MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITAL DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011
Março/2012
1
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR NO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO 2011
Relatório de Gestão do exercício de 2011 apre-
sentado aos órgãos de controle interno e externo
como prestação de contas ordinária anual a que
esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70
da Constituição Federal, elaborado de acordo
com as disposições da Instrução Normativa TCU
nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº
108/2010 e da Portaria-TCU nº 123/2011.
Rio de Janeiro, Março/2012
2
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
ANS Agência Nacional de Saúde
Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AP Área Programática
APH Adicional de Plantão Hospitalar
BE Boletim da Emergência
BSMS Boletim de Serviço do Ministério da Saúde
CAU Central de Atendimento ao Usuário
CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CEAP Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa
CJU Consultoria Jurídica da União
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNES Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde
CTI Centro de Tratamento Intensivo
CTQ Centro de Tratamento de Queimados
DIAD Diretoria Administrativa
Datasus Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DDC Divisão de Documentação Científica
DGH Departamento de Gestão Hospitalar
DMA Diretoria Médico Assistencial
DOU Diário Oficial da União
DRH Divisão de Recursos Humanos
DTI Departamento de Tecnologia da Informação
ESB Equipe de Saúde Bucal
ESF Equipe de Saúde da Família
Fiocruz Fundação Instituto Oswaldo Cruz
Funasa Fundação Nacional de Saúde
GM Gabinete do Ministro
Hemobrás Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia
HFB Hospital Federal de Bonsucesso
IAPETEC Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em Transportes e Cargas
INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
INCA Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva
INPS Instituto Nacional de Previdência Social
INTO Instituto Nacional de Traumatoortopedia Jamil Haddad
LOA Lei de Diretrizes Orçamentária
MEC Ministério da Educação
MS Ministério da Saúde
NERJ Núcleo Estadual do Rio de Janeiro
NIR Núcleo Interno de Regulação
PAAF Punção Aspirativa por Agulha Fina
RA Região Administrativa
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
S/A Sociedade Anônima
SADT Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia
SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Emergência
SBA Sociedade Brasileira de Anestesiologia
SBOT Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
SEPAT Serviço de Pessoal Ativo
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
3
SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade
SINCOV Sistema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria
SIORG Sistema de Informações Organizacionais
SIPAR Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo
SISAC Sistema de Controle de Ações de Comunicação
SISREG Sistema de Regulação – Módulo III
SMSDC Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil
SUS Sistema Único de Saúde
TCU Tribunal de Contas da União
TCU Tribunal de Contas da União
TI Tecnologia da Informação
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UI Unidade Coronariana
UJ Unidade Jurisdicionada
UPA Unidade de Pronto Atendimento
USE Unidade de Suporte de Emergência
UTI Unidade de Tratamento Intensivo
4
LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS E DECLARAÇÕES
Quadro A.1.1 - Dados Identificadores da Unidade Jurisdicionada ------------------------------ 12
Figura 1 – Estrutura organizacional do Ministério da Saúde. 2011 ------------------------------ 15
Figura 2 – Estrutura organizacional do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio
de Janeiro. 2011 ------------------------------------------------------------------------------------------ 16
Figura 3 – Estrutura organizacional do Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 ---------------- 17
Quadro I – Relação de Especialidades. Hospital Federal de Bonsucesso. Dezembro 2011 -- 18
Quadro II – Relação de Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico. Hospital Federal de
Bonsucesso. Dezembro. 2011 -------------------------------------------------------------------------- 19
Tabela I – Quantitativo de leitos por especialidade. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-
2011 -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19
Tabela II – Quantitativo de leitos por unidade fechada. Hospital Federal de Bonsucesso.
2010-2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 20
Quadro III – composição da AP 3.1. Regiões Administrativas. Bairros. População. Varia-
ção percentual da população no último período intercensitário. Rio de Janeiro. 2000-2010 - 21
Mapa 1 - Município do Rio de Janeiro por áreas programáticas. 2011 -------------------------- 21
Gráfico 1 – Taxa de Internação nas APs (x100hab). Município do Rio. 2010-2011 ---------- 22
Quadro IV – Objetivos e metas do plano de ação 2010. Situação em dezembro/2011. Hos-
pital Federal de Bonsucesso ---------------------------------------------------------------------------- 25
Quadro A.2.1 – Demonstrativo da Execução por Programa de Governo------------------------ 29
Quadro A.2.2 - Execução Física das ações realizadas pela UJ ------------------------------------ 30
Quadro A.2.3 - Identificação das Unidades Orçamentárias --------------------------------------- 30
Quadro A.2.4 - Programação de Despesas Correntes ---------------------------------------------- 31
Quadro A.2.5 - Programação de Despesas Capital ------------------------------------------------- 31
Quadro A.2.6 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contingência
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32
Quadro A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa --------------------------- 32
Quadro A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da UJ --- 33
Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários
da UJ ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34
Quadro A.2.10 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originá-
rios da UJ ------------------------------------------------------------------------------------------------- 35
Quadro A.2.11 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movi-
mentação -------------------------------------------------------------------------------------------------- 36
Quadro A.2.12 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos
por movimentação --------------------------------------------------------------------------------------- 37
Quadro A.2.13 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebi-
dos por movimentação ---------------------------------------------------------------------------------- 38
Quadro V – Indicadores institucionais. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011 --------- 39
Quadro A.4.1 - Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores --------------------------- 40
Quadro A.5.1 – Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/12/2011 ----------------- 42
Quadro A.5.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ – Situação em 31/12/2011
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 43
Quadro A.5.3 – Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ
(Situação em 31 de dezembro) ------------------------------------------------------------------------- 44
Quadro A.5.4 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária - Situação apurada em
31/12/2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 44
Quadro A.5.5 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade - Situação apurada
em 31/12/2011 ------------------------------------------------------------------------------------------- 45
Gráfico 2 – Gastos com Pessoal Inativo. Hospital Federal de Bonsucesso. 2006-2011 ------- 45
5
Figura 4 – Gastos com pessoal inativo – Aposentados e Pensionistas – Hospital Federal de
Bonsucesso. 2006 a 2011 ------------------------------------------------------------------------------- 46
Quadro A.5.6 - Composição do Quadro de Servidores Inativos - Situação apurada em 31 de
dezembro -------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
Quadro A.5.7 - Composição do Quadro de Instituidores de Pensão - Situação apurada em
31/12 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
Quadro VI – Instituição conveniada, área de atuação, cursos, escolas e modalidade de estágio.
Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 --------------------------------------------------------------- 48
Quadro A.5.8 - Composição do Quadro de Estagiários -------------------------------------------- 50
Quadro A.5.9 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 51
Quadro A.5.9-1 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da
unidade jurisdicionada ---------------------------------------------------------------------------------- 53
Quadro A.5.10 – Relação dos empregados terceirizados substituídos em decorrência da reali-
zação de concurso público ou de provimento adicional autorizados ----------------------------- 53
Quadro A.5.11 – Autorizações para realização de concursos públicos ou provimento adicional
para substituição de terceirizados --------------------------------------------------------------------- 54
Quadro A.5.12 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensi-
va ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 55
Quadro A.5.13 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra ------------ 56
Quadro A.9.1 – Estrutura de controles internos da UJ --------------------------------------------- 70
Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ------------------------------------ 72
Quadro A.12.1 – Gestão da Tecnologia da Informação da unidade jurisdicionada ------------ 75
Quadro A.15.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício ------------- 76
Quadro A.15.2 - Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendi-
mento no exercício -------------------------------------------------------------------------------------- 77
Quadro A.15.3 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI ----------------------- 78
Quadro A.15.4 - Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendi-
mento no exercício -------------------------------------------------------------------------------------- 79
Quadro A.16.1 – Informações sobre recomendação da unidade de controle interno ou de audi-
toria interna atendida no exercício -------------------------------------------------------------------- 80
Quadro A.16.2 – Informações sobre recomendação de unidade de auditoria interna pendente
de atendimento no final do exercício de referência ------------------------------------------------- 81
Quadro B.1.1 - Declaração de que as demonstrações contábeis do exercício refletem correta-
mente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada ---------- 82
Tabela III - Produção mensal de consultas ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso.
2010-2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 83
Gráfico 3 – Produção mensal de consultas ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso.
2010-2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 84
Tabela IV – Produção mensal de cirurgias ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso.
2010-2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 84
Gráfico 4 – Produção mensal de cirurgias ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso.
2010-2011 ------------------------------------------------------------------------------------------------ 85
Tabela V – Realização de procedimentos sob anestesia por tipo de anestesia. Hospital Federal
de Bonsucesso -------------------------------------------------------------------------------------------- 86
Tabela VI – Produção do Banco de Sangue. HFB -------------------------------------------------- 86
Tabela VII – Produção mensal do serviço de Broncoesofagologia------------------------------- 87
Tabela VIII – Produção cirúrgica mensal ------------------------------------------------------------ 88
Gráfico 5 – Produção cirúrgica mensal --------------------------------------------------------------- 88
Tabela IX – Produção cirúrgica por clínica ---------------------------------------------------------- 89
Gráfico 6 – Produção cirúrgica por clínica ---------------------------------------------------------- 89
Tabela X – Produção mensal do Centro de Diagnósticos por Imagem -------------------------- 90
6
Tabela XI – Produção mensal de cirurgias por Centro Cirúrgico -------------------------------- 91
Tabela XII – Produção mensal do CTI adulto ------------------------------------------------------- 92
Tabela XIII – Boletins de emergência fechados. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 ---- 93
Tabela XIV – Atendimentos por sexo e idade. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 ------- 94
Tabela XV – Atendimentos por residência. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 ---------- 94
Tabela XVI – Produção do serviço de Endoscopia ------------------------------------------------- 96
Tabela XVII – Produção do serviço de Nefrologia ------------------------------------------------- 97
Tabela XVIII – Produção do serviço de Odontologia Bucomaxilofacial ------------------------ 99
Tabela XIX – Produção do serviço de Oncologia Clínica ---------------------------------------- 100
Gráfico 7 – Produção de internações ---------------------------------------------------------------- 105
Gráfico 8 – Produção de internações, por tipo de serviço, em percentuais -------------------- 105
Tabela XX – Produção mensal de internações clínicas e cirúrgicas, descritas por serviços - 106
Tabela XXI – Utilização mensal de Unidade de Tratamento Intensivo e Semi-intensiva --- 106
Tabela XXII – Produção mensal de internações em unidade de transplantes ------------------ 107
ANEXOS ------------------------------------------------------------------------------------------------ 109
DECLARAÇÃO 1: Análise crítica referentes a restos a pagar ---------------------------------- 110
DECLARAÇÃO 2 : Declaração da área responsável atestando que as informações referentes
a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas,
respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no
Sistema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria SINCOV ---------------- 111
DECLARAÇÃO 3 – Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei
nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações
de bens e renda ------------------------------------------------------------------------------------------ 112
7
SUMÁRIO
I. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
Parte “A” do anexo II da Decisão Normativa TCU Nº 108/2010 – Conteúdo Geral -------------- 12
Item 1 – Dados Identificadores da Unidade Jurisdicionada ------------------------------------------- 12
1.1.Histórico --------------------------------------------------------------------------------------------- 13
1.2.Apresentação do Hospital ------------------------------------------------------------------------- 18
1.3.Características da Área de Planejamento 3.1 --------------------------------------------------- 20
1.4.Análise do ambiente interno ---------------------------------------------------------------------- 22
1.5.Plano Estratégico ---------------------------------------------------------------------------------- 23
1.6.Plano de Ação da Unidade ------------------------------------------------------------------------ 24
Item 2 – Informações sobre o planejamento e a gestão orçamentária e financeira da unida-
de, considerando o alcance dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações
administrativas consubstanciadas em projetos e atividades --------------------------------------- 29
2.1. Execução Orçamentária das Despesas ---------------------------------------------------------- 33
2.2.Indicadores Institucionais ------------------------------------------------------------------------- 39
Item 3 - Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou
recursos --------------------------------------------------------------------------------------------------- 40
Item 4 – Informações sobre a inscrição de restos a pagar no exercício e os saldos de restos
a pagar de exercícios anteriores ----------------------------------------------------------------------- 40
Item 5 – Informações sobre recursos humanos da UJ --------------------------------------------- 41
5.1.Serviço de Pessoal Ativo – SEPAT -------------------------------------------------------------- 41
5.2.Situação de Pessoal Inativo ----------------------------------------------------------------------- 45
5.3.Situação dos Estagiários --------------------------------------------------------------------------- 47
5.4.Composição e custo dos recursos humanos nos exercícios 2009, 2010 e 2011 ----------- 51
Item 6 – Informações sobre as transferências mediante convênio, acordo, ajuste, termo de
parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio ou
contribuição. --------------------------------------------------------------------------------------------- 69
Item 7 – Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contra-
tos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respec-
tivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sis-
tema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria SINCOV -------------------- 69
Item 8 – Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730,
de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de
bens e renda ---------------------------------------------------------------------------------------------- 69
Item 9 – Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ --------- 70
8
Item 10 – Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aqui-
sição de bens, materiais de tecnologia (TI) e na contratação de serviços ou obras ------------ 72
Item 11 – Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da
UJ, classificado como “bens de uso especial”, de propriedade da união ou locado por ter-
ceiros ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 74
Item 12 – informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ --------------- 74
Item 13 – Informação sobre a utilização de cartões de pagamento de governo federal, ob-
servando-se as disposições dos decretos nº 5.355/2005 e 6.370/2008 -------------------------- 76
Item 14 – Informações sobre renúncia tributária --------------------------------------------------- 76
Item 15 – Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exara-
das em acordos do TCU ou em relatório de auditoria do órgão de controle -------------------- 76
Item 16 – informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de
controle interno ------------------------------------------------------------------------------------------ 80
PARTE “B” DO ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU 108/2010 – INFOR-
MAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO ------------------------------------------------------------- 82
Item 1 – Declaração do Contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando os
demonstrativos contábeis ------------------------------------------------------------------------------ 82
PARTE C: CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS NO HFB --------------- 83
1. Serviços Assistenciais ----------------------------------------------------------------------------- 83
1.1.Ambulatório ----------------------------------------------------------------------------------------- 83
1.1.1. Produção ambulatorial ------------------------------------------------------------------------ 83
1.2.Anatomia Patológica ------------------------------------------------------------------------------- 86
1.3.Anestesiologia--------------------------------------------------------------------------------------- 86
1.4.Banco de Sangue ----------------------------------------------------------------------------------- 86
1.5.Broncoesofagolaringoscopia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço ------------------------------- 87
1.6.Cardiologia ------------------------------------------------------------------------------------------ 87
1.7.Centro Cirúrgico Hospitalar----------------------------------------------------------------------- 87
1.7.1. Produção do Centro Cirúrgico Hospitalar -------------------------------------------------- 88
1.8.Centro de Diagnósticos por Imagem ------------------------------------------------------------- 90
1.9.Cirurgia Plástica ------------------------------------------------------------------------------------ 91
1.10. Centro de Tratamento Intensivo para Adultos ------------------------------------------------ 91
1.11. Dermatologia --------------------------------------------------------------------------------------- 92
1.12. Emergência ----------------------------------------------------------------------------------------- 93
1.12.1. Perfil da Emergência --------------------------------------------------------------------------- 93
1.13. Endocrinologia------------------------------------------------------------------------------------- 95
1.14. Endoscopia ----------------------------------------------------------------------------------------- 95
1.15. Fisioterapia ----------------------------------------------------------------------------------------- 96
1.16. Ginecologia ---------------------------------------------------------------------------------------- 96
1.17. Hemodinâmica ------------------------------------------------------------------------------------- 97
9
1.18. Nefrologia ------------------------------------------------------------------------------------------ 97
1.19. Neonatologia --------------------------------------------------------------------------------------- 97
1.20. Neurocirurgia -------------------------------------------------------------------------------------- 98
1.21. Nutrição --------------------------------------------------------------------------------------------- 98
1.22. Obstetrícia ------------------------------------------------------------------------------------------ 98
1.23. Odontologia Bucomaxilofacial ------------------------------------------------------------------ 98
1.24. Oncologia Clínica --------------------------------------------------------------------------------- 99
1.25. Patologia Clínica ---------------------------------------------------------------------------------- 100
1.26. Pediatria -------------------------------------------------------------------------------------------- 100
1.27. Psicologia ------------------------------------------------------------------------------------------- 100
1.28. Serviço Social -------------------------------------------------------------------------------------- 101
1.29. Traumato-ortopedia ------------------------------------------------------------------------------- 101
1.30. Terapia Ocupacional ------------------------------------------------------------------------------ 101
2. Serviços de Administração e de Apoio Assistencial --------------------------------------------- 102
2.1. Assessoria de Comunicação Social -------------------------------------------------------------- 102
2.2. Central de Atendimento ao Usuário -------------------------------------------------------------- 102
2.3. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar -------------------------------------------------- 102
2.4. Coordenação da Atenção Comunitária e Voluntariado---------------------------------------- 102
2.5. Divisão de Documentação Científica ------------------------------------------------------------ 102
2.6. Divisão de Tecnologia da Informação ----------------------------------------------------------- 103
2.7. Centro de Aperfeiçoamento, Ensino e Pesquisa ----------------------------------------------- 103
2.8. Núcleo Hospitalar de Epidemiologia ------------------------------------------------------------ 103
2.9. Gerência de Risco Sanitário ----------------------------------------------------------------------- 103
2.10. Hotelaria -------------------------------------------------------------------------------------------- 104
2.11. Ouvidoria ------------------------------------------------------------------------------------------- 104
2.12. Núcleo Interno de Regulação ------------------------------------------------------------------- 104
Parte D – Produção de internações -------------------------------------------------------------------- 105
ANEXOS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 108
DECLARAÇÃO 1: Análise crítica referentes a restos a pagar ----------------------------------- 109
DECLARAÇÃO 2 : Declaração da área responsável atestando que as informações refe-
rentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atua-
lizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais –
SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria SINCOV - 110
DECLARAÇÃO 3 – Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na
Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das de-
clarações de bens e renda ------------------------------------------------------------------------------ 111
Considerações Finais ----------------------------------------------------------------------------------- 112
10
I. Introdução
O Hospital Federal de Bonsucesso apresenta o seu Relatório de Gestão referente ao exercício de
2011. Trata-se da prestação de contas ordinária a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada a
apresentar anualmente aos órgãos de controle interno e externo, como unidade da Administração
Direta vinculada ao Ministério da Saúde.
Essa obrigatoriedade está estampada na Constituição Federal Brasileira que, em seu art. 70, parágra-
fo único, define que “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. (Brasil,
1998). Infraconstitucionalmente, essa obrigatoriedade se funda nas instruções e decisões normativas
expedidas pelo Tribunal de Contas da União, especialmente, a Decisão Normativa n° 108/2010, que
especifica a organização, a forma e os conteúdos a serem apresentados nesse documento.
O Relatório está estruturado em quatro partes gerais:
A Parte A contém informações gerais sobre a Unidade Jurisdicionada (UJ). Nela são estampadas as
informações sobre a identificação do hospital, além das informações sobre o planejamento e a ges-
tão orçamentária e financeira da unidade. Descreve as responsabilidades institucionais da unidade,
as estratégias de atuação frente a essas responsabilidades. Essa parte é composta por 16 itens. Todos
os itens que competem à Unidade foram preenchidos.
Alguns itens não competem à Unidade, como os relacionados ao reconhecimento de passivos por
insuficiência de fundos, transferências vigentes no exercício de referência, bens de uso especial,
cartões corporativos, renúncia tributária e acórdãos do TCU. Nesse relatório, optou-se por mante-
rem-se os títulos referentes a esses itens, com a informação da não aplicabilidade.
A parte B apresenta a Declaração do contador responsável pela UJ atestando os Balanços e as De-
monstrações.
A parte C apresenta os serviços assistenciais oferecidos pelo Hospital Federal de Bonsucesso.
Na parte D apresenta-se um panorama geral das internações, comparativamente entre os anos 2010
e 2011, a fim de se identificar aspectos relacionados à continuidade da prestação desses serviços
pela Unidade.
Trata-se de um Hospital Geral, com serviços terciários, Emergência de porta aberta e Maternidade
de Nível III, com referência para todo o Estado do Rio de Janeiro.
Insere-se na proposta constitucional de um Sistema Único de Saúde, onde a saúde é assegurada a
todos os cidadãos a partir dos critérios de universalidade, igualdade e hierarquização, como dever
do Estado. (Brasil, 1988; Brasil, 1990)
Assim sendo, e ainda dentro das diretrizes da Lei Orgânica da Saúde, o Hospital Federal de Bonsu-
cesso assume perante a organização dos serviços de saúde no Estado do Rio o papel de compor a
rede regionalizada e hierarquizada de serviços de saúde, ofertando, mediante os mecanismos de
pactuação vigentes no País, serviços de alta densidade tecnológica em âmbito ambulatorial, clínico,
cirúrgico e de suporte diagnóstico-terapêutico.
MISSÃO
A sua missão é a de promover assistência de alta complexidade em saúde, de forma referenciada,
oferecendo serviços de qualidade à população, com atendimento humanizado e multiprofissional,
integrado ao SUS, com foco no desenvolvimento do ensino e da pesquisa, participando da formação
e desenvolvimento de recursos humanos e assegurando o acesso exclusivamente público aos seus
serviços.
11
VISÃO DE FUTURO
Como visão de futuro, o Hospital trabalha para ser reconhecido nacional e internacionalmente co-
mo hospital de referência na assistência terciária, com ênfase nos procedimentos de alta complexi-
dade, pela excelência assistencial e organizacional, pela humanização do cuidado ao paciente, pela
elevada capacidade técnica e valorização de seus profissionais, por ser um centro de ensino e pes-
quisa e pela garantia do acesso público e democrático aos seus serviços.
O objetivo estratégico principal do Hospital Federal de Bonsucesso deriva de sua visão de futuro,
onde o Hospital pretende
“Ser reconhecido nacional e internacionalmente como hospital de re-
ferência na assistência terciária, com ênfase nos procedimentos de al-
ta complexidade, pela excelência assistencial e organizacional, pela
humanização do cuidado ao paciente, pela elevada capacidade técni-
ca e valorização de seus profissionais, por ser um centro de ensino e
pesquisa e pela garantia do acesso público e democrático aos seus
serviços.”
Para o alcance do objetivo estratégico principal, o HFB necessita estabelecer os objetivos interme-
diários e estes devem ser traduzidos em metas específicas, alinhadas com as respectivas ações estra-
tégicas planejadas. Notadamente, essas ações deverão ser acompanhadas de indicadores e estimati-
vas temporais para a sua conclusão.
O conjunto dos dados acima referidos será apresentado no subitem 7.2, onde são listados os objeti-
vos intermediários e suas ações.
12
Parte “A” do anexo II da Decisão Normativa TCU Nº 108/2010 – Conteúdo Geral
Item 1 – Dados Identificadores da Unidade Jurisdicionada
Quadro A.1.1 - Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Saúde Código SIORG: 14800
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Hospital Federal de Bonsucesso
Denominação abreviada: HFB
Código SIORG: 14800 Código LOA: 12206217 Código SIAFI:
Situação:Ativa
Natureza Jurídica: Administração direta vinculada ao Ministério da Saúde
Principal Atividade: Atividades de Atendimento Hospitalar
Código CNAE: 8610-1
Telefones/Fax de contato: (021) 3977-9500 (21) 3977-9745 (021) 3977-9501
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.hfb.rj.saude.gov.br
Endereço Postal: Avenida Londres, 616 – Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ CEP: 21041-030
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Decreto Nº 5.974 de 29/11/2006, DOU 30/11/2006; Portarias GM/MS nº 186,187 e 188.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Não há
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Não há
Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
250031 Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro – NERJ
Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
Responsáveis:
Flávio Adolpho da Silveira – Diretor Geral, CPF: 110.001.987-15 SIAPE: 6643112
Moysés Rechtman – Vice-Diretor, CPF: 274.925.837-53 SIAPE: 0647087
Wilson Werther Aguiar d’Ávila – Diretor de Administração, CPF 309.185.297-00, SIAPE: 1530292
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1.1. Histórico
O Hospital Federal de Bonsucesso foi inaugurado em janeiro de 1948 pelo então Presidente da Re-
pública, General Eurico Gaspar Dutra, com o nome de Hospital General do Nascimento Vargas.
Nessa época o sistema de saúde brasileiro era caracterizado pela modalidade de seguro social, onde
cada categoria profissional organizada criava o seu seguro de previdência e Saúde – os Institutos.
O Hospital General do Nascimento Vargas era subordinado ao Instituto de Aposentadoria e Pensão
dos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETEC).
Em 1960, O Presidente Getúlio Vargas aprovou a fusão dos institutos de previdência, e o hospital
passou a fazer parte do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), órgão responsável saúde,
arrecadação e pagamento dos aposentados.
Do final da década de 70 até 1989, a Unidade passou a ser gerida pelo INAMPS(Instituto Nacional
de Assistência Médica da Previdência Social).
Na década de 90, com a transformação da modalidade de sistema de seguro social para a modalida-
de de sistema nacional de saúde, conforme disposição da Constituição Federal de 1988 e a criação
do Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital passa a pertencer ao SUS e a atender a toda a popula-
ção, e não somente aos trabalhadores com vínculo empregatício, características do sistema anterior.
O Hospital Federal de Bonsucesso ocupa um papel importante no SUS do Estado do Rio de Janeiro,
tendo grande potencial de desenvolvimento em função da capacidade técnica de seus profissionais,
de sua dimensão e de sua localização estratégica na região metropolitana, atendendo principalmente
à população da Zona Norte do Município do Rio de Janeiro, além de outros municípios da Baixada
Fluminense.
Ao longo de sua trajetória, vem incrementando a oferta de serviços de alta complexidade. De 2000 a
2004, ampliou a sua referência para transplantes renais e hepáticos e para maternidade de risco.
O HFB vem, ao longo dos anos, aperfeiçoando os serviços, sempre no intuito de atender de forma
oportuna a população que procura os seus serviços. Assim, em fevereiro de 2011, ainda sob a gestão
da Drª Sandra da Silva Azevedo, quando as chuvas atingiram de forma lamentável a Região Serra-
na, o Hospital disponibilizou o Serviço de Emergência para o atendimento das vítimas dos desmo-
ronamentos ocorridos, o que significou um grande reforço na empreitada de salvamento de milhares
de pessoas.
A Unidade de Serviços de Emergência (USE) em estrutura pré-moldada elaborada para suprir o
atendimento durante as obras que se iniciariam no setor, teve a sua utilização destinada ao atendi-
mento e possível internação dos moradores da Região Serrana. Além disso, a USE continuou aten-
dendo às Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do entorno do hospital, aos pacientes graves tra-
zidos pelas ambulâncias da Defesa Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
e à demanda espontânea de pacientes graves.
Em maio de 2011, com a substituição da Drª Sandra da Silva Azevedo pelo Dr. Flavio Adolpho da
Silveira, houve mudança na direção do Hospital Federal de Bonsucesso.
Assim que assumiu o cargo, o novo Diretor Geral da Unidade Jurisdicionada (UJ) demonstrou pre-
ocupação com a superlotação do setor de emergência. Dr. Flavio solicitou a equipe da Divisão de
Planejamento do hospital levantamento e propostas para o setor. Foi traçado o perfil do setor e en-
contra-se em elaboração plano de ação para adequar o atendimento de emergência às necessidades
da população, durante o período de obras do serviço.
Em junho de 2011, o Hospital iniciou o primeiro ciclo de Avaliação de Desempenho, implantado
pelo Ministério da Saúde em março de 2010, através do Decreto nº 7.133. Essa avaliação consiste
de um monitoramento sistemático e periódico das atuações individuais (dos servidores efetivos)
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quanto institucional, cujo objetivo é diagnosticar e analisar a atuação do Hospital, contribuindo para
o crescimento e aprimoramento do desempenho da instituição.
Nesse primeiro ciclo de avaliação de desempenho, o HFB alcançou as metas estabelecidas pelo De-
partamento de Gestão Hospitalar (DGH), eleitas no sentido de fortalecer o Núcleo Interno de Regu-
lação (NIR), implantar a avaliação de desempenho de seus servidores efetivos, otimizar o leito hos-
pitalar, prestar assistência especializada em alta complexidade em transplantes, priorizar o desen-
volvimento de pessoas e racionalizar a utilização do Centro Cirúrgico.
Como uma das primeiras propostas para a nova direção do HFB, a retomada do movimento que já
vinha sendo desenvolvido para a elaboração do Plano Estratégico do Hospital, adequando-o ao mo-
delo gerencial proposto para os próximos anos conta com lugar de destaque no rol das atividades-
meio que dão suporte a gestão hospitalar.
Desta forma, encontra-se em desenvolvimento, sob a responsabilidade da Assessoria de Planeja-
mento do HFB, proposta objetivando a formatação do Planejamento Estratégico, pautado na avalia-
ção da situação de saúde da área de abrangência do HFB, na análise de indicadores de estrutura e
desempenho dos serviços desenvolvidos e no alinhamento das propostas ministeriais para a saúde
do País.
Atualmente, o Hospital conta com um Conselho de Gestão, criado por decisão conjunta do Ministé-
rio da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, em janeiro de
2000, para facilitar sua integração à rede do SUS no Estado do Rio de Janeiro.
Destaque-se, ainda, a retomada do processo de discussão e elaboração do Regimento Interno do
HFB. Tais documentos encontram-se em fase final de discussão para posterior aprovação pela Dire-
ção Geral.
O Hospital Federal de Bonsucesso está vinculado ao Departamento de Gestão Hospitalar do Estado
do Rio de Janeiro e este à Secretaria de Atenção à Saúde. Esta, por sua vez, se reporta hierarquica-
mente ao Ministério da Saúde. A figura abaixo apresenta o organograma do Ministério da Saúde,
instituído pelo Decreto nº 7.530/2011, ilustrando esta relação de hierarquia:
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Figura 1 – Estrutura organizacional do Ministério da Saúde. 2011
O Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro, por sua vez, apresenta a estrutura organi-
zacional conforme a figura abaixo:
MINISTÉRIO
DA SAÚDE
ÓRGÃOS COLEGIADOS Conselho Nacional de Saúde
Conselho de Saúde Suplementar
Comissão Nacional de Incorpo-
ração de Tecnologias no SUS
ENTIDADES VINCULADAS Autarquias:Anvisa e ANS
Fundações Públicas: Funasa e Fio-
cruz
Empresa Pública: Hemobrás Sociedades de Economia Mista: Hospital N. Senhora da Conceição S/A
Hospital Femina S/A
Hospital Cristo Redentor S/A
Gabinete do
Ministro
Secreta-ria
Executi-va
1. Subsecretaria de Assuntos Administra-tivos
2. Subsecretaria de Planejamento e Orça-
mento 3. Diretoria-Executiva do Fundo Nacional
de Saúde
4. Departamento de Logística em Saúde 5. Departamento de Economia da Saúde e
Desenvolvimento
6. Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS
7. Núcleos Estaduais
Consultoria
Jurídica
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação em
Saúde
Secretaria de Atenção à
Saúde
Secretaria de Tecnologia e
Insumos
Estratégicos
Secretaria de Gestão Estra-
tégica e
Participativa
Secretaria de Vigilância em
Saúde
Secretaria Especial de Saúde Indí-
gena
1. Departamento de Atenção Básica
2. Departamento de Atenção Especializada
3. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas
4. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas
5. Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro
6. Departamento de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social em Saúde
7. Departamento de Articulação de Rede de Atenção à Saúde
8. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
9. Instituto Nacional de Cardiologia
10. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad
Subordinação Vinculação
Conselhos
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Figura 2 – Estrutura organizacional do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio
de Janeiro. 2011
A estrutura organizacional interna do Hospital Federal de Bonsucesso não sofreu alteração em rela-
ção à apresentada no Relatório de Gestão anterior. Assim, apresenta-se conforme a figura abaixo:
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
HOSPITALAR NO ESTADO NO
RIO DE JANEIRO
Coordenação Federal de Admi-nistração e Recur-
sos Humanos
Coordenação Fede-ral de Assistência
Coordenação Federal de Plane-jamento e Orça-
mento
Hospital
Federal
do An-
daraí
Hospital
Federal
Cardoso
Fontes
Hospital
Federal
dos Ser-
vidores do
Estado
Hospital
Federal
de Bon-
sucesso
Hospital
Federal
da La-
goa
Hospital
Federal
de Ipa-
nema
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Figura 3 – Estrutura organizacional do Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
A portaria GM N.º 3.965, de14 de dezembro de 2010 aprova os regimentos internos dos órgãos do
ministério da saúde e define: “Art. 349. Ao Hospital Federal de Bonsucesso compete:
I - planejar, coordenar e orientar a execução de atividades de prestação
de serviços médico-assistenciais, em sistemas ambulatorial, hospitalar
e de emergência;
II - prover os recursos diagnósticos e terapêuticos para atendimento à
clientela;
III - promover treinamento, formação e aperfeiçoamento de recursos
humanos;
IV - fomentar estudos e pesquisas, visando à ampliação de conheci-
mentos e à produção científica; e
V - estabelecer normas e padrões de atendimento e de qualidade dos
serviços prestados.”
DIREÇÃO GERAL
CEAP COMISSÕES
CCIH
Resíduos
Revisão de Prontuários
Óbito
Farmácia e Terapêutica
Padronização de Material
Hemoterapia
Identificação de Morte
Encefálica
Comitê Transfusional
Gestão
Participativa Ass. Comunicação
Social
Ass. Planejamento
Emergência DIAD DMA DDC Enfermagem DRH
Almoxarifado
Compras
Conformidade
Engenharia
Eng. Clínica
Farmácia
Hotelaria
Licitações
Patrimônio
Zeladoria
CASMCA
Coord. Transplantes
Chefia Serviços
SADT
Coord. Ambulatório
Internação
Alta
NIR
Faturamento
Arquivo Médico
Chefia de Enfermagem
Superv. Enfermagem
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1.2. Apresentação do Hospital
O Hospital Federal de Bonsucesso é um complexo hospitalar formado por seis prédios, em uma
área territorial de 42.242m², tendo como principal acesso a Avenida Brasil, onde se distribuem es-
pecialidades clínicas e cirúrgicas.
Possui autonomia orçamentária na execução de despesas e está caracterizado no CNES como Hos-
pital geral de níveis terciário e quaternário.
O Hospital possui Serviço de Emergência aberta, que recebe afluxo de demandas do Município do
Rio e adjacências.
Ao longo dos dez últimos anos, vem consolidando o perfil de alta complexidade, com destaque para
as áreas de Transplante Renal e Hepático, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, atendimento em Onco-
logia e Alto Risco Materno-fetal.
Situa-se no bairro de Bonsucesso, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, próximo à confluência
da Avenida Brasil com as Linhas Amarela e Vermelha, que ligam a cidade diretamente com a Bai-
xada Fluminense. Está inserido Área Programática 3.1 (AP 3.1) do Município do Rio de Janeiro,
região de maior concentração de favelas do Município do Rio de Janeiro.
O Hospital conta com uma carteira de serviços com 36 Clínicas, 29 Serviços e disponibiliza 29 ti-
pos de métodos complementares de apoio diagnóstico e tratamento, distribuídos dentre os serviços
de Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Radiologia e Métodos Gráficos listados nos quadros a
seguir:
Quadro I – Relação de Especialidades. Hospital Federal de Bonsucesso. Dezembro 2011 ESPECIALIDADES CLÍNICAS
E CIRÚRGICAS ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS
OUTRAS
ESPECIALIDADES
1 Anestesiologia 1 Alergia 01 Enfermagem
2 Cardiologia 2 Cardiopediatria 02 Fisioterapia
3 Cirurgia de Cabeça e Pescoço 3 Endocrinologia 03 Fonoaudiologia
4 Cirurgia Cardíaca 4 Gastroenterologia 04 Nutrição
5 Cirurgia Geral 5 Nefrologia 05 Odontologia
6 Cirurgia Hepatobiliar 6 Neonatologia 06 Psicologia
7 Cirurgia Plástica e Reparadora 7 Neurocirurgia 07 Terapia Ocupacional
8 Cirurgia Torácica 8 Neurologia 08 Vacinação
9 Cirurgia Vascular 9 Ortopedia
10 Clínica Médica 10 Pediatria
11 Dermatologia 11 Puericultura
12 Endocrinologia 12 Pneumologia
13 Gastroenterologia 13 Transplante Hepático
14 Genética Médica 14 Urologia
15 Ginecologia 15 Cirurgia Pediátrica
16 Hematologia
17 Hepatologia
18 Nefrologia
19 Neurologia
20 Neurocirurgia
21 Obstetrícia
22 Oftalmologia
23 Oncologia
24 Ortopedia e Traumatologia
25 Otorrinolaringologia
26 Pneumologia
27 Psiquiatria
28 Urologia
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Quadro II – Relação de Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico. Hospital Federal de
Bonsucesso. Dezembro. 2011
SERVIÇOS
Patologia Clínica e Ana-
tomia Patológica Radiologia Imagens e Métodos Gráficos
Bioquímica por automação Radiologia Geral Ultrassonografia geral
Hematologia Radiologia Intervencionista Ultrassonografia com Doppler Colorido
Imunologia Colangiografiatranscutânea Ecocardiograma
Urinálise Fistulografia Eletrocardiograma
Parasitologia Histerossalpingografia Audiometria
Hormônios por automação Angiografias Ecobiometria Ocular
Bascteriologia Tomografias Computadorizadas Prova de Função Pulmonar
Histopatologia Mamografias Retinografia
Citopatologia Ultrassonografia Ocular
Endoscopia Digestiva Alta
Broncoscopia
Colonoscopia
Escleroterapias endoscópicas
Tabela I – Quantitativo de leitos por especialidade. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-
2011
Especialidade Leitos 2010 Leitos2011
Operacionais Instalados Operacionais Instalados
Especialidades Cirúrgicas 170 182 160 182
Especialidades Clínicas 83 83 81 83
Pediatria 27 31 28 31
Emergência 81 33 59 29
Obstetrícia 61 61 66 66
Unidade de Transplantes 19 19 19 19
Unidades Fechadas (UI, UTI, UCO) 64 71 66 73
Total 505 480 479 483
Observa-se em 2011 a diminuição da capacidade operacional em relação ao ano de 2010. Isso ocor-
reu devido á desativação de alguns leitos de Clínica Cirúrgica para obras de manutenção e reestrutu-
ração no setor. Entretanto, há registro de aumento, tanto da capacidade instalada quanto da operaci-
onal, no serviço de Obstetrícia, dado pela criação de cinco leitos de pré-parto.
Ao longo dos dois últimos anos, o número de leitos operacionais no Serviço de Emergência tem
sido informado como maior do que o número de leitos instalados. Isto se deve a uma opção metodo-
lógica utilizada pela UJ em conjunto com o DGH para comtemplar a existência dos leitos extras
utilizados para atender à demanda do referido serviço.
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Tabela II – Quantitativo de leitos por unidade fechada. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-
2011
Unidade Leitos 2010 Leitos 2011
Operacionais Instalados Operacionais Instalados
UTI Adulto 10 10 10 17
UTI Pediátrica 4 4 4 4
UTI Neonatal 12 12 12 12
Unidade Coronariana 8 8 10 10
Unidade de Pacientes Graves 0 7 0 0
UI Adulto 0 0 0 0
UI Pediátrica 0 0 0 0
UI Neonatal 30 30 30 30
CTQ 0 0 0 0
Total 64 71 66 73
O Ambulatório alterou o número de consultórios de 97 para 88 consultórios, nas 46 especialidades
destinadas aos atendimentos referenciados de média e alta complexidade, temporariamente, em fun-
ção das obras do setor.
O Serviço de Emergência funcionou em estrutura metálica pré-moldada (USE), junto à entrada
principal da UJ, com consultórios para atendimento e leitos de observação adultos e pediátricos. O
número médio de atendimentos mensais foi de 2.212 atendimentos/mês, o que representou uma
redução de 58% em relação ao ano anterior, dada em função da redução da capacidade instalada do
serviço durante o período das obras.
A produtividade assistencial da UJ se manteve estável em alguns serviços, com aumento significa-
tivo em outros. Dentre os setores que apresentaram aumento da produção, citem-se as internações
em setores fechados, o centro cirúrgico, o serviço de transplantes, a produção de consultas especia-
lizadas e os exames ambulatoriais.
A produção na UI Neonatal passou de 64%, em 2010, para 72% do total de internações em unidades
fechadas.
A produção do centro cirúrgico aumentou em 6,9% o volume de cirurgias. As clínicas responsáveis
por esse incremento foram a Cirurgia Plástica, a Pediatria, a Ginecologia, a Oftalmologia e a Urolo-
gia.
Nos serviços de transplante, houve aumento de 20%.
As consultas ambulatoriais aumentaram em 35% em relação ao ano anterior. As consultas em pe-
diatria foram as que mais interferiram nesse aumento. Em consequência, os exames derivados das
consultas especializadas aumentaram a produção em 33%. Dentre eles, destacam-se as Ultrassono-
grafias, as Endoscopias Digestivas e as Colonoscopias.
1.3. Características da Área de Planejamento 3.1
O Hospital Federal de Bonsucesso está inserido na Área Programática 3.1 (AP 3.1), do Município
do Rio de Janeiro. Esta é composta por seis Regiões Administrativas (RA) e 28 bairros, conforme
disposto no quadro III.
21
Quadro III – composição da AP 3.1. Regiões Administrativas. Bairros. População. Variação
percentual da população no último período intercensitário. Rio de Janeiro. 2000-2010
Região Administrativa Bairro População 2000 População 2010 Variação (%)
XXX - Maré Maré 113.807 129.770 14,0%
XXIX - Alemão Complexo do Alemão 65.026 69.143 6,3%
X - Ramos Bonsucesso, Mangui-
nhos, Olaria e Ramos
150.403 153.1771 1,8%
XI - Penha Brás de Pina, Penha e
Penha Circular
183.194 185.716 1,4%
XXXI - Vigário Geral
Cordovil, Jardim Amé-
rica, Parada de Lucas e
Vigário Geral
135.311 136.171 0,6%
X - Ilha
Bancários, Cacuia,
Cidade Universitária,
Cocotá, Fregue-
sai, Galeão, Jardim
Carioca, Jardim Gua-
nabara, Moneró, Pitan-
gueiras, Portuguesa,
Praia da Bandeira,
Ribeira, Tauáe Zumbi
211.469 212.574 0,5%
População Total 859.210 886.551 3,1%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
Com uma população estimada de 886.551habitantes segundo o censo de 2010, esta AP representa
14% da população do município do Rio de Janeiro.
Mapa 1:Município do Rio de Janeiro por áreas programáticas. 2011
Fonte: SMSDC Rio
22
Quanto aos indicadores epidemiológicos e assistenciais do território, a AP 3.1 executou 12% das
internações totais do Município do Rio (35.172 internações). Destas, 45% foram executadas no
HFB (15.172 internações), o que mostra a grande importância desta UJ no território onde está inse-
rido. Entretanto, a taxa de internação da AP 3.1 foi de 4,1/100hab em 2010 e 4,0/100hab em 2011, o
que denota que ainda há dificuldade de acessibilidade aos recursos de internação na área, já que o
preconizado pelos parâmetros do SUS é que essa taxa esteja entre 7 a 9/100hab.
O gráfico 1 apresenta a taxa de internação do Município do Rio por Área Programática.
Gráfico 1 – Taxa de Internação nas APs (x100hab). Município do Rio. 2010-2011
Fonte: SMSDC Rio. 2011
Quando se analisam os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) sobre as causas
de mortalidade, constata-se que a AP 3.1 segue a tendência nacional, sendo as três maiores causas
de óbito, respectivamente, as doenças cardiovasculares, as neoplasias e as do aparelho respiratório;
as causas externas aparecem, tanto no Município como na AP 3.1, como a quarta causa de óbito.
1.4. Análise do Ambiente Interno
No início do ano de 2011, ainda sob gestão da direção anterior, o Hospital Federal de Bonsucesso
esteve inserido no Projeto de Reestruturação dos Hospitais Federais, de iniciativa do Departamento
de Gestão Hospitalar (DGH) do Ministério da Saúde.
O conjunto de medidas visou ao aperfeiçoamento dos serviços e, nesse sentido, a Direção do HFB,
no exercício de suas atribuições, comprometeu-se com o desenvolvimento, a implantação e a avali-
ação continuada da gestão da qualidade, objetivando a melhoria dos processos organizacionais.
Ao longo do primeiro semestre, houve iniciativas de consolidação do perfil do HFB como hospital
de referência em alta complexidade. Entretanto, ainda há dificuldades na consolidação desse perfil,
principalmente por se tratar um complexo hospitalar que oferece uma gama de serviços diferencia-
dos, desde os procedimentos básicos como vacinação até aos mais complexos, como os transplan-
tes.
A escassez de serviços de média complexidade no entorno, aliado a uma cobertura incipiente de
serviços de atenção primária faz com que essa UJ seja ainda um dos mais importantes estabeleci-
mentos para atendimento da maior parte da população da AP 3.1 e demais áreas. Entretanto, existe
23,2
7,8 7,3
4,8
4,2
4,1 2,9
1,4 0,7 1,9
24,9
8,9 7,4
4,3
4,2
4,0 3,1 1,6 1,3 0,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
AP1.0 AP2.2 AP2.1 AP3.2 AP4.0 AP3.1 AP3.3 AP5.1 AP5.2 AP5.3
Taxa de internação nas APs do Município do Rio (x 100 habitantes)
2010 2011
23
um movimento para ampliação dessa cobertura, com repactuação dos atendimentos realizados pelos
demais estabelecimentos de saúde do entorno.
Assim, a delimitação de um perfil hospitalar voltado somente para a alta complexidade deve levar
em consideração os aspectos acima citados, para os quais a solução está fora da governabilidade da
gestão do hospital, pois remete a questões ligadas à articulação entre as instituições de saúde, esta-
belecimento de mecanismos de coordenação entre as Secretarias Municipal e Estadual, as áreas
programáticas e o Ministério da Saúde. No momento são realizados atendimentos de alta complexi-
dade e média para que os pacientes não fiquem desassistidos até que as pactuações se realizem.
Em que pese o esforço bilateral entre a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação da
AP 3.1 e o Hospital Federal de Bonsucesso, para qualificar a oferta de serviços e o acesso regulado
aos serviços prestados, essas estratégias ainda não se consolidaram; permanecem, porém, os esfor-
ços para que ao longo do ano corrente produzam resultados a serem apresentados no próximo rela-
tório.
Nesse contexto, a unidade iniciou o segundo semestre de 2011 apresentando vários desafios a serem
enfrentados nos anos seguintes, como as altas taxas de absenteísmo nas consultas de primeira vez
ofertadas ao município do Rio através do Setor de Regulação da SMSDC/RJ; os atrasos e dificulda-
des no gerenciamento das obras previstas e a insuficiência de leitos especializados, principalmente
em UTI.
No Relatório de Gestão anterior, foram citadas estratégias de atuação da Unidade no sentido de re-
estruturar-se dentro do perfil almejado de prestador de serviços de alta complexidade em uma rede
de serviços regional. Dessas, algumas não foram implantadas em sua totalidade ao longo do ano
2011, devido aos variados fatores, como os citados abaixo.
A reestruturação do Serviço de Cabeça e Pescoço concluiu a fase de estruturação dos pro-
cessos de trabalho. Porém, a adequação da estrutura física não foi concluída, devido a atra-
sos na execução das obras em relação ao cronograma estabelecido incialmente;
A reengenharia do Ambulatório continuou sendo desenvolvida ao longo do ano 2011. Foram
concluídas as obras do Setor de Pediatria, a climatização dos ambientes e a estruturação do
sistema de cabeamento para suprir as redes de tecnologia da informação;
A Assessoria de Planejamento concluiu a fase de diagnóstico para elaboração do Planeja-
mento Estratégico da UJ. Entretanto, não iniciou o ciclo de identificação de problemas, de-
vido a dificuldades administrativas. Esta etapa e as seguintes serão desenvolvidas ao longo
do ano 2012;
Foram implementados os sistemas de identificação de custos de procedimentos nos Centros
Cirúrgicos A e B, Hemodinâmica, Dermatologia, Oncologia e Endoscopia Digestiva. Os
demais serviços terão os seus sistemas implantados ao longo de 2012.
Algumas das estratégias citadas acima foram reavaliadas pela Nova Direção, a fim de serem reade-
quadas ao novo perfil gerencial da Unidade, sem, contudo se afastarem da missão e visão de mundo
preconizada pelo modelo de gestão do Hospital. Outras, naturalmente, foram desenhadas, e que
serão objeto de estudo ao longo desse relatório.
1.5. Plano Estratégico
A proposta para elaboração do Plano Estratégico do Hospital para o período 2009-2012, citada no
Relatório de Gestão Anterior, apresentou avanços ao longo do ano 2011, quando foi definido o tipo
24
de planejamento que a instituição desenvolveria, optando-se assim pela modalidade de Planejamen-
to Estratégico Participativo, cuja finalidade seria de promover a co-responsabilização de todos os
profissionais envolvidos no processo e o direcionamento dos esforços para o alcance dos objetivos
comuns e para o cumprimento da missão institucional.
A metodologia para elaboração do Plano Estratégico constou de um primeiro momento, onde foram
levantados os problemas por tema de discussão e, como passo seguinte, a realização de oficinas de
trabalho, para: a) priorização e seleção de problemas; b) levantamento de causas e consequências; c)
desenho de estratégias; d) definição de resultados e metas esperados; d) definição de prazos e res-
ponsáveis.
Definidos o modelo de gestão, as linhas estratégicas de atuação, os coordenadores e os temas de
discussão, foram definidas as estratégias para acompanhamento do plano.
Entretanto, com a mudança da direção, fez-se necessário um novo alinhamento, tanto no âmbito
conceitual tanto no metodológico, o que deixou clara a necessidade de se retomar a proposta de
estruturação de um Plano Estratégico com o objetivo principal de alinhar o HFB no eixo das unida-
des terciárias de saúde capaz de desenvolver atendimentos de média e, principalmente, alta comple-
xidade.
No momento em que esse processo se iniciou, a análise dos indicadores hospitalares de produção
mostrou um pequeno quantitativo de procedimentos de alta complexidade produzidos, em relação
ao total de procedimentos realizados, o que vem sendo estudado pela Direção Médica para que as
metas traçadas sejam alcançadas.
Foram estabelecidas ações para retomada da elaboração do Plano Estratégico do Hospital e as áreas
responsáveis pela coordenação das ações saíram em campo para a sua execução, coordenados prin-
cipalmente pela Assessoria de Planejamento, que renovou os propósitos de atuar no seu papel pri-
mordial de prestar assessoria à direção do Hospital Federal de Bonsucesso no modelo de gestão
proposto pela Direção. As equipes que já terminaram o diagnóstico já estão implementando o plano
de ação proposto para o serviço. Ou seja, a excelência do atendimento num processo de melhoria
contínua.
1.6. Plano de Ação da Unidade
Diversas atitudes estão sendo conduzidas pela atual gestão, para que as metas sejam atingidas e a
seguir apresentamos, em forma de quadros, as características de cada ação proposta em 2010, apon-
tando as que foram concluídas, as não concluídas ou em fase de conclusão (em andamento). As me-
tas não concluídas nos prazos estipulados estão acompanhadas de suas justificativas.
25
Quadro IV – Objetivos e metas do plano de ação 2010. Situação em dezembro/2011. Hospital Federal de Bonsucesso
Id. Situação em 2010 Objetivo estratégico Ação estratégica Metas Período estima-
do
Situação em
dez/2011
01
Falta de dados fidedig-
nos sobre a produção
ambulatorial
Registrar todos os
procedimentos reali-
zados no Ambulatório
Adequação do sistema de in-
formática para comprovação
real da produção ambulatorial
(2010);
Substituir 100% dos computadores dos
balcões de atendimento e consultórios
médicos. Janeiro/2011 CONCLUÍDO
Treinar 100% das recepcionistas do
prédio 6 e dos outros prédios que
prestam atendimento ambulatorial
para a inserção correta dos procedi-
mentos ambulatoriais
2011 CONCLUÍDO
Disponibilizar dados para 100% dos
indicadores instituídos para análise de
produção ambulatorial 2011 CONCLUÍDO
02 Ambulatório desequipa-
do
Realizar obra de rees-
truturação do Ambula-
tório
Estruturar o Ambulatório com
Recepções e Salas equipadas,
climatizadas e humanizadas
Realizar 100% da obra de reforma e
reestruturação do Ambulatório 2011 Em andamento
03
Ausência de fluxo insti-
tucional para entrada
no Hospital a partir do
Ambulatório
Elaborar o fluxo de
porta de entrada
Realização de estudo da porta de
entrada do ambulatório;
Prorrogação do horário de aten-
dimento de duas recepcionistas
até às 18h para atendimento do
fluxo de pacientes após as 16h;
Realizar 100% dos atendimentos con-
forme o fluxo estabelecido
Setembro/2011 CONCLUÍDO
Continua...
26
Quadro IV – Objetivos e metas do plano de ação 2010. Situação em dezembro/2011. Hospital Federal de Bonsucesso (continuação)
Id. Situação em 2010 Objetivo estratégico Ação estratégica Metas Período
estimado
Situação em
dez/2011
04 Dificuldade de acesso às
Clínicas do Prédio 6
Dispor as Clínicas por espe-
cialidades e por andar;
Distribuir equitativamente os
atendimentos ambulatoriais
por turno;
Organizar o atendimento das
Clínicas, por andar, de acordo
com as especialidades e atendi-
mento prestado.
Redistribuir os atendimentos
ambulatoriais nos turnos
100% das clínicas pediátricas no
4º andar
2011 CONCLUÍDO
100% das clínicas médicas no 3ª
andar
2011 CONCLUÍDO
100% das clínicas cirúrgicas no
2º andar
2011 CONCLUÍDO
100% dos serviços de acolhi-
mento, ortopedia, cardiologia,
CAPEDI, exames, fisioterapia,
imobilização e Radiologia no 1º
andar
2011 CONCLUÍDO
05 Existência de dois sistemas
de informação para registro
dos dados ambulatoriais –
SIGH e Hospub
Estabelecer o Hospub como
único sistema de informação
para registro dos dados am-
bulatoriais
Nas clínicas que ainda utilizam o
SIGH para prontuário eletrônico,
o registro do check out deverá
ser feito também no Hospub.
100% dos registros ambulatoriais
feitos somente no Hospub 2011 CONCLUÍDO
06 Atendimentos ambulatoriais
realizados fora do prédio do
Ambulatório
Realizar consultas e proce-
dimentos ambulatoriais so-
mente no prédio 6
Centralizar a maioria dos aten-
dimentos ambulatoriais no pré-
dio 6
80% dos atendimentos ambulato-
riais realizados no prédio 6 2011 Em andamento
07 Dificuldade de acesso às
consultas especializadas de
primeira vez
Disponibilizar consultas
especializadas de primeira
vez ao município do Rio de
Janeiro
Ampliar a oferta de consulta de
primeira vez oferecidas pelo
SISREG
Ofertar mensalmente 80% das
consultas especializadas de pri-
meira vez pelo SISREG 2011 Em andamento
08 Médicos residentes do pri-
meiro ano não conhecem os
fluxos do Ambulatório
Informar os residentes do
primeiro ano sobre os fluxos
Ambulatoriais
Realizar reuniões com médicos
residentes do primeiro ano, para
disseminação da informação
sobre os fluxos ambulatoriais
100% dos médicos residentes do
primeiro ano conhecendo os
fluxos ambulatoriais 2011 CONCLUÍDO
Continua...
27
Quadro IV – Objetivos e metas do plano de ação 2010. Situação em dezembro/2011. Hospital Federal de Bonsucesso (continuação)
Id. Situação em 2010 Objetivo estratégico Ação estratégica Metas Período
estimado
Situação em
dez/2011
09 A produção do Centro de
Atendimento ao Pé Diabéti-
co (CAPEDI) não é regis-
trada no Hospub
Produzir registro dos proce-
dimentos realizados pelo
Capedi
Registrar os procedimentos rea-
lizados pelo Capedi no Hospub
100% dos procedimentos reali-
zados pelo Capedi inseridos no
Hospub 2011 CONCLUÍDO
10 Colegiado do Ambulatório
desativado
Reativar o colegiado do
Ambulatório
Implantar o colegiado do Ambu-
latório juntamente com o Grupo
Técnico de Humanização Colegiado implantado 2011 Em andamento
11 Inexistência de prontuário
ambulatorial
Implantar o prontuário ambu-
latorial
Elaborar planejamento em con-
junto com o Departamento de
Tecnologia da Informação e o
Arquivo Médico para implanta-
ção do Prontuário Ambulatorial
100% de atendimentos registra-
dos em prontuário físico ou ele-
trônico 2011 Em andamento
12 Falta de gerenciamento dos
leitos pediátricos
Padronizar níveis de cuidado
requeridos para definição do
leito a ser ocupado.
Estabelecer prioridades na
movimentação dos leitos.
Pactuar perfil de ocupação
dos leitos por especialidades.
Pactuar critérios de inclusão
e exclusão com as especiali-
dades pediátricas frente ao-
perfil epidemiológico das
demandas das portas de en-
trada.
Criação do Grupo de Gerencia-
mento Integrado de Leitos Pediá-
tricos, composto por membros
dos serviços de pediatria e espe-
cialidades, emergência pediátri-
ca, UTI pediátrica, UI neonatal,
Núcleo Interno de Regulação e
Planejamento.
100% dos leitos de pediatria
gerenciados conforme critérios
pactuados pelo Grupo de Geren-
ciamento Integrado
2011
CONCLUÍDO
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
28
Justificativa pelo não cumprimento das metas:
01. Houve treinamento de 50% do total de recepcionistas. O treinamento das demais será
realizado após o término das obras de reengenharia do ambulatório, quando estão
definidos o quantitativo de pessoal necessário em cada andar ou serviço redesenhado.
Após o treinamento, as recepcionistas estarão aptas para inserção dos dados necessá-
rios para a análise dos indicadores de produção ambulatorial.
02. Houve atraso em relação ao cronograma estabelecido inicialmente para a conclusão
da obra.
03. Até o momento, somente os atendimentos regulados pelo SISREG III estão sendo rea-
lizados conforme o fluxo estabelecido, o que corresponde a 80% das consultas de
primeira vez ofertadas pela UJ. Há necessidade de organização de processos que en-
volvem outros serviços além do Ambulatório, como os atendimentos realizados nos
demais prédios e os critérios para utilização de SADT.
06. Encontram-se em andamento a realização de estudos para identificação do percentual
de consultas ambulatoriais que ainda se realizam fora do prédio 6. Os Sistemas de In-
formação não captam esse percentual, pois muitas vezes o fluxo estabelecido difere do
fluxo dos demais atendimentos ambulatoriais.
29
Item 2 – Informações sobre o planejamento e a gestão orçamentária e financeira da uni-
dade, considerando o alcance dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as
ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades
O Hospital Federal de Bonsucesso desenvolve programas e projetos que podem estar inseri-
dos nas esferas Assistencial, de Ensino, Pesquisa e Administrativa.
Cada um desses programas desenvolvem ações específicas vinculadas aos seus objetivos e
apresentam inúmeras interfaces, diferentes entre si, com os grupos de saúde, os serviços e as
clínicas que compõem o HFB.
Os programas assistenciais possuem características que demandam movimentações orçamen-
tárias nas verbas de investimento e custeio destinadas à execução dessas ações. Para a realiza-
ção dessas ações, a utilização de recursos humanos, equipamentos e maquinários e insumos
específicos são necessários, e também o seu impacto econômico no orçamento da unidade.
Quadro A.2.1 – Demonstrativo da Execução por Programa de Governo
Código no PPA
Denominação
Tipo do Programa
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Gerente
Público Alvo
Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00
Dotação
Despesa Empe-
nhada
Despesa Liqui-
dada
Restos a Pagar
não processados Valores Pagos Inicial Final
12.616.000,00 181.894.332,36 181.894.332,36 181.815.312,62 34.259.025,48 169.043.388,63
Informações sobre os resultados alcançados
Ordem
Indicador (Unidade me-
dida)
Referência Índice previsto
no exercício
Índice atingido
no exercício Data Índice inicial Índice final
Fórmula de Cálculo do Índice
Análise do Resultado Alcançado
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
30
Quadro A.2.2 - Execução Física das ações realizadas pela UJ
Função Subfunção Programa Ação
Tipo
da
Ação
Prioridade
Unidade
de Medi-
da
Meta
prevista Meta realizada
Meta a
ser reali-
zada em
2012
9 R$ 74.915,39
10 R$ 181.819.416,97
121 R$ 285
122 R$ 19.722.114,21
128 R$ 458.255,33
272 R$ 74.915,39
302 R$ 161.632.762,43
305 R$ 6.000,00
16 R$ 20.176.550,19
89 R$ 74.915,39
750 R$ 4104,35
1220 R$ 161.632.762,43
1444 R$ 6.000,00
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
Quadro A.2.3 - Identificação das Unidades Orçamentárias
Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da UGO
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 36901
DIREX DO FUNDO NAC. DE SAÚDE 36901 257001
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO 36901 250042
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
31
Quadro A.2.4 - Programação de Despesas Correntes
Origem dos Créditos Orçamen-
tários
Grupos de Despesas Correntes
1 – Pessoal e Encargos
Sociais
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
3- Outras Despesas Correntes
Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA
LOA 79.019,74 99.267,35 178.696.310,87 141.336.697,34
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais Abertos
Reabertos
Extraordinários Abertos 11.441.160,93
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 79.019,74 99.267,35 - - 178.696.310,87 152.777.858,27
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
Quadro A.2.5 - Programação de Despesas Capital
Origem dos Créditos Orçamen-
tários
Grupos de Despesa de Capital
4 – Investimentos 5 – Inversões
Financeiras
6- Amortização da
Dívida
Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA
LOA 3.119.001,75 3.273.172,75
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais Abertos
Reabertos
Extraordinários Abertos
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 3.119.001,75 3.273.172,75 - - - -
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
32
Quadro A.2.6 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contin-
gência
Origem dos Créditos Orçamentá-
rios
Despesas Correntes Despesas de Capital
9 – Reserva
de Contin-
gência
Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA
LOA 178.775.330,61 141.435.964,69 3.119.001,75 3.273.172,75
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais Abertos
Reabertos
Extraordiná-
rios
Abertos 11.441.160,93
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 178.775.330,61 152.877.125,62 3.119.001,75 3.273.172,75 - -
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
Quadro A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa
Natureza da Movimentação
de Crédito
UG conce-
dente ou
recebedo-
ra
Classificação da ação
Despesas Correntes
1 – Pessoal e
Encargos
Sociais
2 – Juros e
Encargos
da Dívida
3 – Outras Des-
pesas Correntes
Movimenta-
ção Interna
Concedidos 257001 10302122062170127 79.019,74 178.696.310,87
Recebidos 250042 10302122062170127 79.019,74 178.696.310,87
Movimenta-
ção Externa
Concedidos
Recebidos
Natureza da Movimentação
de Crédito
UG conce-
dente ou
recebedo-
ra
Classificação da ação
Despesas de Capital
4 – Investi-
mentos
5 – Inver-
sões Finan-
ceiras
6 – Amortiza-
ção da Dívida
Movimenta-
ção Interna
Concedidos 257001 10302122062170127 3.119.001,75
Recebidos 250042 10302122062170127 3.119.001,75
Movimenta-
ção Externa
Concedidos
Recebidos
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011
33
2.1. Execução Orçamentária das Despesas
A Provisão Orçamentária Total, incluindo Créditos Suplementares, recebida pelo Hospital
Federal de Bonsucesso no Exercício 2011foi de R$ 181.894.332,40
A despesa empenhada no exercício foi de R$ 181.894.332,40, que representa 100% da do-
tação orçamentária disponível para execução.
A dotação e a distribuição dos dispêndios do Orçamento estão indicadas nos quadros a se-
guir.
Quadro A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos originários da UJ
Modalidade de Contra-
tação
Despesa Liquidada Despesa paga
2011 2010 2011 2010
Modalidade de Licitação 168.239.250,43 145.153.262,30 137.453.737,87 121.775.372,64
Convite 3,21 20.166,39 3,21 13.446,40
Tomada de Preços 148.179,13 148.179,13
Concorrência 29.760,00 24.800,00
Pregão 168.239.247,22 144.955.156,78 137.453.734,66 121.588.947,11
Concurso
Consulta
Registro de Preços
Contratações Diretas 7.268.679,90 8.549.573,44 6.791.554,45 8.135.743,34
Dispensa 3.925.682,39 4.074.918,41 3.856.688,95 4.034.540,86
Inexigibilidade 3.342.997,51 4.474.655,03 2.934.865,50 4.101.202,48
Não Aplicável 6.386.402,03 2.447.462,63 2.208.257,70 2.011.521,53
Indenizações 6.386.402,03 2.447.462,63 2.208.257,70 2.011.521,53
Regime de Execução
Especial - - - -
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal 81.442,21 124.174,16 81.442,21 124.174,16
Pagamento em Folha 79.019,74 99.267,35 79.019,74 99.267,35
Diárias 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81
Outros
Totais 181.975.774,57 156.274.472,53 146.534.992,23 132.046.811,67
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E DEZ/2010
34
Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
1 – Despesas de Pessoal 81.442,21 124.174,16 81.442,21 124.174,16 - - 81.442,21 124.174,16
331900800 79.019,74 90.347,85 79.019,74 90.347,85 79.019,74 90.347,85
331909100 8.919,50 8.919,50 8.919,50
333901400 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81
Demais elementos do grupo
2 – Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - -
Nome 1º elemento de despesa
Nome 2º elemento de despesa
Nome 3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
3 – Outras Despesas Correntes 178.693.888,40 152.752.951,46 178.693.888,40 152.752.951,46 33.632.094,23 23.896.089,32 143.959.057,05 128.790.489,34
333903000 59.709.114,82 57.038.499,66 59.709.114,82 57.038.499,66 6.753.004,52 12.323.890,21 51.853.373,18 44.648.236,65
333903300 20.262,82 20.262,82 20.262,82
333903600 101.000,00 101.000,00 101.000,00
333903700 56.552.775,65 50.321.157,49 56.552.775,65 50.321.157,49 6.027.714,41 4.017.928,53 50.525.061,24 46.303.228,96
333903900 53.295.605,50 40.383.279,42 53.295.605,50 40.383.279,42 16.714.555,70 7.216.985,38 36.581.049,80 33.166.294,04
333909200 3.716.348,66 4.208.404,03 3.716.348,66 4.208.404,03 3.716.348,66 4.208.404,03
333909300 5.235.026,40 456.675,00 5.235.026,40 456.675,00 4.091.544,59 274.005,00 1.143.481,81 182.670,00
333913900 185.017,37 177.400,00 185.017,37 177.400,00 45.275,01 63.280,20 139.742,36 114.119,80
333914700 22.220,00 22.220,00 22.220,00
333919200 24.053,04 24.053,04 24.053,04
Totais 178.775.330,61 152.877.125,62 178.775.330,61 152.877.125,62 33.632.094,23 23.896.089,32 144.040.499,26 128.914.663,50
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E JAN/2012(RP)
35
Quadro A.2.10 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
4 – Investimentos 3.119.001,75 3.273.172,75 3.119.001,75 3.273.172,75 626.931,25 165.931,39 2.492.070,50 3.107.241,36
344905100 668.000,00 668.000,00 668.000,00
344905200 3.034.867,25 2.605.172,75 3.034.867,25 2.605.172,75 626.931,25 165.931,39 2.407.936,00 2.439.241,36
344909200 84.134,50 84.134,50
84.134,50
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
5 – Inversões Financei-
ras - - - -
-
- - -
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
6 – Amortização da
Dívida - - - -
-
- - -
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
Totais 3.119.001,75 3.273.172,75 3.119.001,75 3.273.172,75 626.931,25 165.931,39 2.492.070,50 3.107.241,36
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E JAN/2012(RP)
36
Quadro A.2.11 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por
movimentação
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2011 2010 2011 2010
Licitação 168.239.250,43 145.153.262,30 137.453.737,87 121.775.372,64
Convite 3,21 20.166,39 3,21 13.446,40
Tomada de Preços 148.179,13 148.179,13
Concorrência 29.760,00 24.800,00
Pregão 168.239.247,22 144.955.156,78 137.453.734,66 121.588.947,11
Concurso
Consulta
Contratações Diretas 7.268.679,90 8.549.573,44 6.791.554,45 8.135.743,34
Dispensa 3.925.682,39 4.074.918,41 3.856.688,95 4.034.540,86
Inexigibilidade 3.342.997,51 4.474.655,03 2.934.865,50 4.101.202,48
Não Aplicável 6.386.402,03 2.447.462,63 2.208.257,70 2.011.521,53
Indenizações 6.386.402,03 2.447.462,63 2.208.257,70 2.011.521,53
Regime de Execução Especial - - - -
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal 81.442,21 124.174,16 81.442,21 124.174,16
Pagamento em Folha 79.019,74 99.267,35 79.019,74 99.267,35
Diárias 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81
Outras
Totais 181.975.774,57 156.274.472,53 146.534.992,23 132.046.811,67
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E DEZ/2010
37
Quadro A.2.12 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
1 – Despesas de Pessoal 81.442,21 124.174,16 81.442,21 124.174,16 - - 81.442,21 124.174,16
331900800 79.019,74 90.347,85 79.019,74 90.347,85 - 79.019,74 90.347,85
331909100 8.919,50 8.919,50 8.919,50
333901400 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81 2.422,47 24.906,81
Demais elementos do grupo
2 – Juros e Encargos da
Dívida - - - - - - - -
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
3- Outras Despesas Cor-
rentes 178.693.888,40 152.752.951,46 178.693.888,40 152.752.951,46 33.632.094,23 23.896.089,32 143.959.057,05 128.790.489,34
333903000 59.709.114,82 57.038.499,66 59.709.114,82 57.038.499,66 6.753.004,52 12.323.890,21 51.853.373,18 44.648.236,65
333903300 20.262,82 20.262,82 20.262,82
333903600 101.000,00 101.000,00 101.000,00
333903700 56.552.775,65 50.321.157,49 56.552.775,65 50.321.157,49 6.027.714,41 4.017.928,53 50.525.061,24 46.303.228,96
333903900 53.295.605,50 40.383.279,42 53.295.605,50 40.383.279,42 16.714.555,70 7.216.985,38 36.581.049,80 33.166.294,04
333909200 3.716.348,66 4.208.404,03 3.716.348,66 4.208.404,03 3.716.348,66 4.208.404,03
333909300 5.235.026,40 456.675,00 5.235.026,40 456.675,00 4.091.544,59 274.005,00 1.143.481,81 182.670,00
333913900 185.017,37 177.400,00 185.017,37 177.400,00 45.275,01 63.280,20 139.742,36 114.119,80
333914700 22.220,00 22.220,00 22.220,00
333919200 24.053,04 24.053,04 24.053,04
Totais 178.775.330,61 152.877.125,62 178.775.330,61 152.877.125,62 33.632.094,23 23.896.089,32 144.040.499,26 128.914.663,50
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E JAN/2012(RP)
38
Quadro A.2.13 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
4 - Investimentos 3.119.001,75 3.273.172,75 3.119.001,75 3.273.172,75 626.931,25 165.931,39 2.492.070,50 3.107.241,36
344905100 668.000,00 668.000,00 668.000,00
344905200 3.034.867,25 2.605.172,75 3.034.867,25 2.605.172,75 626.931,25 165.931,39 2.407.936,00 2.439.241,36
344909200 84.134,50 84.134,50 84.134,50
3º elemento de des-
pesa
Demais elementos do
grupo
5 - Inversões Finan-
ceiras - - - - - - - -
1º elemento de des-
pesa
2º elemento de des-
pesa
3º elemento de des-
pesa
Demais elementos do
grupo
6 - Amortização da
Dívida - - - - - - - -
1º elemento de des-
pesa
2º elemento de des-
pesa
3º elemento de des-
pesa
Demais elementos do
grupo
Totais 3.119.001,75 3.273.172,75 3.119.001,75 3.273.172,75 626.931,25 165.931,39 2.492.070,50 3.107.241,36
Fonte: SIAFI OPERACIONAL/ BASE: DEZ/2011 E JAN/2012(RP)
39
2.2. Indicadores Institucionais
Os mesmos indicadores institucionais apresentados no Relatório de Gestão do exercício anterior estão atualizados e disponíveis abaixo:
Quadro V – Indicadores institucionais. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Nº Indicador Média Mensal 2010 Média Mensal 2011
01 Taxa de ocupação hospitalar (x 100) 83,9 84,5
02 Tempo médio de permanência (dias) 8,9 8,2
03 Índice de giro 2,9 3,2
04 Índice de intervalo de substituição 1,7 1,5
05 Taxa de mortalidade institucional (x 100) 6,8 5,4
06 Taxa de mortalidade hospitalar (x 100) 8,8 7,3
07 Percentual de cirurgias suspensas 17,3 13,1
08 Entradas 1.474 1.400
10 Número de Pacientes-dia 153.510 144.295
11 Número de Leitos-dia 182.871 170.714
12 Número de Saídas 17.259 17.700
13 Óbitos + 24 horas 1.174 952
14 Óbitos até 24 horas 339 344
15 N° de cirurgias realizadas 13.614 13.722
16 Número de leitos operacionais 497 467
17 Leitos extras 29 0
18 Leitos bloqueados 27 45
19 Número de leitos instalados 468 479
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB. 2012
40
Item 3 - Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de crédi-
tos ou recursos
Não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Item 4 – Informações sobre a inscrição de restos a pagar no exercício e os saldos de
restos a pagar de exercícios anteriores
Quadro A.4.1 - Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores
Restos a Pagar Processados
Ano de Ins-
crição Montante Inscrito Cancelamentos acu-
mulados
Pagamentos acumu-
lados
Saldo a Pagar em
31/12/2011
2012 1.103.450,27 391.324,92 712.125,35
2011 66.372,80 66.372,80 -
2010 3.903.061,75 - 3.903.061,75 -
Restos a Pagar não Processados
Ano de Ins-
crição Montante Inscrito
Cancelamentos acu-
mulados
Pagamentos acumu-
lados
Saldo a Pagar em
31/12/2011
2012 34.259.025,48 138,00 1.231.877,32 33.027.010,16
2011 24.062.020,71 1.509.699,78 22.443.013,51 109.307,42
2010 18.985.180,73 854.301,56 18.132.721,00 1.841,83
Observações: O SALDO DE RP DE 2010 FOI BAIXADO EM 2011 E O SALDO DE 2011 E REFEREN-
TE A OBRAS.
Fonte: SIAFI OPERACIONAL BASE: DEZ/2010 E DEZ/2011 E JAN/12
41
Item 5 – Informações sobre recursos humanos da UJ
5.1.Serviço de Pessoal Ativo - SEPAT
O Serviço de Pessoal Ativo (SEPAT) é composto por dois setores: Cadastro/Frequência e
Pagamento. Tem como objetivo a administração da vida funcional dos servidores que estão
em atividade.
Os processos de trabalho são revistos constantemente, visando sempre à dinamização das ati-
vidades e a simplificação dos trâmites, com foco permanente na qualidade dos resultados.
Devido ao grande número de pessoas que são atendidas diariamente, a excelência no atendi-
mento ao público é um dos principais objetivos. O SEPAT tem como atribuições:
Implantação de novos servidores;
Implantação de férias de todos os servidores da unidade;
Publicações em DOU (Diário Oficial da União) e BSMS (Boletim de Serviço do Ministé-
rio da Saúde);
Abertura de processos para pagamento de exercícios anteriores;
Cálculo e pagamento de adicionais noturnos;
Separação de todos os contracheques da unidade, por clínicas;
Inserção de dados no sistema SIAPE;
Inserção de dados no sistema SISAC;
Atualização de dados para o envio da RAIS;
Absenteísmo;
Ressarcimento mensal de assistência médica hospitalar a aproximadamente 240 servido-
res;
Cadastramento, controle e pagamento mensal de adicional de plantão hospitalar (APH) a
aproximadamente 740 servidores;
Cadastramento e alteração de endereço eletrônico no SIAPENET;
Implantação de servidores da residência médica;
Implantação de estagiários;
Recebimento e conferência mensal das folhas de ponto dos servidores oriundas dos seto-
res da unidade;
Análise das folhas de ponto para lançamentos em fichas das ocorrências, tais como plan-
tões, faltas, adicional noturno, licenças médicas, sem vencimentos, gestantes e outras;
Conferência e recebimento de protocolos de outros setores, assim como de documentos
exigidos para protocolização de processos diversos;
Atualização da listagem dos servidores;
Abertura e anotações nas Fichas de Registros de Frequência dos servidores a cada ano;
Concessão de Progressão Funcional;
42
Convocação de servidores para atender exigências;
Declarações para diversas instituições;
Confecção, atualização e restauração de Fichas de cadastro dos servidores;
Atualização de localização interna dos servidores;
Remessa dos assentamentos cadastrais dos servidores transferidos;
Serviço de Protocolo;
Entrega de expedientes para diversos setores do hospital;
Pesquisa nas pastas funcionais para conclusão dos processos Habilitação/Qualificação e
Conclusão dos processos abaixo: Averbação de Tempo de Serviço, Auxílio Pré-Escolar,
Abono de Permanência, Auxílio Natalidade, Auxílio Funeral, Acumulação de Cargo,
Adicional de Insalubridade, Dispensa de cargo, Certidão de Tempo de Serviço, Designa-
ção de Beneficiário, Tempo de Serviço Insalubre, Participação em Eventos (Congressos,
Cursos...), Licença prêmio, Pecúnia de Licença Prêmio, Remoção, Cessão, Extensão de
carga horária, Redução de carga horária, Licença para acompanhar cônjuge, Licença para
Disputa Mandato Eleitoral, Licença para Tratar de Interesses Particulares, Concessão de
Anuênio e Vacância.
Através do Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo (SIPAR), relacionamos o quantitativo
de procedimentos efetuados pelo setor no período de 01/01/2011 a 31/12/2011:
Em 31 de dezembro de 2011, o quadro de Recursos Humanos contava com os seguintes vín-
culos e quantitativos: 3.248 efetivos, 04 nomeados em cargo comissionado, 240 residentes,
169 estagiários e 18 cedidos a outras unidades.
Quadro A.5.1 – Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/12/2011
Tipologias dos Cargos
Lotação Ingressos no
exercício
Egressos no
exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) - 3.248 38 84
1.1. Membros de poder e agentes políticos Não há
1.2. Servidores de Carreira(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) - 3.248 38 84
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão Não há 3.189 34 80
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 59 4 4
2. Servidores com Contratos Temporários Não há
3. Total de Servidores (1+2) - 3.248 38 84
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
43
Quadro A.5.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ – Situação em 31/12
Tipologias dos afastamentos Quantidade de pessoas na
situação em 31 de dezembro
1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 18
1.1. Exercício de Cargo em Comissão -
1.2. Exercício de Função de Confiança -
1.3. Outras situações previstas em leis específicas (especificar as leis) 18
2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 1
2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo -
2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 1
2.3. Para Serviço em Organismo Internacional -
2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País -
3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 15
3.1. De oficio, no interesse da Administração
3.2. A pedido, a critério da Administração 11
3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompa-
nhar cônjuge/companheiro 2
3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Motivo de
saúde 2
3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Processo
seletivo -
4. Licença remunerada (4.1+4.2) 23
4.1. Doença em pessoa da família 22
4.2. Capacitação 1
5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 11
5.1. Afastamento do cônjuge ou companheiro 4
5.2. Serviço militar
5.3. Atividade política
5.4. Interesses particulares 7
5.5. Mandato classista
6. Outras situações (Especificar o ato normativo) 135
7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 193
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
44
Quadro A.5.3 – Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da
UJ (Situação em 31 de dezembro)
Tipologias dos cargos em comissão e das funções gratificadas Lotação Ingressos no
exercício
Egressos no
exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em comissão - 19 5 3
1.1. Cargos Natureza Especial
1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 16 3 1
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado
1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas
1.2.4. Sem vínculo
1.2.5. Aposentados 3 2 2
2. Funções gratificadas - 51 8 9
2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 51 8 9
2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado
2.3. Servidores de outros órgãos e esferas
3. Total de servidores em cargo e em função (1+2) - 70 13 12
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Quadro A.5.4 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária - Situação apurada em
31/12
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30
anos
De 31 a 40
anos
De 41 a
50 anos
De 51 a
60 anos
Acima de
60 anos
1. Provimento de cargo efetivo 621 1.087 631 584 194
1.1. Membros de poder e agentes políticos
1.2. Servidores de Carreira 621 1.087 631 584 194
1.3. Servidores com Contratos Temporários
2. Provimento de cargo em comissão 3 6 13 38 9
2.1. Cargos de Natureza Especial 2 6 11 28 5
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 1 2 10 4
2.3. Funções gratificadas
3. Totais (1+2) 624 1.093 644 622 203
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
45
Quadro A.5.5 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade - Situação
apurada em 31/12
Tipologias do Cargo
Quantidade de pessoas por nível de escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de cargo efetivo 1.938 1425
1.1. Membros de poder e agentes polí-
ticos
1.2. Servidores de Carreira 1.899 1.218
1.3. Servidores com Contratos Tempo-
rários
39 207
2. Provimento de cargo em comissão
22
49
2.1. Cargos de Natureza Especial 18 34
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Supe-
rior
4 15
2.3. Funções gratificadas
3. Totais (1+2) 1.960 1.474
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Se-
gundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 –
Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
5.2. Situação de Pessoal Inativo
O gasto com pessoal inativo nos últimos anos vem crescendo exponencialmente. Como pode
ser observado na figura 1, de 2006 para 2011 os custos da Administração Pública com os apo-
sentados do Hospital Federal quase duplicou nos últimos 6 anos em análise.
O gráfico abaixo demonstra claramente a evolução das despesas com pessoal inativo (soma do
pagamento da remuneração de aposentados e pensionistas desta unidade hospitalar).
Gráfico 2 – Gastos com Pessoal Inativo. Hospital Federal de Bonsucesso. 2006-2011
46
Figura 4 – Gastos com pessoal inativo – Aposentados e Pensionistas – Hospital Federal de Bonsucesso. 2006 a 2011
47
Quadro A.5.6 - Composição do Quadro de Servidores Inativos - Situação apurada em 31
de dezembro
Regime de proventos / Regime de aposentadoria
Quantidade
De Servidores Aposen-
tados até 31/12
De Aposentadorias iniciadas no
exercício de referência
1. Integral 1.104 45
1.1 Voluntária 977 45
1.2 Compulsória 11
1.3 Invalidez Permanente 116
1.4 Outras
2. Proporcional 319 1
2.1 Voluntária 284
2.2 Compulsória 21 1
2.3 Invalidez Permanente 14
2.4 Outras
3. Totais (1+2) 1.423 46
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Quadro A.5.7 - Composição do Quadro de Instituidores de Pensão - Situação apurada
em 31/12
Regime de proventos do servidor instituidor
Quantidade de Beneficiários de Pensão
Acumulada até 31/12 Iniciada no exercício de referência
1. Aposentado - 26
1.1. Integral 23
1.2. Proporcional 3
2. Em Atividade 6
3. Total (1+2) 468 32
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
5.3. Situação dos Estagiários
Das 13 instituições conveniadas com o Hospital, a partir de trâmite processual de convênio de
concessão de estágio tramitado junto ao CJU-RJ, 08 são instituições de ensino superior, 01 é
instituição de ensino médio – a saber, a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, que repre-
senta jurídica e administrativamente as escolas estaduais do estado –, e 04 são instituições de
cursos técnicos na área de formação: enfermagem, instrumentação cirúrgica, análises cínicas,
radiologia, vigilância em saúde, gerência em saúde, conforme planilha abaixo:
48
Quadro VI – Instituição conveniada, área de atuação, cursos, escolas e modalidade de
estágio. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
Instituição Conveniada Área de Atuação Cursos e/ou Escolas Modalidade
Secretaria de Educação Ensino Médio - Normalista Colégios da Metropolitana III
Não-Obrigatório
Ensino Médio – Formação Geral Colégios da Metropolitana III
Pontifícia Universidade Cató-
lica do Rio de Janeiro Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Comunicação Social
Publicidade
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Pedagogia
Psicologia
Serviço Social
UNIFESO Ensino Superior
Enfermagem
Não-Obrigatório Fisioterapia
Farmácia
Odontologia
UNIRIO Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Enfermagem
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Pedagogia
Serviço Social
Universidade Estácio de Sá –
UNESA Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Comunicação Social
Fisioterapia
Publicidade
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Pedagogia
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Psicologia
Serviço Social
Segurança do Trabalho
Universidade Federal do Rio
de Janeiro Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Comunicação Social
Fisioterapia
Farmácia
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Pedagogia
Psicologia
Serviço Social
Publicidade
Educação Física
Enfermagem
Continua...
49
Quadro VI – Instituição conveniada, área de atuação, cursos, escolas e modalidade de
estágio. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011 (continuação)
Instituição Conveniada Área de Atua-
ção Cursos e/ou Escolas Modalidade
Universidade Federal Fluminense Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Pedagogia
Psicologia
Serviço Social
Universidade Veiga de Almeida – UVA
Ensino Superior
Administração
Não-Obrigatório
Comunicação Social
Publicidade
Educação Física
Enfermagem
Fisioterapia
Ciência da Informação /Ciência da
Computação
Pedagogia
Psicologia
Serviço Social
Escola Técnica CENIB Ensino Médio-
Técnico Radiologia Obrigatório
Curso MITOS Ensino Médio-
Técnico
Técnico de Enfermagem
Obrigatório Técnico de Radiologia
Técnico em Instrumentação Cirúr-
gica
Centro Educacional Cozzolino Ensino Médio-
Técnico
Técnico em Análises Clinicas Obrigatório
Técnico de Enfermagem
FIOCRUZ - Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio
Ensino Médio-
Técnico
Análises Clínicas
Obrigatório Vigilância em Saúde
Gerência de Saúde
UNIFESO Ensino Superior Medicina Obrigatório
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ensino Superior Enfermagem Obrigatório
Universidade Federal do Rio de Janeiro Ensino Superior Fisioterapia Obrigatório
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
50
Quadro A.5.8 - Composição do Quadro de Estagiários
Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Despesa no exercí-
cio
(em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
1. Nível superior 88 87 90 75 167.060,04
1.1 Área Fim 77 74 77 64 143.088,40
1.2 Área Meio 11 13 13 11 23.972,00
2. Nível Médio 73 96 94 84 97.411,00
2.1 Área Fim * * * * *
2.2 Área Meio 73 96 94 84 97.411,00
3. Total (1+2) 161 183 184 159 264.471,04
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
51
5.4.Composição e custo dos recursos humanos nos exercícios 2009, 2010 e 2011
Quadro A.5.9 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores
Tipologias/ Exercícios
Venci-
mentos e
vanta-
gens
fixas
Despesas Variáveis
Despe-
sas de
Exercí-
cios
Anteri-
ores
Deci-
sões
Judi-
ciais
Total Retri-
buições
Gratifi-
cações
Adici-
onais
Indeni-
zações
Benefí-
cios
Assis-
tenciais e
previ-
den-
ciários
De-
mais
despe-
sas
variá-
veis
Membros de poder e agentes políticos
Ex
ercí
cio
s
2011 -
2010 -
2009 -
Servidores de Carreira que não ocupam cargo de pro-
vimento em comissão E
xer
cíci
os
2011 194.487.804,34
2010 116.585.713,94
2009 111.378.988,66
Servidores com Contratos Temporários
Ex
ercí
cio
s
2011 -
2010 -
2009 -
Servidores Cedidos com ônus ou em Licença
Ex
ercí
cio
s
2011 771.939,21
2010 94.314,79
2009 98.351,99
Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial
Ex
ercí
cio
s
2011 -
2010 -
2009 -
52
Quadro A.5.9 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores (continuação)
Tipologias/ Exercícios
Venci-
mentos e
vanta-
gens
fixas
Despesas Variáveis
Despe-
sas de
Exercí-
cios
Anteri-
ores
Deci-
sões
Judi-
ciais
Total
Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e
Assessoramento Superior
Ex
ercí
cio
s
2011 368.082,91
2010 393.558,12
2009 -
Servidores ocupantes de Funções gratificadas
Ex
ercí
cio
s 2011 458.015,90
2010 426.738,10
2009 -
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
53
Quadro A.5.9-1 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de car-
gos da unidade jurisdicionada
Descrição dos cargos e atividades do plano de cargos do
órgão em que há ocorrência de servidores terceirizados
Quantidade no final
do exercício Ingressos no
exercício
Egressos no
exercício 2011 2010 2009
Assistente Técnico 5 6 5
Assistente Administrativo 20 19 20
Auxiliar Administrativo 53 53 53
Auxiliar Técnico 30 33 30
Auxiliar Operacional 38 43 38
Análise crítica da situação da terceirização no órgão
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Quadro A.5.10 – Relação dos empregados terceirizados substituídos em decorrência da
realização de concurso público ou de provimento adicional autorizados
Nome do empregado terceirizado substituído Cargo que ocupava no
órgão
Data do D.O.U. de publicação da
dispensa
IAN SYSAK ASSITENTE ADMI-
NISTRATIVO
A Listagem de substituição foi en-
caminhada a CGESP/SAA/MS, uma
vez que o Concurso foi efetivado
pela referida coordenação. PAULO CESAR SILVA FERNANDES AUXILIAR ADMI-
NISTRATIVO
ALESSANDRA LADEIRA DA FONSECA AUXILIAR ADMI-
NISTRATIVO
DIOGO DA SILVA RODRIGUES AUXILIAR ADMI-
NISTRATIVO
GISELLE EVANGELISTA SAUSSUS AUXILIAR ADMI-
NISTRATIVO
MICHELE REGINA DE PAULA CIRINO AUXILIAR ADMI-
NISTRATIVO
ALAN ANDRADE DE ALMEIDA AUXILIAR OPERA-
CIONAL
PEDRO AMERICO GUIMARAES SILVA AUXILIAR OPERA-
CIONAL
ALLAN CONCEIÇÃO MORAIS AUXILIAR OPERA-
CIONAL
ANA LÚCIA DE ALMEIDA CABALEIRO AUXILIAR TECNICO
AUREA LUCIA M.ZURLI BITTENCOURT AUXILIAR TECNICO
BIANCA FLOR DA SILVA VIEIRA AUXILIAR TECNICO
BIANCA MARIA ROCHA GUERRA AUXILIAR TECNICO
CARLOS EDUARDO ALVES AUXILIAR TECNICO
CLAUDIA DE OLIVEIRA PEREIRA AUXILIAR TECNICO
Continua...
54
Quadro A.5.10 – Relação dos empregados terceirizados substituídos em decorrência da
realização de concurso público ou de provimento adicional autorizados (continuação)
Nome do empregado terceirizado substituído Cargo que ocupava no
órgão
Data do D.O.U. de publicação da
dispensa
FABIO BOTELHO PAZOS AUXILIAR TECNICO
MARCIA BORGES FERREIRA DE SOUZA AUXILIAR TECNICO
MONICA DE SOUZA RIBEIRO AUXILIAR TECNICO
RAFAEL FERNANDES AUXILIAR TECNICO
SANDRA LOPES ALEGRIO JARQUE AUXILIAR TECNICO
THIAGO DA SILVA RIBEIRO AUXILIAR TECNICO
WALMA ABIGAIL BELCHIOR MESQUITA AUXILIAR TECNICO
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Quadro A.5.11 – Autorizações para realização de concursos públicos ou provimento adi-
cional para substituição de terceirizados
Nome do órgão autorizado a realizar o
concurso ou provimento adicional
Norma ou expediente autorizador, do
exercício e dos dois anteriores Quantidade
autorizada de
servidores
Número Data
Não se aplica
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
55
Quadro A.5.12 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2008 1 O 09/2008 29.212.545/0001-43 09/04/2008 09/04/2012 0 175 12 75 P
Observações: O contrato poderá ainda ser prorrogado por mais um ano, até 9/4/2013. O nível de escolaridade exigido para os serventes foi apenas o de alfabetiza-
dos.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ati-
vo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
56
Quadro A.5.13 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das ativi-
dades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2010 14 O 11/2010 02.521.218/0001-17 14/05/2010 14/05/2012 0 21 0 24 1 0 P
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S)
Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo
Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contra-
to; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
57
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001
CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados S
it
. F M S
Início Fim P C P C P C
2011 4 O 04/2011 09.632.388/0001-18 11/02/2011 10/02/2012 7 7 A
Observações: AGM3 Comercio de Veículos e Serviços Ltda.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Mé-
dio; (S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P)
Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móvies Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
58
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2011 12 O 08/2011 34.115.188/0001-35 03/05/2011 02/05/2012 40 30 A
Observações: CM Couto Sistemas Contra Incêndio Ltda.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P)
Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
59
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2006 3 O 09/2006 39.537.063/0001-17 10/07/2011 09/07/2012 130 130 P
Observações: Confederal Rio VigilânciaLtda.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo
Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
60
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2009 7 O 40/2009 29.212.545/0001-43 02/07/2011 01/07/2012 65 65 91 91 P
Observações: Nova Rio Serviços Gerais Ltda., esse contrato contempla a contratação de maqueiros, ascensoristas e telefonistas. além de recepcionistas
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ati-
vo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
61
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do Contra-
to
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2010 4 O 33367.002461/2008-82 37.142.932/0001-89 14/06/2011 13/06/2012 14 14 14 14 P
Observações: Sistema de Emergência Móvel de Brasília Ltda., na identificação do contrato foi informado o n.º do processo, pois o pregão não foi realizado no HFB
sendo realizado no Hospital do Andaraí para todas as unidades federais e posteriormente subrogado para o HFB.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino
Médio; (S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal;
(P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista
no contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
62
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Natureza
Identificação do Con-
trato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2011 14 O Contrato nº 11/2011 29.212.545/0001-43 24/08/2011 24/08/2012 10 9 151 141 A
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Mé-
dio; (S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ati-
vo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
63
Unidade Contratante
Nome: Hospital Federal de Bonsucesso
UG/Gestão: 250042/00001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Em-
presa Contratada
Período contratual de
execução das atividades
contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos traba-
lhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2009 14
O
Contrato nº
28/2009
29.212.545/0001-
43 01/06/2011 31/05/2012 85 21 1 1 P
Observações: Esclarecemos que já houve o 1º Termo Aditivo, do contrato em questão, no período de 12 meses, a contar de 01/06/2010 a 31/05/2011, o 2º Termo Aditivo,
compreendendo 12 meses, a contar de 01/06/2011 a 31/05/2012 e ainda o 3º Termo Aditivo, onde tem por objeto a Alteração da Cláusula Segunda - PREÇO, do contrato
original, em razão da Supressão funcional de todos os Cargos a seguir: Assistente Técnico, Assistente Administrativo, Auxiliar Técnico, Auxiliar Administrativo, Auxiliar
Operacional, do Pregão nº 10/2009 firmados no Contrato nº 28/2009.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal;
(P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista
no contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
64
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: HFB CNPJ: 00.394.544/0127-87
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das
atividades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos tra-
balhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2006 14 O 17/2006 028969820001-77 05/09/2006 30/10/2011 109 83 16 32 4 12 P
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ati-
vo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móvies Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
65
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 250042/0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das ati-
vidades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2011 11 O 05/2011 27500404/0001-09 11/02/2011 10/02/2011 37 37 21 21 6 6 P
Observações:
O contrato está em processo de renovação.
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo
Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móvies Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
66
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 250042/0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das ati-
vidades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2007 11 O 19/2007 33127721/0001-16 26/09/2007 29/09/2008 11 11 1 1 P
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P)
Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
67
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 250042/0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das ati-
vidades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2010 14 O 25/2010 40.275.802/0001-29 15/09/2010 14/09/2011 12 12 P
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio;
(S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P)
Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
68
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 250042/0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do con-
trato Área Natureza
Identificação do
Contrato
CNPJ da Empresa
Contratada
Período contratual de execução das ati-
vidades contratadas
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2009 10 O 45/2009 74.024.274/0001-57 01/12/2009 30/11/2010 E
Observações:
LEGENDA
Área:
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
1. Conservação e Limpeza; 8. Reprografia; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Mé-
dio; (S) Ensino Superior.
2. Segurança; 9. Telecomunicações; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P)
Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
3. Vigilância; 10. Manutenção de bens móveis Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no
contrato; (C) Efetivamente contratada.
4. Transportes; 11. Manutenção de bens imóveis
5. Informática; 12. Brigadistas
6. Copeiragem; 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes
7. Recepção; 14. Outras
Fonte: Divisão de Recursos Humanos
69
Item 6 – Informações sobre as transferências mediante convênio, acordo, ajuste, termo
de parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio
ou contribuição.
Este item não se aplica a esta unidade jurisdicionada
Item 7 – Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a con-
tratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas,
respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e
no Sistema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria SINCOV
Declaração em anexo
Item 8 – Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730,
de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de
bens e renda
Declaração em anexo.
70
Item 9 – Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ
Quadro A.9.1 – Estrutura de controles internos da UJ
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução
dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servido-
res e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em docu-
mentos formais.
X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores
dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacio-
nais ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.
X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados
pela UJ.
X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da
unidade.
X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos
nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses
riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil
de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma
escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da
unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos
e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemen-
te de acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefí-
cios que possam derivar de sua aplicação. X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão direta-
mente relacionados com os objetivos de controle. X
71
Quadro A.9.1 – Estrutura de controles internos da UJ (continuação)
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para
permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indi-
víduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas
as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua vali-
dade e qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas ava-
liações sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X
Considerações gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não apli-
cado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplica-
do no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na
afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado
no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no
contexto da UJ.
72
Item 10 – Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na
aquisição de bens, materiais de tecnologia (TI) e na contratação de serviços ou obras
Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em
consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias
primas.
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental
foram aplicados?
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela
unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo
reciclável. X
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte
não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza
biodegradáveis). X
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de
certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério
avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido conside-
rada nesses procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo
de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos
sobre o consumo de água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos polu-
entes ou que utilizam combustíveis alternativos. X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi incluído no
procedimento licitatório?
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou
reabastecimento (refil e/ou recarga).
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada
nos procedimentos licitatórios?
9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de
tais bens/produtos. X
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem
exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do
consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambi-
ental.
X
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação,
como referido no Decreto nº 5.940/2006. X
Continua...
73
Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis (continuação)
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o
consumo de água e energia elétrica. X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras,
folders, comunicações oficiais, etc.)?
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de
proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores.
X
▪ Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras,
folders, comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no
contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no con-
texto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa
no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto
da UJ.
74
Item 11 – Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade
da UJ, classificado como “bens de uso especial”, de propriedade da união ou locado
por terceiros
Não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada.
Item 12 – informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ
A Divisão de Tecnologia de Informação do HFB tem como atribuições assessorar a Direção
Geral, em conjunto com o Datasus, na elaboração e execução da política de tecnologia de in-
formação da UJ, de acordo com a Portaria nº 349, de 17 de julho de 2008, da Secretaria Exe-
cutiva do Ministério da Saúde e manter a rede de dados do Hospital em operação, com nível
adequado de qualidade e segurança. Além disso, dá suporte e manutenção ao Sistema de Ges-
tão do Hospital e aos equipamentos de informática do Hospital.
Em 2011, o Departamento de Tecnologia da informação (DTI) registrou alguns fatos relevan-
tes de serem citados nesse Relatório.
Datasus em conjunto com o DTI, com o intuito de desenvolver uma manutenção preventiva,
substituiu o servidor de produção do sistema Hospub em uso, por um mais potente, que nos
desse condições mais adequadas, na utilização dos dados do sistema Hospub.
Dando continuidade a reestruturação e qualificação, para fortalecer a rede de atendimento do
SUS, aperfeiçoando os processos e rotinas, em busca de melhor qualidade no atendimento à
população e maior satisfação dos servidores na realização de suas atividades diárias, realiza-
ram-se atividades e processos em conjunto com a equipe da TOTVS, com finalidade de viabi-
lizar a reestruturação e qualificação da unidade, tendo como objetivo a dinamização dos pro-
cessos administrativos e de atendimento.
Criação de um servidor único para atender às necessidades da Central de Esterilização, objeti-
vando melhorias nos processos internos do serviço.
Distribuição de microcomputadores Lenovo® para diversos setores, conforme o projeto de
reestruturação da UJ.
Aquisição de licenças de software para os novos equipamentos.
75
Quadro A.12.1 – Gestão da Tecnologia da Informação da unidade jurisdicionada
Quesitos a serem avaliados Avaliação
1 2 3 4 5
Planejamento
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ
como um todo. X
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. X
Recursos Humanos de TI
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 15 terceirizados
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X
Segurança da Informação
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategica-
mente com segurança da informação. X
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída
mediante documento específico. X
Desenvolvimento e Produção de Sistemas
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as
necessidades da UJ. X
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. X
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Ór-
gão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao de-
senvolvimento interno da própria UJ. 0%
13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefí-
cios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. X
14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica
de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X
15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a
produtos e serviços de TI terceirizados? X
Considerações Gerais:
A administração da área de TI do Hospital Federal de Bonsucesso, bem como os demais hospitais federais, é de compe-
tência direta do Datasus/MS, de acordo com a Portaria nº 349, de 17/07/2008.
LEGENDA
Níveis de avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO
aplicada ao contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada
ao contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada
ao contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao
contexto da UJ.
76
Item 13 – Informação sobre a utilização de cartões de pagamento de governo federal,
observando-se as disposições dos decretos nº 5.355/2005 e 6.370/2008
Não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada.
Item 14 – Informações sobre renúncia tributária
Não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada.
Item 15 – Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exa-
radas em acordos do TCU ou em relatório de auditoria do órgão de controle
Quadro A.15.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Descrição da Deliberação:
O Quadro A.15.1 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Síntese da providência adotada:
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Fonte: Departamento de Administração/HFB
77
Quadro A.15.2 - Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de
atendimento no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo
Comunicação Expe-
dida
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Descrição da Deliberação:
O Quadro A.15.2 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Justificativa para o seu não cumprimento:
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Fonte: Departamento de Administração/HFB
78
Quadro A.15.3 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG
Descrição da Recomendação:
O Quadro A.15.3 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Síntese da providência adotada:
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Fonte: Departamento de Administração/HFB
79
Quadro A.15.4 - Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de
atendimento no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG
Descrição da Recomendação:
O Quadro A.15.4 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Justificativa para o seu não cumprimento:
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Fonte: Departamento de Administração/HFB
80
Item 16 – informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unida-
de de controle interno
Quadro A.16.1 – Informações sobre recomendação da unidade de controle interno
ou de auditoria interna atendida no exercício
Caracterização da Recomendação expedida pela Unidade de Controle Interno ou Auditoria Interna
Identificação do Relatório de
Auditoria
Data do Relatório de Audito-
ria
Item do Relatório de Audito-
ria
Comunicação Expedida/Data
Nome da unidade interna da
UJ
destinatária da recomenda-
ção
Descrição da Recomendação
O Quadro A.16.1 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Providências adotadas pela unidade interna responsável
Nome da unidade interna da UJ responsável pelo atendimento da recomendação
Síntese das providências adotadas
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos e negativos que facilitaram ou prejudicaram a adoção de providên-
cias pelo gestor
Fonte: Departamento de Administração/HFB
81
Quadro A.16.2 – Informações sobre recomendação de unidade de auditoria interna pen-
dente de atendimento no final do exercício de referência
Caracterização da Recomendação expedida pela Unidade de Controle Interno ou Auditoria Interna
Identificação do Relatório de
Auditoria
Item do Relatório de Audito-
ria
Comunicação Expedida
Nome da unidade interna da
UJ destinatária da recomen-
dação
Descrição da Recomendação
O Quadro A.16.2 não se aplica a essa Unidade Jurisdicionada
Justificativas da unidade interna responsável
Nome da unidade interna da UJ responsável pelo atendimento da recomendação
Justificativas para o não atendimento
Fonte: Departamento de Administração/HFB
82
PARTE “B” DO ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU 108/2010 – IN-
FORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO
Item 1 – Declaração do Contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando
os demonstrativos contábeis
Quadro B.1.1 - Declaração de que as demonstrações contábeis do exercício refletem cor-
retamente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada.
83
PARTE C: CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS NO HFB
I. Serviços Assistenciais
1.1. Ambulatório
O Ambulatório contempla quarenta e oito especialidades e subespecialidades médicas, distri-
buídos nos quatro andares do Prédio 6, divididos da seguinte forma:
83 consultórios médicos;
10 salas de enfermagem;
03 salas de cirurgia ambulatorial;
03 consultórios odontológicos;
02 consultórios de enfermagem;
02 salas de reidratação oral e nebulização
01 sala de imunização;
01 sala de repouso/observação.
1.1.1. Produção ambulatorial
Tabela III – Produção mensal de consultas ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsu-
cesso. 2010-2011
Consultas Ambulatoriais Ano 2010 Ano 2011
Janeiro 11.045 21.784
Fevereiro 8.806 22.998
Março 21.602 28.695
Abril 13.760 31.036
Maio 17.632 34.264
Junho 22.368 31.354
Julho 19.263 27.357
Agosto 21.514 30.861
Setembro 18.309 27.086
Outubro 18.309 23.537
Novembro 21.153 24.634
Dezembro 17158 19.643
Média mensal 17577 26937
Fonte: Ambulatório
84
Gráfico 3 – Produção mensal de consultas ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsuces-
so. 2010-2011
Fonte: Ambulatório
Tabela IV – Produção mensal de cirurgias ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-
2011
Cirurgias Ambulatoriais Ano 2010 Ano 2011
Janeiro 138 237
Fevereiro 131 351
Março 319 290
Abril 241 315
Maio 362 374
Junho 321 309
Julho 403 332
Agosto 445 364
Setembro 364 295
Outubro 360 323
Novembro 350 330
Dezembro 310 203
Média mensal 312 310
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB. 2012
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
Consultas ambulatoriais. 2010-2011
Ano 2010 Ano 2011
85
Gráfico 4 – Produção mensal de cirurgias ambulatoriais. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-
2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB. 2012
1.2. Anatomia Patológica
A Anatomia Patológica realiza estudos histopatológicos e/ou citopatológicos de amostras
colhidas de tecidos, líquidos e secreções orgânicas, visando o diagnóstico etiológico de
diversas patologias. Na investigação pormenorizada utiliza ferramentas como colorações
especiais e os recursos de imunopatologia. Disponibiliza os seguintes exames:
• Histopatológico: Biópsias, Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), espécimes ci-
rúrgicos;
• Citopatológicos: Colpocitologia, Citologias de líquidos, raspados e secreções para
pesquisa de neoplasia e processos infecciosos.
• Imuno-histoquímica: para fenotipagem de neoplasias e apoio à rotina diagnostica.
1.3. Anestesiologia
O Serviço de Anestesiologia compõe-se de médicos com formação especializada em anestesi-
ologia, capacitados para atendimento integral das atividades assistencial e educacional relati-
vas a esta Unidade Hospitalar.
O serviço presta assistência vinte e quatro horas por dia, em caráter eletivo e emergencial,
atendendo às necessidades de todas as clínicas cirúrgicas e para procedimentos diagnósticos
tais como: tomografia, hemodinâmica, etc.
Conta com o Ambulatório de Avaliação pré-anestésica, em cinco horários semanais, onde os
pacientes de pré-operatório eletivo são avaliados, orientados e preparados para realização do
procedimento cirúrgico.
O Serviço possui um Programa de Residência Médica, com duração de três anos, com um
total de dezessete médicos em especialização, e ao término da Residência recebem titulação
050
100150200250300350400450500
Cirurgias ambulatoriais. 2010-2011
Ano 2010 Ano 2011
86
de Especialista em Anestesiologia reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC),
pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA).
Tabela V – Realização de procedimentos sob anestesia por tipo de anestesia. Hospital
Federal de Bonsucesso. 2011
Tipo de Anestesia Produção
Anestesia Geral Venosa + Inalatória 2219
Bloqueio 2090
Anestesia Geral Venosa 756
Anestesia Geral Venosa + Inalatória+ Bloqueio 532
Sedação 249
Anestesia Geral Inalatória 105
Bloqueio Oftalmo 70
Assistência Anestésica Monitorada 52
Anestesia Geral Inalatória+ Bloqueio 46
Anestesia Geral Venosa+ Bloqueio 43
Total 6162
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
1.4. Banco de Sangue
O Serviço de Hemoterapia é uma UCT – Unidade de Coleta e Transfusão, que realiza coleta
de sangue total, processamento do sangue, teste imunohematológicos dos doadores e pacien-
tes, transfusão, doação autóloga e coleta de hemocomponentes por aférese.
Tabela VI – Produção do Banco de Sangue. HFB. 2011
Banco de Sangue 2011
Mês Doações Transfusões
Janeiro 736 840
Fevereiro 428 1019
Março 442 948
Abril 440 831
Maio 572 1076
Junho 465 785
Julho 653 1019
Agosto 745 1082
Setembro 595 1020
Outubro 520 991
Novembro 430 813
Dezembro 485 1084
Total 6511 11508
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
87
1.5. Broncoesofagolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Referência em atendimento das estenoses da laringe e traqueia, nas patologias congênitas
da região cérvico-facial, nas atresias de coanas, estenose de esôfago, neoplasias malignas
e benignas da região da cabeça e pescoço. Especializada na remoção de corpos estranhos
das vias aéreas e digestivas. Especializada e referência em broncofibroscopia diagnóstica
e terapêutica, em broncoscopia rígida diagnóstica e terapêutica em adultos e crianças.
A Clínica esta localizada no 5º andar do prédio central de no momento estamos utilizando
as enfermarias de curta permanência com nove leitos, aguardando as obras em nosso ser-
viço que será composta com duas salas cirúrgicas para realização de procedimentos e en-
doscópicos e cirurgias.
Tabela VII – Produção mensal do serviço de broncoesofagolaringologia. HFB. 2011
Tipo de procedimento Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Ambulatoriais 537 566 546 456 619 683 708 565 598 751 640 428 7097
Cirúrgicos 23 13 19 18 19 17 22 19 22 25 36 17 250
Total 560 579 565 474 638 700 730 584 620 776 676 445 7347
1.6. Cardiologia
Serviço que gerencia as consultas ambulatoriais especializadas em Cardiologia e os procedi-
mentos de internação em Cardiologia Clínica e Unidade Cardiointensiva (Unidade Coronaria-
na e pós-operatório de Cirurgia Cardíaca).
Realiza os exames de Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Ergometria.
1.7.Centro Cirúrgico Hospitalar
O Centro Cirúrgico A possui doze salas cirúrgicas e realiza cirurgias para todas as clínicas
cirúrgicas do HFB, exceção feita às clínicas que utilizam o Centro Cirúrgico B. Dentre as 12
salas citadas, encontra-se a Sala Inteligente, projetada e equipada para realizar todos os tipos
de cirurgia, promovendo agilidade na agenda cirúrgica do hospital.
O Centro Cirúrgico B possui quatro salas cirúrgicas e realiza as cirurgias de Pediatria, Plásti-
ca, Obstetrícia e Ginecologia.
88
1.7.1. Produção do Centro Cirúrgico Hospitalar
Tabela VIII – Produção cirúrgica mensal. Média mensal. Anos 2010-2011. Hospital Fe-
deral de Bonsucesso
Mês Ano 2010 Ano 2011
Janeiro 836 747
Fevereiro 778 773
Março 907 886
Abril 741 838
Maio 786 965
Junho 798 928
Julho 889 892
Agosto 881 1009
Setembro 853 980
Outubro 883 871
Novembro 760 813
Dezembro 750 697
Total 9682 10397
Média Mensal 822 867
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
Gráfico 5 – Produção cirúrgica mensal. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
0
200
400
600
800
1000
1200
Cirurgias. 2010-2011
Ano 2010 Ano 2011
89
Tabela IX – Produção cirúrgica por clínica. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Clínica 2010 % 2011 %
Obstetrícia 2064 21,3 1934 18,6
Cirurgia Geral 1587 16,4 1763 17,0
Urologia 643 6,6 795 7,6
Broncoesofagologia 698 7,2 764 7,3
Oftalmologia 524 5,4 685 6,6
Cirurgia Plástica 400 4,1 614 5,9
Ginecologia 470 4,9 631 6,1
Ortopedia 644 6,7 635 6,1
Cirurgia Vascular 461 4,8 436 4,2
Otorrinolaringologia 216 2,2 237 2,3
Neurocirurgia 230 2,4 233 2,2
Emergências 948 9,8 251 2,4
Pediatria 155 1,6 222 2,1
Demais clínicas 642 6,6 1199 11,5
Total de Cirurgias 9682 100,0 10399 100,0
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
Gráfico 6 – Produção cirúrgica por clínica. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
Obstetrícia
Cirurgia Geral
Urologia
Bronco
Oftalmo
Cirurgia Plástica
Ginecologia
Ortopedia
Cirurgia Vascular
Otorrinolaringologia
Neurocirurgia
Emergências
Pediatria
Demais clínicas
Produção cirúrgica por clínica. 2010-2011
Cirurgias realizadas - 2011 Cirurgias realizadas - 2010
90
1.8.Centro de Diagnósticos por Imagem
Realiza e fornece laudos de exames de Radiologia Convencional e Contrastada, Ultrassono-
grafia, Mamografia, Tomografia Computadorizada, cobertura de plantões, além de treinamen-
to de residentes e especializandos.
Opera com sete aparelhos fixos de Radiologia Convencional, estando um no ambulatório de
Ortopedia e sete aparelhos portáteis que atendem Centro Cirúrgico, CTIs, leitos de enfermaria
e Emergência, diariamente, 24 horas. Temos um aparelho de mamografia de alta resolução.
Realizamos em média anualmente: 23.000 exames de radiologia convencional, 3.000 mamo-
grafias, 15.000 tomografias computadorizadas, 19.000 ultrassonografias.
Tabela X – Produção mensal do Centro de Diagnósticos por Imagem
Tipo de Serviço jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
Crânio e face 565 527 456 410 374 447 438 574 416 456 487 409 5559
Coluna vertebral 364 336 416 246 267 302 261 530 389 308 291 233 3943
Esqueleto torácico
e membros supe-
riores 916 889 696 605 535 700 585 755 698 715 678 563 8335
Bacia e membros
inferiores 1057 823 708 656 597 752 579 797 802 845 744 629 8989
Órgãos internos
do tórax 3035 2360 2825 2337 3306 3264 2561 3012 3056 2920 2598 2342 33616
Aparelho digesti-
vo 16 12 56 41 32 56 24 49 28 48 36 25 423
Aparelho urinário 66 38 66 52 57 67 41 57 69 52 49 47 661
Abdome 332 244 348 321 348 380 230 279 349 289 256 227 3603
Procedimentos
especiais (colan-
giografia trans-
cutânea, fistulo-
grafia, histeros-
salpingografia) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ultrassonografia
gineco-obstetrícia
e transvaginal 223 256 248 199 165 320 347 364 174 250 231 233 3010
Ultrassonografia
geral 1087 797 781 845 1109 1005 1025 1102 1076 996 1057 865 11745
ultrassonografia
transfontanela 37 31 18 80 72 70 96 101 81 22 62 53 723
Ultrasson doppler
colorido 148 95 105 97 118 125 118 125 149 98 87 73 1338
Tomografias
computadorizadas 1384 949 1031 1297 1221 1228 915 1629 1749 1458 1725 1529 16115
Mamografias 51 2 185 186 127 185 23 241 197 104 151 50 1502
Total 9281 7359 7939 7372 8328 8901 7243 9615 9233 8561 8452 7278 99562
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
91
1.9. Cirurgia Plástica
O serviço realiza atendimentos ambulatoriais, cirurgias de médio e grande porte em pacientes
hospitalizados, e de pequeno e médio porte em pacientes ambulatoriais; presta apoio às de-
mais clínicas do hospital, especialmente ao Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e ao
Serviço de Emergência.
Possui capacidade instalada para absorver patologias de alta complexidade, como pacientes
oncológicos para reconstrução de áreas corporais, pacientes que foram submetidos á cirurgia
bariátrica, com malformações congênitas e defeitos adquiridos, sequelas de trauma e queima-
dura.
Está apto a atender à demanda de cirurgias reparadoras solicitadas pelos demais serviços do
Hospital
O serviço está credenciado para formação de especialistas pelo Programa de Residência Mé-
dica do Ministério da Educação e pela sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com duas
vagas ao ano, num total de 06 (seis) Médicos Residentes ao ano.
Tabela XI – Produção mensal de cirurgias por Centro cirúrgico. HFB. 2011
Mês CIRURGIAS REALIZADAS
TOTAL CCA CCB CC Ambulatorial
JANEIRO 15 11 20 46
FEVEREIRO 5 27 22 54
MARÇO 15 17 31 63
ABRIL 10 15 31 56
MAIO 4 22 21 47
JUNHO 9 21 27 57
JULHO 6 27 36 69
AGOSTO 14 14 19 47
SETEMBRO 3 24 31 58
OUTUBRO 4 16 25 45
NOVEMBRO 16 6 18 40
DEZEMBRO 7 10 21 38
TOTAL 108 210 302 620
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
1.10. Centro de Tratamento Intensivo para Adultos
Fornece atendimento especializado aos pacientes graves, porém com potencial de recupera-
ção. Conta atualmente com 10 leitos operacionais.
92
Tabela XII – Produção mensal do CTI Adulto. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
Indica-
dor
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Total de
pacientes
38 33 27 28 29 41 22 42 39 43 36 44 422
Total de
óbitos
5 3 8 7 3 8 4 7 6 9 7 9 76
Taxa de
mortali-
dade (%)
14,8 12,0 35,3 29,4 11,1 22,6 25,0 16,1 14,8 22,2 16,7 21,2
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
1.11. Dermatologia
Atualmente, o serviço presta atendimento nas seguintes áreas:
Clínica Dermatológica - Representa a grande porta de entrada dos pacientes do Serviço de
Dermatologia. Sua clientela são os pacientes encaminhados por outras especialidades da UJ e
os pacientes referenciados pelos demais serviços de saúde.
Dermatoscopia - Método diagnóstico auxiliar, in vivo, não invasivo, que aumenta a acurácia
no diagnóstico clínico de lesões cutâneas em até 30%. Este método destina-se, principalmen-
te, à abordagem das lesões cutâneas pigmentadas, visando ao diagnóstico precoce do mela-
noma.
Pequenos procedimentos - O Serviço conta com uma sala devidamente equipada para aten-
der pacientes com indicação de pequenas cirurgias como: biópsia, eletrocoagulação, cureta-
gem, exérese de nevos, verrugas e ceratoses seborreicas, enucleação de cistos e lipomas pe-
quenos etc.
Fototerapia - Atende pacientes portadores de psoríase, micose fungóide, vitiligo e de outras
patologias com indicação de fototerapia.
Terapia fotodinâmica - Tratamento das lesões de câncer de pele do tipo não melanoma, além
do desenvolvimento de novos protocolos para o uso off-label desse método terapêutico. Os
pacientes são encaminhados pelos outros ambulatórios da Dermatologia, sendo sua capacida-
de de atendimento superior a oitenta pacientes por mês.
Cosmiatria – as principais afecções cutâneas atendidas são: sinais do envelhecimento crono-
lógico e actínico; distúrbios da pigmentação de difícil controle; estrias; e cicatrizes. Os trata-
mentos oferecidos são: orientação de tratamento domiciliar; peelings químicos (simples, com-
binados, mistos, faciais e não-faciais); peelings físicos (microdermabrasão e dermoabrasão);
toxina (rugas de expressão, correção de assimetrias da face e hiperidrose); preenchimentos
(perdas de volume da face); subcisão de cicatrizes; intradermoterapia; crioterapia (criopee-
ling) e carboxiterapia.
Cirurgia dermatológica - este setor está voltado para o atendimento de pacientes com indi-
cação de realizarem cirurgias mais complexas, principalmente oncológicas. Os pacientes são
encaminhados para o ambulatório cirúrgico já com biópsia incisional realizada e exames pré-
operatórios solicitados de acordo com a idade (> de 50 anos) e as comorbidades do paciente.
93
Dermatopatologia - Consiste no estudo das doenças da pele, anexos cutâneos e mucosas ex-
ternas através dos achados microscópicos e correlação destes achados com as características
clínicas apresentadas pelos pacientes. A interação com as demais clínicas do Hospital se dá,
também, através da resposta aos pareceres emitidos e de pacientes encaminhados para aten-
dimento ambulatorial.
O serviço também participa, desde a sua primeira edição, da Campanha Nacional de Combate
ao Câncer de Pele e de outras campanhas organizadas e realizadas, a nível nacional e regional
pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
1.12. Emergência
O setor de emergência promove atendimento nas patologias de urgência de alta complexidade
se destacando no tratamento de pacientes com politrauma, doenças renais, hepáticas, oncoló-
gicas entre outras. A emergência atua através da procura espontânea da população e referenci-
ada pelos setores de regulação das esferas municipal e estadual.
Possui preferencialmente uma área de atuação geográfica compreendida em sete bairros da
área programática 3.1 Devido a sua localização estratégica do ponto de vista viário na cidade
acaba por receber pacientes de outras regiões, inclusive de outros municípios.
1.12.1. Perfil da Emergência
O total de registros utilizados foi de 25.708 de boletins de emergência fechados (BE) no ano
de 2011, próximo a 75% do total de atendimentos.
Tabela XIII – Boletins de emergência fechados. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
MESES B.E. % F.ACUM%
JAN 3.513 13,7% 13,7%
FEV 1.559 6,1% 19,7%
MAR 1.701 6,6% 26,3%
ABR 1.871 7,3% 33,6%
MAI 2.258 8,8% 42,4%
JUN 2.003 7,8% 50,2%
JUL 2.164 8,4% 58,6%
AGO 2.800 10,9% 69,5%
SET 3.566 13,9% 83,4%
OUT 2.731 10,6% 94,0%
NOV 921 3,6% 97,6%
DEZ 621 2,4% 100,0%
TOTAL 25.708 100,0%
Fonte: Hospub
94
Tabela XIV – Atendimentos por sexo e idade. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
IDADE FEM MAS TOTAL %
F.ACUM
%
0-9A 1.501 1.919 3.420 13,3% 13,3%
10-19A 1.155 1.292 2.447 9,5% 22,8%
20-29A 1.796 2.087 3.883 15,1% 37,9%
30-39A 1.841 1.855 3.696 14,4% 52,3%
40-49A 1.924 1.692 3.616 14,1% 66,4%
50-59A 1.751 1.882 3.633 14,1% 80,5%
60-69A 1.180 1.266 2.446 9,5% 90,0%
70-80A 909 954 1.863 7,2% 97,3%
>80 A 417 287 704 2,7% 100,0%
TOTAL 12.474 13.234 25.708 100,0%
Fonte: Hospub
Por sexo não temos predominância, 51% do sexo masculino. Por idade encontramos a faixa
de 20 a 59 anos 58% dos atendimentos, repetindo no sexo masculino 51%. Para os idosos
foram 20% dos atendimentos, percentual abaixo do esperado em comparação com outros hos-
pitais com emergência.
Tabela XV – Atendimentos por residência. Hospital Federal de Bonsucesso. 2011
AP FEM MAS TOTAL %
AP1 523 643 1.166 4,5%
AP21 69 62 131 0,5%
AP22 54 57 111 0,4%
AP31 6.206 6.236 12.442 48,4%
AP32 730 746 1.476 5,7%
AP33 998 980 1.978 7,7%
AP4 148 180 328 1,3%
AP51 414 425 839 3,3%
AP52 390 382 772 3,0%
AP53 73 57 130 0,5%
OM1 2.146 2.594 4.740 18,4%
OM2 84 106 190 0,7%
OM3 103 160 263 1,0%
OM4 27 34 61 0,2%
OM5 1 1 2 0,0%
OM6 7 9 16 0,1%
N.INFORM. 501 562 1.063 4,1%
TOTAL 12.474 13.234 25.708 100,0%
Fonte: Hospub
95
A maioria dos BEs fechados foram da AP3.1 com 48,4% e de outros municípios (Baixada)
com 18,4%, somando 66,8% . A AP 3.3 (Madureira, Marechal Hermes e outros bairros) é a
maior população do município e com os menores recursos de saúde, portanto baixa cobertura.
Somando as três áreas teremos 75% dos atendimentos.
Por tipo de saídas dos pacientes (fechamento de BE), tivemos: 21.574 altas (83,9%), 402 óbi-
tos (1,6%) e 3.541 internações (13,8%).
Chama atenção o número de internações pela emergência 3.541, percentual baixo, mesmo
podendo haver sub-registros é pequeno em relação ao total de internações no hospital, que
foram 16.798 no ano de 2011, fonte cesta básica do HFB. Foram 21% pela emergência, a
diferença de 13.257 internações (79%) fica para pacientes do ambulatório, reinternações pro-
gramadas pelos serviços, internações diretas dos serviços e outras formas a serem levantadas.
Achamos que todas as internações deveriam ser reguladas pelo NIR.
1.13. Endocrinologia
A Endocrinologia do HFB se propõe atender aqueles pacientes com endocrinopatias mais
raras (como as da hipófise, adrenal e paratireóides) e os casos mais graves ou complicados
daquelas mais frequentes, como alguns quadros de Diabetes (gestacional, pós transplante,
Diabetes mellitus tipo 1) e tireopatias.
O ambulatório realiza consultas agendadas para pacientes encaminhados por guias de referên-
cia interna e no caso de crianças e adolescentes diabéticos, diretamente para o Programa, ori-
undas de qualquer área.
Realiza ainda atividades multiprofissionais para diabéticos: pré-consulta, consultas com os
diversos profissionais da equipe, sala de espera, reuniões mensais, psicoterapia em grupo,
avaliação dos pés, confecção de palmilha, atividades socializantes, orientações específicas
sobre a doença e habilidades necessárias ao seu controle, testes hormonais funcionais por en-
fermagem especializada sob supervisão de médico endócrino responsável e residente.
1.14. Endoscopia
O serviço presta suporte diagnóstico através de Endoscopia Digestiva Alta e Endoscopia Di-
gestiva Baixa (Colonoscopia) para diversas patologias localizadas no tubo digestivo (esôfago,
estômago, duodeno, cólon, íleoterminal).
Realiza procedimentos terapêuticos para esclerose de varizes, esofagianas, ligadura elástica de
varizes esofagianas, esclerose de lesões sangrantes não varicosas, cauterização de lesões vas-
culares com cateter bipolar, dilatação esofagiana com velas de Savary-Gilliard ou balão TTS,
dilatação de lesões estenosantes com balão TTS, realização de gastrostomia endoscópica, etc.
96
Tabela XVI – Produção do Serviço de Endoscopia. HFB. 2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. HFB
1.15.Fisioterapia
Atua em nível ambulatorial e no atendimento às enfermarias e Unidades de cuidado intensivo,
com o objetivo de contribuir para a prevenção, cura e recuperação da saúde e prevenir as inú-
meras patologias que se instalam em pacientes restritos ao leito.
1.16. Ginecologia
Atende às mulheres em todas as fases de vida, desde a infância à senectude, no tratamento das
patologias clínicas e cirúrgicas.
No cômputo total dos atendimentos, 50% se referem às patologias benignas, onde o serviço
vem se consolidando na estratégia de ambulatório direcionado para o pré e o pós-operatório
das cirurgias ginecológicas e como ambulatório de especialidades para atendimento de pato-
logias cervical e vulvar, esterilidade, ginecologia infanto-puberal, climatério, vídeo-
histeroscopia, videolaparoscopia, uroginecologia.
No âmbito das patologias malignas, o serviço realiza o diagnóstico e o tratamento, até o limite
de resolutividade definido pelo hospital e, a partir daí, direciona para a continuidade do trata-
mento na rede. Para o acompanhamento da patologia cervical, o serviço oferece a continuida-
Procedimentos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Endoscopia 253 239 321 245 261 246 203 306 258 292 247 237
Colonoscopia 82 83 112 81 71 92 97 107 80 96 85 79
Biópsia 167 167 159 130 159 146 92 159 137 141 98 155
Bipolar 1 0 1 7 18 10 4 4 3 04 04 07
Polipectomia 11 14 20 20 23 16 16 15 25 33 32 10
Dilatação 3 5 2 0 2 08 5 5 2 01 05 12
Esclerose 8 12 7 2 10 08 5 15 5 03 12 05
Ligadura 16 16 11 8 8 18 19 11 14 14 21 11
Gastrostomia 1 2 6 4 2 2 0 1 2 00 01 05
Passagem de Sonda 8 10 8 7 4 11 8 5 4 13 05 07
Retirada de Corpo
Estranho
0 0 0 1 0 0 0 0 0 00 00 00
TOTAL 550 548 647 505 558 557 449 628 530 597 510 528
97
de do tratamento até a realização da histerectomia; no caso das patologias malignas de mama,
o serviço está capacitado para o atendimento integral, incluindo a reconstrução mamária.
1.17. Hemodinâmica
Realiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos nas áreas de Cardiologia, Cirurgia Vascu-
lar, Neurologia e Radiologia Intervencionista.
1.18. Nefrologia
Oferece os serviços de ambulatório, nefrologia clínica, nefrologia pediátrica, tratamento dialí-
tico e transplantes. Presta suporte ao Serviço de Emergência 24 horas por dia e tratamento
integral às crianças portadoras de doença renal.
Sua capacidade instalada conta com 47 leitos distribuídos para internações em nefrologia clí-
nica, transplante renal, hemodiálise adulto e diálise peritoneal.
Tabela XVII – Produção do Serviço de Nefrologia. HFB. 2011
Fonte: Assessoria de Planejamento
1.19.Neonatologia
Presta atendimento aos recém nascidos de baixo, médio e alto risco oriundos da sala de parto,
emergência pediátrica e UTI Neonatal. É composto pela UI Neonatal, Alojamento Conjunto,
Sala de Parto e Ambulatório de Seguimento. Tem como missão prestar assistência de quali-
dade aos recém nascidos na sala de parto e alojamento conjunto e aos que necessitarem assis-
tência neonatal especializada nos casos de patologias neonatais.
Procedimentos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Hemodiálise 958 875 837 717 778 783 654 880 931 815 753 714 9695
Hemodiálise Pediátrica 161 184 204 170 175 175 129 115 120 113 46 46 1638
Dialise Peritoneal 103 112 103 108 138 130 130 112 103 126 99 96 1360
Implantação de Cateter 45 41 34 49 38 35 44 59 43 36 42 29 495
Dialise Peritoneal Pediátrica 8 5 5 2 4 4 16 - 8 17 1 6 76
Transplante Adulto / Morto 3 1 0 10 10 6 5 9 10 6 6 6 72
Transplante Adulto / Inter-
vivo 4 3 3 4 3 2 4 3 4 3 4 4 41
Transplante Pediátrico /
Morto 1 1 0 1 0 3 0 3 0 0 0 0 9
Transplante Pediátrico /
Intervivo 0 0 1 0 0 1 0 2 0 1 0 0 5
TOTAL 1283 1222 1187 1061 1146 1139 982 1183 1219 1117 951 901 13391
98
Mantém o serviço de Residência Médica em Neonatologia e é referência em gestação de alto
risco para o Município do Rio de Janeiro.
1.20.Neurocirurgia
O Serviço de Neurocirurgia localiza-se no 4º andar do prédio central sendo reconhecido tanto
pelo MEC como pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, com um grupo de Staffs de pri-
meiro time da neurocirurgia nacional.
1.21.Nutrição
Tem como objetivo proporcionar assistência nutricional especializada aos usuários internos e
externos, visando à manutenção e/ou recuperação do estado nutricional.
Fornece refeições balanceadas aos usuários internos, externos e profissionais, dentro dos pa-
drões de segurança alimentar e nutricional.
Atua na área clínica, prestando assistência nutricional direta ao usuário interno, nos diversos
níveis assistenciais e atendimento ambulatorial; atua ainda nas áreas de terapia nutricional
enteral, unidade de manipulação asséptica, lactário e planejamento da produção.
1.22.Obstetrícia
Sua área de atuação consta de ambulatório de pré-natal, através de consultas agendadas onde
as pacientes são encaminhadas através de guias de referência e atendimento especializado às
gestações de alto risco.
1.23. Odontologia bucomaxilofacial
Em âmbito ambulatorial, o serviço realiza cirurgia oral menor (paraendodôntica, frenectomia,
dente incluso, exodontia, biópsias e cirurgias pré-protéticas).
Atua no serviço de emergência realizando atendimento relacionados a suturas, traumas den-
tais, abcessos, pulpites e primeiro atendimento de trauma de face.
Realiza em centro cirúrgico as cirurgias oral maiores e relativas a traumas faciais.
Oferecem suporte aos serviços de internação, como assistência odontológica de prevenção no
leito.
A sua capacidade instalada conta com três leitos cirúrgicos e três salas ambulatoriais.
99
Tabela XVIII – Produção do serviço de bucomaxilofacial. HFB. 2011
Atendimento Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
AMBULATÓRIO –
Cirurgia Oral Menor
485 489 420 410 450 515 369 378 294 270 366 337 4783 (Paraendodontica, Fre-
nectomia, Dente Incluso,
Exodontia, Biopsias,
Cirg/Pré-protéticas)
EMERGÊNCIA
73 52 80 54 54 51 74 50 40 31 46 25 630 (suturas, traumas den-
tais, abscessos, pulpites,
1º atendimento trauma
de face)
CIRURGIAS – (Centro
Cirúrgico) 6 10 23 15 11 9 13 11 9 6 5 7 125
Cirurgia Oral Maior e
Traumas Faciais
ATENDIMENTOS
PARA FUNCIONÁ-
RIOS
- - - - - 84 87 72 31 14 0 0 288
ASSISTENCIA
ODONTOLOGICA
DE PREVENÇÃO NO
LEITO
640 606 888 638 1012 102
2
104
0 654 690 530 557 344 8621
Pacientes Internados nas
clínicas: CTI, Neuroci-
rurgia, UPG, Transplan-
te hepático e Unidade
coronariana. Procedi-
mentos: Exame clínico,
Diagnóstico de protolo-
gia na cavidade oral,
Remoção de Tártaro,
Profilaxia, Aplicação de
Clorexidnia 0,12%,
Exodontia (Extração de
dente) e Adequação do
meio bucal.
Fonte: Assessoria de Planejamento
1.24. Oncologia Clínica
Realiza atendimentos ambulatoriais e procedimentos quimioterápicos.
100
Tabela XIX – Produção do serviço de Oncologia Clínica. HFB. 2011
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Total de atendi-
mentos ambula-
toriais
467 429 540 504 463 416 570 492 542 433 388 386 5630
Número de paci-
entes atendi-
dos/mês
404 396 429 412 372 342 452 394 441 399 361 353 4755
Média de aten-
dimentos por
turno
9 10 10 11 13 11 11 9 10 11 10 9 124
Quimioterapias
administradas 295 428 317 314 355 244 324 359 357 334 306 276 3909
Quimioterapias
suspensas 9 12 20 19 13 13 9 14 9 4 16 5 143
Fonte: Serviço de Oncologia Clínica
1.25. Patologia Clínica
O Serviço de Patologia avançada tecnologia laboratorial disponível para atendimento ao pu-
blico. É referência para outros hospitais, inclusive os da esfera federal, realizando com fre-
quência exames para outras unidades da Rede.
1.26.Pediatria
Realiza atendimentos ambulatoriais e de internação.
O perfil assistencial da enfermaria caracteriza-se pela linha de cuidado da criança e do adoles-
cente (acompanhado em especialidade) com patologia crônica e com necessidades de cuida-
dos de média e alta complexidade.
O ambulatório de pediatria, além dos pacientes com patologias crônicas, acompanhados por
especialistas, presta atendimento também são a lactentes e crianças no ambulatório geral, para
que os residentes em Pediatria recebam o treinamento adequado sob supervisão específica.
Sua capacidade instalada conta com 41 leitos, sendo 10 de observação em emergência pediá-
trica e 4 de pós operatório de curta permanência e os demais para internação clínica e urológi-
ca, 16 leitos de UTI e 30 de UI.
1.27.Psicologia
Tem como missão acompanhar, orientar e prestar assistência psicológica aos pacientes hospi-
talizados ou em tratamento ambulatorial e a seus familiares.
101
O serviço planeja, desenvolve, coordena e avalia atividades técnico-científicas, programas e
projetos específicos da área de psicologia e sua inserção no contexto das diversas clínicas do
hospital.
1.28.Serviço Social
Atua no Ambulatório, Serviço de Emergência e nas diversas clínicas.
Realiza atendimento às demandas espontâneas dos usuários, demandas identificadas e solici-
tação de parecer dos demais profissionais de saúde.
1.29.Traumato-ortopedia
Atende a alta complexidade em cirurgia ortopédica, tendo como principal acesso o Serviço de
Emergência.
Possui habilitação do Ministério da Saúde para tratar a todas as lesões traumatológicas, exceto
o trauma de coluna, casos em que o paciente é encaminhado ao serviço de neurocirurgia.
Possui equipamentos e médicos especializados em cirurgia artroscópica de joelho e ombro, e
de artroplastias totais de quadril, ombro e joelho.
É credenciado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) para o pro-
grama de Residência Médico. Conta com uma equipe de apoio constituída por Assistentes
Sociais, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, para atendimentos na enfermaria e ambu-
latório.
1.30.Terapia ocupacional
Compõe a equipe de saúde da instituição hospitalar desenvolvendo ações no trabalho multi-
profissional. Utiliza tecnologias orientadas para a emancipação e a autonomia das pessoas
que, por razões ligadas a problemas específicos, sejam esses físicos, sensoriais, cognitivos,
emocionais, mentais ou sociais, apresentam temporária ou definitivamente limitações funcio-
nais e/ou dificuldades na inserção e participação na vida social.
Desenvolve atividades como confecção de palmilhas para pés neuropáticos e trabalhos com
prática corporal, além de outros.
102
2. Serviços Administrativos e de Apoio Assistencial
2.1.Assessoria de Comunicação Social
Tem como objetivo contribuir para a transparência da gestão, consolidar a imagem da institui-
ção em seu ambiente interno e externo e promover campanhas de prevenção a doenças e pro-
moção à saúde.
2.2. Central de Atendimento ao Usuário – CAU
Tem como missão oferecer atendimento humanizado e com equidade aos usuários através de
equipe bem treinada e informada com o objetivo de acolher e orientar o paciente de acordo
com suas necessidades.
2.3.Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH
Mantém atividades de Vigilância epidemiológica, microbiológica e de investigação de contro-
le de surtos.
Elabora e implanta rotinas de prevenção e tratamento das infecções hospitalares e de udo de
antimicrobianos.
Emite pareceres relativos à infecção hospitalar e realiza ações de acompanhamento dos aci-
dentes com material biológico.
Realiza ainda atividades de suporte a outros serviços, relativos à ambiência, engenharia, la-
vanderia e cozinha.
Participa das ações de educação permanente.
2.4.Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado
Desenvolve projetos de cunho pedagógico e social nas diversas Clínicas e Serviços, voltados
para crianças e adultos internados ou em atendimento ambulatorial, seus familiares e funcio-
nários. O setor tem como missão atender, com qualidade, os usuários, seus familiares e funci-
onários do HFB desenvolvendo projetos, trabalhando de forma lúdica e educativa, com intuito
de possibilitar acesso à informação, contribuir para compreensão crítica das práticas de edu-
cação, saúde e cidadania e amenizar o tempo de estadia e a recuperação dos pacientes, levan-
do atenção e acolhimento.
2.5.Divisão de Documentação Científica
Tem como missão atender com presteza e confiabilidade as solicitações referentes a docu-
mentos científicos do Hospital. Desenvolver, qualificar e difundir a informação científica,
103
suprindo de forma adequada as demandas da Direção Federal e de usuários internos e exter-
nos.
2.6.Divisão de Tecnologia da Informação
Tem como atribuições assessorar a Direção na elaboração e execução da política de tecnolo-
gia de informação do Hospital, em de acordo com a Portaria nº 349, de 17 de julho de 2008,
da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde; dar suporte e manutenção ao Sistema de Ges-
tão do Hospital; manter a rede de dados do Hospital em operação, com nível adequado de
qualidade e segurança e dar suporte e manutenção aos equipamentos de informática do Hospi-
tal.
2.7.Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa
Tem como objetivos implantar e gerenciar programas de Educação Permanente a fim de pro-
porcionar aprendizado no trabalho incorporado ao quotidiano da Instituição, estimular o de-
senvolvimento de pesquisas científicas e desenvolver o ensino nas diversas áreas de saúde
existentes.
2.8.Núcleo Hospitalar de Epidemiologia
A Portaria N° 2.529 de 23 de novembro de 2004 institui o Subsistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica em âmbito hospitalar. Esta portaria define as competências para os estabele-
cimentos hospitalares, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, criando a Rede
Nacional de Hospitais de Referência para este Subsistema.
O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Federal de Bonsucesso foi criado com a
Portaria/MS/HGB/N°221/05 de 20 de junho de 2005 e é administrativamente ligado à Asses-
soria de Planejamento.
Tem como principal objetivo a sua ampliação e aperfeiçoamento, integrando-o aos setores do
hospital.
2.9.Gerência de Risco Sanitário
Atua nas áreas de acompanhamento dos procedimentos relacionados ao uso de sangue e he-
moderivados com notificação das reações adversas (hemovigilância), vigilância sobre o uso
de medicamentos, suspeitas de falha na qualidade assim como investigação de eventos adver-
sos com posterior notificação à ANVISA (farmacovigilância), utilização de equipamentos
biomédicos, materiais médico- hospitalares (tecnovigilância) e monitoramento da qualidade
dos saneantes utilizados na instituição e sua adequação às normas estabelecidas pela ANVISA
(saneantes)
Todas as notificações recebidas pela Gerência de Risco são analisadas pela equipe de Coorde-
nadores com a Gerente de Risco e, quando julgadas procedentes, notificadas à ANVISA, atra-
vés do sistema NOTIVISA.
104
2.10. Hotelaria
Compreende os serviços de: Higiene e Limpeza, Rouparia, Controle de Pragas, Jardinagem,
pequenas mudanças e Gerência de Resíduos.
Tem como objetivo prestar serviços de qualidade atendendo de forma humanizada às deman-
das da clientela interna e externa em relação às condições de segurança, conforto e bem estar
no ambiente hospitalar.
2.11. Ouvidoria
Tem como objetivo primordial melhorar a qualidade dos serviços oferecidos ao usuário, hu-
manizando as relações entre pacientes, profissionais e a própria Instituição. Atua no fortale-
cimento da cidadania e na garantia de direitos estabelecendo um canal ágil e direto de comu-
nicação entre o usuário e a Direção da Unidade.
Cabe à Ouvidoria receber reclamações, críticas e sugestões, detectando problemas junto aos
setores e serviços envolvidos, sugerindo possíveis alterações nos procedimentos tornando-se
uma ferramenta importante para ser utilizada pela Instituição.
2.12. Núcleo Interno de Regulação - NIR
Trata-se de uma instância de coordenação institucional, cujo objetivo é gerenciar os leitos
hospitalares e servir de interface entre Unidades de Saúde e Centrais de Regulação correspon-
dentes, buscando integralidade pactuada.
Atua na regulação interna dos leitos, na regulação externa através do SISREG e da Central de
Regulação do Estado RJ, na regulação de pacientes renais crônicos e no monitoramento do
movimento diário de internações, altas e óbitos.
105
Parte D – Produção de internação
Gráfico 7 – Produção de internações. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. 2012
Gráfico 8 – Produção de internação, por tipo de serviço, em percentuais. Hospital Fede-
ral de Bonsucesso. 2010-2011
Fonte: Assessoria de Planejamento. 2012
- 200 400 600 800
1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000
Internações totais. 2010-2011
Ano 2010 Ano 2011
91,8%
4,9% 3,3%
2010
Internações clínicas e cirúrgicas
UI/UTI
Unidades de Transplantes
91,1%
5,9% 3,0%
2011
Internações clínicas e cirúrgicas
UI/UTI
Unidades de Transplantes
106
Tabela XX – Produção mensal de internações em leitos clínicos e cirúrgicos, discrimina-
das por serviço. Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Serviço
2010 2011
Total % Média Men-
sal Total %
Média Men-
sal
OBSTETRÍCIA 4.890 29,7 408 3.849 26,9 321
EMERGÊNCIA 4.017 24,4 335 3.267 22,8 272
CURTA PERMANÊNCIA 1.859 11,3 155 1.791 12,5 149
CIRURGIA GERAL 1.286 7,8 107 1.124 7,8 94
GINECOLOGIA 1.201 7,3 100 986 6,9 82
UROLOGIA 651 4,0 54 664 4,6 55
ORTOPEDIA 322 2,0 27 461 3,2 38
CLINICA MÉDICA 533 3,2 44 451 3,1 38
PEDIATRIA 363 2,2 30 373 2,6 31
CIRURGIA VASCULAR 258 1,6 22 351 2,5 29
NEFROLOGIA 205 1,2 17 271 1,9 23
CIRURGIA HEPATO-BILIAR 317 1,9 26 262 1,8 22
CARDIOLOGIA 286 1,7 24 242 1,7 20
NEUROCIRURGIA 208 1,3 17 228 1,6 19
BRONCOESOFAGOLARINGOLOGIA 53 0,3 4 0 0,0 0
Total de Internações 16.449 100,0 1.371 14.320 100,0 1.193
Fonte: Assessoria de Planejamento. 2012
Tabela XXI – Utilização mensal de unidades de tratamento intensivo/semi-intensivo.
Hospital Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Serviço
2010 2011
Total % Média Mensal Total % Média Mensal
UI NEONATAL 553 64,0 46 670 71,8 56
UTI NEONATAL 145 16,8 12 123 12,8 10
UNIDADE CORONARIANA 99 11,5 8 90 9,5 8
UTI PEDIÁTRICA 54 6,3 5 42 4,9 4
UTI ADULTO 13 1,5 1 11 1,0 1
Total de Internações 864 100,0 72 936 100,0 78
Fonte: Assessoria de Planejamento. 2012
107
Tabela XXII – Produção mensal de internação em unidades de transplantes. Hospital
Federal de Bonsucesso. 2010-2011
Serviço
2010 2011
Total % Média
Mensal Total %
Média
Mensal
UNIDADE DE TRANSPLANTE RENAL 345 58 53 258 63,1 26
UNIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO 245 42 38 151 36,9 16
Total de Internações 590 100,0 91 409 100,0 41
Fonte: Assessoria de Planejamento. 2012
110
DECLARAÇÃO 2 : Declaração da área responsável atestando que as informações refe-
rentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e
atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Ge-
rais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios de Repasse e Termos de Parceria
SINCOV
111
DECLARAÇÃO 3 – Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na
Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das
declarações de bens e renda
112
Considerações Finais
Este Relatório de Gestão cumpre o seu objetivo primeiro, de dar continuidade à apresentação
do Hospital de Federal de Bonsucesso, realizada através dos relatórios anteriores, tanto no
tocante às informações obrigatórias previstas nos documentos normativos do Tribunal de
Contas da União, tanto no que concerne às características assistenciais da UJ, como aspectos
da capacidade instalada para assistência e produção ao longo do ano 2011.
Durante esse período, houve avanços em muitos setores, entretanto, o maior deles foi sem
dúvida em relação ao Serviço de Transplantes, com a qualificação dos processos assistenciais
e aumento da produção e, também, na produção de cirurgias de alta complexidade.
Em 2011, ampliaram-se as relações do HFB com a CAP 3.1 e com a Secretaria Municipal de
Saúde do Município do Rio, por conta dos processos de regulação, que aconteceram no decor-
rer de 2010.
No âmbito do acesso da população aos serviços prestados na UJ, houve aperfeiçoamento dos
processos internos da Central de Atendimento ao Usuário (CAU), além da regulação de 80%
das consultas especializadas de primeira vez através do Sisreg III.
Em relação ao Centro de Atenção a Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (CASMCA),
foram promovidas iniciativas no âmbito da segurança, com a normatização do fluxo para en-
trada de usuários ao prédio 2 com identificação mais precisa e demais itens que asseguram a
entrada, saída e permanência nos vários setores, além da normatização para o preenchimento e
entrega da Declaração de Nascidos Vivos das crianças nascidas no Serviço de Obstetrícia. No
âmbito da ambiência e da humanização dos processos, ocorreram a adequação do setor de
isolamento às normas vigentes, e a criação de espaço privilegiado para as mães amamentarem
os seus bebês com maior conforto e atenção. As melhorias na qualidade do cuidado se deram
em face da consolidação dos fluxos para atendimento de gestantes de alto risco, alvo principal
da maternidade.
Foram alcançadas a quase totalidade das metas estabelecidas para o ano 2011, algumas à cus-
ta de muitas dificuldades/desafios, que foram superados em conjunto pela equipe de diretores,
chefes de serviços, profissionais de saúde e pessoal de apoio administrativo compenetrados da
importância que tem esse Hospital para a comunidade onde se insere. Alguns desafios, entre-
tanto, ainda se encontram em processo de enfrentamento, os quais relatamos a seguir, junta-
mente com as propostas e metas para o ano 2012:
O primeiro desafio refere-se às altas taxas de absenteísmo nas consultas de primeira vez ofer-
tadas à Central de Regulação Municipal, tanto no caso em que as vagas ofertadas não são pre-
enchidas, quanto no caso em que o paciente agendado não comparece ao serviço. Nesse senti-
do, estão em andamento as estratégias de reavaliação dos fluxos pactuados com a SMSDC –
Rio para otimização dos recursos ofertados, segundo critérios epidemiológicos e de necessi-
dade de recursos de maior complexidade diagnóstica e terapêutica, tendo como meta a manu-
tenção do percentual de absenteísmo (cuja média atual é de 50%) abaixo de 20%.
O segundo grande desafio refere-se à capacidade de prestação de serviços de alta complexida-
de hospitalar. Embora tenha havido avanços no ano que passou, como a habilitação de servi-
ços, aquisição de equipamentos e adequação da capacidade instalada, o hospital ainda opera
aquém da sua capacidade, seja por falta de recursos humanos, ou por necessidade de adequa-
ções estruturais para fazer jus à habilitação para realização dos referidos serviços e conse-
quente aumento do faturamento hospitalar.
113
Outros desafios inerentes à gestão relacionam-se à qualificação dos dados de produção dos
serviços e à maior periodicidade na análise dos indicadores de desempenho hospitalar, visan-
do à tomada de decisão e qualificação dos processos administrativos e gerenciais e, ainda à
implantação de protocolos assistenciais e gerenciais para a prestação de serviços de qualidade
e custo-efetivo, sem ociosidades e sem sobrecarregar o orçamento hospitalar.
Nesse contexto, a gestão do HFB deve estar alicerçada no Planejamento que, em última ins-
tância, é o setor que subsidia à Direção para a tomada de decisões, visando prioritariamente à
saúde da população que demanda e continuará demandando esta Unidade na espera de que
seus problemas de saúde sejam solucionados.