O Câncer como um Problema de Saúde Pública e Estratégias de Prevenção e Controle
Direção Geral – HC I
Políticas de Saúde Específicas
Respostas governamentais
dadas a certas doenças
específicas
Portadores da doença
Não portadores da doença
Agenda Governamental
•Conjunto de problemas dos quais se ocupa o governo
•A inclusão ou não de uma doença na agenda governamental é sempre política
Fonte: Global Action Against Cancer, 2005
Fonte: INCTR, 2005
Crescimento global do câncer no mundo
Fonte: Global Action Against Cancer, 2005
Fonte: Global Action Against Cancer, 2005
Padrões globais e regionais de morte por causa, 2000
Fonte; NCCP/WHO, 2002
Fonte:Saúde Brasil 2004 – SVS/MS, 2004
Mortalidade proporcional segundo as causas e as regiões brasileiras. Brasil, 2001
Fonte: World Cancer Report, IARC/WHO 2003
Cânceres mais comuns na população feminina nos países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos em 2000
Cânceres mais comuns na população masculina nos países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos em 2000
Fonte: World Cancer Report, IARC/WHO 2003
Fonte: NCCP/WHO, 2002
Tipo de câncer e recomendações da OMS para detecção precoce
Fonte: INCA/MS, 2004
Próstata 46.330 27 %Traquéia, Brônquio e Pulmão 17.110 10 %Estômago 15.170 9 %Cólon e Reto 12.410 7 %Cavidade Oral 9.985 6 %Esôfago 8.140 5 %Leucemias 5.115 3 %Pele Melanoma 2.755 2 %Outras Localizações 56.175 32 %
Mama Feminina 49.470 27 %Colo do Útero 20.690 11 %Cólon e Reto 13.640 8 %Traquéia, Brônquio e Pulmão 8.680 5 %Estômago 7.975 4 %Leucemias 4.075 2 %Cavidade Oral 3.895 2 %Pele Melanoma 3.065 2 %Esôfago 2.450 1 %Outras Localizações 67.290 37 %
* Exceto pele não nelanoma
Estimativa do número de casos novos de câncer* para o ano de 2005, homens e mulheres, Brasil
Homens
Mulheres
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Cólo deÚtero
Mama Pele Laringe Boca Esôfago Estômago Brônquios ePulmões
Orofaringe Próstata
IN SITU ESTÁDIO I ESTÁDIO II ESTÁDIO III ESTÁDIO IV
Fonte: Registro Hospitalar de Câncer, Hospital do Câncer – Unidade I, II e III /INCA/MS
Distribuição dos dez tumores primários mais freqüentes no INCA (2000 a 2001) segundo estadiamento clínico
Taxas de mortalidade por câncer, homens e mulheres, padronizadas por idade pela população mundial,
Brasil 1979 a 2002
Fonte: Divisão de Informação/INCA/MS
Val
ore
s p
or
100.
000
Homens
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
Mulheres
Fonte:Saúde Brasil 2004 – SVS/MS, 2004
Razão do nº de estabelecimentos cadastrados p/ 10.000 hab. Segundo região e o tipo de unidade cadastrada
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
N NE CO SE S BRASIL
BOA ACEIT INSUFICIENTE MÁ SEM
Cobertura Assistencial em Oncologia – Brasil/Regiões - 2003
Fonte: Divisão de Atenção Oncológica/CONPREV/INCA/MS, 2004
Percentual estimado de mortes por câncer
atribuída à várias causas nos EUA (< 65 anos),
1981
Fonte: NCCP/WHO, 2002
Dieta, Atividade Física, Doença Inflamatória do Cólon
Cólon e Reto
Dieta, H. PyloriEstômago
HPV, TabagismoColo do Útero
Dieta, Atividade FísicaPróstata
Tabagismo, Exposição Ocupacional, Poluição
Pulmão
Dieta, Radiação, Doença Mamária Benigna, História Familiar
Mama
Fatores de RiscoCâncer
Fonte: INCA/MS
Fatores de risco e doenças não comunicáveis
Fonte: NCCP/WHO, 2002
Gastos do SUS na Prevenção e Controle do Câncer 2000-2003
Assistência Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
Detecção Precoce
Vigilância
R$ 43 bilhões R$ 33.326.194,00 R$ 40.741.659,00 R$ 8.407.356,00
Fonte: INCA/MS
0,2% dos gastos com prevenção, detecção precoce e vigilância
Subsídios para a discussão de uma Política de Atenção ao Câncer
no Brasil
•Câncer como 2ª causa de morte por doença
•Aumento da incidência e mortalidade por
câncer no Brasil
•Inadequação, insuficiência e má distribuição
dos serviços de assistência oncológica
•Importância dos fatores de risco
•Informação incipiente
•Déficit de recursos humanos especializados
HC III
HC II
Programa Nacional de Controle do Câncer (PNCC)
“ É um programa de saúde pública elaborado para reduzir a mortalidade e incidência de câncer e melhorar a qualidade de vida dos pacientes de
um país ou estado, por meio da implementação de estratégias de prevenção, detecção precoce,
tratamento e cuidados paliativos, fazendo o melhor uso dos recursos
disponíveis”
Fonte: NCCP/WHO, 2002
Programa Nacional de Controle do Câncer (PNCC)
Alta carga de doença
Tendência de aumento dos fatores de risco
Necessidade de utilização eficiente de recursos limitados
Fonte: NCCP/WHO, 2002
Fonte: Adaptado de NCCP/WHO, 2002
•Reduzir o consumo de tabaco, o sobrepeso e aumentar a atividade
física
•Aprimorar o diagnóstico precoce dos cânceres de mama, colo,
pele, colo-retal e oral•Aprimorar os programas de
rastreamento para câncer de colo, mama e colo-retal
•Prover acesso à serviços de boa qualidade e padronizar
tratamentos•Aprimorar o controle da dor e
outros sintomas •Prover assistência psicossocial e
espiritual•Garantir que os serviços e ações sejam oferecidos para todos os
setores da população
•Prevenir futuros cânceres
•Diagnosticar os cânceres
precocemente•Oferecer tratamento
curativo•Prover alívio do
sofrimento•Alcançar todos os
membros da população
•Reduzir a incidência
•Reduzir a mortalidade
•Melhorar a qualidade de vida
Micro-objetivosMacro-objetivosPropósitos
Programa Nacional de Controle do Câncer (PNCC)
Fonte: NCCP/ WHO 2002
Avaliação de estratégias para os oito tumores mais frequentes
Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero
Proposta para uma Política Nacional em Cuidados PaliativosCuidados
Paliativos
Aprimoramento dos sistemas de informação
Aprimoramento do SISCOLO
Agenda da MulherVigilância
Pesquisas de avaliação de programas de rastreamento
Desenvolvimento de parâmetros assistenciais na média complexidade
Pesquisas de vacinas para HPV
Pesquisa
Garantia de qualidade (PQRT)
Condutas Clínicas (2005-2006)Tratamento
Aumento de cobertura
Organização da média complexidade
Garantia de qualidade
Condutas Clínicas (2005)
Detecção Precoce
Projetos de mobilização social e educação popularPrevenção
Plano de Ação 2005-2007Programa Nacional 1998-2005Estratégia
Alcançar uma cobertura de 80%Ampliação e qualificação da média complexidadeGarantia de qualidadeCapacitar RH e disponibilizar recursos materiaisNova Nomenclatura (2003) e Condutas Clínicas (2000, 2003)Introdução da CAF
Articular uma rede de comunicação com a mulher
Garantia de qualidade (PQRT) Condutas Clínicas (2000)
Avaliação dos métodos de rastreamentoInquérito sobre fatores de risco
Implantação e implementação de sistemas de vigilância e avaliação (SISCOLO)Aprimoramento dos RHC e RCBP
Inserção de cuidados paliativos na Portaria nº 3.535/98Manuais de controle de sintomas e controle da dorCriação do HC IV em 1998
Programa Nacional de Controle do Câncer (PNCC)
Sanitaristas, Gestores, Especialistas em Câncer,
Profissionais de Saúde, Grupos de Usuários, Representantes de
Setores Afins
Formulação
Implementação
Monitoramento
Fonte: NCCP/ WHO 2002
Política Nacional de Controle do Câncer
“Compromisso explícito do governo e seus
colaboradores que provêm objetivos para o PNCC, especificam a prioridade relativa de cada objetivo e
indicam os recursos e medidas necessárias para
atingir estes objetivos”
CPQFonte: NCCP/WHO, 2002
Elementos de uma Política Nacional
de Atenção ao Câncer
•Propósitos da política
•Princípios em que está baseada
•Metas, objetivos e prioridades
•Programas a serem desenvolvidos
•Recursos disponíveis e os necessários
•Papéis e responsabilidades de cada ator nos
diferentes níveis do sistema
•Medidas legislativas necessárias a implementação
da política
•Indicadores de monitoramento e avaliação dos
programas
Estratégias para execução de uma Política Nacional de Atenção ao Câncer
•Estágio de desenvolvimento do país
•Particularidades territoriais
•Aspectos sócio-culturais
•Aspectos econômicos
HC IV
O Papel do INCA na Política Nacional de Atenção ao Câncer
Antes de 1986 1986 - Pro-Onco1988 - SUS1990 - LOS1991, 1998, 2000 - Decretos Presidenciais2003 - Decreto 4.726
“...assistir o Ministro de Estado na formulação da política nacional de
prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer”
COAD / CEDC
•Coordenação centralizada (INCA/SAS/MS)
•Ações descentralizadas
•Apoiada em atos normativos
•Recursos financeiros predominantemente
públicos
•Formalização documental em andamento
•Regulação da atenção incipiente
•Qualificação de RH centralizada
Sistemas de avaliação e vigilância do câncer e
fatores de risco em desenvolvimento
Situação atual da Política Nacional de Atenção ao Câncer
Desafios para uma Política Nacional de Atenção ao Câncer
•Desenvolver estratégias que promovam a qualidade de
vida e saúde
•Atuar em caráter intersetorial nos condicionantes e
determinantes das principais neoplasias malignas
•Organizar linhas de cuidado
•Ampliar a cobertura da assistência
Desafios para uma Política Nacional de Atenção ao Câncer (Cont.)
•Definir critérios de funcionamento, monitoramento e
avaliação de serviços públicos e privados
•Estimular projetos de estudo em incorporação
tecnológica
•Aprimorar os processos de gestão e de informação
•Qualificar a assistência e promover a educação
continuada
Ronaldo Corrêa Ferreira da Silva
Divisão de Atenção Oncológica
CONPREV-INCA/MS
(21) 3970-7515
INCAwww.inca.gov.br