Plano de Contingência do Município de Fortaleza para
Epidemias de Dengue
FORTALEZA 2015
2
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Roberto Claudio Rodrigues Bezerra
PrefeitodoMunicípiodeFortaleza
Maria do Perpetuo Socorro Martins Breckenfeld
SecretáriaMunicipaldaSaúdedeFortaleza
Ricardo Santiago
SecretárioExecutivodaSaúde
Lucia Carvalho Cidrao
SecretáriaAdjuntadaSaúde
Maria Imaculada Ferreira da Fonseca
CoordenadoradePolíticaseOrganizaçãodasRedesdeAtençãoàSaúde
Andre Luis Benevides Bonfim
GerentedaCéluladeAtençãoPrimáriaàSaúde
Renata Mota Rodrigues Bitu Sousa
CoordenadoradeVigilânciaàSaúde
Maria Ivanılia Tavares Timbo
CoordenadoradeGestãodoTrabalhoeEducaçãoemSaúde
3
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
GERENTE DA CÉLULA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E RISCOS BIOLÓGICOS
Nélio Batista de Morais
COMPONENTES CONTROLE VETORIAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
EQUIPE DE ELABORAÇAO
José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação
Maria do Socorro Furtado Nogueira Coordenadora do Núcleo de Controle de Endemias
Carlos Alberto dos Santos Barbosa Supervisor e Coordenador das Ações de Controle Vetorial
COLABORAÇÃO
Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social REVISÃO FINAL
José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação
CORREÇÃO ORTOGRÁFICA
José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação
4
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
COMPONENTE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: EQUIPE DE ELABORAÇAO
Antonio Lima Silva Neto Gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica Osmar José do Nascimento Articulador da Célula de Vigilância Epidemiológica
Camila de Sousa Lins Azevedo Assessora Técnica da Célula de Vigilância Epidemiológica Maria Glêdes Ibiapina Gurgel Coordenadora NUHEPI HDGM Messejana Maria Solange Rodrigues de Andrade Coordenadora NUHEPI Frotinha Parangaba Maria do Carmo Bezerra Martins Coordenadora NUHEPI CROA Vânia Maria de Oliveira Dias Coordenadora NUHEPI Frotinha Messejana Luciene Miranda de Andrade Coordenadora NUHEPI IJF Ana Rita Paulo Cardoso Coordenadora NUHEPI HDGM José Walter
5
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ELABORAÇÃO DO PLANO NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
Ronaldo Pinheiro Gonçalves (In memoriam) Técnico da Célula de Vigilância Epidemiológica
Kilma Wanderley Lopes Gomes Médica da Estratégia Saúde da Família
COLABORAÇÃO
André Luis Benevides Bonfim Gerente da Célula de Atenção Primária à Saúde
Eugênia Maria Rocha de Oliveira Gerente da Célula de Apoio Diagnóstico Terapêutico
Emanuella Carneiro Melo Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde
Gerídice Lorna Andrade de Moraes Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde
Maria Clara Gonçalves de Castro e Silva Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde
Andrea Sampaio Rodrigues Assessora Técnica da Secretaria Municipal da Saúde
Flávio Henrique Dourado de Macêdo Bruno Diretor técnico do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Izabel Janaina Barbosa da Silva Técnico da Célula de Vigilância Epidemiológica
Osmar José do Nascimento Articulador da Célula de Vigilância Epidemiológica
Luciana Carvalho de Albuquerque Assessora Técnica da Secretaria Municipal da Saúde – I
Raquel de Castro Alves Nepomuceno Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – II
6
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Luciana de Albuquerque Lima Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – III
Karol Marielly Távora Moita Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – IV
Expedita Sinhara Sampaio Garcia Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – V
Aline Gouveia Martins Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – VI
REVISÃO FINAL
André Luis Benevides Bonfim Gerente da Célula de Atenção Primária à Saúde
Emanuella Carneiro Melo Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde
Gerídice Lorna Andrade de Moraes Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde
Kilma Wanderley Lopes Gomes Médica da Estratégia Saúde da Família
CORREÇÃO ORTOGRÁFICA Formatação: Ana Cristina Serpa Barroso/COVIS/CSIAS Construção dos Mapas: Rebeca de Souza Oliveira/COVIS/CEVEPI Apoio: Prefeitura Municipal de Fortaleza/Secretaria Municipal Saúde/ Elaboração, Distribuição e Informações: Secretaria Municipal da Saúde – SMS Rua do Rosário, 283 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP: 60.055-090 (85) 3452.6604.
7
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SMS Secretaria Municipal da Saúde
ESF Estratégia Saúde da Família
UAPS Unidade de Atenção Primária à Saúde
UPA Unidade de Pronto Atendimento
OMS Organização Mundial da Saúde
DNI Divisão de Nível Intermediário
ACS Agente Comunitário da Saúde
ACE Agente Comunitário de Endemias
VE Vigilância Epidemiológica
RAS Redes de atenção à Saúde
PA Pressão Arterial
PAS Pressão Arterial Sistólica
PAD Pressão Arterial Diastólica
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
NAC Núcleo de Atendimento ao Cliente
MS Ministério da Saúde
NUHEPI Núcleo Hospitalar de Epidemiologia
TARM Técnico Auxiliar de Regulação Médica
SR Secretaria Regional
8
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
APRESENTAÇÃO
A Secretaria da Saúde do Município de Fortaleza apresenta ao Conselho Municipal da
Saúde, Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e Comissão de Intergestores bipartite para
aprovação posteriormente ao Ministério da Saúde, a versão atualizada do Plano de
Contingência para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue no Município de
Fortaleza para o ano de 2015.
Elaborado por equipe multiprofissional e fundamentada nas Diretrizes Nacionais para a
Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue abrange os componentes: Vigilância
Epidemiológica, Controle Vetorial, Assistência, Comunicação, Mobilização, Financiamento e
Gestão, e prever a estimativa de recursos orçamentários adicionais para o caso de uma
possível epidemia de dengue no ano de 2015.
Sua construção foi ascendente, primeiro ocorreram reuniões nas seis Coordenadorias
Regionais da Saúde, com participação dos profissionais da assistência, vigilância
epidemiológica, controle vetorial, comunicação, mobilização e planejamento. No segundo
momento as propostas foram discutidas com o envolvimento da intersetorialidade da
prefeitura na SMS de Fortaleza e consolidadas no documento final.
O presente documento sinaliza um significativo avanço à uma gestão transparente
participativa na intensa busca de uma Fortaleza Planejada no que se refere a Implantação de
uma cultura do planejamento e gestão participativa para resultados, com mecanismos de
observatórios e práticas de controle social. A aplicação na prática dos fluxo e protocolos nos
processos de trabalho tem a finalidade reduzir a incidência de casos de dengue e sua
letalidade.
9
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 12
Objetivo geral: .................................................................................................................................................................. 12 Específicos: ........................................................................................................................................................................ 12 Metas: ................................................................................................................................................................................... 12 1.1. Caracterização da situação epidemiológica ......................................................................................... 13 Figura 1 – Número de Casos e Taxa de Incidência da Dengue, Fortaleza, 1986 a 2014. ................... 13 Figura 2 - Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2008, 2011-2012................................................... 16 Figura 3 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2009-2010, 2013-2014 ..................................... 17 1.2. Cenário Epidemiológico para 2015 ......................................................................................................... 18 Quadro 1 – Circulação Sorotipo Predominante e Cenário Epidemiológico Esperado ........................ 18 Figura 4 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2015. .......................................................................... 19 1.3. Vigilância Epidemiológica – Níveis de Resposta ................................................................................ 19 Nível Zero ........................................................................................................................................................................... 19 Nível 1 .................................................................................................................................................................................. 20 Nível 2 .................................................................................................................................................................................. 20 Nível 3 .................................................................................................................................................................................. 21 1.4. Financiamento das ações contingenciais de Vigilância Epidemiológica .................................. 22 Quadro 2 - Dengue: plantão epidemiológico como ação contingencial, Fortaleza maio a agosto de 2015 ...................................................................................................................................................................................... 22
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO VETORIAL .................................................................... 22
Figura 5 - Índice de Infestação Predial e Índice de Breteau de Fortaleza – 2011 a 2015. ................ 25 Figura 6 - Distribuição Geográfica do Índice de Infestação Predial por classificação de risco, Fortaleza, 2014-2015 .................................................................................................................................................... 25 2.1. Caracterização entomológica dos recipientes predominantes .................................................... 26 Figura 7 – Caracterização de recipientes predominantes em Fortaleza .................................................. 27 2.2. Caracterizações Entomológicas dos recipientes predominantes por Regional – 2015 ..... 27 Figura 8 - Caracterização de Índice do Tipo de Recipiente (ITR) predominantes por Regional ... 28
3. CONTROLE VETORIAL – NÍVEIS DE RESPOSTAS .......................................................................... 28
Nível Zero – Indicadores .............................................................................................................................................. 29 Nível 1 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 30 Nível 2 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 31 Nível 3 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 32
10
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
3.1. Capacidade operacional do controle do vetor ..................................................................................... 33 Quadro 3 – Distribuição de recursos humanos com atividades nas ações de Vigilância e Controle do Aedes aegypti .................................................................................................................................................................... 33 3.2. Veículos utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti ......................................................... 33 Quadro 4 – Carros utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti ..................................................... 33 Quadro 5 – Motos utilizadas nas ações de controle do Aedes aegypti ...................................................... 34 3.3. Financiamento de Demandas Contingenciais ...................................................................................... 34 (Plantões Entomológicos em finais de semana) ................................................................................................. 34
4. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO E PUBLICIDADE ...................................................................... 34
Divulgação dos serviços da Secretaria da Saúde disponíveis para atendimento à população; ...... 34 Educação em Saúde e Mobilização Social ............................................................................................................. 35 Publicidade e propaganda ........................................................................................................................................... 35 Ações .................................................................................................................................................................................... 35 4.1. Distribuição de Recursos Humanos com atividades nas ações de Educação em Saúde e Mobilização Social........................................................................................................................................................... 37 Quadro 6 – Distribuição de RH com atividades de Educação em Saúde e Mobilização Social ........ 37 4.2. Financiamento para o Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social .......................... 37 Quadro 7 – Financiamento para o NESMS ............................................................................................................ 37
5. GESTÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO ÂMBITO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL
(CEVAB) ............................................................................................................................................................ 38
6. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ................................................................................................................ 39
Apresentação do Plano de Assistência ................................................................................................................... 39 6.1. Dengue ................................................................................................................................................................. 41 Atenção para os Sinais de Alarme ............................................................................................................................ 41 Quadro 8 – Prova do Laço ............................................................................................................................................ 43 Quadro 9 – Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades .................................. 44 Quadro 10 – Sinais / sintomas de choque ............................................................................................................ 44 Fluxo 1 – Classificar o Paciente em Grupo A, B, C, D. ........................................................................................ 45 Quadro 11 – Solicitação de exames ......................................................................................................................... 46 Fluxo 2 – Exames Laboratoriais para Dengue – UAPS ..................................................................................... 47 Quadro 12 – Laboratórios APS - Cronograma de Coletas ............................................................................... 48 Quadro 13 – Os contatos dos responsáveis nas Regionais da Saúde ......................................................... 49 Fluxo 3 – Hidratação ...................................................................................................................................................... 49 Quadro 14 – Atribuições dos Profissionais .......................................................................................................... 50 Integralidade das ações entre os serviços da Saúde ......................................................................................... 51
11
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
6.2. Rotina para Atendimento a Pacientes com Suspeita de Dengue nas Unidades da Saúde do Município de Fortaleza ................................................................................................................................................. 53 PORTA DE ENTRADA NO SISTEMA DA SAÚDE .................................................................................................. 53 6.3. FLUXO ASSISTENCIAL DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE NAS UAPS ............... 55 Fluxo 4 – Fluxograma de Atendimento do Paciente com Suspeita de Dengue – UAPS ...................... 55 6.4. PROPOSTA DE FLUXO ASSISTENCIAL EXTERNO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE EM FORTALEZA. ........................................................................................................................................... 57 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR I – População: 378.694 habitantes .......................................................... 59 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR II – População: 378.171 habitantes ........................................................ 60 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR III – População: 375.199 habitantes ....................................................... 61 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR IV – População: 273.764 habitantes ....................................................... 62 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR V – População: 563.513 habitantes ........................................................ 63 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR VI – População: 563.141 habitantes ....................................................... 64
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 67
ANEXOS ............................................................................................................................................................. 68
TELEFONES E CONTATOS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE COM DENGUE .......... 68
ANEXO 1 – CONTATOS .................................................................................................................................................. 68 ANEXO 2 – HOSPITAIS .................................................................................................................................................. 69 ANEXO 3 – Unidade de Pronto Atendimento – UPA ......................................................................................... 70 ANEXO 4 – UNIDADES ................................................................................................................................................... 71 ANEXO 5 – ESTRUTURAS ............................................................................................................................................. 75
12
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
1. INTRODUÇÃO
O Município de Fortaleza está localizado no litoral norte do Estado do Ceará, área de 313,8
Km2 e população de 2.571.899 (estimativa IBGE para 2014), resultando numa densidade
populacional de 8.196 habitantes por Km2. Em termos administrativos o Município está
estruturado em 06 Secretarias Regionais (SR) e 119 bairros. O plano aqui apresentado tem
como período de abrangência o ano de 2015.
Objetivo geral:
Prevenir e controlar processos epidêmicos, evitar a ocorrência de óbitos por dengue.
Específicos:
• Definir estratégias para redução da força de transmissão da doença por meio da
vigilância e controle do vetor e de seus criadouros;
• Intensificar as atividades de mobilização e comunicação para potencializar as ações
de prevenção e controle da dengue;
• Aprimorar a análise da situação epidemiológica buscando a categorização oportuna
dos diferentes cenários de riscos: espacial, temporal e população mais afetada;
• Potencializar a organização da rede de atenção, fortalecendo a articulação das
diferentes áreas e serviços, visando a integralidade das ações a fim promover
assistência oportuna e adequada ao paciente com suspeita de dengue;
Metas: • Reduzir a taxa de letalidade dos casos graves para em torno de 1%;
• Notificar e investigar em tempo oportuno 100% dos casos de Dengue com Sinal de
Alarme (DSA) e Dengue Grave (DG);
• Investigar oportunamente os óbitos suspeitos de dengue e;
• Reduzir o Índice de Infestação Predial a menos de 1%.
13
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
1.1. Caracterização da situação epidemiológica
A população de Fortaleza vem sendo exposta a dengue desde o ano de 1986 quando foi
introduzido DENV1, único sorotipo circulante até 1993. No ano de 1994 foi introduzido o
DENV2 sendo responsável pela primeira grande epidemia no município. Em 2002 foi
isolado o DENV3, permanecendo como o principal sorotipo responsável por surtos
epidêmicos até o ano de 2007. No ano de 2008 foi reintroduzido o sorotipo DENV2, em
2011 o DENV1 e no ano de 2012 a introdução do DENV4, promovendo a maior epidemia
registrada em Fortaleza. Nos anos de 2013 circulou o sorotipo DENV4 e em 2014 DENV1 +
DENV4.
A introdução e reintrodução de diferentes sorotipos do vírus da dengue em Fortaleza
criaram condições favoráveis à transmissão da doença que, em linhas gerais, manifesta as
características epidemiológicas registradas na figura 1.
Figura 1 – Número de Casos e Taxa de Incidência da Dengue, Fortaleza, 1986 a 2014.
Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE
14
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Para efeito de comentários a série histórica representada na figura 1 está organizada em
quatro períodos distintos, conforme o número de casos, a taxa de incidência registrada, o
sorotipo, o registro de formas graves da doença e óbitos, conforme segue:
a) 1986 a 1993 – introdução e circulação do vírus DENV1 (único sorotipo isolado no
período) com incidências variando de baixas a moderadas (destaque para 1986,
1990 e 1991). No período (08 anos) foram contabilizados 4,8% (12.067) de todos os
casos de dengue registrados no município. Não houve notificação de caso grave nem
de óbito;
b) 1994 a 1996 – introdução do vírus DENV2 no ano de 1994 registrando a primeira
grande epidemia da dengue em Fortaleza, os primeiros casos graves (21) e os
primeiros óbitos (09). No triênio ocorreram 28.353 casos, número que representa
11,2% de todos os registros contabilizados em Fortaleza, sendo que 99,9% foram
registrados em 1994. Nos dois anos seguintes (1995 e 1996) registrou-se baixa
ocorrência da doença;
c) 1997 a 2007 - o ano de 1997 marca o início de um período de tendência ascendente
dos casos da dengue, com registros de picos epidêmicos anuais elevados a partir de
1999, com incidência variando de 333,7 (1999) a 661,0 (2007) casos/100.000
habitantes; exceto em 2002 e 2004. Nesses onze anos foram contabilizados 85.713
casos da doença (34% de todos os casos registrados na história da dengue no
município), dos quais 795 foram formas graves, sendo que 53 evoluíram para óbito
(26,9% de todos os óbitos registrados no município). No ano de 2003 foi registrada
a introdução do DENV3.
d) 2008 a 2014 – pode ser considerado o período das grandes epidemias da dengue
no Município de Fortaleza. Nestes sete anos foram registrados 126.139 casos de
dengue (50% de todos os registros do município), sendo 1.401 formas graves
(63,2% de todas as formas graves registradas), das quais 156 evoluíram para óbito
(71,6% de todos os óbitos). No período observa-se o seguinte comportamento
epidemiológico:
15
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
16
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Epidemia nos anos de 2008, 2011-2012. No triênio foram confirmados
105.060 casos de dengue, 1.084 formas grave e 77 óbitos. No ano de 2008
ocorreu a reintrodução do DENV2, 34.110 casos confirmados, 604 casos
graves com 29 óbitos, taxa de incidência de 1.273,1 casos/100.000
habitantes. Em 2011 foi registrada a reintrodução do sorotipo DENV1,
34.495 casos confirmados, 335 casos graves com 26 óbitos, incidência de
1.393,7 casos /100.000 habitantes. Finalmente no ano de 2012 ocorreu a
introdução do DENV4, sendo confirmados 39.052 casos, 145 casos graves e
22 óbitos, taxa de incidência de 1.562 casos/100.000 habitantes. A figura 2
registra os diagramas de controle relativos à transmissão semanal da dengue
nos anos de 2008, 2011-2012.
Figura 2 - Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2008, 2011-2012
Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE
17
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Cenários não epidêmicos nos anos de 2009-2010 e 2013-1014. No período
foram confirmados 21.079 casos de dengue, número que representa apenas
8,4% do total de casos registrados nos três anos epidêmicos (2008, 2011-
2012). No entanto o número de óbito nesses quatro anos foi superior ao
registrado no triênio de epidemias: foram 19 óbitos no ano de 2009, 08 em
2010, 38 em 2013 e 24 no ano de 2014; totalizando 89 óbitos contra 75 nos
três anos epidêmicos. Com relação ao sorotipo observou-se a circulação
residual do DENV2 em 2009 e 2010 com o isolamento do DENV1 no segundo
semestre de 2010. No biênio 2013-2014 tivemos a circulação do sorotipo
DENV4 em 2013 e DENV 1+ 4 no ano de 2014. A figura 3 registra a taxa de
incidência por semana epidemiológica nos quatro anos em questão.
Figura 3 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2009-2010, 2013-2014
18
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE
1.2. Cenário Epidemiológico para 2015
Considerando o cenário descrito anteriormente, em particular no tocante a circulação do
sorotipo predominante no período de 2008 a 2014, os possíveis cenários para transmissão
da dengue no ano de 2015 estão registrados no quadro abaixo:
Quadro 1 – Circulação Sorotipo Predominante e Cenário Epidemiológico Esperado
Circulação Sorotipo Cenário Epidemiológico esperado DENV1 Baixa Transmissão
DENV1 + 4 Baixa Transmissão DENV2 Padrão epidêmico DENV3 Padrão epidêmico
Cada um dos cenários apresenta aspectos epidemiológicos distintos e exigem do município
organização de respostas específicas. Seguindo a linha do plano de contingência da dengue
preparado pelo Ministério da Saúde para 2015, as respostas serão organizadas e
implementadas em quatro níveis: Nível Zero, Nível 1, Nível 2 e Nível 3
A identificação de cada nível será norteada pelo diagrama de controle, associado às
variáveis, número de casos graves, número de óbitos, sorologia reagente, Índice de
Infestação Predial (IIP).
No ano de 2015, até a 8ª semana epidemiológica, o município está no nível zero,
considerando a taxa de incidência, a positividade e o IIP da pesquisa realizada em janeiro
de 2015. Este nível está representado no diagrama de controle registrado na figura 4.
19
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Figura 4 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2015.
Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE
1.3. Vigilância Epidemiológica – Níveis de Resposta
Nível Zero 1. Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para
divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa
etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação
entre outras;
2. Georrefereciamento oportuno dos casos notificados para localizar áreas com maior
incidência e emitir alerta para as equipes responsáveis pelo controle vetorial e
atenção ao paciente com o objetivo de:
3. Orientar medidas de prevenção e controle vetorial,
4. Orientar busca ativa de síndrome febril nas áreas de maior incidência.
5. Mobilização das equipes dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia para
intensificar a coleta de amostras para isolamento viral e sorologia;
6. Monitoramento do comportamento semanal da transmissão da doença por
intermédio do diagrama de controle;
7. Monitoramento das redes sociais e imprensa local (rumores) para captura de dados
indicativos de possíveis surtos febris não notificados pelo sistema da Saúde;
8. Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue;
9. Implantação da sala de situação;
20
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Nível 1
• Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para
divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa
etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação
entre outras;
• Intensificação da coleta de amostras para isolamento viral e sorologia nas unidades
com Núcleo Hospitalar de Epidemiologia;
• Notificação em 24 horas a ocorrência de óbitos de dengue, investigando-os
oportunamente conforme o protocolo de investigação de óbitos do Ministério da
Saúde;
• Alerta para as equipes da atenção primária e dos Núcleos Hospitalares de
Epidemiologia para intensificarem a classificação de risco com o objetivo de
identificar pacientes com sinais de alerte ou de gravidade (vigilância ativa dos casos
de dengue com sinais de alarme/dengue grave)
• Monitoramento do comportamento semanal da transmissão da doença nos bairros
com maior número de casos (diagrama de controle do bairro);
• Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue.
Nível 2
• Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para
divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa
etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação
entre outras;
• Intensificação de alertas para os profissionais responsáveis pelo controle vetorial,
atenção primária e hospitalar;
• Notificação em 24 horas a ocorrência de óbitos suspeitos e/ou confirmados de
dengue e iniciar oportunamente a investigação conforme o protocolo de
investigação de óbitos do Ministério da Saúde;
21
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Intensificação da coleta de material para isolamento viral nos bairros onde há
transmissão, mas o sorotipo ainda não foi identificado;
• Confirmação de casos por critério laboratorial:
� Dengue sem sinais de alerta – solicitar material para confirmar 10% dos
casos por critério laboratorial;
� Dengue com sinais de alerta/dengue grave – solicitar material de todos os
casos suspeitos de dengue com sinais de alerta/dengue grave (isolamento
viral/sorologia);
� Óbito suspeito de dengue – sensibilização da equipe de laboratório do
hospital para coletar/conservar as amostras colhidas em pacientes que
apresentem sinais de gravidade;
• Intensificação da vigilância ativa dos casos de dengue com sinais de alarme e dengue
grave;
• Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue;
• Verificação da necessidade de ampliar RH para intensificar as investigações no
território e oportunizar a digitação das fichas de notificação no SINAN.
Nível 3
• Intensificação das ações previstas no nível 2.
22
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
1.4. Financiamento das ações contingenciais de Vigilância Epidemiológica
Considerando que no início de 2015 foi adquirido o manual “Dengue diagnóstico e manejo
clínico” e impresso o cartaz “classificação de risco e manejo do paciente para dengue e
chikungunya” em quantidade suficiente para o presente exercício, a demanda contingencial para
a vigilância epidemiológica será o plantão epidemiológico nos hospitais de gestão municipal para
um período de maio a julho, podendo se prolongar até a primeira quinzena de agosto, de acordo
com a duração do período sazonal deste ano.
Quadro 2 - Dengue: plantão epidemiológico como ação contingencial, Fortaleza maio a agosto de 2015
Demandas Contingenciais Quantidade Valor (R$) Fonte
Plantão Epidemiológico 300 105.000,00 Piso Fixo de Vigilância e Promoção
da Saúde – PFVPS Valor Total Estimado 105.000,00
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO VETORIAL
O presente documento foi elaborado conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de
Contingência Nacional para Epidemias de Dengue com o intuito de dar uma resposta a uma
possível epidemia de dengue no Município de Fortaleza em 2015.
Dois documentos nortearam a elaboração do plano de contingência da dengue do
Ministério da Saúde: as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de
Dengue (BRASIL, 2009) e as Diretrizes para a Organização dos Serviços de Atenção à Saúde
em Situação de Aumento de Casos ou de Epidemia de Dengue (BRASIL, 2013).
23
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Em relação ao Controle Vetorial no âmbito do Município, segue as diretrizes e
responsabilidades definidas à garantia da execução das operações de campo
comtemplando os processos de trabalho, organização de recursos humanos, matérias,
equipamento e insumos necessários para atender a situações de emergência relacionadas à
dengue, visando à integralidade das ações, à prevenção e ao controle dos processos
epidêmicos.
Em suma, neste documento encontra-se detalhado os processos de implantação das ações
que promovam a organização das atividades de controle do vetor, assistência adequada ao
paciente, vigilância epidemiológica e ações de comunicação.
O Município de Fortaleza durante o período não sazonal da doença, as equipes da Saúde
desenvolvem diversas atividades de rotina de forma integrada e Inter setorial que dão
sustentação às ações que serão aplicadas no plano de contingência. Entre as atividades da
vigilância epidemiológica estão incluídas o monitoramento da ocorrência de casos, dos
óbitos e da circulação viral.
As ações de controle vetorial no âmbito municipal são realizadas na prática de rotina
mediante a visita aos imóveis pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE) de forma
integrada com os Agentes Comunitários da Saúde (ACS) junto as 92 Unidades de Atenção
Primária a Saúde (UAPS) obedecendo a lógica do processo de territorialização que foi
implantado no Município de Fortaleza em 2013. O Programa Municipal de Controle da
Dengue segue as Diretrizes Nacionais e a normatização técnica das ações de controle
vetorial estabelecidas. Assim sendo, contemplam a provisão e o estoque de insumos
básicos, veículos materiais, equipamentos e a previsão de recursos humanos necessários à
execução das ações estratégicas e a consolidação dos dados entomológicos e
epidemiológicos provenientes do Sistema de Monitoramento de Agravos mediante a
distribuição espacial dos casos de dengue nos 119 bairros do Município de Fortaleza e, o
acompanhamento do nível de infestação e criadores predominantes do vetor Aedes aegypti
é realizado no Núcleo de Controle de Endemias. Esse monitoramento permite a detecção de
alterações no padrão de comportamento da doença e os momentos de implantação das
diferentes fases do plano de contingência mediante o diagrama de controle.
24
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
No município de Fortaleza, o período sazonal de transmissão da dengue ocorre de forma
geral em maior intensidade no período chuvoso, ou seja, no primeiro semestre o qual
designamos como inverno, entretanto, tem-se verificado a ocorrência de transmissão
durante todos os meses do ano. Dessa forma, o monitoramento de indicadores
epidemiológicos, entomológicos e operacionais pode detectar precocemente a
vulnerabilidade para ocorrência de epidemias de dengue. Assim sendo, o monitoramento
dos indicadores vem ocorrendo de forma sistemática, antes e depois do período do
inverno.
A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal. No entanto, fatores de risco individuais,
tais como idade, etnia, presença de co-morbidades e infecção secundária podem
determinar a gravidade da doença. Crianças mais novas, particularmente, podem ser
menos capazes que adultos de compensar o extravasamento capilar e estão,
consequentemente, em maior risco e choque por dengue.
Os vírus são transmitidos por meio da picada do mosquito infectado das espécies Aedes
aegypti e Aedes albopictus.
A Vigilância entomológica e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus é uma atribuição
da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos (CEVAB), conta atualmente com
1.730 servidores. Desenvolve ações de controle vetorial coordenadas pelo Núcleo de
Controle de Endemias (NUCEN) e descentralizadas em: 07 Distritos Técnicos de Endemias
(DTE’S); 07 Núcleos de Educação em Saúde e Mobilização Social-NESMS e Divisão de
Controle Químico de Vetores – DCQV.
A caracterização entomológica do município é obtida por meio do Levantamento de índice
Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) obedecendo os critérios definidos nas Diretrizes
Nacionais O perfil do Índice de Infestação Predial (IIP) e Índice de Breteau (IB) do vetor é
caracterizado com a variação de 2% a 3% nos Levantamentos realizados no primeiro
semestre, período coincidente com as chuvas e apresenta um declínio acentuado nos meses
de estiagem quando são aferidos os menores percentuais (Figura 5).
25
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Figura 5 - Índice de Infestação Predial e Índice de Breteau de Fortaleza – 2011 a 2015.
Fonte: Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos (CEVAB), 2015
O Núcleo de Controle de Endemias (NUCEN) realizou em 2014, três LIRAa com objetivo de
estimar e monitorar a presença do vetor. Considerando o resultado de cada levantamento o
risco para transmissão da dengue por bairro pode-se proceder análise da distribuição
geográfica no território bem como uma avaliação da classificação dos índices de infestação.
Figura 6 - Distribuição Geográfica do Índice de Infestação Predial por classificação de risco,
Fortaleza, 2014-2015
Fonte: CEVAB/NUCEN, 2015
LEGENDA CLASSIFICAÇÃO DE ÍNDICE DE INFESTAÇÃO POR Aedes aegypti Negativo: 0 Satisfatório: < 1 % Alerta: 1% a 3,9% Risco: > 3,9%
26
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
No 1º LIRAa, realizado no período de 09 a 14/02/2014, um Índice de Infestação Predial
(IIP) de Aedes aegypti de 2,03% dos imóveis, indicando uma situação de alerta. O
detalhamento da pesquisa por bairros mostrou que 30 (25,2%) apresentavam um quadro
satisfatório (IIP < 1%), 80 bairros (67,2%) registraram situação de alerta (IIP variando de
1,1% a 3,9%) e 9 bairros (7,6%) registrou situação de risco para transmissão da dengue
(IIP > 4,0%).
No 2º LIRAa, realizado no período de 07 a 11/07/2014 observou-se redução no percentual
de formas imaturas do Aedes aegypti em 1,66% dos imóveis pesquisados. Em relação a
totalização dos bairros, 36,4 % registraram infestação predial menor que 1%, indicando
uma situação satisfatória, 59,6 % registraram IIP de 1,1% a 3,9%(situação de alerta) e
4,0% dos bairros registraram risco para transmissão da dengue com IIP maior que 3,9%.
No 3º LIRAa realizado no período de 04 à 11/10/2014 indicou IIP de 1,06% dos imóveis do
Município, persistindo o quadro de alerta. Do total dos bairros, 64,75% apontaram
infestação menor que 1% enquanto que 33,45% dos bairros apontaram uma situação de
alerta, ou seja, IIP entre 1,1% a 3,9%, enquanto que 1,60% bairros registraram situação de
risco para transmissão da dengue (IIP > 3,9).
No primeiro LIRAa 2015 realizado de 12 a 16/01/2015, o IIP do Aedes aegypti foi de
1,42 % dos imóveis, indicando uma situação de alerta. O detalhamento da pesquisa na
totalização dos bairros mostrou que 50 (42,1%) apresentavam um quadro satisfatório (IIP
< 1%), 67 bairros (56,3%) registraram situação de alerta (IIP variando de 1,1% a 3,9%) e 2
bairros (1,6%) indicaram situação de risco para transmissão da dengue (IIP > 4,0%).
2.1. Caracterização entomológica dos recipientes predominantes
O principal objetivo desse indicador ésubsidiar e priorizar a tomada de decisãono controle
de potenciais criadouros permitindo direcionamento das ações de eliminação e/ou manejo
dos depósitos com atividades especificas para cada depósito.
27
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Analisando-se os dados referentes aos três anos de levantamentos realizados no período de
2013 a 2015 (Figura 7) verifica-se no Município um padrão histórico de predominância de
positividade nos recipientes do Grupo A2 que são utilizados para armazenamento de água
em nível de solo, fato decorrente de abastecimento irregular em alguns bairros da Cidade.
O Grupo B pequenos depósitos móveis vêm como segundo colocado seguindo-se dos
recipientes dos Grupo C (depósitos fixos) sendo os ralos e vasos sanitários os principais
criadouros. O grupo D2 (descartáveis, lixo, etc.) representam significância principalmente
no período de chuvas mantendo-se mesmo com baixa percentagem ao longo de todo ano.
Figura 7 – Caracterização de recipientes predominantes em Fortaleza
A1 – Caixa d’água A2 – Tanque, Tambor, Barril, Tina, Filtro, Pote, Poço, Cisterna, Cacimba B – Vasos
c/Plantas, Recip. de degelo, Bebedouros C – Depósitos fixos – ralos, vasos sanitários em desuso, calhas,
etc. D1 – Pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões) em geral D2 – Material de construção, Peça de carro, Garrafa, Lata, Depósito Plástico, Ferros velhos, etc. E – Recipientes Naturais –
Ocos de árvores e rochas, axilas de folhas (bromélias, etc.).
2.2. Caracterizações Entomológicas dos recipientes predominantes por Regional – 2015
A caracterização entomológica desse indicador nas Regionais permite identificar e analisar
o tipo de recipiente para realizar práticas de controle diferenciadas além das ações de
controle de focos, orientar a população com ações de educação em saúde baseando-se na
ênfase segundo o tipo predominante apontado no primeiro LIRAa do ano 2015.
28
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
As Regionais de uma forma geral apresentam os recipientes para armazenamento de agua a
nível se solo (A2) como predominante, em segundo lugar destacam-se os recipientes tipo B
exceto a Regional I que chama atenção em relação aos recipientes descartáveis por
apresentar percentual elevado bem acima das outras Regionais. A Regional II tem padrão
diferenciado no recipiente tipo C representando percentual de 30% dos positivos.
Figura 8 - Caracterização de Índice do Tipo de Recipiente (ITR) predominantes por Regional
A1 – Caixa d’água A2 – Tanque, Tambor, Barril, Tina, Filtro, Pote, Poço, Cisterna, Cacimba B – Vasos c/Plantas, Recip. de degelo, Bebedouros C – Depósitos fixos – ralos, vasos sanitários em desuso, calhas, etc. D1 – Pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões) em geral D2 – Material de construção, Peça de carro, Garrafa, Lata, Depósito Plástico, Ferros velhos, etc. E – Recipientes Naturais – Ocos de árvores e rochas, axilas de folhas (bromélias, etc.)
3. CONTROLE VETORIAL – NÍVEIS DE RESPOSTAS
A construção do presente documento segue as orientações da Coordenação-Geral do
Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD), na construção dos seus planos de
contingência para enfrentamento de epidemias de dengue. A estrutura do plano Municipal
estabelece enquanto diretriz com quatro níveis de resposta e os indicadores propostos são
semelhantes. Ressalta-se, porém, que neste POP são preconizadas somente ações para os
componentes de Vigilância Epidemiológica, Controle Vetorial e Atenção ao Paciente e
Comunicação, Mobilização e Publicidade.
Portanto, a aplicação do presente Plano de Contingência Municipal será realizada mediante
as atividades do Controle Vetorial específicas, a serem implementadas nos quatro níveis a
seguir:
29
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
NIVEIS DOS INDICADORES CONTROLE VETORIAL SEGUNDO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
Nível zero Nível 1 Nível 2 Nível 3
Nível Zero – Indicadores
Organograma 1 – Indicadores Nível Zero
Ações para o Nível Zero
• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes. ¹ ³
• Intensificar o trabalho com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹ ² ³
• Promover ações integradas em áreas conturbadas conforme situação epidemiológica. ¹ ²
1. Ações que serão desenvolvidas quando a incidência apresentar ascensão por três semanas consecutivas.
2. Ações que serão desenvolvidas quando ocorrer somente o aumento do percentual de sorologia nas últimas três semanas ou mudança de sorotipo circulante.
3. Ações que serão desenvolvidas quando o (s) estrato (s) apresentarem índice de infestação predial (IIP) acima de 1%.
Incidência em ascensão por três semanas consecutivas?
Sim
Desenvolver todas as atividades previstas no
nível zero para os componentes:
Controle Vetorial, Vigilância
Epidemiológica e Atenção ao Paciente
Não
Índice de Infestação
Predial (Estrato >= 1)
Aumento de Percentual de Positividade da sorologia nas últimas três semanas
e/ou mudança do sorotipo circulante em relação ao
sorotipo
Aumento da tendência relativa de Tweets na
última
30
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Nível 1 – Indicadores
Organograma 2 – Indicadores Nível UM
Ações de Controle Vetorial para o Nível 1
• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes.¹
• Intensificar o trabalho com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹
• Potencializar ações integradas em áreas conturbadas, conforme situação epidemiológica.¹
• Participar da sala de situação com as informações pertinentes ao controle vetorial.¹
• Realizar ações nas unidades da Saúde de referência para dengue e seu entorno.¹
1. Ações que serão desenvolvidas quando a incidência apresentar ascensão por quatro semanas consecutivas.
Incidência em ascensão por quatro semanas consecutivas?
Sim
Desenvolver todas as atividades previstas no
Nível UM para os componentes: Controle
Vetorial, Vigilância Epidemiológica e
Atenção ao Paciente
Não
Notificação de caso grave suspeito de
dengue
Notificação de óbito suspeito de dengue
31
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Nível 2 – Indicadores
Organograma 3 – Indicadores Nível DOIS
Ações de Controle Vetorial para o Nível 2
• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes.¹
• Trabalhar com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹
• Participar da sala de situação com as informações pertinentes ao controle vetorial.¹
• Potencializar ações integradas em áreas conturbadas conforme situação epidemiológica.¹
• Realizar ações nas unidades da Saúde de referência para dengue e seu entorno.¹
• Avaliar a suspensão do levantamento de índices.¹
• Avaliar a suspensão da entrada compulsória em imóveis abandonados.
• Avaliar a necessidade de utilização de UBV pesado.¹
• Buscar apoio e intensificar as ações intersetoriais.¹
1. Ações que serão desenvolvidas quando o número de casos notificados ultrapassar os valores do limite máximo do diagrama de controle.
O número de casos notificados ultrapassou os valores do limite máximo?
Sim
Desenvolver todas as atividades previstas no Nível DOIS para os componentes:
Controle Vetorial, Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Paciente
Não
Aglomeração de óbitos por dengue
32
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Nível 3 – Indicadores
Organograma 4 – Indicadores Nível TRÊS
Ações para Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial
• Intensificar as ações previstas para o Nível 2.¹
1. Ações que serão desenvolvidas quando o número de casos notificados ultrapassar os valores do limite máximo do diagrama de controle e a mortalidade nas últimas quatro semanas for maior ou igual a 0,06/100 mil habitantes.
* Na ausência de diagrama de controle, verificar se a incidência continua em ascensão por quatro semanas e a mortalidade nas últimas quatro semanas é maior ou igual a 0,06/100 mil habitantes.
O número de casos notificados ultrapassou o limite máximo e a mortalidade nas últimas 04 semanas é
maior ou igual a 0,06 / 100 mil / hab
Sim
Desenvolver todas as atividades previstas no Nível TRÊS para os componentes:
Controle Vetorial, Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Paciente
33
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
3.1. Capacidade operacional do controle do vetor
Para executar as ações relativas ao programa conta com 1.260 profissionais, sendo, 1.178
funcionários efetivos da Secretaria Municipal da Saúde e 82 do Ministério da Saúde,
coordenados por 01 Médica Veterinária, na Assessoria 03 Técnicos de Nível Superior, 02
com especialização em Vigilância e Controle de Endemias e 01 Enfermeiro.
Quadro 3 – Distribuição de recursos humanos com atividades nas ações de Vigilância e Controle do Aedes aegypti
Atividade NUCEN DTE Total Coordenação geral 01 0 01
Assessoria Técnica de nível superior 03 06 09
Supervisão 0 169 169
Tratamento Focal 0 824 824
Pesquisa em Pontos Estratégicos 0 39 39
Pendência Motorizada e batida de foco 0 33 33
Laboratorista p/ Identificação de Espécies Entomológicas 1 10 11
Apoio 04 78 82
Motorista 01 33 34
Controle químico (UBV costal motorizado e manual) 58 0 58
Total 68 1.192 1.260
FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.
3.2. Veículos utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti
Quadro 4 – Carros utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti
Item Carro Ano Trafegando Parado Total 1 S 10 cabine dupla 2002/2003/2005 7 6 13 2 C 20 cabine dupla 1990/1991/1998 1 4 5 3 C 20 cabine simples 1990/1991 0 2 2 4 Fiat Strada 2001/2002 21 17 38 5 Pick-up corsa st 1999 0 3 3 6 Toyota bandeirante 1995 0 1 1 7 Escort 2002 0 2 2 8 Perua Kombi 1995/2001/2007/2010 4 5 9
Total 33 40 73
FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.
34
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 5 – Motos utilizadas nas ações de controle do Aedes aegypti
Item Moto Ano Trafegando Parado Total 1 Moto Yamaha tdm 225 2001 5 10 15 2 Moto Yamaha ybr 125 e 2002 38 8 46 3 Moto Yamaha xtz 125 e 2005 5 1 6 4 Moto Honda 125 cargo 1996/2001 1 0 1 5 Moto Honda titam 125 2001 3 0 3
Total 52 19 71
FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.
3.3. Financiamento de Demandas Contingenciais (Plantões Entomológicos em finais de semana)
Profissionais Nº de
Plantões
Valor (Unitário)
R$
Valor Mensal R$
Valor Quadrimestral
R$ 12% INSS Valor Total
Coordenador Geral 16 200,00 800,00 3.200,00 384,00 3.584,00
Coordenação Dengue 200,00 800,00 3.200,00 384,00 3.584,00
Assessoria Técnica (3) 48 200,00 2.400,00 9.600,00 1.152,00 10.752,00
Tratamento focal (1178) 18.848 70,00 329.840,00 1.319.360,00 158.323,20 1.477.683,20
Total 18.912 670,00 333.840,00 1.335.360,00 160.243,20 1.495.603,20
FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.
4. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO E PUBLICIDADE
A Assessoria de Imprensa contribuirá com o Plano de Contingência para Prevenção e
Controle de Epidemias de DENGUE desenvolvendo as seguintes ações:
Produção de pauta de matérias e releases para divulgar na imprensa ações executadas pela
Prefeitura Municipal de Fortaleza no combate ao vetor da DENGUE;
Divulgação dos serviços da Secretaria da Saúde disponíveis para atendimento à população;
35
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Educação em Saúde e Mobilização Social
O objetivo dessa ação é fomentar o desenvolvimento das ações educativas para a mudança
de comportamento da população, de forma integrada e Inter setorial com adoção de
práticas preventivas e corretivas do meio ambiente e domiciliar, para o controle mais eficaz
eficiente e efetivo do mosquito Aedes aegypti, sobretudo nas áreas de maior transmissão de
dengue, conforme apontar os níveis de respostas no diagrama de controle.
Publicidade e propaganda
• Em relação as estratégias de Publicidade e Propaganda serão realizadas as seguintes
ações em contribuição ao Plano de Contingência para Prevenção e Controle de
Epidemias de dengue
Ações
• Campanha de mídia, panfletos e busdoor para incentivar a população a se envolver no
combate à DENGUE.
• Divulgar em painéis eletrônicos (bancos, trânsito, terminais rodoviários municipais e
intermunicipais e painéis públicos) medidas de prevenção à DENGUE
• Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do município e para
imprensa
• Intensificar mídia localizada nas Secretaria Regionais e no Município como um todo
• Divulgar boletins epidemiológico
• Veicular campanhas publicitárias na mídia local onde há maior incidência de casos de
dengue, com enfoque nos sinais, nos sintomas e na gravidade da doença
• Intensificar a formação dos comitês de dengue regionais e estudantis;
36
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Intensificação dos consórcios das operações fronteiras com os municípios limítrofes de
Fortaleza;
• Fortalecer as brigadas existentes e o monitoramento das mesmas;
• Intensificar ações educativas nas salas de esperas das unidades da Saúde;
• Intensificar ações educativas nos principais corredores comerciais;
• Realizar ações educativas em feiras livres;
• Reforçar exposições educativas nas diversas instituições;
• Fortalecer e realizar palestras educativas em instituições privadas, públicas e
filantrópicas;
• Intensificar o fortalecimento de integração com as Vigilâncias em Saúde.
• Divulgar junto à população a problemática da DENGUE em 100% dos bairros com
índice elevado de infestação do mosquito transmissor e casos de DENGUE;
• Divulgação do ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti nos locais de grande fluxo de
pessoas;
• Intensificar ações nos Templos Religiosos de ações preventivas sobre DENGUE;
• Realizar pedágios nos cruzamentos das principais ruas e avenidas de grande circulação
de veículos e pedestres, com distribuição de folhetos informativos sobre DENGUE;
• Realizar passeatas e caminhadas no sentido de sensibilizar a população com referência
às medidas de prevenção e controle da DENGUE;
• Divulgar informações sobre sinais e sintomas da doença;
• Buscar e envolver os seguimentos religiosos em apoio as medidas de controle;
• Manter e fortalecer parcerias com a sociedade civil organizada para divulgação e
adoção de medidas de controle.
37
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
4.1. Distribuição de Recursos Humanos com atividades nas ações de Educação em Saúde e Mobilização Social
Quadro 6 – Distribuição de RH com atividades de Educação em Saúde e Mobilização Social
Atividade Existentes Coordenador de nível superior 1 Apoio Técnico 11 Apoio Administrativo 20 Supervisores 13 Educadores em Saúde 121 Motoristas 6 Total 173
FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015
4.2. Financiamento para o Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social
Quadro 7 – Financiamento para o NESMS
Demanda Contingencial Quantidade Valor R$ Fonte Aluguel de Tendas (02 por SR) 12 30.600,00
212
Piso fixo de
Vigilância e
Promoção da Saúde – PFVPS
Confecção de Maquete (dengue: casa ideal)
15 6.000,00
Confecção de Camisas (mobilizadores) 200 3.000,00 Confecção de Bonés (mobilizadores) 200 1.000,00 Saco de Lixo (Operação Quintal Limpo) 60.000 12.000,00 Panfleto (Dengue: medidas de prevenção) 500.000 178.000,00 Cartaz 100.000 50.000,00 Adesivo 60.000 36.000,00 Faixas (atividades de rua) 200 4.000,00 Confecção de Banners 100 12.000,00 Campanha de mídia institucional 1 350.000,00 Locação de carro de som (04 meses) 6 45.000,00 Suprimento de Fundo para o período contingencial da dengue no valor de R$ 4.000,00 (durante 04 meses)
7 112.000,00
Total R$ - 839.600,00 FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.
38
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
5. GESTÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO ÂMBITO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL (CEVAB)
Coordenação da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos Dr. Nélio Batista de Morais / Médico Veterinário
E-mail: [email protected] Rua Betel, 2980 – Maraponga – Fortaleza - CE
Fone: (85) 3105-1026 / 8970-3564
Coordenação do Núcleo de Controle de Endemias
Dra. Maria do Socorro Furtado Nogueira / Médica Veterinária
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3467-6346 / 9908-2163
Coordenação do Centro de Controle de Zoonoses
Dra. Maria do Rosário Ramalho Garcia / Médico Veterinário
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 9146-2004
Coordenação do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social
Gerlanny de Albuquerque de Sabóia / Psicopedagoga
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8886-5647
Planejamento e Avaliação José Roberto Alves da Costa / Enfermeiro
/ Mestre em Saúde Pública - E-mail: [email protected]
Fone: (85) 3105-1226 / 8591-2730
Supervisão e Coordenação das Ações de Controle Vetorial
Carlos Alberto dos Santos Barbosa / Especialista em Vigilância e Controle de
Endemias E-mail: [email protected]
Fone: (85) 3105-1026 / 8733-0110
Gerência Administrativa do CCZ Regis Almir Pio Cavalcanti /
Administrador E-mail: [email protected]
Fone: (85) 3105-1026 / 8879-0738
LABORATÓRIO Dr. Alexander Amaral Medeiros
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3131-7848
COORDENADORIA REGIONAL DA SAÚDE DISTRITOS TÉCNICOS DE ENDEMIAS
Apoio Administrativo Elmano Philomeno Gomes
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8783-8485
Regional I Edilberto Francisco Nunes Lima
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3433-6823 / 8887-8513
Regional II Antônio Nilton M. de Oliveira
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3241-4768 / 8765-9845
Apoio de Transporte Evandro Cesar da Silveira Queiroz
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8755-6026
Regional III João Carlos Araújo
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3488-3256 / 8706-0012
Regional IV Clodoaldo Olinda Fernandes E-mail: [email protected]
Fone: (85) 3105-3086 / 8729-8176
Supervisor Geral de UBV Francisco Ivanildo de Macêdo E-mail: [email protected]
Fone: (85) 8783 8485
Regional V Raimundo Ferreira da Silva
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3294-6747 / ?
Regional VI Francisco Deusimar Girão Carvalho
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3452-9359 / ?
Supervisor Operações de UBV Carlos Clayton Monteiro de Sousa
E-mail: [email protected] Fone: (85) 8506-9398
Regional SERCEFOR José Rafael da Silva Nascimento
E-mail: [email protected] Fone: (85) 3254-4314 / 8843-2326
39
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Cabe à Gestão do Plano do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) a
responsabilidade de acompanhar a situação dos indicadores, avaliando a necessidade de
acionamento das etapas previstas para os níveis de resposta contendo a situação
epidemiológica (casos prováveis, descartados, casos graves e óbitos) e a análise dos
diagramas de controle serão apresentados nas reuniões semanais do Comitê de
Monitoramento de Emergências (CME) subsidiando a tomada de decisão.
6. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
Apresentação do Plano de Assistência
Os óbitos por dengue são em sua grande maioria evitáveis com a adoção de medidas de
baixa densidade tecnológica. Este resultado, no entanto, está condicionado à qualidade da
assistência prestada aos pacientes com suspeita de dengue e à organização da rede de
serviços da Saúde, refletindo como um forte indicador da qualidade da assistência (BRASIL,
2013).
A procura da cura do paciente com dengue é um percurso que vai além da escolha
individual, envolve o coletivo, uma rede social de apoio, e a forma como o sistema da Saúde
se organiza para promover o acesso à população.
A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza, na perspectiva de qualificar a organização de
sua Rede de Atenção à Saúde (RAS), apresenta este fluxo de atendimento para o
profissional da Saúde buscando facilitar a operacionalização do atendimento do paciente,
que procura o sistema da Saúde com dengue, desta forma, contribuir para a melhoria da
atenção, e também facilitar o acesso a partir da orientação do fluxo interno e externo.
A construção deste documento ocorreu com a participação de gestores, articuladores,
técnicos e profissionais da Saúde buscando implementar o fluxo do paciente que procura o
serviço da Saúde quando se encontra com sintomas de dengue, seja ele atendido na
Atenção Primária, Secundária ou Terciária, de forma a garantir o atendimento, o
tratamento, o acompanhamento tanto no domicílio pelo Agente Comunitário da Saúde
40
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
(ACS), como pelas equipes da Saúde nos serviços, além de garantir a referência, de forma
efetiva e integral.
Este guia está organizado e esquematizado em forma de fluxo, inicialmente elaboramos a
rotina do fluxo de atendimento na Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS).
Em um segundo momento, sugerimos uma proposta de como deverá ser o fluxo assistencial
dos pacientes com suspeita de dengue nas UAPS e interlocução com o fluxo externo entre
Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - UAPS -HOSPITAIS.
Ao final encontra-se disponível os telefones e endereços das unidades da Saúde envolvidas
neste processo.
Acreditamos e desejamos que este material possa contribuir com a prática, seja lido e
utilizado por todos os profissionais e gerentes que compõem o sistema da Saúde de
Fortaleza.
Maria do Perpétuo Socorro Martins Breckenfeld
Secretária Municipal da Saúde de Fortaleza
41
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
6.1. Dengue
A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotou a nova classificação de caso de dengue revisada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS): Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e
Dengue Grave.
Caso Suspeito de Dengue
Pessoa que apresente febre há menos de 7 dias e duas ou mais das seguintes
manifestações:
• Cefaléia;
• Mialgia;
• Artralgia;
• Dor retro-orbitária;
• Prostração;
• Exantema;
• Náuseas e/ou Vômitos.
Na apresentação típica, geralmente a primeira manifestação é a febre alta (39ºC a 40ºC), no
entanto há casos de dengue que cursam sem febre e devem ser manejados da mesma forma
do febril.
Em crianças a sintomatologia pode ser inespecífica. Irritabilidade e choro.
Atenção para os Sinais de Alarme
Entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando a febre desaparece podem
surgir os seguintes sinais e sintomas:
• Vômitos importantes e frequentes;
• Dor abdominal intensa e contínua;
42
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Hipotensão postural (queda maior que 20 mmhg na PA sistólica ou 10 mmhg na PA diastólica, em um intervalo de até 3 minutos após o paciente se colocar de pé);
• Lipotimia;
• Hepatomegalia dolorosa;
• Desconforto respiratório;
• Sonolência ou irritabilidade excessiva;
• Hipotermia;
• Sangramento de mucosas;
• Diminuição da diurese e derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite);
• Queda abrupta de plaquetas ou contagem de plaquetas abaixo de 50.000/mm3;
• Elevação repentina de hematócrito acima de 10 % do valor basal;
Manejo de um paciente com suspeita de dengue
• Avaliar sinais e sintomas do paciente;
• Considerar caso suspeito de dengue;
• Verificar:
o Pressão arterial em duas posições (deitado/sentado e em pé);
o Verificar temperatura e peso;
o Frequência do pulso;
o Temperatura axilar;
o Peso corporal.
• Realizar prova do laço (Quadro 7);
• Pesquisar situações que aumentam o risco de evolução desfavorável (Quadro 8);
• Pesquisar sinais e sintomas de alarme durante anamnese e exame físico;
• Pesquisar sinais de choque durante exame físico (Quadro 9);
• Classificar o paciente em Grupo A, B, C, D. (Fluxo 1);
• Preencher o cartão da dengue;
• Notificar todo caso suspeito;
• Solicitação de exames (Quadro 10 e Fluxo 2):
43
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
o Hemograma e plaquetas;
o Sorologia;
o Isolamento viral;
• Preencher prontuário;
• Iniciar hidratação (Fluxo 3);
• Monitorar o paciente;
• Agendar retorno;
• Orientar o paciente.
Quadro 8 – Prova do Laço
A Prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo.
A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa.
� Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD) / 2; por exemplo, PA de 100 x 60 mmhg, então 100+60=160, 160/2=80; então, a média de pressão arterial é de 80 mmhg;
� Insuflar o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e três minutos em crianças;
� Desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço e contar o número de petéquias formadas dentro dele; a prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e dez ou mais em crianças. Atenção para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos;
� Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças, a mesma pode ser interrompida.
A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.
A prova do laço faz parte do manejo clínico dos pacientes com suspeita clínica de dengue
que não apresentem sinais de sangramento e deverá ser repetida no acompanhamento
clínico do paciente apenas se previamente negativa.
A prova do laço não confirma e nem exclui o diagnóstico de dengue.
44
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 9 – Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades
� Crianças (menores de 13 anos);
� Gestantes;
� Adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpura), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.
Quadro 10 – Sinais / sintomas de choque
• Hipotensão arterial;
• Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20mmhg);
• Extremidades frias, cianose;
• Pulso rápido* e fino;
• Enchimento capilar lento (> 2 segundos).
Adultos e crianças acima de 10 anos: > 100 bpm; crianças entre 1 e 10 anos: > 120 bpm; recém-nascidos: > 160 bpm;
Em cada retorno, o paciente deve ser reavaliado e reclassificado.
45
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Fluxo 1 – Classificar o Paciente em Grupo A, B, C, D.
46
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 11 – Solicitação de exames
HEMOGRAMA
���� Paciente com classificação A, solicitação do hemograma a critério clínico.
���� O exame de hemograma e plaquetas deve ser realizado em todos os pacientes com classificação clínica B, C ou D.
���� O hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para identificação de hemoconcentração. Hemoconcentração indica provável alteração de permeabilidade capilar (extravasamento plasmático), associado à gravidade, além de definir a necessidade de hidratação e resposta a terapia de reposição instituída.
���� A periodicidade de repetição do exame ao longo do período de acompanhamento clínico do paciente irá depender da classificação clínica do paciente e está detalhada na abordagem específica de cada situação.
SOROLOGIA
���� Deve ser solicitada para todos os casos suspeitos de dengue e a amostra deve ser coletada a partir do 6° dia do início dos sintomas.
ISOLAMENTO VIRAL
���� A solicitação será orientada de acordo com a situação epidemiológica
���� Em períodos não epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos suspeitos;
���� Em períodos epidêmicos, solicitar o exame em todo paciente grave e grupos especiais e/ou risco social ou com dúvidas no diagnóstico, além de seguir as orientações da Vigilância Epidemiológica (VE) de cada região.
���� Recomenda-se a realização nos primeiros três dias da doença, podendo ser realizado até o quinto dia.
47
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Fluxo 2 – Exames Laboratoriais para Dengue – UAPS
(1)
Ver
qu
adro
05
e 0
6 c
om
cro
no
gram
a d
a ro
tin
a la
bo
rato
rial
de
cad
a U
AP
S
(2)
O I
SGH
dis
po
nib
iliz
a u
ma
equ
ipe
vola
nte
(0
1 c
ole
tad
or)
em
cad
a re
gio
nal
par
a re
aliz
ar c
ole
ta d
e p
acie
nte
s d
o G
RU
PO
B d
e 0
7:0
0 à
s 1
2:0
0 n
as
UA
PS
no
s d
ias
sem
co
ber
tura
lab
ora
tori
al (
Ver
qu
adro
05
e 0
6)
(3)
O g
esto
r ac
ion
a eq
uip
e n
a R
egio
nal
(q
uad
ro 0
6).
O t
ran
spo
rte
da
equ
ipe
vola
nte
fica
so
b r
esp
on
sab
ilid
ade
da
resp
ecti
va r
egio
nal
. (4
) A
logí
stic
a d
as fa
ses
pré
-an
alít
ica,
an
alít
ica
e p
ós-
anal
ític
a fi
cará
so
b r
esp
on
sab
ilid
ade
do
ISG
H.
48
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 12 – Laboratórios APS - Cronograma de Coletas
SR I
Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Casemiro filho Quatro varas Francisco domingos
Floresta Virgilio Távora Guiomar Arruda Lineu Jucá Rebouças Macambira Fernando Façanha
João Medeiros Paulo de melo Carlos Ribeiro
SR II
Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Rigoberto Romero Irmã Hercília Mirian Porto
Paulo Marcelo Odorico de Moraes Pio XII Flávio Marcilio Aída Santos Célio Brasil Girão Benedito Artur Frei Titto
SR III
Segunda à sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Anastácio Magalhães Sobreira de Amorim Waldemar Alcântara
João XXIII Francisco Pereira Fernandes Távora Hermínia Leitão Santa Liduína César Cals
Meton. De Alencar Clodoaldo Pinto Humberto Bezerra Eliezer Studart Recamonde Capelo George Benevides Ivana Paes
SR IV
Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Filgueiras Lima Oliveira Pombo Abel Pinto
Alouisio Lorscheider Luiz Albuquerque Mendes Gutemberg Braum Gotardo Peixoto Turbay Barreira
Parangaba
SR V
Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Argeu Herbster Parque São José Dom Lustosa Maciel de Brito Fernando Diógenes Jurandir Picanço
José Galba de Araújo Graciliano Muniz João Elísio Holanda Paracampos Viviane Benevides Luciano Torres
Guarany Montalverne Edmilson Pinheiro Siqueira Abner Brasil Zélia Corrêia José Walter Luíza Távora Pedro Celestino
SR VI
Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Edmar Fujita Evandro Ayres Sitio São João
Cesar Cals Galba de Araújo Hélio Góes Messejana Matos Dourado Monteiro de Moraes
Pedro Sampaio Alarico Leite Janival de Almeida Anísio Teixeira João Hipolito Vicentina Campos
Maria de Lourdes Terezinha Parente Manoel Carlos Melo Jaborandi Waldo Pessoa José Barros de Alencar
49
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 13 – Os contatos dos responsáveis nas Regionais da Saúde
Os contatos dos responsáveis para deslocar a equipe de cada REGIONAL, seguem no quadro abaixo:
REGIONAL RESPONSÁVEL CONTATO I GISLANE 3433-6822/8780-5507 II DAURIA 3241-4812/8632-1454 III SANDRA 3433-6887/8846-4808 IV AURENIR 3433-2830/8605-9382 V LYVIA 3433-2932/8583-8320 VI ABEL 3488-3160/8725-2805
Fluxo 3 – Hidratação
GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D
50
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Quadro 14 – Atribuições dos Profissionais
Papel dos profissionais na perspectiva da integralidade do cuidado aos pacientes com dengue na Unidade de Atenção Primária à Saúde e ação entre os níveis de atenção.
Agente Comunitário da Saúde (ACS)
- Visitar os domicílios;
- Orientar e prevenir sobre focos do Aedes aegypti;
- Identificação de casos de dengue na área;
- Encaminhar os casos suspeitos encontrados na área por meio de instrumento preenchido à UAPS;
- Verificar as notificações de pacientes /residentes em sua área de atuação
- Registrar o nome do ACS, número da Micro área/ equipe na notificação;
- Socialização dos casos com ACE/MS semanalmente;
- Comunicar a coordenadora da UAPS/ESF os casos suspeitos;
- Monitoramento diário das pessoas com dengue;
- Orientação sobre: SRO, medicamentos e sinais de alarme;
- Preenchimento do instrumento de visita diária;
- Apresentar na reunião mensal consolidado de casos de sua área e os encaminhamentos ocorridos;
- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.
Agente de Controle de Endemias (ACE)
- Visitar os domicílios;
- Orientar e prevenir sobre focos do Aedes aegypti;
- Encaminhar os casos suspeitos encontrados na área por meio de instrumento preenchido à UAPS;
- Socialização dos casos com ACS/MS semanalmente;
- Comunicação de casos a coordenadora da UAPS;
- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.
Mobilizador Social
- Identificação de casos na área;
- Socialização dos casos com ACS/ACE;
- Comunicação de casos e ações a coordenadora da UAPS;
- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.
51
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Médico/ Enfermeiro
- Atender conforme proposta do fluxo de atenção ao paciente com dengue;
- Realizar a classificação e reclassificação pelo manual de manejo clínico do dengue do MS;
- Preencher o cartão em todas as consultas;
- Registrar consulta no prontuário manual ou eletrônico;
- Monitorar os pacientes de sua área junto à equipe;
- Elaborar estratégias de controle junto à equipe quando houver aumento de casos;
- Discutir com a equipe na reunião mensal situação da dengue na área;
- Participar das discussões bimensal com todos os profissionais.
Gerente da unidade
- Checar se todas as fichas foram preenchidas corretamente;
- Realizar cópia da notificação e Encaminhar para a regional diariamente;
- Disponibilizar cópias das notificações no dia seguinte pela manhã para a equipe/ESF e ACE;
- Alimentar e monitorar junto às equipes dados da sala de situação com o número de pessoas com dengue diariamente;
- Identificar pessoas residentes em micro áreas sem ACS, assegurando o acompanhamento pela equipe;
- Identificar pessoas residentes de outros territórios, assegurando o acompanhamento pela UAPS de referência;
- Construir agenda semestralmente para discussão bimensal dos indicadores da unidade e processo de trabalho;
- Articular junto a Regional da Saúde insumos e materiais.
Integralidade das ações entre os serviços da Saúde
UAPS - Atende e acompanha pacientes do grupo A, B;
- Atende e encaminha pacientes do grupo B, C, D;
- Realiza notificação;
- Preenche o cartão;
- Monitora os pacientes por meio: sala de situação, visita do ACS, consolidado mensal dos ACS, SIMDA, reunião de equipe;
- Encaminha diariamente a regional as notificações;
52
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
- Monitora os pacientes da sua área de adscrição;
- Socializa as notificações semanalmente com as equipes;
- Realiza discussão dos indicadores bimensal com as equipes, e registra em ata;
- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.
UPA - Atende e acompanha pacientes do grupo A e B nos finais de semana;
- Atende e encaminha pacientes do grupo A e B (UAPS), C e D (hospital);
- Realiza notificação;
- Preenche o cartão;
- Monitora os pacientes por meio: sala de situação;
- Encaminha diariamente a regional as notificações;
- Participa do Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde;
- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.
HOSPITAL - Atende e acompanha pacientes do grupo C, D;
- Atende e encaminha para UAPS pacientes do grupo A, B,
- Realiza notificação;
- Preenche o cartão;
- Monitora os pacientes por meio da sala de situação, SIMDA,
- Participa do Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde.
- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.
Regional de Saúde - SR
- Institui Equipe de Vigilância;
- Atualiza diariamente consolidado das UAPS-UPA-HOSPITAL e SINAN;
- Produz consolidado semanal e envia para as UAPS;
- Produz boletim bimensal com indicadores da Saúde pactuado;
- Estabelece fluxo de vigilância entre UAPS-UPA- HOSPITAL;
53
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
- Realiza fechamento do caso;
- Monitora os pacientes por meio: sala de situação e consolidado mensal;
- Discute indicadores com as equipes por meio de uma agenda;
- Garante insumos junto a SMS: cartão, ficha de notificação, pastas para arquivos, instrumento impressos para encaminhamentos, medicamentos, apoio laboratorial, recursos humanos e materiais.
Vigilância Central
- Atualiza SINAN/ SIMDA diariamente;
- Produz boletim semestral e encaminha para os serviços e SR;
- Articula Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde.
Gestão Central
- Garante insumos: cartão, ficha de notificação, pastas para arquivos, impressos em geral (ficha para encaminhamentos, prontuário, receituário), medicamentos, apoio laboratorial, recursos humanos e materiais;
- Acompanha os indicadores.
6.2. Rotina para Atendimento a Pacientes com Suspeita de Dengue nas
Unidades da Saúde do Município de Fortaleza
PORTA DE ENTRADA NO SISTEMA DA SAÚDE
ATENÇÃO PRIMÁRIA
���� Seguir fluxo da atenção primária interno;
���� Em caso de necessidade de encaminhamentos de pacientes para outros serviços da Saúde deverá ser seguido o fluxo de referência externo mediante preenchimento de ficha de referência;
���� Os pacientes do grupo B que chegarem à UAPS após as 12h ou finais de semana ou feriados deverão ser encaminhados a UPA/ Hospital.
���� A solicitação de exames do paciente grupo B deverá ser anexada à ficha de referência para UPA ou Hospital.
���� As pessoas com suspeita de dengue residentes no território de abrangência da UAPS que foram primeiramente atendidos em algum outro ponto da rede (UAPS, UPA ou Hospital) serão acompanhadas pela equipe ESF sendo garantida continuidade do cuidado.
UPA
54
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
���� Seguir fluxo da UPA (Sugerimos utilizar o Manual do manejo clínico da DENGUE /MS);
���� Enviar diariamente para regionais de origem do paciente todas as cópias de notificações de suspeita de dengue;
���� As notificações realizadas pela UPA e recebidas pela Regional deverão ser analisadas e encaminhadas diariamente para a UAPS de origem do paciente;
���� Os pacientes dos grupos A e B deverão ser orientados a procurar sua UAPS de origem para dar continuidade ao tratamento no dia seguinte, durante o período da manhã, portando o cartão de Dengue e ficha de referência;
���� Aos pacientes que desconhecerem a sua UAPS de origem deverá ser realizada orientação pela assistente social da UPA ou ligar para Vigilância Epidemiológica da Regional de referência;
���� Os pacientes do grupo C e D deverão ser encaminhados aos Hospitais de referência.
HOSPITAL
���� Seguir fluxo do Hospital (Sugerimos utilizar o Manual do manejo clínico da DENGUE /MS);
���� Enviar diariamente para regionais de origem do paciente todas as cópias de notificações de suspeita de dengue;
���� As notificações realizadas pelos Hospitais e recebidas pela Regional deverão ser analisadas e encaminhadas diariamente para UAPS de origem do paciente.
���� Os pacientes dos grupos A e B deverão ser orientados a procurar sua UAPS de origem para dar continuidade ao tratamento no dia seguinte, durante o período da manhã, portando o cartão de Dengue e ficha de referência;
���� Aos pacientes que desconhecerem a UAPS de origem, deverá ser realizada orientação pelo NUHEPI (Núcleo Hospitalar de Epidemiologia) ou ligar para Vigilância Epidemiológica da Regional de referência.
55
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
6.3. FLUXO ASSISTENCIAL DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE
NAS UAPS
Fluxo 4 – Fluxograma de Atendimento do Paciente com Suspeita de Dengue – UAPS
Paciente suspeito de dengue e retorno de dengue
• Suspeita de dengue: presença de febre há menos de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: Cefaleia • Dor retro orbitária • Mialgia • Artralgia • Prostração • Exantema • Náuseas ou vômitos.
• Retorno do paciente febril e afebril
•••• Controlista de acesso recebe e escuta a queixa do paciente
Acolhimento (Enfermeiro): ���� Estadiamento por grupo (Grupo A, B, C e D), Classificação de caso de dengue
(Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave) ���� Se necessário, fazer prova do laço. ���� Iniciar hidratação oral na sala de espera.
•••• Solicitar coleta para isolamento viral conforme orientação da VE.
•••• Paciente com sinal de alarme ou sinal de choque?
Sala de procedimentos
•••• Verificação da PA em duas posições, temperatura e peso
•••• Utilizar Prontuário Eletrônico / Na ausência do Prontuário Eletrônico anexar ficha de atendimento de dengue no prontuário impresso.
56
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
SIM NÃO
- Encaminhar rapidamente para consulta médica;
- Realizar Classificação de caso de dengue e Estadiamento por grupo de risco (A, B, C, D);
- Iniciar hidratação venosa;
- Monitorar o paciente; - Solicitar
transferência; - Preencher a ficha de
referência; - Registrar dados do
paciente, acompanhante, TARM e horário de transferência;
- Notificar. *TARM – Técnico Auxiliar de Regulação
- Orientações (médico e/ ou enfermeiro):
- Prescrever sintomáticos; - Prescrever hidratação
oral; - Orientar sinais de
alarme; - Hemograma a critério
clínico com resultado no dia seguinte.
- Cartão de Dengue; - Notificar; - Retorno programado - Busca ativa - Agendar sorologia,
conforme orientação da VE;
- Monitoramento pela equipe;
- Alta orientada.
- Prova do laço positiva; - Sangramentos; - Situação especial: comorbidades, risco
social, gestantes e extremos de idade.
NÃO
- Solicitar hemograma; - Manter hidratação até o
resultado do hemograma (dengue grupo B);
- Monitorar sinais vitais com reclassificação.
Paciente com hemoconcentração?
- Prescrever sintomáticos; - Prescrever hidratação oral; - Orientar sinais de alarme; - Cartão de Dengue; - Notificar; - Retorno diário programado com
solicitação do hemograma até 48 horas após a queda da febre;
- Busca ativa; - Agendar sorologia; - Alta orientada.
- Manter a hidratação do paciente.
- Monitorar o paciente. - Solicitar transferência. - Preencher a ficha de
referência; - Registrar dados do paciente,
acompanhante, TARM e horário de transferência;
- Notificar.
•••• Paciente com sinal de alarme ou sinal de choque?
SIM
NÃO SIM
57
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
6.4. PROPOSTA DE FLUXO ASSISTENCIAL EXTERNO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE EM FORTALEZA.
Se o paciente do grupo B chegar a UAPS após 12 hs.
���� Solicitar hemograma completo, sorologia e isolamento viral, conforme orientação da
VE;
���� Preencher ficha de referência / contra referência e encaminhar para UPA ou Hospital de
referência para realizar coleta do hemograma completo e ser avaliado logo que receber
o resultado deste exame;
���� Orientar o paciente a retornar no dia seguinte, durante o período da manhã, à sua UAPS
de origem para reavaliação clínica e laboratorial;
���� Notificar o caso.
58
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
59
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR I – População: 378.694 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL
UPA UAPS HOSPITAL UAPS
UPA CRISTO REDENTOR
Carlos Ribeiro
GONZAGUINHA BARRA DO
CEARÁ
Casemiro Filho Guiomar Arruda Lineu Jucá Virgílio Távora João Medeiros 4 Varas Rebouças Macambira Fco. Domingos da Silva Fernando Façanha Floresta Casemiro Filho Paulo de Melo Lineu Jucá
60
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR II – População: 378.171 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA
UPA UAPS
UPA PRAIA DO FUTURO
Frei Tito
Celio Brasil
Ainda Santos
Odorico de Moraes
Mirian Mota
Flavio Marcilio
Pio XII
Irma Hercılia
Matos Dourado
UPA MESSEJANA – SR VI
Benedito Arthur
PIO XII
Irmã Hercília
Benedito Arthur
UPA CRISTO REDENTOR- SR I Paulo Marcelo
61
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR III – População: 375.199 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA
UPA AUTRAN NUNES HOSPITAL FROTINHA DO ANTONIO
BEZERRA
Eliézer Studarrt Cesar Cals Recamonde Capelo Meton de Alencar João XXIII Clodoaldo Pinto Valdemar Alcântara Herminia lLeitão Sobreira de Amorim Pereira de Almeida Eliézer Studarrt Santa Liduina Humberto Bezerra Anastácio Magalhães Ivana Paes George Benevides
62
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR IV – População: 273.764 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL
UPA UAPS HOPITAL UAPS
UPA ITAPERI
Luís Albuquerque Mendes FROTINHA DA PARANGABA (Adulto) e CROA (Criança)
Oliveira Pombo Dom Aluísio Lorsheider Valdevino de Carvalho Turbay Barreira Parangaba Filgueiras Lima Ocelo Pinheiro
Roberto Bruno Luís Costa Abel Pinto Gutemberg Braun
63
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR V – População: 563.513 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA
UPA Conjunto Ceará e Hosp. N. S. da Conceição
UPA José Walter e UPA Canidezinho
Edmilson Pinheiro Luiza Távora Maciel de Brito José Walter Jurandir Picanço Zélia Correia Fernando Diógenes Viviane Benevides Galba de Araújo Luciano Torres de Melo Dom Lustosa Pedro Celestino Guarany Mont’Alverne Paracampos Argeu Herbster Parque São José Abner Cavalcante Graciliano Muniz Siqueira João Elísio de Holanda
64
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR VI – População: 563.141 habitantes
Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL
UAPS UPA HOSPITAL
UPA MESSEJANA
Anísio Teixeira Cesar Cals Edmar Fujita FROTINHA DE MESSEJANA
Evandro Ayres Matos Dourado Galba Araujo Helio Góes Jose Barros Manoel Carlos Messejana FROTINHA DE MESSEJANA Pedro Sampaio
65
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
UAPS UPA HOSPITAL
UPA JANGURUSSU
Alarico Leite Anísio Teixeira Anísio Teixeira (Anexo) Evandro Ayres Melo Jaborandi FROTINHA DE MESSEJANA Janival de Almeida Jose Barros FROTINHA DE MESSEJANA Pedro Sampaio FROTINHA DE MESSEJANA Waldo Pessoa FROTINHA DE MESSEJANA Sitio São João FROTINHA DE MESSEJANA Alarico Leite
UPA JOSE WALTER Alarico Leite João Hipolito Vicentina Campos
UPA ITAPERI João Hipolito - Maria de Lourdes FROTINHA DE MESSEJANA
No caso de encaminhamento de gestante e criança, TODAS AS UAPS da SR VI deverão ser encaminhar para o HOSPITAL GONZAGUINHA DE MESSEJANA.
66
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim como o diagrama de controle é utilizado como norteador para a identificação do
momento de implantação de cada um dos níveis de resposta previstos no Plano de
Contingência, é inequívoca a sua importância para a desativação do plano. Dessa forma, a
redução gradual das ações e das atividades preconizadas no Plano de Contingência será
realizada quando for observada uma redução da incidência por três semanas consecutivas,
evidenciando tendência de retomada ao nível endêmico da doença.
Em síntese, pode-se concluir pelo exposto no presente documento que o Município de
Fortaleza encontra-se preparado para enfrentar uma eventual situação de epidemia e
garante a execução do supracitado plano em referência com o compromisso de evitar o
aumento da incidência e a letalidade da doença.
67
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle da Dengue.
Brasília, 2009.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes para a organização
dos serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de
dengue. Brasília, 2013.
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias
de dengue. Brasília, 2009. 160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Disponívelem:<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/diretrizes_
epidemias_dengue_11_02_10.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de
Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2013.80 p.: il.ISBN 978-85-334-2001-41.
3. Belo Horizonte. Protocolo para atendimento aos pacientes com suspeita de dengue –
2014.
68
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ANEXOS
TELEFONES E CONTATOS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE COM DENGUE
ANEXO 1 – CONTATOS Coordenadoria de Vigilância em Saúde - COVIS
Rua Capitão Augusto, 3552 - Joaquim Távora Telefone: (85) 3452 6954 Email: [email protected]
���� Vigilância Epidemiológica (COVIS): (85) 34526986/34526989
���� Vigilância Epidemiológica (SR I): (85) 3433-6834
���� Vigilância Epidemiológica (SR II): (85) 32414789
���� Vigilância Epidemiológica (SR III): (85) 3433-2543
���� Vigilância Epidemiológica (SR IV): (85) 3433-2830
���� Vigilância Epidemiológica (SR V): (85) 3433-2932
���� Vigilância Epidemiológica (SR VI): (85) 3488-3163
Coordenadora de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde – COGTES Rua Antonio Augusto, 1571 - Meireles Telefone: (85) 3105 1473 Email: [email protected]
69
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ANEXO 2 – HOSPITAIS
Gonzaguinha da Barra do Ceará
Av. Dom Aloísio Lorscheider, nº 1130 - Conjunto Nova Assunção - Barra do Ceará (85) 3452.2409 - 3452.2390 Gonzaguinha do José Walter Av. D, nº 440, 2ª Etapa - José Walter (85) 3452.9399 Gonzaguinha de Messejana Av. Washington Soares, nº 7700 - Messejana (85) 3105.1590 - 3101.4353 Frotinha de Antônio Bezerra Rua Cândido Maia, nº 294 - Antônio Bezerra (85) 3488.3221 Frotinha de Parangaba Av. General Osório de Paiva, nº1127 - Parangaba (85) 3131.7322 - 3131.7319 Frotinha de Messejana Av. Presidente Costa e Silva, nº 1578 - Messejana (85) 3105.1560 - 3105.1550 Hospital da Mulher de Fortaleza Av. Lineu Machado, nº 155 - Jóquei Clube CEP: 60.520-101 Diretoria: (85) 3105.2229 Recepção: (85) 3233.3954 - 3233.3834 Serviço Social: (85) 3233.3545 Instituto José Frota - IJF Rua Barão do Rio Branco, 1816 - Centro CEP: 60025-061 Geral: (85) 3255.5000 Ouvidoria: (85) 3255.5166 Serviço Social: (85) 3255.5037 Hospital Nossa Senhora da Conceição Rua 1018, nº 148 - 4ª Etapa - Conjunto Ceará CEP: 60.532-690 Recepção: (85) 3452.6700 Serviço Social: (85) 3452.6718 - 3452.6708 Diretoria: (85) 3452.6701
70
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ANEXO 3 – Unidade de Pronto Atendimento – UPA
UPAS de Gestão Municipal
UPA Dr. Eduíno França Barreira / Unidade Pronto Atendimento Cristo Redentor (Regional I) Avenida Presidente Castelo Branco s/n,- Jacarecanga (85) 31952768 FAX: 32952726 UPA Dr. Haroldo Juaçaba/Unidade Pronto Atendimento Itaperi (Regional IV). Rua Betel s/n - Itaperi (85)32952768 UPA Dr. Fábio Landim/ Unidade Pronto Atendimento Jangurussu (Regional VI) Avenida Castelo de Castro s/n – Jangurussu (85) 3105-1464
UPAS de Gestão Estadual
UPA- Unidade Pronto Atendimento Praia Do Futuro (Regional II) Av. Senador Carlos Jereissati - Praia do Futuro (85)8532168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Autran Nunes (Regional III) Av. Fernandes Távora - Autran Nunes (85) 32168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Canidezinho (Regional V) Rua 15, esquina com Rua José Dantas Pereira, Planalto Vitória. (85) 32168318/3284.6754 UPA - Unidade Pronto Atendimento Conjunto Ceara (Regional V) Rua 860 - Conjunto Ceara (85) 32168318 UPA- Unidade Pronto Atendimento Jose Walter (Regional V) Av. Presidente Costa E Silva - Jose Walter (85) 32168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Messejana (Regional VI) Rua Miguel Gurgel – Messejana (85) 32168318
71
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ANEXO 4 – UNIDADES
Regional Estabelecimento Endereço Telefone
I
UAPS Floresta Rua Tenente José Barreira, 251 - Álvaro Wayne
(85) 3452.6657/ 3452.3464/3452-3468
UAPS Lineu Jucá Rua Vila Velha, 101 - Barra do Ceará - UAPS Fernando Façanha Rua Rio Tocantins, s/n - Jardim
Iracema -
UAPS Carlos Ribeiro Rua Jacinto Matos, 944 - Jacarecanga (85) 3452.6375/ 3452.6376/ 3283.5927
UAPS Paulo de Melo Machado
Rua Bernardo Porto, 497 - Monte Castelo
(85) 3452.6380/ 3281.2935
UAPS João Medeiros de Lima
Av. 1, 982 - Vila Velha (85) 3452.6646
UAPS Professor Rebouças Macambira
Rua Creuza Rocha, s/n - Jardim Guanabara
(85) 3452.6686/ 3284.6251
UAPS Virgílio Távora Av. Monsenhor Hélio Campos, s/n - Cristo Redentor
(85) 3452.3487
UAPS Guiomar Arruda Rua Gal Costa Matos, 06 - Pirambu (85) 3452.6377/ 3452-6378(fax)
UAPS Francisco Domingos da Silva
Av. Castelo Branco, 4707 - Barra do Ceará
-
UAPS Casemiro Lima Filho
Av. Francisco Sá, 6449 - Barra do Ceará
-
UAPS Quatro Varas Rua Profeta Isaías, 456 - Pirambu -
II
UAPS Aída Santos e Silva Rua Trajano de Medeiro, 813 - Vicente Pinzon
(85) 3265.6566/ 3433.2734
UAPS Frei Tito Rua José Cláudio Costa Lima, 100 - Caça e Pesca
(85) 3433.2730/ 3452.2313
UAPS Célio Brasil Girão Rua Prof. Henrique Firmeza, 82 - Cais do Porto
(85) 3433.2739
UAPS Miriam Porto Mota Rua Coronel Jucá, 1636 - Dionísio Torres
(85) 3433.2748/ 3452.2315
UAPS Pio XII Rua Belizário Távora, s/n - Pio XII (vizinho a Escola Antonieta Cals)
(85) 3452.1896/ 3452.1890
UAPS Benedito Artur de Carvalho
Rua Jaime Leonel, 228 - Luciano Cavalcante
(85) 3452.1897/ 3452.1880
UAPS Flávio Marcílio Av. da Abolição, 418 - Mucuripe (85) 3433.2737/ 3433.2755
UAPS Odorico de Morais Rua São Bernardo do Campo, s/n - Castelo Encantado
(85) 3433.2738/ 3433.2757
UAPS Irmã Hercília Aragão
Rua Frei Vidal, 1821 - São João do Tauape
(85) 3452.1883/ 3257.4620/ 3452.1885
UAPS Paulo Marcelo Rua 25 de Março, 607 - Centro (85) 3433.9701/ 3433.5898/3254-2273
UAPS Rigoberto Romero Rua Alameda das Graviolas, 195 - Cidade 2000
(85) 3452.7359/ 3433.2746
III
UAPS Professor Luis Recamond Capelo
Rua Maria Quintela, 935 - Bom Sucesso
(85) 3488.3252
UAPS Professor Clodoaldo Pinto
Rua Bonward Bezerra, 100 - Padre Andrade
(85) 3433.9745
72
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
UAPS César Cals Av. Cel. Matos Dourado, s/n - Planalto Pici
(85) 3488.3251
UAPS Meton de Alencar Rua Perdigão Sampaio, 820 - Antônio Bezerra
(85) 3488.3271
UAPS Hermínia Leitão Rua Gen. João Couto, 470 - Quintino Cunha
(85) 3433-9741
UAPS João XXIII Rua Júlio Braga, s/n - João XXIII (85) 3488.3258 UAPS Francisco Pereira de Almeida
Rua Paraguai com Rua Chile, s/n - Bela Vista
(85) 3433.2890
UAPS Fernandes Távora Rua Maceió, 1354 - Henrique Jorge (85) 3488.3254 UAPS Santa Liduína Rua Prof. João Bosco, 213 - Parque
Araxá (85) 3433.2569
UAPS Waldemar de Alcantara
Rua Silveira Filho, 903 - Jóquei Clube (85) 3488.3253
UAPS Humberto Bezerra Rua Hugo Victor, 51 - Antônio Bezerra
(85) 3212.1920
UAPS Anastácio Magalhães
Rua Delmiro de Farias, 1679 - Rodolfo Teófilo
(85) 3433.2564
UAPS José Sobreira Amorim
Av. Des. Luis Paulino, 90 - Jóquei Clube
(85) 3488.1271
UAPS Ivana de Sousa Paes
Rua Virgílio Brígido, s/n - Presidente Kennedy
(85) 3238.1851
UAPS Eliézer Studart Rua Tomás Cavalcante, 545 - Autran Nunes
(85) 3433.3259
UAPS George Benevides Rua Pio Saraiva 168 - Quintino Cunha
(85) 3105.1086
IV
UAPS Aloisio Lorsheider Rua Betel, 1895 - Itaperi - UAPS Luís Albuquerque Mendes
Rua Benjamin Franklin, s/n - Serrinha
-
UAPS José Valdevino de Carvalho
Rua Guará, s/n - Itaóca -
UAPS Parangaba Rua Germano Franklin, 495 - Parangaba
-
UAPS Ocelo Pinheiro Rua Elcias Lopes, 517 - Itaóca - UAPS Oliveira Pombo Rua Travessa Rex, s/n - Pan
Americano -
UAPS Abel Pinto Travessa Goiás, s/n - Demócrito Rocha
(85) 3482-2525
UAPS Gutemberg Braun Rua Monsenhor Agostinho, 505 - Vila Peri
-
UAPS Dr. Luis Costa Rua Marechal Deodoro, 1501 - Benfica
-
UAPS Filgueiras Limas Av. dos Expedicionários, 3910 - Jardim América
-
UAPS Dr. Roberto da Silva Bruno
Av. Borges de Melo, 910 - Fátima -
UAPS Maria José Turbay Barreira
Rua Gonçalo Souto, 420 - Vila União -
V
UAPS Galba Araújo Avenida Senador F. Távora, 3161 - Genibaú
(85) 3452.6753 (fax)/ 3452-6752
UAPS Dom Lustosa Rua A, s/n - Granja Lisboa (85) 3245.9323 (fax)/ 3497-0009
73
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
UAPS Luciano Torres de Melo
Rua Delta, 365 - Vila Manoel Sátiro (85) 3433.4922 (fax)/ 3484-4801
UAPS Abner Cavalcante Brasil
Rua Joana Batista, 471 – Bom Jardim (85) 3452-2468/3254-8391 (fax)/ 3498-1225
UAPS Fernando Diógenes Rua Teodoro de Castro, s/n - Granja Portugal
(85) 3488.3240 (fax) / 3290-4365/3489-8723
UAPS Zélia Correia Rua Antônio Pereira, 1495 - Pantanal (85) 3452-5125 (fax)/ 3433-4900
UAPS Viviane Benevides Rua João Áreas, 1296 - Vila Manoel Sátiro
(85) 3433-4902 9fax)/ 3484-2027
UAPS Guarany Mont´Alverne
Rua Geraldo Barbosa, 3230 - Granja Lisboa
(85) 3452.2496 (fax)/ 3497-0060
UAPS Edmilson Pinheiro Avenida H, 2191 - Granja Lisboa (85) 3452.2421(fax)/ 3259-3398
UAPS Maciel de Brito Avenida A, s/n - 1ª Etapa do Conjunto Ceará
(85) 3452-2477/ 3452-2487 (fax)/3452-2486
UAPS Luiza Távora Travessa São José, 940 - Mondubim (85) 3433.4916 (fax)/ 3469-0641
UAPS Pedro Celestino Rua Gastão Justo, 215 - Maraponga (85) 3433-4915 (fax)/ 3298-1258
UAPS José Paracampos Rua Alfredo Mamede, 250 - Mondubim
(85) 3433.4914 (fax)/ 3433.4927/3296-3270
UAPS José Walter Avenida João Araújo Lima, 1631 - 3ª Etapa do Conjunto José Walter
(85) 3433.4918 (fax)/ 3291-4602
UAPS Argeu Herbster Rua Cel. João Correia, 728 - Bom Jardim
(85) 3245.9461
UAPS Jurandir Picanço Rua Duas Nações, s/n - Granja Portugal
(85) 3452.2480 (fax)/ 3259-5829
UAPS Graciliano Muniz Rua 106, 345 - Conjunto Esperança (85) 3433.4913 (fax)/ 3298-7016
UAPS João Elísio Holanda Rua Juvêncio Sales, s/n - Aracapé (85) 3105.3055 UAPS Siqueira Rua Eng. Luis Montenegro, 485 -
Siqueira (85) 3105.3342/ 3105-3343
UAPS Parque São José Rua. Des. Frota, s/n - Parque São José (85) 3483.5451
VI
UAPS Galba de Araújo Avenida Recreio, 1390 - Lagoa Redonda
(85) 3105-1602/ 3488-3319 (fax)
UAPS Maria Lourdes Jereissati
Rua Reino Unido, 115 - Tancredo Neves
(85) 3452.8160 (fax)
UAPS César Cals de Oliveira
Rua Capitão Aragão, 555 - Aerolândia
(85) 3247.5213/ 3472.9069 (fax)
UAPS Pedro Sampaio Avenida Iracema, 1516 - Conjunto Palmeiras
(85) 3105.1767 (fax)
UAPS Manoel Carlos Gouveia
Avenida Des. Faustino de Albuquerque, 486 - Jardim das Oliveiras
(85) 3452.6092/ 3488.3287
UAPS Alarico Leite Rua Paroaras, 301 - Passaré (85) 3452.9369 UAPS Hélio Goes Ferreira Avenida Eng. Leal Lima Verde, 453 -
Conjunto Alvorada (85) 3452.5714 (fax) / 3273.4813
UAPS Edmar Fujita Avenida Alberto Craveiro, 1480 - Castelão
(85) 3105.3089/ 3452.5130 (fax) / 3482-9764
UAPS Messejana Rua Cel. Guilherme Alencar, s/n - (85) 3474.2637 (fax)/
74
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
Messejana 3452-1660/ 3452-1669 UAPS Anísio Teixeira Rua Guarani, 355 - Palpina (85) 3433.5285 (fax)/
3433.5291 UAPS Francisco Melo Jaborandi
Rua315, n. 80 - São Cristóvão (85) 3488.3301/ 3256.8791
UAPS Matos Dourado Rua Floriano Benevides, s/n - Edson Queiroz
(85) 3105.1564
UAPS Prof. Monteiro de Moraes
Avenida Evilásio Miranda, s/n - Sapiranga
(85) 3452.6091 (fax)/ 3273-4333
UAPS Waldo Pessoa Rua Capitão Hugo Bezerra, 75 - Barroso
(85) 3452.1830/ 3472.4674
VI UAPS João Hipólito Rua 3, 88 - Conjunto Napoleão Viana - Dias Macedo
(85) 3105.3200 (fax)
UAPS Terezinha Parente Rua Nelson Coelho, 209 - Lagoa Redonda
(85) 3105.1626/ 3488.3288 (fax)
UAPS Janival de Almeida Rua Coelho Garcia, 25 - Castelão (85) 3105.3095 (fax)/ 3433-2947
UAPS Vicentina Campos Rua B, 145 - Conjunto Jardim Primavera - Parque Dois Irmãos
(85) 3493.4732
UAPS Evandro Ayres de Moura
Avenida Castelo de Castro, 2843 – Conjunto Palmeiras
(85) 3269-7477
UAPS José Barros de Alencar
Rua José Nogueira de Alencar, s/n - Pedras
(85) 3105.1562 (fax) / 3433.5257/ 3433-5289
UAS Sítio São João Rua 5, n. 74 – Sítio São João (85) 3105-1765/ 3488-3283
75
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
ANEXO 5 – ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DO SERVIÇO-APS
a) Estrutura dos ambientes
• Núcleo de Apoio ao Cliente- Recepção dos pacientes; • Sala de acolhimento; • Espaço para espera; • Sala de procedimentos/Sala para Observação; • Bebedouros/filtros/água mineral; • Aparelho de fax.
b) Consultório do acolhimento
• Computador ou Prontuário da Dengue; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para
adultos/Crianças); • Pasta com impressos (Ficha de Notificação, Cartão da Dengue, receituário - caso
não tenha Prontuário Eletrônico -, fluxo do paciente com dengue); • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Macas.
EM SITUAÇÃO DE AUMENTO DE CASOS OU DE EPIDEMIA DE DENGUE c) Sala de procedimentos
• Termômetros; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para
adultos/Crianças); • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Instrumento para registro do paciente quando não houver computador; • Soro Reidratação Oral (SRO); • Copos descartáveis; • Garrafa/ Jarra.
d) Sala de observação
• Cadeiras; • Poltronas Reclináveis (Se a unidade fizer hidratação por período mais longo); • Soro Reidratação Oral (SRO); • Antitérmico: Paracetamol/dipirona gotas e comprimido. Dipirona injetável; • Anti-emético: metoclopramida; • Soro fisiológico 0,9%, ringer;
76
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
• Kit de medicação de urgência: adrenalina, hidrocortizona, fenergan; • Injetáveis (dipirona, buscopan simples e composto, metoclopramida ou
bromoprida); • Água destilada; • Agua mineral para a diluição de SRO; • Agulhas; • Equipo; • Scalp (n. 21, 23,25); • Jarra para soro; • Copos descartáveis; • Auxiliar de enfermagem; • Suporte para instalação de soro.
e) Consultórios
• Pasta com impressos (Ficha de Notificação, Cartão da Dengue, receituário, fluxo do paciente com dengue);
• Computador ou Prontuário da Dengue; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para
adultos/Crianças); • Termômetro; • Negatoscópio; • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Macas; • Negatoscópio.
f) Apoio laboratorial
• Exames inespecíficos na APS de acordo com o Fluxo-2 e Quadro-11 do Fluxo do paciente com dengue.
ESTRUTURA DO SERVIÇO – HOSPITAIS
g) Estrutura dos ambientes
• Núcleo de Apoio ao Cliente- Recepção dos pacientes; • Sala de acolhimento/triagem/preparo; • Espaço para espera; • Sala de procedimentos/Sala para Observação; • Bebedouros/filtros/água mineral; • Aparelho de fax.
77
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
h) Necessidade de Equipamentos
Acolhimento com Classificação de Risco Adulto e Pediátrico, Emergência Clínica e Pediátrica
QTDE DESCRIÇÃO 20 Suporte para soro 15 Poltronas para medicação 12 Tensiômetro adulto com Estetoscópio 12 Tensiômetro médio com Estetoscópio 12 Tensiômetro infantil com Estetoscópio 30 Termômetro digital axilar 01 Balança médica antropométrica digital - adulto 01 Balança médica antropométrica digital - infantil
Observação Adulto e Pediatria
QTDE DESCRIÇÃO 01 Balança médica antropométrica digital adulto 01 Balança médica antropométrica digital infantil 08 Oxímetro de pulso com sensor infantil 08 Oxímetro de pulso com sensor adulto 05 Escada com degraus 10 Ventilação adequada (ventilador ou ar condicionado) 03 Mesa de mayo 02 Maca com colchão sem rodízio 01 Maca com colchão com rodízio 01 Cadeira de rodas 02 Aspirador a vácuo
1.500 Lençol descartável Laboratórios
QTDE DESCRIÇÃO 01 Banho maria a 37°c 01 Microscópio 01 Centrífuga 01 Maca com colchão com rodízio
NUHEPI
QTDE DESCRIÇÃO 01 Armário em aço com duas portas 02 Estantes para arquivos pasta AZ 05 Cadeiras secretaria com roda e braço 01 Impressora multifuncional colorida 01 Fax 01 Notebook preto, memória RAM 4GB
78
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
i) Processo de trabalho
• Realizar treinamento para os profissionais;
• Implementar o acolhimento e classificação de risco para a dengue;
• A sala de espera deverá contar com a presença de profissional que possa, além de oferecer a hidratação precoce, observar se existem pacientes com sinais de agravamento de acordo com o protocolo clínico do Ministério da Saúde;
• Reforçar a equipe com clínicos, pediatras e profissionais de enfermagem;
• Ampliar os espaços para espera com insumos para hidratação oral no pé e pós-atendimento;
• Seguir rigorosamente o “Guia de Dengue – Diagnóstico e Manejo Clínico” (2013) do Ministério da Saúde referente à assistência do paciente com dengue (classificação de risco e manejo do paciente);
• Criar processos diferenciados para o paciente que recebe o primeiro atendimento e para o paciente que retorna para avaliação; Reclassificar o paciente a cada retorno programado na unidade;
• Garantir comunicação direta com a unidade de atenção primaria (contra referência) para o retorno e acompanhamento do paciente classificado como grupo A e/ou grupo B; de acordo com o fluxo de atenção ao paciente com dengue;
• Ampliar os leitos de curta permanência com monitoramento/vigilância de médicos e enfermagem sobre os usuários, para a detecção precoce de sinais de alarme e complicações;
• Garantir o acesso venoso e reposição volêmica dos pacientes classificados como grupo C e D, antes de encaminhá-los para as unidades de referência;
• Garantir transporte adequado para pacientes durante todo o funcionamento do serviço;
• Garantir comunicação direta com a unidade assistencial definida previamente para a referência (Hospital) ou com algum dispositivo de regulação central para garantir acesso dos pacientes a outros níveis;
• Garantir na unidade o serviço de notificação de casos suspeitos de dengue e estabelecer fluxo de informação diária para a vigilância epidemiológica. Os casos graves são de notificação imediata (telefone, fax, planilhas eletrônicas).
79
Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde
Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954
www.sms.fortaleza.ce.gov.br
UAPS_______________________________________
SUSPEITA DE DENGUE – VISITA DOMICILIAR
ACS________________________________________Equipe_____________________
Usuário_____________________________________Idade_______________________
Endereço________________________________________Tel______________________
Sintomas:
() febre com duração de até 7 dias ( )Cefaleia ( )Dor retrorbitária
( )Exantema ( )Artralgia ( )Mialgia ( )Prostração ( )Outros_____________________
Data do início dos sintomas_______/______/2015.
Tem sinais de alarme: Sim ( ) não( )
Se sim, Qual (is): Dor abdominal intensa ( ) Vômitos persistentes( ) Tontura( )
Sangramento ( ) Desconforto respiratório( )
Obs.: ________________________________________________________________________
Atenção: esta ficha deverá ser entregue no acolhimento da
UAPS ____________________________em _____/_____/____
ACS: ______________________________________