Download - Morfo - Neuro
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HISTOLOGIA
DEFINIO
NECROSE DE LIQUEFAO: caracterizada pela digesto das clulas mortas(ao contrrio do que ocorre na necrose de coagulao),resultando na transformao do tecido numa massa viscosa lquida.Este tipo de necrose bastante observada em infeces bacterianas focais ou,ocasionalmente,nas infeces fngicas,uma vez que os micrbios estimulam o acmulo de leuccitos e a liberao de enzimas por essas clulas.O material necrtico frequentemente amarelo cremoso devido a presena de leuccitos mortos e denominado por pus.No se sabe ao certo porque a morte de clulas por hipoxia no SNC se manifesta geralmente por necrose liquefativa. (Robbins & Cotran - 2011 ed.)
CLULAS NECRTICAS - REMOVIDAS
POR FAGOCITOSE EM TODA REA
NECRTICA
NECROSE DO SNC EXCEO, A
DIMINUIO DA VASCULARIZAO
(ISQUEMIA) - QUASE SEMPRE CAUSA
LIQUEFATIVAS
INFARTO CERABRAL - CLULAS
GRNULO- ADIPOSAS
COMUM EM TECIDOS RICOS EM
LPIDES COMO CREBRO E A SUPRA-
RENAL
OCORREM APS A INJURIA CEREBRAL
NOTAR NA IMAGEM:
Clulas grnulo-adiposas, que so
macrfagos com citoplasma espumoso,
que fagocitam restos necrticos.
(origem na micrglia e o restante em
moncitos do sangue). Esto presentes
tanto no crtex como na substncia
branca.
Presena de gliose REACIONAL
(ou astrogliose) principal indicador de
leso do SNC, (hipertrofia e hiperplasia
dos astrcitos).
Formao de micro-abscessos
Nesta reao, estas clulas, que
tipicamente apresentam ncleo
ovalados com cromatina plida, aumenta
se tornando vesicular com nuclolo
proeminente. O citoplasma, anteriormente
escasso, se expande se tornando brilhante,
irregular ao redor de um ncleo excntrico.
H tambm rea de edema e as
cabeas de seta azul indicam clulas
espumosas.
A LESAO ISQUEMICA DO SNC (AVE)
Apresenta MACROFAGOS
A LESAO INFECIOSA (ABSCESSOS)
Apresenta NEUTROFILOS ( SEGUIR)
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INFARTO CEREBRAL ANTIGO CSTICO
A.CEREBRAL MDIA - Crtex
cerebral e substncia branca,
ncleos da base
A.CEREBRAL ANTERIOR - Ncleo
caudado
A.CEREBRAL POSTERIOR - Tlamo e
hipocampo
CAUSAS: Hipertenso, diabetes,
dislipidemias, fibrilao atrial, m
formaes arterio-venosas,
sedentarismo e aterosclerose
A Hipertenso sistmica acarreta
incidncia de microinfatos;
formando STATUS LACUNARIS com
gliose reacional.
COMPLICAOES: Morte e incapacidade,
por seqelas irreversveis, como:
epilepsia; edema cerebral;
tromboembolias; hemiplegia ou
tetraplegia; distrbios visuais; disartria
e disfagia; amnsia e agnsia, afasia e
dilexia; tonturas e dores; coma e a
morte ocasionados pelo AVC so as
complicaes mais graves.
CARACTERISTICAS GERAIS
INFARTO ISQUEMICO
MACROSCOPIA: A primeira evidncia
do infarto aparece vrias horas aps a
ocluso vascular e consiste em:
Edema (superfcie trona-se
homognea com desvio da linha media
e hrnias) discreto em infartos
pequenos e intenso nos grandes.
H aumento de volume da rea
infartada e borramento dos limites
entre a substncia branca e a
cinzenta.
http://www.criasaude.com.br/N3198/doencas/epilepsia.htmlhttp://www.criasaude.com.br/doencas/trombose.html -
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Necrose liquefativa: aps 1
semana, o infarto
assume consistncia de papa . A
necrose gradualmente eliminada,
restando cavidade de paredes
irregulares, amareladas e de
consistncia mais firme, devida
gliose. A cavidade no vazia, e
sim atravessada por traves de
tecido glitico e vasos. Se o infarto
for pequeno pode no
haver formao de cavidade.
MICROSCPICA: 6 horas aps o ictu: os
neurnios da rea infartada mostram
necrose, chamada de alterao celular
isqumica (picnose nuclear e eosinofilia
do citoplasma) e assim permanecem
por cerca de 4 dias.
Aps 24 a 48 horas, h tumefao
das clulas endoteliais dos
capilares. Surge exsudato de
NEUTRFILOS, logo substitudo por
MONCITOS e CLULAS DA
MICRGLIA ativadas, que fagocitam
os restos necrticos. Como estes
so ricos em lpides, os fagcitos
apresentam citoplasma vacuolado,
constituindo as clulas grnulo-
adiposas, que se tornam o
elemento mais abundante nos dias
e semanas seguintes.
A partir do 5dia so
notados astrcitos gemistocticos
margeando a rea. Estes aumentam
em nmero e volume, sintetizando
abundantes fibrilas gliais.
Com o passar dos meses os
astrcitos se transformam em
astrcitos fibrosos. Formando a
cicatriz glial ou gliose, que resta
como sinal permanente do infarto.
ARTRIAS BASILARES, VERTEBRAIS E
SEUS RAMOS NOTA-SE:
Espessamento pela placa de
ateroma
Artrias cerebelares superiores
Paciente com hipertenso
arterial crnica
ATEROSCLEROSE
Afeta ramos maiores (cartida,
cerebrais mdias, vertebrais e
basilares)
reas de superfcie IRREGULAR
TROMBOSE POR ATEROSCLEROSE EM
GRANDES ARTRIAS INTRACRANIANAS
Artrias cartidas internas,
cerebrais mdias, vertebrais e
cerebelares
http://anatpat.unicamp.br/bineuinfarto.html#antigohttp://anatpat.unicamp.br/bineuinfarto.html#antigohttp://anatpat.unicamp.br/taneuinfartos.html#cavidadehttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro3.htmlhttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro3.html#neuroniohttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro3.html#neuroniohttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro3.html#granuloadiposahttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro3.html#granuloadiposahttp://anatpat.unicamp.br/lamneuro4.html#gemisto -
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ATROFIA CORTICAL
CAUSADA POR:
hipertenso arterial crnica +
diabetes mellitus - de incio
precoce
COMPLICAO: Atrofia cerebral
HIPERTENSO ARTERIAL
SISTMICA
Status lacunaris: Formao de
cavidades (lacunas) nos
NCLEOS DA BASE
Pacientes hipertensos
crnicos- microinfartos em
parte de atrofia e gliose
reacional
STATUS LACUNARIS direita
Principal causa: HAS
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RM- CORTE SAGITAL T1 SEM CONTRASTE
REA DE HIPOSINAL EM T1
SUGESTIVO DE MICROINFARTO OU
LACUNA
o Leso tomografada com status
lacunaris.
o Apresenta Histologicamente;
desmielinizao e gliose
INFARTO POS-EMBOLICO
o Depresso cavitaria associada a
fibrose
INFARTO ISQUEMICO ASSOCIADO A
INFARTO HEMORRAGICO
o Infarto isqumico e
hemorrgico com
compresso da art. Cerebral
posterior por hrniaao de
uncus em infarto de art.
Cerebral media
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COMPLICAES: Hrnias enceflicas
hipertenso intracraniana (cefalia
vmitos e edema de papila)
HRNIA DE CNGULO sempre
unilateral, levando ao
deslocamento para lado oposto,
com compresso a.cerebral anterior
(corpo caloso); ocorre no infarto
hemorrgico
HRNIA DE UNCUS: causada por
hematoma, infarto, tumor,
abscesso ou traumatismo - edema
em torno da leso pressiona
uncus - cerebelo e mesencfalo
Consequncia: compresso nervo
oculomotor (iii), distoro do
mesencfalo e compresso
a.cerebral posterior
HRNIA DE AMGDALAS: amgdalas
cerebelares sob foramen magno. -
bilateral, comprimindo o bulbo e
levando a disfuno centro
respiratrio; parada respiratria
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PARKINSON: produz-se uma atrofia
cerebral progressiva, bilateral e
difusa, que comea na base para
logo afetar a substancia nigra do
mesencefalo,. Produzem-se
depsitos insolveis (placas
amiloides de protena alfa-amiloide)
intra e extracelulares; os CORPOS
DE LEWY - (DEGENERAO
NEUROFIBRILAR)
Seguidamente, as clulas da glia
(astrcitos e microglia) tentam, sem
xito, a eliminao da beta amilide,
gerando-se um processo inflamatrio
que contribui para lesar os neurnios.
A regio da substncia negra
produz dopamina. A deficincia de
dopamina causa os tremores e
dificuldades de mobilidade presentes
nos pacientes com Parkinson.
RIGIDEZ MUSCULAR
TREMOR EM REPOUSO
SISTEMA NERVOSO
PERIFERICO
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NA HANSENIASE VIECHOVIANA:
A arquitetura preservada
No h Necrose
Apresenta infiltrado
inflamatrio e fibrose
A colorao de gram positiva
COMPLICAO:
ENDOTELITE OBLITERATIVA
ENCEFALITE
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ABSCESSOS
Causado, geralmente, por
infeco bacteriana purulenta
Forma cavidade no tecido
Necrose liquefativa (enzimas
proteolticas e neutrfilos)
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ANTAOMIA
GENERALIDADES
constitudo de 2 hemisfrios
cerebrais [HC] que so incompletamente
separados pela fissura longitudinal do
crebro e unidos por feixes de fibras, de
ambos os lados, que formam as
comissuras.
Cada um dos hemisfrios apresenta:
Crtex cerebral substncia cinzenta
organizada em camadas situada
superficialmente nos HC;
Substncia branca localizada
profundamente substncia cinzenta
Ncleos da base substncia cinzenta
organizada em ncleos situada
profundamente nos HC, circundada por
substncia branca
Cavidades ventriculares (ventrculo
lateral direito e esquerdo)
SULCOS IMPORTANTES
o SULCO LATERAL (DE SYLVIUS)
o SULCO CENTRAL (DE ROLANDO)
o SULCO PARIETO-OCCIPITAL
LOBOS CEREBRAIS
o LOBO FRONTAL
o LOBO TEMPORAL
o LOBO PARIETAL
o LOBO OCCIPITAL
o LOBO INSULAR
LOBO FRONTAL
REAS IMPORTANTES:
o Giro pr-central rea motora
principal do crebro
o Giro frontal superior
o Giro frontal mdio
o Giro frontal inferior (orbital, triangular
e opercular) no hemisfrio esquerdo
[giro de broca] rea cortical da
palavra falada)
FACE MEDIAL - SULCOS IMPORTANTES:
o SULCO DO CORPO CALOSO
o SULCO DO CNGULO (RAMO
MARGINAL E RAMO SUBPARIETAL)
o SULCO PARACENTRAL
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NUCLEOS DA BASE
NCLEO CAUDADO: Constitui assa
alongada e volumosa de substncia
cinzenta, relacionada em toda a sua
extenso com os ventrculos laterais
(VLs).
Sua extremidade anterior, dilatada,
constitui a cabea do NC, que proemina do
assoalho do corno anterior do VL. Ela
continua gradualmente com o corpo do
NC, situado no assoalho da parte central do
VL. Este afina-se gradualmente para formar
a cauda do NC, que longa, delgada e
fortemente arqueada.
Em razo de sua forma arqueada, o
ncleo caudado aparece seccionado duas
vezes em determinados cortes horizontais
ou frontais do crebro.
A cabea do NC funde-se com a parte
anterior do ncleo lentiforme.
NCLEO LENTIFORME: No aparece
na superfcie ventricular, situando-se
profundamente no interior do
hemisfrio.
Est dividido em putmen (*) e globo
plido (*) por uma fina lmina de
substncia branca, a lmina medular
lateral. O putmen situa-se lateralmente e
maior que o globo plido, que se dispe
medialmente. O globo plido subdividido
por outra lmina de substncia branca, a
lmina medular medial, em partes externa
e interna.
Medialmente relaciona-se com a
cpsula interna que o separa do ncleo
caudado e do tlamo. Lateralmente
relaciona-se com o crtex da nsula, do
qual separado por substncia branca e
pelo claustrum.
CLAUSTRUM: uma delgada camada
de substncia cinzenta situada entre o
crtex da nsula e o ncleo lentiforme.
Separa-se daquele por uma fina lmina
de substncia branca, a cpsula
extrema.
CORPO AMIGDALIDE: uma massa
esferoide de substncia cinzenta de
cerca de 2 cm de dimetro situada no
polo temporal do hemisfrio cerebral,
em relao com a cauda do ncleo
caudado.
O corpo amigdaloide faz parte dos
sistema lmbico e um importante centro
regulador do comportamento sexual e da
agressividade.
NCLEO ACCUMBENS: Massa de
substncia cinzenta situada na zona de
unio entre o putmen e a cabea do
ncleo caudado em rea que alguns
autores chamam de corpo estriado
ventral.
NCLEO BASAL DE MEYNERT:
Macroscopicamente de visualizao
difcil.
Situa-se na base do crebro, entre
a substncia perfurada anterior e o globo
plido, regio conhecida como substncia
inominata. Contm neurnios grandes,
ricos em acetilcolina.
GENERALIDADES SUBSTANCIA BRANCA:
conjunto de fibras mielnicas. Podem ser
classificados em:
1. FIBRAS DE ASSOCIAO ligam reas
corticais em pontos diferentes do
crebro. Podem ser:
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o Fascculo do cngulo percorre o giro
de mesmo nome, unindo o lobo frontal
ao temporal, passando pelo lobo
parietal;
o Fascculo longitudinal superior ou
fascculo arqueado, liga os lobos
frontal, parietal e occipital pela face
spero-lateral de cada hemisfrio; tem
um papel importante na linguagem na
medida em que estabelece conexo
entre os centros anterior e posterior da
linguagem, situados, respectivamente,
no lobo frontal e na juno dos lobos
temporal e parietal
o Fascculo longitudinal inferior une o
lobo occipital ao lobo temporal;
o Fascculo unciforme liga o lobo
frontal ao temporal, passando pelo
fundo do sulco lateral.
2. INTER-HEMISFRICAS
o Fascculo do cngulo percorre o giro
de mesmo nome, unindo o lobo frontal
ao temporal, passando pelo lobo
parietal;
o Fascculo longitudinal superior ou
fascculo arqueado, liga os lobos
frontal, parietal e occipital pela face
spero-lateral de cada hemisfrio; tem
um papel importante na linguagem
Fascculo longitudinal inferior une o
lobo occipital ao lobo temporal;
o Fascculo unciforme liga o lobo
frontal ao temporal, passando pelo
fundo do sulco lateral.
FIBRAS DE ASSOCIAO INTER-
HEMISFRICAS OU COMISSURAIS Fazem
a unio entre reas simtricas dos dois
hemisfrios.
o Comissura do Frnix: Estabelecem
conexo entre os dois hipocampos
(arquicrtex);
o Comissura anterior: Poro olfatria
liga os bulbos e tractos olfatrios;
Poro no olfatria conexo entre
os lobos temporais.
o Corpo Caloso: Estabelece conexo
entre reas corticais simtricas dos
dois hemisfrios, com exceo
daquelas do lobo temporal (comissura
anterior). Permite a transferncia de
conhecimentos e informaes de um
hemisfrio para o outro.
3. FIBRAS DE PROJEO ligam o crtex
a centros subcorticais
o Frnix liga o hipocampo aos ncleos
mamilares do hipotlamo.Integra o
circuito de Papez [sistema lmbico].
o Cpsula Interna [CI]: Grande feixe de
fibras que separa o n. caudado (medial-
superior) e tlamo (medial-inferior), do
n. lentiforme (lateralmente). Acima do
n. lentiforme continua com a coroa
radiada. Abaixo continua com a base
do pednculo cerebral.
DISTINGUEM-SE 3 PARTES: Perna anterior
entre a cabea do n. caudado e o n.
lentiforme. Perna posterior entre o
tlamo e o n. lentiforme. Joelho no
ngulo entre essas duas partes.
o Via de passagem das fibras no crtex
cerebral. Entre as fibras originadas no
crtex [descendentes] tem-se tractos
crtico-espinhal, crtico-nuclear e
crtico- pontino, alm das fibras
crtico-reticulares, crtico-rubras e
crtico-estriatais.
o As fibras que passam na CI e dirigem-se
ao crtex vm do tlamo, sendo, pois,
denominadas radiaes. Entre estas
temos as radiaes ptica e auditiva.
o Estas fibras no esto misturadas
podendo, pois, ser lesadas
separadamente, o que determina
quadros clnicos diferentes.
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ANATOMIA
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MESENCEFALO
LIMITES E DIVISO: Interposto entre a
ponte (inferior) e o crebro (superior),
do qual separado por um plano que
liga os corpos mamilares comissura
posterior [diencfalo].
atravessado pelo aqueduto
cerebral, que une o III ao IV ventrculo, e o
divide em duas partes principais:
Tecto do mesencfalo [posterior]
Pednculos cerebrais [anterior]. Estes,
por sua vez, dividem-se:
Tegmento dorsal
predominantemente celular.
Base ventral formada de fibras
longitudinais.
LIMITE ENTRE BASE E TEGMENTO :
Em seco transversal a substncia
negra [neurnios com melanina].
Externamente sulcos longitudinais
sulco lateral do mesencfalo e sulco
medial do pednculo cerebral [n.
oculomotor, III par craniano].
TECTO DO MESENCFALO
Apresenta 4 eminncias arredondadas,
os colculos superiores e inferiores
(corpos quadrigmeos), separados por
dois sulcos perpendiculares em forma
de cruz.
Cada colculo se liga a uma pequena
eminncia oval do diencfalo, o corpo
geniculado, atravs de um feixe de
fibras nervosas que constitui o seu
brao.
o Colculo inferior brao do
colculo inferior corpo
geniculado medial .
o Colculo superior brao do
colculo superior corpo
geniculado lateral.
PEDNCULOS CEREBRAIS
Dois grandes feixes de fibras que
surgem na borda superior da ponte e
divergem cranialmente para penetrar
profundamente no crebro.
Delimitam uma depresso triangular, a
fossa interpeduncular, limitada
anteriormente por duas eminncias
pertencentes ao diencfalo, os corpos
mamilares.
O fundo da fossa interpeduncular
apresenta pequenos orifcios para a
passagem de vasos e denomina-se
substncia perfurada posterior.
Do sulco medial do pednculo, emerge
de cada lado o n. oculomotor .
PONTE Interposta entre bulbo (inferior),
mesencfalo (superior) e situada
ventralmente ao cerebelo.
Limite inferior sulco bulbopontino.
Limite superior emergncia do
pednculo cerebral do mesencfalo
PARTE ANTERIOR DA PONTE BASE DA
PONTE
Apresenta estriao transversal: feixes
de fibras transversais pednculo
cerebelar mdio (ou brao da ponte).
Entre a ponte e o brao da ponte
ponto de emergncia do V (n.
trigmeo) par craniano.
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separada do bulbo pelo sulco bulbo-
pontino, de onde emergem de cada
lado a partir da linha mediana o VI, VII
e VIII pares cranianos.
Percorrido pelo sulco basilar aloja a
artria basilar.
PARTE DORSAL DA PONTE TEGMENTO
Constituem o assoalho do IV ventrculo
IV VENTRICULO
Est situado entre o bulbo e a ponte,
ventralmente, e o cerebelo, dorsalmente
Se prolonga de cada lado para formar
os recessos laterais, situados na superfcie
dorsal do pednculo cerebelar inferior.
Comunica de cada lado com o espao
subaracnideo por meio das aberturas
laterais do IV ventrculo (forames de
Luschka).
H tambm uma abertura mediana do
IV ventrculo (forame de Magendie),
situado no meio da metade caudal do tecto
do ventrculo.
Por meio destas cavidades o lquido
crebro-espinhal, que enche a cavidade
ventricular, passa para o espao
subaracnideo.
ASSOALHO DO IV VENTRCULO:
formado pela parte dorsal da ponte e
da poro aberta do bulbo. Limites:
o nfero-lateral: pednculos cerebelares
inferiores e tubrculos do n. grcil e n.
cuneiforme.
o Spero-lateral: pednculos cerebelares
superiores.
BULBO
A superfcie percorrida sulcos
longitudinais (continuao dos sulcos da
medula). Estes sulcos delimitam reas
(continuao direta dos funculos da
medula):
Anterior: fissura mediana
anterior sulco lateral anterior
Lateral: sulco lateral anterior
sulco lateral posterior
Posterior: sulco lateral
posterior sulco mediano
posterior
EST DIVIDIDO EM DUAS METADES:
Inferior (fechada)
Superior (aberta) canal central IV
ventrculo.
REAS DO BULBO
rea anterior
Limitada: fissura mediana anterior
sulco lateral anterior
Fissura mediana anterior termina no
forame cego
Apresenta as Pirmides decussao
das pirmides
rea lateral
Limitada: sulco lateral anterior sulco
lateral posterior
Do sulco lateral anterior: filamentos
radiculares n. hipoglosso (XII)
Do sulco lateral posterior: filamentos
radiculares n. glossofarngeo (IX), n.
vago (X) e n. acessrio (XI) [apenas a
raiz craniana]
Apresenta a eminncia Olivar ncleo
olivar inferior
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rea posterior
Limitada: sulco mediano posterior
sulco lateral posterior
Est dividida pelo sulco intermdio
fascculos grcil (medial) e cuneiforme
(lateral) tubrculos grcil e
cuneiforme
pednculo
cerebelar
inferior.
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MEDULA ESPINHAL
CONSISTE EM:
8 segmentos cervicais (C),
12 segmentos torcicos (T),
5 segmentos lombares (L),
5 segmentos sacrais (S) e
1 segmento coccgeo
LIMITES:
Cranial o bulbo (nvel forame magno
do osso occipital).
Caudal termina no nvel da vertebra
L2. afila-se para formar o cone medular
que continua com um delgado
filamento menngeo o filamento
terminal.
INTUMESCNCIA CERVICAL formada
pelos segmentos medulares C4 T1.
Conexo c/ razes plexo braquial
INTUMESCNCIA LOMBAR formada
pelos segmentos medulares L1 S3.
Conexo c/ razes do plexo
lombossacral
Devido a ritmos de crescimento diferentes
entre ME e coluna vertebral. Tem-se:
Diferena de tamanho entre a ME e o
canal vertebral
Dissociao da correspondncia
vrtebro-medular.
No adulto - a ME no ocupa todo o
canal vertebral (termina em L2). Abaixo
deste nvel contm apenas meninges e
razes nervosas dos ltimos nervos
espinhais, que, dispostas no filamento
terminal constituem a cauda equina;
Regra prtica de correspondncia entre
vrtebra [processo espinhoso (PE)] e
segmento medular (SM):
Entre PE de C2 T10 SM = PE + 2
Entre PE de T11 T12 SM = L1 L5
PE de L1 SM = S1 S5
A ME tem 31 pares bilaterais de NE, e cada
par est associado a um SM
correspondente.
As razes posterior e anterior de cada
SM dirigem-se ao seu forame
intervertebral correspondente e, nele
ou perto dele, unem-se para formar o
NERVO ESPINHAL.
Como os Nervos Espinhais so nervos
mistos, contendo neurnios aferentes
e eferentes, as razes posterior e
anterior so funcionalmente distintas.
As razes posteriores:
Contm neurnios aferentes primrios
que seguem dos receptores sensitivos
perifricos para a ME e o tronco
enceflico.
Os corpos celulares nervosos destes
neurnios esto localizados nos
gnglios sensitivos dos NEs.
As razes anteriores:
contm neurnios eferentes. Estes so
compostos de neurnios motores
[inervam msculos esquelticos] e
neurnios pr-ganglionares [SNA].
Os corpos celulares esto localizados
na substncia cinzenta espinal.
Os Nes C1-C7 emergem do canal
vertebral da regio superior da
primeira das sete vrtebras cervicais; o
nervo espinal C8 emerge abaixo da
stima vrtebra cervical, e o restante
emerge abaixo das vrtebras
correspondentes.
Imediatamente depois de sair dos
forames intervertebrais, os Nes se dividem
para produzir um ramo posterior e um
ramo anterior [maior].
O ramo posterior inerva os msculos e
a pele da regio do dorso.
O ramo anterior inerva os msculos e a
pele da parte anterior do corpo e
tambm dos MMII E MMSS
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ENVOLTORIO MEDULAR
envolvida por membranas fibrosas
denominadas meninges, que so: dura-
mter [paquimeninge], aracnoide e
pia-mter [leptomeninge].
DURA-MTER (DM):
Envolve toda a medula, como se fosse
um dedo de luva, o saco dural.
Cranial: continua com a dura-mter
craniana.
Caudal: termina em um fundo-de-saco
ao nvel da vertebra S2.
Prolongamentos laterais embainham
os nervos espinhais, continuando com
o tecido conjuntivo (epineuro), que
envolve estes nervos.
ARACNIDE:
Entre a DM e a PM. Compreende um
folheto justaposto DM e um
emaranhado de trabculas, as
trabculas aracnideas, que une este
folheto PM.
PIA-MTER (PM)
Intimamente aderida ao tecido nervoso
da ME.
Qdo a ME termina no cone medular
(L2), a PM continua caudalmente,
formando filamento terminal este
perfura o fundo-do-saco dural (S2) e
continua caudalmente at o hiato
sacral.
Ao atravessar o saco dural, o filamento
terminal recebe vrios prolongamentos
da DM e o conjunto passa a ser
denominado filamento da dura-mter
espinhal. Este, ao inserir- se no
peristeo da superfcie dorsal do cccix
constitui o lig. coccgeo.
ESPAO EPIDURAL OU EXTRADURAL
Situa-se entre a dura-mter e o
peristeo do canal vertebral.
Contm tecido adiposo e um grande
nmero de veias que constituem o
plexo venoso vertebral interno
ESPAO SUBDURAL
Situado entre a dura-mter e a
aracnoide;
uma fenda estreita contendo uma
pequena quantidade de lquido,
suficiente apenas para evitar a
aderncia das paredes
ESPAO ARACNOIDEO
Situado entre a aracnoide e a pia-
mter.
Contm uma quantidade
razoavelmente grande de lquido
crebro-espinhal ou liquor.
PARTICULARIDADES ANATMICAS: da
dura-mter e da aracnide na regio
lombar da coluna vertebral:
O saco dural e a aracnide que o
acompanha terminam em S2.
A medula termina mais acima, em L2.
Entre estes dois nveis, o maior,
contm maior quantidade de lquor e
nele se encontram apenas o filamento
terminal e as razes que formam a
cauda equina
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PUNO LOMBAR: Tem por finalidade a
retirada de lquido cefalorraquidiano, para
exames laboratoriais ou descompresso do
sistema e para infuso de medicamentos.
feita preferencialmente entre L3-L4
A agulha deve ser introduzida at o
espao SUB-ARACNOIDE
ANESTESIA PERIDURAL
A anestesia peridural (ou epidural) um tipo de anestesia aplicada no espao peridural da coluna vertebral, sem perfurar a duramter, portanto, sem atingir o lquor. Ela mantm a pessoa acordada, mas torna insensvel a parte inferior do corpo, normalmente at o umbigo.
O mdico acessa o
espao peridural com uma fina agulha,
podendo ser realizada a nvel cervical,
torcico, lombar ou sacral, sendo mais fcil
entre L3 e L5, onde o espao peridural
maior. A agulha penetrada at encontrar
a resistncia do ligamento amarelo, a qual
deve ser vencida para atingir-se o
espao peridural.
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