AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
MECÂNICA DOS SOLOS| Prof. Augusto Montor
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.2 ORIGEM DOS SOLOS
CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA
Quartzo: mineral altamente resistente a degradação, apresenta baixa atividade superficial.Dá origem aos siltes e areias
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.2 ORIGEM DOS SOLOS
CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA
Argilomineais: minerais com estrutura complexa, apresentam comportamento bemdistintos, principalmente na presença de água (elevadas capacidade de absorção de água,expansão e retração)
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
ANÁLISE
GRANULOMÉTRICAÍNDICES DE CONSISTÊNCIA
IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (peneiramento grosso, sedimentação e peneiramento fino)
NBR 7182/1988
Peneiramento grosso e fino: utilizam-se peneiras padronizadas (série normal e sérieintermediária)
Material retido na #10 (2mm) Peneiramento grosso
Material passante na #10 (2mm) e retido na #200 (0,075mm)
Peneiramento finoSedimentação
Fração Limite pela NBR 6502/95
Matacão 200 mm a 1 m
Pedra de mão
60 mm a 200 mm
Pedregulho 2 mm a 60 mm
Areia grossa 0,6 mm a 2 mm
Areia média 0,2 mm a 0,6mm
Areia fina 0,06mm a 0,2mm
Silte 0,002 a 0,06mm
Argila <0,002
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1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
Peneiras
Nº Abertura (mm)
2” 501 ½” 381” 25¾” 19
3/8” 9,54 4,8
10 216 1,230 0,640 0,4260 0,3
100 0,15200 0,074
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1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
Sedimentação
Utilizada para identificar a fração fina dos solos
LEI DE STOKES
“A velocidade de queda de partículas esféricas num fluido (v) atinge um valor limite que depende do peso específico do material da esfera (gs), do peso específico do fluido (gw), da viscosidade do fluido
(m) e do diâmetro da esfera (D), conforme a expressão abaixo:
𝑣 =𝛾𝑠 − 𝛾𝑤
18𝜇. 𝐷2
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1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
Sedimentação
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS
OBS: Embora solos de mesma origem guardem características em comum, é frequente queapresentem uma razoável dispersão de constituição e, por sua vez, de distribuiçãogranulométrica.
A caracterização granulométrica não caracteriza completamente o comportamento dossolos, principalmente a fração fina
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
Avalia o comportamento da fração fina (argilas e siltes) na presença de água.
Attemberg e Arthur Casagrande
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
• LL (Limite de liquidez): teor de umidade dosolo que corresponde à mudança do estadoplástico para o estado líquido
• LP (Limite de plasticidade): teor de umidadedo solo que corresponde à mudança doestado sólido para plástico
• IP (Índice de plasticidade): diferença entreLL e LP, corresponde a faixa de valores emque o solo se apresenta no estado plástico
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ
• Aparelho de Casagrande
NBR 6459
INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS
1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ
• LL teor de umidade do solo com o qual uma ranhura nela feita requer 25 golpes para sefechar numa concha.
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1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE
NBR 7180
• LP menor teor de umidade com o qualse consegue moldar um cilindro com 3 mmde diâmetro, rolando-se o solo com a palmada mão.
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1.4 ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTEMBERG)
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE PLASTICIDADES (IP)
• IP Parâmetro que pode ser obtido com os valores de LL e LP
• Por definição, IP representa a faixa de umidade em que um solo se encontra na condiçãoplástica
IP = LL - LP
• Este parâmetro será utilizado nos sistemas de classificação dos solos, por exemplo