O BALÃO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: ORGANIZAÇÃO
DA MENSAGEM POR MEIO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Priscilla Maria Cardoso Garone UFES – CAR, Departamento de Desenho Industrial
Gilberto Kunz UFES – CAR, Departamento de Desenho Industrial
Resumo
Os elementos das Histórias em Quadrinhos evoluíram com o decorrer do tempo em função da expressão gráfica e das mudanças tecnológicas. Nesse contexto, a interação entre texto e imagem também assumiu novas formas. O presente estudo pretende abordar as configurações visuais do balão nas Histórias em Quadrinhos, elemento gráfico, por meio do qual a comunicação visual e a expressão gráfica complementam-se e sustentam a linguagem. Palavras-chave: histórias em quadrinhos, balão, expressão gráfica, visual comunicação.
Abstract
The elements of comics evolved over time due to graphics expression and evolution of technological changes. In this context the interaction between text and image also took on a new shape. This study intends to treat the visual configuration of speech balloons in Comics, as a graphic element, which bound to visual communication and graphic expression complement each other and support the language. Key words: Comics, speech balloon, graphic expression, visual communication.
1 Introdução
As Histórias em Quadrinhos configuram uma área de extrema importância para a
expressão gráfica e muitas pesquisas surgiram na tentativa de investigar sua
linguagem. No contexto nacional, estudos evidenciam a importância do tema. No
entanto, há ainda a necessidade de realização de mais pesquisas visando fomentar o
desenvolvimento, visto que ainda é um campo de estudo relativamente recente.
Luyten (1985) considera que o quadrinho moderno emergiu no âmbito da indústria
americana em meados do século XIX, e atualmente, esta área de estudo no Brasil
vem despertando interesse de diversos estudiosos e pesquisadores.
De maneira geral, pode-se entender Histórias em Quadrinhos como uma narrativa
gráfico-visual. Alguns pesquisadores tendem a definir o termo, como Cirne (1977), que
o estabelece como uma forma de expressão artística, que possui linguagem, códigos e
regras próprias.
Pretende-se com este estudo uma elucidação do surgimento dos balões nas
histórias em quadrinhos, enquanto elemento expressão gráfica, e da maneira como o
recurso gráfico contribuiu para a organização da mensagem transmitida, gerando
integração de texto e imagem.
A primeira parte do estudo compreenderá um breve histórico do surgimento do
quadrinho moderno, enquanto mídia impressa, e o surgimento do balão como recurso
gráfico. Em seguida, a pesquisa evidenciará de que forma o balão contribui para o
processo de organização das informações verbais.
As conclusões obtidas através da análise de elementos em questão apontam para
uma vinculação entre Histórias em Quadrinhos, expressão gráfica e comunicação
visual, relacionadas a uma linguagem mista, com organização visível graças ao balão.
2 Histórias em Quadrinhos: breve histórico e conceituação
Os estudiosos não se arriscam a datar o início da história das Histórias em
Quadrinhos, mas todos concordam que a origem é antiga. Muitos reconhecem as
pinturas egípcias, a tapeçaria produzida na França relatando a Conquista da
Normandia, as iluminuras, vitrais religiosos e os manuscritos Pré-Colombianos como
quadrinhos dos primórdios. Todos estes fizeram uso da representação, de ícones, ou
seja, de algo que refere (SANTAELLA, 1995) para atingir o objetivo de transmitir
informações sequenciais.
O homem sempre sentiu a necessidade de registrar fatos ou ideias, e por vezes
não era possível fazê-lo com apenas uma ilustração. Desenhava-se em sucessão, de
forma organizada e sequencial. Por milhares de anos a principal forma de
comunicação entre os homens ocorria por meio da linguagem verbal, e, de modo
gradual, o homem começou a se comunicar através de desenhos.
É fato que ao longo da evolução das histórias em quadrinhos é feito uso de
palavras e imagens, e muitas vezes a combinação destes dois elementos pode
resultar numa interessante mensagem. É importante lembrar que nem todos os
quadrinhos de uma história possuem apenas palavras ou apenas imagens ou
obrigatoriamente os dois elementos, pois não existem regras nem limites nesta arte
gráfica narrativa.
Para Eisner (2001) a denominação Arte Sequencial surgiu devido aos quadrinhos
serem considerados pelo autor uma forma artística e literária, e um veículo de
expressão gráfica e criativa. A compreensão dos quadrinhos se dá a partir da leitura
em uma determinada sequência. O objetivo é contar uma história, um evento que
geralmente inclui imagens e palavras dentro de quadros que se apresentam em uma
sequência.
As Histórias em Quadrinhos, conhecidas em algumas partes do mundo como
Comic Strips, ou Comic Books, conforme cita McKenzie (1987), tiras cômicas ou livros
cômicos, do inglês, foram revolucionadas com a invenção da imprensa. A partir disso,
o quadrinho se tornou mídia impressa, uma espécie de publicação que passou a
atingir um número incalculável de pessoas com maior frequência, argumenta McCloud
(2000).
Dentre as características de expressão gráfica próprias das Histórias em
Quadrinhos, pode-se destacar a estilização da imagem, a representação de
movimento, o encadeamento de imagens, a representação de sons e o balão,
escolhido como objeto de estudo.
3 O balão e o quadrinho moderno
Embora as primeiras publicações fossem coletâneas de tirinhas, logo as Histórias em
Quadrinhos ganharam publicações próprias, e, ainda que no início as palavras e as
imagens não estivessem unidas dentro do quadro, se assemelhando ao livro ilustrado,
(figura 1) com o passar dos anos, vários autores e artistas aprimoraram e
desenvolveram uma forma de maior interação entre estes elementos.
Figura 1: Rupert, the Bear, de Mary Tourtel, 1920
Como é possível observar, durante algum tempo os elementos verbais nos
quadrinhos eram reclusos ao narrador, e, ainda que os personagens falassem, a
separação entre texto e imagem era visível (figura 2).
Figura 2: Tarzan, de Edgar Rice Burroughs
O quadrinho moderno nasceu nas empresas jornalísticas norte-americanas, no fim
do século XIX, favorecidas pela expansão do capitalismo e pelas inovações
tecnológicas oriundas da Revolução Industrial. Na medida em que um determinado
personagem ou série fazia sucesso, publicações especiais de Histórias em
Quadrinhos em espécie de álbuns e livros, como coletâneas, eram lançadas, pontua
Luyten (1985).
Os norte-americanos começaram a produzir quadrinhos e tirinhas para jornais, e
ainda que em outras partes do mundo também fosse produzido este tipo de arte, os
Estados Unidos tiveram a produção inicial mais marcante. Luyten (1985) aponta que
um dos primeiros quadrinhos publicados foi Yellow Kid, (figura 3) em 1894, criação de
Richard F. Outcault. Esse vínculo com o jornal norte-americano popularizou o gênero
narrativo seqüencial devido ao alcance de um número incalculável de leitores por estar
inserido em um meio de comunicação de massa.
Figura 3: Yellow Kid, de Outcault
Yellow Kid foi uma das primeiras histórias coloridas também, suas cores
amareladas deviam-se às experimentações com a tinta amarela que era usada na
época para a impressão dos jornais. O artifício de usar balões para mostrar as falas
dos personagens já era usado há algum tempo por outros artistas, mas em Yellow kid,
devido ao vínculo com o jornal, o recurso se popularizou.
A história se tratava das aventuras de uma criança dentuça que sempre aparecia
sorrindo e vestindo um pijama amarelo. Segundo Goidanich (1990), o próprio garoto
só se comunicava através de mensagens que apareciam escritas em sua roupa ou em
balões de fala de um papagaio (figura 4).
Figura 4: Yellow Kid, de Outcault, mensagens no pijama amarelo
A utilização do balão em mídia impressa de grande tiragem para a época fez com
que a forma de se desenhar quadrinhos mudasse para sempre. A partir de Yellow Kid ,
o balão estaria presente em praticamente todas as tirinhas e histórias em quadrinhos
lançadas, por aperfeiçoar o processo de comunicação e integração entre imagem
visual e imagem verbal.
O balão é um elemento característico das Histórias em Quadrinhos. Nele
apresentam-se os diálogos, pensamentos, sonhos, e o discurso direto narrativo. Para
Eisner (2001), o balão tem como antecedente histórico os filactérios, faixa com
palavras escritas junto à boca dos personagens em algumas pinturas de artistas
cristãos da Idade Média.
Datar o surgimento do balão é tão difícil quanto datar o das Histórias em
Quadrinhos para alguns autores. Em inscrições rupestres nas cavernas pré-históricas,
em mosaicos, afrescos e em tapeçarias o homem já representava palavras saindo da
boca dos personagens, mas foi Outcault, como citado anteriormente, através da mídia
impressa, quem divulgou o balão, elemento que significou uma grande inovação nas
histórias em quadrinhos.
A partir da inclusão deste recurso gráfico, os personagens estavam aptos a falar,
libertando-se da figura do narrador, e, devido a isto, as histórias tornaram-se mais
dinâmicas. Tão importante é o balão no contexto histórico, que alguns autores datam o
nascimento do quadrinho moderno através de Yellow Kid, por ter popularizado o uso
ao ser publicado nos jornais norte-americanos.
O balão organiza os diálogos, textos, ordem e pensamentos com o objetivo de
estabelecer relações entre os personagens da história e das cenas.
4 A utilização do balão como recurso gráfico
Como citado anteriormente, o balão significou uma grande evolução por tornar
dinâmico o espaço narrativo dos quadrinhos. O balão pode ser entendido como um
recurso gráfico, mais precisamente um plano, limitado por uma linha que, de modo
geral, possui um prolongamento voltado em uma direção para indicar qual é o
personagem na história relacionado ao texto contido nele.
A expressão gráfica, através da forma do balão, na linguagem dos quadrinhos
comunica se o personagem está pensando, falando, gritando ou se é o narrador que
está contando um fato (figura 5).
Figura 5: Formas de balões indicam a ação do personagem ou narração
A figura acima mostra as formas mais comuns de balões utilizadas para
representar a ação do personagem. Lista-se 4 tipos básicos de balões nas histórias
em quadrinhos: balão de grito, balão de pensamento, balão de narração, e balão de
fala.
O balão de grito, de modo geral, busca ressaltar a exaltação e alteração do tom de
voz do personagem em um determinado momento, e, por isso, apresenta
extremidades pontiagudas, provocando uma quebra no equilíbrio da composição
visual (figura 6).
Figura 6: Balão de grito ressaltando a emoção do personagem na cena
O balão de fala, de modo geral, apresenta um prolongamento em sua forma na
direção do personagem dono da fala contida nele. É, sem dúvida, a forma mais
utilizada de balão nas histórias em quadrinhos (figura 7).
O balão de pensamento, por sua vez, apresenta formato de nuvem e
freqüentemente seu prolongamento em direção ao personagem dono do conteúdo
verbal escrito é formado por uma sucessão de pontos, reforçada pela idéia da lei da
Gestalt de continuidade (figura 7).
Figura 7: Balões de fala e de pensamento
Pode ser notada, principalmente nos inícios e nos fins de uma edição de histórias
em quadrinhos, a presença de balões de narração. Neste tipo de balão predominam
as formas retangulares, sem muita variação na forma. (figura 8).
Figura 8: Balão do narrador
É necessário ressaltar que essa configuração visual dos balões não é única ou
universal. A utilização do recurso pode variar dependendo do propósito e da habilidade
do desenhista. Em alguns casos, através de lei da proximidade na Gestalt, mesmo
sem o prolongamento do balão, o leitor percebe claramente qual personagem é dono
de qual fala ou pensamento (figura 9).
Figura 9: Relação do balão com o personagem por proximidade
Há também uma diversa gama de possibilidades para a utilização dos balões. É
comum a utilização de balões de formato retangular, geralmente usados para indicar
narração, para representar pensamentos ou um momento de recordação do
personagem. É necessário apontar ainda, que é possível encontrar situações em que
o balão não é utilizado, mas novamente, através do contexto ou das leis da Gestalt de
proximidade e semelhança, é possível saber qual personagem está vinculado ao
trecho verbal. (figura 10).
Figura 10: Balão de retângulo sendo utilizado sem o narrador e ausência do balão
O mesmo se aplica ao balão de pensamento, que geralmente é representado por
uma forma que se assemelha a uma nuvem, como citado anteriormente. Em alguns
casos, essa configuração da forma é utilizada para ressaltar a alegria do personagem
no momento (figura 11).
Figura 11: Balão em forma de nuvem para ressaltar a alegria do personagem
Tem-se então, uma ampla possibilidade do recurso gráfico como forma de vínculo
da mensagem verbal à visual através do balão, seja este de fala, de pensamento, de
grito, ou de narração.
5 Discussão
Pode-se encarar o quadrinho como antecessor do hipertexto. Segundo Julio Plaza
(2003), num hipertexto, as informações não são absorvidas de forma linear, umas
após as outras, mas de forma simultânea e fragmentada, de modo similar ao
funcionamento do cérebro humano. Portanto, o leitor tem a possibilidade de ler
determinada página várias vezes, e, por se tratar de um híbrido de linguagem visual e
verbal escrita, a ordem de leitura entre imagens e palavras é executada pelo leitor.
O balão, enquanto recurso gráfico, otimizou não somente a utilização do espaço
nos quadrinhos, mas também do tempo, visto que por meio desta solução gráfica
pode-se compreender imediatamente o que se passa em determinada cena, o que
antes ocorria apenas por mediação do narrador, que, através de longas mensagens de
texto, informava o que de fato o personagem estava fazendo.
O princípio da mídia em questão é fazer com que texto e imagem sejam
inseparáveis para que não haja perdas na narrativa, e isto ocorre através da
expressão gráfica, quando formam uma unidade de comunicação. Eisner (2001)
aponta que tal processo seria uma busca pela Gestalt das Histórias em Quadrinhos,
ou seja, a diferenciação entre figura e fundo - uma tentativa de separar a imagem
verbal da imagem visual.
Os artistas que lidavam com a arte de contar histórias, destinada ao público de
massa, procuraram criar uma Gestalt, uma linguagem coesa que servisse como
veículo para expressão de uma complexidade de pensamentos, sons, ações e idéias
numa disposição em seqüência, separadas por quadros. (EISNER, 2001, p.13).
Conforme Dondis (1997), a linha é um elemento visual básico que articula sua
complexidade. O balão, seja ele de fala, de pensamento, de narração ou de grito, é
formado por linhas que formam um plano. A configuração da forma do balão é
fundamental para o entendimento da mensagem a ser transmitida.
A realidade obtida através da representação e da expressão gráfica nos
quadrinhos é visual, na qual o espaço tridimensional é representado em uma
superfície plana, onde o dinamismo e os movimentos são representados através de
imagens estáticas. Da mesma maneira, a forma do balão indica o que ocorre, como
dito anteriormente, tornando clara a distinção entre fala, pensamento, grito ou
narração.
Faz-se necessário considerar que, sendo as histórias em quadrinhos um meio de
comunicação visual, é essencial que o leitor e o artista compartilhem dos mesmos
códigos para que a mensagem possa ser compreendida com eficácia. O código dos
tipos dos balões, por exemplo, já é consideravelmente conhecido.
Neste sentido, pode-se dizer que o desenho é uma linguagem da expressão
gráfica. Esta é inata ao homem e é o sustentáculo de variados sistemas de
comunicação. Seu poder de síntese é, sem dúvida, o maior recurso oferecido por esta.
Toda expressão gráfica tende a ser o meio mais parcimonioso de transmitir a maior
quantidade de informação possível. A geração da compreensão que decorre da
comunicação visual de elementos gráficos por intermédio da expressão gráfica nos
quadrinhos é o componente que torna a linguagem desta mídia atrativa e passível de
ser compreendida por todos.
6 Considerações finais
Todas essas reflexões têm o intuito de pensar a importância da expressão gráfica
enquanto ferramenta de comunicação, e a riqueza dos balões das Histórias em
Quadrinhos, signos visuais, que por meio de sua forma, transmite e organiza as
informações de modo a facilitar a transmissão da idéia ao leitor.
A comunicação é uma das atividades indispensáveis ao homem, sendo essencial
para o desenvolvimento de tecnologias, devido ao seu poder de divulgar informações.
A comunicação visual tem a capacidade de transmitir informações de forma imediata.
Desta forma, comunicar visualmente é como aprender uma língua composta só por
imagens, imagens estas que têm o mesmo significado para todas as pessoas.
Conclui-se que linguagens verbais e visuais são complementares. A linguagem
verbal torna signos visuais mais objetivos e menos dúbios. Signos visuais são capazes
de poupar espaço ao transmitir uma informação que consumiria maior área caso esta
fosse transmitida através de signos gráficos verbais. Neste sentido, pode-se afirmar
que o balão tem um papel fundamental enquanto classificador e separador de
informações verbais nas Histórias em Quadrinhos.
Agradecimentos
À CAPES, e ao CNPq pelo apoio financeiro através da bolsa de auxílio.
Referências
AZEVEDO E SOUZA, Valdemarina Bidone de. Pesquisa bibliográfica. Porto Alegre, 1995, mimeografado.
CASASÚS, José Maria. Teoria da imagem. Rio de Janeiro: Salvat, 1979.
CIRNE, Moacy. Para ler os quadrinhos. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1975.
CIRNE, Moacy. Bum! A explosão criativa dos quadrinhos. 5. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1977.
CIRNE, Moacy. Quadrinhos, sedução e paixão. Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
COUPERIE, Pierre e outros. História em quadrinhos & comunicação de massa. São Paulo: MASP, 1970.
DONDIS, A. Donis, Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte seqüencial. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
GOIDANICH, Hiron Cardoso. Enciclopédia dos quadrinhos. Porto Alegre: L&PM, 1990.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 8.ed. São Paulo: Escreituras, 2008.
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. São Paulo: Annablume, 2001.
JANSON, Horst Woldemar. História geral da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
LUYTEN, Sonia M. Bibe. (Org.). O que é histórias em quadrinhos. São Paulo: Paulinas, 1985.
Mc CLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São Paulo: M. Books, 1993.
Mc CLOUD, Scott, Reinventando os quadrinhos. São Paulo: M. Books, 2000.
McKENZIE, Alan. How to draw and sell comic strips for newspaper and comic books! Cincinnati: North Light Books, 1987.
McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo: Cultrix, 1974.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. Lisboa: Edições 70, 1968.
PLAZA, Julio. Arte e interatividade: Autor-Obra-Recepção. In: ARS: Revista do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP, n.2. São Paulo: ECA/USP, 2003. p9-29.
SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos. São Paulo: Ática, 1995.