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GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
– SEED
COLÉGIO EST. SANTOS DUMONT – E. FUNDAMENTAL, MÉDIO E INTEGRADO
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Etapa II– Caderno V
MATEMÁTICA*
Coordenação: Rosemary Valente De Oliveira
Coautores: professores do Colégio Est. Santos Dumont- Curitiba – Adriana
Novak Skora, Anelize Seniski Silva, Ariana Cavassin, Arlei Roberto de Souza,
Dione Wojcik , Edson Bispo, Lubina Kozechen, Maria Carolina Lobo Oliveira,
Maria do Rocio Neves, Marta Protscki , Norina Duarte Tosi, Paulo Cintra,
Rafaela Skora da Silva, Selma Zanlorensi, Regina Corcini de Melo, Tânia Regina
Bendlin.
Revisão: Regina Corcini de Melo
Postado em: http://www.emdialogo.uff.br/content/etapa-ii-caderno-v-matemarica. Acesso:08/11/2015.
INTRODUÇÃO
As reflexões do caderno V trazem em seu bojo a necessidade de superação do
estigma da matemática de ser uma ciência inacessível, desinteressante e inútil, sob o
olhar da maioria dos estudantes brasileiros.
Historicamente os conhecimentos matemáticos foram sendo construídos com
base nas necessidades de desenvolvimento das ciências. Nesse processo foram
desenvolvidos quatro tipos específicos de pensamento: o indutivo, o lógico dedutivo, o
geométrico espacial e o não-determinístico. Assim, os saberes da matemática
possibilitam articulações com outras áreas de conhecimento e a matemática torna-se
útil nas várias situações do cotidiano.
Faz-se necessário construir experiências em educação matemática capazes de
superar as barreiras e distâncias “improdutivas” entre o estudante, o professor e os
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conteúdos, ou seja, o conhecimento dever ser contextualizado para que tenha sentido e
significado.
É de suma importância o reconhecimento social da necessidade do domínio
básico dos conceitos e das ferramentas que a matemática oferece para a vida humana.
O texto nos aponta que necessariamente essa afirmativa não signifique apenas
mais espaço no currículo para a matemática, o que não implica em mais conhecimento
matemático. Dessa forma, as disciplinas componentes das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio propõe o aproveitamento das inúmeras relações
existentes entre os conceitos e assuntos que todos eles podem englobar e a matemática
trará os instrumentos e ferramentas para compreensão dos saberes numa perspectiva
interdisciplinar.
No pensamento matemático e sua relação com o fazer escolar, faz-se necessário
explorar as características das ciências matemáticas, de modo que favoreçam o
desenvolvimento integral.
Portanto os raciocínios ou intuições do pensamento indutivo consistem em
raciocínios presentes no ato da criação matemática, na formulação intuitiva de novas
conjecturas a serem validadas posteriormente; no raciocínio lógico-dedutivo da álgebra
e geometria e de tudo o que diz respeito a provas de propriedades em todos os campos
da matemática. À visão geométrico-espacial faz-se necessário o aprendizado
significativo da geometria e de suas aplicações e o pensamento não determinístico que
é característico da estatística e da probabilidade (campos que estudam eventos que
envolvem a aleatoriedade).
Na sequência, a reflexão do texto traz exemplos de aplicação de alguns
conceitos e de conteúdos presentes nos tipos de pensamento da matemática para
compreensão da realidade nas situações do cotidiano como uso da probabilidade em
fenômenos sociais, ou ambientais, ex: em movimentos migratórios, intenção de voto ou
aspectos ambientais relacionados à chuva, valores de variação da umidade relativa do
ar, etc...
Destaca a tendência da escolha de conteúdos que desenvolvem apenas um
determinado tipo de pensamento matemático, que é o pensamento lógico dedutivo; tece
críticas às abordagens mais tradicionais, ao confundir o pensamento lógico dedutivo
com a simples memorização de regras e fórmulas, o que frequentemente deturpa a
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concepção da natureza da matemática e que procedimentos e regras podem ter sua
validade efetivamente comprovada apenas por raciocínios lógicos dedutivos, ou seja,
decorar não é sinônimo de raciocinar.
Executar procedimentos padrão sem compreensão em exercícios repetitivos não
promove o desenvolvimento do raciocínio nem a aprendizagem significativa nessa
ciência. A simples prescrição de regras, sem a prévia discussão e validação pelos
estudantes, não contribui para a formação integral almejada.
É de suma importância proporcionar experiências escolares que promovam o
desenvolvimento desses quatro tipos de raciocínios e intuições, fazendo as escolhas
mais adequadas às necessidades de compreensão e usos dos conhecimentos
matemáticos em contextos enriquecedores.
(Segundo as DCNEM, o currículo deve contemplar as quatro áreas do conhecimento,
com tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes
campos de saberes específicos. BRASIL, 2012, art. 8º).
O objetivo é a articulação das disciplinas em suas especificidades de forma a
trabalhar a interdisciplinaridade com espaços curriculares mais interessantes para todos,
na construção de contextos significativos para os estudantes. Essa organização requer
um planejamento coletivo, o que implica em discutir a relevância e a pertinência dos
vários conteúdos.
A temática é voltada à reflexão dos sujeitos estudantes do ensino médio e os
direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área da matemática.
Ressalta a importância dos jovens e a centralidade, para que seus saberes sejam
valorizados na sua própria forma de representação e expressão, garantindo a integração
de suas vivências e experimentações com as ciências.
Outro elemento importante é a utilização da tecnologia como um recurso
metodológico e de reflexão para a apropriação do conhecimento.
Tendo a pesquisa como o princípio pedagógico, a proposta é a criação de um
projeto com a escolha de uma temática feita pelos professores e alunos e os passos para
realização:
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Justificativa: (Por que o projeto é importante?)
Objetivos: (o que se pretende alcançar com o projeto)
Metodologia: (como o projeto será desenvolvido)
Instrumentos: (quais recursos serão utilizados)
Avaliação: (se os objetivos foram alcançados).
Os componentes curriculares deverão ser inseridos nesse trabalho. A seguir, seguem os
encaminhamentos.
Quadro sinóptico: “Desmatamento”.
Componente
Curricular
Breve Descrição da Atividade Tipos de Pensamento
Matemático envolvidos
Geografia Aula expositiva sobre a Amazônia e o Arco
do desflorestamento, com leitura e análise
do texto.
Lógico dedutivo
Matemática Aulas expositiva sobre interpretação de
gráficos e tabelas.
Pesquisa nas diversas mídias sobre os
percentuais referentes ao desmatamento,
com gráficos e tabelas.
Análise comparativa e percentual do
desmatamento nas últimas 3 décadas.
Concluindo com uma projeção para a
próxima década.
Indutivo
Química Aula laboratorial e anotação dos dados
obtidos.
Análise dos resultados encontrados e
comparação com dados obtidos em pesquise
no laboratório de informática.
Lógico dedutivo
Artes Apresentação aos alunos, imagens da
biodiversidade da Amazônia, grupos de
árvores, detalhes de troncos, flores, folhas e
debate como eles poderiam explicar o
conceito de Ordem e Beleza. Apresentação
de imagens da devastação da floresta e
questionamento de como eles explicariam o
Caos e Desordem.
Discussão com fragmentos do filme
Koyaanisqatsi, (Vida em Desequilíbrio)
documentário de 1982 dirigido por Godfrey
Indutivo, lógico dedutivo.
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Reggio.
Pesquisa no Laboratório de Informática para
poder estabelecer a relação do conceito de
Padrões na Matemática e na Arte.
Língua Portuguesa Leitura e sistematização do artigo: “A
Floresta Amazônica e o Futuro do Brasil”.
Elaboração de cartazes, panfletos e artigos
de opinião referentes à reflexão das
informações.
Produção de palestras com conteúdos
dialogando com as reflexões sobre os
subtemas: interpretações da estatística,
legislação.
Lógico dedutivo.
Física
Os alunos começarão medindo estruturas
físicas dentro de sala de aula, tais como:
carteiras, mesas, parede e quadro negro.
1) Os alunos se deslocarão até a quadra de
esportes para medir com trena a área da
quadra.
2) Após estas medidas de comprimento, eles
serão orientados a medir os batimentos
cardíacos e o tempo que cada aluno levará
para atravessar correndo a quadra.
3) Os dados serão tabulados e os conceitos
de grandezas físicas serão trabalhados a
partir dos dados coletados.
Indutivo, lógico dedutivo.
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ANEXO I – Geografia
Justificativa
A floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo. Contém
mais da metade da biodiversidade mundial, ajuda a manter o equilíbrio climático com o
processo de evaporação e transpiração das árvores, desempenha um papel
imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, funciona como grandes
armazéns de carbono, dentre outros benefícios. Mas todo este paraíso segue ameaçado
com as constantes degradações humanas que avançam, cada vez mais, desde os anos
1980.
Objetivo:
Conscientizar os alunos da problemática em relação ao desmatamento e o que isso
interfere no meio ambiente.
Compreender e interpretar gráficos, tabelas e mapas (em diversas escalas).
Comparar gráficos, tabelas com os dados apresentados no livro didático Geografia,
Espaço e vivência – vol. 2, de Levon Boligion e Andressa Alves (Cap. 14: pgs159-
168) e dados em anexo.
Metodologia
Aula expositiva sobre a Amazônia e o Arco do desflorestamento, com leitura e análise
do texto.
Análise de fotografia aérea; localização no mapa das áreas de desflorestamento,
comparação da tabela de desmatamento do INPE de 2004 com a tabela de 2012 e
consequências para este bioma. Pesquisa da imagem via satélite – IPAN no laboratório
de informática.
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Instrumentos
Livro didático de Geografia Espaço e Vivência – vol. 2 Levon Boligion e Andressa
Alves (Cap. 14 págs.:159 a 168), laboratório de informática, data show, tv pend drive,
folhas avulsas.
Avaliação
Debates, produção de texto coletivo, elaboração de parecer individual.
Tipo de Pensamento Matemático Desenvolvido: Pensamento lógico dedutivo
Professoras: Ariana, Dione e Tânia
Texto-base
Resultado consolidado do PRODES mostra redução de 29% no desmatamento na
Amazônia em 2012
Quarta-feira, 05 de Junho de 2013
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o mapeamento e o cálculo
da taxa de desmatamento na Amazônia Legal para o período agosto/2011 a julho/2012,
atividades realizadas no âmbito do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na
Amazônia Legal – PRODES. O resultado final do estudo computou uma taxa de 4.571
km2/ano.
Este valor representa a menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal
desde que o INPE começou a medi-la, em 1988. O PRODES computa como
desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da
cobertura florestal – o corte raso.
O resultado consolidado do PRODES 2012 indica uma redução de 29% em relação à
taxa do ano anterior, em que foram medidos 6.418 km2, e de 84% em relação a 2004,
quando foi criado o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal (PPCDAm).
A tabela abaixo apresenta a distribuição da taxa de desmatamento nos estados que
compõem a Amazônia Legal:
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O valor da taxa consolidada é 2% abaixo do estimado pelo INPE em dezembro de
2012, que foi de 4.656 km2, cálculo gerado com base em imagens dos satélites DMC-
UK2 e IRS1-LISS-3 que cobriram a área onde foram registrados mais de 90% do
desmatamento no período anterior (agosto/2009 a julho/2010) e também os 43
municípios referidos no Decreto Federal 6.321/2007 e atualizado em 2009.
Desde 1988, este foi o primeiro levantamento feito pelo INPE em que não foram
utilizadas imagens do satélite americano Landsat 5/TM. A taxa de 2012 foi
integralmente calculada a partir do mapeamento das imagens do satélite inglês DMC-
UK2 e do sensor LISS-3 do satélite indiano ResourceSat 1.
Confira abaixo a evolução da taxa desde 2004 por estado e para toda Amazônia Legal:
O resultado do PRODES 2012 confirma a tendência de redução na taxa de
desmatamento na Amazônia Legal, conforme mostram os gráficos abaixo:
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(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994
(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994 e (d) estimativa
Mais informações na
página www.obt.inpe.br/prodes.Fonte:
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3301
Fonte: http://www.cnpm.embrapa.br/vs/vs1609/
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ANEXO II - Química
Justificativa
A floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo. Contém
mais da metade da biodiversidade mundial, ajuda a manter o equilíbrio climático com o
processo de evaporação e transpiração das árvores, desempenha um papel
imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, funciona como grandes
armazéns de carbono, dentre outros benefícios. Mas todo este paraíso segue ameaçado
com as constantes degradações humanas que avançam, cada vez mais, desde os anos
1980.
Objetivos:
Conscientizar os alunos da problemática em relação ao desmatamento e o que isso
interfere no meio ambiente, com o aumento do efeito estufa, pelo excesso de dióxido de
carbono não transformado em oxigênio com este grande aumento do desflorestamento.
Fazer análise de concentração do dióxido de carbono na espiração humana (dos
alunos).
Através de análises laboratoriais de pH por titulação.
Pesquisa de resultados na internet.
Metodologia:
Aula laboratorial e anotação dos dados obtidos.
Análise dos resultados encontrados e comparação com dados obtidos em pesquise no
laboratório de informático.
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Instrumentos:
Fluxograma do experimento laboratorial, ficha de anotações, laboratório de
informática, folhas avulsas.
Avaliação:
Debates, produção de cartaz coletivo, elaboração de parecer individual.
Tipo de Pensamento Matemático Desenvolvido: Pensamento Lógico Dedutivo
Professora: Rafaela
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ANEXO III – Matemática
Justificativa
A floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo. Contém
mais da metade da biodiversidade mundial, ajuda a manter o equilíbrio climático com o
processo de evaporação e transpiração das árvores, desempenha um papel
imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, funciona como grandes
armazéns de carbono, dentre outros benefícios. Mas todo este paraíso segue ameaçado
com as constantes degradações humanas que avançam, cada vez mais, desde os anos
1980.
Objetivos:
Conscientizar os alunos da problemática em relação ao desmatamento e o que isso
interfere no meio ambiente.
Compreender e interpretar gráficos, tabelas e mapas (em diversas escalas).
Comparar gráficos, tabelas com os dados apresentados no livro didático Geografia,
espaço e vivência – vol. 2 Levon Boligion e Andressa Alves (Cap. 14 págs.:159-168) e
dados em anexo.
Metodologia
Aulas expositiva sobre interpretação de gráficos e tabelas.
Pesquisa nas diversas mídias sobre os percentuais referentes ao desmatamento, com
gráficos e tabelas.
Análise comparativa e percentual do desmatamento nas últimas 3 décadas. Concluindo
com uma projeção para a próxima década.
Tipo de Pensamento Matemático Desenvolvido: pensamento indutivo
Professora: Adriana
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ANEXO IV - Artes
TÍTULO: “A BELEZA NA PRESERVAÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA E
O CAOS NO SEU DESMATAMENTO”
Justificativa:
Para poder apresentar a relação da Arte com a Matemática no presente projeto, tendo
como foco a importância da preservação da Floresta Amazônica, se optou por
apresentar conceitos relacionados à ordem, aos padrões e à simetria observadas na
natureza e que nos ajudam a compreender o conceito de beleza, que tanto nos fascina
quando observamos a natureza.
Quando iniciou sua jornada na terra, o homem se viu diante do caos, tempestades,
secas, sol escaldante, exposto ao frio intenso das noites, enfrentando animais ferozes.
Foi assim que os primeiros seres humanos tiveram que encarar o mundo. Observar a
natureza e aprender com ela. Esta tem sido a regra básica para a sobrevivência da
espécie humana.
O homem, observando, percebeu duas forças antagônicas na Natureza: a ordem e o
caos, presentes no corpo humano, nos ciclos das estações e vegetais. Ao mesmo tempo
que, cada elemento da natureza é único, apresenta pontos comuns com os demais, como
se tudo que existe tivesse saído de uma única matriz. Os termos se repetem em
quantidades e variedades surpreendentes.
As formas geométricas encontradas na natureza eram sinais misteriosos que a Natureza
insistia em expressar, isso indicava que esta ordem talvez estivesse oculta e pudesse
ser revelada. Este homem observava a beleza da harmonia em meio à desordem.
A Natureza tem este aspecto interessante, que é a repetição das formas, em escala
macroscópica ou em escala microscópica. Na ciência, a repetição significa um padrão.
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Inserimos muitas conclusões a partir da sequência repetitiva no comportamento dos
eventos; a partir da observação da natureza, podemos utilizar equações matemáticas
para percebermos como as partículas e moléculas se agrupam, formando tudo que
conhecemos.
Partindo desses conceitos e princípios, serão apresentados aos estudantes uma série de
atividades que permitirão aos estudantes compreenderem a beleza nos padrões da
Natureza e a relação estreita entre a Arte e Matemática, utilizando-se da geometria,
equações matemáticas, os números, etc.
Ou como diria o professor Luiz Barco: “O Psicológo busca padrões de
comportamento, o sociólogo, o antropólogo olham para a sociedade e veem os
padrões da cultura. E o matemático, principalmente quando faz uso da geometria, ele
estabelece padrões e ele enxerga uma estética nestes padrões. E a pintura, a escultura,
a poesia...nada mais são do que padrões sendo desenvolvidos, observados para nos
apresentar a natureza, aos olhos do matemático e do artista, todos, analisando
padrões”.
Objetivos:
. Compreender a relação entre a Arte e Matemática.
. Diferenciar os conceitos de ordem e caos em nossa relação com a Natureza.
. Analisar os padrões que se repetem na Natureza e sua relação com a ideia de Beleza.
. Conhecer as produções de tribos indígenas e sua relação com os padrões da Natureza.
. Aplicar o conceito de simetria, partindo de princípios da geometria.
. Produzir uma intervenção artística em que se possam expressar e sintetizar as ideias
construídas durante toda a trajetória da proposta.
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Metodologia:
Apresentar aos alunos imagens da biodiversidade da Amazônia, grupos de árvores,
detalhes de troncos, flores, folhas e debater com os alunos como eles poderiam
explicam o conceito de Ordem e Beleza. Na sequência, apresentar imagens da
devastação da floresta e modificar a questão, perguntando como eles explicariam o
Caos e Desordem.
Complementar a discussão com fragmentos do filme Koyaanisqatsi, (Vida em
Desequilíbrio) documentário de 1982 dirigido por Godfrey Reggio.
A partir daí, introduzir a importância da ordem na vida humana e esta mesma ordem
presente nos padrões que se repetem na Natureza.
Mediante esta introdução, os alunos partiriam para a pesquisa no Laboratório de
Informática para poderem estabelecer a relação do conceito de Padrões na Matemática
e na Arte.
Links: http://www.infoescola.com/matematica/encontrando-padroes-com-matematica/
http://omicronfotografia.com.br/blog/?p=2014
https://www.youtube.com/watch?v=BxIxzV1FiZI
Após as anotações realizadas, apresentar o conceito de simetria e suas variações,
explicitar através de imagens estas diferenças, produzir atividades (desenhos) pelas
quais os alunos possam comprovar este conceito, partindo da repetição de formas
geométricas, através da reflexão, rotação e translação.
Complementar os exercícios com páginas virtuais, em que os alunos podem interagir
com as formas geométricas, criando mosaicos.
Link: http://www2.tvcultura.com.br/artematematica/interacao.html
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Apresentar, então, vídeos e imagens que abordem a produção da arte indígena, com
cestos, redes, arte plumária, arte corporal e as relações com os padrões, simetrias, etc.
Retomar a ideia de “Preservação e Desmatamento” e finalizar a trajetória de pesquisa e
atividades com a produção de um grande mural mosaico, a partir das formas analisadas
e criadas, tendo como foco o conceito de Beleza , Natureza, Preservação e
Desmatamento.
Concluir a proposta com um diálogo com os estudantes sobre as dificuldades, os
avanços e a experiência na participação das atividades.
Avaliação:
O foco será a avaliação formativa, pela qual será analisada a participação dos alunos
nos debates promovidos em sala de aula, a pertinência e coerência nos relatórios, nas
pesquisas elaboradas, na apropriação dos conceitos através da aplicação nas atividades
artísticas e na capacidade de sintetizar suas ideias na produção do mural.
Professor: Paulo
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ANEXO V – Língua Portuguesa
Justificativa
Tendo em vista a dificuldade de os alunos do ensino médio apresentarem avanços em
relação ao processo de leitura e de escrita, é inegável a tentativa de reversão desse
quadro ao se apresentarem projetos interdisciplinares que proponham a aprendizagem
significativa, abordando temas polêmicos e importantes para o progresso de nossa
sociedade. E, como tal, a temática sobre o meio ambiente vem em conformidade com a
proposta encaminhada em Língua Portuguesa, uma vez que, em consonância com as
demais áreas do conhecimento, a exploração linguística e literária elevam a reflexão e a
tomada de decisões importantes à comunidade escolar.
Por fim, dar-se-á o real uso da língua materna através da efetivação da produção de
variados gêneros discursivos que serão disponibilizados nos diferentes suportes
linguísticos para a apreciação e reflexão (revista eletrônica, blogs, redes sociais, painel,
jornal-mural, folhetins etc).
Objetivo:
Conscientizar os alunos da problemática em relação ao desmatamento e o que isso
interfere no meio ambiente.
Compreender, interpretar e produzir variados gêneros de discursos escritos e orais
(gráficos, tabelas e mapas, charges, tirinhas, entrevistas, artigos de opinião, textos
científicos e literários).
Metodologia
Leitura e sistematização do artigo: “A Floresta Amazônica e o Futuro do Brasil”,
disponível em: http://gerencia.ambientebrasil.com.br/midia/anexos/2385.pdf
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Elaboração de cartazes, panfletos e artigos de opinião referentes à reflexão das
informações.
Produção de palestras, dialogando com as reflexões sobre os subtemas: interpretações
da estatística, legislação.
Produção de eventos para a divulgação e apreciação dos gêneros discursivos, bem
como a postagem do material produzido nas múltiplas redes eletrônicas.
Instrumentos
Exploração de material eletrônico disponível (uso do laboratório de informática): editor
de textos, editor de slides, editor de imagens.
Exploração de revistas e jornais disponíveis na biblioteca do colégio.
Sessão de vídeos: curta e longa metragens, entrevistas e debates sobre o tema.
Avaliação
Envolvimento individual e coletivo em todas as etapas do projeto, priorizando
habilidades inerentes e desafiadoras.
Tipo de Pensamento Matemático Desenvolvido: Pensamento indutivo e lógico
dedutivo
Professora: Regina
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ANEXO VI – Física
Justificativa
O ensino de Física tem-se realizado frequentemente mediante a apresentação de
conceitos, leis e fórmulas, de forma desarticulada, distanciada do mundo vivido pelos
alunos e professores e não só, mas também por isso, vazios de significado. Privilegia a
teoria e a abstração, desde o primeiro momento, em detrimento de um desenvolvimento
gradual da abstração que, pelo menos, parta da prática e de exemplos concretos.
Enfatiza a utilização de fórmulas, em situações artificiais, desvinculando a linguagem
matemática que essas fórmulas representam de seu significado físico efetivo. Insiste na
solução de exercícios repetitivos, pretendendo que o aprendizado ocorra pela
automatização ou memorização e não pela construção do conhecimento através das
competências adquiridas. Apresenta o conhecimento como um produto acabado, fruto
da genialidade de mentes como a de Galileu, Newton ou Einstein, contribuindo para
que os alunos concluam que não resta mais nenhum problema significativo a resolver.
Além disso, envolve uma lista de conteúdos demasiadamente extensa, que impede o
aprofundamento necessário e a instauração de um diálogo construtivo.
Grandezas Físicas
No estudo de um fenômeno físico, ocorrido com determinado objeto ou corpo,
precisamos enumerar e inter-relacionar alterações sofridas por certas características do
objeto. Além disso, você compreende claramente que, ao analisarmos comprimento e
temperatura de um objeto, estamos tratando de espécies de grandezas diferentes.
Podemos tratar estas grandezas:
de maneira direta:
quando medimos com uma régua o comprimento de algum objeto;
quando medimos com um termômetro a temperatura do corpo humano;
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quando medimos com um cronômetro o tempo de queda de uma pedra.
de maneira indireta:
quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a distância da Terra
ao Sol;
quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a temperatura de uma
estrela;
quando medimos, através de cálculos, o tempo necessário para que a luz emitida pelo
Sol chegue à Terra.
Objetivos
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, sistematizar.
Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o
conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificar
parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
Compreender a Física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
Instrumentos
Materiais
Régua
Fita métrica
Trena
Cronômetro
Metodologia
Os alunos começarão medindo estruturas físicas dentro de sala de aula, tais como:
carteiras, mesas, parede e quadro negro.
Os alunos se deslocarão até a quadra de esportes para medir com trena a área da quadra.
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Após estas medidas de comprimento, eles serão orientados a medir os batimentos
cardíacos e o tempo que cada aluno levará para atravessar correndo a quadra.
Os dados serão tabulados e os conceitos de grandezas físicas serão trabalhados a partir
dos dados coletados.
Avaliação
Expressar-se corretamente na linguagem física requer identificar as grandezas físicas
que correspondem às situações dadas, sendo capaz de distinguir, por exemplo, calor de
temperatura, massa de peso, ou aceleração de velocidade.
Requer também saber empregar seus símbolos, como os de vetores ou de circuitos,
fazendo uso deles quando necessário.
Expressar-se corretamente também significa saber relatar os resultados de uma
experiência de laboratório, uma visita a uma usina, uma entrevista com um profissional
eletricista, mecânico ou engenheiro, descrevendo no contexto do relato conhecimentos
físicos de forma adequada.
Professor Arlei
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ANEXO VII – Semana Cultural 2015: Colégio Estadual Santos Dumont.
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Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros
nacionais de qualidade para o ensino médio.: Brasília (DF), 2006 v.l; il.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Caderno V: Matemática / Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores: Ana Paula Jahn... et al.]. –
Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2014. 49p.
BOLIGIAN, Levon & ALVES, Andressa . Espaço e vivência. vol. 2. SP: Saraiva
Cap. 14:159- 168 pp.
CLEMENT. Charles R. & HIGUCHI, Niro. Floresta Amazônica e o Futuro do
Brasil, A. disponível em: http://gerencia.ambientebrasil.com.br/midia/anexos/2385.pdf.
Acesso em: 12/10/2015.