Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
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Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 10 páginas
Londrina (PR) terá Curso de Imersão em CIF
Classificação Internacional de Funcionalidade
Um novo paradigma em
Saúde do Trabalhador
Trata-se de um curso prático
de 02 dias intensos onde os parti-
cipantes aprenderão e discutirão
o uso da Classificação Internacio-
nal de Funcionalidade, Incapaci-
dade e Saúde.
O curso é voltado para médi-
cos, fisioterapeutas, educadores
físicos e outros interessados em
conhecer a CIF.
O aluno aprenderá, através de
exemplos, a fazer uso do modelo
conceitual da Organização Mun-
dial da Saúde, bem como, das ca-
tegorias e códigos da CIF.
Serão abordados assuntos a
respeito da criação da CIF, como
a transição epidemiológica, o uso
da CIF como ferramenta clínica,
de linguagem e de políticas so-
ciais. As Resoluções OMS 54.21/
2001 e CNS 452/2012 serão a-
bordadas juntamente com a Lei
13.146/2015. Formulários basea-
dos na CIF, índices existentes, re-
lação com nexos causais e con-
causais, Tabela ESC (como alter-
nativa à SUSEP), entre outros as-
suntos, serão temas das ativida-
des práticas.
Clique aqui e tenha mais infor-
mações.
(43) 3351-8111 (Evelyn)
Whats 43 9 8803-2498 N
Importância da fiscalização
do uso de EPIs e EPCs
Ideia legislativa
quer acabar
com pagamento
de anuidade da
OAB, CREA e
CAU
Proposta afirma que o
pagamento da anuidade pode ser
equiparado com contribuição
sindical
Uma ideia legislativa foi apresen-
tada ao Senado para extinguir a
obrigatoriedade de pagamento de
anuidade de órgãos como Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) e
conselhos de classe, como Con-
selho Regional de Engenharia e
Agronomia (Crea) e Conselho de
Arquitetura e Urbanismo (CAU),
entre outros. A proposta afirma
que o pagamento da anuidade po-
de ser equiparado com contribui-
ção sindical, que foi extinta com a
Reforma Trabalhista. Clique aqui
e confira a ideia legislativa.
Presidente Prudente (SP)
Cursos de elaboração de laudos,
LTCAT e PPP para eSocial
Araçatuba (SP)
Curso eSocial Requisitos da SST
Faça sua inscrição!
Uma ideia legislativa pode ser
apresentada por qualquer pessoa
no site do Senado para que novas
leis sejam criadas ou alterar as já
existentes. As ideias apresentadas
são moderadas e não serão acei-
tas propostas que tratem de as-
suntos diversos ao ambiente polí-
tico, legislativo e de atuação do
Senado Federal; contenham de-
clarações de cunho agressivo,
pornográfico, pedófilo, racista, vi-
olento, ou ainda ofensivas à hon-
ra, à vida privada, à imagem, à in-
timidade pessoal e familiar, à or-
dem pública, à moral, aos bons
costumes ou às cláusulas pétreas
da Constituição. Também serão
arquivadas propostas repetidas
pelo autor, incompreensíveis ou
não estejam em português, além
das que contenham dados pes-
soais não solicitados.
As ideias ficam abertas por 4
meses para receber apoios e pre-
cisam receber mais de 20 mil vo-
tos no período para serem enca-
minhadas para a Comissão de Di-
reitos Humanos e Legislação Par-
ticipativa (CDH) e formalizadas
como Sugestões Legislativas. Na
CDH, as Ideias Legislativas são
debatidas pelos senadores e ao fi-
nal recebem um parecer. N
Bahia Notícias
uso deste tipo de equipamento só
deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que per-
mitam eliminar os riscos do am-
biente em que se desenvolve a a-
tividade, ou seja, quando as me-
didas de proteção coletiva não fo-
rem viáveis, eficientes e suficien-
tes para a atenuação dos riscos e
não oferecerem completa prote-
ção contra os riscos de acidentes
do trabalho e/ou de doenças pro-
fissionais e do trabalho.
A vantagem dos equipamen-
tos de proteção coletiva é que não
dependem da atitude do funcio-
nário para que sejam eficazes,
sendo as medidas de proteção
coletiva prioridade em qualquer
empresa.
Além da proteção ao trabalha-
dor, esses equipamentos também
contribuem para a redução signi-
ficativa ou eliminação total dos
custos diretos e indiretos gerados
por consequências de acidentes
do trabalho.
É importante lembrar que após
o fornecimento do EPI e do EPC
pela empresa, a mesma deve o-
rientar e fiscalizar a utilização
correta dos equipamentos, garan-
tindo a saúde e segurança de
seus colaboradores.
É dever da empresa oferecer
todos os EPIs e EPCs necessá-
rios, de acordo com a atividade a
ser desempenhada pelo trabalha-
dor. No entanto, também é obri-
gação da empresa fiscalizar o em-
pregado a fim de garantir que os
equipamentos estejam sendo u-
sados e de maneira correta. N
*João Marcio Tosmann é formado em
Engenharia Elétrica, com ênfase em Ele-
trônica, pela PUC-RS, com pós-gradua-
ção em Administração Industrial pela
USP e MBA em Marketing pela ESPM. É
diretor da Tagout (www.tagout.com.br),
indústria de produtos de Bloqueio e Eti-
quetagem que oferece consultoria, trei-
namento e elaboração de procedimentos
para implantação do Programa de Con-
trole de Energias Perigosas. Rev. CIPA
Araçatuba – eSocial e os requisitos da SST - 18 e 19 de fevereiro/2019
Presidente Prudente - “Como elaborar e redigir laudos de
insalubridade/periculosidade e LTCAT adequados ao eSocial”
“Elaboração adequada de PPP para eSocial para não incorrer em
autuações e demandas judiciais” - 20 a 22 de fevereiro/2019
Araçatuba - Profissionalizante para trabalhar com TODAS AS ETAPAS
do ciclo da NR-12 - 10 a 12 de abril/2019
Presidente Prudente - Profissionalizante para trabalhar com TODAS AS
ETAPAS do ciclo da NR-12 - 17 a 19 de abril/2019
Vitória (ES) - Curso de Higiene Ocupacional Com prática instrumental
de avaliações quantitativas, elaboração de laudos, legislação
previdenciária e trabalhista - 15, 16 e 17 maio/2019
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES ACESSE O LINK: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 17 de janeiro de 2018 - Nº 502
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Rio recebe o 1º
Workshop sobre
a Nova NR 37
A Portaria 1.186, de 20 de dezem-
bro de 2018 aprovou o texto da
NR 37 (Segurança e Saúde em
Plataformas de Petróleo) e a PL
Brasil Health&Safety vai realizar
um evento imperdível! Workshop
- A Nova NR 37
Com inscrições gratuitas, o e-
vento será realizado no dia 23 de
janeiro de 2019, das 9 às 11horas
na Sede PLBrasil Health&Safety
que fica na Avenida Rio Branco,
110, 9o andar, Centro - Rio de
Janeiro (RJ).
Informações e dúvidas:
Sra. Ana Cristina Rodrigues
(21) 3550-9150
Workshop terá a presença do
Eng. Carlos Saliba, que foi Coor-
denador pelo Ministério do Tra-
balho nas diversas fases envolvi-
das no processo de elaboração da
nova NR. Saliba é Doutor na área
de petróleo (Universidade Sor-
bonne, Paris VI), além de possuir
diversas especializações na área
de Engenharia de Segurança do
Trabalho, Engenharia Econômica,
Análise e Gerenciamento de Ris-
cos.
O evento é voltado para Dire-
tores, gerentes e coordenadores
atuando nas áreas de segurança e
saúde, sustentabilidade, opera-
cional, projeto e suprimentos, no
segmento de óleo e gás. N
Janeiro branco discute a importância de cuidar da saúde mental
O mês de janeiro foi escolhido
para falar sobre a importância de
cuidar da saúde mental. O movi-
mento Janeiro Branco, ocorre em
sua sexta edição em todo o Brasil.
Segundo dados da Organização
Mundial da Saúde- OMS, em
2020 a depressão será a primeira
causa de afastamento do trabalho,
ultrapassando outras doenças.
Comer e dormir demais, usar
em excesso a internet e as redes
sociais estão entre as primeiras
cinco causas no ranking das vál-
vulas de escape, logo depois do
isolamento. A pesquisa também
mostra que 6 entre 10 brasileiros
já receberam indicação para al-
gum tratamento e a maioria não
cuida como deveria.
São dados preocupantes que
merecem atenção. Nossa mente é
a ferramenta mais importante para
o nosso bem estar. Esperamos
que o movimento aumente cada
vez mais, proporcionando um fá-
cil acesso de ajuda para toda a po-
pulação. N
Por *João Marcio Tosmann
Os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) e Coletiva (EP
Cs) são essenciais em qualquer
atividade industrial. Não é à toa
que diversas Normas Regulamen-
tadoras (NR-4, NR-6, NR-10, NR-
12 e NR-33) abordam o seu uso e
importância. Entre os benefícios
está, em primeiro lugar, a saúde e
segurança do trabalhador - por
meio da proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho e/ou de
doenças profissionais. Além dis-
so, o uso correto dos equipamen-
tos proporcionam, como conse-
quência, a redução de custos ao
empregador com substituições de
pessoal, afastamentos e proces-
sos indenizatórios.
EPIs x EPCs
Já tratamos as diferenças entre
EPIs e EPCs, mas é sempre bom
reforçar. Os EPCs são dispositi-
vos instalados e utilizados no am-
biente de trabalho para a proteção
coletiva. Também têm o objetivo
de proteger os trabalhadores, só
que em relação aos riscos coleti-
vos existentes nos processos.
Os EPIs são os dispositivos de
uso individual utilizado pelo tra-
balhador, destinado a proteção
contra riscos capazes de ameaçar
a sua segurança e a sua saúde. O
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
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ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 502 - 17/01/2019
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10 direitos dos trabalhadores em caso de demissões depois
da reforma trabalhista Ainda estamos, de acordo com
o IBGE em um período em que os
números relacionados às demis-
sões são assustadores, e muitos
trabalhadores já ficam muito ner-
vosos, pensando que pode ser o
próximo a fazer parte dessa esta-
tística que só cresce. Contudo,
mesmo que ocorra a demissão, o
trabalhador possui uma série de
direitos que permitem um fôlego
inicial para retomar a busca por
uma melhor colocação profissio-
nal.
“Esses são direitos trabalhis-
tas garantidos pela constituição,
contudo, existem os casos das
demissões por Justa Causa, nas
quais os trabalhadores perdem
parte dos direitos citados abaixo
quando ocorre alguma conduta
considerada inaceitável pelo em-
pregador, desde que seja com-
provado que ela ocorreu”, conta
Gilberto Bento Jr., sócio da Bento
Jr. Advogados.
Contudo, fora as exceções, a-
pós a reforma trabalhista, quais
os direitos trabalhistas garantidos
aos trabalhadores em caso de de-
missão? Gilberto Bento Jr., deta-
lhou esses:
Quando o empregador deve
pagar o valor da rescisão:Quando
o aviso prévio for indenizado, de-
ve pagar até 10 (dez) dias após a
dispensa, e quando o aviso prévio
for trabalhado, tem que pagar no
1º (primeiro) dia útil após a dis-
pensa. Após a reforma trabalhista
a data continua igual, salvo se
empresa combinar por escrito da-
ta diferente com o trabalhador.
Saldo de salário: deve ser pa-
go na proporção aos dias traba-
lhados no mês da demissão. Isto
é, o salário mensal, dividido por
30 e multiplicado pelo número de
dias trabalhados. Com ou sem
justa causa. Após a reforma traba-
Começa nesta quinta-feira (17/
01) o pagamento do sétimo lote
do Abono Salarial PIS/Pasep
2018-2019, ano-base 2017. Po-
dem receber o benefício os traba-
lhadores da iniciativa privada
nascidos em janeiro e fevereiro e
os servidores públicos com final
de inscrição 5.
A estimativa da Secretaria do
Trabalho, do Ministério da Eco-
nomia, é que mais de R$ 2,8 bi-
lhões sejam pagos a aproxima-
damente 3,4 milhões de trabalha-
dores.
Trabalhadores da iniciativa pri-
vada devem procurar a Caixa E-
conômica Federal. A consulta po-
de ser feita pessoalmente, pela
internet ou pelo telefone 0800-
726 02 07. Para servidores públi-
cos, a referência é o Banco do
Brasil, que também fornece infor-
mações pessoalmente, pela inter-
net ou pelo telefone 0800-729 00
01.
Os correntistas da Caixa Eco-
nômica Federal, instituição ban-
cária responsável pelo pagamen-
to do PIS (iniciativa privada), têm
os valores depositados em suas
contas desde terça-feira (15/01).
Fundacentro lança livro para segurança no
trabalho na indústria da construção
relacionada ao tema, e esta nova
publicação “é de vital importân-
cia, pois considera o programa
como um instrumento de gestão
no contexto da empresa”.
Temas abordados no livro
A obra está dividida em sete
capítulos: Sistema de Gestão de
SST; Plano de Segurança e Saúde
no Trabalho; Elaboração de um
Programa de SST; Projeto de SST
para Canteiros de Obras; Plano de
Intervenção Pós-Obra; e Projeto
de ancoragem.
O primeiro capítulo é funda-
mental por trazer questões como
o gerenciamento do canteiro de o-
bras, diretrizes de sistemas de
gestão, objetivos, princípios bási-
co de segurança para elaboração
do PCMAT e propor um modelo
de estrutura.
Os temas trazidos pelo Capítu-
lo 4 – Desenvolvimento do PC
MAT também merecem atenção
especial pela amplitude da abor-
dagem. São tratadas questões co-
mo Implantação de canteiro; Á-
reas de vivência; Serviços preli-
minares; Infraestrutura; Superes-
trutura; Vedações; Revestimentos;
Acabamentos; Projeto das insta-
lações elétricas provisórias; Má-
quinas, equipamentos e ferramen-
tas; Movimentação e transporte de
materiais e pessoas; Andaimes;
Cargas, descargas e movimenta-
ção de materiais; Trabalhos em al-
tura; e Espaços confinados.
Outros assuntos abordados
nessa parte da obra são Armaze-
namento e estocagem de mate-
riais; Sinalização de segurança;
Plano de atendimento a emergên-
cias; Programa educativo; Forma
de registro e divulgação de dados;
e Periodicidade.
Saiba mais
Baixe e leia o livro completo na
Biblioteca Digital da Fundacentro
Disponibilizamos o arquivo tam-
bém:
http://www.norminha.net.br/Arqui
vos/Arquivos/PCMAT.pdf
N
Nascidos em janeiro/fevereiro recebem Abono Salarial/17 a partir de hoje
Serão beneficiados cerca de 3,4
milhões de trabalhadores;
servidores públicos com
inscrição final 5 também
recebem a partir desta data
Para os trabalhadores nasci-
dos entre julho e dezembro, o A-
bono Salarial ano-base 2017 co-
meçou a ser pago em 2018. Os
nascidos de janeiro a junho reali-
zam o saque em 2019 (veja tabela
abaixo). O prazo final de recebi-
mento para todos os trabalhado-
res favorecidos pelo programa é
28 de junho de 2019.
N
Ministério da Economia
Secretaria de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa/ASCOM
Lucas Nanini
Direito - Tem direito ao abono
salarial ano-base 2017 quem es-
tava inscrito no PIS/Pasep há pelo
menos cinco anos, trabalhou for-
malmente por pelo menos 30 dias
em 2017, teve remuneração men-
sal média de até dois salários mí-
nimos e seus dados foram infor-
mados corretamente pelo empre-
gador na Relação Anual de Infor-
mações Sociais (Rais).
O valor do benefício é propor-
cional ao tempo trabalhado for-
malmente em 2017. Assim, quem
esteve empregado o ano todo re-
cebe o valor cheio, equivalente a
um salário mínimo (R$ 998).
Quem trabalhou por apenas 30
dias recebe o valor mínimo, que é
de R$ 84 – ou 1/12 do salário mí-
nimo –, e assim sucessivamente.
lhista esse direito continua igual e
não pode ser alterado por acordo
entre empresa e trabalhador.
Aviso prévio: pode ser indeni-
zado ou trabalhado, o empregador
tem a opção de avisar ao traba-
lhador sobre a demissão com 30
dias de antecedência ou, pagar o
salário referente a esses 30 dias
sem que o empregado precise tra-
balhar. Só para casos sem justa
demissão. Após a reforma traba-
lhista esse direito continua igual e
não pode ser alterado por acordo
entre empresa e trabalhador.
Aviso prévio indenizado pro-
porcional: instituído por lei no fim
de 2011, quando a dispensa é
sem justa causa, para cada ano
trabalho, há acréscimo de 03
(três) dias no aviso prévio, com
limite de adicional de até 60 (ses-
senta) dias, portanto, no máximo
o aviso prévio poderá ser de 90
(noventa) dias. Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e traba-
lhador.
Férias e adicional constitucio-
nal de um terço: todo mês traba-
lhado dá direito à uma proporção
de férias, que equivale a um salá-
rio inteiro, mais um terço, após 1
ano de trabalho, este valor deve
ser pago independente do motivo
da dispensa. Só não será pago ca-
so haja faltas não justificadas e
outras infrações constatadas. A-
pós a reforma trabalhista esse di-
reito continua igual e não pode
ser alterado por acordo entre em-
presa e trabalhador.
13º salário: deve ser pago todo
fim de ano ou em época combi-
nada em convenção coletiva, caso
ocorra dispensa, com ou sem jus-
ta causa, deve ser pago na pro-
porção dos meses trabalhados,
ou seja, divida o valor do salário
por 12 meses para saber o valor
proporcional de 1 mês trabalha-
do, e multiplique pela quantidade
dos meses que trabalhou para
chegar o valor correto. Após a re-
forma trabalhista o direito de re-
ceber o 13º salário continua igual
e não pode ser alterado por acor-
do entre empresa e trabalhador,
mas as datas de pagamento po-
dem ser negociadas.
Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço – FGTS: só para quem
foi dispensado sem motivo, nasce
o direito de sacar os valores do
FGTS, incluindo o depósito cor-
respondente ao aviso prévio e ou-
tras verbas pagas na rescisão. O
FGTS atualizado corresponde a a-
proximadamente um salário por
ano. Após a reforma trabalhista
esse direito continua igual e não
pode ser alterado por acordo entre
empresa e trabalhador.
Multa de 40% sobre o saldo
do FGTS: Nas demissões sem
justa causa, o empregador por lei
deve pagar uma multa de 40% do
valor depositado no FGTS do tra-
balhador. Após a reforma traba-
lhista esse direito continua igual e
não pode ser alterado por acordo
entre empresa e trabalhador, mas
observamos que agora nasce o
direito de demissão acordada on-
de a empresa paga multa de 20%
e o trabalhador pode sacar 80%
do valor depositado.
Liberação de guias para saque
de seguro desemprego: nos casos
de dispensa sem justa causa, se o
empregado trabalhou o tempo ne-
cessário exigido por lei, tem o di-
reito de solicitar as guias para re-
ceber seguro desemprego, estas
guias devem vir junto com o TR
TC - termo de rescisão do contra-
to de trabalho. Esse direito pode
sofrer alterações após a reforma
trabalhista, e vai variar de acordo
com os novos contratos de traba-
lho.
Obrigação de homologação da
rescisão: para quem trabalhou
mais de 12 (doze) meses, a lei de-
termina que o TRTC seja homolo-
gado, por sindicato ou pelo Mi-
nistério do Trabalho. A obrigação
de homologação sindical após a
reforma trabalhista não existirá
mais. N Fonte: ecommercenews.com.br
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Ar
quivos/PCMAT.pdf
Publicação aborda elaboração,
planejamento e gestão do
Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho no setor
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O final de 2018, na Fundacentro,
foi marcado pela publicação do
livro “Planejamento e Gestão do
PCMAT - Elaboração do progra-
ma de condições e Meio Ambien-
te de Trabalho na Indústria da
Construção”. A engenheira da
instituição no Rio de Janeiro, Ma-
ria Christina Felix, e o consultor
em SST, Ayres da Costa Neto, são
os autores da obra, que está dis-
ponível gratuitamente para
download.
Pensar a segurança e saúde
dos trabalhadores nessa área é
mais do que necessário. “A in-
dústria da construção, por absor-
ver grande parcela de mão de o-
bra não qualificada, é um dos se-
tores de atividade econômica de-
terminante para o desenvolvi-
mento econômico e social do
Brasil. Esse setor tem elevada in-
cidência de acidentes de trabalho,
principalmente graves e fatais”,
afirma o engenheiro Jófilo Morei-
ra Lima Júnior, servidor aposen-
tado da Fundacentro, na apresen-
tação do livro.
Na avaliação do especialista,
“a prevenção de acidentes nas o-
bras exige enfoque específico em
função do grande número de sub-
contratados, de serviços terceiri-
zados, da rotatividade e da falta
de qualificação da mão de obra”.
“A grande variedade de riscos
nas várias fases do processo
construtivo, aliada a cronograma
da obra, fatores ambientais, pou-
co tempo entre a licitação e início
da obra, dentre outros, tem como
consequência, além dos acidentes
e doenças de trabalho, desper-
dícios, retrabalho, baixa produti-
vidade, comprometimento da
qualidade e demandas nas esferas
trabalhista, previdenciária, civil e
penal”, completa Jófilo.
Presidente Prudente (SP)
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PCMAT
Para ajudar a mudar este cená-
rio, em 1995, foi publicada a re-
formulação da Norma Regula-
mentadora 18 (NR 18 – Condi-
ções e Meio Ambiente de Traba-
lho na Indústria da Construção),
que estabeleceu o PCMAT para
um gerenciamento efetivo “do
ambiente de trabalho, do proces-
so produtivo e de orientação aos
trabalhadores nas questões rela-
cionadas à segurança e à saúde
dos trabalhadores no canteiro de
obras”.
“O ideal é que esse programa
seja concebido desde a fase de
planejamento e projeto, conside-
rando o ciclo de vida do empre-
endimento. Entendemos que o PC
MAT, além de contemplar inte-
gralmente a legislação vigente e
as convenções e recomendações
da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), deve considerar
também as condições climáticas
(temperatura, umidade, velocida-
de dos ventos, chuva) e a altitude
na sua concepção e implementa-
ção. Além disso deve incorporar
ainda um programa de manuten-
ção preventiva e corretiva de má-
quinas, equipamentos e ferramen-
tas utilizados na obra”, explica Jó-
filo Moreira Lima Júnior.
Para o engenheiro, há uma es-
cassa literatura técnica nacional
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Chamam-lhe "epidemia de insónias". No Japão, a queda de
produtividade no trabalho devido às poucas horas de sono dos
trabalhadores estará a ter um impacto de cerca de 120 mil milhões de
euros na economia do país.
Fabricante de máquinas de aço no RN terá que adotar normas
de saúde e segurança
Decisão resulta de ação civil
pública ajuizada pelo MPT-RN e
prevê adoção de medidas de
proteção coletiva em máquinas e
capacitação a trabalhadores
O Ministério Público do Trabalho
no Rio Grande do Norte (MPT-
RN) conseguiu na Justiça garantir
meio ambiente de trabalho sadio
e seguro aos empregados da fa-
bricante de máquinas de aço Ma-
rinox. A decisão do Tribunal Re-
gional do Trabalho da 21ª Região
(TRT-RN) resulta de ação civil pú-
blica ajuizada pelo MPT-RN e
confirma a condenação da empre-
sa, que deverá implementar medi-
das de proteção coletiva em suas
máquinas e realizar capacitação
dos trabalhadores envolvidos na
operação, manutenção, inspeção
e demais intervenções nos equi-
pamentos. Além disso, o MPT-RN
A queda do sinal de internet é
problema recorrente entre os
consumidores brasileiros.
Sabe aquele momento que você
mais precisa da internet e o sinal
acaba caindo?
Pois bem, de acordo com a A-
gência Nacional de Telecomuni-
cações (Anatel), a empresa é obri-
gada a descontar da assinatura o
valor proporcional ao número de
garantiu pagamento de indeniza-
ção por dano moral coletivo no
valor de R$ 300 mil. A empresa
havia recorrido de sentença da 7ª
Vara do Trabalho de Natal.
A 2ª Turma do TRT-RN tam-
bém determinou que a empresa
adote providências para minimi-
zar os riscos da atividade e ela-
bore e implemente uma Análise
Ergonômica do Trabalho e um
Programa de Proteção Respirató-
ria, definindo de maneira clara e
objetiva as medidas implementa-
das para prevenção dos riscos er-
gonômicos e de doenças do siste-
ma respiratório.
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horas ou fração superior a 30 mi-
nutos, em caso de interrupção ou
diminuição da qualidade de ser-
viço. Ela esclarece que o desconto
deverá ser efetuado no próximo
documento de cobrança ou por
algum outro meio indicado pelo
assinante, sem a necessidade de
um contato prévio do cliente.
As pessoas que tiverem sua
conexão interrompida devido à
manutenção também têm direito a
receber ressarcimento, além de
terem que ser avisados com ante-
cedência de uma semana. O abati-
mento deve ser feito no valor da
assinatura à razão de 1/30 por dia,
e frações superiores a quatro ho-
ras sem serviço devem ser consi-
deradas como um dia completo.
Japoneses vão poder fazer a sesta no trabalho para estimular economia
Na empresa há trabalho com
soldagem, inclusive, em espaços
confinados e a uma altura supe-
rior a 7 metros, na fabricação de
grandes silos de alumínio. De a-
cordo com a procuradora regional
do MPT-RN Ileana Neiva, que ela-
borou a ação, "no trabalho em es-
paços confinados e com utiliza-
ção de solda, os gases argônio e
nitrogênio retiram o oxigênio do
ar, e, por isso, medidas de segu-
rança devem ser implementadas
para prevenir doenças do sistema
respiratório, pois os sólidos aé-
reos da solda, incluindo metais
como ferro, manganês, alumínio,
cromo, chumbo, níquel e elemen-
tos radioativos; e, também, gases
como o óxido de manganês, fluo-
reto de hidrogênio e óxido de ni-
trogênio causam doenças neuro- lógicas, oftalmológicas e respira-
do município de Santa Teresa
(ES) acionou a justiça contra uma
empresa de telecomunicações a-
pós ter problemas com o sinal de
internet em sua residência. O au-
tor afirma que entrou em contato
diversas vezes com a requerida
para encontrar uma solução e re-
estabelecer o sinal, porém não te-
ve seu pedido atendido.
O requerente alega que preci-
sou pagar a fatura do outro mês,
mesmo sem o fornecimento do
serviço prestado pela ré. Por isso,
requer indenização por danos ma-
teriais e morais.
O magistrado da Vara Única de
Santa Teresa fez uso do Código de
Defesa do Consumidor para base-
ar sua decisão, visto que há rela-
Ainda, a probabilidade de que
o INSS negue o restabelecimento
do recurso é alta, vez que somente
a minoria dos casos obtém deci-
são favorável do recurso decidido
pela autarquia federal (INSS).
2ª) NOVO PEDIDO DE BENEFÍCIO
O próprio segurado, na maioria
dos casos, após o prazo mínimo
de 30 dias do cancelamento do
benefício, tem a opção de fazer
novo pedido de aposentadoria por
invalidez ou auxílio-doença, junto
ao INSS.
Similarmente ao que ocorre
com o recurso administrativo, o
tempo para apreciação do pedido
de concessão de novo benefício,
decidindo pela concessão ou não,
pode chegar a um ano ou um ano
e meio.
Importante esclarecer que op-
tando por essa alternativa, o se-
gurado não terá direito a receber
valores retroativos à época do
cancelamento do benefício.
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3ª) INGRESSAR COM PEDIDO
JUDICIAL
Essa alternativa tem-se mos-
trado o caminho mais rápido e efi-
caz para o restabelecimento dos
benefícios previdenciários de a-
posentadoria por invalidez e auxí-
lio-doença, “cortados” pelo INSS.
O segurado, assessorado por
um advogado, poderá ter seu be-
nefício restabelecido imediata-
mente, bem como poderá fazer jus
à valores retroativos previdenciá-
rios (deixados de ser pagos em
virtude do cancelamento do bene-
fício), podendo, ainda, ser indeni-
zado materialmente e moralmente
por danos sofridos com o “corte”
do benefício. N
Bruna Manzzatto
Advogada Especialista em Direito
Previdenciário e Trabalhista
ção de consumo entre as partes
do processo. O artigo 14 do CDC,
trata de responsabilidade do for-
necedor em relação aos danos
causados por defeito na prestação
de serviço e do produto.
O juiz observa que o uso da In-
ternet se tornou parte da vida do
ser humano. No enfoque jurídico,
já é vasto o entendimento de que
o serviço se tornou bem essen-
cial. Portanto, o magistrado deci-
diu que a empresa deve ressarcir
o autor em R$50, que é o valor do
serviço no período de falha e in-
denizá-lo em R$1 mil por danos
morais devido o aborrecimento
causado. N
Marcos Vasconcelos
Advogado. Lawyer
Para combater essa "epidemia",
algumas empresas japonesas de-
cidiram oferecer aos funcionários
mais uma tarefa de trabalho: dor-
mir. Tirar uma parte do dia para
fazer a sesta no local de emprego.
E não é para dormir na secretária,
mas sim para repor as horas de
sono numa sala silenciosa.
Segundo o jornal britânico
"The Guardian", as "startups" de
tecnologia têm sido mais rápidas
a lidar com a situação de fun-
cionários mais irritáveis e menos
produtivos. No ano passado, a
Nextbeat, uma provedora de ser-
viços, chegou a criar dois "dor-
mitórios estratégicos" - um para
homens e outro para mulheres -
na sua sede em Tóquio. Os quar-
tos têm dispositivos que blo-
queiam qualquer ruído exterior,
permitindo que os trabalhadores
durmam confortavelmente em so-
fás. Telemóveis, tablets e compu-
tadores são proibidos.
"Fazer a sesta pode ajudar a
melhorar a eficiência de alguém,
tal como uma dieta equilibrada e
exercício físico", disse Emiko Su-
mikawa, membro do conselho e-
xecutivo da Nextbeat, à agência de
notícias japonesa Kyodo. A em-
presa também pede que os fun-
cionários deixem o trabalho às 21
horas e evitem fazer horas extra,
um dos principais fatores que têm
contribuído para a morte por ex-
cesso de trabalho.
Uma outra empresa até oferece
incentivos financeiros para persu-
adir os funcionários a evitar fazer
horas extra e a deitar-se cedo. A
Crazy, uma empresa de organiza-
ção de casamentos, premeia os
trabalhadores que dormem pelo
menos seis horas por noite com
pontos que podem ser trocados
por comida no refeitório do tra-
balho. Ao utilizar uma aplicação
para controlar as horas de sono,
os funcionários podem acumular
pontos no valor de até cerca de
510 euros por ano.
Japoneses são os que
dormem menos
Uma pesquisa realizada com
equipamentos de rastreio "fit-
ness" em 28 países concluiu que
homens e mulheres no Japão
dormem, em média, apenas seis
horas e 35 minutos por noite - 45
minutos a menos do que a média
internacional -, sendo a popula-
ção mais privada de sono.
http://radiosesmt1.agoranoar.com.br/
As mulheres finlandesas, em
contraste, dormem quase uma
hora a mais, com uma média de
sete horas e 45 minutos. Na Es-
tónia, Canadá, Bélgica, Áustria,
assim como na Holanda e França,
o tempo de sono é razoavelmente
bom, de acordo com a pesquisa.
N - JN
Segundo dados do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS), a
operação “pente-fino” realizada
pelo Instituto Nacional de Previ-
dência Social (INSS), realizou até
o último mês de agosto mais de
934.000 (novecentos e trinta e
quatro mil) perícias, das quais
563.000 (quinhentos e sessenta e
três mil) resultaram em cancela-
mentos de benefícios previden-
ciários. A previsão é de que até o
final do ano sejam realizadas a-
proximadamente 1.500.000 (um
milhão e quinhentas mil) perícias
de revisão, aumentando-se assim
o número de benefícios cancela-
dos.
É sabido que nesse número e-
levado de benefícios cancelados
existem vários casos de fraudes,
contudo, percebe-se que muitos
“cortes” deram-se de maneira in-
discriminada, afetando segurados
que realmente fazem jus a tais be-
nefícios.
Nesse sentido, todo segurado
que teve seu benefício previden-
ciário injustamente cancelado pe-
lo INSS, pode proceder de 03 ma-
neiras:
1ª) RECORRER ADMINISTRA-
TIVAMENTE AO INSS
O segurado, por si só, pode in-
gressar com um recurso admi-
nistrativo no Conselho de Recur-
sos do Seguro Social (CRSS), no
prazo máximo de 30 dias após o
corte da aposentadoria por inva-
lidez ou auxílio-doença. O recurso
deve reunir documentos e laudos
médicos que comprovem a neces-
sidade do benefício.
Por previsão legal, o CRSS te-
rá o prazo de 85 dias para julgar o
recurso administrativo, porém,
não é o que ocorre na prática. O
tempo para apreciação de um re-
curso administrativo do INSS po- de chegar a um ano ou um ano e
meio, superando, por vezes, o
tempo médio de uma sentença,
nos casos em que segurado opta
por ingressar na justiça para ter o
restabelecimento do benefício.
tórias (pneumoconiose) em sol-
dadores, o que é agravado em es-
paços confinados".
Acidente fatal - A ação foi mo-
tivada após acidente de trabalho
que resultou na morte de um tra-
balhador em 2015. Walmir Araújo
Silva Júnior realizava teste de in-
tegridade de soldas quando ocor-
reu o acidente. Segundo fiscaliza-
ção da Superintendência Regio-
nal do Trabalho e Emprego, cau-
saram o acidente a falta de proto-
colo de segurança a ser seguido
para tais testes; a falta de treina-
mento do trabalhador, que desco-
nhecia os riscos da atividade; e a
falta de supervisão adequada para
realização do teste.
Foram lavrados vários Autos
de Infração em razão das falhas
que ocasionaram o acidente do
trabalho. N
Nesse sentido, o art. 46 da Re-
solução nº 614, de 28 de maio de
2013 da Anatel estabelece o se-
guinte:
Art. 46. Em caso de interrup-
ção ou degradação da qualidade
do serviço, a Prestadora deve
descontar da assinatura o valor
proporcional ao número de horas
ou fração superior a trinta minu-
tos.
§ 1º A necessidade de interru-
pção ou degradação do serviço
por motivo de manutenção, am-
pliação da rede ou similares deve
ser amplamente comunicada aos
Assinantes que serão afetados,
com antecedência mínima de uma
semana, devendo ser concedido
abatimento na assinatura à razão
de um trinta avos por dia ou fra-
ção superior a quatro horas.
§ 2º O desconto deverá ser e-
fetuado no próximo documento
de cobrança em aberto ou outro
meio indicado pelo Assinante.
§ 3º Qualquer interrupção ou
degradação do serviço deve ser
comunicada à Anatel, no prazo
máximo de vinte e quatro horas,
com uma exposição dos motivos
que a provocaram e as ações de-
senvolvidas para a normalização
do serviço e para a prevenção de
novas interrupções.
§ 4º A comunicação prevista
no § 3º deve ser reiterada por me-
io de sistema interativo disponi-
bilizado pela Agência.
CASO CONCRETO: Um homem
Problema no sinal da internet: tenho direito a desconto no pagamento?
O que posso fazer se minha
Aposentadoria por Invalidez ou
Auxílio-Doença foi cancelada pelo
INSS?
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ças, é o primeiro, com 162. 597
exemplares vendidos durante o
ano. No livro, Vieira ensina aos
leitores um método para que as
pessoas conquistem o sucesso
pessoal e profissional, com exer-
cícios, estudos de caso e refle-
xões.
2. Seja F***! (Buzz Editora)
Lançado há cerca de um ano, o
livro do empreendedor e pales-
trante Caio Carneiro vendeu 147.
894 cópias em 2018. Seguindo os
moldes clássicos do gênero auto- ajuda, procura ensinar ao leitor os
comportamentos necessários pa-
ra conquistar seus objetivos, na
vida e na carreira, e se tornar feliz,
otimista, determinado e abundan-
te.
3. O Poder do Hábito (Objeti-
va)
O volume do americano Char-
les Duhigg chegou ao mercado
em 2012, mas continua em alta –
em 2018, vendeu 138.965 unida-
des no Brasil, segundo levanta- mento de VEJA. No livro, o jor-
nalista constata que entender me-
lhor como os hábitos funcionam e
como são criados ajuda o leitor a
transformá-los, quando necessá-
rio, o que pode causar impacto
positivo em sua produtividade, fe-
licidade e até estabilidade finan-
ceira.
4. Me Poupe! (Sextante)
A jornalista Nathalia Arcuri se
Em matéria publicada por Meire
Kusumoto na revista veja em que
elenca Os 10 livros de negócios
mais vendidos de 2018. Confira
abaixo os best-sellers que você
não pode deixar de ler para im-
plantar os conhecimento em seu
ramo de atividade.
Carreira, mercado de trabalho,
finanças. Esses foram os princi-
pais temas abordados nos livros
mais vendidos de negócios em
2018. Clássicos do gênero, como
Pai Rico, Pai Pobre, lançado há
quase vinte anos, dividiram espa-
ço com obras mais recentes, mas
nem por isso menos significati-
vas: os quatro títulos do coach
Paulo Vieira que fazem parte do
ranking, por exemplo, venderam,
juntos, mais de 300.000 exem-
plares – um verdadeiro estrondo.
1. O Poder da Ação (Editora
Gente)
Escrito pelo coach Paulo Viei-
ra, que se tornou uma espécie de
guru do desenvolvimento pessoal
e profissional nos últimos anos
com seus cursos e best-sellers, O
Poder da Ação vem entrando na
lista de mais vendidos todos os
anos desde 2015, quando chegou
às livrarias. Em 2018, não foi di-
ferente: foi o terceiro livro de au-
toajuda mais comercializado, se-
gundo ranking de VEJA. Levando
em conta apenas os volumes que
tratam de negócios/carreira/finan
A publicação aborda a segurança e saúde dos trabalhadores na
produção pesqueira de forma artesanal em sete municípios paraenses
Entrega do livro ao gerente executivo do INSS-Pará, Wilson de Moraes
Gaby, em seu gabinete após a reunião, pelas autoras Ana Maria Santa
Brigida, Doracy Moraes e Laura Nogueira.
assunto é dinheiro e que os pais
acabam assumindo esse papel. U-
sando de exemplos e parábolas,
defende o valor do planejamento
financeiro e de investimentos bem
feitos.
9. Fator de Enriquecimento (E-
ditora Gente)
Pouco modesto, Paulo Vieira
afirma que esse é o livro mais
“impactante, profundo e transfor-
mador que você terá lido sobre
dinheiro e finanças pessoais”. Ne-
le, o autor diz ter descoberto quais
são as variáveis que compõem
uma equação matemática batizada
de fator de enriquecimento, que
determina a capacidade de uma
pessoa de enriquecer. E promete:
“Você está prestes a ser realmente
rico!”. Pelo número de vendas,
47.400 cópias só durante o ano de
2018, tem muita gente interessada
Os 10 livros de negócios mais vendidos de 2018. Quantos você leu? apresenta alguns princípios que
diferenciam os ricos das demais
pessoas e ensina um método para
administrar as finanças. Ele argu-
menta, por exemplo, que se a mo-
tivação de uma pessoa para enri-
quecer tem origem negativa, co-
mo a raiva ou a inveja, o dinheiro
nunca a fará feliz e que a falta de
satisfação na vida pode levar al-
guém a gastar mais do que real-
mente precisa.
7. Poder e Alta Performance
(Editora Gente)
Neste livro, Paulo Vieira pro- põe estratégias para que o leitor
promova mudanças rápidas e
permanentes em sua vida, a fiz de
conquistar objetivos e felicidade.
O coach apresenta ferramentas
para que as pessoas, por exem- plo, identifiquem que problemas
precisam enfrentar e como sair da
zona de conforto. O volume, que
chegou às livrarias em abril de
2017, teve 57.357 unidades co-
mercializadas em 2018.
8. Pai Rico, Pai Pobre (Alta Bo-
oks)
Lançado em 2000 no Brasil, o
livro continua sendo um dos mais
vendidos da categoria de finanças
pessoais: em 2018, foram comer-
cializados 54.011 exemplares. No
volume, o americano Robert Ki-
yosaki afirma que as escolas tra-
dicionais não dão as devidas ori-
entações a seus alunos quando o
no método do coach.
10. Foco na Prática (Editora
Gente)
O caderno de exercícios criado
por Paulo Vieira propõe uma roti-
na de 60 dias para que o leitor
consiga fazer uma avaliação de
sua vida pessoal, profissional e fi-
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nanceira, determinar quais são
suas prioridades e traçar um plano
para conquistar seus objetivos. O
manual, lançado em agosto de
2017, vendeu 46.119 unidades
em 2018. N
Crédito: Meire Kusumoto - revista veja.
tornou conhecida depois que co- meçou a dar dicas de finanças
pessoais em seu canal no You
Tube – e também após contar
que, aos 32 anos, já tinha con-
quistado o primeiro milhão de
reais. O sucesso de Me Poupe!
não surpreende, portanto: todos
querem saber como a moça con-
seguiu se tornar milionária tão
jovem. No guia, que foi lançado
em maio e vendeu 102.872 exem-
plares, ela dá as dicas básicas
para quem quer começar a guar-
dar dinheiro, como ter objetivos
definidos e fazer os investimentos
adequados aos seus ganhos e
planos.
5. Por Que Fazemos o Que Fa-
zemos? (Planeta)
O filósofo Mario Sergio Cor-
tella vendeu 97.262 cópias de seu
livro, lançado em 2016, durante
este ano de 2018. No volume, ele
se dedica às questões, filosóficas
ou não, que envolvem o universo
do trabalho. Questiona por que
muitas pessoas sentem preguiça
de ir ao escritório e prega a im-
portância de se ter objetivos e
propósitos claros.
6. Os Segredos da Mente Mili-
onária (Sextante)
Lançado por aqui em 2006, é
um best-seller desde então – so-
mente em 2018, vendeu 84.944
cópias. Nele, o empresário e pa-
lestrante canadense T. Harv Eker
Aposentadoria acima do mínimo tem aumento de 3,43%; teto
vai a R$ 5.839 Uma portaria do Ministério da
Economia publicada na edição
desta quarta-feira (16) do "Diário
Oficial da União" fixa em 3,43% o
reajuste de aposentados e pensio-
nistas que ganham acima de um
salário mínimo.
Com a oficialização do reajus-
te, o teto para quem se aposentou
pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) passa de R$ 5.645,
80 para R$ 5.839,45.
Pela legislação federal, o índi-
ce de reajuste do benefício de a-
posentados e pensionistas que
recebem valor superior ao do sa-
lário mínimo é definido pela va-
riação do Índice Nacional de Pre-
ços ao Consumidor (INPC) do
ano anterior.
Neste ano, o reajuste concedi-
do foi menor que o do salário mí-
nimo, que em 2019 aumentou 4,
61%, passando de R$ 954 para
R$ 998 no dia 1º de janeiro. Salá-
rio mínimo volta a ter ganho real
após 2 anos. N G1
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O livro Segurança e Saúde dos
Pescadores Artesanais no Estado
do Pará foi distribuído para mais
de 100 pescadores em reunião re-
alizada pela Gerência Executiva
do Instituto do Seguro Social (IN
SS) em Belém. O encontro reuniu
representantes de sindicatos, co-
lônias, associações de pescado-
res do estado e contou com a pre-
sença das autoras - Ana Maria
Santa Brígida, Doracy Moraes e
Laura Nogueira.
Além de apresentarem a obra,
a tecnologista da Fundacentro/
PA, Laura Nogueira, e a técnica do
INSS, Ana Santa Brígida, falaram
sobre o projeto de pesquisa Ação
Interinstitucional junto aos Traba-
lhadores das Atividades da Pesca
Artesanal no Estado do Pará.
“As ações articuladas possibi-
litaram termos acesso aos repre-
sentantes de pescadores de diver-
sos municípios, inclusive dando
visibilidade aos trabalhadores so-
bre a existência e importância da
Fundacentro e realizando novos
contatos para ações futuras. Foi
possível observar o interesse de
diversas pessoas pelas questões
relacionadas ao tema central do
livro”, avalia Laura Nogueira.
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O projeto buscou produzir co-
nhecimentos para a melhoria das
condições de vida, saúde, segu-
rança e meio ambiente dos traba-
lhadores da pesca artesanal na
região. Buscou-se atuar para a in-
clusão social e subsidiar a formu-
lação de políticas públicas para o
setor. O livro foi um dos resulta-
dos desse trabalho.
Na publicação, a técnica do IN
SS apresentou informações sobre
o pescador como segurado espe-
cial no regime de previdência. Já
as autoras da Fundacentro, que
produziu a edição impressa e di-
gital, mostraram as condições de
trabalho e de vida dos pescadores
e os resultados encontrados pela
pesquisa desenvolvida pela insti-
tuição em sete municípios para-
enses.
Na avaliação das autoras, o
livro pode atuar como um guia
para discussões da categoria so-
bre sua segurança e saúde no tra-
balho. A atividade foi realizada na
Sala de Reuniões da Gerência E-
xecutiva do INSS em Belém, em
11 de dezembro de 2018.
Saiba mais
Baixe gratuitamente o livro
“Segurança e Saúde dos Pesca-
dores Artesanais no Estado do
Pará”.
N
Fundacentro do Pará distribui livro para pescadores
Desenvolvimento profissional domina best-sellers deste ano; coach
Paulo Vieira se destaca ao aparecer no ranking com quatro títulos
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 502 - 17/01/2019
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O Código Civil não estabelece limite temporal quando a sequela é permanente.
punho e do ombro direito.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 15ª Região (Campinas/SP)
manteve a sentença em que o
banco havia sido condenado ao
pagamento de pensão a viger en-
tre a propositura da ação e março
de 2021, mês em que a empre-
gada completará 65 anos, sob o
fundamento de que este era o
tempo em que a vítima perderia
naturalmente sua capacidade de
trabalho, limite da aposentadoria.
Para o cálculo do valor, foi fixado
o percentual de 30% do salário
recebido em atividade, tendo em
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Norma Reguladora (NR) 15. Mui-
tos profissionais que trabalham
em hospitais tem direito a esse
benefício, mas existem outros em
discussão na Justiça.
O percentual do adicional de
insalubridade varia entre 10%,
20% e 40% sobre o salário míni-
mo vigente à época da exposição.
Assim, o grau mínimo dá direito a
10% de adicional, o grau inter-
mediário atribui 20% de adicio-
nal, já o grau máximo dá direito
ao adicional de 40%. Isso, claro,
é a regra geral para o adicional de
insalubridade. Na saúde, a situa-
ção é um pouco diferente.
Bancária consegue afastar limite de idade em pensão mensal
por lesões permanentes
vista que a perda da capacidade
de trabalho foi parcial.
No recurso de revista, a ban-
cária sustentou que, de acordo
com o Código Civil, a única cir-
cunstância que faz cessar o paga-
mento da indenização por dano
material ou da pensão decorrente
da perda ou da redução da capa-
cidade funcional é a demonstra-
ção, por parte do devedor, de que
o ofendido recuperou ou readqui- riu as condições clínicas ocupa-
cionais para voltar ao trabalho
que antes desempenhava. “A in-
denização é devida enquanto per-
durar a situação incapacitante”,
sustentou, ressaltando que o TRT
havia registrado que, embora par-
cial, sua incapacidade para o e-
xercício de suas funções habi-
tuais era definitiva.
Sequela permanente
O relator, ministro José Ro-
berto Freire Pimenta, explicou
que o artigo 950 do Código Civil,
que trata da matéria, não fixa ne-
nhuma limitação em relação ao
período em que o auxílio deve
perdurar quando for verificado
que a sequela ocorreu de forma
permanente. Para o ministro,
conforme o princípio da repara-
ção integral que norteia o sistema
de responsabilidade civil, a pen-
são mensal decorrente de aciden-
te de trabalho ou doença ocupa-
cional é devida de forma vitalícia
e não está sujeita à limitação tem-
poral.
N
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Um dos alojamentos ficava a
cerca de 300 metros do pátio da
carvoeira, ao lado da estrada de
terra que vai em direção à sede da
fazenda. “Trata-se de uma edifica-
ção apoiada em armação de ma-
deira de eucalipto, recoberta por
telhas de amianto e cujas paredes
são de lona preta. O piso é de chão
batido, com beliches improvisa-
dos, apoiados sobre tocos e ma-
deiras roliças. Para apoio dos col-
chões ou das espumas utilizadas
como colchões, usavam pranchas
de compensado. Encontramos a-
inda roupas de cama em mau
estado de conservação adquirida
pelos próprios trabalhadores”,
disse Campos.
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Por manter os trabalhadores
nessa situação o proprietário da
carvoaria foi autuado pela fiscali-
zação e terá de pagar os salários
atrasados e as verbas rescisórias,
com depósito dos valores relati-
vos ao FGTS e ao INSS.
A ação, ocorrida entre os dias
7 e 11 de janeiro, foi coordenada
pela Inspeção do Trabalho e con-
tou com a parceria do Ministério
Público do Trabalho e da Polícia
Rodoviária Federal. N
Ministério da Economia
Secretaria de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa/ASCOM
Edvaldo Santos
Veja como funciona a insalubri-
dade para quem trabalha em hos-
pitais:
Trabalhar em um hospital exi-
ge muita atenção tanto do empre-
gado quanto do empregador. E o
ponto de preocupação para quem
exerce diversas atividades dentro
de um hospital leva o nome de a-
dicional de insalubridade.
Mas o que é insalubridade e o
que significa trabalhar em um lu-
gar normalmente insalubre?
A insalubridade, como o pró-
prio nome sugere, trata-se de um
lugar não sadio. A lei trabalhista
define como local insalubre aque-
le onde o ambiente de trabalho é
considerado hostil à saúde do tra-
balhador. Nesse cenário, a lei de-
fine que o trabalhador tem direito
a um adicional, algo como uma
Como funciona a insalubridade para quem trabalha em hospitais?
compensação pelo tipo de ativi-
dade exercida – no caso de um
hospital, estar sujeito a males de
todo o tipo que envolve o ambi-
ente (riscos biológicos).
Mas quem tem direito a esse
adicional? O Ministério do Traba-
lho e Emprego (MTE) afirma que
esse benefício será concedido ao
empregado que estiver exposto a
um agente agressivo. Normal-
mente, entram nessa lista as ativi-
dades onde há exposição a ruídos
contínuos e intermitentes, calor,
radiação ionizante, agentes bioló-
gicos, dentre outros definidos pe-
la norma.
No entanto, nem toda exposi-
ção automaticamente confere di-
reito ao adicional de insalubrida-
de. Hoje, existem limites de tole-
rância estabelecido na chamada
A atividade em lugar não saudável – no caso o hospital – confere o adicional de insalubridade. Mas não é
apenas enfermeira ou médico que tem acesso a esse benefício.
A insalubridade normalmente
ocorre quando o empregado tra-
balha em contato permanente
com pacientes em isolamento por
doença infectocontagiosa, bem
como objetos de seu uso que não
estiverem previamente esteriliza-
dos.
Também ocorre nos casos on-
de o trabalho tem como caracte-
rística o contato permanente com
pacientes ou com material infecto
contagiante em hospitais, servi-
ços de emergência, enfermarias,
ambulatórios, postos de vacina-
ção e outros estabelecimentos de
atendimento à saúde.
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LTCAT e PPP para eSocial
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Ademais, vale destacar que a
Justiça tem analisado outras fun-
ções ou atividades que geram di-
reito ao adicional de insalubri-
dade, como por exemplo, para
quem exerce atividades de lim-
peza, portaria, recepção, segu-
rança, dentre outras.
N
LTSA Advogados
Especialistas em Direito Trabalhista
Primeira fiscalização do ano contra trabalho escravo resgata 4
trabalhadores em Minas
Três homens e uma mulher trabalhavam sem registro em carteira e em
condições degradantes em carvoaria; menino de 4 anos também foi resgatado
O Grupo Especial de Erradicação
do Trabalho Escravo resgatou na
última semana quatro trabalhado-
res submetidos a trabalho análogo
ao de escravo em uma carvoaria
em Córrego Danta (MG), municí-
pio a 236 quilômetros de Belo Ho-
rizonte. De acordo com o coorde-
nador da ação, o auditor fiscal do
Trabalho, Marcelo Campos, as
condições encontradas eram de
fácil caracterização de trabalho es-
cravo.
“O empregador produzia car-
vão para ser vendido à siderúrgica
Usipar Indústria e Comércio, loca-
lizada em Pitangui, porém os tra-
balhadores não estavam com o
devido registro e não era forne-
cido a eles qualquer equipamento
de proteção individual para exe-
cução das tarefas laborais, esta-
vam sem alimentação, bebiam á-
gua de poço e dormiam em barra-
cos de lona, expostos a intempé-
ries e sem a garantia de nenhum
direito trabalhista", afirmou.
Os trabalhadores eram aloja-
dos na própria fazenda sem as mí-
nimas condições de moradia.
“Dos quatro trabalhadores, três e-
ram do sexo masculino e um, do
feminino. Além destes trabalhado-
res, identificamos no local um in-
termediador de mão de obra e uma
criança de 4 anos de idade, neto
da trabalhadora, todos resgatados
pelo Grupo Móvel. A empreitada
era realizada de segunda a domin-
go, com derrubada de árvores,
processamento da madeira, trans-
porte, queima, ensacamento e car-
regamento.”
Pensão vitalicia
A Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho afastou a li-
mitação temporal de 65 anos e
condenou o Banco do Brasil S.A.
a pagar pensão mensal vitalícia a
uma bancária vítima de doença
ocupacional causada por esforços
repetitivos. A decisão segue o en-
tendimento de que não é cabível
limitação temporal em caso de
recebimento de mensal deferida a
título de indenização por danos
materiais decorrentes de acidente
de trabalho.
Perda parcial
A bancária trabalhou para o BB
de 1985 a 2008 como escriturária,
caixa bancário e assistente admi-
nistrativo. Caracterizada como a-
cidente de trabalho, a doença se
manifestou em decorrência do de-
senvolvimento de tendinopatia do
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tificial promete ser uma ferra-
menta importante para facilitar as
tarefas do dia a dia, como mos-
tram os assistentes de voz pes-
soais e os agentes inteligentes
que hoje são capazes até de re-
servar uma mesa em um restauran te em nosso nome. Mas o preço
para isso, de novo, é compartilha-
mos nossa intimidade de forma
cada vez mais profunda com es-
ses serviços.
Por isso, assegurar que os da-
dos serão utilizados de forma éti-
ca, transparente e para finalidades
que são benéficas para o usuário
é medida fundamental. O Brasil
deu um passo importante em
2018 ao aprovar sua Lei Geral de
Proteção aos Dados Pessoais. To-
das as empresas terão de se a-
daptar a ela. No entanto, essa lei
não deve ser vista como um custo,
mas sim como uma oportunidade.
Ela é o marco zero para a cons-
trução de uma nova relação de
confiança em usuários e empre-
sas. E no mundo que vivemos ho-
je, confiança é mercadoria que se
torna cada vez mais escassa.
Quem souber construir relações
de confiança com seus clientes,
fornecedores, parceiros e com a
sociedade como um tudo, ocupa-
rá uma posição privilegiada, in-
clusive do ponto de vista de ne-
gócios e de promoção à inovação.
Além disso, é preciso olhar
também a questão da cibersegu-
rança. Ainda são poucas as orga-
nizações no Brasil que atingiram
um grau de maturidade desejado
sobre esse assunto. Só para se ter
uma ideia, só em 2017 ocorreram
https://azevedoeducacional.com.
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pratica-no-sistema-eventos-sst-
cuiaba-mt/
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sorriso-mt/
https://azevedoeducacional.com.
br/produto/curso-esocial-na-
tela-treinamento-no-tstonline-
sistemas/
mais de 870 mil incidentes de ci-
bersegurança no Brasil, de acordo
com dados do Cert.br. Esse nú-
mero elevado mostra a importân-
cia do tema para as empresas.
Nesse sentido, a nova Lei Geral de
Proteção da Dados pessoais trou-
xe uma série de novas obrigações
nesse sentido. Hoje passou a ser
obrigatório a criação de sistemas
de segurança para acesso aos
dados, uso de criptografia para
sua proteção e adoção de medidas
de prevenção de ataques, incluin-
do manter atualizados softwares e
sistemas.
Mais do que isso, é preciso
também lidar com o fator humano.
O The Citizen Lab, instituto de
pesquisa da Universidade de To-
ronto, vem apontando que o prin-
cipal vetor de ataques atualmente
é exatamente esse. O usuário ou
funcionário da empresa, muitas
vezes desavisado, que abre um
email, mensagem ou arquivo de
procedência maliciosa. Esses ata-
ques estão cada vez mais sofisti-
cados, ao utilizarem a chamada
“engenharia social”. As mensa-
gens muitas vezes se disfarçam de
ofertas promocionais de serviços
cobiçados (como Netflix), ou
mesmo mensagens de amigos,
conhecidos e parentes, cujo o no-
me é utilizado para enganar o des-
tinatário. Quando uma mensagem
como essa é aberta, isso pode
comprometer os sistemas da or-
ganização. Como dá para ver, ci-
bersegurança e proteção à priva-
cidade são temas que andam jun-
tos. Ronaldo Lemos, especialista em
tec-nologia reconhecido internacional N
Livro da Fundacentro aborda saúde no
trabalho em educação
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guro, qual tipo de propaganda ou
conteúdo iremos ver e, na medida
em que o governo se digitaliza,
qual tipo de política pública se a-
plicará a cada um de nós.
Como dá para ver a impor-
tância do tema só irá crescer. A-
inda mais em uma época em que
governos do mundo inteiro estão
progressivamente se convertendo
em plataformas tecnológicos. Já
disse antes e repito: governo que
não se digitalizar deixará de ser
governo. Todo governo vai preci-
sar usar cada vez mais a tecno-
logia para conseguir governar em
um mundo cada vez mais digital.
E o instrumento para fazer isso
será, de novo, nossos dados. Co-
mo gosta de dizer o ex-prefeito da
cidade de Nova York: “If you can-
not measure it, you cannot mana-
ge it” (se você não consegue me-
trificar, não consegue governar).
Nesse contexto, tratar de ética
e proteção a privacidade tornou-
se assunto de primeira necessi-
dade. A razão é simples. Estamos
caminhando rápido para um ciclo
ainda mais profundo de digitali-
zação das nossas vidas. Teremos
em breve cada vez mais cidades
com tecnologias inteligentes, que
se conectam a serviços públicos
essenciais, do transporte à segu- rança pública. Do ponto de vista
do setor privado teremos o digital
ocupando cada vez mais espaço
em nossas vidas. A inteligência ar
Há um tema que não pode mais
ser ignorado por empresas, go-
vernos, pessoas e quaisquer ou-
tras instituições no Brasil hoje: a
proteção aos dados pessoais (que
inclui desde o nosso nome e nú-
mero de telefone até nossos da-
dos de navegação e padrões de
consumo).
Isso porque em agosto de
2018 foi aprovada no Brasil a Lei
Geral de Proteção de Dados Pes-
soais (LGPD - Lei 13.709 de 14
de agosto de 2018). O impacto
dessa nova legislação é enorme e
afeta toda e qualquer empresa que
trabalha com dados, em pequena
ou larga escala. Dá para dizer que
o impacto é tão grande quanto foi
a aprovação do Código de Defesa
do Consumidor para as empre-
sas. Após sua aprovação, todo o
ecossistema de negócios no Bra-
sil teve de mudar para se adaptar
aos novos requisitos legais. O
mesmo vai acontecer com a LG
PD.
Sobre a importância dos da-
dos pessoais tem uma frase que
ficou famosa e é sempre repetida:
“os dados pessoais são o novo
petróleo”. Essa comparação indi-
ca como os dados pessoais, isto
é, as informações que são cole-
tados sobre nós consumidores e
usuários da internet, tornaram-se
valiosas. Esses dados movimen-
tam boa parte da economia digi-
tal. Vale lembrar que muitos ser-
viços da internet que são aparen-
temente “gratuitos” na verdade
são pagos com nossos dados. E
da mesma forma como o petró-
leo, dados pessoais podem vazar
e quando isso acontece, pode
causar danos muitas vezes irre-
versíveis, que lembram mesmo os
desastres ambientais.
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Mas há uma outra frase que
acho ainda mais interessante:
“Seus dados pessoais são você!”.
A razão para preocuparmos com
os dados pessoais é que eles são
nossos avatares com relação a tu-
do que acontece conosco no
mundo digital. Em outras pala- vras, os dados pessoais são a re-
presentação de que nós somos.
Através deles nossa vida é deci-
dida em múltiplas esferas: se te-
remos acesso a crédito, a um se-
Toda Empresa Precisará Se Adaptar à Nova Lei Geral de Proteção de Dados: Saiba os Principais Pontos
tizando a realidade na busca de
novos caminhos. Reúne-se, as-
sim, a experiência sustentada por
diferentes instituições, entidades
e representantes civis na constru-
ção de fórum de discussão sobre
a relação entre saúde e trabalho no
ambiente escolar desde 2012, que
tem ajudado a constituir Cosates
nas escolas.
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“Uma de nossas apostas foi a-
firmar o trabalhador na educação
como sujeito ativo que luta contra
os processos de adoecimento nos
ambientes laborais. Esses micro-
movimentos emergem no cotidia-
no, na medida em que constituí-
mos espaços propícios de discus-
são sobre os processos de tra-
balho coletivamente. Trata-se de
produzir outras relações com os
companheiros e com os espaços
onde estamos inseridos e exerci-
tamos nossos trabalhos”, afirmam
Cristiana Mara Bonaldi, Cristiane
Bremekamp Cruz e José Agosti-
nho Correia Junior. N
Obra é resultado de experiência
realizada pela instituição no
Espírito Santo e reúne artigos de
diversos especialistas
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro publicou, no final
de 2018, a obra “Caderno de for-
mação: saúde no trabalho em e-
ducação”, que está disponível pa-
ra download gratuito no portal da
instituição. O livro contou com a
organização de Cristiana Mara
Bonaldi, Cristiane Bremenkamp
Cruz e José Agostinho Correia
Junior e a coordenação de Liliane
Graça Santana e Maria Angela
Pizzani Cruz.
Os textos da obra trazem sub-
sídios para a discussão e imple-
mentação de ações voltadas à
promoção da saúde no trabalho
em educação. Um dos objetivos é
formar profissionais membros de
Comissões de Saúde de Traba-
lhadores em Educação.
“Pretendemos, por meio da cri
ação de Comissões de Saúde do
Trabalhador da Educação (Co-
sates), que se constituem como
comissões em local de trabalho,
estimular a ampla produção de
estratégias de enfrentamento aos
riscos no trabalho na área da E-
ducação, bem como a potenciali-
zação de práticas produtoras de
saúde entre seus profissionais”,
afirma o prefácio da Publicação.
Para tanto, apostou-se na
construção de um material coleti-
vo, que pudesse dialogar com os
diferentes modos de existir em
ambientes de trabalho, problema-
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Curso NR-12.
Curso Profissionalizante para trabalhar com
TODAS AS ETAPAS do ciclo da NR-12
Em Araçatuba (10, 11 e 12 de abril)
Presidente Prudente (17, 18 e 19 de abril)
Breve toda as informações!
Compreendendo o ciclo da NR12 - Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos
deverão levar em consideração to-
das as adequações que foram rea-
lizadas. O conteúdo programático
da NR-12 ANEXO II deverá ser mi-
nistrado a todos os trabalhadores
envolvidos na operação, manu-
tenção e outros. Algumas empre-
sas já possuem Instruções de Tra-
balho ou procedimentos de opera-
ção, estes deverão ser ajustados
para que sejam inseridos todos os
aspectos de segurança. Os ma-
nuais de instruções fornecidos
pelos fabricantes de máquinas e
equipamentos deverão ser ajusta-
dos e/ou traduzidos para língua
portuguesa (Brasil) levando em
consideração as exigências da
NR-12.125 a 12.129.1
Finalização
Após todas as etapas cumpri-
das a empresa deverá fazer a ges-
tão de segurança sempre atuali-
zando seu IME e fazendo a AR se
mudanças de layout ou aquisição
de novas máquinas/equipamen-
tos for feita.
Outro aspecto importante é que
todas as etapas do ciclo de
adequação à Norma NR-12 desde
a documentação, adequação e va-
lidação deverá ser vinculada a e-
missão de ART (Anotação de Res-
ponsabilidade Técnica) por pro-
fissional legalmente habilitado.
Com isso esperamos que esse
breve artigo tenho esclarecido al-
gumas dúvidas e nos colocamos à
disposição.
Autor: Marco Antonio Machado
Lima, CMSE® Certified Machi-
nery Safety Expert (TÜV Nord)
Consultor Técnico; Técnico em
Plásticos (Especialista em
Processos de Extrusão), Técnico
em Segurança do Trabalho (Espe-
cialista em NR-12)
Proprietário da MLima Segu-
rança do Trabalho e Projetos a 28
anos atuando na indústria na im-
plementação de projetos de linhas
de produção, coordenação e ges-
tão de equipes operacionais e de
manutenção, ministração e treina-
mento de equipes, assistente peri-
cial insalubridade e periculosida-
de, palestrante em congressos
técnicos com foco em NR-12.
Consultoria e Assessoria a em-
presas de vários segmentos. N
Por Marco Lima*
Desde sua revisão textual mais
ampla em 17 de dezembro de
2010 a NR-12 “Segurança no tra-
balho em máquinas e equipa-
mentos” vem sendo objeto de
grande discussão entre emprega-
dos, empregadores, governo, sin-
dicatos, associações e profissio-
nais liberais atuantes na área de
saúde e segurança do trabalho.
Assim como outras Normas
que passaram por atualizações a
NR-12 foi objeto de críticas, elo-
gios, achismos e demais conside-
rações que foram desde asserti-
vas até outras que criaram um
“mistério” em seu entorno. Para
os profissionais da área a NR-12
foi muito bem vinda preenchendo
uma lacuna à muito esperada para
que a saúde e integridade física
dos trabalhadores envolvidos
com máquinas e equipamentos e-
voluísse.
Neste artigo pretendemos es-
crever de forma breve e resumida
nossa experiência no atendimento
à Norma NR-12 de clientes de vá-
rios segmentos como alimentício,
metalúrgico, logístico, portuário,
químico (Processos contínuos e
transformação), moveleiro, papel
e celulose, vestuário, automotivo,
fabricantes de máquinas e equi-
pamentos diversos e outros nes-
ses 8 anos desde sua revisão tex-
tual mais ampla até sua última a-
tualização em 18 de dezembro de
2018.
As metodologias aplicadas e
nomenclaturas variam conforme
os profissionais de empresas de
consultoria e assessoria, mas o
objetivo comum é o mesmo: NR-
12.1 “...garantir a saúde e a in-
tegridade física dos trabalhado-
res” e “requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças
do trabalho nas fases de projeto e
de utilização de máquinas e equi-
pamentos de todos os tipos”
Nossa experiência diária no a-
tendimento a clientes que foram
alvo de fiscalizações, embargos e
notificações bem como aqueles
que se anteciparam para atendi-
mento e adequação à Norma nos
levou a uma abordagem, entendi-
mento e aplicabilidade de que a
NR-12 é como um ciclo configu-
rado de algumas etapas conforme
gráfico abaixo:
Esta abordagem da NR-12 co-
mo um ciclo nos ajuda a ter uma
visão holística de todo o processo
de adequação trazendo resultados
efetivos na redução de tempo, eli-
minação de retrabalho e ações as-
sertivas de melhorias necessá-
rias. Por vezes encontramos em-
presas que começaram as ade-
quações à Norma de forma equi-
vocada e não embasada em uma
documentação técnica bem ela-
borada.
As etapas do ciclo da NR-12
como demonstrada no gráfico a-
cima são as seguintes:
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1) Elaboração do IME (Inven-
tário de Máquinas e Equipamen-
tos)
O IME é um dos primeiros do-
cumentos elaborados nesta pri-
meira etapa do ciclo que deno-
minamos como documental. O
objetivo da elaboração do mesmo
é dar subsídio as ações de gestão
para aplicação da Norma. Seu
conteúdo apesar de simples deve
ser elaborado por profissional
qualificado ou legalmente habili-
tado ou seja este profissional de-
ve conhecer de forma concreta e
prática princípios e conceitos de
áreas como mecânica, elétrica, hi-
dráulica, pneumática, processos e
demais aplicáveis às máquinas e
equipamentos objetos do IME.
Essa necessidade é fundamental
pois no levantamento em campo
para elaboração do IME o pro-
fissional irá se deparar com siste-
mas de emergência que precisam
estar monitorados, sistemas p-
neumáticos que muitas vezes pre-
cisam possuir válvulas de segu-
rança monitoradas por interface
de segurança e se esta interface
está correta, se os sistemas de se-
gurança da máquina possui a ar-
quitetura elétrica correta para a-
tendimento de categoria (ABNT
NBR 14153), se proteções fixas
respeitam distâncias de seguran-
ça, se sistemas hidráulicos pos-
suem blocos e válvulas de segu-
rança, se há redundância e diver-
sidade e outros conceitos funda-
mentais para o levantamento. O
corpo do IME deverá possuir in-
formações como: Identificação de
tipo, capacidade, sistemas de se-
gurança existentes e localização
em representação esquemática.
2) Elaboração de AR (Aprecia-
ção de Riscos)
Este é um dos documentos de
maior importância dentro do ciclo
documental e exigido pela NR-12.
Seu objetivo é identificar os
perigos, analisar e estimar os ris-
cos e propor soluções técnica-
mente aceitáveis para eliminá-los
ou mitiga-los. A análise é reali-
zada em cada face da máquina/
equipamento observando sua o-
peracionalidade e características
técnicas, determinando os limites
da máquina (Qual sua função,
forma de abastecimento e opera-
ção, como são realizadas as inter-
venções de ajuste, manutenção e/
ou limpeza, nível de experiência
operacional, quantidade de ope-
radores, se há inércia ou não e
demais informações). São utiliza-
das várias Normas para embasar
a apreciação de riscos dentre elas
as principais são: ABNT NBR
14153:2013, ABNT NBR ISO/TR
14121-2, ABNT NBR ISO 12100:
2013, ISO 13849-1 e 2:2015,
HRN e demais aplicáveis. As últi-
mas atualizações da NR-12 foram
enfáticas em dar uma maior res-
ponsabilidade à apreciação de
riscos na abordagem de máqui-
nas e equipamentos por entender
que esta é uma ferramenta im-
prescindível devido à enorme di-
versidade de máquinas, equipa-
mentos e processos de diversas
empresas e segmentos da indús-
tria. A apreciação de riscos deve
ser criteriosa e contar com a par-
ticipação dos operadores, manu-
tenção, segurança, engenharia e
demais áreas que sejam neces-
sárias.
3) Plano de Ação e Cronograma
Este é um documento que não
se encontra como exigência den-
tro do corpo textual da NR-12,
porém é necessário para que a
gestão de atendimento à Norma
dentro das empresas seja realiza-
da de forma correta. Ele define hi-
erarquia, responsáveis, prazos,
finalidade, metodologia, prazo e
custo. As metodologias para ela-
borar o plano de ação e crono-
grama variam muito devendo fi-
car a critério da empresa a que
melhor se enquadra ao seu pro-
cesso de gestão. Deve-se levar
em consideração também a IN
129 de 11 de janeiro de 2017.
4) Projetos, levantamento quan-
titativo de materiais e cronograma
Está é uma fase essencial para
que futuramente não ocorram re-
trabalhos e gastos de energia
desnecessários. Nesta etapa as
discussões de adequação apre-
sentadas pela apreciação de ris-
cos já foram discutidas e todas as
alternativas levantadas e defini-
das. Deverão ser eliminados e
mitigados os riscos graves e imi-
nentes até os menores riscos de-
finidos em um cronograma de a-
ções com cada máquina/equipa-
mento envolvido. Todos os proje-
tos aplicáveis sejam eles mecâni-
cos, elétricos, pneumáticos, hi-
dráulicos e outros dos sistemas
de segurança deverão ser elabo-
rados. Após essa etapa um levan-
tamento quantitativo de materiais
deverá ser feito.
5) Instalação física de prote-
ções, dispositivos e sistemas de
segurança.
Esse é o momento “Hands On”
a etapa do “Mão na Massa” onde
são implementadas as soluções
de segurança para atendimento à
Norma previamente elaborada e
discutida pela apreciação de ris-
cos, é momento onde também
são necessários muitas vezes al-
guns ajustes.
6) Laudo Técnico de Seguran-
ça (LTS) – Validação de Sistemas
de Segurança
Após as adequações e para
comprovação técnica da mesma é
elaborado um documento deno-
minado LTS. Este documento é
um histórico de tudo o que foi fei-
to na máquina/equipamento em
relação ao atendimento à NR-12.
Ele é composto por cada item da
Norma com memorial fotográfico,
descritivo técnico com justificati-
vas, conformidade dos sistemas
de segurança (Qual categoria de
segurança, PL (Performance le-
vel) e SIL (Safety Integridy Level)
atendem), todos os projetos que
foram instalados, certificação dos
dispositivos de segurança utiliza-
dos e ART (Anotação de Respon-
sabilidade Técnica) emitida por
profissional legalmente habilita-
do.
Neste ponto é esclarecedor co-
mentar que o Laudo não é um do-
cumento exigido pela NR-12 e não
encontrado em seu texto, porém
na prática do dia a dia ele é utili-
zado para apresentação de resul-
tados e conformidade à Norma
para futuras fiscalizações dos au-
ditores do MTE. O mesmo é ela-
borado e arquivado junto a docu-
mentação da máquina/equipa-
mento.
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7) E 8 Capacitação operacional
e manutenção, elaboração de pro-
cedimentos de operação e manu-
tenção e ajustes de manuais
quando necessário.
Quando todas as etapas ante-
riores forem cumpridas deverão
ser elaborados procedimentos de-
talhados de operação e manuten-
ção segura. Esses procedimentos
A MLima Segurança do Trabalho e Projetos possui experiência e cases
de sucesso quando o assunto é Segurança de Máquinas e Equipamentos
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mento entre os principais produ-
tores agropecuários brasileiros:
. Guaira (SP) – 51,98%
. Miguelópolis (SP) – 36,76%
. Novo Ubiratã (MT) - 36,7%
. São Félix do Araguaia (MT) –
32,26%
. Portel (PA) – 27,7%
. Nova Alvorada do Sul (MS) –
26,61%
. Porto dos Gaúchos (MT) –
23,63%
. Sapezal (MT) – 22,84%
. Rio Brilhante (MS) – 22,18%
. Vera (SP) – 20,86%
Participação de MS no grupo
dos 100
Além da taxa de crescimento,
o levantamento do MAPA também
apontou os 100 municípios que
são os maiores produtores agro-
pecuários do país. Mato Grosso
do Sul, conta com 12 cidades
nesta lista, já incluindo Nova Al-
vorada do Sul e Rio Brilhante.
O melhor colocado nessa lis-
tagem é Maracaju, que ficou em
15º lugar e que é o maior produtor
sul-mato-grossense de grãos. Na
safra 2017/2018 de soja, o muni-
cípio colheu 1,081 milhão de to-
neladas, com um cultivo de 281,
915 mil hectares e na safrinha
2018 de milho, a produção foi de
882,327 mil toneladas, com o
plantio de 221,801 mil hectares.
Confira os 12 municípios do
estado que fazem parte do grupo
dos 100 maiores produtores a-
gropecuários do país e sua clas-
sificação neste ranking:
15º lugar – Maracaju
23º lugar – Ponta Porã
24º lugar – Rio Brilhante
27º lugar – Sidrolândia
28º lugar – Dourados
49º lugar – Costa Rica
69º lugar – São Gabriel do Oeste
77º lugar – Chapadão do Sul
82º lugar – Nova Alvorada do Sul
90ºlugar – Caarapó
95º lugar – Aral Moreira
96º lugar – Laguna Carapã N G1
Você já conhece o novo modelo de
placa veicular? Sabe quais veículos
terão que ter a placa trocada? O que
significam as informações nela
constantes? Quais os novos
mecanismos de segurança? As
alterações havidas ao longo do
tempo? Saiba de tudo isso e mais
um pouco neste post.
Inicialmente, ressalte-se que o
“novo” modelo de placa não é as-
sim tão novo, haja vista que ou-
tros países integrantes do Merco-
sul já o adotam há mais de 2 anos.
O novo modelo foi estabele-
cido principalmente com a finali-
dade de facilitar a fiscalização pe-
las autoridades de trânsito, além
de trazer recursos que visam a
combater fraudes. São exemplos
destes mecanismos a existência
de chip, QRcode e marcas d'água.
Este modelo é adotado por todos
os países que compõem o Mer-
cosul: Argentina; Brasil; Paraguai;
Uruguai e Venezuela, que adota-
rão um novo padrão comum, va-
riando algumas características de
acordo com o país, mas se man-
tendo a essência. Argentina e
Uruguai já emitem as placas
desde 2016 e 2015, respectiva-
mente.
Mas e o Brasil? Ah, o Brasil...
HISTÓRICO:
Desde 2014, com a edição da
Resolução 510/2014, o Denatran
vem tentando estabelecer uma da-
ta limite para a implementação o-
brigatória do novo modelo. Foram
diversas as retificações de prazo.
A última previsão era até o mês de
dezembro de 2018, variando o dia
final de acordo com cada estado.
No dia 28/12, o CONTRAN a-
nunciou nova postergação de pra-
zo, desta vez estabelecendo o dia
30 de junho de 2019 como data
final para a implementação das
placas.
Não foram apenas as datas li-
mite que foram alteradas ao longo
do tempo, mas também algumas
informações que deveriam nela
constar, como a colocação do
brasão dos estados da federação
e municípios; da colocação ou
não do nome deste último, e a se-
quência dos caracteres.
Ao final foi resolvido pela reti-
rada do brasão do estado da fede-
ração e município, assim como o
nome deste último, bem como foi
definido o padrão de caracteres
ABC1D23.
QUAIS VEÍCULOS DEVEM A-
DOTAR O NOVO MODELO?
Eis uma das maiores dúvidas
dos condutores. O novo modelo
de placa apenas é exigido para os
novos veículos a serem registra-
dos; os em processo de transfe-
rência de município ou de propri-
edade, e para aqueles que tiverem
a necessidade de substituição
das placas por extravio, danifica-
ção, adulteração, etc.
Quanto aos demais veículos
que já estão em circulação não há
obrigatoriedade de mudança,
mas poderão receber o novo mo-
delo se passarem por algum pro-
cedimento que envolva outro em-
placamento, como troca por dano
e transferência de estado.
Então se você estava preocu-
pado com o valor que teria que
desembolsar para a troca da sua
placa atual pelo novo modelo, já
pode respirar aliviado.
A princípio, a adoção do novo
padrão Mercosul só será exigida
para todos os veículos no Brasil a
partir de 2024.
CARACTERÍSTICAS DA NOVA
PLACA:
O novo modelo é composto de:
- Fundo Branco; Faixa Azul na
parte superior da placa; 07 (sete)
caracteres; Bandeira do Estado-
membro (país) na parte direita da
faixa azul, com arestas arredon-
dadas; Emblema do Mercosul na
parte esquerda da faixa azul; Pin-
tura difrativa dos caracteres prin-
cipais; Marcas d’água; QR Code
no lado esquerdo, acima da sigla
“BR”; Chip que armazena dados
do veículo para leitura rápida;
Os tamanhos não mudam: pa-
drão 40x13 cm para veículos co-
muns, e 20x17 cm para motos.
Para os veículos que necessi-
tarem de um tamanho menor da
placa, será permitida a redução
da largura da placa em até 15%
do tamanho original. A altura de-
ve ser mantida, a fim de preservar
a leitura dos caracteres, sejam e-
les letras ou números.
No Brasil, a placa levará o no-
me do país na parte superior,
centralizado, com a sigla BR no
canto inferior esquerdo e a se-
quência de 7 (sete) caracteres,
composta por três letras, um nú-
mero e uma letra e mais dois nú-
meros (Ex: ABC1D23).
O QR Code contém um núme-
ro de série que ajudará em ações
de fiscalização e no combate à
clonagem ou adulteração de pla-
cas, influenciando diretamente no
desmantelamento de operações
envolvendo outros crimes, como
tráfico de drogas, assaltos e rece-
Tudo que você precisa saber sobre
o novo modelo de placa padrão
Mercosul
pios nas novas placas, sendo que
apenas levará o nome e brasão do
Estado-membro (país). Esta alte-
ração se deu com o objetivo de
evitar despesas extras com trocas
de plaquetas quando o veículo
muda de município e/ou estado.
TIPOS DE PLACAS DE ACOR-
DO COM A COR:
A cor dos caracteres irá variar
de acordo com o uso do veículo:
Coleção: Cinza;
Comercial: Vermelho;
Diplomático/Consular: Doura-
do;
Especial: Verde;
Oficial: Azul;
Particular: Preta. (Figura 02) N
Rodrigo Guerin - Especialista em Direito
de Trânsito
pela contaminação do local de tra-
balho.
São 107 páginas que se pro-
põem a apresentar ao leitor, defi-
nições e conceitos, diferenças e-
xistentes entre jornada e turno de
trabalho, medição, monitoramen-
to, etapas da avaliação quantita-
tiva, interpretação de resultados e
outros.
A publicação se baseia na le-
gislação vigente no Brasil para a
determinação das concentrações
de agentes químicos em ambien-
tes de trabalho e ainda sugere
como consulta adicional, reco-
mendações de instituições inter-
nacionais e referências normati-
vas.
O guia é de autoria do enge-
nheiro agrônomo da Fundacentro
da Bahia, Albertinho Barreto de
Carvalho e teve a colaboração dos
servidores, Marco Antonio Bussa-
cos, Marcos Paiva Matos, Robson
Rodrigues da Silva, André Luis
Santiago Maia e Arline Sydneia A-
bel Arcuri.
Aos interessados em fazer o
download da obra, acesse.
O guia técnico também está
disponível na biblioteca da Fun-
dacentro em São Paulo e na Fun-
dacentro na Bahia.
N
Duas cidades de Mato Grosso do
Sul, Nova Alvorada do Sul e Rio
Brilhante, entre as dez que regis-
traram o maior crescimento no
grupo dos 100 municípios que
são os principais produtores a-
gropecuários do país. É o que a-
ponta levantamento do ministério
da Agricultura, Pecuária e Abaste-
cimento (MAPA).
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Apoio: www.unoeste.br/ead
Segundo o ministério, que ba-
seou seu trabalho na variação do
Produto Interno Bruto (PIB) muni-
cipal apurado pelo Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística (IB
GE) entre 2014 e 2016 e também
em dados da Produção Agrícola
Municipal (PAM), Nova Alvorada
do Sul registrou uma taxa de cres-
cimento neste período de 25, 61
%, a sexto maior do grupo, e Rio
Brilhante, de 22,18%, a nono.
Em Nova Alvorada do Sul o
principal produto agropecuário é
a cana-de-açúcar. O município
tem uma planta instalada do gru-
po Atvos, a usina Santa Luzia, e
tem, conforme dados do IBGE,
uma área plantada com a cultura
de 90,9 mil hectares. Também
cultiva 22 mil hectares com milho
segunda safra e 28,2 mil hectares
com soja.
Já em Rio Brilhante o destaque
é a soja, com o cultivo de 110 mil
hectares. Na sequência aparece o
milho segunda safra com 90 mil
hectares e em terceiro a cana-de-
açúcar, com 89,6 mil hectares. O
município contra com três usinas
sucroenergéticas em operação,
duas do grupo Biosev: Passa
Tempo e Rio Brilhante e uma da
Atvos, a Eldorado.
Veja abaixo o top dez do MA- PA das maiores taxas de cresci-
Duas cidades de MS estão no ‘top
dez’ das que mais cresceram entre
as principais produtoras do agro
Nova Alvorada do Sul registrou uma taxa de crescimento neste período
de 25,61%, a 6º maior do grupo, e Rio Brilhante, de 22,18%, a nono.
Usina sucroenergética Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul,
município do estado que figura entre os dez que registraram o maior
crescimento no grupo das 100 cidades que estão entre as principais
produtoras agropecuárias do país - Foto: Anderson Viegas/G1 MS
ptação de peças veiculares.
Em alguns estados, como é o
caso do Rio de Janeiro, o valor
das novas placas será menor que
o das antigas, em razão da des-
necessidade de colocação dos an-
tigos lacres. (Figura 01)
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No dia 28 de novembro de
2017, o ministro das Cidades, A-
lexandre Baldy, apontou o fim do
uso de brasões ou bandeiras de
estados e de brasões de municí-
Procedimento técnico orienta a
análise estatística dos dados
obtidos e a comparação destes
dados com os valores de
referência estabelecidos pela
legislação brasileira
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Foi lançado pela Fundacentro,
o “Guia Técnico sobre estratégia
de amostragem e interpretação de
resultados de avaliações quantita-
tivas de agentes químicos em am-
bientes de trabalho”.
Destinado a profissionais, es-
pecialmente da área da Higiene O-
cupacional, o guia oferece infor-
mações acerca das avaliações
ambientais dos agentes químicos
inseridas nos Programas de Pre-
venção de Riscos Ambientais (PP
RA) e nos laudos técnicos peri-
ciais.
A elaboração do procedimento
técnico surgiu a partir de dúvidas
existentes sobre a real quantidade
de medições de concentração ne-
cessária para se chegar a um dia-
gnóstico confiável, tanto pela ex-
posição de trabalhadores, quanto
Figura 01
Figura 02
Guia técnico fornece orientações
para estratégia de amostragem para
o ambiente de trabalho
Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 502 - 17/01/2019
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 502 - 17/01/2019 - Fim da Página 09/10
Previdência: países misturam repartição e
capitalização; saiba como funciona
Apesar de antiga, a primeira norma regulamentadora precisa ser
conhecida e compreendida
Olhando a NR-1 de perto
O Brasil conta atualmente com
um sistema previdenciário cha-
mado de "repartição", no qual as
aposentadorias são pagas com o
dinheiro arrecadado das contri-
buições dos trabalhadores na ati-
va.
Mas, na proposta de reforma
da Previdência a ser enviada ao
Congresso, a equipe econômica
do presidente Jair Bolsonaro já
indicou que quer promover uma
mudança para o regime de capi-
talização – no qual os benefícios
são pagos pelas contribuições
feitas no passado pelos próprios
trabalhadores.
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Entenda como funciona o mo-
delo de capitalização da Previ-
dência
Em países nórdicos, como Su-
écia e Noruega, entre outros, o
sistema é um híbrido, conhecido
também como de "contas vir-
tuais", ou "contas nacionais", que
fica no meio do caminho entre os
regimes de repartição e de capita-
lização. Esse sistema estabelece
idades mínimas para a aposenta-
doria, normalmente acima dos 60
anos.
No sistema de contas virtuais,
as contribuições dos trabalhado-
res da ativa financiam os benefí-
cios de aposentados e pensionis-
tas - como em um regime de re-
partição –, mas os benefícios são
calculados de acordo com as
contribuições feitas pelos benefi-
ciários no passado, acumuladas e
indexadas por taxas de juros “vir-
tuais” – como em uma conta indi-
vidual de um regime de capitali-
zação.
De acordo com especialistas,
esse sistema poderia ser a solu-
ção para evitar perdas bilionárias
na transição buscada pelo gover-
no Bolsonaro da repartição para a
capitalização – uma equação so-
bre a qual a equipe econômica
está debruçada neste momento.
Essas perdas na mudança dos
regimes, que segundo economis-
tas poderiam superar R$ 400 bi-
lhões, ocorreriam porque, uma
vez feita a mudança para o siste-
ma de capitalização, os trabalha-
dores passariam a contribuir para
sua aposentadoria individual, dei-
xando de pagar os benefícios dos
trabalhadores que já estão apo-
sentados.
Sistema híbrido
De acordo com o consultor le-
gislativo do Senado Federal, Pe-
dro Fernando Nery, que fez um es-
tudo sobre regime de contas vir-
tuais, o sistema é utilizado em
países como Suécia, Noruega, Le-
tônia, Polônia e Itália.
Outras nações, como Mongó-
lia, Quirguistão, Azerbaijão e Tur-
comenistão, na Ásia, e o Egito, na
África, também têm sistemas de
contas virtuais, embora com dis-
tinções em relação ao desenho
europeu.
Para ele, o sistema de “contas
virtuais” aproveitaria as vantagens
dos dois regimes: a solidariedade
do financiamento por repartição e
a relação mais clara entre contri-
buição-benefício do sistema de
capitalização.
Nas contas do analista, a sim-
ples transição de um regime de re-
partição, que vigora atualmente,
para o de capitalização custaria
cerca de R$ 407 bilhões no caso
do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), que atende aos tra- balhadores do setor privado, e
outros R$ 15,7 bilhões para os
servidores públicos.
No sistema híbrido, segundo
avaliação de Nery, não haveria
perdas na transição de um regime
de repartição para o de capitaliza-
ção porque as contribuições dos
trabalhadores na ativa continua-
riam financiando os benefícios
previdenciários, e nada seria in-
vestido no mercado financeiro.
De acordo com Paulo Tafner,
especialista em previdência social
que também auxiliou a atual equi-
pe econômica com propostas, a
adoção desse sistema poderia ser
uma possibilidade para evitar per-
das com a mudança da repartição
para capitalização. “A vantagem é
que não perde receita”, declarou.
Porém, ele avaliou que o regi-
me não é de “entendimento tri-
vial” e isso poderia gerar dificul-
dade de compreensão.
“Imagina que o dinheiro dele
está ali, mas não está ali. Não é de
capitalização, apesar de simular
capitalização. Imagina explicar is-
so para o trabalhador brasileiro”,
afirmou.
Ele lembrou que na Suécia, on-
de esse sistema está sendo apli-
cado, as pessoas têm maior grau
de instrução e homogeneidade de
rendimentos.
"Lá [Suécia], teve dificuldade
de entendimento. É um sistema
interessante, tem muitos méritos,
porque ajuda a equilibrar o siste-
ma de repartição, mas é bastante
complicado para um trabalhador
mediano no país. Acha que tem
[dinheiro] na conta, mas não tem.
Aparece no extrato o valor, mas
não tem aquele dinheiro”, afir-
mou.
(Veja quadro abaixo na página 10)
Correção dos depósitos
No sistema híbrido, as taxas
de juros utilizadas para corrigir o
valor das dos benefícios costu-
mam se basear no crescimento de
salários, da massa salarial ou do
Produto Interno Bruto (PIB), ou
seja, dependem do crescimento
da produtividade e do emprego,
refletindo, portanto, a própria ca-
pacidade da sociedade de pagar
os benefícios. Também considera
a a expectativa de vida.
Esse regime, porém, transfere
os riscos demográficos e econô-
micos para o beneficiário. Se, por
exemplo, a massa salarial, a pro-
dutividade e o emprego recuarem,
o valor do benefício também cai.
O consultor legislativo Pedro
Nery afirma que esse sistema foi
colocado à prova na própria Sué-
cia, onde nasceu, após a crise eu-
ropeia – uma vez que os ajustes
automáticos levaram a cortes a-
nuais consecutivos no valor dos
benefícios.
“Apesar das pressões políti-
cas, o governo bancou o desenho
do sistema, que segue inalterado.
Frise-se que os cortes em casos
de retração econômica possuem
um limite mensal”, explicou em
seu estudo sobre o assunto.
Para fazer uma reforma da pre-
vidência mais profunda, por meio
de mudança na Constituição, são
necessários os votos de ao menos
308 dos 513 deputados em dois
turnos de votação na Câmara dos
Deputados, antes de seguir ao Se-
nado. N
Continua abaixo: Quadro
Cosmo Palasio de Moraes Jr.*
Começamos hoje um novo tempo
em nossa coluna que, daqui em
diante, passa a se chamar NRs no
Dia a Dia. Desejamos muito que
esse novo momento seja útil para
a atuação cotidiana dos prevenci-
onistas.
Há muito tempo as normas re-
gulamentadoras fazem parte das
rotinas dos profissionais de Se-
gurança e Saúde no Trabalho.
Mais do que isso, também são a
base para a formação desses pro-
fissionais. A grande maioria de
nós se acostumou a trabalhar com
as NRs observando parte das ve-
zes seu aspecto legal, sendo pou-
cos aqueles que conseguem olhar
um pouco além e encontrar dentro
delas outros aspectos, tão ou
mais importantes do que estes.
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Um dia destes, estava conver-
sando com colegas prevencionis-
tas de outros dois países da Amé-
rica do Sul e eles mencionaram o
quanto nós, aqui no Brasil, temos
uma legislação bastante avançada
e mais detalhada para a SST.
De fato, se compararmos nos-
sa legislação com a de outros paí-
ses, notamos o quanto ela é inte-
ressante e, na maioria dos casos,
bastante completa. No entanto –
como disse a esses colegas no
mesmo diálogo – a forma como a
interpretamos, parte das vezes na
direção de gerar cumprimento e
não se valer da mesma como base
para ações mais amplas e de fato
do interesse para a prevenção,
inibe a aplicação e o desenvolvi-
mento das reais ações prevencio-
nistas.
Venho dizendo ao longo do
tempo que qualquer pessoa pode
ler uma norma, mas apenas um
especialista tem a capacidade de
ler, compreender ou interpretar e
transformar o conteúdo que ali e-
xiste em práticas. Parte das vezes,
a grande gincana da conformi-
dade inibe o que há de melhor
nisso tudo.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Trataremos hoje um pouco
sobre a Norma Regulamentadora
n° 1 – intitulada Disposições Ge- rais. Apesar de antiga, parte de
nossa gente ao longo do tempo
acabou fixando sua atenção na
questão das chamadas Ordens de
Serviço de Segurança e Saúde no
Trabalho que, sabe-se lá porque,
ganharam um formato padrão,tan
to na forma como no conteúdo -
sobre o qual falaremos um pou-
co mais adiante.
Temos um importante assun-
to já no segundo item desta nor-
ma, quando fica claramente defi-
nida a obrigatoriedade de se co-
nhecer e cumprir outras disposi-
ções em relação à matéria ou as-
sunto “Segurança e Saúde no Tra-
balho” que sejam incluídas em
códigos de obras ou regulamen-
tos sanitários dos estados ou mu-
nicípios e outras oriundas de con-
venções e Acordos Coletivos de
Trabalho. Ao longo dos anos,
poucas vezes encontramos pro-
fissionais que dessem atenção a
essa questão e vimos organiza-
ções sendo autuadas por ques-
tões deste gênero.
Na mesma linha, o quinto item
já foi e segue sendo a razão para
muitos conflitos, quando o sim-
ples conhecimento poderia evitar
muitos deles. Trata-se da possibi-
lidade de se delegar a outros ór-
gãos federais, estaduais e munici-
pais atribuições de fiscalização e
orientação mediante convênios.
Em muitas partes do Brasil esses
convênios existem há muitos a-
nos e por meio deles, por exem-
plo, o Cerest (Centro de Referên-
cia em Saúde do Trabalhador)
realiza fiscalização e orientações,
muitas vezes dificultadas pelas
organizações por desconhecerem
essa possibilidade.
COMPETÊNCIAS
Quando chegamos ao sétimo
item, estamos diante daquilo que
parece ser o mais conhecido por
todos, as competências da Dele-
gacia Regional do Trabalho e da
Delegacia do Trabalho Marítimo.
Já no item 1.4.1.a, dois verbos
definem com muita clareza o que
se espera do empregador – cum-
prir e fazer cumprir – o que, parte
das vezes, não corre e nem ao me-
nos é planejado de forma a poder
ser evidenciado em caso de ne- cessidade. Não basta cumprir, é
preciso que se faça para atender à
NR. Na sequência, de forma dis-
tinta, os itens “b” e “c”, via de re-
gra, são fundidos em um só na
maioria das vezes. No entanto,
penso que se fossem uma coisa
só estariam juntos e não distintos.
Se lê: “b) impor as penalidades
cabíveis por descumprimento dos
preceitos legais e regulamentares
sobre Segurança e Medicina do
Trabalho;
c) embargar obra, interditar
estabelecimento, setor de serviço,
canteiro de obra, frente de tra-
balho, máquinas e equipamen-
tos”.
No item 1.4.1.d, apesar da sua
simplicidade, está o começo de
uma gestão mínima para a pre-
venção já que é a partir dele que
se tenta gerar uma certa perce-
pção dos riscos existentes nas a-
tividades e, é claro, que isso vai
depender da adesão dos trabalha-
dores a tudo mais que venha a ser
feito em relação ao problema.
Pouca gente se dá conta disso e
trata a questão apenas com docu-
mentos padronizados quase sem-
pre com a finalidade de gerar um
“ciente assinado”. Informar não
pode e nem deve ser qualquer
coisa diferente de um ato contínuo
compatível com a gravidade do
assunto em pauta.
Por fim, existe ainda o item
1.4.1.e, cujo atendimento rara-
mente encontramos e, quando se
pode encontrar, é pouco mais do
que uma formalidade. Devemos
levar em conta que a mais breve
possível e organizada reação di-
ante de um caso de acidente ou
suspeita de doença relacionada
ao trabalho é um caminho seguro
para a minimização das conse-
quências. Isso tanto para os tra-
balhadores quanto em relação a
outros aspectos para as organiza-
ções. Por isso, nos parece de i-
mensa importância que isso seja
padronizado e formal e continua-
mente divulgado.
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Algumas coisas podem pare-
cer simples para nós, mas não
podemos perder de vista que a-
quilo que fazemos, boa parte do
tempo, é para os outros. E muitos
desencontros em relação à pre-
venção ocorrem por profissionais
que não levam isso em conta. N
Cosmo Palasio de Moraes Jr.;
Técnico de Segurança do Traba-lho
e Coordenador do e-group.SESMT
Divulgado na Revista Proteção Jan/2019
Regime de 'contas virtuais' junta sistema de repartição, usado
atualmente no Brasil, com o de capitalização, que equipe econômica
quer introduzir na proposta de reforma da Previdência.
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 502 - 17/01/2019
TRT nega recurso e trabalhador receberá R$
216 mil por acidente
Servidora tem carga horária de
trabalho reduzida para cuidar do
filho com Down
dolescente ou da pessoa com de-
ficiência, é expressamente prote-
gido pela Constituição Federal e,
inclusive, respaldado pela Con-
venção Internacional sobre os Di-
reitos da Pessoa com Deficiên-
cia", afirmou a magistrada.
A decisão ainda determina que
não sejam alterados os vencimen-
tos em função da redução da carga
horária, diante da "necessidade de
assegurar a subsistência da servi-
dora e de sua família", justificou a
Juíza, e em atendimento ao prin-
cípio da dignidade da pessoa hu-
mana. N
Dra.Cristiana Marques
Advogada Especialista em Direito
Administrativo - Do Concurso a
Aposentadoria
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 502 - 17/01/2019 - Fim da Página 10/10
Ele será indenizado por danos
morais, materiais e estéticos;
empresa e sindicato foram
responsabilizados
A 2ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho de Mato
Grosso (TRT/MT) não reconheceu
a culpa de um trabalhador no a-
cidente por ele sofrido no eleva-
dor de um silo em Lucas do Rio
Verde, mantendo a obrigação da
empresa e do sindicato da cate-
goria de pagarem reparação por
danos material, estético e moral.
O valor total a que o traba-
lhador terá direito a receber será
de R$ 216.198, conforme a deci-
são.
O acidente ocorreu quando o
trabalhador saía do poço do ele-
vador, após fazer a limpeza do lo-
cal. Ao subir a escada, pisou na
tampa do elevador e esta, que era
de zinco, não aguentou o peso e
cedeu.
Com a queda, ele quebrou a
bacia e teve fraturas expostas no
joelho esquerdo e tornozelo.
Mesmo após várias cirurgias, res-
tou a perda total e permanente da
capacidade para a execução das
atividades que desempenhava an-
teriormente, uma vez que o traba-
lhador não possui nenhuma esco-
laridade e exercia tarefas exclusi-
vamente braçais.
Prestador de serviço na condi-
ção de trabalhador avulso, a víti-
ma realizava atividades para a em-
presa Sipal Indústria e Comércio,
com a intermediação do Sindicato
dos Trabalhadores na Movimen-
tação de Mercadorias em Geral de
Lucas do Rio Verde.
Na Justiça do Trabalho, em-
presa e sindicato se defenderam
argumentando que a culpa foi ex-
clusivamente do trabalhador, pois
ele devia ter usado o acesso late-
ral do elevador e não a escada in-
terna, e que era do conhecimento
de todos que a tampa do elevador
não aguentava o peso de um ho-
mem, fato que teria sido reco-
nhecido pelo trabalhador em seu
depoimento.
Entretanto, na sentença profe-
rida na Vara do Trabalho de Lucas
do Rio Verde a conclusão foi a de
que todos os trabalhadores utili-
zavam o mesmo acesso em que
ocorreu o acidente, sem que a
empresa tivesse punido alguém
por usá-lo ou tomado alguma ati-
tude para mudar essa prática.
Desta forma, o entendimento
foi o de que a empresa não fis-
calizou a utilização da saída que
julgava correta e houve falha gra-
víssima ao se usar uma tampa de
material frágil no caminho utiliza-
do pelos trabalhadores, o que foi
determinante para a ocorrência do
acidente.
Concluiu-se, assim, que a víti-
ma não contribuiu em qualquer
grau para o acidente, sendo cul-
pados empresa e sindicato por
não cumprirem as medidas de se-
gurança previstas na Norma Re-
gulamentadora 33 do Ministério
do Trabalho, que trata de trabalho
em ambientes confinados, como é
a situação em silos.
O caso foi reanalisado na 2ª
Turma do Tribunal, em razão de
recursos interpostos pela empre-
sa e sindicato, ambos reafirman-
do a tese de que a culpa pelo aci-
dente foi exclusivamente da víti-
ma, e também pelo trabalhador,
pedindo o aumento do valor da
condenação.
A 2ª Turma de Julgamento de-
cidiu pela manutenção da senten-
ça quanto a não atribuição de
qualquer responsabilidade ao tra-
balhador, já que as duas possibi-
lidades de sair do poço do eleva-
dor apresentavam obstáculos e
perigos de acidente: a da escada e
a do chão. Esse último, indicado
pela empresa como o correto, era
excessivamente pequeno a ponto
de não caber uma pessoa, de mo-
do que quem o usasse deveria
andar de cócoras.
Com base nas declarações das
testemunhas indicadas tanto pelo
trabalhador e pela empresa, a re- latora, desembargadora Beatriz
Theodoro, concluiu estar de-
monstrada a culpa das duas con-
denadas e o dever de arcar com a
compensação pelos danos, pois
negligenciaram a obrigação de
impedir a passagem dos empre-
gados por local perigoso, ao per-
mitir que os trabalhadores se va-
lessem rotineiramente de passa-
gem insegura para deixarem o po-
ço do elevador e pela utilização de
uma tampa frágil, próxima ao lo-
cal da saída.
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Ainda, ficou demonstrado que
era praxe a utilização do caminho
mais curto, o da escada, tanto pe-
los empregados, quanto pelos
trabalhadores avulsos e até mes-
mo pelos chefes e outros supe-
riores.
Responsabilidade Solidária
A Turma manteve também a
condenação à empresa e ao sin-
dicato de arcarem de forma soli-
dária com a reparação ao traba-
lhador, visto que a empresa atuou
como tomadora dos serviços, en-
quanto o sindicato era interme-
diador de mão de obra.
A empresa argumentou que
não poderia ser responsabilizada,
vez que não havia contrato de
prestação de serviços com o sin-
dicato e sim Acordo Coletivo de
Trabalho e, ainda, por ter forne-
cido os equipamentos necessá-
rios ao trabalho, cumprindo a Lei
12.023/09, que dispõe sobre as
atividades de movimentação de
mercadorias em geral e sobre o
trabalho avulso.
Entretanto, como destacou a
relatora, a Constituição garante,
em seu artigo 7º, a igualdade de
direitos aos trabalhadores avul-
sos em relação àqueles contrata-
dos por vínculo celetista, incluin-
do a aplicação das normas de me-
dicina e segurança do trabalho,
que devem ser observadas tanto
pelo sindicato quanto pelo toma-
dor dos serviços. No caso desse
último, a responsabilidade decor-
re de sua participação culposa por
não zelar pelas normas de medi-
cina e segurança do trabalho.
N Fonte: Midia News
Tudo que você
precisa saber
sobre
aposentadoria
por invalidez
Quando uma pessoa sofre um
acidente de trabalho ou uma do-
ença grave, ela fica incapacitada
de trabalhar e sendo assim, não
consegue o dinheiro para susten-
tar sua família. Se isso acontece,
caracteriza-se como invalidez.
Quando isso acontece, muitas ve-
zes é de maneira inesperada dei-
xando a dúvida e insegurança fi-
nanceira, então é preciso recorrer
ao pedido de aposentadoria por
invalidez. Entenda como solicitar
esse direito e quais os passos a
seguir.
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Quem tem direito?
Se a pessoa for considerada
incapaz de trabalhar para trazer o
seu sustento e de sua família, ela
tem direito a aposentadoria por
invalidez. Porém, precisa ser as-
segurado da Previdência Social.
Não existe uma lista de doenças
que restringe o direito a aposen-
tadoria por invalidez, cada caso
deve ser avaliado por um perito
médico que irá avaliar e examinar
o caso a afirmar a impossibili-
dade de uma rápida recuperação.
Não existe restrição se a pessoa
já estiver recebendo algum tipo
de auxílio doença. Se ao se ins-
crever na Previdência Social o in-
divíduo já apresentar a doença,
ela pode não ter direito ao bene-
fício de aposentadoria por invali-
dez. A menos que a pessoa se tor-
ne incapaz devido ao agrava-
mento da enfermidade.
Tempo de carência ou
contribuição
Para ter direito a aposentado-
ria por invalidez, a pessoa precisa
ter contribuído por pelo menos 12
meses com a Previdência Social,
que é o tempo de carência. Há al-
guns requisitos que não necessita
desse tempo de contribuição, co-
mo nos casos de acidente de tra-
balho, esclerose múltipla, parali-
sia irreversível, doença de Parkin-
son, cegueira entre outras doen-
ças que são listadas pelo Minis-
tério de trabalho, Previdência So-
cial e Ministério da Saúde. Outro
caso é se a pessoa sofre acidente
de qualquer tipo ou doença ad-
quirida pela atividade laboral que
realizada. N
Alex Beltrame
Advogado e Consultor Jurídico
A 2ª Turma Recursal da Fazenda
Pública do Rio Grande do Sul
manteve decisão que garante a
uma servidora do Município de
Alvorada ter a jornada de trabalho
reduzida à metade para que possa
se dedicar aos cuidados com o
filho, portador de Síndrome de
Down.
No recurso negado, a munici-
palidade alegou a falta de previsão
legal para a medida. Porém, a re-
latora do processo, Juíza de Direi-
to Luciane Marcon Tomazelli, en-
tendeu que a ausência de lei es-
pecífica para o caso não pode ser
obstáculo para o exercício do di-
reito reivindicado.
"Sobretudo porque o interesse
ora tutelado, seja da criança ou a-
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