PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E
CEREBRAL (RCPC)
UNILINSFUNDAÇÃO PAULISTA DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
“Engenharia e Segurança do Trabalho”2011
Jefferson Benedito Pires de Freitas
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• Parada cardiorrespiratória é a interrupção súbita de atividade mecânica ventricular útil e suficiente e a respiração.
• Diagnosticada pela ausência de pulso carotídeo e/ou femoral e da respiração em uma vítima inconsciente.
• A ausência de respiração pode ser causada por obstrução das vias aéreas (corpo estranho, base da língua, dentes ou secreções) ou por ausência de movimentos dos músculos respiratórios.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• A causa mais freqüente no adulto de parada cardíaca:
• Doença arterial coronariana que, durante um episódio isquêmico agudo, causa taquiarritmia, bloqueio atrioventricular ou assistolia.
• As modalidades de parada cardíaca são:• Fibrilação ventricular
• Taquicardia ventricular sem pulso
• Assistolia
• Atividade elétrica sem pulso
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO
– Conjunto de procedimentos de emergência que pode ser executado por profissionais da área de saúde ou por leigos treinados.
– reconhecimento da obstrução de vias aéreas e da parada respiratória.
– aplicação de ressuscitação cardiopulmonar por meio
da seqüência ABC.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO– Abordagem inicial:
• Detecção de inconsciência
• Ativar sistema de emergência avançada
• Colocação da vítima (em bloco – cabeça, pescoço, tórax) colocada sobre superfície plana e rígida, em decúbito dorsal, com a cabeça nivelada com o tórax.
• Iniciar-se a seqüência ABC de suporte básico de vida
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO
A – Abertura de vias aéreas• Dorsiflexão da cabeça, colocando-se a palma de uma das
mãos na fronte da vítima, enquanto as pontas dos dedos indicador e médio da outra mão elevam a mandíbula
• Tracionar o queixo para frente e para cima, promovendo o deslocamento da língua e a desobstrução das vias aéreas.
• Obs: Reconhecimento da parada respiratória é feito pela ausência de ruído e de movimentos respiratórios abdominais e torácicos.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO
B – Ventilação Boca a Boca
• Manter a dorsiflexão da cabeça
• Ocluir as narinas da vítima com os dedos polegar e indicador da mão que estiver a frente.
• Após inspiração profunda, deve-se aplicar sua boca à boca da vítima, de modo a obter boa vedação e insuflar volume de ar suficiente para expandir o tórax.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICOB – Ventilação Boca a Boca
• A expiração da vítima será passiva pela elasticidade da caixa torácica.
• Fazer inicialmente 2 ventilações amplas com duração de 2 segundos cada uma no adulto.
• A seguir, a insuflação pulmonar deve ser feita com uma freqüência média de 12 vezes por minuto.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO
C – Circulação Artificial
Reconhecimento de Parada Cardíaca pela constatação de ausência de pulso arterial carotídeo ou femoral (5 a 10 segundos)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICOC – Circulação Artificial
• Na ausência de pulso arterial, inicia-se a compressão torácica externa sobre a metade inferior do esterno, com a vítima em decúbito dorsal, apoiado em uma superfície rígida.
• Deslizar os dedos indicador e médio pelo rebordo costal até o ponto onde as costelas tocam no esterno.
• Posicionar o dedo indicador ao lado do médio.
• Região hipotênar da outra mão é colocada no esterno, ao lado do indicador da primeira mão.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICOC – Circulação Artificial
• A primeira mão é colocada sobre a mão apoiada no esterno.
• Os dedos de ambas as mãos devem tocar o gradeado costal
• Os braços do socorrista devem permanecer estendidos, transmitindo ao esterno do paciente a pressão exercida pelo peso dos ombros e tronco.
• Regular, rítmica, seguida por relaxamento de igual duração, sem retirar as mãos da posição, na freqüência de 100 vezes por minuto.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO BÁSICO– 15 compressões torácicas e 2 ventilações (15:2)
• Checar a respiração e pulso a cada minuto (4 ou 5 ciclos)
• Continuar com as manobras de RCPC até que a vítima se recupere ou até ser substituído por equipe especializada.
• Se as condições permitirem, transportar a vítima sem interromper as manobras de ressuscitação.
• Mesmo que a vítima se recupere, é necessária avaliação médica imediata.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E CEREBRAL (RCPC)
• SOCORRO ESPECIALIZADO OU SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
• desfibrilação elétrica (casos de fibrilação e taquicardia ventricular)
• intubação traqueal
• administração de medicação
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Convulsões
• Perda de consciência, queda ao solo, contrações musculares involuntárias generalizadas e repetitivas, falta de resposta a estímulos. Crise passageira, após a qual a pessoa fica “perdida”.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Convulsões– O que fazer:
• Afastar os curiosos• Evitar que a vítima se machuque protegendo sua cabeça• Colocá-la de lado (se possível)• Afastar objetos• Colocar um pano limpo na boca da vítima• Afrouxar suas roupas• Após a crise colocar a vítima em posição de recuperação• Acalmá-la, explicar o que aconteceu e reintegrá-la ao grupo.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Lesões por eletricidade
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Correntes por alta voltagem
• Não se aproxime da vítima antes ter certeza de que a energia foi interrompida e, se necessário, isolada.
• Fique a uma distância de no mínimo 18 metros da vítima e mantenha os curiosos afastados
• Chame os serviços de emergência.
• Caso a vítima esteja inconsciente, quando houver completa segurança, verifique sua respiração e pulso e esteja preparado para reanimá-lo, caso seja necessário.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Correntes de baixa voltagem
• Interrompa o contato desligando a chave geral, se for possível alcançá-la.
• Se não conseguir, desligue o fio da tomada e puxe-o.
• Se não conseguir alcançar o fio, o soquete ou a chave geral.
• Fique de pé sobre material isolante (caixote de madeira, tapete de borracha ou plástico, pilha espessa de jornais, lista telefônica).
• Use uma vassoura, cadeira ou banco de madeira para afastar os membros da vítima do contato.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Correntes de baixa voltagem
• Sem tocar a vítima, passe uma corda em volta de seus pés ou por baixo dos braços e afaste-o do contato.
• Apenas como último recurso, puxe a vítima pegando na parte seca e solta da roupa.
• Caso a vítima esteja inconsciente, quando houver completa segurança, verifique sua respiração e pulso e esteja preparado para reanimá-lo, caso seja necessário.
• Refresque as queimaduras com muita água fria.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Queimaduras
SITUAÇÕES ESPECIAIS• 1º grau
• Apresenta vermelhidão e dor. Lesão superficial, como em queimaduras solares.
• 2º grau
• Apresenta maior vermelhidão e dor intensa.
• Provoca bolhas, inchaço local, manchas e saída de líquido claro.
• A lesão é um pouco mais profunda.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• 3º grau
• Apresenta destruição total da pele e das camadas mais profundas, com lesão enegrecida ou esbranquiçada.
• Não há dor, pois a lesão foi profunda o suficiente para destruir as terminações nervosas.
• Porém com intensa dor, pois ao redor, queimaduras de 1º e 2º graus
SITUAÇÕES ESPECIAIS• CALCULO DA ÁREA CORPORAL ATINGIDA:
REGRA DOS NOVE
• Cabeça = 9%
• Tórax e abdome = 18%
• Cada membro superior = 9%
• Cada membro inferior = 18%
• Dorso = 18%
• Área genital = 1%
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Conduta
• não se tornar outra vítima;
• afastar a fonte de lesão (extinguindo as chamas, removendo a vítima do local ou desligando a chave-geral de energia elétrica);
• evitar o aumento da lesão: resfriar o local com água à temperatura ambiente por pelo menos 10 minutos;
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Conduta
• enquanto se esfria o local, deve-se remover jóias, relógios e outros objetos (especialmente os circulares e os que retêm calor), pois pode ocorrer inchaço do tecido. Proteger-se ao remover os objetos para não se queimar;
• não remover roupas ou objetos que estejam grudados à vítima;
• não furar bolhas;
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Conduta
• lavar o local delicadamente;
• proteger o ferimento, fazendo curativo com gaze ou filme plástico (de preferência estéreis – limpos)
• se a vítima estiver consciente e for capaz de engolir, oferecer líquidos;
• procurar serviço médico se necessário.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Para extinguir as chamas:
• abafar o fogo com um tecido grosso e preferencialmente molhado;
• abafar de cima para baixo, para evitar que o ar quente suba e queime as vias aéreas da vítima quando ela respirar;
• não usar tecidos sintéticos, pois eles queimam e grudam na vítima.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Fraturas
• É uma rachadura, ou quebra de um osso, que ocorre após um trauma direto ou indireto.
• É chamada de exposta quando o osso quebrado está em contato com um ferimento na pele (deixando-a exposta ao meio ambiente) ou fechada, quando isto não acontece.
SITUAÇÕES ESPECIAIS• Conduta:
• Retirar objetos da vítima (anéis, colares, pulseiras)
• Imobilizar o local da fratura– talas, faixas, esparadrapos;
– improvisar usando madeira, papelão, roupas, cintos ou cipó;
– deve ser feita na posição mais natural e confortável possível;
SITUAÇÕES ESPECIAIS
– caso se encontre dificuldade em movimentar o membro fraturado, ou resistência por parte da vítima, imobilizar o membro na posição em que este estiver;
– jamais forçar a movimentação ou tentar colocar o osso no lugar;
– imobilizar uma articulação acima e outra abaixo do local da fratura;
SITUAÇÕES ESPECIAIS
– se for possível, imobilizar o membro junto ao corpo, isto facilitará o transporte da vítima;
– se a fratura for exposta, deve-se cobri-la com gaze ou pano limpo, e enfaixá-la, sem apertar muito.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Avaliar a perfusão nas extremidades (dedos das mãos e dos pés) palpando pulsos ou pressionando a unha (esta ficará branca, voltando à coloração rósea quando a pressão cessar, se a perfusão sanguínea estiver boa).
• Elevar o membro afetado, sempre que possível para diminuir o inchaço (usando tipóias, p.ex.).
• Procurar auxílio médico rapidamente.