidadoso(a) na organizao e planejamento das
aes, algumas situaes podem ocorrer de forma a comprometer a qualidade
da mediao, o que nos demanda ateno e ao. Veja abaixo algumas
situaes que podem se configurar como dificultadoras da mediao. O que
voc faria nestes casos? Leia as questes abaixo e busque refletir sobre elas.
-
26
Os cursistas esto apresentando posicionamentos contrrios s bases tericas do curso. Como mediar essa discusso sem dar respostas prontas? A discusso est circular: os cursistas esto postando as mesmas ideias e no esto mais acrescentando coisas novas discusso. O que fazer? Os cursistas no esto discutindo entre si; postam uma resposta e no voltam mais ao frum. O que voc, tutor, pode fazer? Os cursistas esto discutindo somente sobre o tema do vdeo e os demais temas da unidade no esto sendo trazidos na discusso. Como voc pode incentivar outros assuntos?
Sabemos que h vrias formas de lidar com as situaes dificultadoras
da mediao. Considerando o que j foi experienciado por tutores em
diferentes contextos, reflexes e alternativas foram encontradas. A seguir esto
exemplos de algumas delas. No entanto, preciso deixar claro que no so
receitas prontas e que preciso que voc, tutor(a), busque sempre analisar a
situao no contexto da sua turma e das orientaes do seu GST.
5.7 Sobre posicionamentos contrrios s bases tericas do curso
comum no incio do curso que alguns cursistas apresentem
posicionamentos como combate ao uso de drogas ou salvar o mundo das
drogas entre outros. Essa uma excelente oportunidade para voc, tutor(a),
problematizar esse posicionamento e levar o(a) cursista reflexo. Pode-se
fazer perguntas problematizadoras como, por exemplo: Como voc faria para
salvar o mundo das drogas?; Qual a diferena entre combater o uso de
drogas e fazer preveno e promoo de sade e com que situao a escola
se identifica mais?; Quais os fatores que esto relacionados ao uso de drogas
e como a escola pode agir sobre eles?. O(a) supervisor(a) e o(a) consultor(a)
podero auxili-lo(a) na elaborao de perguntas problematizadoras. Outra
alternativa sugerir a releitura de alguma parte do material didtico que se
refira a esse tpico, incentivando-o(a) a refletir sobre outras concepes acerca
do tema. Lembre-se que apontar um erro do(a) cursista no frum pode ser
muito desmotivador, pois o frum um espao coletivo e o(a) cursista pode se
sentir exposto(a) e desencorajado(a) a realizar uma segunda participao.
Voc pode, a partir da viso do(a) cursista, lev-lo(a) reflexo e ao dilogo
-
27
com os demais cursistas para que se estabelea uma construo coletiva e
transformadora de conhecimento.
5.8 Sobre discusses circulares
A estratgia de costura textual pode ser muito til para sintetizar a
discusso e lanar uma pergunta sobre outro assunto que provoque outras
reflexes. Costura textual a estratgia de pincelar os principais pontos
trazidos discusso e realizar um fechamento, uma concluso. Concludo o
assunto que estava em pauta, voc pode lanar outra questo por meio de
uma nova pergunta problematizadora e, assim, dar continuidade ao debate.
5.9 Sobre pouca discusso entre cursistas
Nesse caso, pode ser utilizada a estratgia de pedir que um(a) cursista
(ou ainda, a turma toda) comente algum ponto trazido por outro(a) cursista. Por
exemplo, Joo, o que voc acha dessa situao que ocorreu na escola de
Maria? Se voc fosse da escola dela, como a ajudaria a resolver essa
situao? ou ainda Quem pode complementar e/ou problematizar a questo
levantada por Joo? Quem mais pode contribuir com nosso debate? Se for o
caso, pode ser necessrio enviar mensagens individuais para que os cursistas
voltem ao frum, como Joo, postei uma pergunta para voc l no frum
(indique o nome do frum), fico esperando a resposta.
5.10 Sobre discusses somente sobre os vdeos
Pode-se lanar mo de perguntas problematizadoras, outros vdeos,
imagens e partes de texto no frum. Estimular os cursistas a trocarem ideias e
reflexes sobre outros temas da unidade tambm costuma ser efetivo.
Lembramos que somente permitida a postagem de materiais do curso. Caso
acredite que outro material tambm pode contribuir, converse primeiro com
seu/sua consultor(a) ou a coordenao acadmica;
-
28
UNIDADE 6
6. O papel do (a) tutor (a) no processo de acompanhamento, avaliao e das atividades de aprendizagem.
O processo avaliativo promovido pelo curso busca aperfeioar as
produes do (a) educador(a) numa perspectiva formativa e processual, de
incentivo atitude reflexiva e participativa no processo de aprendizagem,
oportunizando ao() educador(a) a autoavaliao e a avaliao do curso. A
postura do(a) tutor(a), nessa direo, deve ser construtiva, com efetivo
acompanhamento do processo de aprendizagem dos educadores, com vistas a
valorizar suas potencialidades e, ainda, reorientar e reorganizar as prticas
pedaggicas, sempre que necessrio. A meno do(a) educador(a) composta
da avaliao do frum e atividades colaborativas, alm de outras participaes
realizadas no AVA.
O
6.1 Fruns de discusso
Os fruns de discusso propem reflexes terico-prticas entre os
educadores da mesma turma no AVA com a mediao pedaggica do (a) tutor
(a) a partir de situaes-problema relacionadas ao contexto escolar e s
temticas abordadas em cada mdulo. A avaliao de participao no frum
exige do (a) tutor (a) sensibilidade, perspiccia e bom senso. Do ponto de vista
didtico, o fechamento do frum essencial, pois o (a) tutor (a) tem a
possibilidade de resgatar pontos positivos e de ressaltar aspectos que devem
ser mais trabalhados pelo grupo. Alm da rpida retrospectiva de todos os
tpicos j estudados, importante que se aproveite este momento para
estabelecer a interligao desses itens com os que sero tratados nos
prximos fruns propostos.
Quanto avaliao da participao no frum de contedo, importante
estar atento (a) aos indicadores de participao na conduo e na avaliao
das postagens, conforme indicado na unidade anterior. A avaliao requer uma
postura de ajuda, de estar sempre ao lado do (a) cursista de modo que ele (a)
-
29
sinta-se acompanhado (a) em todos os momentos do curso: na aprendizagem
dos contedos dos cadernos, na realizao do projeto e na continuidade da
proposta.
Para aprofundar na importncia pedaggica da devolutiva, recomendamos a leitura do texto:
http://linguagensedialogos.com.br/2011.2/textos/02-art- anacarolina.pdf
6.2 Atividades colaborativas de aprendizagem
As atividades colaborativas de aprendizagem so atividades
integradoras dos contedos e metodologias apresentadas em cada mdulo.
Elas contribuem para a articulao entre os contedos e metodologias
apresentados no curso e favorecem a elaborao gradativa do projeto de
preveno (contextualizao, referencial, objetivos, aes e cronograma), por
meio da interao e da colaborao entre cursistas de uma mesma escola e de
uma mesma turma.
Portanto, a proposta pedaggica do curso orienta a construo do
projeto de preveno na escola no decorrer do curso, desde o 1 mdulo. A
cada mdulo, os educadores cursistas se organizam para a realizao da
atividade prevista em grupo. Nesse processo, a orientao e avaliao da
produo, pelo (a) tutor (a), so fundamentais, bem como a elaborao de
devolutivas das atividades colaborativas, ajudando a contribuir para que os
cursistas melhorem seus textos e construam um projeto mais consistente e
passvel de ser implementado na escola.
Voc deve auxiliar os cursistas a partir das orientaes do curso. Para
isso, importante recorrer sempre ao Caderno de Orientaes, ao livro e textos
da biblioteca e a sua dupla de referncia (GST). preciso acreditar nos
projetos de preveno, entendendo que somos sujeitos em formao e que,
portanto, estamos sempre mudando. No caso do nosso curso, temos que levar
em considerao que os cursistas so adultos, funcionrios em efetivo
exerccio de uma prtica, com uma experincia construda no cotidiano da
-
30
escola nas diferentes relaes interpessoais. Ento, para que haja as
condies para a transformao, ser preciso que se evidencie um sentido
para os conhecimentos a atividades propostas pelo curso, ou seja, a funo
do(a) tutor(a) nesse processo de ajudar o(a) educador(a) a encontrar a
motivao para essa mudana a partir dos projetos da escola.
Certamente, no uma tarefa simples! Temos que promover uma
dinmica que nos movimente em relao desconstruo de crenas e mitos,
incentivando a criao de uma nova identidade profissional. Voc pode fazer
isso problematizando, investigando e refletindo a prtica profissional junto aos
educadores cursistas especialmente durante a realizao das atividades
colaborativas, quando poder reconhecer e valorizar as diferenas no modo de
fazer de cada um, suas diferentes experincias e capacidades. Conte sempre
com sua dupla de referncia do GST para orientaes e reflexes conjuntas
sobre esse tema.
Ao longo do curso, voc estar em constante dilogo com os
educadores cursistas, de modo a proporcionar a reflexo participativa no
processo de formao. Esse dilogo deve ser travado a partir de devolutivas
cuidadosas, sempre voltadas ao objetivo do curso. Vale a pena estar atento (a)
para adotar uma linguagem que respeite o (a) cursista e que permita que ele(a)
perceba seu esforo em acolh-lo(a) nos desafios do curso. No momento da
avaliao, bom apresentar uma sugesto que ajude o (a) cursista a superar o
desafio, sem que a resposta seja algo pronto e apontando um nico caminho.
sempre bom deixar espao para a reflexo e a criatividade aflorarem a partir de
seus comentrios. Estes devem ser direcionados em particular, sempre com a
inteno de ajudar.
Mantenha uma postura de reflexo dialgica e participativa, evite
comentrios amplos e vagos. Busque ser acolhedor (a), objetivo (a), e enviar
comandos/devolutivas completos, trabalhando as fragilidades e confirmando
aquelas partes corretas do texto que ajudam no desenvolvimento da
competncia do (a) cursista em seu processo de aprimoramento da habilidade
da escrita.
A devolutiva serve para elevar o nvel de conhecimento e de percepo
-
31
do (a) cursista. Para facilitar esse processo, importante que seus comentrios
e sugestes levem reflexo que promova o desenvolvimento e a formao do
(a) cursista, a partir do confronto entre conceitos e ideias iniciais. Criam-se
assim condies para, colaborativa e conjuntamente, serem construdos novos
conhecimentos, aplicveis a situaes reais e, muitas vezes, urgentes.
As devolutivas devem ser construdas seguindo os princpios
anteriormente destacados e sugere-se o seguinte formato:
Aponte os pontos positivos, destacando os avanos e objetivos
alcanados;
Aponte os pontos que podem ser melhorados e os temas que podem ser
aprofundados. Utilize uma linguagem acolhedora e uma perspectiva
construtiva;
Aponte a importncia da construo coletiva das atividades;
Explicite como as atividades esto articuladas na construo do projeto
de preveno da escola.
Tenha em mente que quando o trabalho realizado com qualidade, os
educadores cursistas so os primeiros a reconhecer a diferena que a tutoria
faz nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de cada um e na
comunidade escolar.
Observe as mensagens abaixo e veja como as possibilidades e
consequncias de suas aes pedaggicas podem ser animadoras (trechos de
mensagens extrados da 5 edio do curso no Frum de Despedidas).
O curso de drogas que foi orientado pela nossa espetacular tutora ( ), superou minhas
expectativas, foram textos muito
interessantes, vdeos com muita informao,
um curso realmente proveitoso, onde
percebemos a todo o momento o carinho e
dedicao que nossa tutora dedicava a ns
.cursistas
voc nos deu a orientao necessria para prosseguirmos nesse curso com toda
dedicao e carinho, sem a tua ajuda,
nosso xito no seria possvel. A todos,
meu muito obrigada, pelo companheirismo.
Quero fazer meus agradecimentos ao tutor, que muito nos orientou e tambm deu sua contribuio
para que esse curso acontecesse com
sucesso.Tutor ( ) parabns, sucesso na tua
caminhada, voc uma pessoa to segura e
centrada, tambm envolvido nos afazeres dos
projetos.
-
32
UNIDADE 7
7. Atividades da tutoria AVA, tutoriais e procedimentos acompanhamento e mediao de fruns
Os fruns so espaos que podem ser utilizados com objetivos
especficos, demandando formas diferentes de interveno do(a) tutor(a).
O frum pode ser utilizado para tirar dvidas, no sendo necessrio
incentivar a interao entre os cursistas. O importante o esclarecimento das
dvidas de forma didtica e a utilizao adequada das ferramentas fornecidas
pelo curso como tutoriais e textos informativos. Por vezes, ser importante que
o(a) tutor(a) utilize a ferramenta de tirar foto da tela do computador denominada
print screen para apontar algum lugar ou boto no AVA que o(a) cursista est
com dificuldade de visualizar. Caso o(a) tutor(a) no tenha segurana para
responder a uma pergunta, contar com a ajuda do(a) supervisor(a) e do(a)
consultor(a), que estaro sempre disposio para ajudar. As dvidas devem
ser respondidas com rapidez, pois a demora pode ser fator de desmotivao do
(a) cursista.
O frum tambm pode ser utilizado como ferramenta de boas-vindas e
apresentao da turma. Nesse caso, o(a) tutor(a) deve se apresentar de
maneira acolhedora, porm cuidando para no cair na informalidade ou
fornecer informaes pessoais demais. Os cursistas devem ser saudados,
preferencialmente citados pelo nome, pelo(a) tutor(a).
Outra forma de utilizao do frum como espao de discusso acerca de
temas especficos, construdos com a metodologia de situao-problema. O
papel fundamental do (a) tutor (a) nesse frum incentivar a troca de ideias e
experincias entre os cursistas.
-
33
7. 1 Acompanhamento da participao dos cursistas e busca ativa dos
infrequentes
Os cursistas so educadores de escolas pblicas que se interessaram e
optaram por aprofundar na temtica da preveno do uso de drogas, mas
deve-se considerar que, em geral, tm uma jornada de trabalho de 40 horas e
muitas demandas e aes relacionadas sua atividade docente. Portanto,
parte essencial do trabalho do (a) tutor(a) relacionar-se com esses cursistas de
forma a motiv-los, desafi-los durante o curso e, tambm, cham-los a iniciar
ou retornar ao curso, quando for o caso.
7. 2 Avaliao das atividades e devolutivas
A avaliao das atividades de aprendizagem e a elaborao de
devolutivas so atividades muito importantes do(a) tutor(a) AVA, pois por
meio delas que o(a) cursista ter um retorno de sua produo e subsdios para
aprimorar seus conhecimentos e aperfeioar o projeto que est sendo
construdo. Para isso, importante no atribuir a nota da atividade sem
formular e postar uma devolutiva.
7.3 Participao dos espaos de formao e superviso presenciais e a
distncia
Os encontros semanais do grupo de superviso e tutoria so espaos
privilegiados de formao continuada e trocas de experincia entre os
integrantes do GST sob a coordenao da dupla de referncia. Essa uma
atividade fundamental, que auxilia e apoia as demais atividades da tutoria.
7. 4 Acompanhamento e participao no frum de superviso
O frum de superviso o espao onde voc ir dialogar com sua
equipe de tutoria: os colegas tutores, o(a) supervisor(a) e o(a) consultor(a).
essencial o acesso dirio ao frum de superviso, pois o curso dinmico e
-
34
apenas o encontro semanal no supre a necessidade de comunicao da
equipe de tutoria.
7. 5 Relatrios mensais de atividades
Os relatrios so importantes para que se materializem as atividades
que esto sendo exercidas e para que estas se tornem visveis para todos os
atores envolvidos no processo de execuo do curso. Por meio dos relatrios,
algumas estratgias do curso so repensadas, por isso, importante faz-lo
com ateno para que seja um retrato fiel da realidade da turma que est
sendo acompanhada.
O relatrio ser produzido a cada ms no qual devem constar as
atividades desenvolvidas. Voc dever prestar informaes qualitativas sobre a
participao dos cursistas e o desenvolvimento dos grupos de escolas. Esse
relatrio ainda deve sintetizar suas estratgias pedaggicas e resultados.
Os relatrios sero produzidos no AVA, espao da coordenao. A dupla
que acompanha o (a) tutor(a) faz o ateste desse relatrio e, a partir dele,
autoriza o pagamento de sua bolsa.
Destacamos que existe uma avaliao constante das duplas de
referncia em relao ao trabalho desempenhado por voc. A avaliao
subsidiada por esses relatrios e por um instrumento especfico (em anexo),
com a proposta de melhorar as aes da tutoria a partir de devolutivas.
Portanto, fique atento s orientaes de sua dupla de referncia, execute suas
tarefas e participe das reunies semanais, observando pontualidade,
assiduidade, participaes qualificadas e interao com seus colegas tutores.
-
35
7. 6 Passo a passo do acesso plataforma
Para orientar sua atuao e facilitar o seu dia-a-dia de tutoria, siga a
orientao de trabalho a ser realizada ao acessar a plataforma, conforme o
quadro a seguir;
:
Atividades dirias do (a) tutor (a) AVA na plataforma
1. Verifique suas mensagens pessoais relacionadas ao curso.
2. No ambiente do curso, responda as dvidas dos cursistas o quanto antes (em at 48h).
3. Entre nos fruns abertos e faa a mediao em cada um deles. Se possvel, anote as questes relevantes surgidas no frum, a serem retomadas ao final do mdulo, quando voc for redigir o texto de fechamento do frum, no qual ser sintetizado o percurso e avanos da turma na discusso do tema. Tal anotao vai facilitar o trabalho de sntese do frum.
4. Tenha sempre em mos o calendrio do curso e siga as orientaes de seu/sua Supervisor (a). Faa as comunicaes aos cursistas sobre os prazos e importncia das atividades, valorizando as participaes e convidando os cursistas ausentes.
5. Acesse o link participantes e verifique a frequncia de seus cursistas na plataforma.
Verifique com quais cursistas dever adotar uma estratgia diferente. Lembre-se da parceria entre tutoria AVA e VoIP.
6. Acesse o relatrio de participao no AVA para verificar a frequncia dos cursistas por escola e verifique se h necessidade de uma atuao diferenciada nos distintos grupos.
7. No ambiente da tutoria, participe do frum de superviso com seus colegas tutores, bem como com o(a) supervisor(a) e consultor(a).
8. Anote as atividades que realiza, pois isto facilita a produo do relatrio mensal de atividades.
-
36
BIBLIOGRAFIA
Bicalho, R. N. M., & Lopes de Oliveira, M. C. (2012). O processo dialgico de
construo do conhecimento em fruns de discusso. Interface: Comunicao,
Sade, Educao, 12(41), 469484. Disponvel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S14142832012000200014&script=sci_abstract&tlng=pt
BRASIL, Resoluo CD/FNDE n 24/2010 Estabelece orientaes e diretrizes para o pagamento de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes dos programas de formao inicial e continuada de professores e demais profissionais de educao, implementados pela Secretaria de Educao Bsica do Ministrio da Educao (SEB/MEC) e pagas pelo FNDE. Disponvel em: acesso em 30. Mar.2014.
Chickering, A. W., & Gamson, Z. F. (1987). Seven principles for good practice in
undergraduate education" American Association of Higher Education Bulletin
vol.39(7) pp.3-7.
Ferreira, A. B. H. (1999). Novo Aurlio - O dicionrio da lngua portugus. 5
impresso. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
Freire, P. (1998). Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 38ed. So Paulo: Ed. Paz e Terra.
Houaiss, A. (2004). Dicionrio da Lngua Portuguesa. 2 edio revista e
ampliada. Rio de Janeiro: Editora Moderna Ltda.
Polidoro, L., & Robson, S. (2010). A transposio didtica: a passagem do
saber cientfico para o saber escolar. Ciberteologia, Revista de Teologia &
Cultura, 27, VI ano, 153-159.
S, I. M. A. (1998). Educao a Distncia: Processo Contnuo de Incluso Social. Fortaleza: C.E.C.
-
37
ANEXOS
Anexo 1
Termo de Compromisso de Atividades tutor (a)
Declaro, para os devidos fins, que eu,
_________________________________________,
CPF______________-____, RG_________________, expedido por ______________, em ______________, tenho cincia das obrigaes inerentes funo de TUTOR(A) do Curso de Preveno do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Pblicas, que tem como objetivo capacitar educadores para a realizao de aes preventivas do uso de drogas entre adolescentes no mbito da escola, promovido pela Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas - SENAD/Ministrio da Justia e pela Secretaria de Educao Bsica - SEB/Ministrio da Educao (MEC), e executado pela Universidade Federal do Par (UFPA) atravs da Pr-Reitoria de Extenso (PROEX). Nesse sentido, COMPROMETO-ME a cumprir e respeitar as clusulas deste termo.
Informaes gerais
1. Ao compor o quadro de tutoria do Proex, o(a) tutor(a) ser bolsista da
Secretaria de Educao Bsica/Ministrio da Educao (SEB/MEC), com bolsa
paga pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE)
diretamente em conta benefcio do(a) tutor(a), aberta no Banco do Brasil,
especificamente para esse fim.
2. O(a) tutor(a) do Proex contratado seguindo as diretrizes da Lei de Bolsas -
n 11.273/06.
Das atribuies gerais da Proex/PSE.
3. Disponibilizar todo o material pedaggico do curso e formar o(a) tutor(a) para
utilizar adequadamente esse material.
4. Inserir o(a) tutor(a) AVA e VoIP em um grupo de referncia (GST), dentro do
Sistema de Apoio Aprendizagem (SISAP).
5. Oferecer apoio aprendizagem virtual e presencial por meio do grupo de
trabalho de referncia (GST), quanto ao contedo e manuseio da plataforma.
6. Oferecer suporte tcnico frente s necessidades do(a) tutor(a) no manejo
dos recursos do Moodle e especificidades do Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA).
7. Certificar o(a) tutor(a) que participar com, no mnimo, 75% da carga horria
total (180 horas) do curso por sua atuao como tutor(a) no projeto.
8. Certificar o(a) tutor(a) que tiver no mnimo 75% de presena, considerando a
carga horria do curso de 180 horas, por sua participao na formao
continuada no mbito do SISAP.
9. Emitir declaraes pertinentes (de comparecimento, de participao no
-
38
projeto), se solicitadas pelo(a) tutor(a) e quando couber Coordenao do
Curso.
10. Disponibilizar local e recursos para as supervises presenciais dos grupos
de referncia (GST).
Das atribuies gerais do (a) TUTOR (A) AVA
11. Participar do planejamento das atividades da tutoria.
12. Dominar o contedo do Curso de Preveno do Uso de Drogas para
Educadores de Escolas Pblicas.
13. Desenvolver as atividades de tutoria respeitando o cronograma do curso e
as orientaes dos grupos de trabalho (supervisores, consultores tcnicos e
coordenadores de territrio).
14. Cumprir jornada de trabalho de 20 horas semanais, sendo 16 horas para
interagir no AVA e 4 horas para participar das atividades presenciais
convocadas pela Coordenao do Curso, as quais ocorrero semanalmente na
PROEX.
15. Participar do processo de formao bsica e continuada proposta pela
Coordenao do Curso.
16. Responsabilizar-se pelo acompanhamento, monitoramento e avaliao de
uma turma de, aproximadamente, 25 educadores cursistas.
17. Conforme o cronograma do curso e orientao da coordenao, abrir
tpicos de discusses nos fruns, realizar sua gerncia, mediao e
fechamento assim que encerrado o perodo de participao do (a) cursista.
18. Acompanhar os educadores cursistas em todas as suas atividades no AVA,
orientandos na busca por informaes necessrias construo do
conhecimento e melhor aproveitamento no curso.
19. Corrigir as atividades de aprendizagem dos educadores cursistas,
apresentando devolutivas/feedbacks de qualidade (considerando os aspectos
pedaggicos, de contedo e forma), cumprindo com o cronograma e
orientaes elaborados pela Coordenao do Curso e grupos de trabalho de
referncia.
20. Responder prontamente, no prazo mximo de 48 horas, os
questionamentos e dvidas dos educadores cursistas; encaminhar aos atores
responsveis as dvidas ou solicitaes que no souber responder, informando
o trmite ao/ educador(a) cursista, quando necessrio.
21. Realizar os registros das avaliaes e notas a partir das orientaes
pedaggicas do curso e do grupo de trabalho de referncia.
22. Articular-se com o(a) supervisor(a), consultor(a) tcnico(a) e demais
tutores(as), realizando um trabalho em equipe em todas as atividades e
solicitaes correspondentes turma sob sua responsabilidade.
23. Comparecer assiduamente s reunies presenciais destinadas formao
e orientao sobre as atividades a serem desempenhadas no decorrer do
curso.
24. Acompanhar a frequncia e a participao dos educadores cursistas no
-
39
AVA, empenhando-se para motiv-los durante todo o processo de estudo e
construo de seu conhecimento.
25. Zelar pela boa qualidade do curso e manter uma comunicao adequada
com toda a equipe, primando por valores ticos, tais como honestidade,
decoro, veracidade, boa-f e cordialidade, com o profissionalismo e a
seriedade que a atividade requer.
Das atribuies gerais do (a) TUTOR(A) VoIP
26. Participar do planejamento das atividades da tutoria.
27. Disponibilizar 20 horas semanais para o exerccio de suas atividades,
sendo 12 horas presenciais e 8 horas para atividades especficas no AVA.
28. Participar das atividades presenciais convocadas pela Coordenao do
Curso, que ocorrero semanalmente na Proex, observando pontualidade e
assiduidade.
29. Participar do processo de formao bsica e continuada proposta pela
Coordenao do Curso.
30. Responsabilizar-se por atender s demandas dos grupos de referncia
(GST) na busca ativa dos educadores cursistas ausentes, com dificuldades
tcnicas ou sem acesso ao AVA.
31. Responsabilizar-se por compartilhar com os tutores AVA o
retorno/resultado das demandas solicitadas, prezando pelo fluxo eficiente da
comunicao entre equipes.
32. Articular-se com o(a) supervisor(a), consultor(a) tcnico(a) e tutores(as),
realizando um trabalho em equipe em todas as atividades e solicitaes
correspondentes ao GST.
33. Responsabilizar-se por atender s demandas especficas da Coordenao
do Curso.
34. Responsabilizar-se por atender s demandas dos educadores cursistas via
telefone e/ou e-mail, conforme orientao da superviso ou coordenao de
tutoria VoIP.
35. Registrar em planilha especfica os contatos realizados com os educadores
cursistas e seus resultados, compartilhando as informaes pertinentes com os
tutores AVA, conforme item 6 deste tpico.
36. Realizar compilao dos dados que servem de base para relatrios,
utilizando um sistema especfico para esse fim.
37. Zelar pela boa qualidade do curso e manter uma comunicao adequada
com toda a equipe, primando por valores ticos, tais como honestidade,
decoro, veracidade, boa-f e cordialidade, com o profissionalismo e a
seriedade que a atividade requer.
Da remunerao e cronograma de trabalho
38. O (a) tutor(a) receber bolsa no valor de R$ 765 (setecentos e sessenta e
cinco reais) referente a sua jornada de trabalho de 20 horas semanais,
-
40
conforme Resoluo FNDE n 24/2010.
39. As bolsas so liberadas para saque normalmente at o 15 dia til do ms
subsequente ao autorizado. Eventualmente, o pagamento das bolsas pode
atrasar em decorrncia de problemas excepcionais relacionados ao MEC e
FNDE. A Proex no responde diretamente por essas ocorrncias de atraso de
bolsa. No entanto, compromete-se a buscar explicaes e solues junto s
instncias envolvidas, visando regularizao dos pagamentos.Da elaborao
dos relatrios do(a) tutor(a)
40. Elaborar um relatrio mensal referente descrio e anlise das atividades desenvolvidas, conforme roteiro disponibilizado pela Coordenao do Curso, para efeito de acompanhamento das atividades exercidas, condicionado e vinculado concesso de bolsa.
41. Apresentar, sempre que solicitado, relatrios parciais, detalhando as atividades executadas durante o processo/perodo requerido.
42. Apresentar, impressa e assinada, ao final do curso, uma planilha com o resultado da avaliao da aprendizagem relativa turma sob sua responsabilidade.
Das eventuais ausncias do(a) tutor(a)
43. As eventuais ausncias s atividades presenciais e/ou virtuais devero ser devidamente justificadas e documentadas junto ao seu supervisor e condicionadas apreciao da Coordenao de Tutoria.
Do desligamento do (a) tutor(a) do Projeto
44. O(a) tutor(a) pode cessar suas atividades, mediante comunicado oficial ao() supervisor(a), em qualquer perodo do processo com, no mnimo, 15 dias de antecedncia.
45. O (a) tutor(a) no receber bolsa caso tenha desenvolvido atividades somente at o 15 dia do ms.
46. Em caso de o(a) tutor(a) apresentar desempenho insuficiente, atitudes inapropriadas, consecutivas ausncias no justificadas (ou justificadas, porm no aceitas pelo(a) supervisor(a) e Coordenao de Tutoria), a Coordenao do Curso poder interromper o vnculo do(a) tutor(a) com o projeto.
Tendo cincia de que a inobservncia dos requisitos citados acima poder implicar a minha dispensa imediata da funo, COMPROMETO-ME a cumprir e respeitar as clusulas deste termo.
Assinatura do (a) tutor(a): ___________________________________________
Local e data:_____________________, _________/_____________/_________________
De acordo da Coordenao do Curso _________________________________
-
41
ANEXO 2
Dvidas frequentes
Como e quem autoriza a bolsa?
A bolsa autorizada no Sistema de Gesto de Bolsas do FNDE, respeitando um cronograma de abertura de lotes de pagamento previamente divulgado, pela coordenao/Proex a partir das planilhas de bolsistas autorizados encaminhadas pela coordenao do curso.
Como retirar o carto benefcio e receber a bolsa FNDE?
Todos os bolsistas recebem um carto do Banco do Brasil exclusivo para saque do benefcio. Esse carto vai para a agncia indicada no formulrio entregue pelo bolsista e costuma demorar, normalmente, mais de um ms. O bolsista deve retir-lo direto na recepo da agncia UnB e convnio 134. Os bolsistas podero consultar no site do FNDE (http://www.fnde.gov.br) seu nmero de benefcio, com o qual podero efetuar o saque, caso o carto ainda no tenha chegado.
No entanto, este dado s aparece depois que o FNDE processa os pagamentos das bolsas. Assim, preciso aguardar a liberao do primeiro pagamento do bolsista no FNDE para que aparea o seu nmero do benefcio.
Como obter o comprovante de rendimentos para declarao de renda?
O FNDE (http://www.fnde.gov.br) disponibiliza em um link para que o(a) bolsista realize a consulta, com o n do CPF, e obtenha um comprovante de rendimentos das bolsas recebidas em cada ano.
Qual a data de pagamento das bolsas FNDE?
As bolsas so liberadas para saque normalmente at o 15 dia til do ms subsequente ao autorizado, no entanto podem ocorrer atrasos.
Posso acumular bolsas?
vedado o pagamento de bolsas pelo Sistema UAB ao participante que possuir vinculao a outro programa de bolsa de estudo cujo pagamento tenha por base a Lei N 11.273/2006 e a Lei 11.502/2007. A exceo ocorre no caso de alunos de mestrado/doutorado bolsistas da CAPES/CNPQ que podem acumular com a bolsa de tutoria da UAB (Portaria Conjunta CAPES/CNPq/No 01, de 12 de dezembro de 2007).
O (a) bolsista (tutor(a)/professor(a)) tem direito a entrar em licena sade/maternidade? Mesmo que ele(a) consiga trabalhar em casa, permitido receber bolsa?
A bolsa UAB/FNDE no gera nenhum vnculo empregatcio; dessa forma, no existe cobertura para licena sade/maternidade. Cabe coordenao do curso avaliar se o(a) bolsista tem condies de manter o seu compromisso junto aos cursistas no perodo em que estiver de licena, estando o pagamento da bolsa condicionado a essa avaliao.
-
42
Como obter um extrato de pagamento de bolsas pagas no PSE/PROEX?
O(a) bolsista deve solicitar Administradora de Bolsas um extrato de pagamento no perodo em que recebeu bolsa do FNDE. Esta solicitao dever ser feita por e-mail: [email protected] com CPF e nome completo com prazo de 24horas.
Como obter uma declarao de que fui bolsista (tutor(a)/professor(a)) do PSE/PROEX?
O(a) bolsista deve solicitar secretaria do curso a declarao de atuao no perodo em que recebeu bolsa FNDE. Esta solicitao dever ser feita por e-mail: [email protected] com prazo de 48horas.
Sobre o desligamento do projeto. Como ocorre?
O desligamento de tutores pode ocorrer por iniciativa deste, bem como por deciso da dupla de referncia. Esta assume tal estratgia naqueles casos de problemas relacionados ao desempenho do(a) tutor(a), encontrando sustentao na avaliao realizada pela dupla no instrumento anexo na pgina seguinte. Em ambos os casos de desligamento, o(a) supervisor(a) e/ou consultor(a) so os responsveis por avisar a Coordenao de Territrio que, por sua vez, comunica o fato Coordenao de Tutoria utilizando, para isto, o formulrio padro. Aps a comunicao, no prazo de 10 dias o(a) tutor(a) desligado do AVA e tem sua Bolsa suspensa, salvo casos excepcionais nos quais o desligamento urgente.
-
43
ANEXO 3
Instrumento de avaliao do(a) tutor(a)
ITENS QUE COMPEM A
AVALIAO DO (A) TUTOR (A)
Discordo Completa
mente 1
Discordo Em parte
2
Concordo em parte
3
Concordo Plenamente
4
Competncias docentes
1. Comunica-se claramente com os Cursistas.
2. Repassa em tempo hbil as orientaes e informaes relevantes do curso.
3. Realiza mediao de frum dentro dos prazos estipulados no GST.
4. Realiza mediaes nos fruns de forma interativa, demonstrando domnio do contedo e incentivando os cursistas a continuarem a discusso.
5. Incentiva os cursistas na realizao das atividades em grupo..
6. D devolutiva em tempo hbil.
7. Elabora devolutiva esclarecedora aos educadores cursistas quanto s suas dificuldades e dvidas apresentadas na realizao das atividades.
8. Entrega os relatrios dentro do prazo estipulado.
9. Utiliza os recursos da plataforma de forma adequada.
10. Acessa a plataforma diariamente.
COMPETNCIA SOCIAL
11. Relaciona-se com os cursistas de forma respeitosa e profissional, valorizando as participaes no curso.
12. Demonstra estar prximo(a) dos educadores, interagindo no decorrer das discusses nos fruns.
13. Relaciona-se com os colegas e o(a) supervisor(a)/consultor(a) de forma respeitosa e
-
44
profissional.
14. Participa das discusses nas reunies de supervises semanais.
15. assduo(a) e pontual nas supervises semanais.
16. Justifica sua ausncia nas reunies de superviso.
17. Responde s solicitaes do(a) supervisor(a)/consultor(a) em tempo hbil.
18. Informa ao() supervisor(a)/ consultor(a) as ocorrncias de problemas
ou dvidas prprias e dos educadores cursistas.
COMPETNCIA COGNITIVA
19. Promove discusses qualificadas nos fruns, ajudando os educadores cursistas a apreciarem diferentes perspectivas.
20. Aprofunda as discusses no frum para que os educadores cursistas possam compreender os conceitos fundamentais do mdulo.
21. Utiliza a biblioteca virtual do curso e outras fontes, incentivando os cursistas a
se aprofundarem no contedo.
22. Incentiva os educadores cursistas a articularem os contedos e metodologias
do mdulo sua prtica educacional.
23. Utiliza a linguagem adequada (norma culta) e respeitosa na comunicao com os educadores.
Comentrios sobre a atuao do(a) tutor(a), se necessrio:
Assinatura do(a) supervisor(a)/consultor(a):
-
45
ANEXO 4
CRONOGRAMAS DE ATIVIDADES
CRONOGRAMA DOS MDULOS
MODULOS
Perodo
Total de dias
Carga horria
Aulas extras: realizada atravs de palestras com especialistas, objetiva complementao de estudos de cada modulo. (Modalidade optativa)
Modulo I
O educando como sujeito em desenvolvimento
05 de abril a 05 de maio
30
120H
Data:
Tema:
Palestrante:
Carga horria
Local:
Modulo 2:
Conceitos e abordagens sobre drogas e preveno
06 de maio a 06 de junho
30 Data:
Tema:
Palestrante:
Carga horria
Local
Modulo 3
A preveno do uso de drogas no modelo da educao para a sade e das redes sociais
07 de junho a 07 de julho
30 Data:
Tema:
Palestrante:
Carga horria
Local
Modulo 4
Aes preventivas do uso de drogas na escola.
02 de agosto a 02 de setembro
30 Data:
Tema:
Palestrante:
Carga horria
Local
Modulo 5 Implementando o projeto de preveno do uso de drogas na escola.
03 de setembro a 23 de outubro
50
60H
Seminrio sobre Drogas na UFPA
Exposio dos projetos de preveno por escola
Entrega de relatrio
final das atividades;
-
46
ANEXO 5
Agenda de capacitao.
Atividade Data
Orientaes pedaggica Fevereiro
Orientaes de acesso ao AVA Maro
Orientaes pedaggica Modulo 1 02 de Abril
Orientaes pedaggica Modulo 2 06 de maio
Orientaes pedaggica Modulo 3 05 de junho
Orientaes pedaggica Modulo 4 08 de julho
Orientaes pedaggica Modulo 5 28 de agosto 08