Teresa Vazão, 2007 Planeamento e Gestão de RedesInformáticas
Planeamento e Gestão deRedes Informáticas
Teresa Vazão
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Ciclo dinâmico dum projecto
• Mudança numa organização– Custos reduzidos– Eficiente– Sem impacto no funcionamento
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Ciclo dinâmico dum projecto
• Organização empresarial– Gestão
• Modelos de negócio que aumentam osproveitos
– Engenharia• Concepção, implementação e teste da
tecnologia que suporta o negócio– Operação
• Suporte e manutenção
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Ciclo dinâmico dum projecto
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Ciclo dinâmico dum projecto• Fases dum projecto
• Requisitos de negócio• Requisitos de concepção• Avaliação da rede (assessment)
• Infra-estrutura• LAN; WAN e Serviços
• Segurança• Gestão
• Protótipo (Proof-of-concept)• Proposta de projecto• Revisão da concepção• Implementação
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Ciclo dinâmico dum projecto• Fases dum projecto de criação de infra-estrutura
• Requisitos de negócio• Requisitos de concepção• Planeamento
• Modelo funcional• Arquitectura lógica• Arquitectura física
• Protótipo (Proof-of-concept)• Proposta de projecto• Revisão da concepção• Implementação
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Fase1: requisitos de negócio
• O que é o negócio actualmente ?
• O que é que o negócio pretende vir aser ?
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Fase1: requisitos de negócio
• Modelo de negócio– Perspectiva operacional de negócio– Perspectiva de negócio
• Objectivo: gerar receitas e reduzircustos
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Fase1: requisitos de negócio
• Exemplo: introdução da telefonia IP
• “Vender” os benefícios da solução → Prevera redução de custos
Uma boa solução: actualização da infra-estruturapaga em 12 meses
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Fase1: requisitos de negócio• Custos fixos:
– Compra de equipamento– Implementação
• Custos variáveis– Aluguer de circuitos– Suporte de implementação
• Acções típicas:– Pedir propostas de equipamentos e de circuitos– Se implementação em out-sourcing: número de horas, datas
de entrega e custo de mão de obra• Problemas possíveis
– Contratos com fornecedores que estejam em vigor– Regras de contratação da empresa– Standards da empresa– Perspectiva de crescimento
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Fase1: requisitos de negócio
• Business drivers– Reduzir custos operacionais– Gerar receitas– Satisfazer clientes– Aumentar a produtividade dos funcionários
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Fase1: requisitos de negócio
• Requisitos de negócio– Constrangimentos orçamentais– Reorganização– Junções e aquisições de companhias– Ligações com parceiros de negócio– Acesso remoto– Implementação dum novo escritório/empregados– Novas aplicações no centro de dados– Redução dos custos de paragem da rede (outage)– Soluções de gestão mais eficientes– Contratos com vendedores
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Fase2: requisitos de concepção
• Identificação dos requisitos duma perspectivatécnica– Requisitos standard– Outros requisitos
• Entidades envolvidas– Equipa técnica, operacional e de gestão
• Metodoloia usual– Entrevistas, após análise da documentação
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Fase2: requisitos de concepção• Requisitos standard
– Requisitos funcionais– Requisitos de abrangência– Requisitos de qualidade– Requisitos de desempenho– Requisitos de disponibilidade– Requisitos de escalabilidade– Requisitos de adaptabilidade– Requisitos de segurança– Requisitos de gestão– Requisitos de compatibilidade
• Outros requisitos ou condicionantes– Financeiros– Temporais– Ambientais
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos funcionais– Caracterização dos grupos de utilizadores (em termos das
aplicações/serviços que usam– Caracterização das aplicações em rede
• Quais ?– Email, acesso web, aplicações de negócio, transferência de
ficheiros, acesso a bases de dados,...• De que tipo ?
– Interactivas, transaccionais, transferência em bloco• Onde ?
– Localização dos clientes e servidores respectivos– Caracterização do tráfego
• Quais ?– Dados, voz, vídeo, áudio
• Onde ?– Identificação das aplicações que os usam.
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de abrangência– Localização dos edíficios
• Endereços e contactos– Localização dos postos de trabalho
• Plantas das locais– Necessidade de acesso remoto
• Onde ?– Necessidade de acesso a outras entidades
• Quais ?– Necessidades de acesso ao exterior ?
• Onde ?
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de qualidade– Suporte de aplicações Best-Effort
• Quais ?– Suporte de aplicações adaptativas
• Quais ?– Suporte de aplicações continuous media
Quais ?
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de desempenho– Requisitos em termos de atraso, variação do atraso, perdas
e débito– Parâmtros usuais
• Tempo de resposta das aplicações• Tempo de resposta da rede (obtenção de endereço e
autenticação)• Débito• Atraso dos dados (RTT com ping)• Atraso da voz (one-delay-time)• Atraso do vídeo (one-delay-time)
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de disponibilidade– Elevada disponibilidade ?
• Onde ?– Aplicações críticas para a empresa
• Quais ?– Tempo entre falhas tolerável ?
• Falhas de quê ?• Quanto tempo ?
– Tempo entre recuperação de falhas• Falhas de quê ?• Quanto tempo ?
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de disponibilidade(continuação)– Parâmetros usuais
• Network up time• Mean time between failures• Mean time to repair
• Balanceamento de carga• Diversidade de equipamentos• Redundância
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de escalabilidade– Previsão de crescimento de organização– Previsão de evolução das aplicações– Previsão de evolução dos serviços– Previsão do número de utilizadores
• 1 ano• 3 anos (?)
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de adaptabilidade– Alterações frequentes no espaço físico– Alterações frequentes das funções dos
utilizadores
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos de segurança– Garantia de confidencialidade
• Que aplicações
– Garantia de autenticidade• Que aplicações
– Garantia de integridade• Que aplicações
– Garantia de não repudiação• Que aplicações
– Controlo de acesso• Onde?
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Fase2: requisitos de concepção• Requisitos standard - requisitos de gestão
– Tipo de gestão• Gestão central, remota
– Existência ou não de equipas de gestão• Para que funções ?• Onde ?
– Out-sourcing de gestão• Que componentes ?
– Ferramentas a utilizar• Para quê ?• Em que locais• Quem usa ?
– Procedimentos a implementar• Para quê?• Em que locais ?• Quem usa ?
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Fase2: requisitos de concepção
• Requisitos standard - requisitos decompatibilidade– Sistemas informáticos existentes
• Caracterização• Diversidade de fabricantes, documentação, suporte, etc
– Sistemas de comunicação existentes• Caracterização• Diversidade de fabricantes, documentação, suporte, etc
– Sistemas a substiituir/migrar• Caracterização
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Fase2: requisitos de concepção
• Condicionantes - temporais– Data de início e fim do projecto
• Dependência de outras actividades em curso– Data de início ou fim de instalação de infra-
estruturas• Eventualidade de existência de prazos já negociados, ou
anunciados– Outras condicionantes
• Concursos• Prazos de entrega de fornecedores• Férias
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Fase2: requisitos de concepção
• Condicionantes - funcionais– Integração com outros projectos em curso
• Ex: obras, sistemas de informação– Integração com obras em curso
• Construção civil, remodelação da instalação eléctrica– Instalaçao com a organização em funcionamento
• Pós laboral ou período de férias– Outras
• Corte de estrada, abertura de vala, e
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Fase2: requisitos de concepção• Condicionantes - ambientais
– Interferência electromagnética• Ex: Central eléctrica, potências motrizes elevadas, antenas de
potência elevada– Problemas mecânicos
• Ex: Ambiente fabril, zona de acesso público, elevadaactividade sísmica
– Problemas químicos• Ex: Proximidade do mar, existência de gases corrosivos,
poeiras– Valor patrimonial dos edíficios abrangidos
• Ex: Monumentos e edíficios classificados, painéis e frescos nasparedes e tectos
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Fase2: requisitos de concepção
• Condicionantes - ambientais– Tipos de edíficios
• Ex: Inexistência de espaços técnicos, revestimentosde paredes sofisticados
– Restrições ao uso de tecnologias decomunicação motivadas por questõesambientais
• Ex: Zona de nevoeiros e ventos fortes (dificulta autilização de links ópticos)
• Ex: Níveis de radiação electromagnética emescritório
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Fase3: planeamento
• Modelo funcional– Caracterização do tráfego
• Entidade, local, nº de utilizadores, tipo de tráfego,origem, destino
– Identificação de grupos comuns– Definição do modelo de funcionamento da rede
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Fase3: planeamento
• Arquitectura lógica– Serviços– Protocolos– Plano de endereçamento– Topologia da rede
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Fase3: planeamento
• Arquitectura física– Planeamento de capacidade– Selecção de tecnologia
• Routers• Switches• Cablagem
– Localização dos equipamentos– Topologia física– Aspectos de configuração a acautelar
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Redes Locais
• Tipos de Redes Locais– Tecnologias
• Estruturação das Redes Locais– Serviços– Arquitectura lógica– Arquitectura fisica
• Exemplo de aplicação
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Redes Locais - tecnologias
Normas para redes locais especificam camadasFísicas e Lógicas e definem mecanismos de acessoao meio..
•• EthernetEthernet– Normalizada pelo IEEE em 802.3 (anos 80)– Acesso ao meio pelo mecanismo CMSA/CD (Carrier Sense
Multiple Access/Colision Detection), com backoffexponencial.
– De 10Mb/s até 1Gb/s, nas versões mais recentes
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Redes Locais - tecnologias
• Token RINGToken RING– Normalizada pela IBM– Acesso ao meio por passagem de testemunho
(token) no anel.– 16 Mb/s
• Token Bus– Normalizado pela General Motors para uso em ambientes
industriais.– Acesso ao meio por passagem de testemunho (token), com
topologia em barramento.
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Estima-se que 95% do tráfego da Internet se inicie outermine num adaptador Ethernet. Dispositivos sem fiospodem aumentar ainda mais esta percentagem”
http://www.intel.com/technology/comms/cn10022.htm
Tecnologia Complexidade Fiabilidade Justiça Divulgação Evolução
Ethernet Baixa Elevada Média Muito elevada Permamente
Token Ring Elevada Baixa Elevada Reduzida Muito reduzida
Token Bus Elevada Elevada Elevada Muito reduzida Muito reduzida
Redes Locais - tecnologiasComparação
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• 10 Mb/s Ethernet – cablagem
NomeNome TipoTipo de de cabocabo MaxMaxSegmentoSegmento
NósNós porporsegmentosegmento
10Base210Base2 CaboCabo coaxial coaxial finofino 200m200m 3030
10Base510Base5 CaboCabo coaxial coaxial grossogrosso 500m500m 100100
10BaseT10BaseT UTP/STPUTP/STP 100m100m 10241024
10BaseF10BaseF FibraFibra ópticaóptica 2000m2000m 10241024
Déb
ito/
Cu
sto
x Base y
Tipo de meio físico
DébitoTransmissão em banda de base
Redes Locais - tecnologias
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Meio partilhado
•Ethernet 10Base2• Topologia em barramento
• Cabo coaxial
• Conectores BNC
10 Mb/s Ethernet – topologias
Ethernet
Posto de trabalho
Servidor
Posto de trabalho
Printer
• Ethernet 10BaseT• Topologia em árvore
• Par entrançado (UTP, S/UTP ou STP)
• Conectores ISO 8877 de baixo custo eelevada fiabilidade
Meio partilhado
Posto de Trabalho Posto de TrabalhoServidor
Impressora
CI SC O S YS T EM S Hub
Comutador
Redes Locais - tecnologias
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10 Mb/s Ethernet – avaliação
Vantagens Desvantagens
Infra-estrutura barata Infra-estrutura pode-se tornar cara
Reduzido preço do cabo Débito baixo (para as necessidade de hoje)
Fácil de montar Maior nº de colisões com alto volume de tráfego
Fácil de expandir Eficiência reduzida com alto volume de tráfego
Redes Locais - tecnologias
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Redes Locais - tecnologias
Tipos Tipos de de redes redes EthernetEthernet EthernetEthernet
• Débito de 10Mb/s• Cabo coaxial, par-entrançado ou fibra.• Solução partilhada e comutada (dependendo do meio físico).• Comunicação Half-Duplex
•• Fast EthernetFast Ethernet• Débito de 100 Mb/s• Par-entrançado (Cat5) UTP ou STP, ou fibra.• Possibilidade de suporte de comunicação Full-Duplex
•• Gigabit EthernetGigabit Ethernet• Débito de 1 Gb/s• Par-entrançado (Cat5e) ou fibra.• Suporte de comunicação Half-Duplex ou Full-Duplex• Solução partilhada
• Limitação associada à atenuação do sinal e atraso de propagação• Solução comutada
• Limitação associada à atenuação do sinal
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•• WLANWLAN• Solução normalizada pelo IEEE em 802.11• Débito de 11Mb/s e 54Mb/S• Características semelhantes às das redes 802.3
• Operações internas• Formato das tramas• Controlo de acesso ao meio
• Meio físico partilhado• Confirmação do nível físico (por causa dos erros do meio)• Transmissão inicial a 1Mb/s no nível MAC (/para garantir que todas as estaçõesconseguem receber)
• Débito útil muito inferior ao referido na norma.• Comunicação
•Modo estruturado versus modo ad-hoc• Point Coordination Function (PCF): Polling realizado pelo AP• Distributed Coordination Function (DCF): semelhante à Ethernet
WiFi - tiposRedes Locais - tecnologias
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• Modo estruturado• Terminais móveis com
interfaces 802.11
• Pontos de Acesso fazem aligação à rede infra-estrurada.
• Topologia em árvore
WiFi – topologias
• Modo ad-hoc
• Nós com interfaces 802.11
• Nós são simultâneamente terminaismóveis e encaminhadores.
• Topologia variável, de elevado dinamismo.
Redes Locais - tecnologias
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Estruturação: serviços• Segmentação das redes
– VLAN - separação em domínios lógicos• Agrupamento de tráfego
– Trunking - transporte de múltiplas VLANs• Gestão de endereços
– DHCP - atribuição dinâmica de endereços IP– NAT - endereços públicos e privados
• Qualidade de serviço– COS - atribuição de diferentes prioridades às tramas
MAC (3 bits: 8 prioridades diferentes)• Controlo de tráfego
– Firewall- bloquear ou não o tráfego
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Estruturação: lógicaDistribuidor
deCampus
(DC)
Interliga os edifíc ios do campus
Distribuidorde
Edífíc io(DE)
Distribuidorde
Edífíc ioInterliga os pisos dum edifíc io
Distribuidorde
P iso(DP)
Distribuidorde
P iso
Distribuidorde
P iso
Distribuidorde
P iso
Interliga os equipamentos dum piso
Cablagem de backbone de campus -Interliga os DE com o DC
Cablagem de backbone de edifíc ioInterliga os DP com o DE
Computador
Cablagem de pisoInterliga as TTs com o DP
Subsistemade backbonede campus
Subsistemade backbonede edifício
Subsistemade piso
Ponto deTransição
(PT)
Tomadasde
Teleco.(TT)
ServerWorkstation
Tomadasde
Teleco.(TT)
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Estruturação - física
90 m (dados)FO Multimodo
90 m (dados)Caso STP
90 m (voz e dados)Cabo UTPCablagemhorizontal
3 Km (dados)FO Monomodo
2 Km (dados)FO Multimodo
90 m (dados)Cabo STP
800 m (voz)Cabo UTP
Cablagem debackbone
Comp. MáximoComponenteClasse
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ExemplosExemplo 1: Intranet ligada à Internet
Internet
Firewall
Posto de Trabalho Posto de Trabalho
Servidor Web
Público
ServidorServidor Web
Interno
C ISC O
S
Y STE M S
Router
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Exemplos
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ExemplosExemplo 2: Extranet
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Definição do modelo funcionalCaracterizaçCaracterização ão de de grupos grupos de de utilizadoresutilizadores
•• Grupos Grupos de de utilizadores caracterizados porutilizadores caracterizados por::• Identificação do grupo• Descrição do grupo• Nº de postos de trabalho• Local• Aplicação• Caracterização do tráfego• Destino do tráfego• Identificação do servidor de destino
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Definição do modelo funcionalCaracterizaçCaracterização ão de de grupos grupos de de utilizadoresutilizadores
•• Exemplo Exemplo de de aplicaçaplicaçãoão
–– Empresa Empresa de de venda venda de de pipocaspipocas::•• com com uma sede uma sede ((LisboaLisboa) com 5 ) com 5 postos postos de de trabalhotrabalho;;
1 1 Gerente Gerente (email + internet+site+(email + internet+site+vendasvendas))1 1 Informático Informático (email + internet + site + (email + internet + site + vendasvendas))2 2 empregados empregados de de balcão balcão (email+internet)(email+internet)1 1 Gerente Gerente de de loja loja (email + internet + (email + internet + sistema sistema de de vendasvendas))
•• 1 filial (Faro) com 2 1 filial (Faro) com 2 empregadosempregados..–– 1 1 Gerente Gerente de de loja loja (email + internet + (email + internet + sistema sistema de de vendasvendas))–– 1 1 empregado empregado de de balcão balcão (email+internet)(email+internet)
•• Comunicação entre Comunicação entre a a sede sede e a filial e a filial por por emailemail•• Acesso Acesso à Internet à Internet ssó ó é é possível através da sedepossível através da sede..•• Listagem Listagem de de vendas actualizada na sede ao vendas actualizada na sede ao final do final do diadia;;•• Site Site da empresa da empresa com com informação comercialinformação comercial..
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Definição do modelo funcional
MailServerProxyWeb (internet)
DadosEmailInternet
Filial1Empregadode loja
4
MailServerProxyWeb (Internet)FileServer
DadosEmailInternetVendas
Flial1Gerente loja3
MailServerProxyWeb (internet)
DadosEmailInternet
Sede2Empregadode loja
2
MailServerProxyWeb (internet)IntraNetFileServer
DadosEmailInternetSiteVendas
Sede2Acessogeral(gerente einformático)
1
DestinoTráfegoAplicaçãoLocalNºDescriçãoId
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Definição do modelo funcional
LAN
WANLAN
1
2
3
4
IntraNet FileServer Mail
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Definição do modelo funcionalDiagrama lógico da Diagrama lógico da LAN LAN da Sededa Sede
FW
R1
SW
WebSite
FileServer Mail PC1 PC5
SWSW
ProxyWeb
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Definição do modelo funcionalDiagrama lógico da Diagrama lógico da LAN LAN da da filialfilial
R1
SW
PC1 PC2
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Definição do modelo funcionalDeterminação da capacidade da ligaçãoDeterminação da capacidade da ligação
• Caracterizar– Fluxos individuais (BE, AF e EF)
•• DefinirDefinir::– Débito nominal– Débito de excepção– Fluxos a montante– Fluxos a jusante– Factor de simultaneidade– Débito total
• Para obter:– Débito total da ligação– Capacidade mínima da ligação– Escalão para incremento da capacidade da ligação– Margem para evolução– Especificação do débito da ligação agregada– Taxa nominal de utilização da ligação agregada.
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
• Métricas– Débito:
• Mínimo (ATM-ABR)• Médio• Pico
– Atraso:• atraso máximo entre dois pontos• Variação do atraso (jitter)
– Perdas
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Caracterização de aplicações
Melhor esforçoWeb, Transf. ficheirosDados interactivos
Melhor esforço
Adaptativo
Quase-temporeal
Tempo-real
Tipo (rede)
ERPs, SAPTransações em BDs
Vídeo a pedidoVídeo-conferência (comstreaming)
VozVídeo-conferênciaRealidade virtualGaming online
Exemplo
Dados não interactivos
Negócio
Multimédia não interactiva
Multimédia interactiva
Tipo
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Caracterização de aplicações - débito
---
λmin
λp, λm
λp
Limites
Sem requisitos especiais, adaptam-seas disponibilidades da rede, usandoos recursos disponíveis em cadainstante
Dados(Negócio)
Adaptativo
Sem requisitos de largura de banda,necessitam apenas que a redegaranta o transporte de informação
Dados(Restantes)
Melhoresforço
Débito de pico e débito médioÁudio e vídeo(streaming)
Quase-tempo real
Débito constantesÁudio e vídeo(sem streaming)
Tempo-real
CaracterizaçãoInformaçãoTipo
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Caracterização de aplicações - atraso
– Atraso máximo tolerado• 150 ms (maioria das aplicações)• 150 ms a 400 ms (algumas aplicações)• > 400 ms (inaceitável no planeamento duma rede)
– Jitter• 10 ms (áudio/vídeo)• 1 ms (áudio de alta qualidade)
---
λmin
γM
δM
γM
Limites
Não são sensíveis ao atraso/jitterNegócio (?)Adaptativo
Não são sensíveis ao atraso/jitterRestantesMelhoresforço
Não são tão sensíveis ao atrasoSão sensíveis à variação do atraso
Áudio e vídeo(streaming)
Quase-tempo real
Sensíveis ao atraso máximoSão sensíveis à variação do atraso
Áudio e vídeo(sem streaming)
Tempo-real
CaracterizaçãoAplicaçãoTipo
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Caracterização de aplicações - perdas
–– Taxa Taxa de de erroserros• 10-4 (voz e dados não interactivos)• 10-6 (dados interactivas)• 10-7 (transferência de imagem)• 10-8 (transferência interactiva de imagem comprimida)
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Caracterização de aplicações
Melhor esforço
Adaptativo
Quase-tempo real
Tempo-real
Tipo
UBR
ABR
VBR
CBR
ATM
Email, Web, Transf.ficheiros
ERPs, SAPTransações em BDs
Vídeo a pedidoVídeo-conferência(com streaming)
VozVídeo-conferênciaRealidade virtualGaming online
Exemplo
Dados
Negócio
Não-interactiva
lnteractiva
Tipo
AF2..4
BE
AF1
EF
DiffServ
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Aplicações Best-Effort
Aplicação
Tempo de
Resposta
(óptimo)
[segundos]
Tempo de
Resposta
(tolerável)
[segundos]
Tamanho
do Bloco
(normal)
[KB]
Tamanho
do Bloco
(grande)
[KB]
Débito
(situação
nominal)
[Kbps]
Débito
(situação
excepção)
[Kbps]
Atraso
máximo
[mseg]
Consulta
de email 10 60 2 2000 2 280 1000
Transação
WWW 5 30 10 500 16 140 500
Transação
BD 1 6 0.5 100 16 140 100
Transf.
Ficheiro
LAN
5 30 100 30000 160 8000 500
Transf.
Ficheiro
WAN
10 300 100 10000 80 280 500
Transf.
Ficheiro
Internet
20 1200 100 10000 40 70 500
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Aplicações Best-Effort• Débito nominal
– Débito mínimo necessário para realizar a transacção notempo de resposta óptimo, em situação de funcionamentonormal (transferência dum bloco de média dimensão)
• Débito de excepção– Débito mínimo necessário para realizar a transacção no
tempo de resposta tolerável, em situação de funcionamentoexcepcional (transferência dum bloco de grande dimensão)
• Atraso máximo (RTT)– Para que não tenha impacto no funcionamento das aplicações não
deve exceder 1/10 do tempo de resposta correspondente àsituação de funcionamento normal.
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos individuaisfluxos individuais
Aplicações adaptativas
– Buffers no receptor• Reduzem a intolerância a jitter
– Técnicas de reconstrução do sinal no receptor• Reduzem a intolerância às perdas
Aplicação Codificação
Débito
(minimo)
[Kbps]
Débito
(situação
nominal)
[Kbps]
Atraso
máximo
[mseg]
VoIP H.323 8 3 2 200
VoIP H.320(MPEG-4) 32 64 200
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos agregadosfluxos agregados
Montante
Jusante
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos agregadosfluxos agregados
Dimensionamento do débito
– Calcular o débito nominal de todas as aplicações– Para os fluxos BE, calcular o débito de excepção– Débito nominal agregadoo:
• Calcular o total de todos os débitos nominais de todos osfluxos para todas as aplicações, a montante do nó deagregação.
– Se for tecnológicamente possível, dimensionar a aplicaçãopara suportar o débito nominal agregado. Usar este valorcomo estimativa inicial da capacidade
– Verificar se o maior débito de excepção é superior àcapacidade estimada da ligação
• Se for esse o caso, redimensionar a capacidade estimadapara suportar esse débito.
– Somar uma margem para crescimento futuro
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Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos agregadosfluxos agregados
Dimensionamento do débito
Aplicação
Débito
nominal
Débito
excepção
Fluxos a
montante
Fluxos a
jusante
Factor de
simultaneidade
Débito
total
E-mail 2 280 30 30 1 60
WWW 16 140 30 30 1 480
BD 4 140 30 30 1 120
Inter. 0.4 8 30 30 1 12
Transf. LAN 160 8000 30 30 1 4800
Transf.
WAN 80 280 30 3 0.1 240
Transf. Int 40 70 30 3 0.1 120
Voz 64 64 30 30 1 1920
7752
Capacidade mínima da ligação 8000
Especificação do débito da ligação agregada 100000
Taxa nonimal de utilização 8
Escalão para incremento da capacidade da ligação 10000
Margem para evolução 90000
Débito da ligação agregada
Teresa Vazão, 2007 Planeamento e Gestão de RedesInformáticas
Definição do modelo funcionalCaracterização Caracterização dos dos fluxos agregadosfluxos agregados
Dimensionamento do atraso/perdas
• Método analítico ou de simulação
• Atraso– Tempo proc+ Tempo prop + Tempo Txd + Tempo fila– Verificar se os valores definidos são cumpridos
• Perdas– Filas de espera nos nós– Verificar se os valores definidos são cumpridos
Teresa Vazão, 2007 Planeamento e Gestão de RedesInformáticas
Definição do modelo funcionalOutros aspectos Outros aspectos do do planeamentoplaneamento
• Disponibilidade• Segurança• Endereçamento e encaminhamento• Gestão de nomes• VLANs• Outros serviços