Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios
Caso do CHVNG/E
Bruno Filipe Teixeira Magalhães
Relatório Final de Estágio, apresentado à
Escola Superior de Tecnologia e de Gestão
Instituto Politécnico de Bragança
para obtenção do grau de Mestre em
Tecnologia Biomédica
Junho 2011
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios
Caso do CHVNG/E
Bruno Filipe Teixeira Magalhães
Relatório Final de Estágio, apresentado à
Escola Superior de Tecnologia e de Gestão
Instituto Politécnico de Bragança
para obtenção do grau de Mestre em
Tecnologia Biomédica
Orientador:
Professor Doutor Luís Frölén Ribeiro
Co-orientador:
Eng. Cassien Croisé
―Este Relatório Final de Estágio inclui as críticas e sugestões feitas pelo
Júri‖
Junho 2011
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
iii
Aos meus Pais e Irmã,
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
iv
Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento.
(Fernando Pessoa)
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
v
Agradecimentos
Ao Eng. Cassien o meu muito obrigado pela sugestão do tema, por todo o apoio
demonstrado e pela orientação dinâmica. A confiança e as palavras amigas transmitidas
permitiram a realização deste projecto com o máximo de alegria e ânimo durante todo o
tempo de estágio. A postura que teve para comigo no decorrer do estágio foi o melhor
que poderia ter conseguido pois fui tratado como um amigo.
Aos excelentes profissionais que tive prazer de conhecer no Centro Hospitalar de
Vila Nova de Gaia/Espinho no Serviço de Equipamentos e Electromedicina – Carlos,
Ilda, Inês, Joaquim, Jorge, José Carlos, Luís, Nuno Santos, Nuno Carvalho, Pedro – os
quais me receberam de braços abertos sempre com o intuito de partilharem
conhecimento e demonstrando sempre atenção e aconselhamento constante na
realização do trabalho.
Ao Eng. Luís Queijo por aceitar sem qualquer receio a orientação no decurso do
meu estágio.
Ao Professor Doutor Luís Frölén, não só pela orientação, mas também pela
definição de patamares rigorosos que me orientaram para objectivos mais precisos e
uma maior consciencialização do trabalho realizado.
Um agradecimento muito especial à minha família que me ajudou sempre. Aos
meus pais quero dizer que são os meus Super Heróis e são os responsáveis pelas coisas
boas que faço e digo. Quero agradecer ainda por todo o esforço que fizeram, para me
proporcionarem o concretizar dos meus sonhos sendo as pessoas a quem devo tudo o
que sou.
À minha irmã ainda que sempre a rezingar, é a menina do meu coração.
A todos os meus amigos e amigas que sempre estiveram presentes
aconselhando-me e incentivando com carinho e dedicação.
A todas as pessoas que, directa ou indirectamente, contribuíram para a execução
desta Tese de Mestrado o meu Muito Obrigado.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
vi
Resumo
Este estágio foi realizado durante cinco meses na Unidade I do Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), em que colaborei no Serviço de
Equipamentos e Electromedicina (SEE). Pretendeu-se efectuar um levantamento
rigoroso dos equipamentos de electromedicina localizados nos blocos operatórios para
apoiar a concepção da planificação da manutenção preventiva para o ano de 2011.
Durante o estágio, além da construção do mapa de equipamentos dos blocos
operatórios, foi possível elaborar as fichas de manutenção do que é efectuado em cada
manutenção. Elaborou-se um total de 16 fichas de reparação preventiva para cada
equipamento abrangendo 377 equipamentos de electromedicina dos blocos operatórios.
A constante aquisição de novos equipamentos permitiu verificar e compreender
como se desenrola o processo de compra, recepção, facturação e inventariação do
equipamento hospitalar. Processos de renovação de contratos levaram a uma verificação
da existência e do local dos equipamentos do Centro Hospitalar. Adquiriu-se também
experiência no domínio do processo de abate de equipamentos relevante devido à
constante substituição de equipamentos hospitalares. Verificou-se que o software
utilizado para a gestão do hospital apresentava diversas lacunas relativas à gestão da
manutenção. Estas falhas foram identificadas e criaram-se ferramentas alternativas de
apoio à manutenção.
As ferramentas criadas, e os resultados daí obtidos, permitiram alterar 43,3% dos
contratos de manutenção dos equipamentos através da alteração de Contrato de
Assistência Técnica Anual para o Regime de Ordem de Trabalho ou Manutenção
Interna. Foram obtidas economias substantivas, mas cujo montante é informação
confidencial.
Palavras-Chave: Blocos Operatórios, Equipamentos Electromedicina, Manutenção.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
vii
Abstract
The study reported here was performed at the Unit I of the Centro Hospitalar de
Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE during a five-month internship, where I’ve
collaborated within the Service of Electromedicine and Equipments.
With the objective to support the creation of a preventive maintenance plan for
2011, an extensive survey of all electro-medical equipments existing in the Operating
Rooms was executed. In order to accomplish this purpose, a list of equipments in each
operating room was elaborated and the maintenance procedures for each medical
service were organized. A total of sixteen documents on equipment´s preventive repair
were created for the 377 electro-medical machines actually on use.
Due to the permanent acquisition of new equipment, it was possible to verify
and to understand the flow of the purchasing, receiving, invoicing and inventorying
process of these hospitalar equipments. Furthermore, the update of external technical
assistance contracts represents an additional source of information about the equipments
existence and location.
During my internship, I have also acquired relevant experience in the
bureaucratic process of equipments elimination that is very significant due to the
constant replacement of hospitalar equipments. Important gaps concerning the
equipments maintenance were revealed and alternative tools were created. These new
tools and the results obtained with them allowed to adjustments in 43,1% of the
maintenance contracts. These contracts have been transferred from Annual Technical
Assistance Contracts to the Regime of the Work Order or Internal Maintenance
Contracts with considerable cost savings. These cost savings amount is confidential.
Keywords: Operating Rooms, Electro-medical Equipment, Maintenance.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
viii
Índice
Índice de Figuras .............................................................................................................. x
Índice de Tabelas ............................................................................................................. xi
Lista de Abreviaturas ...................................................................................................... xii
1. Introdução ................................................................................................................. 1
1.1 Enquadramento e objectivos .............................................................................. 2
1.2 Contribuição deste trabalho ............................................................................... 4
1.3 Estrutura do Trabalho ........................................................................................ 5
2. Manutenção .............................................................................................................. 7
2.1 Manutenção ........................................................................................................ 8
2.2 Importância da Manutenção ............................................................................. 10
2.3 Avaria ............................................................................................................... 11
2.3.1 Definição de Avaria .................................................................................. 11
2.3.2 Taxa Instantânea de Avarias – Ciclo de vida de uma população ............. 12
2.3.3 Cálculo da taxa de avarias ........................................................................ 12
2.4 Diferentes Tipos de Manutenção ..................................................................... 14
2.5 Modelos de Gestão da Manutenção ................................................................. 18
2.5.1 RCM – Reliability Centered Maintenance ............................................... 19
2.6 Gestão da Manutenção ..................................................................................... 20
2.7 Estratégias de Manutenção .............................................................................. 21
2.8 Custos de Manutenção ..................................................................................... 21
3. O CHVNG/E .......................................................................................................... 23
3.1 Hospital ............................................................................................................ 24
3.2 O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho ....................................... 24
3.3 Serviço de Equipamentos e Electromedicina ................................................... 26
4. Blocos Operatórios ................................................................................................. 29
4.1 Blocos Operatórios no CHVNG/E ................................................................... 30
4.2 Cirurgias no CHVNG/E ................................................................................... 32
5. Trabalho Prático ..................................................................................................... 34
5.1 Trabalho Desenvolvido .................................................................................... 35
5.2 Mapas de manutenção preventiva .................................................................... 35
5.2.1 Fichas de manutenção ............................................................................... 44
5.3 Validação de CAT ........................................................................................... 47
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
ix
5.4 Processo de aquisição, recepção, facturação e inventário de equipamentos .... 47
5.5 Processos de abate ........................................................................................... 47
5.6 Auxilio na implementação da CIC ................................................................... 48
5.7 Verificação de lacunas do software informático .............................................. 48
6. Conclusões e trabalhos futuros ............................................................................... 49
6.1 Conclusões ....................................................................................................... 50
6.2 Trabalhos futuros ............................................................................................. 51
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 53
Anexos ............................................................................................................................ 57
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
x
Índice de Figuras
Figura 1 - A importância da manutenção (5). ................................................................. 11
Figura 2 - Modelização de Markov [adaptado de (8)]. ................................................... 12
Figura 3 - Curva da banheira (10). ................................................................................. 13
Figura 4 - Os diferentes tipos de manutenção (5; 10)..................................................... 14
Figura 5 - Vantagens da manutenção preventiva (5). ..................................................... 18
Figura 6 - Alguns factores que influenciam a estratégia de manutenção (8). ................ 19
Figura 7 - Organigrama dos órgãos intermédios de gestão do CHVNG/E [adaptado de
13]. .................................................................................................................................. 25
Figura 8 - Organigrama do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho [adaptado
de 13]. ............................................................................................................................. 26
Figura 9 - Número de cirurgias no CHVNG/E entre 2006 e 2010. ................................ 32
Figura 10 - Etiqueta de inventário para equipamentos do CHVNG/E. .......................... 36
Figura 11 - Etiqueta de inventário para equipamentos em regime de contra consumo no
CHVNG/E. ..................................................................................................................... 37
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
xi
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Calendarização relativa aos objectivos do estágio. ......................................... 4
Tabela 2 - Tabela guia dos blocos operatórios ............................................................... 30
Tabela 3 - Equipamentos com manutenção alterada de CAT para SEE. ....................... 39
Tabela 4 - Equipamentos com manutenção alterada de CAT para OT. ......................... 40
Tabela 5 – Plano de manutenção preventiva ano 2011. ................................................. 43
Tabela 6 - Ficha de manutenção de Bombas e Seringas................................................. 46
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
xii
Lista de Abreviaturas
AFNOR – Association Française de Normalisation
ARSN – Administração Regional de Saúde do Norte
AVAC – Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado
CA – Conselho de Administração
CAT – Contrato de Assistência Técnica
CC – Contra Consumo
CIC – Cuidados Intermédios Cirúrgicos
CHVNG/E – Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
CPC – Companhia Portuguesa de Computadores
EPE – Entidade Pública Empresarial
EUA. – Estados Unidos da América
OMS – Organização Mundial de Saúde
OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde
OT – Ordem de Trabalho
PIB – Produto Interno Bruto
RAT – Relatório de Assistência Técnica
RCM – Reliability Centered Maintenance
SA – Sociedade Anónima
SEE – Serviço de Equipamentos e Electromedicina
SNS – Serviço Nacional de Saúde
SPA – Sector Público Administrativo
SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
TPM – Total Productive Maintenance
UGI – Unidades de Gestão Integrada
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
1
1. Introdução
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
2
1.1 Enquadramento e objectivos
Um Hospital sem uma manutenção organizada e apoiada em sistemas capazes de
tratar dados não fornece cuidados de saúde totalmente adequados. Na corrente
conjuntura económico-social, a gestão capaz dos recursos, é um dos factores
preponderantes para a sobrevivência de uma organização. Agora, mais do que nunca, o
Darwinismo social com a ―sobrevivência do mais apto‖ obriga o hospital a actuar em
todos os níveis organizacionais com rigor e dinamismo, privilegiando disciplinas
transversais a toda a organização, cujos resultados de melhoria contínua a tornem ―apta
para evoluir‖. A manutenção constitui um ponto fulcral no equilíbrio e apetência
funcional visto ser uma disciplina que, quando aplicada correctamente, assegura as
acções necessárias para manter e restabelecer os bens duma instituição, para que cumpra
com os seus desígnios a um custo global mínimo.
O elevado ritmo de inovação tecnológica no campo dos cuidados médicos
conduziu à criação de centros hospitalares modernos e tecnologicamente sofisticados.
Como resultado, os profissionais de engenharia têm vindo a ser, de modo crescente,
introduzidos nos sistemas de saúde para a gerir, desenvolver e manter os sistemas e
equipamentos médicos.
A engenharia biomédica, encontra-se em franca expansão com os seus
profissionais perfeitamente integrados dentro dos sistemas de saúde em países
tecnológica e economicamente desenvolvidos (1). Em Portugal, nos últimos anos,
começou a notar-se uma clara tendência de inclusão destes técnicos superiores nas
unidades de saúde. Os avanços e as aplicações continuadas da tecnologia médica,
levaram à criação de uma nova disciplina, a engenharia clínica. Esta é uma das áreas da
engenharia biomédica ainda em fase de evolução (2) (3).
Os hospitais têm vindo a estabelecer departamentos centralizados de engenharia
clínica/biomédica usando estes profissionais para fornecer à administração hospitalar
uma opinião objectiva e fundamentada sobre as funções dos equipamentos, sua
necessidade de aquisição, aplicabilidade, análise geral dos sistemas e políticas de
manutenção preventiva. Com a inclusão dos conhecimentos específicos destes recursos
humanos, os hospitais encontrar-se-ão, em melhores condições para realizar uma
utilização mais eficiente dos seus recursos tecnológicos.
Nos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, a despesa no sector da
saúde tem vindo a crescer quase exponencialmente e é expectável que, em 2012, o valor
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
3
total de despesa se situe em torno de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) totalizando
$3.100.000.000. Esta é, naturalmente, uma tendência incomportável, onde o papel da
engenharia clínica torna-se preponderante e onde o custo de uma nova instalação
hospitalar que advém do equipamento biomédico é de 50% (4).
Deste modo, as medidas de mitigação dos custos passam pela gestão eficaz dos
equipamentos existentes e pelo planeamento adequado dos seus períodos de paragem
para intervenções técnicas. É vital assegurar a máxima utilização do equipamento e a
diminuir os tempos não operativos.
A programação da manutenção desempenha um papel de enorme relevo devendo
começar a ser detalhada, ainda na fase de aquisição dos equipamentos. Todo o
planeamento da manutenção começa na aquisição e estende-se, através das fases de
instalação e serviço, até ao momento em que o equipamento se torna obsoleto e deve ser
abatido.
O conceito de manutenção, tal como praticado em alguns ambientes avançados,
prevê a manutenção preventiva e a manutenção correctiva com a preocupação constante
de monitorização da eficiência do sistema (5).
Assim, as organizações de saúde que pretendam mitigar os seus custos devem
começar por questionar onde é que aplicam as verbas de manutenção, quais as que
permitem ter retorno e melhoram a eficiência. A obtenção dos custos mais eficientes de
manutenção tem como consequência o desenvolvimento de técnicas de reparação e
controlo, a alteração dos fornecedores/fabricantes, bem como, a tomada de outras
decisões que reduzam os custos específicos enquanto se minimizam os tempos de
paragem (2).
Neste enquadramento, efectuou-se um estágio integrado em ambiente
profissional, no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) no
programa de Mestrado em Tecnologia Biomédica – Ramo de Biomecânica e
Reabilitação - da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de
Bragança, com os seguintes objectivos:
Elaboração do registo de equipamentos dos blocos operatórios;
Análise das necessidades de manutenção dos equipamentos existentes;
Verificação de contratos de manutenção;
Definição de procedimentos de manutenção;
Elaboração de um mapa de manutenções anuais para o ano de 2011.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
4
O estágio decorreu entre 22 de Novembro de 2010 e 22 de Abril de 2011. Para
atingir os objectivos inicialmente descritos, o estágio foi subdividido em vinte e duas
semanas (Tabela 1), e subdividida em seis etapas:
Período 1 - Verificação de procedimentos;
Período 2 - Elaboração de cadastro de equipamentos;
Período 3 - Listagem de todos os equipamentos de electromedicina
existentes nos Blocos Operatórios;
Período 4 - Verificação de contratos de manutenção;
Período 5 - Descrição dos procedimentos de manutenção;
Período 6 - Elaboração de um mapa anual de manutenção, sendo
apresentadas propostas de melhoria contratual.
Tabela 1 - Calendarização relativa aos objectivos do estágio.
Nov '10 Dez '10 Jan '11 Fev '11 Mar ' 11 Abr '11
Período 22 29 6 13 20 27 3 10 17 24 31 7 14 21 28 7 14 21 28 4 11 18
1
2
3
4
5
6
1.2 Contribuição deste trabalho
Nos últimos anos, devido a uma vertiginosa evolução tecnológica na área da
saúde, tem existido uma constante preocupação com os serviços de manutenção
preventiva e sua respectiva implementação neste hospital. Acredita-se que a
implantação efectiva de um mapa anual de manutenção trará benefícios através do
aumento da qualidade na assistência prestada às equipas cirúrgicas.
O trabalho realizado possibilitou o conhecimento dos equipamentos de
electromedicina dos blocos operatórios, nomeadamente no número total de
equipamentos, número de equipamentos em utilização, bem como o número de
equipamentos em armazém.
O grau de pormenor do mapa das manutenções (tipo de manutenção; mês da
manutenção) permite sistematizar a manutenção de um modo organizado que se espera,
ser mais um instrumento dos trabalhos de manutenção preventiva.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
5
Este trabalho foi elaborado em linguagem simples com o propósito de orientar,
chamar a atenção, alertar e transmitir ao leitor tópicos de extrema importância para o
bom funcionamento da infra-estrutura hospitalar – blocos operatórios. Além disso,
acredita-se que a implementação de um programa de manutenção preventiva seguindo
normas, como as mostradas neste trabalho, levará a uma redução da manutenção
correctiva nos equipamentos existentes.
1.3 Estrutura do Trabalho
O trabalho seguinte está dividido em 6 capítulos. Cada um dos capítulos
apresenta um tema em particular que são agrupados no último capítulo 6 onde se
agrupam todos os temas para resultar o trabalho final.
Com o Capítulo 2 apresenta-se a manutenção como um processo ou ferramenta
de auxílio à gestão, sendo explicados os diferentes tipos de manutenção. A manutenção
é descrita sob um ponto de vista de avaria de equipamentos e o encargo que isso
acarreta às instituições que utilizam os equipamentos.
No Capítulo 3 é descrito o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho,
desde a sua história como Centro Hospital de Vila Nova de Gaia e Hospital Nossa
Senhora da Ajuda, a sua progressão em termos de serviços e a hierarquia dos serviços
do Centro Hospitalar tendo especial atenção na descrição do Serviço de Equipamentos e
Electromedicina.
O Capítulo 4 aborda os blocos operatórios do CHVNG/E, onde se indica a
localização de cada um dos blocos operatórios, o número de cirurgias que ocorrem
anualmente, o número total de equipamentos localizados nos blocos operatórios
cobertos pelo plano de manutenção. Este capítulo pretende mencionar a reorganização
dos blocos operatórios enquanto serviço de cirurgia e os benefícios que o centro
hospitalar obteve com esta reestruturação.
No Capítulo 5, é descrito o tempo de estágio que aconteceu no CHVNG/E.
Referem-se, também, as diversas actividades realizadas no decurso do estágio no
CHVNG/E, sendo descritos, os diversos trabalhos executados. Neste capítulo apresenta-
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
6
se o trabalho prático onde se pretende ligar todas as matérias descritas nos restantes
capítulos. São, também, apresentados todos os tipos de manutenção a efectuar pelo
Serviço de Equipamentos e Electromedicina detalhando-se o plano de manutenção de
cada equipamento para o ano de 2011 e apresenta-se a ficha de manutenção onde se
referem os testes de manutenção de cada equipamento.
O Capítulo 6 apresenta as conclusões do trabalho desenvolvido ao longo dos
cinco meses e posteriormente são apresentadas as propostas de trabalhos futuros.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
7
2. Manutenção
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
8
2.1 Manutenção
Os equipamentos, desde a sua produção, estão sujeitos a um processo de
deterioração, particularmente se estiverem em actividade para a qual foram concebidos
e projectados. Para se atingir uma produtividade elevada e sempre próxima do máximo
desempenho um equipamento necessita de uma manutenção apropriada, ou seja, desde
que esteja em funcionamento, o equipamento deve sofrer inspecções, reparações
(preventivas ou correctivas), que permitam suprimir falhas e substituir peças,
conseguindo-se assim as melhores condições de funcionamento. A todas as acções que
englobam manter ou melhorar o desempenho de um equipamento dá-se o nome de
manutenção (5).
A manutenção pode ser definida segundo a Association Française de
Normalisation (AFNOR) como um ―conjunto de acções que permitem manter ou
restabelecer um BEM num determinado estado específico ou com a finalidade de
assegurar um determinado serviço, da forma mais económica possível‖ (AFNOR X 60-
010) (6; 7).
Segundo a norma EN 13306:2001, versão portuguesa, a manutenção é definida
como (7): ―Combinação de todas as acções técnicas, administrativas e de gestão,
durante o ciclo de vida de um bem, destinadas a mantê-lo ou repô-lo num estado em que
ele pode desempenhar a função requerida.‖
À conjugação de assegurar estas condições estabelecidas, ao custo global
mínimo pode-se designar como boa manutenção. Esta deve começar na fase de
projecto/concepção e participar na instalação/início de funcionamento dos equipamentos
ou fábricas. Após estas fases, a função da manutenção é de vigilância (permanente ou
periódica), desenvolvimento de acções correctivas (reparações) ou acções preventivas.
Isto deve ser feito com monitorização constante, recolha e tratamento de dados. Hoje
em dia, num organigrama estrutural de qualquer organização, a manutenção deve fazer
fronteira com todos os outros sectores da empresa, visto ser uma actividade
necessariamente integrada (8).
Por outras palavras, pode definir-se manutenção como um conjunto de acções
destinadas a garantir o bom funcionamento dos equipamentos através de intervenções
oportunas e correctas, com o objectivo dos equipamentos não avariarem ou diminuírem
o seu rendimento de produção. No caso de tal ocorrer, interessa que a sua reparação seja
efectiva e segura e que o custo global seja controlado para permitir assim que o
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
9
equipamento tenha um maior tempo de vida útil/vida económica e aumente a receita da
empresa (9).
Em muitos momentos a manutenção foi considerada uma tarefa secundária e
dispendiosa, sendo alvo de reduções drásticas em tempo de crise ou em situações
económicas difíceis. Com a implementação consumada e verificados os custos das
intervenções passou a ser considerada um factor determinante na economia das
empresas, capaz de alterar completamente os índices de produtividade e o aumento de
produção por empregado (5).
O principal objectivo da manutenção é a obtenção de elevados níveis de
disponibilidade dos equipamentos. Disponibilidade, é o tempo durante o qual um
equipamento se encontra disponível para funcionamento. Todavia, existe a necessidade
de ter em atenção factores que podem desviar o equipamento desse objectivo, criando,
por vezes, situações divergentes, nomeadamente a segurança, a qualidade, os custos ou
a disponibilidade.
A segurança influencia na manutenção, pois existe a necessidade de ela ser
garantida aos operadores e aos equipamentos. A manutenção tem um papel importante
na segurança pois podem criar-se condições para a detecção, avaliação e controlo dos
riscos potenciais a que os operadores possam ser sujeitos.
O termo qualidade é importante pois apenas se conseguem obter altos
rendimentos com elevada qualidade ambiental e condições de higiene. A qualidade nas
manutenções tem de ser analisada por responsáveis da empresa, para assim optimizar e
conseguir melhorar as manutenções efectuadas.
Os custos são um factor preponderante em muitas situações pois, todas as acções
de manutenção deverão conduzir à minimização do custo do produto resultante da
operação a realizar.
Quanto à disponibilidade é necessário ter o maior número de equipamentos
disponíveis para a produção, pelo que é necessário que o tempo de imobilização, quer
devido a falhas no planeamento, quer devido a avaria ou paragem forçada, seja o mais
curto possível. Segurança, Qualidade, Custos e Disponibilidade são termos que surgem
juntos e se complementam quando se fala em manutenção.
O processo de manutenção para ser verdadeiramente eficaz necessita de técnicos
que executem o trabalho num ambiente organizado e limpo e tenham recurso a
ferramentas em bom estado (10).
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
10
Os trabalhos executados num ambiente estimulante, onde seja possível encontrar
a ferramenta adequada quando é necessário são necessidades fundamentais que
permitem assegurar uma organização e qualidade perfeitas das intervenções.
Um processo de manutenção para respeitar devidamente um correcto processo
de manutenção tem de responder aos princípios dos ―5 S‖. A regra dos ―5 S‖ é uma
filosofia de organização de origem japonesa. Os ―5 S‖ representam as primeiras letras
de cinco palavras japonesas (10):
- Seiri ou Organização,
- Seiton ou Arrumação,
- Seiso ou Limpeza,
- Seiketsu ou Ordem,
- Shisuke ou Rigor.
2.2 Importância da Manutenção
A manutenção é importante visto que permite a preservação ambiental através
do controlo dos gastos de matérias-primas que, em muitos casos, são escassas. A
deterioração cada vez maior dos equipamentos leva ao aumento de custos de
manutenção pelo que é necessário uma atenção constante ao estado dos equipamentos
(figura 1). Por outro lado, um bom processo de manutenção oferece maior segurança às
pessoas, equipamentos e património, o que possibilita uma melhor qualidade de vida. O
rápido crescimento tecnológico e a aplicação de processos emergentes conduzem a uma
manutenção mais acompanhada e estruturada (7; 10; 11).
A manutenção tornou-se vital numa instituição sendo um dos vectores
fundamentais da sua economia. Existe a necessidade de garantir a disponibilidade dos
equipamentos por um determinado tempo para cumprir a sua função, de um modo
fiável, sabendo-se que, a sua manutibilidade (tempo médio de reparação) e a eficiência
de suporte (tempo médio de espera para reparação) têm de ser levados em conta, pois
apenas assim se consegue uma elevada capabilidade (produção de material de
qualidade) e uma elevada disponibilidade através da não existência de avarias (7; 10;
11).
Equipamentos que devem suportar manutenções são todos aqueles em que uma
falha possa afectar: a segurança de pessoas e instalações, prejudicar a operacionalidade
da empresa e elevar os custos para níveis inaceitáveis de reparação.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
11
Figura 1 - A importância da manutenção (5).
Do ponto de vista económico, a não manutenção dos equipamentos ou bens,
pode resultar em perda de produtividade, pois origina mau rendimento dos
equipamentos, exige paragens com maior frequência dos equipamentos e maior
possibilidade de acidentes ou avarias graves, podendo dar origem a produtos com
defeito o que poderá levar à perda de encomendas e uma má imagem comercial (5).
2.3 Avaria
A análise de avarias é fundamental para conhecer o comportamento dos
equipamentos e permitir actuar no sentido de acções de melhoria contínua, eliminando-
as ou reduzindo as suas consequências. A hierarquização das avarias por sua vez
permite identificar em quais se deve dispensar mais recursos (8).
2.3.1 Definição de Avaria
Entende-se por avaria a impossibilidade de um bem realizar uma função
predeterminada, seja este um componente, equipamento ou sistema. A avaria é um
estado de funcionamento de um sistema.
O modelo de Markov caracteriza os diferentes estados de um sistema como se
pode ver na figura 2.
IMPORTÂNCIA CRESCENTE
DA MANUTENÇÃO
Aumento dos custos de
manutenção
Melhoria da qualidade de vida
Desenvolvimento tecnológico dos equipamentos
Preservação e protecção ambiental
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
12
Figura 2 - Modelização de Markov [adaptado de (8)].
Consoante o bem ou equipamento, será aceitável ou não o seu funcionamento
em modo degradado bem como o nível de degradação aceitável.
2.3.2 Taxa Instantânea de Avarias – Ciclo de vida de uma população
A taxa instantânea de avarias é um indicador de fiabilidade que representa a
proporção de equipamentos que devem avariar num instante t. Estatisticamente a taxa
de avarias é uma densidade de probabilidade condicional de avaria, que caracteriza a
probabilidade de avaria no intervalo Δt dos dispositivos que sobreviveram até ao
instante t.
No fundo, não é mais do que um indicador da frequência com que o
equipamento passa do estado OK para KO.
2.3.3 Estimador da taxa de avarias
De modo genérico é:
Eq. 1
A taxa de avarias é uma estimativa de fiabilidade de um bem reparável. É
também usual a utilização de outro parâmetro, o MTBF (Mean Time Between Failures)
que se relaciona com a taxa de avarias do seguinte modo:
Eq. 2
Bom funcionamento
Avaria Modo
degradado
Avaria
Reparação
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
13
Para os bens não reparáveis há um parâmetro análogo ao MTBF, que é o MTTF
(Mean Time To Failure). Isto acontece porque um componente apresenta uma única
falha no seu período de vida.
A taxa de avaria trata de tempos de avaria tal como, analogamente, a taxa de
reparação trata dos tempos de reparação. Taxa de Reparação μ(t) corresponde a um
rácio que, em bens reparáveis, dá indicações acerca dos tempos de reparação. Este
parâmetro está relacionado com a manutibilidade.
Se traçar um gráfico confrontando a taxa de avarias com o tempo, obtém-se a
curva da fiabilidade, habitualmente designada por curva da banheira, pela sua forma
geométrica. Este gráfico é geralmente verdadeiro para uma população de componentes
ou equipamentos simples, apresentando todos eles características de vida semelhantes às
verificadas na figura 3. São claramente perceptíveis as 3 fases da curva,
designadamente:
Fase I – Fase de juventude do equipamento. Fase inicial de instalação e arranque do
equipamento que se caracteriza por uma elevada taxa de avarias inicial, que pela
adaptação ao ambiente e condições de funcionamento, decresce rapidamente. Nesta fase
os bens mais frágeis são eliminados.
Fase II – Maturidade do equipamento. Aqui a taxa de falhas é aproximadamente
constante. Trata-se da vida útil do bem com o seu funcionamento corrente.
Fase III – Obsolescência. A taxa de avarias é crescente pois o bem entra na fase final do
seu ciclo de vida, em que perde progressivamente a sua capacidade de bom
funcionamento.
Tax
a de
Avar
ias Fase II Fase III Fase I
Figura 3 - Curva da banheira (10).
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
14
Habitualmente, um dos objectivos da manutenção será reduzir as fases de taxa
de avarias decrescente e crescente, I e III respectivamente, através do controlo de
qualidade, substituição, entre outros.
É a análise dos dados históricos de avarias que permite concluir acerca da taxa
de avaria. O comportamento destes dados pode normalmente ser aproximado por
distribuições estatísticas usualmente a distribuição de Poisson. No entanto, torna-se
necessário concluir acerca da tendência das avarias e compreender a distribuição das
mesmas (8).
2.4 Diferentes Tipos de Manutenção
A manutenção pode ser realizada de diversas formas. A figura 4 esquematiza os
diferentes tipos de manutenção.
Figura 4 - Os diferentes tipos de manutenção (5; 10).
Podemos considerar dois grupos de manutenções: manutenções preventivas e
manutenções correctivas.
Manutenções correctivas são reparações que ocorrem de modo não programado,
que ocorreram por algum motivo, surgindo um ou vários problemas que impedem o
funcionamento do equipamento. Este tipo de manutenção, consiste em reparar os
materiais, bem como em analisar o estado geral do equipamento, estudar as avarias
repetitivas, quando for o caso, estudar os pontos críticos e as avarias por causa. Neste
tipo de avaria, impõe-se a paragem do equipamento.
As acções que resultam da actividade da manutenção correctiva são já uma
actividade de manutenção de natureza técnica, administrativa e de gestão. Num âmbito
mais detalhado dedica-se ao estudo e projecto dos equipamentos para evitar a ocorrência
de novas avarias.
Manutenção
Manutenção Preventiva
Manutenção Sistemática
Manutenção Condicionada
Manutenção Correctiva
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
15
Na manutenção correctiva, existe a necessidade de um grande armazém de peças
de reserva para o caso de ruptura de peças nos equipamentos. Neste caso leva a um
compromisso financeiro elevado devido ao volume de peças em armazém. No recurso a
manutenções correctivas a produtividade diminui e a segurança dos utilizadores e
equipamentos pode ser colocada em causa.
Manutenções correctivas levam à diminuição da vida útil dos equipamentos,
máquinas e instalações. É óbvio que não é possivel eliminar completamente este tipo de
manutenção pois muitas vezes não se pode prever o momento exacto em que ocorrerá
um defeito que obrigará a uma manutenção correctiva de emergência (5; 6; 10; 11).
Manutenção preventiva é a manutenção que se baseia em tomada de acções com
vista a evitar alguma avaria antes de ela vir a acontecer. Esta prevenção é feita baseada
em estudos estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições
eléctricas, dados fornecidos pelo fabricante (condições óptimas de funcionamento,
pontos e periodicidade de lubrificação, limpeza, afinação), entre outros. Pressupõe um
vasto conhecimento dos equipamentos ou peças alvos de manutenção e disponibilidade
de mão-de-obra para a sua execução.
Os principais objectivos da manutenção preventiva são:
Reduzir ao máximo o número de avarias em serviço, aumentando assim a
fiabilidade e disponibilidade dos equipamentos;
Aumento considerável da disponibilidade anual dos sistemas;
Diminuição do número total de intervenções correctivas, diminuindo o custo da
manutenção correctiva;
Diminuição do número de intervenções correctivas em momentos inoportunos
como por exemplo, em períodos nocturnos, em fins-de-semana, durante períodos
críticos de utilização (cirurgias no caso vertente);
Melhor conservação e maior durabilidade dos equipamentos;
A manutenção não deve afectar a qualidade das intervenções;
Maior segurança nos equipamentos e processos;
Menores custos gerais.
Para uma correcta aplicação deste tipo de manutenção, é de grande importância
a existência de um gabinete de planeamento da manutenção (Gabinete de Métodos)
composto por pessoas qualificadas tendo funções de preparação de trabalho e de
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
16
racionalização e optimização de todas as acções. Daqui advém uma manutenção mais
produtiva e mais eficaz.
É muito importante a existência de uma biblioteca organizada, ajuda o melhor
planeamento e um maior conhecimento dos equipamentos. A biblioteca deve conter:
manuais de manutenção, manuais de pesquisas de anomalias ou avarias, catálogos
construtivos dos equipamentos, catálogos de manutenção (dados pelos fabricantes) e
desenhos de projecto actualizados (5; 6; 10; 11).
Uma biblioteca organizada deve ainda conter ficheiros com as seguintes
informações (9):
Fichas com o histórico dos equipamentos, contendo registo das manutenções
efectuadas e avarias/anomalias encontradas;
Fichas de tempos de reparação com cálculo actualizado de valores médios;
Fichas de planeamento prévio, normalizado, dos trabalhos repetitivos de
manutenção. Nestas fichas devem constar a composição das equipas de
manutenção, materiais, peças de reposição e ferramentas;
Existência de um serviço de emissão de requisições ou pedidos de trabalho,
contendo a descrição do trabalho, os tempos previstos, a lista de itens a
requisitar e a composição da equipa especializada;
Emissão de mapas de rotinas diárias;
Existência de um serviço de controlo habilitado a calcular dados estatísticos
relativos à fiabilidade e à produção;
Existência de um serviço de emissão de relatórios resumindo as grandes
manutenções periódicas;
As manutenções preventivas estão separadas em manutenções preventivas
sistemáticas e manutenções preventivas condicionadas.
Manutenção preventivas sistemáticas são as manutenções realizadas com
antecedência e com prazos controlados. Neste tipo de manutenções são efectuadas
inspecções periódicas, com possível substituição de peças gastas, controlo de máquinas
e regulações várias. As inspecções são executadas em intervalos fixos de tempo, que é
dado numa primeira fase pela determinação do construtor e numa segunda fase pela
experiência do funcionário. A execução da intervenção de manutenção pode ser definida
periodicamente após um número de horas de trabalho do equipamento, ou utilizando um
periodo temporal, independentemente do número de horas de funcionamento do mesmo.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
17
A manutenção preventiva sistemática tem custos de avaria elevados. Em caso de
a avaria obriga à paragem de todo o sistema, e a paragem pode ser de longa duração.
As maiores vantagens deste tipo de manutenção são o custo de cada operação de
manutenção ser pré-determinado o que permite uma gestão financeira simplificada e as
operações de paragens são programadas de acordo com a produção (5; 6; 10; 11).
As desvantagens apresentadas por este tipo de manutenção advêm do elevado
custo de cada operação devido à periodicidade, uma maior possibilidade de erro
humano, dada a frequência de intervenções, um elevado custo de mão-de-obra pois, de
um modo geral, estas intervenções são realizadas aos fins-de-semana. A desmontagem,
ainda que superficial, leva à substituição de peças provocadas pela síndrome de
precaução. Uma multiplicidade de operações aumenta o risco de introdução de novas
avarias e as paragens sistemáticas, ainda que planeadas, têm um custo elevado (5; 6).
Na manutenção preventiva condicionada as acções são executadas de acordo
com a medição de parametros pré-determinados (autodiagnóstico), que revelam um
certo desgaste ou problema que poderá originar uma avaria se não for reparado de forma
conveniente e antecipada. Esta manutenção é efectuada sobretudo em equipamentos
críticos que podem compremeter, em muito, a segurança e a posterior avaria poderá ser
demasiado cara.
Os parâmetros de controlo mais utilizados para detecção são:
Análise de vibrações – utiliza equipamentos com sensores, portáteis ou fixos,
sendo capazes de medir a vibração, possibilitando com isto, um check-up
completo do equipamento;
Termografia – este parâmetro utiliza instrumentos que permitem visualizar e
medir a energia infravermelha (calor) emitida pelos equipamentos, o que permite
detectar anomalias térmicas. Com este tipo de técnica, podem-se detectar avarias
em motores eléctricos, transformadores, quadros de distribuição e outros
equipamentos eléctricos em sobrecarga ou curto-circuito, que podem ser
detectadas devido ao abaixamento ou aumento de temperatura anormal;
Análise de óleos e estruturas – possibilita testar a aptidão dos lubrificantes,
verificar os níveis e o estado, possibilitando também a observação da estrutura
dos equipamentos e dos materiais que compõem o equipamento.
Com este tipo de manutenção, existe um custo elevado, pois normalmente são
substituidos componentes que não atingem nem metade da sua vida potencial. Este
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
18
custo aumenta ainda mais, quando a substituição de peças obriga à desmontagem parcial
ou total do equipamento, com consequente paragem da produção (5; 6; 10; 11).
A manutenção condionada, apresenta custos, ao nível de formação dos operários
e dos engenheiros para possuirem a percepção apropriada dos problemas dos
equipamentos ao nível da selecção e compra de equipamentos e custos derivados do
ponto de controlo que determina os limites, dentro dos quais, se deve efectuar a
manutenção.
As vantagens apresentadas por este tipo de manutenção são a longevidade dos
equipamentos e o aumento do tempo médio entre duas revisões, melhorando a
produtividade e reduzindo os custos, a uma redução do stock de peças de substituição, a
eliminação das substituições de peças em bom estado, e ainda a redução de rupturas
imprevisíveis de equipamentos (figura 5) (5; 10).
Figura 5 - Vantagens da manutenção preventiva (5).
2.5 Modelos de Gestão da Manutenção
A importância dada a uma boa gestão da manutenção cresceu nas últimas
décadas. O aumento da complexidade dos sistemas e equipamentos trouxe a necessidade
de estratégias eficazes que pudessem conduzir ao aumento da disponibilidade dos
equipamentos e à melhoria contínua, garantindo sempre custos mínimos. Para satisfazer
esses crescentes requisitos surgiram, naturalmente, algumas estratégias de manutenção
que diferem no método. A estratégia ou modelo de gestão a adoptar deve ser escolhida
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
19
tendo em conta os objectivos da empresa. Na figura 6 podem ver-se alguns factores de
decisão a considerar quando da definição da política de manutenção.
Figura 6 - Alguns factores que influenciam a estratégia de manutenção (8).
As duas estratégias mais comuns e largamente utilizadas são o Reliability
Centered Maintenance (RCM) e o Total Productive Maintenance (TPM). Estas
estratégias não são mutuamente exclusivas e são metodologias integradas de gestão. O
RCM é uma técnica operacional de análise da fiabilidade dos equipamentos e de
sistemas. O TPM é uma filosofia de gestão de serviços dentro da organização, embora,
também, aceda ao estudo dos equipamentos e à sua eficiência (8). Neste trabalho apenas
vamos referir a RCM dado ter sido a estratégia adoptada.
2.5.1 RCM – Reliability Centered Maintenance
A filosofia RCM assenta na aplicação integrada de manutenção preventiva
através da realização de testes e de inspecções periódicas (11). O seu objectivo é
certificar que o sistema cumpre com os requisitos designados, como a fiabilidade e a
disponibilidade definidas, a custo reduzido através da fiabilidade. O objectivo é, assim,
optimizar o binómio custo/eficácia da manutenção de modo a conduzir a altos níveis de
segurança e, simultaneamente, à disponibilidade adequada de equipamentos (10).
As etapas de implementação de programas RCM são:
Definição dos equipamentos críticos;
Definição dos desempenhos esperados destes equipamentos;
Definição dos modos de avaria possíveis destes equipamentos;
Definição dos efeitos possíveis destas avarias;
Definição e quantificação das consequências destas avarias;
Probabilidade de ocorrência destas avarias;
ESTRATÉGIA
Objectivos da
Manutenção
Políticas de
Manutenção
Produção
Recursos
Vendas
Outros
Factores
§ Planeamento de
Produção a curto
e a longo prazo;
§ Condições de
funcionamento
das instalações.
§ Recursos
Materiais;
§ Capacidade
interna ou
subcontratação
de serviços.
§ Previsão de
vendas
§ Desenvolvimento
de novos produtos
§ Factores externos
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
20
Definição de acções de prevenção que permitam diminuir ou suprimir o risco
identificado;
Implementação destas acções;
Acompanhamento contínuo do cumprimento das acções implementadas.
2.6 Gestão da Manutenção
A avaliação do desempenho das manutenções se efectuada uma vez por mês tem
como reflexo a tomada de medidas corretivas uma vez por mês. Contudo, este mesmo
prazo, é demasiado tarde para corrigir os desempenhos do mês em curso. A única coisa
a fazer neste tipo de casos é constatá-los.
Um bom principio de gestão é o acompanhamento com intervalos curtos que
permite evidenciar os desvios do desempenho antes que eles atinjam proporções
indesejáveis.
O principal cliente do processo de manutenção é a produção, no caso – as
cirurgias. Os desempenhos da manutenção devem ser medidos sobretudo relativamente
às exigências de fiabilidade, qualidade, segurança, previsibilidade e reactividade deste
―cliente‖ principal. Porém, a manutenção apenas é considerada uma despesa quando a
produção é insuficiente e não se consegue ter rentabilidade económica.
Um conhecimento pormenorizado dos custos da manutenção, desde custos com
o pessoal interno, pessoal subcontractado, produtos, com o tipo de manutenção
efectuada (preventiva ou correctiva), pelo processo de produção, pelo conjunto ou o
subconjunto, permite orientar correctamente todas as decisões de gestão que dizem
respeito a este processo, como por exemplo:
Investir ou substituir equipamentos antigos;
Efectuar mais ou menos manutenções preventivas em determinados
equipamentos;
Subcontratar manutenções para determinados equipamentos ou instalações;
Ter mais peças em armazém.
Para melhorar a eficácia do processo de manutenção é determinante e essencial
controlar o seu desempenho. Isso é possivel com o acompanhamento diário do pessoal
que permite comprender as dificuldades encontradas durante a execução das
intervenções (falta de peças, falta de pessoal, problemas de formação). Por outro lado,
este acompanhamento diário permite corrigir rapidamente problemas que poderiam
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
21
assumir uma importância indesejada e medir o impacto que as decisões de melhoria
tomadas têm nos desempenhos (5; 10).
2.7 Estratégias de Manutenção
Utilização e manutenção andam lado a lado. É inconcebível a utilização de um
equipamento sem que exista desgaste. O desgaste é um processo normal e inevitável, o
qual a manutenção não consegue inverter. Este processo normal, apenas abrange um
leque de acções visando identificar, preservar e expandir – técnica, económica,
ecologicamente e com garantia de segurança – qualquer equipamento ou bem. O valor
do equipamento é uma importante referência económica, que se pretende preservar, ou
pelo menos, evitar a sua degradação através de uma manutenção negligente, o que, por
sua vez, o desvalorizaria.
Para se poder dizer que o processo de manutenção é realmente eficiente deve ser
possível comparar os seus desempenhos reais com os desempenhos esperados. Uma boa
estratégia de uma unidade de produção, é aquela que permite obter os resultados
esperados previstos no plano estabelecido e previsto inicialmente.
A estratégia a adoptar para que exista sucesso na manutenção é o conhecimento
dos diferentes tipos de manutenções, para assim se escolher a que melhor se adequa a
cada equipamento específico. Outro dos objectivos é a minimização dos custos e de
perdas de produção. Uma boa estratégia contempla uma correcta gestão do imobilizado
e uma correcta manutenção, nomeadamente, a hora ou local dos trabalhos.
Para se efectuar a manutenção tem de se perceber se a entidade possui técnicos
competentes para efectuar o serviço, ou se é necessário recorrer a serviços externos (5;
6).
2.8 Custos de Manutenção
A importância da manutenção, já por mim aqui anteriormente referida, não é um
termo de ordem e enorme valor em qualquer estrutura pois acarreta custos, muitas vezes
elevados. Em termos de custos com a manutenção, pode-se falar em custos directos,
indirectos e ainda especiais.
Os custos directos são:
Todos os custos que advêm de mão-de-obra das pessoas que efectuam a
manutenção;
As peças e materiais que são necessários ter de reserva;
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
22
A amortização do equipamento de manutenção;
O custo da mão-de-obra de pessoal administrativo, ligado à manutenção.
Os custos indirectos são aqueles que são efectuados pelo serviço de manutenção
nomeadamente a % do salário do pessoal administrativo, % do custo dos serviços
informáticos, % de telefone gasto para tratar de manutenções.
Os custos especiais provêm de:
Existência de stock de peças;
Paragem de produção em caso de interrupção em tempo de laboração;
Diminuição do trabalho possível a efectuar pelo equipamento;
Excessiva deterioração que leva ao abate prematuro;
Custos de capital nomeadamente estudos, design, maquinaria, instalação,
componentes;
Custos de operação – mão-de-obra, energia, água, limpeza;
Custos do ciclo de vida – custo total dos materiais, desde o início de vida, até ao
abate.
Os custos com a manutenção aumentam com a industrialização, a mecanização,
bem como com o aumento de produção. Assim, os custos só poderão ser reduzidos para
uma dada situação estável, pois a um aumento de dimensão ou a uma automatização
corresponderá um aumento de custo de manutenção (a par de uma diminuição do custo
de produção unitária).
Os custos associados às manutenções podem existir sem recorrer a mão-de-obra
do serviço. Nos casos em que não se possuem técnicos capazes de efectuar manutenções
contratam-se empresas externas para as efectuar. Nestes casos, o trabalho é entregue a
empresas especializadas normalmente aconselhadas pela empresa que forneceu o
equipamento. O recurso a empresas externas ocorre normalmente em questões pontuais
em que são exigidas técnicas muito avançadas e conhecimento específico com
variabilidade constante na técnica de manutenção.
Para definir em que condição deverá ou não existir contratação de empresas
externas, há que determinar previamente os custos totais de manutenção e compará-los
com a proposta dos concessionários. Os factores a ter em conta na contratação de mão-
de-obra externa são: qualidade do trabalho, duração do material, rapidez da intervenção,
independência própria, entre outros (5; 8; 9).
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
23
3. O CHVNG/E
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
24
3.1 Hospital
No essencial, Hospital é visto pelos utilizadores como um local onde se podem
encontrar serviços que visam prosseguir uma única finalidade: manutenção da vida e,
como tal, funcionam sempre trezentos e sessenta e cinco dias por ano e vinte e quatro
horas por dia.
O CHVNG/E é considerado um hospital geral, em que a sua figura jurídica é
uma Entidade Pública Empresarial (EPE). Em termos hierárquicos, o CHVNG/E, está
sob a alçada da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) que por sua vez
responde ao Ministério da Saúde através do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (12; 13;
14).
3.2 O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho
O CHVNG/E foi criado em 28 de Fevereiro de 2007 pelo Decreto-Lei nº50 –
A/2007, como resultado da fusão entre o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do
Hospital Nossa Senhora da Ajuda, de Espinho, com natureza de Entidade Pública
Empresarial (EPE). A sua fundação enquanto EPE permite compatibilizar a autonomia
de gestão financeira e administrativa com a sujeição à tutela governamental. Esta
alteração vem no seguimento de uma política de melhoria dos serviços de prestação de
cuidados de saúde no âmbito do SNS com base numa cultura de segurança e qualidade e
de articulação de recursos, concordante com as recomendações da União Europeia (12;
13).
O CHVNG/E está organizado em três unidades: o Hospital Eduardo Santos Silva
– Unidade I; o Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros – Unidade II e o
Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Unidade III. A gestão integrada dos recursos
permite-lhe ocupar um lugar central na região de Entre Douro e Vouga, cobrindo uma
área com cerca de 700 mil habitantes. Apresenta todas as valências básicas, intermédias,
diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais
ocupando um lugar de referência na zona Norte em Cardiologia e Cirurgia Vascular.
Tem capacidade para assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de
Urgência Polivalente, cumprindo os requisitos legais, ou seja, utilizado por uma média
diária de 500 utentes (12; 14).
O estágio que levou à realização deste relatório, decorreu no período
mencionado na unidade principal do CHVNG/E designada por Unidade I. Esta unidade
é constituída por vários edifícios dispersos numa área de cerca de 212 hectares o que
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
25
dificulta a logística e acção rápida em caso de diversas situações simultâneas. Nesta
Unidade estão implementados a prestação de cuidados em regimes de internamento,
ambulatório e meios complementares de diagnóstico e outros serviços de apoio, bem
como a grande maioria das valências médico-cirúrgicas. Além disso, é aqui que estão
localizados o Serviço de Urgência e a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do
Centro Hospitalar (14; 15).
O CHVNG/E tem 2943 colaboradores efectivos e 73 em regime de Contrato de
Prestação de Serviços (Dados para 31 de Dezembro de 2009). Tem como órgãos sociais
o Conselho de Administração (CA), o Fiscal Único e o Conselho Consultivo, que são
apoiados pelos Órgãos de Apoio Técnico, cuja função é colaborar com a administração,
a pedido desta ou por iniciativa própria, nas respectivas matérias da sua competência. A
sua actividade é controlada internamente por um auditor com a devida qualificação, ao
nível dos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos
humanos.
Os órgãos intermédios de gestão estão organizados em três áreas distintas (figura
7):
i) Serviços de prestação de cuidados de saúde;
ii) Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde;
iii) Serviços de apoio à gestão (15; 16; 17).
Figura 7 - Organigrama dos órgãos intermédios de gestão do CHVNG/E [adaptado de 13].
Para facilitar a gestão integrada e a comunicação vertical entre os serviços de
prestação de cuidados de saúde e as actividades que os suportam, estes estão divididos
em Unidades de Gestão Integrada (UGIs). Estas são definidas de acordo com a natureza
dos diferentes serviços médicos, existindo 6 UGIs distintas, que gerem e respondem
relativamente ao serviço médico do qual são responsáveis. A organização das áreas de
acção médica em UGIs é um dos pressupostos fundamentais do modelo empresarial
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
26
inerente a uma EPE, constituindo o adequado nível local de autoridade e
responsabilidades (15).
De entre os serviços de apoio à prestação de cuidados, destaca-se a Unidade de
Operações e Logística, que reúne um conjunto de ferramentas indispensáveis à gestão
de instalações e equipamentos do CHVNG/E. Como mencionado, o projecto aqui
descrito foi desenvolvido no SEE, que tem como missão a implementação de uma
estratégia/programa de manutenção e monitorização que assegure o funcionamento
apropriado dos equipamentos necessários aos serviços de prestação de cuidados, os seus
clientes internos (figura 8). Os equipamentos devem ser mantidos a funcionar de modo
funcional e seguro, respeitando as normas, regulamentos e legislação em vigor; tendo
em vista elevados níveis de produção, com qualidade e ao menor custo concretizável
(15; 17) .
Figura 8 - Organigrama do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho [adaptado de 13].
3.3 Serviço de Equipamentos e Electromedicina
O Serviço de Equipamentos e Electromedicina (SEE) pretende, conjuntamente
com os serviços clínicos e com as unidades de gestão, possibilitar uma melhor
rentabilização e disponibilização global dos recursos do CHVNG/E e uma agilização do
acesso aos equipamentos pela globalidade dos serviços. O objectivo primordial do
serviço é alcançar uma gestão dos meios disponíveis que prima por uma maior
eficiência e equidade que contribua deste modo para a promoção de uma cultura de
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
27
qualidade organizacional no centro hospitalar enquanto um todo. Para alcançar esta
meta o serviço tem diversas áreas de trabalho tais como: a inventariação dos
equipamentos e a actualização do seu cadastro; o historial técnico desde a sua aquisição
até ao momento do abate; a gestão da utilização do equipamento clínico excedentário,
para assegurar sua disponibilidade contínua; a melhoria do programa de manutenção e
de assistência técnica para uma maior racionalidade económica; o apoio aos serviços
durante acções de auditoria; o apoio dado às decisões de investimento/substituição; a
monitorização e controlo adequados das condições ambientais e dos gases medicinais.
Para este efeito o SEE tem 9 funcionários e está organizado em seis departamentos, com
as correspondentes responsabilidades (15; 18; 19):
Planeamento e Qualidade – é o sector responsável pela gestão das ordens de
trabalho (OTs), que constitui o suporte à restante actividade do SEE,
centralizando a identificação e a geração de resposta às necessidades dos clientes
do Serviço. Este departamento, assume a coordenação das três fases da gestão
das OTs: recepção; monitorização; encerramento e arquivo das mesmas. O
departamento assume ainda funções na gestão dos contratos de assistência
técnica, em estrita colaboração com a Direcção de Serviço.
Secretariado – este departamento, é responsável por apoiar administrativamente
a Direcção de Serviço e colaborar com o sector da gestão das ordens de trabalho
através do controlo de notas de encomenda emitidas e da facturação.
Departamento de Apoio ao Imobilizado – este departamento tem como função a
inventariação dos Bens do CHVNG/E, com realização de controlo interno.
Assume também a gestão da interacção com o Serviço de Obras e Instalações no
transporte de Bens, efectua o acompanhamento das mudanças realizadas por este
serviço e, assume a gestão das reparações dos Bens não-médicos e, ainda,
manutenção dos extintores. É igualmente do seu âmbito, a realização de abates
em colaboração com a Comissão de Abate constituída na Instituição, na qual o
SEE está representado pelo Director de Serviço e pelo Responsável do
Departamento de Apoio ao Imobilizado. Tem ainda responsabilidade pela gestão
do espaço do parque de equipamentos.
Departamento de Controlo Ambiental e Energético – é o departamento
responsável pela monitorização e controlo das condições ambientais e
energéticas do CHVNG/E. Assume ainda a gestão dos sistemas de
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
28
Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), das centrais térmicas,
das centrais de gases medicinais e das estações de tratamento de água. É também
do seu âmbito a gestão dos consumos da Instituição e a implementação de um
plano de acção energética.
Departamento de Electromedicina e Manutenção – é o departamento responsável
pela manutenção preventiva e curativa dos equipamentos de electromedicina que
não estão sobre responsabilidade de outra entidade, gerindo o apoio técnico. Este
departamento é também responsável pela colaboração técnica na gestão dos
contratos de assistência técnica, através da identificação da sua necessidade e da
monitorização qualitativa e quantitativa da prestação de serviços. É ainda da sua
responsabilidade, a colaboração com o Departamento de Apoio ao Imobilizado
na gestão do parque de equipamentos e no acompanhamento de mudanças,
quando necessário, e ainda, assistência técnica no transporte dos equipamentos
de electromedicina.
Director de Serviço – é o responsável do Serviço, e assume a gestão total da
actividade do SEE, reportando apenas, directamente ao CA sendo responsável
pela emissão de parecer técnico quando este assim o solicita (18; 19).
O trabalho desenvolvido ocorreu sobretudo com o Departamento de Apoio ao
Imobilizado, o Departamento de Electromedicina e Manutenção e com o Director de
Serviço.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
29
4. Blocos Operatórios
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
30
4.1 Blocos Operatórios no CHVNG/E
O CHVNG/E, sendo um grande centro hospitalar de âmbito nacional, é
composto por três Unidades, cuja distância dista no máximo, vinte quilómetros entre a
Unidade Três e a Unidade Dois. Entre a Unidade Um e a Unidade Três, dista quinze
quilómetros e entre a Unidade Um e a Unidade Dois, existe uma separação física de
quatro quilómetros. Como Centro Hospitalar de referência, o CHVNG/E possui diversas
salas de cirurgia e é possível encontrar blocos operatórios em todas as Unidades (12),
como pode ser visto na tabela 2.
Tabela 2 - Tabela guia dos blocos operatórios
Unidade Bloco Operatório Salas Observações
I
Central 8 Pavilhão central (piso 3)
Cardiotorácica 2 Pavilhão central (piso 2)
Oftalmologia 3 Pavilhão Feminino
II Bloco Op. II 4
III UCA 2
Total 19
A Unidade Um, é composta por cinco pavilhões separados entre si (Pavilhão
Central, Pavilhão Feminino, Pavilhão Psiquiátrico, Pavilhão Satélite e Pavilhão
Masculino).
Na Unidade I, existem três blocos com áreas de cirurgia diferente.
No Bloco Central, está localizado no piso 2, o Bloco de Cardiotorácica que
possui duas salas de cirurgia cardiovascular. No piso 3 está constituído o Bloco
Operatório Central que possui oito salas de operações. A sala 1, é a sala de urgência,
que tem como função dar resposta às necessidades dos pacientes que, por algum motivo,
têm de ser sujeitos a uma intervenção com urgência. A sala 2 é onde se efectuam
cirurgias de urologia e na sala 3 efectuam-se cirurgias de neurologia e plástica. As
cirurgias de otorrinolaringologia, ocorrem nas salas 4 e 5. Nas restantes salas (7 e 8) são
efectuadas cirurgias gerais. No decorrer do estágio, a sala 6 encontrava-se fechada por
se encontrar em fase de montagem. O Bloco de Cardiotorácica e o Bloco Central são
duas unidades de cirurgia muito recentes, e os locais onde estão implementados foram
totalmente reconstruídos para serem implementadas estas salas de cirurgia.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
31
Em caso de extrema necessidade ou urgência, e se um problema assim o obrigar,
o centro hospitalar pode utilizar todas as salas de cirurgia como salas de urgência e dar
resposta a uma situação de emergência ou catástrofe.
No Bloco Central, existem ainda duas salas para tratamento pós-operatório: sala
de recobro e UCPA. A unidade de recobro recebe os pacientes após a cirurgia e a UCPA
é a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos, unidade para a qual vão os pacientes depois
de terem passado pela sala de Recobro.
No Pavilhão Feminino, encontra-se localizado o bloco operatório de
oftalmologia que possui duas salas de cirurgias gerais oftalmológicas (A e B) e uma sala
de cirurgia refractiva. Este bloco não tem nenhuma sala de recobro específica para os
pacientes que efectuam cirurgias oftalmológicas. À entrada das salas de cirurgia existem
equipamentos que permitem que a mesma seja utilizada como zona de recobro de
cirurgias de ambulatório. Os pacientes de cirurgias oftalmológicas necessitam de um
reduzido tempo de observação pós-cirúrgico, pelo que não é fundamental uma sala de
recobro para receber os pacientes depois de efectuada a cirurgia.
Na unidade II existem quatro salas operatórias, nas quais se efectuam cirurgias
de ortopedia (sala 1 e 2) e cirurgias de ginecologia/obstetrícia (salas 3 e 4). Na mesma
zona das salas de cirurgia desta unidade existe a sala de recobro que recebe todas as
pacientes depois de efectuada a cirurgia. Neste tipo de casos podem permanecer na zona
de recobro algum tempo.
A unidade III tem apenas duas salas (A e B) que são utilizadas para cirurgia
geral. No entanto, as salas de cirurgia já têm alguns anos e a própria estrutura das salas
apresenta algum desgaste. Esta unidade possui igualmente uma sala de recobro.
Em todas as unidades do CHVNG/E, após as cirurgias e no caso de ser
necessário acompanhamento, os pacientes passam para as zonas de internamento que aí
existem; há que ter um especial cuidado para que, em cada unidade existam
profissionais de saúde mais vocacionados para o tipo de cirurgias aí efectuadas.
Anteriormente a este modelo de distribuição dos Blocos Operatórios, existiam
salas de cirurgias em todos os pisos do Pavilhão Central da Unidade I do CHVNG/E.
Em muitos dos pisos existiam mesmo diferentes salas de cirurgia, contudo, não
agrupadas no mesmo local o que beneficiava o desperdício.
No ano de 2009 foram reestruturadas as salas de cirurgia. Tal deveu-se à
necessidade de redução de custos com as salas e o pessoal afecto aos Blocos
Operatórios passando a localizar-se no piso 2 e 3 desta mesma Unidade.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
32
Uma reestruturação deste nível teve reflexo nos gastos imediatos dos Blocos
Operatórios, sobretudo em termos logísticos. Foi criado um armazém avançado para
uma zona central no piso 3, aproximando assim os blocos dos armazéns de material
cirúrgico, o que levou a uma melhor gestão dos recursos e menor dispersão espacial
(16).
4.2 Cirurgias no CHVNG/E
Tem-se verificado um crescimento anual dos serviços cirúrgicos prestados pelo
CHVNG/E figura 9. O número de cirurgias apresentado contabiliza as cirurgias
convencionais e as cirurgias ambulatórias.
Cirurgias convencionais são todo o tipo de cirurgias que obrigam o paciente a
estar na Unidade de Saúde mais que 24 horas até ser dada a alta hospitalar. Cirurgia
ambulatória pode ser descrita como toda a cirurgia em que a admissão, intervenção
cirúrgica e a alta hospitalar para o domicílio ou para unidade não abrangida pelo serviço
de saúde, ocorre no mesmo dia de trabalho, não necessitando o doente de pernoitar no
hospital (20).
Figura 9 - Número de cirurgias no CHVNG/E entre 2006 e 2010.
Os dados referentes ao ano de 2006 são apenas da Unidade I e Unidade II do
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia. Com a integração da Unidade de Espinho no
ano de 2007, o centro hospitalar, passou a adoptar a sigla CHVNG/E e desde esse ano
as cirurgias efectuadas na Unidade de Espinho passaram a ser contabilizadas. É possível
verificar que, em apenas 4 anos (entre 2006 e 2010), o CHVNG/E aumentou em 55% o
número de intervenções cirúrgicas. Se contabilizarmos o aumento desde que passou a
ser CHVNG/E (ano de 2007) verificamos que o aumento até ao ano de 2010 foi de
sensivelmente 18%.
Número de Cirurgias Anuais
11783
15604 16443 1721118468
0
5000
10000
15000
20000
2006 2007 2008 2009 2010
Ano
Nº
de C
iru
rgia
s
2006
2007
2008
2009
2010
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
33
Como se constata pela figura 9, verifica-se o acréscimo de cirurgias anuais o
que, aumenta a pressão sobre a manutenção. É essencial efectuar-se uma listagem com
todos os equipamentos existentes neste Centro Hospitalar. Urge também, a elaboração
de planos de manutenção dos equipamentos, sem comprometer a saúde dos utentes que
recorrem a intervenções cirúrgicas (21).
Os blocos cirúrgicos das 3 Unidades do CHVNG/E, abrangem no total 842
equipamentos de electromedicina. O número total de equipamentos de electromedicina
de todo o CHVNG/E ainda não foi determinado. Este assunto será alvo de discussão no
próximo capítulo.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
34
5. Trabalho Prático
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
35
5.1 Trabalho Desenvolvido
O estágio foi realizado no SEE do CHVNG/E na Unidade I, durante 5 meses,
sob a orientação do Director do SEE, Eng. Cassien Croisé. No decurso do estágio foram
executadas diversas tarefas. As tarefas são apresentadas resumidamente na seguinte
lista:
Mapas de manutenção preventiva;
Acompanhamento de manutenções e criação de fichas de manutenção;
Validação de contratos de assistência técnica;
Processo de aquisição, recepção, facturação e inventário de equipamentos;
Processos de abate;
Auxilio na implementação da CIC;
Verificação de lacunas do software informático;
Outros;
Cada um dos pontos anteriormente mencionados é abordado de modo mais
completo nas secções que se seguem.
5.2 Mapas de manutenção preventiva
No Bloco Operatório Central, em termos físicos, existem 8 salas de cirurgia mas
apenas 7 funcionam, isto porque a sala 6 estava a funcionar como sala de parque de
equipamentos dos Blocos. No decurso do estágio, todos os equipamentos não úteis ao
funcionamento da sala cirurgia foram retirados e colocados no armazém ou parque de
equipamentos. No final do estágio a sala 6 ainda não se encontrava em funcionamento
devido à falta de alguns equipamentos tais como ventilador e mesa operatória entre
outros.
A evolução no campo das cirurgias tem sido exponencial ao longo dos anos.
Para permitir a visualização por parte dos cirurgiões de um maior número de cirurgias,
foi criado um sistema de captura de imagens para disseminação noutras salas e em base
de dados. A este procedimento foi denominado telemedicina pela equipa cirúrgica.
Durante o estágio acompanhei a implementação dos equipamentos de captura de
imagem mas ainda não tinha sido concluído no final do estágio por problemas de
ligação das câmaras ao servidor de gravação e de transmissão para outros locais. A
transmissão de sinal também não se encontrava correctamente adequada ao software de
gestão de dados do CHVNG/E.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
36
Em equipamentos em regime de contra-consumo existe um registo do número de
horas de utilização onde é necessário, para cada serviço, registar o número de horas dos
equipamentos, para assim justificar frente ao fornecedor a necessidade deste
equipamento. Durante cerca de uma semana, efectuou-se o levantamento de diversos
equipamentos em regime de contra-consumo, especialmente Bipap’s (ventilador
portátil) e polissonógrafos portáteis (sistema portátil de estudo do sono). Tal deve-se ao
facto de serem equipamentos em que os pacientes podem, e em muitos casos devem,
levar para casa. Como tal, o registo desses equipamentos é mais complexo e moroso.
Para conseguir efectuar o plano de manutenção anual efectuou-se o
levantamento de todos os equipamentos de electromedicina por Unidade, e dentro
destas, por Blocos. A listagem dos equipamentos era efectuada em papel retirando o
máximo de referências de cada equipamento. Para identificação do equipamento, este
possui uma etiqueta (figura 10) com o número de inventário atribuído pelo SEE.
Figura 10 - Etiqueta de inventário para equipamentos do CHVNG/E.
A existência de uma lista de inventário desactualizada dificultou imenso o
processo de listagem dos equipamentos e, os que existiam, apresentavam falhas nos
campos descritivos de cada um: número de série e modelo. Tal obrigou a uma recolha
muito mais pormenorizada e cuidada para cada um dos equipamentos encontrados para
suprimir possíveis falhas.
O levantamento de cada sala foi relativamente rápido. No entanto, existiam
equipamentos onde o número de inventário não estava introduzido ou por algum
motivo, tinha sido removido. Apareceram muitas etiquetas de inventário completamente
brancas, devido à utilização errada de produtos de limpeza sobre os equipamentos (as
etiquetas são resistentes a água, sabão e álcool, mas não a outros produtos).
Consequentemente, surgiu a necessidade de recolher o máximo de referências dos
equipamentos, nomeadamente: números de série, marcas, modelos e o ano de fabrico
para verificação no SEE, através do aplicativo informático de inventariação do hospital
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
37
(CPC - Companhia Portuguesa de Computadores), da existência do número de
inventário. Nos casos de equipamentos previamente inventariados mas sem etiqueta,
voltava-se a reimprimi-la. No caso do equipamento não se encontrar inventariado,
procedia-se à sua inventariação e etiquetagem depois da identificação da propriedade.
Os equipamentos encontrados no CHVNG/E podem ser da instituição ou podem
estar em contrato contra consumo. Neste caso, o centro hospitalar compra os
consumíveis e a empresa fornece o equipamento. A sua substituição dá-se quando for
mais adequado para ambas as partes, instituição e empresa. Em caso de avaria por mau
manuseamento, a instituição é obrigada a pagar a reparação do equipamento à empresa.
As etiquetas dos equipamentos em contrato de contra consumo são diferentes das dos
equipamentos do CHVNG/E (figura 11). Nos blocos operatórios do CHVNG/E foram
listados 842 equipamentos dos quais, 36 estão em regime de contrato contra consumo,
apenas 4,3% do total dos equipamentos.
Figura 11 - Etiqueta de inventário para equipamentos em regime de contra consumo no CHVNG/E.
Tipos de contratos de manutenção
Existem quatro tipos de contratos de manutenção que podem ser executados no
CHVNG/E:
CAT - Contrato de Assistência Técnica - recorre-se previamente a empresas
exteriores para efectuarem as manutenções; Podem ter várias coberturas, tais
como: mão-de-obra preventiva /correctiva, deslocações, com ou sem peças, com
ou sem alguns consumíveis ou acessórios (kits de manutenção, baterias, cabos,
entre outros);
OT – Ordem de Trabalho - é requisitada a reparação a empresas exteriores
apenas quando surge um problema;
CC – Contra consumo - as empresas proprietárias do equipamento são as
responsáveis pelas manutenções;
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
38
SEE – Serviço de Equipamentos Electromedicina - o corpo técnico do SEE,
efectua as manutenções dos equipamentos não necessitando de qualquer aviso
prévio.
A relação elaborada com os equipamentos inclui o número de inventário, a
descrição ou termo como é conhecido, a marca, o modelo e o número de série. Para
cada um deles, é identificado qual o bloco em que está localizado e, em certos casos,
refere-se, também, a torre a que está associado. Posteriormente, depois de efectuada a
relação de todos os equipamentos, bem como a sua descrição detalhada, verificou-se o
tipo de contrato de manutenção de cada equipamento (CAT, OT, SEE ou CC).
Os CAT existentes são na sua maioria completos, contrato em que a empresa
suporta os custos com manutenção, mão-de-obra, deslocações e peças, mas sem
acessórios ou consumíveis. Nestes casos, qualquer avaria é reparada pela empresa a
quem se adjudicou os equipamentos. O mau manuseamento, por parte do utilizador, é
uma das situações para a qual o CAT não prevê reparação. Quando surge uma avaria
por mau manuseamento, o CHVNG/E, é obrigado a pagar o valor da reparação.
Manutenções a efectuar em regime de OT são manutenções que são indicadas
pelos serviços onde se encontram os equipamentos que por algum motivo verificam
situações anormais ou mesmo avarias. Este tipo de serviço, quando solicitado, é
efectuado por empresas exteriores.
Um CC contempla manutenções efectuadas pelos responsáveis do equipamento,
sabendo-se que a programação das manutenções preventivas é elaborada pela empresa
responsável pelo equipamento, dando apenas conhecimento ao SEE do plano de
manutenção a efectuar para cada ano. Em casos esporádicos, e se assim o entender por
alguma situação que suscite dúvidas ao SEE, ou devido a uma avaria que impede o
funcionamento do equipamento, o serviço pode elaborar um pedido à empresa
responsável pelo equipamento fornecedora do equipamento em CC para que esta
efectue uma manutenção não programada.
No final de todo este processo de verificação de contratos e respectivas empresas
responsáveis elaborou-se um mapa anual com todas as manutenções preventivas a
efectuar no ano de 2011. A acompanhar cada intervenção segue um relatório técnico de
cada tipo de manutenção para cada tipo de equipamento. O que existia anteriormente ao
estágio era a inclusão de praticamente todos os equipamentos de electromedicina dos
blocos operatórios em CAT e em CC.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
39
Com base no levantamento e mapa de manutenção dos equipamentos dos blocos
operatórios do CHVNG/E, foi possível reduzir e optimizar os custos. Optou-se por
colocar em CAT os equipamentos com um grau de importância demasiado elevada, com
forte probabilidade de avaria e custos de manutenção correctivas demasiados elevadas
quando comparadas com a sua inclusão num contrato de manutenção anual.
Esta análise adveio do conhecimento dos técnicos do SEE, e do histórico do
equipamento desde a sua instalação.
Por outro lado, outros equipamentos são colocados em CAT uma vez que os
técnicos do SEE não possuem conhecimentos especializados na área nem dispõem de
equipamentos que permitam efectuar a sua manutenção.
A manutenção preventiva executada pelas empresas exteriores permitiu incluir
no mapa o mês com a respectiva manutenção. Todavia, não se encontra definido o dia
certo da manutenção uma vez que exige uma negociação entre a empresa e o director do
respectivo serviço. Esta negociação pretende optimizar o tempo de paragem dos
equipamentos e não influenciar o decurso normal das salas de cirurgia. Uma paragem
não programada de uma sala pode representar um custo de até 25,000,00€ por parte do
CHVNG/E.
Os equipamentos introduzidos em contrato foram seleccionados através de um
critério apertado tendo em conta três factores primordiais: segurança dos equipamentos
e utilizadores, custos com a manutenção não planeada e possibilidade de execução pelo
SEE. A percentagem de equipamentos com manutenção efectuada pelo SEE em relação
ao total de equipamentos é de 6,2% (52 equipamentos). Com estes critérios, compilou-
se a seguinte listagem no que diz respeito a equipamentos sujeitos a manutenção
preventiva pelo SEE:
Tabela 3 - Equipamentos com manutenção alterada de CAT para SEE.
Equipamento Quantidade
Aquecedores de cama 7
Aquecedores de fluidos 2
Aquecedores de sangue 5
Aspiradores de secreções 9
Cadeiras eléctricas 7
Negatoscópios 2
Oftalmoscópios 2
Tapetes de Roldanas 18
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
40
A manutenção correctiva nos equipamentos em que o SEE efectua manutenção
preventiva, nem sempre é realizada no serviço, sendo, em alguns casos, necessário o
envio do equipamento para a oficina.
Em todos os outros equipamentos, o SEE tem possibilidade de efectuar apenas
parte das manutenções preventivas pelo que, apenas em casos pontuais, actua nesses
equipamentos. Contudo, é o SEE que efectua a selecção dos equipamentos e que define
o tipo de contrato a realizar. Para manutenções a efectuar quando surge um problema ou
avaria que impossibilita o correcto funcionamento de um equipamento, o SEE abre uma
OT e encaminha o mesmo para a empresa capaz de resolver o respectivo problema.
Os equipamentos, que após uma análise cuidada e verificada a baixa necessidade
de manutenções preventivas e correctivas, à existência de equipamentos de substituição
e ao histórico de baixo número de avarias permitiu colocar os seguintes equipamentos
em regime de OT (actualmente 276 equipamentos, 32,8% do total):
Tabela 4 - Equipamentos com manutenção alterada de CAT para OT.
Equipamento Quantidade
Aparelhos de brocas eléctricas 2
Aparelho de crioterapia 1
Balança analógica 1
Banho-maria 1
Cabeça de câmara 3
Camas eléctricas 15
Camas de transporte 21
Câmera de vídeo 9
Carros de anestesia 17
Carros de apoio 16
Carros de emergência 7
Carros de instrumental 1
Carros de suporte de laser 1
Endoscópios 1
Esterilizador de ligaduras 1
Estimulador de nervos periféricos 9
Estufas 8
Focos de observação 2
Fonte de electrocirurgia 1
Fonte de luz xénon 1
Fontes de luz fria 27
Frontofocómetros 1
Garrotes pneumáticos 6
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
41
Geradores de radiofrequência 5
Gravadores de DVD 3
Gravadores de imagem 7
Hysteroflow 1
Impressoras 2
Incubadoras 1
Insufladores 9
Irrigador 1
Lâmpada fenda 1
Laringoscópios 3
Laser excimer 1
Leitores de DVD 2
Máquina de selar sacos 1
Medidor de pressão 1
Mesas de apoio 5
Mesas de instrumental 1
Microcomputador de artróscopia 1
Módulo de microvídeo 1
Monitores 37
Monitor de relaxamento muscular 1
Monitor de sensor cerebral 1
Neuroestimulador periférico 1
Neuronavegação 1
Oximetro 1
Pacemaker 2
Pedais de electrobisturís 7
Pedal de electrocoagulador 1
Processador de vídeo 2
Punho Shaver 1
Sistema de irrigação 1
Sistemas de vídeo-conferência 2
Sistemas de pesagem de compressas 8
Unidades de controlo de câmara 2
Vídeo 10
Os equipamentos que ficaram em regime de contrato de CC foram os 36
vaporizadores.
Nos equipamentos que não é efectuada pelo corpo técnico do SEE, mas é
necessário uma manutenção preventiva, devido à importância do equipamento em
estado funcional, foram negociados contratos de manutenção com empresas externas
que ficam responsáveis pela sua manutenção, tanto preventiva como correctiva. O plano
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
42
anual com todos os equipamentos no anexo A contempla todos os equipamentos e o tipo
de manutenção e o regime de contrato para os equipamentos dos blocos operatórios. No
total os equipamentos em CAT passou a ser 56,7% ou seja, 478 equipamentos.
A tabela 5 é apenas uma representação da lista com todos os equipamentos
encontrados nos blocos operatórios. Na primeira coluna surge o número de inventário
de cada equipamento. Na segunda diz-se qual o grupo a que pertence, caso exista uma
torre para um grupo de equipamentos. Na terceira coluna identifica-se o bloco
operatório a que está associado o equipamento, e a coluna seguinte identifica a sala a
que esse equipamento corresponde. A coluna com o tipo de equipamento serve para
indicar o nome pelo qual é conhecido o equipamento. Na sexta coluna, encontra-se a
marca do equipamento e na sétima o modelo. O número de série conclui a descrição do
equipamento.
Ainda no mapa em questão, é registado o mês do ano em que se pretende
realizar a manutenção preventiva. A última coluna identifica o tipo de contrato
existente.
Nos equipamentos em que não foi possível identificar a marca, modelo ou
número de série optou-se por colocar na listagem a referência ND, no total 82
equipamentos o que equivale a 9,7%. Em muitos dos casos não foi possível determinar-
se estas referências ou características devido ao facto de os equipamentos não possuírem
as etiquetas com as respectivas referências. Em alguns deles, as etiquetas existiam mas
estavam brancas.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
43
Tabela 5 – Plano de manutenção preventiva ano 2011.
Nº Inv. Grupo Bloco Sala Tipo de Equipamento Marca Modelo Nº Série Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez CAT
18621 CT Sala 1 Aparelho Circulação Extra
Corporal Jostra 20-484 1294 X X X X X
36448 Oftal Sala A Aparelho de Crioterapia Opticon Cryoline 533AW OT
36449 Oftal Sala A Aparelho de Facoemulsificação Alcon Infiniti Ozil 0502760101x X X X
11876 BC Armazém Aparelho de Laser Coherent Medical XA40SP SL612 X X X
29123 BC Armazém Aparelho de Laser Dornier Medilas H20 ND X X X
21688 BO II Armazém Aparelho Ginecologia Versapoint Gynecare 9821953 X
22099 BO II Armazém Aparelho Ginecologia Versapoint Gynecare 3208350 X
11183 BC UCPA Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch 7172 X X SEE
22079 BO II Recobro Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch 8808 X X SEE
24592 BC Sala 3 Aquecedor de Cama Bair Hugger 505 23509 X X SEE
31648 UCA Recobro Aquecedor de Cama WarmTouch 501-5800 31373 X X SEE
32319 BC Armazém Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch C10505J116 X X SEE
32320 BC Recobro Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch C10104J298 X X SEE
23674 UCA Aquecedor de Cama Bacelar ND 0438-08 X X SEE
20798 CT Sala 1 Aquecedor de Fluidos Jostra HCU 20 1316 X X SEE
31776 UCA Recobro Aquecedor de Fluidos Mallinckrodt medical Warmflo CI0604M128 X X SEE
31742 UCA Sala B Aquecedor de Sangue Animec AM-2S-5A 604191 X X SEE
31766 UCA Sala A Aquecedor de Sangue Animec AM-2S-5A 833013 X X SEE
33996 CT Sala 2 Aquecedor de Sangue Animec AM-2S 9330059 X X SEE
33999 CT Sala 1 Aquecedor de Sangue Animec AM-2S 9330045 X X SEE
34606 BC Armazém Aquecedor de Sangue Animec AM4 1040101 X X SEE
22207 UCA Armazém Artrobomba Arthrocare System 2000 3453 X X
34133 Torre Stryker 2 BO II Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0904CE390 X X
37645 Torre Stryker 3 BO II Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0804CE389 X X
37645 Torre Stryker 8 UCA Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0804CE389 X X
37707 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Artrobomba Stryker Flocontrol 0811CE107 X X
173 Oftal Sala B Aspirador Secreções Ameda Universal 45ii AF210032 X X SEE
15747 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 10949 X X SEE
17222 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970718 X X SEE
17532 CT Sala 1 Aspirador Secreções Medela Basic 1015931 X X SEE
18026 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970715 X X SEE
20796 BC Sala 3 Aspirador Secreções Medela Dominant 50 1329608 X X SEE
20799 CT Armazém Aspirador Secreções Medela Dominant 50 1329704 X X SEE
28829 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970727 X X SEE
33645 CT Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 30 1209023 X X SEE
27458 BC Armazém Aspirador Ultra-sons Valleylab Cusa Excel-8 U0B 468S X X X
16323 Oftal Armazém Autoclave Scican Statim 2000 S 3202FK0054 X X
16324 Oftal Armazém Autoclave Scican Statim 5000 S D217FE003 X X
31626 UCA Recobro Autoclave JSM Vertical ND X X
31627 UCA Recobro Autoclave JSM Vertical ND X X
33770 CT Armazém Autoclave Vacuklav 41-B 0941'B1008 X X
18070 BC Armazém Balança Analógica Seca ND ND OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
44
5.2.1 Fichas de manutenção
Para complementar o plano de manutenção foram elaboradas fichas de
manutenção para os diferentes tipos de equipamentos, sobretudo para aqueles que
existem em maior número. Esta ficha pretende, simples e praticamente, descrever o que
é realizado em termos de manutenção preventiva dos equipamentos, desde testes
qualitativos até aos quantitativos.
A ficha de manutenção para as bombas e seringas é apresentada na tabela 6
como exemplo das operações efectuadas nas bombas infusoras e nas seringas
perfusoras. Estas foram elaboradas recorrendo à observação de diversas manutenções
preventivas e ao manual de procedimentos do Serviço de Utilização Comum dos
Hospitais (SUCH) (22).
No total foram elaboradas 16 fichas de manutenção que englobam 23 tipos de
equipamentos que existem nos Blocos Operatórios e incluem 377 equipamentos. As
restantes folhas de manutenção encontram-se no anexo B.
As fichas de manutenção vão ao encontro às opções tomadas em relação aos
equipamentos colocados em CAT. Dentro e fora dos equipamentos em que ficou
estabelecido um CAT anual, foram criadas fichas para os equipamentos em maior
número, nomeadamente:
Aquecedores de sangue;
Aquecedores de fluidos;
Aspiradores de secreções;
Banho-maria;
Bombas infusoras;
Candeeiros cirúrgicos;
Carros transfer;
Colunas de mesa operatória móvel;
Desfibrilhadores;
Electrobisturís;
Estufas;
Frigoríficos;
Mesas operatórias;
Microscópios cirúrgicos;
Monitores de análise;
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
45
Monitores de sinais vitais;
Monitores de telemedicina;
Ressuscitadores;
Seringas perfusoras;
Tabuleiros de mesa operatória;
Ventiladores de anestesia;
Ventiladores pulmonares;
As fichas de manutenção de equipamento elaboradas, tentam resumidamente
descrever o realizado em cada manutenção preventiva, isto é, quais os parâmetros e os
testes que diferentes equipamentos necessitam ser submetidos para cada manutenção
preventiva. Esta, serve para que cada técnico de electromedicina, ainda que com
formação diferente entre as diferentes empresas e com diferente modo de abordar as
manutenções, efectue e respeite os parâmetros das normas estabelecidas pelo fabricante
e pelo SEE.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
46
Tabela 6 - Ficha de manutenção de Bombas e Seringas.
Bombas e Seringas
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho x
2 Substituição (bateria, quando necessário) x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Chassis x
2 Montagem x
3 Suporte móvel/ Travões x
4 Alimentação eléctrica/acessórios x
5 Cabo eléctrico x
6 Fusíveis/protecção do circuito x
7 Cabos/conexões x
8 Controlos/interruptores x
9 Bateria/carregador x
10 Indicadores/displays x
11 Alarmes/avisadores: x
a) "ausência de gotas"
b) "bolhas de ar"
c) "oclusão"
12 Sinais audíveis x
13 Marcação/labels x
14 Acessórios x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W) x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA) x
3 Débito/tempo/erro máximo admissivel (5%) x
a) Neonatologia: 5ml/h - 40 min (máx. +/- 0,25ml)
b) Alto risco: 300ml/h - 30 min (máx. +/- 15ml)
c) Baixo risco: 50ml/h - 30 min (+/- 2,5ml)
4 Alarme de oclusão (dois pontos de funcionamento) x
5 Bolus (valor mínimo e máximo) x
6 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
47
Ao longo dos cinco meses de estágio foi possível acompanhar e observar
manutenções preventivas e correctivas de equipamentos de diversas áreas, não apenas
aos blocos operatórios. Acompanhei manutenções a equipamentos de ressonância
magnética, tomografia computorizada, endoscópios, aparelhos de hemodiálise, entre
outros.
5.3 Validação de CAT
Outra das acções efectuadas no estágio foi a análise e validação dos CATs para
2011 de muitos dos equipamentos existentes nos serviços. Com a minha permanência
no CHVNG/E, foi efectuada uma listagem dos equipamentos para cada CAT,
contemplando não apenas o número de série (era o usual nos CAT anteriores), mas
também introduzir, em todos os equipamentos, o número de inventário atribuído pelo
SEE, o local ou serviço onde se encontra, estando esta listagem efectuada em ficheiros
Excel com o nome de cada empresa que fornece serviços ao CHVNG/E. Criou-se uma
droplist, que ajuda no caso de existir a necessidade de seleccionar os equipamentos de
um serviço, além de ser bastante útil na confirmação de inventário de cada serviço.
5.4 Processo de aquisição, recepção, facturação e inventário de
equipamentos
O estágio no CHVNG/E permitiu-me, não só executar os objectivos que me
foram propostos, como, também, me proporcionou um conhecimento alargado dos
serviços executados pelo SEE. No decurso do mesmo, verifiquei procedimentos de
aquisição de equipamentos nomeadamente do concurso de aquisição das mesas
operatórias e das mesas-de-cabeceira, em que foi efectuada uma análise com o máximo
pormenor de todos os concorrentes para cada concurso e elaborado o relatório final. A
informação sobre este tipo de processo não pode ser anexa por confidencialidade.
Foi possível compreender o processo de recepção, facturação e inventariação de
novos equipamentos, com o departamento de apoio ao imobilizado, quando da aquisição
de material e equipamentos.
5.5 Processos de abate
No decurso do estágio, efectuaram-se propostas para abates ao inventário de
―equipamentos mortos‖, percebendo-se deste modo que existem dois ganhos para o
CHVNG/E: o aumento de espaço para colocar equipamentos funcionais o que é muito
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
48
importante, devido ao facto de o centro hospitalar estar em constante dificuldade em
termos de espaços livres; e o ganho monetário, ainda que reduzido, da venda destes
equipamentos. Contudo, o processo de abate de cerca de 100 equipamentos tem a
duração de cerca de 15 dias úteis o que dificulta a rapidez do processo de abate, visto o
centro hospitalar ter mais de quarenta mil equipamentos e estar em processo constante
de aquisição e abate. Com o início do estágio, o número de abates passou a ser muito
mais frequente efectuando-se um total de 24 abates. Anteriormente à minha estadia no
CHVNG/E, o histórico do hospital apenas contabilizava 25 abates.
5.6 Auxilio na implementação da CIC
Durante o decorrer do estágio, consegui, ainda, auxiliar na criação da unidade de
Cuidados Intermédios Cirúrgicos (CIC) desde a sua definição enquanto espaço, até à
instalação dos equipamentos a colocar nesta nova unidade, bem como a sua
configuração e início de funcionamento. Esta unidade teve início no final do mês de
Março do presente ano, com dotação de dez camas e os mais diversos equipamentos na
área do pós-operatório. Os equipamentos disponíveis nesta unidade incluem pendentes,
bombas infusoras e seringas, ventiladores, monitorização de cada paciente com sistema
de alerta em caso de anomalias, dotação de uma equipa médica constante e ainda
diversos monitores de sinais vitais, sem esquecer os carros de apoio que servem como
suporte em caso de situação grave, dispondo de desfibrilhador e equipamento de suporte
básico de vida.
5.7 Verificação de lacunas do software informático
O software utilizado para inventariação e gestão de todos os equipamentos no
centro hospitalar é o CPC. Após diversas queixas acerca das suas funcionalidades, foi-
me pedido que listasse e enumerasse as falhas e lacunas que este apresentava aos
serviços, em especial ao SEE na gestão das OTs e no processo de inventariação. No
final da listagem com as falhas, procedeu-se ao contacto com a empresa que representa
o software e ficou estabelecido a sua possível substituição até ao final do ano de 2011.
Outro trabalho desenvolvido foi a criação de unidades temporárias para receber
pacientes com doenças contagiosas nos serviços ou no serviço de urgência. No decorrer
do estágio, foi ainda possível participar numa acção de formação elaborada por parte de
uma empresa com a qual temos contrato, acerca de monitores de sinais vitais.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
49
6. Conclusões e trabalhos futuros
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
50
6.1 Conclusões
Existem conclusões deste estágio que se encontram sob sigilo profissional, pelo
que, não é possível apresentar os ganhos económicos resultantes do processo de
sistematização da manutenção e respectivos contratos.
Os objectivos foram:
Elaboração do registo de equipamentos dos blocos operatórios;
Análise das necessidades de manutenção dos equipamentos existentes;
Verificação de contratos de manutenção;
Definição de procedimentos de manutenção;
Elaboração de um mapa de manutenções anuais para o ano de 2011.
Tendo sido todos cumpridos.
Além destes pontos, o estágio permitiu ainda:
Validação de contratos de assistência técnica;
Verificar processos de aquisição, recepção, facturação e inventariação de
equipamentos;
Processos de abate;
Auxilio na implementação da CIC (unidade de Cuidados Intermédios
Cirúrgicos);
Verificação de lacunas do software informático;
A minha presença, apesar de não ser possível contabilizar os valores, teve um
equivalente financeiro para o CHVNG/E devido à renegociação de contratos que eram
estabelecidos anteriormente que levaram à poupança de alguns milhares de euros. Este
facto deve ser considerado pelas instituições especialmente porque equipas de
manutenção são vistas como secundárias e de menor importância para estas. O caso
verificado comprova exactamente o contrário.
O mapa elaborado com toda a manutenção a realizar no presente ano obedece às
necessidades de cada bloco operatório. Este, incluiu a disponibilidade de cada serviço e
as melhores tarifas das empresas de manutenção das empresas externas. Inclui ainda
todas as informações relativas a todas as unidades do CHVNG/E facilitando a procura
de qualquer equipamento de electromedicina dos blocos operatórios.
Por ter sido efectuada de modo manual e ao longo de algumas semanas a recolha
de dados pode não ter sido infalível. Eventualmente alguns equipamentos foram
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
51
movimentados de umas salas para as outras e, como tal, podem não estar contemplados
na lista elaborada.
No final do estágio a sala seis do Bloco Central ainda não se encontrava a
funcionar por falta de alguns equipamentos e, como tal, não se efectuou a sua listagem.
O software de inventariação necessita de ser substituído por outro mais flexível
visto apresentar diversas lacunas e ambiguidades. Este novo deverá executar outras
tarefas de manutenção tais como o mapa e as fichas de manutenção.
A criação do mapa de equipamentos dos blocos operatórios e a sua
implementação potencia e incentiva a análise sistemática do percurso dos equipamentos
e permite que sejam tomadas decisões fundamentadas. O mapa apresentado necessita de
mais teste, o que vai acontecer no decorrer do presente ano.
O tempo passado no decorrer do estágio permitiu-me um conhecimento do
trabalho em equipa e o quanto este é importante para o desenrolar normal de uma
instituição.
A estadia numa instituição desta dimensão ajudou a aprender como comunicar
com os diversos órgãos existentes num Centro Hospitalar, desde médicos, enfermeiros,
auxiliares de cirurgia, técnicos de electromedicina entre outros (pessoal administrativo,
serralheiros, etc.).
A possibilidade de realizar este trabalho prático possibilitou aplicar de uma
forma efectiva e real os conceitos assimilados ao longo de estudo académico.
6.2 Trabalhos futuros
Como trabalhos futuros, seria interessante efectuar-se um levantamento
exaustivo dos equipamentos localizados em todo o CHVNG/E, introduzir os respectivos
dados no software de gestão para que, deste modo, se consiga ter a relação exacta e
actualizada dos equipamentos existentes nos serviços ou mesmo no armazém do SEE.
O programa de inventariação, que apresenta tantas lacunas, deverá ser
substituído por um mais rápido e eficaz. É importante que o mesmo permita seleccionar
os equipamentos por serviços ou unidades, bem como elaborar a existência de um mapa
com as manutenções preventivas para todos os equipamentos do CHVNG/E. A
possibilidade de anexar as fichas de manutenção poderá ser outra das ferramentas úteis
ao programa pois permitirá ter um controlo mais apertado de cada manutenção, bem
como melhorias em termos de planos de manutenção a estabelecer para os anos
seguintes.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
52
Outro possível futuro trabalho poderá ser a análise dos gastos efectuados com
manutenções preventivas e correctivas dos equipamentos e a realização de um quadro
com o tempo de vida útil dos equipamentos, o número de anos que cada um deve ser
utilizado, para optimizar os gastos e verificar a vantagem entre comprar um
equipamento novo, que tem garantia de alguns anos, ou mantê-lo e custear a sua
manutenção por mais alguns anos.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
53
Referências Bibliográficas
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Nova de Gaia : 1ª Revisão de 30 de Setembro, 2010.
19. —. Relatório e Contas 2009 do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
Vila Nova de Gaia : s.n., 2010.
20. —. Organigrama. Vila Nova de Gaia : s.n., 2010.
21. —. Regulamento Interno do Serviço de Equipamentos e Electromedicina do Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Versão de 31 de Dezembro. Vila Nova de
Gaia : s.n., 2010.
22. —. Manual de Procedimentos para o Imobilizado do Serviço de Equipamento e
Electromedicina, Versão de 21 de Janeiro. Vila Nova de Gaia : s.n., 2009.
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0BDD23BBDBB0/4077/Recomenda%C3%A7%C3%B5esAmbitoCA.pdf.
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Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
56
25. Hospitais, SUCH - Serviço de Utilização Comum dos. Manual de Manutenção -
Anexo III. Lisboa : s.n., 2007.
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
57
Anexos
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
1
Anexos A – Plano de Manutenção Preventiva/Ano 2011
Nº Inv. Grupo Bloco Sala Tipo de Equipamento Marca Modelo Nº Série Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez CAT
18621 CT Sala 1 Aparelho Circulação Extra
Corporal Jostra 20-484 1294 X X X X X
36448 Oftal Sala A Aparelho de Crioterapia Opticon Cryoline 533AW OT
36449 Oftal Sala A Aparelho de Facoemulsificação Alcon Infiniti Ozil 0502760101x X X X
11876 BC Armazém Aparelho de Laser Coherent Medical XA40SP SL612 X X X
29123 BC Armazém Aparelho de Laser Dornier Medilas H20 ND X X X
21688 BO II Armazém Aparelho Ginecologia Versapoint Gynecare 9821953 X
22099 BO II Armazém Aparelho Ginecologia Versapoint Gynecare 3208350 X
11183 BC UCPA Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch 7172 X X SEE
22079 BO II Recobro Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch 8808 X X SEE
24592 BC Sala 3 Aquecedor de Cama Bair Hugger 505 23509 X X SEE
31648 UCA Recobro Aquecedor de Cama WarmTouch 501-5800 31373 X X SEE
32319 BC Armazém Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch C10505J116 X X SEE
32320 BC Recobro Aquecedor de Cama Mallinckrodt medical Warm touch C10104J298 X X SEE
23674 UCA Aquecedor de Cama Bacelar ND 0438-08 X X SEE
20798 CT Sala 1 Aquecedor de Fluidos Jostra HCU 20 1316 X X SEE
31776 UCA Recobro Aquecedor de Fluidos Mallinckrodt medical Warmflo CI0604M128 X X SEE
31742 UCA Sala B Aquecedor de Sangue Animec AM-2S-5A 604191 X X SEE
31766 UCA Sala A Aquecedor de Sangue Animec AM-2S-5A 833013 X X SEE
33996 CT Sala 2 Aquecedor de Sangue Animec AM-2S 9330059 X X SEE
33999 CT Sala 1 Aquecedor de Sangue Animec AM-2S 9330045 X X SEE
34606 BC Armazém Aquecedor de Sangue Animec AM4 1040101 X X SEE
22207 UCA Armazém Artrobomba Arthrocare System 2000 3453 X X
34133 Torre Stryker 2 BO II Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0904CE390 X X
37645 Torre Stryker 3 BO II Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0804CE389 X X
37645 Torre Stryker 8 UCA Armazém Artrobomba Stryker Flocontrol 0804CE389 X X
37707 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Artrobomba Stryker Flocontrol 0811CE107 X X
173 Oftal Sala B Aspirador Secreções Ameda Universal 45ii AF210032 X X SEE
15747 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 10949 X X SEE
17222 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970718 X X SEE
17532 CT Sala 1 Aspirador Secreções Medela Basic 1015931 X X SEE
18026 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970715 X X SEE
20796 BC Sala 3 Aspirador Secreções Medela Dominant 50 1329608 X X SEE
20799 CT Armazém Aspirador Secreções Medela Dominant 50 1329704 X X SEE
28829 BC Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 970727 X X SEE
33645 CT Armazém Aspirador Secreções Medela Basic 30 1209023 X X SEE
27458 BC Armazém Aspirador Ultra-sons Valleylab Cusa Excel-8 U0B 468S X X X
16323 Oftal Armazém Autoclave Scican Statim 2000 S 3202FK0054 X X
16324 Oftal Armazém Autoclave Scican Statim 5000 S D217FE003 X X
31626 UCA Recobro Autoclave JSM Vertical ND X X
31627 UCA Recobro Autoclave JSM Vertical ND X X
33770 CT Armazém Autoclave Vacuklav 41-B 0941'B1008 X X
18070 BC Armazém Balança Analógica Seca ND ND OT
30933 UCA Recobro Banho Maria GFL ND 11115608J OT
29284 BO II Sala 2 Bisturi Ultrasónico Ethicon Endo-Surgery Ultracision 300 GEN04 GN4070613 X X X
35439 BC Armazém Bisturi Ultrasónico Ethicon Endo-Surgery Ultracision 300 GEN04 GN4095622 X X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
2
35440 BC Armazém Bisturi Ultrasónico Ethicon Endo-Surgery Ultracision 300 GEN04 GN4095095 X X X
35876 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85551 X X
35877 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85496 X X
35878 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85755 X X
35879 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85840 X X
35881 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85836 X X
35889 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85739 X X
35892 BC Sala 3 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85849 X X
35894 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85423 X X
35896 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85867 X X
35897 BC Sala 2 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85738 X X
35898 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85438 X X
35899 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 86206 X X
35904 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 86144 X X
35908 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85718 X X
35909 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85742 X X
35914 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85746 X X
35915 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85732 X X
35918 BC Sala 5 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85686 X X
36003 BC Sala 4 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 88571 X X
36004 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 86145 X X
36011 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 88472 X X
36014 BC Sala 1 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 86199 X X
36019 BC Sala 8 Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85780 X X
36022 BC UCPA Bomba Infusora B Braun Infusomat Space 85991 X X
36444 BC Armazém Bomba Peristáltica Valleylab PE-PM Cool - Tip RF 08K46272 X X
31756 UCA Sala A Braço Gases Berchtold 263 3061103-B10207 X X
31777 UCA sala B Braço Gases Berchtold 263 3061103-B10208 X X
17549 Torre MGB 1 BC Armazém Cabeça de Câmera MGB ND 470 - 24400 X X
24293 Torre Storz 1 CT Armazém Cabeça de Câmera Karl Storz Telecam 726625-H X X
24359 Torre Olympus 4 BC Armazém Cabeça de Câmera Olympus OTV-S7 7682926 OT
27474 BC Armazém Cabeça de Câmera Sony CMA-D2 ND OT
34982 BC Sala 5 Cabeça de Câmera Sony DXC-C33P 402507 OT
36490 Torre Storz 2 BO II Armazém Cabeça de Câmera Karl Storz Telecam GA751181-H X X
37650 Torre Stryker 3 BO II Armazém Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 10A029664 X X
37720 BC Sala 8 Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 10E028614 X X
37721 Torre Stryker 5 BC Sala 2 Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 10E001244 X X
37722 Torre Stryker 7 BC Sala 7 Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 10E020224 X X
37723 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 10E052344 X X
40437 Torre Stryker 1 BO II Armazém Cabeça de Câmera Stryker 1288HD 05D001074 X X
11835 BC Sala 5 Cadeira Médica Eléctrica ND ND ND X SEE
13414 BC Sala 4 Cadeira Médica Eléctrica ND ND ND X SEE
141 Oftal Recobro Cadeira Médica Eléctrica Hausted Steris ESD0000600100 X SEE
142 Oftal Recobro Cadeira Médica Eléctrica Hausted Steris ESD0000600124 X SEE
16224 Oftal Recobro Cadeira Médica Eléctrica Steris ESD Eyest 435005047 X SEE
21806 Oftal Sala A Cadeira Médica Eléctrica Hausted Steris ESD0000600195 X SEE
25380 Oftal Recobro Cadeira Médica Eléctrica Hausted Steris ESD0000600189 X SEE
32838 UCA Recobro Cama Eléctrica Merivaara 409 EL 091218-72232 OT
32839 UCA Recobro Cama Eléctrica Merivaara 409 EL 091218-72233 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
3
32840 UCA Recobro Cama Eléctrica Merivaara 409 EL 091218-72230 OT
1000773 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/2 OT
1000774 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/3 OT
1000775 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/4 OT
1000776 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/5 OT
1000777 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/6 OT
1000778 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/7 OT
1000779 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/8 OT
1000780 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/9 OT
1000781 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/10 OT
1000782 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/002/11 OT
1000937 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/012/10 OT
1000938 BC UCPA Cama Eléctrica Mundinter Lusocare Plus CA 11951/012/11 OT
19007 BC Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line ND OT
19008 BC Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line ND OT
19009 BC Armazém Cama Transporte Merivaara Acute care line ND OT
21744 BO II Armazém Cama Transporte Ferno ND E-55332 OT
22066 BO II Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line 9809-59178 OT
22067 BO II Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line 9809-59180 OT
22068 BO II Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line 9809-59181 OT
22069 BO II Recobro Cama Transporte Merivaara Acute care line 9809-59182 OT
22070 BO II Recobro Cama Transporte Mundinter ND ND OT
22071 BO II Recobro Cama Transporte Mundinter ND ND OT
31645 UCA Recobro Cama Transporte Stryker Articulada 300677 OT
31646 UCA Recobro Cama Transporte Stryker Articulada 300681 OT
31647 UCA Recobro Cama Transporte Stryker Articulada 300676 OT
33428 BC Armazém Cama Transporte Merivaara MC700 090409-65071 OT
35260 BC Armazém Cama Transporte Mundinter MC700 090409-65072 OT
35262 BC Armazém Cama Transporte Mundinter MC700 090409-65073 OT
35263 BC Armazém Cama Transporte Mundinter MC700 090409-65074 OT
35471 UCA Recobro Cama Transporte Hospiarte Multicare 601 11785/004/09 OT
35472 UCA Recobro Cama Transporte Hospiarte Multicare 601 11785/003/09 OT
35474 UCA Recobro Cama Transporte Hospiarte Multicare 601 11785/002/09 OT
35475 UCA Recobro Cama Transporte Hospiarte Multicare 601 11785/001/09 OT
206 Oftal Sala B Câmera Endoscopia Zeiss Camera 2/10 285197 X X
212 Oftal Sala A Câmera Endoscopia Leica Leica 2 ND X X
17530 BC Armazém Câmera Endoscopia Olympus Clv-s 7311872 X X
17554 Torre MGB 1 BC Armazém Câmera Endoscopia MGB Vp-3000a 145 X X
17558 BC Armazém Câmera Endoscopia Olympus Clv-s 1200437 X X
24357 Torre Olympus 4 BC Armazém Câmera Endoscopia Olympus OTV - S7H 7513442 X X
24601 Torre Sony 1 BC Armazém Câmera Endoscopia Zeppelin Neurocam 1821305 X X
28141 Torre Olympus 2 CT Armazém Câmera Endoscopia Olympus Clv-s20 7623434 X X
16322 Oftal Sala A Câmera Vídeo Sony PCS-C1P 406678 OT
16360 Oftal Sala B Câmera Vídeo Sony PCS-C1P 406672 OT
17557 BC Armazém Câmera Vídeo MGB Disto 20144 OT
33720 CT Sala 2 Câmera Vídeo Trumpf Truvidia HD 0902010B OT
34136 Torre Stryker 2 BO II Armazém Câmera Vídeo Stryker 1288HD 09F002544 OT
34138 CT Sala 1 Câmera Vídeo Trumpf Truvidia HD 0902016A OT
35422 Torre Storz 1 CT Armazém Câmera Vídeo Karl Storz Telecam SL II IC643351-P OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
4
36487 Torre Storz 2 BO II Armazém Câmera Vídeo Karl Storz Telecam SL II AB646899-P OT
37649 Torre Stryker 3 BO II Armazém Câmera Vídeo Stryker 1288HD 10E045594 OT
16358 Oftal Sala B Candeeiro Cirúrgico Trumpf Helion L HLR+180005D0614/D0615 X X
16361 Oftal Sala A Candeeiro Cirúrgico Trumpf Helion L HLR+180005D0612/D0613 X X
21654 BO II Sala 4 Candeeiro Cirúrgico Alm ND AR032441 X X
21750 BO II Sala 2 Candeeiro Cirúrgico Alm IPX2 AR032562 X X
21824 BO II Sala 3 Candeeiro Cirúrgico Alm IPX2 AR032065 X X
31745 UCA Sala A Candeeiro Cirúrgico Angénieux AX 14 1560206 X X
31769 UCA Sala B Candeeiro Cirúrgico Martin ML 700 51683 X X
33663 CT Sala 1 Candeeiro Cirúrgico Trumpf ILED 5 Camara 100812788 X X
33664 CT Sala 1 Candeeiro Cirúrgico Trumpf ILED 3 Camara 100814300 X X
33708 CT Sala 2 Candeeiro Cirúrgico Trumpf ILED 5 Camara 100812789 X X
35240 BO II Sala 1 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 100891018 X X
36679 BC Sala 8 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005197 X X
36680 BC Sala 8 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101006762 X X
36681 BC Sala 1 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101006375 X X
36682 BC Sala 1 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101008273 X X
36683 BC Sala 2 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101000343 X X
36684 BC Sala 2 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005765 X X
36685 BC Sala 3 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005202 X X
36686 BC Sala 3 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101006378 X X
36687 BC Armazém Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101000345 X X
36688 BC Armazém Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101006377 X X
36689 BC Sala 4 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005198 X X
36690 BC Sala 4 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101000344 X X
36691 BC Sala 5 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101008272 X X
36692 BC Sala 5 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005199 X X
36693 BC Sala 7 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101005766 X X
36694 BC Sala 7 Candeeiro Cirúrgico Trumpf Iled 3 101006761 X X
22119 BO II Armazém Carregador Baterias Stryker System 5 04056014132K X X
34380 Torre Stryker 2 BO II Armazém Carregador Baterias Stryker Core Powered 920200053 X X
210 Oftal Sala A Carro Anestesia Alcon ND ND OT
16269 Oftal Sala A Carro Anestesia Avalo Artromik S2065496 OT
18289 CT Armazém Carro Anestesia Metro Flex ND OT
30385 BC Sala 5 Carro Anestesia Avalo Verde 52078762 OT
30386 BC Sala 4 Carro Anestesia Avalo Verde 52078763 OT
33036 UCA Sala A Carro Anestesia Avalo Artromik ND OT
33037 UCA Sala B Carro Anestesia Avalo Artromik ND OT
35000 CT Sala 1 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90054700003 OT
35002 CT Sala 2 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90054700004 OT
36147 BC Sala 3 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940007 OT
36148 BC Armazém Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940003 OT
36149 BC Sala 8 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940002 OT
36150 BC Sala 4 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940004 OT
36151 BC Sala 5 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940008 OT
36152 BC Sala 1 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940001 OT
36153 BC Sala 2 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940006 OT
36154 BC Sala 7 Carro Anestesia Favero FAV-9CL6003 90056940005 OT
177 Oftal Sala B Carro Apoio Insausti ND ND OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
5
24591 BC Armazém Carro Apoio Insausti ND ND OT
31651 UCA Recobro Carro Apoio Karrel ND 4700 OT
33228 Oftal Cirur.
Refractiva Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 ND OT
34905 CT Sala 2 Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 9005476001 OT
35250 BC Sala 7 Carro Apoio Favero FAV-9CL0053 9005570002 OT
35251 BC Sala 2 Carro Apoio Favero FAV-9CL0053 9005570004 OT
35252 BC Sala 8 Carro Apoio Favero FAV-9CL0053 9005570003 OT
35253 BC Sala 3 Carro Apoio Favero FAV-9CL0053 9005570001 OT
35254 BC Sala 1 Carro Apoio Favero FAV-9CL0053 9005570005 OT
35483 UCA Sala A Carro Apoio Karrel ND 4702 OT
37133 BC UCPA Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 100052330006 OT
37138 BC UCPA Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 100052330003 OT
37141 BC UCPA Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 100052330005 OT
37142 BC UCPA Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 100052330012 OT
37144 BC UCPA Carro Apoio Favero FAV-9CL1210 100052330010 OT
9908 BC Armazém Carro Emergência Metro LGC 52 ND OT
10896 BC UCPA Carro Emergência Metro Lifeline Lec 53 ND OT
21732 UCA Recobro Carro Emergência Metro Lifeline ND OT
30045 UCA Recobro Carro Emergência Metro Lifeline 617185 OT
34819 BC Armazém Carro Emergência Metro Lifeline Lec 53 ND OT
34820 BC Recobro Carro Emergência Metro Lifeline Lec 53 ND OT
35042 BC Armazém Carro Emergência Avalo Artromik 2088110 OT
31736 UCA Sala A Carro Instrumental Medisco ND ND OT
189 Oftal Sala B Carro Suporte Laser Alcon Accurus 050134270X OT
15089 BC Recobro Carro Transfer Trumpf ND ND X X
33679 CT Armazém Carro Transfer Trumpf Shuttle 2.6 100801846 X X
33680 CT Armazém Carro Transfer Trumpf Shuttle 2.6 100802833 X X
33681 BC Sala 1 Carro Transfer Trumpf Shuttle 2.6 100802832 X X
33682 BC Armazém Carro Transfer Trumpf Shuttle 2.6 100801847 X X
1000522 BC Recobro Central Monitorização Drager Infinity Central Station
CPU 11097M00408 X X
182 Oftal Armazém Coagulador Automático Radionics Mentor 850.3841 X X
22102 BO II Armazém Coagulador Bipolar Karl Storz 26021 011-A-2257 X X
33669 CT Armazém Coluna Mesa Operatória Móvel Trumpf Jupiter 100805810 X X
33670 CT Sala 1 Coluna Mesa Operatória Móvel Trumpf Jupiter 100805838 X X
33703 CT Sala 2 Coluna Mesa Operatória Móvel Trumpf Jupiter 100797901 X X
22092 Torre Stryker 8 UCA Armazém Consola Câmera Stryker 988i 04B001154 X X
34127 Torre Stryker 2 BO II Armazém Consola Câmera Stryker 1288HD 9E049164 X X
37706 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Consola Câmera Stryker 1288HD 10F063134 X X
37711 Torre Stryker 5 BC Sala 2 Consola Câmera Stryker 1288HD 10F027134 X X
37718 Torre Stryker 7 BC Sala 7 Consola Câmera Stryker 1288HD 10E042314 X X
37719 Torre Stryker 6 BC Sala 8 Consola Câmera Stryker 1288HD 10E038544 X X
13988 BC Armazém Consola comando Philips Bv libra 000169 X X X
28327 Oftal Cirur.
Refractiva Consola de Microqueratótomo Bausch & Lomb Zyoptix XP XLE00441 X X
35919 BO II Sala 2 Consola Drive System Conmed Advantage Drive System BBF28191 X X
34128 Torre Stryker 8 UCA Armazém Consola Para Shaver Stryker Core Powered 915204093 X X
18060 BC Armazém Controlador fluidos Olympus Uteromat fluid control 0009CM141 X X
170 Oftal Sala B Conversor Vídeo Alcon Video overlay 052517802x X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
6
172 Oftal Sala A Conversor Vídeo Alcon Video overlay 052517800x X X
35321 CT Armazém Coração Artificial Berlin Heart Excor ND X X X
176 Oftal Sala A Desfibrilhador S&W Cardio-aid 730 10755333 X X
15749 BC Armazém Desfibrilhador S&W Cardio-aid MC+ 12000126 X X
17230 CT Armazém Desfibrilhador Artema Cardio-aid 100 12103315 X X
27448 BC Sala 3 Desfibrilhador S&W Cardio-aid MC+ 12051958 X X
32907 CT Sala 2 Desfibrilhador Zoll Série M T08J107201 X X
32908 CT Sala 1 Desfibrilhador Zoll Série M T08L108635 X X
34841 BC Armazém Desfibrilhador Philips Hartstream XL US00576397 X X
34842 BC Armazém Desfibrilhador Philips Hartstream XL US00576398 X X
34843 BC Recobro Desfibrilhador Philips Hartstream XL US00576399 X X
35193 UCA Recobro Desfibrilhador Zoll M Series T09D111639 X X
21733 BO II Recobro Desfibrilhador Zoll PD 1400 DOOL17568 X X
18675 CT Armazém Ecocardiógrafo Philips Sonos 5500 US97808333 X X
32321 BC Armazém Ecógrafo Sonosite Micromaxx Ultrasound
System 03DJXJ X X X
10585 BC Armazém Electrobisturí Ethicon Endo-Surgery Ultracision Generator 300 GN40513850 X X X
11873 BC Sala 5 Electrobisturí Celon Celon Ent XP A21101LE01.0010 X X X
13400 BC Sala 4 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1411 X X X
15081 BC Sala 5 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1409 X X X
16362 Oftal Armazém Electrobisturí Erbe Ophtalmobipolar E 10739 739-AB X X X
17555 Torre MGB 1 BC Armazém Electrobisturí MGB Gi-3000a 03188 X X X
17567 BC Sala 8 Electrobisturí Erbe Icc 300 F-1778 X X X
18027 BC Sala 2 Electrobisturí Bard System 5000 Power Plus 10052026 X X X
18638 BC Sala 7 Electrobisturí Erbe Icc 350 F-1009 X X X
20792 BC Sala 1 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1412 X X X
20797 CT Sala 2 Electrobisturí Erbe Vio-cart A-2717 X X X
21648 BO II Sala 4 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1410 X X X
21702 BO II Armazém Electrobisturí Davol System 5000 691720 X X X
21752 BO II Sala 1 Electrobisturí Linvatec D3000i 1561 X X X
21818 BO II Sala 1 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1407 X X X
22041 BO II Sala 2 Electrobisturí Conmed Excalibur Plus 04BCGE056 X X X
22095 BO II Armazém Electrobisturí Mitek VAPR II 120144 X X X
27456 BC Sala 3 Electrobisturí Conmed Sabre 2400 98cgs034 X X X
30688 UCA Sala A Electrobisturí Berchtold Electrotom 640 1155004-H10034 X X X
31734 UCA Sala A Electrobisturí Birtcher 5000 10133003 X X X
31759 UCA Sala B Electrobisturí Birtcher 5000 10133011 X X X
31800 UCA Armazém Electrobisturí Ethicon Endo-Surgery Ultracision Generator 300 GN40735050 X X X
31802 UCA Sala B Electrobisturí Ethicon Endo-Surgery G220 66535 X X X
34116 CT Sala 1 Electrobisturí Bowa ARC 300 30001396 X X X
34117 CT Sala 2 Electrobisturí Bowa ARC 300 30001395 X X X
34118 CT Sala 1 Electrobisturí Bowa ARC 350 35002140 X X X
7231 BC Sala 3 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1256 X X X
7232 BO II Sala 3 Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1257 X X X
8942 BC Armazém Electrobisturí Erbe Icc 200 D-1413 X X X
17568 BC Sala 8 Electrobisturis com Árgon Erbe APC 300 B-4607 X X X
18641 BC Armazém Electrobisturis com Árgon Erbe APC 300 B-2963 X X X
18034 BC Armazém Electrocoagulador Valleylab Ligasure L2L4665V X X X
37936 BC Armazém Electrocoagulador Valleylab Force Triad T9J13626E X X
22148 Torre Storz 2 BO II Armazém Endoscópio Karl Storz Hamou Endomat 1465 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
7
33671 CT Sala 1 Estação de Trabalho B Braun 8713140 21021 X X
33672 CT Sala 1 Estação de Trabalho B Braun 8713140 21022 X X
33700 CT Sala 2 Estação de Trabalho B Braun 8713140 21040 X X
33701 CT Sala 2 Estação de Trabalho B Braun 8713140 21041 X X
33722 CT Armazém Estação de Trabalho B Braun 8713140 4705 X X
33723 CT Armazém Estação de Trabalho B Braun 8713140 4706 X X
37495 BC Sala 7 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6057 X X
37496 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6091 X X
37497 BC Sala 3 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6071 X X
37498 BC Sala 2 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6107 X X
37499 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6087 X X
37500 BC Sala 8 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6088 X X
37501 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 33165 X X
37503 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6110 X X
37504 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6058 X X
37506 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 33181 X X
37507 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 33167 X X
37508 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6108 X X
37509 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6089 X X
37510 BC Sala 4 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6050 X X
37511 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 33166 X X
37512 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6059 X X
37514 BC UCPA Estação de Trabalho B Braun Spacestation 33182 X X
37515 BC Sala 5 Estação de Trabalho B Braun Spacestation 6056 X X
151 Oftal Armazém Esterilizador Ligaduras Bandelini RK-156 305056042 OT
11846 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos Dakmed 750 DIGITAL 12395 OT
13983 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos Dakmed 750 DIGITAL 12393 OT
19978 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos Dakmed 750 DIGITAL 12394 OT
31754 UCA Sala A Estimulador Nervos Periféricos Organon Tof-Watch 02-2002183 OT
31774 UCA Sala B Estimulador Nervos Periféricos Organon Tof-Watch 09-1998173 OT
10257 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos HP Tof Guard 02-1999067 OT
10258 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos HP Tof Guard 21999068 OT
10260 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos HP Tof Guard 02-1999073 OT
10261 BO II Armazém Estimulador Nervos Periféricos HP Tof Guard 02-1999074 OT
13423 BC Armazém Estufa JSM ND ND OT
15755 BC Armazém Estufa Osaka ND ND OT
16761 BO II Armazém Estufa TEQ I-50v ND OT
19254 BO II Armazém Estufa TEQ ND ND OT
20816 BC Armazém Estufa ND ND ND OT
27427 BC Armazém Estufa JSM ND ND OT
33674 CT Armazém Estufa Raypa Incuterm ID-90 52479 OT
35067 BC Armazém Estufa Raypa Incuterm ID-90 52547 OT
31794 UCA Recobro Foco Observação Waldmann HX 35 ND OT
35003 CT Sala 2 Foco Observação Favero FAV-9CL9351 ND OT
36377 Torre Olympus 4 BC Armazém Fonte de Electrocirurgia Olympus UES-40 7925926 OT
28533 Oftal Sala B Fonte de Luz Xenon Alcon Accurus 0701395401X OT
2837 BC Sala 4 Fonte Luz Fria Karl Storz 486 8008 OT
2881 BC Armazém Fonte Luz Fria Applied Twin beam 99026 OT
7615 BC Armazém Fonte Luz Fria Karl Storz Halogen 250 twin CL 1220 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
8
13398 BC Sala 5 Fonte Luz Fria Aesculap Microton 01960 OT
13443 Torre Soxil 1 BC Sala 4 Fonte Luz Fria Fujinon FIL-150 EEH 3041679 OT
13444 Torre Soxil 1 BC Sala 4 Fonte Luz Fria Karl Storz Halogen 150 GG6529 OT
17553 Torre MGB 1 BC Armazém Fonte Luz Fria MGB Ls-3000x 20157 OT
20779 CT Armazém Fonte Luz Fria Applied Twin beam 89003 OT
20781 Torre Storz 1 CT Armazém Fonte Luz Fria Karl Storz Halogen 20131520 OT
22101 Torre Olympus 3 BO II Armazém Fonte Luz Fria Olympus VISERA CLV-S40 7404469 OT
23578 Torre Olympus 4 BC Armazém Fonte Luz Fria Olympus CLV-S40 702132 OT
24600 Torre Sony 1 BC Armazém Fonte Luz Fria Zeppelin Neurolight 21000-1026 OT
27619 Torre Stryker 8 UCA Armazém Fonte Luz Fria Stryker X7000 06C011464 OT
28140 Torre Storz 1 CT Armazém Fonte Luz Fria Karl Storz Halogen 20113320 OT
31784 Torre Olympus 5 UCA Armazém Fonte Luz Fria Olympus CLV-U20 7256275 OT
33714 Torre Olympus 1 CT Sala 2 Fonte Luz Fria Olympus Exera II CLV-180 7808454 OT
34131 Torre Stryker 2 BO II Armazém Fonte Luz Fria Stryker L9000 09F009734 OT
36308 BO II Sala 3 Fonte Luz Fria Luxtec 9300XDP 120809 OT
36488 Torre Storz 2 BO II Armazém Fonte Luz Fria Karl Storz XENON NOVA 300 NZ0658794 OT
36629 BC Sala 4 Fonte Luz Fria ILO M-X300-H150 K24605A-1018 OT
36630 BC Sala 5 Fonte Luz Fria ILO M-X300-H150 K24605A-1015 OT
36631 BC Sala 5 Fonte Luz Fria ILO M-X300-H150 K24605A-1017 OT
37647 Torre Stryker 3 BO II Armazém Fonte Luz Fria Stryker L9000 LED 10E050004 OT
37704 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Fonte Luz Fria Stryker L9000 LED 10E053844 OT
37710 Torre Stryker 5 BC Sala 2 Fonte Luz Fria Stryker L9000 LED 10E050084 OT
37714 Torre Stryker 7 BC Sala 7 Fonte Luz Fria Stryker L9000 LED 10E030224 OT
37717 Torre Stryker 6 BC Sala 8 Fonte Luz Fria Stryker L9000 LED 10E050104 OT
20814 CT Armazém Frigorífico Fagor Elegance ND X X X X X
28534 BO II Armazém Frigorífico Thermo Scientific 143 LTS ND X X X X X
33675 CT Armazém Frigorífico Thermo Scientific Liebherr Profi Line 352L 799573501 X X X X X
34674 CT Armazém Frigorífico Thermo Scientific Thermofisher Scientific 04DB40151 X X X X X
36138 BC Armazém Frigorífico Thermo Scientific A400PVS/S 08LA86386 X X X X X
20780 CT Armazém Frontofocómetro Applied ND ND OT
15714 BC Sala 1 Garrote pneumático Zimmer A.t.s. 2000 HA079620 OT
21719 BO II Sala 2 Garrote pneumático Waldemar Link 10-1044/5 1321 OT
21751 BO II Sala 1 Garrote pneumático T.A.G. Medical TEI-2700 1264 OT
21753 BO II Sala 1 Garrote pneumático T.A.G. Medical TEI-2700 1260 OT
21796 BO II Sala 3 Garrote pneumático T.A.G. Medical TEI-2700 1254 OT
31801 UCA Sala A Garrote pneumático Waldemar Link 10-1044/5 1418 OT
29110 UCA Armazém Gerador de Radiofrequência Radionics RFG - 3C PLUS 915/15430 OT
34134 Torre Stryker 2 BO II Armazém Gerador de Radiofrequência Stryker Serfas Energy 09E04774 OT
37648 Torre Stryker 3 BO II Armazém Gerador de Radiofrequência Stryker Serfas Energy 09IO16564 OT
37682 Torre Stryker 8 UCA Armazém Gerador de Radiofrequência Stryker Serfas Energy 08D001264 OT
37705 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Gerador de Radiofrequência Stryker Serfas Energy 09I016574 OT
25954 BC Armazém Gravador de DVD Philips MDVDR-100 ND OT
33716 Torre Olympus 1 CT Sala 2 Gravador de DVD Sony DVO-1000MD 22242 OT
36457 Oftal Sala A Gravador de DVD Sony DVO-1000MD 11943 OT
33294 BO II Sala 1 Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 835115083 X X
34132 Torre Stryker 2 BO II Armazém Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 09E051164 OT
37644 Torre Stryker 3 BO II Armazém Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 10E032854 OT
37703 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 10F005854 OT
37709 Torre Stryker 5 BC Sala 2 Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 10E049814 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
9
37713 Torre Stryker 7 BC Sala 7 Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 10A004914 OT
37715 Torre Stryker 6 BC Sala 8 Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 10E049894 OT
37730 Torre Stryker 8 UCA Armazém Gravador Imagem Stryker SDC Ultra 02B041324 OT
19823 BO II Armazém Hysteroflow Olympus Hysteroflow 0402CE203 OT
24599 Torre Sony 1 BC Armazém Impressora Sony UP-2300P 59319 OT
37033 BC Armazém Impressora Sony UP-970AD 86927 OT
15745 BC Armazém Incubadora Raypa Trade 11119 OT
16483 Torre Olympus 3 BO II Armazém Insuflador Olympus UHI-3 1605407 OT
22098 Torre Storz 2 BO II Armazém Insuflador Karl Storz Thermoflator 264320-20 OT
31783 Torre Olympus 5 UCA Armazém Insuflador Olympus UHI-3 1403421 OT
31786 Torre Olympus 5 UCA Armazém Insuflador Olympus A5620.1 109240537 OT
37646 Torre Stryker 5 BC Sala 2 Insuflador Stryker Pneumo Sure 1006CE058 OT
37702 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Insuflador Stryker Pneumo Sure 1007CE372 OT
37708 Torre Stryker 7 BC Sala 7 Insuflador Stryker Pneumo Sure 1006CE057 OT
37716 Torre Stryker 6 BC Sala 8 Insuflador Stryker Pneumo Sure 1005CE189 OT
605 BC Armazém Insuflador Olympus 16 L 109350883 OT
25952 BC Armazém Intensificador de Imagem Philips BV Endura 67 X X X
25953 BC Armazém Intensificador de Imagem Philips BV Endura 74 X X X
13992 BC Armazém Intensificador Imagem Arco C Philips BV Libra 1617 X X X
22037 BC Armazém Intensificador Imagem Arco C Philips BV Libra 1619 X X X
22037 BO II Armazém Intensificador Imagem Arco C Philips BV Libra 1618 X X X
30517 UCA Armazém Intensificador Imagem Arco C Philips BV 25 SBOCE00821 X X X
30516 UCA Armazém Intensificador Imagem
Monitores Philips BV 25 SBOCE00823 X X X
31790 Torre Olympus 5 UCA Armazém Irrigador Olympus A5590 108575 OT
13752 Oftal Cirur.
Refractiva Lâmpada fenda Haag-streit 900 ND OT
31755 UCA Recobro Laringoscópio Truphatek Green spex-R 64001 OT
31775 UCA Recobro Laringoscópio Heine NT 200 E96 OT
31814 UCA Sala A Laringoscópio Heine NT 200 E99 OT
28326 Oftal Cirur.
Refractiva Laser Excimer Bausch & Lomb Zyoptix 100 2299-12/06-1704 OT
184 Oftal Sala B Laser fotocoagulador Alcon Ophthalas 532 Eyelite 0301163901x X X X
30759 BC Armazém Laser Multidisciplinar Deka Smarthide HS UX8A245H X X X
31785 Torre Olympus 5 UCA Armazém Leitor DVD Sony RDR-HX1000 4511094 OT
36489 Torre Storz 2 BO II Armazém Leitor DVD Karl Storz AIDA DVD M400A NZ668107-P OT
18055 Torre Olympus 4 BC Armazém Litotriptor EMS SA CH-1260 Nyon 332313 X X X
18061 BC Armazém Litotriptor EMS SA CH-1260 Nyon 332321 X X X
18097 CT Armazém Máquina Assistência
Circulatória Bio Médicos ND 3371 X X X X X
33656 CT Sala 2 Máquina Circulação Extra-
Corporal Plastimede HL 20 93201127 X X X X X
18628 CT Armazém Máquina Fazer Gelo Icematic N45 ND X X
26961 Oftal Armazém Máquina Lavar/Desinfectar Miele G7836 5478310 X X
26963 Oftal Armazém Máquina Lavar/Desinfectar Miele G7882 4267060 X X
32781 CT Armazém Máquina Lavar/Desinfectar Miele G7882CD 44/74336697 X X
34787 UCA Armazém Máquina Lavar/Desinfectar Miele G7882CD ND X X
30701 UCA Armazém Máquina Selar Sacos JSM Rotoseal D 48793 OT
27896 CT Sala 1 Medidor de Pressão Butterfly Flowmeter Elo E554338T0652K0105 OT
31738 UCA Sala A Mesa Apoio Favero FAV-9CL0109 80057190002 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
10
31762 UCA Sala B Mesa Apoio Favero FAV-9CL0109 80057190001 OT
31803 UCA Sala B Mesa Apoio Bacelar ND ND OT
31804 UCA Sala B Mesa Apoio Bacelar ND ND OT
35484 UCA Sala B Mesa Apoio Bacelar ND ND OT
31761 UCA Sala A Mesa Instrumental Adico ND ND OT
13998 BC Sala 4 Mesa Operatória Alm Easynox 4080 AR0262 X X
14567 BC Sala 5 Mesa Operatória Alm 992 AR1701 X X
14792 BC Sala 7 Mesa Operatória Alm 992 AR1526 X X
17585 BC Sala 2 Mesa Operatória Alm 992 AR1527 X X
18277 BC Sala 8 Mesa Operatória Alm 992 AR1523 X X
18296 BO II Sala 3 Mesa Operatória Merivaara OP 1700 ND X
21653 BO II Sala 4 Mesa Operatória Alm Easynox 4081 541928999AR000467 X X
21825 BO II Sala 2 Mesa Operatória Maquet 1114.00 4562 X X
22034 BO II Sala 1 Mesa Operatória Maquet Orthostar A971425.01-A X X
24735 BC Sala 1 Mesa Operatória Steris Cmax-T2 100996202 X
27478 BC Sala 3 Mesa Operatória Alm Transferis AR000572 X X
31744 UCA Sala A Mesa Operatória Maquet 1420.2C0 64 X X
31768 UCA Sala B Mesa Operatória Maquet 1420.2C0 71 X X
22091 Torre Stryker 1 BO II Armazém Microcomputador Artróscopia Stryker SDC PRO 2 04B004484 OT
183 Oftal Sala A Microscópio Cirúrgico Leica M841 250604007 X X X
188 Oftal Sala B Microscópio Cirúrgico Zeiss S4 206765 X X X
11871 BC Sala 4 Microscópio Cirúrgico Wild Heerbrugg M655 105793 X X X
15103 UCA Armazém Microscópio Cirúrgico Zeiss S4 206773 X X X
27466 BC Sala 3 Microscópio Cirúrgico Leica OHS-1 271199004 X X X
34981 BC Sala 5 Microscópio Cirúrgico Leica M525 110909001 X X X
34771 CT Sala 1 Módulo Hemodinâmica Drager Infinity Hemomed ND X X
34772 CT Armazém Módulo Hemodinâmica Drager Infinity Hemomed ND X X
13440 Torre Soxil 1 BC Sala 4 Módulo Microvídeo Circon MV 9895 V 911-D8P-624 OT
130 Oftal Sala A Monitor Sony PVM-14L1MDE 8201591 OT
131 Oftal Recobro Monitor Sony PVM-14L1MDE 8201594 OT
194 Oftal Sala B Monitor Sony LMD-1950 MD 2000161 OT
195 Oftal Sala B Monitor Sony LMD-1950 MD 2000171 OT
13438 Torre Soxil 1 BC Sala 4 Monitor Sony TM-150 PSN 11403078 OT
16099 Oftal Sala A Monitor Sony PVM-14L1MDE 6201603 OT
17552 Torre MGB 1 BC Armazém Monitor Sony PVM-20M2MDE 2014695 OT
19143 Torre Olympus 4 BC Armazém Monitor Sony LDM-2140MD 2006762 OT
22090 Torre Stryker 8 UCA Armazém Monitor Stryker 240-030-900 DS195A0307 OT
22097 Torre Olympus 3 BO II Armazém Monitor Sony PVM-20M2MDE 2015468 OT
24597 Torre Sony 1 BC Armazém Monitor Sony PVM-20M2MDE 2000013 OT
24602 Torre Sony 1 BC Armazém Monitor Neurosign 800 69500040 OT
25126 BO II Armazém Monitor Datex-Ohmeda D-VNC15-00-01 763202 OT
25435 BC Sala 4 Monitor Sony LMD-2020 3010728 OT
28139 Torre Olympus 2 CT Armazém Monitor Sony PVM-1453MD 2005412 OT
29372 Torre Storz 1 CT Armazém Monitor Tekno ND 44-06-07250980-09 OT
31177 BC Sala 8 Monitor Bis DSC-XP C018577 OT
31178 BC Sala 8 Monitor Bis DSC-XP DX16093 OT
33666 CT Sala 1 Monitor HP L2208W CNK80508PS OT
33667 CT Sala 1 Monitor HP L1908W 3CQ901112V OT
33695 CT Sala 2 Monitor HP L2208W CNK7510MSR OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
11
33696 CT Sala 2 Monitor HP L1908W 3CQ8512T9G OT
33712 Torre Olympus 1 CT Sala 2 Monitor Olympus OEV191H 7821107 OT
33717 CT Sala 2 Monitor Olympus OEV191H 7829093 OT
33718 CT Sala 1 Monitor EndoVue TFT 19" VUE ND OT
34129 Torre Stryker 2 BO II Armazém Monitor Stryker Vision Elect HDTV VEH268A0659 OT
36486 Torre Storz 2 BO II Armazém Monitor Karl Storz SC-SX19 09-148611 OT
37643 Torre Stryker 3 BO II Armazém Monitor Stryker Vision Elect HDTV VEH260A0051 OT
37670 BC UCPA Monitor Samsung Sync Master 941M8 D019HS4PA31901L OT
37671 BC UCPA Monitor Samsung Sync Master 941M8 D019HS4Q110598X OT
37785 BC Recobro Monitor Samsung Sync Master 941M8 D019HS4PA17171N OT
37786 BC Recobro Monitor Samsung Sync Master 941M8 D019HS4PA32091M OT
1001179 BC Sala 7 Monitor Maquet Elo K09C017829 OT
1001180 BC Sala 1 Monitor Maquet Elo K09C017824 OT
1001181 BC Sala 2 Monitor Maquet Elo K09C017833 OT
1540 BO II Sala 3 Monitor S&W 4053 12010900 OT
33659 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA195643 X X
33699 CT Sala 1 Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA195672 X X
37410 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA281016 X X
37414 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280961 X X
37416 BC Sala 5 Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA281072 X X
37420 CT Sala 2 Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280427 X X
37422 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280734 X X
37424 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280194 X X
37428 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280686 X X
37440 BC UCPA Monitor Análise Drager Infinity C700 TPAA280205 X X
31781 Torre Olympus 5 UCA Armazém Monitor Olympus OEV203 A411602 OT
18592 CT Armazém Monitor Oximetria Cerebral Bis A-2000 C015943 X X
30180 BC Armazém Monitor Oximetria Cerebral Bis A-2000 C024351 X X
10584 BC Sala 4 Monitor Relaxamento Muscular Tof-Guard ND 02-1999075 OT
35456 BC Armazém Monitor Sensor Cerebral Somanetics Invos Oximeter Cerebral 09-10741 OT
138 Oftal Recobro Monitor Sinais Vitais Philips M3046a de73103263 X X
10576 Oftal Sala B Monitor Sinais Vitais Siemens Sc 7000 eng 5391086858s312000 X X
17161 Oftal Sala A Monitor Sinais Vitais Siemens Sc 7000 5391088259s312000 X X
17216 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais GE Dash 2000 101088379 X X
17550 Torre MGB 1 BC Armazém Monitor Sinais Vitais S&W 4053 12011380 X X
17766 BC Armazém Monitor Sinais Vitais Philips M3046a DE85008682 X X
18021 BO II Sala 2 Monitor Sinais Vitais Siemens SC 7000 5390403964 X X
18076 UCA Sala A Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A53123 X X
18292 BO II Sala 3 Monitor Sinais Vitais Siemens SC 7000 5390398354 X X
19966 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A53125 X X
19999 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A53161 X X
22032 BO II Sala 4 Monitor Sinais Vitais Siemens SC 7000 5391101967 X X
22073 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais GE Dash 2000 101088382 X X
22076 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais Philips M3046a DE00823736 X X
22081 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais GE Dash 2000 101088381 X X
22154 BO II Armazém Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A52591 X X
22154 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A52591 X X
22165 UCA Sala B Monitor Sinais Vitais HP Viridia 26C 3907A53171 X X
22175 BO II Sala 1 Monitor Sinais Vitais Siemens SC 7000 5391101370 X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
12
27444 Oftal Sala B Monitor Sinais Vitais Siemens Viridia 26c 1016 X X
31639 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais S&W Diascope 10964263 X X
31640 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais S&W Diascope 10963149 X X
31641 UCA Armazém Monitor Sinais Vitais S&W Diascope 10964264 X X
31649 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais Datex-Ohmeda CG-1GS 320179 X X
31758 UCA Armazém Monitor Sinais Vitais Datex-Ohmeda CG-1GS 320159 X X
31779 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais Datex-Ohmeda Cardiocap 5 FBWE00614 X X
32232 Oftal Recobro Monitor Sinais Vitais Philips SureSigns VS3 US83313971 X X
32754 CT Armazém Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6000728271 X X
33274 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais Mindray MEC-1000 AQ64B6377 X X
33275 UCA Recobro Monitor Sinais Vitais Mindray MEC-1000 AQ64B6380 X X
33657 CT Sala 2 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6000774176 X X
33685 CT Sala 1 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6000777271 X X
33686 CT Armazém Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6000809469 X X
34293 UCA Sala A Monitor Sinais Vitais Datex-Ohmeda IMM 6465561 X X
34295 UCA Sala B Monitor Sinais Vitais Datex-Ohmeda IMM 6491630 X X
37411 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002098670 X X
37413 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002171680 X X
37415 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002106377 X X
37417 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002179770 X X
37421 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002107278 X X
37423 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002181972 X X
37425 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002174178 X X
37427 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002108678 X X
37429 BC UCPA Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002114974 X X
37431 BC Sala 7 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002192577 X X
37433 BC Sala 3 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002193968 X X
37435 BC Sala 1 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002217970 X X
37439 BC Armazém Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002214474 X X
37441 BC Sala 4 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002110283 X X
37443 BC Sala 5 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002193968 X X
37533 BC Sala 8 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002218372 X X
1000500 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002187369 X X
1000501 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002196172 X X
1000502 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002199169 X X
1000503 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002197367 X X
1000504 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002081875 X X
1000505 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002081376 X X
1000506 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002195271 X X
1000507 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002197465 X X
1000508 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002081474 X X
1000509 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002194869 X X
1000510 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002195173 X X
1000511 BC Recobro Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002152879 X X
1000515 BC Sala 2 Monitor Sinais Vitais Drager Infinity Delta 6002105180 X X
14121 BO II Recobro Monitor Sinais Vitais GE Dash 2000 101088380 X X
34677 CT Sala 1 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0121-10 X X
1000121 BC Sala 5 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0377-10 X X
1000123 BC Sala 2 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0388-10 X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
13
1000124 BC Sala 7 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0374-10 X X
1000125 BC Sala 3 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0376-10 X X
1000126 BC Sala 3 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0389-10 X X
1000127 BC Sala 2 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0375-10 X X
1000128 BC Sala 7 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0380-10 X X
1000129 BC Sala 8 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0383-10 X X
1000130 BC Sala 8 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0384-10 X X
1000131 BC Sala 4 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0387-10 X X
1000132 CT Sala 2 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0386-10 X X
1000133 Torre Stryker 4 BC Sala 1 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0385-10 X X
1000134 BC Sala 1 Monitor Telemedicina Hercules Endovis MO37-0378-10 X X
181 Oftal Armazém Motor Eléctrico Aesculap Elan-ec 001585 OT
27452 BC Sala 3 Motor Eléctrico Aesculap Elan-ec 001917 OT
31735 UCA Sala A Negatoscópio Medicir Quatro ND X SEE
31760 UCA Sala B Negatoscópio Medicir Quatro ND X SEE
19980 BO II Armazém Neuroestimulador Periférico Medival Plexival 90510045 OT
37938 BC Armazém Neuronavegação Brain Lab Vector Vision Compact 579608001 OT
13774 Oftal Cirur.
Refractiva Oftalmoscópio Heine Beta 200 ND X SEE
18012 Oftal Cirur.
Refractiva Oftalmoscópio Heine Nicatron s ND X SEE
26852 BO II Armazém Oximetro Aspect BFS ND ND OT
25245 CT Sala 1 Pacemaker Medtronic ACT Plus ACT2002455 OT
27294 CT Sala 2 Pacemaker Medtronic ACT Plus ACT2100063 OT
15083 BC Sala 5 Pedal Electrobisturi Aesculap Ed 401 003427 OT
15084 BC Sala 1 Pedal Electrobisturi Erbe IPX 8 20289-009 OT
15087 BC Sala 8 Pedal Electrobisturi Erbe IPX 8 20189-015 OT
17618 Torre Olympus 4 BC Armazém Pedal Electrobisturi Olympus MAJ-1258 7211 OT
18033 BC Sala 2 Pedal Electrobisturi Davol 13-0135 8860-0101 OT
21703 BO II Armazém Pedal Electrobisturi ND ND ND OT
22103 BO II Armazém Pedal Electrobisturi Karl Storz 26021 F 10498 OT
18036 BC Armazém Pedal Electrocoagulador Valleylab Ligasure 536610 OT
32656 CT Armazém Pendente Maquet Modutec SUQ800977 X X
32657 CT Armazém Pendente Maquet Modutec SUQ800976 X X
33660 CT Sala 1 Pendente Maquet Modutec SUQ800979 X X
33661 CT Sala 1 Pendente Maquet Modutec SUQ801122 X X
33662 CT Sala 1 Pendente Maquet Modutec SUQ801119 X X
33665 CT Sala 1 Pendente Maquet Modutec AR010485 X X
33691 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec SUQ801120 X X
33692 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec SUQ801121 X X
33693 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec SUQ801123 X X
33694 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec AR010483 X X
33697 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec AR010487 X X
33719 CT Sala 2 Pendente Maquet Modutec AR010481 X X
1000969 BC Sala 5 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000047 X X
1001075 BC Sala 4 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000043 X X
1001076 BC Sala 6 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000042 X X
1001077 BC Sala 1 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000040 X X
1001078 BC Sala 3 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000045 X X
1001079 BC Sala 7 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000044 X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
14
1001080 BC Sala 2 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000041 X X
1001081 BC Sala 8 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12035009000046 X X
1001082 BC Sala 5 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002053 X X
1001083 BC Sala 4 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002056 X X
1001084 BC Sala 6 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002059 X X
1001085 BC Sala 1 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002052 X X
1001086 BC Sala 3 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002058 X X
1001087 BC Sala 7 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002054 X X
1001088 BC Sala 2 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002055 X X
1001089 BC Sala 8 Pendente IFHI Hubi-M6-700 1024609002057 X X
1001090 BC Sala 5 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002221 X X
1001091 BC Sala 4 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002217 X X
1001092 BC Sala 6 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002220 X X
1001093 BC Sala 1 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002219 X X
1001094 BC Sala 3 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002223 X X
1001095 BC Sala 7 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002222 X X
1001096 BC Sala 2 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002218 X X
1001097 BC Sala 8 Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024909002216 X X
1001098 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002260 X X
1001099 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002259 X X
1001100 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002261 X X
1001101 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002265 X X
1001102 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002264 X X
1001103 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002267 X X
1001104 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002262 X X
1001105 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002263 X X
1001106 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002266 X X
1001107 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12025009002268 X X
1001108 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024209002161 X X
1001108 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024209002161 X X
1001109 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024209002162 X X
1001109 BC Recobro Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024209002162 X X
1001110 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002036 X X
1001111 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002039 X X
1001112 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002032 X X
1001113 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002034 X X
1001114 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002038 X X
1001115 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002031 X X
1001116 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002033 X X
1001117 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002040 X X
1001118 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002035 X X
1001119 BC UCPA Pendente IFHI Hubi-M6-700 12024609002037 X X
22100 Torre Olympus 3 BO II Armazém Processador vídeo Olympus Visera OTV-S7 7332385 OT
33713 Torre Olympus 1 CT Sala 2 Processador vídeo Olympus Exera II CV-180 7880378 OT
37651 Torre Stryker 3 BO II Armazém Punho Shaver Stryker 180 SHAVER 10E030874 OT
16462 BO II Armazém Ressuscitador Air-Shields RW 82-1C TAO3692 X X X
21747 BO II Armazém Ressuscitador Air-Shields RW 82VHA-1C US01170 X X X
1134 BC Armazém Seringa Perfusora B Braun Perfusor compact 14450 X X
13984 BC Sala 1 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 7963 X X
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
15
13986 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor space 05380 X X
15719 BC Sala 4 Seringa Perfusora B Braun Perfusor compact 201-691 X X
16962 CT Armazém Seringa Perfusora B Braun Perfusor FM 85378 X X
26853 BC Recobro Seringa Perfusora B Braun Perfusor compact 112692 X X
26946 BC Recobro Seringa Perfusora B Braun Perfusor FM 71004 X X
31773 UCA Sala A Seringa Perfusora B Braun Perfusor Secura 910 X X
32343 BC Sala 1 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 71160 X X
32344 BC Sala 1 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 71149 X X
32416 Oftal Sala B Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 70128 X X
32417 Oftal Sala A Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 70209 X X
32506 CT Sala 1 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 70299 X X
32524 CT Sala 2 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 69336 X X
32971 UCA Sala B Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 70139 X X
33240 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor space 70212 X X
35943 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94860 X X
35944 BC Sala 7 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94805 X X
35945 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94842 X X
35947 BC Sala 8 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93966 X X
35949 BC Sala 3 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94717 X X
35951 BC Sala 5 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94829 X X
35953 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94882 X X
35956 BC Sala 5 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94851 X X
35957 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94715 X X
35962 BC Sala 2 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94884 X X
35963 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94840 X X
35966 BC Sala 4 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94847 X X
35967 BC Sala 2 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94806 X X
35968 BC Sala 3 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93125 X X
35969 BC Sala 7 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93058 X X
35972 BC Sala 4 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 92936 X X
35975 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94874 X X
35976 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94873 X X
35977 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94832 X X
35979 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 92958 X X
35981 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94804 X X
35982 BC Sala 2 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93129 X X
35984 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94857 X X
35985 BC Sala 3 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94826 X X
35987 BC Sala 7 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94166 X X
35991 BC Sala 7 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93107 X X
35993 BC Sala 4 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 94861 X X
35996 BC Sala 8 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 93091 X X
35997 BC Sala 5 Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 92907 X X
35998 BC UCPA Seringa Perfusora B Braun Perfusor Space 92932 X X
36443 BC Armazém Sistema Ablação Tumores Valleylab Cool-Tip RF C0A946C X X
37935 BC Sala 4 Sistema de Irrigação Karl Storz ClearVision II Endoskope AB00208 OT
34983 BC Sala 5 Sistema Gravação Digital Leica MDR S4 238233 X X
37206 BC Sala 1 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 8107 OT
37207 BC Sala 2 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 7907 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
16
37208 BC Sala 3 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 8007 OT
37209 BC Sala 4 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 7707 OT
37210 BC Sala 5 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 7607 OT
37211 BC Sala 6 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 7807 OT
37212 BC Sala 7 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 8207 OT
37257 BC Sala 8 Sistema Pesagem Compressas Clinical Eye LLS 7507 OT
16321 Oftal Sala A Sistema Vídeo-Conferência Sony PCS-P1P 406599 OT
16359 Oftal Sala B Sistema Vídeo-Conferência Sony PCS-P1P 406593 OT
33673 CT Sala 1 Space Cover B Braun 8713145 12447 X X
33702 CT Sala 2 Space Cover B Braun 8713145 12403 X X
33721 CT Armazém Space Cover B Braun 8713140 12516 X X
33724 CT Armazém Space Cover B Braun 8713140 12406 X X
33683 CT Armazém Tabuleiro Mesa Operatória Trumpf Jupiter 100790734 X X
33684 CT Sala 2 Tabuleiro Mesa Operatória Trumpf Jupiter 100806772 X X
33704 CT Sala 1 Tabuleiro Mesa Operatória Trumpf Jupiter 100806773 X X
37516 BC Sala 8 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21141 X X
37517 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21131 X X
37519 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21128 X X
37520 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21127 X X
37521 BC Sala 7 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 18235 X X
37522 BC Sala 5 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 18146 X X
37523 BC Sala 4 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 18239 X X
37524 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 18190 X X
37528 BC Sala 3 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21132 X X
37529 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21134 X X
37530 BC Sala 2 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21135 X X
37531 BC UCPA Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 21130 X X
37532 BC Sala 1 Tampa Estação de Trabalho B Braun Space Cover Comfort 18162 X X
17157 BC Sala 1 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
17221 CT Sala 2 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
17590 BC Sala 2 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
18067 BC Sala 3 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
22013 BC Sala 4 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
31791 UCA Recobro Tapete roldanas JSM Rodado ND X SEE
31792 UCA Recobro Tapete roldanas JSM Rodado ND X SEE
33270 Oftal Armazém Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
34207 CT Sala 1 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
1000769 BC Sala 5 Tapete roldanas FPD Medical Roll-aid 35-105-48 X SEE
1000770 BC Sala 7 Tapete roldanas FPD Medical Roll-aid 35-105-49 X SEE
1000771 BC Sala 8 Tapete roldanas FPD Medical Roll-aid 35-105-50 X SEE
1000772 BC Sala 6 Tapete roldanas FPD Medical Roll-aid 35-105-51 X SEE
12990 BO II Recobro Tapete roldanas Spenco Roll-aid 35-105-03 X SEE
12991 BO II Sala 1 Tapete roldanas Spenco Roll-aid 35-105-04 X SEE
12992 BO II Sala 2 Tapete roldanas Spenco Roll-aid 35-105-09 X SEE
12998 BO II Sala 2 Tapete roldanas Spenco Roll-aid 35-105-08 X SEE
13002 BO II Sala 4 Tapete roldanas Spenco Roll-aid ND X SEE
31782 Torre Olympus 5 UCA Armazém Unidade Controlo Câmera Olympus OTV-S6 7227187 OT
31789 Torre Olympus 5 UCA Armazém Unidade Controlo Câmera Olympus OTV-S4 7321613 OT
Contra
Consumo Sevoflurano CT Sala 2 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ARLY - 0898 CC
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
17
Contra
Consumo Sevoflurano UCA Sala 2 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAA - 1388 CC
Contra
Consumo Sevoflurano UCA Sala 1 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAA - 1397 CC
Contra
Consumo Sevoflurano CT Sala 1 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0107 CC
Contra
Consumo Desflurano CT Sala 1 Vaporizador Drager D - Vapor ARZN - 0294 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Armazém Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0233 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Armazém Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0311 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Armazém Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0988 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Armazém Vaporizador Drager D - Vapor ARYE - 0225 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 1 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0985 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 1 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0305 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 2 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0986 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 2 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0306 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 3 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0969 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 3 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0312 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 4 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0117 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 4 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0313 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 5 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0903 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 5 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0309 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 7 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0905 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 7 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0314 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BC Sala 8 Vaporizador Baxter Vapor 2000 ASAC - 0231 CC
Contra
Consumo Desflurano BC Sala 8 Vaporizador Drager D - Vapor ASBB - 0307 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BO II Sala 1 Vaporizador Drager Vapor 2000 ASAC - 0083 CC
Contra
Consumo Desflurano BO II Sala 1 Vaporizador Drager D-Vapor ASBF - 0050 CC
Contra
Consumo Desflurano BO II Sala 2 Vaporizador Drager D-Vapor ASBF - 0065 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BO II Sala 2 Vaporizador Drager Vapor 2000 ASAA - 1366 CC
Contra
Consumo Desflurano BO II Sala 3 Vaporizador Drager D-Vapor ASBM - 0041 CC
Contra
Consumo Sevoflurano BO II Sala 3 Vaporizador Drager Vapor 2000 ASAA - 1385 CC
Contra Sevoflurano BO II Sala 4 Vaporizador Drager Vapor 2000 ASAN - 0451 CC
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
18
Consumo
Contra
Consumo Desflurano BO II Sala 4 Vaporizador Drager D-Vapor ASBF - 0047 CC
Contra
Consumo Desflurano CT Sala 2 Vaporizador Drager D - Vapor ARYJ - 0163 CC
Contra
Consumo Sevoflurano Oftal Sala A Vaporizador Drager Vapor 2000 ASAA - 1365 CC
Contra
Consumo Desflurano Oftal Sala A Vaporizador Drager D-Vapor ASBB - 0427 CC
Contra
Consumo Sevoflurano Oftal Sala B Vaporizador Drager Vapor 2000 ARZJ - 0241 CC
Contra
Consumo Desflurano Oftal Sala B Vaporizador Drager D-Vapor ASBB - 0418 CC
178 Oftal Sala A Ventilador Anestesia Siemens Kion 0765 X X X
17578 BO II Sala 3 Ventilador Anestesia Siemens Kion 1335 X X X
18265 BO II Armazém Ventilador Anestesia Siemens Kion 769 X X X
18291 BO II Sala 2 Ventilador Anestesia Siemens Kion 768 X X X
18605 CT Armazém Ventilador Anestesia Drager Primus ARTC - 0105 X X X
22027 BO II Sala 1 Ventilador Anestesia Siemens Kion 1336 X X X
22174 BO II Sala 4 Ventilador Anestesia Siemens Kion 1334 X X X
27441 Oftal Sala B Ventilador Anestesia Siemens Kion 1337 X X X
33658 CT Sala 1 Ventilador Anestesia Drager Primus ASAA - 0166 X X X
33698 CT Sala 2 Ventilador Anestesia Drager Primus ASAA - 0165 X X X
34292 UCA Sala A Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBN00338 X X X
34294 UCA Sala B Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBN00339 X X X
37021 BC Sala 5 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00880 X X X
37022 BC Sala 1 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00879 X X X
37023 BC Sala 3 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00882 X X X
37024 BC Sala 2 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00881 X X X
37025 BC Armazém Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00876 X X X
37029 BC Armazém Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ANBP00878 X X X
37030 BC Sala 8 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ABNP00874 X X X
37031 BC Sala 7 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S5 ABNP00877 X X X
37032 BC Sala 4 Ventilador Anestesia Datex-Ohmeda Avance/S6 ANBP00877 X X X
37016 BC UCPA Ventilador Pulmonar GE Engstrom Pro CBCP00578 X X X
37017 BC UCPA Ventilador Pulmonar GE Engstrom Pro CBCP00569 X X X
37020 BC UCPA Ventilador Pulmonar GE Engstrom Pro CBCP00585 X X X
171 Oftal Sala A Vídeo Sony DSP-20MDP ND OT
179 Oftal Sala B Vídeo Panasonic DMR-E85 ND OT
13439 Torre Soxil 1 BC Sala 4 Vídeo LG LV2794 EC991NP OT
17556 Torre MGB 1 BC Armazém Vídeo Sony SLV-SE820 0214695 OT
24598 Torre Sony 1 BC Armazém Vídeo Sony SVO-9500MDP 403151 OT
25955 BC Armazém Vídeo Sony UP-960CE ND OT
28143 Torre Olympus 2 CT Armazém Vídeo Sony SVO-9500MDP 12119 OT
30518 UCA Armazém Vídeo Sony UP-910 ND OT
32932 Torre Olympus 2 CT Armazém Vídeo Sony SLV-E720NP B00633 OT
33715 Torre Olympus 1 CT Sala 2 Vídeo Sony UP-21MD 86791 OT
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
19
Anexos B – Fichas de Manutenção
Aparelhos de Anestesia
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho x
2 Lubrificação (especificações do fabricante) x
3 Substituição de Kit's de manutenção x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de chassis/suporte móvel/travões x
2 Verificação de absorvedor de dióxido de carbono x
3 Verificação de alimentação eléctrica/cabos e acessórios x
4 Verificação de fusíveis/protecção do circuito x
5 Verificação de tubagens/filtros/conexões x
6 Verificação de controlos/interruptores/indicadores e displays x
7 Verificação de colunas de débito x
8 Teste de protecção contra misturas hipoxidas x
9 Verificação e teste de alarmes x
10 Simulação de falha de gases de alimentação x
11 Verificação de válvulas (APL...) x
12 Verificação de bateria/carregador x
13 Verificação de sistemas de exaustão x
14 Verificação de monitorização x
15 Verificação de circuito de paciente x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra x
2 Medição de correntes de fuga x
3 Teste de Válvula de oxigénio directo (emergência) x
4 Teste de fugas x
5 Teste de válvula de limitação de pressão (APL) x
6 Teste de válvula de PEEP x
7 Teste de débitos de gases (O2, N2O e Ar Comprimido) x
8 Teste de Percentagem de O2 x
9 Medição de pressões de alimentação (O2, N2O e Ar Comprimido) x
10 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
20
Aquecedor de Sangue
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza técnica
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Inspecção visual do aparelho
x
2 Verificação do selector de tempo
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Controlo da temperatura de trabalho
x
2 Verificação do sistema eléctrico
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Aspirador Secreções - Parietal
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho
x
2 Lubrificação
x
3 Substituição (filtros e tubagens, quando necessário)
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de chassis/suporte móvel
x
2 Verificação de alimentação eléctrica/cabos e acessórios
x
3 Verificação de fusíveis/protecção do circuito
x
4 Verificação de tubagens/filtros/conexões
x
5 Verificação de controlos/interruptores/indicadores
x
6 Verificação de bateria/carregador
x
7 Verificação de dispositivo contra sobrenchimento
x
8 Verificação de motor/bomba de vácuo
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W)
x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA)
x
3 Medição de fluxo máximo (20 a 30L/min)
x
4
Medição de vácuo máximo (>400mmHg - Aspiração alta
pressão)
x
5
Medição de vácuo máximo (>40mmHg - Aspiração
baixa pressão)
x
6 Teste de vacuómetro (tolerância 10%)
x
7 Verificação do sistema eléctrico
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Banho Maria
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Inspecção visual do aparelho x
2 Verificação do estado da bomba ou motor de agitação x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Controlo da temperatura de trabalho x
2 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Bombas e Seringas
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho
x
2 Substituição (bateria, quando necessário)
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Chassis
x
2 Montagem
x
3 Suporte móvel/ Travões
x
4 Alimentação eléctrica/acessórios
x
5 Cabo eléctrico
x
6 Fusíveis/protecção do circuito
x
7 Cabos/conexões
x
8 Controlos/interruptores
x
9 Bateria/carregador
x
10 Indicadores/displays
x
11 Alarmes/avisadores:
x
a) "ausência de gotas"
b) "bolhas de ar"
c) "oclusão"
12 Sinais audíveis
x
13 Marcação/labels
x
14 Acessórios
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W)
x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA)
x
3 Débito/tempo/erro máximo admissível (5%)
x
a) Neonatologia: 5ml/h - 40 min (máx. +/- 0,25ml)
b) Alto risco: 300ml/h - 30 min (máx. +/- 15ml)
c) Baixo risco: 50ml/h - 30 min (+/- 2,5ml)
4 Alarme de oclusão (dois pontos de funcionamento)
x
5 Bolus (valor mínimo e máximo)
x
6 Verificação do sistema eléctrico
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Candeeiro Cirúrgico
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza de filtros ópticos
x
2 Limpeza das ópticas
x
3 Substituição de lâmpadas
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação das focagens
x
2 Verificação da luminosidade
x
3
Verificação das articulações do candeeiro principal e do
satélite
x
4 Verificação dos contactos rotativos
x
5 Verificação do comando eléctrico/electrónico
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição da luminosidade
x
2 Verificação do sistema eléctrico
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Desfibrilhador
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral x
2 Substituir filtro x
3 Limpar cabeça térmica x
4 Verificar estilete x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificar chassis e caixa exterior x
2 Verificar cabo de alimentação x
3 Verificar suporte do equipamento x
4 Verificar cabo e eléctrodos do paciente x
5 Verificar cabo de pás e respectivos eléctrodos de desfibrilhação x
6 Verificar pás especiais (internas e pediátricas) e eléctrodos de
desfibrilhação descartáveis, se existir x
7 Verificar comandos e switches x
8 Verificar bateria e carregador x
9 Confirmar o funcionamento de indicadores, lâmpadas e displays x
10 Com o simulador de ECG, verificar qualidade do traçado
(display) x
11 Com o simulador de ECG, verificar qualidade do traçado
(regist) x
12 Verificar se o papel corre uniformemente x
13 Verificar resposta ao sinal interno de calibração de 1 mV x
14 Verificar dispositivo de auto-teste x
15 Verificar alarmes e sinais audíveis x
16 Verificar modo de sincronismo x
17 Verificar descarga interna na energia acumulada x
18 Verificar limite de energia nas pás de desfibrilhação interna x
19 Verificar a sensibilidade na contagem dos complexos QRS x
20 Verificar se etiquetas de informação estão em bom estado x
21 Verificar o estado dos acessórios x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra x
2 Medir correntes de fuga - circuito do doente x
3 Medir correntes de fuga - circuito de terra de protecção x
4 Medir energias de saída com o selector em 10J, 50J, 100J, valor
de auto-teste e no máximo (360J ou 400J) x
5 Verificação de saturação a 60 e 120 pulsos por minuto x
6 Medir tempo de sincronismo x
7 Medir tempo de recarga após 3 disparos consecutivos (no valor
máximo de energia com bateria) x
8 Medir a velocidade de inscrição no papel do registador x
9 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Electrobisturi
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral do aparelho
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Inspecção visual das protecções e integridade mecânica
x
2 Verificação do cabo e fichas de alimentação, pedal de
comando, eléctrodo neutro, cabos e outros acessórios x
3 Verificação dos circuitos de comando e monitorização,
alarmes e respectivos sinalizadores luminosos e/ou sonoros x
4 Testes funcionais em todos os modos de funcionamento
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra
x
2 Medição das correntes de fuga
x
3 Medição da potência em todos os modos de funcionamento
x
4 Medição das correntes de fuga de alta e baixa frequência
x
5 Verificação do sistema eléctrico
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Mesa Operatória
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza exterior x
2 Limpeza das colunas deslizantes x
3 Limpeza dos tabuleiros x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de posições dos tabuleiros x
2 Verificação do sistema de elevação x
3 Verificação do comando eléctrico x
4 Verificação do nível de óleo (se existir) x
5 Verificação do estado dos colchões x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W) x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA) x
3 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
28
Microscópio
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza de oculares e tubos binoculares x
2 Limpeza de objectivas x
3 Limpeza de condensadores x
4 Limpeza da fonte de luz x
5 Centragem do sistema óptico x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de cabos e fichas x
2 Verificação dos acessórios x
3 Verificação de movimentos e anulação de folgas x
4 Verificação do sistema micrométrico x
5 Verificação dos movimentos da platina (x,y) x
6 Verificação do sistema eléctrico x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
29
Monitor de Sinais Vitais
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificar chassis e caixa exterior
x
2 Verificar cabo de alimentação
x
3 Verificar suporte do equipamento
x
4 Verificação de acessórios
x
5 Teste limite de pressão máxima
x
6 Verificação da alimentação por bateria
x
7 Verificação da alimentação pela rede eléctrica
x
8
Verificar o funcionamento de indicadores, lâmpadas e
displays x
9 Verificar comandos e switches
x
10 Verificar funcionamento em manual e automático
x
11 Verificação e teste de alarmes
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra
x
2 Medição de correntes de fuga - circuito do doente
x
3
Medição de correntes de fuga - circuito de terra de
protecção x
4 Registo da diferença do tempo do alarme de apneia
(relativamente ao programado) x
5 Registar os valores de frequência respiratória, com os
seguintes valores de simulação: Adulto - 10rpm;
Pediátrico - 30rpm; Alta Frequência - 100rpm
x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
30
Ressuscitador Pulmonar
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral
x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de chassis/suporte móvel/travões
x
2 Verificação de alimentação eléctrica/cabos e acessórios
x
3 Verificação de fusíveis/protecção do circuito
x
3 Verificação de sondas/sensores
x
4 Verificação de tubagens/filtros/conexões
x
5
Verificação de controlos/indicadores/interruptores e
displays x
6 Verificação de aquecimento
x
7 Verificação dos elementos reflectores
x
8 Verificação da cama/colchão
x
9 Verificação e testes de alarme
x
10 Verificação e teste da válvula de segurança
x
11 Verificação de fugas
x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W)
x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA)
x
3 Teste de alarme de temperatura de pele
x
4 Medição da pressão máxima de trabalho (ressuscitador
alimentado a O2) x
5 Medição de fluxo contínuo (ressuscitador alimentado a O2) x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
31
Ventilador Cuidados Críticos
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral x
2 Lubrificação (ventoinha/motor) x
3 Substituição do Kit de manutenção x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de chassis/suporte móvel/travões x
2 Verificação de alimentação eléctrica/cabos e acessórios x
3 Verificação de fusíveis/protecção do circuito x
4 Verificação de tubagens/filtros/conexões x
5 Verificação de controlos/indicadores/interruptores e displays x
6 Verificação de bateria/carregador x
7 Verificação de modos de funcionamento x
8 Verificação e testes de alarme x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W) x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA) x
3 Teste de fugas x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
32
Ventilador Transporte
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza geral x
2 Lubrificação (ventoinha/motor) x
3 Substituição do Kit de manutenção x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação de chassis/suporte móvel/travões x
2 Verificação de alimentação eléctrica/cabos e acessórios x
3 Verificação de fusíveis/protecção do circuito x
4 Verificação de tubagens/filtros/conexões x
5 Verificação de controlos/indicadores/interruptores e displays x
6 Verificação de válvulas/limitador de pressão x
7 Verificação de bateria/carregador x
8 Verificação de modos de funcionamento x
9 Verificação e testes de alarme x
10 Verificação de circuito de paciente x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição de resistência de terra (<0,5W) x
2 Medição de correntes de fuga (máx. 300mA) x
3 Monitorização de pressão x
4 Teste de fugas x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
33
Estufa de Ar Quente
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza interior da câmara x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificar alimentação eléctrica x
2 Verificar vedante da porta x
3 Verificação do motor de ventilação x
4 Verificação do comando eléctrico x
5 Verificação do fecho da porta x
6 Verificação das dobradiças da porta x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Ensaio de temperaturas x
2 Ensaio da eficácia do controlo de temperatura x
Manutenção de Equipamentos de Blocos Operatórios – Caso do CHVNG/E
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Equipamento de frio
Manutenção
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Limpeza do condensador x
2 Limpeza do evaporador x
3 Reapertos eléctricos x
Testes Qualitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Verificação do funcionamento dos ventiladores x
2 Verificação do funcionamento dos compressores x
3 Verificação da estanquicidade do circuito de gás x
4 Verificação do funcionamento do registador x
5 Verificação do estado das resistências eléctricas da porta x
6 Verificação do estado das resistências eléctricas de
descongelação x
7 Verificação das borrachas de vedação da porta x
8 Verificar micro switches das portas x
Testes Quantitativos
Nº Descrição Periodicidade
Trimestral Semestral Anual OT
1 Medição do consumo eléctrico do compressor x
2 Medição da pressão de gás x