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SONAMBULISMO
HELENA FERNANDESSANDRA BISPO
O SONO- Definição
AS PERTURBAÇÕES DO SONO- Definição- Classificação
O SONAMBULISMO- Definição- Caracterização
O Sono é a inconsciência da qual a pessoa pode ser despertada por estímulosexternos.
SONO NREM SONO REM
“As perturbações do sono são alterações na conciliação do sono ou durante o mesmo, ou então alterações relativas à duração do sono, ou a comportamentos anormais associados ao sono, como o terror nocturno e o sonambulismo.”
http://www.manualmerck.net/?id=90
Segundo a CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DOS DISTÚRBIOS DO SONO (CIDS), as
Parassonias São patologias que ocorrem na
transição entre sono e vigília, devido à
sobreposição ou dissociação destes estados,
levando a comportamentos indesejados.
"Médico: A senhora vê, os olhos dela estão abertos. Fidalga: Sim, mas o pensamento está ausente".
Macbeth, Ato V, Cena 1, in http://saude.hsw.uol.com.br/sonambulismo.htm
O sonambulismo é um problema de origem neurológica, que tende a desaparecer com o tempo.
Pouco responsivo a estímulos externos
Movimentos complexos automáticos
O DSM-IV, um manual usado por profissionais de saúde mental, define sonambulismo de acordo com alguns critérios.
Uma pessoa que sai da cama dormindo, em geral durante o primeiro terço do sono da noite.
A pessoa não se lembra do que aconteceu durante o episódio de sonambulismo.
A pessoa acorda confusa depois de um episódio de sonambulismo.
A pessoa não sofre de demência ou de outro problema físico.
A insónia prejudica a vida social e profissional.
Córtex em baixa actividade
Hipótalamo em baixa actividade
Hipótalamo quase inactivo
Região motora Activa
Hipótalamo quase inactivo
Actividade Cerebral
O sonambulismo ocorre mais frequentemente na infância
e é mais comum entre meninos do que entre meninas
Pode também ter causas genéticas - Componente genético (DQB 1)
Estudos evolutivos mostram que, na maioria destas crianças, este comportamento cessa após alguns anos, sugerindo que o distúrbio é ultrapassado pela maturação do sistema nervoso centralCostumam ser desencadeadas por stress e medo, ruído excessivo, febre e também por outros distúrbios que interferem no sono, facilitando o despertar.
http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/634.pdf
O cérebro de uma criança desenvolve –se com muita rapidez e está programado para aceitar toda espécie de estímulo.
O sonambulismo é um problema relacionado à imaturidade do sistema nervoso central e a um desequilíbrio passageiro do ritmo sono-vigília.
Há quem sugira que o cérebro da criança é simplesmente imaturo demais para compreender os ciclos de sono e vigília. Outros propõem que, dado o rápido desenvolvimento das crianças, talvez certas áreas do cérebro superem outras em termos de desenvolvimento.
O sono não-REM também é o período em que o corpo age para reparar os danos sofridos e liberta hormonas, entre as quais as hormonas do crescimento. É possível que a libertação de hormonas tenha alguma relação com a excitação que desperta alguém do sono.
Durante o episódio, a criança tem um despertar parcial e comporta-se como se estivesse apática. Não reconhece as pessoas, fala coisas sem sentido e, ao despertar, não tem nenhuma lembrança do que aconteceu.
Como a atenção não está no seu nível normal, o sonâmbulo fica exposto a riscos, como, por exemplo, ferir-se com algum objecto que encontre no caminho. Mas, na maioria das vezes, no ambiente que lhe é familiar, consegue andar pela casa, descer escadas e até pular janelas sem se magoar.
Embora a frequência das crises seja bem variável, o mais comum é ocorrerem uma ou duas vezes por mês, entre a primeira e a segunda horas de sono, podendo durar menos de cinco minutos ou até meia hora.
Manter um esquema regular para o sono, com hora para deitar e levantar.
Criar uma rotina para acalmar a criança antes de dormir. Se for pequena, ler uma história, por exemplo. Se for maior, orientá-la a brincar de maneira tranquila.
Não dar café, achocolatados ou outras bebidas excitantes para a criança antes de colocá-la para dormir.
Não permitir que ela veja filmes violentos à noite, para não ficar impressionada.
Não deixar nenhum objecto cortante ao seu alcance, na casa.
Colocar sininhos nas portas para despertá-la, caso tente abri-las. Manter as portas trancadas e sem as chaves nas fechaduras.
Proteger as quinas dos móveis com espuma, para que a criança não se magoe ao bater nelas.
Colocar grades nas janelas.
Evitar despertar o sonâmbulo, conduzindo-o serenamente de volta à cama.
De um modo geral, o sonambulismo desaparece por volta dos oito anos, quando já ocorreu a maturação neurológica. As crises vão se espaçando, até que não voltam a se repetir. Nesses casos, não há necessidade de tratamento.
Pode acontecer de as crises serem muito frequentes - então, é recomendável submeter a criança a uma investigação clínica.
Para confirmar o diagnóstico, o neurologista indicará uma polissonografia, exame semelhante a um eletroencefalograma, feito durante toda uma noite de sono espontâneo. Os resultados desse exame é que apontam a necessidade ou não de remédios para contornar o problema.
Tratamento:pode ser feito através de Benzodiazepínicos ou de Terapia Comportamental.
http://www.medsono.com.br/arquivos/cids.pdfhttp://www.espiritualismo.hostmach.com.br/sonambulismo.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/sonambulismo1.htm
http://www.nominuto.com/noticias/cidades/conheca-o-sonambulismo-em-20-perguntas/49933/
http://saude.abril.com.br/infograficos/causa-sonambulismo.shtml
http://crescer.globo.com/edic/ed75/04a05.htm
Rubens n. a. a. Reimão, Antonio b. Lefèvre ( 1980 ). Distúrbios do sono na infância, Revisões e Ensaios, (S. Paulo) 2 :222-229, retirado de http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/634.pdf em 06 de Janeiro de 2012