PANORAMA INDUSTRIAL DO TRIGO NO PARANÁ
SINDITRIGO-PR E FIEP2011
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
1 – O LIVRO
2 – O PROJETO PANORAMA DO TRIGO
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
5 – CONCLUSÕES
6 – O SINDITRIGO-PR
2
1 – O LIVRO
3
1 – O LIVRO
Estruturado em três capítulos, o livro “Panorama Industrial do Trigo no Paraná” sintetiza e analisa as informações disponíveis e às obtidas com a pesquisa nas empresas do Estado.
Capítulo 1 – Projeto da Indústria do Trigo no Paraná
Capítulo 2 – Caracterização Técnica e Análise Setorial da Cadeia Tritícola
Capítulo 3 – A Economia do Trigo no Paraná
Conclusões
4
2 – O PROJETO PANORAMA DO TRIGO
5
2 – O PROJETO PANORAMA DO TRIGO
OBJETIVO: Mapeamento criterioso da cadeia tritícola no Paraná
com foco na indústria moageira;
HISTÓRICO: mar/2010: Parceria SINDITRIGO e FIEP. Desenvolvimento
de um projeto para mapear o setor moageiro no Paraná;
mai-ago/2010: Elaboração do Questionário de Pesquisa e realização de testes de aplicabilidade;
Out/2010 – mar/2011: Aplicação dos Questionários;
6
2 – O PROJETO PANORAMA DO TRIGO
Abr-jun/2011: Tabulação e primeiros resultados da pesquisa;
Jun-ago/2011: Construção do relatório final do projeto;
Set/2011: Projeto gráfico, diagramação, correções e ajustes;
Out/2011: Impressão dos livros;
7
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
8
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
A Regulação do mercado de trigo no Brasil (1/2):
Criação do Serviço de Expansão do Trigo (SET) a partir de 1944, Decreto-Lei nº 6.170. Incrementar a produção do trigo no território nacional; Fiscalizar e orientar o comércio e a industrialização de trigo no País; Promover medidas para o ensino da panificação nacional;
Criação da Comissão Consultiva do Trigo (CCT) em 1951, Decreto-Lei nº 29.196. Coordenar ações necessárias para o abastecimento de trigo no Brasil; Proteção aos produtores e às indústrias da concorrência internacional; Banco do Brasil era o único fornecedor de trigo estrangeiro;
9
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
A Regulação do mercado de trigo no Brasil (2/2):
Criação da Comissão de Compra do Trigo Nacional (CTRIN) em 1962 e do Departamento de Trigo (DTRIG) em 1965;
Decreto-Lei nº 210 em 1967, consolidava e ampliava o papel institucional do governo sobre a atividade tritícola. Priorização do trigo nacional; Regulava a comercialização, solidificando o monopólio do governo; Controlar e impedir aumento na capacidade de moagem dos moinhos; Autorizava incorporações e transferências de moinhos;
Revogação do Decreto-Lei nº 210 pela Lei nº 8.096.
10
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
Alguns resultados do período de regulação do mercado:
Crescimento da produção nacional de trigo; Em 1950 a produção era de aproximadamente 340 mil toneladas e já
na década de 1990 chegou a 3,3 milhões de toneladas;
Crescimento do consumo nacional, resultado também do processo de urbanização, do aumento populacional e da renda;
Redução significativa do número de moinhos, dada as cotas de moagem;
11
3 – A ECONOMIA DO TRIGO
Alguns resultados da Abertura do mercado de trigo:
A produção de trigo nacional reduz nos primeiros anos da abertura; Eliminação das tarifas com a abertura comercial e o MERCOSUL; Câmbio Valorizado;
Crescimento das importações de trigo e farinha de trigo, principalmente da Argentina e do Paraguai; 223 mil toneladas em 2000 para 700 mil toneladas em 2010; Desorganização do mercado de trigo no País; Aumento no número de moinhos de trigo;
Exigência por qualidade dos produtos;
12
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
13
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
A Economia do Trigo no Paraná (1/2):
Em 2010, o Paraná produziu 3,3 milhões de toneladas de trigo (55% do total nacional), em uma área de 1,1 milhão de hectares;
Munícipios de maior produção são Terra Rica, Cascavel e Tibagi;
Em média o Estado representa 50% da produção nacional;
As importações de trigo e farinha de trigo alcançaram 669 mil e 112 mil toneladas em 2010;
Necessidade de se defender os interesses do produtor estadual; 14ANÁLISE IMPORTAÇÃO
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
A Economia do Trigo no Paraná (2/2):
15
GRÁFICO 5 - PRODUÇÃO DE TRIGO NO PARANÁ - pg. 46
0
1
2
3
4
5
6
7
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Pro
du
ção
(m
ilh
õe
s d
e to
n)
Paraná Brasil
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
16
Resultados Estruturais (1/7):
Segundo o Ministério do Trabalho, o Paraná possui 95 registros de CNPJ em moagem de trigo, dos quais 87 estão ativos;
A pesquisa mostrou que desses 87, efetivamente existem 72 unidades de moagem ativas no Estado, distribuídas em 50 munícipios;
A maior concentração de unidades de moagem está presente na Região Oeste do Estado, sendo Cascavel o munícipio com maior número de moinhos (07);
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Estruturais (2/7):
17
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
18
Resultados Estruturais (3/7):
Distribuição dos moinhos: Moinhos Coloniais (18%), Moinhos Industriais (70%) e Moinhos de Cooperativas (12%);
Os principais investimentos realizados em 2010 pelos empresários foram: Automação da Área de Processamento (25,4%); Ampliação da Planta Industrial (17,9%); Manutenções Gerais (16,4%); Silos de Armazenagem (10,45%); Nova Planta Industrial (10,45%);
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Estruturais (4/7):
19
GRÁFICO 8 - INVESTIMENTOS REALIZADOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES - pg.54
Automação da Área de Processamento - 25,37%
Ampliação da Planta Industrial - 17,91%
Manutenções gerais -16,42%
Nova Planta Industrial -10,45%
Silos de Armazenagem -10,45%
Implantação da Área de Processamento - 4,48%
Laboratório - 4,48%
Outros -10,44%
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Estruturais (5/7):
Os investimentos programados pelas empresas para o ano de 2011: Ampliação da Planta Industrial (29,89%); Automação da Área de Processamento (17,19%); Silos de Armazenagem (14,06%); Nova Planta Industrial (14,06%);
Os investimentos realizados e planejados em nova planta industrial poderá representar outras 6 unidades industriais no Estado para 2012/13;
20
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Estruturais (6/7):
21
GRÁFICO 10 - INVESTIMENTOS A SEREM REALIZADOS NOS PRÓXIMOS 12 MESES - pg. 57
Ampliação da Planta Industrial -
29,69%
Nova Planta Industrial -14,06%
Automação da Área de Processamento -
17,19%
Silos de Armazenagem -
14,06%
Outros -14,06%
Implantação da Área de Processamento -
6,25%
Qualificação do Pessoal -
3,13%Manutenções gerais -
1,56%
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Estruturais (7/7):
Os principais objetivos das empresas em realizar seus investimentos foram: Melhorar a qualidade dos produtos (28,05%); Redução de Custos (21,95%); Aumentar a produtividade (17,07%); Agregar valor aos produtos (12,20%); Ampliar participação no mercado (9,76%);
O perfil desses investimentos variou de acordo com o porte das empresas: Redução de custos – Grande porte; Agregação de Valor – Médio porte; Melhoria na qualidade dos produtos – Pequeno porte;
22
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (1/6):
A capacidade instalada de moagem do Estado foi estimada em 3,3 milhões de ton. / ano;
Moagem estimada para o Paraná é de 2,65 milhões de ton / ano. Considerando um ciclo de 300 dias de moagem e 20% de capacidade ociosa;
Considerando os investimentos em curso e os planejados estima-se um crescimento de 10% na moagem em 2012;
Os moinhos do Estado compram trigo nos seguintes mercados: Paraná – 62%;Argentina – 15%;Paraguai – 11%;Rio Grande do Sul – 9%; Outros – 3%;
23
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (2/6):
A produção dos moinhos foi classificada da seguinte maneira:
Linha Doméstica – farinha branca de uso doméstico; Linha Industrial – farinha utilizada na fabricação de biscoitos, massas e produtos de
panificação; Linha para Mistura – farinha utilizada na panificação artesanal, pizzas e integrais; Linha para Outros Usos – farinha utilizada na fabricação de cola e outros;
Produção: Linha Industrial - 44,66%; Linha para Mistura - 27,52%; Linha Doméstica - 26,53%; Linha para Outros Usos - 1,29%;
24
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (3/6):
25
GRÁFICO 14 - PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO DA FARINHA INDUSTRIAL - pg. 70
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
São Paulo Paraná OutrosEstados
MinasGerais
Rio Grandedo Sul
Rio deJaneiro
37,90%
25,01%
21,62%
8,52%
4,74%2,21%
Mercados de Destino Linha Industrial
Os valores obtidos para Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul poderão ser discutidos.
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (4/6):
26
GRÁFICO 15 - PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO DA FARINHA PARA MISTURA - pg. 71
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
Paraná São Paulo OutrosEstados
Rio Grandedo Sul
Rio deJaneiro
MinasGerais
36,30%
26,69%
20,31%
9,17%
4,14%3,41%
Mercado de Destino Linha para Mistura
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (5/6):
27
GRÁFICO 16 - PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO DA FARINHA DOMÉSTICA - pg. 72
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
50,00%
Paraná São Paulo OutrosEstados
Rio Grandedo Sul
MinasGerais
Rio deJaneiro
47,63%
19,65% 19,26%
8,80%
2,71% 1,95%
Mercado de Destino Linha Doméstica
4 – RESULTADOS DA PESQUISA
Resultados Mercadológicos (6/6):
28
Part. % nas vendas
Empresas do Setor
Part. % nas vendas
Empresas do Setor
Part. % nas vendas
População (em milhões)
Paraná 25,01% 1.305 36,30% 3.329 47,63% 10,4São Paulo 37,90% 2.814 26,69% 13.192 19,65% 41,2Rio Grande do Sul 4,74% 1.744 9,17% 2.624 8,80% 10,6Minas Gerais 8,52% 2.552 3,40% 6.766 2,71% 19,5Rio de Janeiro 2,21% 802 4,14% 4.449 1,95% 15,9Outros Estados 21,62% 8.582 20,30% 14.712 19,26% 93,1Total Brasil 100% 17.799 100% 45.072 100% 190,70
TABELA 10 - NÚMERO DE EMPRESAS POR SETOR E DESTINO DAS VENDAS DOS MOINHOS DO PARANÁ - pg. 73
FONTE: RAIS / IBGE / PANORAMA DO TRIGO
Linha Industrial Linha DomésticaLinha para Mistura Mercados de Destino
das vendas dos Moinhos do Paraná
5 – CONCLUSÕES
29
5 – CONCLUSÕES
O Projeto Panorama Industrial do Trigo no Paraná alcançou seu objetivo de mapear o setor no Estado;
O relatório confirma a força do setor de moagem no Estado, com a presença de 72 moinhos de trigo, com moagem estimada de 2,65 milhões de ton / ano;
Maior produção de trigo e também maior moagem no Brasil;
A maior concentração de indústrias está na Região Oeste;
A produção de farinhas no Estado tem como foco principal a produção para a Linha Industrial com 44,66%.
30
5 – CONCLUSÕES
31
Percepções:FORÇAS OPORTUNIDADES
i. Paraná maior produtor nacional de trigo; i.‘Novos’ mercados consumidores;ii.Vantagem logística para recebimento de trigo – outros Estados (MS, RS, SC) e Países (Argentina, Paraguai, Uruguai);
ii.Ampliação do consumo em mercados já atendidos;
iii. Proximidade com grandes centros consumidores de trigo e derivados;
iii.Produtos focados em saudabilidade;
iv. Elevada qualidade dos produtos;iv.Agregação de valor: novas etapas de processamento e/ou verticalização;
FRAQUEZAS AMEAÇAS
i. Oscilação na qualidade do trigo produzido;i.Fiscalização não suficiente nas fronteiras – entrada de trigo e farinhas ilegalmente;
ii.Falta de segregação do trigo em suas diferentes características;
ii.Crescimento das importações de farinha argentina e do Paraguai;
iii.Dificuldade em manter padronização dos produtos com elevada qualidade;
iii.Guerra fiscal entre os Estados e ausência de política pública para o trigo;
iv.Não há integração produtiva na cadeia (ex. Produtor rural e moageiros);
iv.Mudanças climáticas e reduções bruscas na produção de trigo;
5 – CONCLUSÕES
Propostas:
Câmara técnica do trigo para fortalecimento da cadeia produtiva do trigo;
Representação do Sinditrigo na Região Oeste? Maior aproximação do sindicato com as indústrias da região. Como fazê-lo?
Apoiar ações junto ao governo para atrair empresas dos demais elos da cadeia produtiva para o Paraná;
32
6 – O SINDITRIGO-PR
33
6 – O SINDITRIGO-PR
Atuando a 60 anos na representação das indústrias;
O Sindicato representa aproximadamente 70% da moagem do Estado do Paraná;
Composição dos associados:
Multinacionais;Cooperativas;Grupos Nacionais;Moinhos Regionais;Colaboradores;
34
35
6 – O SINDITRIGO-PR
Obrigações do Sindicato:
Entidade representativa dos moinhos do Estado;
Representação na Convenção Coletiva e outras ações junto ao MTE;
Representação junto a Órgãos Públicos Federais e Estaduais;
Realizar reuniões para os assuntos de interesse coletivo quando necessário;
Recebe a contribuição da federação;
6 – O SINDITRIGO-PR
Projetos desenvolvidos pelo Sindicato (1/2):
1) Censo Industrial – Livro “Panorama da Indústria do Trigo no Paraná”; Parceria estabelecida com a FIEP, na Gerência de Fomento e
Desenvolvimento;
Trabalho inovador nesse setor no Brasil;
O objetivo era mapear a indústria de moagem de trigo no Estado.
Realizar um levantamento sobre as dificuldades do setor, buscar um plano de ação para solucionar esses problemas;
36
6 – O SINDITRIGO-PR
Projetos desenvolvidos pelo Sindicato (2/2):
2) Projeto Trigo
Parceria do Sindicato com as instituições FAG, ABITRIGO e SENAI;
Transformar o Paraná em um centro de excelência na moagem de trigo do Mercosul;
Criação do Moinho Escola.
37
6 – O SINDITRIGO-PR
Ações desenvolvidas pelo Sindicato (1/2):
Consultoria Jurídica, Tributária e Trabalhista aos Associados; Exemplos:
Processo contra o CREA e CRQ; Rotulagem em braile; Processos na área trabalhista;
Análises econômicas do mercado, da mão de obra e discussão dos temas centrais que englobam o setor de moagem no Estado;
Cursos de capacitação de mão de obra em parceria com a FIEP;
38
6 – O SINDITRIGO-PR
Ações desenvolvidas pelo Sindicato (2/2):
Participação nos Conselhos Setoriais: Agroindústria e Alimentos; Tributário; Do Trabalho;
A participação do sindicato nesses conselhos tem como objetivo sanar as dificuldades do setor junto aos órgãos responsáveis, como: governos Estadual e Federal;
Responsabilidade Social do Sindicato – parceria com a Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba;
39
6 – O SINDITRIGO-PR
Representando os interesses da Indústria (1/2):
Reuniões de trabalho com a CONAB: Discussão das subvenções federais do mercado de trigo (PEP, TEC, AGF, outros); Posicionamento das indústrias do Estado junto a CONAB;
Reunião de trabalho com a diretoria da ANVISA e CNI: Discussão das regulamentações da ANVISA;
Discussão em conjunto com a ABITRIGO das questões tributárias federais (PIS, COFINS);
Discussão com o governo do Paraná das questões tributárias (ICMS); 40
6 – O SINDITRIGO-PR
Representando os interesses da Indústria (2/2):
Participação no Encontro Nacional da Indústria (ENAI) 2009, 2010 e 2011;
Participação no Conselho Deliberativo da ABITRIGO;
Participação no Congresso da Indústria 2010;
Participações em Congressos da ABITRIGO, EMBRAPA, Universidades Federais e Estaduais e Cooperativas;
Participação nas reuniões mensais da Câmara Setorial da Cultura de inverno do MAPA;
41
42
6 – O SINDITRIGO-PR
Como se associar?
Requerimento de Associação;
Aprovação pelo Conselho do sindicato;
Tabela de Contribuições por faixa de Moagem;
AGRADECEMOS A SUA PRESENÇA.
SINDITRIGO – PRFIEP
43