Download - Perda Auditiva PCA
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1Programa de Preveno da Perda Auditiva PPPA
Vera Ceclia Gelardi
RUDO E PREVENO 50-44 a.C. Jlio Csar (Roma)
proibio de fazer rolar, durante a noite, os pesados veculos movidos trao animal sobre o pavimento de pedra da cidade
23 d.C. Plinius Secundus (Plnio, o Velho)
1o registro escrito Surdez x Exposio ao RudoEnsurdecimento das pessoas que viviam prximas s cataratas
do Rio Nilo 720 d.C. Sibaritas
1as preocupaes com a prevenoArtesos fixados fora do permetro urbano
RUDO E PREVENOSc XVIIRamazziniDe Morbis Artificium DiatribaDas enfermidades dos trabalhadores em bronze
Surdez dos Bronzistas1 nexo-causal rudo-perda auditiva
1831-Fosbroke: Surdez dos Ferreiros1857-Duchesne: Surdez dos Caldeireiros
Do Servio Mdico a Sade do Trabalhador 1850-1950So criados servios mdicos por iniciativa dos empregadores;Sem preocupao com os riscos;Baseada na Medicina curativa.
1960-1980Medicina do Trabalho/Ocupacional;Servio orientado para a preveno de riscos especficos;nfase nos exames mdicos peridicos de vigilncia.Monodisciplinar.
1990-...Alteraes legislativas;SST orientados para as condies e organizao do trabalho;nfase na Promoo da Sade;Interdisciplinar.
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2AmbienteOrganizao do Trabalho
Sade
Homem
SADE S SEGURANA DO TRABALHOEQUIPE INTERPROFISSIONAL
Mdico do Trabalho Enfermeiro do Trabalho Fonoaudilogo do Trabalho Fisioterapeuta do Trabalho Engenharia de Segurana do Trabalho Psiclogo do Trabalho Odontologia do Trabalho Tcnico de Segurana do Trabalho Administrao e Gesto das empresas
"atua em pesquisa, preveno, avaliao e terapiafonoaudiolgicas na rea da comunicao oral e
escrita, voz e audio, bem como em
aperfeioamento dos padres de fala e voz.(Lei 6965, 9/12/ 1981)
Setor pblico e privado Atividades de ensino, pesquisa e administrativas
Realizao de Avaliaes da Audio e/ou Voz seguindo os padres tcnicos e cientficos (PBE);
Estabelecer normas e condutas das Avaliaes Audiolgicas e Vocais em conjunto com a Medicina do Trabalho;
Elaborar diagnstico situacional da empresa objetivandoverificar a exposio dos trabalhadores a agentes de risco parasua sade auditiva e vocal;
COMPETNCIAS
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3 Realizar o perfil de sade auditiva e vocal determinando ospossveis setores crticos em relao s perdas auditiva e/ou odistrbios da voz e sugerir um plano de ao para seu enfrentamento;
Realizar aes de treinamento (palestras, cursos, oficinas, SIPAT, campanhas, etc.) e orientaes individuais para o desenvolvimento e capacitao dos trabalhadores em relao sade auditiva e vocal;
Acompanhar a sade auditiva e vocal dos trabalhadores atravs da anlise sequencial das avaliaes audiolgicas e/ou vocais;
COMPETNCIAS
SADE AUDITIVA NO TRABALHO
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR NIVEL DE PRESSO SONORA ELEVADO
(PAINPSE/PAIR)
a) Legislao anterior no considerava a PAIR como doena profissional e, portanto, no estava relacionada no Anexo V do Decreto n. 83.080/79;
b) o Decreto n. 611/92, que regulamentava a Lei n. 8.213/91, passou a considerar o rudo como agente causador de doena profissional, porm foram utilizados critrios inadequados para avaliar incapacidades e indenizaes. ...
Doena Ocupacional :assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade.
Doena do Trabalho :assim entendida a adquirida ou desencadeada pelas condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione.
Lei 8213/198 MPS
Decreto 6957/2009
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4RISCOS PARA A SADE AUDITIVAQumicos: Solventes: Tolueno; Xileno; Estireno; Dissulfeto de carbono; Tricloroetileno.
RISCOS PARA A SADE AUDITIVA Gases AsfixiantesMonxido de Carbono;Cianeto de potssio.
Metais pesados.Chumbo;Mercrio.Pesticidas : Organofosforados
RISCOS PARA A SADE AUDITIVALegislaoEUA-1998NIOSH-National Institute for Occupational Safety and HealthACGIH-American Conference of Governmental Industrial Hygienists
Europa-2003Parlamento Europeu
BrasilNo contempla a necessidade do gerenciamento audiolgicopreventivo em trabalhadores expostos somente a produtos qumicos.
O que Rudo??
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5ACSTICA APLICADA A AUDIOLOGIASom Modificao da presso sonora que ocorre em
meios elsticos que se propagam em forma de onda de maneira ordenada.
Sensao percebida pelo crebro que se relacionacom a chegada ao ouvido de ondas de vibrao
mecnica.Garcia,1998
ACSTICA APLICADA A AUDIOLOGIA
RudoDefinio Acstica: Sinal acstico aperidico, originado de superposio de vrios
movimentos de vibrao com diferentes frequncias, as quais no apresentam relao entre si.
Definio Psicoacstica: Quaisquer sinais que tm capacidade de reduzir a inteligibilidade de
uma informao de som, imagem ou dados.( Menezes,2005)Subjetivamente Qualquer som indesejvel.
ACSTICA APLICADA A AUDIOLOGIABel
Escala logartmica utilizada para relacionardeterminada intensidade(I) ou presso(P),comintensidade ou presso de referncia.0 Bel:P=presso de referncia1Bel: P=10.presso de referncia
dB 1B=10dB
AVALIAO DOS NVEIS SONOROS
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6Curvas isoaudveis de Fletcher e Munson ACSTICA APLICADA A AUDIOLOGIA
Porque usamos curva A??Dcada de 70Beranek,Kryter,Sutherland et allCorrelao entre o incmodo produzido pelo barulho e o nvel rudo.
Noiseness curve
Noiseness curve= Curva A(IEC)
CURVA AInforma de maneira satisfatria o risco de leso auditiva em funo do nvel de barulho.
Curva A
Atenua os sons graves
D maior ganho para a banda de 2Khz a 5Khz
Volta a atenuar levemente os sons agudos
AUDIOLOGIAAudiologia cincia que estuda a audio e o equilbrio pormeio de aes de promoo e proteo da sade auditiva, aavaliao da audio, do equilbrio e de suas alteraes, bemcomo a habilitao, (re)habilitao, acompanhamento, suporteou assessoria/consultoria aos clientes, a trabalhadores,pacientes e familiares.
AUDIOLOGISTA
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7AUDIO
Um sistema de captao,magnificao,percepo,discriminao e interpretao do som, nesta ordem, desde opavilho auricular at ao nvel do crtex cerebral.
PSICOACSTICASensao que onda sonora produz no ser humanodiferenciando-se do estmulo fsico e aproximando-se docomportamento do individuo perante esse estmulo.
TESTE SUBJETIVO
LIMIAR AUDITIVO
PSICOACSTICASensibilidade auditiva Sistema auditivo no igualmente sensvel mesma intensidade para
todas as frequncias. Vrios procedimentos para encontrar a resposta. Vrias interferncias que influenciam na resposta.
Conceito de Limiar AuditivoIntensidade mnima audvel em 50% das apresentaes.(Gelfand,1991).O limiar auditivo oferece uma medida da sensibilidade do sistema auditivo.
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DAAUDIO E DO EQUILIBRIO
Funes principais da orelha Audio Equilbrio
um dos principais sistemas sensoriais do organismo;
Est completamente formado e funcionando a partir do 6ms gestao;
So fundamentais para o desenvolvimento neuropsicomotor da criana;
Dois sistemas essenciais ao desenvolvimento do indivduo:Linguagem
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8ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DAAUDIO E DO EQUILIBRIO ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DAAUDIO E DO EQUILIBRIO
Orelha Externa Pavilho Auricular Conduto Auditivo Externo
Orelha MdiaTuba auditiva
Cavidade Timpnica: Membrana do Tmpano Cadeia Ossicular
Msculos endotmpnicos
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DAAUDIO E DO EQUILIBRIO
Orelha mdiaMecanismo transformador de impedncia.H uma perda de cerca de 30 dB na passagem dasonda sonora do meio areo para o meio lquido.
Weaver e Laurence,1978
1.Mecanismo de Alavanca=ganho de 1,3 a 1,5=3dB2.Relao Hidrulica=17:1 concentrao de energia=26dBA ao desses 2 fatores tem como resultado o aumento total da
presso igual a 22 vezes. Bkesy et all
IMPORTANTE:OS SONS DE INTENSIDADE EXPLOSIVA ATINGEM AORELHA INTERNA ANTES QUE SE EXREA ACONTRAO REFLEXA PROTETORA DOS MSCULOSDA ORELHA MDIA,EQUIVALENTA A UM PERODO DE14 A 16 MILSIMOS DE SEGUNDOS.
Rudo Impulsivo
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9ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DA AUDIOOrelha InternaCclea
Labirinto anterior, constituda de 3 canais sseosespiralados.
Dividida em 3 rampas:Rampa timpnicaRampa mdia Rampa Coclear
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DA AUDIO E DO EQUILIBRIO
rgo de CortiComposto por:
Clulas de sustentaoClulas ciliadas(Oliveira,1989)1.Clulas Ciliadas Externas 2.Clulas Ciladas Internas
Funo: recepo e codificao da onda sonora.
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA DA AUDIO E DO EQUILIBRIO
CCE-Clulas Ciliadas Externas 12.500 clulas aproximadamente em forma W, Dispostas em 3 ou 5 fileiras, Clios mais internos: curtos Clios mais externos: longos e implantados na M.Tectorial.
CCI-Clulas Ciliadas Internas 3.500clulas em forma de V; Dispostas em fileira nica; Entram em contato com a M.Tectorial pela movimentao da
M.Basilar
FISIOPATOLOGIA DAEXPOSIO A NPSe3 Categorias1. Trauma Acstico
2.Mudana Temporria do Limiar-TTS
3.Mudana Permanente do Limiar-PTS
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FISIOPATOLOGIA DAEXPOSIO A NPSe1.Trauma acsticoPerda sbita decorrente de uma nica exposio a som intenso.
som explosivo(140dB) e instantneoCaracterizao: Geralmente unilateral e imediato; Geralmente permanente; Pode ocorrer ruptura da MT, Deslocamento da cadeia ossicular; Leso das CCE.A perda auditiva por trauma acstico pode ser causada por exceder os
limites fisiolgicos do sistema auditiva.Jerger,1990
FISIOPATOLOGIA DAEXPOSIO A NPSe
2.Mudana Temporria do LimiarAumento do limiar da sensibilidade auditiva aps algumas horas de
exposio a NPS muito intenso ,recupervel aps repouso auditivo.Sons entre 65 e 80dB(A) por 8/16HLimiares de sensibilidade auditiva temporrios : mx. 40dB
Edema das terminaes nervosas junto as CC; Exausto metablica das Clulas Ciliadas; Alterao do acoplamento das CCE e M.Tectorial. Alteraes reversveis.TTS patologia metabolicamente induzida pela fadiga.STALOFF,1997
FISIOPATOLOGIA DA EXPOSIO A NPSe3.Mudana Permanente do LimiarResultado da leso mecnica, estresse metablico ou acombinao dos dois. (Dunn,1987) Alteraes das CCE: amolecimento, colapso,fuso Aumento do n de CCE e CCI lesadas ao longo da exposio, Reduo do processo ativo das CCE Formao de escaras,
Degenerao de fibra nervosa do rgo de Corti.Prejuzo para CCE invariavelmente maior que para as
CCI,como conseqncia da exposio a rudo.Henderson,1995
Extenso das leses dependem: Nvel de presso sonora ; Tempo de exposio ; Frequncia; Vibrao simultnea; Sensibilidade individual.
FISIOPATOLOGIA DAEXPOSIO A NPSPAIR/PAINPSE a doena crnica e irreversvel resultante da agresso sclulas ciliadas do rgo de Corti, que decorre da exposiosistemtica e prolongada a rudos, cujos nveis de pressosonora (NPS) so elevados. Mario Ferreira Jr,2002.
Mudana permanente do limiar auditivo decorrente deexposio contnua e permanente a NPSe, tipo neurossensorial,irreversvel e apresenta configurao audiomtrica do tipo entalhe,nafaixa de frequncias de 3KHz,4KHz e /ou 6KHzGelardi,2010
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PAINPSE/PAIR
Neurossensorial; Decorrncia: exposio permanente e contnua; Progresso gradual com tempo de exposio ao risco; Incio entre 4Khz e 6 KHz, evoluindo para 3khz, 8KHz, 2KHz,
1KHz, 500Hz, 250Hz; Relao tempo de exposio/idade para faixa de fala; Frequncias graves
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AVALIAO AUDIOLGICA OCUPACIONALAudiometriaFicha de resultado do exame audiomtrico Nome Data de nascimento Idade RG do trabalhador Nome da empresa Funo do trabalhador Tempo de repouso auditivo Nome do fabricante, modelo e data ltima aferio
acstica do audiomtro Traado audiomtrico Laudo Audiolgico Nome, registro no CRFa e assinatura com carimbo
AUDIMETROInstrumento eletrnico calibrado por mtodosde registros padronizados que registra o nvel de
audio (limiares), de um indivduo, nasrequncias examinadas.
AUDIOGRAMA
Registro escrito dos nveis de audio de uma pessoa
para tons puros nas frequncias de 250Hz a
8000Hz,gerados eletronicamente por um audiomtro.
Staloff e Staloff,1993
LAUDO AUDIOLGICO
0 010 1020 2030 3040 4050 5060 60 dB70 7080 8090 90
100 100110 110
OD
OEleve de perda auditiva e configurao em entalhe
Hz
Curva audiomtrica tipo neurossensorial, grau normale configurao em entalhe
Curva audiomtrica tipo neurossensorial, com grau
250 500 1K 2K 3K 4K 6K 8K
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AVALIAO AUDIOLGICA OCUPACIONAL
Audiograma1.Prov uma medida que auxilia a determinar a magnitude do
comprometimento auditivo.
Grau-impacto sobre as habilidades comunicativas
2.Descreve o formato da perda auditiva ou curva audiomtricaConfigurao da Curva
3.Combinao entre os achados por VA VOTipo
4. Medida da simetria interaural.
PPPA
Conjunto de medidas elaboradas por uma equipe interprofissional
FONOAUDILOGO DO TRABALHO(ST) MDICO DO TRABALHO(ST) ENGENHEIRO DE SEGURANA DO TRABALHO(EST) ENFERMAGEM DO TRABALHO TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO(EST) CIPA DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS(RH)
Programa de Preveno da Perda Auditiva
OBJETIVO GERALMelhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, atravs da preveno do desencadeamento e/ou agravamento da
perda auditiva e dos efeitos extra auditivos, causados por exposio a nveis de presso sonora elevados e
outros fatores de risco para audio.
OBJETIVO ESPECFICO
2.Trs sistemas interdependentes de modelo de gesto
ISO 9001(2000) Sistema de Gesto de Qualidade
ISO 14001(2004) Sistema de Gesto de Meio Ambiente
NBR 18801(01/12/2010) Sistema de Gesto em SST
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OBJETIVO ESPECFICO3. Estabelecer diagnsticos
Diagnstico diferencial Ocupacionais ou no
Diagnstico precoce das perdas auditivas ocupacionaisFUNO DOENA
JUSTIFICATIVAAumento da produtividade em consequncia da melhora das condies e do ambienta do trabalho;
Cessao do pagamento do adicional de insalubridade: Rudo
Diminuio do absentesmo e da rotatividade;
Diminuio de acidentes;
Proteo legal da empresa.
RESPONSABILIDADES DA EQUIPE
RESPONSABILIDADES DAENGENHARIA DE SEGURANA(EST)
Descrio do Processo de Trabalho;
Descrio das Atividades;
Levantamento da tecnologia de proteo; Coletiva Individual
Monitoramento do rudo Pontual Dosimetria
Verificao de conformidade;Sugestes de medidas de controle;Estabelecimento de periodicidade.
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RESPONSABILIDADE DA SADE DO TRABALHO
Avaliao Audiolgica Ocupacional;encaminhamentos/diagnsticos
Normas e Condutas das Avaliaes;
Perfil Audiolgico-Panorama Epidemiolgico
Participar na escolha e adaptao dos EPAs;
Treinamento;
Gerenciamento Audiolgico.
ORGANIZAO DO PPPA
1) ELABORAO
2) ANLISE E DESENVOLVIMENTO EPIDEMIOLGICO
3) MANUTENO / CONTROLE
4) ORGANIZAO DE DOCUMENTAO LEGAL
1) AVALIAO
CRONOGRAMA
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN
Diagnstico
Situacional
Exames Audiolgicos
Referncia 2010
Perfil
Epidemiolgico
Rotina de Exames
(Adm, Dem, MF, RT)Implantao do
Comit da Audio
Treinamentos
Medidas de Controle
Relatrios
VOC PRECISA PARA REALIZAR O PPPA...
E AGORA??????
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BASE LEGAL
Legislao Prevencionista-MTE NR 7,da Portaria n24/94-PCMSO e Anexo I NR 9,da Portaria N25/94-PPRA
Legislao Previdenciria-MPS Ordem de Servio N608/1998 Instruo Normativa,118 /2005 Decreto 6042;12/02/2007
9.3.5.1 - Devero ser adotadas as medidas necessrias e suficientes para a eliminao, a minimizao ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificados uma ou mais das seguintes situaes:
a) identificao, na fase de antecipao, de risco potencial sade;
b) constatao, na fase de reconhecimento, de risco evidente sade;
c) quando os resultados das avaliaes quantitativas da exposio dostrabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15.
EXIGNCIAS LEGAIS EM RELAO SADE AUDITIVANR 9
IMPORTANTE
Quando necessrio usar EPa??
Voc tem que falar alto com algum a 1 metro de voc,
Equipamentos de alta potncia prximos de voc,
Trabalhadores se queixam do nvel de rudo elevado.
Indcio que o rudo pode estar acima de 85dB.NEITZEL,2007
EXIGNCIAS LEGAIS EM RELAO AO RISCO PARA A SADE AUDITIVA
NR 9-PPRA
9.3.6 - DO NVEL DE AO9.3.6.1-Valor acima do qual devem ser iniciadas as aes
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que aexposio a agentes ambientais ultrapassem os limites deexposio.
b) para o rudo, a dose de 0,5 (dose superior a 50%),conforme critrio estabelecido na NR - 15, Anexo n 1;item 6.
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EXIGNCIAS LEGAIS EM RELAO AOS RISCO PARA A SADE AUDITIVA
NR 7, Anexo16.2 d - participar da implantao, aprimoramento, e controle de programas que visem a preveno da progresso da perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando-se em considerao o disposto no item 9.3.6 da NR-9;
OS, 608ANEXO II - Programa de Conservao Auditiva
De acordo com a NR-9 da Portaria n 3.214 do Ministrio do Trabalho,toda empresa deve ter um Programa de Preveno de Riscos Ambientais- PPRA. Em se tendo o nvel de presso sonora elevado como um dosagentes de risco levantados por esse programa, a empresa deveorganizar sob sua responsabilidade um Programa de ConservaoAuditiva - PCA.
NR 9 X NR 7
PPRA PCMSO
Define a populao do
PCMSO
Aes de Preveno
Alerta o PPRA
Por que medimos o rudo no PPPAO? Grupos ocupacionalmente expostos;
Equip. que controlam e ou contribuem para a exposio;
Seleo dos EPAS;
Gerenciamento Audiolgico.
ETAPA 1 ELABORAO (EST)NPS x TEMPO DE EXPOSIO
A exposio a elevados nveis de rudo pode sermuito nociva,completamente inofensiva ou
qualquer coisa entre esses dois limites.Suter,1993
RUDO E TEMPO NO SE SEPARAM.
ETAPA 1 :ELABORAO
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ETAPA 1 :ELABORAO (EST)1.1 Anlise do Processo e Condies de Trabalho
Anlise do mtodo ou processo de trabalho;
Avaliao da exposio dos trabalhadores Descrio das atividades Levantamento da tecnologia
Proteo coletiva e individual
Estabelecimento de mtodos de avaliao; Medida nas Fontes/Dose
Avaliao do Risco Monitoramento Ambiental Monitoramento Pessoal
Objetivos: Levantar dados para classificao acstica,
rea Acusticamente Classificada.
Localizar regies e/ou equipamentos mais ruidosos na reaoperacional,
Identificar e caracterizar a influncia de eventos intermitentes no campo sonoro da rea operacional,
Monitoramento Ambiental do Rudo
1.1.1-Monitoramento Ambiental do RudoReconhecimento dos riscos Mapeamento sonoro
Principais fontes de rudoFontes de rudo contribuintesPresena de rudo de fundo
MtodoMedio do NPS em toda unidade operacional.Decibelmetro: Medidor de leitura instantnea
ETAPA 1 :ELABORAO (EST) Objetivo Quantificar NPS que o trabalhador est exposto ao
longo do dia;
Coletar dados para seleo dos EPAs;
Identificar os grupos expostos ao maior risco auditivo;
Auxiliar no controle audiolgico.
Mtodo Dosimetria/ Dosimetro
Monitoramento Pessoal do Rudo
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DosimetriaPermite a anlise global do problema e tomada de decisesdirigidas a coletividade dos trabalhadores.
Devido sua abrangncia o monitoramento pessoal considerado a medio mais importante no mbito dahigiene ocupacional dos PCAs. Nepomuceno,2000
ETAPA 1:ELABORAO (EST) GRUPO HOMOGNEO DE EXPOSIODefinio:Grupo de trabalhadores que experimentam exposiosemelhante,de forma que o resultado fornecido pela avaliao daexposio de parte do grupo seja representativo da exposio detodos trabalhadores que compem o mesmo grupo(NHO-01)
Grupo de trabalhadores sujeito a condies em que ocorramidnticas probabilidades de exposio a um determinado agente. A strategy for occupational exposure assessment.(AIHA,1991)
IN 01,20/12/1995
ANLISE QUALITATIVA
As atividades do trabalhador;
As etapas da operao;
Descrio detalhada do local(is)de trabalho;
Tempo de exposio ao risco;
Descrio da tecnologia de proteo coletiva e individual.
OPERADOR DE MQUINA
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O que devo analisar sobre a medio do rudo?
1.Se o relatrio foi bem elaborado?
2.Avaliao foi consistente?
3.Se os nmeros encontrados so confiveis?
UM NMERO.
O que devo analisar sobre a medio do rudo?
1.QUAL O APARELHO UTILIZADO?Dosmetro Tipo 2-IEC 804Decibelmetro Tipo 2-IEC 651
2.AvaliaoFundacentro:MetodologiaNR15:LT
ETAPA 1 ELABORAO (EST)1.1 Anlise do Processo Industrial e Condies de Trabalho
Verificao de conformidade;
Sugestes de medidas de controle;
Estabelecimento de periodicidade.
ETAPA 1 ELABORAO (ST) 1.2 Diagnsticos(ST) Fonoaudilogo
Histrico clinico-ocupacional Meatoscopia Audiometria tonal e vocal Diagnstico Audiolgico
Mdico do Trabalho Exame Fsico Diagnstico Nosolgico
Fonoaudilogo e Mdico do Trabalho Normas e condutas Critrios de aptido e inaptido Encaminhamentos
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Panorama Epidemiolgico da Sade Auditiva daempresa GCV Plsticos Ltda.;em relao prevalnciaepidemiolgica das perdas auditivas.
Objetivo:Preveno da sade auditiva atravs da deteco precoce das perdasauditivas, principalmente as decorrentes da exposioprolongada a nveis de presso sonora elevados(PAIR).
POPULAOA empresa possui um total de 600 funcionrios distribudos em
550 na rea operacional e 50 na rea administrativa .Foram
examinados apenas os funcionrios da rea operacional,
expostos a rudo acima de 85dBA,adultos com idade entre
21 e 50 anos.
RESULTADOS
Avaliaes Audiolgicas Ocupacionais
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EXAMES NORMAIS/ALTERADOS
0
50
100
150
200
250
300
350
NORMAIS ALTERADOS
Pop.550
GERENCIAMENTO AUDIOLGICO
0
50
100
150
200
250
300
350
DLASUG.PAIRNO SUG.PAIR
CRITRIO:PORTARIA N19-Anexo 1 NR 7Pop.550
GERENCIAMENTO AUDIOLGICO
0102030405060708090
OM OE AO AG
Sug. PAIRNo Sug.PAIR
OM-Op. Mquina
OE-Op.Empilhadeira
Ax.Operao-AO
AG-Ajudante Geral
Pop.550
ETAPA 2 IMPLANTAO (EST)2.1 Medidas de Controle Ambiental (EST)Interveno na fonte emissora1.Eliminao ou substituio por mquina mais silenciosa;2.Modificao no ritmo de funcionamento da mquina;3.Aumento da distncia e reduo da concentrao da mquinas;4.Melhoria da manuteno preventiva.Interveno na propagao1.Suporte anti-vibrante;2.Enclausuramento integral;3.Enclausuramento parcial;4.Barreiras;5.Silenciadores 6.Tratamento fonoabsorventes;
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ExemploEmpresa de produo de caladosSetor: PALMILHAInterveno sobre a propagao1.Suporte anti-vibrante: coxins(borracha anti-vibrao) Exposio:89 dB(A) Exposio:78,5 dB(A)
Relao Custo Benefcio:Para 1 empregadoInsalubridade:R$124,40Encargos/ms(75%):R$93,30Custo/ms:R$217,70Custo/ano:R$2.612,40
Total do GHE:5Custo/ms:R$1.088,50Custo/ano:R$13.062,00
Custo:R$ 2.289,00
ETAPA 2 : IMPLANTAO (EST)2.2 Medidas de controle administrativas Reduo da jornada de trabalho; Revezamento de turnos;
Introduo de mais um grupo Implantao de pausas; Rodzios de funo; Mudana de funo; Restrio de acesso s reas de risco; Deslocamento de atividades ruidosas, que no operacionais, para
horrios com < n de funcionrios.
ETAPA 2 IMPLANTAO
2.3 Medidas Controle 2.3.1-Escolha dos EPAs (EST+ST)-ATENUAO1.NRRsf (ANSI 12.6 1997)
NPSc = NPSa NRRsf
2.Mtodo LongoAdaptao dos colaboradores aos EPAs escolhidos
Disponibilizao de mais de um modelo para cada funo
EPAS
Outras Consideraes: Necessidades de comunicao;
Perda auditiva (se houver);
Compatibilidade com outros equip. de segurana;
Clima e outras condies de trabalho e;
Requerimentos de troca, cuidado e uso.
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EFICCIA DOS EPAS
Colocao e uso corretos;Instrues
Qualidade da vedao no canal auditivo;Tipo e tamanho do EPAs
TREINAMENTO
Momento programado com uma srie deatividades objetivas e sistematizadas quelevam o indivduo reflexo,promovendoseu desenvolvimento e capacitao emmbitos especficos.
(MOREIRA-FERREIRA, 2005)
ETAPA2:IMPLANTAO(ST + SEGT)2.4 TREINAMENTOINICIAL Palestras instrucionais realizadas em sala de treinamento Nmero de funcionrios por turma pr-estabelecidos Recursos Instrucionais possveis Lista de Presena
o Nome e assinatura dos funcionrioso Nome e assinatura do instrutoro Ttulo e data da palestrao Contedo Programtico
PERIDICOS Realizados no locais de trabalho.
INTEGRAO Palestras especficas ou orientao individual para os novos
empregados.
ETAPA 3 :CONTROLE
3.1 Gerenciamento Audiolgico Anlise do desencadeamento e/ou agravamento das perdas auditivas Avaliador da eficcia do PPPAO
Objetivos Estabelecer a base de comparao referncia Identificar a condio auditiva individualmente Acompanhamento da sade auditiva da empresa
Critrios rigorosos na realizao das avaliaes audiolgicas
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Critrios para realizao das avaliaes audiolgicasCalibrao do audimetro Uso de Cabine Acstica Local de realizao do exame Profissional habilitado Metodologia
Repouso auditivoIVMAETipo do estmuloExplicao do exameModo de resposta
ETAPA 3:CONTROLEDATA R/S 500 OD 1000 OD 2000 OD 3000 OD 4000 OD 6000 OD 8000 OD M1 OD M2 OD NIOSH Freq isolada INTERPRETAO
13/06/2001 R1 VA 10 10 5 0 20 20 20 8,33 13,33 Bsico LIMITES ACEITVEISVO
19/04/2002 S1R1 VA 15 20 15 20 25 20 15 16,67 21,67 TN SIM ALTERADO; RETESTEVO 20
23/05/2002 R2 VA 10 15 15 15 20 20 15 13,33 18,33 Bsico SIM DESENC. LIMITES ACEITVEISVO 20
30/05/2003 S1R2 VA 15 15 15 20 25 25 25 15,00 23,33 Ano 1 NO ESTVELVO 20
16/09/2004 S2R2 VA 20 20 20 20 25 25 25 20,00 23,33 Ano 2 NO ESTVELVO 20
08/08/2005 S3R2 VA 20 15 15 20 25 25 25 16,67 23,33 Ano 3 NO ESTVELVO 20
17/08/2006 S4R2 VA 20 20 20 20 25 35 25 20,00 26,67 TN SIM ALTERADO; RETESTEVO
31/08/2006 R3 VA 15 15 15 20 25 35 25 15,00 26,67 Bsico3 SIM DESENC. SUG PAINPSEVO
DATA R/S 500 OD 1000 OD 2000 OD 3000 OD 4000 OD 6000 OD 8000 OD M1 OD M2 OD NIOSH Freq isolada INTERPRETAO20/06/2001 R1 VA 5 15 15 35 45 35 30 11,67 38,33 Bsico SUG PAINPSE
VO 30 4023/07/2004 S1R1 VA 10 10 20 40 45 30 20 13,33 38,33 Ano 1 NO ESTVEL
VO 35 4005/08/2005 S2R1 VA 10 10 10 40 55 40 25 10,00 45,00 Ano 2 NO ESTVEL
V0 40 5510/11/2005 S3R1 VA 5 5 10 30 35 35 25 6,67 33,33 Ano 3 NO ESTVEL
VO 30 3524/08/2006 S4R1 VA 5 5 10 35 45 35 20 6,67 38,33 Ano 4 NO ESTVEL
VO 35 40
RESULTADOS
Sugesto de evoluo da PAINPSE
Reavaliao ambiental
Estabilidade auditiva
PPPAO Eficaz
ELEMENTOS DO PPPA
Ordem de Efetividade1.Monitoramento da exposio ao rudo;2.Controle do rudo;3.Educao e motivao;4.EPA5.Avaliao Audiolgica.
Neitzel,2007
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ETAPA 4 ORGANIZAO DA DOCUMENTAO LEGAL
1.Documentao ambiental LTCAT Projetos de melhorias ambientais com cronograma Relatrios da tecnologia de proteo individual Organizao dos treinamentos Descrio das aes de educao continuada
2.Documentao administrativa Relatrios das modificaes das condies e ambiente de
trabalho
3.Documentao de Sade Auditiva Relatrio do panorama epidemiolgico Exame clinico Avaliao audiolgica ocupacional Organizao dos diagnsticos Gerenciamento audiolgico CATs - Comunicaes de Acidente do Trabalho