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8/12/2019 O RigVeda Pt1
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O
g VedaLIVRO 1
(Maala 1)Traduzido para o ingls por:
H. H. WilsonPrimeiro Aaka. Segunda Edio 1866
(P d ) S d A k P i i Edi 1854
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(P d ) S d A k P i i Edi 1854
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Pginas de Ttulo:
G-VEDA SAHIT ___________
UMA COLEO DE
HINOS HINDUS ANTIGOS,CONSTITUINDO
O PRIMEIRO A AKA,1 OU LIVRO
DO
G-VEDA, A MAIS ANTIGA AUTORIDADE PARA AS
INSTITUIES RELIGIOSAS E SOCIAIS DOS HINDUS.
TRADUZIDO DO SNSCRITO ORIGINAL
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OS
HINOS DO GVEDATRADUZIDOS COM UM COMENTRIO POPULAR
POR
RALPH T. H. GRIFFITH, M.A., C.I.E. ANTIGO REITOR DA UNIVERSIDADE DE BENARES E ANTIGO DIRETOR DE INSTRUO PBLICA NAS
PROVNCIAS DO NOROESTE E OUDH
____________________
SEGUNDA EDIO
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Prefcio
Por meio da ajuda da histria e dos Pur as o Veda pode ser interpretado; mas oVeda teme algum que tem menos informao do que deveria . Essa afirmao encontrada na minha traduo do Mah bhrata traduzido por Ganguli (Adi; pg. 25).Exatamente esse trecho foi divulgado a princpio com um erro, posteriormente corrigidotendo como base o Vyu Pura (1.1.181), que diz: O Veda teme aquele que deficienteem tradio, pensando ele me danificar . Portanto, foi exatamente por temer danificar oVeda que apresento abaixo duas verses completas desse primeiro livro do g Veda,alm de alguns hinos traduzidos por outros dois estudiosos.
As diferentes verses do mesmo hino encontram-se uma abaixo da outra, parafacilitar sua comparao assim como seu possvel entendimento. Elas tm semelhanasesclarecedoras e diferenas significativas. Por primeiro est a traduo de Horace HaymanWilson, a primeira completa para o ingls (iniciada em 1850); que tem, seguindo ocomentrio de Syaa, uma pequena introduo de cada hino especificando seu autor,sua mtrica ou mtodo de versificao, e a quem o hino dedicado; e vrias notasexplicativas, das quais a maioria est includa aqui, alm da introduo completa do
primeiro Aaka, e de parte da introduo do segundo, que comea no Hino 122 doprimeiro Maala.Em seguida vem a traduo de Ralph Thomas Hotchkin Griffith, que segue o texto
da edio de seis volumes de Max Mller, mas que tambm parcialmente baseada naobra de Syaa. Dela eu inclu aqui o prefcio e as notas explicativas dos termos eexpresses no totalmente esclarecidos, ou esclarecidos de modo diferente, na versoantecedente.
Por ltimo vm alguns hinos traduzidos por Hermann Oldenberg e Friedrich MaxM ll ( j li b i 1) bli d i f (
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Contedo
Pginas de Ttulo: .................................................................................................................................................2Prefcio .................................................................................................................................................................5
Introduo do Primeiro Aaka (Wilson) ........................................................................................................... 18
Introduo do Segundo Aaka (Wilson) ........................................................................................................... 37
Prefcio da Primeira Edio (Griffith) ................................................................................................................ 43
Hino 1. Agni (Wilson) ......................................................................................................................................... 50
Hino 1. Agni (Griffith) ........................................................................................................................................ 51
Hino 1. Agni (Oldenberg) ................................................................................................................................... 52
Hino 2. Vyu (Wilson) ........................................................................................................................................ 52
Hino 2. Vyu (Griffith) ........................................................................................................................................ 53
Hino 2. Vyu (Mller) ........................................................................................................................................ 54
Hino 3. Avins (Wilson) ...................................................................................................................................... 55Hino 3. Avins (Griffith) ..................................................................................................................................... 56
Hino 4. Indra (Wilson) ........................................................................................................................................ 57
Hino 4. Indra (Griffith) ....................................................................................................................................... 58
Hino 5. Indra (Wilson) ........................................................................................................................................ 59
Hino 5. Indra (Griffith) ....................................................................................................................................... 60
Hi 6 I d (Wil ) 61
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Hino 14. Visvedevas (Griffith) ............................................................................................................................ 79
Hino 15. tu (Wilson) ........................................................................................................................................ 80
Hino 15. tu (Griffith) ........................................................................................................................................ 81Hino 16. Indra (Wilson) ...................................................................................................................................... 82
Hino 16. Indra (Griffith) ..................................................................................................................................... 82
Hino 17. Indra e Varua (Wilson) ...................................................................................................................... 83
Hino 17. Indra-Varua (Griffith) ........................................................................................................................ 83
Hino 18. Brahmaaspati (Wilson) ...................................................................................................................... 84
Hino 18. Brahmaaspati (Griffith) ..................................................................................................................... 85
Hino 19. Agni e Maruts (Wilson) ....................................................................................................................... 86
Hino 19. Agni, Maruts (Griffith) ......................................................................................................................... 86
Hino 19. Agni (o Deus do Fogo) e os Maruts (os Deuses da Tempestade) (Mller) .......................................... 87
Hino 20. bhus (Wilson) .................................................................................................................................... 88Hino 20.
bhus (Griffith) .................................................................................................................................... 89
Hino 21. Indra e Agni (Wilson) ........................................................................................................................... 90
Hino 21. Indra-Agni (Griffith) ............................................................................................................................. 90
Hino 22. Avins e Outros (Wilson) ..................................................................................................................... 91
Hino 22. Avins e Outros (Griffith) .................................................................................................................... 93
Hino 23. Vyu e Outros (Wilson) ....................................................................................................................... 95
Hi 23 V O (G iffi h) 96
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Hino 32. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 123
Hino 32. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 125
Hino 33. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 127Hino 33. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 128
Hino 34. Avins (Wilson) .................................................................................................................................. 130
Hino 34. Avins (Griffith) ................................................................................................................................. 131
Hino 35. Savit (Wilson) ................................................................................................................................... 133
Hino 35. Savitar (Griffith) ................................................................................................................................. 134
Hino 36. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 135
Hino 36. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 136
Hino 36. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 138
Hino 37. Maruts (Wilson) ................................................................................................................................ 140
Hino 37. Maruts (Griffith) ................................................................................................................................ 141
Hino 37. Aos Maruts (Os Deuses da Tempestade) (Mller) ............................................................................ 142
Hino 38. Maruts (Wilson) ................................................................................................................................ 143
Hino 38. Maruts (Griffith) ................................................................................................................................ 144
Hino 38. Aos Maruts (Os Deuses da Tempestade) (Mller) ............................................................................ 145
Hino 39. Maruts (Wilson) ................................................................................................................................ 146
Hino 39. Maruts (Griffith) ................................................................................................................................ 147
Hi 39 A M (O D d T d ) (M ll ) 148
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Hino 48. Aurora (Wilson) ................................................................................................................................. 167
Hino 48. Aurora (Griffith) ................................................................................................................................ 168
Hino 49. Aurora (Wilson) ................................................................................................................................. 169Hino 49. Aurora (Griffith) ................................................................................................................................ 169
Hino 50. Srya (Wilson) ................................................................................................................................... 170
Hino 50.Srya (Griffith) ................................................................................................................................... 171
Hino 51. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 173
Hino 51. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 175
Hino 52. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 177
Hino 52. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 179
Hino 53. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 181
Hino 53. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 182
Hino 54. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 183
Hino 54. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 184
Hino 55. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 185
Hino 55. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 186
Hino 56. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 187
Hino 56. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 188
Hino 57. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 189
Hi 57 I d (G iffi h) 190
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Hino 65. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 213
Hino 65. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 214
Hino 66. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 215Hino 66. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 215
Hino 66. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 216
Hino 67. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 217
Hino 67. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 217
Hino 67. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 218
Hino 68. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 219
Hino 68. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 219
Hino 68. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 220
Hino 69. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 221
Hino 69. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 221
Hino 69. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 222
Hino 70. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 223
Hino 70. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 223
Hino 70. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 224
Hino 71. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 225
Hino 71. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 226
( ld b )
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Hino 78. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 243
Hino 78. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 243
Hino 79. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 244Hino 79. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 245
Hino 79. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 246
Hino 80. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 247
Hino 80. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 248
Hino 81. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 250
Hino 81. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 251
Hino 82. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 252
Hino 82. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 252
Hino 83. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 253
Hino 83. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 254
Hino 84. Indra (Wilson) .................................................................................................................................... 255
Hino 84. Indra (Griffith) ................................................................................................................................... 257
Hino 85. Maruts (Wilson) ................................................................................................................................ 259
Hino 85. Maruts (Griffith) ................................................................................................................................ 260
Hino 85. Aos Maruts (os Deuses da Tempestade) (Mller) ............................................................................. 261
Hino 86. Maruts (Wilson) ................................................................................................................................ 263
( ff h)
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Hino 94. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 287
Hino 95. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 289
Hino 95. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 290Hino 95. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 291
Hino 96. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 293
Hino 96. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 294
Hino 96. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 294
Hino 97. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 296
Hino 97. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 296
Hino 97. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 297
Hino 98. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 298
Hino 98. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 298
Hino 98. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 298
Hino 99. Agni (Wilson) ..................................................................................................................................... 299
Hino 99. Agni (Griffith) .................................................................................................................................... 299
Hino 99. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................... 299
Hino 100. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 300
Hino 100. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 302
Hino 101. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 304
d ( ff h)
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Hino 111. bhus (Griffith)................................................................................................................................ 326Hino112. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 327
Hino 112. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 331Hino 113. Aurora (Wilson) ............................................................................................................................... 334
Hino 113. Aurora (Griffith) .............................................................................................................................. 335
Hino 114. Rudra (Wilson) ................................................................................................................................ 338
Hino 114. Rudra (Griffith) ................................................................................................................................ 339
Hino 114. Rudra (Mller) ................................................................................................................................. 340
Hino 115. Srya (Wilson) ................................................................................................................................. 341
Hino 115. Srya (Griffith) ................................................................................................................................. 342
Hino116. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 343
Hino 116. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 346
Hino 117. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 349
Hino 117. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 351
Hino118. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 353
Hino 118. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 354
Hino 119. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 354
Hino 119. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 355
Hino 120. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 357
ff
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Hino 129. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 386
Hino 130. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 388
Hino 130. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 390Hino 131. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 391
Hino 131. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 392
Hino 132. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 393
Hino 132. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 394
Hino 133. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 396
Hino 133. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 397
Hino 134. Vyu (Wilson) .................................................................................................................................. 398
Hino 134. Vyu (Griffith) .................................................................................................................................. 399
Hino 134. Vyu (Mller) .................................................................................................................................. 400
Hino 135. Vyu, Indra-Vyu (Wilson) .............................................................................................................. 401
Hino 135. Vyu, Indra-Vyu (Griffith) .............................................................................................................. 402
Hino 136. Mitra-Varua (Wilson) .................................................................................................................... 404
Hino 136. Mitra-Varua (Griffith) .................................................................................................................... 405
Hino 137. Mitra-Varua (Wilson) .................................................................................................................... 406
Hino 137. Mitra-Varua (Griffith) .................................................................................................................... 406
Hino 138. Pan (Wilson) ................................................................................................................................ 407
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Hino 145. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 433
Hino 146. Agni (Wilson) ................................................................................................................................... 434
Hino 146. Agni (Griffith) .................................................................................................................................. 434Hino 146. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 435
Hino 147. Agni (Wilson) ................................................................................................................................... 436
Hino 147. Agni (Griffith) .................................................................................................................................. 436
Hino 147. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 437
Hino 148. Agni (Wilson) ................................................................................................................................... 438
Hino 148. Agni (Griffith) .................................................................................................................................. 438
Hino 148. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 439
Hino 149. Agni (Wilson) ................................................................................................................................... 440
Hino 149. Agni (Griffith) .................................................................................................................................. 440
Hino 149. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 441
Hino 150. Agni (Wilson) ................................................................................................................................... 442
Hino 150. Agni (Griffith) .................................................................................................................................. 442
Hino 150. Agni (Oldenberg) ............................................................................................................................. 442
Hino 151. Mitra e Varua (Wilson) .................................................................................................................. 443
Hino 151. Mitra e Varua (Griffith) ................................................................................................................. 444
Hino 152. Mitra-Varua (Wilson) .................................................................................................................... 445
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Hino 162. O Cavalo (Griffith) ........................................................................................................................... 468
Hino 163. O Cavalo (Wilson) ............................................................................................................................ 471
Hino 163. O Cavalo (Griffith) ........................................................................................................................... 472Hino 164. Vivedevas (Wilson) ........................................................................................................................ 474
Hino 164. Vivedevas (Griffith) ........................................................................................................................ 481
Hino 165. Indra. Maruts (Wilson) .................................................................................................................... 487
Hino 165. Indra. Maruts (Griffith).................................................................................................................... 488
Hino 165. Aos Maruts e Indra (Mller) ............................................................................................................ 490
Hino 166. Maruts (Wilson) .............................................................................................................................. 493
Hino 166. Maruts (Griffith) .............................................................................................................................. 494
Hino 166. Aos Maruts (os Deuses da Tempestade) (Mller) ........................................................................... 495
Hino 167. Indra. Maruts (Wilson) .................................................................................................................... 497
Hino 167. Indra. Maruts (Griffith).................................................................................................................... 498
Hino 167. Aos Maruts (os Deuses da Tempestade) (Mller) ........................................................................... 499
Hino 168. Maruts (Wilson) .............................................................................................................................. 500
Hino 168. Maruts (Griffith) .............................................................................................................................. 501
Hino 168. Aos Maruts (os Deuses da Tempestade) (Mller) ........................................................................... 502
Hino 169. Indra (Wilson) .................................................................................................................................. 503
Hino 169. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 504
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Hino 178. Indra (Griffith) ................................................................................................................................. 519
Hino 179. Rati (Wilson) .................................................................................................................................... 520
Hino 179. Rati (Griffith) ................................................................................................................................... 521Hino 180. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 522
Hino 180. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 523
Hino 181. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 524
Hino 181. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 525
Hino 182. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 526
Hino 182. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 527
Hino 183. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 528
Hino 183. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 529
Hino 184. Avins (Wilson) ................................................................................................................................ 530
Hino 184. Avins (Griffith) ............................................................................................................................... 531
Hino 185. Cu e Terra (Wilson)........................................................................................................................ 532
Hino 185. Cu e Terra (Griffith) ....................................................................................................................... 533
Hino 186. Vivedevas (Wilson) ........................................................................................................................ 534
Hino 186. Vivedevas (Griffith) ........................................................................................................................ 535
Hino 187. Louvor ao Alimento (Wilson) .......................................................................................................... 537
Hino 187. Louvor ao Alimento (Griffith) .......................................................................................................... 538
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Introduo do Primeiro A aka[O qual vai at o Hino 121 do Primeiro Livro ou Maala.]
Quando o patrocnio generoso da Corte de Diretores da Companhia das ndiasOrientais habilitou o Dr. Max Mller a empreender a sua inestimvel edio do g Veda , foi manifestado um desejo que o aparecimento dela deveria ser acompanhado, ouseguido, como toda a rapidez conveniente, por uma traduo inglesa. Como eu tinha
considerado por longo tempo tal trabalho, e feito algum progresso em sua execuo,mesmo antes de deixar a ndia, eu me encarreguei prontamente de completar meuslabores e de publicar a traduo.
Poderia, tambm, ser considerado pouco necessrio repetir uma traduo doprimeiro A aka , Ogdade, ou Oitavo de livro, do g Veda ; porque essa j tinha sidorealizada, mais de uma vez; parcialmente, em ingls, pelo Rev. Sr. Stevenson e pelo Dr.Roer, e, integralmente, em latim, pelo falecido Dr. Rosen. Uma traduo em francs,tambm, pelo Sr. Langlois, se estendendo por quatro A akas , ou metade do Veda , tinhasido publicada recentemente em Paris, mas eu no estava ciente, quando eu medediquei a publicar uma traduo inglesa, que tal obra tinha sido iniciada. Ao mesmotempo, essas tradues no parecem excluir, totalmente, a utilidade de uma traduoem ingls. A publicao mais antiga, a obra do Rev. Sr. Stevenson, se estende s at ostrs primeiros hinos da terceira preleo, ou seo, das oito que compem o primeirolivro, ou A aka ; a traduo do Dr. Roer igualmente limitada, parando com duassees, ou trinta e dois hinos. Ambas as tradues foram publicadas na ndia, e so
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beneficiar disso. Ao converter o original para o ingls, seu objetivo tem sido aderir toestritamente ao snscrito original quanto a necessidade de ser inteligvel permite.
Pode ser quase desnecessrio informar ao leitor que as mais antigas, e,nominalmente, as mais importantes, autoridades dos brmanes, para a sua religio einstituies, so os Vedas , dos quais quatro obras so geralmente enumeradas: o c , gVeda ; o Yajush , ou Yajur Veda , o Sman , ou Sma Veda ; e o tharva a , ou AtharvaVeda . Muitas passagens podem ser encontradas em escritos snscritos, algumas nosprprios Vedas , que limitam o nmero a trs;1 e no h dvida que o quarto, ou AtharvaVeda , embora ele se aproprie livremente do c , tem pouco em comum com os outros,em seu carter geral, ou em seu estilo: a linguagem indica claramente uma pocadiferente e posterior. Ele pode, portanto, ser permissivelmente considerado antes comoum complemento aos trs, do que como um dos quatro Vedas .
Dos outros trs Vedas , cada um tem suas caractersticas peculiares, embora elestenham muito em comum; e eles so, aparentemente, de datas diferentes, embora noseparados, talvez, por algum intervalo prolongado. O g Veda consiste em precesmtricas, ou hinos, chamados Sktas , endereados a diferentes divindades, cada umdos quais atribudo a um i , um autor santo ou inspirado. Esses hinos esto reunidoscom pouca tentativa de arranjo metdico, embora aqueles que so dedicados ao mesmodeus s vezes sigam em uma ordem consecutiva. No h muita conexo nas estrofesdas quais eles so compostos; e o mesmo hino , s vezes, dirigido a diferentesdivindades. No h, no prprio Veda , instrues para o uso e aplicao dos Sktas, nemnotcias das ocasies nas quais eles devem ser empregados, ou das cerimnias nasquais eles devem ser recitados. Essas so indicadas, por escritores subsequentes, nosStras , ou preceitos relativos ao ritual; e, mesmo pelos reputados autores dos hinos, epelos deuses em cuja honra eles so compostos, ns somos, em sua maior parte, gratos
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Brhma a ;3 a primeira sendo os hinos e frmulas agregados na Sa hit ; a segunda,uma coleo de regras para a aplicao dos Mantras , instrues para a realizao deritos especficos, citaes dos hinos, ou estrofes separadas, para serem repetidas emtais ocasies, e comentrios ou narrativas ilustrativas, explicativos da origem e objetivodo rito. Das partes Brhma a do g Veda , a mais interessante e importante o AitareyaBrhma a , no qual vrias lendas notveis so detalhadas, altamente ilustrativas dacondio do bramanismo na poca na qual ele foi composto. O Aitareya ra yaka , outroBrhma a desse Veda , mais mstico e especulativo do que prtico ou lendrio; de umterceiro, o Kau taki , pouco conhecido. O Brhma a do Yajur Veda , o atapatha ,
compartilha mais do carter do Aitareya Brhma a ; ele de extenso considervel,consistindo em quatorze livros, e contm muita matria curiosa. Os Brhma as do Sma e do Atharva Vedas so poucos, e pouco conhecidos; e as partes suplementares dessesdois Vedas so, mais especialmente, os tratados metafsicos e msticos chamadosUpani ads , pertencentes a uma condio da mente Hindu totalmente diferente daquelada qual o texto dos Vedas surgiu, e encorajou. Conectados com, e dependentes dosVedas, em geral, tambm so os tratados sobre gramtica, astronomia, entonao,prosdia, ritual, e o significado de palavras obsoletas, chamados de Vedngas . Masesses no so partes do prprio Veda , mas suplementares a ele, e, na forma na qualns os temos, no so, talvez, inteiramente genunos, e, com poucas excees, no sode muita importncia. Alm dessas obras, h os Prtikhyas , ou tratados sobre agramtica do Veda , e os Stras , ou aforismos, inculcando e descrevendo as prticasdele; o todo constituindo um corpo de literatura vdica cujo estudo forneceria ocupaopara uma vida longa e laboriosa. S uma pequena parte est impressa at o momento.Nenhum dos Brhma as foi publicado; nem os Stras ou Prtikhyas .4 As Upani ads
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Embora, sem dvida, de antiguidade considervel, ele , manifestamente, de uma datamuito posterior aos originais Sktas, ou hinos, por causa do modo no qual eles so
citados, no sistematicamente, ou de forma contnua, ou completamente, masseparadamente, de modo no conectado, e parcialmente; apenas poucas frases sendoapresentadas, formando o incio, nem mesmo de um hino inteiro, mas de uma estrofeisolada, ocorrendo em qualquer parte do hino, ou em qualquer parte da Sa hit ;consequentemente provando que a Sa hit deve ter sido compilada e amplamentedivulgada, e estudada geralmente, antes que tais citaes mutiladas pudessem serreconhecidas, ou verificadas, por aqueles a quem o Brhma a foi apresentado. evidente, tambm, que o grande corpo do ritual bramnico deve ter sido sancionado pelaprtica estabelecida, antes que o Brhma a pudesse ter sido compilado; porque o seuprincipal objetivo a aplicao dos textos separados da Sa hit para o desempenhodas principais cerimnias e sacrifcios dos brmanes, reforando a necessidade eeficcia delas por meio de textos e argumentos, e ilustrando sua origem econsequncias por narrativas tradicionais e lendas populares, a inveno e circulaodas quais deve ter sido a obra do tempo, de um intervalo muito longo entre a Sa hit ,na qual pouco ou nada do tipo aparece, e o Brhma a , no qual esses elementos soabundantes. Alm disso, ns encontramos, no Brhma a , todo o sistema de organizaosocial desenvolvido, a distino de casta plenamente estabelecida, e o brmane,k atriya , vaiya e dra citados repetidamente por suas denominaes prprias, ediscriminados por suas funes peculiares e posies relativas, como no cdigo deManu. O exame superficial do atapatha Brhma a , tanto quanto publicado, e dealgumas das suas sees no manuscrito, mostra que ele de um carter semelhante ao
Aitareya ; ou ele pode ser at, talvez, de uma poca posterior, e ns podemos nos
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, evidentemente, cerca de dez. Os hinos esto compostos em uma grande variedade demtricas, vrias das quais so peculiares aos Vedas , e a variedade e riqueza das quais
evidenciam uma cultura extraordinria de arranjo rtmico. Em geral, um hino dirigido aum nico deus, mas, s vezes, a dois, e, ocasionalmente, os versos so distribudosentre um maior nmero. As divindades so vrias, mas o maior nmero dos hinos nesseprimeiro livro do c , e, tanto quanto foi averiguado at o momento, nos outros livrostambm, so dedicados a Agni e Indra, os deuses, ou personificaes, do Fogo e doFirmamento. Dos 121 hinos contidos no primeiro A aka , por exemplo, trinta e sete soendereados a Agni, sozinho, ou associado com outros; e quarenta e cinco, a Indra: dorestante, doze so dirigidos aos Maruts, ou Ventos, os amigos e seguidores de Indra; eonze, aos Avins, os filhos do Sol; quatro, aurora personificada; quatro, aosVivedevas, ou deuses coletivos; e os demais, a divindades inferiores; uma distribuioque inequivocamente mostra o carter elementar da religio. Em partes subsequentesdo Veda , poucos hinos ocorrem os quais parecem ser de uma tendncia potica, oufantasiosa, ao invs de religiosa; como um, no qual h uma descrio do renascimentodas rs, no incio da estao chuvosa; e outro, no qual um jogador reclama da sua msorte; mas ns apreciaremos melhor o carter de tais excees aparentes quando
chegamos a elas. Cada Skta tem, como seu autor reputado, um i ou professorinspirado, por quem, em fraseologia bramnica, ele foi originalmente visto , isto , paraquem ele foi revelado; os Vedas sendo, de acordo com lendas mitolgicas posteriores, oditado incriado de Brahm. Pelos nomes dos is , exceto quando mencionadosincidentalmente no hino, ns estamos em dvida, como observado acima, com um ndicedos contedos do Veda , que tambm especifica a mtrica e o nmero de estrofes decada hino, e o deus adorado. Ele um livro antigo, e de grande autoridade, mas, vistoque de composio posterior ao texto, ele pode no ser, sempre, considerado de
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indicaes so de recorrncia infrequente e ns devemos confiar, em geral, na tradio,como preservada pela Anukrama ik , para a exatido da atribuio. Eles serem dirigidosao mesmo deus um teste menos equvoco de identidade; e eles, provavelmente, foramcompostos, em muitos casos, pelos chefes de famlia, ou de escolas seguintes de umaforma de culto semelhante, e adorando, de preferncia, deificaes especficas. Alm daevidncia interna proporcionada pela diferena de estilo, os hinos, no infrequentemente,admitem uma diferena de data; e ns encontramos alguns atribudos a antigos is ,enquanto outros admitem serem de composio nova ou a mais nova . A grandevariedade de mtricas empregadas mostra, tambm, um desenvolvimento progressivodos poderes da linguagem, o que poderia ter sido somente o efeito de refinamento longoe diligente. H pouca dvida, portanto, que eles se estendem por um intervaloconsidervel; embora, tanto quanto diz respeito ao seu significado geral, eles pertenam mesma condio de crena, e a um perodo durante o qual nenhuma mudana dequalquer importncia ocorreu na crena nacional. As mesmas divindades so adoradasde um modo similar, e, com uma ou duas excees duvidosas, que so,possivelmente, interpolaes, ou que podem admitir explicao, no oferecem nadaque seja contraditrio ou incongruente. Isso o mais notvel, visto que pode haver
pouca dvida de que os hinos foram ensinados, originalmente, verbalmente, e que oconhecimento deles foi perpetuado pelo mesmo modo de instruo. Isto perceptvelsuficientemente a partir da sua construo: eles esto repletos de frases elpticas; deeptetos gerais, dos quais a aplicao est longe de ser bvia, at que seja explicada; decomparaes breves, que no podem ser apreciadas sem aqueles detalhes adicionaisque um professor vivo pode ser esperado fornecer; e de todos aqueles espaos embranco e deficincias que tornam o texto escrito dos Vedas ainda ininteligvel, em muitaspassagens, sem a assistncia do comentador, e que somente ele capacitado para
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depois do seu triunfo sobre os Kurus, e que vrias outras pessoas eruditas, jfamiliarizadas com os hinos dos respectivos Vedas , foram empregadas para preparar
cada respectiva Sa hit ou coleo; assim, Paila foi designado para coletar os Sktas do c ; Vaiampyana, o texto do Yajush ; Jaimini, os hinos do Sman ; e Sumantu,aqueles do tharva a . Cada um desses tornou-se o professor de sua prpria coleo, eteve uma sucesso de discpulos por quem a coleo original foi repetidamentesubdividida e reorganizada, at que as Sa hits do g Veda chegaram a dezesseis ouvinte; aquelas do Yajur Veda , distinguido como duplo, chamado de Yajush Preto eYajush Branco chegaram a quarenta e dois; e aquelas da Sma Veda , a vinte e quatro.
Havia, tambm, vrias Sa hits do Atharva Veda ; e, alm dessas, havia inmeraskhs , ou ramos, de cada Sa hit , estudadas no mesmo nmero de escolasseparadas. 6 A natureza exata dessas distines no conhecida muito satisfatoriamenteatualmente, porque elas desapareceram quase totalmente; mas elas consistiam,aparentemente, em variedades de forma, (no substncia), contendo os mesmos hinos efrmulas dispostos em uma ordem diferente, de acordo com as concepes do professora respeito de sua sucesso histrica ou valor litrgico, ou de acordo com as diferenasno modo de sua recitao, alguns sendo recitados audivelmente, alguns repetidosinaudivelmente, e alguns sendo entoados ou cantados. Vrias leituras, tambm,parecem ter sido seguidas por diferentes escolas, embora no a tal ponto de afetarmaterialmente a identidade entre o original e seu descendente. Das Sa hits do g Veda a nica agora em uso aquela atribuda a um professor chamado Vedamitra ou kalya.Se as autoridades que professam detalhar a multiplicidade dessas compilaes tmdireito a toda confiana pode ser assunto de dvida; mas as tradies so concordantese consistentes; e h pouca dvida de que houve uma poca na qual a reunio eclassificao, e estudo, dos poemas religiosos, os quais, mesmo naquele tempo,
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campo um pouco mais amplo para especulao, nos outros trs livros, traduzidos peloSr. Langlois, e em partes separadas de outros livros, que foram traduzidas e publicadas
por outros estudiosos de snscrito, especialmente pelo Sr. Colebrooke, pelo professorBurnouf e pelo Dr. Roth. As ltimas, no entanto, por causa do seu estado parcial eisolado, so, necessariamente, autoridades imperfeitas; e, dos primeiros, pode serobservado que eles no parecem oferecer nada materialmente contrrio ao teor doprimeiro A aka . Ser suficiente, portanto, por ora, nos limitarmos evidncia mo, ededuzirmos, a partir dela, algumas das concluses mais importantes s quais ela parecelevar, a respeito da f religiosa e mitolgica do povo da ndia, cujos sentimentos enoes os Sktas enunciam, e das circunstncias da sua condio social, s quais elaocasionalmente, embora brevemente, se refere.
A adorao que os Sktas descrevem compreendem oferendas, prece e louvor. As primeiras so, principalmente, oferendas e libaes: manteiga clarificada derramadano fogo, e o suco espremido e fermentado da Planta Soma, oferecido, em conchas, sdivindades invocadas, de que maneira no aparece exatamente, embora ele parea tersido, s vezes, aspergido sobre o fogo, s vezes, no cho, ou, antes, na Kua, ou ervasagrada, espalhada no cho; e, em todos os casos, o resduo era bebido pelos
assistentes. A cerimnia acontece na casa do adorador, em uma cmara apropriadapara o propsito, e, provavelmente, para a manuteno de um fogo permanente; emboraas frequentes aluses ao acendimento ocasional da chama sagrada estejam bastanteem desacordo com essa prtica. 8 No h meno de qualquer templo, nem qualquerreferncia a um lugar pblico de adorao; e claro que o culto era totalmentedomstico. O adorador, ou Yajamna, no parece ter tido, necessariamente, qualquerparte, pessoalmente, na cerimnia; e h uma variedade considervel de sacerdotesoficiantes, em alguns casos, sete; em alguns, dezesseis, pelos quais os diferentes
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em geral, anunciadas claramente; embora a imortalidade dos deuses seja reconhecida, ea possibilidade de sua obteno por seres humanos, exemplificada no caso dos
semideuses chamados bhus, elevados, por sua devoo, ao posto de divindades.Proteo contra os maus espritos ( Rk asas ) , tambm, solicitada; e, em uma ou duaspassagens, Yama e seu ofcio como soberano dos mortos so aludidos obscuramente.H pouca procura por benefcios morais, embora, em alguns poucos casos, dio mentira e averso ao pecado sejam manifestados, a esperana pronunciada que esseltimo possa ser arrependido, ou expiado; e os deuses so, em um hino, pedidos paralivrar o fiel do pecado de todo tipo. Os principais objetivos das oraes, porm, sobenefcios de um carter mais mundano e fsico. O tom no qual esses so solicitadosindica uma tranquila confiana em sua concesso, como um retorno pelos benefciosque se supe os deuses derivam, a partir das oferendas feitas a eles, em satisfazer suasnecessidades corpreas, e dos louvores que do a eles maior energia e poderaumentado. No h nada, no entanto, que indique qualquer potncia especial na prece,ou hino, de modo a obrigar os deuses a cumprirem os desejos do adorador; nadadaquela necessidade imposta que forma uma figura to evidente e caracterstica namitologia hindu de uma data posterior, pela qual a realizao de austeridade por um
perodo contnuo obriga os deuses a concederem o benefcio desejado, embora repletode perigos, e at destruio, para eles mesmos. A prxima questo : quem so os deuses a quem os louvores e oraes so
dirigidos? E aqui ns encontramos, tambm, uma diferena marcante entre a mitologiado g Veda e aquela dos poemas heroicos e Pur as . Os deuses adorados no sodesconhecidos aos sistemas posteriores, mas eles l cumprem funes muitosubordinadas; ao passo que as divindades que so os grandes deuses, os DeusesMaiores do perodo subsequente so ou totalmente no mencionados no Veda , ou so
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o amanhecer, e os corpos planetrios. O Sol, de fato, reconhecido e louvado comhinos como um deus, a alma de todos os seres mveis e imveis, e suas manifestaes
so conhecidas como dityas, incluindo vrios dos nomes preservados nos Pur as ,como Viu, Mitra, Varua, Aryaman, Pan, Bhaga e Tva, que nada mais so do queo Sol diversificado como presidindo cada ms do ano solar. Mesmo assim, no entanto, osol no ocupa aquele lugar de destaque, na liturgia vdica, o qual ele parece ter ocupadonaquela dos antigos persas; e ele venerado principalmente como o representantecelestial do Fogo.
Se ns atentarmos mais particularmente aos atributos de Agni, nsencontraremos aquela confuso, neles, que pode ser esperada por causa dos vriospersonagens que ele desempenha. Como o fogo do sacrifcio, ele o servo de homens edeuses, levando as invocaes e as oferendas dos primeiros para os ltimos, ele oHot , ou sacerdote, que convoca os deuses para a cerimnia, o Purohita , ou sacerdoteda famlia, que realiza o rito em nome do dono da casa. Personificado como um deus,ele imortal, desfrutando de juventude perptua, dotado de poder e esplendor infinitos, oconcessor de vitria, de riqueza, de gado, de alimentos, de sade, de vida; ele viaja emum carro puxado por cavalos vermelhos, ele a fonte e o difusor de luz, o destruidor e
renovador de todas as coisas. Ele conhecido sob muitas e diferentes denominaes; emuitas divindades inferiores so consideradas meramente suas manifestaes. Os atose atributos de outros deuses so, no raro, atribudos a ele; ele pode assumir a forma ounatureza de qualquer outro deus que seja invocado para um rito cerimonial. Ele identificado com Yama, Varua, Mitra, com o Sol, e com o eterno Vhedas (Hino 72 [v.1,nota 1]). Uma curiosa srie de aluses, evidentemente de uma antiguidade remota, oidentifica com Agiras, que, no Veda , bem como nos Pur as , um Patriarca e i , e ofundador de uma clebre famlia santa, aos membros da qual muitos dos hinos do Veda
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posteriores, a emisso de chamas a partir da superfcie da gua, ou na forma de arinflamvel, ou como resultado de ao vulcnica submarina.13
A deificao de Indra mais consistente, porque ele no tem funesincongruentes para cumprir. Ele uma personificao dos fenmenos do firmamento,particularmente na qualidade de mandar chuva. Essa propriedade descritametaforicamente como um conflito com as nuvens, que so relutantes em se desfazerdos seus estoques de gua, at que so atacadas e atravessadas pelo raio de Indra.Como em todas as alegorias, a linguagem de fato e fico suscetvel de ser misturadae confundida na descrio desse conflito; e a nuvem, personificada como um demniochamado Ahi ou Vtra, representada como combatendo Indra com todos os atributosde um inimigo pessoal, e como sofrendo, na batalha, mutilao, ferimentos e morte. Nasverses do conflito encontradas em obras posteriores, e nos poemas heroicos e Pur as ,a alegoria original perdida de vista completamente, e Vtra se torna um personagemreal, um Asura , ou rei dos Asuras , que trava uma guerra duvidosa com o rei dos deuses.Essa disputa com as nuvens parece ter sugerido, para os autores dos Sktas, o carterguerreiro de Indra em outras ocasies; e ele descrito especialmente na forma de deusdas batalhas, o concessor de vitria para seus adoradores, o destruidor dos inimigos dos
ritos religiosos, e o destruidor das cidades dos Asuras . Um mito popular o representa,tambm, como o descobridor e salvador das vacas, ou dos sacerdotes ou dos deuses,que tinham sido roubadas por um Asura chamado Pa i ou Bala. Como Agni, ele opossuidor e doador de riquezas, e o concessor de todas as bnos temporais, quandoadorado devotamente, e quando propiciado pelo suco Soma, o qual parece ser maisespecialmente apropriado para ele, e que tem o efeito de inspir-lo com entusiasmo ecoragem. Alguns dos atributos dele so, obviamente, referncias alegricas localidadedo firmamento; como quando ele dito ter elevado o sol, e fixado as constelaes no
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proclamando venerao aos grandes deuses, aos menores, aos jovens, e aos velhos,(Hino 27, v.13). Entre os deuses menores, uma parte importante da adorao
desfrutada por um grupo declaradamente subordinado a Indra, envolvendo umaalegoria bvia, os Maruts, ou Ventos, que so naturalmente associados ao firmamento.Ns temos, de fato, um deus do vento, em Vyu; mas pouco dito sobre ele, e, isso,principalmente em associao com Indra, com quem ele identificado porcomentadores sobre o Veda . Os Maruts, pelo contrrio, so frequentemente tratadoscomo os atendentes e aliados de Indra, unidos a ele na batalha com V tra, e auxiliando eestimulando os esforos dele. Eles so chamados de os filhos de P ni, ou a terra, e,tambm, Rudras, ou filhos de Rudra; o significado de quais filiaes no muito claro,embora, sem dvida, seja alegrico. Eles so, tambm, associados, em algumasocasies, com Agni; uma metfora bvia, expressando a ao do vento sobre o fogo. ,tambm, anunciado que eles eram, originalmente, mortais, e se tornaram imortais poradorarem Agni, o que , tambm, de explicao fcil. Sua participao na produo dechuva, e sua natureza feroz e impetuosa, so representaes figurativas de fenmenosfsicos. O comentador se esfora para ligar a histria da origem deles com aquelanarrada nos Pur as , mas sem sucesso; e a ltima, absurda como ela , parece no ternenhuma base melhor do que uma etimologia proposta do nome, "No (m) chore(rodh)", que meramente fantasiosa, embora ela no seja muito pior do que outrasexplicaes do nome as quais os comentaristas tm sugerido.
Os dityas, ou Sis menores, so especialmente os filhos de Aditi, que tem, emgeral, o carter de me dos deuses, identificada, nessa parte do Veda , com a Terra, ouat mesmo com o Universo; em qual caso ela , evidentemente, alegrica. Pouco falado dos dityas coletivamente, mas alguns deles so abordados individualmente. Noh hino separado para Viu; mas ele mencionado como Trivikrama , ou aquele que
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ladres; dito que ele o deus, ou antes, talvez, o ditya, ou sol, que preside a terra. Aconexo da aurora personificada, ou U as, ou melhor, muitas alvoradas, ou Uasas, com
o sol forma uma parte natural da adorao solar: vrios hinos so endereados a ela, alinguagem dos quais no envolve mistrio, mas ditada pelas propriedades bvias damanh, no raro descritas pitorescamente e poeticamente.
Semideuses que so, com muito mais frequncia do que qualquer um dosanteriores, (exceto os Maruts), os objetos de louvao, so os dois Avins, os filhos doSol, segundo a mitologia ulterior, mas de cuja origem ns no temos tal lenda no Veda ,tanto quanto ns avanamos at agora. Em um lugar dito, de fato, que eles tm o mar(Sindhu), como sua me, mas explicado que isso sugere sua identidade, como afirmamalgumas autoridades, com o sol e a lua, que se erguem, aparentemente, do oceano. Elesso chamados de Dasras , destruidores, ou de inimigos ou de doenas, pois eles soos mdicos dos deuses. Eles so, tambm, chamados de Nsatyas , em quem no hfalsidade. Eles so representados como sempre jovens, bonitos, viajando em um carrode trs rodas e triangular, puxado por burros, e como se envolvendo com uma variedadede transaes humanas, concedendo benefcios para seus adoradores, permitindo-lhesfrustrar ou superar seus inimigos, auxiliando-os em suas necessidades, e livrando-os de
dificuldade e perigo. Seus assuntos parecem estar mais na terra do que no cu; e elespertencem, por suas faanhas, mais mitologia heroica, do que celestial, ou solar.Eles so, no entanto, ligados, em diversas passagens, ao brilho do sol, e so citadoscomo os precursores da alvorada, em qual perodo eles devem ser adorados comlibaes de suco Soma.
O Sabesmo dos hindus, se pode ser assim chamado, completamentediferente daquele dos caldeus, ao omitir a adorao dos planetas. As constelaesnunca so mencionadas como objetos de venerao ou culto; e, embora a lua parea
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animais, mas ele , tambm, invocado como sbio e generoso, o criador da fertilidade, edador de felicidade; e suas caractersticas peculiares so, evidentemente, sua
presidncia sobre plantas medicinais e remoo de doenas, atributos de um deusbeneficente, e no de um maligno e irascvel. Como observado acima, os Maruts, ouVentos, so chamados de filhos dele, e essa relao o igualaria a Indra. H, tambm,uma classe de deuses inferiores, chamados Rudras, que, em uma passagem, soadoradores de Agni, e, em outra, so os seguidores de Indra; sendo os mesmos que osMaruts. At agora, portanto, Rudra pode ser identificado com Indra, mas ns temos onome aplicado, de forma inequvoca, a Agni, em um hino dedicado exclusivamente aesse deus (Hino 27, v.10). O termo denota, de acordo com o comentador, o terrvel Agni, mas no h fundamento para isso, no texto, e ns podemos nos contentar,portanto, com o ltimo, a considerar Rudra como uma forma ou denominao do fogo.
Das outras personificaes divinas que ocorrem nesse primeiro livro, os detalhesso muito poucos para autorizar qualquer generalizao incriticvel. Algumas delas socomo toda religio imaginativa cria; personificaes da terra, do mar, da noite, e decoisas inanimadas. Divindades femininas fazem seu aparecimento, mas elas so apenascitadas, sem que nada seja narrado a respeito delas; e ns no temos, por enquanto,
materiais suficientes sobre os quais construirmos qualquer teoria sobre seus atributos ecarter. A nica exceo a de I , que chamada de filha de Manus, e instrutora delena realizao de sacrifcio; mas o que isso significa requer maior elucidao. OsVivedevas, ou deuses universais, no aparecem, nessa parte do Veda , como a classeespecfica que citada por Manu , e nos Pur as ; mas meramente como a agregaodos deuses em outra parte mencionados separadamente, ou Indra, Agni, Mitra, Varu a,e o resto.
Ns verificamos desse modo que a maioria, se no todos os deuses citados nos
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elementos simples e manifestos os contemplava de qualquer outro ponto de vista queno smbolos do poder de um criador. Por mais que extravagantes as expresses, ns
mal podemos imagin-las terem sido proferidas a srio, especialmente comoprocedentes de homens de talento e observao evidentes, dotados de mais do queatividade intelectual comum e agudeza de percepo.
Deixando a questo da religio original dos hindus para investigao ulterior, nspodemos agora considerar qual grau de luz essa parte do Veda reflete sobre a condiosocial e poltica deles. Tem sido uma noo favorita, com alguns estudiosos eminentes,que os hindus, no perodo da composio dos hinos, eram um povo nmade e pastoral.Essa opinio parece se basear unicamente nas frequentes solicitaes por alimentos, epor cavalos e gado, que so encontradas nos hinos, e no sustentada por quaisquerafirmaes mais positivas. Que os hindus no eram nmades evidente a partir dasrepetidas aluses s moradias fixas, e aldeias, e cidades; e ns dificilmente podemossupor que eles tenham estado, nesse aspecto, atrs de seus inimigos brbaros, aderrubada de cujas numerosas cidades tantas vezes falada. Um povo pastoral elespodem ter sido, at certo ponto, mas eles eram, tambm, talvez, em um grau aindamaior, um povo agrcola, como evidenciado por suas splicas por chuva abundante e
pela fertilidade da terra, e pela meno de produtos agrcolas, especialmente a cevada(Hino 23, v.15). Eles eram um povo manufatureiro, pois a arte da tecelagem, os trabalhosdo carpinteiro, e a fabricao de ouro e de armaduras de ferro, so citados; e, o que mais notvel, eles eram um povo martimo e mercantil.
No apenas os Sktas so familiarizados com o oceano e seus fenmenos, masns temos comerciantes descritos como se apertando energicamente a bordo de navios,por causa de lucro (Hino 56, v.2); e ns temos uma expedio naval contra uma ilhaestrangeira, ou continente ( dvpa), frustrada por um naufrgio (Hino 116). Eles devem,
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Ns no temos nenhuma indicao especfica da condio poltica dos hindus,exceto a especificao de diversos nomes de prncipes, muitos dos quais so peculiares
ao Veda , e diferem daqueles dos poemas heroicos e Pur as . Uns poucos so idnticos,mas a nomenclatura evidentemente pertence a um perodo anterior construo dasdinastias do Sol e da Lua, nenhuma aluso s quais, at aqui, ocorre. Os prncipescitados so, s vezes, descritos como em hostilidade uns com os outros, e a condiodas provncias da ndia ocupada pelos hindus era, sem dvida, a mesma que elacontinuou a ser at a conquista muulmana, dividida em partes entre os principadosinsignificantes, sob prncipes pequenos e disputantes.
Sobre um assunto de primordial importncia na histria da sociedade hindu, asdistines de casta, a linguagem dos Sktas do primeiro A aka , pelo menos, no explcita de modo algum. Sempre que mencionada coletivamente, dito que ahumanidade separada em cinco tipos, ou classes, ou, literalmente, cinco homens, ouseres ( panca k itaya ). O comentador explica que esse termo denota as quatro castas,Brmane, K atriya , Vaiya e dra, e a brbara, ou Ni da ; mas Sya a, naturalmente,expressa as impresses recebidas da sua prpria poca. Ns no encontramos asdenominaes K atriya ou dra em qualquer texto do primeiro livro, nem aquela deVaiya; pois Vi, a qual ocorre, , l, um sinnimo de homem em geral. Brmane encontrada, mas em qual sentido questionvel. Na forma neutra, Brahma geralmenteimplica orao, ou louvor, ou alimento sacrifical, ou, em um lugar, preservao (Hino105, v.15); na sua for ma masculina, Brahm ocorre como o louvador, ou recitador dohino (Hino 80, v.1), ou como o sacerdote especfico, assim denominado, que preside ocerimonial de um sacrifcio (Hino 10, v.1); e em nenhum dos casos ele implicanecessariamente um brmane por casta, pois, que os sacerdotes oficiantes podiam noser brmanes torna-se evidente a partir da parte tida por Vivmitra no sacrifcio de
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a literatura e mitologia dos hindus deve ter tido um desenvolvimento lento e gradual; e,como muitas das tradies genealgicas e histricas preservadas pelo Rmya a , oMahbhrata , os poemas, as peas de teatro, e os Pur as no so suscetveis de sermeras invenes, mas podem ter tido suas bases na realidade, ento o curso deeventos, a expanso dos hindus pela ndia, a origem e a sucesso de dinastias reais, e aformao de principados poderosos, todos desconhecidos para a Sa hit , soigualmente indicativos do lapso de sculos entre a composio dos Sktas e a data dasprimeiras obras que so posteriores s grandes mudanas religiosas, sociais e polticasque, no intervalo, tinham ocorrido. Se os hinos da Sa hit so genunos, e no hrazo por que eles no deveriam ser; se h alguma sombra de verdade nas parteshistricas do Rmya a e do Mahbhrata, e deve haver alguma; mil anos no seriaum intervalo muito longo para as condies alteradas que so descritas nascomposies mais antigas e nas mais recentes. Consideraes deduzidas do progressoprovvel da literatura hindu so calculadas para confirmar esse ponto de vista dadistncia que separa a poca do Veda daquela dos escritos posteriores, e, desse modo,levar a uma aproximao da era do primeiro. Os prprios Sktas so, reconhecidamente,composies de vrios perodos, como ns podemos concluir a partir de evidncias
internas, e estavam, provavelmente, caindo no esquecimento, antes de eles seremreunidos nas Sa hits . Ns temos, ento, uma sucesso de escolas envolvidas nacoleta, organizao, e remodelao delas, aps o que vm os Brhma as , citando seuscontedos de um modo que prova que a sua compilao coletiva tinha se tornadoextensivamente corrente e era facilmente identificvel.
Depois dos Brhma as vm os Stras , regras para a aplicao das passagenscitadas nos Brhma as para cerimnias religiosas, obras de autores aos quais uma
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de dados astronmicos, daria aos Sk tas uma antiguidade maior; porque ele coloca asua agregao, ou Sa hit , quatorze sculos a.C., uma data no muito distante da que aqui sugerida.
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Tudo isso deve, sem dvida, ser recebido com grande reserva; pois,ao lidar com a cronologia hindu, ns no temos marcos dignos de confiana, nempocas fixas, nem histria comparativa, para nos guiar. Ao propor as datas acima,portanto, no se pretende nada mais do que conjetura; e ela pode estar longe daverdade. Ns no podemos estar muito errados, no entanto, em atribuir uma data muitoremota maioria, se no a todos, os Sktas do g Veda , e em considerar que eles estoentre os registros mais antigos existentes do mundo antigo.
O texto que serviu para a seguinte traduo compreende os Sktas do g Veda eo comentrio de Syaa crya, publicados, pelo Dr. Mller, a partir de uma compilaode manuscritos, dos quais ele deu uma descrio em sua Introduo. 18 Syaa cryaera o irmo de Mdhava crya, o primeiro-ministro de Vra Bukka Rya, Rj deVijayanagara no sculo XIV, um patrono generoso da literatura hindu. Ambos os irmosso clebres como estudiosos; e muitas obras importantes so atribudas a eles, nos esclios sobre as Sa hit s e os Brhma as dos Vedas , mas obras originais sobregramtica e lei; o fato sendo, sem dvida, que eles se utilizaram dos meios que suasituao e influncia lhes garantiam, e empregaram os brmanes mais eruditos quepuderam atrair para Vijayanagara nas obras que levam o nome deles, e com as quaiseles, tambm, contriburam com seu prprio trabalho e erudio. Suas obras foram,portanto, compiladas sob vantagens peculiares, e so merecidamente tidas na mais altaestima.
Os esclios de Sya a sobre o texto do g Veda compreendem trs partesdistintas. A primeira interpreta o texto original, ou melhor, o traduz para um snscritomais moderno, preenche qualquer elipse, e, se alguma lenda brevemente mencionada,
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substitutos, e, de um modo geral, fossem admissveis, contudo eles em nenhumacircunstncia expressavam exatamente o significado dos originais, e seu uso poderia ter
levado a impresses errneas. Eu considerei aconselhvel, portanto, tratar os termosoriginais como se eles fossem nomes prprios, e somente os representei em caracteresromanos. Eu no receio que qualquer grande inconveniente ser sentido por causa douso dessas designaes originais, seu significado convencional sendo prontamentelembrado. Eu tambm especifiquei a mtrica que usada em cada Skta a fim demostrar a variedade que prevalece. A descrio dos diferentes tipos ser encontrada noEssay on Sanskrit and Prakrit Prosody [Ensaio sobre Prosdia Snscrita e Prcrita], doSr. Colebrooke, no dcimo volume das Asiatic Researches [Pesquisas Asiticas].
H. H. WILSON.1 de julho de 1850.
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Introduo do Segundo A aka [O qual vai do Hino 122 do Primeiro Livro ao Hino 6 do Terceiro Livro.]
A publicao do texto da segunda diviso do g Veda , pelo professor Mller,fornece autoridade segura para a continuao da traduo, a qual , portanto, agoraoferecida ao pblico, sob o mesmo patrocnio generoso da Corte de Diretores daCompanhia das ndias Orientais, sob o qual o volume precedente apareceu, e sem oqual ele teria sido provavelmente retirado do prelo: pouco interesse na obra tem sidomanifestado nesse pas, embora os Vedas possam ser indispensveis para um
conhecimento exato dos conceitos religiosos do mundo antigo, e das instituiesprimevas dos hindus.O ponto de vista que foi adotado na introduo ao volume anterior, sobre a
religio e mitologia dos povos da ndia e sua condio social, quinze sculos, no mnimo,antes do cristianismo, como derivvel a partir do Veda , confirmado pelos novos dadosfornecidos no presente volume. A adorao aquela do fogo e dos elementos; ela patriarcal e domstica, mas celebrada atravs da ao de um corpo de sacerdotesbastante imponente, embora ela consista em pouco mais do que o oferecimento, pormeio do fogo, de manteiga clarificada e do suco da planta Soma, aos deuses, que sochamados para estarem presentes, cujo poder e benevolncia so glorificados, cujaproteo contra inimigos e infortnios implorada, cujo desagrado e ira so afastadospor meio de prece, e que so solicitados a conceder alimentos, gado, riquezas, eposteridade para os indivduos que realizam o culto, ou em cujo nome ele realizado;insinuaes ocasionais da esperana de felicidade aps a morte ocorrem, mas elas noso frequentes, nem insistentes, e os principais objetivos de cada orao e hino so ascoisas boas da vida atual.
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culto dos Maruts sobre aquele de Indra, uma inovao da qual o i Agastya parece tersido o autor, e que no foi efetuada sem oposio por parte dos adoradores de Indra
sozinho (1.165-172); os Maruts so, aqui, bem como no primeiro Livro, chamado defilhos de Rudra.H apenas um hino dirigido aos dityas coletivamente, mas os principais deuses
da classe so separadamente os temas de outros hinos, ou de estrofes dispersas, comoMitra, Varua, Aryaman e Viu; o ltimo, em um lugar, aparece como idntico ao Tempo(1.155.6), em qual qualidade seus trs passos, que so mencionados repetidamente,podem ser destinados a alegorizar o passado, presente e futuro. Varu a, alm de sercaracterizado pelos mesmos atributos que aqueles ligados a ele anteriormente, representado como o recurso especial das pessoas em dvida, ou daquelas que foramreduzidas da afluncia pobreza (2.28).
Os Avins so descritos do mesmo modo como no Primeiro A aka , e vrios dosseus feitos so repetidos, mas com menor copiosidade e distino; embora isto sejadado a entender vagamente, eles so considerados mitologicamente como nascidos nofirmamento e no cu (1.181.4), e em um lugar eles so chamados de netos do cu,sendo identificados, segundo o comentador, como em uma ocasio anterior, com o sol e
a lua, ou sendo, de fato, personificaes mitolgicas dos primeiros.Savit, o Sol, tem apenas um hino endereado a ele, e esse oferece menosinformaes do que as que se encontram nos trs Sktas, dos quais ele o deus, noPrimeiro Livro; o principal atributo citado ele definir o dia e distingui-lo da noite; diz-se,tambm, que funo dele efetuar a gerao da humanidade, mas isso parece serpouco mais do que um conceito etimolgico, o substantivo sendo derivado da raiz s,gerar; ele tambm chamado de marido ou protetor das esposas dos deuses,geralmente consideradas personificaes das mtricas do Veda .
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(2.33.8); ele tem barriga lisa e queixo belo, ele est armado com um arco e flechas, e brilhante com ornamentos dourados. Ele tambm chamado de pai dos Maruts. No
entanto h pouco em tudo isso exceto sua ferocidade para identific-lo com o Rudra dosPur as .Dos indivduos restantes do panteo vdico, que aparecem nessa parte, as
informaes que ocorrem geralmente esto de acordo com aquelas do A aka anterior, eno necessitam de observao. Existem vrios hinos, porm, de um carter particular,alguns dos quais merecem ateno. Os dois hinos, dos quais o Rj Svanaya, filho deBhvayavya, o patrono ou deus, registram a generosidade de um prncipe hindu paracom o i , D rghatamas, e fornecem, aparentemente, o modelo dos muitos atossemelhantes de generosidade real que so narrados nos poemas heroicos e Pur as ,bem como das alianas das famlias das tribos reais e religiosas, ou militares ebramnicas, por casamento, as filhas de Rjs sendo casadas com is santos. Issotambm fornece provas da prevalncia da poligamia naquela poca primitiva, porqueD rghatamas se casa com as dez filhas do Rj. Pode-se duvidar, no entanto, se issoera praticado em toda parte, porque o instituidor de um sacrifcio comumenteassociado com uma s esposa em sua celebrao; e no Avamedha, embora quatro
denominaes de mulheres sejam especificadas como as esposas do Rj, somenteaquela casada primeiro considerada a Mahi , ou rainha. A multiplicidade de esposaspode ter sido um privilgio dos is se, de fato, esses dois Hinos no foremcomposies de uma poca posterior, e alheios ao significado mais antigo dos Vedas . Omesmo pode ser suspeitado do Skta que registra o dilogo entre Agastya e Lopamudr (1.179), embora esse tenha mais de um ar de antiguidade, apesar de um pouco fora dolugar. Quanto aos dois ltimos versos do segundo dos Svanaya Sktas (1.126.6-7), elesso bvias incongruncias, embora tambm possam ser antigos. O Hino de Pitu (1.187),
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por esses Hinos, no mais do que no Rmya a , onde ele nada mais do que o meio deobteno de um filho por Daaratha que no tinha filhos. Como ordenado pelo g Veda ,o objetivo do rito parece ser no mais do que, como habitual com outros ritos, aaquisio de riqueza e posteridade; mas como ele detalhado no Yajur Veda , 22, 26, emais detalhadamente nos Stras de Ktyyana ( Avamedha 1-210), o objetivo omesmo que aquele do Rmya a , ou posteridade, como um passo em direo ao qual arainha principal, Kaualy, no poema, orientada a se deitar a noite toda em contatomuito prximo com o cavalo morto: de manh, quando a rainha libertada dessaproximidade repulsiva, e de fato impossvel, um dilogo, tal como consta no Yajush , e naseo Avamedha do atapatha Brhma a , e, como explicado nos Stras , ocorre entre arainha e as mulheres que a acompanhavam ou atendiam, e os sacerdotes principais, oqual, embora breve, tolo e obsceno no mais alto grau. Ns no encontramos nenhumvestgio, entretanto, dessas impurezas repugnantes no g Veda , embora ele sejaautoridade para prticas suficientemente rudes, e tais que hindus respeitveis dagerao atual acharo difcil de acreditar que fazem parte das revelaes incriadas deBrahm. Outros detalhes que so encontrados nos Stras, e no Rmya a e noMahbhrata , como a infinita multiplicao de vtimas, no tm autorizao do nosso
texto. Que o cavalo deve ser de fato imolado no admite discusso; que o corpo eracortado em fragmentos igualmente claro (1.162); que aqueles fragmentos eramcozidos, em parte fervidos e em parte assados, tambm incontestvel; e, embora asexpresses possam ser entendidas de forma diferente, ainda h pouca razo paraduvidar de que parte da carne era comida pelos assistentes, e parte oferecida como umaoferenda queimada aos deuses. O segundo dos dois Sktas relativos ao mesmosacrifcio trata menos de fatos do que o primeiro, e mais ou menos mstico, mas no hnada nele que seja incompatvel com uma imolao verdadeira, e nenhuma dvida
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espalhadas e incidentais que esto dispersas atravs desse A aka tambm; a questoda instituio de castas ainda permanece indeterminada, embora os comentadores
expliquem invariavelmente que as cinco classes de seres vivos, que so mencionadasfrequentemente, indicam as quatro castas, e os brbaros como a quinta. Ns temostambm algo muito parecido com uma especificao de brmanes, como aquelesfamiliarizados com as formas de discurso ou como os apropriados repetidores de hinos(1.164.45). As expresses, porm, no indicam qualquer privilgio exclusivo. O termoK atriya no ocorre nesse livro, e h indicaes de Rjs hostis ao ritual que no teriam,portanto, pertencido ordem militar reconhecida. Nem tal palavra como dra usada,embora, como no primeiro livro, os rias eDasyus sejam contrastados. Parece, almdisso, como se fosse pretendido designar os ltimos como especialmente de cor escura(1.130.8). Eles no eram, no entanto, to brbaros, mas estavam reunidos em vilas oucidades, das quais, bem como das cidades dos Asuras , Indra representadorepetidamente como o destruidor. Se esse era o caso, os rias eram ainda maisprovveis de serem similarmente localizados, do que ns tambm temos meno(1.139.8).4 Em suas vilas ou cidades ns encontramos existentes as artes, cincias,institutos e vcios da vida civilizada, ornamentos de ouro, cotas de malha, armas de
ataque, o uso de metais preciosos (1.126.2), de instrumentos musicais, a fabricao decarros, e o uso da agulha, e embora ns no tenhamos as aluses aos comerciantes pormar que ocorrem no primeiro A aka , contudo as observaes e menes inequvocas dooceano so to frequentes e precisas quanto a provar alm de dvida que ele eraconhecido familiarmente e navegado ocasionalmente. Ns temos tambm oconhecimento de remdios e antdotos, a prtica da medicina, e o clculo das divisesde tempo at uma extenso mnima, incluindo repetidas aluses stima estao, oums intercalado. Ns temos meno, no apenas de Rjs, mas de enviados e arautos,
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elaborado de composio mtrica da qual ocorrem muitos exemplos, e, dos quais osSktas atribudos ao i Parucchepa (Hinos 127-139) proporcionam tais exemplos
notveis. Ao traduzir o texto do segundo A aka , foi seguido o mesmo princpio que foiadotado para a traduo do primeiro, e uma conformidade to prxima ao texto quantopossvel foi visada, sem qualquer tentativa de dar traduo um carter potico ouretrico; para mim os versos do Veda , exceto em seu ritmo, e em algumas raraspassagens, parecem singularmente prosaicos para uma poca to antiga quanto aquelada sua provvel composio, e de qualquer forma o seu principal valor no reside emsua fantasia, mas em seus fatos, sociais e religiosos. Na traduo no texto, o comentriode Syaa crya foi invariavelmente consultado e quase sempre seguido fielmente,porque fornece o guia mais seguro atravs das complexidades e obscuridades do texto;ocasionalmente, mas apenas sobre os motivos mais fortes, a interpretao dessecomentador muito competente foi questionada, e onde at a ajuda dele falhou emremover toda a incerteza, a passagem foi normalmente citada nas anotaes, parapermitir que o estudante forme uma concluso independente. Embora eu nem semprepossa concordar com a verso do texto do Sr. Langlois, todavia eu pensei que era meu
dever me referir traduo dele, e tambm tenho sempre aludido traduo doProfessor Benfey daquelas passagens do c que so repetidas no Sma Veda , bemcomo ao comentrio de Mah dhara sobre versos paralelos similares na VjasaneySa hit do Yajush , editada pelo professor Weber; uma referncia fcil a tais passagenssendo agora colocada ao nosso alcance pelo excelente ndice comparativo dos Hinosdos quatro Vedas , compilados pelo Sr. Whitney, e publicado no segundo volume daIndische Studien do Dr. Weber. Com essas e outras ferramentas, a tarefa de traduo foifacilitada em algum grau, embora eu no possa alegar ter sempre lutado com sucesso
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Prefcio da Primeira Edio (Griffith)"O que pode ser mais tedioso do que o Veda, e, contudo, o que pode ser mais interessante, se uma
vez ns soubermos que ele a primeira palavra falada pelo homem ariano?""O Veda tem um interesse duplo: ele pertence histria do mundo e histria da ndia ... Enquanto o
homem continuar a ter alg