DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE
Plano Anual de Actividades 2010
Uma Agricultura com Norte
Direcção de Serviços de Planeamento e controlo
Fevereiro de 2010
DOURO
NORDESTE
AVE
CÁVADO
TÂMEGA
MINHO E LIMA
ALTO TRÁS-OS-MONTES
ENTRE DOURO E VOUGA
BRAGANÇA
VINHAIS
CHAVES
ARCOS
MONTALEGRE
VIMIOSO
MIRANDELA
MOGADOURO
VALPAÇOS
ALIJÓ
FAFE
AROUCA
VILA REAL
BOTICAS
FEIRA
BARCELOS
VN FOZ CÔA
MACEDO DE CAVALEIROS
CINFÃES
BAIÃO
AMARANTE
MARCO
BRAGA
VILA FLOR
MURÇA
MELGAÇOMONÇÃO
TORRE DE MONCORVO
PENAFIEL
MONDIM
LAMEGO
VILA VERDE
CABECEIRAS
MAIA
C PAIVA
P COURA
SERNANCELHE
VN FAMALICÃO
CAMINHA
RESENDE
TROFA
MIRANDA DO DOURO
PONTE DE LIMA
GUIMARÃES
SJ PESQUEIRA
VILA POUCA DE AGUIAR
CELORICO
ALFANDEGA DA FÉ
PAREDES
SABROSA
VIANA DO CASTELO
O AZEMÉIS
TABUAÇO
TERRAS DE BOURO
RIBEIRA DE PENA
VIEIRA DO MINHO
VALENÇA
P LANHOSO
PENEDONO
CARRAZEDA DE ANSIÃES
GONDOMAR
MOIMENTA DA BEIRA
TAROUCA
PONTE DA BARCA
ARMAMAR
SANTO TIRSO
LOUSADA
FELGUEIRAS
AMARES
VILA DO CONDE
VILA NOVA DE GAIA
VALE DE CAMBRA
FREIXO DE ESPADA À CINTA
P VARZIM
VALONGO
ESPOSENDE
VN CERVEIRA
P FERREIRA
PESO DA REGUAPORTO
SM PENAGUIÃOMATOSINHOS
M FRIO
VIZELA
ESPINHO
SJ MADEIRA
Uma Agricultura Com Norte
Índice
I. NOTA INTRODUTÓRIA ....................................................................................... 2
MISSÃO ......................................................................................................................... 5
VISÃO ............................................................................................................................ 5
VALORES ........................................................................................................................ 5
II. ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................... 6
III. STAKEHOLDERS ................................................................................................. 6
IV. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ............................................................................... 8
V. ACTIVIDADES PREVISTAS ................................................................................. 12
VI. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ............................................................. 13
VII. FORMAÇÃO ..................................................................................................... 15
VIII. PLANOS DE ACTIVIDADE SECTORIAIS................................................................ 16
Núcleo de Vitivinicultura - CEVD ................................................................................. 16
Núcleo de Recenseamento Agrícola do Norte ............................................................ 16
Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo...................................................... 16
Divisão de Planeamento Estratégico .......................................................................... 16
Divisão de Controlo ..................................................................................................... 25
Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos ................................................ 33
Divisão de Gestão de Recursos ................................................................................... 41
Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação .................................................. 50
Direcção de Serviços de inovação e Competitividade ................................................ 57
Divisão de Inovação e Mercados ................................................................................ 69
Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Sustentabilidade .......................... 79
Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade ................................................... 83
Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas ............................................................... 88
Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural .............................................................. 90
Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas ............................................................. 94
Uma Agricultura Com Norte
Divisão de Produção Agrícola ..................................................................................... 94
Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial ................................. 94
Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário ........................................................ 107
Delegação Regional do Ave ....................................................................................... 121
Delegação Regional do Cávado ................................................................................. 125
Delegação Regional do Tâmega ................................................................................ 133
Delegação Regional do Entre Douro e Vouga ........................................................... 149
Delegação Regional do Minho e Lima....................................................................... 178
Delegação Regional do Douro .................................................................................. 186
Delegação Regional do Nordeste Transmontano ..................................................... 194
Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes ............................................................ 199
Uma Agricultura Com Norte
2 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
I. NOTA INTRODUTÓRIA
A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, com sede em Mirandela,
abreviadamente designada por DRAPN, é um serviço periférico da administração
directa do Estado, dotado de autonomia administrativa. Em matéria de
transversalidade de actuação das DRAP, foram definidas na Lei orgânica do MADRP –
n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 209/2006, de 27 de Outubro a sua missão e
atribuições.
A actividade da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte assenta numa
estrutura formada por 22 unidades flexíveis de entre as quais oito Delegações
Regionais e cinco unidades nucleares de acordo com o organograma
funcional/operacional (Figura 1) estipulado no Despacho n.º 8500/2007 de 11 de Maio.
O presente documento reflecte os princípios orientadores da actividade da DRAPN
para 2010. A formulação dos objectivos e das iniciativas associadas à sua realização
tiveram por base os dois vectores estratégicos preconizados para o período de 2007-
2011:
EXCELÊNCIA NA APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS
Optimizar a execução eficaz das políticas que garantam a qualidade dos serviços e
produtos e o desenvolvimento sustentável do sector e do meio rural, nomeadamente:
Promovendo a coesão territorial, garantindo a afectação dos recursos e dos
instrumentos de política para desenvolver económica e socialmente as zonas
mais desfavorecidas;
Contribuindo para elevar a competitividade das fileiras agro-alimentares e os
padrões da qualidade ao nível dos produtos e dos modos de produção;
Reforçando a integração das preocupações ambientais e territoriais e a
gestão sustentada e ambientalmente equilibrada do desenvolvimento rural;
Garantindo o equilíbrio entre as actividades agro-florestais e a protecção dos
ecossistemas e da biodiversidade;
Elevando a qualificação dos agricultores e demais agentes do sector;
Garantindo a gestão sustentável dos recursos piscatórios;
QUALIFICAÇÃO E INOVAÇÃO
Promover a qualificação dos Recursos Humanos e a utilização das
Tecnologias de informação e Comunicação;
Valorizar a imagem da DRAP-N, através da criação de um serviço público de
excelência certificado;
Uma Agricultura Com Norte
3 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Dir. Serviços de Planeamento e
Controlo
Divisão de Planeamento Estratégico
Divisão de Controlo
Dir. Serviços de Inovação e
Competitividade
Divisão de Inovação e Mercados
Divisão de Avaliação e Acompanhamento Projectos – Vila Real
Divisão de Avaliação e Acompanhamento
Projectos – Braga
Dir. Serviços de Apoio e Gestão
de Recursos
Divisão de Gestão dos Recursos
Divisão de Sistemas de Informação e
Comunicação
Delegação Regional do Nordeste
Transmontano
Delegação Regional do Minho-Lima
Delegação Regional do Entre
Douro e Vouga
Delegação Regional do
Tâmega
Delegação Regional do
Cávado
Delegação Regional do Ave
Delegação Regional do
Douro
Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes
Dir. Serviços de Agricultura e
Pescas
Divisão de Produção Agrícola
Divisão de Experimentação,
Qualificação e Apoio Laboratorial
Divisão de Vitivinicultura
Dir. Serviços de Val. Ambiental e Sustentabilidade
Divisão de Val. Ambiental e
Biodiversidade
Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas
Núcleo de Vitivinicultura
CEVD
Núcleo de Apoio à Coordenação
do AGRIS
Núcleo de Documentação e Relações Públicas
Director Regional Adjunto
Núcleo de Assessoria, Auditoria e Projectos
Director Regional Adjunto
Conselho Regional
Director Regional
Núcleo de Apoio Jurídico
Divisão de Apoio ao Desenvolvimento
Rural
Divisão de Protecção e Controlo
Fitossanitário
Núcleo de Recenseamento
Agrícola do Norte
Figura 1 – Organograma da DRAPN
Uma Agricultura Com Norte
4 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Estes vectores estratégicos mantêm a coerência com os instrumentos de médio e
longo prazo do Governo, nomeadamente com as Grandes Opções do Plano, com o
Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado e com o Orçamento
de Estado para 2010, e de acordo com as orientações definidas na carta de Missão do
dirigente máximo da DRAPN.
Nos termos do que consiste a missão da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do
Norte, bem como no que decorre do âmbito das suas atribuições a actividade da
DRAP-N será fundamentalmente orientada para a concepção, dinamização,
implementação e monitorização das medidas constantes do Programa de
Desenvolvimento Rural no âmbito do actual Quadro Comunitário – 2007-2013.
Neste domínio a DRAPN continuará a privilegiar as acções conducentes à promoção da
eficiência do investimento e da dinâmica empresarial na região Norte, nomeadamente
aquelas que envolvem a captação de investimento estruturante. As actividades
previstas preconizam ainda o compromisso de encerrar o anterior Quadro
Comunitário.
Neste domínio a DRAPN prosseguirá uma política de melhoria da qualidade da
informação e da acessibilidade aos serviços prestados aos seus stakeholders através
da sua página electrónica (http://www.drapn.min-agricultura.pt/) e do Geoportal
(http://geo.drapn.min-agricultura.pt).
Mantêm-se como iniciativas estratégicas aquelas que se encontram associadas à
racionalização de custos e da utilização dos recursos públicos e que resultam da
normalização e desmaterialização de processos administrativos.
A DRAPN continuará a fomentar uma cultura de gestão da qualidade, baseada na
demonstração de competências e na comprovação de resultados, através da
responsabilização de todos os níveis organizacionais, através da implementação de
mecanismos de controlo interno, nomeadamente aqueles que concorrem para a
implementação e consolidação dos principais instrumentos de gestão e da sua
articulação com o SIADAP.
Sendo a qualificação um vector estratégico da DRAPN, este organismo aposta
fortemente na valorização profissional dos seus trabalhadores, tendo em vista a sua
motivação profissional, o reconhecimento por mérito e desenvolvimento de
competências.
Uma Agricultura Com Norte
5 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
MISSÃO
Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, de
produção agro-alimentar, de desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação.
VISÃO
“Ser reconhecido pelos Agricultores em geral e pelas organizações do sector em
particular como um serviço de excelência, imprescindível à competitividade e
sustentabilidade da Agricultura e Pescas”.
A Visão da DRAPN prende-se com a afirmação da organização na região Norte como
um serviço de referência pela sua capacidade de resposta às necessidades da
população que serve, pela qualidade técnica e humana dos seus profissionais, bem
como em termos de eficiência e eficácia na aplicação dos recursos materiais e
financeiros.
VALORES
Os Valores enumerados traduzem um conjunto de normas de conduta que os
colaboradores da DRAPN estabelecem consigo próprios, com os cidadãos, com os
parceiros e que orientam e regulam a prestação de serviços.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Acessibilidade e proximidade com o cliente/utente
Apoio e disponibilidade pessoal
Divulgação da informação produzida
Rapidez e adequação de resposta às solicitações
Relação de transparência e reconhecimento
Equidade no tratamento
QUALIDADE E INOVAÇÃO
Criação de parcerias através da partilha de novas técnicas e
metodologias e de acções de cooperação técnica e logística
Incentivo à criatividade, antecipando situações e necessidades e
apresentando soluções
Produção e divulgação de conhecimento
Uma Agricultura Com Norte
6 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
RIGOR E TRANSPARÊNCIA
Cultura de rigor, exigência e excelência no planeamento, execução e avaliação
interna dos resultados obtidos, valores fundamentais na prestação de um
serviço público.
COESÃO E MOTIVAÇÃO
Privilegiar o mérito e fomentar a responsabilidade por resultados
Desenvolver uma cultura interna baseada nos valores da organização
Incentivo à melhoria contínua e ao desenvolvimento pessoal
Incentivo ao trabalho de equipa e à co-responsabilização
II. ATRIBUIÇÕES
Constituem atribuições da DRAP-Norte, (Decreto Regulamentar n.º 12/2007, D.R. n.º
41, Série I de 27.02.2007):
Executar as medidas de política agrícola, agro-alimentar, de desenvolvimento rural e
das pescas, de acordo com as normas e orientações pelos serviços centrais do MADRP,
contribuindo para o acompanhamento e avaliação das mesmas, e realizar o
levantamento e o estudo sistemático das características e das necessidades dos
subsectores agrícola, agro-industrial e das pescas e dos territórios rurais na região
Norte;
Executar de acordo com as normas funcionais definidas pelos serviços centrais, as
acções necessárias à recepção, análise, aprovação, acompanhamento e validação dos
projectos de investimento apoiados por fundos públicos, bem como promover os
trâmites necessários ao pagamento dos correspondentes apoios;
Incentivar acções e projectos de intervenção no espaço rural e de programas ou planos
integrados de desenvolvimento rural;
Apoiar os agricultores e as suas associações e as populações rurais no âmbito das
atribuições que prosseguem, proporcionando os serviços que lhes permitam cumprir
as obrigações regulamentares para com o MADRP;
Fomentar a criação e o desenvolvimento de parcerias público-privadas numa óptica de
desenvolvimento económico e de sustentabilidade social e ambiental dos territórios;
III. STAKEHOLDERS
As actividades inerentes às atribuições da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do
Norte são diversas e resultam da interacção de muitos organismos e entidades
colectivas e individuais, o que implica a existência de um leque muito amplo de
stakeholders (Figura 2). A cada um destes stakeholders encontra-se associada uma
Uma Agricultura Com Norte
7 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
multiplicidade de interesses ou do que se pode considerar “valor” para os
destinatários dos serviços prestados pela DRAPN.
A DRAPN desenvolve as suas actividades em articulação com organismos dos
Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), onde se
incluem as unidades homogéneas a estes serviços, DRAs, da Economia, e do
Ambiente, de acordo com as normas e orientações definidas pelos Serviços Centrais
do MADRP.
Enquanto entidade responsável pela aplicação de fundos públicos a projectos de
investimento, a DRAPN presta serviços directamente aos Empresários Agrícolas, a
título colectivo e/ou individual, às Associações e Agrupamentos de Produtores que os
representam e às Autarquias que integram a sua área de jurisdição.
A DRAPN participa em projectos de diversas áreas através da constituição de Parcerias
múltiplas com outras organizações públicas e privadas.
Às partes interessadas da DRAPN acrescem ainda os seus Fornecedores, os seus
Colaboradores e o Cidadão enquanto contribuinte e não exclusivamente como utente
dos seus serviços.
A médio e longo prazo podem ainda ser apontados como stakeholders, os Potenciais
Clientes destes serviços.
DRAPN
MADRP
CCDRN
ASSOCIAÇÕES
EMPRESÁRIOS
CONTRIBUINTE
S
GPP
INE
DGADRINSTITUIÇÕES DE ENSINO
DRAs
AUTARQUIAS
FORNECEDOR
ES
COLABORADO
RES
IFAP
CIDADÃO
Uma Agricultura Com Norte
8 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Figura 2 – Stakeholders da DRAPN
Este documento foi estruturado em duas partes. A primeira, da autoria da Divisão de
Planeamento Estratégico, contempla a programação prevista para 2009 ao nível do
organismo. Numa segunda parte serão apresentados os programas sectoriais, da
responsabilidade de cada Unidade Orgânica, onde são estabelecidas ligações a
ficheiros contendo a discriminação dos recursos, objectivos e planos de forma
detalhada por cada uma das Unidades Orgânicas que compõem a Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte.
IV. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Considerando a envolvente externa e as áreas de negócio da DRAPN, o presente plano
de actividades encontra-se estruturado em torno dos Objectivos Estratégicos (OE) que
decorrem da sua missão.
Para o cumprimento dos Objectivos Estratégicos foram definidos Objectivos
Operacionais, alinhados com estes (Quadro I), de acordo com o QUAR da DRAP-Norte,
identificando-se para cada um, os responsáveis pela Fonte de Verificação (Quadro II).
Quadro 1 – Objectivos estratégicos e operacionais da DRAP Norte
Objectivos Estratégicos
OE 1: Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas.
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3: Optimizar a utilização dos recursos internos
Objectivos Operacionais
EFICÁCIA
O1. Reduzir custos de contexto no cliente
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 1. Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para o fraccionamento de explorações agrícolas, e a Reserva Agrícola Nacional /Tempo máximo legal estipulado.
100% 95-100%
[95;100] 35,0%
Ind 2. Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para o licenciamento industrial/Tempo máximo legal estipulado.
100% 95-100%
[90;92] 30,0%
Ind 3. Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, no âmbito do REAP/Tempo máximo legal estipulado.
[95;100] 35,0%
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9 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
O2. Garantir a aplicação dos incentivos ao investimento no sector agro-pecuário e das pescas na Região Norte
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 4. Montante pago do RARRV até 15 de Outubro/Montante global dos pedidos de pagamento apresentados
[85;95] 20,0%
Ind 5. Percentagem de Pagamentos efectuados aos PA entrados no 1º Trimestre de 2010 com parecer favorável
80 [70;80] 10,0%
Ind 6. Número médio de dias de análise de um pedido de pagamento do PRODER
[30;35] 20,0%
Ind 7. Nº médio de dias para análise das operações da medida "Inovação e Desenvolvimento Empresarial"
60 [50;60] 20,0%
Ind 8. Nº médio de dias para análise dos projectos PROMAR dos Eixos 1, 2 e 3
50 [45;50] 10,0%
Ind 9. Nº de relatórios de monitorização do PRODER 6 [6;9] 10,0%
Ind 10. Nº de controlos in loco do PRODER executados/Nº de controlos da amostra 2010
90 [90;95] 10,0%
O3. Assegurar a execução do Recenseamento Agrícola na Região Norte
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 11. n.º de inquéritos realizados até 31de Maio e validados pelos entrevistadores
[80;90] 60,0%
Ind 12. % de rubricas de nível de fiabilidade reduzido [10;15] 40,0%
O4. Garantir a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 13. Nº de contabilidades abertas no exercício de 2010/Nº de contabilidades na amostra de 2010
[95;105] 40,0%
Ind 14. Nº de registos de cotações SIMA validados/Nº total de registos
[95;97] 40,0%
Ind 15. Nº de contas de actividades produzidas [14;20] 20,0%
EFICIÊNCIA
O5. Aumentar a eficiência na execução orçamental
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 16. Despesa de funcionamento do ano n/Despesa de funcionamento do ano n-1
100 [98;100] 100,0%
Uma Agricultura Com Norte
10 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
O6. Aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 17. Duração média dos controlos Superfícies 2009/Duração média dos controlos Superfícies 2010
95,00 [100;105] 100,0%
O7. Garantir a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 18. (Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de 2009/UERH2010) /(Nº contabilidades dos técnicos entregues 2008/UERH2009)
[95;105] 50,0%
Ind 19. Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2010/Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2009
[95;105] 50,0%
QUALIDADE
O8. Assegurar a liderança por resultados
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 20. Taxa média de cumprimento de objectivos das UO (%)
75 [75;80] 40,0%
Ind 21. Nº de dias para conclusão dos planos anuais das Unidades Orgânicas
281 [277;281] 30,0%
Ind 22. Nº de dias para conclusão dos relatórios anuais das Unidades Orgânicas
31,0 [24;32] 30,0%
O9. Garantir a satisfação dos clientes
Indicadores 2008 2009 2010 Meta
Peso
Ind 23. Índice de satisfação dos clientes (a medir através de inquérito anual à satisfação dos clientes da DRAPN sobre o atendimento prestado)
2,9 [2,9;3,1] 60,0%
Ind 24. Índice de satisfação dos organismos centrais [2,9;3,1] 40,0%
Uma Agricultura Com Norte
11 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Quadro 2 – Fontes de verificação e responsáveis pelos indicadores
Ind. Responsável Fonte de Verificação
1 Director de Serviços de Valorização Ambiental e Sustentabilidade
Base de dados do fraccionamento de explorações agrícolas.
2 Chefe de Divião de Inovação e Mercados. Base de dados dos licenciamentos agro-industriais.
3 Chefe de Divião de Inovação e Mercados. Base de dados dos licenciamentos das explorações agro-pecuárias.
4 Chefe de Divião de Vitivinicultura. Base de dados do iDigital
5 Director de Serviços de Inovação e Competitividade
Base de dados do iDigital
6 Director de Serviços de Inovação e Competitividade
Base de dados do iDigital
7 Director de Serviços de Inovação e Competitividade
Portal da DPE
8 Director de Serviços de Agricultura e Pescas
STIC de suporte à monitorização do PROMAR, Autoridade de Gestão do PROMAR
9 Chefe de Divisão de Planeamento e Controlo
Portal da DPE
10 Chefe de Divisão de Controlo STIC de suporte à monitorização dos controlos
11 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
STIC de suporte à recolha e validação dos dados dos inquéritos, INE
12 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
STIC de suporte à recolha e validação dos dados dos inquéritos, INE
13 Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária/Portal da DPE
14 Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária/Portal da DPE
15 Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária/Portal da DPE
16 Directora de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Base de dados de suporte à contabilidade analítica
17 Chefe de Divisão de Controlo STIC de suporte à monitorização dos controlos
18 Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária/Portal da DPE
19 Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária/Portal da DPE
20 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Relatório de actividades publicado no site da DRAPN
21 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Data de recepção dos documentos na Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo a publicar no Portal/site da DRAP Norte
22 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Data de recepção dos documentos na Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo a publicar no Portal/site da DRAP Norte
23 Responsável do Núcleo de Documentação e Relações Públicas
Base de dados de suporte à monitorização do índice de satisfação dos clientes
24 Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Base de dados de suporte à monitorização do índice de satisfação dos organismos centrais
Uma Agricultura Com Norte
12 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Aos objectivos de eficácia a DRAPN associou três áreas de actuação distintas dentro
daquelas que representam as suas atribuições: a primeira em consonância com o
Programa SIMPLEX e com a Reforma da Administração Pública e com impacto directo
na satisfação dos clientes do organismo. Envolvendo toda a estrutura da DRAP, desde
o nível organizacional ao desenho dos processos e dos circuitos internos, possibilita a
responsabilização dos vários níveis de decisão a nível individual.
A segunda área de actuação diz respeito à dinamização e à implementação das
medidas integradas no PRODER e no PROMAR e contempla ainda os resultados
orientados para o encerramento do III Quadro Comunitário de Apoio.
A necessidade de aumentar a acessibilidade á informação e aos serviços prestados
pela DRAPN leva a que seja dada continuidade às acções desenvolvidas no ano
anterior, em particular no que se relaciona com a disponibilização de informação no
Geoportal da DRAPN e com a implementação do balcão multicanal de atendimento.
No que respeita aos objectivos de eficiência a DRAPN dá continuidade a uma política
interna baseada na desmaterialização de processos e por conseguinte conducente à
optimização de recursos face aos recursos disponíveis.
No que respeita aos parâmetros de qualidade a DRAPN formulou objectivos capazes de
concorrer para a implementação e consolidação de alguns dos principais instrumentos
de gestão e da sua articulação com o SIADAP, com a avaliação da satisfação dos seus
clientes e com a qualificação dos seus efectivos tendo em vista a motivação
profissional, o reconhecimento por mérito e o desenvolvimento de competências.
V. ACTIVIDADES PREVISTAS
A partir do exercício individual de cada unidade orgânica, enunciaram-se os objectivos
a alcançar, os seus indicadores e respectiva métrica, valor, tolerância e peso no
objectivo e a relação entre os objectivos da Unidade Orgânica e os objectivos
estratégicos da DRAPN constantes no QUAR.
A contribuição das Unidades Orgânicas para os OE da DRAP-Norte encontra-se definida
nos planos individuais das mesmas, onde se evidenciam os seus objectivos, os
indicadores de resultados (quantitativo/qualitativo/prazo), o meio de verificação da
sua concretização e os recursos humanos e financeiros afectos, por grupo profissional,
resumidos no actual QUAR da DRAP-Norte.
A informação relativa às actividades a desenvolver individualmente pelas unidades
orgânicas da DRAPN pode ser acedida a partir do organograma seguindo a respectiva
ligação existente na caixa de texto (Organograma da DRAPN) ou através dos mapas
individuais de cada uma das Unidades Orgânicas.
Uma Agricultura Com Norte
13 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VI. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
No início de 2010 a DRAPN deverá dispor da seguinte estrutura de funcionários a
desempenharem funções efectivas:
Quadro III. Recursos Humanos
Dirigentes - Direcção superior 3
Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa 27
Inspector superior/Técnico superior 412
Coordenador técnico 3
Informático 5
Inspector técnico/Inspector-adjunto/Assistente técnico 335
Assistente Operacional 102
Total 887
Figura 3 - Afectação prevista de Unidades Equivalentes de Recursos Humanos por Unidade Orgânica para o ano de 2010
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
Direcção
NAAP
NDRP
NV_CEVD
N_RA09
DSPC
DPE
DC
DSAGR
DGR
DivSIC
NAJ
DSIC
DIM
DAAP_B
DAAP_VR
DSVAAS
DVAB
DADR
DOI
DSAP
DPA
DV
DPCF
DEQuAL
DRATM
DRNT
DRD
DRML
DRC
DRA
DRT
DREDM
Direcção superior
Direcção intermédia
Técnico Superior
Coordenador Técnico
Informáticos
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Uma Agricultura Com Norte
14 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Os recursos financeiros que se estima estarem disponíveis para o ano de 2010 são
apresentados no quadro seguinte.
FONTE DE FINANCIAMENTO
C.FUN PROG MEDIDA ORC_INICIAL
ESFOR
ÇO
FINA
NC
EIRO
NA
CIO
NA
L
FF111 Receitas Gerais
3013 P013 M042 Não Atribuído 21.081.633€
FF123 Receita C/ Trans. Saldos
3013 P013 M042 Não Atribuído 4.500.000€
FF131 Financiamento de Outros Subsectores
3013 P013 M042 Não Atribuído 1.081.018€
3016 P013 M045 Assistência Técnica 14.010 €
FINA
NC
IAM
ENTO
DA
UN
IÃO
EUR
OP
EIA
FF214 FEDERPO Regional Norte
1011 P013 M001 Modernização dos sistemas e dos procedimentos
342.627 €
FF221 FEDER Cooperação Transfronteiriça
3013 P013 M042 Cooperação transfronteiriça. Portugal/Espanha
63.795 €
FF242 Fundo Social Europeu POPH
1011 P013 M001
Modern. e Qualif. Adm.Pública Qualificação e valorização dos RH
335.500 €
FF252 FEADER
3013 P003 M042 Des.Agr.Rural e Ambiental
2.013.056 €
FF262 FEAGA
3013 PO13 M042 Não Atribuído 25.000
FF270 Fundo Europeu das Pescas
3016 P013 M045 Assistência Técnica 42.030 €
FF280 Outros
3013 P013 M042 Não Atribuído 69.670 €
29.568.339€
Uma Agricultura Com Norte
15 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VII. FORMAÇÃO
Tendo em conta s orientações estratégicas da DRAPN e as necessidades de formação
identificadas pelas unidades orgânicas, as prioridades formativas para 2010 deverão
centrar-se nas seguintes áreas funcionais:
Área de qualificação Potenciais destinatários
(nº de efectivos)
Produção Animal 18
Agricultura geral 43
Agricultura biológica 16
Administração 6
Ambiente 16
Licenciamento industrial 3
PRODER 11
Administração pública 13
Legislação 3
Atendimento 8
Secretariado 6
Desenvolvimento pessoal 16
Gestão e finanças 39
Gestão de recursos humanos 14
Direito 6
Informática 72
SIADAP 5
Total 295
Uma Agricultura Com Norte
16 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VIII. PLANOS DE ACTIVIDADE SECTORIAIS
Núcleo de Vitivinicultura - CEVD
Siga a ligação dos quadros anexos.
Núcleo de Recenseamento Agrícola do Norte
Siga a ligação dos quadros anexos.
Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo
Siga a ligação dos quadros anexos.
Divisão de Planeamento Estratégico
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
Durante dois mil e nove, a Divisão de Planeamento Estratégico sofreu uma profunda diminuição
no seu capital humano dos técnicos superiores (as Unidades de Recursos Humanos foram
reduzidas em cerca de 20%). Uma vez que os recursos já de si eram escassos face às atribuições
da Divisão, esta situação veio alterar profundamente a capacidade de resposta deste serviço face
às suas atribuições orgânicas.
Analisando o perfil de competências dos efectivos que actualmente constituem esta Unidade
Orgânica e os postos de trabalho ocupados, as atribuições relacionadas com a Gestão Estratégica
deixarão de fazer parte do Plano de Actividades para 2010, presumindo que essa função seja
assegurada a nível superior. Deste modo, serão realizadas profundas alterações ao nível da
missão, visão e vectores estratégicos desta Unidade Orgânica, uma vez que a Qualidade dos
Serviços que estava no centro da estratégia desta Unidade Orgânica deixará de ser acompanhada.
Nesse sentido, deverão ser encontradas soluções a nível superior de forma a assegurar a
articulação do SIADAP com o ciclo de gestão através dos instrumentos de gestão que lhes estão
subjacentes. Apesar do nosso Plano para 2009 ter sido aprovado com uma linha estratégica de
aprofundamento da gestão estratégica no nosso organismo de forma a tornar rotina a utilização
em qualidade dos vários instrumentos de gestão pelas diversas unidades orgânicas, a actual
direcção não entendeu prioritário o seu desenvolvimento. A decisão de deslocar para a análise de
operações no âmbito do PRODER efectivos ligados ao planeamento estratégico reverteu à estaca
zero um processo de introdução da gestão estratégica no organismo que se tinha iniciado em
2007, altura da fundação do novo organismo.
Em resultado do anteriormente referido, a nossa estratégica para 2010 passará pelo
aprofundamento das relações com a Direcção de Serviços de Estatística, Metodologia e Estudos
Uma Agricultura Com Norte
17 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
do Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP), colaborando activamente na modernização
tecnológica do Sistema de Informação Agrária.
A aposta da divisão no desenvolvimento tecnológico continuará a ser uma prioridade durante o
ano de 2010. A entrada em produção do Portal da Divisão esperada para o último trimestre de
2009, utilizando a tecnologia de ponta no que respeita ao desenvolvimento de sites dinâmicos,
terá uma grande importância durante 2010 pelo grande volume de informação útil gerado pela
divisão. As suas características de inovação e qualidade poderão mesmo ser aproveitadas para o
desenvolvimento tecnológico do site da organização. Recentemente, a tecnologia de suporte ao
Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas do GPP foi modernizada através da intervenção
da DPE. Em 2010 esta divisão continuará a colaborar activamente na modernização tecnológica
dos Sistemas de Informação Agrária, cujo impacto terá um âmbito nacional.
Ainda no âmbito dos SIA, a Divisão de Planeamento deverá continuar a ter um papel fundamental
no acompanhamento do Recenseamento Agrícola de 2009 através da estreita colaboração com o
Núcleo de Recenseamento do Norte, agora da responsabilidade da Direcção de Serviços que nos
coordena, nomeadamente na preparação das acções de formação e na validação da informação
recolhida.
A possibilidade de ligação ao Sistema de Informação do PRODER do GPP irá permitir o
acompanhamento em tempo real dos indicadores de gestão dos projectos, ferramenta
fundamental para auxílio às Divisões de Avaliação e Acompanhamento de Projectos. Por outro
lado, está já previsto um modelo de relatório baseado em consulta à base de dados em tempo
real que permitirá a avaliação contínua dos indicadores de desempenho, de realização e de
impacto, associados a cada medida do PRODER.
No que respeita à implementação e dinamização das políticas agrícolas, será dada prioridade ao
acompanhamento das candidaturas ao pedido único e na monitorização e avaliação do PRODER.
Por último, e para a concretização dos seus objectivos, esta unidade orgânica apostará na
capacitação e qualificação dos seus recursos humanos através da frequência de acções de
formação específicas e devidamente direccionadas para as actividades desenvolvidas pelos seus
funcionários.
MISSÃO
Gerir o Sistema de Informação Agrária em articulação com o Gabinete de Planeamento e Políticas
de modo a proporcionar à Direcção o conhecimento necessário à tomada de decisão no âmbito
da missão da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
18 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VISÃO
Ser reconhecido pelo GPP como o serviço desconcentrado que melhor inovação e qualidade
apresenta nos serviços prestados para os Sistemas de Informação Agrária.
ATRIBUIÇÕES
De acordo com o Despacho n.º 6/DIR/DRAP-N/2010, no âmbito da sua missão, constituem
atribuições da Divisão de Planeamento Estratégico:
Articular-se com o Gabinete de Planeamento e Políticas e com o Instituto de Financiamento
da Agricultura e Pescas, I. P., na avaliação da aplicação dos instrumentos de política na região;
A aplicação das intervenções das diferentes Organizações Comuns de Mercado (OCM)
Colaborar com a Direcção de Serviços de Apoio e Gestão dos Recursos, na preparação das
propostas de orçamento;
Implementar um sistema de gestão por objectivos através do modelo de gestão do “Balance
Scorecard” (Actualmente sem recursos humanos mínimos que permitam executar a
atribuição);
Implementar, em conjunto com a DSAGR, um data warehouse que reflicta os indicadores de
desempenho (Actualmente sem recursos humanos mínimos que permitam executar a
atribuição);
Acompanhar e monitorizar a evolução do cumprimento dos objectivos estratégicos
(Actualmente sem recursos humanos mínimos que permitam executar a atribuição);
Recolher e tratar informação relativa aos mercados agro-florestais e das pescas, em
coordenação com os Serviços Centrais competentes;
Em articulação com as Delegações Regionais, recolher, analisar e tratar a informação
estatística e assegurar a nível regional o bom funcionamento da Rede de Informação das
Contabilidades Agrícolas;
Com base na informação disponibilizada pela Autoridade de Gestão do PRODER e/ou IFAP,
I.P., reportar a evolução do PRODER e propor correcções a eventuais desvios ao inicialmente
programado;
Coordenar e assegurar a implementação do sistema de qualidade em serviços públicos
(Actualmente sem recursos humanos mínimos que permitam executar a atribuição).
STAKEHOLDERS
As actividades inerentes às atribuições da Divisão de Planeamento Estratégico são diversas e
resultam da interacção de muitos organismos e entidades colectivas e individuais, o que implica a
existência de um leque muito amplo de stakeholders. A cada um destes stakeholders encontra-se
associada uma multiplicidade de interesses ou do que se pode considerar “valor” para esses
Uma Agricultura Com Norte
19 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
stakeholders, critério este que esteve subjacente à classificação segundo o grau de importância
para a unidade orgânica.
Stakeholder Importância*
Internos
Direcção 3
Colaboradores 3
Comissão Paritária 1
Conselho Coordenador de
Avaliação
1
Delegações Regionais 2
Restantes UO 1
Externos
Serviços centrais do MADRP 3
Organismos do MADRP GPP, IFAP,DRAs 3
Organismos de outros Ministérios INE, CCDRN, 3
Empresários Agrícolas 2
Associações do sector 2
Autarquias 1
Cidadãos em geral 1
* 1-Pouco importante para a estratégia da Unidade Orgânica
* 2-Medianamente importante para a estratégia da Unidade Orgânica
* 3-Muito importante para a estratégia da Unidade Orgânica
OBJECTIVOS
Com base neste documento, e de forma a dar cumprimento ao estabelecido no âmbito das suas
atribuições, a Divisão de Planeamento Estratégico elaborou o seu plano de actividades para o ano
de 2009, tendo definido um conjunto de objectivos resultantes do desdobramento em cascata
dos objectivos estratégicos e operacionais da organização.
A partir da formulação dos objectivos da unidade orgânica e da sua relação com os objectivos
estratégicos da DRAPN, enunciaram-se os seus indicadores, respectiva métrica e peso no
objectivo, valor e tolerância de acordo com o quadro seguinte.
Uma Agricultura Com Norte
20 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivos da DRAP Norte Objectivos da Divisão
Para atingir os dois objectivos estratégicos da divisão de Assegurar a gestão dos Sistemas de
Informação Agrária e Acompanhar territorialmente a evolução dos instrumentos de política1, a
1 Em resultado do Despacho nº 55/2009 do Sr. Director, o objectivo estratégico de Coordenar e assegurar a
implementação do sistema de qualidade em serviços públicos deixou de poder ser operacionalizado.
•Assegurar a monitorização e a avaliação da execução do PRODER
Garantir a aplicação dos incentivos ao investimento no sector agro-pecuário e
das pescas na Região Norte
•Garantir a monitorização dos inquéritos do RA2009
Assegurar a execução do Recenseamento Agrícola na
Região Norte
•Assegurar a eficácia do Estado das culturas, Previsão das colheitas e Quadro de Produção Vegetal;
•Assegurar a eficácia do SIMA;
•Assegurar a eficácia da RICA;
•Assegurar a elaboraração atempada dos valores da produção padrão e das contas de actividade.
Garantir a eficácia e eficiência dos Sistemas de
Informação Agrária
•Aumentar a eficiência na aplicação dos recursos humanos
Aumentar a eficiência na execução orçamental
•Assegurar a liderança por resultados
•Aumentar as competências técnicas nas áreas de intervenção da UO
•Assegurar a avaliação do nível de satisfação dos colaboradores da DRAPN
Assegurar a liderança por resultados
•Assegurar a satisfação dos clientes.Garantir a satisfação dos
clientes
Uma Agricultura Com Norte
21 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
divisão tem mantido a mesma estratégia de actuação, mantendo grandemente os objectivos
operacionais de 2009, alterando pontualmente a meta dos respectivos indicadores.
De uma forma geral, uma vez que não está previsto qualquer acompanhamento da
implementação da Gestão Estratégica na DRAPN, as metas para 2010 são tendencialmente mais
ambiciosas, prevendo-se um maior impulso no programa de desenvolvimento tecnológico da
divisão, ao qual se fará referência no ponto seguinte.
No caso do objectivo estratégico de Assegurar a gestão dos Sistemas de Informação Agrária é
previsível que a aposta na modernização tecnológica favoreça significativamente o desempenho
dos indicadores dos objectivos operacionais relacionados, em termos de eficácia, eficiência e
qualidade. No entanto, esta perspectiva optimista tem subjacente o pressuposto da constante
motivação dos técnicos que, nas Delegações Regionais, colaboram connosco e do grau de
prioridade dado pelas respectivas chefias às actividades dos SIA.
Já no que se refere ao objectivo estratégico de Acompanhar territorialmente a evolução dos
instrumentos de política, a concretização dos respectivos objectivos operacionais está fortemente
dependente da colaboração dos principais organismos detentores da informação: GPP no caso do
PRODER e IFAP no caso das medidas candidatadas através do iDigital.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Após a aquisição de equipamento informático que será brevemente instalado, a Divisão não tem
limitações para a prossecução dos seus objectivos no que concerne aos seus recursos materiais.
No entanto, apesar do número de viaturas ser suficiente, muitas são veículos para além do fim de
vida, o que pode causar constrangimentos pelo risco constante de avaria, para além de não
apresentarem as melhores condições de segurança. Por outro lado, a regularidade de deslocações
a Lisboa pressupunha a existência de uma viatura mais adaptada a viagens de longo curso.
Desde a constituição da Divisão de Planeamento Estratégico que o número de unidades de
recursos humanos tem decrescido de forma acentuada, existindo actualmente menos 20% dos
técnicos superiores de 2007. Caso se entenda retomar o planeamento estratégico, no mínimo
haveria a necessidade de ocupar o posto de trabalho vago em Mirandela com técnico superior de
elevado perfil de competências para o desempenho da função. No caso dos Sistemas de
Informação Agrária há a necessidade de transferência do técnico actualmente afecto à Delegação
Regional do Alto Trás-os-Montes para a Divisão, uma vez que a sua actividade transcende
fortemente os limites geográficos da delegação já que é responsável pela coordenação da RICA e
da elaboração dos Valores da Produção Padrão e Contas de Actividade ao nível de Trás-os-
Montes. Quanto aos recursos humanos actualmente existentes, a sua afectação por actividade
realizou-se de acordo com o quadro seguinte
Uma Agricultura Com Norte
22 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Actividade Chefe Divisão
Técnico superior
Assistente técnico
Coordenação da Divisão 0,5 1,3 Sistema de Informação e Comunicação da Divisão 0,2 0,95 Valor da Produção Padrão e Contas de Actividade 0,6
SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas
2 4,45
Estado das Culturas e Quadro da Produção Vegetal
1,5 0,25
RICA - Rede de Informação das Contabilidades Agrícolas
2
AGRIS, AGRO e PRODER 0,25 0,4 Pedido Único 0,1 1 Informação Estatística 0,2 0,5 Assessorar a DSPC no âmbito do RA 2009 0,2 0,6 Total 1,0 9,0 7,0
No seguimento da estratégia apresentada e nos consequentes objectivos fixados, foram
elencados os seguintes programas e iniciativas que serão oportunamente detalhados após
aprovação do presente plano.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA DIVISÃO.
Este programa, inspirado no Plano Tecnológico do Governo e no SIMPLEX, tem um horizonte
temporal coincidente com a actual comissão de serviços do chefe de divisão da DPE. Teve o seu
início em 2008 e prolongar-se-á até 2011. A sua fonte de financiamento é resultante dos
protocolos existentes com o GPP e INE, muito embora tenha estado na génese deste programa a
articulação com o projecto SAMA e, consequentemente, com o seu orçamento. Tendo em
consideração a previsível não participação da DPE no projecto em resultado da alteração da sua
missão, o programa foi reajustado retirando essa componente.
Os objectivos do programa têm uma articulação directa com a generalidade dos objectivos
operacionais da divisão, uma vez que a sua concretização terá impacto em todas as actividades da
divisão, fortemente dependentes das tecnologias de informação.
Toda a infra-estrutura tecnológica da divisão passa pela estruturação da informação em base de
dados de servidor do SQL Server™, sobre a qual serão desenvolvidas aplicações acessíveis através
da intranet e do Portal da DPE, que permitirá melhorar substancialmente a gestão das diversas
actividades e assegurar a acessibilidade à informação produzida na Unidade Orgânica.
Deste programa fazem parte os projectos seguintes:
Uma Agricultura Com Norte
23 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
PROJECTO DE MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AGRÁRIA
As actividades inerentes aos Sistemas de Informação Agrária: RICA, SIMA e Protocolo INE (QPV e
ECPC) têm orçamento próprio e são executados através de Programas estabelecidos com o
Gabinete de Planeamento e o Instituto Nacional de Estatística.
Por iniciativa do GPP a Divisão tem participado activamente no projecto de modernização dos
sistemas de informação e comunicação que suportam os SIA daquela organização, o qual tem
permitido uma melhoria substancial da eficiência e qualidade da informação circulada ao nível de
toda a rede do MADRP.
PROJECTO DE MODERNIZAÇÃO DO ESTADO DAS CULTURAS E QUADRO DE
PRODUÇÃO VEGETAL
Iniciado em finais de 2008 e com fim previsto para 2010, este projecto tem como objectivo
articular a informação produzida através dos relatórios do Estado das Culturas e Previsão de
Colheitas (ECPC) e do Quadro de Produção Vegetal (QPV).
Entre Dezembro de 2008 e Março de 2009 foi implementado o sub-programa que permitiu o
preenchimento automático dos quadros do QPV em todas as delegações regionais.
Actualmente, encontra-se em execução a 2ª fase que contempla a articulação com os dados do
ECPC e a publicação dos relatórios do QPV no Portal da Divisão.
Este projecto é suportado integralmente pelas receitas provenientes do protocolo estabelecido
com o INE.
PROJECTO DE COOPERAÇÃO COM AS DELEGAÇÕES REGIONAIS
Mais de metade dos recursos humanos afectos aos Sistemas de Informação Agrária encontram-se
nas Delegações Regionais. Pelo facto, o sucesso da sua gestão pressupõe uma forte articulação
entre a divisão e aquelas Unidades Orgânicas.
Este projecto, iniciado logo em 2007, tem final previsto para o termo da actual comissão de
serviços do chefe de divisão da DPE, em Agosto de 2011. Contempla o aprofundamento das
relações entre a divisão, os técnicos das delegações e respectivos dirigentes. Para esse efeito, foi
já criado no Portal o grupo de utilizadores que colaboram connosco no sentido de terem acesso
privilegiado a informação fundamental para as suas tarefas. O encontro regional anual no São
Martinho tem constituído uma reunião importante entre os colaboradores que ajuda a
interiorizar conceitos e melhorar os índices de motivação pelo convívio que proporciona. A
presença assídua de responsáveis do GPP é outra das condições que tem permitido manter os
níveis de motivação comparativamente altos, traduzindo-se na qualidade da informação
recolhida.
Uma Agricultura Com Norte
24 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Para além do encontro referido, está previsto no projecto, incluir reuniões bilaterais semestrais
entre a divisão e cada uma das delegações regionais que serão implementadas já neste primeiro
trimestre de 2010.
Este projecto é suportado integralmente pelas receitas provenientes dos protocolos estabelecidos
com o GPP e INE.
PROJECTO DE IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DA DIVISÃO
A DPE tem seguido escrupulosamente as orientações constantes no manual de normas e
procedimentos dos instrumentos de gestão no que concerne à sua aplicabilidade a esta Unidade
Orgânica. No entanto, existem grandes dificuldades no acompanhamento dos diversos
indicadores dos objectivos operacionais pela inexistência de um Sistema de Informação capaz de
dar resposta às necessidades de monitorização dos objectivos.
Inicialmente previsto em articulação com o SAMA, o projecto de implementação da Gestão
Estratégica da Divisão será desenvolvido de forma autónoma, uma vez que deixou de contemplar
a Gestão Estratégica da DRAP Norte. Com início em 2007, tem execução prevista para o final do
2º semestre de 2011.
O desenvolvimento deste projecto irá automatizar o cálculo da generalidade dos indicadores com
recurso à ligação às bases de dados anteriormente implementadas através dos restantes
projectos. Prevê-se que possa existir dificuldades de comunicação com as bases de dados
externas do PRODER e do IFAP mas a divisão dispõe de tecnologia que permita uma ligação
estável e segura entre os diversos sistemas. Para isso, espera-se uma atitude pró-activa por parte
da Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo e/ou da Direcção no sentido de se acordar
junto dos responsáveis da informação daqueles organismos a operacionalização da comunicação.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Tendo em consideração as necessidades de aquisição de competências para o desenvolvimento
dos programas/iniciativas referidas anteriormente, a Divisão de Planeamento estratégico
elaborou o seu plano de formação conforme o quadro seguinte
Área de formação
Designação da acção Formandos
Agrícola
Agricultura biológica (geral) 1,0
Condicionalidade e boas práticas agrícolas 2,0
Fruticultura biológica 1,0
Modos de produção nas culturas hortícolas 1,0
Plantas aromáticas e medicinais 1,0
Prevenção de riscos profissionais na agricultura 1,0
Produção agrícola 2,0
Produção animal 1,0
Protecção ambiental 3,0
Uma Agricultura Com Norte
25 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Protecção e produção integrada 3,0
Técnicos conselheiros em medidas de apoio à agricultura 2,0
Direito Direitos e deveres dos funcionários 1,0
Estatística Noções de Estatística 4,0
Gestão e finanças
Análise económico-financeira de projectos 2,0
Definição de objectivos 1,0
Estratégia e projectos de investimento 2,0
Fiscalidade 4,0
Gestão financeira 1,0
Nova Gestão Pública 1,0
Novo código de contratação pública 3,0
Área de formação
Designação da acção Formandos
Gestão de recursos humanos / comportamental
Coaching e mentoring 1,0
Comunicação e falar em público 1,0
Inteligência emocional 1,0
Liderança e motivação 1,0
Trabalho em equipa e dinâmica de grupos 1,0
Informática
Ferramentas de escritório - office 10,0
Gescor 1,0
PowerPoint fundamental 2,0
Sistemas de Informação Geográfica / Utilização de GPS 4,0
Informática para profissionais
Sistemas de Informação geográfica ArcEditor 9.3 1,0
Sistemas de Informação geográfica ArcGis Server 9.3 3,0
SQL Server 2005 1,0
VisualStudio 2008 Asp.Net 1,0
Para além das acções de formação específicas, é ainda considerado no plano a frequência até ao
limite de 25% do total da formação de cada trabalhador ou 21 horas em áreas temáticas
genéricas.
Divisão de Controlo
Siga a ligação dos quadros anexos.
MISSÃO
Tal como expresso na sua Missão, a actividade da Divisão de Controlo tem por propósito
assegurar, de acordo com as solicitações do IFAP, a execução das acções de monitorização e
controlo da atribuição de prémios, subsídios e apoios decorrentes da aplicação da Política
Agrícola Comum na região Norte.
Este enunciado identifica explicitamente a natureza da actividade da Divisão, que diz respeito à
execução de acções de controlo, bem como os seus principais destinatários/clientes, que são o
IFAP e, em menor escala, a DGV. A dimensão do esforço de controlo levado a cabo pela DVC
Uma Agricultura Com Norte
26 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ultrapassa em média a realização de 10.000 controlos num ano, de características e finalidades
diversas, mas onde assumem particular relevância, pelo seu peso na actividade global, os
controlos de pedido único de superfícies, de pedido único de animais e ao SNIRB. A actividade da
DVC tem igualmente um impacto directo muito significativo nos agricultores envolvidos (os que se
encontram marcados para controlo), pois que da execução e resultado desses controlos
dependem directamente, no caso de algumas das acções de controlo, os pagamentos de ajudas a
esses agricultores.
Para a prossecução da sua actividade os recursos humanos da DVC organizam-se em equipas de
controlo de 2 elementos, dispondo neste momento a Divisão de um total de 34 equipas em
actividade. Na generalidade dos casos os agentes de controlo ao serviço da DVC são elementos
muito experientes em diversos tipos de controlo, que evidenciam grande flexibilidade e dedicação
à actividade da DVC. No entanto, o nível médio das suas qualificações de base é baixo e a sua
idade média elevada.
STAKEHOLDERS
Identificam-se os 7 stakeholders seguintes da Divisão de Controlo: Agricultores (em particular os
beneficiários de ajudas ao rendimento e investimento), Organizações de agricultores (em
particular as envolvidas no apoio e gestão de ajudas), Clientes institucionais (IFAP, DGV, DGADR),
Governo, Direcção da DRAPN, Unidades orgânicas da DRAPN e Trabalhadores da DVC. A
respectiva análise encontra-se sistematizada nos quadros das páginas seguintes.
OBJECTIVOS
A experiência dos últimos anos tem evidenciado uma intensificação significativa do esforço de
controlo que é exigido à Divisão, muito para além da capacidade de resposta dos seus actuais
recursos. A magnitude desta solicitação é de tal ordem que, pretendendo-se dar-lhe uma resposta
adequada, será necessário reforçar significativamente os recursos humanos da DVC e,
simultaneamente, reforçar e modernizar os recursos materiais, em particular o parque de
viaturas, de apoio à actividade de controlo.
Em face disto, a estratégia a seguir deverá passar, para além de procurar assegurar os reforços
acima referidos, pela consolidação e aperfeiçoamento da actual estrutura de controlo da DVC.
Neste sentido, propõem-se os seguintes objectivos estratégicos e operacionais para a DVC:
Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais
Assegurar os níveis de execução das acções de controlo, solicitadas pelo IFAP
1) Executar os controlos solicitados
2) Aumentar os níveis de produtividade das equipas da DVC nos principais tipos de controlo
Promover a qualidade de execução das acções de controlo
3) Assegurar a monitorização da qualidade técnica de execução nos
Uma Agricultura Com Norte
27 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
principais tipos de controlo
Melhorar a qualificação profissional dos recursos humanos
4) Melhorar a qualificação profissional dos recursos humanos
Uma Agricultura Com Norte
28 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ANÁLISE DE STAKEHOLDERS
Critério de avaliação da DVC
Como influencia a DVC
Como é influenciado pela DVC
Importante Percepção do desempenho da DVC
Agricultores
O principal critério de avaliação é o prazo de execução do controlo por parte da DVC e também, naturalmente, o resultado do mesmo, associado à qualidade da execução
Quando o agricultor consegue estabelecer contacto directo com a DVC, a sua pressão pode condicionar a organização e calendarização do trabalho
Enquanto a DVC não efectuar o controlo, os pagamentos de ajudas a esse agricultor ficam suspensos e o montante dos mesmos é resultado das conclusões do controlo
Extremamente
Quando não existem atrasos no processamento de ajudas, por força de atrasos na realização dos controlos, o desempenho da DVC é basicamente indiferente
Organizações de Agricultores
O principal critério de avaliação é o prazo de execução do controlo por parte da DVC e também, naturalmente, o resultado do mesmo, associado à qualidade da execução
As organizações actuam essencialmente como instrumentos de pressão no sentido de expeditar a realização de controlos, o que pode condicionar a organização e calendarização do trabalho
O conhecimento da natureza das irregularidades de controlo, quando associadas a fases da gestão das ajudas em que as organizações intervêm, pode influenciar a sua gestão futura
Não muito
Quando não existem atrasos no processamento de ajudas por força de atrasos na realização dos controlos, o desempenho da DVC é basicamente indiferente
Clientes Institucionais
O principal critério de avaliação é o prazo de execução dos controlos por parte da DVC e também a sua qualidade técnica
A influência é crítica, na medida em que são estes stakeholders que fixam a intensidade e a natureza da
O desempenho da DVC influencia directamente o desempenho destes stakeholders. As opiniões e sugestões da DVC podem
Extremamente
Fruto do acompanhamento permanente e detalhado da actividade da DVC a percepção de
Uma Agricultura Com Norte
29 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
actividade de controlo
condicionar as suas decisões de gestão
desempenho é muito completa
Critério de avaliação da DVC
Como influencia a DVC
Como é influenciado pela DVC
Importante Percepção do desempenho da DVC
Governo
O principal critério de avaliação é o prazo de execução dos controlos e sua eventual influência nos pagamentos de ajudas e recebimentos de fundos comunitários
Nas orientações de trabalho e no condicionamento, em particular orçamental, aos recursos da DVC
Influência remota ou nula
Bastante
Quando não existem atrasos no processamento de ajudas ou recebimento de fundos por força de atrasos na realização dos controlos, o desempenho da DVC é basicamente indiferente
Comissão Europeia
O principal critério de avaliação é o do cumprimento do esforço de controlo exigido ao país, enquanto condição do pagamento de fundos
Na definição das regras que fixam a intensidade e a natureza da actividade de controlo
Influência remota ou nula
Bastante
Muito distante
Uma Agricultura Com Norte
30 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Critério de avaliação da DVC
Como influencia a DVC
Como é influenciado pela DVC
Importante Percepção do desempenho da DVC
Direcção da DRAPN
O principal critério de avaliação é o prazo de execução dos controlos por parte da DVC, enquanto contributo para o sucesso do desempenho da DRAPN
Nas orientações de trabalho e no condicionamento, em particular orçamental, aos recursos da DVC
O desempenho da DVC influencia directamente o desempenho destes stakeholders. As opiniões e sugestões da DVC podem condicionar as suas decisões de gestão
Extremamente
Fruto do acompanhamento permanente e próximo da actividade da DVC a percepção de desempenho é muito completa
Unidades Orgânicas da DRAPN
O principal critério de avaliação é o prazo de execução dos controlos por parte da DVC, enquanto contributo para o sucesso do desempenho da DRAPN
Ao veicularem as críticas e pressões a que são sujeitas por parte outros stakeholders no que respeita ao controlo, outras UO’s podem condicionar a organização e calendarização do trabalho
Outras UO’s, em particular as Delegações Regionais podem ajudar a veicular junto de outros stakeholders as recomendações resultantes da natureza das irregularidades de controlo
Não muito
Fruto da proximidade da actividade da DVC a percepção de desempenho é grande
Trabalhadores da DVC
A avaliação é feita não somente em relação ao grau de cumprimento, de prazos e qualidade, do esforço de controlo exigido à DVC, como também à satisfação das expectativas de realização individual
A influência deste stakeholder, mercê do seu nível de empenhamento e de competência, é crítica na actividade da DVC. Sem controladores não há controlo.
Na orientação do trabalho e na criação de condições para a optimização do seu contributo (recursos disponibilizados, formação dada, reconhecimento do mérito)
Extremamente
Completa
Uma Agricultura Com Norte
31 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Uma Agricultura Com Norte
32 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Apresentam-se em seguida os indicadores seleccionados para cada objectivo:
Objectivo Indicador Meta Fonte
Executar os controlos solicitados
Nº controlos in loco 2010 executados / Nº controlos in loco 2010 solicitados (em %)
90-95%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Nº controlos de PU Superfícies 2010 executados / Nº controlos de PU Superfícies 2010 solicitados (em %)
90-95%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Aumentar os níveis de produtividade das equipas da DVC nos principais tipos de controlo
Nº médio de controlos diários de PU Superfícies em 2009 / Nº médio de controlos diários de PU Superfícies em 2010 (em %)
100-105%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Duração média dos controlos SNIRB 2009 / Duração média dos controlos SNIRB 2010 (em %)
100-105%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Assegurar a monitorização da qualidade técnica de execução das principais acções de controlo
Nº equipas de controlo de PU Superfícies sujeitas a controlo interno de qualidade / Nº total de equipas de controlo de PU Superfícies (em %)
90-95%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Nº equipas de controlo de PU Animais sujeitas a controlo interno de qualidade / Nº total de equipas de controlo de PU Animais (em %)
90-95%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Melhorar a qualificação profissional dos recursos humanos
Taxa de realização do plano de formação (volume de formação realizado/volume de formação previsto) *100
85-90%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
Percentagem de funcionários que frequentaram as acções previstas no plano.
80-85%
Bases de dados de registo da actividade de controlo da DVC
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Com vista a assegurar a concretização dos objectivos fixados para o ano de 2010, a
DVC promoverá, para além do quadro normal das actividades da Divisão, as seguintes
iniciativas:
Realização de acções de formação dos agentes de controlo, quer de formação de base
ou de actualização, por parte do IFAP e de técnicos da estrutura de coordenação da
Uma Agricultura Com Norte
33 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
DVC. Estas acções terão impacto directo na prossecução dos objectivos de melhoria da
qualificação profissional e de promoção da qualidade;
Manter o programa já iniciado em 2008 de controlo de qualidade das acções levadas a
cabo pelas equipas da DVC, para os tipos de controlo mais importantes (pedido único
de superfícies e animais). Esta iniciativa visa dar cumprimento ao objectivo 3) da DVC,
acima enunciado;
Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
NOTA INTRODUTÓRIA
A Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, doravante designada DSAGR,
em termos organizacionais, é uma unidade nuclear da Direcção Regional de Agricultura
e Pescas do Norte, com as atribuições e competências definidas no D. Regulamentar nº
12 /2007, de 28 de Fevereiro. A DSAGR integra a Divisão de Gestão de Recursos,
Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação e Núcleo de Apoio Jurídico, sendo
que as duas primeiras constituem unidades flexíveis, com as atribuições e
competências definidas no Despacho prolatado pelo Sr. Director Regional, publicado
no DR com o nº8500/2007 de 11 de Maio.
As atribuições da DSAGR desenvolvem-se na área de jurisdição da DRAPN,
concretamente, em Mirandela, Braga e Porto.
Este Plano de Actividades teve em consideração a missão, para cujo cumprimento
contribuirão os objectivos que ora se definem.
Como instrumento de gestão, tem a pretensão que nele se reveja a organização e seja
uma referência para todos os colaboradores, no que diz respeito aos objectivos a
prosseguir em 2010.
Foi tida em conta a análise SWAT, dado que os factores que a integram, influenciam e
moldam a actuação da DSAGR .
O plano de actividades estrutura-se em torno dos objectivos estratégicos, a aprovar
superiormente, os quais norteiam o desenvolvimento das actividades das diversas
unidades orgânicas
MISSÃO
“Gerir e alocar os recursos aos órgãos e serviços da Direcção Regional, de modo a
satisfazer as necessidades de forma racional e, gerir o sistema integrado de informação”.
Uma Agricultura Com Norte
34 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VISÃO
Referência institucional pela optimização de recursos
Sendo os recursos escassos, a sua optimização implicará a selecção das necessidades a satisfazer.
VALORES
Os valores que devem pautar a actividade administrativa,”maxime”, o exercício das
funções públicas, devem consubstanciar-se:
Prossecução do interesse público – defesa, no respeito pela Constituição, pelas leis e
interesses legalmente protegidos.
Legalidade – actividade administrativa da DSAGR deverá conformar-se com a lei e
princípios gerais de direito.
Responsabilidade – a DSAGR responde pelas suas acções, as quais se devem apoiar nos
respectivos factos de direito.
Tranparência – a actuação administrativa da DSAGR deve pautar-se por critérios
previamente definidos e devidamente publicitados.
Ética – a actividade administrativa da DSAGR deve pautar-se por padrões éticos, de
modo que DRAPN seja um organismo de referência.
ATRIBUIÇÕES
As atribuições e competências da DSAGR, enquanto unidade nuclear da DRAPN,
encontram-se plasmadas no DR 12-A/ 2007 de 27 de Fevereiro.
STAKEHOLDERS
As partes interessadas e que interagem de forma participada com a Direcção de Serviços de
Apoio e Gestão de Recursos (DSAGR) são as que a seguir se elencam:
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35 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Stakeholders da DSAGREXTERNO
INTERNO
Secretaria-geral
Direcção Geral de Administração e do Emprego Público
Direcção Geral do Orçamento
Direcção Geral de Finanças e Tesouro
Provedoria de Justiça
Agência Nacional de compras Públicas
Inspecção Geral da Agricultura e Pescas
Fornecedores
Entidades Financiadoras
Órgãos de soberania tribunais
Órgãos e serviços
Dirigentes
Trabalhadores
DRAGR
Os critérios utilizados e relevados pelos stakeolders externos à organização, na
avaliação do desempenho da DSAGR , estão directamente relacionados com o nível de
cumprimento de prazos e na qualidade da informação prestada
No que concerne aos stakeolders internos e, para além dos critérios supra
referenciados, acrescem os resultados alcançados com os objectivos fixados à Direcção
de Serviços.
Os stakeolders externos podem influenciar a DSAGR, na medida em que esta
depende funcionalmente da maioria daquelas entidades, consubstanciando-se a
alegada dependência, na emanação de normativos, designadamente , orientações,
circulares, directivas e instruções, as quais, em inúmeros casos, moldam a estratégia
da organização .
Por seu turno, as necessidades dos stakeolders internos, provocam a adequação da
estratégia, face às necessidades de apoio dos serviços operativos.
A Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos influência os stakeolders, na
medida em que, em inúmeras situações, tem sido uma referência inter institucional,
aquando da partilha de informação e conhecimento, criando assim, valor, no seio das
organizações. Tal contribuição, permitiu o aumento da qualidade de desempenho.
Os stakeolders revestem-se da maior importância, dado que , como supra se
enunciou, a dependência funcional da DSAGR, condiciona o nível cumprimento dos
objectivos operacionais, podendo até levar ,“ in extremis” , à sua reformulação.
Uma Agricultura Com Norte
36 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
A percepção dos stakeolders é claramente positiva, já que a intervenção da DSAGR se
revela sempre com oportunidade.
OBJECTIVOS
O plano de actividades estrutura-se em torno dos objectivos estratégicos, a aprovar
superiormente, os quais norteiam o desenvolvimento das actividades das diversas
unidades orgânicas.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Estribados nos objectivos estratégicos, em 2010, vão ser desenvolvidos os seguintes
objectivos operacionais, os quais se encontram alinhados com os objectivos da
Direcção Regional
De igual modo, estão em consonância com os objectivos a concretizar pelas unidades
orgânicas que compõem a DSAGR, para cujo plano de actividades se remete
MAPA DE OBJECTIVOS
Objectivos estratégicos (OE):
Optimização dos Recursos
Qualificação e Inovação do Serviço
Objectivos operacionais
Meta 2009 (min-máx)
Tolerância
Meta 2010
Alinhamento dos OB QUAR
DRAPN
Directo
Causa-
efeito
RESULTADO EFICÁCIA -
Ponderação de 50%
OB 1 Ponderação
de 20%
Reduzir custos de contexto no cliente
Ind 1
Média anual de tempo para emissão de parecer em dias,
para cada tipo de parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer, para cada tipo de
parecer
95-100%
1
Peso 100%
OB 2 Ponderação
de 20%
Assegurar a satisfação Ind 2 N.º de Sistemas de
Informação desenvolvidos 3
Optimização dos Recursos
Qualificação e Inovação do Serviço
Uma Agricultura Com Norte
37 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
racional das necessidades das UO’s
Peso 20%
Ind 3 N.º médio de dias de resposta a pedidos de
intervenção 5 5
Peso 20%
Ind 4 N.º de Planos de
Investimento (ABR e SET) 2
Peso
20%
Ind 5 Nº médio de dias para análise
do pedido e emissão de resposta
5-10
Peso 20%
Ind 6 Nº de dias para conclusão do procedimento de formação de
contrato
60-90
Peso 20%
OB 3 Ponderação
de 20%
Aumentar a acessibilidade à informação
Ind 7 N.º de Relatórios de
Implementação do projecto SAMA
2
Peso 30%
Ind 8 Estudos de avaliação dos
níveis de acesso ao site da
DRAPN 2
Peso 30%
Ind 9 Nº de Relatórios de
monitorização dos sistemas, VD, Gescor,SIGF.Oficina
Peso 40% 8-16
OB 4 Ponderação
de 20%
Desenvolver a Reengenharia de processos
Ind 10 Mapear processos em
execução na dsagr 4-6
Peso 40%
Ind 11 Implementação de Serviços
de acordo com as normas ITIL 1
Peso 30%
Ind 12 Nº de dias para
implementação do SGOficinas 90
Peso 30%
OB 5 Ponderação
de 20%
Promover a interoperabilidade dos
recursos TIC
Ind 13 N.º de Locais com
reformulação dos sistemas de cópia e impressão
5
Peso 30%
Ind 14 N.º de Relatórios de
monitorização dos sistemas e infraestruturas
1
Peso 70%
RESULTADO
EFICIÊNCIA -
Ponderação de
20%
OB 6 Ponderação
de 100%
Aumentar a eficiência na
execução orçamental
Ind 15 Despesa de funcionamento
do ano n/Despesa de funcionamento do ano n-1
98% 98%
Peso 40%
Ind 16 Nº de relatórios de 98- 4
Uma Agricultura Com Norte
38 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
monitorização 100%
Peso 30%
Ind 17 Taxa média de execução financeira dos projectos
95-100%
Peso 30%
RESULTADO
QUALIDADE -
Ponderação de
30%
OB 7 Ponderação
de 30%
Assegurar a liderança por resultados
Ind 18 Taxa média de cumprimento
dos objectivos 75% 6
Peso 40%
Ind 19 N.º dias para conclusão dos
planos anuais
08-Out
Peso 30%
Ind 20 N.º dias para conclusão dos
relatórios anuais
31-
Jan
Peso 30%
OB 8 Ponderação
de 40%
Avaliar o desempenho da DSAGR com recurso à auto-
avaliação
Ind 21 Inquéritos à satisfação dos
Stakeholders 2
Peso 50%
Ind 22 N.º de Planos de Melhorias 2
Peso 50%
OB 9 Ponderação
de 30%
Aumentar as competências técnicas
Ind 23
Média ponderada das horas de formação por área temática e
nível dos formandos/nº de horas previsto no plano de
actividades
70% 8
Peso 60%
Ind 24
N
Média ponderada do nº de formandos por área temática
e nível/nº de formandos previsto no plano de
actividades
80%
Peso 40%
Explicitação dos indicadores utilizados - Fontes de verificação
Indicador 1 Explicitação:Emissão de informações e pareceres de apoio á decisão
Fonte verificação: GESCOR
Indicador 2
Explicitação: Aplicações a desenvolver/reformular de acordo com as necessidades mais prementes da UO's e das disponibilidades da DvSIC
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 3
Explicitação: Os pedidos da UO's devem ser analisados e respondidos de acordo com as disponibilidades do parque existente e das disponibilidades financeiras
Fonte verificação: Sistema GPI
Indicador 4
Explicitação: A DSIC fará 2 Planos de Investimento para prever a satisfação das necessidades da UO's e que estes sirvam de instrumento de planeamento financeiro
Fonte verificação: Planos de Investimento
Indicador 5 Explicitação: Análise e resposta dos pedidos das UO de acordo com as normas fixadas e as
Uma Agricultura Com Norte
39 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
disponibilidades financeiras e patrimoniais
Sistema GESCOR
Indicador 6
Explicitação: Monitorização do processo de elaboração de um procedimento de formação de contrados
Ficha de caracterização do procedimento
Indicador 7
Explicitação: Durante o Ano de 2010, suportado financeiramente pelo SAMA, será desenvolvido o projecto de suporte ao Balcão de Atendimento
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 8
Explicitação: O site/portal da DRAPN é um veículo de divulgação muito importante. Pretende-se garantir uma visibilidade mínima na Web
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 9
Explicitação: Pretende-se monitorizar o acesso à informação de natureza administrativo/financeira disponível no sistema de vendas a dinheiro, Gescor, SIGF e Oficina
Fonte verificação: Sistema VD, Gescor, SIGF e Oficina
Indicador 10 Explicitação: Melhoria da organização administrativa da DRAPN, intervindo nos processos
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 11
Explicitação: Os mecanismos de registo, gestão e controlo da actividade de TI é fundamental para a melhoria do serviço
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 12 Explicitação: Implementação do sistema de Gestão de Oficinas
Fonte verificação: Grau de adesão ao sistema
Indicador 13
Explicitação: Optimização e melhoria dos serviços de cópia e impressão em uso pelas UO's da DRAPN
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 14
Explicitação: As infraestruturas informáticas têm que garantir um nível mínimo de serviço sob pena de porem em causa o funcionamento de toda a organização
Fonte verificação: Relatórios periódicos
Indicador 15 Explicitação: Aumentar a eficiência da aplicação dos recursos financeiros
Fonte verificação: Contabilidade analítica- SIGF
Indicador 16
Explicitação: Avaliação da execução orçamental da DRAPN e do orçamento atribuido às UO, por forma a responsabilizar cada UO pela aplicação Eficiente dos RF da DRAPN
Fonte verificação: Sistema SIC/SIGF
Indicador 17
Explicitação: Assegurar a correcta aplicação da execução financeira das candidaturas da DRAPN aos diferentes instrumentos de apoio, tempestivamente
Fonte verificação: Sistema SIGF/SIC
Indicador 18 Explicitação: Verificação do Cumprimento dos objectivos
Fonte verificação: Relatórios de Actividades
Indicador 19 Explicitação: Confirmação das datas de elaboração dos Relatórios obrigatórios
Fonte verificação: Data da entrada dos documentos
Indicador 20 Explicitação: Confirmação das datas de elaboração dos Relatórios obrigatórios
Fonte verificação: Data da entrada dos documentos
Indicador 21 Explicitação: Retrata o empenhamento da DSAGR na sua auto-avaliação
Fonte verificação: Relatório a publicar na Intranet
Indicador 22 Explicitação: Retrata o empenhamento da DSAGR na sua auto-avaliação
Fonte verificação: Relatório a publicar na Intranet
Indicador 23
Explicitação: Retrata o empenhamento da DRAPN na disponibilização da formação adequada aos trabalhadores e que estes adiram ao melhoramento das suas competências
Fonte verificação: Base de dados da qualificação
Indicador 24
Explicitação: Retrata o empenhamento da DRAPN na disponibilização da formação adequada aos trabalhadores e que estes adiram ao melhoramento das suas competências
Fonte verificação: Base de dados da qualificação
Uma Agricultura Com Norte
40 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
O Mapa Estratégico que elaboramos pretende apresentar graficamente os conceitos
atrás enunciados:
Este Mapa Estratégico, elaborado segundo a metodologia do Balanced Scrocard, é
detalhado segundo as regras aplicadas ao QUAR, deste Plano de Actividades onde,
para cada um dos objectivos, são identificados e quantificados os vários indicadores
que nos permitirão aferir o nível de concretização desses mesmos objectivos.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As principais iniciativas e/ou projectos a desenvolver em 2010 podem ser retiradas
directamente dos enunciados dos Indicadores de cada um dos Objectivos, conjugados
com as atribuições identificadas.no ponto V.
Por facilidade de tratamento mas ressalvando desde já a não estanquicidade das
mesmas, apresentamos de seguida a lista das principais actividades da DSAGR e
respectiva afectação dos técnicos.
Uma Agricultura Com Norte
41 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Actividade Chefe de Divisão
Técnico superior
Assistente técnico
Coordenação das actividades das unidades orgânicas, no âmbito dos recursos humanos , financeiros, patrimoniais, informáticos, expediente e apoio jurídico
1,0 1,0 1,0
Qualificação Profissional 3
Apoio Jurídico 5,0
Total 1,0 9,0 1,0
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PLANO DE FORMAÇÃO
Designação da acção de formação
Distribuição por grupos profissionais
Total Geral D
irig
ente
s
Técn
ico
s su
per
ior
Ass
iste
nte
técn
ico
Enca
rreg
ado
op
erac
ion
al
Ass
iste
nte
o
per
acio
nal
Código do procedimento administrativo
1 3 1 5
Contra-ordenações 1 2 3
Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas
1 3 1 5
Procedimento disciplinar 1 3 4
Avaliação de Competências 1 1
Auto Avaliação dos Serviços 1 1
Auditoria e controlo interno na AP 1 1
Gestão estratégica 1 1
Código dos Contratos públicos 2 2
Excel 1 1
Word avançado 1 1 2
Divisão de Gestão de Recursos
Siga a ligação dos quadros anexos.
Uma Agricultura Com Norte
42 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
NOTA INTRODUTÓRIA
A Divisão de Gestão de Recursos (DGR) é uma estrutura flexível dependente da
Unidade Nuclear Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos (DSAGR),
conforme organização funcional fixada no Despacho nº 8500/2007 de 11 de Maio.
A DGR está localizada em Mirandela (41 trabalhadores) e Braga (28 Trabalhadores) e centra a sua actividade nas seguintes áreas de actuação, caracterizadas pelos indicadores macros:
Gestão de Recursos Humanos - 819 Trabalhadores;
Gestão de Recursos Financeiros - Orçamento anual previsto 36.149.145 €;
Gestão de Recursos Patrimoniais - Vastíssimo património urbano e rústico, 375 Viaturas em elevado estado de degradação;
Gestão de Aprovisionamento – Formação de aproximadamente 20 contratos anuais e 500 ajustes directos simplificados;
Gestão Documental e Expediente – Movimentos de entradas e saídas respectivamente 21000 entradas e 28000 saídas.
O actual quadro legislativo reformador a todos os níveis da gestão de recursos tem
constituído um desafio que queremos vencer e uma oportunidade para inovar e fazer
cada vez melhor.
Tal compromisso mantém-se para 2010. A DGR quer oferecer bons serviços de apoio
ao desenvolvimento das actividades da DRAPN e aos seus trabalhadores, adoptando
boas práticas de gestão e comunicando de forma célere, apelativa e clara toda a
informação relevante.
Neste sentido a DGR fixou para 2010, uma Linha de orientação estratégica, baseada na
qualificação e inovação do serviço prestado, centralizando a sua actuação na
qualificação das suas áreas de actuação e de suporte através de processos de
melhoria.
Neste contexto, continuaremos a privilegiar a abordagem por processos, desencadeando o respectivo mapeamento tendo em vista o acompanhamento sistemático da evolução do processo, análise e introdução de eventuais melhorias.
MISSÃO
Desenvolvimento de uma política de trabalho baseada no cumprimento das
disposições legais numa lógica de economia, eficácia e eficiência sustentada pela
implementação de melhorias estratégicas no âmbito da gestão de Recursos Humanos
Financeiros e Patrimoniais da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
43 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VISÃO
Transformar a DGR num serviço líder na mudança e na adopção de boas práticas de
gestão, criando uma cultura de rigor e excelência no apoio à gestão e às Estruturas
flexíveis da DRAPN.
VALORES
Para a prossecução da sua missão, a DGR estabelece os seguintes princípios éticos
pelos quais exige pautar a sua conduta:
Rigor cumprindo de forma criteriosa, pontual e exemplar os mais exigentes
parâmetros legais e morais;
Imparcialidade, tratando com o mesmo grau de isenção e qualidade todos os
assuntos, todos os colaboradores e todos os clientes;
Eficiência, promovendo mecanismos de motivação que permitam atingir
patamares de desempenho excepcionais,
Ética, assumindo um posicionamento exemplar movido pelos mais elevados
valores éticos de modo a promover o bom-nome da DRAPN;
Inovação, perseguindo a melhoria continua através da adopção de métodos e
tecnologias que potenciem soluções originais e pioneiras.
ATRIBUIÇÕES
Enquadrada nas atribuições superiormente definidas , compete à DGR em termos
genéricos:
a) Estudar e aplicar métodos actualizados de gestão dos recursos humanos e
desenvolver metodologias relacionadas com a modernização administrativa;
b) Promover a tramitação dos procedimentos concursais de recrutamento e selecção
de pessoal (funcionários, dirigentes e chefias). Elaboração do manual de
acolhimento; Gestão da mobilidade;
c) Assegurar a elaboração do orçamento de Estado em articulação com a DSPC e
promover a execução orçamental com economia eficiência e eficácia;
d) Garantir o aprovisionamento e a gestão de stocks, a conservação e inventário do
património móvel e imóvel, promovendo a correcta afectação dos recursos ao
desenvolvimento das actividades da DRAPN;
e) Manter um sistema de controlo interno através da integração/implementação/
melhoria de processos e procedimentos que possibilite um adequado controlo de
custos e a gestão racional de todo o património móvel e imóvel da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
44 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
STAKEHOLDERS
O desenvolvimento da missão da DGR está condicionado pelo ambiente externo
designadamente, o tecto orçamental atribuído anualmente, os normativos e
orientações emanados pelos seus principais stakeholders externos: Secretaria-Geral do
MADRP, Direcção Geral do Orçamento, DGAEP e Tribunal de Contas.
Como unidade de apoio interno, possui recursos humanos qualificados capazes de
concretizar a missão e influenciar positivamente os seus principais stakeholders
internos: Trabalhadores, Órgãos e serviços, criando um clima de confiança e excelência
na execução das tarefas e iniciativas, concorrendo desta forma para alcançar os
objectivos estratégicos da DGR.
IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS DA DGR
OBJECTIVOS
A estratégia da DGR para 2010, face ao actual quadro jurídico reformador da
Administração Pública, está focalizada essencialmente para a Qualificação e Inovação
do Serviço prestado pela DGR, criando um modelo de Gestão que visa alcançar a
excelência organizacional, baseado nos seguintes princípios: Orientação para
resultados; focalização no cliente; Liderança e consistência de objectivos,
envolvimento das pessoas, abordagem por processos, melhoria contínua e inovação.
Paralelamente procura-se implementar um sistema de controlo interno, que possibilite
o cumprimento e normalização dos processos instituídos e bem assim a criação de
DGR
SGDRP
DGAEP
DGO
ORGÃOS
SERVIÇOS
DIRIGENTES DGAEP
Ent. Financiadoras
Trabalhadores
Fornecedores Clientes
ANCP
Uma Agricultura Com Norte
45 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
indicadores de desempenho orçamental através da contabilidade analítica, criando
uma cultura de rigor e excelência.
O desenvolvimento desta estratégia está no entanto condicionado pela gestão
centralizada dos diferentes processos pelos principais stakeholders externos,
designadamente a Secretaria-Geral do MADRP, DGO e ANCP, e bem assim pelos
respectivos sistemas de informação e gestão impostos.
Acresce ainda a possibilidade de ser implementado em 2010 o sistema de Gestão
Partilhada de Recursos da Administração Pública, através da empresa (GeRAP),
entidade pública de cariz empresarial, a quem compete a respectiva implementação.
Importa assim, no âmbito da gestão por processos, dar resposta à dúvida suscitada:
Manutenção dos SI impostos como único sistema de apoio à gestão por processos.
Recurso aos sistemas de informação internos desenvolvidos pela DSIC, como
sistemas complementares de apoio à gestão.
Tendo em consideração que os sistemas impostos não têm respondido de forma cabal
às necessidades organizacionais da DRAPN, obrigando à implementação de sistemas
paralelos de gestão analítica desenvolvidos internamente, manteremos o recurso à
DivSIC para o desenvolvimento dos SI á medida das necessidades da DRAPN.
Com efeito tal estratégia assume desde logo diversas vantagens, designadamente a
possibilidade de integração dos diferentes sistemas, descentralização da informação às
UO periféricas da DRAPN, envolvendo toda a estrutura no desenvolvimento e
acompanhamento dos processos de gestão de recursos.
Considerando o alinhamento estratégico exposto, em consonância com os objectivos
estratégicos definidos no QUAR, os objectivos operacionais fixados pela DGR
encontram-se alinhados com os objectivos da DSAGR e com os objectivos da DivSIC,
traduzidos no mapa estratégico seguinte:
Este Mapa Estratégico, foi elaborado segundo a metodologia do Balanced Scrocard,
sendo detalhado segundo as regras aplicadas ao QUAR, vertidas no ANEXO I, deste
Plano de Actividades onde, para cada um dos objectivos, são identificados e
quantificados os vários indeicadores que nos permitirão aferir o nível de concretização
desses mesmos objectivos.
Uma Agricultura Com Norte
46 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
A DGR detém uma área de actuação muito abrangente, empregando um elevado nº de
recurso humanos (anexo II). No quadro seguinte são indicados os processos
desenvolvidos pela DGR, por macro - actividades e respectiva afectação de recursos
humanos.
Clientes
Processos
Aprendizageme Inovação
Financeira
Perspectiva Garantir a satisfação dos clientes
Aumentar a acessibilidade à
informação
Aumentar as competências
técnicas
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Qualificação e Inovação do Serviço
Clientes
Processos
Aprendizageme Inovação
Financeira
Perspectiva Garantir a satisfação dos clientes
Aumentar a acessibilidade à
informação
Aumentar as competências
técnicas
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Qualificação e Inovação do Serviço
Assegurar a satisfação racional das necessidades
das UO’s
Mapa Estratégico da DGR 2010
Desenvolver a Reengenharia de
processos
Optimização de Recursos
Avaliar o desempenho da DGR com recurso à
auto-avaliação
Assegurar a liderança por resultados
Uma Agricultura Com Norte
47 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
A DGR detém uma área de actuação muito abrangente, empregando recursos
humanos (ANEXO II), financeiros e materiais significativos. Para melhor compreensão
da sua actividade foram identificados os processos desenvolvidos e respectivos
recursos humanos alocados.
QUADRO 1 – Distribuição de RH por Macro-Actividades
Actividade Processos Recursos humanos
Coordenação das actividades da Divisão
Actividades gerais 1 Técnico superior
Formação da DGR 1 Técnico superior
Gestão estratégica da DGR 1 Assistente técnico
Gestão de Recursos Humanos
Procedimentos concursais 3 Técnico superior
Assiduidade 6 Assistente técnico
Cadastro e Vencimentos
Gestão de Recursos Financeiros
Gestão Orçamental 2 Técnico superior
Gestão Analítica 10 Assistente técnico
Gestão Candidaturas da DRAPN 2 Assistente operacional
Gestão do orçamento de Receita
Gestão de Aprovisionamento
Formação de contratos 2 Técnico superior
Armazém 5 Assistente técnico
Gestão de Recursos Patrimoniais
Parque de Viaturas 2 Técnico superior
Imóveis 1 Coordenador técnico
Contratos 2 Assistente técnico
Inventário 25 Assistente operacional
Gestão Documental e Expediente
Gestão de expediente 3 Assistente técnico
Gestão documental 4 Assistente operacional
Para o desenvolvimento das actividades referidas estão alocados recursos humanos
qualificados e recursos materiais suficientes, porém pouco eficientes, designadamente
no que se refere ao equipamento informático.
Para alcançar os objectivos fixados foram definidas diversas iniciativas
maioritariamente relacionadas com os indicadores de medida de cada objectivo
(Anexo I), consubstanciadas no seguinte quadro:
Uma Agricultura Com Norte
48 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Quadro II – Lista de iniciativas por objectivo
Nº Objectivo Iniciativa
1 Aumentar a acessibilidade à
informação
Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para utilização e acesso dos trabalhadores/serviços da DRAPN às aplicações de gestão financeira, patrimonial e documental (GESCOR)
Mailing interno com informação relevante
2 Satisfação Racional das
UO’s Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para satisfação em tempo das necessidades
3 Desenvolver a reengenharia
de processos
Criar equipas de projecto para implementação de soluções inovadoras
Elaborar o mapeamento de processos
4 Aumentar a eficiência na
execução orçamental
Monitorização do processo de arrecadação da receita, através do sistema de gestão de vendas a dinheiro, fazendo cumprir as normas instituídas e bem assim de acções presenciais de diagnostico e controlo tendentes à melhoria do processo de arrecadação de receita;
Monitorizar regularmente a execução orçamental
Monitorizar regularmente a execução analítica de cada serviço
Alteração da tabela de preços da DRAPN, incorporando novos serviços e revendo preços;
Iteração favorável com os serviços, incentivando e criando as condições logísticas e materiais para a maximização dos serviços prestados pela Direcção de Serviços de Agricultura, no âmbito dos centros experimentais e laboratoriais.
Acções de controlo interno
5 Assegurar a liderança por
resultados
Criação de uma unidade de apoio à DGR na área de planeamento
Estabelecimento de um calendário periódico para a avaliação dos indicadores de desempenho
Análises periódicas aos pontos fortes e fracos, oportunidades de melhoria e os riscos para o serviço.
Divulgação do plano de actividades e realização de reuniões periódicas com os colaboradores
6 Aumentar as competências
técnicas
Reunir com os colaboradores para debater e comunicar o plano de formação
Formação profissional específica aos trabalhadores com recurso a formação externa laboral e pós – laboral financiada.
7 Avaliar o Desempenho da Elaboração de inquéritos para aferir da satisfação dos Stakholders
Uma Agricultura Com Norte
49 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
DGR com recurso à auto-avaliação Elaboração de planos de melhorias aos processos
Para além das iniciativas referidas ressalva-se um conjunto de actividades não
directamente relacionadas com os objectivos referidos, cuja importância para o
desempenho da DGR merece particular relevo, a saber:
Avaliação sistemática do mapa de pessoal;
Análise qualitativa do balanço social tendo em consideração as diferentes variáveis;
Elaboração do regulamento de gestão dos edifícios
Implementação do sistema de gestão do inventário
Racionalização do parque cópia impressão e elaboração do regulamento de
utilização
Implementação do sistema de gestão de oficinas
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Em 2010, o plano de formação da DGR será orientado para a formação especifica nas
diferentes áreas de actuação, destacando-se a formação técnica dos trabalhadores das
oficinas da DRAPN e dos trabalhadores da área financeira, no âmbito da contabilidade
patrimonial.
Quadro III – Plano de formação da DGR
Áreas de formação Designação da acção de formação
Distribuição por grupos profissionais
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Recursos Humanos
Código do procedimento administrativo 3 10 1 14
Gestão estratégica de recursos humanos 1 3 3
Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas 1 3 4 7
Gestão e finanças
Auditoria e controlo interno na AP 2 1 3
POCP 1 5 12 1 18
Gestão Financeira nos Serviços públicos 1 2 2
Código de contratação pública 4 3 7
Informática Excel 10 3 13
Word avançado 10 3 13
Patrimonial Especialidades de reparação de viaturas 8 8
Uma Agricultura Com Norte
50 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Segurança no trabalho 8 8
Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação, enquanto Unidade Orgânica
integrada na Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, tem como principal
finalidade apoiar as Unidades Orgânicas da DRAPN, servindo de veículo privilegiado na
modernização dos serviços prestados, com o consequente aumento da qualidade e da
satisfação dos seus clientes.
Esta Divisão tem os seus funcionários localizados em Braga (9) e em Mirandela (4),
sendo responsável pela gestão do parque informático da DRAPN e servindo de elo de
ligação com os Organismos centrais, no que diz respeito à implementação de sistemas
de informação.
Actualmente, a actividade desta Divisão é muito condicionada pelas iniciativas
produzidas pelos Organismos Centrais do MADRP, nomeadamente o IFAP, o IVV e a AG
do PRODER que definem, criam e implementam a maior parte dos Sistemas de
Informação em uso na DRAPN. Esta situação tem provocado uma proliferação de
aplicações, equipamentos e redes de comunicações, não interoperáveis e onde a
DRAPN regista a informação mas depois não consegue obter informação e indicadores
para a gestão da sua actividade.
MISSÃO
Adicionalmente, a Divisão exerce uma forte componente de apoio aos utilizadores,
seja na manutenção e reparação dos equipamentos distribuídos, seja na formação
ministrada através de variados cursos na área das TIC’s. Tal como se passa, de uma
forma geral, com todos os serviços da DRAPN, as tarefas da DvSIC dependem muito
das iniciativas dos Organismos centrais do MADRP, bastando dar como exemplos a
implementação da análise SIG dos pedidos de apoio do PRODER ou a mudança para o
sistema SRH, para o processamento dos vencimentos.
Considerando o exposto, a DvSIC interpreta a sua missão como
Uma Agricultura Com Norte
51 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VISÃO
A nossa visão, enquanto intenção estratégica projectada no futuro, é:
Com esta formulação pretendemos garantir duas vertentes essenciais e que nortearão
a nossa actividade, ou seja:
a) Cada trabalhador da DRAPN possui as competências mínimas para utilizar as
Tecnologias da Informação e Comunicação, revelando conhecimentos técnicos
adequados ao aproveitamento das TIC, na execução das suas tarefas e
actividades habituais;
b) Procurar a integração e interoperabilidade entre os diferentes sistemas, de
forma a atingir a identificação/autenticação única, acabando com as múltiplas
palavras-chave que cada trabalhador hoje necessita para cada um dos
programas a que acede.
VALORES
Os Valores que devemos respeitar, honrar e expressar no nosso comportamento
profissional e no exercício das nossas funções consubstanciam-se nos seguintes:
Criatividade e partilha do saber, promovendo a inovação e a capacidade
técnica, criando condições para o sucesso da DRAPN.
Excelência e profissionalismo, adoptando uma cultura de auto-crítica
permanente, premiando e incentivando a competência e as boas práticas.
Rigor e Integridade, garantindo a qualidade da informação produzida e
divulgada.
Responsabilidade e sentido de dever, definindo como prioridade a promoção
da imagem e dos interesses da DRAPN e dos seus utentes.
“Implementar sistemas fiáveis que respondam às
necessidades das Unidades Orgânicas, a um custo aceitável
e com benefícios para a DRAPN”
“Um trabalhador, Um utilizador”
Uma Agricultura Com Norte
52 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ATRIBUIÇÕES
Segundo o Despacho 8500 que define as atribuições das Unidades Orgânicas da
DRAPN, compete à DvSIC:
a) Assegurar o cumprimento da política de sistemas de informação e conhecimento
definida para a DRAP Norte, nomeadamente em matéria de aquisição de hardware e
software, manutenção e gestão do equipamento, do software e da concepção e gestão
de aplicações;
b) Promover a utilização, gerir e implementar, em colaboração com as unidades
orgânicas, ferramentas de apoio à gestão que disponibilizem apoio à decisão;
c) Promover a criação e gestão de uma base de dados dos clientes e implementação de
um sistema em workflow sobre o andamento dos processos;
d) Promover e assegurar a realização de acções referentes à racionalização,
simplificação e modernização de circuitos administrativos e suportes de informação;
e) Implementar um sistema integrado de informação e comunicação, utilizando a rede
interna de comunicações e as modernas tecnologias de informação e comunicação;
f) Garantir a acessibilidade à rede de comunicações interna e a outras redes locais ou
alargadas;
g) Acompanhar o desenvolvimento de soluções aplicacionais efectuadas em regime de
outsourcing e estabelecer parcerias para o desenvolvimento de software;
h) Zelar pela aplicação de normas de segurança e assegurar a protecção dos sistemas
informáticos a ameaças externas;
i) Promover a estandardização das estruturas de informação, de forma a garantir a sua
integridade;
j) Zelar pela implementação e administração do portal em colaboração com as
unidades orgânicas;
k) Criar um servidor de sistemas de informação geográfica (SIG);
Uma Agricultura Com Norte
53 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
STAKEHOLDERS
A identificação dos stakeholders de uma organização ou de um departamento obriga a
um esforço racional procurando obter o equilíbrio entre a detecção dos intervenientes
mais importantes sem cair em prováveis e fáceis exageros. Sem grande esforço,
poderíamos definir como stakeholders os nossos filhos e restantes familiares, na
medida em que os seus comportamentos podem influenciar as nossas prestações e,
consequentemente, os resultados da nossa organização e/ou departamento.
Considerando stakeholders, enquanto intervenientes na cadeia de valor da DvSIC,
consideramos que os principais serão:
A Direcção da DRAPN
A Directora de Serviços (Superior hierárquica directa)
Os Organismos Centrais do MADRP
Outras Direcções Regionais
Órgãos reguladores ou fiscalizadores;
As Unidades Orgânicas da DRAPN (principais clientes)
Os agricultores e suas organizações (clientes indirectos)
A equipa da DvSIC
Fornecedores
A análise da influência entre a DvSIC e estes stakeholders pode ser generalizada da
forma seguinte:
a) Os critérios para avaliação da DvSIC são essencialmente o cumprimento dos
prazos estipulados e a qualidade dos serviços e informações prestadas;
b) Cada stakeholder influencia a DvSIC através da elaboração de normas,
directivas e ordens de execução, fruto da dependência funcional e em alguns
casos hierárquica;
c) A DvSIC pode influenciar os stakeholders através da excelência de execução,
colocada em todas as tarefas de que é incumbida. Fazendo bem, conseguimos
um capital de confiança que nos permite influenciar, no bom sentido, todos os
nossos stakeholders;
d) Todos os stakeholders mencionados são extremamente importantes para o
desempenho da DvSIC;
e) A percepção de cada stakeholder é diversa e varia também ao longo do tempo
contudo, pensamos que quase todos reconhecem a criação de valor por parte
da DvSIC, no âmbito da DRAPN, o que permitiu já a disseminação dos seus
resultados noutras organizações, nomeadamente na utilização de aplicações
informáticas por nós desenvolvidas.
Uma Agricultura Com Norte
54 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
OBJECTIVOS
Para obter uma estratégia para a DvSIC, alinhada com a estratégia da DRAPN aos
diversos níveis mas, tendo presente a nossa missão e indo ao encontro da nossa visão,
fizemos um esforço prospectivo, considerando que a evolução futura da DvSIC
depende do modo como se resolver uma incerteza crucial, ou seja “Qual será o nível
de integração dos Sistemas de Informação dos Organismos do MADRP?”. Para esta
análise admitimos que esta incerteza se pode resolver com duas configurações
contrastadas:
1. “Integração e interoperabilidade do SI da DRAPN com os SI’s dos seus
stakeholders”
2. “SI’s independentes em cada Organismo”
Evidentemente que os cenários apresentados são extremados, pelo que será mais
plausível esperar que, a médio prazo, o futuro nos reserve um misto das linhas
estratégicas apontadas.
Por outro lado, não podemos pensar apenas nas grandes opções estratégicas que
podem e devem contribuir para um aumento do valor percebido e real da existência
de cada Unidade Orgânica. É fundamental manter alguma atenção na satisfação das
necessidades básicas como seja a eficaz gestão do parque informático, a
operacionalidade dos sistemas de cablagem dos edifícios, o licenciamento dos
produtos de software e sua actualização, a legalidade dos tratamentos de dados, etc.
Pelo exposto, a estratégia seleccionada será um misto dos 2 cenários apresentados, ou
seja:
“O Sistema de Informação da DRAPN, enquanto recurso facilitador
do desempenho das Unidades Orgânicas”
I. Desenvolver e implementar, se possível com o acompanhamento dos restantes
organismos, do Balcão Multicanal de Atendimento, que deverá ser a base para
todos os serviços/aplicações que se venham a desenvolver posteriormente;
II. Incentivar e apoiar a coordenação do desenvolvimento das TIC;
III. Persistir na construção e manutenção da Rede Multinet, coordenada
globalmente e gerida localmente;
IV. Colaborar na negociação para obter a disponibilização da informação aos
técnicos, independentemente de onde esta se encontra;
Uma Agricultura Com Norte
55 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
V. Estudar e Implementar sistemas de apoio à decisão, nomeadamente baseados
em Informação Georreferenciada;
VI. Garantir a eficaz gestão do parque informático, a operacionalidade dos
sistemas de cablagem dos edifícios, o licenciamento dos produtos de software
e a legalidade dos tratamentos de dados;
O Mapa Estratégico que elaboramos pretende apresentar graficamente os conceitos
atrás enunciados:
Este Mapa Estratégico, elaborado segundo a metodologia do Balanced Scrocard, é
detalhado segundo as regras aplicadas ao QUAR, no ANEXO I, deste Plano de
Actividades onde, para cada um dos objectivos, são identificados e quantificados os
vários indicadores que nos permitirão aferir o nível de concretização desses mesmos
objectivos.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As principais iniciativas e/ou projectos a desenvolver em 2010 podem ser retiradas
directamente dos enunciados dos Indicadores de cada um dos Objectivos,
identificados no ANEXO I, conjugados com as atribuições identificadas.no ponto V.
Uma Agricultura Com Norte
56 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Por facilidade de tratamento mas ressalvando desde já a não estanquicidade das
mesmas, apresentamos de seguida a lista das principais actividades da DvSIC e
respectiva afectação dos técnicos.
Dentro de cada uma destas grandes áreas, e na sequência dos objectivos traçados, a
DvSIC irá focar a sua atenção no levantamento, mapeamento e propostas de melhoria
dos seus processos internos e, em parceria com toda a Direcção de Serviços, dedicar
alguns esforços na avaliação do desempenho com recurso à auto-avaliação,
nomedamente através do estudo e experimentação da metodologia CAF.
Merece também um destaque especial, pelo volume de trabalho e impacto esperado,
a concretização dos trabalhos de desenvolvimento do projecto SAMA, Balcão
Multicanal de Atendimento e Monitorização dos Serviços Prestados.
No Anexo I é apresentada a previsão orçamental das despesas e receitas.
Actividade Nome Carreira % afectação
JOAO DANIEL MOTA OLIVEIRA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 30%
MARIA JUDITE COSTA GOMES AZEVEDO ASSISTENTE ADMNISTRATIVO 50%
ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 20%
CARLOS LUIS CLEMENTE SOUSA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 30%
FERNANDA MARIA BRAGANCA GUEDES MACHADO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 30%
JOSE ANTONIO VILELA FERNANDES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
JOSE MARIA GIL LIMA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
LEONEL MIRANDA ESTEVES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 40%
MANUEL JORGE SILVA NOGUEIRA COSTA TECNICO DE INFORMATICA 100%
ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 30%
FERNANDA MARIA BRAGANCA GUEDES MACHADO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 70%
JOAQUIM SILVA RIBEIRO TECNICO DE INFORMATICA 50%
JOSE HUMBERTO COSTA PESSEGUEIRO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
LEONEL MIRANDA ESTEVES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 60%
PAULO JORGE CERQUEIRA TAVARES BARROS TAVEIRA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%
ANA PAULA NUNES SOUSA DUARTE TECNICO DE INFORMATICA 100%
ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 50%
EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 40%
FRANCISCO JOSE RODRIGUES MACHADO TECNICO DE INFORMATICA 100%
JOAQUIM SILVA RIBEIRO TECNICO DE INFORMATICA 50%
MARIA JUDITE COSTA GOMES AZEVEDO ASSISTENTE ADMNISTRATIVO 50%
Apoio aos utilizadores
Direcção de Serviços Apoio e Gestão de Recursos
Divisão Sistemas de Informação e Comunicação
Coordenação das actividades da
Divisão
Desenvolvimento de Sistemas de
Informação
Gestão das Tecnologias da
Informação e Comunicação
Uma Agricultura Com Norte
57 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A formação dos trabalhadores da Divisão, no ano de 2009, atingiu um volume
considerável, quer nas áreas gerais quer nas específicas, pelo que, em 2009,
deveremos manter especial atenção a este factor de desenvolvimento profissional e
pessoal.
Como nesta altura do ano não existem ainda calendários de formação das entidades
externas de formação e como as acções específicas para os informáticos terão que ser
obtidas externamente (essecialmente no INA e IGAP) apresentamos apenas os cursos
previstos no Plano de Formação interno da DRAPN, reservando para o início de 2010 a
proposta de plano de formação específica, sendo nossa expectativa a frequência de
uma acção por cada trabalhador. Assim, o Plano de Formação, interno à Divisão, é o
seguinte:
Direcção de Serviços de inovação e Competitividade
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade teve na sua génese a aplicação
das novas medidas de apoio ao investimento no âmbito do novo quadro comunitário
de apoio (2008-2013).
Também deveremos referir que todo o trabalho realizado pelo Ex-IFADAP regional,
também passou a ser uma atribuição da DSIC, com todo o trabalho burocrático que
isso envolveu, assim como também um processo de transferência de
responsabilidades e de recursos humanos que nem sempre foi o mais pacifico e o mais
racional.
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Gestão Planeamento e Avaliação de Projectos 1 3 1 5
Regime Disciplinar na Administração 1 1
O Estatuto Disciplinar 1 1
Gestão por objectivos 1 2 1 4
Informática Access 2 2
Administração de Redes Locais 1 5 6
Windows 2003 Server e Configuração 1 5 6
ITIL - Information Technology Infrastructure Library V3 2 2
Áreas de formação Designação da acção de formação
Distribuição por grupos profissionais
Uma Agricultura Com Norte
58 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Refira-se que nem todas a Direcções Regionais de Agricultura optaram pela mesma
orgânica.
MISSÃO DA UNIDADE ORGÂNICA
“Participar na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-
alimentar, e do desenvolvimento rural, utilizando como instrumento de referência o
novo PDR.
“Introdução da Inovação e da Competitividade nos investimentos agro-industriais.”
A Missão da DSIC reflectia inicialmente as principais actividades para que a mesma
estaria vocacionada, nomeadamente, o acompanhamento dos meios que o PRODER
traria para a implementação de políticas de inovação e competitividade na área do
agro-industrial e da produção agrária, ou seja, estaríamos a falar de avaliação e
acompanhamento de projectos e licenciamento agro-industrial. A integração de várias
competências que não estavam inicialmente previstas acabou por trazer outras
actividades a esta unidade orgânica, mantendo-se, no entanto, os principais pilares da
missão.
O carácter volátil, efémero e casuístico de algumas actividades que nos são atribuídas
impede que haja uma verdadeira cultura de planeamento estratégico e que a nossa
Missão inicialmente traçada possa, a qualquer momento, reflectir o que efectivamente
estamos a executar.
O tipo de funções que esta Unidade Orgânica desempenha permite obter resultados
desagregados, no entanto, o universo em que esta Direcção de Serviços exerce a sua
actividade, e dada a sua variabilidade, obrigou-nos a recorrer a várias bases de dados,
para a obtenção dos mesmos.
Na nossa Missão e Atribuições conseguimos identificar os nossos principais
beneficiários, embora a sua caracterização seja difícil, pois no limite, estamos a falar de
todos os utentes que recorrem aos serviços da DRAPN, pois todos poderão ser
possíveis investidores e ou sujeitos a processos de licenciamento.
Após a leitura e análise da missão e dos objectivos das várias entidades envolvidas e
dado que se trata de organizações que se encontram em cascata, podíamos considerar
que havia uma sincronização de objectivos e que eventualmente estaríamos todos a
Uma Agricultura Com Norte
59 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
trabalhar em estreita articulação, isto é Ministério, Direcção Geral, Direcção Regional,
Direcção de Serviços, uma vez que os objectivos estratégicos seriam semelhantes. No
entanto, a grande diferença de fundo está no modo como todas estas instituições irão
atingir os objectivos acima referidos, ou seja qual a estratégia a seguir.
Quando chegamos a este ponto em que é preciso definir quais são as estratégias que
devemos seleccionar para atingir os nossos objectivos estratégicos, começamos a
perder a coesão acima referida, isto porque estamos perante níveis de decisão
completamente diferentes, os interesses regionais ou locais muitas vezes não são
compatíveis com os nacionais, os decisores vão sendo diferentes e não se cria uma
cultura de planeamento nas instituições.
VISÃO DA UNIDADE ORGÂNICA
“Ser um balcão de atendimento com uma cultura de transparência e qualidade
promovendo um atendimento personalizado aos nossos utentes.
Esta visão da unidade orgânica prende-se essencialmente com duas situações:
- algumas das competências que nos foram cometidas vieram de um organismo que
era conhecido como fechado, inacessível e cinzento, sendo necessário alterar essa
imagem e os respectivos procedimentos;
- na generalidade, os nossos utentes são na sua grande maioria investidores que
apresentam projectos de investimento e/ou promotores que necessitam de licenciar
as suas explorações/indústrias, o que cria algumas situações de potencial conflito.
A razão de a DSIC “ser um balcão…” está relacionada com a necessidade de
interligação entre as várias Divisões e a Direcção de Serviços, pois só com este tipo de
relacionamento de proximidade poderão ser criadas sinergias que permitam a
realização de uma prestação de serviços que responda às aspirações de servidores e
servidos e na qual ambos se revejam.
STAKEHOLDERS
-Identificação dos stakeholders da DSIC.
Uma Agricultura Com Norte
60 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
A identificação de quem tem interesses na nossa organização é um trabalho
que implica algum grau de dificuldade e que poderá estar sempre incompleto,
pois, conforme as situações existem alguns stakeholders que só estão
temporariamente interessados na organização. Esta situação ocorre quando
existem algumas situações temporárias e perfeitamente definidas no tempo,
por exemplo, o lançamento de uma linha de crédito direccionada para um
sector de actividade perfeitamente definido e restrito.
Para obviar os constrangimentos referidos optei por identificar os stakeholders
que estão presentes em todas as actividades da organização, utilizando como
referência a DRAPN, foram divididos em stakeholders internos e externos.
- Stakeholders internos – a Direcção da DRAPN, as Divisões da DSIC, as outras
Direcções de Serviço, as Delegações e o Núcleo de Assessoria e Auditoria.
-Stakeholders externos – Produtores individuais, Associações de Produtores,
MADRP, IFAP e GPP.
Esta divisão pode ser considerada como naturalmente adquirida, no entanto as
fronteiras que agora estamos a delimitar são extremamente ténues e em
muitos casos sobrepõem-se. O que indica que em organizações como a DRAPN
grande parte dos stakeholders são comuns às várias Unidades Orgânicas.
- Análise dos stakeholders internos.
Direcção da DRAPN – Este stakeholder utiliza essencialmente dois critérios
para avaliar a DSIC. O primeiro está relacionado com o cumprimento das metas
que foram previamente definidas para cada Unidade Orgânica, o segundo está
dependente das informações que vão chegando do meio envolvente.
Normalmente a informação do “exterior” é transmitida por um dos
stakeholders do Universo da DSIC.
Considero que é um dos stakeholders que mais poderá influenciar a DSIC, pois
trata-se do órgão decisor, que terá necessariamente que ter em conta o
funcionamento interno da organização e também a gestão de todo o
enquadramento político.
Uma Agricultura Com Norte
61 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Assim, a DSIC poderá nalgumas situações influenciar a Direcção,
nomeadamente em decisões que poderão ter implicações nos resultados da
organização e o seu impacto no exterior.
Este stakeholder é extremamente importante para a Unidade Orgânica, pois
grande parte do seu funcionamento está dependente das políticas internas da
Organização, que são emanadas pela Direcção da DRAPN.
Dadas as características das funções desempenhadas pela DSIC, os resultados
desta são perfeitamente perceptíveis pela Direcção da DRAPN. O desempenho
da DSIC tem grande visibilidade no exterior da DRAPN, pelo que os seus
resultados são facilmente escrutinados.
Divisões da DSIC ( DAAP´s e DIM) – O funcionamento das Divisões que fazem
parte da DSIC está dependente do desempenho desta. As Divisões utilizam
como critérios para avaliar o desempenho da DSIC, a sua disponibilidade para
fornecer todos os meios que as mesmas necessitem para desempenharem as
suas funções.
O fornecimento destes meios tem duas vertentes, uma que é caracterizada
pela disponibilização de orientações internas que são fundamentais para a
aplicação das várias políticas e outra que tem como principal finalidade a
atribuição dos recursos técnicos e financeiros para a prossecução das várias
competências que estão distribuídas às Divisões da DSIC.
Nesta distribuição de meios existe uma grande possibilidade da Unidade
Orgânica influenciar este stakeholder.
O trabalho desenvolvido por este stakeholder influencia o funcionamento da
Unidade Orgânica, pois os resultados desta dependem da quantidade e
qualidade obtido pelas DAAP´s e pela DIM.
Este stakeholder é extremamente importante para a Unidade Orgânica, pois é
o seu operacional, sem ele não fazia sentido a existência desta U.O.
Dado que o funcionamento deste stakeholder está dependente das orientações
emanadas pela DSIC que são discutidas e tomadas em conjunto com ele, a sua
Uma Agricultura Com Norte
62 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
percepção em relação ao desempenho da U.O. é normalmente acompanhada
pelo stakeholder.
Direcções de Serviço da DRAPN- os critérios que este stakeholder utiliza para
avaliar a DSIC estão relacionadas com a capacidade de resposta que a mesma
tem para as questões levantadas pelas Direcções de Serviço e respectivas
Divisões. Normalmente serão situações em que para obter determinados
objectivos terá que haver uma interacção entre as várias Unidades Orgânicas.
Tal como outras Unidades Orgânicas, a sua capacidade de influenciar a DSIC
depende da sua intervenção nos vários projectos em que somos parceiros.
A DSIC também poderá influenciar as várias U.O´s na mesma medida.
Como já foi referido esta grande organização só poderá ter um papel pró-activo
se todas as suas U.O.s estiverem em sintonia, pelo que este stakeholder é
bastante importante para a DSIC.
Delegações Regionais – As Delegações Regionais tem um lugar de destaque de
stakeholder, não porem serem diferentes das outras U.O.´s aqui anteriormente
referidas, mas porque devido à sua proximidade com os nossos
utentes/clientes servem como nosso medidor do clima exterior à nossa
organização e esse resultado poderá influenciar o rumo que a DSIC tem
previamente definido.
Em relação aos outros pontos, o que foi dito para as Direcções de Serviço
encaixa nas Delegações Regionais.
Núcleo de Assessoria e Auditoria – Esta Unidade Orgânica passou a ser um
stakeholder com a implementação do PRODER.
Utiliza os outputs do programa informático de apoio ao PRODER para proceder
à avaliação qualitativa e quantitativa dos pedidos de apoio apresentados pelos
promotores.
A influência entre stakeholder e U.O. é biunívoca, como estamos numa fase de
aprendizagem, mas também de consolidação de procedimentos, esta troca de
informações é fundamental para a posterior obtenção de bons resultados
Uma Agricultura Com Norte
63 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Este stakeholder é bastante importante para a U.O., pois permite obter uma
perspectiva diferente daquela que temos quando estamos muito envolvidos
numa situação e não conseguimos manter o distanciamento necessário para
fazermos uma análise crítica da nossa actividade.
O stakeholder está numa situação privilegiada, pois pode fazer juízos de valor
sem ser directamente sancionada pelos beneficiários, uma vez que faz a sua
análise unicamente baseada na observação dos pedidos de apoio.
- Análise dos stakeholders externos
MADRP – trata-se do stakeholder institucional cujos critérios de avaliação da
DSIC se baseiam essencialmente na leitura que o exterior faz desta U.O., pois
normalmente reage pós activamente.
Trata-se de um stakeholder muito “poderoso” e cuja influência nas várias
U.O.´s se faz quase sempre no plano de execução das politicas e a também a
nível politico.
A influência que a U.O. tem sobre este stakeholder é muito reduzida ou quase
nula.
Dada as características deste stakeholder e a sua influência institucional
considero que é bastante importante para esta U.O.
IFAP e GPP – São dois organismos do MADRP que embora possuindo funções
diferentes optei por os juntar na mesma caracterização. Não se trata de ganhar
tempo ou escrever menos, pois fruto do PRACE, as funções de ambos e o seu
relacionamento com a DSIC, muitas vezes confunde-se e noutras sobrepõem-
se, ambos são organismos cuja principal actividade está relacionada com o
apoio ao investimento.
Estes organismos utilizam os mesmos critérios para avaliar a DSIC, pois o
trabalho desta reflecte-se directamente nos resultados que ambos irão
apresentar, estamos sempre a falar de quantidade e qualidade, pelo que a
evolução das acções realizadas pela DSIC, são constantemente escrutinadas.
Uma Agricultura Com Norte
64 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Como se trata de uma relação simbiótica, a influência que a DSIC tem sobre o
IFAP e o GPP é recíproca, ou seja, torna-se necessário criar pontes e canais de
informação biunívocos para que todos possamos obter resultados finais muito
satisfatórios.
A relação destes stakeholders com a DSIC e extremamente importante pelas
razões acima referidas.
Produtores individuais e suas Associações
“ The last but not the least”, tratam-se efectivamente dos nossos principais
stakeholders, não por uma razão de proximidade, mas porque efectivamente o
nosso trabalho está completamente direccionado para eles.
São os nossos principais avaliadores, normalmente os seus critérios de
avaliação estão relacionados com a capacidade que a organização possui ou
não para responder às suas aspirações. Talvez por isso também são os que nós
podemos influenciar mais facilmente, pois quando a Administração possui a
capacidade de poder decidir unilateralmente quase em todas a situações, estes
stakeholders poderão utilizar a seguinte máxima, “ já que não podes vencê-los,
junta-te a eles”, normalmente esta atitude diminui a capacidade de
intervenção destes stakeholders, tornando-os em muitos dos casos “satélites”
do poder.
A imagem que estes stakeholders possuem do desempenho das Unidades
Orgânicas, normalmente também é constituída por lugares comuns, que
normalmente está relacionada ou com a imagem que o utente/cliente possui
da Administração Pública (que é negativa), ou da imagem que o dirigente da
Associação possui da mesma, que não difere muito da anterior.
OBJECTIVOS
A actuação desta Unidade Orgânica está directamente relacionada com as actividades
das Divisões que a constituem.
Uma Agricultura Com Norte
65 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Podemos considerar como grandes desafios o licenciamento das explorações
pecuárias, a análise dos pedidos de apoio apresentados no âmbito do PRODER e o
pagamento dos pedidos de pagamento entregues pelos promotores.
Continuamos a ter um volume de trabalho importante com as medidas florestais que
transitam dos quadros comunitários anteriores.
A análise dos pedidos de apoio apresentados no âmbito da acção 112 será da
responsabilidade da DSIC.
Assim, alicerçados na missão e visão definidas, nas análises efectuadas relativamente
aos stakeholders e às envolventes interna e externa, e tendo como quadro de
referência o QUAR da DRAPN foram definidos os seguintes objectivos para a unidade
orgânica:
Objectivo 1
Reduzir custos de contexto no cliente
As acções necessárias à prossecução deste objectivo encontram-se em consonância
com o Programa SIMPLEX e com a Reforma da Administração Pública. Tem um impacto
directo na satisfação dos clientes do organismo e envolve toda a estrutura da DRAP,
desde o nível organizacional ao desenho dos processos e dos circuitos internos e à
responsabilização individual aos vários níveis de decisão. É por isso considerado um
objectivo muito abrangente e que pode contribuir para a melhoria efectiva da
prossecução das competências das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP).
Indicador 1 – Média anual de tempo para emissão de parecer do Coordenador do
PRODER da DRAPN em dias, para cada tipo de pedido de apoio/tempo
Este indicador visa medir o esforço despendido e a capacidade do organismo para dar
uma resposta atempada à emissão de pareceres no âmbito do PRODER. Pretende-se
medir todo o circuito dos pedidos de apoio do PRODER na DRAPN.
O intervalo de cumprimento é de 90 a 95%.
Uma Agricultura Com Norte
66 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivo 2
Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na região Norte
Este objectivo encontra-se alinhado de forma directa com as atribuições das DRAP, no
que respeita à execução das medidas de política agrícola, agro-alimentar, de
desenvolvimento rural e das pescas e por conseguinte com os objectivos estratégicos
definidos.
O conjunto de indicadores definido para este objectivo traduz as acções necessárias à
recepção, análise, aprovação, acompanhamento e validação dos projectos de
investimento apresentados no âmbito dos programas PRODER e PROMAR para as
medidas referidas.
Indicador 2 – %de pagamentos efectuados aos PA´s entrados 1º trimestre de 2010
com parecer favorável.
Será utilizado no cálculo do indicador as operações das medidas 1.1.1 e 1.1.3 do
PRODER.
Indicador 3 – Nº médio de dias para análise das operações, excepto Acção 1.1.3. Neste
indicador o intervalo foi aumentado em 5% dado ter-se verificado que a proposta
apresentada no QUAR de 2009 ser demasiado ambiciosa.
Será utilizado no cálculo do indicador as operações das medidas 1.1 e 1.3 do PRODER.
Indicador 4 – Nº médio de análise de um pedido de pagamento.
Após um esforço inicial na aprovação de pedidos de apoio no âmbito do PRODER,
torna-se necessário implementar um sistema de trabalho que agilize a análise dos
pedidos de pagamento.
Indicador 5 – Nº de relatórios de monitorização
Será elaborado pelo menos 1 relatório de acompanhamento das Medidas 1.1, 1.3, 2.1
e 2.2, 2.4 e Eixos 1, 2 e 3 do PROMAR
Objectivo 3
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Indicador 6 – Taxa de cobertura do valor da Assistência Técnica do PRODER/Despesas
totais da U.O.
Este indicador tem como resultado esperado o aumento da eficiência na aplicação dos
recursos financeiros e rentabilizar uma fonte financeira que é exterior à DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
67 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivo 4
Assegurar a liderança por resultados
Assegurar a liderança por resultados será traduzida pela responsabilização das diversas
unidades orgânicas (com implicações directas no SIADAP2), através dos seguintes
indicadores.
Indicador 7 – Taxa média de cumprimento de objectivos das UO (%)
Por desagregação dos objectivos do presente QUAR, as diversas Unidades Orgânicas da
DRAP Norte terão incluído no seu plano de actividades um QUAR no respectivo nível
de competências. A avaliação dos diversos QUAR, igualmente realizada através da
auto-avaliação irá determinar o valor do presente indicador.
Indicador 8 – Nº de dias para conclusão dos planos anuais das Unidades Orgânicas
Cumprimento do indicador será determinante para a apresentação, dentro dos prazos
legais, do plano de actividades da DRAP Norte
Indicador 9 – Nº de dias para conclusão dos relatórios anuais das Unidades Orgânicas
Cumprimento do indicador será determinante para a apresentação, dentro dos prazos
legais, do relatório de actividades da DRAP Norte
Objectivo 5
Assegurar a satisfação dos clientes
Indicador 10 – Índice de satisfação dos organismos centrais
Analogamente ao inquérito de satisfação do cliente externo, será realizado inquérito
junto dos organismos da administração central para os quais a DRAPNorte é
prestadora de serviços.
Nesse âmbito, serão realizados inquéritos de satisfação relativamente aos seguintes
serviços: Recenseamento Agrícola, Rede de Informação das Contabilidades Agrícolas,
Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas, junto do GPP; Estado das Culturas e
Previsão de Colheitas e Quadro da Produção Vegetal, junto do INE; Controlo e
Recepção de candidaturas no âmbito do Pedido Único , junto do IFAP; Análise de
projectos no âmbito do PRODER, junto da Autoridade de Gestão e Gasóleo Agrícola,
junto do DGADR.
O indicador será obtido através da média aritmética do resultado de cada um dos
inquéritos a realizar junto das entidades cuja DRAPN é prestadora de Serviços.
Uma Agricultura Com Norte
68 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivo 6
Aumentar as competências técnicas
A qualificação contínua dos recursos humanos é um dos objectivos estratégicos da
organização com maior impacto ao nível da cadeia de valor dos serviços prestados pela
DRAP Norte
Indicador 11 – Média ponderada das horas de formação por área temática e nível dos
formandos/nº de horas previsto no plano de actividades
O resultado esperado prende-se com a aderência da formação profissional realizada
com o plano de formação proposto. Neste documento, incluído no plano de
actividades, as necessidades de formação foram traduzidas em horas por área
temática e por nível de qualificação dos colaboradores. Este indicador será calculado
com base nas médias ponderadas de cada um dos itens.
Indicador 12 – Média ponderada do nº de formandos por área temática e nível/nº de
formandos previsto no plano de actividades
Indicador calculado de acordo com a metodologia anterior.
6- Actividades previstas e recursos
No presente plano existiu a preocupação de todas as actividades desenvolvidas pela
UO estarem integradas nos objectivos estabelecidos. É possível no entanto que no
decurso do ano surjam novas actividades as quais serão elencadas no relatório de
actividades.
Os recursos materiais e humanos da UO e respectiva afectação são os seguintes :
Actividade Recursos materiais
Coordenação Regional do PRODER 3 computadores pesssoais
Análise da Acção 112 do PRODER 3 computadores pessoais
Actividade Nome Carreira % afectação
José Manuel Matias Técnico Superior 100
Coordenação/Gestão do PRODER
Análise de Pedidos de Apoio
Maria do Rosário Barroso Técnico Superior 100
Manuela Carvalho Técnico Superior 100
Maria Alexandra Pardelinha Técnico Superior 100
Anabela Gomes Assistente Técnico 100
Uma Agricultura Com Norte
69 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Perspectiva-se que no ano em curso a maior parte da formação decorra no âmbito
do processo de análise de Pedidos de Apoio apresentados no âmbito do PRODER e
respectivos pedidos de pagamento.
Uma vez que alguns colaboradores necessitam de adquirir novas competências na
esfera dos procedimentos administrativos também terá que ser proporcionada a
este nível.
Áreas de formação Designação da acção de
formação
Distribuição por grupos profissionais
Dir
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Técn
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PRODER *
Análise de Projectos* 1 3
Regulamentação 3 1
Tramitação processual 1 1
Divisão de Inovação e Mercados
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Divisão de Inovação e Mercados é uma das unidades orgânicas flexíveis da
DRAPN que se encontra na dependência da Direcção de Serviços de Inovação e
Competitividade.
Consequentemente, a actividade da DVIM deve desenvolver-se de acordo com
referenciais de enquadramento na estratégia do Ministério, da DRAPN e da DSIC, a
partir dos quais se identificam prioridades e se definem as formas de actuação.
As atribuições da DVIM, bem como das restantes unidades orgânicas flexíveis da
DRAPN encontram-se regulamentadas através do Despacho nº 8500/2007 de 11 de
Maio. Acrescem a estas um conjunto de novas atribuições decorrentes de
Uma Agricultura Com Norte
70 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
alterações legislativas e de reorientações na própria estratégia interna deste
organismo.
Desde o inicio de actividade da UO estas atribuições foram evoluindo no sentido da
perda de determinadas competências e do ganho de outras.
Neste momento, as atribuições da DIM centram-se em três áreas: Licenciamento
Industrial, Licenciamento da actividade Pecuária e Controlo Oficial de Géneros
Alimentícios.
O conjunto de desafios de trabalho presentes a esta data é decorrente de novas e
actuais dinâmicas nas áreas referidas.
Neste quadro, importa que a unidade orgânica se adapte com a velocidade e a
qualidade adequadas a estes novos desafios e que contribua de uma forma nítida
para a criação de valor dentro da organização, e que, para alguns dos serviços
prestados, esse valor criado e percepcionado seja superior ao obtido pela
concorrência.
MISSÃO
Participar, de forma sustentável, na implementação das políticas nas áreas da
agricultura, da indústria agro-alimentar e das pescas, promovendo o conhecimento,
a cooperação e a melhoria das estruturas de produção e transformação,
assegurando neste processo a satisfação dos agentes do sector.
VISÃO
Ser reconhecida como um serviço de referência, junto dos agentes do sector, por
perseguir padrões de excelência actuando de forma construtiva e inovadora.
VALORES
Satisfação do cliente
Coesão e Motivação
Qualidade e Inovação
Rigor e Transparência
Uma Agricultura Com Norte
71 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ATRIBUIÇÕES
O conjunto de atribuições que a DVIM tem que prosseguir centra-se nas áreas já
evidenciadas: Licenciamento Industrial, Licenciamento da actividade Pecuária e
Controlo Oficial de Géneros Alimentícios.
Elencam-se a seguir os serviços normalmente fornecidos pela UO por actividade.
Licenciamento industrial e Licenciamento da actividade pecuária:
♦ Tramitação de processos
♦ Emissão de pareceres
♦ Averbamentos
♦ Divulgação de informação associada à área
♦ Organização e participação em Grupos de Trabalho no âmbito de pedidos de
regularização
♦ Participação em Grupos de Trabalho no âmbito de construções legislativas
♦ Tratamento de reclamações
♦ Instrução de processos de contra-ordenação
♦ Aplicação de coimas
♦ Cobrança de taxas
♦ Fiscalização da actividade pecuária
Controlo Oficial de Géneros Alimentícios
♦ Controlos a estabelecimentos industriais
STAKEHOLDERS
A Divisão de Inovação e Mercados interage, no âmbito das suas atribuições com
Stakeholders com diferentes expectativas relativamente ao trabalho que esta
desenvolve, nomeadamente: Direcção/Dirigentes de outras
UOs/Funcionários/Serviços Centrais do Ministério/Serviços Regionais de outros
Uma Agricultura Com Norte
72 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Ministérios/Municípios/Associações de Agricultores/Associações
Empresariais/Agricultores/Industriais
Assim os “grandes” Stakeholders da DIM estão na esfera empresarial (empresários
e suas associações) e nas instituições cooperantes no âmbito das nossas
atribuições.
Efectuada a análise de Stakeholders, relevam-se os seguintes aspectos:
Todos os Stakeholders são bastante ou extremamente importantes para a unidade
orgânica.
São critérios relevantes de avaliação da unidade orgânica por parte dos diferentes
stakeholders, os tempos de resposta e a qualidade da mesma. A iniciativa na
divulgação de informação importa sobretudo ao último grupo evidenciado, bem
como aos Municípios, que não têm, na generalidade, recursos qualificados para dar
resposta às solicitações no âmbito de competências de licenciamento que
transitaram do Ministério da Agricultura. A existência de mecanismos de
monitorização internos e externos é importante para todas as Entidades que
participam em processos comuns, no âmbito das suas atribuições. O
desenvolvimento e aplicação dos processos inerentes à aplicação do SIADAP 1,2 e 3
é também importante na avaliação que alguns SH fazem da UO.
Os diferentes SH podem influenciar a UO também de diferentes formas,
denominador comum, neste âmbito, é o seu próprio desempenho. No caso da
Direcção e Organismos Centrais do Ministério da Agricultura as orientações
emanadas também condicionam o desempenho da UO. A produção de decisões e
informações, atempadas e oportunas e a agilização de procedimentos, podem
influenciar de modo substancial na produção de bons resultados por parte da UO.
Torna-se por isso importante que esta exerça a sua influência sobre os diversos SH,
no sentido do estabelecimento de um circuito de energias e sinergias nos 2
sentidos.
OBJECTIVOS
No presente ano e seguintes propõe-se à DVIM um conjunto de desafios relevante.
Uma Agricultura Com Norte
73 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
O eixo central em torno do qual assentará a actuação desta UO será o
Licenciamento das Explorações Pecuárias.
Considerando que existem milhares de explorações a licenciar num prazo restrito e
que se perspectiva que o novo enquadramento legal possa vir a ser revisto,
considerando ainda que com o REAP a DRAPN assume funções não só de Entidade
Coordenadora mas também de entidade fiscalizadora parece-nos que o REAP
constituirá não só um desafio para a DVIM mas para a DRAPN no seu conjunto.
Mesmo admitindo a possibilidade de os prazos previstos para a regularização e
reclassificação de explorações já existentes vir a ser prorrogado, a DVIM não tem
estrutura para assegurar de per si a implementação deste processo.
Dentro do possível estabeleceu-se então um efectivo alinhamento, entre os
objectivos definidos para a DRAPN, estratégicos e operacionais, objecto do QUAR
respectivo, e os objectivos estratégicos e operacionais definidos para a unidade
orgânica – Divisão de Inovação e Mercados.
O QUAR da DRAPN está no entanto orientado para áreas muito específicas, não
reflectindo, de acordo com a nossa perspectiva, o esforço do conjunto.
Manifestámos esta preocupação junto do planeamento estratégico evidenciando
que, devia ser estabelecido um objectivo associado ao REAP, uma vez que várias
unidades orgânicas (11) vão desenvolver procedimentos neste contexto.
Os objectivos dos funcionários por sua vez resultarão da desagregação em cascata
dos vários níveis evidenciados e substanciam e concorrem para os objectivos da
unidade orgânica. Houve neste processo a preocupação de que o alinhamento
entre os objectivos DRAPN e DVIM fosse o mais nítido possível, sem descurar áreas
estratégicas de intervenção da UO.
Assim, alicerçados na missão e visão definidas, nas análises efectuadas
relativamente aos stakeholders e às envolventes interna e externa, e tendo como
quadro de referência o QUAR da DRAPN e da DSIC, foram definidos os seguintes
objectivos para a unidade orgânica:
Obj. 1 - Reduzir custos de contexto no cliente
Uma Agricultura Com Norte
74 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Obj. 2 - Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos externos
assegurados pela DVIM
Obj. 3- Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos internos
assegurados pela DVIM
Obj. 4 - Promover o controlo oficial de estabelecimentos de transformação de
géneros alimentícios
Obj. 5 - Assegurar, com qualidade, a participação no processo de revisão Legislativa
do REAP
Obj. 6 - Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no
portal da DRAPN de informação relativa ao REAI e ao REAP.
Obj. 7 - Garantir a eficiência na execução orçamental
Obj. 8- Assegurar a satisfação dos clientes relativamente aos serviços prestados
pela DVIM
Obj. 9 - Assegurar a liderança por resultados
Obj. 10 - Garantir a qualificação dos recursos humanos nas áreas estratégicas de
intervenção da UO
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Identificados os recursos humanos e materiais disponíveis, no anexo a este
documento, e para que a DIM possa prosseguir os objectivos propostos, foram
equacionadas um conjunto de iniciativas.
O ano de 2010, onde a DVIM inaugura um conjunto de novas actividades e novos
procedimentos vai exigir um acréscimo de esforços e sinergias da envolvente
externa e interna.
Importa assim efectuar nesta fase um trabalho ao nível do planeamento
estratégico onde possamos alicerçar todas as iniciativas indispensáveis à
concretização dos objectivos a que nos propomos.
Reduzir custos de contexto no cliente
Uma Agricultura Com Norte
75 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Este é um dos objectivos evidenciados no QUAR da DRAPN para o qual esta Divisão
contribuirá de uma forma directa, dando continuidade a um esforço de redução
dos tempos para emissão de pareceres no licenciamento industrial. A DVIM,
estabeleceu como meta a diminuição dos tempos para emissão de parecer.
Este objectivo torna-se assim cada vez mais ambicioso.
As iniciativas a levar a cabo têm que incidir necessariamente na implementação de
um modelo de monitorização que emita alertas e em novas formas de organização
do trabalho.
Assim, tal como em 2009, efectuar-se-ão à Agência para a modernização
Administrativa (Entidade responsável pela gestão da plataforma REAI) um conjunto
de propostas visando a introdução de novos e antigos procedimentos dentro da
plataforma possibilitando um controlo mais eficaz por parte das Entidades
Coordenadoras do licenciamento.
Garantir a implementação do REAP no âmbito dos processos internos e externos
assegurados pela DVIM
O licenciamento das explorações pecuárias regulamentado pelo REAP, é uma nova
atribuição da DRAPN. Embora este processo tenha tido génese no final de 2008, as
portarias complementares só foram publicadas em Junho do mesmo ano. Outros
constrangimentos, como a indisponibilização de alguns modelos de formulário, a
ausência de simulador de apoio à apresentação dos pedidos de licenciamento e a
operacionalização do SNIRA, contribuíram para que este processo não passasse de
uma fase embrionária.
Assim, o ano de 2010 será seguramente o ano dos grandes desafios e do grande
esforço de implementação deste novo regime de licenciamento.
Nesta fase, importa garantir o acesso à informação, pois todas as outras fases
subsequentes do processo estão condicionadas por este aspecto.
Assim, as iniciativas deverão continuar a incidir na promoção de sessões de
divulgação da nova legislação junto dos produtores pecuários e suas associações e
na produção de documentos de apoio. Internamente, e porque se trata de uma
Uma Agricultura Com Norte
76 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
actividade que envolverá a participação de várias UO´s da DRAPN, serão levadas a
cabo um conjunto de reuniões e de acções de formação a fim de ser construída e
implementada a estratégia interna e de ser disseminada a informação junto das
unidades referidas.
Com este objectivo pretende-se dar uma resposta eficaz a este conjunto de
atribuições.
As iniciativas neste contexto visam apoiar os promotores no acesso à informação,
individual ou em conjunto. Para tal serão efectuadas reuniões individuais ou de
grupo. O acesso á informação em tempo útil será também facilitado com a
implementação de uma linha directa REAP um sistema de marcações e um sistema
de monitorização interno que permita controlar os tempos de resposta.
Promover o controlo oficial de estabelecimentos de transformação de géneros
alimentícios
A DRAPN e consequentemente a DVIM, adquiriram no decurso de 2009 novas
competências no âmbito do Controlo Oficial dos Géneros Alimentícios.
Esta nova competência decorre da necessidade que o Pais tem, por força de
legislação Comunitária de proceder a um determinado nº de controlos anualmente.
No ano transacto deu-se inicio a esta actividade a qual foi precedida de formação,
desenvolvida pelo GPP.
A DVIM propõe-se superar o número de controlos estabelecidos para a Região.
Assegurar, com qualidade, a participação no processo de revisão Legislativa do
REAP
Em virtude da existência de um conjunto variado de questões que, até à presente
data, têm constituído um obstáculo à implementação do REAP, foi constituído um
grupo de trabalho (GT), composto pela DRAPN, DRAPC, DGV, GPP, DGADR e IFAP,
patrocinado pela Secretaria de Estado do MADRP, com o objectivo de rever alguns
aspectos da legislação vigente bem como formulários e outros instrumentos de
apoio à formalização de processos. É previsível que a DRAPN venha a dar vários
Uma Agricultura Com Norte
77 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
contributos neste âmbito, os quais terá que assegurar dentro dos prazos e com
qualidade.
Este trabalho assume particular relevo uma vez em sede do GT a DRAPN poderá
garantir que as questões de operacionalidade inerentes ao REAP, na Região, fiquem
salvaguardadas.
Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no portal da
DRAPN de informação relativa ao REAI e ao REAP.
Tendo sido definido como objectivo da DRAPN a redução de custos de contexto nos
processos, a DVIM contribuirá para este objectivo disponibilizando informação, no
Portal.
Esta informação incluirá legislação de suporte às várias vertentes do licenciamento,
na sequência do trabalho já desenvolvido no ano anterior e listagens de
estabelecimentos e explorações licenciadas por classe/tipologia.
Garantir a eficiência na execução orçamental
Pretende-se com este objectivo assegurar eficiência na Gestão Orçamental.
Como a Divisão desencadeará em 2010 um conjunto de novos procedimentos
decorrentes das novas atribuições onde estará envolvido um maior número de
colaboradores, o indicador a estabelecer não poderá ser o definido no QUAR da
DRAPN.
Serão levadas a cabo iniciativas de gestão visando o controlo de custos ex.
Deslocações colectivas nos casos em que tal for possível, privilegiar o uso de
comunicações electrónicas etc.
Assegurar a satisfação dos clientes relativamente aos serviços prestados pela DVIM
Concorrem para a consecução deste objectivo as iniciativas formuladas no âmbito
de outros objectivos da unidade orgânica, nomeadamente obj´s 1,2,3,4,5,6 e 10.
Assegurar a liderança por resultados
Sendo este um objectivo formulado no QUAR da DRAPN e da DSIC a DVIM,
contribuirá de uma forma directa para a sua concretização estabelecendo as
Uma Agricultura Com Norte
78 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
mesmas metas e as mesmas iniciativas, que se traduzirão na elaboração dos
documentos referidos dentro dos prazos previstos.
Garantir a qualificação dos recursos humanos nas áreas estratégicas de intervenção
da UO
Temos consciência que só poderemos implementar a estratégia a que nos
propomos se os nossos recursos forem qualificados. Qualificados mas nas áreas
determinantes para a UO, de forma a que sejam introduzidas mais-valias de
imediato no processo.
Assim, em articulação com a DSAGR, proporemos a realização de cursos nestas
áreas, facultaremos o acesso à formação e em algumas situações
disponibilizaremos colaboradores para formar outros colaboradores, no âmbito das
suas competências tal como no decurso de anos anteriores.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
No presente plano existiu a preocupação de todas as actividades desenvolvidas
pela UO estarem integradas nos objectivos estabelecidos. É possível no entanto
que no decurso do ano surjam novas actividades as quais serão elencadas no
relatório de actividades.
Os recursos humanos e materiais da UO e respectiva afectação encontram-se
evidenciados nos anexos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Perspectiva-se que no ano em curso a maior parte da formação decorra no âmbito
do processo de implementação do REAP. Assim está já agendada por parte do
IFAP/DGV formação SNIRA. Como é fundamental também no decorrer do ano que
se adquiram competências no plano da instrução de processos de contra
ordenação a DRAPN terá que desenvolver formação nesta área.
Uma vez que alguns colaboradores necessitam de adquirir novas competências na
esfera dos procedimentos administrativos também terá que ser proporcionada a
este nível.
Uma Agricultura Com Norte
79 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Internamente será desenvolvida formação REAP para os colaboradores que
desenvolvem procedimentos no âmbito deste tipo de licenciamento.
Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e
Sustentabilidade
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
Os serviços a prestar no âmbito da DSVAAS resultam da operacionalização das
atribuições previstas no Despacho nº 8500/2007, de 11 de Maio, para as Unidades
Orgânicas que a integram (Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade, Divisão
de Apoio ao Desenvolvimento Rural e Divisão de ordenamento e Infra-estruturas), e
que se podem resumir conforme se segue:
- Execução e avaliação das medidas de política agrícola, agro-industrial, de
desenvolvimento rural e das pescas, definidas pelo MADRP;
- Apoio e incentivo a acções e projectos de intervenção no espaço rural e
programas ou planos integrados de desenvolvimento rural;
- Apoio técnico-científico e administrativo aos agricultores, organizações e
populações rurais;
- Promoção do desenvolvimento de parcerias estratégicas público-privadas
numa óptica de desenvolvimento económico e de sustentabilidade social e
ambiental dos territórios.
Os cidadãos, empresas e outras organizações, relacionadas com os sectores agro-
florestal, agro-industrial, pescas, desenvolvimento rural e ambiente, constituem o
universo de utentes a apoiar por esta Direcção de Serviços da DRAP-N.
MISSÃO
Assegurar a preservação dos valores ambientais e paisagísticos da Região do Norte
através da promoção de modos de produção agro-rurais sustentáveis.
Uma Agricultura Com Norte
80 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VISÃO
Promover o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais da Região do Norte.
VALORES
Implementar boas práticas na administração pública, fomentar a inovação, o rigor e a transparência nos serviços prestados.
ATRIBUIÇÕES
Nos termos do Artigo 5º da Portaria nº 219-G/2007, de 29 de Fevereiro, a Direcção de
Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade (DSVAAS) deverá
assegurar a preservação dos valores ambientais e paisagísticos, competindo-lhe:
- Proteger os valores ambientais e paisagísticos nas zonas agrícolas;
- Preservar o património genético;
- Promover o licenciamento das agro-indústrias;
- Apoiar a recuperação de ecossistemas e a reconversão produtiva dos sistemas
convencionais para modos de produção sustentáveis;
- Promover a diversificação da economia rural;
- Promover a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento das
competências nas zonas rurais;
- Promover a recuperação dos sistemas agro-florestais degradados.
STAKEHOLDERS
Os principais “stakeholders” podem ser, de forma resumida, identificados como as
outras Unidades Orgânicas da DRAPN, os outros organismos da administração pública,
as empresas do sector, os produtores agrícolas e as suas organizações (Cfr. anexo
programa de actividades).
OBJECTIVOS
Os objectivos da DSVAAS foram definidos tendo em consideração as orientações
estratégicas da DRAPN e da própria UO:
a). Excelência na Implementação das Políticas
Uma Agricultura Com Norte
81 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Esta Unidade Orgânica propõe-se participar activamente no esforço desenvolvido pela DRAPN
no sentido de optimizar a execução eficaz das políticas que garantam a qualidade dos serviços
e produtos e o desenvolvimento sustentável do sector e do meio rural, nomeadamente:
- Na promoção da coesão territorial, avaliando e propondo uma afectação de recursos e uma
utilização dos instrumentos de política por forma induzir o desenvolvimento económico e
social do espaço rural, em particular das zonas mais desfavorecidas;
- No reforço da integração das preocupações ambientais e territoriais e da gestão sustentada
e ambientalmente equilibrada do desenvolvimento rural;
- Na promoção de desenvolvimento equilibrado e sustentável entre as actividades agro-
florestais e a protecção dos ecossistemas e da biodiversidade;
- No incremento da qualificação dos agricultores, agentes e organizações de desenvolvimento
rural e demais agentes do sector, potenciando a sua participação activa e profícua nas
actividades relacionada com a promoção do desenvolvimento sustentável do mundo rural da
Região do Norte, nomeadamente as que invoquem a existência de parcerias sólidas e activas.
b). Qualificação e Inovação
Participar na promoção e na qualificação dos recursos humanos disponíveis, bem como na
utilização das TIC mais adequadas aos processos cuja execução seja da responsabilidade da
DSVAS, visando também a valorização da imagem da DRAP-N, através da prática de um serviço
público reconhecido, de excelência e certificado.
Assim sendo, os objectivos operacionais da Direcção de Serviços constam do quadro seguinte,
bem como o seu alinhamento com os da DRAPN.
Objectivos da DRAP-Norte Objectivos da DSVAAS Objectivos DSVAAS/RAN
Reduzir custos de contexto no cliente
Reduzir o prazo para emissão de pareceres e assegurar a implementação de boas práticas agrícolas, em particular, nas zonas da Região mais sensíveis do ponto de vista ambiental
Garantir resposta atempada e de qualidade na participação da DRAPN nas comissões e equipas plurinstitucionais na área do ordenamento do território
Reduzir o prazo para emissão de pareceres no âmbito das competências da CRRA, relativamente ao prazo máximo legalmente estipulado
Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na Região Norte
Contribuir para a aplicação das políticas de apoio ao sector
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Contribuir para aumentar a eficiência na execução orçamental
Contribuir para a eficiência na execução orçamental
Assegurar a liderança por resultados
Contribuir para que na DRAPN se assegure a liderança por resultados
Garantir a operacionalidade de monitorização de indicadores de desempenho
Aumentar as competências Promover a participação nas acções previstas no plano de formação
Promover a formação e a actualização dos recursos humanos
Uma Agricultura Com Norte
82 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Para satisfazer as necessidades decorrentes da realização das suas atribuições,
nomeadamente em termos quantitativos e qualitativos, a DSVAS conta com um
quadro global de 56 funcionários. Contudo, dado que, neste contexto, se irá tratar
apenas das actividades a desenvolver pela própria Direcção de Serviços, convém referir
que os recursos humanos afectos ao desenvolvimento das suas actividades específicas
são os seguintes: 7 técnicos superiores e 5 assistentes técnicos.
A estratégia de gestão dos recursos humanos e materiais à disposição da DSVAS terá
de assentar na institucionalização de práticas inovadoras de motivação e
racionalização de custos de funcionamento, procurando contribuir para o sucesso da
priorização estabelecida para a DRAP-N no seu todo, sobre esta matéria, em particular
no que se prende com:
- A qualificação dos Recursos Humanos, assumindo todas as responsabilidades no
seu universo de intervenção técnica junto dos funcionários das diferentes
unidades orgânicas da DRAP-N que intervenham nas matérias da sua
responsabilidade;
- A busca permanente de desenvolvimento de processos inovadores na área da
TIC’s, no sentido de operacionalizar a organização e a execução de processos de
forma a aumentar os níveis de satisfação dos utentes e a redução dos respectivos
custos de contexto (internos e externos);
- A aposta numa relação de proximidade com os utentes dos serviços, em particular
com os institucionais, explorando todas as possibilidades de parcerias viáveis, em
particular para a realização de acções de divulgação e de apoio de específico e
dirigido a resultados concretos.
O acompanhamento sistemático e a avaliação oportuna do desempenho da DSVAS, em
particular o que resultar da opinião dos utentes e da tutela nesta matéria,
determinarão a realização de acertos estruturais ou de procedimentos.
As principais actividades/iniciativas a desenvolver por esta UO no decurso de 2009
encontram-se em seguida.
Uma Agricultura Com Norte
83 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivos da DSVAAS Actividades/iniciativas
Garantir resposta atempada e de qualidade na participação da DRAPN nas comissões e equipas plurinstitucionais na área do ordenamento do território
Acompanhamento dos processos de revisão dos PDM's.
Elaboração de pareceres
Reduzir o prazo para emissão de pareceres no âmbito das competências da CRRA, relativamente ao prazo máximo legalmente estipulado
Fiscalização de infracções ao regime da RAN, instrução e preparação da deliberação de Processos de Contra Ordenação e execução de deliberações da RAN
Tramitação administrativa dos processos relativos à RAN
Visitas técnicas de campo (RAN)
Expediente Técnico da RAN
Contribuir para a eficiência na execução orçamental Monitorização da despesa e da receita
Garantir a operacionalidade de monitorização de indicadores de desempenho Monitorização de resultados e elaboração de relatórios
Garantir o encerramento dos processos pendentes da medida AGRIS
Processar o expediente necessário ao encerramento dos projectos das acções 5, 6 e 7 da Medida Agris
Promover a formação e a actualização dos recursos humanos Frequência de acções de formação
Apoio logístico e administrativo
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Para 2010 prevemos que no âmbito do plano de formação da DRAPN sejam efectuadas acções de
formação na área dos sistemas informação geográfica, das TIC e dos processos de contra ordenação de
modo a suprir as necessidades da UO.
Internamente à UO tentaremos também realizar algumas acções em serviço de modo a colmatar
algumas das deficiências sentidas.
Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade é uma Unidade Orgânica (UO), inserida na Direcção
de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade da Direcção Regional de Agricultura e
Pescas do Norte (DRAPN), que tem como objectivo geral participar na formulação e na execução das
políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-alimentar, desenvolvimento rural e das pescas,
Uma Agricultura Com Norte
84 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
através da prestação dos seguintes serviços (de acordo com o Despacho 8500/2007 (DR nº 91, Série II de
2007-05-11):
Apoiar a implementação de medidas de gestão sustentável do espaço rural, nomeadamente as
previstas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural;
Preservar o património genético, aplicando as medidas de apoio à protecção da biodiversidade e
dos ecossistemas agro-florestais de elevado valor natural e paisagístico, particularmente nos sítios
da Rede Natura 2000, e implementando/fomentando a utilização de bases de dados geo-
referenciadas das condições agro-ecológicas e da biodiversidade associada;
Realizar actividades de conservação, de manutenção, e inscrição de variedades locais no Catálogo
Nacional de Variedades, e colaborar com a Direcção Geral de Agricultlura e Desenvolvimento Rural
(DGADR) na execução das políticas de protecção e valorização dos recursos genéticos vegetais;
Colaborar com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB), através do estabelecimento de
parcerias público-público e ou público-privado, na execução das políticas de inovação e
desenvolvimento de diversos sectores;
Promover modos de produção agrícola sustentáveis, dinamizando a extensificação da produção
agro-pecuária, controlando os efluentes produzidos pelas explorações de pecuária intensiva,
promovendo a recuperação de ecossistemas e sistemas agro-florestais degradados,
acompanhando os programas de acção para as zonas vulneráveis aos nitratos, divulgando as
normas comunitárias de higiene, ambiente e bem-estar animal e criando planos e medidas de
incentivo à eco-eficiência das explorações e das suas infra-estruturas;
Assegurar a emissão de pareceres no âmbito do domínio hídrico, planos de gestão de efluentes,
aplicação de lamas de depuração e utilização de sub-produtos em explorações agrícolas.
Assim, os principais serviços prestados por esta UO, até ao momento, prendem-se com as actividades
relativas ao cumprimento da legislação que impende sobre a actividade agrícola em matéria ambiental,
à implementação das medidas associadas à gestão sustentável do espaço rural e ao acompanhamento
do programa de acção da zona vulnerável Nº1 e à divulgação/acompanhamento das normas
comunitárias de higiene, ambiente e bem-estar animal.
Deste modo, os principais “stakeholders” podem ser, de forma resumida, identificados como os outros
organismos da administração pública, as empresas, os produtores agrícolas e as suas organizações (Cfr.
anexo programa de actividades).
No que respeita ao ambiente interno e externo desta UO, apresenta-se de seguida uma breve análise.
Uma Agricultura Com Norte
85 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Análise Interna – Pontos Fortes Análise Interna – Pontos Fracos
Existência de um leque relativamente alargado de competências que permite dar resposta aos principais problemas que se deparam numa área como esta, de carácter transversal;
Espírito de missão dos funcionários que trabalham na DVAB, característica tanto mais importante quando se está a trabalhar numa área onde, em cada caso, é preciso agir em nome do “interesse público”;
Área de trabalho relativamente nova no contexto do MADRP e da DRAPN, o que contribui para uma maior motivação dos funcionários da DVAB;
Existência de alguns recursos materiais, especialmente, equipamentos informáticos que permitiam dar as respostas tecnologicamente mais adequadas e, portanto, mais eficientes;
Capacidade de articulação institucional com outros órgãos da administração pública (e não só) para implementar políticas que permitam a adopção de boas práticas.
Desadequação das competências técnicas e profissionais dos funcionários da DVAB face às exigências que constam da lei-orgância da DRAP-N nesta área;
Ausência de um número de técnicos adequado face às competências e necessidades actuais da DVAB, como resultado, nomeadamente, da saída recente de técnicos superiores para outras UO;
Dispersão territorial dos recursos humanos da DVAB o que implica acréscimos de custo de coordenação e, no limite, perdas de eficácia e eficiência na sua actuação;
Estes dois pontos concorrem para uma fragilidade mais geral que é a ausência de dimensão crítica de um serviço como este da DVAB;
Falta de meios materiais, nomeadamente, viaturas, que permitam uma actuação mais eficaz da DVAB no terreno.
Análise Externa – Oportunidades Análise Externa – Ameaças
Crescente preocupação dos agricultores (e dos cidadãos em geral) para as problemáticas do ambiente e, em particular, das relações entre a actividade agrícola e o ambiente;
Consolidação de políticas, ao nível do país e da União Europeia, que pretendem valorizar os efeitos positivos da agricultura na preservação do ambiente e promoção da biodiversidade;
Implementação do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER) na Região do Norte, em particular, nas suas vertentes respeitantes às Intervenções Territoriais Integradas, à Biodiversidade e à Requalificação ambiental (Projectos Estruturantes);
Existência de centros de competências (universidades, institutos, centros de investigação, etc) na Região com elevados níveis de notoriedade e desempenho técnico-científico nas áreas de trabalho da DVAB;
Disponibilização crescente de serviços on-line que permita, por um lado, uma resposta mais eficaz e eficiente da DVAB e, por outro, a desmaterialização dos próprios processos;
Existência de programas de apoio e de incentivos que permitem assegurar a formação dos funcionários da DVAB, atenuando-se, por esta via, o défice já referido em matéria das suas competências técnicas e profissionais
Alterações frequentes do enquadramento legislativo em matéria ambiental o que dificulta, por um lado, a percepção dos agricultores e outros sobre as exigências que, em cada momento, têm que cumprir e, por outro, a estabilização e consolidação de procedimentos por parte da DVAB e de outras entidades envolvidas;
Diferentes abordagens das entidades (ARH, CCDR-N, etc) que estão envolvidas nas matérias de articulação entre o ambiente e agricultura;
Dificuldades de articulação interna entre os diferentes serviços da DRAPN o que dificulta a estabilização de um fluxograma de procedimentos claro;
Recursos orçamentais da DRAPN escassos, face à necessidade de uma adequada valorização dos funcionários em termos da sua progressão nas carreiras, o que, pelo menos a médio e longo prazo, não deixará de produzir consequências sobre o seu próprio desempenho.
OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS
De acordo com o referido no ponto respeitante ao enquadramento, podemos afirmar que a estratégia
desta UO tem por base as suas principais competências e a implementação de boas práticas na
administração pública, tendo em vista a redução dos custos de contexto e a melhoria da eficácia e
Uma Agricultura Com Norte
86 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
eficiência na prestação dos serviços. Assim, os objectivos estratégicos definidos são os seguintes:
OE 1 - Fomentar modos de produção agrícola mais sustentáveis, assegurando o cumprimento da
legislação que impende sobre a actividade agrícola em matéria de ambiente;
OE 2 - Apoiar a implementação das medidas de politica relativas à protecção da biodiversidade e
conservação e melhoramento de recursos genéticos;
OE 3 - Melhorar o desempenho ambiental das explorações agrícolas incluídas na Zona Vulnerável
Nº1;
OE 4 - Implementar medidas para a melhoria da qualidade técnica dos serviços prestados;
OE 5 - Contribuir para a melhoria da eficiência na execução do orçamento da DRAPN.
O alinhamento dos objectivos operacionais desta UO com os da sua Direcção de Serviços e, em geral, da
DRAPN encontra-se explicitado no quadro seguinte.
Objectivos da DRAP-Norte
Objectivos da Direcção de Serviços
Objectivos da Divisão
Reduzir custos de contexto no cliente
Reduzir o prazo para emissão de pareceres e assegurar a implementação de boas práticas agrícolas, em particular, nas zonas da Região mais sensíveis do ponto de vista ambiental
Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos planos de gestão de efluentes, da aplicação de lamas de depuração, dos processos de avaliação de impacto ambiental e de outras competências da Divisão
Acompanhar e monitorizar o programa de acção da ZV1
Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na Região Norte
Contribuir para a aplicação das políticas de apoio ao sector
Realizar acções de divulgação sobre as ITI e a protecção dos recursos genéticos e da biodiversidade
Realizar as acções de apoio técnico, acompanhamento e monitorização das unidades de produção e baldios no âmbito das ITI
Aumentar a acessibilidade à informação e serviços
Organizar e disponibilizar informação de carácter territorial, nomeadamente, de forma georreferenciada
Manter e actualizar a base de dados da ZV1
Manter e actualizar a informação relativa a caminhos e regadios
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Contribuir para aumentar a eficiência na execução orçamental
Promover a eficiência da execução orçamental da UO
Reduzir custos de contexto nos processos
Contribuir para a redução dos custos de contexto dos processos
Normalizar os procedimentos relativos aos pedidos de parecer nas áreas de competência da DVAB
Assegurar os procedimentos administrativos internos nos prazos estabelecidos
Uma Agricultura Com Norte
87 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Assegurar a liderança por resultados
Contribuir para que na DRAPN se assegure a liderança por resultados
Contribuir para que no contexto da DSVAAS se assegure a liderança por resultados
Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à Auto-avaliação
Avaliar o desempenho da DSVAAS com recurso à Auto-avaliação
Avaliar o desempenho da DVAB com recurso à Auto-avaliação
Aumentar as competências técnicas
Promover a participação nas acções previstas no plano de formação
Promover a qualificação dos recursos humanos da DVAB
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As principais actividades e iniciativas a desenvolver por esta UO encontram-se na tabela que se segue.
Objectivos da Divisão Actividades/Iniciativas
Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos planos de gestão de efluentes, da aplicação de lamas de depuração, dos processos de avaliação de impacto ambiental e de outras competências da Divisão
Elaborar pareceres no âmbito dos planos de gestão de efluentes, da aplicação de lamas de depuração, Reserva Ecológica, processos de avaliação de impacto ambiental e de outras competências da Divisão.
Preparar informação sobre condicionantes para Estudos de Impacto Ambiental
Acompanhar e monitorizar o programa de acção da ZV1
Reuniões com os agricultores e suas Organizações Actividade
Acompanhar as parcelas e explorações seleccionadas
Elaborar relatórios de monitorização da ZV1
Realizar sessões com as cooperativas para "divulgação" do Plano de Fertilização
Realizar acções de divulgação sobre as ITI e a protecção dos recursos genéticos e da biodiversidade
Preparar e realizar as acções de sensibilização e divulgação previstas no Plano de Execução Anual 2009 das ELA MN e PG
Realizar as acções de apoio técnico, acompanhamento e monitorização das unidades de produção e baldios no âmbito das ITI
Recolher informação para as zonagens da componente silvo-ambiental
Promover o aconselhamento técnico aos beneficiários
Monitorizar e acompanhar as explorações e baldios
Concluir o “diagnóstico da situação de partida” relativo ao Plano de Acção Plurianual 2008/2010
Elaborar os “normativos técnicos e outros documentos” para a correcta aplicação da Portaria nº 232-A/2008 de 11 de Março
Referenciar e actualizar a base de dados dos castanheiros notáveis da Terra Fria Transmontana (em complementaridade à ITI-MN).
Referenciar e actualizar a base de dados da biodiversidade
Uma Agricultura Com Norte
88 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
associada à cultura da oliveira (continuação de 2008).
Manter e actualizar a base de dados da ZV1
Recolher informação e actualizar a base de dados da ZV1
Preparar as reuniões com o IFAP tendo em vista a utilização da base do parcelário
Manter e actualizar a informação relativa a caminhos e regadios
Recolher a informação e actualizar as bases de dados relativas a caminhos e regadios
Promover a eficiência da execução orçamental da UO
Registar mensalmente as despesas e receitas da UO
Analisar os respectivos mapas
Normalizar os procedimentos relativos aos pedidos de parecer nas áreas de competência da DVAB
Elaborar manual para pedidos de parecer da Reserva Ecológica Nacional, Planos de Gestão de Efluentes (nova legislação)
Assegurar os procedimentos administrativos internos nos prazos estabelecidos
Elaborar os mapas de assiduidade, ajudas de custo, viaturas, tratamento do correio em GESCOR, etc
Contribuir para que no contexto da DSVAAS se assegure a liderança por resultados
Elaborar relatórios de monitorização
Avaliar o desempenho da DVAB com recurso à Auto-avaliação
Elaborar relatórios de actividades semestrais e respectivos relatórios de auto-avaliação
Promover a qualificação dos recursos humanos da DVAB
Participação em acções de formação profissional
Definir, eventualmente, o conteúdo programático/ dos cursos promovidos nas áreas temáticas relacionadas com as
Outras actividades/Iniciativas
Realizar os ensaios do CNV
REAP - Gestão de efluentes (divulgação, definição de procedimentos, registo de dados, …)
ENEAPAI (Acompanhamento da elaboração do Plano de Acção, recolha de dados, …)
Realizar Processos de Contra Ordenação no âmbito do DL 118/2006
Proceder ao levantamento e actualização dos dados relativos aos subprodutos gerados pelas agro-indústrias na Região e respectivo destino.
Proceder ao levantamento e actualização dos dados relativos aos subprodutos gerados pelas explorações agrícolas e respectivo destino.
Para a concretização destas actividades a DVAB conta, actualmente, com 10 técnicos superiores e dois
assistentes técnicos, recursos suficientes para concretizar o plano de actividades proposto e dar
resposta às solicitações que normalmente nos são efectuadas. Relativamente aos meios materiais e
informáticos disponíveis no momento, consideramos que são bastante limitados no que se refere ao
número de viaturas sendo, também, necessário promover a substituição de equipamento informático
obsoleto (concretamente dois computadores).
Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A actividade da Divisão de Ordenamento e Infra-Estruturas tem vindo a ser desenvolvida em
duas vertentes essenciais, uma que se insere no ordenamento do território e outra que visa o
Uma Agricultura Com Norte
89 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
contributo para a construção de infra-estruturas que proporcionem condições para o
desenvolvimento da agricultura através do aumento da produtividade e redução de custos.
Nos processos de aplicação das ajudas dos Quadros Comunitários anteriores, as actividades
desta Unidade Orgânica (UO) desenrolaram-se com observância das regras definidas,
conseguindo atingir os objectivos fixados.
No contexto actual de aplicação do PRODER existem diversas indefinições que condicionam a
percepção sobre as actividades que esta UO deverá desenvolver e por consequência a
planificação para o ano de 2010.
MISSÃO
Constitui missão desta UO a implementação e execução de actividades no domínio do
Ordenamento do Território e da Construção de Infra-Estruturas em subordinação às políticas
definidas para o desenvolvimento do sector agrícola.
VISÃO
Intervenção em processos de estruturação com vista ao desenvolvimento rural.
VALORES
Os valores que balizam a actividade da UO são os definidos para a Direcção Regional.
STAKEHOLDERS
Os principais destinatários dos serviços prestados pela UO são os agricultores e as suas
organizações, sobre os quais vão incidir os resultados das actividades desenvolvidas, na
medida em que a disponibilização de meios ou a melhoria dos já existentes proporciona uma
redução de custos e um aumento de produtividade/competitividade e consequentemente a
satisfação dos clientes.
OBJECTIVOS
Constituem objectivos fundamentais da UO o prosseguimento da promoção de medidas que
proporcionem aos agricultores a redução de custos e aumento de produtividade. Estes
objectivos poderão ser atingidos através da promoção, apoio e acompanhamento dos
investimentos no âmbito do PRODER, pelo que é essencial que sejam aprovadas as
candidaturas já apresentadas que reúnam condições para o efeito e implementadas medidas
que possibilitem a apresentação de novas candidaturas.
Uma Agricultura Com Norte
90 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As actividades a desenvolver são as constantes em quadro anexo, com o envolvimento dos
recursos humanos e materiais constantes nos mesmo.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Para além da formação profissional disponibilizada aos trabalhadores através do programa
POPH, que não inclui matérias de carácter técnico, consideramos ser desejável o acesso a
formação na área técnica que proporcione actualização de conhecimentos necessários à
análise de projectos, acompanhamento de obras e gestão dos Aproveitamentos
Hidroagrícolas.
Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
Enquadramento Externo
Considerando a Missão da Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural, bem como as
suas atribuições que decorrem do Despacho nº 8500/2007 de 11 de Março, as
actividades/serviços prestados da DADR serão fundamentalmente orientados para a
aplicação do Programa Apícola na Região, da OCM Única – Sector das Frutas e
Hortícolas (Reconhecimento de Organizações de Produtores e respectivos Programas
Operacionais), Despacho Normativo 23/2005, Rede Rural Nacional na Região Norte, a
qualificação de produtos DOP/IGP/ETG.
O desempenho da DADR terá que se pautar pela qualidade dos serviços prestados de
forma a satisfazer os seus principais stakeholders.
Enquadramento Interno
Ao nível interno, a DADR tem como uma das preocupações a optimização da aplicação
dos recursos financeiros e Humanos de forma a obter a máxima eficácia e eficiência na
sua utilização, tendo sempre presente a qualidade dos serviços prestados. Outra linha
de actuação que se considera importante é o desenvolvimento de competências dos
seus colaboradores através da frequência de “acções” de formação, e a elaboração de
“manuais/normas de procedimentos “ que conjuntamente contribuam para uma boa
prestação de serviços aos seus clientes, de forma a garantir a satisfação dos mesmos.
Uma Agricultura Com Norte
91 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
MISSÃO
Implementação e execução das medidas de política agrícola nas áreas do
associativismo e desenvolvimento rural com vista à dinamização e acompanhamento
das organizações do sector e a análise de candidaturas aos apoios comunitários nessas
áreas por forma a contribuir para o reforço dessas organizações na prestação de mais
e melhores serviços aos agricultores/produtores.
VISÃO
Ser um modelo de referência regional no apoio aos agricultores e suas Organizações
associativas agrícolas e de desenvolvimento rural, demonstrando que a Divisão de
Apoio ao Desenvolvimento Rural é necessária para o fomento do tecido associativo e
suas dinâmicas próprias.
VALORES
Os Valores a seguir indicados traduzem a conduta de actuação da Divisão:
- Satisfação do cliente
o Apoio e disponibilidade pessoal
o Rapidez e adequação das respostas às solicitações
- Rigor e transparência
- Qualidade e inovação
- Coesão e motivação
ATRIBUIÇÕES
Constituem atribuições da Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural as constantes
no Despacho nº 6/DIR/DRAP – N/2010.
Os serviços prestados consistem:
- Análise e emissão de parecer dos pedidos de Reconhecimento de Organizações de
Produtores – Port.nº 1266/2008;
- Análise e emissão de parecer aos Programas Operacionais e suas alterações – Port.
1325/2008;
- Análise e emissão de parecer dos pedidos de Reconhecimento de Agrupamentos de
Produtores e análise das candidaturas aos pagamentos complementares, no âmbito do
Despacho Normativo nº 23/2005 de 7 de Abril;
Uma Agricultura Com Norte
92 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
- Análise e emissão de parecer dos pedidos de reconhecimento de Agrupamentos
Apícolas, Desp. Normativo 23/2008 de 18 de Abril conjugado com o Despacho
Normativo nº 23/2005 de 7 de Abril;
- Análise e emissão de parecer dos pedidos de qualificação de DOP/IGP/ETG;
- Análise e emissão de parecer aos pedidos de reconhecimento de Técnicos em Modo
de Produção Biológico;
- Análise e emissão de parecer aos pedidos de reconhecimento de Técnicos em Modo
de Produção Biológico;
- Análise e emissão de parecer aos pedidos de certificação de natureza agrícola das
cooperativas agrícolas;
- Recepção de todas as candidaturas e admissibilidade das mesmas do Programa
Apícola Nacional e respectivos pedidos de pagamento. A análise de candidaturas e
respectivos pedidos de pagamento das Medidas 1A, 1B, 1C, 1D, 1E e 3A;
- Análise das candidaturas e respectivos pedidos de pagamento dos Grupos de Acção
Costeira no âmbito do Eixo 4 do PROMAR;
- Promover a realização das Assembleias Rurais Regionais no âmbito da Rede Rural
Nacional e preparar o plano de actividades da mesma.
- Resposta ás solicitações do Núcleo de Apoio da medida AGRIS para o encerramento
da Medida no que diz respeito às Subacções 2.1, 2.2, 4.1, 4.2.3.2 e 7.1;
- Representante da DRAPN na Estrutura Técnica de Animação da Rede Rural Nacional
(Foco regional da Rede Rural);
- Representante da DRAPN no GAPA – Grupo de Acompanhamento do Programa
Apícola.
- Está previsto a análise das candidaturas e respectivos pedidos de pagamento das
candidaturas dos Grupos de Acção Local no âmbito do Eixo 3 do PRODER.
STAKEHOLDERS
Considerando as actividades desenvolvidas pela DADR, indicam-se os nossos
Stakholders:
- Organizações de agricultores/produtores/apicultores
- Grupos de Acção Local
- Grupos de Acção Costeira
- Agricultores/produtores
Uma Agricultura Com Norte
93 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
- Associações de Desenvolvimento Rural no sector agrícola e das pescas
- DGADR – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
- GPP – Gabinete de Planeamento e Politicas
- IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
- DGPA – Direcção Geral das Pescas e Aquicultura
- Universidades
OBJECTIVOS
O mapa de objectivos constante na folha de cálculo reflecte as actividades da Divisão,
tentando sempre que possível o alinhamento com os objectivos da DRAPN.
A actuação da DADR privilegiará as matérias respeitantes ao PRODER, PROMAR, PAN e
Programas Operacionais, tendo sempre em vista a optimização dos recursos
financeiros e humanos.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
A Divisão tem previsto uma iniciativa que tem por base conceber um Plano de
Desenvolvimento Sectorial para a Fileira da Amêndoa.
Este projecto começou em 2006, na altura com o objectivo de agrupar as seis
Organizações de Produtores no sector dos frutos de casca rija com vista á Criação de
uma estrutura comum para a transformação e comercialização da amêndoa.
Após várias reuniões, não houve consenso por parte de todas as Organizações.
Em 2009, foi elaborada uma proposta de trabalho que abrange toda a fileira de
amêndoa, o qual obteve a aprovação de todas as Organizações de amêndoa.
No entanto com a saída de dois recursos humanos da Divisão, por Despacho do Sr.
Director, e a ausência de um funcionário por motivos de licença sem vencimento (para
fins autárquicos) durante um período de três meses e meio e o acréscimo de funções,
nomeadamente a Rede Rural Nacional, não nos foi possível arrancar com o projecto.
Pensamos que durante o ano de 2010, o mesmo será iniciado.
Esta iniciativa não está relacionada com os objectivos propostos, mas está
perfeitamente enquadrada nas atribuições da Unidade Orgânica.
Neste projecto/iniciativa estão envolvidos:
- As cooperativas de Amêndoa;
- A Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural ( A Chefe de Divisão e um Técnico)
Uma Agricultura Com Norte
94 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
- A Divisão de Produção Agrícola ( 1 Técnico);
- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Escola Superior Agrária de
Bragança.
Nota: Esperamos ainda contar com outras Unidades Orgânicas da DRAPN.
Relativamente aos recursos materiais serão afectados computadores, impressoras,
viatura para deslocação para reuniões e ajudas de custo.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A DADR no quadro da formação constante na folha de cálculo anexa a este Plano, fez
referência às necessidades de aquisição de competências dos seus colaboradores.
Dado a DRAPN ser conhecedora das propostas das várias Unidades Orgânicas, parece-
me que deverá ser ela a desencadear os mecanismos para que seja possível a
realização de tais acções.
No entanto, dada a especificidade de uma das tarefas que esta Unidade Orgânica
possui, a qualificação de produtos DOP/IGP e ETG, já solicitou várias vezes formação ao
Gabinete de Planeamento e Politicas nesta matéria.
A referida formação está prevista para todas as DRAP’s para o início de Março.
Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas
Siga a ligação dos quadros anexos.
Divisão de Produção Agrícola
Siga a ligação dos quadros anexos.
Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio
Laboratorial
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A DEQAL desenvolve a sua actividade em três áreas, a saber: Experimentação,
Qualificação Agrária e o Apoio Laboratorial. As estruturas físicas de apoio a estas
actividades estão dispersas na Região Norte, distribuindo-se entre Chaves, Mirandela,
Vila do Conde, Braga e Matosinhos.
Uma Agricultura Com Norte
95 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
A experimentação é desenvolvida fundamentalmente nos três centros experimentais,
localizados em Vairão – Vila do Conde, Valongo – Mirandela e Vidago – Chaves. A
unidade de Vairão desenvolve a sua actividade experimental fundamentalmente na
área da horticultura comestível e ornamental. A unidade de Valongo preserva uma
colecção de amendoeiras, cerejeiras e oliveiras. A unidade de Vidago desenvolve
actividades experimentais que visam fundamentalmente a caracterização e
preservação de espécies hortícolas. Possui ainda campos de preservação de variedades
de vinha, macieiras e pereiras.
As actividades de experimentação aguardam a publicação de regulamentação e da
abertura de convites à apresentação de projectos, o que tem obrigado esta área de
actividade a desenvolver estudos preliminares em áreas de experimentação mais
elementar e prospectiva. A ausência de inovação e de novos modos de produzir faz
reduzir a procura de conhecimento e consequentemente de formação profissional,
traduzida na redução do número de acções de formação para técnicos, apesar do
aumento do número de acções de formação “profissionalizantes” para agricultores
homologadas e certificadas no quadro do MADRP ter aumentado no ano de 2009,
relativamente a 2008.
A gestão da Qualificação Profissional Agrária é efectuada a partir do Núcleo da
Qualificação Profissional sedeado em Vairão, onde estão concentrados os recursos
humanos (três trabalhadores). A Qualificação Profissional Agrária e não agrária
encontra-se em reestruturação, nomeadamente a alterações dos Perfis
Profissionais/Referenciais de Formação da área agrícola. É no âmbito do Quadro de
Referência Estratégica Nacional – QREN, que se insere o Programa Operacional
Potencial Humano – POPH, programa este responsável por todo o financiamento da
formação/qualificação profissional a nível nacional. Neste sentido e em conjunto com
a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural – DGADR, tem o Núcleo da
Qualificação Profissional concretizado a qualificação dos activos agrícolas da Região
Norte através da homologação de acções de formação profissional agrária com base
em Unidades de Formação de Curta Duração – UFCD inseridas no Catálogo Nacional de
Qualificações. Esta reestruturação criou uma mancha nebulosa sobre algumas
competências sobre a qualificação do mundo rural e, consequentemente, a indefinição
Uma Agricultura Com Norte
96 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
das competências/atribuições das diferentes entidades e ministérios até então
envolvidos no processo.
Associada à Qualificação Profissional Agrária, estão as estruturas formativas, Centros
de Formação Profissional de Vairão, Vidago, Valongo e o Centro de Mecanização
Agrária de S. Pedro de Merelim - Braga. A rentabilização destas estruturas resulta das
parcerias estabelecidas com o IEFP e com as entidades promotoras de formação
Profissional, nomeadamente para a realização de momentos de avaliação das
competências teóricas e práticas dos activos agrícolas da região.
A actividade de Apoio Laboratorial, actualmente, está localizada em três pontos
distintos, a saber: Porto, Matosinhos e Mirandela. A primeira estrutura deverá
transitar para a Matosinhos (Quinta de S. Gens, S. Hora) durante o presente ano de
2010. Tendo em conta as áreas de intervenção e a sua história, são consideradas duas
estruturas laboratoriais designadas de Laboratório de Química Agrícola e Ambiental,
sedeado em Matosinhos e o Laboratório de Apoio à Actividade Agro-Pecuária, sedeado
na Quinta do Valongo - Mirandela.
O Laboratório de Química Agrícola e Ambiental é constituído por três sectores:
Fertilidade, Ensaios Biológicos e Pesticidas. O Sector de Pesticidas encontra-se em fase
de Acreditação, prevendo-se a sua conclusão durante o ano de 2010, tendo o processo
dado entrada no Instituto Português Acreditação (IPAC) em Setembro de 2009. Este
Sector colabora na execução do Programa Oficial de Controlo de Resíduos de
Pesticidas (Programa Nacional e Programa Coordenado da UE) e no Programa de
Controlo de Produtos à Importação. O Laboratório de Apoio à Actividade Agro-
Pecuária está dividido nos sectores de Sanidade Animal e no de Química Alimentar. Os
Sectores de Fertilidade e o Sector de Ensaios Biológicos desenvolvem a sua actividade
na área dos solos e sua fertilidade mais ou menos condicionada pelo Homem.
O Laboratório de Apoio à Actividade Agro-Pecuária agrega os sectores de Sanidade
Animal e o de Química Alimentar. O Sector de Sanidade Animal colabora na execução
de provas inseridas no plano de erradicação da Brucelose bovina, ovina e caprina, no
plano de vigilância da Leucose Bovina Enzoótica e Encefalopatia Espongiforme
Transmissível. Durante o ano de 2010 pretende consolidar o processo de Acreditação
Uma Agricultura Com Norte
97 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
das quatro metodologias em uso neste sector. O Sector de Química Alimentar
desenvolve a sua actividade principalmente no apoio à produção olivícola da região
Norte.
A utilização das estruturas referidas anteriormente como pontos de transferência de
conhecimento e de prestação de serviço à comunidade, para além de as rentabilizar,
pode contribuir para a criação de uma dinâmica de trabalho e de procura de
conhecimento.
MISSÃO
A Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial tem como missão:
Participar e promover o desenvolvimento da experimentação, da qualificação
profissional agrária e o apoio laboratorial ao sector produtivo, contribuindo para o
controlo e cumprimento da regulamentação comunitária e nacional aos géneros
alimentícios de origem vegetal e da saúde animal, garantindo uma produção agro-
alimentar e um desenvolvimento rural sustentável.
VISÃO
Devendo a Visão enquadrar o meio para atingir a Missão, determinando como o
serviço se perspectiva num futuro de médio e longo prazo, definimos como Visão:
Prestação de Serviço Público de qualidade, acessíveis em tempo oportuno e
acreditados pelos organismos de certificação Nacional e pelos utentes.
VALORES
Os Valores representam os fundamentos, os propósitos gerais e vitais, dos quais não se
abdica e que simbolizam a sua filosofia de acção ou, mais simplesmente, representam
os padrões de conduta que guiam a sua actuação:
Melhoria Contínua - a procura de uma cultura de excelência dos serviços prestados
e colocados ao dispôr dos mais diversos clientes exige o empenho de todos os
trabalhadores mas compensa com o reconhecimento da Qualidade dos serviços
disponibilizados qualquer que seja a área de intervenção da DEQAL.
Profissionalismo – a procura de uma cultura de profissional na relação com o
utente, seja ele interno ou externo ao Organismo, é determinante que a DEQAL
Uma Agricultura Com Norte
98 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
mantenha uma postura de cortesia, favorável a uma prestação de serviços zelosa
do interesse Público, atenciosa, no quadro do reforço do dever de sigilo e da
educação deontológica de todos os profissionais.
Salvaguarda da confidencialidade dos dados dos utentes – tem por base de razão
que a documentação gerida pela DEQAL pode fazer perigar direitos, liberdades e
garantias dos utentes, quer os dados sejam geridos em suportes electrónicos ou
em suporte papel.
Trabalho em Equipa – ainda que por essência as três áreas de actuação tenham
elevado grau de especialização e áreas de qualificação distintas e de incidência dos
profissionais que desempenham funções específicas, este valor é transponível aos
trabalhadores que interferem directamente nos processos da qualificação
profissional, das áreas analíticas, de experimentação e difusão do conhecimento,
enquanto instrumento de trabalho e de melhoria contínua do desempenho.
Cooperação entre Serviços - Da assunção deste valor emerge a acção concertada
na gestão integrada e zelosa dos diversos processos que esta Divisão gere e
promove. Exemplo deste valor é a cooperação dos mais diversos trabalhadores
com outras Unidades Orgânicas, ou mesmo a cooperação estreita entre a
experimentação e os laboratórios, quer no apoio analítico aos ensaios da Rede
Nacional de Ensaios, quer nos estudos de fertilidade do solo e tratamento de
resíduos orgânicos.
ATRIBUIÇÕES
Segundo o Despacho n.º 8500/2007, de 11 de Maio, à Divisão de Experimentação,
Qualificação e Apoio Laboratorial (DEQAL) compete:
a) Promover, acompanhar e controlar a execução das medidas de informação e
formação profissional e serviços de apoio ao desenvolvimento do programa de
desenvolvimento rural;
b) Promover o desenvolvimento e a execução das acções de experimentação e
acompanhar o funcionamento das unidades experimentais da DRAP Norte;
c) Promover, em colaboração com os demais departamentos, o estudo e definições
das espécies e respectivas variedades e raças melhor adaptadas e o estudo dos
sistemas de exploração mais adequados às características das diferentes zonas
agro-ecológicas e condições socio-económicas existentes;
Uma Agricultura Com Norte
99 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
d) Assegurar o funcionamento e gestão do conjunto de equipamentos que
constituem os centros de formação profissional, as unidades experimentais e os
laboratórios de apoio regional, nas diversas valências de intervenção, garantindo a
sua sustentabilidade económica;
e) Promover a divulgação, junto das delegações regionais e dos produtores, dos
conhecimentos adquiridos integrados nos sistemas de exploração mais adequados
às características regionais;
f) Colaborar com a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DRADR)
na realização dos ensaios de novas variedades de espécies vegetais, com vista à
introdução no Catálogo Nacional de Variedades.
Neste contexto, é objectivo último implementar uma rede de unidades experimentais,
capazes produzir os conhecimentos necessários ao desenvolvimento das actividades
agrárias e à qualificação dos activos e dos potenciais empresários agrícolas,
contribuindo para o desenvolvimento de novos processos produtivos
tecnologicamente, ambientalmente, economicamente sustentáveis e seguros para o
consumidor.
As actividades de experimentação desenvolvidas nos três centros experimentais,
conta com uma área agrícola de cerca de 150 ha. A unidade de Vairão desenvolve a
sua actividade experimental na área da horticultura comestível e ornamental,
nomeadamente difusão de novas espécies e variedades, biopesticidas,
bioestimuladores, estudos do solo e sua fertilidade, com especial incidência nas
consequências da incorporação de resíduos orgânicos compostados e não
compostados. A unidade de Valongo preserva uma colecção de amendoeiras,
cerejeiras e oliveiras. A unidade de Vidago desenvolve actividades experimentais que
visam a caracterização e preservação de espécies hortícolas. Possui ainda campos de
preservação de variedades de vinha, macieiras e pereiras. As três unidades
experimentais participam na execução dos ensaios de variedades para inscrição na
Rede Nacional de Ensaios de cereais (Primavera–Verão e Outono-Inverno),
leguminosas, oleaginosas e hortícolas.
Uma Agricultura Com Norte
100 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
No âmbito das atribuições da área da qualificação profissional agrária, compete à
DEQAL proceder ao encerramento dos projectos de qualificação profissional agrária
(PO AGRO Medida 7) e implementar todas as actividades inerentes às competências
legais no âmbito da certificação da formação profissional agrária. São assim
competências da DEQAL o reconhecimento de entidades, a certificação/homologação
de acções de formação, o reconhecimento/homologação de formadores, bem como da
certificação de formandos das 26 área formativas. Para que estas actividades sejam
valoradas, divulgadas e passíveis de utilização pelos mais diversos clientes, foi criada e
está em actualização permanente uma base de dados, de uso interno e com acesso ao
exterior através da página web da DRAPN, onde é possível aceder a toda a informação
no âmbito da FPA, como por exemplo, aceder à bolsa de formadores homologados,
arrolada por área formativa.
O Laboratório de Química Agrícola e Ambiental – Sector de Pesticidas, sedeado na S.
Hora – Matosinhos, desenvolve as suas actividades na área da química para pesquisa
de resíduos de pesticidas. Encontra-se em fase de Acreditação pelo IPAC uma
metodologia analítica de pesquisa e quantificação de resíduos de ditiocarbamatos
(fungicida), efectuando também ensaios para pesquisa e quantificação de
organoclorados e outros compostos detectados por GC-ECD e organofosforados e
outros compostos detectados por GC – NPD. Este Sector participa na Rede de
Laboratórios de Ensaio para a execução do Plano Nacional de Controlo de Pesticidas e
no controlo à importação de países terceiros. O Sector de Fertilidade presta serviços
diversos no âmbito da fertilidade do solo, foliar, compostos orgânicos e inorgânicos,
utilizados como fertilizantes agrícolas, como correctivos ou resíduos depositados em
solo agrícola. O Sector de Ensaios Biológicos efectua ensaios de avaliação da qualidade
de compostos orgânicos incorporados ou depositados em solo agrícola e de avaliação
da qualidade sanitária dos mesmos.
O Laboratório de Apoio à Actividade Agro-Pecuária instalado na Quinta do Valongo –
Carvalhais, Mirandela, desenvolve as suas actividades nas áreas da Sanidade Animal e
de Química Alimentar, a que correspondem os sectores com a mesma designação. O
Sector de Sanidade Animal colabora na execução do Programa de Erradicação da
Brucelose (bovina, ovina e caprina) e nos de vigilância da Leucose. Efectua ainda
Uma Agricultura Com Norte
101 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
provas de diagnóstico de encefalopatia espongiforme bovina (BSE). Este Sector deverá
fazer acreditar pelo IPAC quatro ensaios, durante o ano de 2010. O Sector de Química
Alimentar desenvolve a sua actividade principal no apoio à produção olivícola.
STAKEHOLDERS
Os principais stakeholders da DEQAL são:
MADRP:
o PO Agro,
o G.P.P.,
o D.G.A.D.R. (Programa Oficial de Controlo de Resíduos de Pesticidas em
produtos de origem vegetal, Qualificação dos activos agrícolas, Ensaios
de campo de adaptação forragens e pastagens e de DHE),
o I.N.R.B,
o Direcção Geral Veterinária (sanidade animal, certificação profissional),
o DRAPN;
A.S.A.E.,
Associações de Produtores,
O.P.P.,
Indústria,
Agricultores:
o Horticultores,
o Floricultores,
o Fruticultores,
o Viticultores,
o Olivicultores,
o Produtores de frutos casca rija,
o Produtores de forragens,
o Produtores em MPB,
o Ovinicultores,
o Caprinicultores,
o Produtores de bovinos aleitantes,
Uma Agricultura Com Norte
102 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
o Produtores de resíduos orgânicos;
Entidades gestoras de resíduos orgânicos,
E.T.A.R.’s,
Câmaras Municiais:
o SAMAS,
o Pelouro de Ambiente;
Empresas de jardinagem,
Sistema Judicial,
Importadores de alimentos de países terceiros,
Ministério Educação Ensino Superior:
o ANQ
I.E.F.P.
Empresas de formação profissional
Formadores
OBJECTIVOS
Para o cumprimento da Missão da DEQAL e no alinhamento dos objectivos
estratégicos da DRAPN foram definidos os seguintes objectivos estratégicos:
Garantir a satisfação dos clientes
Contribuir para a produção e comercialização de alimentos com qualidade.
Tendo como objectivo estratégico o assegurar ou garantir a satisfação dos clientes,
foram definidos objectivos que são o culminar do desempenho desta Divisão, a saber:
garantir a satisfação dos clientes, reduzir os custos de contexto ao nível do cliente,
certificar a formação profissional agrária e garantir a melhoria contínua dos serviços
laboratoriais prestados.
Seguidamente identificam-se os objectivos operacionais definidos para a
concretização dos objectivos estratégicos identificados.
Garantir a satisfação dos clientes – A avaliação dos serviços pelos seus clientes é a
melhor forma para aproximar o utente/cliente do fornecedor e de promover uma
melhoria contínua dos serviços prestados. Assim e no âmbito da avaliação da
Uma Agricultura Com Norte
103 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
satisfação dos clientes dos serviços dos Laboratórios da DRAPN será elaborado um
inquérito e enviado a todos os clientes identificados. Os inquéritos são distribuídos
ao longo do ano e recolhidos para análise. Relevará para esta avaliação o grau de
satisfação global dos clientes e a média de todos os indicadores em avaliação.
Simultaneamente serão registadas e tratadas todas as reclamações, que se deseja
que sejam em número inferior a 8. Para culminar, espera-se a acreditação pelo IPAC
de uma metodologia de avaliação de pesticidas em vegetais e de 4 do Sector de
sanidade Animal. Esta acreditação é de suma importância para a prossecução das
actividades do Laboratório.
Reduzir os custos de contexto no cliente – A qualidade dos serviços prestados
reflecte a eficácia e eficiência com que estes são colocados à disposição dos clientes.
Assim, reduzir os tempos de resposta legalmente definidos, ou não o estando, serão
assumidos os definidos pelo CPA. Contudo serão definidos os tempos de resposta
razoáveis para o tipo de serviço prestado, nunca podendo pôr em causa a qualidade
do serviço prestado e a sua oportunidade. Para o ano de 2010 a DEQAL propõe-se
reduzir os tempos legalmente definidos em 20% e caso esse tempo não esteja
definido, o tempo não deverá ser superior ao historicamente cumprido. Dado que os
tempos de resposta são por vezes superiores ao desejado por falta de documentação
de suporte à instrução do processo ou do procedimento, retirando eficácia ao
serviço, é desejável colocar à disposição dos clientes em página web toda a
informação necessária e oportuna para os processos da DEQAL. É de referir que este
acontecimento é mais frequente na área da qualificação profissional, resultando da
falta de documentos nos processos de homologação de formadores e nos dossiers
técnico-pedagógicos pós cursos apresentados à DEQAL para homologação, apesar da
informação disponibilizada em 2009 na página da DRAPN.
Certificar a formação profissional agrícola A qualificação dos activos e dos
potenciais activos é hoje garantida através do reconheimento de entidades
promotoras/formadoras, da homologação das acções de formação, da homologação
técnica dos formadores e da certificação dos formandos. Espera-se que o número de
acções a homologar no quadro das atribuições do MADRP não seja inferior a 100.
Consequentemente, o número de formandos com aproveitamento e a certificar
Uma Agricultura Com Norte
104 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
deverá rondar os 1500 e o número de formadores a homologar, ou com necessidade
de renovar o CAP não deverá ser inferior a 50.
Aumentar a eficiência da divulgação dos resultados das actividades experimentais
– O acesso facilitado à informação técnica e aos serviços permite aumentar a
eficácia, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. Assim, para o
cumprimento deste objectivo a DEQAL deverá facilitar a difusão da informação
técnica e tecnológica resultante as actividades de experimentação. Assim, é
desejável a manutenção da eficiência da difusão da informação técnica seja
difundida em seminários, artigos ou modo equivalente, em número igual ao do ano
2009.
Aumentar a eficiência na execução orçamental – Este objectivo resultará da
eficiência na optimização dos meios materiais e humanos, devendo-se efectuar para
o efeito uma gestão orçamental de rigor e de contenção de custos. Pretende-se
ainda que a gestão das diversas valências seja tal que se verifique um decréscimo das
receitas próprias em relação ao ano transacto. Este acréscimo só será possível com
uma gestão eficaz e eficiente de todas as estruturas físicas e com o empenho de
todos os meios humanos da Divisão.
Assegurar o funcionamento dos centros experimentais, dos laboratórios e dos
centros de formação profissional – A manutenção das actividades nestas estruturas
obriga a um envolvimento e empenho de todos os meios humanos que lhe estão
afectos. Assim, a manutenção das diversas actividades aí desenvolvidas apenas será
possível se os bens produzidos e se os serviços prestados possuírem qualidade
reconhecida pelos seus utilizadores finais. Assim deseja-se que os centros
experimentais produzam documentos técnicos e divulguem os resultados das
diversas actividades, e que sejam mantidas e melhoradas as colecções instaladas. Os
centros de formação profissional deverão continuar a garantir as dormidas e os
serviços solicitados ou contratualizados, em número suficiente e com a qualidade
necessária à satisfação dos clientes. Os laboratórios deverão dar resposta ao número
máximo de amostras recepcionadas e em tempo oportuno, de modo a garantir a
satisfação dos clientes.
Uma Agricultura Com Norte
105 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Garantir a melhoria contínua dos serviços Laboratoriais prestado – A melhoria
contínua é um objectivo fundamental na procura da qualidade e da excelência dos
serviços prestados. Apesar de este objectivo estar intimamente relacionado com o
valor – melhoria contínua, esta é relevante na área dos laboratórios e no desejo de
efectiva melhoria e da sua capacidade de demonstração e de rastreabilidade. Esta
evidência na área dos laboratórios é efectuada através da realização de ensaios de
comparação ou ensaios interlaboratorias, dos resultados de concordância e
aceitabilidade |z-score|, do número de oportunidades de melhoria identificadas e
implementadas, e da acreditação dos ensaios laboratoriais.
Aumento das competências técnicas – Para que o cumprimento de todos os
objectivos descritos e caracterizados seja efectiva, é imprescindível contar com
meios humanos qualificados e motivados. Assim, será facilitado o acesso à formação
profissional, quer esta seja disponibilizada pela DRAPN ou externa. Dado que esta
U.O. possui áreas funcionais específicas e que carecem de actualização técnica
permanente, serão procuradas colaborações e parcerias que garantam a actualização
dos técnicos nas áreas mais carenciadas de actualização, como laboratórios do
Estado e Universidades.
Assegurar a liderança pelos resultados – prestação de contas é uma exigência que
se inicia com a elaboração do plano de actividades e termina com a elaboração do
relatório respectivo. Associado e estes indicadores de planeamento/resultados
encontra-se a taxa média de cumprimento dos objectivos.
Os objectivos propostos reflectem a consciência da qualidade dos meios da DEQAL.
O alinhamento com os objectivos do QUAR da DRAPN podem ser observados no
documento anexo.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As áreas de negócio da DEQAL incidem em prestação de serviços e actividades
plurianuais de desenvolvimento experimental. Ao longo do texto foram referenciados
os principais programas em que a Divisão participa como membro, a saber:
Uma Agricultura Com Norte
106 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Plano Nacional de controlo de resíduos de pesticidas em alimentos de origem
vegetal;
Plano de Controlo à importação de pesticidas em alimentos de origem vegetal;
Monitorização da evolução da qualidade da água e solos da Zona Vulnerável n.º
1;
Plano de erradicação de brucelose;
Rede Nacional de Ensaios para ensaios de DHE e inscrição no Catálogo Nacional
de Variedades.
Os quatro primeiros programas visam a garantia da saúde pública através do
controlo dos resíduos e das zoonoses em animais. O último procede à verificação
das características de sementes de espécies novas e modificadas provenientes de
países terceiros para inscrição no Catálogo Nacional de Variedades, abrindo-se
assim a “porta” à sua comercialização na CE.
As demais actividades desenvolvem-se ao longo ano e estão identificadas no
documento Excel anexo, tal como os meios humanos, materiais e financeiros afectos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A qualificação dos meios humanos é uma exigência da actualidade, resultante da
rápida evolução do conhecimento e das tecnologias associadas.
As necessidades de formação identificadas no ficheiro anexo resultam das diversas
necessidades de aquisição de competências nas principais áreas técnicas, com especial
relevância para a área dos Laboratórios e das áreas a acreditar, pois só é possível
Acreditar ou certificar processos com meios humanos qualificados e competentes. A
formação identificada para esta área de actividade terá de se socorrer de entidades
externas para a efectivação deste objectivo, pois no quadro do pessoal da DRAPN não
existem técnicos com as competências desejadas.
Apesar da especial relevância neste ano de 2010 para esta área, não foram descoradas
as áreas administrativas, produção agrária, SHST, ou a informática, sendo estas duas
últimas de natureza transversal a todas as actividades e trabalhadores desenvolvidos.
Uma Agricultura Com Norte
107 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
O Plano de actividades para 2010 da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário
(DPCF) constitui um documento de gestão estratégica e traduz a missão, a visão, os
valores e atribuições desta Divisão.
Espelha uma breve caracterização da U.O., dos principais serviços prestados e dos seus
stakeholders.
Reflecte ainda os objectivos estratégicos e operacionais, as actividades previstas bem
como os recursos humanos e materiais por actividade.
MISSÃO, VISÃO, VALORES E ATRIBUIÇÕES
MISSÃO
Assegurar o cumprimento da legislação Nacional e Comunitária e das normas relativas
à protecção das culturas, à inspecção fitossanitária, à certificação de materiais de
propagação vegetativa e de sementes, às medidas de política relativas à segurança
alimentar de produtos de origem não animal, verificar as normas de funcionamento
dos armazéns e estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos bem como
garantir a actividade do serviço regional de Avisos Agrícolas e do Laboratório de
Protecção das culturas, promovendo a qualidade dos produtos vegetais e a segurança
de produtores e consumidores
VISÃO
Garantir a melhoria da qualidade dos produtos vegetais e a segurança de produtores e
consumidores.
VALORES
Na prossecução da sua missão a DPCF norteia-se pelos seguintes princípios e valores
Princípios organizativos Valores
* Legalidade * Rigor
Uma Agricultura Com Norte
108 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
* Flexibilidade Organizativa
* Desburocratização
* Desconcentração
* Valorização dos meios humanos
* Transparência
* Imparcialidade
* Qualidade
* Inovação
ATRIBUIÇÕES
As atribuições da DPCF, de acordo com o Despacho nº 8500/2007, são as seguintes:
Assegurar o funcionamento do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas e as
respectivas redes de suporte;
Colaborar com a Autoridade Fitossanitária na aplicação da regulamentação do
sector e na implementação dos programas que garantam o bom estado
fitossanitário das culturas;
Assegurar a actividade da inspecção fitossanitária, através da emissão dos
respectivos certificados, atestados e passaportes, tendo em vista a exportação e
importação de mercadorias de natureza vegetal;
Coordenar e controlar a nível regional as medidas legais de protecção
fitossanitárias de controlo ao nemátodo da madeira de pinheiro
(Bursaphelenchus xylophilus), nas unidades industriais de tratamento de madeira
(UITM);
Promover a implementação da legislação nacional sobre a distribuição, venda e
aplicação de produtos fitofarmacêuticos;
Assegurar, em colaboração com os serviços centrais, o controlo e certificação de
materiais de propagação vegetativa e sementes;
Acompanhar e controlar o cultivo de variedades geneticamente modificadas;
Assegurar o registo dos agentes económicos das diferentes actividades na área
da fitossanidade;
Executar em coordenação com o Gabinete de Planeamento e Políticas, as
medidas relativas à certificação, segurança e controlo de qualidade alimentar dos
Uma Agricultura Com Norte
109 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
produtos de origem não animal importados/exportados de e para países
terceiros;
Assegurar o registo de operadores horto-frutícolas e o licenciamento de
produtores e comerciantes,
Coordenar as solicitações efectuadas pelas entidades gestoras, relativas ao
controlo de pesticidas na água para consumo humano;
Assegurar as actividades do Laboratório da Protecção das Culturas.
ESTRUTURA ORGÂNICA
a) Organograma
A DPCF tem a sua sede em Vila Real e os seus recursos estão distribuídos por núcleos
de acordo com o organograma que se segue
b) Caracterização estrutural, meios humanos e materiais
Sede da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário – Vila Real
Chefe de Divisão
Maria Manuel Gonçalves Mesquita
Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)
Sede (Vila Real)
Núcleo de Chaves Laboratório de Protecção das
Culturas
Núcleo da Sr.ª da Hora
E.A. Entre Douro e
Minho (Porto)
E.A. do Douro (Régua)
E.A. da Terra Quente
(Mirandela)
E.A Norte Transmontano
(Chaves)
Entomologia Nematologia Micologia
Estações de Avisos Agrícolas
Uma Agricultura Com Norte
110 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Alcina Margarida Teles Oliveira Téc. Superior
2 Renault Clio 1 Renault 4 GTL
Maria Dulce Venâncio Anastácio Téc. Superior
Teotónio Manuel C. A. da Silva Castro
Téc. Superior
Maria Alexandrina Vilas Ribeiro Pinto
Assist. Técnico
Maria das Dores Lisboa Ferreira Pinto
Assist. Técnico
Necílio Augusto das Dores Assist. Operacional
Núcleo da Sra. da Hora: Quinta de S. Gens – Senhora da Hora
Responsável de Núcleo
Miguel Folhadela Rebelo ( Téc. Superior)
Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)
Ana Isabel Silva M.R. Rosa Lencastre Téc. Superior
1 Citroen Berlingo 2 Renault Clio 1 Fiat Punto 2 Renault 4 GTL
António Augusto Paz de Carvalho Téc. Superior
Artur Matos Benevides de Melo Téc. Superior
Jorge Pedro Nunes da Costa Téc. Superior
Maria de Lurdes Marques Ramalhete Téc. Superior
Maria de Lurdes T. Sousa Pinheiro Téc. Superior
Cândida Fátima Sampaio P.C. Pinto Assist. Técnico
Maria Adelaide P. Almeida Assist. Técnico
Maria Henriques R. Lopes Assist. Técnico
Maria Paula Cardoso Pequito Assist. Técnico
Rui Adriano Vasconcelos Oliveira Assist. Técnico
Núcleo de Chaves: Largo do Campo da Fonte – Chaves
Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)
Dinis Matos Ponteira Téc. Superior
1 Renault Clio Rui Jorge Alves Rodrigues Téc. Superior
Laboratório de Protecção das Culturas: Quinta de S. Gens – Senhora da Hora
Responsável do Laboratório:
Gisela Maria Beleza Chicau (Téc. Superior)
Uma Agricultura Com Norte
111 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Equipa técnica e Administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)
João Wlademiro F. Heitor Téc. Superior
1 Renault Kangoo
Maria Amália Rangel Gama Lobo Xavier
Téc. Superior
Manuel Alcino Filipe de Castro Téc. Superior
Maria Margarida Ferreira Vendas Assist. Técnico
Maria Vieira Silva Assist. Operacional
Estação de Avisos de Entre Douro e Minho: Quinta de S. Gens – Senhora da Hora
Responsável pela E.A.E.D.M. :
Joaquim Guerner Moreira (Téc. Superior)
Equipa técnica Carreira Meios materiais (viaturas)
Carlos Alberto Coutinho Conceição Assist. Técnico 1 Renault Kangoo 1 Renault 4GTL Licínio Fernando Costa Monteiro Assist. Técnico
Estação de Avisos da Terra Quente: Qta do Valongo - Mirandela
Responsável pela E.A.T.Q.:
Rogério Manuel dos Santos Sismeiro (Téc. Superior)
Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)
António Eduardo Alves Torres Assist. Técnico 1 Renault Clio 1 Renault 4 L 1 Nissan 4x4; 1 UMM 4x4
Hernâni dos Santos Silvestre Assist. Técnico
Isabel Paula Vaz Loureiro Campos Assist. Técnico
Estação de Avisos do Douro: Quinta do Paço – Godim, Peso da Régua
Responsável pela E.A.D.
José António Martins Rodrigues de Freitas (Téc. Superior)
Equipa técnica Carreira Meios materiais (viaturas)
Artur João Magalhães dos Santos Téc. Superior 1 Renault Clio 1 Renault 4 L
Augusto José Vaz Morais Assist. Técnico
Maria José Pinto Cardoso Téc. Informática
Uma Agricultura Com Norte
112 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Estação de Avisos do Norte Transmontano: Largo do Campo da Fonte - Chaves
Responsável pela E.A.N.T.:
Luís António Batista de Sá (Téc. Superior)
Equipe Técnica Carreira Meios materiais (viaturas)
Amélia Ferreira de Moura Assist. Técnico 1 Renault 4 GTL
c) Serviços prestados
A DPCF tem como áreas fulcrais da sua actuação, a inspecção fitossanitária na
importação e exportação de produtos vegetais e de origem vegetal, a coordenação e
controlo das medidas de protecção fitossanitárias do nemátodo da madeira do
pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus) nas UITM, o controlo e certificação da qualidade
alimentar de produtos de origem não animal, o licenciamento de operador e
fornecedor de materiais de propagação vegetativa e respectiva inspecção e
certificação, o controlo de variedades geneticamente modificadas, a execução de
vistorias e emissão de pareceres para o licenciamento de armazéns e estabelecimentos
de venda de produtos fitofarmacêuticos, realização de vistorias e emissão de parecer
para o exercício da actividade de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, a
prospecção e zonagem de organismos de quarentena, a coordenação dos pedidos de
parecer para isenção de controlo analítico em água para consumo humano. A
actividade do Laboratório de Protecção das Culturas e a Rede Regional de Avisos
Agrícolas são igualmente áreas importantes de actuação.
Na envolvente interna, é de referir a necessidade de ajustamento de alguns
colaboradores a novas funções e a reorganização de espaços físicos que são
necessários para uma maior capacidade de resposta e proximidade ao utente.
Salienta-se alguma formação insuficiente em áreas técnicas de colaboradores recém
afectos, a falta de articulação entre organismos centrais (GPP e DGADR) e Regionais, da
escassez de recursos humanos e materiais para fazer face ao volume de trabalho
desenvolvido.
Uma Agricultura Com Norte
113 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Na envolvente externa, de realçar a necessidade de desenvolver um maior
relacionamento com Universidades e Laboratórios, para melhorar e aperfeiçoar
competências que valorizam e complementam a nossa actividade.
A transferência de novas competências funcionais por parte de organismos centrais
(GPP e DGADR), constitui uma mais valia e uma oportunidade para desenvolvermos
novas actividades e proporcionarmos um maior leque de serviços aos nossos utentes.
O baixo nível de formação da generalidade dos nossos clientes constitui um entrave a
um melhor desempenho da U.O.
Dado trabalharmos com operadores económicos (importadores e exportadores) de
vários ramos do sector agrário, nomeadamente do sector agro-alimentar, a conjuntura
económica Nacional e Internacional não se perspectiva favorável à expansão da nossa
actividade.
A ameaça da concorrência do sector privado em algumas das nossas áreas de
actuação, obriga-nos a uma permanente actualização de conhecimentos e de
diagnóstico das necessidades dos nossos clientes, bem como da capacidade de
inovarmos e simplificarmos processos e procedimentos de actuação.
d) Stakeholders internos e externos
O “público-alvo” da DPCF não são apenas os consumidores dos nossos serviços, mas
um leque mais abrangente de pessoas, empresas e Instituições que de alguma maneira
podem ser influenciados por nós e/ou influenciar a nossa acção.
Interna e externamente, temos um grupo de colaboradores, serviços, operadores
económicos, organizações e instituições que interagem com a nossa actividade e que
se descriminam no quadro seguinte:
Uma Agricultura Com Norte
114 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Stakeholder Importância*
Internos DRAPN - Direcções de Serviços/Delegações 3
Colaboradores 3
Externos
Viveiristas 3
Operadores Económicos (Exportadores e Importadores) 3
Empresas de Produtos Fitofarmacêuticos 3
Agricultores 3
Organizações de Agricultores 3
Laboratórios 2
Universidades 2
Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) 3
Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) 3
Gabinete do PRODER 1
* 1-Pouco importante para a estratégia da Unidade Orgânica * 2-Medianamente importante para a estratégia da Unidade Orgânica * 3-Muito importante para a estratégia da Unidade Orgânica
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
a) Caracterização do fundamento da estratégia
A estratégia assenta na missão e na visão da DPCF e centra-se sobre o cliente/utente e
não somente sobre os recursos e competências da DPCF.
A necessidade do cliente deverá determinar a cadeia de valor.
Esta estratégia obriga-nos a uma eficaz e eficiente organização interna e a uma
auscultação permanente dos clientes/utentes para obtermos vantagem competitiva.
A componente da inovação e da qualidade está explicita na nossa estratégia.
A antecipação da qualidade consiste em inovar, para desenvolver um produto/um
serviço que satisfaça as necessidades actuais e futuras dos utentes e reforce a
confiança no serviço público.
O factor ambiental é outra das preocupações da Divisão e que está de igual forma
traduzido na estratégia, para responder às pressões actuais da sociedade, do meio
ambiente e da legislação específica sobre o assunto.
Uma Agricultura Com Norte
115 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Responder às exigências ambientais e à segurança de produtores e consumidores com
criatividade e pro-actividade é um dos nossos objectivos estratégicos.
A estratégia definida teve em conta a utilização eficaz e eficiente dos diferentes
recursos da organização (U.O.), a análise do ambiente exterior e o reforço da satisfação
e confiança nos serviços prestados pela DPCF.
b) Objectivos estratégicos
Os quatro objectivos estratégicos definidos, inserem-se no alinhamento interno dos
objectivos estratégicos da DRAPN, entendido como a consistência no que se refere a
processos, acções, informações e decisões entre as suas diferentes unidades
funcionais, que contribuem no seu todo para:
- O reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas;
- Garantir a satisfação dos clientes/utentes;
- Optimizar a utilização dos recursos internos.
O alinhamento com os objectivos do QUAR da DRAPN está reflectido no quadro que se
segue:
Objectivo estratégico da DRAPN Objectivo Estratégico da U.O.
1. Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas
1. Promover a melhoria ambiental, a qualidade dos produtos vegetais e de origem vegetal e a segurança dos produtores e consumidores
2. Garantir a satisfação dos clientes/utentes
2. Melhorar os serviços prestados assegurando resposta atempada, explícita e de qualidade aos clientes/utentes
3. Optimizar a utilização dos recursos internos
3. Promover a qualificação e motivação dos Recursos Humanos
4. Racionalizar custos operacionais e aumentar a receita de serviços prestados
c) Objectivos operacionais
Em harmonia com os objectivos operacionais da DRAPN, a DPCF, para prossecução da
sua estratégia, definiu os objectivos operacionais que constam do quadro que se
segue:
Uma Agricultura Com Norte
116 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Objectivos da DRAP-Norte Obj. da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário
OB.1 - Reduzir custos de contexto no cliente
OB.1 - Assegurar o funcionamento da rede agro-meteorológica da DRAPN
OB.2 - Reduzir custos de contexto nos processos de vistoria dos PF´s
OB.3 - Reduzir o tempo de resposta à DGADR no que respeita ao cumprimento do plano de prospecção de organismos de quarentena
OB.4 - Certificar o cumprimento dos requisitos legais para o exercício da actividade de viveirista/fornecedor de materiais de propagação vegetativa
OB.5 - Inspeccionar os viveiristas de materiais de propagação vegetativa da Região
OB.6 - Assegurar a coordenação da emissão de pronúncia às solicitações de isenção de controlo analítico de pesticidas em água para consumo humano
OB.7 - Executar os controlos dos campos de VGM´s definidos pela DGADR
OB.8 - Garantir resposta atempada, clara e de qualidade aos utentes do Laboratório de Protecção das Culturas
OB.9 - Executar as inspecções fitossanitárias (importação/exportação) solicitadas
OB.10 - Executar os controlos de qualidade a produtos de origem não animal (importação/ exportação) solicitados
OB.11 - Coordenar o cumprimento da legislação relativa ao controlo das empresas de tratamento de madeiras e material de embalagem
OB.5 - Aumentar a eficiência na execução orçamental
OB.12 - Optimizar os recursos
OB.13 - Actualizar as taxas de cobrança dos serviços prestados pela DPCF
OB.8 - Assegurar a liderança por resultados
OB.17 - Garantir a monitorização dos indicadores de desempenho
OB.18 - Assegurar a liderança por resultados
OB.9 - Assegurar a satisfação dos clientes
OB.15 - Colaborar em acções de divulgação e formação promovidas pela DRAPN ou entidades externas
OB.16 - Analisar e responder às reclamações apresentadas pelos clientes/utentes
OB.10 - Aumentar as competências
OB.14 - Efectuar o levantamento de necessidades de formação geral e especifica para os funcionários da U.O.
d) Objectivos operacionais e indicadores
Os objectivos estratégicos foram definidos em torno dos processos, dos clientes e
estão alinhados com os objectivos da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
117 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Os objectivos operacionais derivam dos objectivos estratégicos e contribuem
fortemente para a melhoria do serviço prestado ao nosso cliente/utente, reflectido na
simplificação e desburocratização dos processos e procedimentos, na redução dos
custos de contexto e na melhoria da gestão interna.
Para cada objectivo operacional foram definidos os indicadores, as metas a alcançar e
as respectivas fontes de verificação.
Os objectivos operacionais da DPCF constam do quadro em ficheiro anexo.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
a) Actividades previstas
Tendo em vista a prossecução dos objectivos supra mencionados, segue-se uma breve descrição das actividades a desenvolver em 2010 por esta Divisão, as quais se apresentam agrupadas por objectivo estratégico e pelas iniciativas que as concretizam, explicitadas na alínea b).
Objectivo Estratégico 1
Promover a melhoria ambiental, a qualidade dos produtos vegetais e de origem vegetal e a segurança de produtores e consumidores
1 - Melhorar o tratamento da informação e a análise de risco;
2 - Reforçar as acções de natureza inspectiva;
3 - Simplificar, aperfeiçoar e harmonizar normas e procedimentos;
4 - Aperfeiçoar métodos e instrumentos de trabalho;
Objectivo estratégico 2
Melhorar os serviços prestados assegurando resposta atempada, explícita e de qualidade aos clientes/utentes
1 - Modernizar os serviços e promover a aproximação ao utente;
2 - Reduzir custos de contexto nos clientes;
3 - Promover a cooperação com outros organismos do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas (DGADR e GPP);
4 - Agilizar procedimentos informáticos.
Objectivo estratégico 3
Promover a qualificação e motivação dos Recursos Humanos
1 - Elaborar o plano de formação;
2 - Participar em acções de formação geral e específica e de informação e divulgação;
3 - Facultar estágios em entidades nacionais e internacionais.
Objectivo estratégico 4
Racionalizar custos operacionais e aumentar a receita de serviços prestados
Uma Agricultura Com Norte
118 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
1 - Assegurar o controlo das despesas de funcionamento;
2 - Actualizar o classificador de receitas públicas da DRAPN;
3 - Optimizar recursos.
b) Iniciativas
Objectivo estratégico 1
1 – Melhorar o tratamento da informação e análise do risco
Iniciativas:
Efectuar a recolha e o tratamento da informação sobre operadores e os produtos de risco;
Difundir a informação no âmbito do controlo alimentar na rede de Alerta Rápido (RASFF);
Tratar a informação relativa ao controlo alimentar e Inspecção Fitossanitária;
Tratar a informação relativa ao Controlo de viveiros;
Elaborar as circulares de Avisos Agrícolas;
Assegurar o apoio Laboratorial nos sectores da micologia, entomologia e nematologia.
2 - Reforçar as acções de natureza inspectiva
Iniciativas:
Executar as acções inspectivas na área do controlo alimentar e inspecção fitossanitária;
Assegurar o cumprimento das exigências relativas ao tratamento de madeira de coníferas e do material de embalagem destinado a sair do país;
Garantir as vistorias dos armazéns e estabelecimentos comerciais de P.F’s e dos operadores de materiais de propagação vegetativa;
Reforçar a cooperação com outras entidades nomeadamente a ASAE.
3 – Simplificar, aperfeiçoar e harmonizar normas e procedimentos
Iniciativas:
Elaborar manuais de procedimentos na área do controlo alimentar, controlo fitossanitário e de viveiros;
Proceder à divulgação da legislação relativa às actividades desenvolvidas pela U.O.;
Proceder à elaboração e divulgação de instrumentos relativos ao licenciamento de operadores económicos (importadores, exportadores, viveiristas);
Divulgar os formulários e as normas de procedimentos para inscrição de operadores horto frutícolas e operadores fitossanitários.
4 – Aperfeiçoar métodos e instrumentos de trabalho
Iniciativas:
Assegurar a coordenação Regional do programa de Prospecção de organismos de quarentena, garantido a introdução dos dados no programa INFINET;
Uma Agricultura Com Norte
119 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Promover o desenvolvimento de uma aplicação informática para tratamento dos pedidos de controlo alimentar e inspecção fitossanitária;
Completar e manter actualizado o sistema informático de pedidos de controlo alimentar;
Objectivo estratégico 2
1 – Modernizar os serviços e promover a aproximação ao utente
Iniciativas:
Acompanhar o desenvolvimento e a implementação dos projectos informáticos;
Alimentar a base dos dados meteorológicos do portal geográfico da DRAPN;
Manutenção da base de dados dos armazéns e estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos;
Reformular os impressos de maior utilização pelos clientes/utentes e disponibilizá-los na Internet;
Assegurar a actualização da informação relativa à DPCF na página da DRAPN;
Assegurar a publicação e divulgação de informação técnica, legislativa e outra de interesse relevante.
2 – Reduzir custos de contexto nos clientes
Iniciativas:
Proceder à desmaterialização dos processos relativos ao controlo alimentar e controlo fitossanitário através da implementação dos pedidos de controlo e inspecção por via electrónica;
Diminuir o tempo de elaboração de pareceres, possibilitando aos requerentes o seu pedido por via electrónica.
Agilizar procedimentos administrativos colocando os impressos para inscrição de operadores de horto frutícolas, operadores fitossanitários e pedido de reconhecimento de aplicadores de produtos fitofarmacêuticos, na Internet
Envio de circulares de avisos agrícolas por correio electrónico;
Envio dos resultados laboratoriais do LPC por correio electrónico.
3 – Promover a cooperação com outros organismos do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Iniciativas:
Assegurar a participação em reuniões;
Participar em acções de formação;
Promover e implementar as orientações da DGADR e do GPP;
Elaborar relatórios;
Assegurar a divulgação de informação produzida pelos organismos coordenadores do controlo alimentar e fitossanitário;
Participar em encontros, jornadas e congressos;
Uma Agricultura Com Norte
120 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Assegurar a implementação dos projectos PRODER, “redes temáticas de informação e divulgação” no que respeita a rede agrometeorológica e de certificação de material vitícola.
4 – Agilizar procedimentos informáticos
Iniciativas:
Manutenção e actualização da base de dados das OGM’s e PF’s;
Criação de uma base de dados Regional dos operadores de materiais de propagação vegetativa.
Objectivo estratégico 3
1 – Elaborar o plano de formação
Iniciativas:
Auscultar as necessidades formativas dos funcionários;
Analisar as áreas críticas com necessidades de formação.
2 – Participar em acções de formação geral e específica e de informação e divulgação
Iniciativas:
Participar em cursos de formação, acções de divulgação, jornadas, colóquios e congressos;
Auscultar outras U.O. sobre necessidades formativas sobre os conteúdos funcionais da DPCF;
Controlar a taxa de participação nos cursos.
3 - Facultar estágios em entidades nacionais e internacionais
Iniciativas:
Efectuar um levantamento no âmbito do Laboratório da Protecção das Culturas sobre novas metodologias de análise a implementar;
Desencadear contactos com Laboratórios e Universidades com competência na área da micologia, entomologia e nematologia.
Objectivo Estratégico 4
1 – Assegurar o controlo das despesas de funcionamento
Iniciativa:
Controlo mensal dos custos com ajudas de custo, combustíveis e consumíveis de secretaria.
2 – Actualizar o classificador da receita pública da DRAPN
Iniciativas:
Efectuar o levantamento da legislação vigente sobre cobrança dos serviços prestados pela DPCF;
Proceder à actualização, correcção, eliminação e introdução de normativos e respectivos montantes a cobrar;
Solicitar á DGR a actualização do classificador de receitas da DRAPN.
3 - Optimizar recursos
Uma Agricultura Com Norte
121 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Iniciativas:
Elaborar a previsão da receita e da despesa (LN) e acompanhar a execução orçamental;
Melhorar a organização e gestão do processo de cobrança a posteriori, visando impedir a prescrição de processos que envolvam dívidas;
Elaborar mapa mensal de receitas cobradas.
c) Recursos materiais e humanos
A estratégia não é mais que a forma de utilização dos diferentes recursos que a
organização (U.O.) dispõe, de modo a atingir os objectivos definidos.
A estratégia envolve decisões sobre as metas/objectivos de curto, médio e longo prazo
e a distribuição dos recursos pelas actividades. Tendo em conta os objectivos e as
actividades a desenvolver para os atingir, contamos com os recursos materiais e
humanos descriminados nos quadros do anexo
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A formação profissional é por excelência a ferramenta potenciadora de desempenho
profissional adequada à concretização dos objectivos propostos neste plano.
Assim, tendo em conta os objectivos definidos, as áreas de actuação da DPCF e as
necessidades manifestadas pelos colaboradores, elaboramos o plano de formação, que
sintetizamos no quadro anexo.
AVALIAÇÃO E CONTROLO DO PLANO DE ACTIVIDADES
O sucesso do presente plano de actividades ficará dependente da eficácia dos
mecanismos de avaliação e controlo dos objectivos a desenvolver em 2010.
Para tanto ao longo de 2010 será assegurada a avaliação periódica da execução do PA,
de forma a detectar eventuais desvios na realização das metas e a propor e
implementar atempadamente as adequadas medidas correctivas, para que no final do
ano não haja assinaláveis desvios face ao programado.
Delegação Regional do Ave
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
Localizado no Minho, em pleno Noroeste Português, a NUT III Ave, abrange 9
concelhos (Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de
Uma Agricultura Com Norte
122 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Famalicão, Vizela, Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto e S. Tirso) pertencendo a
dois distritos (Braga e Porto). Trata-se de uma região com afinidades mediterrâneas
mas com forte influência atlântica, traduzindo-se num clima de temperaturas amenas,
com pequenas amplitudes térmicas e pluviosidade média, resultado da sua posição
geográfica, da proximidade do Atlântico e da forma e disposição dos principais
conjuntos montanhosos.
Não obstante o seu carácter de ocupação territorial urbano-industrial difuso, o Vale do
Ave apresenta-se com uma dimensão de território agro-florestal relevante, com
especificidades e diferenças no seu interior, sendo o mundo rural uma realidade ainda
bastante presente e relevante no seio de muitos agregados familiares.
Coexiste ainda no território do AVE a presença de um cluster de agricultura e pecuária
ligado a estratégias empresariais nos domínios do agro-alimentar, nomeadamente,
associado à produção de leite (S. Tirso, Guimarães e Famalicão), à carne de porco, à
viticultura, horticultura e fruticultura, a par de um outro, mais localizado nos concelhos
mais interiores do Vale do Ave (Povoa Lanhoso, Vieira Minho, Cabeceiras Basto,
Mondim Basto e Fafe) de agricultura de subsistência e de matriz mais tradicional, de
muito forte presença do mundo rural.
Independentemente das diferentes magnitudes, têm-se verificado variações negativas
ao nível das suas superfícies agrícolas mais produtivas, o que a par da idade avançada
da maioria dos seus produtores agrícolas, tende a colocar uma parte muito
significativa do território do Ave com um risco elevado de abandono agrícola (AMAVE-
Assoc. Municípios Vale Ave, 2008).
MISSÃO
“Promover o desenvolvimento sustentável das actividades agro-rurais na área de
intervenção territorial do Ave”
VISÃO
Foi definida como Visão da Delegação Regional do Ave constituir-se:
“O parceiro preferencial dos Agricultores e associações na área territorial do
Ave”.
Uma Agricultura Com Norte
123 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
VALORES
Na sua actuação a Delegação Regional Ave, segue a seguinte carta de valores:
1. Prioridade à qualidade final usufruída pelo cliente/utente da Delegação Ave.
2. Nível de excelência nos serviços prestados.
3. Cultura de uma gestão de mudança assente em valores, a pessoa é o factor mais
importante no desempenho da Delegação.
4. Pensamento estratégico em termos de ir ao encontro dos anseios das populações
rurais dos territórios de intervenção da Delegação.
ATRIBUIÇÕES
A Delegação Regional do Ave (DRAve) tem como principais atribuições participar na
formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-
alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respectivo
acompanhamento e avaliação na área geográfica da Delegação do Ave, em articulação
com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no
Despacho n.º13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007.
Para a prossecução destas atribuições e competências a DRAve assegura a partir da
sede da delegação (Cabeceiras de Basto) e do núcleo (Guimarães), quatro Equipas
Técnicas Apoio Local que garantem um serviço de proximidade pré-calendarizado que
pode ter características ambulatórias, nomeadamente, nos Concelhos de Mondim
Basto, Fafe, Vieira Minho, V. N. Famalicão, Vizela, S. Tirso, Povoa Lanhoso, onde não
existe um serviço de atendimento fixo.
STAKEHOLDERS
A Delegação do Ave interage, no âmbito das suas competências e atribuições com
Stakeholders com diferentes expectativas relativamente ao trabalho que esta
desenvolve, ao nível externo como sejam os agricultores e as suas associações, que
representam os principais vectores de actuação da DRV e numa expectativa mais
moderada as Autarquias, Juntas de Freguesia e outros organismos centrais da
administração Pública Central com intervenção ao nível do Desenvolvimento Rural
Uma Agricultura Com Norte
124 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
(GPP) e das políticas agrícolas como são a Direcção Geral de Veterinária ou o Instituto
de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
No patamar interno saliente-se a um nível mais elevado a Direcção, por ser a
responsável pela orientação estratégia e de gestão da Organização, também os
trabalhadores da DRA por serem estes os principais interlocutores activos na
implementação dos objectivos da Delegação. Numa expectativa e a um nível mais
moderada encontram-se todas as restantes Unidades orgânicas que de alguma forma
interagem com as actividades desenvolvidas pela Delegação Ave.
OBJECTIVOS
Tendo como objectivos estratégicos participar, em conjunto com as várias U.O. da
DRAPN, na implementação das medidas de política e de apoio ao desenvolvimento
rural e à sustentabilidade, garantindo a satisfação dos nossos clientes/utentes,
definimos um conjunto de objectivos operacionais e de indicadores que nos irão guiar
no cumprimento das nossas tarefas. Salientando-se as várias acções de divulgação que
pretendemos realizar bem como a melhoria qualitativa e quantitativa no atendimento,
nomeadamente ao nível da sala do parcelário ao nível do Sistema Informação da
Vinha e Vinho (SIVV) e garantindo um serviço de proximidade, pré-calendarizado que
pode ter características ambulatórias nos Concelhos onde não existe serviço
permanentes de atendimento. Internamente pretendemos também contribuir para a
melhoria dos processos inerentes às competências da DRAPN, definindo, assim como
objectivos e indicadores que traduzem a articulação funcional com as diferentes
unidades orgânicas da DRAPN que são exemplo dessa articulação "assegurar e tornar
mais eficiente e eficaz o sistema informação agrária no âmbito da RICA e ECPC",
“prospecção em diferente freguesias da Flavescência dourada (S. Titanus)” "manter os
procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos,
patrimoniais, expediente e arquivo", bem como acompanhar junto dos operadores
económicos o “tratamento de madeira de coníferas e de material para circulação
intracomunitária e exportação para países terceiros de material lenhoso”. Acresce,
também “assegurar a recepção e acompanhamento na execução física e documental”
no âmbito do programa “Vitis”, “arranque da Vinha” e no âmbito do Regime Exercício
Uma Agricultura Com Norte
125 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Actividade Pecuária (REAP). Em termos de gestão da Delegação “assegurar a liderança
por resultados” onde é avaliado o desempenho da Delegação no cumprimento dos
objectivos e no tempo de execução do respectivo plano de actividades.
Estes objectivos alinham com alguns dos objectivos do QUAR2010 da DRAPN,
nomeadamente "assegurar a liderança por resultados", “aumentar a eficiência dos
Sistemas de Informação agrária”.
Pretendemos, também "contribuir para o aumento da eficiência da execução
orçamental" e para “aumentar as competências técnicas" dos nossos colaboradores.
Para isso, definimos os seguintes objectivos operacionais: "contribuir para o aumento
do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento do organismo" e
"melhorar as competências dos Recursos humanos da Delegação do Ave”.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Para a prossecução dos objectivos e das actividades, anteriormente, mensionados a
Delegação Regional Ave afectou os seus recursos humanos e materiais de acordo com
o quadro anexo.
No entanto, como factores condicionantes, entendam-se, aqueles que pela sua
relevância, podem ter impacto no cumprimento dos objectivos operacionais da DRAve
e decorrente de uma prévia reflexão apontam-se os seguintes:
a) recursos humanos insuficientes;
b) restrições orçamentais;
c) meios informáticos e parque de viaturas obsoletos.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Da mesma forma e face aos objectivos definidos, às atribuições da Delegação e
decorrente das necessidades manifestadas pelos colaboradores, foi elaborado o plano
de formação conforme o quadro anexo.
Delegação Regional do Cávado
Siga a ligação dos quadros anexos.
Uma Agricultura Com Norte
126 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
NOTA INTRODUTÓRIA
A Delegação Regional do Cávado (DRC) é uma unidade flexível da Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte, que foi instituída pela Portaria n.º 219-Q/2007, de 28 de
Fevereiro.
A área de actuação da DRC inclui a NUT3 Cávado (concelhos de Amares, Barcelos,
Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde) e grande parte da NUT3 Grande Porto
(concelhos de Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Maia, Matosinhos e Porto),
compreendendo assim 12 concelhos.
A superfície territorial da DRC é de 1753,3 km2, sendo densamente povoada já que,
segundo os Censos da População de 2001, tem uma população residente de cerca 1,12
milhões de habitantes, representando assim cerca 30% da população residente na
Região Norte. Decorrente desta situação, a densidade populacional da área geográfica
da DRC é de 638 habitantes/km2, apresentando, contudo, significativas assimetrias
(Terras de Bouro: 30 habitantes/km2; Vila Verde: 204 habitantes/km2; Barcelos: 322
habitantes/km2; Vila do Conde: 499 habitantes/km2; Maia: 1443 habitantes/km2).
De acordo com a informação dos Recenseamentos Agrícolas, em 1999 existiam na área
geográfica da DRC 14662 explorações agrícolas, sendo que de 1989 para 1999 houve
uma redução de 37% de explorações, decorrente, entre outros factores, sobretudo da
forte expansão urbana e consequente pressão dos outros sectores económicos para a
utilização do uso dos solos. Em 1999, a SAU das explorações agrícolas era de cerca de
50.500 ha, o que, face a 1989, representa uma redução de 17%, valor muito inferior ao
verificado na diminuição do n.º de explorações e que configura um aumento da
dimensão média das explorações.
O território de intervenção da DRC caracteriza-se por uma grande diversidade de
sistemas de agricultura, já que nos mesmos se encontram desde sistemas de pecuária
extensiva, com incidência sobretudo nos concelho de Terras de Bouro e de Vila Verde,
a sistemas de pecuária intensiva, como o evidencia o facto de nele se situar o grosso
da produção de leite da região Norte (mais de 60%), fortemente concentrada nos
concelhos de Barcelos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Trofa, Esposende, Maia,
Matosinhos e, em menor grau, Braga e Vila Verde, bem como uma quota parte muito
Uma Agricultura Com Norte
127 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
significativa da horticultura da região Norte, especialmente concentrada nos concelhos
de Póvoa de Varzim e Esposende. A vitivinicultura e a fruticultura têm também uma
expressão relevante no panorama agrícola da DRC, designadamente nos concelhos de
Amares, Vila Verde, Barcelos e Braga.
Deve ainda ser salientado que a única Zona Vulnerável aos nitratos existente na região
Norte se localiza exclusivamente na área geográfica do Cávado, Zona Vulnerável n.º 1:
Esposende - Vila do Conde. A ZV1 abrange uma superfície total de 205,7 km2, integra
todo o concelho de Esposende e parte dos concelhos de Barcelos, de Póvoa de Varzim
e de Vila do Conde. Através da Portaria n.º 83/2010, de 10 de Fevereiro, foi aprovado o
Programa de Acção para as Zonas Vulneráveis de Portugal Continental, sendo que
passou o mesmo a aplicar-se a todo o território da ZV1, contrariamente ao que
sucedeu até ao ano transacto, em que o Programa de Acção, aprovado pela Portaria
n.º 556/2003 de 12 de Julho, incidiu apenas sobre a delimitação inicial da ZV1.
A produção de bovinos de leite e a horticultura são subsectores que enfrentam
importantes ameaças e desafios em termos de condicionantes e ajustamentos de
natureza ambiental, quer decorrentes do facto de uma parte significativa da produção
se situar na Zona Vulnerável n.º 1 (designadamente, a produção hortícola), quer
decorrentes da aplicação das exigências previstas no REAP – Regime do Exercício das
Actividades Pecuárias, a que acresce, no caso da produção de leite, as dificuldades
inerentes aos baixos valores do preço de leite e aos reflexos na rentabilidade das
explorações.
O sector vitivinícola enfrenta, na área geográfica da DRC, também uma ameaça que
não pode deixar de ser aqui salientada e que se prende com a doença da Flavescência
Dourada da videira, na medida em que tem especial incidência não só no concelho de
Amares, como também nos concelhos de Braga e de Vila Verde, podendo vir a ter
efeitos nefastos e refrear a dinâmica a que se tem assistido na adesão ao Regime de
Apoio à Reconversão e Reestruturação Vitícola.
MISSÃO E ATRIBUIÇÕES
A DRC tem como Missão:
Uma Agricultura Com Norte
128 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
“Participar na formulação e execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Cávado, em
articulação com os demais serviços da DRAPN, bem como prestar apoio técnico e
informativo às populações rurais, aos agricultores e às suas estruturas organizativas,
garantindo um serviço de proximidade”.
Prosseguindo as atribuições e competências delegadas definidas no Despacho n.º
13089/2007, DR, 2.ª série, de 26 de Junho de 2007, os serviços prestados pela DRC são
assegurados a partir da sede da Delegação (Barcelos), 3 núcleos (Merelim – Braga;
Vairão – Vila do Conde e Sra. Hora – Matosinhos) e de 6 Equipas Técnicas de Apoio
Local, que funcionam em dias pré-calendarizados nas sedes de concelho onde, por
regra, não existem serviços de atendimento permanente da DRAPN (Terras de Bouro,
Vila Verde, Amares, Esposende, Póvoa de Varzim e Trofa). As ETAL de Terras de Bouro,
Vila Verde, Esposende e Póvoa de Varzim asseguram 2 dias de atendimento semanal,
enquanto que as ETAL de Amares e Trofa funcionam 1 dia por semana. A
calendarização das ETAL encontra-se publicitada na página da Internet da DRAPN.
A DRC, à semelhança das demais Delegações, presta um conjunto alargado de serviços
que, em larga medida, se encontram descritos no quadro anexo das actividades, a
maioria dos quais vem na continuidade dos que têm sido executados nos anos
transactos. As actividades prosseguidas enquadram-se, no essencial, em dois grandes
grupos: i) Apoio técnico e informativo às populações rurais e organizações agrícolas,
incluindo-se neste grupo o serviço de identificação parcelar, a execução do ficheiro
vitícola e a recepção de candidaturas de diversa índole; ii) O apoio às actividades
coordenadas por outras Unidades Orgânicas da DRAPN, designadamente à DPE, no
âmbito dos Sistemas de Informação Agrários (RICA e Estatísticas Correntes da
Produção Vegetal – ECPC e QPV); Div. Controlo, através da execução de controlos da
condicionalidade ambiental e ao gasóleo agrícola); DVAB, ao nível da participação na
monitorização do Programa de Acção da ZV1; DIM, no que se refere à recepção e
instrução de processos da classe 3 do REAP, com a emissão dos respectivos títulos de
registo de exploração pecuária; Div. Vitivinicultura, no âmbito do controlo documental,
do carregamento no iDigital da informação e nos controlos de campo das candidaturas
Uma Agricultura Com Norte
129 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ao RARRV e ao Regime do Arranque de Vinhas, bem como nas tarefas de
condicionamento vitícola; DPCF, designadamente no âmbito do acompanhamento e
controlo de Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras de coníferas e da
prospecção e controlo da doença da Flavescência Dourada da videira; Div. Produção
Agrícola, no que se refere à recolha e análise on-line de processos de transferência de
direitos de RPU e ao Benefício Fiscal ao Gasóleo Agrícola; DSAGR, na execução de
diversos procedimentos administrativos, nas áreas dos recursos humanos,
patrimoniais, receitas e expediente, sendo que presentemente em vários desses
procedimentos são utilizadas, essencialmente, aplicações informáticas (vd. sistema de
gestão de assiduidade, sistema de gestão de viaturas, sistema de vendas a dinheiro,
plataforma da formação profissional, plataforma dos dispositivos de impressão e
cópia).
VISÃO
Tendo presente a realidade agrícola e os desafios e ameaças dos principais sistemas
agrários do território do Cávado, anteriormente enumerados de forma sucinta, a Visão
da Delegação Regional do Cávado é a seguinte:
“Uma agricultura competitiva, social e ambientalmente sustentável”, tendo por lema
“Uma agricultura com Futuro”, o qual está alinhado com o da DRAPN “Uma
Agricultura com Norte”.
STAKEHOLDERS
Em virtude das actividades que lhe cumpre desenvolver e dos serviços que presta, os
stakeholders da DRC são diversos, conforme se pode observar no quadro anexo
específico, onde os mesmos são apresentados em detalhe.
Por força das atribuições cometidas às Delegações, em geral, e à envolvente externa
da DRC, os agricultores, as suas Organizações Agrícolas e, em menor grau, os
pescadores (desde 2009, têm sido utentes habituais da DRC, sobretudo a nível do
serviço de Identificação de Beneficiário do IFAP) são os stakeholders mais importantes
para a estratégia da Unidade Orgânica, tanto mais que é para estes alvos e estes
actores que a Delegação deve e tem de preferencialmente operar. Ainda no que se
Uma Agricultura Com Norte
130 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
refere aos stakeholders externos sobressaem alguns Organismos Centrais do MADRP,
devido às funções delegadas pelos mesmos na DRAPN, como é caso do IFAP, ou ao seu
papel determinante, quer na formulação e gestão dos instrumentos de política agrícola
e ordenamento, com implicações directas nos sistemas agrícolas do território do
Cávado, como é o caso da DGADR (vd. Programa de Acção da ZV1), quer na
coordenação de áreas de trabalho em que as Delegações directamente participam,
como seja o GPP e o INE, ambos a nível dos Sistemas de Informação Agrários.
No plano interno, a Direcção da DRAPN, pelas orientações estratégicas e de gestão que
imprime ao Organismo, e os funcionários e responsáveis de Núcleo da DRC, são os
stakeholders mais importantes para a implantação consequente da estratégia de
actuação da Delegação, bem como as Direcções de Serviços, de uma forma geral, e
algumas Divisões, em particular, dadas as linhas de trabalho e actividades
desenvolvidas em articulação, resultantes não só das especificidades territoriais do
Cávado, como também das dinâmicas inerentes à coordenação e condução das
actividades empreendidas (Cf. ponto II – Missão e Atribuições).
OBJECTIVOS
Em anexo, apresenta-se mapa onde se encontram identificados os objectivos
estratégicos e os objectivos operacionais da DRC para 2010.
No que se refere aos objectivos estratégicos, são identificados 5 objectivos:
OE1 – Participar na implementação das Medidas de Política e de Apoio ao
Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, o qual está alinhado com o OE1 do
QUAR2010 da DRAPN – Contribuir para o reforço da competitividade e a
sustentabilidade do meio rural e das pescas.
OE2 – Contribuir para melhorar o desempenho ambiental das explorações
agrícolas da ZV1, estando este objectivo igualmente em coerência com OE1 do
QUAR2010 da DRAPN;
OE3 – Garantir a satisfação dos clientes/utentes, o que decorre das atribuições,
actividades primordiais das Delegações e se encontra devidamente reflectido
Uma Agricultura Com Norte
131 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
na formulação dos objectivos operacionais da DRC para 2010, estando
perfeitamente alinhado e em coerência com OE2 do QUAR2010 da DRAPN;
OE4 – Promover a qualificação dos recursos humanos adequando-os,
progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação, objectivo
estratégico que se articula com o OE3 do QUAR2010 da DRAPN – Optimizar a
utilização dos recursos internos.
OE5 – Optimizar a utilização dos recursos internos, objectivo estratégico
transversal às várias UO da DRAPN, e cuja formulação coincide com o OE3 do
QUAR2010 da DRAPN – Optimizar a utilização dos recursos internos.
No que se refere aos objectivos operacionais da DRC para 2010, o seu alinhamento
com os objectivos operacionais do QUAR2010 da DRAPN encontra-se descrito e
sistematizado em anexo.
Como pode verificar-se, do conjunto de 19 objectivos operacionais delineados pela
DRC para 2010, do nosso ponto de vista todos eles estão alinhados com os objectivos
operacionais do QUAR2010 da DRAPN, de forma directa ou por uma interrelação causa
- efeito.
Foram identificados 9 objectivos operacionais de eficácia, que se prendem com as
actividades prioritárias da DRC de prestação de serviços de diversa índole aos clientes
directos da DRAPN, designadamente agricultores e populações agrícolas, bem como a
participação da DRC nos Sistemas de Informação Agrários, em que os clientes ou
destinatários da informação gerada são Organismos Centrais (GPP e INE), não
descurando contudo as obrigações internas da DRAPN, designadamente as emanadas
da DSAGR.
No que se refere à vertente da Eficiência, formulam-se 5 objectivos operacionais, três
dos quais se prendem com a execução orçamental, a que está subjacente não só o
contributo da DRC para a redução da despesa pública, como também para o aumento
da receita da DRAPN arrecadada, tendo em vista garantir, por esta via, meios
financeiros para assegurar as despesas de funcionamento e o equilíbrio de contas do
Organização.
Uma Agricultura Com Norte
132 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Enquadrados no parâmetro da Qualidade, identificam-se 5 objectivos operacionais da
DRC para 2010, três dos quais são dirigidos a processos com implicações directas na
qualidade do serviço prestado aos clientes (agricultores e GPP) e dois deles
alinhamento directo com objectivos operacionais do QUAR2010 da DRAPN.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As actividades previstas para 2010, bem como os recursos necessários, humanos,
materiais e imateriais, encontram-se em anexo ao Plano de Actividades.
Em síntese, a estrutura de recursos humanos da DRC é actualmente constituída por 31
trabalhadores: 1 dirigente; 13 técnicos superiores; 14 assistentes técnicos e 3
assistentes operacionais. Face ao ano 2009, há uma redução de 2 Técnicos Superiores,
a que vai acrescer no decurso do 1.º trimestre de 2010 a saída de mais 1 Técnico
Superior por aposentação.
Dado ao aumento de solicitações procedentes de Unidades Orgânicas da DRAPN, bem
como as actividades de natureza obrigatória exercidas pela Delegações, (vd.
designadamente, papel das Delegações na implementação do RARRV, no modelo de
aplicação recentemente implementado na DRAPN; a entrada em vigor do novo
Programa da Acção da Zona Vulnerável n.º 1, com incidência na totalidade da ZV1;
intervenção das Delegações na instrução de processos e emissão de títulos da classe 3
do REAP; expectável acréscimo de afluência de utentes ao serviço de identificação
parcelar, decorrente das alterações introduzidas nas candidaturas ao PU2010 e das
exigências do REAP; intervenção das Delegações na recolha on-line e análise de
determinado tipo de processos de transferência de direitos do RPU; manutenção do
acompanhamento e controlo de Unidades Industriais de Tratamento de Madeiras), os
recursos humanos disponíveis na DRC são cada vez mais escassos.
A DRC, ao dispor de um contingente de 11 unidades, está razoavelmente apetrechada,
em termos quantitativos, de viaturas. Contudo, trata-se de um parque automóvel
envelhecido e obsoleto, sujeito a avarias frequentes e, consequentemente, algumas
das viaturas estão expostas a paragens prolongadas. De modo a não perturbar o seu
normal funcionamento, a Delegação necessita de dispor, em permanência, de 10
viaturas operacionais, o que raramente tem acontecido.
Uma Agricultura Com Norte
133 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
No que se refere a equipamentos informáticos, a disponibilização às Delegações pelo
IFAP de computadores para a recolha de candidaturas, que teve lugar em finais de
2007 e início de 2008, permitiu melhorar significativamente o parque informático da
DRC. Contudo, é ainda necessário renovar alguns dos equipamentos do parque da
DRAPN, que se encontram obsoletos e entravam a eficaz execução das actividades
cometidas à DRC.
No que se refere aos recursos financeiros, estima-se um orçamento de cerca 65.500
euros para despesas de funcionamento. O volume expectável de receitas da DRAPN
arrecadadas na DRC em 2010 é de, aproximadamente, 59.000 euros.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Em ficheiro anexo, apresenta-se Plano com identificação das necessidades de acções
de formação profissional para os colaboradores da DRC desempenharem com eficácia
e qualidade as funções e tarefas, inerentes às actividades a desenvolver e à
prossecução dos objectivos operacionais da DRC delineados para 2010.
Inclui acções de formação a promover, em princípio, pela DRAPN no âmbito do POPH,
embora neste momento não tenhamos conhecimento se o Plano de Formação da
DRAPN foi já aprovado e, consequentemente, quais as acções nele previstas, como
também as promovidas pelos Organismos Centrais do MADRP, designadamente o IFAP
(PU2010, IB, iSIP), a DGV (SNIRA e, eventualmente, REAP) e o GPP (no âmbito dos SIA).
Delegação Regional do Tâmega
NOTA INTRODUTÓRIA
A Delegação Regional de Agricultura do Tâmega é composta por 11 concelhos:
Amarante, Baião, Celorico de Basto, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços
de Ferreira, Paredes e Penafiel (pertencentes à NUT III Tâmega) e Valongo e Gondomar
(pertencentes à NUT III Grande Porto).
Uma Agricultura Com Norte
134 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
De acordo com vários indicadores que vão sendo publicados, a região do Tâmega está
a atravessar uma situação preocupante, em termos económicos e sociais.
A Rede Europeia Anti-Pobreza/ Portugal analisou a situação do desemprego na região
do Tâmega e aponta o concelho de Baião, no interior do distrito do Porto, como um
exemplo da falta de emprego e de competências sociais e parentais. Esta região é "a
zona portuguesa mais problemática" no que respeita à pobreza.
O estudo, intitulado “Nas Margens do Tâmega – Mercado de Trabalho, Pobreza e
Exclusão: Interacções e intervenções”, apresentado em Junho de 2008, incidiu sobre os
concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paredes,
Paços de Ferreira e Penafiel. No que respeita aos números do desemprego, o Tâmega
contribui com 20 mil dos 174 mil desempregados do norte do país.
Em Baião, 9,5% dos habitantes beneficiam do rendimento social de inserção e o
desemprego feminino tem vindo a crescer. 80% dos homens emigrou e o desemprego
feminino representa 70% neste concelho sem indústria e onde a construção civil é o
sector predominante da economia local.
No que respeita ao futuro, as previsões não são animadoras. “O acesso e frequência da
escolaridade obrigatória parece estar genericamente resolvido, mas o mesmo não se
Uma Agricultura Com Norte
135 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
passa com o prosseguimento de estudos para o secundário. Os valores da taxa de
escolarização neste nível de ensino, com excepção de Amarante, estão bastante
aquém das médias verificadas na Região Norte e no território nacional”, diz o estudo,
que relata também um grande aumento no consumo do álcool e drogas e do
endividamento das famílias.
Internamente, as principais actividades desenvolvidas pela Delegação do Tâmega, que
pretende ser um pólo de desenvolvimento da região em que se insere, estão
relacionadas com a divulgação das medidas de política agrícola (apoio ao investimento,
prémios e subsídios e cumprimento de normativos), normalmente em parceria com
outras Unidades Orgânicas da Direcção Regional; apoio técnico e informativo aos
agricultores e suas organizações representativas, com atendimento permanente em
Penafiel e Amarante e com Equipas Técnicas de Apoio Local nos restantes concelhos;
colaboração com outras entidades locais, nomeadamente autarquias e associações, na
implementação de programas de desenvolvimento rural.
Os recursos humanos da Delegação são 11 Técnicos Superiores, 12 Assistentes
Técnicos e 1 Assistente Operacional.
Com o desenvolvimento das suas actividades nesta região do Tâmega, a Delegação
pretende abrir algumas perspectivas de criação de emprego, principalmente de auto-
emprego (nomeadamente com a instalação de jovens agricultores ao abrigo do
PRODER) e contribuir para a criação de riqueza na região com o incentivo à
implementação de projectos de investimento bem estruturados, como está a
acontecer com o Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação de Vinhas (RARRV),
por muitos designado por programa VITIS, que tem tido uma grande adesão por parte
dos investidores. Além destes projectos têm surgido outras iniciativas com interesse,
como é o caso do projecto PROVE (produzir e vender directamente produtos agrícolas
frescos), em parceria com as associações LEADER, com as autarquias locais e com
associações de agricultores, que envolvem algumas dezenas de hortofruticultores da
região do Tâmega.
Uma Agricultura Com Norte
136 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
MISSÃO
A missão da Delegação do Tâmega é “Participar na formulação e na execução das
políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-alimentar, do desenvolvimento
rural e das pescas, contribuindo para o respectivo acompanhamento e avaliação na
área geográfica do Tâmega, em articulação com as várias Unidades orgânicas da
DRAPN, bem como prestar apoio técnico e informativo às populações rurais, aos
agricultores e às suas estruturas representativas, garantindo um serviço de
proximidade, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie,
de 26/06/2007.”
VISÃO
A visão é “Responder com excelência aos desafios (internos e esternos) que nos vão
sendo colocados”.
Sempre que temos oportunidade, apresentamos propostas para solucionar os
problemas que vamos detectando.
VALORES
Os principais valores da Delegação são:
1 – Satisfação do cliente/cidadão;
2 – Qualidade nos serviços prestados;
3 – Rigor e transparência nas actividades desenvolvidas;
4 – Coesão e motivação dos trabalhadores.
ATRIBUIÇÕES
As principais atribuições e serviços fornecidos pela Delegação são:
Contribuir para a execução das medidas de política agrícola, agro-alimentar, de
desenvolvimento rural e das pescas, de acordo com as normas e orientações
estabelecidas pela Direcção Regional e pelos serviços competentes do
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP);
Uma Agricultura Com Norte
137 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Contribuir para a execução das acções necessárias à recepção, análise,
aprovação, acompanhamento e validação dos projectos de investimento
apoiados por fundos públicos;
Incentivar o desenvolvimento de acções e projectos de intervenção no espaço
rural e de programas ou planos integrados de desenvolvimento rural;
Apoiar os agricultores, suas associações e as populações rurais em geral, no
âmbito das atribuições que prosseguem, proporcionando os serviços que lhes
permitam cumprir as obrigações regulamentares para com o MADRP;
Representar a Direcção na área territorial da Delegação.
STAKEHOLDERS
Se definirmos Stakeholders, como “aqueles que têm, de algum modo, algo a ver com a
nossa Unidade Orgânica”, então podemos identificar vários grupos de Stakeholders da
Delegação do Tâmega, dos quais destacamos:
a) Clientes/Utentes individuais;
b) Autarquias; Organizações de Agricultores e Associações de Desenvolvimento Local.
c) Unidades Orgânicas da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN)
e outros Organismos da Administração Central;
Os Stakeholders referidos são extremamente importantes para o funcionamento da
Delegação. São parceiros privilegiados:
Os Clientes/Utentes individuais são a principal razão da existência das
Delegações;
As Autarquias são órgãos eleitos, com autoridade própria. Representantes legítimos das populações. Com grande capacidade de intervenção no território;
As Organizações de agricultores, são as legítimas representantes dos seus
associados e, algumas, com grande capacidade técnica;
As Associações de Desenvolvimento Local envolvem as Autarquias e outros
agentes do desenvolvimento local. Têm grande capacidade de intervenção no
território e meios próprios;
Uma Agricultura Com Norte
138 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
As restantes Unidades Orgânicas da Direcção Regional de Agricultura e Pescas
do Norte (DRAPN) e outros Organismos da Administração Central,
complementam a Delegação na prossecução das suas actividades.
OBJECTIVOS
Os objectivos da Delegação do Tâmega estão expressos no Quadro 1.
Os objectivos estratégicos definidos para a Delegação do Tâmega são:
1 - Participar na Implementação das Medidas de Política e de Apoio ao
Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade;
2 - Garantir a satisfação dos clientes/utentes;
3 - Promover a Qualificação dos Recursos Humanos Adequando-os, Progressivamente,
às exigências e necessidades da Delegação Regional;
4 - Optimizar a utilização dos recursos internos;
Para implementar estes objectivos estratégicos, foram definidos 11 objectivos
operacionais:
1 - Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento
Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção;
2 - Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL e nos postos fixos da Delegação
Regional;
3 - Reduzir custos de contexto no cliente;
4 - Contribuir para o aumento da eficácia dos Sistemas de Informação Agrária;
5 - Aumentar a eficiência na execução orçamental;
6 - Aumentar os níveis de produtividade nos controlos;
7 - Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária;
8 - Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhar a sua execução física e
documental;
9 - Assegurar a liderança por resultados;
10 - Assegurar a satisfação dos clientes;
Uma Agricultura Com Norte
139 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
11 - Aumentar as competências.
Os objectivos (estratégicos e operacionais) da Delegação estão todos directa ou
indirectamente relacionados com os objectivos da Direcção Regional. O objectivo
estratégico 1, da Delegação, está directamente ligado ao objectivo estratégico 1 da
DRAPN “Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio
rural e das pescas”; o objectivo estratégico 2 da Delegação, é igual ao objectivo
estratégico 2 da DRAPN; o objectivo estratégico 3 da Delegação, está indirectamente
relacionado com os objectivos estratégicos 2 e 3 da DRAPN “Garantir a satisfação dos
clientes/utentes” e “Optimizar a utilização dos recursos internos” e o objectivo 4 da
Delegação é igual ao objectivo 3 da DRAPN.
Estes objectivos contribuem directamente para a concretização da Missão da
Delegação e, consequentemente para a missão da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
140 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Quadro 1 - Plano de Actividades da Delegação do Tâmega para 2010
Uma Agricultura com Norte
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2010
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Última actualização: 2009/11/18
Organismo: Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Missão: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Tâmega, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, bem como prestar apoio técnico e informativo às populações rurais, aos agricultores e às suas estruturas representativas, garantindo um serviço de proximidade, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007.
Objectivos estratégicos (OE):
OE 1 Participar na Implementação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade.
OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3 Promover a Qualificação dos Recursos Humanos Adequando-os, Progressivamente, às exigências e necessidades da Delegação Regional
OE 3 Optimizar a utilização dos recursos internos
Objectivos operacionais Meta Ano
n-1 Meta Ano n
Concretização
Desvios
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não
atingiu
EFICÁCIA Ponderação de 40%
OB 1 Ponderação de 25%
Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao
Ind 1 N.º de acções de
divulgação/demonstração 6-8 6-8
Uma Agricultura Com Norte
141 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades Desenvolvimento Rural e à
Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção Peso 100%
OB 2 Ponderação de 25%
Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL e nos postos
fixos da Delegação Regional
Ind 2 % de dias de atendimento nas ETAL,
face à calendarização pré-estabelecida
90-95% 90-95%
Peso 50%
Ind 3
% de atendimentos registados no programa informático de
atendimento 90-95%
Peso 50%
OB 3 Ponderação de 25%
Reduzir custos de contexto no cliente
Ind 4 (Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para cada tipo de parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer, para cada tipo de parecer)*100
95-100%
Peso 100%
OB 4 Ponderação de 25%
Contribuir para o aumento da eficácia dos Sistemas de
Informação Agrária
Ind 5 (Nº de contabilidades abertas no exercício de 2010/Nº de
contabilidades entregues em 2009 - exercício 2008)*100
95-105%
Peso 50%
Ind 6 Nº de contas de actividades 2 - 4
Uma Agricultura Com Norte
142 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades produzidas
Peso 50%
EFICIÊNCIA Ponderação de 30%
OB 5 Ponderação de 35%
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Ind 7 (Despesa de funcionamento do ano n/Despesa de funcionamento do
ano n-1)*100 98-100%
Peso 100%
OB 6 Ponderação de 35%
Aumentar os níveis de produtividade nos controlos
Ind 8 (Duração média dos controlos
efectuados em 2009/Duração média dos controlos efectuados em
2010)*100
100-105%
Peso 100%
OB 7 Ponderação de 30%
Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Ind 9 ((Nº contabilidades dos técnicos entregues do exercício de
2010/UERH2010) /(Nº contabilidades dos técnicos
entregues 2009/UERH2009))*100
95-105%
Peso 60%
Ind10 (Tempo médio para entrega de análise de campanha em
2010/Tempo médio para entrega de análise de campanha em 2009)*100
95-105%
Peso 40%
Uma Agricultura Com Norte
143 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
QUALIDADE Ponderação de 30%
OB 8 Ponderação de 25%
Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhar a sua execução física e documental
Ind 11 % de candidaturas recepcionadas,
correctamente instruidas 90% 90%
Peso 50%
Ind 12 % de candidaturas correctamente
acompanhadas 90% 90%
Peso 50%
OB 9 Ponderação de 25%
Assegurar a liderança por resultados
Ind 13 Taxa média de cumprimento de
objectivos das UO (%) 75-80%
Peso 40%
Ind 14 Nº de dias para conclusão dos
planos anuais das Unidades Orgânicas
4 a 8 Out
Peso 30%
Ind 15 Nº de dias para conclusão dos relatórios anuais das Unidades
Orgânicas 24 a 31 de Jan 2010
Peso 30%
OB 10 Ponderação de 25%
Assegurar a satisfação dos clientes
Ind 16
Índice de satisfação dos clientes (a medir através de inquérito anual à satisfação dos clientes da DRAPN sobre o atendimento prestado)
2,9-3,1
Uma Agricultura Com Norte
144 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Peso 100%
OB 11 Ponderação de 25%
Aumentar as competências
Ind 17 (Média ponderada das horas de formação por área temática e nível
dos formandos/nº de horas previsto no plano de actividades)*100
70-80%
Peso 60%
Ind 18 (Média ponderada do nº de formandos por área temática e
nível/nº de formandos previsto no plano de actividades)*100
80-90%
Peso 40%
Justificação para os desvios …
Explicitação dos indicadores utilizados
Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Desvio
Dirigentes - Direcção superior 20 3
Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa 16 11 1
Uma Agricultura Com Norte
145 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Inspector Superior/Técnico Superior 12 11 11
Coordenador Técnico 9 3 0
Inspector Técnico/Inspector Adjunto/Assistente Técnico
8 349 12
Encarregado geral operacional 7 0 0
Encarregado operacional 6 0 0
Assistente Operacional 5 104 1
TOTAL 481 25 0
Orçamento (M€) Estimado Realizado Desvio
Funcionamento 0,00
PIDDAC 0,00
Listagem das Fontes de verificação
Indicador 1 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização do PRODER, Autoridade de Gestão do PRODER; Base de dados da Div. Prod. Agric.; Relatórios de Actividades Mensais da Delegação
Responsável: Director de Serviços de Inovação e Mercados; Chefe de Divisão de Prod. Agric.; Delegado Regional
Indicador 2 Fonte de verificação: Programa de Atendimento ao Público; Relatórios de Actividades mensais
Responsável: Disisão de Sistemas de Informação e Comunicação; Delegado Regional
Indicador 3 Fonte de verificação: Programa de Atendimento ao Público; Relatórios de Actividades mensais
Responsável: Disisão de Sistemas de Informação e Comunicação; Delegado Regional
Indicador 4 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização do PRODER, Autoridade de Gestão do PRODER; Relatórios de Actividades Mensais
Responsável: Director de Serviços de Inovação e Competitividade; Delegado Regional
Indicador 5 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 6 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Indicador 7 Fonte de verificação: Contabilidade analítica
Uma Agricultura Com Norte
146 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Responsável: Directora de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Indicador 8 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização dos controlos
Responsável: Chefe de Divisão de Controlo
Indicador 9 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 10 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 11 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização do PRODER, Autoridade de Gestão do PRODER; Relatórios de Actividades Mensais
Responsável: Director de Serviços de Inovação e Competitividade; Delegado Regional
Indicador 12 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização do PRODER, Autoridade de Gestão do PRODER; Relatórios de Actividades Mensais
Responsável: Director de Serviços de Inovação e Competitividade; Delegado Regional
Indicador 13 Fonte de verificação: Relatório de actividades
Responsável: Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Indicador 14 Fonte de verificação: Data de recepção dos documentos na Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo a publicar no Portal/site da DRAP Norte
Responsável: Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Indicador 15 Fonte de verificação: Data de recepção dos documentos na Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo a publicar no Portal/site da DRAP Norte
Responsável: Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Indicador 16 Fonte de verificação: Base de dados de suporte à monitorização do índice de satisfação dos clientes
Responsável: Responsável do Núcleo de Documentação e Relações Públicas
Indicador 17 Fonte de verificação: Base de dados da qualificação.
Responsável: Directora de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Indicador 18 Fonte de verificação: Base de dados da qualificação.
Responsável: Directora de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Uma Agricultura Com Norte
147 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
A maior parte das actividades que nos propomos desenvolver em 2010, são
decorrentes dos objectivos delineados e vão na continuidade das já desenvolvidas em
2009.
De entre as actividades relacionadas com o atendimento ao público, a efectuar nos
postos permanentes (Penafiel e Amarante) e nas Equipas Técnicas de Apoio Local
(ETAL), em regime de ambulatório (nos restantes concelhos), podemos salientar:
Alterações, novas identificações de parcelas no Parcelário Agrícola (iSIP);
Alterações, novas identificações de parcelas no Parcelário Vitícola (SIVV);
Inscrição de Beneficiários do IFAP (IB);
Recepção das candidaturas ao Regime de Exercício da Actividade Pecuária
(REAP);
Recepção e verificação das candidaturas ao Benefício Fiscal ao Gasóleo
Agrícola;
Recepção e verificação documental das candidaturas ao programa
VTIS/RARRV;
Recepção e verificação de candidaturas ao Prémio ao Arranque de Vinha;
Instrução de candidaturas ao Regime de Pagamento Único (RPU);
Apoio técnico, em gabinete e no campo;
As principais actividades a desenvolver, não directamente relacionadas com o
atendimento ao público serão:
Digitação de candidaturas ao Benefício Fiscal ao Gasóleo Agrícola;
Digitação de candidaturas ao Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão
de Vinhas (RARRV/VITIS);
Confirmação de áreas de parcelas dos projectos de RARRV;
Uma Agricultura Com Norte
148 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Emissão de pareceres para projectos RARRV;
Digitação e emissão de pareceres sobre candidaturas ao Prémio ao Arranque de
Vinhas;
Acompanhamento de explorações da Rede de Informações de Contabilidades
Agrícolas;
Recolha da informação e elaboração de relatórios sobre o Estado das Culturas e
Previsão de Colheitas;
Elaboração doa Quadros da Produção Vegetal;
Acompanhamento das Unidades de Tratamento de Madeira contra o Nemátodo;
Convocatórias para o Parcelário Agrícola (conflitos);
Elaboração de Contra-Ordenações relacionadas com a Reserva Agrícola Nacional.
Os recursos humanos da Delegação do Tâmega para 2010 são:
11 Técnicos Superiores;
12 Assistentes Técnicos;
1 Assistente Operacional.
Pensamos que são os recursos humanos adequados ao desenvolvimento das tarefas
previstas.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
No Quadro 2, apresentamos um resumo das acções de formação (interna e externa)
que pretendemos desenvolver em 2010, de forma a fornecer as competências
necessárias, os trabalhadores da Delegação do Tâmega, para a implementação do
Plano de Actividades.
Uma Agricultura Com Norte
149 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Quadro 2 – Plano de Formação da Delegação do Tâmega para 2010
Áreas de formação Designação da acção de formação
Distribuição por grupos profissionais
Dir
ige
nte
s
Técn
ico
s
sup
eri
or
Ass
iste
nte
técn
ico
Ass
iste
nte
op
era
cio
nal
Gestão de pessoas 1 2 2
Informática Word, excel, acess, internet 3 5 1
RPU 3 3
IB 3 4
iSIP Formação de operadores 1 2
PRODER, VITIS e outras medid. Política
Transmitir informações actualizadas aos funcionários das Delegações, para que sejam verdadeiros especialistas junto dos nossos clientes (particulares e institucionais).
1 7
Gestão da empresa agricola
Com especial realce da transformação e comercialização, para que seja possível dar pistas aos nosso clientes
3
Programa de receitas Formação de operadores no SIGVD 5
Agricultura Biológica (com especial relevo para a horticultura)
Formação de especialização dos técnicos em Agricultura Biológica
4
Viticultura Produção e condicionamento da vinha 5
REAP Regime de Exercício da Actividade Pecuária 2 2
Delegação Regional do Entre Douro e Vouga
NOTA INTRODUTÓRIA
Localizada na região do Entre Douro e Vouga, esta Delegação Regional abrange o
território de 10 concelhos (Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa
Maria da Feira e Vale de Cambra da NUT III do Entre Douro e Vouga, Espinho e Vila
Nova de Gaia, da NUT III do Grande Porto e Castelo de Paiva, Cinfães e Resende da
NUT III do Tâmega) pertencendo a três distritos (Aveiro, Porto e Viseu). Trata-se de
uma região com afinidades mediterrâneas mas com forte influência atlântica que se
traduz num clima de temperaturas amenas, com pequenas amplitudes térmicas e
pluviosidade média, resultado da sua posição geográfica, da proximidade do Atlântico
e da forma e disposição dos principais conjuntos montanhosos.
Uma Agricultura Com Norte
150 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
MISSÃO
“Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação.”
VISÃO
Foi definida como Visão da Delegação Regional do Entre Douro e Vouga
constituir-se o “O parceiro preferencial dos Agricultores e associações na área
territorial do Entre Douro e Vouga”. Assim, tendo como objectivos estratégicos
participar, em conjunto com as várias U. O. da DRAPN, na implementação das medidas
de política e de apoio ao desenvolvimento rural e à sustentabilidade, garantindo a
satisfação dos nossos clientes/utentes, definimos um conjunto de objectivos e de
indicadores que nos irão guiar no cumprimento das nossas tarefas. Salientando-se as
várias acções de divulgação que pretendemos realizar bem como a melhoria
qualitativa e quantitativa no atendimento (iSIP e SIVV). Internamente pretendemos
também contribuir para a melhoria dos processos inerentes às competências da
DRAPN, definindo, assim como objectivos e indicadores que traduzem a articulação
funcional com as U.O. da DRAPN que são exemplo dessa articulação "Participar na
execução de controlos de condicionalidade ambiental e do BFGA", "Assegurar a
informação agrária no âmbito da RICA e ECPC", "assegurar os procedimentos
administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimoniais, expediente e
arquivo", bem como acompanhar o “tratamento de madeira de coníferas e de material
para circulação intracomunitária e exportação para países terceiros junto de empresas
de material lenhoso”.
Estes objectivos alinham com alguns dos objectivos do QUAR da DRAPN,
nomeadamente "aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo",
"assegurar a eficiência na execução orçamental"…
Pretendemos também "contribuir para o aumento da eficiência da execução
orçamental" e para aumentar as competências técnicas" dos nossos colaboradores.
Para isso, definimos os seguintes objectivos: "contribuir para o aumento do peso das
Uma Agricultura Com Norte
151 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
receitas próprias no orçamento de funcionamento do organismo" e "Melhorar as
competências dos RH da Delegação.
QUADRO 1 - Actividades previstas e percentagem de afectação dos funcionários
Actividade
Delegação Regional Entre Douro e Vouga
Nome NIF Carreira
%
afectação
Acções de divulgação/sensibilização de BPA e
Ambientais, nomeadamente do REAP
Luis Augusto de
Vasconcelos Maia 154687499 Téc. Superior
10%
Acções de divulgação do ProDeR 10%
Coordenação das actividades da Delegação 80%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV)
José Carlos
Magalhães Campelo 178848409 Téc. Superior
15%
Assegurar o atendimento técnico do núcleo da
Delegação 5%
Promover acções de divulgação do ProDer e outras
associadas ao desenvolvimento Rural na área de
intervenção da delegação.
5%
Assegurar o atendimento do iSIP 15%
Recepção de candidaturas Arranque de Vinha e
VITIS 20%
Coordenação do núcleo da Delegação 40%
Acompanhamento do tratamento de madeira de
coníferas e de material para circulação
intracomunitária e exportação para países terceiros
junto de empresas de material lenhoso na área da
Delegação
Olímpia Monteiro
dos Reis Ramalho
120728834 Téc. Superior
50%
Vistorias de execução de projectos 5%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 10%
Recepção de candidaturas Pedido Único 5%
Assegurar o atendimento na ETAL de S. M. Feira/S.
J. Madeira nos dias calendarizados 30%
Recepção e tratamento dos processos no âmbito do
REAP Teresa Maria
Henriques do
Monte
159005329 Téc. Superior
50%
Participar em acções de divulgação/sensibilização do
REAP 5%
Uma Agricultura Com Norte
152 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 10%
Participar no encerramento do QCA III – Agris 1 10%
Assegurar o atendimento do iSIP 5%
Assegurar o atendimento na ETAL de Oliveira de
Azeméis nos dias calendarizados 5%
Acompanhamento do tratamento de madeira de
coníferas e de material para circulação
intracomunitária e exportação para países terceiros
junto de empresas de material lenhoso na área da
Delegação
15%
Coordenar o trabalho dos inquiridores (validar os
inquéritos) no RGA 2009
Isabel Maria Pais
Correia 1790411274 Téc. Superior
40%
Apoio em acções de vistorias, emissão de pareceres
técnicos, auto notícias sobre ilícitos na RAN. 20%
Assegurar o atendimento na ETAL de V. N.
Gaia/Espinho nos dias calendarizados 10%
Participar no encerramento do QCA III – Agris 1 10%
Recolha de informação sobre o ECPC 20%
Recepção de candidaturas Arranque de Vinha e
VITIS
José Fernando Seca
de Brito Reis 18926082 Téc. Superior
20%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 25%
Participar no encerramento do QCA III – Agris 1 e 6 20%
Assegurar o atendimento técnico diário na Sede da
Delegação 15%
Recepção de candidaturas Pedido Único 10%
Vistorias de execução de projectos 5%
Promover acções de divulgação do ProDer e outras
associadas ao desenvolvimento Rural na área de
intervenção da delegação. 5%
Assegurar o atendimento técnico diário na Sede da
Delegação Mário Alberto
Castela Rodrigues 112467881 Téc. Superior
20%
Apoiar a organização das contabilidades agrícolas de
alguns agricultores 80%
Apoiar a organização das contabilidades agrícolas de
alguns agricultores Humberto Eurico
Fonseca Lopes 124480640 Téc. Superior
60%
Vistorias de execução de projectos 10%
Uma Agricultura Com Norte
153 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Realizar controlos de campo da Condicionalidade
Ambiental e elaborar os respectivos relatórios 30%
Assegurar o atendimento técnico na ETAL de
Resende nos dias calendarizados
José João Menezes
Marques 141806001 Téc. Superior
40%
Realizar controlos de campo da Condicionalidade
Ambiental e elaborar os respectivos relatórios 30%
Recepção de candidaturas Arranque de Vinha e
VITIS 20%
Vistorias de execução de projectos 10%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola
António Fonseca
Brandão 133357112
Assistente
Técnico
5%
Assegurar o atendimento técnico na ETAL de Vale de
Cambra e Castelo de Paiva nos dias calendarizados 40%
Recepção de candidaturas Pedido Único 5%
Realizar controlos de campo da Condicionalidade
Ambiental e elaborar os respectivos relatórios 20%
Elaboração e envio dos mapas mensais de depósito
das receitas arrecadadas 20%
Vistorias de execução de projectos 10%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola
Carminda Teixeira
Tavares 115129480
Assistente
Técnico
20%
Verificação e envio dos boletins de deslocação e
ajudas de custo e dos mapas de controlo de viaturas,
assiduidade
25%
Assegurar o atendimento fixo na Sede da Delegação 15%
Recepção de candidaturas Pedido Único 5%
Tratamento da documentação entrada na Sede, via
Gescor, correio electrónico e normal, procedendo,
designadamente à classificação, impressão,
encaminhamento e preparação para despacho
30%
Participar no atendimento telefónico na sede 5%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola
Maria Alzira
Almeida Bernardo
de Brito
130975036 Assistente
Técnico
15%
Recepção de candidaturas Pedido Único 5%
Assegurar o atendimento diário fixo na Sede da
Delegação 10%
Elaboração e envio dos mapas mensais de depósito 20%
Uma Agricultura Com Norte
154 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
das receitas arrecadadas
Vistorias de execução de projectos 10%
Realizar controlos de campo da Condicionalidade
Ambiental e elaborar os respectivos relatórios 20%
Assegurar a contabilidade da Delegação, nas suas
diferentes vertentes, tais como, orçamentos, ajustes
directos, informações, requisições oficiais, e
classificação de despesas
20%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola
Alzira Vaz Silva 176798048 Assistente
Técnico
15%
Assegurar o atendimento na ETAL de Resende nos
dias calendarizados 25%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 30%
Assegurar o atendimento do iSIP 20%
Recepção de candidaturas Pedido Único 10%
Assegurar o atendimento fixo no núcleo da delegação
António Joaquim
Pereira Pinho 178962481
Assistente
operacional
30%
Verificação e envio dos boletins de deslocação e
ajudas de custo e dos mapas de controlo de viaturas,
assiduidade
25%
Participar no atendimento do telefónico no núcleo 15%
Contribuir para o bom funcionamento das viaturas do
núcleo, nomeadamente, tendo em atenção a data de
inspecção periódica, mudança de óleo, pneus ou
providenciar a ida à oficina, quando detectada
qualquer avaria.
15%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola 15%
Assegurar o atendimento fixo na sede da delegação
Fernanda Lacerda
Martins 131049232
Assistente
operacional
15%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 10%
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola 15%
Assegurar o atendimento do iSIP 40%
Recepção de candidaturas Pedido Único 20%
Realizar controlos de campo da Condicionalidade
Ambiental e elaborar os respectivos relatórios Basílio Fernando 177841214 Assistente 20%
Uma Agricultura Com Norte
155 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Recepção, confirmação e inscrições do B. F. Gasóleo
Agrícola
Pinho da Silva operacional 10%
Acompanhamento do tratamento de madeira de
coníferas e de material para circulação
intracomunitária e exportação para países terceiros
junto de empresas de material lenhoso na área da
Delegação
10%
Assegurar a execução do ficheiro vitícola (SIVV) 30%
Assegurar o atendimento do iSIP 30%
Assegurar o atendimento na ETAL de S. M. Feira/S.
J. Madeira Ângelo Alberto
Oliveira Alves
Carneiro
173874452 Assistente
Técnico
80%
Participar no atendimento telefónico na sede 20%
VALORES
Os valores enumerados traduzem um conjunto de normas de conduta, que todos os
colaboradores da Delegação Regional EDV têm consigo próprios, com os
utentes/clientes e com as instituições que a circundam:
Proximidade com o cliente/utente
Divulgação da informação
Rápida e adequadas respostas às solicitações
Cultura de rigor
Execução e avaliação interna de resultados
Melhoria contínua e desenvolvimento pessoal
Aumento da credibilidade junto dos clientes
Gozar de total independência face ao meio externo
Aumentar o nível de excelência
ATRIBUIÇÕES
A Delegação Regional do Entre Douro e Vouga tem como principais atribuições
participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica da Delegação do Entre
Uma Agricultura Com Norte
156 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Douro e Vouga, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo
com o estabelecido no Despacho n.º13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007.
Representar a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP-N) na área da
sua jurisdição; colaborar com as várias unidades orgânicas da DRAP-N, garantindo um
apoio à suas actividades; garantir um serviço de proximidade pré-calendarizado, que
pode ter características ambulatórias; executar, de acordo com as normas funcionais
definidas pela Direcção, as acções necessárias à aplicação das medidas de politica
agrícola, nomeadamente através do acompanhamento de execução e avaliação dos
seus instrumentos; executar acções de controlo físico e documental, junto dos
beneficiários, das medidas de apoio ao investimento; participar na divulgação e
informação sobe instrumentos de apoio ao desenvolvimento rural; assegurar o
funcionamento das salas do parcelário; disponibilizar aconselhamento aos agricultores
no cumprimento das regulamentações de domínio ambiental, designadamente no
cumprimento das Boas Práticas Agrícolas e no licenciamento das explorações
pecuárias, colaborando com a Direcção Geral de Veterinária na divulgação local das
regras do bem estar animal; acompanhar localmente as iniciativas de promoção da
competitividade e da coesão territorial através do envolvimento e estabelecimento de
parcerias com os diversos intervenientes no desenvolvimento rural; participar na
divulgação da informação tecnológica e de inovação; proceder ao acompanhamento
da politica de instalação de jovens agricultores; assegurar os procedimentos
administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais,
expediente e arquivo.
Para atendimento aos nossos clientes/utentes, dispomos de 1 Núcleo, para
atendimento permanente e 6 ETALS (Equipas Técnicas de Apoio Local), com
atendimento em dias e locais pré-definidos (Quadro 1).
Uma Agricultura Com Norte
157 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Quadro 1 – Locais e dias de atendimento fixo e ambulatório (ETAL)
CASTELO DE
PAIVA
Biblioteca Municipal
Rua Emídio Navarro
4550-126 Castelo de Paiva
4ª feira
RESENDE
Edifício do Mercado de Resende
Largo do Mercado, nº 9
4660-215 RESENDE
3ª - 5ª
FEIRA
OLIVEIRA DE
AZEMÉIS
Praça José da Costa (Edifício do Mercado Municipal)
3720-217 OLIVEIRA DE AZEMÉIS 5ª Feira
SANTA MARIA DA
FEIRA/S.J.
MADEIRA
Cooperativa Agrícola da Feira
Rua dos Moinhos das Campainhas – Cavaco
4520-244 S. M: FEIRA
2ª - 4ª
FEIRA
VALE DE CAMBRA Estação Central de Camionagem de Vale de Cambra
3730-901 VALE DE CAMBRA
3ª - 5ª
FEIRA
VILA NOVA DE
GAIA/ESPINHO
Cooperativa Agrícola de Grijó
Rua da Boavista, 147
4416-401 GRIJÓ
2ª - 4ª
FEIRA
AROUCA
Central de Camionagem
Rua D. João I
4540-202 BURGO
Todos os
dias
CINFÃES Calçada do Bento
4690-024 CINFÃES
Todos os
dias
Nota: Pode ser consultado os dias e locais de atendimento dos vários serviços da
Delegação, no site da DRAPN: www.drapn.pt.
Uma Agricultura Com Norte
158 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
STAKEHOLDERS
Stakeholder Importância*
Internos
Direcção da DRAPN 3
Funcionários da Delegação 3
Dir. Serviços e Gestão de Recursos 3
Divisão de Gestão de Recursos 3
Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação 2
Dir. Serviços de Planeamento e Controlo 3
Divisão de Planeamento Estratégico 3
Divisão de Controlo 2
Dir. Serviços de Inovação e Competitividade 2
Div. Avaliação e Acompanhamento de Projectos de Vila Real 2
Divisão de Inovação e Competitividade 2
Dir. Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade 2
Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas 2
Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural 2
Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade 2
Dir. Serviços de Agricultura e Pescas 2
Divisão de Produção Agrícola 2
Divisão de Vitivinicultura 2
Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial 1
Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário 2
Núcleo de Assessoria, Auditoria e Projectos 1
Núcleo de Apoio Jurídico 1
Núcleo de Documentação e Relações Públicas 1
Outras Delegações Regionais e respectivos funcionários 3
Externos
Agricultores 3
Organizações de Agricultores 3
IFAP 2
Direcção Geral de Veterinária 1
CCDRN 1
Administração Regional de Saúde do Norte 1
Câmaras Municipais 2
Juntas de Freguesia 1
Universidades, Institutos Politécnicos e Escolas Profissionais 2
Outros serviços da Administração Pública 1
Associações de Desenvolvimento Local 3
Autoridade Florestal Nacional 2 * 1-Pouco importante para a estratégia da Unidade Orgânica * 2-Medianamente importante para a estratégia da Unidade Orgânica * 3-Muito importante para a estratégia da Unidade Orgânica
OBJECTIVOS
Os objectivos operacionais da Delegação contribuem de uma forma geral para a
prossecução dos objectivos estratégicos da DRAP Norte. Assim, no quadro abaixo,
vamos enumerá-los.
Objectivos da DRAP-Norte OB Delegação
Uma Agricultura Com Norte
159 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Reduzir custos de contexto no cliente
Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das técnologias de produção
Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na Região Norte
Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL
Assegurar a execução do Recenseamento Agrícola na Região Norte
Reduzir custos de contexto no cliente "
Aumentar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária
Aumentar a eficacia dos Sistemas de Informação Agrária "
Aumentar a eficiência na execução orçamental
Garantir a entrega atempada, e em qualidade, do relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas e do Quadro Produção Vegetal
Aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo
Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimóniais, receitas, expediente e arquivo
Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Acompanhar os tratamentos térmicos de madeiras e de embalagens para circulação intracomunitária e exportação para países terceiros, junto das empresas exportadoras de material lenhoso em articulação com a Divisão Fitossanidade e DGADR
Assegurar a liderança por resultados Aumentar a eficiência na execução orçamental
Assegurar a satisfação dos clientes Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Aumentar as competências
Assegurar a liderança por resultados
Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhanhar a sua execução física e documental (ex:REAP, Vitis, arranque vinha)
Assegurar a satisfação dos clientes
Aumentar as competências
Uma Agricultura Com Norte
160 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Uma Agricultura com Norte
Plano de Actividades da Delegação do Entre Douro e Vouga
para 2010 QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2010
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Última
actualização: 2010/01/30
Organismo: Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Missão: Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-alimentar, desenvolvimento rural e das pescas,
contribuindo para o respectivo acompanhamento e avaliação.
Objectivos estratégicos (OE):
OE 1: Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas
OE 2: Garantir a satisfação dos clientes/utentes
OE 3: Optimizar a utilização dos recursos internos
Objectivos operacionais Me
Meta Ano
Concretização Desvios
Uma Agricultura Com Norte
161 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ta Ano 2
0
09
2010
Resultado
Classificação
Superou
Atingiu
Não
atingi
u
EFICÁCIA Ponderaçã
o de 40%
OB 1 Ponderação de 15%
Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade, bem como das
técnologias de produção
Ind 1 N.º de acções de
divulgação/demonstração
8-10
Peso 100%
OB 2 Ponderação de 15%
Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL
Ind 2 % de dias de atendimento nas
ETAL, face à calendarização pré-
estabelecida
90-95%
Peso 100%
OB 3 Ponderação de 15%
Reduzir custos de contexto no cliente Ind 3 Média anual de
tempo para
95-100%
Uma Agricultura Com Norte
162 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
emissão de parecer em dias, para cada
tipo de parecer/Tempo máximo legal
estipulado para emissão de
parecer.
Peso 100%
OB 4 Ponderação de 10%
Aumentar a eficacia dos Sistemas de Informação Agrária
Ind 4 (Nº contabilidades abertas em 2010) /(Nº contabilidades
na amostra de 2009)
95-
105%
Peso 50%
Ind 5 Nº de contas de
actividade produzidas
Peso 50% 15-20
OB 5 Ponderação de 15%
Garantir a entrega atempada, e em qualidade, do relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas e do Quadro Produção
Vegetal
Ind 6 Nº dias úteis entre a data de envio à DPE e o final do
mês a que respeita o relatório do EPTC
(média dos 12 relatórios de 2010)
4
Peso 60%
Ind 7
Qualidade do trabalho entregue
traduzido na classificação obtida de acordo com as
3,49
Uma Agricultura Com Norte
163 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
normas de tratamento da
informação publicada pela DPE
Peso 40%
OB 6 Ponderação de 10%
Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, patrimóniais, receitas, expediente e arquivo
Ind 8
% de processos entregues dentro
dos prazos estabelecidos
92-98%
Peso 100%
OB 7 Ponderação de 10%
Acompanhar os tratamentos térmicos de madeiras e de embalagens para circulação intracomunitária e exportação para países terceiros, junto das empresas exportadoras de material lenhoso em articulação com a Divisão Fitossanidade e DGADR
Ind 9
Inspeccionar e emitir passaportes
junto dos operadores económicos
localizados na área geográfica do ave.
8
Peso 100%
OB 8 Ponderação de 10%
Assegurar a execução do ficheiro viticola (SIVV), em articulação com a Div.Viticultura e IVV
Ind 10
Nº médio de viticultores
registados no sistema por dia de
atendimento
4
Peso 100
EFICIÊNCIA Ponderaçã
o de 30%
Uma Agricultura Com Norte
164 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
OB 9 Ponderação de 40%
Aumentar a eficiência na execução orçamental Ind 11
Despesa de funcionamento do ano n/Despesa de funcionamento do
ano n-1
98-
100%
Peso 100%
OB 10 Ponderação de 30%
Ind 12
Peso 100%
OB 11 Ponderação de 30%
Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária
Ind
13
(Nº contabilidades entregues do exercicio de
2009/UERH2010 / (Nº contabilidades
entregues 2008/UERH2009)
95-
105%
Peso 60%
QUALIDADE Ponderaçã
o de 30%
OB 12 Ponderação de 25%
Assegurar a liderança por resultados Ind 14
Txa média
cumprimento de objectivos da
75-80%
Uma Agricultura Com Norte
165 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Delegação (%)
Peso 40%
Ind 15
Nº de dias para conclusão do plano anual da Delegação
4 a 8 Out
Peso 30%
Ind 16
Nº de dias para conclusão dos
relatório anual da Delegação
24 a 31
de Jan 2010
Peso 30%
OB 13 Ponderação de 15%
Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhanhar a sua execução física e documental (ex:REAP, Vitis, arranque vinha)
Ind 17
% de candidaturas recepcionadas correctamente
instruidas e verificação da conformidade documental
85-90%
Peso 100%
OB 14 Ponderação de 35%
Assegurar a satisfação dos clientes Ind 18
Índice de satisfação dos clientes (a
medir através de inquérito anual à
satisfação dos clientes da DRAPN
sobre o atendimento
prestado)
2,9-3,1
Uma Agricultura Com Norte
166 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Peso 100%
OB 15 Ponderação de 25%
Aumentar as competências
Ind
19
Média ponderada das horas de
formação por área temática e nível dos
formandos/nº de horas previsto no
plano de actividades
70-80%
Peso 60%
Ind 20
Média ponderada do nº de formandos por área temática e
nível/nº de formandos previsto
no plano de actividades
80-90%
Peso 40%
Justificação para os desvios …
Explicitação dos indicadores utilizados
Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Desvio
Dirigentes - Direcção superior 2 3 60
Uma Agricultura Com Norte
167 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
0
Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa 1
6 27
432
Inspector Superior/Técnico Superior 1
2
368
4416
Coordenador Técnico 9 3 27
Inspector Técnico/Inspector Adjunto/Assistente Técnico 8 349
2792
Encarregado geral operacional 7 0 0
Encarregado operacional 6 0 0
Assistente Operacional 5 104
520
TOTAL 854
8247 0
Orçamento (M€) Estimado Realizad
o Desvio
Funcionamento 0,00
PIDDAC 0,00
Listagem das Fontes de verificação
Uma Agricultura Com Norte
168 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Indicador 1 Fonte de verificação: Comunicação das acções à Direcção ou relatório de reporte .
Responsável: Director Regional ajd. Engº Rui Borges
Indicador 2
Fonte de verificação: Comparação dos dias de atendimento nas ETAL face à calendarização publicitada na INTRANET e programa de atendimento Gestrav
Responsável: Delegado Regional/Divisão de Informação e Comunicação
Indicador 3 Fonte de verificação: Relatórios de actividades mensais
Responsável: Delegado
Indicador 4 Fonte de verificação:Divisão Planeamento Estratégico
Responsável: Chefe Divisão
Indicador 5 Fonte de verificação: Divisão Planeamento Estratégico
Responsável: Chefe Divisão
Indicador 6 Fonte de verificação:
Responsável:
Indicador 7 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização dos controlos
Responsável: Chefe de Divisão de Controlo
Indicador 8 Fonte de verificação: programa informático de gestão de correspondência (GESCOR) e/ou uso de e-mail
Responsável: Delegado Regional /DIC
Indicador 9 Fonte de verificação: Divisão Planeamento Estratégico
Responsável: Chefe de Divisão
Indicador 10 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 11 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 12 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Director de Serviços de Planeamento e Controlo
Uma Agricultura Com Norte
169 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Indicador 13 Fonte de verificação: Contabilidade analítica
Responsável: Directora de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos
Indicador 14 Fonte de verificação: STIC de suporte à monitorização dos controlos
Responsável: Chefe de Divisão de Controlo
Indicador 15 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 16 Fonte de Verificação: Aplicação de suporte à Gestão dos Sistemas de Informação Agrária
Responsável: Chefe de Divisão de Planeamento Estratégico
Indicador 17 Fonte de verificação: Base de dados de suporte à monitorização do índice de satisfação dos clientes
Responsável: Responsável do Núcleo de Documentação e Relações Públicas/Divisão Planeamento Estratégico
Indicador 18 Fonte de verificação: Base de dados de suporte à monitorização do índice de satisfação dos clientes
Responsável: Responsável do Núcleo de Documentação e Relações Públicas /Divisão Planemaneto Estratégico
Indicador 19 Fonte de verificação:
Responsável:
Indicador 20 Fonte de verificação:
Responsável:
Uma Agricultura Com Norte
170 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Delegação Regional de Entre Douro e Vouga
Actividade Recursos materiais
Acções de divulgação do ProDeR 1 computador portátil, 1 Videoprojector; 1 viatura
Acções de divulgação da OCM Vitiv. 1 computador portátil; 1 Videoprojector; 1 viatura
Acções de divulgação/demonstração na área das tecnologias de produção
1 computador portátil; 1 Videoprojector; 1 viatura
Acções de divulgação/sensibilização de BPA e Ambientais
1 Computador portatil; 1 Videoprojector; 1 viatura;
Recepção de candidaturas Pedido Único 4 Computadores fixos + 2 impressoras; 3 computadores portáteis + 3 impressoras
Recepção, confirmação e digitação de inscrições do B. F. Gasóleo Agrícola
4 Computadores+ impressoras
Recepção de candidaturas Arranque de Vinha e VITIS 4 Computadores + impressoras
Vistorias de execução de projectos 1 Computador + 1impressora + 1 viatura
Assegurar o atendimento nas ETAL nos dias calendarizados
4 Computadores portáties com acesso à internet + 4 impressoras e 4 viaturas
Assegurar o atendimento diário nos pontos fixos da Delegação Regional
2 Computadores + 2 impressoras
Assegurar o atendimento nas salas e outros pontos de atendimento do parcelário da Delegação
4 Computadores + impressoras ; 3 computadores portateis + 3 impressoras
Assegurar a execução do ficheiro viticola 4 Computadores + 2 impressoras
Apoiar a organização das contabilidades agrícolas de alguns agricultores
1 Computadores + impressora + 1 viaturas
Recolha de informação sobre o ECPC 1 Computadores + impressora + 1 viaturas
Realizar controlos de campo da Condicionalidade Ambiental e elaborar os respectivos relatórios
2 Viatura
Uma Agricultura Com Norte
171 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Acompanhar os tratamentos de material de coníferas e de material de embalagem de madeira para circulação intracomunitaria e exportação para países terceiros
1 Viatura
Realizar controlos a beneficiários do Gasóleo Agrícola e elaborar os respectivos relatórios
2 Viatura
Promover a participação dos funcionários da Delegação em Acções de Formação
4 Computadores com acesso à intranet , i2 mpressoras e 1 viaturas
Assegurar a adequada arrecadação e o tratamento das receitas
2 Computadores + impressoras. Sede e no núcleo
Elaboração e envio dos mapas de assiduidade 1 Computador e impressora
Verificação e envio dos boletins de deslocação e ajudas de custo e dos mapas de controlo de viaturas
1 Computador e impressora
Elaboração e envio dos mapas mensais de depósito das receitas arrecadadas
1 Computador e impressora
Elaboração e envio dos mapas mensais de despesa com franquias do correio
1 Computador e impressora
Gestão do expediente e arquivo 1 Computadores e impressora
Elaborar mapa mensal de despesas da Delegação 1 Computador e impressora
Delegação Regional de Entre Douro e Vouga
Actividade Nome Carreira %
afectação
1. Coordenação das actividades e gestão dos recursos humanos e materiais da UO (sede e núcleo da Delegação)
Luis Augusto de Jesus Vasconcelos Maia
Dirigente 80
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
40
2. Aplicação dos instrumentos de gestão da DRAPN à UO (Elaboração de plano e relatórios de actividade, monitorização de resultados, SIADAP3)
Luis Augusto de Jesus Vasconcelos Maia
Dirigente 5
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
2
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
2
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
2
Uma Agricultura Com Norte
172 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
2
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
2
3. Promoção de acções de divulgação e demonstração em áreas relevantes para a agricultura do Entre Douro e Vouga (PRODER, OCM Vitivínicola, REAP, Tecnologias de Produção, Boas Práticas Agrícolas e Ambientais)
Luis Augusto de Jesus Vasconcelos Maia
Dirigente 10,0
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
5,0
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
5,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
5,0
4. Apoio técnico e informativo aos clientes da DRAPN nos postos de atendimento fixo e nas ETAL da Delegação do Entre Douro e Vouga
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
20,0
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
30,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
20,0
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
20,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
5,0
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
10,0
João José Menezes Marques Técnico superior
80,0
Carminda Teixeira Tavares Assistente
técnico 30,0
Maria Alzira Almeida Bernardo de Brito
Assistente técnico
10,0
Alzira Vaz Silva Assistente
técnico 10,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
30,0
António Joaquim Pereira Pinho Assistente
técnico 70,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 10,0
Basílio Fernando Pinho da Silva Assistente
técnico 15,0
Ângelo Alberto Oliveira Alves Carneiro
Assistente técnico
80,0
Uma Agricultura Com Norte
173 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
5. Execução do parcelário agrícola na sede e no núcleo da Delegação, bem como nas ETAL de Resende, de Vila Nova de Gaia/Espinho, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira/S. J. Madeira
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
10,0
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
20,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
30,0
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
5,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
20,0
Alzira Vaz Silva Assistente
técnico 55,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 40,0
6. Execução do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (Sivv), na sede da Delegação e no núcleo de Cinfães
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
26,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
15,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
10,0
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
5,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 10,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
25,0
Basílio Fernando Pinho da Silva Assistente
técnico 25,0
Alzira Vaz Silva Assistente
técnico 15,0
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
10,0
7. Recolha e análise de candidaturas ao Arranque de vinha, Vitis, e Transferência de direitos de RPU
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
5,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
25,0
8. Acompanhamento e avaliação mensal do ECPC e elaboração do QPV, referentes aos agrupamentos de concelhos do Entre Douro e Vouga
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
5,0
9. Execução e validação de
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
50,0
Uma Agricultura Com Norte
174 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
contabilidades agrícolas da amostra regional da RICA
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
40,0
Basílio Fernando Pinho da Silva Assistente
técnico 33,0
10. Execução dos procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recurso humanos, financeiros, patrimoniais, expediente e arquivo
Luis Augusto de Jesus Vasconcelos Maia
Dirigente 3,0
Carminda Teixeira Tavares Assistente
técnico 40,0
Maria Alzira Almeida Bernardo de Brito
Assistente técnico
60,0
Alzira Vaz Silva Assistente
técnico 8,0
António Joaquim Pereira Pinho Assistente
técnico 10,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
10,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 10,0
Ângelo Alberto Oliveira Alves Carneiro
Assistente técnico
9,0
11. Participação na execução das acções de controlo da condicionalidade ambiental, do gasóleo agrícola e das candidaturas ao arranque da vinha e VITIS na área geográfica do Entre Douro e Vouga
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
5,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
10,0
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
25,0
João José Menezes Marques Técnico superior
10,0
António Fonseca Brandão Assistente
técnico 28,0
Maria Alzira Almeida Bernardo de Brito
Assistente técnico
10,0
12. Recepção/digitação de candidaturas, verificação da conformidade documental e/ou acompanhamento da sua execução física - Pedido Único 2010; Benefício Fiscal ao Gasóleo Agrícola, Reserva Nacional de Quotas Leiteiras, Reforma Antecipada,
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
2,0
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
20,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
6,0
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
5,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
15,0
Carminda Teixeira Tavares Assistente
técnico 10,0
Maria Alzira Almeida Bernardo de Brito
Assistente técnico
18,0
Uma Agricultura Com Norte
175 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
etc. Alzira Vaz Silva
Assistente técnico
10,0
Basílio Fernando Pinho da Silva Assistente
técnico 25,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
25,0
António Joaquim Pereira Pinho Assistente
técnico 9,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 20,0
Ângelo Alberto Oliveira Alves Carneiro
Assistente técnico
9,0
13. Participação dos trabalhadores da Delegação Regional do Entre Douro e Vouga em Acções de Formação Profissional
Luis Augusto de Jesus Vasconcelos Maia
Dirigente 2,0
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
2,0
Olímpia Monteiro dos Reis Ramalho
Técnico superior
2,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
2,0
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
2,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
2,0
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
2,0
João José Menezes Marques Técnico superior
2,0
António Fonseca Brandão Assistente
técnico 2,0
Carminda Teixeira Tavares Assistente
técnico 2,0
Maria Alzira Almeida Bernardo de Brito
Assistente técnico
2,0
Alzira Vaz Silva Assistente
técnico 2,0
António Joaquim Pereira Pinho Assistente
técnico 2,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 2,0
Basílio Fernando Pinho da Silva Assistente
técnico 2,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
2,0
Ângelo Alberto Oliveira Alves Carneiro
Assistente técnico
2,0
Uma Agricultura Com Norte
176 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
14. Execução de vistorias de campo e elaboração de relatórios ou autos, no âmbito da Reserva Agrícola Nacional, e Regime do Exercício da Actividade Pecuária
Isabel Maria Pais Correia Técnico superior
6,0
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
5,0
15. Recepção, análise e instrução de processos relativos ao REAP - Regime do Exercício da Actividade Pecuária
Teresa Maria Henriques do Monte Técnico superior
20,0
Carminda Teixeira Tavares Assistente
técnico 18,0
Ivone João Puga Cerdeira Pinto Cardoso
Assistente técnico
8,0
António Joaquim Pereira Pinho Assistente
técnico 9,0
16. Resposta a outras solicitações das Unidades Orgânicas da DRAPN, designadamente da Divisão de Produção Agrícola, no âmbito das Equipas Técnicas, da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário, no âmbito da prospecção da Flavescência dourada da videira e dos Avisos Agrícolas, e da Divisão de Viticultura, no âmbito do acompanhamento da evolução do grau de maturação das uvas
José Carlos Magalhães Campelo Técnico superior
4,0
José Fernando Seca de Brito Reis Técnico superior
6,0
Humberto Eurico Fonseca Lopes Técnico superior
13,0
João José Menezes Marques Técnico superior
8,0
Fernanda Lacerda Martins Assistente
técnico 8,0
17. Acompanhamento e controlo de empresas de madeira na área geográfica do Entre Douro e Vouga, sob a coordenação da Divisão de Protecção e Controlo
António Fonseca Brandão Assistente
técnico 70,0
Uma Agricultura Com Norte
177 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Fitossanitário
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Número de colaboradores a frequentar acções de formação
Áreas de formação Designação da acção de
formação
Distribuição por grupos profissionais
Dir
igen
tes
Técn
ico
s su
per
ior
Ass
iste
nte
té
cnic
o
Enca
rreg
ado
o
per
acio
nal
A
ssis
ten
te
op
erac
ion
al
TOTA
IS
Desenvolvimento Pessoal Gestão de equipas de trabalho 1 3 4
Gestão e administração Balanced Scorcard (avançado) 1 1
Informática Word, excel, acess, internet 4 5 9
iSIP Formação de operadores
1 1
2
PRODER e outras medid. Política
Transmitir informação actualizadas aos funcionários da Delegações, para uma mais eficiente divulgação e informação junto dos potenciais proponentes. 1 4 5
Gestão da empresa agricola
Com especial realce da transformação e comercialização, para que seja possível dar pistas aos nosso 2 1 3
Uma Agricultura Com Norte
178 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
clientes
Programa de receitas Formação de operadores 4 4
Agricultura Biológica (na área da horticultura e viticultura) Formação técnica 1 4 1 6
Atendimento ao público
Formação dos funcionários, tendo em conta os novos programas de registo e encaminhamento da informação
2 6
8
Viticultura Produção e condicionamento da vinha 3 2 5
Delegação Regional do Minho e Lima
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Delegação Regional do Minho Lima engloba a totalidade da NUTS III Minho Lima.
Minho-Lima: Modelo Digital do Terreno
Uma Agricultura Com Norte
179 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
A NUTS III Minho Lima tem a particularidade de corresponder aos limites do Distrito de Viana do Castelo, englobando os dez municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira.
Esta NUTS faz fronteira a sul com o território da NUTS III Cávado, sendo as restantes fronteiras com a Galiza (a este e a norte) e com o Oceano Atlântico (a oeste). Grosso modo pode dizer-se que este território é estruturado pelos vales dos rios Minho e Lima.
Unidades Territoriais Área (Km2)
Portugal 88.852,07
Norte 21.282,77
Minho-Lima 2.219,29
Vale do Minho 813,21
Vale do Lima 1.406,08
O Minho – Lima apresenta uma densidade populacional, levemente, superior à média
nacional e é a NUTS fronteiriça com maior densidade populacional.
Os rios Minho e Lima, o Oceano Atlântico e as Serras estruturam a sua paisagem e condicionando as actividades agrícolas existentes.
No quadro da protecção da natureza e valorização ambiental, estão incluídas na Rede Natura 2000, para além do Parque Nacional da Peneda – Gerês, um conjunto de sítios de elevado valor, nomeadamente: Litoral Norte, Rio Minho, Rio Lima, Serra d’Arga e Corno de Bico
Estim. Pop. Res .
(2004)
Dens. Pop.
(Hab/km2)
Continente 10043763 113,04
Norte 3727310 175,13
Minho-Lima 251937 113,52
Uma Agricultura Com Norte
180 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Minho-Lima: rede Natura 2000
A população tem vindo progressivamente a diminuir. Contudo na capital de distrito e
no concelho de Ponte de Lima verifica-se um aumento que é provocado pela existência
de actividades ligadas a outros sectores. A gravidade desta situação é aumentada se
tivermos em atenção que a diminuição da população ocorre. Principalmente nos
grupos etários 0-14 e 15-24.
Uma Agricultura Com Norte
181 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
População Residente por Grupos Etários, em 1991 e 2001
Unidade Geográfica
Ano: 1991 Ano: 2001
Total Grupos Etários
Total Grupos Etários
0-14 15-24 25-64 65 ou mais 0-14 15-24 25-64 65 ou mais
Arcos de Valdevez 26.976 5.371 3.560 12.093 5.952 24.761 3.184 3.185 11.762 6.630
Caminha 16.207 3.252 2.418 7.734 2.803 17.069 2.464 2.477 8.664 3.464
Melgaço 11.018 1.741 1.452 5.284 2.541 9.996 1.028 1.113 4.818 3.037
Monção 21.799 3.937 2.986 10.608 4.268 19.956 2.375 2.670 9.904 5.007
Paredes de Coura 10.442 1.922 1.477 4.827 2.216 9.571 1.190 1.266 4.700 2.415
Ponte da Barca 13.142 2.965 2.120 5.861 2.196 12.909 2.104 1.859 6.267 2.679
Ponte de Lima 43.421 10.219 7.977 19.026 6.199 44.343 8.019 6.941 21.875 7.508
Valença 14.815 2.748 2.128 7.308 2.631 14.187 2.037 1.902 7.264 2.984
Viana do Castelo 83.095 17.712 13.859 40.404 11.120 88.631 14.062 13.350 46.921 14.298
Vila Nova de Cerveira 9.144 1.733 1.379 4.307 1.725 8.852 1.278 1.186 4.444 1.944
Minho - Lima 250.059 51.600 39.356 117.452 41.651 250.275 37.741 35.949 126.619 49.966
Fonte: INE - Recenseamentos Gerais da População (1991e 2001)
População activa agrícola, de 1960 a 2001
Unidade Geográfica 1960 1970 1980 1991 2001
Arcos de Valdevez 12.399 11.916 9.172 4.840 2.179
Caminha 1.465 2.394 2.144 1.093 647
Melgaço 5.315 5.246 3.706 1.898 737
Monção 5.895 8.317 5.562 4.250 1.561
Paredes de Coura 4.662 5.729 3.247 2.164 1.264
Ponte da Barca 4.432 4.880 3.344 2.197 1.132
Ponte de Lima 13.119 11.128 8.334 6.205 3.878
Valença 3.507 3.077 2.204 1.112 755
Viana do Castelo 7.028 6.131 4.920 3.431 1.766
Vila Nova de Cerveira 2.298 1.962 1.449 756 400
Fontes:
- INE: Recenseamentos Gerais da População (1940 a 2001)
- J. Cabral Rolo (2003). População Rural e Agrícola ao longo do século XX. INIAP/EAN, Oeiras.
Uma Agricultura Com Norte
182 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Este facto é ainda mais relevante no que concerne à actividade agrícola, em que se
verificou um redução superior a 60% na população activa e empregada no sector
primário, no período de 1991/2001.
População activa e empregada por sector de actividade económica, em 1991 e 2001
Unidade geográfica Ano: 1991 Ano: 2001
Primário Secundário Terciário Total Primário Secundário Terciário Total
Arcos de Valdevez 4.656 1.772 2.705 9.133 1.557 2.613 3.624 7.794
Caminha 1.350 1.996 2.803 6.149 486 2.220 3.796 6.502
Melgaço 1.845 600 1.160 3.605 678 729 1.598 3.005
Monção 4.129 1.747 3.135 9.011 1.342 2.157 3.469 6.968
Paredes de Coura 2.014 876 1.408 4.298 652 1.347 1.533 3.532
Ponte da Barca 2.110 1.128 1.580 4.818 669 1.654 2.160 4.483
Ponte de Lima 5.923 6.217 5.084 17.224 1.804 8.689 7.018 17.511
Valença 1.049 1.710 2.803 5.562 436 1.955 3.335 5.726
Viana do Castelo 4.022 14.831 15.095 33.948 1.383 16.650 20.011 38.044
Vila Nova de Cerveira 735 1.161 1.384 3.280 223 1.456 1.729 3.408
Minho - Lima 27.833 32.038 37.157 97.028 9.230 39.470 48.273 96.973
Região do EDM 51.010 711.458 531.713 1.342.547 46.994 721.817 730.642 1.499.453
Fonte: INE - Recenseamentos Gerais da População (1991 e 2001)
Este território apresenta características muito diversas de ocupação e profundas
assimetrias de dinâmica interna.
Em que as características de uma agricultura de Montanha se apresentam, por vezes, a
escassos quilómetros do litoral e os vales proporcionam condições de várzea ao longo
de toda a sua extensão.
A actividade agrícola é praticada, de um modo geral, por uma população envelhecida e
com um grau de escolaridade muito baixo. Contudo, há actividades que apresentam
um dinamismo empresarial de salientar (Vitivinicultura, Hortofloricultura, Bovinicultura
– Leite e Produção Extensiva de Carne – Raças Autóctones).
MISSÃO
Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Minho - Lima, em
articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido
Uma Agricultura Com Norte
183 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007”. (Despacho Interno
n.º14/DIT/DRAP-N/2007)
VISÃO
“UMA AGRICULTURA COM NORTE NO COMBATE Á DESERTIFICAÇÃO DAS ZONAS
RURAIS”
A diminuição da população, com a excepção alguns poucos concelhos de litoral, onde a
Indústria se encontra relativamente desenvolvida e as condições de Várzea levam ao
aparecimento de actividades agrícolas melhores dimensionadas.
Em que nos restantes concelhos, as actividades empresariais ligadas ao
aproveitamento dos recursos endógenos deverão desempenhar um papel importante
na criação de emprego e de melhoria das condições de vida das populações residentes.
A Delegação Regional do Minho – Lima desempenha, aqui, um papel muito
importante, não só na divulgação das medidas de política, mas também no
acompanhamento da instalação de Jovens agricultores e na execução de investimentos
apoiados elo ProDeR.
A colaboração com todos os agentes (O.A., Autarquias Locais e outra entidades) é
também um papel importante desta U.O.
Assim, para além de se pretender que sector agrário da Nut III Minho – Lima apresente
empresas bem dimensionadas e inseridas no mercado global. O aproveitamento dos
recursos endógenos através de actividades locais poderão/ deverão desempenhar o
seu papel na melhoria das condições de vida das populações rurais, contribuindo de
forma eficaz para o êxodo rural.
VALORES
» Satisfação do cliente
Olhando ás características da população que se dedica a este sector de actividade, só com um serviço de qualidade dirigido aos nossos clientes é que se pode contribuir para a sua manutenção e levar ao aparecimento de mais jovens empresários agrícolas.
» Coesão e Motivação
A manutenção de grupo coeso e motivado, proporcionará o aumento da satisfação dos nossos clientes, pois mais facilmente se proporcionará a oferta de serviços de qualidade.
» Qualidade e Inovação
Uma Agricultura Com Norte
184 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
A concorrência na oferta de serviços, na nossa área de trabalho, só poderá ser vencida, com vantagem para os nossos clientes, se todos imprimirem dinâmicas inovadoras aos serviços de forma a que haja incremento na qualidade dos serviços praticados.
» Rigor e Transparência
São dois valores indissociáveis da prática de um serviço público de qualidade
ATRIBUIÇÕES
São múltiplas as atribuições das Delegações Regionais e no caso vertente podem-se
resumir nos seguintes grupos:
Representar a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP-N) na sua área de jurisdição;
Colaborar com as várias unidades orgânicas da DRAP-N, garantindo apoio às suas actividades;
Garantir um serviço de proximidade pré-calendarizado, que pode ter características ambulatórias;
Integrar as Comissões Mistas de Coordenação de Revisão dos Planos Directores Municipais;
Executar, de acordo com as normas funcionais definidas pela Direcção, as acções necessárias à aplicação das medidas de política agrícola, nomeadamente através do acompanhamento de execução e avaliação dos seus instrumentos;
Executar acções de controlo físico e documental, junto dos beneficiários, das medidas de apoio ao investimento;
Participar na divulgação e informação sobre instrumentos de apoio ao desenvolvimento rural;
Assegurar o funcionamento das Salas do Parcelário;
Disponibilizar aconselhamento aos agricultores no cumprimento das regulamentações do domínio ambiental, designadamente no cumprimento das Boas Práticas Agrícolas e no licenciamento das explorações pecuárias, colaborando com a Direcção-Geral de Veterinária na divulgação local das regras do bem-estar animal;
Acompanhar localmente as iniciativas de promoção da competitividade e da coesão territorial através do envolvimento e estabelecimento de parcerias com os diversos intervenientes no desenvolvimento rural;
Participar na divulgação da informação tecnológica e de inovação;
Proceder ao acompanhamento da política de instalação de jovens agricultores;
Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais, expediente e arquivo.
Uma Agricultura Com Norte
185 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
STAKEHOLDERS
Os principais Stakeholders externos da Delegação Regional são os agricultores e as
suas estruturas associativas, pois são os nossos principais clientes – as nossas
preocupações devem estar em prestar-lhes serviços de qualidade.
Os funcionários são os responsáveis pela prestação destes serviços, tornando-se os
Stakeholders internos de maior importância e sobre os quais deve recair a maior
atenção.
OBJECTIVOS
Os objectivos da Delegação Regional do Minho Lima encontram-se alinhados com os
objectivos da DRAP-N e visam contribuir para a sua missão.
As delegações regionais a face mais visível da DRAP-N, é através delas que os agentes
deste sector fazem o primeiro contacto com as estruturas do MADRP.
Assim, para além, dos seus objectivos de trabalho contribuírem para a persecução dos
objectivos internos, deverão ter em atenção a qualidade dos serviços prestados aos
nossos clientes, de forma a aumentar o seu grau de satisfação.
Por este motivo, o objectivo operacional da DRAPN - Assegurar a satisfação dos
clientes está alinhado com 4 objectivos da Delegação Regional
Obj. Operacionais da DRAPN Obj. Operacionais da DRML
OBJ 9 - Assegurar a satisfação dos clientes
OBJ 1 - Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento Rural e à Sustentabilidade
OBJ 3 - Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL e nos postos fixos da Delegação Regional
OBJ 4 - Melhorar o atendimento do parcelário agrícola
OBJ 6 - Assegurar a execução do ficheiro vitícola (Sivv) - (em articulação com a Divisão de Viticultura)
Por outro lado é dado relevância a um dos sectores produtivos mais importantes,
através da colaboração a prestar à Divisão de Vitivinicultura, na implementação dos
apoios existentes na OCM Vitivinícola (OBJ 2 e 5).
Uma Agricultura Com Norte
186 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
O apoio aos compromissos da DRAPN com outros serviços, ocorre, pela Delegação,
através do apoio no controlo do Condicionalidade Ambiental e BFGA, na área
geográfica do Minho Lima (OBJ 9) e do trabalho a executar para o SAI (OBJ 7 e 10)
O objectivo 12, correspondendo ao objectivo 5 da DRAPN, é inpirado, da mesma
forma, na deliberação do Concelho de Ministros nº 772/2007 de 27 de Dezembro de
2009. Essa deliberação prevê um conjunto de objectivos e indicadores, pelo que a sua
adopção no âmbito do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) terá um cariz
de simplificação e uniformidade, estabelecendo a articulação ente os vários
documentos como previsto no ciclo de gestão proposto na legislação.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Ver quadro anexo.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Ver quadro anexo.
Delegação Regional do Douro
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Delegação Regional do Douro é uma das Unidades Orgânicas desconcentradas da
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. A sua área territorial corresponde
à área da NUTIII Douro, abrangendo 19 concelhos e 291 freguesias.
Fazem parte desta Delegação Regional os seguintes concelhos: Lamego, Tarouca,
Tabuaço, Peso da Régua, Mesão Frio, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa,
Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Vila
Nova de Foz-Côa, S. J. da Pesqueira, Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira e
Armamar. Tem como principal objectivo prestar apoio técnico e informativo aos
agricultores, suas organizações e às populações rurais em geral, através de um serviço
de proximidade, em estreita articulação com as várias Unidades Orgânicas da DRAPN,
sempre com objectivo de “prestar um serviço d`ouro aos nossos clientes”.
Uma Agricultura Com Norte
187 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Estão afectos à Delegação 48 trabalhadores, 19 da Carreira Técnico Superior, 27 da
Carreira Assistente Técnico e 2 da Carreira Assistente Operacional.
O atendimento aos clientes da delegação é feito em 20 Pontos de Atendimento, sendo
6 Núcleos, com atendimento permanente, e 14 Equipas Técnicas de Apoio Local, com
atendimento em dias pré-definidos.
Concelhos Nº de freguesias Nº de Explorações Área Total das RGA/1999 Explorações (ha)
Carrazeda de Ansiães 19 1.909 13.296
Freixo de Espada à Cinta 6 957 12.884
Torre de Moncorvo 17 2.193 27.205
Vila Nova de Foz Côa 17 2.439 22.572
São João da Pesqueira 14 2.221 18.667
Penedono 9 719 5.366
Murça 9 1.430 7.984
Alijó 19 2.922 14.127
Mesão Frio 7 607 1.533
Sabrosa 15 1.445 7.478
Santa Marta de Penaguião 10 1.493 4.823
Vila Real 30 3.336 16.527
Peso da Régua 12 1.520 4.955
Armamar 19 1.280 6.302
Lamego 24 2.094 8.306
Moimenta da Beira 20 1.302 7.527
Sernancelhe 17 1.156 8.638
Tabuaço 17 1.306 8.270
Tarouca 10 926 2.966
Total da Delegação 291 31.255 199.423
Do ponto de vista agronómico é uma região com culturas diversificadas e com uma
dinâmica investidora muito importante, destacando-se as culturas da Vinha (existem
na região 3 regiões demarcadas: Douro, Távora-Varosa, e Planalto Mirandês), Macieira
(produz-se na região quase 40% da produção nacional de maçã), Castanheiro, Olival e
Sabugueiro.
Do ponto de vista pecuário tem também uma importância considerável na região:
Uma Agricultura Com Norte
188 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Concelho NºExpl. Bovinos
Nº Bovinos Nºex peq Ruminantes
Nº Ovinos Nº Caprinos
Vila Real
1095 5190 271 2744 1813
Sabrosa
83 407 37 346 714
St.M Penaguião
1 12 105 756 140
Alijó
76 428 44 1126 1563
Murça
98 425 69 1156 1755
Moimenta
284 3104 107 4414
Sernancelhe
128 741 107 2571
Armamar
19 40 26 676
Tarouca
124 1032 173 1260
Lamego
82 441 144 2273
Tabuaço
10 128 17 945
Régua
Mesão Frio
0 0
S. J. Pesqueira
11 70 60 2900 1100
Penedono
24 170 40 1600 400
Foz Côa
1 0 85 6400 300
Carrazeda
23 215 64 4800 531
Feixo Ep. Cinta
2 42 44 5288 291
T. Moncorvo
5 20 138 12500 600
TOTAL 2066 12465 1531 60962
Uma Agricultura Com Norte
189 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
MISSÃO
Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica da Delegação Regional do
Douro, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o
estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
VISÃO
Visão da Delegação Regional do Douro: “Um serviço d`ouro aos nossos clientes”
É intenção de todo o grupo de trabalho:
- Melhorar a qualidade dos serviços prestados;
- Trabalhar em equipa, melhorando o desempenho;
- Desburocratizar o circuito interno dos processos.
VALORES
- Elevado número de Pontos de Atendimento (20);
- Insere-se numa região com várias actividades agrícolas e pecuárias;
- Elevado número de clientes dinâmicos e empreendedores;
- Poder Local e Organizações de Agricultores colaborantes com a nossa instituição;
- Os técnicos da Delegação conhecem muito bem a região e os agricultores
ATRIBUIÇÕES
O apoio técnico e informativo aos agricultores e suas organizações, constituem as
principais actividades da Delegação Regional do Douro, como já foi referido,
destacando-se as seguintes:
- Realização, em parceria com várias Unidades Orgânicas da DRAPN, de sessões de
informação para agricultores e técnicos das Organizações de agricultores;
- Apoio técnico e informativo aos agricultores e suas organizações
- Atendimento dos agricultores no Sistema de Identificação Parcelar (iSIP);
- Atendimento dos agricultores no Ficheiro Vitivinícola;
- Formalização de candidaturas ao Pedido Único (PU) e às Medidas Agro-Ambientais;
Uma Agricultura Com Norte
190 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
- Informação gerais relativamente a programas comunitários de apoio ao sector agro-pecuário (PRODER, OCM da Vinho e do Vinho; Regime de Pagamento Único (RPU), etc.);
- Formalização e confirmação de candidaturas ao Gasóleo Agrícola Colorido;
- Confirmação do Arranque de Vinhas (pedidos de reestruturação vitícola e arranque definitivo de vinhas;
- Emissão de pareceres técnicos no âmbito do SIPAC;
- Emissão de Pareceres técnicos para instalação de vinhas no âmbito do Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação de Vinhas (RARRV);
- Emissão de pareceres técnicos para instalação de culturas em áreas integradas na REN;
- Emissão de pareceres técnicos para corte/arranque de olival;
- Vistorias para a emissão de pareceres sobre Isenção de IMT, Fraccionamento de Prédios Rústicos; Desafectação de Solos da RAN e da REN;
- Recolha de dados sobre os Estado das Culturas;
- Recolha de dados para o SIMA;
- Acompanhamento das Contabilidades Agrícolas (RICA);
- Participação nos processos de Licenciamento da Explorações Pecuárias (REAP) e licenciamento de explorações pecuárias da classe 3;
- Controlos de Condicionalidade Ambiental;
- Controlos de Consumos Anómalos de Gasóleo Agrícola;
- Controlos de Campo de Investimentos realizados no âmbito de apoios comunitários;
-Apoio técnico no campo sobre instalação de culturas, protecção fitossanitária, Condicionalidade Ambiental, etc.);
STAKEHOLDERS
Stakeholders Externos: Agricultores; Organizações de Agricultores; Autarquias;
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto; Casa do Douro e Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Norte
Stakeholders Internos: Direcção, Dirigentes e Trabalhadores da DRAPN
OBJECTIVOS
Objectivo 1: Reduzir custos de contexto no cliente.
Pretende-se reduzir o tempo médio de emissão de pareceres (no âmbito do RARRV,
SIPAC, áreas integradas na REN, corte/arranque de olival, etc.). É fundamental que os
Uma Agricultura Com Norte
191 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
nossos clientes tenham a percepção que a administração pública agiliza processos e
procedimentos, para que as respostas sejam dadas num período razoável de tempo.
Objectivo 2: Promover a divulgação das medidas de politica e de apoio ao
desenvolvimento rural e à sustentabilidade.
A informação atempada aos agricultores é condição essencial para que estes possam
programar os seus investimentos com recurso aos fundos comunitários. Pretendemos
continuar a divulgar as várias medidas do PRODER, particularmente as acções 1.1.1,
1.1.2 e 1.1.3., os Regimes de Apoio à Reconversão e Reestruturação da Vinha e ao
Arranque de Vinhas e o Regime de Exercício da Actividade Pecuária (REAP).
Objectivo 3: Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETALs e nos postos fixos da
Delegação Regional;
Como já foi dito, a Delegação Regional do Douro é constituída por 20 Pontos de
Atendimento, 6 Núcleos (com atendimento permanente) e 14 Equipas Técnicas de
Apoio Local (com atendimento em dias pré-definidos). Vamos continuara a assegurar
este apoio de proximidade aos nossos clientes.
Objectivo 4: Incrementar ao nível de execução do ficheiro vitivicola (SIvv), em
articulação com a Divisão de Vitivinicultura e o CEVD;
Porque a viticultura é uma das actividades mais importantes na área da delegação e
porque a dinâmica de reestruturação de vinhas contínua com forte pujança na região,
queremos proporcionar aos nossos clientes um apoio muito próximo, relativamente à
organização dos processos administrativos relacionados com a reestruturação das suas
vinhas, evitando assim que, muitos deles, tenham que se deslocar a Peso da Régua.
Pretendemos aumentar o número de postos de atendimento no SIvv, bem com
aumentar o número de atendimentos nos locais que actualmente já temos na região
(T. Moncorvo e V. N. de Foz-Côa).
Objectivo 5: Aumentar a eficácia dos Sistemas de Informação Agrária;
Pretende-se obter e transmitir à Divisão de Planeamento Estratégico informação sobre
algumas culturas (as mais importantes), ao longo dos respectivos ciclos culturais, no
Uma Agricultura Com Norte
192 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
que diz respeito a áreas, produções e produtividades (Relatórios relativos ao Estado
das Culturas e Produção das Colheitas – ECPC).
Relativamente à Rede de Contabilidades Agrícolas (RICA) pretende-se manter e, se
possível aumentar o número de contabilidades apoiadas/monitorizadas pelos técnicos
da Delegação Regional do Douro.
Relativamente ao Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (SIMA) pretende-se
obter informação relativamente às vendas semanais e preços de mercado, ao controlo
de stocks e à recolha de informação relativa à laboração dos lagares da região.
Objectivo 6: Aumentar a eficiência dos Sistemas de Informação Agrária;
Relativamente à Rede de Contabilidades Agrícolas (RICA) pretende-se manter e, se
possível, aumentar o número de contabilidades agrícolas apoiadas/monitorizadas
pelos técnicos da Delegação Regional do Douro que colaboram com a Divisão de
Planeamento Estratégico nesta tarefa.
Objectivo 7: Aumentar os níveis de produtividade da execução de controlos
(Condicionalidade Ambiental, Gasóleo Agrícola, RARRV e Regime de Arranque de
Vinha);
Porque o “controlo” é uma das actividades considerada das mais importantes
realizadas pelo MADRP, já que o pagamento atempado das ajudas aos agricultores
depende da eficácia que conseguirmos imprimir a esta tarefa, pretendemos aumentar
o rendimento das equipas de controlo. Temos como objectivo que cada equipa realize,
pelo menos, em média, 4 controlos/dia.
Objectivo 8: Aumentar a eficiência na execução orçamental.
Para melhoria das contas públicas é absolutamente fundamental reduzir as despesas
de funcionamento dos organismos da administração pública. Pretendemos contribuir
para este objectivo, reduzindo as despesas de funcionamento da Delegação Regional.
A diversidade de tarefas que as delegações realizam, muitas não previstas no palno de
actividades poderão dificultar o cumprimento deste objectivo.
Objectivo 9: Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhar a sua execução
física e documental. Pretende-se recepcionar, devidamente instruídas, várias
candidaturas de apoio à actividade agrícola, nomeadamente: Pedido Único, Medidas
Uma Agricultura Com Norte
193 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Agro-Ambientais, Gasóleo Agrícola, Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação
da Vinha e ao Regime de Arranque de Vinhas (registo no idigital)
Objectivo 10:Assegurar a satisfação dos clientes.
Porque queremos prestar um “serviço d`ouro aos nossos clientes”, queremos auscultá-
los para assim conhecermos a sua percepção acerca do funcionamento da Delegação
Regional. Pretendemos, se possível, por em prática algumas das sugestões que possam
ser apresentadas.
Objectivo 11: Aumentar as competências dos recursos humanos da Delegação;
Pretende-se continuar a melhorar o desempenho os trabalhadores da Delegação,
pugnando para que todos possam frequentar acções de formação profissional, a
promover pela DRAPN ou por entidades externas.
Objectivo 12: Assegurar a liderança por resultados.
Pretende-se avaliar o cumprimento dos objectivos da Delegação e concluir o Plano
Anual de Actividades e o Relatório de Actividades dentro dos prazos definidos para o
efeito.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
As actividades previstas constam do Mapa de Recursos Humanos e de Recursos
Materiais da Delegação. São as Actividades normalmente realizadas por esta Unidade
Orgânica. Nestes mapas também se faz a afectação dos recursos humanos e materiais
a cada uma das actividades.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A filosofia de gestão das organizações, que até há bem pouco tempo estava voltada
para a sobrevivência, volta-se agora para a valorização e optimização do seu maior
recurso: as pessoas. Esta valorização só é feita de forma eficaz e eficiente através da
formação profissional. A actualização de conhecimentos pelos funcionários da
Delegação Regional permitir-lhes-á maximizar e optimizar o seu desempenho,
proporcionando-lhes também a oportunidade de crescerem profissionalmente e
contribuírem para a boa imagem da DRAPN.
Uma Agricultura Com Norte
194 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Com o objectivo de identificar as necessidades de formação dos seus colaboradores, a
DRAPN realizou um inquérito on-line onde cada trabalhador identificou as áreas
formativas que entendia mais importantes para a sua valorização profissional.
Unanimemente, as áreas técnicas foram consideradas as mais importantes,
particularmente as relacionadas com os modos de produção agrícola e com a gestão
sustentável do espaço rural. Também as áreas comportamentais e as tecnologias de
informação e comunicação foram identificadas como importantes para aumentar a
eficácia do desempenho dos trabalhadores.
No Plano de Formação estão identificadas as áreas formativas consideradas mais
importantes pelos trabalhadores da Delegação Regional do Douro.
Delegação Regional do Nordeste Transmontano
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A Delegação Regional do Nordeste Transmontano inclui os 8 concelhos situados a Este
da DRAPN, inserem-se na NTU III Alto Trás-os-Montes e é constituída pelos concelhos
de Alfandega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro,
Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
Possui uma superfície territorial de 4.883 Km2, 18.912 explorações agrícolas com um
total de 257.660 ha (Fonte:INE)
Esta Unidade Orgânica possui postos de atendimento permanente na sede em
Bragança e nos dois Núcleos, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, nos restantes
concelhos possui atendimento ao nível das ETAL, efectua ainda e ao nível das ETAL
atendimento quinzenal nas Vilas de Izeda e Sendim.
Possui 29 funcionários, sendo 12 do agrupo de pessoal Técnico Superior, 14 do Grupo
Assistente Técnico e 3 do grupo Auxiliar Técnico.
A Delegação Regional do Nordeste Transmontano, detém na actividade de apoio
técnico e informativo aos agricultores e suas organizações uma das principais a mais
gratas actividades como serviço de atendimento da DRAPN. Dado a região ter algumas
Uma Agricultura Com Norte
195 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
carências a nível organizacional, os agricultores vêm neste Serviço o garante de apoio
técnico e informativo aos mais diversos níveis, de onde salientamos esclarecimento e
formalização de candidaturas ao Pedido Único, execução do parcelário agrícola,
execução apoio técnico ás suas explorações, esclarecimentos e apoio nas mais diversas
áreas.
As diversas Unidades Orgânicas da DRAPN, contam com o apoio da Delegação para a
execução das suas tarefas a nível local, de onde se salientam os Sistemas de
Informação Agrária, apoio às actividades da Divisão de Protecção e Controlo
Fitossanitário na monitorização/controlo da Flavescência Dourada e acompanhamento
das unidades industriais de tratamento de madeira, execução de controlos de
condicionalidade ambiental e gasóleo agrícola, visitas de campo no âmbito dos litígios
olivícolas, apoio às politicas do sector vitivinícola (arranque da vinha, condicionamento
vitícola, RARRV). Relativamente a estas actividades de apoio às Unidades Orgânicas da
DRAPN, verifica-se uma maior concentração de tarefas nos períodos de Verão e final
de ano, coincidente muitas das vezes com períodos de férias, o que face à escassez de
meios humanos, à urgência das tarefas e período curto para as sua execução causam
grandes estrangulamentos na actividade normal de atendimento e apoio aos
agricultores, e a sua conclusão muitas vezes é feita graças ao empenhamento e
sacrifício dos funcionários.
MISSÃO
Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da
produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o
respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Nordeste
Transmontano, em articulação com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo
com o estabelecido no Despacho n.º 13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007
VISÃO
Uma agricultura com Norte
Uma Agricultura Com Norte
196 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
ATRIBUIÇÕES
A Delegação Regional do Nordeste Transmontano faz parte da Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte. De acordo com o despacho nº 13 089/2007, foi-lhe
acometido um conjunto significativo de atribuições: a) Representar a Direcção
Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP-N) na sua área de jurisdição; b)
Colaborar com as várias unidades orgânicas da DRAP-N, garantindo um apoio às suas
actividades; c) Garantir um serviço de proximidade pré-calendarizado, que pode ter
características ambulatórias; d) Integrar as comissões mistas de coordenação de
revisão dos planos directores municipais; e) Executar, de acordo com as normas
funcionais definidas pela direcção, as acções necessárias à aplicação das medidas de
política agrícola, nomeadamente através do acompanhamento de execução e
avaliação dos seus instrumentos; f) Executar acções de controlo físico e documental,
junto dos beneficiários, das medidas de apoio ao investimento; g) Participar na
divulgação e informação sobre instrumentos de apoio ao desenvolvimento rural; h)
Assegurar o funcionamento das salas do parcelário; i) Disponibilizar aconselhamento
aos agricultores no cumprimento das regulamentações de domínio ambiental,
designadamente no cumprimento das boas práticas agrícolas e no licenciamento das
expio rações pecuárias; j) Acompanhar localmente as iniciativas de promoção da
competitividade e da coesão territorial através do envolvimento e estabelecimento de
parcerias com os diversos intervenientes no desenvolvimento rural; k) Participar na
divulgação da informação tecnológica e de inovação; l) Proceder ao acompanhamento
da política de instalação de jovens agricultores; m) Assegurar os procedimentos
administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais,
expediente e arquivo. Pretende-se que, de um modo integrado, a Delegação do
Nordeste Transmontano assegure todas as funções referidas na sua área de
intervenção, tornando-se um crescente valor público.
STAKEHOLDERS
Empresários Agrícolas
Agricultores
Organizações da área
Uma Agricultura Com Norte
197 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Instituições publicas
Direcção da DRAPN
Unidades orgânicas da DRAPN
Funcionários da U.O.
OBJECTIVOS
Obj. 1 - Promover a divulgação das Medidas de Política e de Apoio ao Desenvolvimento
Rural e à Sustentabilidade, bem como das tecnologias de produção
Obj. 2 - Assegurar o apoio técnico e informativo nas ETAL e nos postos fixos da
Delegação Regional
Obj. 3 - Melhorar o atendimento do parcelário agrícola
Obj. 4 - Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos
humanos, patrimoniais, expediente e arquivo
Obj. 5 - Assegurar informação agrária, no âmbito da RICA, SIMA e Estado das culturas
e Previsão das colheitas
Obj. 6 - Contribuir para o aumento do peso das receitas próprias no orçamento de
funcionamento do Organismo
Obj. 7 - Contribuir para o aumento da eficiência na execução orçamental
Obj, 8 - Aumentar as competências técnicas
Obj. 9 – Assegurar a recepção de candidaturas e/ou acompanhar a sua execução física
e documental
Obj, 10 – Assegurar a liderança por resultados
Obj, 11 - Assegurar a satisfação dos clientes
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Actividade: Coordenação das actividades e gestão dos recursos humanos e materiais da UO (sede e núcleos da Delegação)
Recursos: 3 computadores fixos e serviço de impressora, 3 viaturas partilhadas
Actividade: Aplicação dos instrumentos de gestão da DRAPN à Delegação do Nordeste Transmontano
Recursos: 3 computadores fixos e serviço de impressora
Actividade: Promoção de acções de divulgação e demonstração
Recursos: 1 computador portátil, e videoprojector e 1 viatura da DRAPN
Uma Agricultura Com Norte
198 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Actividade: Apoio técnico e informativo aos clientes da DRAPN nos postos de atendimento fixo e nas ETAL da Delegação
Recursos: Para o funcionamento das ETAL: 5 viaturas, 5 computadores portáteis, 2 impressoras portáteis e 5 fotocopiadores;
Para os postos fixos: 3 fotocopiadores e equipamentos informáticos apetrechados com Internet e Intranet.
Actividade: Execução do parcelário agrícola
Recursos: Sede e Núcleos: 9 computadores com rede Internet e 3 impressoras (do IFAP);
ETAL: 5 computadores portáteis com Internet
Actividade: Execução do Sistema de Informação nos 3 postos da Delegação,
Recursos: 6 computadores, 3 impressoras e rede Intranet.
Actividade: Acompanhamento e avaliação mensal do ECPC, SIMA.
Recursos: 2 computadores e serviço de impressora; bases actualizadas do ECPC
Actividade: Execução e validação de contabilidades agrícolas no âmbito da amostra regional da RICA
Recursos: 2 computadores e serviço de impressora
Actividade: Execução dos procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recurso humanos, financeiros, patrimoniais,
expediente e arquivo
Recursos: 7 computadores equipados com Intranet e serviço de impressão; 4 fotocopiadores
Actividade: Participação na execução das acções de controlo da condicionalidade ambiental e do gasóleo agrícola
Recursos: 3 viaturas partilhadas
Actividade: Recepção/digitação de candidaturas, verificação da conformidade documental e/ou acompanhamento da sua
execução física (Pedido Único 2010; Benefício Fiscal ao Gasóleo Agrícola, VITIS, Arranque da Vinha, Transferência de Direitos do
RPU, AGRIS, etc.)
Recursos: Para a digitação das fichas de gasóleo agrícola: 6 computadores com rede Intranet;
Para outras candidaturas (PU2009, VITIS, Arranque vinha, etc.): 6 computadores com acesso à Internet e serviço de impressora.
Actividade: Participação dos trabalhadores da Delegação Regional em Acções de Formação Profissional
Recursos: Disponibilidade de viaturas para as deslocações para a formação em sala;
Equipamentos informáticos para a formação e-learning.
Actividade: Recepção, análise e instrução de processos relativos ao REAP - Regime do Exercício da Actividade Pecuária
Recursos: Não são necessário recursos especiais, os equipamentos afectos aos técnicos com responsabilidade nesta área são
suficientes
Actividade: Resposta a outras solicitações das Unidades Orgânicas da DRAPN, designadamente da Divisão de Produção
Agrícola, no âmbito das Equipas Técnicas, da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário, no âmbito da prospecção da
Flavescência dourada da videira, dos Avisos Agrícolas e do acompanhamento das unidades industriais de tratamento de
madeiras, e da Divisão de Viticultura, no âmbito do acompanhamento da evolução do grau de maturação das uvas, entre
outras
Recursos: Variáveis em função da natureza das solicitações e volume de trabalho de campo que as mesmas acarretam.
Uma Agricultura Com Norte
199 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Áreas de formação Designação da formação T.S. AS.T. AX.T
Medidas de Política Agrícola e Apoio ao Desenvolvimento Rural e
à Sustentabilidade
Aplicação do ProDeR na Região Norte 4 3 0
Pedido Único 2010 4 3 0
Regime de Pagamento Único: transferência de direitos e candidatura à RN de direitos
3 0 0
OCM vitivínicola e condicionamento da cultura da vinha
2 2 3
Licenciamento das explorações pecuárias
Regime do exercício da actividade pecuária 4 3 0
Secretariado Atendimento ao público 0 3 3
Técnicas de arquivo 0 3 2
Gestão de recursos humanos/comportamental
Gestão das relações interpessoais 0 3 0
Vínculos, carreiras e remunerações 0 3 0
Trabalho em equipa e dinâmica de grupos 0 2 0
Informática Access fundamental 2 0 0
Excel fundamental 0 0 3
Word fundamental 0 0 3
SIG/Utilização de GPS 1 1 0
Produção Agrícola/Produção Pecuária
Condicionalidade e boas práticas agrícolas 10 4 0
Bem-estar animal 2 2 0
Protecção ambiental 4 2 0
Fitossanidade 3 2 0
Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes
Siga a ligação dos quadros anexos.
NOTA INTRODUTÓRIA
A área de actuação da Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes estende-se por sete concelhos
da NUT2 Norte e NUT3 Alto Trás-os-Montes, situando-se seis concelhos no distrito de Vila Real
(Chaves, Montalegre, Boticas, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar e Valpaços) e um no distrito
de Bragança (Mirandela).
Uma Agricultura Com Norte
200 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Estes concelhos ocupam uma área de 3 591 km2 para 130 584 habitantes, apresentam uma SAU
de 140 118 ha e o número de explorações agrícolas existentes é de 20 584.
A região caracteriza-se por uma grande diversidade de sistemas de agricultura, nos quais
predomina o sequeiro, podendo-se distinguir duas zonas distintas, uma a norte com a zona da
terra fria (concelhos de Montalegre, Boticas, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Chaves e
parte norte do concelho de Valpaços) e a sul (sul do concelho de Valpaços e concelho de
Mirandela) a zona da terra quente.
A agricultura da região apresenta uma população activa envelhecida com 58% de agricultores a
terem mais de 55 anos, destacando-se que 97% deles não têm instrução ou têm o ensino básico.
A Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes faz atendimento diário nos concelhos de Chaves,
Montalegre, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Valpaços e Mirandela, e faz atendimento uma vez por
semana em Ribeira de Pena e Cerva, e nos dias de feira na Torre de Dona Chama no concelho de
Mirandela.
MISSÃO
A Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes é uma unidade flexível da Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte tendo como Missão:
“Participar na formulação e execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-
alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respectivo
acompanhamento e avaliação na área geográfica do Alto Trás-os-Montes, em articulação com os
demais serviços da DRAPN, bem como prestar apoio técnico e informativo às popu-lações rurais,
aos agricultores e às suas estruturas organizativas, garantindo um serviço de proximidade”.
VISÃO
“Uma agricultura com Norte”
ATRIBUIÇÕES
A Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes tem como principais atribuições:
Representar a DRAP-N na sua área de jurisdição.
Colaborar com as diferentes Unidades Orgânicas da DRAP-N.
Garantir um serviço de proximidade com os agricultores e suas organizações.
Uma Agricultura Com Norte
201 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Executar, de acordo com as normas funcionais definidas pela Direcção, as acções
necessárias à aplicação das medidas de política agrícola.
Executar acções de controlo físico e documental, junto dos beneficiários, das medidas de
apoio ao investimento.
Participar nas acções de divulgação e informação sobre instrumentos de apoio ao
Desenvolvimento Rural.
Assegurar o funcionamento das salas de parcelário.
Disponibilizar aconselhamento aos agricultores no cumprimento das regulamentações de
domínio ambiental, designadamente no cumprimento das boas práticas agrícolas e no
licenciamento das explorações pecuárias.
Participar na divulgação da informação tecnológica e de inovação.
Proceder ao acompanhamento da política de instalação de jovens agricultores.
Assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos,
financeiros, patrimoniais, expediente e arquivo.
Para o desempenho das suas atribuições, conta a Delegação com o seguinte quadro de
funcionários:
Dirigentes Intermédios 1
Técnicos Superiores 16
Assistente Técnicos 13
Assistentes Operacionais 5
No âmbito das suas atribuições, a Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes tem e terá em
2010, como principais tarefas:
Atendimento dos agricultores no Sistema de Identificação Parcelar (SIP)
Atendimento dos viticultores no Ficheiro Vitícola (SIV)
Formalização de candidaturas ao Pedido Único (PU)
Tramitação de processos de Transferência de Direitos
Formalização de candidaturas ao Subsídio do Gasóleo Agrícola
Formalização de candidaturas ao Arranque Definitivo das Vinhas e respectivas vistorias
Formalização de candidaturas ao Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação de
Vinhas (VITIS) e respectivas vistorias e emissão de pareceres.
Vistorias e emissão de pareceres no âmbito do arranque/plantação de olival
Vistorias e emissão de pareceres no âmbito do fraccionamento de prédios rústicos e
desafectação de solos da Reserva Agrícola Nacional
Recolha de dados sobre o estado das culturas
Uma Agricultura Com Norte
202 DRAP-Norte
Plano Anual de Actividades
Recolha de dados para o SIMA
Assegurar a representatividade das contabilidades agrícolas na região
Tramitação de processos para o Registo das Explorações Pecuárias – REAP
Participar em acções de controlo no âmbito da condicionalidade ambiental, beneficio
fiscal do gasóleo agrícola e projectos de investimento
Colaborar com todas as Unidades Orgânicas da DRAP-N, sempre que necessário.
STAKEHOLDERS
Os Stakeholders da Delegação apresentam-se em quadro anexo e naturalmente que
destacaremos nos externos, os agricultores e suas organizações, as autarquias locais e os
organismos da Administração Central, nos internos a Direcção da DRAP-N, as outras Unidades
Orgânicas da DRAP-N, as outras Delegações Regionais e os funcionários da Delegação.
OBJECTIVOS
Definidos os objectivos estratégicos, que naturalmente se procuraram alinhar com os objectivos
estratégicos da DRAP-N, poderemos afirmar que o objectivo estratégico de garantir a satisfação
dos clientes/utentes pelo apoio técnico e informativo em toda a nossa área de jurisdição, marcará
a linha de actuação da Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes, desenvolvendo os objectivos
operacionais que de forma individual ou em colaboração com as restantes Unidades Orgânicas da
DRAP-N possam de forma eficaz, eficiente e com qualidade atingir esta meta, procurando
igualmente faze-lo optimizando recursos financeiros, materiais e humanos.
Nos quadros anexos apresentam-se os objectivos operacionais definidos para a Delegação
Regional do Alto Trás-os-Montes bem como os respectivos indicadores, valores de ponderação e
respectivas metas a atingir.
ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Nos quadros anexos apresentam-se as actividades previstas e os recursos humanos e materiais
que é previsto usar ao longo de 2010.
De referir que ao nível dos recursos materiais, se fazem sentir alguns problemas no que respeita
ao material informático, sendo de destacar:
Equipamento desactualizado e pouco eficiente para as solicitações.
Falta de linhas em dois postos de atendimento fixos – Boticas e Valpaços
Falta de uma linha dedicada para o IVV a partir de Chaves, falta esta que não nos
permite dar resposta adequada no atendimento do ficheiro vitícola.