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Plataforma Brasileirade Reduo de Riscosde DesastresGesto de risco de desastres aesgovernamentais
Documento elaborado pela Cmara Temtica do Conselho Nacional deProteo e Defesa Civil - CONPDEC contendo o levantamento das aes degesto de risco de desastres prevista no pelos rgos governamentais no PlanoPlurianual 2012-2015 para o fortalecimento da capacidade de atuaogovernamental em situaes de desastres.
2014
ltima Atualizao:15/01/2014
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Cmara Temtica Plataforma Brasileira de Reduo de Risco de Desastres
Eliane Lima e Silva Ministrio da Sade
Secretaria de Vigilncia em SadeDepartamento de Vigilncia em Sade Ambiental eSade do Trabalhador
Mariana Zanatta Ministrio da Integrao NacionalSecretaria Nacional de Defesa CivilDepartamento de Minimizao de Desastres
Jos Ananias Duarte Frota Notrio saber
Joo Nilo de Abreu Lima Notrio saber
Alexandre Lucas Alves Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de BeloHorizonte
Apoio para a Cmara Temtica
Ivanildo Tajra FranzosiCasa Civil da Presidncia da Repblica;
David StevensCentro de Excelncia de Reduo de Riscos de Desastres;
Priscilla PimentelMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto
Clarice MarinhoMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto
Danilo PiresEstagirio de Relaes Internacionais
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Sumrio
Apresentao .................................................................................................................... 4
1. Introduo ................................................................................................................. 7
1.1. Definio de desastres.............................................Error! Bookmark not defined.1.2. Contexto Internacional - Os desastres naturais no mundo... Error! Bookmark not
defined.
1.3. Contexto NacionalOs desastres naturais no Brasil ........................................... 17
1.4. Plataforma de Reduo de Risco de Desastres - RRD .......... Error! Bookmark not
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2. Programa de gesto de risco e reposta a desastres no Governo Federal .............. 22
Tabela 1. Programas e Objetivos do PPA 2012-2015 para a gesto de risco e reposta a
desastres no Governo Federal ............................................Error! Bookmark not defined.
3. Consideraes finais e encaminhamentos .............................................................. 31
Anexo I - PORTARIA N. 96, DE 15 DE MARO DE 2013 ................................................. 32
Figuras
Figura 1. Danos econmicos causados por desastres naturais no mundo no perodo de
1980-2010 ....................................................................................................................... 12
Figura 2. Tendncias na ocorrncia de desastres naturais e vtimas mundo no perodode 1990 a 2011. .............................................................................................................. 13
Figura 3. Ranking dos dez pases com maior registro de vtimas (pessoas atingidas) por
tipo de desastres em 2011. ............................................................................................ 15
Figura 4. Ranking dos dez pases com maior registro de bitos por tipo de desastres em
2011. ............................................................................................................................... 15
Figura 5. Danos econmicos e impactos no PIB dos 10pases mais atingidos por
desastres naturais, por tipo de desastres em 2011 ....................................................... 16
Figura 6. Desastres naturais por tipo e continente em 2011 ......................................... 17
Figura 7. Total de desastres registrados no Brasil, 1991 a 2010. ................................... 18Figura 8. Percentual de afetados por tipo de desastres no Brasil, 1991-2010 (n= 31.909)
........................................................................................................................................ 19
Figura 9. Tipos de ocorrncia de desastres por regio do Brasil.................................... 19
Figura 10. Pico de ocorrncia de desastre, por regio do Brasil, 1991-2010 (n= 31.909)
........................................................................................................................................ 20
Figura 11. Percentual de decretos de Situao de Emergncia e Estado de Calamidade
Pblica reconhecidos pela SEDEC, por regio do Brasil, 2011. ...................................... 21
Figura 12. Estrutura do PPA 2012 - 2015............................Error! Bookmark not defined.
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Figura 13. Ministrios envolvidos nos Programas do PPA-2012-2015Desastres
Naturais ..............................................................................Error! Bookmark not defined.
Tabelas
Tabela 1. Programas e Objetivos do PPA 2012-2015 para a gesto de risco e reposta a
desastres no Governo Federal ............................................Error! Bookmark not defined.
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1. Apresentao
A atuao em proteo e defesa civil tem por objetivo reduzir os riscos de
desastres e compreende uma srie de aes, tais como: preveno e preparao,
mobilizao, socorro, assistncia, restabelecimento e reconstruo. Para fins didticos,
podemos organizar essas aes no tempo, em funo da ocorrncia de um desastre,
conforme a figura abaixo:
No Brasil, essa atuao est organizada sob a forma de sistema, denominado
Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil (SINPDEC). Esse Sistema constitudo
pelos rgos e entidades da administrao pblica federal, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios e pelas entidades pblicas e privadas de atuao significativa
na rea de proteo e defesa civil.
A composio do SINPDEC regulamentada pela Lei n 12.608, de 10 de abril
de 2012, principal marco legal da Proteo e da Defesa Civil, pois institui a Poltica
Nacional de Proteo e Defesa Civil PNPDEC, deixando claro o seu carter
multidisciplinar e multissetorial, ao dispor, em seu artigo 3, pargrafo nico:
A PNPDEC deve integrar-se s polticas de ordenamento
territorial, desenvolvimento urbano, sade, meio ambiente, mudanas
climticas, gesto de recursos hdricos, geologia, infraestrutura,
educao, cincia e tecnologia e s demais polticas setoriais, tendo em
vista a promoo do desenvolvimento sustentvel.
Resta claro, assim, que, embora a Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC,do Ministrio da Integrao Nacional, seja rgo central do SINPDEC, responsvel por
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coorden-lo, as atividades para a reduo do risco de desastres, principalmente no que
se refere preveno, extrapola sua rea de competncia, requerendo o envolvimento
de outros rgos e entidades e o dilogo com diferentes polticas setoriais.
Nesse propsito de integrao e fortalecimento das aes para a reduo do
risco, o Ministrio da Integrao Nacional, por meio da Portaria-MI n 96, de 15 de
maro de 2013, instituiu a Plataforma Brasileira de Reduo de Riscos de Desastres,
para atuar na funo de agente promotor da reduo de riscos de desastres, com os
seguintes objetivos:
I. Coordenar, integrar, articular e concentrar os esforos do Sistema
Nacional de Proteo e Defesa Civil - SINPDEC para a reduo de riscos
de desastres;
II. Apoiar e impulsionar o planejamento integrado, a priorizao de
estratgias e a formulao de polticas para a reduo de riscos de
desastres nos mais altos nveis da deciso poltica e jurdica do pas;
III. Ser referncia para avaliao, validao e difuso do Plano Nacional de
Gesto de Riscos;
IV. Promover e compartilhar experincias e resultados em reduo deriscos de desastres nos nveis federal, estadual e municipal, assim como
promover cooperao internacional;
V. Prover um ambiente que possua como objetivo o desenvolvimento de
uma cultura de preveno por meio da promoo da conscientizao
em torno da reduo de riscos de desastres e a necessidade e a
importncia de integr-la nas polticas, planejamentos e programas de
desenvolvimento;
VI. Apoiar a participao e adeso dos municpios brasileiros na campanha
Construindo Cidades Resilientes das Naes Unidas.
Em setembro de 2013, o Conselho Nacional de Proteo e Defesa Civil -
CONPDEC, rgo consultivo do SINPDEC, criou uma Cmara Temtica com o objetivo
de estudar essa Plataforma Brasileira de Reduo de Riscos de Desastres. O objetivo
foi o de identificar as aes hoje em curso, no Governo Federal que, direta ou
indiretamente contribuem para a reduo do Risco de desastres.
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Primeiramente foi feita uma anlise no Plano Plurianual 2012-2015, para
identificar quais so os rgos do governo federal que tm aes relacionadas
reduo do risco de Desastres. O passo seguinte ser identificar as aes em curso nos
ministrios e secretarias, seus oramentos, e se h aes redundantes, que poderiamser melhor coordenadas, num processo de dilogo entre diferentes reas.
A promoo desse dilogo e de uma atuao mais sistemtica e convergente da
Plataforma Brasileira de Reduo do Risco de Desastres a contribuio que o
Conselho Nacional de Proteo e Defesa Civil pretende dar Poltica Nacional de
Proteo e Defesa Civil e ao esforo para a reduo do risco de desastres nas mais
diversas localidades do pas.
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1. Introduo
1.1. Risco, Desastre e Plataforma Nacional
Em linhas gerais, o risco a juno de dois fatores: ameaa e vulnerabilidade. A
ameaa pode ser entendida como o evento ou fenmeno que provoca o desastre. Um
exemplo disso seria uma forte chuva. A vulnerabilidade, por sua vez, diz respeito
forma de ocupao do meio ambiente. Comunidades instaladas em reas alagveis ou
em reas sujeitas a deslizamentos so exemplos de comunidades vulnerveis. Nesse
exemplo, dependendo do nvel de chuva, a comunidade poder ser afetada. Os
moradores podero perder seus bens e, em casos mais graves, at mesmo a vida.
Podemos visualizar melhor essa ideia na seguinte equao:
Nesse contexto, o termo desastre pode ser definido como o resultado de
eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema
vulnervel, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes
prejuzos econmicos e sociais. Portanto, para reduzir o risco de desastres, preciso
atuar sobre a relao existente entre os componentes do risco de desastres: ameaas
e vulnerabilidades.
O Governo Federal tem movido esforos para lidar com a varivel ameaa,
por exemplo, por meio da criao e modernizao de centros de monitoramento,
alerta e alarme das comunidades em rea de risco. Mas, para que seja possvel chegar
mais prximo da soluo do problema, necessria a realizao de polticas pblicasde longo prazo, que atuem sobre a varivel vulnerabilidade. Isso requer a realizao
de aes que so de competncia de vrios rgos do governo federal, alm de rgos
subnacionais que compem o Sistema Nacional de Proteo e Defesa CivilSINPDEC.
O SINPDEC constitudo pelos rgos e entidades da administrao pblica
federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios e pelas entidades pblicas e
privadas de atuao significativa na rea de Proteo e Defesa Civil e tem como
finalidade contribuir no planejamento, articulao, coordenao e execuo dos
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programas, projetos e aes de Proteo e Defesa Civil. Organizaes comunitrias e
outras entidades com atuao nas aes locais podem participar do SINPDEC.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil SEDEC, do Ministrio da Integrao
Nacional, o rgo central desse Sistema, responsvel por coordenar as aes deProteo e Defesa Civil em todo o territrio nacional. Contudo, conforme dito
anteriormente, a soluo dos problemas relacionados proteo e Defesa Civil
extrapolam a rea de atuao do Ministrio da Integrao Nacional.
A criao de Plataformas Nacionais vem sendo estimulada, em todo o mundo,
pela Estratgia Internacional de Reduo de Desastres (UNISDR, na sigla em ingls),
desde a aprovao do Marco de Ao de Hyogo (HFA, na sigla em ingls) para o
decnio 2005-2015, intitulado construindo a resilincia das naes e das
comunidades aos desastres. O MAH foi aprovado durante a segunda Conferncia
Mundial para a Reduo de Desastres, realizada em Kobe, no Japo, em janeiro de
2005 e, desde ento, 180 Plataformas foram criadas em todo o mundo, ou esto em
processo de criao. Farto material sobre o assunto pode ser encontrado nos sites
http://www.unisdr.orgehttp://www.preventionweb.net.
Em 2012, a Fundao Getlio Vargas, contratada pela Secretaria Nacional de
Proteo e Defesa Civil - SEDEC, realizou um estudo comparativo (benchmarking) em
pases da Amrica latina que j constituram a sua Plataforma Nacional. O estudo
focalizou os pases que apresentaram avanos no que se refere implementao do
Marco de Ao de Hyogo.
Foram pesquisados oito pases latino-americanos: Argentina, Bolvia, Colmbia,
Costa Rica, Equador, Mxico, Nicargua e Peru. Para cada um deles foram levantados o
arcabouo legal para a gesto de riscos e desastres, os procedimentos e aes de
destaque, contidos em homepages oficiais, o relatrio apresentado no Informe
Nacional de Progresso na Implementao do Marco de Ao de Hyogo (2009-2011) e
ainda os arranjos institucionais para a criao e funcionamento sustentvel das
Plataformas Nacionais de Reduo de Risco de Desastres, que externam a capacidade
de articulao e a consistncia das polticas pblicas de cada pas.
Nesse contexto, a Plataforma Brasileira para Reduo do Risco de Desastres foi
criada por meio da Portaria-MI n 96, de 15 de maro de 2013, como agente promotor
http://www.unisdr.org/http://www.unisdr.org/http://www.preventionweb.net/http://www.preventionweb.net/http://www.preventionweb.net/http://www.preventionweb.net/http://www.unisdr.org/ -
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da reduo de riscos de desastres em diferentes nveis, tendo como fundamento as
cinco prioridades do Marco de Ao de Hyogo.
Tendo como ponto de partida o Benchmarking realizado e a publicao da
Portaria supramencionada, o Conselho Nacional de Proteo e Defesa Civil CONPDEC, com rgo consultivo do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil
SINPDEC, este coordenado pela SEDEC (Lei n 12.608, de 10 de abril de 2012), tomou a
iniciativa de realizar estudos e propor formas para a efetiva implementao da
Plataforma Brasileira de Reduo do Risco de Desastres.
A partir de um estudo preliminar, o CONPDEC identificou que diversas aes
que contribuem de forma direta ou indireta para a reduo do risco de desastres tm
sido conduzidas por vrios ministrios, de forma fragmentada e desarticulada,
conforme constatado em anlise ao Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.
Parte-se do entendimento de que que a gesto do risco de desastres envolve
formas de interveno variadas, multidisciplinares, que abordam desde a formulao e
a implementao de polticas pblicas e estratgias, at a implementao de aes e
instrumentos concretos de reduo e controle dos riscos, como, por exemplo, o
monitoramento das formas de ocupao e uso do solo, decises sobre os nveis de
proteo e infraestrutura instalados, planos de emergncia, etc. Assim, entende-se
que a reduo da vulnerabilidade e o aumento da resilincia nas cidades so
elementos chave dentro da gesto do risco de desastres.
O CONPDEC entende que o papel da Plataforma Brasileira de Reduo do Risco de
Desastres , em primeiro lugar, organizar, coordenar e articular as polticas pblicas j
existentes e em curso no pas, para a reduo do risco de desastres. Nesse contexto, a
contribuio do Conselho no sentido de identificar, reunir e articular, por meio da
Plataforma Brasileira, os rgos responsveis por aes que contribuem para a
reduo do Risco de Desastres.
1.2. Reduo do Risco de Desastres no cenrio mundial
O mais importante instrumento para a implementao da reduo do risco de
desastres, no cenrio mundial, o Marco de Ao de Hyogo MAH. Firmado entre
membros das Naes Unidas, em 2005, no Japo, o MAH visa a alcanar, at o ano de
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2015, uma reduo considervel das perdas que ocasionaram os desastres, tanto em
termos de vidas humanos quanto aos bens sociais, econmicos e ambientais das
comunidades e dos pases.
Para atingir esse objetivo, o MAH prope cinco prioridades de ao para os pasescomprometidos com a Reduo do Risco de Desastres:
1. Construo da capacidade institucional: Garantir que a reduo de riscos de
desastres seja prioridade nacional e local com forte base institucional para
implantao.
2. Conhecer os prprios riscos: Identificar, avaliar e monitorar os riscos de
desastres e melhorar os alertas e alarmes.
3. Construir conhecimento e sensibilizao: Utilizar conhecimento, inovao e
educao para construir uma cultura de segurana e resilincia em todos os nveis.
4. Reduzir riscos: Diminuir os fatores subjacentes ao risco por meio do
planejamento do uso e ocupao do solo, e de medidas ambientais, sociais, e
econmicas.
5. Estar preparado e pronto para agir: Fortalecer a preparao para desastres para
uma resposta efetiva em todos os nveis.
A Plataforma Global para Reduo de Riscos de Desastres, da qual o Brasil faz
parte, tem se reunido a cada dois anos e tem se consolidado como o grande promotor
desse Marco de Ao. A ltima reunio da Plataforma foi realizada em Genebra, na
Sua, em abril de 2013, e j comeou a desenhar as estratgias para o ps-Hyogo,
isto , as aes a serem pactuadas pelos pases para o perodo ps-2015. Mais
informaes sobre a Plataforma Global podem ser obtidas por meio do site
www.preventionweb.net/globalplatform/2013
A Estratgia Internacional para Reduo de Riscos de Desastres (UNISDR, na sigla
em ingls) o ponto focal da Organizao das Naes Unidas (ONU) para coordenar os
esforos em torno da reduo do risco de desastres e garantir a sinergia entre as
atividades e as boas prticas realizadas em todo o mundo. No Brasil, a UNISDR
representada pelo Centro de Excelncia de Reduo do Risco de Desastres (UNISDR-
CERRD), estabelecido pela UNISDR e pelo Governo Brasileiro na cidade do Rio de
Janeiro-RJ.
http://www.preventionweb.net/globalplatform/2013http://www.preventionweb.net/globalplatform/2013http://www.preventionweb.net/globalplatform/2013 -
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1.3. O Brasil no contexto internacional
Como signatrio do Marco de Ao de Hyogo MAH, o Brasil vem realizando uma
srie de aes que visam a reduzir o risco de desastres nas cidades e nas comunidades.
O Ministrio da Integrao Nacional, por meio de sua Secretaria Nacional de Proteoe Defesa CivilSEDEC, tem participado ativamente da Plataforma Global, procurando
influir na poltica mundial sobre a reduo de Riscos de Desastres.
A ltima reunio da Plataforma foi realizada de 19 a 20 de maio de 2013 em
Genebra, na Sua. O Brasil enviou uma delegao de 52 pessoas para essa reunio,
incluindo representantes de rgos estaduais e municipais de Proteo e Defesa Civil;
representantes dos poderes executivo e legislativo do Governo Federal e
representantes do meio acadmico, alm de outros interessados na temtica, que
juntaram-se delegao Brasileira, coordenada pelo Ministrio da Integrao
Nacional, por meio da SEDEC.
Informaes sobre os resultados dessa reunio, alm do resultado dos primeiros
debates sobre o ps-2015 podem ser obtidas por meio do site
www.preventionweb.net/globalplatform/2013.
O Brasil tambm um dos pases promotores da campanha Construindo Cidades
Resilientes: minha cidade est se preparando, da UNISDR. O objetivo da campanha
sensibilizar governos e cidados para os benefcios de se reduzir os riscos de desastres,
por meio da implementao de 10 passos para construir cidades resilientes, isto ,
cidades com capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos
efeitos de um desastre e, de maneira organizada, prevenir que vidas e bens sejam
perdidos.
At o final de 2013, 140 cidades brasileiras j haviam aderido campanha, isto ,
firmaram o compromisso de seguir os 10 passos propostos e, assim, evoluir nas
polticas para reduo do risco. A campanha inclui o preenchimento de relatrios de
autoavaliao sobre a promoo da resilincia nas cidades. Esses relatrios devero
ser submetidos UNISDR em ciclos anuais at o final do Marco de Ao de Hyogo.
Mais informaes sobre a campanha esto disponveis no site
www.integracao.gov.br/cidadesresilientes
http://www.preventionweb.net/globalplatform/2013/http://www.preventionweb.net/globalplatform/2013/http://www.integracao.gov.br/cidadesresilienteshttp://www.integracao.gov.br/cidadesresilienteshttp://www.integracao.gov.br/cidadesresilienteshttp://www.preventionweb.net/globalplatform/2013/ -
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1.4. Os desastres no mundo
Em todo o planeta j foram registrados grandes desastres naturais que deixaram
milhares de mortos e desabrigados. Na China, cerca de 7 milhes de pessoas
morreram afogadas e dez milhes pereceram por fome e doenas devido a uma
devastadora inundao em 1332 (BRYANT, 1997)1.
Em 1755 ocorreu o famoso terremoto de Portugal, que atingiu 8,6 graus na escala
Richter, vitimando cerca de 50 mil pessoas, por decorrncia dos tremores de terra, do
tsunami e dos incndios que devastaram Lisboa.
Mais recentemente outros desastres naturais impactaram duramente diversas
regies, como a catstrofe ocasionada pelo tsunami, de 26 de dezembro de 2004, que
atingiu vrias naes banhadas pelo Oceano ndico deixando mais de 170 mil mortos,
50 mil desaparecidos, 1.723.000 desalojados e 500 mil desabrigados (EM-DAT, 2010).
No perodo entre 1980 a 2010 foram divulgadas informaes sobre os danos
econmicos causados por desastres naturais no mundo, dentre as quais se destacaram
como os eventos que causaram maior impacto financeiro o furaco Katrina, Estados
Unidos, 176 bilhes de dlares, alm do terremoto seguido de tsunami no Japo, em
2011, com um impacto de 210 bilhes de dlares. Observe os outros eventos de
destaque na Figura 1:
Figura 1. Danos econmicos causados por desastres naturais no mundo no perodo
de 1980-2010
Fonte: EM-DAT, 2011.
1BRYANT, E. A. Climate process and change. Cambridge: Cambridge University Press, 1997,
209 pg
Desastres com maior impacto
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Segundo o anurio estatstico do Centro Colaborador da Organizao Mundial
de Sade para a Investigao sobre a Epidemiologia dos Desastres (CRED/OMS), que
mantm um banco de dados de Eventos de Emergncia (EM-DAT), em 2011, 332
desastres naturais foram registrados, nmero inferior frequncia mdia anualobservada no perodo de 2001-2010 (384).
No entanto, os impactos humanos e econmicos dos desastres em 2011 foram
enormes: 244.700 milhes de pessoas afetadas em todo o mundo, um total de 30.773
vtimas fatais e prejuzos econmicos de 366,1 bilhes dlares (os maiores j
registrados), conforme observado na Figura 2:
Figura 2. Tendncias na ocorrncia de desastres naturais e vtimas mundo no perodode 1990 a 2011.
Fonte: EM-DAT, 2012.
O nmero de desastres reportados em 2011 (332) foi menor do que em 2010
(386) e ainda abaixo da mdia anual de ocorrncia do perodo de 2001-2010 (384).
Registrou-se ainda que o nmero de bitos (30.773) tambm reduziu quando
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nde vtimas
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comparado ao ano anterior (297.000), em que o terremoto do Haiti provocou mais de
220 mil mortes, e com a mdia anual do perodo 2001-2010 (106.891).
No entanto, o nmero de vtimas soma dos bitos e dos afetados
reportadas em 2011 (244,7 milhes) foi a maior desde 2003, quando 255.100 milvtimas foram registradas, e tambm ficou acima da mdia anual da dcada (232
milhes) e do nmero registrado em 2010 (217.3 milhes).
Registrou-se ainda a maior perda econmica j identificada (366,1 bilhes de
dlares) que ultrapassou a de 2005 (246 bilhes de dlares), maior at ento. Atribui-
se esse nmero ao terremoto de Tohoku e tsunami no Japo (57,4%).
Na ltima dcada, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a ndia e a Indonsia
constituem, em conjunto, os cinco pases que foram mais frequentemente atingidos
por desastres naturais em todo o mundo.
No ano de 2011, as Filipinas registraram o maior nmero de desastres naturais
de sua histria (33). O pas foi atingido por 18 inundaes e deslizamentos de terra, 12
tempestades, duas erupes vulcnicas e um terremoto. Um bom exemplo destes
desastres foi o ciclone tropical "Washi" que atingiu o pas em dezembro e causou 439
mortes (EM-DAT, 2012).
A China, por sua vez, foi responsvel por 65,1% (159.300 mil vtimas) do total
global de vtimas de desastres no ano de 2011 (Figura 3). O desastre que fez a maioria
das vtimas em 2011 foi a enchente que afetou o pas em junho, causando 67.900.000
vtimas. Alm disso, a China foi afetada por uma seca, de janeiro a maio (35,0 milhes
de vtimas), uma tempestade em abril (22,0 milhes de vtimas) e outra enchente em
setembro (20,0 milhes de vtimas).
Quando falamos de mortalidade por desastres, entre os 10 pases com o maior
nmero de vtimas fatais ocasionadas por tais eventos no ano de 2011, sete so
classificados como pases de economia de alta e mdia renda (Figura 4). Estes pases
foram responsveis por 79,2% das vtimas fatais por desastre em 2011. Um bom
exemplo o Tsunami ocorrido no Japo em 11 de maro de 2011 que causou cerca de
19.850 mortes, o que representa 64,5% da mortalidade mundial por desastres
registrada no ano de 2011 (EM-DAT, 2012).
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Figura 3. Ranking dos dez pases com maior registro de vtimas (pessoas atingidas)
por tipo de desastres em 2011.
Fonte: EM-DAT, 2012.
Figura 4. Ranking dos dez pases com maior registro de bitos por tipo de desastres
em 2011.
Fonte: EM-DAT, 2012.
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Alm dos danos humanos j citados os desastres tambm so responsveis por
importantes danos materiais e financeiros. Segundo os registros do EM-DAT, em 2011
os danos econmicos provocados por desastres naturais foram os maiores j
registrados, com uma estimativa de 366,1 bilhes de dlares, em 101 pases atingidos.Desses, o terremoto de Tohoku e tsunami no Japo foi responsvel por 57,4%
desses danos econmicos (estimativa de 210,0 bilhes de dlares). Os Estados Unidos
(tempestades), a Tailndia (inundaes), a Nova Zelndia (terremotos) e a China
(cheias) tambm contriburam de forma significativa com esse nmero.
Na Figura 5 apresentada uma comparao dos danos econmicos com o
Produto Interno Bruto (PIB) dos pases mais atingidos. Os danos no Japo
representaram 3,9% do PIB do pas, enquanto que os prejuzos causados por desastres
naturais em El Salvador e no Camboja - uma renda mdia baixa e baixa,
respectivamente, representou 4,7% e 4,6% enquanto Nova Zelndia e Tailndia
sofreram grandes perdas econmicas, com prejuzos no valor de 12,8% e 12,7% do seu
PIB, respectivamente.
Figura 5. Danos econmicos e impactos no PIB dos 10pases mais atingidos por
desastres naturais, por tipo de desastres em 2011
Fonte: EM-DAT, 2012.
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Quando pensamos no tipo de desastre com maior ocorrncia no ano de 2011,
podemos citar os desastres hidrolgicos (52,1% do total de ocorrncias), seguido por
desastres meteorolgicos (25,3%), desastres climatolgicos (11,7%) e desastres
geofsicos (10,8%).Observando a distribuio geogrfica dos desastres, a sia foi o continente
mais frequentemente atingido por desastres naturais em 2011 (44,0%), seguido pelas
Amricas (28,0%), frica (19,3%), Europa (5,4%) e da Oceania (3,3%) (Figura 6).
Figura 6. Desastres naturais por tipo e continente em 2011
Fonte: EM-DAT, 2012.
1.5. Os desastres naturais no Brasil
Como o Brasil um pas com dimenses continentais, ele apresenta
caractersticas regionais distintas que ocasionam uma variao nos desastres naturais
mais prevalentes no pas de regio para regio. No entanto, os desastres mais comuns
no pas so os causados como consequncia direta do crescimento urbano
desordenado, das migraes internas e do fenmeno da urbanizao acelerada sem a
disponibilidade dos servios bsicos essenciais.
A Secretaria Nacional de Proteo e Defesa Civil SEDEC e o Centro
Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa
Catarina CEPED/SC realizaram uma pesquisa para compilar e disponibilizar
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informaes sobre os registros de desastres ocorridos em todo o territrio nacional,
disponveis em documentos oficiais produzidos por Estados e Municpios, nos ltimos
20 anos (1991 a 2010). Esse trabalho resultou no Atlas Brasileiro de Desastres Naturais,
composto por 27 volumes (26 Volumes Estaduais e um Volume Brasil), disponvel paradownload em:www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastres-naturais.
O documento afirma que nas ltimas dcadas os desastres naturais constituem
um tema cada vez mais presente no cotidiano das populaes e identifica que houve
um aumento considervel, a partir de 2001, na frequncia e intensidade dessas
ocorrncias, bem como nos seus impactos, gerando danos e prejuzos cada vez mais
volumosos, conforme observado nas figuras 7 e 8.
Esse aumento pode ser atribudo a diversos fatores. Dentre eles, pode-se citar o
aumento das vulnerabilidades decorrentes do processo de desenvolvimento e
melhoria no Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil, atravs do fortalecimento da
capacidade de identificao dos problemas, sua notificao, registro e
acompanhamento.
Figura 7. Total de desastres registrados no Brasil, 1991 a 2010.
Fonte: UFSC, 2012
Com relao aos danos humanos, a seca/estiagem (50,35%) aparece como o
evento que mais afeta a populao brasileira, seguido das inundaes bruscas
(29,56%), inundao gradual (10,63%), vendaval e ciclone (4,23%), movimento de
massa (2,08%), conforme observado na figura 8.
http://www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastres-naturaishttp://www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastres-naturaishttp://www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastres-naturaishttp://www.integracao.gov.br/atlas-brasileiro-de-desastres-naturais -
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Figura 8. Percentual de afetados por tipo de desastres no Brasil, 1991-2010 (n=
31.909)
Fonte: UFSC, 2012.
Os desastres naturais ocorrem em todo Brasil com destaque para alguns tipos
de ocorrncias em determinadas regies, em perodos especficos do ano, conforme
apontados nas figuras 9 e 10.
Figura 9. Tipos de ocorrncia de desastres por regio do Brasil.
Fonte: UFSC, 2012.
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No Brasil, os picos de desastre so identificados, quando consideradas as reas
de registro e os meses de ocorrncias, da seguinte forma (Figura 10):
a) nos meses de abril e outubro na regio Norte;
b) nos meses de maro, abril e maio na regio Nordeste;c) nos meses de fevereiro e maro na regio Centro-Oeste;
d) nos meses de agosto, novembro e dezembro na regio Sudeste; (e) nos
meses de janeiro, fevereiro e setembro a dezembro na regio Sul.
Figura 10. Pico de ocorrncia de desastre, por regio do Brasil, 1991-2010 (n= 31.909)
Fonte: UFSC, 2012.
Ressalta-se que os grficos apresentam os picos registrados no perodo dos
ltimos 20 anos (1991 a 2010), disponveis no Atlas Brasileiro de Desastres Naturais
(UFSC, 2012). O documento aponta como limitaes da pesquisa as fragilidades no
processo de gerenciamento das informaes, como por exemplo, a ausncia de
campos padronizados, deficincias no registro do processo histrico, dificuldades na
definio da tipologia do desastre bem como na transparncia dos registros.
Assim, buscando a minimizao dessas limitaes, consultamos tambm os
decretos de situao de emergncia (SE) ou estado de calamidade pblica (ECP),
reconhecidos pela Secretaria Nacional no perodo de 2003 e 2011. Segundo eles,
prevaleceram no pas no perodo, decretos de SE e ECP por seca e estiagem (56,44%) e
inundaes (18,67%).
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Quando se verifica a distribuio desses eventos no Brasil, observa-se que
todas as regies so atingidas, especialmente as reas mais vulnerveis do ponto de
vista social, podendo os impactos terem dimenses maiores como nas regies Norte,
Nordeste, Sudeste e Sul.Analisando os dados disponveis sobre a ocorrncia de desastres, por regio do
Brasil, em 2011, podemos observar que a Regio Sul foi a mais atingida, seguida pela
Nordeste e Sudeste (Figura 11). Vale ressaltar que essas regies tiveram municpios
com decretos de SE ou ECP distribudos durante todo o ano, alterando apenas a
tipologia do evento.
Figura 11. Percentual de decretos de Situao de Emergncia e Estado de CalamidadePblica reconhecidos pela SEDEC, por regio do Brasil, 2011.
Fonte: Dados da SEDEC/MI, 2012 / Vigidesastres, 2012
Podemos observar que a ocorrncia de desastres no Brasil atinge todas as regies ediversos Estados.
Ressalta-se, por fim, que o esforo para sistematizar os dados relativos aos
desastres recente e deve ser continuamente aperfeioado. Para dar continuidade, no
tempo, s informaes do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, a SEDEC est
desenvolvendo o Sistema Integrado de Informaes sobre Desastres S2ID, que tem,
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como um dos seus objetivos, criar um banco de dados atualizado, completo e confivel
sobre o panorama dos desastres no Brasil.
O primeiro mdulo do Sistema foi lanado em 2012 e refere-se ao registro das
solicitaes de reconhecimento federal de Situao de Emergncia e de Estado deCalamidade Pblica. Em janeiro de 2013, esse registro passou a ser obrigatrio por
meio do Sistema, gerando um banco de dados automtico sobre essas informaes.
As informaes do S2ID esto sendo organizadas no Anurio Brasileiro de
Desastres Naturais. As edies de 2011 e de 2012 foram concludas e esto disponveis
para download no sitehttp://www.mi.gov.br/defesa-civil/publicacoes
1.
Os esforos para Reduo do Risco de Desastre do Governo Federal
No Brasil, as aes do Governo Federal esto organizadas em um instrumento
de planejamento, com fora de lei, elaborado a cada quatro anos: o Plano Plurianual
(PPA). O Plano Plurianual para o perodo de 2012 a 2015 Plano Mais Brasil busca
combinar o crescimento econmico com a reduo das desigualdades sociais e
regionais. Para isso, baseia suas aes na recuperao da capacidade do Estado de
planejar e agir visando, sobretudo, garantir os direitos dos que mais precisam.
A estratgia de aprofundamento desse cenrio de modernizao requer um
Estado indutor e promotor das mudanas, a partir de polticas pblicas construdas por
meio do dilogo social e do pacto federativo.
O PPA 2012-2015 orientado por onze macro desafios, distribudos em quatro
reas temticas: Social; Infraestrutura; Desenvolvimento Produtivo e Ambiental e
reas Especiais. So eles:
1) Projeto Nacional de Desenvolvimento: dar seguimento ao ProjetoNacional de Desenvolvimento apoiado na reduo das desigualdades
regionais, entre o rural e o urbano e na continuidade da transformao
produtiva ambientalmente sustentvel, com gerao de empregos e
distribuio de renda;
2) Erradicao da Pobreza Extrema: superar a pobreza extrema e
prosseguir reduzindo as desigualdades sociais;
http://www.mi.gov.br/defesa-civil/publicacoeshttp://www.mi.gov.br/defesa-civil/publicacoeshttp://www.mi.gov.br/defesa-civil/publicacoeshttp://www.mi.gov.br/defesa-civil/publicacoes -
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3) Cincia, Tecnologia e Inovao: consolidar a cincia, tecnologia e
inovao como eixo estruturante do desenvolvimento econmico
brasileiro;
4) Conhecimento, Educao e Cultura: propiciar o acesso da populao
brasileira educao, ao conhecimento, cultura e ao esporte com
equidade, qualidade e valorizao da diversidade;
5) Sade, Previdncia e Assistncia Social: promover o acesso universal
sade, previdncia e assistncia social, assegurando equidade e
qualidade de vida;
6) Cidadania: fortalecer a cidadania, promovendo igualdade de gnero e
tnico-racial, respeitando a diversidade das relaes humanas e
promovendo a universalizao do acesso e elevao da qualidade dos
servios pblicos;
7) Infraestrutura: expandir a infraestrutura produtiva, urbana e social de
qualidade, garantindo a integrao do Territrio Nacional e do pas com
a Amrica do Sul;
8) Democracia e Participao Social: fortalecer a democracia e estimular a
participao da sociedade, ampliando a transparncia da ao pblica;
9) Integridade e Soberania Nacional: preservar os poderes constitucionais,
a integridade territorial e a soberania nacional, participando ativamente
da promoo e defesa dos direitos humanos, da paz e do
desenvolvimento no mundo;
10) Segurana Pblica: promover a segurana e integridade dos cidados,
atravs do combate violncia e do desenvolvimento de uma cultura de
paz;
11) Gesto Pblica: aperfeioar os instrumentos de gesto do Estado,
valorizando a tica no servio pblico e a qualidade dos servios
prestados ao cidado.
O PPA 2012-2015 abriga as polticas pblicas sob o enfoque temtico. Assim,
est estruturado em Programas Temticos, organizados em Objetivos e que, por suavez, so detalhados em Metas e Iniciativas, conforme a Figura 12.
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Figura 12. Estrutura do PPA 2012 - 2015
Fonte: MPOG, 2013
Em relao ao tema da Plataforma Brasileira de Reduo do Risco de Desastres,
o PPA 2012-2015 possui um programa especfico: o Programa Gesto de Riscos e
Resposta a Desastres, formulado por diversas reas governamentais envolvidas na
preveno, mitigao, preparao, resposta e recuperao.
Esse Programa representa o eixo principal da atuao pblica federal em
preveno e resposta aos desastres e seus objetivos declaram os caminhos apontados
para essa poltica pblica, a partir de medidas estruturais e instrumentos de
planejamento urbano; fortalecimento do Sistema Nacional de Proteo e Defesa Civil;estruturao de Sistema de Monitoramento e Alerta; mapeamentos de identificao
de reas de risco e aes de resposta.
No obstante, clara a transversalidade da gesto e reduo do risco de
desastres em objetivos e iniciativas de outros Programas, j que os desafios
orientadores do PPA se relacionam entre si e influenciam, direta ou indiretamente, o
modo de abordar a reduo das vulnerabilidades, bem como o fortalecimento da
capacidade de atuao governamental frente aos desastres.
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Tabela 1. Programas e Objetivos do PPA 2012-2015 para a gesto de risco e reposta a
desastres no Governo Federal
PROGRAMA: 2012 - Agricultura Familiar
Objetivo Responsvel
OBJETIVO 0411 - Qualificar os instrumentosde financiamento, fomento, proteo daproduo, garantia de preos e da rendacomo estratgia de incluso produtiva eampliao da renda da agricultura familiar,com a gerao de alimentos,energia,produtos e servios.
Ministrio do Desenvolvimento Agrrio
PROGRAMA: 2014 - Agropecuria Sustentvel, Abastecimento e Comercializao
OBJETIVO: 0601 - Prover mecanismos depreveno ao risco, de modo a minimizar
seus efeitos na atividade agropecuria.
Ministrio da Agricultura, Pecuria eAbastecimento
PROGRAMA: 2015 - Aperfeioamento do Sistema nico de Sade (SUS)
OBJETIVO: 0714 - Reduzir os riscos e agravos sade da populao, por meio das aesde promoo e vigilncia em sade. Ministrio da Sade
PROGRAMA: 2026 - Conservao e Gesto de Recursos Hdricos
OBJETIVO: 0650 - Promover a integrao e oaprimoramento dos instrumentos deRegulao, e Gesto dos recursos hdricos,com vistas a proporcionar os usos mltiplos
da gua, de forma sustentvel.
Ministrio do Meio Ambiente
OBJETIVO: 0665 - Promover a revitalizaode bacias hidrogrficas por meio de aesde recuperao, preservao e conservaoque visem o uso sustentvel dos recursosnaturais, a melhoria das condiessocioambientais e melhoria dadisponibilidade de gua em quantidade equalidade.
Ministrio do Meio Ambiente
PROGRAMA: 2036 - Florestas, Preveno e Controle do Desmatamento e dos Incndios
OBJETIVO: 0473 - Prevenir e combaterincndios florestais com enfoque nas reasremanescentes dos biomas brasileiros.
Ministrio do Meio Ambiente
Instituto Chico Mendes de Conservaoda Biodiversidade
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renovveis -IBAMA
OBJETIVO: 0476 - Monitorar a cobertura daterra e o impacto do fogo com o uso de
imagens de satlites, para apoiar as aesde gesto ambiental e controlar o
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
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desmatamento, queimadas e incndiosflorestais.
dos Recursos Naturais Renovveis -IBAMA
PROGRAMA: 2037 - Fortalecimento do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS)
OBJETIVO: 0370 - Ampliar o acesso dasfamlias e indivduos em situao de riscossociais e violao de direitos aos servios deacompanhamento eatendimentoespecializados; assegurar o funcionamentoe expandir a rede de proteo socialespecial; qualificar os servios ofertados einduzir a estruturao da rede de unidadesde prestao de servios de mdia e altacomplexidade, de acordo com padres
estabelecidos nacionalmente.
Ministrio do Desenvolvimento Social eCombate Fome
PROGRAMA: 2040 - Gesto de Riscos e Resposta a Desastres (*)
OBJETIVO: 0602 - Expandir e difundir omapeamento geolgico-geotcnico comfoco nos municpios recorrentementeafetados por inundaes, enxurradas edeslizamentos para orientar a ocupao dosolo.
Ministrio de Minas e Energia
Companhia de Pesquisa de RecursosMinerais - CPRM
OBJETIVO: 0587 - Expandir o mapeamentode reas de risco com foco em municpios
recorrentemente afetados por inundaes,eroses martimas e fluviais, enxurradas edeslizamentos, para orientar as aes dedefesa civil.
Ministrio da Integrao Nacional
OBJETIVO: 0173 - Promover a estruturaode sistema de suporte a decises e alertasde desastres naturais.
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
OBJETIVO: 0172 - Induzir a atuao em rededos rgos integrantes do Sistema Nacionalde Defesa Civil em apoio s aes de defesa
civil, em mbito nacional e internacional,visando a preveno de desastres.
Ministrio da Integrao Nacional
OBJETIVO: 0169 - Promover a preveno dedesastres com foco em municpios maissuscetveis a inundaes, enxurradas,deslizamentos e seca, por meio deinstrumentos de planejamento urbano eambiental, monitoramento da ocupaourbana e implantao de intervenesestruturais e emergenciais.
Ministrio das Cidades
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OBJETIVO: 0174 - Promover aes de prontaresposta e reconstruo de forma arestabelecer a ordem pblica e a seguranada populao em situaes de desastre emmbito nacional e internacional.
Ministrio da Integrao Nacional
PROGRAMA: 2043 - Integrao Sul-Americana
OBJETIVO: 0406 - Promover a cooperaocom os pases da Amrica do Sul, com vistas construo de uma visocompartilhada em matria de defesa esegurana regional, integrao dasindstrias nacionais de defesa e aofortalecimento das medidas de fomento confiana.
Ministrio da Defesa
PROGRAMA: 2046 - Mar, Zona Costeira e Antrtida
OBJETIVO: 0561 - Ampliar e consolidar umsistema de observaes dos oceanos, zonacosteira e atmosfera, a fim de aprimorar oconhecimento cientfico e contribuir parareduzir vulnerabilidades e riscosdecorrentes de eventosextremos,variabilidade do clima e dasmudanas climticas.
Ministrio da Defesa
OBJETIVO: 0563 - Realizar o planejamento ea gesto ambiental territorial da zona
costeira, visando a reduo de suasvulnerabilidades ambientais, sociais eeconmicas.
Ministrio do Meio Ambiente
PROGRAMA: 2049 - Moradia Digna
OBJETIVO: 0382 - Melhorar a condio devida das famlias de baixa renda que vivemem assentamentos precrios,desenvolvendo iniciativas necessrias regularizao urbanstica e fundiria, promoo da segurana e
salubridade e melhoria das condies dehabitabilidade, por intermdio da execuode aes integradas de habitao,infraestrutura e incluso socioambiental.
Ministrio das Cidades
OBJETIVO: 0383 - Ampliar por meio deproduo, aquisio ou melhoria o acesso habitao, de forma subsidiada oufacilitada, priorizando o atendimento populao de baixa renda, com auxlio demecanismos de proviso habitacional
articulados entre diversos agentes e fontesde recursos, fortalecendo a implementao
Ministrio das Cidades
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do ProgramaMinha Casa, Minha Vida.
OBJETIVO: 0384 - Incentivar a expanso docrdito habitacional para construo,aquisio, ampliao e melhorias, por meiode medidas de facilitao do acesso aofinanciamento imobilirio com estmulos aocrescimento da sua oferta pelosagentes financeiros.
Ministrio das Cidades
PROGRAMA: 2050 - Mudanas Climticas
OBJETIVO: 0536 - Gerar cenriosambientais, com especificidades regionais,por meio da construo do ModeloBrasileiro do Sistema Climtico Global, paraformulao de polticas pblicas demitigao, adaptao e reduo devulnerabilidades.
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
OBJETIVO: 0540 - Gerar e disseminarconhecimento e tecnologias para mitigaoe adaptao aos efeitos das mudanas
climticas por intermdio de uma redeformada pelas instituies pblicas eprivadas de pesquisa e ensino (RedeCLIMA).
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
OBJETIVO: 0698 - Desenvolver eimplementar instrumentos de mitigao eadaptao s mudanas climticasconsiderando o desenvolvimentosustentvel e a diversidade regional.
Ministrio do Meio Ambiente
OBJETIVO: 0707 - Reduzir riscos e
vulnerabilidades ambientais, econmicas esociais decorrentes da mudana do clima,processos de desertificao e degradaoda terra para minimizar prejuzos materiais,impactos nos ecossistemas epromover a melhoria socioambiental pormeio de medidas de adaptao
Ministrio do Meio Ambiente
OBJETIVO: 0734 - Avaliar os impactos dasmudanas climticas nos sistemas naturaisbrasileiros por meio do monitoramento
de emisses e de observao dasmanifestaes do clima.
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
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OBJETIVO: 0990 - Expandir a previso detempo, de qualidade do ar e do clima emescala regional e global.
Ministrio da Cincia, Tecnologia eInovao
PROGRAMA: 2054 - Planejamento Urbano
OBJETIVO: 0322 - Promover a
implementao de instrumentos deplanejamento urbano municipal einterfederativo para odesenvolvimentourbano sustentvel com reduo dedesigualdades sociais.
Ministrio das Cidades
PROGRAMA: 2057 - Poltica Externa
OBJETIVO: 0918 - Expandir a participao doBrasil em negociaes e aesinternacionais de combate fome e pobreza e de
cunho humanitrio, a fim de prevenircalamidades, propiciar apoio emergencialem casos de desastres ou conflitos e auxiliara recuperao de pases atingidos poreventos danosos de grandes propores.
Ministrio das Relaes Exteriores
PROGRAMA: 2058 - Poltica Nacional de Defesa
OBJETIVO: 0547 - Elevar o nvel deintegrao das Foras Armadas nos camposda Logstica e da Mobilizao, porintermdio do desenvolvimento de
sistemas, realizao de exerccios eaperfeioamento de doutrinas, visando interoperabilidade de meios e aoaprimoramento da Mobilizao Nacional.
Ministrio da Defesa
OBJETIVO: 0533 - Modernizar o Sistema deProteo da Amaznia (Sipam), por meio doaperfeioamento dos instrumentos deintegrao e gerao de informaes,criando condies propcias ao apoio spolticas pblicas na regio, inclusive
com aes subsidirias para o apoio defesa da Amaznia.
Ministrio da Defesa
OBJETIVO: 0554 - Promover amultilateralidade na rea de defesa, pormeio dos instrumentos da diplomaciamilitar, para aintensificao do intercmbiode doutrinas e tecnologias militares eestabelecimento de parcerias com ForasArmadas estrangeiras de pases do espectrode interesse do Brasil.
Ministrio da Defesa
PROGRAMA: 2062 - Promoo dos Direitos de Crianas e Adolescentes
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OBJETIVO: 0259 - Coordenar a organizaode servios de atendimento a crianas eadolescentes com direitos violados,ameaados ou restritos, formulandoparmetros de qualidade dos programas e
co-financiando sua infraestrutura efuncionamento.
Secretaria de Direitos Humanos
PROGRAMA: 2068 - Saneamento Bsico
OBJETIVO: 0610 - Expandir a cobertura emelhorar a qualidade dos servios desaneamento em reas urbanas, por meio daimplantao, ampliao e melhoriasestruturantes nos sistemas deabastecimento de gua, esgotamentosanitrio,
drenagem e manejo de guas pluviais eresduos slidos urbanos, com nfase empopulaes carentes deaglomerados urbanos e em municpios depequeno porte localizados em bolses depobreza.
Ministrio das Cidades
PROGRAMA: 2069 - Segurana Alimentar e Nutricional
OBJETIVO: 0614 - Garantir o acesso guapara populaes rurais de forma apromover qualidade e quantidade
suficientes segurana alimentar e nutricional.
Ministrio do Desenvolvimento Social e
Combate Fome
OBJETIVO: 0615 - Fomentar e estruturar aproduo familiar e a incluso produtiva,especialmente dos agricultores familiares,povos indgenas e povos e comunidadestradicionais em situao de inseguranaalimentar e nutricional, de forma ageraralimentos, excedentes de produo e renda.
Ministrio do Desenvolvimento Social eCombate Fome
2. Consideraes finais e encaminhamentos
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Anexo I - PORTARIA N. 96, DE 15 DE MARO DE 2013
Institui a Plataforma Brasileira de Reduo de Riscos de Desastres
O MINISTRO DA INTEGRAO NACIONAL, no uso de suas atribuies constitucionais e
legais e,
Considerando que a Reduo dos Riscos de Desastres tornou-se uma das principais
pautas nos fruns de discusses internacionais;
Considerando a importncia da Cooperao Internacional por meio da atuao em
rede com organizaes internacionais em apoio a preveno de desastres; e
Considerando a importncia do compromisso assumido pelo Brasil com o Marco de
Ao de Hyogo de 2005, resolve:
Art. 1 Instituir a Plataforma Brasileira de Reduo de Riscos de Desastres que atuar
na funo de agente promotor da reduo de riscos de desastres em diferentes nveis
e ter como objetivos principais:
I - Coordenar, integrar, articular e concentrar os esforos do Sistema Nacional de
Proteo e Defesa Civil - SINPDEC para a reduo de riscos de desastres;
II - Apoiar e impulsionar o planejamento integrado, a priorizao de estratgias e a
formulao de polticas para a reduo de riscos de desastres nos mais altos nveis da
deciso poltica e jurdica do pas;
III - Ser referncia para avaliao, validao e difuso do Plano Nacional de Gesto de
Riscos;
IV - Promover e compartilhar experincias e resultados em reduo de riscos de
desastres nos nveis federal, estadual e municipal, assim como promover cooperaointernacional;
V - Prover um ambiente que possua como objetivo o desenvolvimento de uma cultura
de preveno por meio da promoo da conscientizao em torno da reduo de
riscos de desastres e a necessidade e a importncia de integr-la nas polticas,
planejamentos e programas de desenvolvimento; e
VI - Apoiar a participao e adeso dos municpios brasileiros na campanha
Construindo Cidades Resilientes das Naes Unidas.
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Art. 2 A Plataforma Brasileira de Reduo de Riscos de Desastres se fundamentar nas
cinco prioridades do Marco de Ao de Hyogo:
I - Garantir que a Reduo de Risco de Desastres - RRD seja uma prioridade nacional e
local com uma slida base institucional para sua implementao;II - Identificar, avaliar e vigiar os riscos de desastres e potencializar o alerta prvio;
III - Utilizar os conhecimentos, a inovao e a educao para criar uma cultura de
segurana e de resilincia em todos os nveis;
IV - Reduzir os fatores fundamentais do risco; e
V - Fortalecer a preparao em desastres para uma resposta eficaz a todo nvel.
Art. 3 Considerando a importncia e a representatividade do Conselho Nacional de
Proteo e Defesa Civil - CONPDEC, as aes e os indicadores da Plataforma Nacional
de Riscos de Desastres sero monitorados pelo CONPDEC em perodos semestrais.
Art. 4 A Secretaria Nacional de Defesa Civil ser o ponto focal relacionado a
Plataforma Brasileira de Riscos de Desastres.
Art. 5 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicao.
FERNANDO BEZERRA DE SOUZA COELHO
Publicada noDOU de 18 de maro de 2013
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=76&data=18/03/2013http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=76&data=18/03/2013