PROTOCOLO Ref Doc
Serviço Área Revisão
USF SM 2 2015
NOME :Plano de Ação
APLICADO A : Equipa Médica, de Enfermagem e Secretários Clínicos da USF Salvador Machado
Elaborado por: Coordenador e Conselho Tecnico Aprovado por :Conselho Geral
Data :Outubro de 2012 A rever em :2015 23-11-2012
PLANO DE ACÇÃO
PLANO DE AÇÃO
TRIÉNIO 2013/2015
CANDIDATURA A MODELO B
USF SALVADOR MACHADO
Coordenador :
Jorge Pinto
OUTUBRO DE 2012
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
ORGANIZAÇÃO INTERNA
4
5
1. Caracterização da área de influência e da população 9
1.1. Caracterização do Concelho 9
1.2. Caracterização da área de actuação da USF Salvador Machado 12
1.2.1.1. Caracterização da população – Situação Socio-demografica 13
1.2.1.2. Principais problemas da Saúde 14
2. Carteira básica de Serviços 16
2.1. Vigilancia , promoção da Saúde e Prevenção da doença nas várias
fases da vida 17
3.1.a. Geral 17
I – acessibilidade
II – Avaliação de Satisfação dos utentes
III – Desempenho Económico
17
20
21
2.1.b. Programa da saúde e da Mulher 22
b.1. Programa de Planeamento Familiar 22
b.2. Programa de Saúde Materna 25
2.1.c. Programa de Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente 29
2.1.d. Saúde do Adulto e do Idoso 35
1.d.1. Rastreio Oncológico 35
1.d.1.a. Rastreio do cancro do Colo do Útero 35
1.d.1.b. Rastreio do Cancro da Mama 37
1.d.1.c. Rastreio do cancro do Colo Rectal 39
2.2. Programa de Cuidados em Situação de Doença Aguda 42
2.3. Programa de Acompanhamento Clínico das Situações de Doença
Crónica e Patologia Múltipla 45
2.3.1. Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 45
2.3.2. Programa de Vigilância da Hipertensão Arterial
2.3.3. Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias Crónicas
2.3.4. Programa de Vigilância das Doenças Mentais Crónicas
50
54
60
2.4. Cuidados no Domicílio 64
2.5. Interligação e colaboração em rede com outros Serviços, Sectores e
Níveis de Diferenciação, numa perspectiva de “Gestor de Saúde “ do
Cidadão
68
2.5.1. Interligação com os Cuidados Hospitalares 68
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 3
2.5.2. Comunicação com o ACES 68
2.5.3. Comunicação e Colaboração com o Serviço de Saúde Pública 68
2.5.4. Certificação de Estados de Saúde e de Doença 68
3 Desenvolvimento da Qualidade
3.1 – Programa de Acompanhamento Interno
3.2 – Avaliação de Desempenho
3.3 – Avaliação da Satisfação
69
69
69
69
4 Programa de Desenvolvimento Profissional e formação continua -- 70
5 Carteiras Adicionais de Serviço
5.1 – Carteira de Cessação Tabágica
5.2 – Carteira de Hipocoagulação
5.3 - Carteira Pé Diabético
5.4 - Prolongamento do horário de consulta
82
82
85
87
89
Anexos
ANEXO A PAI - Diabetes
ANEXO B PAI Saúde Infantil
ANEXO C Avaliação de Desempenho
ANEXO D Avaliação satisfação utentes
90
90
116
127
Siglas Utilizadas 140
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 4
Introdução O Plano de Acção da Unidade de Saúde Familiar Salvador Machado (USF SM) é o
instrumento de trabalho que reflecte as actividades a desenvolver na USF pela equipa
multiprofissional.
A elaboração deste Plano de Acção foi orientada, para além do Plano Nacional de
Saúde (PNS) 2012 – 2016, pelos documentos publicados pela Missão para os Cuidados
de Saúde Primários (MCSP), designadamente pelos que definem a carteira de serviços,
a matriz de indicadores e tendo em conta o modelo de plano de acção tipo fornecido
pela ERA Norte e os requisitos de validação exigidos na grelha do DiOr. Tivemos
também em conta não só o Plano de Acção da USF SM para o triénio 2012/2014, mas
ainda a identificação das necessidades de saúde de população.
O Plano de Acção engloba actividades clínicas, de melhoria contínua, formativas e
actividades não assistenciais. Procura melhorar continuamente a capacidade
organizativa da USF SM, investindo em circuitos de informação, qualidade de registos,
formação cientifica, que se traduzam na melhoria continua da qualidade e custo
efectividade, promovendo o aumento global de saude da população, diminuindo o
peso da doença, obtendo assim ganhos em saude.
Toda a actividade médica, de enfermagem e administrativa (incluindo a carga horária)
está organizada em função das previsões das necessidades dos utentes e do Plano de
Acção, de acordo com as orientações da Direcção Geral de Saúde (DGS) e da lista de
serviços daí resultante, comprometendo-se a equipa a prestar os cuidades de saúde de
forma personalizada, garantindo a acessibilidade, a continuidade e globalidade dos
mesmo à população inscrita nas listas de utentes dos médicos que integram a USF SM.
A metodologia utilizada para a elaboração do Plano de Acção procurou equilibrar a
necessidade de eficácia e de participação de todos os elementos da equipa, pelo que
foi constituído um grupo de trabalho constituido pelo concelho técnico e pelo
Cooordenador, responsável pela preparação, dinamização e redacção, culminando na
apresentação e discussão final e aprovação em reunião geral da equipa.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 5
Organização Interna
Conselho Geral da USF SM
Médicos
Christophe Sobrinho Couto - 35h Helena Maria Dinis dos Santos - 42h (Conselho Técnico) Jorge Manuel Simões Pinto - 42h ( Coordenador) Maria Flor de Pinho Bento da Silva - 35h Mohammad Thafer Husam Abu Ali - 35h Ondina Emília dos Santos Pereira - 42h Sara Santiago Gomes - 35h
Enfermeiros Gabriela Sara Maeiro Alves - 35h Maria Fernanda Bastos - 35h (Conselho Técnico) Maria João Gameiro Oliveira - 35h Maria Teresa de Jesus Oliveira Fonseca - 35h Mónica Alexandra Almeida Silva - 35h Nuno Tiago Andrade Pereira - 35h Sandra Cristina de Almeida Costa - 35h
Secretários Clínicos Ana Paula Martins Lopes Tavares - 35h Cláudia Andreia Ferreira Moreira - 35h Maria Margarida Arede Silva Pereira - 35h (Conselho Técnico) Nazaré Flores Silva Marques - 35 h
Outros:
Internos do Internato Complementar de MGF
Ana Pinheiro Torres ( 2º ano - Orientadora - Drª Ondina Pereira )
Carlos Pedro Mendes ( 1º ano - Orientador . Dr. Jorge Pinto )
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 6
Organização Interna da USF SM ( Nucleos, tarefas)
Núcleo Médico Enfermeiro
S.Clinico
Tarefas
P. Familiar Ondina Gabriela Nazaré
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
S. Materna Sara Teresa Ana Paula
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
S. Infantil Sara Mª João Ana Paula
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa Avaliar o PAI anualmente
R. Oncológico Ondina Gabriela Nazaré
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
Vacinação Mohammad Gabriela Ana Paula
Reunir trimestralmente Elaborar o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
V. Domiciliária Flôr Mónica Nazaré
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
Diabetes Sobrinho Sandra Nazaré
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa Avaliar o PAI anualmente
Hipertensão Mohammad Tiago Nazaré
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
C. Aberta e C. de Adultos
Sobrinho Teresa Margarida
Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa
Processos de Organização e Gestão
Jorge Mª João Paula
Reunir trimestralmente Elaborar Manual de procedimentos Partilhar e implementar, com a equipa, normas e procedimentos organizacionais e gestionários da DGS, ARSN, ACeS, USP, e outros aprovados internamente Atualizar horários da USF, CGS, BH
Gestão da Comunicação
Sara Tiago Claudia
Reunir trimestralmente Desenvolver o Manual de procedimentos Difundir organizadamente a comunicações e informação escrita, telefónica e eletrónica, interna-externa/ externa-interna/interna -interna
Processos de Articulação
Jorge Monica Claudia
Reunir trimestralmente Atualizar manual de articulação com ACeS Articular com outras unidades prestadoras de saúde, comunitarias, autarquia e outras Comunicação com aos utentes ou associações utentes
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 7
Processos de
Prestação de
cuidados (Integrado
no Concelho Técnico)
Helena Fernanda Margarida
Reunir trimestralmente Elaborar MP do processo de prestação de cuidados Atualizar e adequar horários de todos os profissionais da USF Integra o Concelho Técnico Ler, difundir e implementar normas da DGS, ACSS, ARSN, ACeS
Processo de
Formação e
Qualidade (Integrado
no Concelho Técnico)
Helena Fernanda Margarida
Reunir mensalmente Elaborar MP do processo de formação e qualidade Avaliação satisfação dos utentes e dos profissionais Avaliação das necessidades formativas dos profissionais e sua implementação - CT Ler, difundir e implementar normas da DGS, ACSS, ARSN, ACeS, relacionadas
Investigação Helena Sandra Claudia
Elaborar anualmente um trabalho de investigação submetendo-o à aprovação do CG da USFSM e ao CES da ARSN e divulgá-lo
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 8
Utente
Consulta
Programada
S. AD. ,DIAB., HTA,
PF e RO
Secretário
Clínico
Consulta
Programada
SI/SM
Secretário
Clínico
Consulta não
Programada Secretário
Clínico
Consulta Aberta
Secretário
Clínico
Repetição de
Prescrição
Secretário
Clínico
Marcação de
Consulta
Secretário
Clínico
Visita Domicíliaria
Médica e de
Enfermagem
Secretário
Clínico
Consulta Médica ou
de Enfermagem sem
Marcação
Secretário
Clínico
Consulta Médica ou
de Enfermagem
Programada
Secretário
Clínico
Encaminhar p/ Sala de Espera Médico de Família ou
Enfermeiro de Família
Enfermeiro de Família
e\ou Médico de Família
Avaliação - Agenda Consulta
Encaminha p/ Sala de Espera
Contactar Médico e\ ou
Enfermeiro de Família
Médico e\ou Enfermeiro de
Família marca Domicílio
Marca p/ Consulta Aberta e
Encaminha p/ Sala de Espera
Médico ou Enfermeiro de Família
ou Profissional em
Intersubstituição
Avaliação - Consulta Aberta
Avaliação - Marcação de Consulta Médico ou Enfermeiro em
Intersubstituição
Com Guia de Medicação
Prolongada
Sem Guia de Medicação Prolongada
Médico de Família
ou Médico de
Intersubstituição
C. de Adultos, Diab., HTA,PF, RO. e SI>4A - 1ª no ano- Marcar Consulta p/ Médico
ou Enf. de Família
C. de SI <4A/SM - 1ª no Ano - Marcar Consulta p/ Médico e Enfermeiro de Família
Encaminhar p/ Sala de Espera
Encaminhar p/ Sala de Espera
Médico de Família ou
Enfermeiro de Família
Médico de Família ou
Enfermeiro de Família
Levantar
no prazo
de 3 dias
Médico ou Enfermeiro de
Família ou Profissional em
Intersubstituição
Fluxograma dos Processos Chave da USF Salvador Machado
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 9
1. Caracterização da área de influência e da população
1.1. Caracterização do concelho
A USF Salvador Machado actua no concelho de Oliveira de Azeméis que se situa na
região Norte, sub região Entre Douro e Vouga, zona norte do Distrito de Aveiro. Dista
40 km da cidade do Porto e 35 km da sede do distrito, cidade de Aveiro. É limitado a
Noroeste pelos concelhos de S. João da Madeira e Santa Maria da Feira, a Nordeste
pelo concelho de Arouca, a Este pelos concelhos de Vale de Cambra e Sever do Vouga,
a Sul pelo concelho de Albergaria-a-Velha e a Oeste pelos concelhos de Estarreja e
Ovar.
Figura 1 – Mapa do Concelho de Oliveira de Azeméis
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 10
5% 5%
16%
5%5%
3%2%1%4%16%4%
3%4%
5%
6%3%
8% 3% 4%
Carregosa Cesar
Cucujães Fajões
Loureiro Macieira de Sarnes
Macinhata da Seixa Madaíl
Nog. Do Cravo O.Azeméis
Ossela Palmaz
Pindelo Pinheiro da Bemposta
santiago de Riba Ul S. Martinho da Gãndara
S. Roque Travanca
Ul
Ocupa uma área geográfica de 163,41 Km2, e tem uma morfologia de relevo irregular
com uma altitude média de cerca de 208m, variando dos 25 aos 644m.
O concelho é servido por uma numerosa rede de vias de comunicação. É atravessado
pela IC2 e pela via do Nordeste. A poente, e muito perto da freguesia de Loureiro, tem
o acesso à auto-estrada A1, através da variante N224 que liga aquele acesso a Arouca,
passando por Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. É ainda servido pela linha férrea
do Vale do Vouga, que atravessa e serve várias freguesias, Pinheiro da Bemposta,
Travanca, Macinhata da Seixa, Ul, Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba Ul e Cucujães
e estabelece ligação com a linha do Norte em Espinho. Estas vias são frequentemente
utilizadas pelos utentes residentes fora da cidade de Oliveira de Azemeis, inscritos na
USF SM.
A sede do concelho é servida por uma rede de transportes urbanos (TUAZ) com
paragem junto ao edificio do C. de Saude de OAZ e que circula de hora a hora. Não
existem carreiras regulares de transporte que liguem as freguesias à sede do concelho,
o que por vezes pode dificultar a ida dos utentes à USF SM.
O Concelho de Oliveira de Azeméis é constituído por 19 freguesias, 1 cidade, 8 vilas e
10 aldeias: estando a população distribuída pelas freguesias segundo o gráfico 1.
Gráfico I: Distribuição da População por freguesia
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 11
Oliveira de Azeméis é a freguesia mais central do Concelho de Oliveira de Azeméis
(figura 1). Encontra-se rodeada por outras freguesias, tais como, Ul, Madail, Santiago
de Riba Ul, Macinhata da Seixa, S.Roque, Pindelo e Ossela. As freguesias de Oliveira de
Azeméis, Cucujães e S.Roque apresentam os maiores registos de densidade
populacional. A sede do Concelho apresenta uma densidade populacional superior a
1500 habitantes /Km2 .
De acordo com dados provisórios do Censos de 2011, residem no Concelho 68825
habitantes, sendo 48,59 sexo masculino e 51,41% femininos, (33449 homens e 35376
mulheres). Fazendo uma análise comparativa dos dados do recenseamento de 2001
com os de 2011 verifica-se uma diminuição populacional de 2,7%, ao contrário do
registado no território nacional que cresceu 1,9%.
No Concelho, segundo os dados da USP do ACES Aveiro Norte referentes a 31-12-2010,
verifica-se uma Taxa bruta de natalidade de 7,4 %0, um índice de envelhecimento de
95,3, uma Taxa bruta de mortalidade no ACES AN no triénio 2007-2009 de 7,96 %0,
uma Taxa de fecundidade geral de 29,2%0, um Índice de dependência total de 43,2%,
um Índice de dependência de idosos de 20,9% e um índice de dependência de jovens
de 22,3. A Esperança de vida a nascença no ACES Aveiro Norte é de cerca de 82,5 anos
para a população feminina e de cerca de 77 Anos para a população masculina
Quanto à actividade económica da população, o concelho de Oliveira de Azeméis é
fortemente industrializado, e como tal, o sector secundário é o sector mais
empregador (indústria transformadora, construção e obras públicas) com 65% dos
trabalhadores, seguido do sector terciário com 33% (comércio e hotelaria, transportes,
comunicações, bancos e seguros)e o sector primário com 2 % (produções florestais,
vegetais, animais e remanescentes). O sector secundário é aquele que regista maior
mão-de-obra, sobretudo em indústrias de metalomecânica e do calçado. ( Censos de
2009 ).
Quanto a escolaridade da população do concelho, verifica-se segundo o Censos de
2009, uma taxa de 0 anos de escolaridade de 6,8%., com o nível de ensino secundário
de 12,5 %, ensino médio de 60,3 % e ensino superior de 6%.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 12
Quanto a Equipamentos Sociais o Concelho de O. Azeméis conta com catorze Centros
de Apoio Social a Idosos, trinta e cinco Jardins de Infância (maioritariamente estatais e
autarquicos, e que dão a resposta adequadades a este escalão etário) cinquenta e uma
Escolas do E. Básico, sete Escolas do 2º e 3º ciclo e dus Escolas Secundárias e uma
Escola Básica e Secundária Integrada; três Externatos Particulares, uma Universidade
Sénior, uma Escola Superior de Enfermagem, um Centro de Estudos Tecnológicos (é
Polo da Universidade de Aveiro), uma CERCI, dois Centros de Formação Profissional; há
quatro Estabelecimentos de Hotelaria, um Jornal bisemanal, um Rádio local; a Santa
Casa da Misericordia, um Centro de Acolhimento para crianças e jovens, Bliblioteca
Municipal e um Centro Lúdico; duas Corporações de Bombeiros Voluntários com
Serviço de Ambulâncias para transporte urgente e não urgente; duas empresas de
transporte de doentes não urgentes. No Concelho há três Postos da GNR.
Quanto a recursos de saúde, o concelho conta com: um Hospital com SU básica
integrado no CHEDV ; a sede do ACES Aveiro Norte está situada do edifício do Centro
de Saúde de O. Azeméis, e no mesmo edifício está instalada a USFSM e outra, a USF La-
Salete, a USP, a URAP, a UCC, o CDP e a UAG. No Concelho existem três UCSP e outra
USF, a do Nordeste . Dispõe de várias clínicas e policlínicas, médicas e dentárias em
várias freguesias, com maior concentração em O. Azeméis, Vários Centros de
Enfermagem, um deles com Reabilitação , um Centro de Reabilitação Física
Laboratórios de Análises clinicas, de Radiologia e de outros MCDTs. As Freguesia, com
exceção de três, menos populosas , têm uma ou mais Farmácias.
1.2. Caracterização da área de actuação da USF SM
A USF Salvador Machado tem como área de actuação as freguesias de Oliveira de
Azeméis, Ul, Madail, Santiago de Riba Ul, Macinhata da Seixa (Figura 1), sem prejuízo
daqueles que, mesmo não sendo aqui residentes, demonstraram vontade de se
inscreverem nesta unidade de saúde, por preferência de médico, ou por outras razões
devidamente justificadas.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 13
1.2.1. Caracterização da população
Situação sócio-demográfica
Em 25-09-2012, e segundo o Sinus, a USF SM, tinha 13372 utentes inscritos.
Estes utentes estavam distribuídos segundo os seguintes grupos etários:
Quadro 1. Distribuição por grupos etários dos utentes inscritos/médico na USF SM
Medico
0-6 anos 7-64 anos 65—74
anos >= 75 anos Total Total
Inscrito
s
Unida-
des
ponde-
radas M F M F M F M F M F
Drª Flor 32 39 701 707 99 100 53 81 885 927 1812 2247,5
Drª Helena 66 58 731 751 83 115 56 71 936 995 1931 2381,5
Dr. Jorge 54 66 681 725 90 88 65 77 890 956 1846 2297
Dr.Mohammad 64 67 814 776 71 75 56 83 1005 1001 2006 2426
Drª Ondina 55 48 740 760 61 73 51 79 907 960 1867 2247,5
Drª Sara 44 62 682 764 91 100 60 95 877 1021 1898 2374,5
Dr. Sobrinho 60 61 816 823 56 64 55 77 987 1025 2012 2390,5
Total 375 401 5165 5306 551 615 396 563 6487 6885 13372 16364,5
Fonte: Dados do Sinus de 25-09-2012
Esta população, inscrita na USF SM está distribuída segundo uma pirâmide etária
(gráfico 2), do tipo regressivo, típica dos países desenvolvidos, onde a maioria da
população se situa entre os 25 e os 54 anos, registando-se 97 crianças com menos de
um ano (45 do sexo feminino e 52 do masculino) e 959 utentes com idade maior ou
igual a 75 anos (563 mulheres e 396 homens).
A percentagem de população jovem (população dos 0-14 anos / população total x 100)
é de 13,93%, e a percentagem de população idosa (população >=65 anos / população
total x 100) é de 15,89%. Pode-se considerar uma população activa, pois observa-se
uma percentagem de população activa de 70,18% (população dos 15-64 anos /
população total x100).
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 14
Gráfico 2 – Pirâmide etária 25\09\2012
O Índice de envelhecimento desta população é de 1,14 , o índice de dependência de
jovens é de 19,8% e o indice de dependencia de idosos é de 22,6% ( ID total - 42,4 % )
Os utentes encontram-se inscritos por Médico de Família, e distribuidos por
Enfermeiros de Família por Área geográfica, com um rácio médico e de enfermagem
de 1910 utentes, e secretários clínicos de 2229 utentes.
1.2.2. Principais problemas de Saúde Sabe-se que a nível dos últimos anos, as patologias que motivam frequentemente o
acesso aos cuidados de saúde nos Centros de Saúde são a diabetes, hipertensão
arterial, patologias cardiovasculares, osteoarticulares e musculares, patologias
neurológicas, alcoolismo, patologias do foro oncológico e patologias do foro
psicológico.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 15
De uma análise referente a Dezembro de 2011, do que está codificado de acordo com
a ICPC2, registado no programa informático SAM como problemas de saúde, e que nos
foi facultado pelo SIARS, como patologias de registo prioritário na USF SM, surgem no
quadro seguinte os principais problemas:
Principais problemas de saúde
Relação (Masculino/Feminino) M/F : *4.5/1 ** 1/2.7 *** 1/3,9
Fonte: Registos do SAM até 31.08.2012, retirado do MIM@UF
Código
ICPC-2
Descrição
Nº Casos em 2012
%0
D75 NEOPLASIA MALIGNA DO COLON-RECTO 51 3,5 D84 DOENÇA DO ESOFAGO 202 15.1 K74 DOENÇA CARDIACA ISQUEMICA COM ANGINA 135 10,1 K75 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO * 66 4,9 K76 DOENÇA CARDIACA ISQUEMICA SEM ANGINA 83 6,2 K86 HIPERTENSÃO SEM COMPLICAÇÔES 1966 147 K87 HIPERTENSÃO COM COMPLICAÇÔES 366 27.3 K89 ISQUEMIA CEREBRAL TRANSITORIA 35 2,6 K90 TROMBOSE- AVC 162 12.1 L90 OSTEOARTROSE DO JOELHO ** 480 35.8 L95 OSTEOPOROSE 298 22.3 P01 SENSAÇÃO DE ANSIEDADE/NERVOSISMO/TENS. 93 6.9 P15 ABUSO CRONICO DO ALCOOL 195 14.6 P17 ABUSO DO TABACO 1348 100 P70 DEMENCIA 61 4,6 P74 DISTURBIO ANSIOSO/ ESTADO DE ANSIEDADE 957 71,5 P76 PERTURBAÇOES DEPRESSIVAS *** 1682 125 R79 BRONQUITE CRONICA 167 12,5 R95 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA 103 7.7 R96 ASMA 233 17.4 R97 RINITE ALERGICA 268 20 T82 OBESIDADE 1138 85 T83 EXCESSO DE PESO 664 49.6 T89 DIABETES INSULINO-DEPENDENTE 106 7,9 T90 DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE 701 52.4 T93 ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LIPIDOS 3207 240 X75 NEOPLASIA MALIGNA DO COLO 26 1.9 X76 NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA 96 7,2 Y85 HIPERTROFIA PROSTATICA BENIGNA 438 32.7
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 16
2. Carteira básica de serviços
A equipa multiprofissional propõe-se executar os programas estabelecidos na carteira
básica como USF em modelo B.
1. Vigilância, promoção da Saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida:
a. Geral
b. Saúde da Mulher
c. Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente
d. Saúde do adulto e do idoso
2. Cuidados em situação de doença aguda
3. Acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla
4. Cuidados no domicílio
5. Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e niveis de
diferenciação, numa prespectiva de “gestor de saúde” do cidadão
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 17
2.1. Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da doença nas diversas fases da vida
2.1.a Geral
I - Acessibilidade
Continuar a garantir a acessibilidade é um dever e uma meta da USF Salvador
Machado. Há necessidade de os Cuidados de Sáude Primários serem, cada vez mais,
um serviço de proximidade ao utente, melhorando constantemente a relação
privilegiada utente – equipa de saúde familiar. Só assim se conseguirá: o registo
completo e correcto da história de saúde do utente, a uniformização e optimização das
estratégias de investigação e tratamento e o empoderamento do utente relativamente
à sua saúde.
Pretendemos dar resposta às necessecidades de saúde e às solicitações de consulta
dos utentes da USF, concretizada preferencialmente em consultas no seu próprio
médico/enfermeiro de família.
População Alvo
Utentes inscritos na USF Salvador Machado - nº 13372 utentes.
Objectivo
Realizar 85% de consultas aos utentes pelo seu próprio médico em 2015.
Obter uma taxa de utilização global de consultas de pelo menos 72% em
2015.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 18
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 * 2011 2012** 2013 2014 2015
3.12 Percentagem de cons ao utente pelo seu próprio MF
nº cons realizadas aos uten- tes pelos seus próprios MF x100 nº consultas de MGF na USF
89% 90% 91% 85% 85% 85%
3.15 Taxa de utilização global de consulta
Nº global de 1ªs cons no ano x100 Nº total de inscritos na USF 58% 67% 62% 70% 71% 72%
Glossário: cons – consultas; MGF – Medicina Geral e Familiar; MF – Médico de Família * Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de atividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de atividade
Estratégias
Informação da população sobre a possibilidade de utilização dos serviços da
USF SM.
Oferta de serviços em horário pós-laboral.
Incentivo à marcação de consulta via telefónica e e-agenda.
Existência de consulta aberta, diária e personalizada, atendendo todos os
utentes do ficheiro, em situação de doença aguda, que solicitem a consulta
no próprio dia.
Actividade 1
Descrição Consulta ao utente pelo seu próprio médico de família
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente / iniciativa da equipa / marcação e realização oportunista.
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.
Quando Todo o ano
Avaliação nº cons realizadas aos utentes pelos seus próprios MF x100
nº consultas de MGF na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 19
Actividade 2
Descrição Consulta ao utente na USF
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente / iniciativa da equipa / marcação e realização oportunista.
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº global de 1ªs cons no ano x100
Nº total de inscritos na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Carga Horária para 2012
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Consulta ao utente na USF
18721 20 6240 18721 15 4680 936 3 776
Taxa de utilização de 70% de 13372 utentes, uma média de 2 consultas por utilizador
Serviços Mínimos
Atribuição e renovação de CITs se ausência superior a 3 dias
Renovação de medicação prolongada se ausência superior a 3 dias
Vacinação
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 20
II - Avaliação da Satisfação
Introdução
A USF tem o compromisso de incutir nos utentes confiança na equipa, demonstrando
possuir a capacidade técnica e humana exigidas para satisfação das suas necessidades
e expectativas.
Este programa de importância crucial para a motivação dos profissionais e para a
resposta às expectativas dos utentes da USF, estará genericamente descrito no
Regulamento Interno da USF, contudo cabe neste espaço, objectivar metas e
respectiva avaliação.
População Alvo
Todos os utentes inscritos na USF SM ( Nº 13372 )
Objectivos
Conseguir que 87% dos utentes utilizadores respondedores ao inquerito, se sintam
Satisfeitos ou Muito satisfeitos com os serviços prestados pela USF, no final de 2015.
Objectivos Especificos Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015
3.1.1 Percentagem de utilizadores satisfeitos \ muito satisfeitos
Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respon- dedores ao inquérito
84% Em
execução 85% 86% 87%
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 21
Estratégia
Aplicar Questionário de Avaliação da Satisfação dos utentes anualmente
( Anexo C ).
Actividade 1
Descrição Avaliação da satisfação dos utentes
Quem Entidade externa/ USF
Como Questionário de satisfação do utente
Onde Na secretaria
Quando Novembro
Avaliação Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respondedores ao inquérito
Tempo Variável
III - Desempenho económico População Alvo Todos os utentes inscritos na USF SM. Nº- 13372
Objectivos
Diminuir 1% em cada ano até 2015 o custo médio de medicamentos por utilizador.
Diminuir 1% em cada ano até 2015 o custo médio de meios complementares de
diagnóstico e terapêutica por utilizador.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 22
Objectivos Especificos Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
7.6d1
Custo médio faturado (PVP) para medicamentos por utilizador SNS
Custo de prescrição de medicamentos faturados , Nº de utilizadores global da USF 252€ 173€ 114€ - 1% - 1% - 1%
7.7d1
Custo médio de MCDTs faturados por utilizador SNS
Custo da prescrição de MCDTs, global da USF Nº de utilizadores global da USF 49€ 64,5€ 48€ - 1% - 1% - 1%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade . ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade .
2.1.b. Programa de Saúde da Mulher
b.1 Programa de Planeamento Familiar
A importância deste Programa advém, em primeiro lugar, de versar a prestação de
cuidados de saúde preventivos a um grupo populacional de relevância na população
activa – as mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos, e, em segundo lugar, de ser
o 1º elo de uma cadeia de cuidados antecipatórios visando a promoção de saúde de
gerações vindouras.
Um dos “alvos” prioritários das actividades de Planeamento Familiar deverão ser
também os jovens adolescentes, pelo que devem ser implementadas medidas para
atrair e fixar este grupo etário, nomeadamente através de horários flexíveis da
consulta e de atendimento desburocratizado.
O aconselhamento é crucial, em particular para quem utiliza contracepção pela
primeira vez. A finalidade é: permitir a escolha informada de um método, mediante
esclarecimento objectivo, correcto e dirigido às necessidades específicas da pessoa,
facilitando uma adesão consistente e maior continuidade na utilização do método
escolhido; evitar a gravidez indesejada, ajudando a regular a fertilidade dos casais de
acordo com desejo dos mesmos, proporcionando informação sobre sexualidade e
meios contraceptivos, bem como orientação nos casos de infertilidade; evitar a
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 23
gravidez na adolescência; reduzir a incidência das DTS e as suas consequências,
nomeadamente a infertilidade; proporcionar consultas pré-concepção, promovendo a
maternidade responsável e saudável; proporcionar o rastreio do cancro do colo
uterino e cancro mamário a este grupo populacional, de acordo com o plano nacional
oncológico.
População Alvo
Mulheres inscritas com idades compreendidas entre os 15 e os 54 anos. (Nº 3856).
Objectivos
Conseguir que pelo menos 56% das mulheres em idade fértil obtenham vigilância em
PF em 2015. Realizar colpocitologia a mulheres em idade fértil ( 1 citologia em cada 3
anos ) em 95% das mulheres vigiadas em 2015.
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
3.22d1 Taxa de cons. med. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A
Nº 1ªs cons médicas de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF
22% 53% 43% 54% 55% 56%
3.22M
Taxa de cons. enf. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A
Nº 1ªs cons de enfermagem de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF
31% 42% 34% 54% 55% 56%
5.2M
% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada
% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada x100 Nº mulheres em idade fértil vigiadas na USF
82% 87% 82% 90% 92% 95%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 24
Estratégias
Fornecimento de informação sobre a importância da consulta anual de PF.
Marcação da consulta de PF às mulheres utilizadoras sem consulta de PF no
último ano.
Fornecimento gratuito de métodos contraceptivos.
Convocar novamente todas as mulheres que tenham faltado à consulta.
Actividade 1
Descrição Efectuar consulta de P.Familiar com realização de colpocitologia de 3 em 3 anos
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº global de 1ªs cons de PF no ano x100
Nº total de mulheres inscritas na USF dos 15 aos 54 A
Tempo 20 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Utilização Consulta Médica : 1 x \ ano
Actividade 2
Descrição Efectuar consulta de Enfermagem em P.Familiar
Quem Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem
Quando Todo o ano
Avaliação Nº de consultas de enfermagem em PF x100
Nº de utilizadores em PF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos
Utilização Consulta de Enfermagem : 1 x \ ano
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 25
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Efectuar consulta P.Familiar
2082 20 694 2082 15 521 4164 3 208
Meta de 54% de um total de 3862 ( mulheres dos 15 aos 54 anos de idade)(nº-2085) , 1 consulta médica e 1
consulta de enfermagem por ano
Serviços Minimos
Contraceção de emergencia
Orientação para IVG
Fornecimento de contraceptivos
b.2 Programa de Saúde Materna
Este programa visa prestar a todas as grávidas da USF SM os cuidados de saúde
necessários a uma gravidez saudável, integrando os procedimentos do âmbito dos
cuidados primários prestados pela equipa da USF, no seu ambiente e comunidade.
A consulta de Saúde Materna é uma consulta de acompanhamento da gravidez normal
e da preparação para o parto. É também dada indicação relativamente à alimentação
saudável, de preparação para o aleitamento materno e hábitos a evitar.
Será também importante avaliar o risco da gravidez e decidir da eventual necessidade
de referenciação a cuidados secundários, permitindo assim o desenvolvimento
intelectual e físico da criança com qualidade.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 26
População alvo
Todas as mulheres grávidas e puérperas inscritas na USF Salvador Machado. (Nº-86).
Objectivo Geral
Conseguir efectuar a 1ª consulta de gravidez no 1º trimestre a 88% das grávidas,
efectuar a Revisão do Puerpério a 95% das puérperas até ao final de 2015.
Objectivos Específicos
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
6.9M Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no primeiro trimestre
Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav vigiadas no ano 77% 83% 90% 86% 87% 88%
4.22M % de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna
% de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna x100 Nº total de grávidas vigiadas na USF
16% 67% 91% 80% 80% 80%
6.4
Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efectuada
Nº de puerp cuja grav foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerp x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF
42% 44% 83% 90% 92% 95%
4.33
Percentegem de visitas domiciliárias de enf a Puerperas vigiadas na USF durante a gravidez
Nº de v. dom de enf.a puerperas da USF x100 Nº total de grav com parto vigiadas na USF - 22% 60% 70% 75% 90%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade * Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Informação sobre a importância da vigilância em SM na 1ª consulta de gravidez
realizada na USF, e marcação imediata da consulta seguinte de SM, a todas as
grávidas que manifestem vontade de serem vigiadas na USF;
Informação à grávida sobre os beneficios do seguimento da sua gravidez na
USF;
Agendamento da consulta de Revisão do Puerpério na realização do diagnóstico
precoce ou primeira consulta do recém-nascido;
Realização e fornecimento de panfletos para informar sobre o funcionamento e
os benefícios da consulta de Saúde Materna.
Convocar novamente todas as grávidas que tenham faltado à consulta.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 27
Actividade 1
Descrição Efectuar consulta precoce de Saúde Materna
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos.
Como Marcação de consulta a pedido da utente, marcação por iniciativa da equipa, marcação e realização oportunista
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Anual
Avaliação Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav no ano
Tempo 15 minutos para o Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos
Actividade 2
Descrição Efectuar consulta de Revisão do Puerpério
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos.
Como Marcação de consulta a pedido da utente, marcação por iniciativa da equipa, marcação e realização oportunista
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Anual
Avaliação Nº de puerperas cuja gravidez foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerpério x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF
Tempo 15 minutos para o Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 28
Actividade 3
Descrição Efectuar Visita domiciliária de enfermagem a Puerperas
Quem Enfermeiros e Secretários clínicos.
Como Marcação de visita domiciliária a pedido da utente, por iniciativa da Equipa ou realização oportunista
Onde Domicilio da Puerpera
Quando Anual
Avaliação Nº de v. dom.a puerperas vigiadas na USFx100 Nº total de grav com parto seguidas na USF
Tempo 40 minutos para o Enfermeiro, e 3 minutos para o Secretários clínicos
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Efectuar consulta de Saúde Materna e RP
490 20 163 490 15 123 490 3 24
Visitação Domic. de Enfermagem a Puerperas
0 0 0 50 40 33 50 3 3
Total 490 163 540 156 540 27
Meta de 80% das grávidas( n=60) para uma realização de 6 consultas por grávida + 1 RP e V.D. de enfermagem a 70% das Puerperas vigiadas
Serviços Minimos
Realizar 1ª consulta de Saúde materna e as que asseguram a avaliação e a
realização de exames nas idades-chave.
Realizar revisão do puerperio.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 29
2.1.c. Programa de Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente
O Programa de Saúde Infantil e Juvenil constitui uma prioridade no Plano de Acção da
USF SM. Pretende-se conhecer e proporcionar ao recém-nascido, criança e ao
adolescente/jovem uma vigilância de saúde adequada, cumprindo as orientações
técnicas emanadas pela DGS de modo a contribuir para a qualidade de saúde dos
«futuros activos» do nosso país.
População Alvo
População entre os 0 e os 18 anos, inscritos na USF ( Nº-2496 ), (0-11 meses -97 ; 12-
23 meses -102; 2 anos - 106 ; 3 anos - 108 ; 4 anos - 112 ; 5 anos - 123 ; 6 anos -124 ;
8 anos -128 ;10 anos - 144; 12 anos -148 ; 15anos - 141 e 18 anos - 150).
Objectivos gerais
Realizar a 1ª consulta de Saúde Infantil antes dos 28 dias de vida na percentagem de
93%, em 2015. Garantir o PNV actualizado em 98% das crianças aos 2 e aos 7 anos em
2015. Realizar Visita domiciliária de enfermagem ao RN antes dos 15 dias de vida a
90% dos RN inscritos na USF em 2015.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 30
Objectivos específicos
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
6.12
Percentagem de 1ªs consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº l de 1ªs cons na vida 74% 93% 93% 93% 93% 93%
4.9M1m
% de crianças com 6 consultas médicas de vigilância dos 0 aos 11 meses
Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF - 60% 85% 80% 85% 90%
4.9M2e
% de crianças com 6 consultas de enfermagem de vigilância dos 0 aos 11 meses
Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF - 94% 97% 90% 90% 90%
4.10M1m
% de crianças com 3 consultas médicas de vigilância dos 12 aos 23 meses
Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 2,5% 45% 84% 80% 82% 85%
4.10M2e
% de crianças com 3 consultas de enfermagem de vigilância dos 12 aos 23 meses
Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF - 75% 98% 80% 82% 85%
4.34 M
% de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida
Nº de vis. dom. de enfermagem reaizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF
- 36% 59% 60% 65% 70%
4.16
Percentegem de exames Globais de Saúde em crianças com 6 anos completos
Total de EGS efectuados aos 5 -6 anos em crianças com 6 anos x100 Nº total de crianças com 6 anos inscritas na USF
- - . 95% 96% 97%
5.13 M2
% de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses
Nº de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses x 100 Nº total de crianças com 24 M inscritas na USF
- 57% 78% 90% 90% 90%
6.1M1
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
Nº de utentes com PNV actual aos 2 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 2 anos 93% 98% 99% 98% 98% 98%
6.1M2 % de crianças com PNV actualizado aos 7 A
Nº de utentes com PNV actual aos 7 anosx100 Nº total de inscritos na USF com 7 anos 95% 98% 99% 98% 98% 98%
6.1M3 % de crianças com PNV actualizado aos 14 A
Nº de utentes com PNV actual aos 14 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 14 anos - - 95% 95% 95% 95%
6.13
% de diagnósticos precoces (THSPKU ) realizados até ao 7º dia de vida do RN
Nº de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN x 100 Nº total de RN inscritos na USF
58% 89% 95% 95% 95% 95%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se aos primeiros 3 trimestres
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 31
Estratégias
Agendar a primeira consulta do recém-nascido antes dos 28 dias de vida;
Alertar a grávida da importância da vigilância do recém-nascido, informando e
disponibilizando das consultas existentes na USF SM, nomeadamente a 1ª
consulta que deve ser realizada o mais precocemente possível;
Marcar Consulta de S. Infantil até aos 11 meses de acordo com o plano de
vigilância da DGS;
Marcar Consulta de Vigilância em consulta oportunista;
Convocar até Maio de cada ano, os utentes inscritos na USF que completam 6
anos, para efectuar exame global de saúde (E.G.S.) antes da entrada para o 1º
ano do ensino básico;
Efectuar consulta de S. Infantil oportunista;
Promover a oferta activa das vacinas e aproveitar todas as oportunidades de
vacinação;
Promover a verificação do estado vacinal de todas as crianças até aos 7 anos
que recorram à USF para qualquer acto médico ou de enfermagem;
Identificar e proceder à convocatória dos utentes com vacinas em atraso;
Alargamento do horário de vacinação ao horário de funcionamento da USF.
Convocar novamente todas as crianças que tenham faltado a consulta.
Actividade 1
Descrição Realizar 1ªsconsultas de vida até aos 28 dias de vida
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como No acto da inscrição na USF e aquando do registo das 1ªs vacinas e do teste de diagnóstico precoce
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº de 1ªs cons na vida
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para os Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 32
Actividade 2
Descrição Realizar Visita Domiciliária de enfermagem a RN até aos 15 dias de vida
Quem Enfermeiros, Médicos e Secretários clínicos
Como Marcar VD ao RN até aos 15 dias de vida
Onde Domicilio
Quando Todo o ano
Avaliação Nº de v.d. de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF
Tempo 40 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para o Secretários clínicos
Actividade 3
Descrição Realizar consultas de Saúde Infantil no 1º ano de vida
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação prévia de consulta de saúde infantil
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº total de cons dos 0 aos 11 meses x100 Nº total de utilizadores na USF dos 0-11 M
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos
Actividade 4
Descrição Realizar consultas de Saúde Infantil no 2º ano de vida
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação prévia de consulta de saúde infantil
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº crianças dos 12.23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 33
Actividade 5
Descrição Realizar o Exame Global de Saúde dos 6 anos
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcar EGS até ao mês de Maio
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Total de EGS efectuados entre os 5- 6 A em crianças com 7 A x100 Nº total de crianças com 7 anos inscritas na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos
Actividade 6
Descrição Realizar / certificar vacinação ao 2º ,7º e 14º anos de vida da criança.
Quem Enfermeiros.
Como Registo no Boletim de Vacinas, SAPE e SINUS
Onde Secretaria, consultórios médicos e de enfermagem.
Quando Anual
Avaliação Nrº de crianças vacinadas no 2º, 7º e 14º anos de vida/ nº total de crianças inscritas na USF com 2 anos , 7 anos e 14 anos
Tempo Durante a consulta
Serviços Minimos
Realizar a 1ª consulta de vida da criança
Realizar as consultas de saude infantil nas idades-chave, cujo adiamento
possa comprometer o cumprimento do Programa de vigilância
Vacinação
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 34
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Realizar v.d.
de enf. a RN
antes dos 15
dias de vida
- - - 58 40 39 58 3 3
Realizar 1ª
cons. de vida
< 28 dias 90 20 30 92 15 23 92 3 4,5
Realizar cons.S.I. no 1º ano
466
20
155
524
15
131
524
3
26
Realizar cons.S.I. no 2º ano
246 20 82 246 15 61 246 3 12
Realizar o EGS dos 6 anos
118
20
39
118
15
30
118
3
6
Cons de SI aos 2, 3, 4, 5, 8, 10, 12, 15 e 18 Anos
580 20 193 580 15 145 580 3 29
Realizar o TSHPKU até ao 7º dia de vida
- - - 93 15 23 93 3 4,5
Vacinar todas as crianças segundo o PNV *
-
-
-
97
15
24
97
3
5
Total 1500 499 1808 476 1808 90
Meta de 93% de precocidade na 1º consulta ( nº=90 crianças vigiadas em S.I.) ; realização de 6 consultas no 1º ano de vida a 80% (médicos) ( nº=78 cr. vig. SI )e 90%( enfermeiros) ( nº =87 cr. vigiadas) ; 3 cons no 2ºano de vida a 80% (nº=82 cr. vig. SI ); Meta de 95% de EGS aos 6 anos (nº=118 cr. vig. SI); Cálculo de 50% de cobertura aos 2A,3A,4A,5A,8A,10A,12A, 15A e 18A ( nº= 580 cr. vig. SI)
* Vacinação a crianças não vigiadas em S.I.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 35
2.1.d Saúde do Adulto e do Idoso
1.d.1 Rastreio Oncológico
Introdução
Os Tumores malignos continuam a ser a 2ª principal causa de morte da população
portuguesa. Pela dimensão e gravidade do problema em termos de Saúde Pública,
importa tomar medidas que concorram para a diminuição da incidência e mortalidade
por Cancro em Portugal.
De acordo com o documento [email protected] da ARS Norte, no trienio 2007-2009,
a Taxa Bruta de Mortalidade por Tumores Malignos, foi de 167%000 , correspondendo a
235 óbitos.
Sendo alguns Tumores passíveis de detecção precoce e outros influenciados pelos
estilos de vida, importa executar programas de rastreio oncológico e detecção
precoce, bem como promover estilos de vida saudáveis.
A evidência científica tem demonstrado a diminuição significativa das taxas de
mortalidade por Cancro do colo uterino, C. da mama feminino, e C. do colon e recto,
consequente à implementação de programas de rastreio específico nessas áreas.
1.d.1.a) Rastreio do Cancro do Colo do Útero
População Alvo Mulheres inscritas na USF SM entre os 25 e os 64 anos de idade( Nº-4027).
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 36
Objectivos
Assegurar que 85 % de mulheres inscritas na USF, entre os 25 e os 64 anos ( nº= 3423 ),
tenham actualizado o rastreio do cancro do colo do útero em 2015.
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
nº de mulheres 25-64 A com reg de colpo- c itologia actualizada x 100 Todas as mulheres entre os 25-64 A
48% 61% 61% 70% 80% 85%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Efectuar colpocitologia nas consultas de Planeamento Familiar;
Programação ou realização de consulta oportunista em qualquer consulta
ocasional médica \ enfermagem ;
Programação e\ ou convocação das mulheres para realização da consultade RO;
Reconvocar todas as mulheres que faltarem a cosulta;
Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de
espera.
Actividade 1
Actividade Consulta de Rastreio do Cancro do Colo do Útero
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem e Secretaria.
Quando Todo o ano
Avaliação nº de mulheres 25-64 A com reg de colpoc nos últimos 3 anos x 100
Todas as mulheres entre os 25-64 A
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 37
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Consulta de Rastreio do Cancro do Colo do Útero
634
20
211
-
-
-
634
3
32
Meta de 70% de 906 mulheres inscritas na USF com idades entre os 25 e os 64 A(nº-=634) com 1 consulta de RCCU
1.d.1.b) Rastreio do Cancro da Mama
População Alvo Mulheres inscrita na USF SM entre os 50 e os 69 anos de idade ( Nº-1741 ).
Objectivos
Assegurar que 85% de mulheres inscritas na USF, entre os 50 e os 69 anos tenham
mamografia registada nos últimos 2 anos em 2015.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 38
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
5.1M
Percentagem de mulheres entre os 50 eos 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos
nº de mulheres 50-69 A com reg de mamografia nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50-69 A
73% 26% 29% 70% 75% 85%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade Nota: Este indicador está dependente da actividade de ratreio do IPO/LPCC e do envio dos respectivos resultados
Estratégias
Utilizar a Consulta de Planeamento Familiar para efectuar pedido / registar
Mamografia;
Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de
espera.
Sensibilização para o auto-exame da mama.
Actividade 1
Actividade Registo de mamografia em qualquer consulta
Quem Médicos
Como Durante qualquer consulta
Onde No consultório médico e registo no SAM
Quando Todo o ano
Avaliação nº de mulheres 50-69 A com reg de mamog nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50 e os 69 A elegíveis para rastreio
Tempo 2 minutos para Médico
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 39
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Reg
Min/
Reg
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Pedido/ Registo de Mamografia
1219 2 41 0 0 0 0 0 0
Meta de 70% de mulheres inscritas na USF com idade dos 50 aos 69 anos ( nº=1219 )
Nota : O IPO do Norte convoca todas as mulheres dos 45 aos 69 anos para o rastreio do CM
1.d.1.c) Rastreio do Cancro Colo-Rectal
População Alvo População inscritos na USF SM entre os 50 e os 74 anos de idade ( Nº-3885 ). Objectivos
Realizar rastreio do Cancro colo-rectal em 60% da população inscrita na USF com
idades entre os 50 e os 74 anos em 2015
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 40
Objectivo Especifico
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
5.3d1
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado nos 2 anos
nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesq de sangue oculto nas fezes nos ult 2 anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos inscritos na USF
- 47% 45% 50% 55% 60%
*Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Sensibilização dos utentes para o rastreio do cancro colo-rectal;
Promoção da adesão ao rastreio do Cancro colo-rectal nas consultas de Doença
crónica;
Programação ou realização de consulta oportunista em qualquer consulta de
doença aguda ou ocasional médica \ enfermagem ;
Realização de Pesquisa de Sangue oculto nas fezes no grupo etário dos 50 ao
74 anos de 2 em 2 anos;
Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de
espera.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 41
Actividade 1
Actividade Rastreio Oncológico (Cancro Colo-rectal)
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem e Secretaria.
Quando Todo o ano
Avaliação nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesquisa de sangue oculto nas fezes nos 2 ultimos anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos inscritos na USF
Tempo Durante as consultas
Carga horária para 2013
Meta de 50% de utentes inscritos na USF com idade dos 50 aos 74 anos ( nª=1943)
Esta actividade é realizada em C. de Adultos. ou C. oportunista.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 42
2.2 Programa de Cuidados em Situação de Doença Aguda
Introdução
Para garantir o acesso a cuidados de saúde em situações de doença aguda, cada
médico da USF, terá no seu horário expresso, um ou dois períodos diários de consulta
não programada ( C. Aberta ) destinado, preferencialmente, a situações de doença
aguda dos seus utentes.
O acesso a essa consulta será efectuado através do atendimento administrativo,
podendo haver lugar a uma avaliação ( triagem ) médica ou de enfermagem prévia,
com o intuito de determinar o grau de urgência da resposta a dar.
As situações de doença aguda serão atendidas preferencialmente pelo seu médico
e\ou enfermeira e, em caso de impossibilidade, pelos elementos de intersubstituição.
Depois dessa avaliação será efectuada a inscrição, sendo fornecida ao utente a
informação aproximada da hora do atendimento, calculada em função quer da
urgência clínica, quer da capacidade de resposta do momento aos pedidos surgidos,
calculada na base de uma média de 10 minutos por atendimento (médico ou de
enfermagem).
As situações consideradas urgentes e/ou emergentes merecerão atendimento
prioritário, sendo posteriormente orientadas para o nível de cuidados hospitalar,
incluindo articulação com o INEM. Deverá, todavia, ser amplamente divulgado que a
USF não é local preparado tecnicamente para o atendimento dos casos emergentes.
Se a situação não for considerada urgente, poderá o atendimento ser diferido para
outro dia, tentando conciliar a preferência do doente com a disponibilidade de agenda
do médico e/ou enfermeiro de família.
O atendimento poderá ter como consequência a necessidade de execução dos planos
terapêuticos considerados mais adequados, seja a administração de medicamentos,
seja a realização de tratamentos, educação e/ou apoio na reabilitação.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 43
População Alvo A população-alvo a abranger por este programa será a totalidade da população inscrita
na USF (Nº- 13372 ).
Objectivos
Proporcionar atendimento no próprio dia a todas (98%) as situações de doença aguda.
Indicadores de execução e metas
• % de consultas agudas agendadas no próprio dia, ou nos cinco dias úteis anteriores
por telefone.
Estratégia
Todos os utentes terão uma resposta, no próprio dia, a qualquer pedido de
ajuda médica ou de enfermagem. Esta resposta poderá não se consubstanciar
na realização de uma consulta,podendo resultar numa marcação ou num
aconselhamento.
Para lidar satisfatoriamente com as consultas não programadas, a equipa
desenvolverá a Consulta Aberta, o Sistema de Intersubstituição e um sistema
de marcação de consultas flexível com a possibilidade, além das consultas
programadas, ser possível marcar as situações agudas do próprio dia.
A caracterização, triagem e critérios de inclusão/exclusão serão definidos no
Regulamento Interno, bem como os períodos de funcionamento.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 44
Actividade 1
Descrição Consulta em situação de doença aguda
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação de consulta no próprio dia com ou sem triagem prévia
Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº total de consultas agudas agendadas x100
Nº total de solicitações para consulta aguda
Tempo 10 minutos para o médico, 10 minutos para o enfermeiro, 3 minutos para o Secretários clínicos
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min
/
Con
s
Total
(h)
Consulta em situação de doença aguda
20058 10 3343 20058 10 3343 40116 3 2006
Previsão de 1,5 consultas por utente por ano
Serviços Mínimos
Situações agudas médicas e de enfermagem
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 45
2.3 Programa de Acompanhamento Clínico das Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla
Introdução
Este programa engloba as áreas prioritárias de Diabetes Melittus e Hipertensão
Arterial ,bem como as Doenças Respiratórias Crónicas e as Doenças Mentais, não só
pela incidência e prevalência destas patologias, como pela morbimortalidade que
acarretam com a consequente repercussão social.
2.3.1 Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus
Introdução
Sendo a DM uma doença crónica evolutiva, de fácil diagnóstico, com complicações
graves a nível de vários orgãos e sistemas, com factores de risco causais conhecidos e
para a qual existe tratamento, tem o máximo interesse a existência de actividades e
programas de informação, formação e diagnóstico precoce, aconselhamento de
hábitos de vida saudáveis e controle de diabetes.
A Diabetes, por ser frequentemente assintomática de início e pelas graves
consequências que acarreta a médio e longo prazo, deve ser agressivamente tratada,
bem como todos os factores de risco cardio-vasculares associados.
De acordo com o PREVADIAB-2009 (Estudo de Prevalência da Diabetes em Portugal
desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia) cerca de 1/3 da pop.
Portuguesa tem diabetes ou encontra-se em situação de risco, 11,7% da População
Portuguesa é diabética (+5,2% do que o valor de 2006) e 23,2% é Pré-diabética.
Segundo este estudo, 5,1% dos casos detetados, desconheciam ter a doença.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 46
O Programa de Controle da Diabetes Mellitus ( PCDM ) reune o conjunto de
orientações estratégicas e intervenções que se propõem em Portugal para controle da
doença. De salientar que apesar da construção dos indicadores do Programa entrar
com a população dos 18 aos 75 anos, todos os diabéticos merecem a atenção dos
profissionais da USF SM, nomeadamente numa época em que a esperança de vida está
a aumentar. Nesta sequência, também o doente pré-diabético é alvo das estratégias e
actividades, no sentido de retardar o diagnóstico da Diabetes e obter um melhor
controle metabólico .
Pedir colaboração atempada de outras especialidades médicas para acompanhamento
destes doentes sempre que necessário, particularmente na presença de complicações,
e selecionar anualmente para rastreio de Retinopatia (SiiMA Rastreio) todos os
diabéticos inscritos na USF.
População Alvo Doentes Diabéticos inscritos e vigiados na USF SM. (Nº 468)
Objectivos
Registar a HgbA1c, pelo menos semestralmente em 95% dos Diabéticos vigiados na
USF SM em 2015. Atingir a percentagem de 95 % de Diabéticos com pelo menos 1
exame dos pés registado no ano em 2015.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 47
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
5.4M2
Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos ùltimos 12 meses, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho )
nº de Diabéticos com pelo menos 2Hba1c nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A
50% 88% 51% 95% 95% 95%
5.7
Percentagem de Diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano
Nº de Diabéticos com pelo menos 1 ex ame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A
50% 90% 79% 95% 95% 95%
6.19 % de Diabéticos com
consulta de enfermagem
Nº de Diabéticos com c.de enfermagem x 100 Nº de Diabéticos vigiados na USF - 92% 88% 95% 95% 95%
% de Diabéticos com
Gestão de regime terapeutico (???)
- - -
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Informar e responsabilizar os diabéticos para a adequação de estilos de vida
saudáveis e abandono de factores de risco evitáveis que agravam o prognóstico
da diabetes, individualmente ou em grupo;
Investir na consulta multidisciplinar ( médico\enfermeiro ), voltada para o
despiste de novos casos, complicações da Diabetes e para a vigilância dos casos
já existentes.
Actuar de acordo com as orientações da DGS, no que respeita à DM.
Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas.
Incentivar a auto-vigilância e o auto-controle.
Fornecer folhetos informativos aos utentes diabéticos
Selecionar para Rastreio de Retinopatia (SiiMA)
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 48
Actividade 1
Actividade Consulta de Vigilância da Diabetes Melittus
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.
Quando Todo o ano
Avaliação nº de de diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos últimos 12 meses x 100 Todos os Diabéticos vigiados na USF com 18-74 A
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Actividade 2
Actividade Exame do pé diabético
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.
Quando Todo o ano
Avaliação
Nº de Diabéticos com pelo menos 1 exame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos vigiados na USF com Idades entre os 18-74 anos
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 49
Actividade 3
Actividade Listagem da População Diabética e convocação dos não
cumpridores\faltosos
Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. da Diabetes
Como Pesquisa dos Diabéticos Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos
Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office
Quando Em Maio e Novembro
Avaliação Emissão de Listagens dos Diabéticos por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de Diabetes , e convocação dos não cumpridores e faltosos
Tempo 30 minutos para Enfermeiro, 30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por semestre
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min
/
Cons
Tota
l (h)
Consulta Vigilância Diabetes Melittus
890
20
297
890
15
223
1780
3
89
Listar e convocar Diabéticos faltosos
2x\ano 30 1 2x\ano 30 1 2x\ano 60 2
Total 890 298 890 224 1780 90
Meta para 95% dos Diabéticos vigiados na USF (468) (nº=445)com 2 cons. médicas e 2 cons. de enfermagem
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 50
2.3.2 Programa de Vigilância da Hipertensão Arterial
Introdução
As doenças cardio-vasculares são a principal causa de morte no País ( causa frequente
de AVC ) e ocupam lugar cimeiro entre os internamentos hospitalares, sendo a
Hipertensão um dos principais factores de risco. De acordo com o estudo de Espiga
Macedo e colaboradores, de 2008, a HTA atinge 46,5% dos portugueses com mais de
18 anos, apenas 33,9% estão a ser tratados, e estão controlados 7,6%.
Na USFSM os 2332 Hipertensos diagnosticados correspondem a 23,3% da população
inscrita com mais de 25 anos (nº 10000 ).
Para além de se continuar a investir no diagnóstico de HTA e no melhor controle da
pressão arterial, é essencial fazer a abordagem integrada dos factores de risco de
morbilidade e mortalidade cardiovascular, para além da HTA, o tabagismo, a
dislipidémia, a diabetes, o perímetro abominal-obesidade e ainda o abuso do álcool, o
sedentarismo e o Stress.
Conhecidos os factores de risco, propomo-nos continuar a actuar preventivamente
sobre aqueles em que nos é possível fazê-lo. No caso da HTA, principal factor de risco
da doença cardiovascular, além da prevenção, identificar precocemente os novos
casos, e obter rapidamente o controle tensional, de modo a evitar as complicações,
incentivando para hábitos de vida saudáveis, nomeadamente para a actividade física e
a redução de ingestão de sal, de gorduras saturadas e de tabaco;
População Alvo Utentes hipertensos inscritos e vigiados na USF SM com idade igual ou superior a 18 anos ( Nº-1699).
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 51
Objectivos
Atingir a Percentagem de 95% de Hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre em 2015. Atingir a Percentagem de 95% de utentes Hipertensos com pelo
menos uma avaliação de Indice de Massa Corporal ( IMC ) nos últimos 12 meses em
2015.
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
5.10MF
Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
nº de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada em cada semestre x 100 Todos os hipertensos vigiados na USF
52% 79% 67% 95% 95% 95%
5.13M1
Percentagem de Hipertensos com registo de IMC nos últimos 12 meses
Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF
83% 94% 97% 95% 95% 95%
6.2M % de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada
Nº de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada x100 Nº total de Hipertensos vigiados
96% 98% 98% 98% 98% 98%
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Identificar os hipertensos da população da USF SM e codificá-los na lista de
problemas do SAM;
Avaliar a TA e o Peso nos contactos ocasionais;
Incentivar a frequência da consulta de Hipertensão ( médico\enfermeiro ),
publicitando-a em horário específico, para seguimento dos hipertensos não
diabéticos;
Avaliar e actualizar a VAT em todos os contactos efectuados.
Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;
Incentivar a auto-vigilância da TA e promover a toma regular da terapêutica
anti hipertensiva;
Fornecer folhetos informativos aos utentes hipertensos;
Actualizar pelo menos numa consulta anual a altura do utente Hipertenso.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 52
Actividade 1
Actividade Consulta de Vigilância de Hipertensão
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação nº de de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada nos últimos seis meses x 100 Todos os hipertensos inscritos na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Actividade 2
Actividade Avaliação do Peso e Altura e Registo do IMC
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem.
Quando Todo o ano
Avaliação Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 53
Actividade 3
Actividade Listagem da População Hipertensa e convocação dos não cumpridores
Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. de Hipertensão
Como Pesquisa dos Hipertensos Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos
Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office
Quando Em Maio e Novembro
Avaliação Emissão de Listagens dos Hipertensos por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de HTA , e convocação dos não cumpridores e faltosos
Tempo 60 minutos para Enfermeiro, 60 minutos para Médico e 120 minutos para S. clínico por semestre
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Consulta Vigilância Hipertensão Arterial
3228 20 1076 1614 15 404 4842 3 242
Listar e convocar Hipertensos faltosos
2x\ano 60 2 2x\ano 60 2 2x\ano 120 4
Total 3228 1078 1614 406 4842 246
Meta para 95% dos Hipertensos vigiados na USF( 1699 (nº= 1614 )
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 54
2.3.3 Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias Crónicas
Introdução
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das principais causas de
morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade, estando previsto
o seu aumento nas próximas décadas.
A DPOC é, ainda, responsável por uma elevada frequência de consultas médicas e
de serviços de urgência, assim como por um significativo número de internamentos
hospitalares, frequentemente prolongados, além de contribuir para o consumo de
fármacos e de oxigenoterapia e ventiloterapia domiciliárias de longa duração.
Tais factos, colocam a DPOC como um dos problemas de saúde pública de elevada
magnitude, sendo previsível que constitua uma das principais causas de morte no
termo das primeiras décadas do Século XXI.
A DPOC, cuja prevalência em Portugal, nos adultos activos, se estima em cerca de 5,3
% da população, caracteriza-se por causar limitação ventilatória geralmente
progressiva e com reduzida reversibilidade, estando a sua génese associada a uma
resposta inflamatória anómala dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos.
A DPOC evolui por exacerbações, cuja frequência aumenta com a gravidade da doença.
A prevalência da DPOC aumenta com a idade, sendo mais elevada no sexo masculino,
embora esteja a aumentar nas mulheres, decorrendo do aumento da prevalência de
tabagismo no sexo feminino. De facto, o tabagismo, para além de ser a principal causa
de DPOC, continua a contribuir para a elevada prevalência da doença em Portugal.
A DPOC causa, assim, incapacidade, com acentuado impacto negativo na qualidade de
vida dos doentes e nos seus meios familiar, profissional e social. O Banco Mundial
estima que a DPOC seja responsável por mais de 29 milhões de anos de incapacidade
(DALY’s)
e por um milhão de anos de vida perdidos em todo o mundo.
A DPOC, como causa de incapacidade, ocupava internacionalmente o 12º lugar em
1990, prevendo-se que venha a ocupar o 5º lugar no ano de 2020, imediatamente a
seguir à doença isquémica cardíaca, à depressão major, aos acidentes de viação e à
doença cérebro-vascular. Na verdade, estima-se que pelo menos 10% da população
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 55
mundial com mais de 40 anos de idade possa ter DPOC, isto é, que a doença seja três
vezes mais frequente do que se estima actualmente.
O tabagismo é, como se referiu, o principal factor de risco da DPOC, estando presente
em mais de 90% dos casos.
A realidade do nosso País referente ao tabagismo sugere que a DPOC deva ser
considerada como um problema de saúde pública com tendência de agravamento no
futuro, se considerarmos a estimativa, consensual e universalmente aceite, de que
pelo menos 20% dos fumadores virão a desenvolver limitação ventilatória obstrutiva
com tendência progressiva.
O diagnóstico exige a realização de espirometria, a fim de confirmar a presença de
limitação obstrutiva do fluxo aéreo. Esta limitação ventilatória não é completamente
reversível após administração de um broncodilatador.
Considera-se que existe obstrução brônquica e, portanto, DPOC quando após a
administração de um broncodilatador a relação FEV1
1
/FVC2
é menor do que 70%.
Os doentes que sofrem de tosse crónica e de produção de expectoração e têm história
de exposição a factores de risco, devem ser examinados para avaliação da limitação
das vias aéreas, mesmo na ausência de dispneia.
A espirometria é, assim, fundamental no diagnóstico e na avaliação da DPOC, por ser o
meio mais objectivo, padronizado e facilmente reprodutível de medir o grau de
obstrução das vias aéreas.
1
FEV1 – Volume Expiratório Máximo no 1º segundo
2
FVC – Capacidade Vital Forçada
Estadio I: DPOC Ligeira
Caracteriza-se por limitação ligeira do débito aéreo e, em regra, mas nem sempre,
acompanha-se de sintomas. A espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e um
FEV1
≥ a 80% do predito.
Estadio II: DPOC Moderada
Caracteriza-se por agravamento da limitação ventilatória e, geralmente, por
progressão de sintomas, desenvolvendo-se dispneia em situação de esforço. A
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 56
espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e um FEV
1 < 80% do predito, mas ≥
50%.
Estadio III: DPOC Grave
Caracteriza-se por uma limitação ventilatória mais grave. A repetição de exacerbações
tem impacto negativo na qualidade de vida do doente e requer controlo apropriado,
podendo colocar a vida em risco. A espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e
um FEV1
< 50% do predito, mas ≥ 30%.
Estadio IV: DPOC Muito Grave
Caracteriza-se por limitação ventilatória muito grave, frequentemente associada a
insuficiência respiratória crónica ou falência do coração direito. A espirometria revela
uma relação FEV1/FVC < 70% e um FEV
1 < 30% do predito ou, então, sendo maior que
este valor desde que exista insuficiência respiratória associada.
É através da intervenção no estadios 0 e I que está provado poderem vir a obter-
se ganhos de saúde mais substanciais.
Os doentes que se encontram nos estadios II e III, requerem uma articulação
periódica e sem hiatos entre os cuidados de saúde primários e secundários, de forma a
poderem obter-se ganhos de saúde de curto e médio prazo e racionalização de custos
directos e indirectos.
Em Dezembro de 2011 a GOLD atualizou os prcedimentos e classificação da DPOC
considerando os quatro estadios classificados agora em A, B, C e D, de acordo com 5
variáveis: Sintomas, Espirometria, nº de exacerbações por ano, e 2 escalas de
pontuação ( mMRC e CAT).
População Alvo
Utentes inscritos e vigiados na USF SM com diagnostico de DPOC (nº 112) e Asma
(nº= 242)
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 57
Objectivos
Atingir a Percentagem de 80% de Doentes inscritos com DPOC (nº= 90 ),com registo
anual de FEV1 no final de 2015 . Atingir a percentagem de 80 % de Doentes inscritos
com Asma (nº= 194) com prescrição de Glucocorticoides inalados no final de 2015.
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 2011 2012* 2013 2014 2015
DGS 2011.028.02
% de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1
nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC
- - 8% 50% 70% 80%
DGS 2011.016.02
% de inscritos com diagnóstico de Asma, com prescrição de Glucocorticoides inalados
Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides inalados x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma
- - 35% 50% 70% 80%
* Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Identificar os doentes com DPOC e Asma da população adulta da USF SM e
codificá-los na lista de problemas do SAM;
Determinar e registar o FEV1 na ficha individual de adultos;
Incentivar a frequência da consulta de Adultos ( médico\enfermeiro ),
publicitando-a em horário específico, para seguimento dos doentes com DPOC
e Asma;
Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;
Promover a toma regular da terapêutica adequada;
Fornecer folhetos informativos aos utentes com DPOC e Asma
Vacinar anualmente os utentes com diagnostico de DPOC e Asma com Vacina
da Gripe
Vacinar os utentes com DPOC com 1 dose de Vacina Antipneumococica.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 58
Actividade 1
Actividade Consulta de Doentes com DPOC
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Actividade 2
Actividade Consulta de doentes com Asma
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem.
Quando Todo o ano
Avaliação Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 59
Actividade 3
Actividade Listagem da População com DPOC e ASMA e convocação dos não
cumpridores
Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. de C. de Adultos
Como Pesquisa dos doentes com DPOC e Asma Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos
Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office
Quando Em Outubro
Avaliação Emissão de Listagens dos doentes com DPOC e ASMA por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de S. de Adultos , e convocação dos não cumpridores e faltosos
Tempo 30 minutos para Enfermeiro,30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por ano
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Consulta Vigilância DPOC e ASMA
284 20 95 284 15 71 568 3 28,5
Listar e convocar Doentes com DPOC e ASMA
1x\ano 30 0,5 1x\ano 30 0,5 1x\ano 60 1
Total 284 95,5 284 71,5 568 29,5
Meta para 50% dos Doentes adultos com DPOC ( 90 ) (nº= 45 ) e Asma ( 194 ) (nº= 97 ) vigiados na USF com 1
consulta anual
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 60
2.3.4 Programa de Vigilância da Doença Mental
Introdução
Estima-se que a prevalência de perturbações psiquiátricas na população geral
ronde os 30%, sendo aproximadamente de 12% a de perturbações psiquiátricas graves,
embora não existam dados de morbilidade psiquiátrica, de abrangência nacional, que
permitam uma melhor caracterização do País.
Realizou-se, em 2001, o terceiro censo psiquiátrico, em todas as instituições
públicas e privadas no Continente e Regiões Autónomas, apontando os seus resultados
para uma predominância de depressões na consulta externa, de alterações associadas
ao consumo de álcool na urgência e de esquizofrenia no internamento
Estima-se que 5 a 8 % da população sofra de uma Perturbação psiquiatrica de
certa gravidade em cada ano. Das 10 principais causa de incapacidade, 5 são
perturbações psiquiatricas.
A depressão pode atingir cerca de 20% da população, tendendo a aumentar, e é
a primeira causa de incapacidade, na carga global de doenças, nos países
desenvolvidos. Em conjunto com a esquizofrenia, é responsável por 60% dos suicídios.
Segundo a OMS, uma em cada 5 crianças apresenta evidencia de problemas de
saude mental, e destas apenas 1\5 recebe tratamento apropriado, situação que
acarreta grandes encargos a sociedade, quer em termos humanos, quer financeiros e
muitas delas podem ser percursoras de perturbações na idade adulta.
População Alvo
Utentes inscritos e vigiados na USF SM com diagnostico de Depressão ( nº= 1682 )
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 61
Objectivos
Atingir a Percentagem de 70 % de Doentes inscritos e vigiados com Diagnostico de
Depressão medicados com Antidepressivos no final de 2015. Atingir a percentagem de
50 % de utentes com idade superior ou igual a 65 anos a quem foram prescritas
benzodiazepinas no final de 2015.
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 2011 2012* 2013 2014 2015
-
% adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica
Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USF com diagnostico de Depressão
- - - 50% 60% 70%
2013.056.V0
% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas
% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas x100 Nº total de utentes inscritos na USF com idade >ou = a 65A
- - 70% 60% 55% 50%
* Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Identificar os doentes com Depressão, na população adulta da USF SM e
codificá-los na lista de problemas do SAM;
Incentivar a frequência da consulta de Adultos ( médico\enfermeiro ),
publicitando-a em horário específico, para seguimento dos doentes com
Depressão;
Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;
Promover a toma regular da terapêutica adequada;
Fornecer folhetos informativos aos utentes com Depressão.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 62
Actividade 1
Actividade Consulta de Doentes com Depressão
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista
Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USFcom diagnostico de Depressão
Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Actividade 2
Actividade Listagem da População com Depressão e convocação dos não cumpridores
Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos
Como Pesquisa dos doentes com Registo de Depressão no SAM, através do MIM@UF e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não frequentadores
Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office
Quando Em Maio e Novembro
Avaliação Emissão de Listagens dos doentes com Depressão por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de S. de Adultos , e convocação dos não cumpridores.
Tempo 30 minutos para Enfermeiro, 30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por semestre
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 63
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Consulta Vigilância Doentes com Depressão
1682 20 561 1682 15 421 3364 3 168
Listar e convocar Doentes com Depressão
1x\ano 30 0,5 1x\ano 30 0,5 1x\ano 60 1
Total 1682 561,5 1882 421,5 3364 169
Meta para 50% dos Doentes adultos com Depressão ( 1682 ) (nº= 841 )vigiados na USF com 2 consultas anuais
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 64
2.4 Cuidados no Domicílio
Introdução
Os Cuidados Domiciliários configuram a componente do cuidado de saúde global
continuado, constituindo a visita domiciliária uma actividade de assistência à saúde
praticada junto do indivíduo, da família e/ou do prestador de cuidados.
O aumento da esperança de vida da população, fruto da evolução económico-social e
técnico-científica dos cuidados de saúde, quer curativos quer preventivos, tem-se
traduzido na sua longevidade e progressivo envelhecimento, com o avolumar de
patologias crónicas e incapacidades associadas , com perda de autonomia ou
dependência, resultantes quer de doenças intercorrentes quer do normal
esgotamento vital da pessoa humana. Por outro lado , o estilo de vida actual das
famílias , levam a que muitas vezes haja isolamento e falta de cuidados a pessoas em
situação de dependência, aumentando o seu estado de vulnerabilidade e uma maior
dependência dos serviços de saúde, devendo estes pautar-se pela racionalidade.
No domicílio completa-se o conhecimento dos profissionais sobre o contexto de vida
do doente, suas relações afectivo-sociais com os demais intervinientes, e é neste
contexto de conhecimento integral que se pretende promover, manter ou recuperar a
saúde, maximizando o nível de independência ou minimizando os efeitos da
deficiência ou da doença terminal.
População Alvo Todos os utentes inscritos na USF SM, que estejam impossibilitados de se deslocarem à
unidade de saúde por estarem acamados ou com grandes limitações da sua
mobilidade e que necessitem de cuidados Médicos ou de Enfermagem .
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 65
Objectivos
Conseguir uma taxa de visitas domiciliárias Médicas de 25 por mil utentes inscritos na
USF, no final de 2015 e uma taxa de visitas domiciliárias de Enfermagem de 140 por
mil utentes inscritos na USF, no final de 2015.
Objectivos específicos
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015
4.18
Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000 Nº total de inscritos na USF
5,5%0 31%0 30%0 25%0 25%0 25%0
4.30
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
Nº total de visitas domocil de enfermag x1000 Nº total de inscritos na USF
68%0 194%0 174%0 140%0 140%0 140%0
* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Estratégias
Identificar a população alvo com necessidades de cuidados domiciliários;
Programar visitas domiciliárias (médico/enfermeiro) ;
Promover ensino aos cuidadores;
Articular com a ECCI em reabilitação....
Articular com a Unidade de Cuidados Continuados sempre que necessário;
Promover a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar nas situações de
dependência.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 66
Actividade 1
Descrição Efectuar Visitas domiciliárias Médicas
Quem Médicos e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa
Onde Domicílio do utente
Quando Todo o ano
Avaliação Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000
Nº total de inscritos na USF
Tempo 40 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos
Actividade 2
Descrição Efectuar Visitas domiciliárias de Enfermagem
Quem Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa
Onde Domicílio do utente
Quando Todo o ano
Avaliação Nº total de visitas domiciliárias de enfermagem x1000
Nº total de inscritos na USF
Tempo 40 minutos para Enfermeiro 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 67
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Efectuar Visitas domiciliar. Médico/Enfermeiro
334
40
223
1872
40
1248
2206
3
110
Meta de 25 domicílios / 1000 utentes para os Médico (nº= 334 ), e 140 /1000 para os Enfermeiros ( nº= 1872 ),
numa população alvo de 13372.
Serviços Mínimos
Pensos e injectáveis no domicilio
Domicilios programados, quando inadiáveis ou reconhecidamente urgentes
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 68
2.5 Interligação e colaboração em rede com outros Serviços, Sectores e Níveis de Diferenciação, numa perspectiva de “Gestor de Saúde “ do Cidadão
2.5.1 Interligação com os Cuidados Hospitalares
A USF SM providenciará a interligação com os cuidados hospitalares, nomeadamente
na referenciação antes, durante o internamento ou após a alta hospitalar dos doentes
da lista de inscritos da USF SM, garantindo a melhor continuidade de cuidados possível
e evitando falhas por deficiente comunicação entre serviços.
2.5.2 Comunicação com o ACES
A USF SM comunicará aos serviços apropriados do ACES Aveiro Norte, a informação
referente à actividade assistencial da USF, ou outra indispensável ao planeamento e
administração da saúde da comunidade.
3.5.3 Comunicação e Colaboração com o Serviço de Saúde Pública
A USF SM colaborará com os serviços de Saúde Pública e autoridade de saúde, tanto
na notificação dos casos de Doença de declaração obrigatória, como em todos os casos
em que a informação detida pelos profissionais da USF seja relevante para a proteção
da saúde pública.
2.5.4 Certificação de Estados de Saúde e de Doença
A USF SM certificará os estados de saúde e de doença que surgirem como sequência
dos actos médicos praticados e emitirá declarações específicas pedidas pelos utentes,
desde que inseridas no estrito cumprimento da resposta ao direito à saúde dos
cidadãos.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 69
3. Desenvolvimento da Qualidade
3.1 Programa de Acompanhamento Interno
Anexo A – Auditoria PAI Diabetes 2011
Anexo B - Plano de Acompanhamento interno de S.Infantil /1ª
Consulta na vida da criança - 2012
3.2 Avaliação de Desempenho
Anexo C
3.3 Avaliação da Satisfação dos utentes
Anexo D
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 70
4. Desenvolvimento Profissional e Formação Continua
Programa de Desenvolvimento Profissional
1. Introdução
Este programa é de importância crucial para o desenvolvimento sustentado da USF,
pois para um bom desempenho dos seus profissionais, é necessária uma formação e
informação científica válida, permanentemente actualizada e baseada em evidência
científica.
O programa de formação aqui apresentado visa a satisfação das necessidades de
formação identificadas pelos profissionais na sua prática diária, contribuindo desta
forma para a melhoria do grau de competência profissional assim como da qualidade
dos cuidados prestados aos utentes.
Como consta no art. 8º do regulamento interno “a USF Salvador Machado obriga-se a
elaborar um plano anual de formação dos seus profissionais, organizado e
supervisionado pelo conselho técnico, tendo em conta as necessidades da equipa e as
necessidades individuais”. Para isso “serão realizados inquéritos de avaliação que
devem ter lugar no último trimestre do ano anterior”.
“O plano de formação deve ser aprovado pelo conselho geral na última reunião do ano
anterior” e deve privilegiar a formação interna.
Além disso, poderá o conselho técnico detectar necessidades formativas em áreas que
se revelem de interesse para a USF, pelo que poderá solicitar a algum dos seus
profissionais a frequência de acções de formação na referida área.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 71
2. População alvo
Todos os profissionais de saúde da USF Salvador Machado, ou seja 7 médicos, 7
enfermeiros e 6 secretários clínicos (n=20).
Os restantes profissionais como por ex. assistentes operacionais poderão fazer parte
da população alvo em situações pontuais.
3. Objectivos gerais
Conseguir até 2015, que em pelo menos 85 % das reuniões mensais ocorram
acções de formação interna (revisão temática, discussão / apresentação de
protocolos de actuação interna ou apresentação de trabalhos de investigação).
Conseguir até 2015 que 40 % das reuniões semanais se iniciem com relato de caso
clínico. Conseguir até 2015, que pelo menos 80 % das acções de formação externa
sejam partilhadas em apresentação oral/resumo/escrito nas reuniões semanais da
USF.
Indicadores e metas
Indicadores Histórico Metas
Ref. Nome 2011 2012 2013 2014 2015
% de reuniões mensais com acções de formação interna
75% _ 80% 85% 85%
% de reuniões semanais com discussão de relato de caso clínico.
10% _
40% 40% 40%
% de acções de formação externa partilhada
70% _ 80% 80% 80%
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 72
4. Actividades
4.1. Formação interna
Com base no regulamento interno, “o plano de formação deve contemplar reuniões
regulares interpares, pelo menos, doze vezes no ano, e multiprofissionais, pelo menos
seis vezes por ano”. Semanalmente, a USF disponibiliza tempo para exame de
processos ou procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser
melhorados, incluindo a discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da
prática clínica pelos próprios elementos da USF (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, I-E).
4.2. Acções de formação interna
Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos.
Como Apresentação oral, resumo ou outra.
Onde Na USF Salvador Machado.
Quando Todo o ano com excepção dos meses de Julho e Agosto (férias), durante a reunião semanal ( 1x \ mês )
Avaliação Nr. de acções de formação interna x100. Nr. de reuniões semanais realizadas.
Duração 30 minutos a 1h mensal.
4.3. Discussão de relato de caso clínico e problemas da prática clínica
Quem Médicos, enfermeiros.
Como Apresentação oral seguida de discussão de caso.
Onde Na USF Salvador Machado.
Quando Todo o ano com excepção dos meses de Julho e Agosto (férias), durante as reuniões semanais interpares ou multiprofissionais (médicos / enfermeiros) ( 1x\ mês ).
Avaliação Nr. de acções de discussão de relatos de casos clínicos realizadas x100 Nr. de reuniões semanais realizadas.
Duração 15 minutos a 30 minutos semanal.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 73
4.4. Partilha de formação obtida em acções externas
Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos.
Como Apresentação oral, resumo.
Onde Na USF Salvador Machado.
Quando Durante a reunião semanal seguinte à acção frequentada
Avaliação Nr. de acções de formação partilhadas x100 Nr. de acções frequentadas.
Duração 10 minutos por acção partilhada.
Estratégias
Aplicação de questionário de avaliação das necessidades de formação a todos os
profissionais da USF
Planificar, implementar e avaliar acções de formação interna.
Divulgação pela equipa de acções de formação através de e-mail e fixação de
cartazes.
Carga horária por ano
Actividade
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Acções
Min/ Acção
Horas Nº Acções Min/
Acção Horas
Nº
Acções
Min/
Acção Horas
Acções de formação interna
17 45 13h15m 17 45 13h15m 15 45 11h25m
Discussão de relato de
caso clínico. 10 20 3h20m 10 20 3h20m 0 0 0
Acções de formação externa partilhada
35 10 5h50m 40 10 6h40m 20 10 3h20m
Total 54 22h25m 59 23h15m 27 14h45m
Carga horaria incluida no horario de reunião semanal da equipa ( 2 h / semana)
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 74
Listagem das acções de formação interna previstas para 2012
DESIGNAÇÃO Nº de
sessões
Méd Enf Adm
Análise semestral do perfil de prescrição 2 X
Apresentação e modo de operacionalização dos
protocolos de actuação construídos pela equipa:
PF, SI, RO,
5 X X X
Carro de emergência 1 X X
Cessação tabágica; Entidade
externa X X X
Código de procedimento administrativo Entidade
externa X X X
Consulta de enfermagem – diabetes mellitus 1 X
Consulta de enfermagem – saúde infantil 1 X
Cuidados continuados / paliativos 1 X X
Cuidados ao hipocoagulado Entidade
externa X X
Cuidados ao ostomizado 1 X
Curso de formação / actualização em Suporte Básico
de Vida /Suporte Avançado
Entidade
externa X X X
Formas de comunicação / escuta no atendimento ao
público 1 X
Gestão de conflitos Entidade
externa X X X
Insulinoterapia 1 X X
ME , SIARS, ALERT, SAM Entidade
externa X
Nutrição Humana:
Utentes com alterações metabólicas
Alimentação na 1ª infância
2 X X
Reembolsos Entidade
externa X
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 75
Regime jurídico de férias, faltas e licenças Entidade
externa X
Relações interpessoais / Humanização 1 X X X
SINUS avançado Entidade
externa X X
Sistemas de informação em enfermagem – SAPE,
CAE
Entidade
externa X
Tratamento de úlcera da perna 1 X X
Visitação domiciliária à puérpera e RN 1 X
WEB – novas formas de navegação Entidade
externa X X X
Algumas ações de formação interna ocorridas na USF em 2011 ,
envolvendo a equipa multiprofissional:
Workshop Insulinoterapia na diabetes tipo 2, subsidiado Lab. Ind. Farmacêutica (LIF)
Reunião sobre diabetes - Drª Graça Vargas
Atendimento de excelência / trabalho em equipa - drª Marlene Noronha em parceria
com LIF.
Depressão no idoso - Dr. João Luis Freitas, psiq hosp sto António
A gestão da mudança - Dr. João Soares, em parceria com LIF
Controle de infeção - Enf. Mª João
Reembolsos - S. C. Paula e Cláudia
Apresentação do protocolo de HTA - dr. Mohammad e enf.Tiago
Alimentação do diabético - Drª Rita
Apresentação do carro de emergência - Dr.Mohammad e enf. Fernanda
Apresentação e divulgação de projetos da UCC OAZ
Sinus avançado - SC Cláudia
Apresentação do protocolo de diabetes - Enf. Sandra e Dr. Sobrinho
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 76
Caminhada com a USF organizada pelo conselho técnico e em parceria com técnicos
estagiários do ACES
Pé diabético - Dr. Rui Carvalho ( Porto)
Apresentação do Manual de Procedimentos “tratamento de não conformidades”-
Conselho Técnico
Apresentação do Manual de Procedimentos “qualidade dos folhetos / panfletos” –
Conselho Técnico
Apresentação do Manual de Procedimentos “Saude Materna” – sc Ângela, enfª Teresa
e drª Sara
Apresentação do trabalho do estágio de Saúde Mental “ A dupla face – opinião dos
familiares dos doentes psicóticos sobre a doença entre os familiares que não
participaram nos grupos psicoeducativos” enfª Sandra
Algumas ações de formação interna ocorridas na USF em 2012 , envolvendo a equipa
multiprofissional:
Data Designação Formadores Público
alvo Local
Da USF Externos
03-02-2012 Apresentação do MP
em S. Infantil
Dr.ª Sara
Enf. Mª João
SC Ana Paula
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
17-02-2012 Apresentação das
NOCs HTA
Dr. Pedro
(Interno do IC )
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
17-02-2012
Apresentação do
Caso Clínico “ Febre
escaro-nodular”
Dr.ª Sara
Médicos
enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
17-02-2012
Apresentação do
Projecto de
Investigação “ Não
Adesão a Consultas
de Adultos na USF
SM em 2010 e 2011”
Dr.ª Helena
Enf.ª Sandra
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
22-02-2012 "Novas terapeuticas
na DPOC "
Dr. Ramalho
Almeida
Médicos
Enfermeiros
Sala Reuniões
ACES
02-03-2012
Apresentação dos
resultados dos
Questionários de
Satisfação dos
Utentes da USF SM
Dezembro de 2011
CT
Dr. Carlos Pedro
( IC )
Dr.ª Daniela
( IAC )
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 77
09-03-2012
Apresentação dos
resultados dos
Questionários de
Satisfação dos
Profissionais da USF
SM de Dezembro de
2011
CT
Dr. Carlos Pedro
( IC )
Dr.ª Daniela
( IAC )
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
16-03-2012
Apresentação do
“Estudo sobre
Atendimento
Telefónico durante a
Consulta Médica “
Dr.ª Helena
Dr.ª Daniela
(Interna do AC )
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
15-06-2012
Apresentação das
NOCs 48\2011 e
60\2011- Tratamento
farmacológico da
HBP” e “Prescrição
de PSA”
Dr.ª Helena
Dr.ª Natália
(Interna do AC )
Médicos S. Polivalente
USF SM
15-06-2012
“ Dúvidas na DPOC”
Dr. Ramalho
de Almeida-
Pneumologista
(Medinfar )
Médicos e
Enfermeiros
da USF
Sala de
Reuniões do
ACES
22-06-2012
Apresentação e
discussão de Caso
Clínico “ Galactorreia
bilateral “
Dr. Carlos Pedro
(Interno do IC )
Médicos da
USF
S. Polivalente
USF SM
29-06-2012 “ Menos sal, mais
sabor a vida “
Gabriela Seis
Dedos - Jaba
Genericos Lab.
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
06- 07- 2012
“Proposta de
Questionário para
Certificado de
Manipuladores de
Alimentos”
Drª Ondina
Drª Ana
Pinheiro
(Interna do IC )
Médicos S. Polivalente
USF SM
27-07-2012 “Comunicação utente
USF”
Lab.
Aurobindo
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
28-09-2012 “ Acne -revisão e
Panfleto educativo”
Dr.ª Helena
Dr.ª Susana
( Interna do AC)
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
02-11-2012
“ Quadro febril sem
foco - Um caso de
articulação bem
sucedido “
Drª Ondina
Drª Ana
Pinheiro
(Interna do IC )
Médicos S. Polivalente
USF SM
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 78
Acções de formação externa em 2012
Grupo Profissional Curso Local Mês Nº. dias
Méd
ico
Drª Helena Update em Medicina Albufeira Maio 4
Drª Helena
X Curso pós Graduado
sobre Envelhecimento-
Geriatria Pratica
Coimbra Setembro 2
Dr Jorge
III Jornadas de Factores
de risco e orientações
clínicas em CSP
Porto Fevereiro 2
Dr Jorge Update em Medicina Albufeira Maio 4
Dr. Jorge IV Encontro Nacional das
USF Guimarães Maio 3
Dr. Jorge
III Jornadas de Factores
de risco e orientações
clínicas em CSP
Coimbra Setembro 2
Dr. Jorge Código do Procedimento
Administrativo ARS Norte Outubro 5
Drª Ondina - - - 0
Dr. Mohammad
XXIII Jornadas de
Actualização Cardiologica
do Norte para MGF
Porto Janeiro 3
Dr. Mohammad XVI Jornadas Nacionais
Patient Care Lisboa Fevereiro 2
Dr. Mohammad
XX Jornadas de
Dermatologia do
CHVNG/ Espinho
Espinho Maio 2
Dr. Mohammad XXV Forum de
Dermatologia Porto Novembro 2
Dr. Sobrinho
XXIX Curso de
Actualização de
Dermatologia e
Venereologia
Porto Abril 2
Dr. Sobrinho IV Encontro Nacional das
USF Guimarães Maio 3
Dr. Sobrinho
XI Jornadas de
Cardiologia da MGF de
Aveiro Norte
Espinho Outubro 2
Dr. Sobrinho IX Jornadas de Urologia
do Norte em MGF Porto Novembro 2
Drª Sara Update em Medicina Albufeira Maio 4
Drª Sara
X Curso pós Graduado
sobre Envelhecimento-
Geriatria Pratica
Coimbra Setembro 2
Drª Flor
XXIII Jornadas de
Actualização Cardiologica
do Norte para MGF
Porto Janeiro 3
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 79
Drª Flor XVI Jornadas Nacionais
Patient Care Lisboa Fevereiro 2
Drª Flor
28º Encontro
Transmontano do Clinico
Geral
Valpaços Maio 3
Drª Flor VI Congresso Nacional do
Idoso Lisboa Junho 2
Drª Flor
10ªs Jornadas de
Pneumologia em MGF
dos Açores e Continente
Ponta Delgada Julho 2
Enfe
rmag
em
Enf Fernanda IV Encontro Nacional das
USF
Guimarães Maio 3
Enf Fernanda III Congresso
Internacional da SSPESM
Porto Outubro 3
Enf Fernanda III Congresso Nacional de
Saude Publica
Coimbra Outubro 2
Enf Fernanda 3º Encontro das USF
Feira Novembro 2
Enf Gabriela 3º Encontro das USF
Feira Novembro 2
Enf Monica 3º Encontro das USF
Feira Novembro 2
Enf Sandra I Encontro Internacional
de Saude Mental
Coimbra Março 2
Enf Sandra IV Encontro Nacional das
USF
Guimarães Maio 3
Enf M.João IV Encontro Nacional das
USF
Guimaraes Maio 3
Enf Teresa I Encontro em Cuidados
Continuados
Gaia Maio 1
Enf Teresa IX Congresso EMASH -
Portugal
Coimbra Outubro 2
Enfº Tiago IV Encontro Nacional das
USF
Guimarães Maio 3
Secr
etar
iad
o C
línic
o SC Ana Paula Curso de Comunicação e
Gestão de Contactos
USF NA - Gondomar Novembro 5
SC Claudia
Ação de Formação -
Qualidade no
Atendimento nos CSP
ARS Norte Maio 2
SC Margarida -
- - 0
SC Nazaré -
- - 0
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 80
Partilha da formação obtida em acções externas 2012
Data Quem partilhou Formação
partilhada
Público alvo Local
17-02-2012 Dr.ª Flor
Apresentação do
resumo do
Congresso de
Cardiologia - Patient
Care - VN Gaia
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
23-03-2012 Enf.ª Sandra
Resumo do 1º
Encontro Nacional
de S. Mental -
Coimbra
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
28-09-2012 Drª Flor
Resumo do VI
Congresso Nacional
do Idoso
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
12-10-2012 Dr. Jorge
Dr.ª Helena
Resumo do
Congresso de
Geriatria - Coimbra
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
02-11-2012 Enfª Teresa
Resumo do IX
Congresso EMASH-
Portugal -
Tabagismo - fumo
activo / fumo
passivo
Médicos
Enfermeiros
S. Clínicos
S. Polivalente
USF SM
Visitas a outras USF 2012
Data Quem visitou USF visitada
Junho\2012
Dr Jorge Pinto
Enfª Mª João
Enfº Tiago
Enfª Sandra
SC Nazaré
Stº André - Gaia
Nov\2012
Dr. Jorge Pinto
Drª Helena
Enfª Teresa
SC Claudia
Terras de Santa
Maria - Feira
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 81
Participação e/ou Organização de eventos cientificos
Data Quem organizou Evento Local
Abril\2012 Dr Mohammad
The Third Jordanian -
Portugal Fetal
Medicine Meeting
Amman - Jordania
08-05-2012
Enf Mª João
Enf Fernanda
Enf Nuno Tiago
Enf Sandra
Poster - "Enfermeiro
de Familia por área
geográfica na USF SM"
IV Encontro
Nacionaldas USF
Guimaraes
Maio\2012
SC Claudia
(Apresentou a pedido
da ARSN )
Novo Programa
MARTA
Sala de Reuniões do
ACES AN
27-10-2012
USF AN
Dr Helena
Enf Sandra
Projecto " USFs
Sentinela" Coimbra
Acções de Educação para a Saude na USF SM em 2012
Data Quem organizou Evento Quem participou
23\10\2012 CT
Dr Mohammad
"Menos sal mais
sabor a vida" palestra
com Nutricionista
23 utentes
Hipertensos inscritos
na USF SM
14\11\2012 Nucleo da Diabetes
Enf Mª João
Poster "Dia do
Diabetico" Videos de
educação para a
saude do Diabetico
Utentes nas salas de
espera da USF SM
durante todo o dia
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 82
5.Carteiras Adicionais de Serviços ( De acordo com as fichas dos CSP )
5.1 Consulta Intensiva de Cessação Tabágica ( Circular normativa DGS nº 26\DSPPS\28-12-2007 )
Introdução
O tabaco é a principal causa de morte prevenível no mundo desenvolvido, sendo
responsável por cerca de 20% do total de mortes verificadas nestes paises.
Deixar de fumar produz benefícios importantes e imediatos para a saúde do indivíduo,
tenha ou não doenças relacionadas com o tabaco.
Em Portugal a prevalência do tabagismo na população com mais de 15 anos é de 20%.
Os CSP surgem como o local priveligiado de intervenção . Assim numa população de
15000 utentes cerca de 3000 serão fumadores ( 20% ), destes cerca de 30% estão em
fase de pré-contemplação, 60% em fase de contemplação e 10% em fase de
preparação.
O Médico de Família, utilizando estratégias de intervenção breves, consegue ajudar
estes doentes, precisando em cerca de 20% destes doentes do apoio de uma Consulta
Intensiva de Cessação Tabágica com um programa de intervenção com múltiplas
abordagens .
Esta consulta irá ser realizada por um Médico, com formação específica ( Curso de
tabagismo - Intervenção Primária ) e um Enfermeiro, que já têm prática efectiva neste
tipo de consulta .
Se contratualizado, será elaborado o Manual de Boas Práticas, o nome dos
profissionais envolvidos e previsão de custos, .
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 83
População Alvo Utentes inscritos na USF SM, fumadores motivados para mudar o seu comportamento,
que não tenham cessado o consumo após tentativa apoiada por intervenção breve ou
que apresentem uma dependência elevada da nicotina, associada a determinados
critérios clínicos (estima-se uma prevalência de 20% dos inscritos maiores de 16 anos)
cerca de 60 fumadores ano para uma população de 13 mil utentes.
Objectivos
Obter pelo menos 95% de 1ªs consultas com tempo de espera menor que 30 dias .
Obter pelo menos 80% de 1ªs consultas realizadas. Realizar pelo menos 4 consultas a
80% de fumadores que completaram o programa. Obter pelo menos 20% de
fumadores abstinentes.
Objectivos Especificos
Indicadores Metas
Ref Nome Fórmula de cálculo Histó-
rico 2013 2014 2015
Acessibilidade
Taxa de 1ªs consultas de CT com tempo de espera inferior a 30 dias
Nº de 1ªs consultas de CT realizadas com tempo de espera inferior a 30 dias após a referenciação interna x 100 Nº total de 1ªs consultas de CT realizadas no período em análise
- 95% 95% 95%
Produtividade
Taxa de fumadores co 1ª consulta realizada
Nº total de fumadores com 1ª Consulta realizada ( excluem-se as recaidas que reiniciaram o peograma x 100 Nº total de fumadores estimados
- 80% 80% 80%
Qualidade T-C
Taxa de fumadores com pelo menos 4 consultas
Nº de fumadores que completaram o programa com pelo menos 4 consultas x100 Nº de fumadores que completaram o programa
- 80% 80% 80%
Efetividade
Taxa de sucesso ao fim de 12 meses de tratamento
Nº de fumadores abstinentes ao fim de 12 meses de tratamento x100 Nº total de 1ªs consultas de CT reaçlizadas no período em análise
20% 20% 20%
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 84
Estratégias
Identificar os utentes fumadores.
Motivar para a cessação intensiva tabágica, informar sobre a ajuda prestada
na consulta, e marcar a consulta .
Informar e co-responsabilizar os doentes com esta patologia para o
cumprimento do plano terapêutico estipulado na consulta.
Actividade
Actividade 1ª Consulta Intensiva de Cessação Tabágica
Quem Médico, Enfermeiro e Secretários clínicos
Como Marcação por iniciativa da equipa ou do utente
Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano
Avaliação Acessibilidade, produtividade, qualidade T-C e efetividade.
Tempo 40 minutos para 1ª consulta do Médico,e 20 min seguintes, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Secretários clínicos
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
1ª Consulta Intensiva de CICT
60 40 40 60 20 20 60 5 5
Consultas seguintes de CICT
300 20 100 300 20 100 300 5 25
Total 360 140 360 120 360 30
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 85
5.2 Consulta de Hipocoagulação
Introdução
Uma das mais recentes alterações na área de intervenção dos CSP foi a implementação
de projecto em terapêutica aos hipocoagulados. Esta descentralização permite ao
utente uma redução dos custos, maior comodidade e um reforço da relação
utente/USF. Trata–se de uma melhoria de prestação de cuidados de saúde inovadora
aos hipocoagulados que venceu recentemente o prémio Serviço Público -
Acessibilidade e Atendimento, atribuído no âmbito do Fórum do Hospital do Futuro.
Esta avaliação e atendimento na USF, será efectuada a doentes a fazerem terapêutica
anticoagulante oral, evitando deslocações regulares e permanencias longas no hospital
Utiliza o Programa TaoNet .
População Alvo Utentes inscritos na USF, com indicação para hipocoagulação de médio e baixo risco.
(Nº 74 ).
Objectivos específicos
Obter um tempo de espera médio inferior a 7 dias. Obter uma taxa de referenciação
interna superior a 90%. Obter nº de contactos em margem terapêutica superior a 65%.
Indicadores e metas
Indicadores Historico Metas
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015
Acessibilidade
Tempo de espera médio para uma consulta (dias)
Somatório do nº de dias entre o dia de referenciação e a data da realização da 1ª consulta x100 Nº de 1ªs consultas efetuadas no período em análise
5 5 < 7 < 7 < 7
Produtividade
Taxa de referenciação à consulta da USF
Nº de cons. de hipocoagulação efetuadas x 100 Nº total de doentes estimados em hipocoagulação - - 90% 90% 90%
Eficiência
Taxa de referenciação à consulta hospitalar
Nº de contactos em margem terapêutica x 100 Nº total de contactos no período em análise - - >65% >65% >65%
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 86
Estratégias
Monitorizar o utente hipocoagulado através da realização do INR;
Instruir o utente sobre as interacções não medicamentosas;
Instruir sobre sintomas de hemorragia anormais;
Explicar a importância do estrito cumprimento da terapêutica;
Promover a adesão à terapêutica; O ajuste dessa terapêutica deverá ser
efectuado em ligação com a Consulta de hipocoagulação.
Actividade 1
Actividade Consulta de Hipocoagulação
Quem 2 Médicas , 7 enfermeiros e Secretários clínicos
Como Marcação por iniciativa da equipa ou do médico de familia
Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano . Uma Consulta mensal
Avaliação Acessibilidade , Produtividade e Eficiência
Tempo 10 minutos para Médico, 10 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos
Médico e enfermeiro Fazer o seguimento de acordo com a períodicidade de monitorização do INR
fixada no guia do Hipocoagulado e os objectivos para o tratamento
anticoagulante de cada doente. Registar no TaoNet e no SAM e SAPE
Reajustar/ajustar de imediato a terapêutica sempre que necessário de acordo
com orientação hospitalar.
Marcar nova consulta
Valorizar os valores do INR de acordo com os objectivos fixados para os
tratamentos anticoagulantes e comunicar de imediato ao respectivo Médico de
Família desvios nesses objectivos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 87
Carga horária para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Efectuar C. de Hipocoa gulação
720
10
120
720
10
120
720
5
60
5.3 – Pé Diabético ( Circular Normativa da DGS nº 8/DGCD de 24-04-2001)
Introdução
Globalmente o Pé Diabético continua a ser um grande problema social, económico e
médico, afectando 15% do total de diabéticos e constitui a maior causa de amputação
não-traumática na maioria dos países ocidentais, sendo a taxa de amputação nos
diabéticos 15 vezes maior em comparação com a população não diabética. Trata-se
duma complicação grave da Diabetes, com possibilidade de prevenção e redução da
taxa de amputação, se vigiada e tratada corretamente. Responsável por cerca de 50%
de todos os casos de amputação não traumática.
População Alvo Todos os diabéticos com risco aumentado para pé diabético (estima-se 15% de todos
os diabéticos vigiados 473 =71)
Objetivos específicos
Obter um tempo de espera médio inferior a 7 dias. Efetuar pelo menos 90% de
consultas do pé diabético dos casos estimados. Obter uma taxa de referenciação
hospitalar inferior a 20%.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 88
Indicadores e metas
Indicadores Historico Metas Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015
Acessibilidade
Tempo de espera médio para uma consulta (dias)
Somatório do nº de dias entre o dia de referenciação interna e a data da realização da 1ª consulta x100 Nº de 1ªs consultas efetuadas no período em análise
- - < 7 < 7 < 7
Produtividade
Taxa de referenciação à consulta da USF
Nº de cons. de pé diabético efetuadas x 100 Nº total de diabéticos estimados com pé em risco (médio e alto)
- - 90% 90% 90%
Eficiência
Taxa de referenciação à consulta hospitalar
Nº de casos referenciados à cons. hospitalar x 100 Nº de casos na consulta do pé diabético no período em análise
- - <20% <20% <20%
Estratégias
Avaliar todos os diabéticos referenciados com risco para doença do pé
diabético, médio e alto .
Efetuar ensino a todos os doentes com pé diabético e seus familiares
Cuidar de todas as situações pré-ulcerosas modificando os condicionantes
possíveis e tratar adequadamente as feridas
Referenciar para o hospital as situações mais graves ou sem resultados
Actividade Consulta de pé diabético
Quem 1 Médico , 1 enfermeiro e Secretários clínicos
Como Marcação por iniciativa da equipa ou do médico de familia
Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria
Quando Todo o ano , 2 consultas médicas e 2 de enfermagem por ano
Avaliação Acessibilidade , Produtividade e Eficiência
Tempo 20 minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 89
Carga horaria para 2013
Nº de Horas para um Ano
Actividade
Carga Horária prevista
Médico Enfermeiro Secretário Clínico
Nº Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Efectuar Consulta do pé diabético
284
20
95
284
20
95
568
5
47
Nota : 2 consultas médicas / ano, 2 consultas de enfermagem
5.4 Prolongamento do periodo de Consulta
Propomo-nos a alargar o horário de atendimento para sábado das 9 às 13H e dias
úteis das 20 às 22 horas.
Pretendemos com este horário aumentar a oferta de consulta aberta em horário pós-
laboral, e reduzir o afluxo dos utentes ao serviço de urgência dos hospitais.
Será elaborado horário de 14 horas semanais distribuido equitativamente por todos os
profissionais.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 90
ANEXO A
Avaliação do plano de acompanhamento
interno Diabetes
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 91
RESULTADO DO PLANO DE AUDITORIA INTERNA –
DIABETES MELLITUS 2011
Introdução
A auditoria interna é uma ferramenta essencial para determinar se os processos, actividades e
resultados relativos satisfazem os procedimentos previamente estabelecidos, se estes estão
efectivamente implementados e se são adequados para alcançar os objetivos pretendidos.
Esta vigilância permitirá diminuir as consequências da diabetes mellitus.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 92
Indicadores
Indicadores Médicos
1. Registo da avaliação do peso – 3 Registos que abranjam os 2 semestres
2. Registo da avaliação do IMC – 3 Registos que abranjam os 2 semestres
3. Registo da avaliação da tensão arterial aos diabéticos vigiados – 3 Registos que abranjam
os 2 semestres
4. Registo da avaliação da glicemia capilar – 3 Registos que abranjam os 2 semestres
5. Registo da avaliação do perímetro abdominal – anualmente
6. Registo da avaliação da HbA1C nos diabéticos vigiados – 3 Registos que abranjam os 2
semestres
7. Registo da avaliação da LDL-C nos diabéticos vigiados – anualmente
8. Registo da avaliação da microalbuminúria ou proteinúria nos diabéticos vigiados –
anualmente
9. Registo da avaliação do ECG – anualmente
10. Registo de hábitos tabágicos – anualmente
11. Registo de patologias associadas – anualmente
12. Registar a auto-vigilância do diabético – anualmente
13. Registo da referenciação para a consulta de Oftalmologia os diabéticos vigiados –
anualmente
14. Registo da prática de ensinos para promoção da saúde – 3 Registos que abranjam os 2
semestres
15. Registo da avaliação dos pés dos diabéticos vigiados – anualmente
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 93
Resultados obtidos para os Médicos
Foram avaliados 158 processos clínicos de diabéticos.
Desde 158 processos, 25 tiveram avaliação excelente, 33 tiveram avaliação Muito Bom, 55
tiveram avaliação Bom, 23 tiveram avaliação Razoável e 22 tiveram avaliação Mau o que no
total corresponde a Avaliação Bom (23,3).
Gráfico 1 – Resultados obtidos por processo – Totais
Gráfico 2 – Resultados totais obtidos por indicador
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 94
O gráfico anterior mostra que, no conjunto de todos os indicadores, foi cumprido o objetivo
proposto (78%) e que corresponde a Avaliação Muito Bom.
Indicadores de Enfermagem
Indicador 1. Registo da avaliação do peso – 2 Registos que abranjam os 2 semestres
Indicador 2. Registo da avaliação do IMC – 2 Registos que abranjam os 2 semestres
Indicador 3. Registo da avaliação do perímetro abdominal – anualmente
Indicador 4. Registo da avaliação da tensão arterial aos diabéticos vigiados – 2 Registos que
abranjam os 2 semestres
Indicador 5. Registo da avaliação da glicemia capilar – 2 Registos que abranjam os 2
semestres
Indicador 6. Registo da avaliação dos pés dos diabéticos vigiados – anualmente
Indicador 7. Registo da prática de ensinos para promoção da saúde – 2 Registos que
abranjam os 2 semestres
Resultados Totais de Enfermagem
Foram avaliados 137 processos clínicos de diabéticos.
Desde 137 processos, 12 tiveram avaliação excelente, 9 tiveram avaliação Muito Bom, 14
tiveram avaliação Bom, 4 tiveram avaliação Razoável e 98 tiveram avaliação Mau o que no
total corresponde a Avaliação Mau (5,6).
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 95
Gráfico 3 – Resultados totais obtidos por processo
Gráfico 4 – Resultados totais obtidos por Indicador
O gráfico anterior mostra que, no conjunto de todos os indicadores, foi cumprido o objetivo
proposto (40%) e que corresponde ainda a Avaliação Bom.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 96
Indicadores dos Secretários Clínicos
Indicador 1 – Número de Guias de Diabéticos efetivamente entregue até hoje
Indicador 2 – Número de diabéticos faltosos reconvocados por carta
Indicador 3 – Número de diabéticos faltosos reconvocados por telefone
Indicador 1
O número de Diabéticos com código T90 no MIM@UF é de 655 e o número de Diabéticos com
Guia de Diabéticos entregues (segundo o SINUS) é de 653 o que corresponde a uma avaliação
de Excelente (99,7%).
Não foi possível calcular os indicadores 2 e 3 por não ter havido registos de cartas ou
telefonemas efetuados para reconvocação dos diabéticos faltosos e porque estes dois
indicadores foram acrescentados ao plano inicial apenas em final de Outubro de 2011. Esta
situação foi entretanto acautelada para 2012.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 97
Discussão dos resultados obtidos
Indicadores Médicos
Os indicadores 11,12 e 14, relacionados com registo de patologias associadas, registo de auto-
vigilância e registo de práticas de ensino de educação para a saúde, foram os indicadores que
melhores resultados obtiveram nesta avaliação.
O indicador 15 foi que registou pior resultado (Razoável) provavelmente devido ao facto da
vigilância do pé não ser realizada sistematicamente pelo Médico de Família e mais pelo
Enfermeiro de Família; o mesmo se poderá dizer relativamente ao indicador 5, perímetro
abdominal.
O indicador 6 aparece nesta avaliação em 55%, bastante inferior ao esperado, mas justificável
pela redução da obrigatoriedade de 3 para 2 registos anuais da Hb A1c, para validar como
cumpridor no programa de diabetes, e que diverge dos melhores resultados obtidos através do
MIM@UF sobre o cumprimento dos indicadores de vigilância.
Indicadores de Enfermagem
Os valores obtidos globalmente nesta avaliação estão muito abaixo dos indicadores médicos
mas mesmo assim cumprindo o objetivo “BOM” inicialmente traçado.
Em contrapartida, o indicador 3 referente à avaliação anual do perímetro abdominal e o
indicador 6 referente à avaliação do pé do diabético têm os valores mais elevados (85% e 59%
respetivamente), superiores aos resultados dos registos médicos correspondentes.
Todos os restantes indicadores, que têm em comum o fato de terem que estar registados 2 x
no ano, 1 em cada semestre, são os que têm valores mais baixos, tendo-se verificado
considerável percentagem de 2 avaliações de registo em um só semestre do ano.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 98
Indicadores dos Secretários Clínicos
Ao cumprirem em 99,7% o fornecimento aos utentes diabéticos do “Guia do Doente com
Diabetes”, os S.C. revelaram um desempenho excelente , havendo necessidade de
implementar os registos das convocações dos faltosos às consultas e dos não aderentes para
posterior verificação.
Conclusão e Medidas Corretoras
Esta avaliação permite apontar alguns caminhos no sentido da melhoria contínua dos registos
referentes à vigilância do doente diabético.
Relativamente ao programa de Diabetes os médicos devem previlegiar a acessibilidade e
flexibilidade nas marcações de consulta, e avaliar e registar pelo menos uma vez por ano o
perímetro abdominal e o registo da obeservação do pé dos doentes diabéticos.
Os enfermeiros, que efetuam a sua consulta autonomamente, devem refletir na adesão à sua
consulta, as suas competências específicas como uma mais-valia reconhecida pelo seu utente,
insistindo na reconvocação dos faltosos.
Pretende-se uma avaliação sistemática do diabético pelo menos 2 x por ano e nos dois
semestres (mínimo, para os diabéticos controlados) tanto pelo médico como pelo enfermeiro
de família, com realização dos atos clínicos necessários e o seu registo adequado nos setores
do processo clínico eletrónico SAM/SAPE.
Foi evidente a dificuldade sentida pelo grupo de enfermagem no uso pleno do SAPE e
necessidade prioritária de formação neste módulo de consulta, formação de resto já solicitada
por várias vezes tanto ao ACES como à ARSN
Tendo em conta que a equipa tem a competência necessária para prestar os cuidados de
saúde adequados e necessários aos seus utentes diabéticos, esta avaliação permite alertar
para a importância de registar correta e sistematicamente no Processo Clínico Eletrónico toda
a atividade clínica, bem como programar melhor as consultas ao longo de todo o ano.
Relativamente aos SC salienta-se a relevância da sua atuação na oportunidade de comunicação
com o utente diabético para adesão à consulta, e a prontidão e eficácia na reconvocação dos
diabéticos faltosos e registo desta atividade, como mais-valias a prosseguir.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 99
ANEXO B
Plano de acompanhamento interno 2012
Saúde Infantil – 1ª consulta de vida
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 100
1.Introdução
De acordo com dados referidos no “Dossier Saúde Infantil - Programa de Saúde Infantil de
2005”, 2ª edição, da Direcção Geral de Saúde e Manual de Procedimentos de Saúde Infantil da
USF Salvador Machado, a promoção e manutenção da saúde de todas as crianças e jovens é
um imperativo para os profissionais e para os serviços.
O Programa de vigilância de Saúde Infantil/Juvenil é uma garantia de cuidados de saúde
adequados e eficazes, devendo, com a contribuição e o empenho de todos, ser aplicado em
todas as acções nesse âmbito.
É fundamental o apoio a crianças com necessidades especiais, em situações de risco ou
vulnerabilidade e a redução de desigualdades no acesso aos serviços de saúde e à rede de
apoio social, com actuações interdisciplinares e multiprofissionais.
O Programa de vigilância de saúde Infantil/Juvenil obedece aos seguintes parâmetros:
- Calendarização das consultas em “idades-chave”.
- Harmonização das consultas com o esquema de vacinação, reduzindo o número de
deslocações à USF.
- Valorização dos cuidados antecipatórios como factor de promoção da saúde e prevenção da
doença.
- Detecção precoce e encaminhamento de situações passíveis de correcção.
- Fazer Visita Domiciliária de Enfermagem nos primeiros 15 dias após a alta da maternidade.
- Articular com outros cuidados a promoção das competências parentais. (por exemplo: UCC –
Unidade Cuidados da Comunidade).
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 101
2. Objectivos do Programa de Saúde Infantil/Juvenil
- Avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança e registar os dados antropométricos e
outros de desenvolvimento físico, psicossocial e psicomotor, assim como ao nível da
escolaridade.
- Estimular a procura de comportamentos saudáveis, como a nutrição adequada nas diferentes
idades e necessidades individuais, prática regular de exercício físico, de preferência ao ar livre,
em locais sem poluição, prevenção do consumo de substâncias nocivas, adopção de medidas
de segurança de forma a reduzir o risco de acidentes e por fim, a gestão do stress.
- Promover o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação, do Programa de Saúde Oral,
da prevenção de acidentes e da prevenção da exposição solar e outros agentes nocivos.
- Promover valores, atitudes e comportamentos conducentes a melhor Saúde Mental,
prevenindo perturbações psicoafectivas.
- Detectar e encaminhar precocemente situações que possam afectar negativamente a vida ou
qualidade de vida da criança e dos adolescentes, tais como malformações congénitas,
perturbações da visão, audição, linguagem e desenvolvimento biopsicossocial, alterações
neurológicas e alterações do comportamento do foro afectivo.
- Prevenir, identificar e abordar as doenças comuns nas várias idades, alterando e reforçando o
papel dos pais perante os sinais e sintomas e quando recorrer aos diversos serviços de saúde.
- Sinalizar e facultar apoio continuado às crianças com doença crónica/ necessidades especiais
e às suas famílias, facilitando a articulação entre os vários intervenientes.
- Assegurar a realização do aconselhamento genético, sempre que necessário.
- Identificar, apoiar e orientar as crianças e famílias vítimas de violência ou negligência de
qualquer tipo.
- Promover a auto-estima do adolescente e responsabilizá-lo pelas suas escolhas relativas à
saúde.
- Estimular e apoiar a função parental e bem-estar familiar.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 102
3. Fundamentação teórica
Definição de Saúde Infantil / 1ª Consulta na vida
A área da Saúde Infantil e Juvenil (SI) engloba um conjunto de actividades de promoção da
saúde e do bem-estar das crianças e jovens dos 0 aos 18 anos.
A Saúde Infantil é um estado físico, mental, intelectual e social, não sendo meramente a
ausência de doença. As crianças saudáveis vivem em famílias, ambientes e comunidades que
lhes proporcionam a oportunidade de alcançar o seu pleno desenvolvimento.
A primeira consulta de vida é muito importante, sendo um elemento fundamental da vigilância
e promoção da saúde da criança, que permite detectar situações rastreáveis no seu
desenvolvimento psicomotor e psicoafectivo. Nesta consulta, é fundamental prestar especial
atenção ao estado emocional da mãe, encaminhando precocemente quaisquer alterações, que
poderão interferir no desenvolvimento da criança.
4. Estratégias e Objectivos
As estratégias de intervenção visam o reforço da capacidade organizativa, a introdução de
modelos de boas práticas na gestão da Saúde Infantil, a redução de complicações, estando
delineadas de acordo com princípios orientadores. Para tal, é necessária uma sólida infra-
estrutura de saúde que permita:
1. Formar profissionais capazes de responder às exigências da qualidade dos
cuidados a prestar.
2. Disponibilidade de tecnologias de informação, para possibilitar acesso rápido a
informação necessária à gestão do Programa.
3. Resposta organizativa das chefias dos serviços prestadores de cuidados de saúde.
Objectivos gerais:
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 103
Verificar se a criança possui Boletim de Saúde Infantil e caso não possua, fornecê-lo na
USF.
Promover a continuidade dos cuidados.
Sensibilizar os pais numa educação pro-activa.
Primar pelo princípio da equidade.
Promover trabalho de equipa e inter-pares.
Uniformizar critérios.
Racionalizar recursos.
Aumentar a qualidade assistencial.
Promover o alcance dos objectivos estabelecidos no Plano de Acção e Compromisso
Contratual com a Agência de Contratualização da ARS Norte.
Objectivos específicos:
Garantir que a primeira consulta de vida de enfermagem seja efectuada até aos primeiros 15 dias de vida.
Garantir que a primeira consulta de vida médica seja efectuada até aos 28 dias de vida.
Garantir a qualidade dos procedimentos pelo secretariado clínico.
Garantir a qualidade dos registos médicos e de enfermagem.
5.Definição dos parâmetros do estudo
5.1.Unidade de estudo
5.1.1. Utilizadores incluídos na avaliação: todos as crianças da USF Salvador Machado com
data de nascimento compreendida entre 1-1-2012 a 15-12-2012
5.1.2.Profissionais em avaliação: Todos os colaboradores das três categorias profissionais da
USF Salvador Machado ( secretariado clínico, enfermeiros e médicos);
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 104
5.1.3. Período de avaliação: Período compreendido entre 01/01/2012 e 31/12/2012.
5.2. Critérios de inclusão:
5.2.1. Estar inscrito na USF Salvador Machado.
5.2.2. Ter registo de 1ª consulta no programa de Saúde Infantil.
5.3. Tipos de dados: Dados de natureza estrutural, com o objectivo de quantificar e
qualificar os recém-nascidos que, durante o período de estudo, usufruíram da sua primeira
consulta nos cuidados de saúde primários antes dos 28 dias de idade.
5.4. Fonte de dados: Sistema de Apoio ao Enfermeiro (SAPE) e Sistema de Apoio ao Médico
(SAM) e SINUS
5.5. Tipo de avaliação: Interna
6. Avaliação e vigilância do recém-nascido
6.1. Âmbito Geral
A consulta de vigilância do Recém-Nascido é multiprofissional, sendo que a primeira consulta
de Enfermagem deve ser efectuada no domicílio da criança até ao 15º dia de vida,
conjuntamente com o médico de família. Caso tal não seja possível, a primeira consulta médica
deve realizar-se até ao 28º dia de vida da criança na USF. Estas são agendadas pelo respectivo
médico/enfermeiro de família, que articulam entre si. Cada equipa de saúde, de acordo com o
utente, pode agendar a Consulta Médica e de Enfermagem no mesmo dia no domicilio ou na
USF.
No caso de o utente faltar à consulta, o médico/enfermeiro de família reagenda a consulta,
preferencialmente até aos 28 dias e o secretário clínico convoca o utente.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 105
6.2. Papel do Secretário clínico
Para obter marcação de consulta o utente deve dirigir-se, presencialmente, ao secretariado
clínico da USF ou fazer a marcação por telefone. Na marcação da 1ª consulta, o recém-nascido
tem que ser inscrito no programa SINUS mediante apresentação do registo de nascimento,
sendo-lhe atribuído o número do Sistema Nacional de Saúde.
Nas grávidas vigiadas na USF, contactar após 5 dias da data provável de parto para formalizar o
recenseamento do recém-nascido no SNS junto do secretariado clínico, para garantir todos os
registos dos mesmos.
A primeira consulta de vida da criança deve ser até aos 15 dias de idade e registada como
Vigilância em Saúde Infantil.
Sempre que se verifique uma falta o secretário clínico deverá contactar a família, de
preferência no próprio dia em que faltou. Este contacto visa procurar saber se houve algum
problema e alertar para a importância e interesse em cumprir o programa de vigilância. O
secretário clínico deve procurar agendar nova consulta.
6.2.1. Critérios de avaliação dos processos de Secretário clinico
INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
Realização de contacto
telefonico atempadamente
Realizou contacto 2
Não realizou contacto 0
Marcação segundo o
protocolo das primeiras
consultas médicas e de
enfermagem
Realizou marcação 2
Não realizou marcação 0
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 106
6.3. Papel do Enfermeiro
Preencher adequadamente a Ficha de Cuidados de Enfermagem em Saúde Infantil no
sistema informático SAPE, após a avaliação do Recém-Nascido nos seguintes
parâmetros: verificação da realização do Diagnóstico Precoce, verificação da vacinação
à nascença, colheita de dados relativos ao Recém-Nascido como o tipo de parto, data
do parto, semanas de gestação (SG), APGAR do Recém-nascido, Peso, comprimento,
perímetro cefálico, observação do coto umbilical e data da sua queda e tipo de
aleitamento. O registo dos dados também deve ser efectuado no Boletim de Saúde
Infantil.
Educar para a saúde, abordando temas como o esquema vacinal, cuidados ao coto
umbilical, amamentação e vantagens do aleitamento materno, aconselhamento sobre
aleitamento artificial (se necessário), cuidados de higiene e vestuário, hábitos de sono,
posição de deitar, choro, transtornos da alimentação (cólicas, regurgitação), hábitos de
eliminação e por fim, é também muito importante abordar a prevenção de acidentes
no 1º ano de vida, tanto em casa, como no exterior (transporte da criança no veículo).
6.3.1. Intervenções/Procedimentos na Consulta de Enfermagem
As principais intervenções de Enfermagem relacionadas com a consulta passam de uma forma
global, por uma avaliação inicial geral e por uma avaliação inicial sociocultural. Assim, a
consulta de Enfermagem, deve ser sempre registada no Sistema de apoio à Prática de
Enfermagem (SAPE).
Tendo em conta o referido anteriormente deve-se proceder da seguinte forma:
Entrar no programa SAPE.
Identificar o utente: colocar a data de nascimento, activar a pesquisa e executar para
abrir o contacto.
Associar o Programa de Saúde Infantil.
Fazer a Avaliação Inicial – preencher Dados gerais e Saúde Infantil. Dentro da
Saúde Infantil preencher Desenvolvimento Infantil.
Entrar no Processo de Enfermagem.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 107
Escolher os Fenómenos mais adequados a cada situação e verificar se estão ou
não demonstrados (exemplos: adesão à vacinação, validação do papel parental,
amamentação).
Escolher as Intervenções mais adequadas à situação (exemplos: monitorização
do peso, altura, perímetro cefálico, ensinos pertinentes).
Ir ao Plano de Trabalho e activar todas as intervenções seleccionadas.
Planear próxima consulta.
6.3.2. Processos de enfermagem
Fenómeno: Adesão à vacinação
Status: Demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre vacinação demonstrado ou não
demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Elogiar adesão à vacinação
Ensinar os pais sobre adesão à vacinação
Ensinar os pais sobre resposta à vacinação
Ensinar sobre auto-vigilância da resposta à vacina
Ensinar sobre comportamento de procura de saúde: vacinas
Ensinar sobre vacinação
Incentivar adesão à vacinação
Informar sobre complicações da não adesão à vacinação
Planear vacinação
Supervisar adesão à vacinação
Fenómeno: Desenvolvimento Infantil
Status: Alterado ou não alterado
Status: Conhecimento sobre desenvolvimento infantil demonstrado ou não
demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Ensinar sobre comportamentos de procura de saúde para o recém-
nascido
Ensinar sobre desenvolvimento infantil
Estimular o reflexo da sucção do recém-nascido
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 108
Monitorizar altura corporal
Monitorizar perímetro da cabeça
Monitorizar peso corporal
Vigiar coto umbilical
Vigiar desenvolvimento infantil do recém-nascido
Vigiar desenvolvimento psicomotor da criança (1 mês)
Fenómeno: Precaução de Segurança
Status: Conhecimento dos pais sobre prevenção de acidentes demonstrado ou
não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre prevenção rodoviária demonstrado ou
não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre cuidados com o sol demonstrado ou não
demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Ensinar os pais sobre prevenção de acidentes
Ensinar sobre prevenção rodoviária
Incentivar prevenção de acidentes
Incentivar prevenção rodoviária
Informar sobre cuidados com o sol
Fenómeno: Amamentar
Status: Demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento sobre amamentação demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento sobre hábitos alimentares durante a lactação
demonstrado ou não demonstrado
Status: Aprendizagem de habilidades sobre amamentação demonstrado ou
não demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Educar hábitos alimentares durante a lactação
Ensinar a mãe sobre sinais de fome do recém-nascido
Ensinar sobre hábitos alimentares durante a lactação
Ensinar sobre hábitos de ingestão de líquidos durante a lactação
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 109
Ensinar sobre hábitos de repouso durante a lactação
Ensinar sobre preparação das mamas
Ensinar sobre prevenção de mastite
Ensinar sobre relação entre amamentação/ vinculação mãe-filho
Ensinar sobre relação entre lactação e estilos de vida
Ensinar sobre técnica de amamentação
Ensinar sobre vantagens da amamentação
Incentivar a amamentação
Incentivar a comunicação expressiva de vinculação
Instruir sobre amamentar
Instruir sobre técnica de amamentação
Instruir técnica de amamentação
Providenciar material de leitura sobre amamentação
Fenómeno: Papel Parental
Status: Adequado ou não adequado
Status: Conhecimento dos pais sobre perda fisiológica de peso demonstrado
ou não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre choro do recém-nascido demonstrado ou
não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre características das dejecções
demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre posição ao deitar demonstrado ou não
demonstrado
Status: Aprendizagem de habilidades dos pais sobre cuidados ao coto umbilical
demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento doa pais sobre técnica do banho demonstrado ou não
demonstrado
Status: Conhecimento sobre cuidados de higiene ao recém-nascido
demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre aleitamento artificial demonstrado ou
não demonstrado
Status: aprendizagem de habilidades sobre técnica de aleitamento artificial
demonstrado ou não demonstrado
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 110
Status: Conhecimento sobre transporte do recém-nascido demonstrado ou
não demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Ensinar os pais sobre alimentação do recém-nascido
Ensinar os pais sobre higiene do recém-nascido
Ensinar os pais sobre prevenção de acidentes
Ensinar os pais sobre técnica do banho
Ensinar sobre comportamentos de procura de saúde durante o
desenvolvimento infantil
Ensinar sobre o papel parental em relação ao recém-nascido
Ensinar sobre transporte do recém-nascido
Ensinar técnica de aleitamento artificial
Informar sobre leite artificial
Facilitar a aprendizagem de habilidades para o desempenho do papel
parental
Observar apego ao recém-nascido
Promover ligação mãe-filho
Promover papéis parentais
Promover vinculação
Treinar cuidados ao coto umbilical
Validar papel parental
Fenómeno: Auto-cuidado: Higiene
Status: Demonstrado ou não demonstrado
Status: Conhecimento dos pais sobre auto-cuidado higiene demonstrado ou
não demonstrado
Intervenções de Enfermagem:
Ensinar sobre hábitos de higiene da boca
Ensinar sobre auto cuidado: higiene do corpo
Ensinar sobre o papel de prestador de cuidados no auto cuidado:
higiene
Incentivar o auto cuidado: higiene
Supervisar o auto cuidado: higiene
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 111
Fenómeno: Visão
Status: Alterado ou não alterado
Intervenções de Enfermagem:
Ensinar sobre precauções de segurança: visão diminuída
Estimular o recém-nascido
Fenómeno: Audição
Status: Alterado ou não alterado
Intervenções de Enfermagem:
Estimular o recém-nascido
Incentivar a comunicação
6.3.3. Critérios de avaliação dos processos de enfermagem
INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
I – Verificação de realização
do Diagnóstico Precoce
Registado 2
Sem registos 0
II – Verificação da
Vacinação à nascença
Registado 2
Sem registos 0
III – Realização da Avaliação
Inicial
Registado 2
Sem registos 0
IV – Avaliação do peso
Registado 2
Sem registos 0
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 112
V – Avaliação da altura
Registado 2
Sem registos 0
VI – Avaliação do perímetro
cefálico
Registado 2
Sem registos 0
INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
VII – Avaliação do coto
umbilical
Registado 2
Sem registos 0
VIII – Tipo de aleitamento
Registado 2
Sem registos 0
IX – Registo de ensinos/
Educação para a Saúde
Registado 2
Sem registos 0
6.4. Papel do Médico
No âmbito deste plano, todos os médicos da USF Salvador Machado deverão solicitar a lista
das mulheres grávidas vigiadas cuja data provável de parto (DPP) ocorra no período
compreendido entre 15-12-2011 e 15-12-2012.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 113
Tal como explicado no item 2.2 deste documento, o secretariado clínico deverá contactar após
5 dias úteis da DPP a mãe com o intuito de formalizar todos os procedimentos necessários à
inclusão na vigilância pelos cuidados de saúde primários do recém-nascido.
Ao nível técnico, o papel do médico de família deve complementar todos os procedimentos de
enfermagem anteriormente mencionados neste documento, sendo mais direccionado para a
monitorização de vários parâmetros tais como: peso, estatura, perímetro cefálico, visão,
audição, coração, anca, desenvolvimento (escala de sheridan) e vacinação.
No fim de cada observação, devem ser efectuados todos os registos da consulta no respectivo
boletim de saúde infantil, devendo motivar os cuidadores a usarem com consistência este
documento de grande valor.
6.4.1 Critérios de avaliação dos processos médicos
INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
I – Registo do peso
Registado 2
Sem registos 0
II – Registo de estatura
Registado 2
Sem registos 0
III – Registo do perímetro
cefálico
Registado 2
Sem registos 0
IV – Avaliação da visão Registado 2
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 114
Sem registos 0
V – Avaliação da audição
Registado 2
Sem registos 0
VI – Avaliação do coração
Registado 2
Sem registos 0
VII – Avaliação da anca
Registado 2
Sem registos 0
VIII – Avaliação do
desenvolvimento
Registado 2
Sem registos 0
IX – Avaliação da vacinação
Registado 2
Sem registos 0
X – Registo de educação
para a saúde
Registado 2
Sem registos 0
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 115
7. Bibliografia
Direcção Geral da Saúde. Saúde Infantil e Juvenil : Programa – tipo de actuação. Lisboa: Direcção Geral da Saúde, 2002.
Manual de Procedimentos em saúde infantil e juvenil – USF Salvador Machado,2010.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 116
ANEXO C Avaliação de Desempenho
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 117
Indicadores Histórico Meta Contratual.
Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012* 2013 Contr2011
Contr 2012
3.12 Percentagem de cons ao utente pelo seu próprio MF
nº cons realizadas aos uten- tes pelos seus próprios MF x100 nº consultas de MGF na USF
90% 91% 85% 85% 85%
3.15 Taxa de utilização global de consulta
Nº global de 1ªs cons no ano x100 Nº total de inscritos na USF 67% 62% 70% 72% 70%
3.1.1 Percentagem de utilizadores satisfeitos \ muito satisfeitos
Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respon- dedores ao inquérito
84%
Em execuçã
o 85% 87% -
3.22d1 Taxa de cons. med. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A
Nº 1ªs cons médicas de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF
53% 43% 54% 56% -
3.22M
Taxa de cons. enf. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A
Nº 1ªs cons de enfermagem de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF
42% 34% 54% 56% -
5.2M
% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada
% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada x100 Nº mulheres em idade fértil vigiadas na USF
87% 82% 90% 90% -
6.9M Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no primeiro trimestre
Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav vigiadas no ano 83% 90% 86% 90% 85%
4.22M % de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna
% de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna x100 Nº total de grávidas vigiadas na USF
67% 91% 80% 80% -
6.4
Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efectuada
Nº de puerp cuja grav foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerp x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF
44% 83% 90% 65% -
4.33
Percentegem de visitas domiciliárias de enf a Puerperas vigiadas na USF durante a gravidez
Nº de v. dom de enf.a puerperas da USF x100 Nº total de grav com parto vigiadas na USF 22% 60% 70% 55% -
6.12 Percentagem de 1ªs consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº l de 1ªs cons na vida 93% 93% 93% 93% 90%
4.9M1m
% de crianças com 6 consultas médicas de vigilância dos 0 aos 11 meses
Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF 60 85% 80% 80% -
4.9M2e
% de crianças com 6 consultas de enfermagem de vigilância dos 0 aos 11 meses
Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF 94% 97% 90% 94% -
4.10M1m
% de crianças com 3 consultas médicas de vigilância dos 12 aos 23 meses
Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 45% 84% 80% 80% -
4.10M2e
% de crianças com 3 consultas de enfermagem de vigilância dos 12 aos 23 meses
Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 75% 98% 80% 85% -
4.34 M
% de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida
Nº de vis. dom. de enfermagem reaizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF
36% 59% 60% 55% -
4.16
Percentegem de exames Globais de Saúde em crianças com 6 anos completos
Total de EGS efectuados aos 5 -6 anos em crianças com 6 anos x100 Nº total de crianças com 6 anos insc na USF
- - 95% 97% -
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 118
5.13 M2
% de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses
Nº de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses x 100 Nº total de crianças com 24 M vigiadas na USF
57% 78% 90% 65% -
6.1M1
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
Nº de utentes com PNV actual aos 2 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 2 anos 98% 99% 98% 98% 98%
6.1M2 % de crianças com PNV actualizado aos 7 A
Nº de utentes com PNV actual aos 7 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 7 anos 98% 99% 98% 98% 98%
6.1M3 % de crianças com PNV actualizado aos 14 A
Nº de utentes com PNV actual aos 14 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 14 anos - 95% 95% - -
6.13
% de diagnósticos precoces (THSPKU ) realizados até ao 7º dia de vida do RN
Nº de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN x 100 Nº total de RN inscritos na USF
89% 95% 95% 92% -
5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
nº de mulheres 25-64 A com reg de colpo- c itologia nos últimos 3 anos x 100 Todas as mulheres entre os 25-64 A
61% 61% 70% 65% 65%
5.1M
Percentagem de mulheres entre os 50 eos 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos
nº de mulheres 50-69 A com reg de mamografia nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50-69 A
26% 29% 70% 75% 70%
5.3d1
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado nos 2 anos
nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesq de sangue oculto nas fezes nos ult 2 anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos
47% 45% 50% 60% -
5.4M2
Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos ùltimos 12 meses, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho )
nº de Diabéticos com pelo menos 2Hba1c nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A
88% 51% 95% 94% 95%
5.7
Percentagem de Diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano
Nº de Diabéticos com pelo menos 1 ex ame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A
90% 79% 95% 95% -
6.19 % de Diabéticos com
consulta de enfermagem
Nº de Diabéticos com c.de enfermagem x 100 Nº de Diabéticos vigiados na USF 92% 88% 95% 95% -
5.10Mf
Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial no últimos seis meses
nº de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada em cada semestre x 100 Todos os hipertensos vigiados na USF
79% 67% 95% 95% 95%
5.13M1
Percentagem de Hipertensos com registo de IMC nos últimos 12 meses
Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF
94% 97% 95% 95% -
6.2M % de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada
Nº de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada x100 Nº total de Hipertensos vigiados
98% 98% 98% 98% -
4.18
Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos
Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000 Nº total de inscritos na USF
31%0 30%0 25%0 30%0 25%0
4.30
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos
Nº total de visitas domicil de enfermag x1000 Nº total de inscritos na USF
194%0 174%0 140%0 150%0 140%0
7.6d1
Custo médio facturado (PVP) para medicamentos por utilizador SNS
Custo de prescrição de medic facturados Nº de utilizadores global da USF USF 173€ 114€ - 1% 191% -
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 119
7.7d1
Custo médio de MCDTs facturados em PVP por utilizador SNS
Custo da prescrição de MCDTs, facturados Nº de utilizadores global da USF 64,5€ 48€ - 1% 74,3€
2011.028.01
% de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1
nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC
- 8% 50% 80%
2011.016.02
% de inscritos com diagnóstico de Asma, com prescrição de Glicocorticoides
Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma
- 35% 50% 80%
-
% adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica
Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USF com diagnostico de Depressão
- - 50% 70%
2013.056.V0
% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas
% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas x100 Nº total de utentes inscritos na USF com idade >ou = a 65A
- 70% 60% - -
*Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade
Na avaliação de desempenho da USF Salvador Machado em 2011
obteve-se uma acessibilidade geral de 66,71%, correspondente a 9154
1ªs consultas realizadas num universo de 13.722 utilizadores, e uma
percentagem de realização das consultas pelo próprio médico de
família de 90,14%.
Indicador 3.12 - % de Consultas pelo próprio médico de Família – para a meta
de 85%, contratualizada para 2011, atingiu-se 90,1. Em 2010 este valor foi de
89%.
MEDIDAS CORRETORAS :
Tendo-se atingido o cumprimento deste indicador, verifica-se que há margem
para ligeira redução , que poderá representar maior flexibilidade e maior
facilidade geral de acesso nas consultas de intersubstituição
Indicador 3.15 - Tx. De Utilização Global de Consultas – Representa a cobertura
em consultas à população no ano de 2011; com meta de 72%, e atingiu-se
66,71%.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 120
MEDIDAS CORRETORAS :
Este indicador de acessibilidade não se conseguiu atingir , tendo havido
evolução positiva relativamente ao conseguido no ano anterior ( de 57 para
66%). Este indicador é suscetível de alguma melhoria fomentando melhor
divulgação dos objetivos , flexibilizando agendamento das consultas em
horários mais favoráveis aos utentes, e está em elaboração um estudo sobre
não adesão às consultas na USF.
Na prestação consultas domiciliárias médicas, realizaram-se 432
VD no ano de 2011, que correspondeu a um valor, em Dez. 2011, de
31,48%0, enquanto as VD de enfermagem realizadas foram 2658 ,
correspondentes a 193,7%0.
Indicador 4.18 - Taxa de Visitas Domiciliárias Médicas/1000 inscritos – obteve-
se 31,48%0 , valor muito superior aos 5,5%0, obtido em 2010.
MEDIDAS CORRETORAS :
O indicador foi cumprido traduzindo um muito melhor conhecimento e
planeamento das situações suscetíveis, devendo manter-se, tornando ainda
mais robusta e regular a programação dos domicílios , com aperfeiçoamento da
base de dados dos utentes , particularmente daqueles dependentes e dos que
têm dificuldades acentuadas de acesso à USF.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 121
Indicador 4.30 - Taxa de V.D. de Enfermagem / 1000 Inscritos - Neste indicador
obteve-se 194 , enquanto em 2010 se obteve apenas 68
MEDIDAS CORRETORAS :
O grupo de enfermagem adequou-se às necessidades do serviço e
conhecendo melhor as pessoas e o terreno, organizou-se de forma a dar a
resposta necessária à atividade domiciliária programada, preventiva e curativa.
Manter-se-à a tendência de maior rigor de programação e prestação destes
cuidados.
Nos Indicadores de desempenho dos programas de Diabetes e de HTA
, respetivamente 5.10M e 5.4M , não se conseguiu atingir o
contratualizado, ficando o registo de Hipertensão em cada semestre
de 2011 com 87,85 ( para uma meta contratualizada de 95%) e o
registo de 2 hemoglobinas glicadas nos diabéticos nos 79,38% (para
uma meta de 95%)
Indicador 5.10M – percentagem de hipertensos vigiados com registo de TA em
cada semestre – neste indicador obteve-se 88% em 2011, enquanto em 2010 se
tinha obtido 52%.
MEDIDAS CORRETORAS :
Atualizar de forma sistemática os programas de saúde em todas as
consultas de forma a atualizar registos, eliminando os incorretamente
classificados, e confirmando o compromisso de vigilância com os utentes em
Hipertensão. Com a utilização do módulo estatístico MIM@UF vai-se
atualizando o grupo de utentes cumpridortes / não cumpridores, procedendo-
se à sua atualização sistemética. Contacto imediato dos faltosos às consultas
marcadas, e compromisso com o agendamento.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 122
Indicador 5.4M - Percentagem de diabéticos com registo de 1 HbA1c em cada
semestre - atingido 88% em 2011 , enquanto em 2010 foi de 52% ( notar no
entanto que em 2010 eram necessárias 3 registos de HbA1c)
MEDIDAS CORRETORAS :
Utilizar regularmente as listagens de cumpridores / não cumpridores do
MIM@UF para convocação dos não cumpridores, contatar e convocar
sistematicamente os faltosos às consulta marcadas, potenciar a capacidade
instalada na USF no que concerne à realizaçãao de HbA1c. Atualizar
diagnósticos e o compromisso de vigilância na USF.
Ao nível do Rastreio Oncológico , nomeadamente no RCCU, verificou-
se que 61% de mulheres dos 25-64 anos têm registo actualizado de
colpocitologia, o que corresponde a 2457 mulheres com o referido
registo (Contatualizado=60%) No programa de Rastreio do Cancro
da Mama verificou-se registo de mamografia em 392 mulheres, com
idade entre os 50-69 anos, representando 26 % ( contratualizado-75)
Indicador 5.2 - % de mulheres dos 25-64 anos com colpocitologia actualizada -
Para uma meta contratualizada de 60% para 2011 , conseguimo-la atingir com
60%. Em 2010 o valor atingido foi de 48%.
MEDIDAS CORRETORAS :
Cumpriu-se o indicador contratualizado para 2011 havendo necessidade
de continuar a fomentar a frequência da consulta de PF e de RCCU , procedendo
ao registo do resultado de todas as citologias efetuadas e apresentadas pelas
utentes, e reconvocando as mulheres que faltem às respetivas consultas
programadas, não deixando de as realizar oportunisticamente sempre que
adequado.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 123
Indicador 5.1 - % de mulheres dos 50 aos 69 anos com Mamografia registada
nos últimos 2 anos – Indicador não atingido : com um valor de 26% para uma
meta de 75%. O valor atingido em 2010 foi de 73%. Este indicador não depende
da nossa atividade prestacional, já que está previsto que as mamografias
realizadas no rastreio do IPO / LPCC / ARSN nos cheguem, havendo atrazo na
realização das mesmas.
MEDIDAS CORRETORAS :
Registar todas as mamografias das utentes da USF, atividade
dependente da adesão das mulheres ao programa de rastreio da LPCC e a ARSN
e da chegada dos respetivos resultados.
Na cobertura vacinal em SI, dirigida aos grupos 2 e 7 anos de idade ,
observaram-se resultados de 97.09% e 97.62% respetivamente, no
cumprimento do PNV, para uma meta contratualizada para 2011 de
98%.
Indicador 6.1M1 (2ª) - % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos (=103) – O
valor oficial do resultado de indicador é de 97,09% para uma meta
contratualizada de 98%, considerando a meta cumprida, atendendo aos casos
justificáveis documentalmente não imputáveis à USF. De notar a melhoria
ocorrida relativamente a 2010, em que se obteve 92,6%.
Indicador 6.1M2(7a) - % de crianças com PNV actualizado aos 7 anos (=126) -
– O valor oficial do resultado de indicador é de 97,63%, e a meta contratualizada
para 2011 de 98%. Considera-se a meta cumprida, atendendo aos casos
justificáveis e documentados não imputáveis à USF. De notar a melhoria
ocorrida relativamente a 2010, em que se obteve 94,6%.
Justificação do cumprimento dos indicadores de vacinação : Das três
crianças de 2 anos com vacinação em falta, está documentada uma situação de
vacinação realizada em tempo oportuno e conhecida após contato com outra
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 124
unidade de saúde para a qual havia sido tranasferido, uma situação de
vacinação atualizada fora de tempo que se tinha inscrito na USFSM 3 dias antes
de fazer 2 anos, e que só ao fim de 4 meses de procura se concluiu não ter
vacinação, que entretanto se atualizou , e ainda com dois anos uma situação
com vacinação incompleta de criança desistente da USF emigrada para Espanha.
No grupo dos não vacinados aos 7 anos há 1 desistência por emigração para
Inglaterra, uma situação de localização difícil que após deteção se confirmou ter
vacina atualizada dentro do calendário normal efetuada em Águeda, e um 3º
caso que se verificou ter vacinação atualizada em tempo útil mas de contato
tardio no registo.
MEDIDAS CORRETORAS :
Continuação da implementação das medidas de monitorização
sistemática dos indicadores de vacinação e medidas no sentido da atualização
da morada e contacto telefónico em todas as oportunidades, uma vez que se
verifica por vezes dificuldade em contatar telefónicamente, e situações
convocação por carta que vêm devolvidas sistemáticamente. Tomar
conhecimento e adotar as medidas descritas em protocolo para exclusão da
vacinação, nos casos que se apliquem , e enviar à USP.
Utilizar todas as oportunidades de vacinação , fazendo-as coincidir
preferencialmente com as consultas de vigilância.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 125
Na avaliação da precocidade de realização da primeira consulta na
vida da criança antes dos 28 dias de vida, cujo valor contratualizado
foi de 85%, obtivemos em 2011 o valor de 92.8%, que corresponde ao
atingimento do indicador.
Indicador 6.12 - % de 1ªs consultas na vida da criança efectuadas até aos 28
dias de vida – cumprimento desta meta em 92,8% (116 crianças com 1ª
consulta na vida antes dos 28 dias de vida em 2011, de um total de 125
inscritos) Meta atingida . Em 2010 o valor oficial foi de 74%.
MEDIDAS CORRETORAS :
Manter o procedimento de agendar e programar a 1ª cons. de vida o
mais cedo possível após o parto, de preferência nos 1ºs 15 dias de vida, por
parte de qualquer profissional da USF, dando também conhecimento dessa
necessidade nas últimas consultas de SM.
Na avaliação da precocidade da 1ª consulta de gravidez, avaliou-se a
percentagem de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre, e verificou-
se uma realização de 82.56%, concretizando a meta de 80%
contratualizada. ~
Indicador 6.9 - % de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre – A meta
contratualizada para este indicador foi de 80%, tendo-se atingido 82.56%. Em
2010 o valor atingido foi de 77%.
MEDIDAS CORRETORAS :
Assegurar a realização da 1ª consulta de gravidez o mais precocemente
possível, e garantir sempre a sua realização no 1º trimestre de gravidez,
flexibilizando sempre que necessário a realização da consulta de SM.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 126
A nível do Desempenho Económico de 2011 , custos com
Medicamentos (PVP) por utilizador SNS e custos com MCDTs
faturados por utilizador SNS, e atendendo aos dados de 21 de
Fevereiro de 2012, consideram-se cumpridos ambos os indicadores
com a realização de 173,43€ e de 64,52€, para as metas
contratualizadas de 190,95€ e 74,29€, respetivamente.
Indicador 7.6 – O custo médio dos medicamentos faturados (PVP) por utilizador
SNS foi de 173.43 € . O valor contratualizado para 2011 foi de 190.95 €. Meta
cumprida.
Indicador 7.7 – O custo médio de MCDTs faturados por utilizador SNS, cifrou-se
em 64,52 €, cumprindo a meta contratualizada para 2011, que foi de 74,29€.
MEDIDAS CORRETORAS :
Promover a monitorização sistemática dos gastos em MCDTs e
Medicamentos, e nesta última vertente a necessidade de prescrever com mais
eficiência evitando a prescrição de medicamentos caros que não sejam
imprescindíveis, e optando progressivamente por medicamentos genéricos mais
baratos, desde que ofereçam garantia de eficácia e segurança, e cumprindo as
recomendações emanadas da DGS. Reuniões setoriais médicas são o espaço
para refletir conjuntamente. Relativamente aos MCDTs , manter critérios na
prescrição de Fisioterapia e transportes para os tratamentos, e usar de
racionalidade na prescrição dos EAD de acordo com as normas da DGS.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 127
ANEXO D AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 128
1. Resultados
À data da aplicação do questionário estavam inscritos na USF Salvador Machado,
13.283 utentes. Foram entregues 175 questionários e recebidos 83 questionários
preenchidos.
As principais características demográficas da amostra estão apresentadas nos Gráficos
1 e 3.
Gráfico 1: Distribuição etária dos utentes
Verificou-se que 63,9% dos utentes têm uma idade compreendida entre 40 e 69 anos.
Pela leitura do gráfico, é possível concluir que a maioria das mulheres se encontra
entre os 30 e os 59 anos, enquanto que a maioria dos homens tem idade superior a 50
anos. A distribuição etária da amostra segundo o sexo poderá traduzir o facto de
existirem consultas específicas para as mulheres em idade reprodutiva (“Planeamento
familiar” e “Saúde materna”), o que não se verifica para os homens.
A reduzida dimensão da amostra torna o estudo muito suscetível a viéses de seleção.
Se compararmos a distribuição de idades da amostra com a pirâmide etária da USF
(gráfico 2), encontramos algum paralelismo, sendo interessante verificar que a
percentagem de utentes com mais de 75 anos incluídos neste estudo é muito menor
do que a prevista segundo a pirâmide etária. Este facto poderá traduzir um menor grau
de literacia neste grupo que pode condicionar uma menor adesão ao preenchimento
do questionário.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 129
Gráfico 2: Pirâmide Etária - USF Salvador Machado
A amostra é constituída por 46% de mulheres e por 54% de homens. Ao contrário do
que se constata na pirâmide etária, existe um predomínio de indivíduos do sexo
masculino a responder ao questionário. Isto poder-se-á dever a um menor grau de
literacia nas mulheres mais velhas condicionando uma menor adesão ao
preenchimento de questionários por parte destas.
Quanto ao grau de escolaridade (gráfico 4), 27.7 % dos utentes têm o ensino básico e
47.0 % o ensino secundário. Nesta análise devemos ter em conta um viés importante,
uma vez que, o “ensino básico” poderá ser entendido de diferentes formas consoante
a faixa etária. De facto, a escolaridade “obrigatória” foi aumentando ao longo dos
anos.
A maior representação de mulheres nos utentes com ensino superior poderá dever-se
a uma maior percentagem de mulheres jovens frequentadoras da USF
comparativamente aos homens das mesmas faixas etárias.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 130
Gráfico 4: Grau de escolaridade dos utentes
Como é possível observar no gráfico 5, a maioria dos utentes da amostra esteve
presente na unidade no período da tarde. Este facto poderá dever-se a uma maior
facilidade de acesso dos utentes no período pós-laboral.
Gráfico 5: Período do dia em que o utente esteve presente na USF
O gráfico 6 mostra uma elevada percentagem de utentes “satisfeitos” ou “muito
satisfeitos” com os diversos domínios avaliados. É de referir que, no entanto, no que
diz respeito à “acessibilidade”, essa percentagem é inferior.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 131
Gráfico 6: % de satisfação por área
Os utentes estão globalmente satisfeitos e muito satisfeitos com os 3 grupos de
profissionais, não havendo diferenças significativas entre sexos (gráficos 7 e 8).
A menor percentagem de satisfação (“satisfeito” e “muito satisfeito”) relativa ao grupo
de enfermagem (54.9%) parece dever-se à elevada percentagem de indivíduos não
respondedores e/ou que não recorrem aos serviços disponibilizados por este grupo
profissional (37.8%), se comparados com os restantes grupos profissionais. Note-se
aliás que, no grupo dos “muito insatisfeitos”, “insatisfeitos” e “pouco satisfeitos”, o
grupo de enfermagem é o menos representado.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 132
Gráfico 7: % de satisfação por grupo profissional no sexo feminino
Gráfico 8: % de satisfação por grupo profissional no sexo masculino
Quanto às condições físicas da unidade, saliente-se a elevada taxa de satisfação
compatível com a sua edificação recente, adequada a uma boa prática clínica.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 133
Gráfico 8: % de satisfação pelas instalações e espaço
No que diz respeito à variável “Satisfação global” 84,4% dos utentes estão muito
satisfeitos ou satisfeitos. Relativamente aos utentes “muito insatisfeitos”,
“insatisfeitos” e “pouco satisfeitos”, verifica-se uma redução significativa face ao ano
anterior (4,82% versus 18% dos utentes).
Apesar de todos os viéses inerentes à realização destes questionários, esta redução
permite considerar a hipótese de uma maior percentagem de satisfação global sobre a
utilização dos serviços da USF.
Gráfico 9: Satisfação global
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 134
Tabela 1: Satisfação global
Satisfação global (%)
Muito Insatisfeito
Insatisfeito Pouco satisfeito
Satisfeito Muito satisfeito
Não se aplica
Não respondeu
4.82 0 1.2 43.4 41.0 0 7.23
O gráfico 10 traduz esta elevada percentagem de satisfação global, dado que 95% dos utentes
recomendariam a USF a familiares ou amigos.
Gráfico 10: % dos utentes que recomendam a USF
2. Conclusões
Globalmente, os utentes parecem estar satisfeitos com o funcionamento da USF
Salvador Machado.
Estes resultados não apresentam grandes diferenças com os resultados apresentados
em outros estudos que consultámos, ou seja, a existência de valores elevados de
satisfação com os cuidados de saúde prestados. Relativamente à anterior avaliação de
satisfação realizada em Junho de 2011, verifica-se uma maior adesão à resposta aos
questionários, bem como um aumento da satisfação global.
Na ausência de um padrão para a satisfação dos doentes, é difícil classificarmos os
resultados deste estudo como «alta» ou «baixa» satisfação. Mas utilizando apenas
como ponto de referência o valor de 50% para ponto de corte, já utilizado por outros
autores, podemos considerar um resultado positivo.
Os resultados menos satisfatórios deverão ser seleccionados para desencadear
programas para assegurar a Qualidade e estabelecer “guidelines”, planear e
implementar mudanças e “follow-up” de programas de qualidade.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 135
As tendências recentes vão no sentido de considerar a satisfação dos utentes como
uma área de investigação importante na avaliação da qualidade de cuidados prestados
pelos sistemas de saúde e uma medida de resultados de cuidados de saúde, devendo
por isso, continuar a ser avaliada.
3. Sugestões e Medidas Corretoras Incentivar a resposta aos questionários numa próxima avaliação:
o Divulgar este relatório aos utentes;
o Realçar a importância da sua opinião na melhoria da prestação de cuidados;
o Salientar o papel do utente como o foco principal desta USF.
Utilizar os meios audiovisuais disponíveis (TV e leitor de DVDs) para divulgar
informações importantes, tais como: este relatório e o tempo médio de espera
para marcação e realização de consulta.
Incentivar os profissionais ao cumprimento do horário de atendimento das
consultas agendadas, minorando assim, a insatisfação por parte dos utentes;
Incentivar as marcações de consulta utilizando os meios informáticos (e-agenda e
correio eletrónico) e telefónicos (chamada e SMS).
Ponderar a revisão do questionário aplicado, na perspetiva de contemplar:
o Melhor esclarecimento dos graus de escolaridade;
o Escala de avaliação da perceção do estado de saúde pelo próprio
utente (illness).
Complementar a análise destes dados com as sugestões/reclamações dos utentes
colocadas na respetiva “caixa”.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 136
INQUÉRITO DE AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES
QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O SEU MÉDICO(A) DE FAMÍLIA E A SUA
UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?
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Po
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Não
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1 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo(a) médico(a)
2 Tempo de espera entre a marcação da consulta e o dia da consulta médica
3 A marcação das consultas médicas pelo telefone
4 Acesso aos cuidados médicos em caso de situação aguda de doença
5 Acesso a orientação ou indicação médica pelo telefone
6 Obtenção de novas receitas, quando as medicações acabam
7 Informação que o(a) médico(a) me dá acerca da minha doença ou tratamento
8 Explicação que o(a) médico(a) me dá acerca dos exames que tenho que fazer
9 Informações que o(a) médico(a) me dá para ser mais saudável nos meus hábitos de saúde (ex: alimentação, exercício físico, stress…)
10 A atenção que o(a) médico(a) dá ao que eu digo
11 Interesse que o(a) médico(a) demonstra pela minha saúde
12 Interesse que o(a) médico(a) demonstra por envolver a minha família no meu tratamento
13 Frequência com que o(a) médico(a) fala e me pergunta pela minha família
14 Tempo destinado à minha consulta pelo(a) médico(a)
15 A confiança que sinto em relação ao médico(a)
16 O respeito pela minha privacidade em relação ao médico(a)
17 Horários de consulta médica adequados às minhas necessidades
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 137
QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O(A) SEU ENFERMEIRO(A) DE FAMÍLIA E A SUA
UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?
Mu
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18 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo(a) enfermeiro(a)
19 Tempo de espera entre a marcação da consulta de enfermagem e o atendimento pelo(a) enfermeiro(a)
20 A marcação pelo telefone da consulta de enfermagem ou o tratamento
21 Acesso a orientação ou indicação do(a) enfermeiro(a) pelo telefone
22 Informação que o(a) enfermeiro(a) me dá acerca da minha doença ou tratamento
23 Informações que o(a) enfermeiro(a) me dá para ser mais saudável nos meus hábitos de saúde (ex: alimentação, exercício físico, stress…)
24 A atenção que o(a) enfermeiro(a) dá ao que eu digo
25 Interesse que o(a) enfermeiro(a) demonstra pela minha saúde
26 Interesse que o(a) enfermeiro(a) demonstra por envolver a minha família no meu tratamento
27 Frequência com que o(a) enfermeiro(a) fala e me pergunta pela minha família
28 Tempo destinado à minha consulta ou tratamento pelo(a) enfermeiro(a)
29 A confiança que sinto em relação ao enfermeiro(a)
30 O respeito pela minha privacidade em relação ao enfermeiro(a)
31 Horários de consulta de enfermagem adequados às minhas necessidades
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 138
QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O(A) SECRETÁRIO(A) CLÍNICO(A) E A SUA
UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?
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32 O atendimento do pessoal do secretariado)
33 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo secretário(a) clínico(a)
34 Acesso a orientação ou indicação do(a) secretário(a) clínico(a) pelo telefone
35 Informação/explicação e a forma como o(a) secretário(a) clínico(a) me resolve o meu problema pelo telefone (ex: marcação de consulta, marcação de tratamento, esclarecimento sobre horários médico e de enfermagem…)
36 A atenção que o(a) secretário(a) clínico(a) dá ao que eu digo
37 A forma como o(a) secretário(a) clínico(a) me encaminha dentro da Unidade de Saúde para o profissional de saúde (médico ou enfermeiro) que pretendo para resolver o meu problema
38 Tempo destinado pelo(a) secretário(a) clínico(a) no meu atendimento
39 A confiança que sinto em relação ao secretário(a) clínico(a)
40 O respeito pela minha privacidade em relação ao secretário(a) clínico(a)
41 Simpatia dos secretários(as) clínicos(as)
QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS INSTALAÇÕES DA SUA UNIDADE DE SAÚDE
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42 O conforto (ambiente e comodidade) das instalações da Unidade
43 A limpeza global das instalações
44 Existência de sinalização interior adequada
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 139
AVALIAÇÃO GLOBAL
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45 Em geral, com os cuidados de saúde que tenho recebido nesta Unidade de Saúde estou
Dados pessoais ( Facultativo):
46 – Qual a sua idade?_______________
47 – Qual é o seu sexo? Masculino _ Feminino
48 – Que grau de ensino é que completou?
Não sabe ler nem escrever........... Sabe ler e escrever........................... Ensino básico...................................... Ensino secundário............................ Ensino superior.................................. Licenciatura......................................... 49 – A que horas do dia recorreu a esta Unidade de Saúde
Manhã das 8h às 14h ….… Tarde das 14h às 20h …….
50 – Recomendaria esta Unidade de Saúde a familiares ou amigos?
Sim………………………………….
Não…………………………………
Muito obrigado(a) pela sua colaboração.
Depois de preenchido o questionário, por favor coloque dentro do envelope,
que já está com selo, feche o envelope e ponha no marco do correio ou
entregue em mão na sua Unidade de Saúde.
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 140
Siglas utilizadas
ACES – Agrupamento de Centros de Saúde
ACSS – Administração Central dos Sistemas de Saúde
ALERT – Sistema de Referenciação Hospitalar das Unidades de Saúde
ARS – Administração Regional de Saúde
ARSN – Administração de Saúde do Norte
AVC – Acidente Vascular Cerebral
CAT – COPD assesment test
CAE – Contato Administrativo de Enfermagem
CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico
CHEDV - Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga
CIT – Certificado de Incapacidade Temporária
CS – Centro de Saúde
CSP – Cuidados de saúde primários
DGS - Direção geral de Saúde
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
DM – Diabetes Mellitus
ECG - Eletrocardiograma
EF - Enfermeiro de Família
EGS - Exame Global de saúde
ERAN – Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento da Região Norte
GOLD – Global Initiative for Chronic Obstrutive lung Disease
HbA1C – Hemoglobina Glicada
HTA - Hipertensão Arterial
ICPC-2 – Classificação Internacional dos Cuidados primários de Saúde
IMC – Índice de Massa Corporal
LDL-C - Colesteral das Lipoproteínas de Baixa Densidade
LPPC – Liga Portuguesa Contra o Cancro
MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
MCSP – Missão Cuidados de Saúde Primários
MGF - Medicina Geral e Familiar
USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 141
MF – Médico de Família
MIM@UF – Módulo estatístico da unidades de saúde (CSP)
mMRC – modified British Medical Research Council breathless scale
OA – Oliveira de Azeméis
PF – Planeamento Familiar
PNV - Plano Nacional de acinação
RN – Recém Nascido
SAM - Sistema de Apoio ao Médico
SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem
SI – Saúde Infantil
SIARS - Sistema de Informação da ARS
SiiMA – Sistema informático de Rastreios da ARS
SINUS - Sistema Informático Nacional das Unidades de Saúde
SM - Saúde Materna
SNS - serviço Nacional de Saúde
TA – Tensão Arterial
TD – Vacina tétano e difteria
TSHPKU – Diagnóstico Precoce de Doenças Metabólicas ao RN
UAG - Unidade de Apoio à Gestão
UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP - Unidade de Cuidados de saúde Personalizados
UGSI – Unidade de Gestão de Sistemas de Informação
URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USF - Unidade de Saúde Familiar
USFSM - USF Salvador Machado
USP – Unidade de Saúde Pública
VAT - Vacina Anti-Tetânica
VD - Visita Domiciliária