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DiabetesA fúria do açúcar
Dezembro 2011
Definição
Diabetes
Mellitus“fluir através de”
“doce como mel”
Hanas R. 2007
Definição
A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue.
A quantidade de glicose no sangue, chama-se glicemia
Ao aumento da glicemia, chama-se: hiperglicemia
Hiperglicémia (açúcar elevado no sangue)
insuficiente produção insuficiente acção da insulina
Hanas R. 2007
Para que a glicose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.
A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo nosso organismo da nossa principal fonte de
energia – a glicose.
Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glicose no nosso TGI.
Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e
dos açúcares da nossa alimentação.
Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.
Definição
Hanas R. 2007
Tempo
Gli
cem
ia
TempoG
lice
mia
Refeição com Baixo Índice Glicémico Digestão e absorção
gradual dos alimentos
Pico de glicemia
Refeição com Alto Índice Glicémico Digestão e absorção rápida dos
alimentos
Índice Glicémico (IG) é o valor de glicemia (glicose sanguínea) obtido pela ingestão de 50g de glícidos de um alimento quando comparado com o valor
de glicemia obtida pela ingestão de 50g de glicose pura ou 50g de pão branco
O IG classifica a capacidade dos alimentos em aumentar o nível de glicemia após a sua ingestão (resposta glicémica)
Holford P. et al. 2009; Teixeira P. et al. 2008
Definição
A insulina é produzida no pâncreas
A sua falta ou a insuficiência da sua acção leva a alterações muito importantes no aproveitamento dos açúcares, das gorduras e
das proteínas pelas células
As células do cérebro, nervos, retina, rins, glândulas supra-renais, e glóbulos vermelhos podem absorver a glicose sem ajuda
da insulina (proporção directa ao nível existente no sangue)
Definição
Hanas R. 2007
Diagnóstico
Sintomas são confirmados com análises sanguíneas
Podem não existir sintomas e o diagnóstico ser feito em exames realizados por outra causa
Categoria Glicemia (mg/dl)
Normal < 100
Pré-diabetes 100-126
Diabetes > 126
Se tiver uma glicemia ocasional de 200 mg/dl* ou superior com
sintomas Se tiver uma glicemia em jejum (8 horas) de 126 mg/dl ou superior
em 2 ocasiões separadas de curto espaço de tempo
Hanas R. 2007, ESPEN 2006
Classificação
Insulino-dependente
Crianças e jovens (<35anos)
Perda total da capacidade de
produção de insulina
Não Insulino-dependente
Adultos
Resistência à insulina
Hanas R. 2007
Classificação
Gestacional
Pós-operatório
Pancreatite
Hanas R. 2007
Causas
Envelhecimento
Alimentação não saudável
Obesidade
Estilo de vida sedentário
A cada 10 segundos 1 indivíduo morre por
complicações associadas à diabetes
A cada 10 segundos 2 pessoas desenvolvem
diabetes
Reduz a esperança média de vida em 5-10 anos
Aumenta 2x o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares
IDF 2007
Sintomas
Sintomas típicos
Urinar em grande quantidade e mais vezes - POLIÚRIA
Sede constante e intensa - POLIDÍPSIA
Fome constante e difícil de saciar - POLIFAGIA
Sensação de boca seca - XEROSTOMIA
Fadiga
Comichão (prurido) no corpo (sobretudo ao nível dos orgão genitais)
Visão turva
Hanas R. 2007
Hipoglicemia
Bayer Diabetes
Hipoglicemia
Bayer Diabetes
Hiperglicemia
Bayer Diabetes
Hiperglicemia
Bayer Diabetes
Complicações
Possíveis complicações
Complicações microvasculares Retinopatia Nefropatia Neuropatia
Complicações macrovasculares Macroangiopatia Hipertensão arterial
Complicações neuro, macro e microvasculares Pé diabético
Outras complicações Disfunção sexual Infecções
Hanas R. 2007
Insulina ou antidiabéticos orais
Terapêutica Nutricional
Exercício físico
Tratamento
Polifraccionamento
20 a 30 kcal/kg de peso/dia
55-60% de glícidos do valor energético total diário
< 30% de lípidos do valor energético total diário
0.8 – 1g proteínas/kg de peso/dia
20-30g de fibra /dia
Reduzir ingestão de sal
Terapêutica Nutricional
Hanas R. 2007, ESPEN 2006
Os antidiabéticos orais não são uma insulina por via oral mas sim produtos químico-farmacêuticos que têm a propriedade de baixar os níveis de glicemia, através de mecanismo diversos.
São comprimidos usados para ajudar no controlo da glicemia
em diabéticos do tipo 2.
Os antidiabéticos orais actuam de várias formas para melhorar a eficácia da acção da insulina existente no organismo.
Estes medicamentos só podem ser eficazes no diabetes Tipo 2, uma vez que no diabetes Tipo 1 a insulina própria do organismo não é produzida.
TratamentoAntidiabéticos orais
Hanas R. 2007
Bom Natal!
Sem excessos!