Plano de Contingência
para o Enfrentamento da Covid-19
Ribeirão Preto 2021
Duarte Nogueira
Prefeito Municipal
Prof. Dr. Sandro Scarpelini
Secretário da Saúde
Jane Aparecida Cristina
Assistente de Secretário da Saúde
Redação e Revisão
Departamento de Atenção a Saúde das Pessoas
Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento
Departamento de Informática, Estatística, Controle e Auditoria
Departamento Administrativo Financeiro
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................................................ 4
O vírus ................................................................................................................................................................................ 4
Epidemiologia ..................................................................................................................................................................... 5
Níveis de Resposta.............................................................................................................................................................. 9
Conceitos de Medidas de Distanciamento Social (MDS) .................................................................................................. 11
Objetivos ................................................................................................................................................. 14
Eixo 1: gestão de crise .............................................................................................................................. 15
Eixo 2: Vigilância em Saúde ...................................................................................................................... 16
Vigilância epidemiológica ................................................................................................................................................. 16
Investigação Laboratorial ................................................................................................................................................. 19
Manejo do óbito ............................................................................................................................................................... 20
Ações para Controle de Covid-19 em Instituições De Longa Permanência Para Idosos (ILPI) ......................................... 22
Rastreamento e Monitoramento de Contatos de Casos de Covid-19 .............................................................................. 23
plano municipal de imunização ........................................................................................................................................ 25
Eixo 3: Assistência à Saúde ....................................................................................................................... 27
Atenção primária à saúde................................................................................................................................................. 27
Teleatendimento .............................................................................................................................................................. 29
Atenção especializada ambulatorial ................................................................................................................................. 29
Serviços de Pronto atendimento ...................................................................................................................................... 30
SAMU – 192 ...................................................................................................................................................................... 30
Serviço de Atenção Domiciliar - SAD ................................................................................................................................ 31
Regulação de urgência e assistência hospitalar ............................................................................................................... 33
REDE DE Atenção psicossocial - RAPS ............................................................................................................................... 33
Assistência odontológica .................................................................................................................................................. 34
Assistência farmacêutica .................................................................................................................................................. 35
Eixo 4: Comunicação de risco ................................................................................................................... 37
Legislação Pertinente ............................................................................................................................... 38
Anexos .................................................................................................................................................... 39
Bancadas .............................................................................................................................. 59
Atenção para o atendimento dos pacientes de urgência: ........................................................ 59
Uso de EPIs para CDs e ASBs .................................................................................................. 60
Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto apoia campanha do Ministério da Saúde 06/04/2020 ................... 66
INTRODUÇÃO
No início de janeiro de 2020, a China notificou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a ocorrência de
casos de doença respiratória em funcionários de um mercado na cidade de Wuhan, logo depois
identificado como um novo coronavírus (denominado de SARS-CoV-2), causador da doença respiratória
Covid-19. Em poucas semanas a doença se disseminou rapidamente pelo mundo, atingindo mais de 100
países dos cinco continentes, sendo declarado, pela OMS, Emergência em Saúde Pública de Importância
Internacional em 30 de janeiro de 2020 e pandemia em 11 de março de 2020. Desde a declaração da
Emergência em Saúde Pública, a Secretaria Municipal da Saúde - Divisão de Vigilância Epidemiológica
publicou o primeiro Protocolo Municipal para Enfrentamento ao Novo Coronavírus, documento que
sofreu várias atualizações de acordo com a evolução da transmissão da doença no país e no mundo.
Este Plano de Contingência tem como principal objetivo organizar as ações do Município de Ribeirão
Preto no enfrentamento à essa doença de acordo com os cenários epidemiológicos, tendo como base
os Planos de Contingência Nacional e do Estado de São Paulo.
O VÍRUS
Os coronavírus foram descritos na década de 30 e receberam essa denominação justamente por
apesentarem um formato de coroa. Infectam naturalmente várias espécies de animais, sendo em
humanos uma causa frequente de infecções respiratórias leves. Contudo, casos graves também podem
ocorrer, especialmente quando associados a novos agentes, como o ocorrido em 2002-2003 com o
SARS-CoV e desde 2012 com o MERS-CoV. O coronavírus associado a síndrome respiratória aguda severa
(SARS-CoV) teve origem na China e depois difundiu-se para outros 27 países, acometendo cerca de 8.098
pessoas e causando 774 óbitos, não sendo mais identificado casos após o ano de 2004. Já o coronavírus
associado à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) teve sua origem nos países do Oriente
Médio, local em que ocorreram a maioria dos casos, até novembro de 2019, atingindo 2.494 casos e
858 óbitos em 27 países.
A forma de transmissão dos coronavírus é semelhante à do vírus da influenza, ou seja, através de
gotículas respiratórias formadas pela fala, espirro ou tosse; ou através da contaminação pessoa a pessoa
ou objeto contaminado. O período máximo de incubação dos coronavírus é de 14 dias e o período de
transmissibilidade inicia dois dias antes até 10 dias após o início dos sintomas, mas casos oligo-
assintomáticos do novo coronavírus também podem transmiti-lo.
A OMS definiu os nomes oficiais para o vírus responsável pela Covid-19 (anteriormente conhecido como
"2019 novo coronavírus") e pela doença que ele causa.
Os nomes oficiais são:
Doença: doença de coronavírus (Covid-19).
Vírus: síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2).
EPIDEMIOLOGIA
Desde a identificação do primeiro caso confirmado da doença há pouco mais de um ano, já foram
notificados no mundo mais de 94 milhões de casos confirmados e mais de 2 milhões de mortos pela
doença, conforme figura 1.
Figura 1. Países com casos confirmados de COVID-19 desde o início da pandemia, em 19/01/2021.
Fonte: OMS, 19 de janeiro em 2021.
Figura 2. Curva Epidêmica de Casos de COVID-19 por data de notificação e área da OMS.
Fonte: OMS, 2021.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até 03/02/2021 foram confirmados 9.339.420 casos de Covid-19 no país, tendo 227.563 destes evoluído ao óbito, apresentando uma letalidade de 2,4%. Também observamos uma segunda onda da doença iniciada na semana 46 de 2020, conforme observado nas figuras 3 e 4.
Figura 3. Distribuição dos casos confirmados de COVID-19 no Brasil por Semana Epidemiológica de notificação, 2020 e 2021.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, 2021.
Figura 4. Distribuição dos óbitos confirmados de COVID-19 no Brasil por Semana Epidemiológica de notificação, 2020 e 2021.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, 2021.
Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica, o Estado de São Paulo, já somam 1.807.009 casos e
53.704 óbitos pela doença. Na figura 5, apresentada abaixo, pode-se verificar a curva epidêmica da
doença no Estado de São Paulo.
Figura 5: Casos e óbitos acumulados para Covid-19 no Estado de São Paulo até 03 de fevereiro/2021.
Fonte: CVE-SP - SIVEP-Gripe, RedCap e e-SUS VE – Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, fevereiro de 2021.
Até o dia 03 de fevereiro de 2021, já foram confirmados 47.234 casos de Covid-19 desde o início da
pandemia, em residentes do município de Ribeirão Preto. Destes, 3.691 precisaram de hospitalização e
1.110 evoluíram ao óbito, com 2,3% de letalidade.
Após atingirmos o pico da transmissão no mês de julho de 2020 e consequente diminuição dos casos
nos meses seguintes, observamos um aumento do número de casos confirmados a partir de novembro,
estabelecendo-se assim uma segunda onda de transmissão da doença, conforme figura 6. O mesmo é
observado para os casos hospitalizados, conforme figura 7.
Figura 6: Total de casos notificados e confirmados de Covid-19 por data de notificação, residentes em
Ribeirão Preto, 2020 e 2021.
Figura 7.
Diagrama de Controle de casos de SRAG notificados por data de internação, residentes em Ribeirão
Preto, 2020 e 2021.
NÍVEIS DE RESPOSTA
Segundo os Planos de Contingência nacional e estadual, os planos de contingência municipais devem
ser compostos por três níveis de reposta: Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública. Esses
diferentes níveis são baseados na avaliação de risco da transmissão da Covid-19 que deverá ser avaliado
e revisto periodicamente, tendo em vista a situação epidemiológica municipal e a mudança entre eles
se dá com a evolução da pandemia em nosso território, conforme abaixo:
Nível 1 - Alerta: Corresponde a uma situação em que o risco de introdução do SARS-CoV-2 no
Brasil é elevado, mas não apresenta casos suspeitos. Nesse nível a resposta é de grande
importância a estruturação das ações de vigilância na detecção, notificação e investigação de
casos suspeitos.
Nível 2 - Perigo Iminente: Corresponde a uma situação em que há confirmação de caso suspeito.
Os serviços de saúde já deverão estar sensibilizados e preparados para a rápida detecção de
casos.
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública: Corresponde a uma situação em que há confirmação de
transmissão local do primeiro caso de 2019-nCoV, no território nacional, com declaração de
Emergência em Saúde Pública de Interesse Nacional (ESPIN). Este nível é subdividido em duas
fases: Contenção e Mitigação. A Fase de Contenção ocorre logo após a identificação dos
primeiros casos e busca interromper a cadeia de transmissão interpessoal da doença, ou seja,
busca-se identificar a totalidade de casos suspeitos para imediato isolamento dos casos. A Fase
de Mitigação se inicia após a identificação de 100 casos positivos, quando as ações e medidas
passam a ser para evitar a ocorrência de casos graves e óbitos.
As ações e medidas de controle deste Plano de Contingência estão formuladas segundo quatro eixos
principais:
Eixo 1 – Gestão de crise
Eixo 2 – Vigilância em Saúde.
Eixo 3 – Assistência à Saúde.
Eixo 4 – Comunicação de Risco.
Conforme apresentado no Boletim Epidemiológico n° 08 do Ministério da Saúde, a resposta à pandemia
deve ser produzida de acordo com as fases epidêmicas, tendo como base o trabalho elaborado pelo
Centres for Disease Control and Prevention – CDC / Estados Unidos da América para influenza. Essas
fases são apresentadas na figura abaixo:
Figura 8. Curva e fases epidêmicas com distanciamento social e sem distanciamento social
implementado.
O Quadro 1 apresenta as ações e medidas de resposta à pandemia definidos seguindo cada intervalo
epidêmico.
Quadro 1. Preparação e resposta segundo cada intervalo epidêmico.
ID INTERVALO DESCRIÇÃO
1 Preparação
Ativação do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública; Elaboração de definições de casos; Orientações para pontos de entrada; Aquisição de insumos (kits laboratoriais, equipamentos de proteção individual, respiradores); Capacitação de trabalhadores.
2 Identificação Identificação de casos; Atualização dos materiais; Investigação de contatos.
3 Epidemias localizadas
Casos relacionados a viagens ou contato; Identificação de transmissão comunitária sustentada; Monitoramento de contatos; Isolamento domiciliar; Distanciamento Social Seletivo para reduzir a velocidade da transmissão e permitir a implementação das estruturas planejadas e descritas nos planos de contingência; Testar o máximo de pessoas.
4 Aceleração
Distanciamento Social Ampliado ou bloqueio geral (lockdown) para manter a capacidade do Sistema de Saúde; Orientação do uso de máscaras para a população em geral; Ampliação do número de Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal; Ampliação da realização de testes para trabalhadores de saúde e trabalhadores de serviços essenciais; Tratamento em massa para casos compatíveis com a prescrição clínica e segurança na posologia;
Número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumenta em até 3 vezes, em relação ao número máximo do registro histórico da unidade de saúde para a mesma semana epidemiológica, comparando com anos anteriores.
5 Desaceleração
Manutenção das medidas estabelecidas; Preparação para a fase de controle; Aumento da capacidade de tratamento; Ampliação da capacidade de detecção; Ampliação da capacidade dos serviços de atenção; Avaliação de impacto por meio de testes sorológicos; Distanciamento Social Seletivo; Número de novos casos internados é inferior ao de alta hospitalar.
6
Controle
Retirada gradual das últimas medidas de distanciamento social seletivo; Intensificação da vigilância epidemiológica; Ampliação dos testes, rastreamento de contatos e isolamento de sintomáticos com maior atenção até conclusão do período definido e uso de testes rápidos sorológicos associados para tomada de decisão; Retirada das restrições de trânsito de pessoas.
Fonte: adaptado do https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/national-strategy/intervals-framework.html
CONCEITOS DE MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL (MDS)
As medidas de distanciamento social, se corretamente aplicadas, demonstram que reduzem a
velocidade de transmissão do vírus e permitem que o gestor estruture e amplie a capacidade de
resposta da rede de atenção à saúde. Essas medidas visam garantir leitos, respiradores, equipamentos
de proteção individual e profissionais em número suficiente para absorver o aumento de demanda e
garantir acesso e atendimento aos casos de Covid-19, sem gerar descontinuidade dos demais serviços
de saúde prioritários e emergenciais. São estratégias de MDS:
Bloqueio total (Lockdown)
Esse é o nível mais alto de segurança e pode ser necessário em situação de grave ameaça ao Sistema de
Saúde. Durante um bloqueio total, todas as entradas do perímetro são bloqueadas por trabalhadores
de segurança e ninguém tem permissão de entrar ou sair do perímetro isolado.
Objetivos: Interromper qualquer atividade por um curto período de tempo.
Desvantagens: Alto custo econômico.
Vantagens: É eficaz para redução da curva de casos e dar tempo para reorganização do sistema em
situação de aceleração descontrolada de casos e óbitos. Os países que implementaram, conseguiram
sair mais rápido do momento mais crítico.
Distanciamento Social Ampliado (DSA)
Estratégia não limitada a grupos específicos, exigindo que todos os setores da sociedade permaneçam
na residência durante a vigência da decretação da medida pelos gestores locais. Essa medida restringe
ao máximo o contato entre pessoas. Ficam mantidos os serviços essenciais, com adoção de maior rigor
na higiene e evitando aglomeração.
Objetivos: Reduzir a velocidade de propagação, visando ganhar tempo para equipar os serviços com os
condicionantes mínimos de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos
humanos.
Desvantagens: A manutenção prolongada dessa estratégia pode causar impactos significativos na
economia e é difícil saber em que momento revogar o distanciamento.
Vantagens: É essencial para evitar uma aceleração descontrolada da doença, quando adotado
oportunamente, que poderia provocar um colapso no sistema de saúde e também causaria prejuízo
econômico. Essa medida não está focada na covid-19, mas em todas as situações de concorrência por
leitos e respiradores.
Distanciamento Social Seletivo (DSS)
Estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionadas todas as pessoas sintomáticas
e seus contatos domiciliares e os grupos que apresentam maior risco de desenvolver a doença ou
aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como:
• Idosos;
• Pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, etc.) ou condições de risco como
obesidade e gestação de risco;
• Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, mantendo conduta de distanciamento
social e cuidados higiênicos, se estiverem assintomáticos.
A essas medidas pode ser importante associar a suspensão de atividades em escolas e universidades, a
implantação de medidas de distanciamento social no trabalho e medidas para evitar aglomerações,
como redução de capacidade instalada de restaurantes e bares, suspensão temporária de sessões de
cinema, teatros, festas, cultos e missas, e eventos de massa propriamente ditos, tanto em locais
fechados como abertos. Ideal que após um período de isolamento social ampliado ou bloqueio total, as
medidas acima sejam implantadas em um modelo de transição a fim de evitar a passagem de uma
situação mais restritiva para uma mais livre em um curto espaço de tempo.
Objetivos: Promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança, evitando uma explosão de
casos sem que o sistema de saúde local tenha tempo de absorver.
Desvantagens: Mesmo em uma estratégia de DSS, os grupos vulneráveis continuarão tendo contato com
pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas, ficando mais difícil o controle. Países como o Reino
Unido começaram a fazer essa medida e tiveram que recuar diante da estimativa de aceleração
vertiginosa de casos sem o suporte do sistema.
Condicionantes mínimos para funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos
humanos.
Vantagens: Quando garantidos os condicionantes para funcionamento, a retomada da atividade laboral
e econômica é possível; criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado e redução de
traumas sociais em decorrência do distanciamento social.
Apesar da situação atual da transmissão da Covid-19 em Ribeirão Preto já estar na Fase de Mitigação,
mais precisamente no intervalo entre a fase epidêmica de epidemias localizadas e aceleração, as ações
previstas para as fases anteriores foram realizadas, seguindo as recomendações vigentes, conforme os
Protocolos Municipais disponíveis no Website da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
O presente plano de contingência busca orientar os Serviços de Saúde Públicos para o enfrentamento
ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), no município de Ribeirão Preto.
Objetivos Específicos:
Definir a estratégia de atuação da Secretaria Municipal da Saúde, em alinhamento com a
Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde (MS).
Definir estratégias de atuação no município de Ribeirão Preto para a fase de mitigação da
pandemia nos diferentes intervalos epidêmicos.
Adotar medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) nos serviços
públicos de saúde do município de Ribeirão Preto, bem como contribuir para tomada de decisão
quanto às demais ações necessárias da administração municipal.
Estabelecer a utilização de protocolos e procedimentos padronizados na rede pública de saúde
em Ribeirão Preto para a resposta ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2).
Promover a detecção, a notificação e a investigação de casos suspeitos de forma oportuna na
rede pública de saúde do município Ribeirão Preto.
Traçar estratégias para redução da transmissão da doença, por meio do monitoramento e
controle dos pacientes já detectados e/ou confirmados.
Intensificar ações de capacitação dos profissionais de saúde da rede municipal de saúde.
EIXO 1: GESTÃO DE CRISE
Para a gestão da crise desencadeada pela pandemia, consideram-se as seguintes medidas:
Manter as ações do Comitê Técnico de Contingenciamento Covid-19, com atribuições de
deliberar e apoiar medidas sanitárias e ações necessárias ao enfrentamento da crise.
Produzir e divulgar material desenvolvido pelas áreas técnicas (protocolos, manuais, guias, notas
técnicas e informativos) a toda rede de atenção à saúde sob gestão municipal.
Disponibilizar informações e orientações técnicas referentes à pandemia no Portal da Prefeitura
Municipal de Ribeirão Preto - Secretaria da Saúde.
Sensibilizar e articular gestores da rede de serviços assistenciais públicos e privados sobre o
cenário epidemiológico.
Articular junto a outros órgãos o desenvolvimento das ações e atividades propostas, seguindo
cada nível de resposta.
Ampliar o estoque estratégico de insumos para o atendimento de casos suspeitos e confirmados
de Covid-19, captando recursos e mobilizando apoio da sociedade civil para produção e doação
de bens e serviços relacionados.
Promover ações integradas entre a vigilância em saúde, assistência e outros órgãos envolvidos
na prevenção e controle da Covid-19.
Promover a capacitação dos profissionais de saúde para atuação na promoção, prevenção e
controle da Covid-19.
Avaliar a disponibilidade de leitos na rede pública de saúde, estabelecer estratégias para
aumentar a quantidade de leitos disponíveis para o SUS e otimizar, nos hospitais do município,
os leitos de maior complexidade para atendimento aos pacientes com quadros graves de Covid-
19.
Avaliar a capacidade de atendimento e a demanda dos serviços públicos municipais de saúde,
adotando as medidas necessárias, considerando os recursos técnicos disponíveis no momento.
Mobilizar e orientar as empresas contratadas de prestação de serviço de limpeza e demais
serviços de apoio para preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da infecção
humana pelo novo coronavírus (Covid-19).
Estabelecer ajustes (contratos e convênios) em caráter emergencial para atender as
necessidades para o enfrentamento da infecção humana pelo novo coronavírus (Covid-19).
EIXO 2: VIGILÂNCIA EM SAÚDE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Notificação e Registro
Na atual fase epidêmica da doença, segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica de 03/04/2020 do MS,
a vigilância da Covid-19 está inserida dentro da Vigilância de Síndromes Respiratórias, que além dessa
doença tem por objetivo monitorar o comportamento de outras doenças, como o Vírus Sincicial
Respiratório (em menores de 5 anos) e a Influenza. Para isso, deverão ser notificados todos os casos de
Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave atendidos nos serviços de saúde públicos ou
privados, conforme definições de caso abaixo:
DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado
por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta
ou coriza ou dificuldade respiratória.
o EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico
específico.
o EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos
de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e
inapetência.
DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Síndrome Gripal que
apresente: dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de
O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
o EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz,
cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
As notificações de casos deverão seguir as orientações abaixo:
Síndrome Gripal:
o Preencher Ficha de Notificação on-line no site da Secretaria Municipal de Saúde de
Ribeirão Preto. Endereço:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/notificacao-coronavirus
o Preencher ficha de notificação do Sistema e-SUS: www.notifica.saude.gov.br, imprimir
uma via e enviar junto com a amostra.
SRAG hospitalizado e óbitos SRAG:
o Preencher Ficha de Notificação on-line no site da Secretaria Municipal de Saúde de
Ribeirão Preto. Endereço:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/notificacao-coronavirus
o Preencher notificação no SIVEP-Gripe conforme orientações já utilizadas na vigilância da
influenza.
Notificação imediata por telefone (até 24 horas após identificação da suspeita) à Vigilância
Epidemiológica através dos contatos:
Atividades a serem desenvolvidas pela Vigilância em Saúde:
Nível 1 – Alerta
Monitorar eventos e rumores junto aos serviços de saúde;
Elaborar protocolo municipal de enfrentamento ao novo coronavírus no tocante à
notificação de casos suspeitos;
Revisar as definições de vigilância;
Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata dos casos suspeitos para
infecção pelo novo coronavírus;
Orientar os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de
prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo novo coronavírus, conforme definição
de caso estabelecida e orientada pelo Ministério da Saúde;
Articular com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde a detecção de
possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde;
Monitorar semanalmente o comportamento dos casos de Síndrome Gripal e Síndrome
Respiratório Aguda Grave nos sistemas de informação para avaliação de risco;
Sensibilizar os profissionais de saúde e a população em relação à etiqueta respiratória e à
higiene das mãos;
Discutir com a Comissão de Controle de Infecção (CCI) Municipal as atividades para
preparação de treinamentos e capacitações para equipes de saúde dos serviços municipais
de saúde;
Divulgar boletins epidemiológicos, protocolos técnicos e informações pertinentes à
prevenção e controle para infecção humana pelo novo coronavírus;
Mobilizar e capacitar a equipe da Vigilância Sanitária Municipal, considerando as
necessidades locais para a preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da Covid-
19;
Elaborar e divulgar recomendações sanitárias sobre as medidas de prevenção e controle da
Covid-19;
Divisão de Vigilância Epidemiológica:
Dias úteis das 8:00 às 18:00 = (16) 3977-9355/9357/9334
Dias úteis das 18:00 às 22:00h, sábados, domingos e feriados das 07:00 às 19:00h
(16) 99762-8004
Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais de ações que comprometam a
prevenção e controle da Covid-19;
Avaliar em conjunto com a Secretaria de Assistência Social locais para acolhimento da
população em situação de rua durante a pandemia.
Nível 2 – Perigo iminente
Acompanhar a situação epidemiológica e divulgar Boletins Epidemiológicos;
Revisar o protocolo municipal, adequando as definições e critérios de casos suspeitos, diante
das novas orientações do MS e recomendações da Organização Mundial de Saúde;
Articular com a rede de serviços públicos e privados o aprimoramento e a detecção de casos
suspeitos, intensificando as orientações sobre notificação e investigação de casos suspeitos;
Intensificar a identificação de casos suspeitos;
Orientar a coleta de material para propiciar diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos
seguindo as normatizações do MS;
Realizar o monitoramento dos comunicantes dos casos suspeitos notificados de Síndrome
Gripal e SRAG;
Emitir alertas para unidades de saúde da rede básica municipal, bem como para as unidades
hospitalares, reforçando a definição de casos suspeitos e cenário epidemiológico;
Monitorar semanalmente o número de casos de SRAG e Síndrome Gripal permitindo a
avaliação de risco e tomada de decisão quanto às medidas de contenção e isolamento;
Divulgar os documentos técnicos do MS sobre Covid-19 junto aos serviços de saúde
municipal;
Disponibilizar no site da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Secretaria Municipal da
Saúde protocolos, orientações e normas técnicas relacionadas às ações de vigilância
epidemiológica e sanitária;
Elaborar e divulgar boletins epidemiológicos com periodicidade para atualização das
informações;
Promover ações integradas entre vigilância em saúde, serviços assistenciais públicos e
privados e outros órgãos envolvidos na prevenção e controle da Covid-19;
Fiscalizar os ambientes de trabalho das atividades essenciais visando garantir condições
adequadas para a prevenção e controle da Covid-19;
Intensificar a fiscalização da fabricação e comércio de produtos de interesse da saúde,
principalmente aqueles relacionados a prevenção e controle da Covid-19.
Nível 3 – Emergência de Saúde Pública
Intensificar as orientações sobre notificação e investigação de casos suspeitos de infecção
pelo novo coronavírus;
Intensificar a identificação de casos suspeitos, promovendo a disseminação de informes
técnicos sobre infecção humana pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e apresentação da
situação epidemiológica;
Intensificar o monitoramento dos procedimentos de coleta, armazenamento e transporte
das amostras de casos suspeitos;
Fiscalizar o fluxo dos pacientes nos serviços de saúde e o desenvolvimento das atividades
pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou confirmados da
Covid-19;
Intensificar a fiscalização de comunidades terapêuticas e de serviços que abrigam idosos;
Intensificar a fiscalização de serviços de hemodiálise e de quimioterapia;
Divulgar normas e diretrizes do MS para prevenção e controle da infecção humana pelo novo
coronavirus;
Monitorar comunicantes e conduzir investigação epidemiológica de casos suspeitos e
confirmados de Covid-19;
Monitorar resultados laboratoriais das amostras colhidas;
Promover ações integradas entre a vigilância em saúde e a assistência visando apoiar as
ações assistenciais relacionadas ao atendimento dos casos suspeitos de infecção humana
pelo novo coronavirus;
Emitir orientações técnicas para Instituições de Saúde públicas e privadas, bem como para
outros setores do município;
Elaborar e divulgar boletins epidemiológicos.
INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL
Nos casos em que o paciente atender a definição de caso hospitalizado de SRAG ou com síndrome gripal,
deverá ser colhido material para a identificação do SARS-CoV-2. Deverá ser coletada uma amostra de
secreção respiratória, seguindo o mesmo protocolo de influenza, ou seja, utilizando o swab combinado
naso-orofaringe ou aspirado de nasofaringe (bronquinho) até o 7º dia de início dos sintomas. As
amostras deverão ser encaminhadas aos laboratórios indicados pela Vigilância Epidemiológica de
acordo com a situação epidemiológica, disponibilidade de insumos e limitações operacionais dos
laboratórios oficiais disponíveis para realização dos testes de SARS-CoV-2.
A técnica para coleta do material está disponível abaixo. A técnica de swab combinado é caracterizada
pela coleta de dois swabs de nasofaringe (um de cada narina), combinada a um swab de orofaringe,
mergulhados no tubo falcon com 3 ml de soro fisiológico.
Figura 9. Técnica para coleta swab combinado Figura 10. Técnica para coleta aspirado nasofaríngeo
MANEJO DO ÓBITO
As orientações no município de Ribeirão Preto referentes ao manejo de corpos, a emissão e
preenchimento da Declaração de Óbito (DO) no contexto do novo coronavírus (Covid-19) seguem as
seguintes normativas:
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 que traz as “Orientações para serviços de
saúde: Medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos
suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)”;
Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, de 20 de março de 2020, que
dispõe sobre as diretrizes para manejo e seguimento dos casos de óbito no contexto da
pandemia Covid-19 no Estado de São Paulo;
Resolução nº 26, da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, de 20 de março de
2020, que dispõe sobre as diretrizes para manejo e seguimento dos casos de óbito no contexto
da pandemia Covid-19 no Estado de São Paulo.
Decreto Municipal nº 69, da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, de 19 de março de 2020,
que estabelece situação de emergência na saúde pública, estabelece medidas para os
estabelecimentos hospitais, feiras, cinemas, clubes, academias e outros.
Manejo de Corpos no Contexto da doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, 2ª edição,
novembro 2020. Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise em Saúde e Doenças não Transmissíveis.
Considerando que a transmissão da Covid-19 pode-se dar pelo contato pessoa-a-pessoa e por meio de
fômites, que o vírus SARS-CoV-2 pode permanecer viável em superfícies ambientais por 24 horas ou
mais e que a transmissão de doenças infecciosas também pode ocorrer por meio do manejo de corpos,
sobretudo em equipamentos de saúde, e seguindo as normativas do Estado de São Paulo, fica
estabelecido no município de Ribeirão Preto:
Durante a epidemia, seguindo a Resolução nº 32, da Secretaria de Saúde do Estado de São
Paulo, o Serviço de Verificação de Óbitos do Interior do Estado não receberá nenhum corpo
devido não ter condições seguras para a realização das necropsias. Durante esse período,
funcionará plantão telefônico, das 07 às 19 horas, para suporte ao preenchimento das
Declarações de Óbito para os serviços que necessitarem;
O Instituto Médico Legal continuará fazendo as necropsias de óbitos de causas externas,
conforme a orientação da Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, de
20 de março de 2020, e realizará triagem telefônica para discussão do caso antes do
encaminhamento do corpo, com horário de funcionamento 24 horas;
A DO, em caso de morte de causa natural, deverá ser emitida pelo médico assistente que
constatou o óbito;
O SICAEV - Sistema de Coleta e Análise de Estatísticas Vitais (DVE/DEVISA) é o responsável pelo
cadastramento, distribuição e controle das DOs e, também, pelo repasse das orientações
fornecidas pelo Estado quanto à emissão e preenchimento das DOs;
No período da pandemia, o preenchimento da DO deverá ser feito da seguinte forma:
Casos confirmados por Covid19:
Parte I:
a) Síndrome Respiratória Aguda Grave;
b) Covid-19
Parte II: Registrar todas as comorbidades.
Casos suspeitos de Covid19 que realizaram coleta de SWAB para diagnóstico post-
mortem:
Parte I:
a) Insuficiência respiratória
b) Suspeita de Covid(aguardando resultados de exames).
Parte II: Registrar todas as comorbidades.
Demais casos de óbitos de causas naturais com causa básica definida:
Parte I:
a) Causa terminal;
b) Causa intermediária;
c) Causa básica.
Parte II: Registrar todas as comorbidades.
Casos de morte súbita que não for possível determinar a causa básica:
Parte I:
a) Causa indeterminada
Parte II: Registrar todas as comorbidades.
Aplicar o questionário de autópsia verbal (em anexo) e enviar junto com DO.
A manipulação e transporte dos corpos deverão seguir as orientações da NOTA TÉCNICA
GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 e Resolução nº 32, da Secretaria da Saúde do Estado de São
Paulo, de 20 de março de 2020.
Os velórios e funerais deverão seguir normativas definidas pelo governo estadual e/ou pela
administração municipal, os quais limitam o número de pessoas por sala e horário. Os velórios
e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da Covid-19 não são recomendados e caso
sejam realizados a urna funerária deve permanecer obrigatoriamente lacrada.
Questionário de autópsia verbal, orientações para preenchimento da Declaração de Óbito e Declaração
de Óbitos frente a pandemia do Covid-19, no Estado de São Paulo, nos anexos 17, 18 e 19,
respectivamente.
AÇÕES PARA CONTROLE DE COVID-19 EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
(ILPI)
Considerando os idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são uma
população de risco para complicações relacionadas à infecção pelo SARS-CoV-2, as Divisões de Vigilância
Epidemiológica e de Vigilância Sanitária promovem diversas ações para controle de Covid-19 nestas
instituições.
A Vigilância Sanitária mantém contato e visitas frequentes às instituições, visando orientar medidas para
prevenção e contenção das infecções, tais como:
• Proceder higienização frequente dos ambientes, mantendo-os limpos, organizados e arejados;
• Orientações de higiene para funcionários que adentram as ILPIs, como troca de vestimenta pelo
uniforme da instituição, higiene dos sapatos, higiene das mãos e rosto, utilização de máscaras, dente
outras;
• Sempre que possível, evitar visitas externas na ILPI. Se necessárias, observar os critérios de
distanciamento, higienização das mãos e o uso de máscaras;
• Manter vigilância ativa para identificação precoce de casos suspeitos entre trabalhadores e
residentes, com isolamento imediato dos indivíduos suspeitos;
• Monitorar, ao menos duas vezes ao dia, os idosos residentes na instituição, com registro em
prontuário quanto aos sinais vitais, febre, coriza, tosse, dor de garganta, sintomas respiratórios e outros
sinais e sintomas da Covid-19.
Além das ações elencadas acima, as ILPIs são orientadas a notificar imediatamente a ocorrência de casos
suspeitos de Covid-19 ao Distrito de Vigilância Epidemiológica de sua área, visando instalação precoce
de medidas para contenção da transmissão do vírus. Frente a algum caso suspeito ou confirmado de
Covid-19 em residentes ou trabalhadores das ILPIs, é iniciado o monitoramento diário durante 14 dias,
por telefone, para a orientação quanto ao isolamento de casos suspeitos ou confirmados, medidas de
higiene e controle, identificação de novos suspeitos.
O monitoramento é desencadeado nas seguintes situações:
a) Residente ou trabalhador de ILPI com suspeita de Covid-19/síndrome gripal;
b) Residente ou trabalhador de ILPI notificado por síndrome respiratória aguda grave (SRAG);
c) Óbito suspeito ou confirmado por Covid-19 em residente ou trabalhador de ILPI.
Se durante o monitoramento for identificado surto de síndrome gripal na ILPI é indicada a testagem com
coleta de amostras para RT-PCR de todos os indivíduos da ILPI, trabalhadores da saúde e idosos
residentes na instituição. A definição de surto de síndrome gripal é: registro de ocorrência de dois casos
suspeitos ou confirmados com vínculo epidemiológico, dentro do período de incubação considerado (2
a 14 dias).
A coleta de amostras de swab de naso-orofaringe para análise por RT-PCR é realizada por profissionais
da Secretaria Municipal da Saúde, eventualmente com apoio da equipe da ILPI. A equipe de coleta vai
até a ILPI para proceder as coletas in loco, considerando a baixa mobilidade dos idosos destas
instituições.
A coleta de RT-PCR para SARS-CoV-2 em todos os indivíduos da instituição visa a identificação precoce
de casos oligo/assintomáticos que eventualmente poderiam manter as cadeias de transmissão se não
fossem submetidos à testagem e isolamento, quando indicado.
RASTREAMENTO E MONITORAMENTO DE CONTATOS DE CASOS DE COVID-19
Considerando a portaria do Ministério da Saúde nº2358/2020, de 2 de setembro de 2020, que instituiu
incentivo de custeio, em caráter excepcional e temporário, para a execução de ações de rastreamento
e monitoramento de contatos de casos de Covid-19 e que previa a “integração das ações da Vigilância
em Saúde e Atenção Primária à Saúde, na perspectiva local, para identificar em tempo oportuno os
casos de Covid-19 e seus contatos, com vistas a fortalecer a resposta ao enfrentamento da Covid-19”,
foi instituída a equipe de Rastreamento e Monitoramento de Contatos de Casos de Covid-19 no
município de Ribeirão Preto, com início dos trabalhos em 09 de novembro de 2020.
O rastreamento e monitoramento de contatos é uma estratégia que visa identificar os contatos
próximos de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, objetivando a identificação precoce de
possíveis sinais e sintomas da doença e quarentena dos contatos, contribuindo para interromper as
cadeias de transmissão e diminuindo o número de casos novos de Covid-19. Uma vez identificados, os
contatos devem ser monitorados quanto aos sinais e sintomas compatíveis da Covid-19 por um período
de até 14 dias após a data do último contato com o caso confirmado para Covid-19, permanecendo em
quarentena durante todo este período.
Idealmente, o rastreamento de contatos deve ser utilizado para todos os casos confirmados. Porém,
considerando a situação epidemiológica da Covid-19 no município de Ribeirão Preto, com transmissão
comunitária sustentada, foi priorizado, desde o início dos trabalhos, o monitoramento dos contatos dos
casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo SARS-Cov-2 e contatos dos casos
confirmados de síndrome gripal por Covid-19 na rede SUS, cujos resultados confirmatórios foram
liberados pelo Laboratório Municipal / FIPASE – Supera Parque.
Para efetivar o rastreamento e monitoramento dos contatos, foi montada uma equipe composta por
profissionais de nível médio (técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde...) e superior
(dentistas, enfermeiros e médicos), totalizando cerca de 16 a 20 profissionais oriundos da Secretaria
Municipal da Saúde (remanejados ou em regime de plantão), divididos em dois turnos de trabalho, de
segunda à sexta-feira, das 08:00 às 17:00. A equipe está atualmente sediada na Escola Municipal Alpheu
Gasparini, que cedeu o espaço da sua sala de informática equipada com 20 computadores com acesso
à internet.
O monitoramento dos contatos é realizado por meio de ligações telefônicas e/ou mensagens de
whatsapp ao longo do período de quarentena (14 dias a contar da data do último contato com caso
índice). A proposta de trabalho inclui um mínimo de 3 ligações durante este período, sendo uma ligação
de rastreio para o caso índice e duas ligações de monitoramento para cada contato domiciliar
identificado. A ligação de rastreio para o caso-índice tem como objetivo a identificação dos seus
contatos e orientações iniciais. Após o rastreio, a equipe inicia o monitoramento dos contatos
identificados o mais precoce possível. O primeiro contato telefônico de monitoramento visa confirmar
se o contato atende às definições de inclusão na estratégia de monitoramento, se aceita ser monitorado,
qual a melhor forma e horário para o monitoramento, fornecer orientações para manter quarentena e,
ainda, questionar se o contato apresenta algum sinal ou sintoma de suspeição para Covid-19. A segunda
ligação de monitoramento ocorre ao final do período de quarentena (14 dias após o último contato com
o caso-índice) e foca na investigação de surgimento de sinais de sintomas suspeitos de COVID-19. Todos
os dados do rastreio e monitoramento estão sendo documentados em uma planilha compartilhada com
as equipes de monitoramento, da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) e do Departamento de
Atenção à Saúde das Pessoas (DASP).
De 10/11/2020 à 05/01/2021 (40 dias úteis), a equipe de monitoramento realizou 8293 ligações, com
uma média de 207,3 ligações/dia totalizando 6510 contatos identificados. Destes, 1567 contatos foram
monitorados e concluídos sem se tornarem caso positivo de COVID-19; 1078 contatos foram
monitorados e concluídos tornando-se caso positivo de COVID-19; 1276 contatos não foram
monitorados (recusa, falha de ligação, etc); 114 contatos houve perda de seguimento ao longo do
monitoramento e 2475 contatos estão em monitoramento ativo.
No entanto, diante do cenário atual, com expressivo aumento no número de casos suspeitos e
confirmados de COVID-19 no município de Ribeirão Preto, tornou-se primordial a ampliação da equipe
de monitoramento dos contatos, através do aumento do número de profissionais para compor a equipe,
adequação do espaço físico e dos recursos tecnológicos necessários como disponibilização de linha
telefônicas físicas e ampliação de acesso à internet.
Dessa forma, foi encaminhada à Divisão de Planejamento em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde
de Ribeirão Preto em caráter emergencial solicitação para contratação de profissionais da saúde para
atuação na Equipe de Rastreamento e Monitoramento de Contatos de Casos de Covid-19 no município
de Ribeirão Preto, com vistas a identificar precocemente contatos possivelmente contaminados e
orientar seu isolamento, objetivando a redução da circulação viral com consequente redução no
número de casos.
PLANO MUNICIPAL DE IMUNIZAÇÃO
1. Datas e estimativa populacional:
Trabalhadores da saúde: 32.000 pessoas
Idosos: 118.275
Categoria 1ª Dose População 2ª Dose
Profissionais da saúde 25/01/2021 32.000 15/02/2021
75 anos ou mais 08/02/2021 32.806 01/03/2021
70 a 74 anos 15/02/2021 21.269 08/03/2021
65 a 69 anos 22/02/2021 28.663 15/03/2021
60 a 64 anos 01/03/2021 35.537 22/03/2021
Total
150.275
*As datas estão previstas no Plano Estadual de Imunização contra o Coronavírus.
2. Estratégias de vacinação:
Trabalhadores da saúde:
• Período de vacinação – 1ª dose: 25/01/2021 a 07/02/2021;
• Trabalhadores da saúde que atuam em hospitais: Serão vacinados nos hospitais que trabalham
• Trabalhadores da saúde que atuam em unidades de saúde: Serão vacinados nas unidades de saúde
que trabalham;
• Demais trabalhadores da saúde: Serão vacinados nas salas de vacinas da rede pública de saúde de
Ribeirão Preto.
Idosos – Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI):
• Período de vacinação – 1ª dose: 08/02/2021 a 22/03/2021 (de acordo com a disponibilidade de
doses);
• 69 ILPI: Vacinação realizada pelo Enfermeiro da ILPI;
• 20 ILPI: Vacinação realizada por equipe das unidades da Secretaria Municipal da Saúde.
Idosos – Acamados:
Vacinação realizada por equipes das unidades da Secretaria Municipal da Saúde em parceria com o
Serviço de Assistência Domiciliar (SAD).
Idosos – população geral:
• Período de vacinação
1ª dose: 08/02/2021 a 22/03/2021;
2ª dose: 01/03/2021 a 27/03/2021.
• 40 postos de vacinação:
34 salas de vacinas;
6 postos volantes (NGA-59; Drive Thru – Estádio Santa Cruz; Ribeirão Shopping; Shopping Santa Úrsula;
Centro Social Urbano – referência para a UBDS Vila Virgínia; Centro Médico Jardim Irajá – Referência
para a UBS Santa Cruz).
EIXO 3: ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Para todos os serviços e níveis de assistência, deverão ser realizas as seguintes ações:
Seguir plano de contingência para o enfrentamento da pandemia de Covid-19;
Orientar os funcionários sobre os cenários possíveis relacionados à pandemia de Covid-19 e as
ações previstas no plano de contingência nos diferentes cenários;
Manter atualizado o treinamento dos profissionais nos protocolos de cuidados de prevenção de
contágio por gotículas e utilização correta de EPIs;
Avaliar periodicamente a disponibilidade a disponibilidade de EPIs no serviço, verificar e reportar
a necessidade de aquisição de mais EPIs;
Atentar-se às normativas municipais e da Divisão de Medicina de Saúde do Trabalhador (DMST)
frente aos profissionais se enquadram no grupo de risco para o desenvolvimento dos quadros
mais graves de Covid-19;
Manter recurso humano mínimo necessário para manter os atendimentos essenciais no serviço
e prever eventual necessidade de reposição ou remanejamento de profissionais;
Apoiar ou realizar as ações do Plano Municipal de Imunização contra Covid-19.
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Nível 1 - Alerta
Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;
Levantar os recursos humanos e materiais disponíveis;
Manter atualizados protocolos e fluxos.
Nível 2 – Perigo Iminente
Manter todas as Unidades de Atenção Primária como porta aberta para casos suspeitos de Covid-
19;
Manter ou reativar a equipe "posso ajudar" para identificar pessoas com sintomas respiratórios
e separar o fluxo na Unidade de Saúde, conforme avaliação do RH disponível, do quantitativo de
atendimentos e da estrutura física da unidade;
Manter ou reativar a equipe de referência para o atendimento das pessoas com sintomas
respiratórios, conforme avaliação do RH disponível e do quantitativo de atendimentos;
Coletar exames e notificar os casos suspeitos de Covid-19, conforme orientação do MS e do
município;
Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
Organizar o fluxo de atendimento em cada Unidade;
Manter as visitas domiciliares eletivas, respeitando as normativas de segurança;
Manter atendimentos eletivos e de demanda espontânea na capacidade total da unidade de
saúde, respeitando as normativas de segurança;
Notificar e coletar exames para diagnóstico da Covid-19, conforme orientações do Ministério da
Saúde e/ou da Vigilância Epidemiológica do município;
Implantar as ações de telessaúde conforme protocolo municipal disponível em:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/protocolo-tele-saude.pdf
Adequar às Normas Técnicas Federal, Estadual e Municipal.
Nível 3 – Emergência de Saúde Pública
Manter a porta de entrada de casos suspeitos de Covid-19 nas Unidades de Atenção Primária,
acolhendo todos os sintomáticos respiratórios e seus comunicantes, orientando quanto ao
isolamento, quarentena e gravidade dos sintomas;
Monitorar os casos de pacientes com sintomas respiratórios pelas equipes da Atenção Primária;
Monitorar e orientar a equipe "posso ajudar" e a equipe de referência para o atendimento das
pessoas com sintomas respiratórios;
Coletar exames e notificar e afastar de suas atividades os casos suspeitos de Covid-19 em
profissionais de saúde da própria Unidade, conforme orientação do MS;
Manter as visitas domiciliares eletivas, respeitando as normativas de segurança;
Manter atendimentos eletivos e de demanda espontânea na capacidade definida pela equipe
técnica da Secretaria Municipal de Saúde;
Adequar às Normas Técnicas Federal, Estadual e Municipal.
Avaliar a manutenção da porta de entrada de casos suspeitos de Covid-19 nas Unidades de
Atenção Primária, no acolhimento de sintomáticos respiratórios e seus comunicantes.
Coletar exames e notificar os casos suspeitos de Covid-19 de pessoas sintomáticas respiratórias,
conforme orientação do Ministério da Saúde;
Manter a suspensão dos agendamentos, mantendo somente agenda protegida para pré-natal,
puerpério, caso novo de puericultura (recém-nascido), retornos de puericultura, pacientes com
queixa aguda, pacientes com comorbidade e doença crônica descompensada realizando o
acolhimento da demanda espontânea;
Agendar os retornos de puericultura até 3 meses ou somente até 1 mês de vida de acordo com
a situação epidemiológica a ser avaliada semanalmente. O espaçamento dos retornos só poderá
ocorrer se a evolução clínica estiver sendo satisfatória, amamentação estabelecida com bom
ganho pondero-estatural e houver segurança na permanência em casa. Cada criança deverá ter
pelo menos uma consulta com enfermeira e uma com médico de saúde da família/pediatra;
Adiar o agendamento habitual de pré-natal para o período após o isolamento, no caso de
atendimento de gestantes sintomáticas, com atenção especial às orientações de sinais de alerta
relacionados à gestação. Durante os retornos habituais ao pré-natal, manter observação rigorosa
do crescimento fetal intrauterino e prematuridade;
Realizar a avaliação de intercorrências e da contracepção iniciada antes da alta hospitalar, na
consulta de puerpério com a enfermeira. Neste momento, se necessário, solicitar a avaliação do
ginecologista com prescrição de anticoncepção e atendimento de possíveis intercorrências;
Implantar as ações de telessaúde conforme protocolo municipal disponível em:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/protocolo-tele-saude.pdf
Avaliar, em conjunto com a gestão da Secretaria Municipal da Saúde, a necessidade de redução
do horário de atendimento das Unidades de Atenção Primária para preservação da assistência
em número de Recursos Humanos e EPIs.
TELEATENDIMENTO
Manutenção do serviço telefônico de informações e de telemedicina - “Disque Covid-19”
A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto mantém um serviço telefônico de informações e de
telemedicina, Disque Covid-19, 0800 770 1160 ou 160, que funciona diariamente, inclusive nos finais
de semana e feriados, das 8 às 20h, com o intuito de esclarecer e tranquilizar a população.
Além disso, é feito monitoramento, com ligações diárias, de pacientes positivos que apresentam
sintomas moderados, para evitar o agravamento em casa. E para orientar a população em geral,
independente do resultado de exame, são mantidas linhas telefônicas abertas e email para o munícipe
ter acesso, por via eletrônica, ao laudo do exame, após ter sido orientado por telefone acerca do seu
resultado.
Neste momento, a equipe é composta por servidores municipais, telefonistas e profissionais de saúde
em situações em que a assistência direta ao paciente não é indicada (gestantes, lactantes e pessoas com
comorbidades), totalizando em média 08 funcionários/turno.
A implantação, implementação e atualização desse serviço têm como referências o Ofício n° 1756/2020
do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Portaria n° 467 de 20 de março de 2020 do MS.
ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL
Nível 1 - Alerta
Participar de reuniões do Comitê de crise para organização do processo de trabalho e ações de
enfrentamento à Covid-19.
Nível 2 - Perigo Iminente
Manter a transferência dos agendamentos do sistema Hygiaweb para uma sigla específica,
visando proporcionar um rápido reagendamento quando as unidades executantes retornarem
ao trabalho;
Manter a transferência dos agendamentos do Sistema Cross para uma área específica do
sistema, visando facilitar o reagendamento quando as unidades executantes retornarem ao
trabalho. Essa ação será realizada pelo prestador de serviço CROSS do Estado de SP;
Manter os atendimentos oncológicos, cardiológico, oftalmológicos de urgência, suspeitas de
câncer e das gestantes, além de exames relacionados com as especialidades descritas.
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública
Manter a suspensão das consultas eletivas da atenção especializada;
Manter acolhimento dos pacientes em seguimento clínico e nos casos de agudização.
Direcionar a equipe de agentes administrativos, enfermeiros e médicos para suporte no
atendimento nos pólos, caso necessário.
SERVIÇOS DE PRONTO ATENDIMENTO
Nível 1 - Alerta
Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes;
Levantar os recursos humanos e materiais disponíveis;
Manter atualizados protocolos e fluxos.
Nível 2 - Perigo Iminente
Manter a equipe “Posso Ajudar” com direcionamento para atendimento de usuários
sintomáticos e assintomáticos;
Manter a equipe de referência para o atendimento das pessoas com sintomas respiratórios;
Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública
Reorganizar fluxo de atendimento da UBDS Vila Virginia remanejando os atendimentos de
atenção primária para o Centro de Referência Dr. José Roberto Campi;
Reordenar fluxo de atendimento da UPA 13 de Maio para atendimento exclusivo de usuários
sintomáticos respiratórios;
Reabrir o Pólo Covid-19 na UPA 13 de Maio;
Avaliar necessidade de instalação de outros pólos Covid-19 no município, com base na situação
epidemiológica.
SAMU – 192
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Transporte Interinstitucional de casos suspeitos
ou confirmados:
Nível 1 - Alerta
Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes respeitando as regras de
distanciamento;
Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;
Manter os protocolos e fluxos, atualizando caso necessário de acordo com as normativas da OMS
e do MS.
Nível 2 - Perigo Iminente
Questionar, nos chamados 192, sobre possibilidade de sintomas respiratórios com análise dos
principais sintomas relacionados à Covid-19;
Avaliação e manutenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
Utilizar os EPIs para atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios;
Orientar as equipes SAMU para o atendimento às recomendações do MS no manejo aos
sintomáticos respiratórios.
Nível 3 – Emergência de Saúde Pública
Manutenção das ações do nível 2.
Otimizar o uso das ambulâncias afim de garantir a adequada assistência ao usuário perante a
situação epidemiológica do momento.
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SAD
Nível 1 - Alerta
Coordenação:
Manter alinhadas as ações entre o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e os hospitais, Serviço
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Atenção Primária em Saúde (APS);
Manter organizado o processo de trabalho do SAD diariamente durante o período de
enfrentamento da pandemia, conforme Procedimento Operacional Padrão Covid–19 do Serviço
de Atenção Domiciliar (POPCovid19-SAD):
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/Covid-procedimento-sad.pdf
Prever recursos humanos, estrutura e materiais para o enfrentamento do próximo nível.
Equipe multiprofissional:
Realizar telemonitoramento e teleatendimento, quando possível, dos pacientes AD2 e AD3;
Realizar assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento pelo SAD,
evitando agudização e internação;
Acompanhar os pacientes AD2 e AD3 com alta hospitalar a fim de ampliar a rotatividade dos
leitos hospitalares.
Nível 2 - Perigo Iminente
Coordenação:
Manter as ações previstas no nível 1 de enfrentamento;
Encaminhar planilha com previsão de insumos para o almoxarifado;
Manter o fluxo para a Declaração de Óbito do paciente seguido pelo SAD, com e sem suspeita
de Covid-19;
Equipes:
Manter as ações previstas no nível 1 de enfrentamento;
Identificação, orientação e monitoramento, por 14 dias, a cada 72 horas, ou diário, conforme
necessidade, dos pacientes AD2 e AD3 e dos contatos, com suspeita ou confirmação de
COVID19 que apresentem sintomas leves e que permitam o isolamento domiciliar;
Realizar coleta de amostra de material (swab nasal e orofaríngeo) de paciente que estava em
acompanhamento pelo SAD e com óbito no domicílio;
Manter equipes para busca ativa aos hospitais que receberão pacientes com suspeita ou casos
confirmados de COVID 19 afim de aumentar a rotatividade de leitos.
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública
Fase de Contenção:
Todas as ações previstas no nível 2 de enfrentamento e reorganização da seguinte forma:
Uma equipe de assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento pelo
SAD;
Duas equipe de assistência aos pacientes AD2 e AD3 com alta hospitalar recente;
Uma equipe de assistência no óbito.
Fase de Mitigação:
Equipes:
Todas as ações previstas no nível 2 de enfrentamento e reorganização da seguinte forma:
Retorno das visitas domiciliares de rotina realizadas pelas Equipes Multiprofissionais de
Atenção Domiciliar.
Uma equipes de assistência às intercorrências dos pacientes AD2 e AD3 em seguimento
pelo SAD;
Cada EMAD ficará responsável pela DO de seus pacientes e acolhimento aos familiares;
Iniciar imunização/vacinação dos pacientes idosos, assistidos pelo SAD, e posteriormente
imunizar/vacinar todos paciente assistidos conforme o Plano Municipal de Imunização
contra COVID-19.
1. Atuação do Núcleo de Educação Permanente do SAD (NEPS)
Em todos os níveis de enfrentamento o NEPS desenvolverá as ações listadas a seguir considerando a
complexidades de cada contexto:
Realizar ações de educação permanente sobre a temática;
Realizar treinamentos sobre o uso de Equipamento de Proteção Individual;
Manter atualizado e distribuir material informativo para a população e profissionais de saúde;
Atualizar os protocolos assistenciais e os procedimentos operacionais padrão do SAD;
Manter atualizado o manual de otimização de leitos;
Desenvolver ações que favoreçam o trabalho em equipe.
REGULAÇÃO DE URGÊNCIA E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
Nível 1 - Alerta e Nível 2 - Perigo Iminente
Realizar reuniões de orientação/capacitação das equipes respeitando as regras de
distanciamento;
Levantar os recursos humanos e materiais disponibilizados;
Manter protocolos e fluxos, atualizando caso necessário, de acordo com as normativas da OMS
e do MS.
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública
Realizar a regulação médica em conformidade aos fluxos e protocolos estabelecidos (anexo);
Definir em conjunto com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Secretaria Municipal
da Saúde o Hospital de referência para os atendimentos suspeitos e Covid-19;
Manter a regulação dos atendimentos suspeitos e confirmados de Covid-19 graves para o POLO
COVID – UPA Leste ou para os Hospitais conveniados ao SUS de nosso município, Hospital Santa
Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de
Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo - Unidade de Emergência e Hospital Santa Lydia (Sistema CROSS);
Utilizar as estratégias definidas pela Secretaria Municipal da Saúde para otimização de leitos.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - RAPS
Manter o trabalho de educação em saúde com os usuários dos serviços especializados de saúde
mental sobre noções básicas de Covid-19, cuidados básicos com higiene para prevenção de
contágio e cuidados com a saúde para fortalecimento do sistema imunológico, além de
orientações a respeito do processo de vacinação;
Adotar as medidas previstas na Nota Técnica do Programa de Saúde Mental com orientações
aos serviços especializados de saúde mental sobre os cuidados a serem tomados visando à
contenção do risco de contágio (Nota Técnica nº 3/2020, atualizada em 02/12/2020);
Seguir os Protocolos de Orientação para prevenção e controle de infecção nos serviços que
possuem leitos de acolhimento noturno (CAPS III e Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil);
Garantir o funcionamento das Residências Terapêuticas sob gestão municipal mantidas por
convênio, garantindo o cuidado necessário para a proteção dessa população, considerada como
grupo de risco;
Seguir o fluxo de internação psiquiátrica para casos com sintomas respiratórios, encaminhando
esses casos para o hospital de referência para este público;
Manter medidas de prevenção e controle de infecção nos serviços especializados de saúde
mental e nos serviços com leitos de acolhimento noturno;
Ampliar o serviço de atendimento remoto e atenção domiciliar nos serviços especializados de
saúde mental, de modo a evitar o agravamento dos quadros de transtorno mental e diminuir a
necessidade de locomoção dos usuários até o serviço de referência;
Fortalecer as ações de hospitalidade noturna no CAPS III para ser retaguarda aos Prontos
Atendimentos no atendimento dos casos de Urgência Psiquiátrica;
Organizar uma equipe móvel de intervenções para a crise no domicílio, com a disponibilização
de transporte e EPIs, possibilitando a priorização dos atendimentos à crise no domicilio,
diminuindo o fluxo de pacientes no CAPS III e nos Prontos Atendimentos e a demanda por
internações psiquiátricas, diminuindo o risco de contágio.
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
Nível 1 - Alerta
Manter atualizados os protocolos de atendimento odontológico para evitar a disseminação do
novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Nível 2 - Perigo Iminente
Reforçar o protocolo de atendimento odontológico de urgência e emergência aos cirurgiões
dentistas e auxiliares de saúde bucal;
Manter orientação do uso de equipamento de proteção individual (EPI);
Manter os atendimentos eletivos e de demanda espontânea, bem como as orientações às
gestantes dentro da capacidade previamente estabelecida e seguindo as orientações da Divisão
Odontológica da Secretaria Municipal da Saúde.
A utilização da caneta de alta rotação, aparelhos de ultrassom e seringa tríplice que geram
aerossol dentro do consultório odontológico deve ser feita COM PARCIMÔNIA ;
Fazer a desinfecção do consultório odontológico após cada atendimento;
Não atender pacientes com sintomas respiratórios, encaminhando o paciente para atendimento
médico.
Nível 3 - Emergência de Saúde Pública
Realizar o atendimento de urgência odontológica, 24 horas por dia, na UBDS Central Dr. João
Baptista Quartin, Av. Jerônimo Gonçalves, 466, Centro;
Direcionar as especialidades de odontopediatria e pacientes portadores de necessidades
especiais para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO NGA), sito à Rua Minas, 895,
Campos Elísios. Esses atendimentos funcionarão de segunda a sextas-feiras, das 7:00 às 16:00h.
Após esse horário os pacientes serão direcionados para a UBDS Central.
Reorganizar o atendimento odontológico das Unidades de Saúde que, no momento, não
possuem condições técnicas específicas para realizar os atendimentos de urgência e emergência,
conforme orientação abaixo. As demais unidades de saúde continuarão com o atendimento de
urgência e emergência sem alteração.
Unidades de Saúde com reorganização
do atendimento odontológico: Referência para atendimento:
USF Fazenda da Barra UBS Ribeirão Verde
UBS Maria as Graças USF Jardim Marchesi
Reorganizar as unidades de saúde, avaliando a diminuição de horário de atendimento visando à
otimização de recursos humanos e insumos para que não haja prejuízo no atendimento da
população em situação de urgência e emergência odontológica;
Disponibilizar profissionais cirurgiões dentistas e auxiliares odontológicos para apoiar demais
profissionais de saúde no atendimento a casos de Covid-19;
As ações e atividades odontológicas coletivas em grupo devem ser suspensas
momentaneamente, (grupos de gestantes, clínica do bebê, escovação dental supervisionada,
grupos de diabéticos e hipertensos). Assim como a campanha de prevenção precoce do câncer
de boca (CCB 2021). Além das triagens para casos novos até nova avaliação da SMS.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Durante o período da pandemia a Assistência Farmacêutica organizará suas ações de forma a:
Adquirir, armazenar e distribuir medicamentos e outros produtos para a saúde (álcool, espaçadores para uso de medicamentos, entre outros) para suprir a demanda. Visando à prevenção e ao controle do SARS-CoV-2, as farmácias devem garantir o fornecimento de medicamentos, incluindo os utilizados na prevenção e tratamento. Medicamentos-chave deverão ser adquiridos, armazenados e distribuídos, com devidos ajustes de estoques conforme o perfil epidemiológico da comunidade atendida e as alterações da demanda farmacoterapêutica, com o objetivo de garantir o acesso no momento oportuno e em quantidade suficiente para o suprimento à prática clínica.
Ampliar o prazo de validade das receitas de medicamentos de uso contínuo a pacientes
assintomáticos com doenças crônicas não transmissíveis controladas (pessoas com diabetes,
hipertensão, entre outros), contribuindo para que os pacientes circulem menos pelos pontos de
atenção à saúde.
Ampliar o tempo de dispensação de medicamentos de uso contínuo. Para pacientes com a
condição controlada e em tratamento crônico, dentro dos limites de estoque disponíveis e da
legislação, serão ampliados os tempos de dispensação de medicamentos e de outros produtos
para a saúde, para auxiliar na redução do fluxo de pacientes.
Adequar o estabelecimento de forma a propiciar o fluxo de pacientes, a fim de minimizar a
disseminação e o surgimento de novos casos.
Acompanhar o estado de saúde da equipe e recomendar isolamento se algum membro atender
à definição de caso confirmado ou caso suspeito.
Promover ações educativas para contenção da infecção e o alívio sintomático de casos
confirmados leves e casos suspeitos com medidas terapêuticas e com educação do paciente, da
família e do cuidador, no seu âmbito de atuação.
Educar a equipe e estabelecer processos de trabalho que propiciem proteção ambiental e
ocupacional visando à minimização do risco de contaminação de pacientes na farmácia.
Informar e educar a comunidade, a equipe de trabalho e o gestor do serviço com informações
oficiais e baseadas em evidência científica.
EIXO 4: COMUNICAÇÃO DE RISCO
Toda comunicação relacionada à pandemia será realizada pelo Secretário Municipal da Saúde;
Diariamente, nos dias úteis, será publicado no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de
Ribeirão Preto – Secretaria da Saúde, o Boletim Epidemiológico, disponível em:
<http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/saude/enfrentamento-ao-novo-coronavirus>.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização
Mundial da Saúde em 30 de janeiro de 2020, em decorrência da Infecção Humana pelo novo
coronavírus (Covid-19);
Portaria nº 188/GM/MS, de 4 de fevereiro de 2020, que Declara Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional (ESPIN), em decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-
nCoV);
Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, que traz o princípio da eficiência na prevenção e na redução
de riscos em situações de emergência que possam afetar a vida das pessoas;
Portaria nº 356/GM/MS, de 11 de março de 2020, que prevê a necessidade de dar efetividade às
medidas de saúde para resposta à pandemia de coronavírus (Covid-19);
Lei Federal 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de
2019;
Portaria interministerial JS/MS 05/2020, que dispõe sobre a compulsoriedade das medidas de
enfrentamento da emergência de saúde pública previstas na Lei nº 13.979, de 06 de fevereiro de
2020.
Decreto Estadual 64.864 de 16/03/2020, que dispõe sobre a adoção de medidas adicionais, de
caráter temporário e emergencial, de prevenção do contagio pelo Covid-19 (novo coronavírus);
Decreto Municipal 68/2020, que altera redação do decreto nº 065, de 16 de março de 2020, que
dispõe sobre adoção, no âmbito da administração direta e indireta, de medidas temporárias e
emergenciais de prevenção de contágio pelo “Covid-19” (novo coronavirus);
Decreto Municipal 076/2020, que declara o estado de calamidade no municipio de Ribeirão Preto.
ANEXOS
ANEXO 1 – Orientações para uso dos EPIs;
ANEXO 2 – Medidas de Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde a serem adotados na
Assistência à Saúde;
ANEXO 3 – ANVISA - Orientações para Serviços de Saúde: medidas de prevenção e controle que devem
ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
Coronavírus (SARS-CoV-2) durante o atendimento pré-hospitalar móvel de urgência;
ANEXO 4 – ANVISA - Orientações para Serviços de Saúde: medidas de prevenção e controle que devem
ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
Coronavírus (SARS-CoV-2) em serviços de saúde;
ANEXO 5 – Fluxo de Atendimento Pólo Covid-19;
ANEXO 6 – Fluxo de Atendimento Pólo Covid-19 de acordo com os quadros leve, moderado e grave;
ANEXO 7 – Fluxograma do Atendimento Pré-hospitalar Fixo e Móvel da SMS-RP – Covid-19;
ANEXO 8 – ANEXO I da Portaria MS/GM nº 356, de 11/03/2020 – Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido;
ANEXO 9 – ANEXO I da Portaria nº 454, de 20 de março de 2020;
ANEXO 10 – Orientações para Atendimento Odontológico;
ANEXO 11 – Lista de itens necessários para enfrentamento da Covid-19 (Atualização em 31/03/2020);
ANEXO 12 – Confecção de EPI em momentos de escassez;
ANEXO 13 – Máscaras caseiras podem ajudar na prevenção contra o Coronavírus;
ANEXO 14 – Limpeza e Desinfecção de Superfícies;
ANEXO 15 – Processamento de Roupas;
ANEXO 16 – Tratamento de Resíduos;
ANEXO 17 – Questionário de Autopsia Verbal;
ANEXO 18 – Orientações para o preenchimento da Declaração de Óbito;
ANEXO 19 – Orientação para procedimento de emissão de Declaração de Óbitos frente à pandemia
do Covid-19, no Estado de São Paulo.
ANEXO 1
(Atualizado em 07/05/2020 devido alteração na sequência dos procedimentos)
ORIENTAÇÕES PARA USO DOS EPIs
As orientações a seguir são medidas de prevenção e controle para um VÍRUS NOVO e foram baseadas
nas INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS ATÉ O MOMENTO.
NÃO USAR ADORNOS (NR32)
Remover todos os tipos de adornos conforme preconiza a NR 32 e prender os cabelos
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Paramentação:
1º - Higienização das mãos
2º - Avental
Fonte: COFen / CORen, 2020
3º Máscara cirúrgica:
Fonte: COFen / CORen, 2020
Ou máscara de proteção respiratória (N 95) para procedimentos que gerem aerossóis
Fonte: COFen / CORen, 2020
Verificação positiva da vedação:
- Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa que não tem vazamento. - Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. Teste novamente a vedação. - Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente! Verificação negativa da vedação: - Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o respirador agarrar-se no seu rosto. - O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à entrada de ar através de lacunas na vedação.
4º - Óculos ou protetor facial:
Fonte: COFen / CORen, 2020
5º - Gorro / touca, para procedimentos que gerem aerossóis:
Fonte: COFen / CORen, 2020
6º - Luvas:
Fonte: COFen / CORen, 2020
Desparamentação
Os EPI’s devem ser retirados ainda no quarto do paciente ou na sala do procedimento próximo à
saída ou em uma antessala, se houver, excetuando-se a máscara, que deve ser removida somente após
deixar o quarto do paciente ou sala do procedimento e fechar a porta.
1º - Luvas:
Fonte: COFen / CORen, 2020
2º - Avental:
Fonte: COFen / CORen, 2020
3º - Higienizar as mãos
4º - Óculos ou protetor facial:
Fonte: COFen / CORen, 2020
5º - Máscara cirúrgica:
Fonte: COFen / CORen, 2020
6º - Higienizar as mãos
A desparamentação após a realização de procedimentos que geraram aerossóis deve seguir as etapas:
1º - Luvas:
Fonte: COFen / CORen, 2020
2º - Avental:
Fonte: COFen / CORen, 2020
3º - Higienizar as mãos
4º - Gorro/ touca:
Fonte: COFen / CORen, 2020
5º - Óculos ou protetor facial:
Fonte: COFen / CORen, 2020
Após o uso, deverá ser realizada a limpeza com água e sabão e a desinfecção com o desinfetante de uso
hospitalar Surfic®, conforme o manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto- SP, nas páginas 178-179 (Desinfecção do conjunto de
nebulizadores e materiais plásticos/silicone/borracha).
6º Higienizar as mãos.
7º - Máscara de proteção respiratória (N 95):
Fonte: Brasil, 2009
As máscaras do tipo N95, PFF2 ou equivalentes devem ser acondicionadas na embalagem plástica do
fabricante (que deve ser perfurada para que ocorra a troca do ar) ou envelope de papel com os elásticos
para fora, para facilitar a retirada para uso posteriormente. A máscara pode ser armazenada e
reutilizada pelo mesmo profissional durante 30 dias.
Durante o uso das máscaras, o toque na parte da frente da máscara deve ser evitado e, após sua
remoção ou se houver um toque inadvertido, deve-se realizar a higienização das mãos.
Ao término da desparamentação, lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a
70%.
8º - Higienizar as mãos.
ANEXO 2
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
A SEREM ADOTADAS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
As medidas de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde tem como um dos
seus objetivos principais prevenir a transmissão de doenças entre os pacientes, profissionais de saúde
e acompanhantes.
Conforme as informações atuais disponíveis, sugere-se que a via de transmissão pessoa a pessoa do
COVID-19 ocorre por meio de gotículas e contato. A transmissão por aerossóis limita-se a procedimentos
que geram aerossóis, como por exemplo: intubacão traqueal, extubação, aspiração aberta das vias
aéreas, broncoscopia, fisioterapia, ressuscitação cardiopulmonar respiratória, necropsia envolvendo
tecido pulmonar, coleta de espécime clínico para diagnostico etiológico.
Medidas de prevenção e controle de infecção COVID-19 – Orientações
1 - Trabalhadores dos serviços de saúde que atuam na triagem devem fazer uso da máscara cirúrgica,
protetor facial (Face Shield) como medida de proteção complementar, devendo o protetor após o uso
ser higienizado com água e sabão e proceder com aplicação de desinfetante padronizado pela CCI/SMS
- neste momento o SURFIC ou álcool a 70%, e realizar a higienização das mãos antes e após a colocação
da máscara e do protetor facial. Manter sempre que possível o distanciamento mínimo de 1 metro.
2 - Isolamento dos pacientes: Serviços de Saúde - adequar os locais de atendimento aos casos suspeitos
o mais rápido possível, utilizando medidas de precaução padrão e de gotículas, em locais
preferencialmente arejados e em fluxo diferente dos demais atendimentos. Assim que ocorrer a
suspeita, o paciente deverá utilizar máscara cirúrgica até ser encaminhado ao local. Limitar a
movimentação do paciente para fora da área do local de espera. Se necessário o deslocamento, manter
máscara cirúrgica no paciente durante todo o transporte. Evitar a presença de acompanhantes, a não
ser idosos, crianças e pessoas portadoras de necessidades especiais.
3 - Precauções ao profissional: Qualquer profissional que preste assistência a menos de 1 metro dos
pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus deve realizar higienização das
mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70% e utilizar os seguintes EPIs: máscara
cirúrgica, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), capote/avental. Seguir as PRECAUÇÕES
PADRÃO e PRECAUÇÕES POR GOTÍCULAS.
Para procedimentos que geram aerossóis (exemplo: aspiração de Vias Aéreas Superiores; Entubação ou
aspiração orotraqueal, coleta de amostras nasotraqueais e orotraqueais, atendimentos de urgências
odontológicas, etc), além dos EPIs citados anteriormente, fazer uso de gorro, substituir a máscara
cirúrgica por máscara N95 e utilizar o protetor facial (face shield). A máscara N95 ou PFF2 deverá ser
de uso individual e guardado na própria embalagem contando a data de validade por 30 dias ou em saco
de papel, caso seja guardada na própria embalagem perfurá-la para que haja a ventilação da mesma
quando não estiver sendo utilizada. SEMPRE PROCEDER A HIGIENE DAS MÃOS. Evitar tocar a máscara,
e caso ocorra, higienizar as mãos imediatamente.
Obs: Luvas deverão ser utilizadas por todos os profissionais que prestarem assistência direta com
possibilidade de contato com material biológico (sangue, secreções e excreções). Contato com pele
íntegra não necessita de luva e sim higiene rigorosa das mãos.
4 - Abordagem do paciente e medidas de controle no atendimento pré - hospitalar móvel de urgência.
4.1 Casos suspeitos, confirmados ou acompanhantes devem usar máscara cirúrgica, lenços de papel
(papel toalha) em episódios de tosse e espirros, higiene das mãos frequente com água e sabonete
líquido ou preparação alcoólica;
4.2. Motorista – envolvido somente com o transporte do paciente com suspeita de COVID-19 e com ou
sem compartimento do motorista separado do paciente: manter distância de no mínimo um metro e
uso de máscara cirúrgica;
4.3. Motorista - se no transporte houver manipulação do paciente com suspeita de COVID- 19: usar as
precauções padrão e gotículas (luva, máscara cirúrgica, avental impermeável e óculos de proteção);
4.4. Profissionais de saúde envolvidos com o transporte de paciente com suspeita de COVID-19 devem
utilizar gorro, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), avental impermeável, luvas de
procedimento, máscaras cirúrgicas e HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS;
4.6. Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte;
4.7. Durante o transporte, devem-se evitar manipulações desnecessárias para minimizar a possibilidade
de contaminação da equipe e do material;
4.8. Sempre notificar previamente o serviço de saúde de referência para onde o caso suspeito ou
confirmado será encaminhado e realizar a transferência do paciente, garantindo os cuidados de
proteção às equipes receptoras.
5 - Atendimento de serviço de atenção domiciliar SAD
5.1 – Seguir todas as orientações acima relacionadas às medidas de precauções padrão, gotícula e
contato;
5.2 – Seguir os mesmos EPIs para exposição a aerossóis.
6 - Precauções a serem adotadas por todos os serviços de saúde durante a assistência
6.1 - De acordo com o que se sabe até o momento, as seguintes orientações devem ser seguidas pelos
serviços de saúde:
Implementar procedimentos de triagem para detectar pacientes com suspeita de infecção pelo
novo coronavírus (SARS-CoV-2) antes mesmo do registro do paciente: garantir que todos os
pacientes sejam questionados sobre a presença de sintomas de uma infecção respiratória ou
contato com possíveis pacientes com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Garantir o isolamento rápido de pacientes com sintomas de infecção pelo novo coronavírus
(SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória (por exemplo, tosse e dificuldade para respirar).
6.2 - Como existem os casos assintomáticos, sugerimos o uso da máscara cirúrgica a todos os
profissionais, conforme preconiza ANVISA na sua nota: Observação: as precauções padrão assumem
que todas as pessoas estão potencialmente infectadas ou colonizadas por um patógeno que pode ser
transmitido no ambiente de assistência à saúde e devem ser implementadas em todos os atendimentos.
6.3 - Deve ser restringida a entrada de acompanhantes/visitantes com sintomas de doença respiratória
aguda.
6.4 - Ressalta-se a necessidade do uso racional de EPI nos serviços de saúde, pois se trata de um recurso
finito e imprescindível para oferecer segurança aos profissionais durante a assistência. Devido as
Unidades de Saúde serem diferentes na estrutura física, as mesmas deverão definir os profissionais que
tiverem risco de exposição por menos de 1 metro e fornecer o EPI com critério.
7 - Provisão de insumos:
7.1 - Sabão líquido, preferencialmente com clorexidina, e álcool gel: unidades de Saúde com empresa
de limpeza terceirizada - abastecimento pela empresa; unidades de saúde sem empresa de limpeza
tercerizada – solicitação via sistema do almoxarifado;
7.2 - EPI: Solicitação via sistema do almoxarifado;
7.3 - SURFIC e Borrifadores - Solicitação via e-mail do almoxarifado ([email protected]) com
cópia para a Comissão de Controle de Infecção – CCI ([email protected]);
7.4 - Álcool 70% solicitação via farmácia da Unidade;
7.5 - Compressas para limpeza de superfícies e equipamentos: solicitação ao almoxarifado da Secretaria
da Saúde via sistema;
7.6 - Dispensadores de álcool e sabonete: solicitação pelo e-mail da manutenção da Secretaria da Saúde;
7.8 - Uso racional de todos os insumos e EPIs através da planilha de controle enviada pelo
Gerenciamento de materiais / DASP.
Observação: As recomendações das medidas de prevenção e controle da disseminação do novo
coronavírus (SARS – Cov-2) descritas neste documento foram embasadas nos quadros 1 e 2 da nota
técnica da ANVISA, 2020 conforme ANEXO 3 e 4.
ANEXO 3
ANVISA - ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE
DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE
INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS COV-2) DURANTE O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
MÓVEL DE URGÊNCIA.
Observação 1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem sendo disponibilizadas.
Observação 2: Para os casos sintomáticos, o uso de máscara é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, esse uso deve vir acompanhado de outras medidas igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, antes e após a utilização das máscaras.
Usar máscaras quando não é indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligência para as outras medidas de prevenção, como a prática de higiene das mãos.
Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais devem
ser orientados sobre como usar, remover, descartar e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.
Fonte: ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELO
NOVO CORONAVÍRUS (SARS-CoV-2) – 31.03.2020.
ANEXO 4
ANVISA - ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS
OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS COV-2) EM SERVIÇOS
DE SAÚDE.
Observação1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem disponibilizadas.
Observação 2: Para os casos sintomáticos, usar uma máscara é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, este uso deve vir acompanhado de outras medidas igualmente relevantes que devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%, antes e após a utilização das máscaras.
Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas como a prática de higiene das mãos.
Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover, descartá-las e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.
Observação 3: Para os profissionais, o uso da máscara tem a função de protegê-los do contágio e deve ser utilizadas juntamente com os demais EPI conforme o tipo de assistência que será realizada no paciente. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar, remover e descartar adequadamente os EPI, bem como na prática correta de higiene das mãos nos momentos indicados.
ANEXO 5
FLUXO DE ATENDIMENTO PÓLO COVID-19
ANEXO 6
FLUXO DE ATENDIMENTO PÓLO COVID-19 DE ACORDO COM
OS QUADROS LEVE, MODERADO E GRAVE
ANEXO 7
FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO E MÓVEL DA SMS-RP - COVID-19
ANEXO 8
ANEXO I da Portaria MS/GM nº 356, de 11/03/2020
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu, ____________________________________________________ , RG nº ________________ ,
CPF nº __________________________ declaro que fui devidamente informado(a) pelo médico(a)
Dr.(a)___________________________________________________ sobre a necessidade de
(isolamento ou quarentena) a que devo ser submetido, com data de início ______________________ ,
previsão de término _________________________, local de cumprimento da medida
______________________________________ , bem como as possíveis consequências da sua não
realização.
( ) Paciente ( ) Responsável
Nome: __________________________________________________________________________
Grau de Parentesco: Assinatura:
Identidade nº _______Data: / / Hora: : ___.
Deve ser preenchido pelo médico
Expliquei o funcionamento da medida de saúde pública a que o paciente acima referido está sujeito,
ao próprio paciente e/ou seu responsável, sobre riscos do não atendimento da medida, tendo
respondido às perguntas formuladas pelos mesmos. De acordo com o meu entendimento, o
paciente e/ou seu responsável, está em condições de compreender o que lhes foi informado.
Deverão ser seguidas as seguintes orientações: _________________________________________________________________________________
Nome do médico
Assinatura _____________________________________
CRM
58
ANEXO 9
ANEXO I da Portaria nº 454, de 20 de março de 2020
TERMO DE DECLARAÇÃO
Eu, ,
RG nº __________________________, CPF nº ,
residente e domiciliado na ,
bairro _______________________________CEP __________________, na cidade de
__________________________, estado _______________, declaro que fui devidamente
informado(a) pelo médico(a) Dr.(a)
sobre a necessidade de isolamento a que devo ser submetido(a), bem como as pessoas que
residem no mesmo endereço ou dos trabalhadores domésticos que exercem atividades no
âmbito residencial, com data de início________________, previsão de término
_______________, local de cumprimento da medida____________________.
* Nome das pessoas que residem no mesmo endereço que deverão cumprir medida de
isolamento domiciliar:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Assinatura da pessoa sintomática:
Data: / / Hora: _:
ANEXO 10
59
ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
Preparo da sala antes do atendimento
Mesa do computador
Remover OBRIGATORIAMENTE todos os papéis, porta canetas, lápis, carimbos e colocar dentro de
gavetas fechadas, deixando apenas o microcomputador e impressora expostos. Estes deverão
ser higienizados com luvas limpas após atendimento aonde se fizer aerossol e antes de ser usado
pelo dentista para confecção de receitas e para passar os procedimentos.
Se ainda houver unidades com quadro de avisos, papéis, enfeites, quadros pendurados em
paredes, remover TUDO, pois é sabido que o novo coronavírus permanece vivo sobre papéis e
plásticos.
Bancadas
Remover TODOS os equipamentos e instrumentais, caixas plásticas, dentre outros, incluindo
amalgamadores deixando, na medida do possível, a bancada TOTALMENTE livre.
Mesa auxiliar e cartflex ou hasteflex
Deverão estar previamente cobertas com papel e TOTALMENTE livres, sem broqueiros, porta
algodão, porta lixo, etc. Colocar apenas um instrumental clínico em embalagem estéril;
Após o exame clínico do paciente e antes do procedimento e geração do aerossol, que deverá
ser limitado ao máximo, o cirurgião-dentista deverá definir o passo a passo do atendimento e,
somente então, a auxiliar, com luva totalmente limpa, deverá separar TODO o material, incluindo
roletes de algodão, sugador, cimentos, brocas, pontas, instrumentais, placas de vidro, espátulas,
medicamentos, carbonos, lixas, fios de sutura, etc, que serão utilizados em todo o procedimento.
Definir com cautela, sem pressa, para evitar ao máximo a abertura de gavetas durante o
atendimento;
Não fazer uso de prendedores de guardanapos que podem funcionar como veículo de propagação
do vírus.
Atenção para o atendimento dos pacientes de urgência:
Ventilar bem a sala após atendimento, manter apenas 1 dentista e 1 auxiliar técnico na sala e
atender o paciente sem acompanhantes para diminuir o risco de contaminação;
Fazer bochechos de peróxido de hidrogênio 1% prévio ao início de atendimento. Pedir junto à
60
farmácia de sua unidade ou na farmácia da unidade mais próxima;
ATENÇÃO: O peróxido de hidrogênio disponível na farmácia é na concentração de 3%,
portanto deverá ser diluído na seguinte proporção: 1 parte de peróxido de hidrogênio para 2
partes de água filtrada (ex: 5ml de peróxido de hidrogênio e 10ml de água);
Diminuir ao máximo a geração de aerossóis de alta rotação e aparelhos de ultrassom. Utilizar
instrumentos manuais para remoção da cárie e usar curetas para remoção de cálculos;
Não usar seringa tríplice na função spray água/ar;
Se presente na unidade, usar sugador potente (bomba de vácuo) durante TODO o tempo de
atendimento para diminuir a emissão de aerossóis;
Trabalhar a 4 mãos para controle de disseminação do vírus. O cirurgião-dentista NÃO deverá
tocar em nenhuma superfície como bancadas, puxadores, foco de luz, botão de controle de
cadeira, mocho, com a luva contaminada;
O cirurgião-dentista NÃO deverá tocar em óculos, protetor facial, máscara e gorro em nenhum
momento durante o atendimento;
Atender APENAS 1 paciente por vez. Não fazer procedimentos em 2 cadeiras ao mesmo tempo.
O cirurgião-dent ista e auxiliar es deverão OBRIGATORIAMENTE remover todos os adereços com
o anéis, alianças, relógios, pulseiras, colares e brincos, e deverão OBRIGATORIAMENT E usar
sapato im permeável fechado c obr indo até o peito do pé.
Uso de EPIs para CDs e ASBs
Acessar o link abaixo para orientações de uso de EPIs. Neste link encontra-se a maneira correta de
colocação e remoção dos EPIs.
ht tp://www.r ibeir aopr et o.sp.g ov.br /portal/saude/enf r entam ento- ao- novo- cor onavirus . Medida de Prevenção e
Controle de Infecção.
Após o atendimento deverá ser realizada uma desinfecção rigorosa do consultório (cadeira
odontológica, mocho, refletores, cuspideira, mangueiras, cadeiras, bancadas, maçanetas,
puxadores, tomadas de luz, etc.) usando Surfic, conforme informações constantes no link:
ht tps:// www.r ibeiraopr eto. sp.g ov. br/ssaude/ saudepessoal/odonto/i16indice. Php Procedimento Operacional Padrão.
Todo instrumental utilizado deverá ser autoclavado, inclusive os semi-crítico e não críticos, tais
como placas de vidro e espátulas. Os não passíveis de autoclavagem deverão passar por
desinfecção química rigorosa com Surfic.
Após o término da desinfecção/limpeza da sala remover EPIs conforme explicação anterior.
IMPORTANTE: Toda a limpeza e desinfecção dos equipamentos e superfícies deverão ser feitas
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com luva nova limpa, ou seja, não utilizar a luva que foi contaminada no atendimento do paciente.
Referências Bibliográficas
AMERICAN DENTAL ASSOCIATION (ADA).
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (sars-cov-2). Atualizada em 31/03/2020.
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC) . Interim Infection Prevention an Control for Patients with Suspected or Confirmed Coronavirus disease 2019 (COVID-19) in Healthcare Settings.
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus
https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28611:2020-02-28-12-47-19&catid=3
https://portal.coren-sp.gov.br/noticias/ministerio-da-saude-publica-protocolo-de-atendimento-do-novo-coronavirus-e-detalha-uso-de-epis/
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/07/BE-COE-Coronavirus-n020702.pdf
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/pdf/protocolo-coronavirus.pdf
KAMPF G. et al, Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection.
MENG, L et al . Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Emerging and Future Challenges for Dental and Oral Medicine . Journal of Dental Research
OSAP ( ORGANIZATION FOR SAFETY AND ASEPSIS PREVENTION) - From Policy to Practice: OSAP’s Guide to the CDC Guidelines (2019)
OSHA & CDC GUIDELINES: INTERACT SYSTEM 5th EDITION.
WORLD HEALTH ASSOCIATION - Rational use of personal protective equipment for coronavirus disease (COVID-19)”; Considerations for quarantine of individuals in the context of containment for coronavirus disease (COVID-19).
ZHANG, W & JIANG, X. Measures and suggestions for the prevention and control of the novel coronavirus in dental institutions. Front Oral Maxillofac Med 2020; 2:4
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ANEXO 11
Lista de itens necessários para enfrentamento da COVID-19
(Atualização em 31/03/2020)
Artigos para limpeza/saneantes Álcool gel - Sachê de 800ml Álcool Gel Pump 500ml Pano de limpeza descartável ou em tecido de algodão Sabonete líquido - Sachê de 800ml Equipamentos de Proteção Individual Avental impermeável manga longa com punho - unid.
Gorro/touca cirúrgica – unid. Luva de Procedimentos - G - cx. Luva de Procedimentos - M - cx. Luva de Procedimentos - P - cx. Luva de Procedimentos - PP - cx. Luva de Procedimentos Estéril G - cx. Luva de Procedimentos Estéril M - cx. Luva de Procedimentos Estéril P - cx. Macacão Impermeável de segurança G Macacão Impermeável de segurança GG Macacão Impermeável de segurança GGG Macacão Impermeável de segurança M
Macacão Impermeável de segurança P Máscara cirúrgica descartável em papel triplo Máscara N95 PFS2 Óculos de proteção incolor Propé em TNT com elástico Protetor Facial Com Visor Acrílico (face shield) Materiais médico-hospitalares Cânula orotraqueal nº 7 Cânula orotraqueal nº 7,5 Cânula orotraqueal nº 8 Cânula orotraqueal nº 8,5 Cobertor térmico - unid.
Filtros HMEF com traqueia - unid. Saco para óbito Outros materiais Materiais de construção em geral Prestação de serviços de manutenção em geral Reforma de adequação estrutural
Serviço com mão especializada de pintura, encanamento, elétrica, marcenaria, serralheria e ou construção civil.
Para doação de outros itens, consultar através do e-mail: [email protected]
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ANEXO 12
CONFECÇÃO DE EPI EM MOMENTOS DE ESCASSEZ
Diante do número crescente de casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus, a COVID-19,
muito se tem discutido a respeito do uso de máscaras por toda a população, como forma de proteção.
Segundo a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020, atualizada em 31/03/2020, publicada
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e elaborada por uma equipe técnica e de
especialistas, que incluiu a participação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), devem usar
máscara cirúrgica os pacientes com sintomas respiratórios (tosse, espirros, dificuldade para
respirar), os profissionais de saúde e os profissionais de apoio que prestarem assistência ao
paciente suspeito ou confirmado de COVID-19.
Com a escassez dos equipamentos de proteção individual (EPI) em face da pandemia, e devido à
dificuldade das instituições de saúde e prefeituras em encontrar no mercado estes produtos, a
demora na entrega e como forma de garantir máscaras e aventais para os profissionais de saúde que
atuam nas Unidades de Saúde de Ribeirão Preto foi publicado no Diário Oficial do Município o
chamamento público nº 01/2020, para receber inscrições de pessoas físicas ou jurídicas que tenham
interesse em doar para Secretaria da Saúde bens e serviços, e a portaria nº 46/2020, que constituiu
a Comissão de Doações. A partir dessas publicações foi formado grupo de voluntariados para
confecção de máscaras e aventais, de acordo com as diretrizes da Resolução de Diretoria Colegiada
– RDC nº 356, de 23 de março de 2020.
As máscaras para profissionais de saúde e pacientes sintomáticos respiratório estão sendo
confeccionadas com colaboração dos voluntários na Escola Municipal Dr. Celso Charuri.
Orientações para equipes de voluntários para fabricação de materiais e equipamentos de
proteção para profissional de saúde
Tendo como objetivo de unir nossos esforços neste momento para confecção de material para
profissionais da área de saúde, como aventais e máscaras de proteção, orienta-se algumas medidas
básicas para as costureiras e costureiros voluntários:
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1- O voluntário precisa estar em boas condições de saúde e não estar com suspeita de gripe
ou sinais de gripe (febre, tosse seca, tosse secretiva, nariz escorrendo, dor de garganta,
dor no corpo e/ou dor de ouvido);
2- O voluntário não pode ter contato próximo (familiares da mesma casa) com profissionais
e trabalhadores da saúde ou com pessoas com risco de contrair o coronavírus;
3- O voluntário não pode ter viajado ao exterior ou outras cidades nos últimos 14 dias;
4- O voluntário deve estar em isolamento nos últimos dias, conforme decreto expedido pelo
prefeito de Ribeirão Preto.
Antes de costurar, obrigatoriamente, devem ser adotadas as seguintes rotinas:
1- Lavar as mãos com água e sabão;
2- Limpar a bancada de costura, máquina de costura e materiais, como tesouras e réguas, com
álcool 70%;
3- Usar máscara durante a confecção do material;
4- Se caso tossir ou espirrar em cima do material ou bancada de trabalho, trocar imediatamente
sua máscara
MÁSCARA CIRÚRGICA
O número de partículas infecciosas necessárias para causar uma infecção é frequentemente incerto
ou desconhecido para patógenos respiratórios. Além disso, muitas vezes há incerteza sobre a
influência de fatores como a duração da exposição e a natureza dos sintomas clínicos na
probabilidade de transmissão da infecção de pessoa para pessoa. Quando as máscaras faciais devem
ser usadas pelo profissional de saúde em uma área de atendimento ao paciente, o controle da fonte
(isto é, oferecer máscaras cirúrgicas para os pacientes sintomáticos) e a manutenção da distância do
paciente (mais de 1 metro) são particularmente importantes para reduzir o risco de transmissão.
A máscara deve ser confeccionada de material tecido-não tecido (TNT), possuir no mínimo uma
camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. A camada externa
e o elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar
(repelência a fluidos). Além disso, deve ser confeccionada de forma a cobrir adequadamente a área
do nariz e da boca do usuário, possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita o
ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas. E o elemento filtrante deve possuir eficiência
de filtragem de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%.
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Observação: Máscaras de tecido não são recomendadas em serviços de saúde, sob qualquer
circunstância.
EXCEPCIONALIDADES DEVIDO A ALTA DEMANDA POR MÁSCARAS N95 / PFF2 OU EQUIVALENTE
Devido ao aumento da demanda causada pela emergência de saúde pública da COVID-19, as
máscaras de proteção respiratória (N95/PFF2 ou equivalente) poderão, excepcionalmente, ser
usadas por período maior ou por um número de vezes maior que o previsto pelo fabricante, desde
que sejam utilizadas pelo mesmo profissional e que sejam seguidas, minimamente, as
recomendações abaixo:
Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2 ou equivalente, se houver
disponibilidade, o profissional de saúde deve utilizar um protetor facial (face shield), pois este
equipamento protegerá a máscara de contato com as gotículas expelidas pelo paciente. Esta SMS
preconiza o uso por 30 dias.
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ANEXO 13
MÁSCARAS CASEIRAS PODEM AJUDAR NA PREVENÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS
Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto apoia campanha do Ministério da Saúde 06/04/2020
A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto orienta, assim como o Ministério da Saúde, o uso de máscaras com produção simples, de pano, que também funcionam como barreiras na propagação da COVID-19.
“Como já é de conhecimento de todos, as máscaras sumiram das prateleiras e, agora, precisamos priorizá-las para garantir a proteção dos profissionais de saúde, que trabalham na assistência às pessoas doentes. O próprio Ministério da Saúde lançará, nos próximos dias, uma campanha digital pela mobilização da população para fabricar as próprias máscaras de pano”, explica o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini.
Segundo as informações, para ser eficiente como uma barreira física, é preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Além disso, o órgão explica que a máscara deve ser de uso individual.
“É importante que a população de Ribeirão Preto permaneça em casa e respeite ao máximo as regras do isolamento social. Entre o dia 6 e o dia 20, viveremos o período de risco máximo de contaminação. Aqueles que precisam sair de casa, seja por estar na categoria de profissionais que constam como essenciais ou em extrema necessidade, ir a uma farmácia ou supermercado, devem fazer o uso das máscaras caseiras”, ressalta Scarpelini.
O Ministério da Saúde elaborou algumas orientações para que a população faça as máscaras com os materiais que têm em casa. Confira a seguir.
Saiba como fazer a sua máscara:
• Em primeiro lugar, é preciso dizer que a máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido, esposa etc.
• Então, se a sua família é grande, saiba que cada um tem que ter a sua máscara, ou máscaras;
• A máscara deve ser usada por cerca de duas horas. Depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano;
• Mas atenção: a máscara serve de barreira física ao vírus. Por isso, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face;
• Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto;
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• Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar;
• Chegando em casa, lave as máscaras usadas com água sanitária. Deixe de molho por cerca de dez minutos;
• Para cumprir essa missão de proteção contra o coronavírus, serve qualquer pedaço de tecido.
Saiba mais em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus.
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/noticia/mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-
contra-o-coronavirus
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ANEXO 14
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES
A Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde: compreendem em limpeza,
desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas.
Os princípios básicos para a limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde estão descritos
nos POPs: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/comissao/desin/i16ind-protocolos.php
Higienização das mãos e Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deverão ser realizados
frequentemente e ser apropriado para a atividade a exercida.
Desinfecção do ambiente odontológico seguir as orientações
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/saudepessoal/odonto/i16indice.php
Local de isolamento e ambulância: Após a saída do paciente proceder a limpeza e desinfeção das
superfícies e equipamentos conforme POP, disponibilizado no site, neste momento estamos usando
SURFIC.
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ANEXO 15
PROCESSAMENTO DE ROUPAS
Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes de casos suspeitos
ou confirmados do novo coronavírus (SARS-CoV-2), podendo ser seguido o mesmo processo
estabelecido para as roupas provenientes de outros pacientes em geral.
Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, observando-se as medidas
de precauções já descritas anteriormente neste documento.
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ANEXO 16
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
De acordo com o que se sabe até o momento, o novo coronavírus pode ser enquadrado como agente
biológico classe de risco 3, seguindo a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, publicada em
2017, pelo Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos_3e d.pdf, sendo
sua transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade. Portanto, todos os
resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
coronavírus (COVID-19) devem ser enquadrados na categoria A1, conforme Resolução RDC/Anvisa
nº 222, de 28 de março de 2018 (disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d- b331-
4626-8448-c9aa426ec410).
Os resíduos devem ser acondicionados, em sacos brancos, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas, independentemente do
volume e identificados pelo símbolo de substância infectante. Os sacos devem estar contidos em
recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com
tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. Estes
resíduos devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.
OBSERVAÇÃO: Apesar da RDC 222/2018 definir que os resíduos provenientes da assistência a
pacientes com COVID-19 têm que ser acondicionados em saco vermelho, EXCEPCIONALMENTE,
durante essa fase de atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
coronavírus (SARS-CoV-2), caso o serviço de saúde não possua sacos vermelhos para atender a
demanda, poderá utilizar os sacos brancos leitosos com o símbolo de infectante para acondicionar
esses resíduos. Reforça-se que esses resíduos devem ser tratados antes da disposição final
ambientalmente adequada.
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ANEXO 17
QUESTIONÁRIO DE AUTÓPSIA VERBAL
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73
74
75
ANEXO 18
ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO
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77
ANEXO 19
ORIENTAÇÕES PARA O PROCEDIMENTO EMISSÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITOS FRENTE A PANDEMIA
DO COVID-19, NO ESTADO DE SÃO PAULO
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79
80
81