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Nutrição balanceada
em Cana-de-açúcar
Rafael Val
9/09/2015 Author Page
3
Nosso contrato!
Agenda
• Aspectos gerais da nutrição
• Nitrogênio e suas formas
• Fósforo
• Potássio
• Aspectos gerais do manejo
• Conclusão
9/09/2015 Page 5 Author
E O FUTURO?
9/09/2015 Page 6 Author
COMIDA ENERGIA MEIO
AMBIENTE
ASPECTOS GERAIS DA NUTRIÇÃO
9/09/2015 Author Page
8
Fatores que interferem na produtividade
CLIMA GENÉTICA
PLANTIO NUTRIÇÃO
PRAGAS DOENÇAS
MERCADO INVASORAS
9/09/2015 Author Page
9
9/09/2015 Author Page
10
9/09/2015 Author Page
11
“Fazendo as
mesmas coisas
nunca teremos um
resultado
DIFERENTE!”
O que a minha planta quer?
9/09/2015 Page 12 Author
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Shoots Roots Shoot-roots
Complete
N
P
K
Ca
Mg
S
Efeitos dos macronutrientes no crescimento das raízes
Crescimento relativo (comparado com a solução nuticional completa)
Experimentos com omissão de nutrientes em solução aquosa (durante 3 meses após a emergência)
Ausência de cada nutriente
Tratamentos
Ref.: Vale (2011)
N
P
N
Ca
N
P
Brotos Raízes Brotos-Raízes
0
50
100
150
200
250
300
350
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
N
P
K
0
50
100
150
200
250
300
350
0 50 100 150 200 250 300 350
N
P
K
Ref.: Oliviera (2011)
Planta Soca 1
Dose de fertilizante nitrogenado = 40 kg N/ha Dose de fertilizante nitrogenado = 100 kg N/ha
Ab
so
rçã
o d
e n
utr
ien
tes (kg
/ha
)
Dias após a semeadura Dias após a colheita
Curvas de absorção de macronutrientes para cana
planta e soca – parte aérea
Dose de fertilizante nitrogenado = 100 kg N/ha
Dias após a colheita
0
10
20
30
40
50
0 50 100 150 200 250 300 350
Ca
Mg
S
0
10
20
30
40
50
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Ca
Mg
S
Ref.: Oliviera (2011)
Planta Soca 1
Curvas de absorção de macronutrientes para cana
planta e soca – parte aérea
Dose de fertilizante nitrogenado = 40 kg N/ha
Dias após a semeadura
Ab
so
rçã
o d
e n
utr
ien
tes (kg
/ha
)
Absorção de macronutrientes e redistribuição (kg/t cana)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
N P K Ca Mg S0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
N P K Ca Mg S
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
N P K Ca Mg S
Trash/Tops
Cane
Roots+Rhizomes
Planta (146 t/ha) Soca 1 (97 t/ha) Soca 2 (83 t/ha)
Dose de fertilizante N =100 kg N/ha
Ref.: Oliviera (2011)
Dose de fertilizante N = 40 kg N/ha Dose de fertilizante N =100 kg N/ha
NITROGÊNIO
Cana planta pouco responsiva;
Cana soca – mais responsiva ;
Eficiência de fertilizantes Nitrogenados –
pequena (30-50 %);
Fatores que influenciam a resposta a N:
– Pelo uso de produtos (torta de filtro, vinhaça, etc)
– Cultivo anterior de leguminosas (ex. Crotalaria);
– N2 fixação pela cana;
– Mineralização do N pela palhada;
– Cultura de ciclo de crescimento longo: permitindo o uso do N pela mineralização e diminuindo a dependência do fertilizante nitrogenado.
Respostas a nitrogênio
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 19
Absorção e remoção de nitrogênio em cana-de-açúcar
Geralmente estas necessidades variam:
Colmo: ~1 kg/t
Parte aérea (cana+folhas): 1,4 a 1,7 kg/t
Toda a planta (inclusive raízes): 2,1 a 2,4 kg/t
Absorção (100 t/ha cana): 210 a 240 kg N/ha
Remoção (100 t/ha): 100 kg N /ha
Uma quantidade importante se mantem no solo: raízes/rizomas +
palhadas + pontas!
REF: Cantarella (2007)
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 20
Recuperação do fertilizante nitrogenado aplicado em
cana-de-açúcar (15N isotopo estável)
Recuperação de 15N no sistema solo planta em cana (Cantarella, 2007):
Planta: 20 – 40 %
Solo: 20 – 40 %
Não recuperado: 30 – 50 % (volatilização, lixiviação, desnitrificação?)
Trivelin y Franco (2008) concluem basedos em estudos com 15N :
Eficiencia de uso de fertilizante nitrogenado é por volta de 50%
COMO FICA A DISTRIBUIÇÃO DE N PELA PLANTA?
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 21 21
Photo: internet
QUEIMADA
Impacto do sistema de colheita sobre o manejo de
fertilizantes
MECÂNIZADA
Photos: Jörg Jasper, Steve Ziebarth (Yara, 2007)
Em colheita mecanizada podem existir de 10 – 20 t/ha de residuos sobre o solo
APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 24
Aplicação superficial vs incorporação?
Photo: Luis Torres, Yara International ASA Photo: H. Franco, ESALQ, CENA, Brazil
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 25
Resposta a nitrogênio é limitada pelo suprimento de P Guatemala – cana planta
120
130
140
150
160
50 150
0 P2O5
100 kg/ha P2O5
Dose de fertilizante Nitorgenado(kg/ha)
Produtividade (t/ha)
REF: Perez and Melgar (1998)
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 26
Doses crescentes de N, resultam em aumento do teor de
N nas raízes de cana não queimada, 2ª soca, Brasil
0
25
50
75
100
125
150
175
200
0 35 70 105 140 175
Tops
Leaves
Cane
Root
REF: Vitti (2003)
Doses de N (kg/ha)
Teor de N (kg/ha)
FORMAS DE NITROGÊNIO - ACIDIFICAÇÃO
NO3-
H+
Amonio Nitrato
Amonio derivado da uréia, é convertido em
nitrato para sua absorção pela planta;
A nitrificação e absorção de amônio resulta
em produção ou aumento de H+ que aumenta
a acidez do solo;
Nitratos não aumentam a acidez do solo
Ureia
SA NH4
+ NO3-
H+
NO3-
H+
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 29
Demanda de calagem para compensar a acidificação
causada pela aplicação de fertilizante nitrogenado
Fertilizantes Necessidade de Cal
[kg CaCO3/100 kg N]
Nitrato de Amonio 86
Nitro-sulfato de amonio 155
Ureia 180
Sulfo-nitrato de amonio 350
Sulfato de amonio 534
MOMENTO DA APLICAÇÃO
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 31
Curvas de absorção de N (3 ambientes edafoclimáticos no Brasil)
De Oliveira et al. (2008)
• Baixa absorção de N durante os primeros
4 meses!
• Por razões práticas, as aplicações de
fertilizantes acontecem durante as
primeras 8 semanas!
Fertilização nitrogenada é possível até o aparecimento
dos colmos
Posibilidades de aplicação de fertilizantes
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 34
Avaliações com N-Sensor detectam hetereogenidade, devido a
problemas específicos de aplicação de N no solo
Argentina
Index-Value
Sensor-Measurement S1
Research Centre Hanninghof
High
Low
Argentina, 20.01.2000, Fronteritas
0 m 50 m 100 m 150 m 200 m
REF: Yara (2001)
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 35
Recomendação variável de fertilizante Nitrogenado baseado
no N-Sensor
Argentina
N [kg/ha]
N-Application
Research Centre Hanninghof
Argentina, 20.01.2000, Fronteritas
0
50
60
70
80
90
100
110
0 m 50 m 100 m 150 m 200 mREF: Yara (2001)
FÓSFORO
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 37
Resposta a fósforo – Produtividade de cana Brasil
50
60
70
80
90
100
0 60 120 180
Cana Planta
Soqueira
Produtividade (t/ha)
Dose de P2O5 (kg/ha) Para cana planta
REF: Korndörfer et al. (1998)
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 38
Resposta a aplicação de P no plantio e P adicional na 1ª
soqueira Cana irrigada - Brasil
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0 60 120 180 240 300
Cana Planta
1ª soca + 90 kg P2O5/ha
1ª soca sem P adicional
Produtividade (t/ha)
Dose P2O5 (kg/ha) Para cana planta REF: Pereira et al (1995)
Efeito da aplicação extra
de P na socaria
0
5
10
15
20
25
130
Aporte de P2O5
Kg/ha/ano
0 0 0 0 0 130 0
80-100 20-45 20-45 20-45 20-45 20-45 20-45 80
Convencional
P Disponível
Fósforo disponível à soca é a base para mais cortes
Corte(s)
extra(s)
Planta
com - P
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Rendimento
relativo de
toletes, %
P2O5 no
solo,
mg/dm3
0
5
10
15
20
25
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Fósforo limita a
resposta aos demais
nutrientes
COLHEITA
POTÁSSIO
9
9,5
10
8
9
10
11
12
13
14
0 30 60 90
Potássio influenciando o rendimento e parâmetros de
qualidade da cana-de-açúcar
10 15
9.5 14
9.0 13
Ref: Adapted from Malavolta ( 1994)
Pro
du
ção
de a
çú
car
(Po
l açú
car
- t/
ha)
Fertilizante potássico (kg K2O/ha)
Fiber (%) Pol Sugar (%)
Resposta a K em relação a variação de doses
100
105
110
115
120
125
130
50 100 150
100
110
120
130
140
150
160
120+0 90+30 60+60 30+90 0+120
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Resposta ao K Resposta ao parcelamento
Média de 8 trabalhos No plantio + 6 meses depois
Ref. Rossetto (2004) Ref. Lana et al (2004)
Pro
dutivid
ade d
e c
ana (
t/ha)
Pro
dutivid
ade d
e c
ana (
t/ha)
Dose de K (K2O/ha) Dose de K (K2O/ha)
ASPECTOS GERAIS DO MANEJO
2,9 3,7 5,1
10,4
17,9
26,322,8
25,9
19,514,8
9,1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tiempo (meses)
Ca
ña
(t/
ha
/me
s)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Ma
teri
a f
res
ca
(to
n/h
a)
Caña en t/ha/mes
Materia fresca (t/ha)
Acúmulo total de materia fresca e producão de cana soca
Taxa de crescimento
lenta ~ 100 días
Taxa de crescimento rápida
(75%) ~ 100-150 días
Crescimento estável
~ 250-300 días
Diferenciação
floral
• Isto é possível em condições de campo?
Base
Redistribuição
Ref.: from Brazil, adaptado de Rodrigues (1995)
DISTRIBUIÇÃO
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 46
Aplicação de misturas físicas
MISTURAS FÍSICAS NPK no Grânulo
Distribuição homogenea
de todos os nutrientes
Risco de segregação e de
destribuição desuniforme
Diferença entre misturas convencionais e NPK no grânulo
Mistura comum NPK no Grânulo
A granulometria é a chave para uma produção uniforme
Mistura comum
NPK no grânulo
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 49
Segregação de misturas - Durante o manuseio
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 50
Segregação de misturas - Durante o manuseio
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 51
Distribução de misturas físicas no campo
American Agronomy Workshop 2013 03 – 05 July 2013 Page: 52
Lavouras de cana são heterogênias
Ref.: Yara Brazil (2005)
CONCLUSÃO
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Resumindo
54
• Precisamos pensar de forma diferente;
• Fontes de Nitrogênio afetam a produtividade;
• Adubação balanceada melhora a produtividade;
• Distribuição uniforme é o segredo do sucesso!
OPORTUNIDADES!
9/09/2015 Page 55 Author
C R I S E !!! C R I E !!! Ref.: Agrolink (2015)