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O PERFIL DA GESTÃO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS ESTADUAIS PERNAMBUCANAS DA MICRORREGIÃO DE ITAPARICA:Educação Escolar Indígena
Bolsista: Yulle Gustavo S. de Bolsista: Yulle Gustavo S. de LimaLima
Orientador: Eduardo Barbosa Orientador: Eduardo Barbosa VergolinoVergolino
Co-orientador: Wagner PinheiroCo-orientador: Wagner Pinheiro
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Analisar as relações de poder nas escolas no âmbito da relação entre coordenação e direção escolar, como também o currículo das escolas envolvidas. Identificar a metodologia e as formas linguísticas utilizadas nos debates de elaboração do Plano Político-Pedagógico bem como na formulação do currículo escolar indígena.
Objetivo Geral
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•Identificar os principais problemas das escolas indígenas;
•Agrupar possíveis materiais didáticos específicos dos povos indígenas;
•Traçar um perfil dos docentes indígenas;
•Elaborar uma proposta de material didático indígena específico para cada etnia
Objetivos específicos
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A pesquisa foi realizada através de visitas as escolas indígenas com aplicação de questionário com os gestores e entrevista. A aplicação de questionários possibilitou a elaboração de gráficos comparativos e a geração de um perfil da educação escolar indígena na microrregião de Itaparica em Pernambuco.
Metodologia
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Já faz alguns anos que os povos indígenas reivindicam por uma educação que atenda as suas peculiaridades e um dos temas abordado é a educação escolar indígena, pois os povos indígenas almejam por melhorias em sua educação escolar.
Durante séculos os não-índíos impuseram sua concepção de educação advinda dos moldes europeus aos índios brasileiros de forma geral. Com o passar dos anos a luta e a valorização dos povos indígenas do Brasil abriu espaço para uma maior autonomia das escolas indígenas. Esta autonomia passa desde a elaboração do currículo até a contratação de professores índios.
Introdução
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As dificuldades para construir esta escola diferenciada, é que não temos livros diferentes. Os que temos são iguais a o da cidade e não falam de nossos povos indígenas...Este problema pode ser superado através da produção de livros nossos. (Professora Maria José de Lima, Xukuru/Pernambuco. RCNEI, p. 80.)
Os povos indígenas, vendo sua cultura sendo dizimada, resolveram lutar por melhorias na educação e algumas de suas reivindicações: que o ensino fosse voltado para a realidade de cada povo, mas deixando o índio informado da realidade nacional; que os professores de suas escolas fossem indígenas; e que o material didático fosse especifico.
Introdução
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Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Um grande aliado dos povos indígenas são as LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB), pois de o duplo olha a educação indígena
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Art. 32- § 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Art. 78 – O sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências Federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados e ensino e pesquisas, para oferta de Educação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
I – Proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências; II- Garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade Nacional e demais sociedades indígenas e não-índias.
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Art. 79 – A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação intercultural às comunidades indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa.
§ 1º - Os programas serão planejados com Audiência das comunidades indígenas
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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§ 2º - Os programas a que se refere este artigo, incluídos nos planos Nacionais de Educação (PNE), terão os seguintes objetivos: - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna de cada comunidade indígena;- manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação nas comunidades indígenas;- desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades;- elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e diferenciado.
LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Os povos indígenas ainda encontrarão muitos obstáculos em seus caminhos, pois as dificuldades são múltiplas. Para que a educação intercultural seja trabalhada de forma correta em todas as escolas, ainda terão de ser enfrentados a discriminação e o preconceito.
Os avanços mais significativos da área da educação indígena serão feitos quando, houver um número de professores especializados na área da multiculturalidade, que atendam à demanda de alunos indígenas e também quando houver a elaboração do material didático adequado à realidade de cada povo indígena.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A elaboração de um material didático específico contribuiria muito para reduzir a discriminação e o preconceito sofrido pelos povos indígenas, e proporcionaria às outras culturas ter um conhecimento mais profundo sobre os povos indígenas, fazendo um intercâmbio cultural.
Além desses benefícios, o material seria uma forma de promover a recuperação de suas memórias históricas e linguísticas, melhorando o processo de ensino-aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BERGAMASCHI, M. A; EVENZON, R. A. Pensando a educação kaimgang. Pelotas: Universitária/UFPEL, 2010. 174p. FÁVERO, O.; EIRELAND,T. D. Educação como exercício de diversidade. Brasília: MEC/UNESCO, 2007. DIAS, Gonçalves. Dicionário da Língua Tupi chamada Língua Geral dos Indígenas do Brasil: Vocabulário Tupi Guarani. Lipsia: F. A. Brockaus [Livreiro de S. M. o Imperador do Brazil], 1858, p.191.
REFERÊNCIAS
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HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 7ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 102p. LADEIRA, Maria Elisa. Projetando novos futuros -- os dilemas da educação indígena. Centro de Trabalho Indigenista. Brasília, 2003. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL -- Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996.
REFERÊNCIAS
![Page 17: O PERFIL DA GESTÃO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS ESTADUAIS PERNAMBUCANAS DA MICRORREGIÃO DE ITAPARICA: Educação Escolar Indígena Bolsista: Yulle Gustavo S. de](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062623/552fc0fa497959413d8b89bc/html5/thumbnails/17.jpg)
LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro – O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/UNESCO, 2006. 236p REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA AS ESCOLAS INDÍGENAS -- Ministério da Educação, Secretaria Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 2002 RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro – A formação e o sentido do Brasil. 2ª edição. São Paulo:Companhia das Letras , 1995.
REFERÊNCIAS
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ULLMANN, Reinhold Aloysio. Antropologia Cultural. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1980. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_fundamental>. Acesso em 19 de abril 2012, 16h17min: 50.
REFERÊNCIAS