Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017
JANEIRO/
Palestra
Contabilidade de Custos - Gestão Estratégica para
os negócios
Elaborado por:
Windsor Espenser Veiga
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
2016
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Contabilidade de CustosGestão Estratégica para os
Negócios
Lei 6.404/76 – 15/12/1976
Lei 1.598/77 - 26/12/1977
Decreto 3.000/99 – RIR/99 26/03/1999
Lei 11.638/07 – 28/12/07- ref. 6404/76
CPC – Pronunciamento Conceitual Básico -
Estrut. Conceitual – 11/01/08
Lei 11.941/09 – 27/05/09 – ref. déb. trib.
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NBC-TG 1000 – CPC PME CFC 1255/0917/12/2009 Seção 13 – EstoquesPC (PFC) – CFC 1282/10 28/05/2010
GLOSSÁRIO CPC PME – CFC 1285/10 18/06/2010
ESCRIT. CONTÁBIL ITG 2000 CFC 1330/11 18/03/2011
ITG 1000 CFC 1418/12 05/12/2012
Modelo Contábil para Microempresa eEmpresa de Pequeno PorteOTG 1000 – 21/10/2015
O Balanço PatrimonialAPLICAÇÕES = BENS E DIREITOS
ATIVO
ATIVO
Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se
esperam benefícios econômicos futuros para a
entidade.
FONTES = ORIGEM DE TERCEIROS E PRÓPRIAS
PASSIVO + Patrimônio Líquido
PASSIVO
Obrigação presente da entidade,derivada de eventos já ocorridos,cuja liquidação se espera resulteem saída de recursos capazes degerar benefícios econômicos.
PL = PATRIMÔMIO LÍQUIDO
Valor residual ativos - passivos
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Seção 13 – Estoques (NBC-TG 1000) (CPC PME)
Tratamento contábil, método e critérios paraatribuir:
› Custos aos estoques;› Custo a ser reconhecido como um ativo;› Registros, até que reconhecidas as receitas;› Valor de custo dos estoques;› Custo como despesa em resultado;› Redução ao valor recuperável de estoques.
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13.2. Estoques são ativos mantidos:
- para venda no curso normal dos negócios;
- no processo de produção para venda; ou
- na forma de materiais ou suprimentos, a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços.
13.6 – Custos de Aquisição
Abrangem o preço de compra, tributos de importação eoutros tributos (com exceção daqueles posteriormenterecuperáveis pela entidade), transporte, manuseio e outroscustos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados,materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens similaressão deduzidos na determinação dos custos de compra.
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IMPOSTOS
OS IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS COMPÕEM O
CUSTO DO MATERIAL
EXEMPLOS:
•IPI NA COMPRA, CUJO PRODUTO A SER VENDIDO
NÃO É TRIBUTADO
•IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
•IOF
IMPOSTOSNÃO CUMULATIVIDADE TRIBUTÁRIA
OS IMPOSTOS RECUPERÁVEIS NÃO COMPÕEM O CUSTO
DO MATERIAL
EXEMPLOS:
•ICMS
•IPI NA COMPRA, QUANDO PRODUTO É
TRIBUTADO NA SAÍDA.
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IMPOSTOS
...
GASTO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CUSTO AQUISIÇÃO
EXEMPLO: Registros Contábeis
Valor da Mercadoria 10.000,00
IPI 500,00 D: AC IPI a Recuperar
Valor total da NF 10.500,00 C: PC Fornecedores
ICMS 1.800,00 D: AC ICMS a Recuperar
PIS 165,00 D: AC PIS a Recuperar
COFINS 760,00 D: AC COFINS a Recuperar
Estoques = Custo de Aquisição 7.275,00 D: AC Estoques de MP
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13.7 – Preço à Vista
Na compra de estoques a prazo pode existir elemento financeiro(juro) não declarado, ou seja, uma diferença entre o preço decompra para termos normais de crédito e o valor parapagamento em data futura (Preço à Vista x Preço à Prazo).
Nesses casos, a diferença é reconhecida como despesa com jurosdurante o período do financiamento e não somada ao custo deaquisição dos estoques.
ARREDONDADOObs: 25.000/1,05 e 25.000/1,1025 [onde 1,05 x 1,05 = 1,1025]
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13.8 – Custos de Transformação
Custos relacionados às unidades de produção (fábrica), tal como matériaprima, mão-de-obra direta, custos indiretos de fabricação, fixos evariáveis, que são incorridos na conversão de materiais em bensacabados.
Custos indiretos fixos: são aqueles que permanecem constantes apesardo volume de produção, tal como depreciação, aluguel da fábrica, e ocusto de gerenciamento e administração de fábrica.
Custos indiretos variáveis: são aqueles que variam diretamente, ou quasediretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos,algumas vezes energia etc.
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13.9 ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO
A entidade deve alocar os custos indiretos fixos de produção paraos custos de transformação com base na capacidade normal dasinstalações de produção.
A capacidade normal é a produção que se pretende atingir duranteuma quantidade de períodos ou épocas, sob circunstânciasnormais, levando em consideração a perda de capacidaderesultante de manutenção planejada. O nível real de produçãopode ser usado se ele se aproxima da capacidade normal.
13.16 CUSTO-PADRÃO, MÉTODO DE VAREJO E PREÇO DECOMPRA MAIS RECENTE
A entidade pode usar técnicas tais como método de custo-padrão, método de varejo ou preço de compra mais recente paraa mensuração do custo de estoques se o resultado se aproximado custo.
Custo-padrão leva em consideração níveis normais de consumode materiais e suprimentos, mão-de-obra, eficiência ecapacidade de utilização. Eles são revisados regularmente e, senecessário, corrigidos à luz das condições atuais.
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13.16 [...] O método de varejo mensura custo por meio da
redução do valor de venda do inventário pela percentagem
apropriada da margem bruta.
Valor de venda do estoque R$ 5.000,00
CVM – Custo da Mercadoria Vendida
(40% de margem bruta) R$ 2.000,00
Custo do Estoque R$ 3.000,00
13.18MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
A entidade deve avaliar o custo de estoques, usando:
» primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS ou FIFO), ou
» método do custo médio ponderado unitário.
A entidade deve utilizar o mesmo método de avaliação do custo paratodos os estoques que tenham natureza e uso similar para a entidade.
Para estoques com natureza ou uso diferente, métodos de custodiferentes podem ser justificados.
O método último a entrar, primeiro a sair (UEPS ou LIFO) não épermitido por esta Norma.
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13.19 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ESTOQUES -Impairment
Os itens 27.2 a 27.4 (Seção 27 Redução ao Valor Recuperável deAtivos) exigem que a entidade analise ao final de cada exercício /período se os estoques necessitam ser reduzidos ao seu valorrecuperável, por exemplo, quando o valor contábil não étotalmente recuperado (isto é, por causa de dano, obsolescênciaou preços de venda em declínio). [a entidade avalia o inventário pelo seu
preço de venda menos custos para completar a produção e vender, e reconhecer a
perda por redução ao valor recuperável.]
13.19 Exemplo do Teste de Impairment
Valor TotalPreço de venda (estimado) 80.000,00 (-) Custos para completar a produção (em processo) 35.000,00- (-) Despesas de Vendas 30.000,00- Total = Valor líquido realizável do estoque 15.000,00 Custo de produção em processo 18.000,00 Ajuste ao valor realizável líquido 3.000,00-
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13.20 e 13.21 BAIXA DE ESTOQUES AO RESULTADO
13.20 Quando estoques são vendidos, a entidade reconhece ovalor contábil desses estoques como despesa (custo) no períodono qual a receita relacionada é reconhecida.
13.21 Alguns estoques podem ser alocados a outras contas deativos, por exemplo, inventário usado como componente deativo imobilizado de construção própria. Estoques alocados aoutro ativo dessa forma são contabilizados, subsequentemente,de acordo com a seção apropriada desta Norma para aquele tipode ativo.
ESTOQUES- Valor justo menos despesa para vender (GLOSSÁRIO DE
TERMOS DA NBC TG 1000 ) Valor que pode ser obtido com a vendade ativo ou unidade geradora de caixa, em uma transação entreas partes, isentas de interesse, que devem ser conhecedoras edispostas a isso, menos as despesas da venda. [Ver CPC 16 (R1)]
-- Valor Justo (GLOSSÁRIO DE TERMOS DA NBC TG 1000 )
- Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivoliquidado, ou um instrumento patrimonial concedido, entrepartes conhecedoras e dispostas a isso, em uma transação emque não haja relação de privilégio entre elas.
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Custo é o valor do gasto incorrido
indispensável à obtenção do bem ou
serviço gerador da renda, enquanto
Custeio é o método utilizado para
obtenção do custo.
CUSTO e CUSTEIO:
CUSTO # DESPESA:
Custo é diferente de despesa.
Despesa não está vinculada diretamente
ao objeto da receita.
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MÉTODOS DE CUSTEIO:
Os mais utilizados são:
1)Custeio por Absorção;
2)Custeio Variável / Direto;
3)Custeio Padrão; e
4)Custeio ABC.Existe também: Método do Varejo eMétodo do Custo Específico
CUSTOS DIRETOS:
AQUELES QUE SÃO PERFEITAMENTE IDENTIFICADOS AO PRODUTO.
SÃO APROPRIADOS AO PRODUTO SEM QUE SEJA NECESSÁRIO FAZER RATEIOS.
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CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO:
SÃO AQUELES QUE NÃO SE IDENTIFICAM COMPEDIDOS ESPECIAIS OU COM UNIDADESPRODUZIDAS.
OS “CIPs / CIFs” SÃO CUSTOS COMUNS COM“MÃO- DE-OBRA” E “MATERIAIS” NECESSÁRIOSPARA A PRODUÇÃO, PORÉM DE FORMAINDIRETA, NÃO SENDO FACILMENTEIDENTIFICADOS COM OS PRODUTOS. (SANTOS,2002)
Classificações dos custos conforme o processo de produção
Custos PrimáriosEstão diretamente relacionados aos produtos, de formaprimária, como por exemplo, a Matéria-Prima e Mão de ObraDireta. Os custos originados no próprio departamento sãoconsiderados custos primários.
Custos SecundáriosOs custos recebidos de outros departamentos, pelametodologia de rateios (Custeio por Absorção), sãoconsiderados custos secundários.
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MÃO-DE-OBRA DIRETA Custos dos operários que trabalhamdiretamente na elaboração do produto, com as máquinas utilizadaspara fabricar os produtos, e com algum tipo de apontamento parase determinar o tempo de trabalho do operário consumido em cadaoperação (custo variável).
MÃO-DE-OBRA INDIRETA Se não existir a possibilidade de seapurar com precisão e houver necessidade de algum tipo de rateio,como a mão-de-obra de um encarregado que supervisiona umaseção com dez máquinas operando, ao mesmo tempo, é impossíveldeterminar de forma direta, qual é o tempo que o encarregado estáutilizando para cada máquina (custo fixo).
Fluxo dos Custos
CustosDiretos
Indiretos
EstoquesMateriais Diretos
Produtos em ElaboraçãoProdutos Acabados
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos do DRECMVCPVCSP
Demonstrativo deResultado do Exercício
(BRUNI et al, 2003)
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É o processo que tem por objetivo ratear
todos os seus elementos, fixos ou
variáveis, em cada fase da produção até
ser atingido o produto final.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
APROPRIA TODOS OS CUSTOS DE PRODUÇÃO AOS
BENS ELABORADOS, E SÓ OS DE PRODUÇÃO;
TODOS OS GASTOS RELATIVOS AO ESFORÇO DE
FABRICAÇÃO SÃO DISTRIBUÍDOS PARA TODOS OS
PRODUTOS FEITOS.
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Processo de Produção: Absorção. Modelo de CPVDEMONSTRATIVO DO CPV - CUSTO DO PRODUTO VENDIDO
EI MP ESTOQUE INICIAL DE MATÉRIA PRIMA + C MP COMPRAS DE MATÉRIA PRIMA = MATÉRIA PRIMA DISPONÍVEL(-) EF MP ESTOQUE FINAL DE MATÉRIA PRIMA = MP CONSUMIDA + MOD MÃO DE OBRA DIRETA = CUSTO DIRETO OU PRIMÁRIO + CIF CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO / GGF GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
= CUSTO DE FABRICAÇÃO / PRODUÇÃO DO PERÍODO + EIPE ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO = CUSTO TOTAL DA PRODUÇÃO (-) EFPE ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO = CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS + EIPA ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS = CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS (-) EFPA ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS = CPV CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(VEIGA e SANTOS, 2016)
(VEIGA e SANTOS, 2016)
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Custos Indiretos
Centro de Custos Aux. 1
Centro de Custos Aux. 1
Centro de Centro de Custos Aux. 2
Centro de Centro de Custos Prod. 1
Centro de Custos Prod. 2
Centro de Custos Prod. 2
Base: VolumeProdutos
Custos Diretos
ResultadosCPV
Despesas
Receitas
Esquema gráfico do Custeio por AbsorçãoSistema de Custeio por Absorção
(MARTINS, 2003)
POSSÍVEIS CRÍTICAS AO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
PARA UMA PARCELA DOS GESTORES,POSSIBILIDADE DE POUCA UTILIDADEGERENCIAL;
E TAMBÉM, EXISTÊNCIA DE DÚVIDAS SOBREESTE CUSTEIO PARA FINS DE ANÁLISEGERENCIAIS DEVIDO A SUBJETIVIDADE NAALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS.
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CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
ATRIBUI AOS PRODUTOS APENAS OS “CUSTOS E
DESPESAS VARIÁVEIS”, FICANDO OS CUSTOS E
DESPESAS FIXAS SEPARADOS E CONSIDERADOS
COMO DESPESAS DO PERÍODO, INDO
DIRETAMENTE PARA O RESULTADO.
Agrega apenas os custos que variam em
função da quantidade produzida ou
adquirida, não considerando os CIF –
Custos Indiretos de Fabricação. (exemplo:
aluguel, deprec.)
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
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CUSTO VARIÁVEL:
É AQUELE QUE, EM MOEDA, EM CURTO
PERÍODO DE TEMPO, MODIFICA-SE DE FORMA
PROPORCIONAL À MODIFICAÇÃO NO VOLUME
DE PRODUTOS ELABORADOS.
NORMALMENTE A GRANDE MAIORIA DOS
CUSTOS INDIRETOS SÃO FIXOS.
CUSTEIO DIRETO / VARIÁVEL
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ESQUEMA BÁSICO DO CUSTEIO VARIÁVELCUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUEDE
PRODUTOS
VENDAS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSRECEITA LÍQUIDA
CVDV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOCDF
LUCRO OPERACIONAL...
VARIÁVEISFIXASFIXOS
(PAMPLONA 2003)
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POSSÍVEIS VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
PARA ALGUNS GESTORES, UM VALOR MAISSEGURO E ACREDITÁVEL REPRESENTANDOAQUELE MONTANTE QUE SE GASTA COM CADAUNIDADE PRODUZIDA A MAIS.
UMA IDEIA DE QUANTO SE GASTA PARA SE MANTERA EMPRESA EM CONDIÇÕES DE OPERAR NUMADETERMINADA FAIXA DE VOLUME.
O RESULTADO PELO CUSTEIO VARIÁVEL SEMPRE
ACOMPANHA A INCLINAÇÃO DAS VENDAS, ENQUANTO
QUE PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO ISSO NÃO OCORRE
NECESSARIAMENTE.
O CUSTEIO VARIÁVEL PODE POSSUIR VANTAGENS
PARA A TOMADA DE DECISÃO.
POSSÍVEIS VANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
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NÃO É ACEITO PELO FISCO;
NÃO É ACEITO PELOS “PCGA’s”(COMPETÊNCIA E DA CONFRONTAÇÃO);
NÃO É ACEITO PELA AUDITORIA EXTERNA;
IGNORA O CUSTO DO PRODUTO EM ELABORAÇÃOE O CUSTO DO PRODUTO ACABADO, QUEINCORPORAM O ATIVO (ESTOQUES) DASENTIDADES.
POSSÍVEIS DESVANTAGENS DO CUSTEIO VARIÁVEL
É A DIFERENÇA ENTRE A RECEITA E A SOMA DOSCUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS DE CADAPRODUTO.
É O VALOR QUE CADA UNIDADE EFETIVAMENTETRAZ À EMPRESA DE SOBRA ENTRE SUA RECEITAE O CUSTO QUE DE FATO PROVOCOU E LHE PODESER IMPUTADO SEM ERRO.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
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NÃO EXISTE LUCRO POR PRODUTO MAS SIMMARGEM DE CONTRIBUIÇÃO;
OS CUSTOS FIXOS SÃO DEDUZIDOS DA SOMA DETODAS AS MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO, JÁ QUEDE FATO NÃO PERTENCEM A ESTE OU AQUELEPRODUTO, E SIM AO GLOBAL.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Exemplo: (de um único produto)
Produto “A” vendido por R$ 100,00
Custos e despesas variáveis R$ 70,00
Margem de Contribuição unitária = R$ 30,00
Se houver um custo e despesa fixos no total de R$ 5.100,00, quantas unidades deverá vender para atingir o PEC – Ponto de Equilíbrio Contábil?
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO e PEC
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PONTO DE EQUILÍBRIO
PE (UNID.) = CUSTOS + DESPESAS FIXASMARGEM DE CONTRIB. UNITÁRIA
R$ 5.100,00 = 170 unidades
R$ 30,00
PE ($) = PE unidade X Preço unitário de venda.
PE ($) = 170u x R$ 100,00 = R$ 17.000,00 (-) R$ 11.900,00 (170 x R$ 70,00) = R$ 5.100,00
A MANEIRA MAIS FÁCIL DE SE CALCULAR O PONTO DEEQUILÍBRIO É ATRAVÉS DA SEGUINTE EQUAÇÃO:
Ponto deequilíbrio
CustosVariáveis
Custos Fixos
Custos e DespesasTotais
ReceitasTotais
Volume
$
(PAMPLONA, 2003)
GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
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O objetivo da formação do preço é obter um valorde venda suficiente para cobrir todos os custos edespesas envolvidos, e poder direcionar o lucrodesejado. Deve-se considerar também o retornodo investimento realizado, a competitividade, amissão empresarial, a sobrevivência da entidade,a elasticidade do mercado, bem como a fixaçãoda marca, estágios do ciclo de vida do produto e acompetitividade diante de seus principaisconcorrentes. (Veiga e Santos, 2016, p. 91)
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
O termo markup representa a somatória das despesas gerais e administrativas, despesas comerciais, impostos e a margem de lucro desejada. A fim de facilitar o entendimento, serão utilizadas a seguintes siglas:
›› C.Un. = custo unitário;›› PV = preço de venda;›› DGA = despesas gerais e administrativas;›› DCO = despesas comerciais (de vendas);›› MC = margem de contribuição;›› IMP = impostos sobre as vendas;›› MLD = margem de lucro desejada(Veiga e Santos, 2016, p. 92)
MARKUP
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A seguir apresenta-se o exemplo do produto Boneco Coelhão: C.Un. = custo unitário de R$ 11,70.
›› DGA = 7% da receita bruta;›› DCO = 3% da receita bruta;›› IMP = 21% da receita bruta;
›› MLD = 4% da receita bruta;
PV = preço de venda; ???
Markup = 7% + 3% + 21% + 4% = 35%.(Veiga e Santos, 2016, p. 92)
MARKUP
PV = C.Un. / (1 – markup)
Observe que: C.Un. = custo unitário
PV = 11,70 / (1 – 0,35)
PV = 11,70 / 0,65 = R$ 18,00
(-) Custos e Despesas Variáveis de R$ 5,58 (31%)
(-) Custo Unitário de R$ 11,70
MC = R$ 0,72 ( 4% de R$ 18,00 )
.(Veiga e Santos, 2016, p. 94)
PREÇO DE VENDA e MCu
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ABCCusteio Baseado em Atividade
“CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES”ou
“ACTIVITY-BASED COSTING”.
FEZ SURGIR O :
INADEQUAÇÕES DOS SISTEMAS DE CUSTOS TRADICIONAIS
Custos são transferidos de acordo com atividades executadas.
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• Basicamente de dois tipos:– redução da MOD;– aumento de CIP’s.
RateiosIneficientes
INADEQUAÇÕES DOS SISTEMAS DE CUSTOS TRADICIONAIS
(BRUNI et al, 2003)
É uma metodologia de alocação de custos
indiretos aos produtos que tem por base:
foco no conceito de atividade e,
utilização de direcionadores de custos.
CUSTEIO ABC
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ATIVIDADE
É uma ação que utiliza recursos humanos,tecnológicos e materiais etc. gerando um bemou serviço.
CUSTEIO ABC
DIRECIONADORES DE RECURSOS DE CUSTOS
São fatores que permitem identificar aintensidade com que as atividades se utilizamdos recursos. Servem para calcular o custo dasatividades.
CUSTEIO ABC
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O Esquema Básico do ABC
CustosO que gastamos?
AtividadesComo gastamos?
ProdutosPor que gastamos?
Primeiro Estágio Segundo Estágio(PAMPLONA 2003)
CUSTEIO ABC
O USO DO “ABC”
Análise de lucratividade de produtos, clientes;
Administração de preços de venda; Balanceamento (equilíbrio) entre os recursos
disponibilizados e a demanda por recursos.
CUSTEIO ABC
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Contabilidade de Custos: Gestão EstratégicaO profissional da Contabilidade tem competências e
habilidades, dentro de um processo reflexivo e sem
julgamento de valores, que podem direcionar à solução
de “gargalos” operacionais e de custos inadequados,
bem como à adequação da quantidade produzida.
Possui olhares sobre as vendas, estoques, impostos
etc. e dimensiona o reflexo de todo esse contexto no
fluxo de caixa da Entidade.
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CONCLUSÃOAPESAR DAS LIMITAÇÕES DESCRITAS, A UTILIZAÇÃO DA
“Contabilidade de Custos - Gestão Estratégica” DEMONSTRA SER
UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DE CUNHO GERENCIAL .
E O PROFISSIONAL CONTÁBIL É UM COMPONENTE
IMPRESCINDÍVEL NO APOIO AOS GESTORES, NA DIFÍCIL TAREFA DE
TOMADA DE DECISÕES.
OS CONTADORES PRECISAM OCUPAR SEU ESPAÇO NESSE MUNDO
GLOBALIZADO E EXTREMAMENTE COMPETITIVO DOS NEGÓCIOS,
ANTES QUE OUTROS O FAÇAM.
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34
BIBLIOGRAFIABRUNI, Adriano L. et al. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São Paulo, Ed.Atlas, 2003, 2a. edição.
MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2003.
MEGLIORINI, Evandir. CUSTOS – ANÁLISE e GESTÃO. São Paulo, Ed. Pearson, 2011, 3ª.edição.
PAMPLONA, Edson. ABC / ABM CUSTEIO E GESTÃO BASEADOS EM ATIVIDADES,ENEGEP, 2003.
SANTOS, Joel J. ANÁLISE DE CUSTOS. São Paulo, Ed. Atlas, 2000, 3a. edição.
VEIGA, Windsor Espenser. SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade deCustos: Gestão em Serviços, Comércio e Indústria. São Paulo: Atlas, 2016.