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MSAAnálise de Sistemas de Medição3a. edição do manual do AIAG, aplicado à indústria automobilística
Suporte Assessoria EmpresarialHST Qualidade Ltda.
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Por que muitas empresas implementam o MSA?
Para conhecer as variações de seus processos.( ) SIM ( ) NÃO
Para evitar a possibilidade de enviar produtos não-conformes aos seus clientes.
( ) SIM ( ) NÃOPara reduzir o desperdício com meios de medição sofisticados, mas de pouco resultado.
( ) SIM ( ) NÃOPorque é requisito obrigatório para certificação de Sistema da Qualidade para o ramo automobilístico (QS-9000, ISO/TS 16949)
( ) SIM ( ) NÃO
X
X
X
X
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A “lógica” por trás do requisito
Tornando honrosa a tarefa do “MSA-man” da empresa
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Definição de Sistema de MediçãoConjunto de instrumentos,dispositivos, padrões, operações, métodos, software, pessoal, ambiente e premissas usado para quantificar uma unidade de medida ou estabelecer avaliação para a característica sendo medidaÉ o processo completo usado para se obter medições
Padrão
PessoaInstrumento
AmbientePeça
Procedimento
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O Processo de Medição é parte do processo de tomada de decisão
Valor
Critério para eficácia do processo de medição:
Decisões corretasa partir das medições com qualidade, ou seja,
com baixa variação e boa estabilidade.
Processo de fabricação a ser
gerenciado
EntradaDecisão sobre o
produto ou processo (aceitar/ rejeitar)
SaídaProcesso de Medição
Medição Análise
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Componentes do Sistema = Causas de Variação
MEDIÇÃOMEDIÇÃO
procedimento
pessoa
instrumento
peça a ser medida
ambiente
padrão
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O que se busca !Indesejável: Muita variação do sistema de medição:
pode mascarar a variação do processo de produção da peça
Desejável: Pouca variação do sistema de medição
possibilitando uma análise correta do produto e processo de produção, levando à decisões corretas
(mas … pode significar também que o sistema de medição não é sensível às alterações da característica sendo medida)
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O grande objetivo do MSAConhecer a variação do Sistema de Medição !Conhecer a variação do Sistema de Medição !
assegurar que são utilizadas as propriedades estatísticas mais importantes para o uso final da medida, definindo-se a aceitabilidade do sistema de medição.analisar estatisticamente o sistema significa conhecer a qualidade das medições que ele gera.medições com qualidade garantem produtos conformes enviados aos Clientes = Satisfação !
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Os estudos do manual
Os estudos mais comuns
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3 questões a serem respondidas
O sistema tem discriminação e sensibilidades adequadas ?O sistema é estável ao longo do tempo ?Suas propriedades estatísticas são consistentes e aceitáveis para o controle do produto e/ou o controle do processo
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Para responder às 3 questões realizamos os estudos
Os mais usados na indústria automotiva são:Tendência (“bias” ou desvio) RepetibilidadeReprodutibilidadeEstabilidadeLinearidade
Considerar também antesDiscriminação (sensibilidade a variações)Variação própria da peça
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DiscriminaçãoUso para Controle do Processo / Produto
Uso para Análise do Processo /Produto
- Somente se a variação do processo é pequena comparada coma as especificações
- A fonte de variação causa uma mudança significativa no processo
- Inaceitável para estimar parâmetros e índices (p.ex.: Cpk)
- Só indica se o processo produz peças conformes ou não-conformes (como um passa/não-passa)
- Pode ser usado com técnicas de controle semi-variáveis, baseadas na distribuição
- Pode produzir cartas de controle insensíveis
- Geralmente inaceitável para estimar parâmetros e índices
- Apens produz estimativas grosseiras
- Pode ser usado com cartas de variáveis - Recomendado
1 categoria
2-4 categorias
> 5 categorias
NDC = Número de Distintas Categorias
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Discriminação
Conclusão
Após a realização de vários estudos de discriminação conclui-se que a resolução aparente deveria ser, no mínimo, 1/10 da variação do processo (6σ) e não 1/10 da tolerância do processo.
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Variação própria das peças
A peça pode apresentar excentricidade, falta de paralelismo, conicidade, diferença de fechamento de moldes, etc…
Estas características podem levar a variaçõesna medição que não são devidas ao equipamento ou operadorPara determinar esta variação devem ser utilizadas técnicas estatísticas mais sofisticadas como DOE ou ANOVA.
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Variação própria das peçasConclusões
Pode ser evitada, marcando-se o local para se fazer as mediçõesEntretanto, se não for considerável, deve-se evitar excluir esta variação.O motivo é que o sistema de medição leva também em consideração a peça a ser medida, e não apenas equipamento e operadorAlgumas vezes, a função da peça depende do controle desta variaçãoOs estudos de R&R, normalmente, a ignoram
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EstabilidadeÉ a variação total das medições obtidas :
mesmo padrão ou peçasmesma característicaao longo de um período de tempo
Permite-nos predizer o desempenho do sistema de medição no futuro
estabilidade
instante 2
valores
instante 1
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Estabilidade
ImportânciaSem este estudo, os resultados de R&R são apenas descrições dos dados obtidos naquele momento:
Não têm significado para o desempenho futuro.Avaliar estes dados sem conhecer a estabilidade do sistema pode causar mais danos do que bem.A variação do sistema pode, então, aumentar na tentativa de corrigi-lo (supercontrole)
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EstabilidadePrincipal decisão: duração do estudo
Considerar quais são as condições que o equipamento estará sujeito durante o tempo do estudo. A instabilidade pode ser causada, por exemplo:
aquecimento (início da operação)variações de temperatura ambientedesgaste (se aparece rápido ou não)corrosão, etc...
É praticamente impossível que todas as causas estejam presentes durante o estudo.Deve-se priorizar os fatores influentes que devem aparecer durante o período.As amostragens devem ser feitas quando estes fatores estiverem acontecendo (p.ex.: início de turno, troca de operadores, inverno/verão, noite/dia, etc...)
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EstabilidadeÉ determinada através do uso de uma carta de controle (CEP):
separar causas especiais e comunsdevem ser verificados pontos fora de controle
Não há necessidade de calcular um índice(como Cpk ou Ppk)As melhorias podem ser vistas na própria carta (eliminação de causas especiais, estreitamento dos limites, etc.)
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Estabilidade
Critérios de aceitaçãoCarta demonstrando processo estávelO desvio padrão da amostragem para estabilidade deveria ser, no máximo, 10% do desvio padrão do processo.
O desvio padrão das medições pode ser usado como uma aproximação da repetibilidade do sistema de mediçãoSe o processo de medição é estável, os dados podem ser usados para calcular a tendência
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EstabilidadeComentário do AIAG
Não se deve aplicar as mesmas regras de análise de cartas de controle de um processo nas cartas de estabilidade.Se o seu sistema de medição é “perfeito”, você teria uma linha reta sobre a média na carta de médias e uma linha reta sobre o zero na carta de amplitudes.O espírito é investigar pontos fora de controle e as tendências que parecem não usuais ou não estáveis, lembrando-se que você sempre está medindo a mesma peça.
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TendênciaDiferença entre a média observada de medições e um valor de referênciaValor de referência:
Valor consensado como padrão. Pode ser determinado por uma média de medições feitas (n ≥10) com equipamento de maior nível (p.ex.: 3D/MMC)Se houver valores de referência cobrindo início, meio e fim da variação do processo, analise os dados usando um estudo de linearidade
valor médio observado
valor de referência
medições
valores
tendência
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Tendência
Critério de aceitaçãoA tendência é aceitável para o nível α (95% de confiança) se o zero cair dentro do intervalo de confiança:
−Desvio⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
⋅⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
⋅d2 σbd'2
⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
t −ν,1 α2
+Desvio⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
⋅⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
⋅d2 σbd'2
⎛⎜⎝
⎞⎟⎠
t −ν,1 α2
≤ zero ≤
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TendênciaAnálise dos resultados
Se a tendência não é estatisticamente zero, devem ser analisadas possíveis causas:
erro no valor de referência adotadoequipamento de medição desgastado (poderia ser detectado no estudo de estabilidade)medição da característica erradaequipamento não calibradouso errado pelo operador
Se o sistema não pode ser ajustado para tendência zero, a leitura pode ser ajustada, descontando a tendência. Como neste caso o risco de erro pelo avaliador é grande, isto só deveria ser usado com a concordância do cliente.
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LinearidadeÉ a diferença das tendências ao longo da faixa de operação do equipamentoPode-se raciocinar como uma mudança da tendência com respeito ao tamanho
valor médio
observado
valor de referência
parte inicialda faixa
tendência menor
parte finalda faixa
valor médio
observado
valor de referência tendência
maior
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LinearidadeEscolha peças cobrindo a faixa de operação do equipamento (g ≥ 5), em função da variação do processoDetermine seus valores de referência (com um equipamento mais preciso, ex.: 3D/MMC)Operadores medem todas as peças várias vezes (m ≥ 10)Determine as tendências das peças para cada medição e a média das tendências para cada peçaConstrua o gráfico com os pontos (tendências e médias x valores de referência) Calcule e inclua no gráfico os intervalos de confiança em relação à reta ajustada
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LinearidadeCritério de aceitação
Trace a linha “tendência=0” e analise o gráfico para indicações de causas especiais.Para a linearidade do sistema de medição ser aceitável, a linha “tendência=0” deve ficar inteiramente dentro dos intervalos de confiança da linha ajustada.Além disto, R2 (fator de ajuste), deve ser aceitável (por exemplo, acima de 0,95).
Exemplo: Rejeitado (a linha zero deveria estar entre os dois intervalos de confiança)
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LinearidadeSe a linearidade não é aceitável, possíveis causas :
equipamento não calibrado apropriadamente no início ou fim da faixa operacionalerro nos valores de referência (início ou fim)equipamento desgastadoprojeto próprio do equipamento é não linear (ex.: manômetro de cóclea)Se o sistema não pode ser ajustado para tendência zero, a leitura pode ser ajustada, descontando a tendência. Como neste caso o risco de erro pelo avaliador é grande, isto só deveria ser usado com a concordância do cliente.
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R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)Repetibilidade
Variação das medições obtidas com mesmo equipamento de mediçãovárias vezespor um mesmo avaliadorna mesma característicana mesma peça
Verifica se a variabilidade do sistema de medição é consistenteFontes de erro : 1) próprio equipamento, 2) variação da posição da peça no equipamentoAs duas fontes são representadas pelas amplitudes das mediçõesPor isso pode ser demonstrada pela carta das amplitudes (R)
repetibilidade
várias mediçõ
es
valores
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ReprodutibilidadeVariação da média das medições obtidas com
mesmo equipamento de mediçãovárias vezespor diferentes avaliadoresna mesma característicana mesma peça
Verifica se a variabilidade entre operadores é consistenteFonte de erro :
desvio adicionado pelo avaliador
Se um desvio (além daquele do equipamento) existe, a média das leituras entre operadores vai diferirDemonstrada pela carta das médias (⌧)
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
reprodutibilidade
medições
operador B
valores
mediçõesoperador C
medições
operador A
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Três técnicas mais utilizadas:Amplitudes (só provê aproximação, não decompõe as fontes de variação)Médias e Amplitudes (mais utilizado)ANOVA (requer maior amostragem e cuidados com o estudo e posterior análise)
Todas são sujeitas ao pré-requisito de estabilidade estatística (estudo de estabilidade)O estudo de R&R não substitui Tendência, Linearidade e Estabilidade, já que ele não analisa o processo pro um longo período de tempo
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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método das médias e amplitudes1) Análise gráfica
Elaborar cartas de controle (⌧ / R, com limites)Analisar se o sistema de medição está sob controle (carta R-amplitudes). Só considerar pontos fora dos limites (não são dados ordenados, não se pode analisar tendências).Todos os pontos dentro dos limites da carta das amplitudes significa que os avaliadores são consistentes.Se não, detectar e eliminar causas especiais. A área dentro dos limites de controle representa a sensibilidade da medição.Avaliar se o sistema de medição detecta as variações peça-a-peça. Mais de 50% das médias devem estar fora dos limites (carta ⌧). Se não, o sistema não é adequado para controle de processo.
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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método das médias e amplitudes2) Análise numérica
Existem várias planilhas disponíveis para fazer os cálculosRepetir ou descartar qualquer leitura com amplitude maior que o Limite Superior de Controle (LSCR). Trata-se de uma causa especial. Identifique-a e elimine-a.Estima-se a variação e o percentual da variação do processo:
Sistema de medição (variação total, TV):repetibilidade (EV ou VE)reprodutibilidade (AV ou VO)variação peça-a-peça (PV ou VP)
R&R é dado porR&R = (EV2 + AV2)1/2
%R&R = 100 (R&R/TV)
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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2) Análise numéricaCritério de aceitação (mais utilizado):
%R&R < 10% = sistema aceitável10% < %R&R < 30% = aceitável (depende de custo, importância, etc.)%R&R > 30% = não aceitável, necessita correções
Se EV (repe) >> AV (repro), possíveis causas:equipamento necessita manutençãodispositivo necessita ser redesenhado para ganhar rigidezfixação dos instrumentos precisa ser melhoradamuita variação da própria peça
Se AV (repro) >> EV (repe) , possíveis causas:avaliador precisa ser melhor treinado (realização da medição e leitura)leitura do equipamento não é clarapode ser necessário um dispositivo para o avaliador utilizar o equipamento
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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Comentários do AIAGOs cálculos usados nas planilhas de R&R irão gerar PV(variação do processo) e TV (variação total).O uso destas estimativas só fazem sentido quando o processo estudado é estável e as peças selecionadas representam a faixa total de valores que se espera do processo.Se tais condições não existirem você deve comparar o valor de R&R com a tolerância ou com uma situação desejada (ex.: Ppk objetivado).Se processo é altamente capaz e a carta de amplitudes mostra baixa discriminação e o %RR é alto, o sistema de medição pode servir para controlar o processo, mas não para calcular índices de capabilidade.
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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Exemplo⌧ / R
Nome Sistema de Medição:327,250 327,750 Tol: 0,500
Cliente:
Peça 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Medição 1 327,70 327,73 327,70 327,68 327,65 327,70 327,70 327,67 327,80 327,50Medição 2 327,68 327,72 327,71 327,68 327,67 327,71 327,69 327,66 327,80 327,47Medição 3 327,68 327,73 327,69 327,69 327,66 327,71 327,73 327,67 327,81 327,50Média A 327,6867 327,7267 327,7000 327,6833 327,6600 327,7067 327,7067 327,6667 327,8033 327,4900 Xa = 327,683Amplitude A 0,020 0,010 0,020 0,010 0,020 0,010 0,040 0,010 0,010 0,030 Ra = 0,018Medição 1 327,68 327,76 327,73 327,66 327,66 327,79 327,71 327,67 327,81 327,47Medição 2 327,72 327,75 327,73 327,68 327,69 327,80 327,73 327,68 327,81 327,50Medição 3 327,70 327,75 327,74 327,69 327,67 327,80 327,73 327,68 327,82 327,51
Média B 327,7000 327,7533 327,7333 327,6767 327,6733 327,7967 327,7233 327,6767 327,8133 327,4933 Xb = 327,704Amplitude B 0,040 0,010 0,010 0,030 0,030 0,010 0,020 0,010 0,010 0,040 Rb = 0,021Medição 1 327,68 327,76 327,73 327,66 327,66 327,70 327,70 327,67 327,80 327,50Medição 2 327,72 327,75 327,73 327,68 327,69 327,71 327,69 327,66 327,80 327,47Medição 3 327,70 327,75 327,74 327,69 327,67 327,71 327,73 327,67 327,81 327,50
Média C 327,7000 327,7533 327,7333 327,6767 327,6733 327,7067 327,7067 327,6667 327,8033 327,4900 Xc = 327,691Amplitude C 0,040 0,010 0,010 0,030 0,030 0,010 0,040 0,010 0,010 0,030 Rc = 0,022
X = 327,693Rp = 0,31556
O PERADO R
Val
toJõ
ao O
liv.
A
Código:Especificação:Nome e nº Peça:
B
Paquimetro 600 - 0,01mm
Característica:Albano Cozzuol
AlturaC-2004 -Tubo
J. R
ober
to
C
327,6956 327,7444444 327,7222 327,6789 327,6688889 327,7366667
327,71
327,8066667327,67
82.213
F-2.12 ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
Média da peça 327,7122
ESTUDO DE R & R - MÉTODO DA MÉDIA E AMPLITUDE 3
327,71
327,686
327,697
327,4911111
Grupo
327,69
Médias327,683327,679327,687
327,69
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
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D4 K1 K2 K32,58 0,5908 0,5231 0,3146
R = UCLR=
Análise Numérica
2) . % VE
VE = VE = 0,0120 %VE = 100[VE/VT} %VE = 11,94
VO = 0,0108 %VO = 100[VO/VT} %VO = 10,70
R&R = R&R= 0,0161 %R&R = 100[R&R/VT} %R&R = 16,04
VP = VP= 0,09927 %VP= 100[VP/VT} %VP= 98,71
VT= VT= 0,1006 ndc = 1,41[VP/R&R] ndc = 8,68
7) . Variação da Peça (VP)
1) . Repetibilidade (VE)
Repetições
(Ra+Rb+Rc)/3
3Operadores
10Operadores
12,92
9) . Variação Total (VT)
14,42
19,36
119,13
8) . % VP
5) . Repetibilidade e Reprodutibilidade (R&R)
10) . Número de categorias distintas (ndc)
6) . % R&R
4) . % VO
VARIAÇÃO
R * D4
0,0525
UCLR=
VARIAÇÃO TOTAL TOLERÂNCIA
0,0203
3) . Reprodutibilidade (VO)
XDIFF= 0,0210
3
R =
Repetições
3
XDIFF= max(X) - min(X)
))/(()*( 222 nrVEKXVO DIFF −=
22 VOVE +
22& VPRR +
1* KR
3* KRP
R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade)
Exemplo⌧ / R
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Estudos para Sistemas de Medição por Atributo
DefiniçãoO valor medido é um de um número finito de categorias.O mais comum destes é o dispositivo passa/não-passa (dois resultados possíveis).Outros dispositivos (ex.: padrões visuais) que resultam em mais categorias não são cobertos pelo manual. Os estudos de atributos que existiam no manual anterior não permitiam “indecisão” na avaliação das peças.
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Método de Análise de Riscos
Métodos de Análise de RiscosHá sempre um risco quando tomamos decisões baseadas no sistema de medição.O maior risco está nos limites das especificações.
II II
LSE LIE
Objetivo
Zona de risco de classificação errada
IIII I
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Dois métodos podem ser usados:Análise de teste de hipóteseTeoria de detecção de sinais
Não quantificam a variabilidadeUsar com bom conhecimento estatístico das fontes de variação que podem afetar o produto e o sistema de medição, e do efeito de uma decisão incorreta para o clienteAs fontes de variação podem ser minimizadas com resultados de fatores humanos e estudos ergonômicos.
Método de Análise de Riscos
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50 peças (incluindo valores nas zonas de risco), 3 operadores, 3 tentativas – comparar com valor de referência
-0,446697000000000050........................
x0,46545411011111117x0,54495110010110116-0,57036000000000005-0,56615200000000004-0,57645900000000003+0,50901511111111112+0,47690111111111111
CódValorRef.C-3C-2C-1B-3B-2B-1A-3A-2A-1Peça
Análise de teste de hipótese (exemplo)
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Depois avalie o nível de coincidência (A*B, A*C, B*C) utilizando kappa (soma das proporções observadas / soma das proporções esperadas)Se kappa > 0,75 = indica uma coincidência aceitável entre os avaliadores, mas não indica se o sistema é eficaz para separar o bom do ruim.Compare cada avaliador com o valor de referência (A*Ref, B*Ref, C*Ref). Mais uma vez kappa deve ser > 0,75.Avalie a Eficácia = número de decisões corretas / oportunidades totais para a decisãoDepois devem ser testada a hipótese se a Eficácia de cada avaliador é a mesma (H0).
Análise de teste de hipótese (exemplo)
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Determina uma aproximação da largura da região II (zona de risco) e, a partir desta, o %RR (GRR) do sistema de medição.di = distância entre a última peça aceita por todos avaliadores e a primeira peça rejeitada por todos, para cada especificação (mesma tabela anterior),
d = média (di)dLSE = 0,470832 – 0,446697 = 0,024135dLIE = 0,566152 – 0,542704 = 0,023448d = 0,0237915 ou %RR = 29%
Detecção de sinais (exemplo)
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Sistemas de Medição Complexos ou Não-RepetitivosDependem de maior conhecimento estatístico
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Sistemas complexos / não repetitivos Cenários
Teste de solda destrutivoTeste de camada destrutivoTeste na linha onde a automação não
permite a repetição
Outros não repetitivos
Bancada de teste de motor / transmissão / dinamômetros
Teste de vazamento por atributoSalt-spray / Umidade
Dispositivos / bancadas de teste
ExemplosCenário – Destrutivos
Espectrômetro de massa com amostras de um lote único
A vida de prateleira da característica é conhecida e vai além daduração do estudo ( a característica medida não varia durante o tempo de uso esperado)
Dinamômetros de veículosTeste de vazamento com dados variáveisA peça não é modificado pelo sistema de medição
ExemplosCenário – Não destrutivosSistemas de medição não repetitivos
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Estudos
S3S2 S5S4
Dispositivos / bancadas de teste
Sistemas de medição não repetitivos
Sistemas de medição destrutivos
A vida de prateleira da característica é conhecida e vai além da duração do estudo ( a característica medida não varia durante o tempo de uso esperado)
A peça não é modificado pelo sistema de medição
S1Cenário Avaliação da Estabilidade
Sistemas complexos / não repetitivos
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Estudos de EstabilidadeS1: Peça única, Medição única por ciclo (usar carta X & mR: médias e amplitudes móveis)
EstabilidadeTendência
S2: n ≥ 3 peças, Medição única por ciclo por peça (usar carta z, R: z = x -μ, e μ = valor de referência)
EstabilidadeTendênciaLinearidade
S3: Amostra grande de um processo estável (usar carta Xbar & R ou X & mR)
EstabilidadeS4: Amostras divididas (porções), Amostra única por ciclo (usar carta R)
EstabilidadeS5: Bancada de testes - mesmas características, vários instrumentos
Atributivos : Estabilidade (mesma carta para todos ou separadas)Variáveis : Estabilidade (carta Xbar & S e usar ANOVA)
Sistemas complexos / não repetitivos
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V4V2 V3V1
Sistemas de medição com características dinâmicas (ex. bancadas de testes)
Mesmo acima com p ≥ 3 instrumentos
V7V6 V9V8
Sistemas de medição não repetitivos
Sistemas de medição destrutivos
Mesmo acima com p ≥ 2 instrumentos
A peça não é modificado pelo sistema de medição
V5Cenário
Avaliação da Variabilidade
Estudos
Sistemas complexos / não repetitivos
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Estudos de VariabilidadeV1: Estudos de R&R padrões (vistos anteriormente)
R&RV2: Leituras múltiplas com p ≥ 2 instrumentos (usar estimativas de Grubb ou Thompson)
Variabilidade do processoRepetibilidadeCálculo do intervalo de confiança
V3: Amostras divididas (porções), m = 2 (usar técnicas de regressão)RepetibilidadeLinearidade
V4: Amostras divididas (porções), Geral (usar técnicas de R&R e ANOVA)
R&RV5: Mesmo de V1 com peças estabilizadas
R&R
Sistemas complexos / não repetitivos
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Estudos de VariabilidadeV6: Análise de séries de tempo (usar modelo de degradação para cada peça amostrada)
RepetibilidadeConsistência da degradação (se n ≥ 2 )
V7: Análise linear (usar regressão linear) RepetibilidadeConsistência da degradação (se n ≥ 2 )
V8: Tempo versus Degradação da característica (usar V6 e V7 modificados para determinar de a degradação é dependente do tempo ou da atividade)
RepetibilidadeConsistência da degradação
V9: V2 com leituras múltiplas simultâneas e p ≥ 3 instrumentosVariabilidade do processoRepetibilidadeCálculo do intervalo de confiança
Sistemas complexos / não repetitivos
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Quando realizar os estudos
E principalmente, quando não realizar...
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O que diz a ISO/TS 16949
7.6.1 Análise do Sistema de MediçãoEstudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo de sistema de equipamento de medição e ensaio.
Tradução para prática:
O que nos importa é a variaçãopresente nos resultados e quanto ela interfere no resultado final.
Tradução para prática:
NÃO É POR FAMÍLIA DE EQUIPAMENTOS !
Por favor, é por tipo de Sistema de Medição.
O equipamento é só um dos componentes do sistema!
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7.6.1 Análise do Sistema de Medição (cont.)Este requisito deve-se aplicar aos sistemas e medição referenciados no plano de controle.
O que diz a ISO/TS 16949
Tradução para prática:
A características do produto e processo que constam do Plano de Controle lá estão porque são importantes para reduzir o risco ao
cliente (foram todas avaliadas no FMEA).A variação delas pode afetar a satisfação do cliente.
Parte de sua variação vem da variação do sistema de medição.Temos que avaliar a variação do sistema de medição sempre que ela
tem impacto na variação da característica.
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7.6.1 Análise do Sistema de MediçãoOs métodos analíticos e critérios de aceitação utilizados devem estar conformes àqueles dos manuais de referência dos clientes sobre análise de sistema de medição. Outros métodos analíticos e critérios de aceitação podem ser utilizados se aprovados pelo cliente.
O que diz a ISO/TS 16949
Tradução para prática:O manual recomendado por todas montadoras (que requerem o MSA) é o do AIAG,
atualmente em sua terceira edição (março/2002).Caso você esteja em um ramo de material a granel, geralmente os próprios métodos de
ensaio já definem a propriedade estatística do ensaio (normalmente a repetibilidade). Utilize este método no lugar do manual de MSA (vide anexo F do manual de PPAP).
Qualquer outra variação, só com derroga (waiver) do cliente.
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Comentários do AIAG
O manual de MSA é um guia e não uma norma. Deve ser feito o que é apropriado e faz sentido para o sistema de medição em particular.O requisito do cliente deve ser atendido.Pode ser necessário realizar cada um dos estudos para demonstrar ao cliente (ou ao auditor) a capacidade de realizar tais estudos quando eles fazem sentido.
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Quando realizar os estudosQuando não há desculpa para não fazer...
Há suspeita que a estabilidade do sistema de medição é afetada por causas especiais.Não se conhece nem pode se estimar a estabilidade do sistema de medição.A variação da característica medida (Cpk/Ppk) é conhecida e é alta.A variação da característica não é conhecida nem pode ser estimada.Seu processo gera um alto percentual de produtos não conformes e o sistema de medição é atributivo.A característica é muito importante para o cliente (especial).Você é obrigado pelo cliente ou por sua certificadora, independente da argumentação...
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Quando não realizar os estudosQuando não há necessidade ou viabilidade para fazer...
Característica atributiva (não há método coberto pelo manual ou aprovado pelo cliente)Custo elevado para realizar o estudo (inviável – requer acordo com o cliente).Impossibilidade de obter-se amostras suficientes ou confiáveis para o estudo.Variação possível do sistema de medição irrelevante quando comparada com a tolerância ou com a capabilidade do processo (alto Cpk/Ppk).Linearidade: equipamento utilizado somente em um ponto ou em pequena faixa de uso (recomenda-se realizar Tendência).Estabilidade: característica se modifica durante o tempo do estudo .Estabilidade: sem influência do ambiente ou ambiente controlado (incluem-se pessoas com parte do ambiente).Tendência: Sistema já estudado através de Linearidade.Tendência/Linearidade: Avaliada preliminarmente através da calibração que indicou não necessidade de realizar o estudo (equipamento linear por projeto).Reprodutibilidade: Sem influência direta do operador/inspetor.Repetibilidade: Avaliada preliminarmente através da calibração que indicou não necessidade de realizar o estudo.
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Carlos Heitor Godoy SabaráEngenheiro Mecânico
Consultor para Certificação de Sistemas da Qualidade Auditor Qualificado ISO 9000, QS-9000 e ISO/TS 16949
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Suporte Assessoria EmpresarialSuporte Assessoria EmpresarialHST Qualidade Ltda.Rua Sebastião Fabiano Dias, 30 / 903ABelvedere30.320-690, Belo Horizonte, MGFone: +(31) 9161 4810e-mail : [email protected] , [email protected]