As pedagogias do "aprender a aprender", entendem o processo de
ensino e aprendizagem assim:
“Com efeito, deslocando o eixo do processo educativo do aspecto lógico para
o psicológico; dos conteúdos para os métodos do professor para o aluno; do
esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade, configurou-se
uma teoria pedagógica em que o mais importante não é ensinar e nem
mesmo aprender algo, isto é, assimilar determinados conhecimentos. O
importante é aprender a aprender. isto é, aprender a estudar, a buscar
conhecimentos, a lidar com situações novas (SAVIANI, 2010, p. 431)”.
estudar e se apropriar de conteúdos
aprender a estudar
buscar conhecimento
conteúdos e formas no ensino
O lema “aprender a aprender” nos ideários educacionais
Continuando nossa conversa...
Fonte:https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw=1366&bih=657&tbm=isch&sa=1&ei=D9hbXY7V
Bbac5OUPloaemAc&q=aprender+a+fazer&oq=aprender+a+fazer
Para que o aluno possa se apropriar de conteúdos
científicos, são necessários processos educativos que
repertoriem seus conhecimentos, ampliando-os
qualitativamente.
Para aprender é preciso perguntar e
para saber perguntar é preciso aprender!
Fonte:https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&tbm=i
sch&sa=1&ei=gkFdXbqqFI_M5OUP262v4As&q=tirinhas+Mafalda
De que processo educativo de ensino e aprendizagem
estamos falando?
Adaptativo?
Criativo?
Reflexivo?
Apenas baseado nos conhecimentos cotidianos dos alunos?
Permeado por conhecimentos científicos?
É possível pensar numa teoria da educação que
garanta em seu processo de ensino e aprendizagem o
desenvolvimento omniletral de seus alunos e que
“capte criticamente a escola como um instrumento
capaz de contribuir para a superação do problema
da marginalidade?" (SAVIANI, 2000, p. 31).
De que marginalidade
Saviani
está se referindo?
Fonte:https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw=1366&bih=608&tbm=isch&sa=1&ei=OORiXdXJEuKf5OUP8ZCt-
A8&q=marginalidade+em+educa%C3%A7%C3%A3o&oq=marginalidade
O que significa desenvolvimento omnilateral?
Formação humana oposta a formação
unilateral.
Fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br › omnilateral
Diz-se de um pensamento marxista que defende que o homem
deve se sentir completo a partir de sua convivência em sociedade
e de seu trabalho.
A formação omnilateral - trabalho como
elo de desenvolvimento humano.
O homem se apropria de essência omnilateral de uma maneira omnilateral.
Cada uma das suas relações humanas com o mundo, ver, ouvir, cheirar,
degustar, sentir, pensar, intuir, perceber, querer, ser ativo, amar, enfim todos os
órgãos da sua individualidade, assim como os órgãos que são imediatamente
em sua forma como órgãos comunitários (MARX, 2010, p. 108).
Saviani (2000, p.31), declara:
Do ponto de vista prático, trata-se de retomar
vigorosamente a luta contra a seletividade, a
discriminação e o rebaixamento do ensino das
camadas populares.
Lutar contra a marginalidade através da escola
significa engajar-se no esforço para garantir aos
trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível
nas condições históricas atuais.
O papel de uma teoria crítica da educação é dar
substância concreta a essa bandeira de luta de modo a
evitar que ela seja apropriada e articulada com os
interesses dominantes.
Nessa perspectiva, ao garantirmos uma educação de qualidade às
crianças das camadas populares, asseguraremos a
democratização do ensino por meio do domínio dos conteúdos
culturais, instrumentos sem os quais, em concordância com
Saviani (2000, p. 55), "[...] não podem fazer valer os seus interesses,
porque ficam desarmados contra os dominadores, que se servem
exatamente desses conteúdos culturais para legitimar e consolidar a
sua dominação“ (DANGIÓ, MARTINS, p. 65).
Como fazer isso???
Garantindo o ensino a partir da tríade
conteúdo – forma – destinatário
Considerando as condições sociais
de desenvolvimento.
Tríade:
CONTEÚDO
DESTINATÁRIOFORMA
Martins (2013)
O processos de ensino e de aprendizagem
A fim de refletirmos sobre esses processos, convidamos
para que assista a partes de um filme.
O objetivo é focar o olhar nos aspectos que precisam ser
garantidos no processo de ensino para que haja
realmente uma aprendizagem desenvolvente.
Fonte:http://www.cineset.com.br/mulheres-arte-revolucao-reescrevendo-paginas-da-historia-da-arte/
Sinopse: Dois professores da Columbia University sentem-se solitários,
pois não conseguiram se envolver com quem eles queriam. Ele, Gregory
Larkin (Jeff Bridges), é um professor de matemática extremamente
introvertido e que ainda idolatra Candy (Elle Macpherson), a antiga
namorada que o trocou por outro. Ela, Rose Morgan (Barbra Streisand), é
uma professora de literatura muito comunicativa, que viu sua grande
paixão, Alex (Pierce Brosnan), se casar com Claire (Mimi Rogers), sua
irmã. Ao ver o anúncio de Gregory em um correio sentimental, ela decide
responder como se fosse apenas Rose, já que ambos pertencem a mesma
universidade. Após alguns encontros totalmente platônicos Gregory pede
Rose em casamento, mas decidem ter um união baseada apenas nas suas
preferências intelectuais e totalmente desprovida de sexo. No início ela
consegue suportar tal situação, mas com o tempo a relação entra em crise
e ela decide se produzir, para conquistar realmente seu marido e ter um
casamento de fato e não apenas de direito.
Sessão pipoca!!!
Em cartaz: O espelho tem duas
faces.
Por que escolhemos esse filme?
Para que possamos pensar sobre o ato de
ensinar e tudo o que nele deve estar contido.
Também porque o Prof. Newton Duarte o traz
em seu texto e faz uma crítica alinhada aos
ideários críticos que defendemos.
Ensinar é um ato político!
Paulo Freire
Considerações importantes para assistir as partes do
filme propostas:
1- Seria interessante que você pudesse assistir ao filme todo.
2- As partes selecionadas trazem conteúdos fundamentais para nossa
reflexão.
3- Sugerimos que faça a discussão no coletivo de sua escola, em
horário de ATPC.
4- Sugerimos que isso ocorra após o estudo até aqui empreendido.
Questões para focar o olhar e embasar as discussões posteriores
ao filme:
1- Qual a importância dos conteúdos no ato de ensinar?
2- O bom professor é aquele que mantém as classes cheias, motivadas e
sorridentes?
3- Quais são as possibilidades e os limites das duas formas de ensino
apresentadas nos trechos do filme? Como pensar sobre isso no
segmento de ensino a que você pertence?
4- Como realizar a superação destes “modelos”? O que devemos garantir
no ato de ensinar?
5- Qual o papel do professor e do aluno na relação de ensino e
aprendizagem segundo a teoria que embasa nosso currículo?
Fonte:https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR791BR791&biw=1366&bih=608&tbm=isch&sa=1&ei=nMprXauGHcDB5OUPjZm0g
As&q=ensinar+para+a+pedagogia+hist
Convidamos para que você assista as três partes
recortadas do filme, propostas por nós.
1ª parte: aula de literatura
2ª parte: reflexão sobre a didática
da aula de matemática
3ª parte: aula de matemática
modificada.
Links:
1ª parte: aula de literatura
2ª parte: reflexão sobre a didática
da aula de matemática
3ª parte: aula de matemática
modificada.
https://youtu.be/F9cSSgmclr0
https://youtu.be/kNybcOLQx9M
https://youtu.be/qSK9Ivlhh9g
A nossa prosa ainda não acabou...
Partiremos agora para o último bloco de
slides que trará considerações acerca
do termo “capacidade” para a teoria
que embasa nosso Currículo.
Referências
DANGIÓ, M. C. S.; MARTINS, L. M. A alfabetização sob o enfoque
histórico-crítico: contribuições didáticas. Campinas, SP : Autores
Associados, 2018. -- (Coleção educação contemporânea).
MARTINS, L. M. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar:
contribuições à luz da psicologia histórico cultural e da pedagogia
histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2013.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas. 3 ed. Campinas: Autores
Associados, 2010.
_______. Escola e democracia. 33 ed. Campinas: Autores Associados, 2000.