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PLANO DE CURSO
Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC
SÃO PAULO
CNPJ: 03.709.814/0001-98
Data: 29 de fevereiro de 2012
Número do Plano: 168
Eixo Tecnológico: Infraestrutura
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Curso: TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO
Carga Horária: 1000 horas
Ato de Autorização: Conselho Regional do Senac São Paulo, conforme Resolução nº
06/2012, de 31/01/2012, de acordo com a Portaria de aprovação Senac/Geduc - SE nº 07
de 01/03/2012.
Vigência: Este Plano de Curso válido para turmas iniciadas a partir de 01/03/2012.
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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
Habilitação Técnica de Nível Médio em Geoprocessamento – Eixo
Tecnológico Infraestrutura, do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08 fundamentada no
Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº 9.394/96, no Decreto Federal nº 5.154/04,
nas Resoluções CNE/CEB nº 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº 16/99 do Conselho
Nacional de Educação, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas
demais normas do sistema de ensino.
O Senac São Paulo inclui no seu portfólio de cursos técnicos esta habilitação profissional,
se propondo a atualização constante do Plano de Curso, e se mantendo alinhado com as
exigências específicas da ocupação e da área de Geoprocessamento incorporando as
inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos desse segmento.
Nessa perspectiva, a instituição oferece o curso Técnico em Geoprocessamento, que
trata do processamento informatizado de dados georreferenciados, ou seja, que
representam geograficamente elementos do mundo real, associadas a bancos de dados
para permitir o entendimento de fenômenos urbanos e ambientais utilizando técnicas de
mapeamento digital e análises espaciais.
Segundo Câmara e Davis1:
O termo Geoprocessamento é uma disciplina do conhecimento que utiliza
técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação
geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de
Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações,
Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais
para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informações Geográficas
(SIG), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas
fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados. Pode-se dizer, de forma
genérica, “Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é
sua ferramenta de trabalho”. Sempre que o onde aparece, dentre as questões
e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado,
1 CAMARA e Davis. livro on-line de Introdução a Ciência da Geoinformação. Disponível em:. Aceso em: jun. 2011.
A
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/
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haverá uma oportunidade para considerar a adoção de um SIG.
Deste modo, o SIG pode ser utilizado das seguintes formas:
para compor e gerenciar bases de dados geográficos compostas por informações
provenientes de diversas fontes (mapas, dados de censo, cadastro urbano e rural,
imagens de satélite);
para análise espacial de fenômenos, pela consulta, recuperação, visualização e
combinação de variáveis que descrevem o ambiente geográfico, e;
para produção cartográfica (pelo registro de dados geográficos, que podem ser
acessados de forma rápida e simplificada).
Desta forma, o mercado de Geoprocessamento, no uso de variadas Geotecnologias
como: Sistemas de Posicionamento Global (GPS), Sistemas de Informações Geográficas
(SIG), Processamento Digital de Imagens (PDI) dentre outras, alcançou na última década
um crescimento vertiginoso relacionado principalmente ao aumento na quantidade de
empresas, criação de produtos que usam a variável geográfica como elemento principal
em suas atividades e na prestação de serviços especializados.
Revistas e jornais do setor de Geoinformação apontam o segmento de Geotecnologias
como um dos três campos com maior potencial de desenvolvimento tecnológico ao lado
das nanotecnologias e biotecnologias. Segundo pesquisas, o mercado de
Geoprocessamento está bastante aquecido com empresas querendo contratar
profissionais capacitados e pessoas querendo se qualificar para ocupar as vagas
oferecidas. Em uma pesquisa realizada pela revista MundoGeo2 sobre a possibilidade de
contratação de profissionais pelas empresas no ano de 2010, 39% das empresas
pesquisadas afirmaram já estar contratando tais profissionais e 23% responderam que
pretendiam contratar em um futuro próximo. Outra pesquisa realizada pela mesma revista
sobre a expectativa do usuário de Geo para o mercado nos próximos anos, 78%
responderam estar otimistas com relação ao crescimento e valorização do mercado.
2 Revista Mundo GEO 2010. Disponível em: . Acesso em jun. 2011.
http://www.mundogeo.com.br/
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Principais áreas de atuação dos profissionais usuários de Geoprocessamento
Fonte: site mundoGEO - 2010
Como exemplificado no gráfico, diversas áreas usam o Geoprocessamento em atividades
cotidianas, sendo Meio Ambiente um dos principais segmentos em destaque, com a maior
fatia de usuários no mercado, com foco em processos de tomada de ação preventiva e
muitas vezes corretiva e com atuações em: gestão e prevenção de áreas degradadas,
monitoramento de aquíferos e reservas florestais e controle de desmatamento e
queimadas. Em outros segmentos há exemplos como, na logística de uma empresa, que
trabalha com distribuição de produtos e que busca saber qual o melhor ou menor caminho
para evitar congestionamentos ou acidentes em uma cidade. No setor de óleo e gás, que
analisa amostras para definir locais com maior potencial para extração de petróleo. Na
área de Marketing Geográfico, para conduzir estudos de viabilidade na instalação de uma
empresa. No segmento de Defesa Civil, para mapear áreas de risco e saber quais os
locais com maior probabilidade de deslizamento de terra e em Prefeituras para definição e
gestão do planejamento Sócioeconômico e ambiental sustentável dos municípios.
Segundo o professor Ângelo Marques Santos de Oliveira, coordenador do curso de
Tecnologia em Agrimensura do IF Sul de Minas3, o mercado está em alta, com
oportunidades, sobretudo, em empresas responsáveis pela execução de projetos de
infraestrutura sanitária e ambiental.
As obras de infraestrutura tocadas pelo governo federal, juntamente com
aquelas voltadas para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016,
são os indicadores de um mercado promissor para esse profissional. “Sem
falar no segmento da construção civil, que está superaquecido”, Em órgãos
públicos como prefeituras, secretarias do Meio Ambiente, companhias de
tratamento de água e esgoto e, ainda, em organismos como o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também há
3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais
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demanda crescente.4
Mediante este cenário, onde projetos são executados com tempo e recursos otimizados,
consideramos que a formação de uma equipe técnica experiente e capacitada é fator
primordial para o sucesso dos resultados, pois entendemos que as empresas buscam
profissionais que tenham boa qualificação técnica e possam atuar em projetos com
características distintas. E, para isto, saber criar, padronizar e modelar dados diversos
para geração de informações confiáveis e de qualidade são essenciais para atingir aos
objetivos propostos no escopo de um projeto.
O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece esta habilitação técnica de
nível médio, em consonância com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores
estéticos, políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a
ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania
responsável e da sustentabilidade ambiental.
2. REQUISITOS DE ACESSO
Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino
Médio e ter, no mínimo, 16 anos.
Documentos
Requerimento de Matrícula.
Documento de Identidade (RG) (cópia simples).
Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (apresentação do original
e cópia simples ou cópia autenticada) ou,
Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida
(original).
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela
Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.
A Unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando
procedimentos/instrumentos que avaliem os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo
4 GUIA DO ESTUDANTE. Editora Abril. Disponível em: < http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia-producao/geoprocessamento-603005.shtml>. Acesso em: 18 abr 2011.
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia-producao/geoprocessamento-603005.shtml
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candidato no ensino fundamental/médio, desde que relacionados com as competências
essenciais ao desenvolvimento do curso.
3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O Técnico em Geoprocessamento é o profissional que participa e auxilia em atividades
como: coleta de dados em campo, realização de levantamentos cadastrais, topográficos e
planialtimétricos, planejamento de atividades para aquisição de produtos analógicos e
digitais, análise e conversão de variados formatos de dados, padronização e modelagem de
bancos de dados geográficos, estruturação de modelos urbanos e ambientais, elaboração
de produtos cartográficos em diferentes sistemas e projeções, execução do processamento
e interpretação digital de imagens em diferentes sensores remotos e análise de dados
espaciais e tabulares a partir do uso de Tecnologias Espaciais.
Esse profissional poderá atuar em instituições públicas e privadas, empresas de
mapeamento, levantamento topográfico e entidades ambientais. Além da participação
nestes segmentos, o profissional também poderá atuar em consultorias, treinamentos e
projetos.
Para tanto, no decorrer do curso o aluno deve desenvolver e aprimorar capacitação técnica
adequada e comprometimento com valores éticos, morais, sociais e culturais que propiciem
a integração de projetos em equipes, necessárias ao ingresso e inserção no mercado de
trabalho, além de mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários a ações
eficientes, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:
Buscar atualização constante e autodesenvolvimento por meio de estudos e pesquisas e
de forma crítica. Propor inovações, identificar e incorporar novos métodos, técnicas e
tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas e imprevisíveis com
flexibilidade e criatividade.
Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações dos
profissionais do eixo tecnológico Infraestrutura, como a abordagem sistemática da
gestão da qualidade, ética, segurança, viabilidade técnico-econômica e sustentabilidade
ambiental.
Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, se
utilizando das normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos,
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educação ambiental, raciocínio lógico, ao prestar serviços em organizações públicas e
privadas ou na condução do seu próprio negócio, com criatividade e sociabilidade.
Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Geoprocessamento
deverá constituir as seguintes competências profissionais:
Aplicar métodos e tecnologias associados às áreas de informática, desenho digital e
estatística no auxílio a profissionais de equipes especializadas para estruturar e
desenvolver ambiente computacional de mapas voltado ao setor de Geoprocessamento.
Coletar, armazenar e processar dados obtidos em campo, em apoio às ações de uma
equipe multidisciplinar, utilizando métodos e equipamentos diversificados, adequando-os
às legislações e normas técnicas em vigor, para o cálculo, padronização e
disponibilização de informações georreferenciadas.
Interpretar e analisar dados geográficos e tabulares pela caracterização de padrões e
relacionamentos existentes para criação de modelos espaciais de caráter multifinalitário
e que representem fenômenos e questionamentos do mundo real, utilizando métodos e
ferramentas variados e participando de equipes multidisciplinares, para a obtenção de
resultados voltados a tomada de decisão.
Administrar, padronizar, disponibilizar e desenvolver ambiente Geo TI, integrando
equipes multidisciplinares, em atividades voltadas a gestão de dados e publicação de
mapas na Web com o comprometimento de repasse de informações adequadas a
necessidade do usuário.
Auxiliar a gestão do negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e
princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de estratégias que
contribuam para a sustentabilidade do empreendimento.
Integrar equipes multidisciplinares com ética e profissionalismo na criação e atualização
de bases de dados geográficas e desenvolvimento de metodologias de análises
geoambientais, que sirvam de subsídio ao planejamento e educação ambiental voltadas
a um desenvolvimento sustentável.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular do curso Técnico em Geoprocessamento está estruturada em
cinco módulos, conforme segue:
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▪ O módulo I é pré-requisito para o módulo II
▪ Os módulos I e II são pré-requisitos para os demais módulos.
▪ Os módulos III, IV e V não requerem aprovação em um para continuidade no outro
e podem ser realizados concomitantemente.
MÓDULOS Horas
I Processamento de Dados Geográficos 144
II Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento 216
III Geoprocessamento e Análise Espacial 300
IV Geo TI 280
V Gestão Empreendedora 60
Total de Horas 1.000
Módulo I – Processamento de Dados Geográficos - Apresenta ao aluno conceitos e
práticas de informática, desenho assistido por computador (CAD), introdução a lógica de
programação e noções de estatística, para estruturar uma base sólida de conhecimento
aplicado a um ambiente computacional de representação e validação de dados, assim
como desenvolver valores e atitudes voltadas ao desenvolvimento profissional. Deve ser
desenvolvido isoladamente no início do curso.
Módulo II – Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento - São desenvolvidas
competências relacionadas com as ferramentas de Cartografia, Topografia e conceitos de
Sistemas de Posicionamento Global (GPS), valorizando conceitos e práticas das técnicas
de levantamento de dados associadas ao mapeamento digital. Deve ser desenvolvido
isoladamente, após a realização do módulo I.
Módulo III – Geoprocessamento e Análise Espacial - São desenvolvidas competências
necessárias para a aplicação de ferramentas em Sistemas de Informações Geográficas
(SIG), Processamento Digital de Imagens (PDI) e Técnicas de Análise Espacial para
representação e explicação de fenômenos geográficos. Pode ser desenvolvido
isoladamente ou em concomitância com os módulos IV e V.
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Módulo IV – Geo TI - São desenvolvidas competências que envolvam a gestão,
organização e disponibilização de informações, utilizando-se das ferramentas de
modelagem de Banco de Dados Geográficos e mapas digitais em ambiente de Geo TI.
Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e V.
Módulo V – Gestão Empreendedora - O aluno desenvolve um plano de negócios,
constituindo competências que favoreçam a criação do seu próprio atendimento, a
participação no gerenciamento de empresas, ou, ainda, a atuação estratégica na prestação
de serviços. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os
módulos III e IV.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS
Módulo I - Processamento de Dados Geográficos
Analisar e desenvolver rotinas computacionais, em nível básico, utilizando-se de
diferentes elementos de informática, como: hardwares, aplicativos, banco de dados,
rede de computadores e ferramentas de navegação na internet, com a finalidade de
reconhecer a estrutura dos dados espaciais e tabulares.
Manipular dados, executar a digitalização de dados analógicos e a transformação em
mapas digitais, além de gerar saídas em diversos formatos, utilizando-se de
componentes e ferramentas CAD (Desenho Assistido por Computador), como: vetores,
raster, layouts, ferramentas em 3D, objetos gráficos e demais elementos
georreferenciados, com o objetivo de introduzir conceitos de desenho técnico para
bases vetoriais e matriciais.
Utilizar ferramentas de lógica de programação orientada a objetos como: matrizes,
funções, algoritmos, fluxogramas, diferentes condicionantes, desenvolvendo o
raciocínio lógico, com a finalidade de criação de rotinas computacionais.
Organizar, apresentar e analisar dados obtidos em campo ou escritório, usando
metodologias, matemáticas e estatísticas para a elaboração de estudos e relatórios
associados à observação de eventos que representem padrões, tendências, valores
discrepantes ou dispersões nas variáveis.
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Módulo II – Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento
Aplicar variados tipos de representação cartográfica, associados com a avaliação e
definição de sistemas de coordenadas espaciais, em ambientes multidisciplinares,
para desenvolver cálculos básicos de parâmetros cartográficos e escalares, visando
representar e interpretar cartas e mapas, identificando e classificando elementos
geográficos.
Manusear instrumentos topográficos, aplicar técnicas e metodologias de levantamento
de campo, integrando equipes, para trabalhos de mapeamento voltados ao
Geoprocessamento.
Operar equipamentos e ferramentas de navegação e localização do sistema de
posicionamento global (GPS), em apoio a equipes, para a obtenção e coleta de dados
em campo e representação posicional de eventos.
Módulo III – Geoprocessamento e Análise Espacial
Aplicar conceitos e metodologias de sistemas de informações geográficas (SIG) na
gestão e manuseio de dados georreferenciados, utilizando ferramentas dos principais
softwares de Geoprocessamento do mercado, para coletar, processar e disponibilizar
dados geográficos e tabulares.
Analisar e interpretar imagens de satélite e fotografias aéreas, em ambientes de
equipes multidisciplinares, utilizando softwares e técnicas de processamento visual e
digital de imagens, visando extrair e representar informações para uso em projetos
diversos.
Converter e padronizar dados em informações georreferenciadas voltados a análise,
interpretação e explicação dos relacionamentos e comportamentos espaciais do
fenômeno em estudo, em ambiente de equipe multidisciplinar, usando softwares e
metodologias de avaliação qualitativa e quantitativa, para um resultado assertivo na
tomada de decisão.
Módulo IV – Geo TI
Apoiar a elaboração de processos de gerenciamento, padronização e organização de
bases de dados, além da adequação das ferramentas e linguagens de consultas aos
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principais bancos de dados disponíveis no mercado, visando um armazenamento
seguro e gestão otimizada dos mapas e tabelas.
Auxiliar a customização de modelos em ambiente de Geo TI para a Publicação de
mapas na Web, com a finalidade de mostrar os principais conceitos e técnicas de
manipulação e representação de dados em meio corporativo e com temas
relacionados a fundamentos de intranet e Internet, protocolos, redes de
computadores, navegadores, servidores de Internet (IIS, Tomcat) e segurança de
rede.
Desenvolver, em conjunto com equipes profissionais, aplicativos web e desktop,
funcionalidades e customização de servidores, para adequação de ferramentas
voltadas ao mapeamento digital, abordando temas como linguagens de programação
orientadas a objetos (Dot. Net, Java, C#), manipulação de APIs e configuração de
servidores web, com o propósito de disponibilizar dados espaciais e não espaciais
adequados a estudos de caso.
Módulo V – Gestão Empreendedora
Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância
para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando-se técnicas de
desenvolvimento do perfil empreendedor.
Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de
geração de ideias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira,
entendendo e atendendo as demandas de mercado.
Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito
de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição
da atuação.
Planejar o projeto, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim
como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam
para a sua viabilização.
Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando
conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de
estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do
projeto.
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Propor estratégias de comercialização, utilizando a análise de ambiente de
negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, a fim de buscar a
sustentabilidade do projeto
Propor o processo operacional do projeto, analisando estrutura física e recursos
materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do
cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão
sistêmica.
Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções
ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão
de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas.
Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos
específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o projeto.
Indicações Metodológicas
As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com
autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a
“capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza
do trabalho” 5.
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base
no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade
crescente, relacionados com o geoprocessamento. Tais competências desenham um
caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o
aluno frente a situações problema que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a
articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à
natureza do trabalho neste segmento.
A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o
trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes
transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do
5 Definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico – Resolução CNE/CEB nº 04/99.
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trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior
envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu
desenvolvimento profissional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim
como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.
As situações de aprendizagem previstas para o curso têm como eixo condutor um Projeto
que será construído no decorrer dos módulos, ou seja, por etapas, considerando as
competências desenvolvidas.
O trabalho por projeto favorece o desenvolvimento das competências previstas em cada
módulo, na medida em que considera contextos similares àqueles encontrados nas
condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de
soluções para os desafios que dele emergem.
Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com
empresas e especialistas da área, seminários, visitas técnicas, trabalho de campo e
simulações de contextos compõem o repertório do trabalho por projeto, que será
especificado no plano dos docentes, a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica
da Unidade e registrado em documento próprio.
Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de
possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando a busca
de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas
inovadoras. Deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista
que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.
PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
O estágio é um ato educativo, tendo como objetivo proporcionar a preparação para o
trabalho produtivo e para vida cidadã do educando, sempre desenvolvido em ambientes de
trabalho que envolva atividades relacionadas com a natureza do curso, nos termos da
legislação vigente.
Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da Direção
da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno, acrescida à
carga horária total do curso.
O estágio não obrigatório e opcional do aluno poderá ser realizado desde que o mesmo
esteja matriculado, frequente regularmente o curso e tenha no mínimo 18 anos.
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O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo no módulo III.
Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um
responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo
Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às
atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas
sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando.
Os estágios poderão ser desenvolvidos em organizações privadas, públicas e do terceiro
setor e onde a atividade do Técnico em Geoprocessamento se faça necessária, desde
que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de
maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de
profissionais já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com
as previstas no Termo de Compromisso.
Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com
registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias
feitas pelo estagiário e referendadas pelo supervisor do campo de estágio.
O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar
do respectivo Termo de Compromisso.
A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 100 horas (10 % da carga horária
total do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia do curso estabelecido no Termo
de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte concedente e o
Senac, que indicará as condições para sua realização.
Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das
atividades realizadas.
Um relatório final deverá ser entregue até 30 dias após o término do curso,
devidamente assinado pelo supervisor do estágio.
Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:
Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte
concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as
responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias para a
realização do estágio.
Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e
o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.
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Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e
da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade
Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo
termo.
Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários, com
cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e,
alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de
mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.
Durante a realização do estágio devem ser elaborados:
Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.
Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com
visto do supervisor.
O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar
integralmente as horas e atividades previstas no devido Termo de Compromisso terá
apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo das
horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento
de conclusão.
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil
profissional de conclusão do Técnico em Geoprocessamento, podem ser avaliadas para
aproveitamento de estudos, nos termos da legislação e das normas vigentes.
Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e experiências adquiridos:
Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante
comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se
necessário, com avaliação do aluno.
Em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho ou
por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.
O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo
ou da competência correspondente e em tempo hábil para deferimento pela direção da
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Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das
competências e a indicação de eventuais complementações.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos
relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado
durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como
pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos e do meio,
diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho apresentação de seminários,
simulações e, ainda, o projeto e suas etapas.
A avaliação deve se pautar por critérios e indicadores de desempenho, pois, considera-se
que cada competência traz em si um determinado grau de experiência cognitiva, valorativa
e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência
quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a
promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de
desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente e explicitados aos alunos desde
o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, dos docentes e
do próprio aluno, para que ele alcance o desempenho desejado.
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso.
Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o
aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo
educacional.
A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam
que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados,
considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.
O resultado do processo de avaliação será expresso por menções:
Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil
profissional de conclusão.
Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil
profissional de conclusão.
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Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas
pelo perfil profissional de conclusão.
As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores de
desempenho relacionados às competências previstas em cada um deles, as quais integram
as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.
Será considerado aprovado aquele que obtiver ao final de cada módulo as menções
Ótimo ou Bom, e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho
educacional.
Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um
dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a
75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.
Ao aluno com frequência mínima de 75% e menção Insuficiente será oferecida
oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e
desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do
processo.
O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com frequência inferior aos 75% e igual ou
superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo Conselho
de Curso, para análise da possibilidade de promoção.
Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados no
desenvolvimento do curso, bem como das normas regimentais e dos critérios de avaliação,
recuperação, frequência e promoção.
7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A rede de Unidades Educacionais Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a
realização dos cursos técnicos propostos, contando com dependências para acolhimento
dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para
organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria,
Coordenação e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo
os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores
conectados à Internet e outros equipamentos, como, Televisão, Vídeo/DVD, Projetor de
slides e Retroprojetor/Data show.
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Instalações específicas
Laboratório que disponha de iluminação com instalação de equipamentos e softwares
específicos voltados ao aprendizado de cada competência.
Equipamentos específicos
Computadores multimídia com no mínimo:
4 GB de memória Ram
Espaço em disco, mínimo de 200 GB
Placa de vídeo 512 MB RAM (NVIDIA, ATI and INTEL chipsets)
Velocidade mínima de 2.2GHz do processador
Softwares
API Java Script e da Google
ArcEditor ou ArcInfo 10 (ESRI) com extensões espaciais: Data Interoperability, Spatial
Analyst, 3D Analyst e Network Analyst
ArcGIS Sever Advanced
AutoCad 10
MapServer
Oracle 10g
Pacote de desenvolvimento ArcObjects SDK
Pacote de desenvolvimento Java e Dot Net
PostGreSQL / PostGIS
Spring
SQL Sever 2008 Express (versão Free para as máquinas desktops)
WebServer IIS e TomCat
Windows 7 64 bits ou Windows XP
Mobiliário
▪ Impressora colorida
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Bibliografia
Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, a
Unidade constituirá seu acervo com livros, revistas e publicações técnicas, incluindo,
necessariamente, os seguintes títulos:
ASSAD, E. D.; SANO, E. E., (Eds.) Sistema de Informações geográficas: aplicações na
agricultura. 2. ed.Brasilia, SPI-EMBRAPA, 1998.
BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information System for Land Resources
Assesment. Claredon Press, Oxford, 1986.
CÂMARA, G.; DAVIS. C.; MONTEIRO, A.M.; D'ALGE, J.C. Introdução à Ciência da
Geoinformação. E. ed. São José dos Campos, INPE, 2001.
CÂMARA, G.; CASANOVA, M.A.; MEDEIROS, C. B.; HEMERLY, A.; MAGALHÃES, G.
Anatomia de sistemas de informação geográfica. Curitiba: Sagres Editora, 1997.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução a informática. 8. ed. São Paulo, Pearson
Education, 2004.
CHRISMAN, N. Exploring geographic information systems. New York, John Wiley&Sons,
1997.
ESRI, "Modelling Our World:The ESRI Guide to Geodatabase Design", Redlands, CA, 2000.
GUTING, R. et al.Spatio-temporal Models and Languages: an approach based on data
Types. In: Koubarakis et al., Spatio-Temporal Databases: The Chorochronos Approacn.
Berlin, Springer, 2003.
LONGLEY, Goodchild; MAGUIRE, Rhind. Geographic Information Systems and Science. 2.
ed.Wiley: 2000.
OBE R, H. L. Post. GIS in Action. Manning, 2011.
SILVA, R. Banco de dados geográficos: uma análise das arquiteturas dual (Spring) e
integrada (Oracle Spatial). São Paulo: Escola Politécnica da USP, 2002.
8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Estão habilitados, para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena
ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/artigos/guting_sttypes.pdfhttp://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/artigos/guting_sttypes.pdf
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Para o desenvolvimento das competências previstas nos módulos constantes deste Plano
de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:
MÓDULOS FORMAÇÃO
Processamento de dados geográficos
Analista de Sistemas, Engenheiro da
Computação, Tecnólogo em Processamento de
Dados, Engenheiros, Estatísticos ou
Matemáticos (bacharelado e Licenciatura),
dentre outros cursos superiores na área de
informática ou correlatas.
Cartografia aplicada ao Geoprocessamento
Engenheiro Cartógrafo, Engenheiro Agrimensor,
Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Ambiental,
Geógrafo, Geólogo, Tecnólogo em
Geoprocessamento ou profissional de nível
superior em Geociências, Técnico em
Topografia, Edificações ou Estradas,
preferencialmente com pós-graduação lato ou
stricto sensu, em Cartografia,
Geoprocessamento ou Sensoriamento Remoto.
Geoprocessamento e Análise Espacial
Engenheiros, Geógrafos, Geólogo, Tecnólogo
em Geoprocessamento, profissionais de nível
superior em informática, Geociências com pós-
graduação, lato ou stricto sensu em Cartografia,
Geografia, Geoprocessamento, Sensoriamento
Remoto ou Geociências, dentre outros com
experiência na área.
Geo TI
Engenheiros, Geógrafos, Analista de Sistemas,
com pós-graduação, lato ou stricto sensu em
Geoprocessamento, informática. Profissional de
Geociências ou Informática, com experiência na
área.
Gestão Empreendedora Administrador de Empresas com histórico
pessoal como empreendedor.
Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem
preferencial:
na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.
na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais
graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área
do curso.
na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com
comprovada experiência profissional na área.
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na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros
reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio completo.
Aos não licenciados é propiciada formação docente em serviço.
A coordenação do curso é realizada por profissional com graduação e experiência
profissional compatíveis com as necessidades da função.
9. CERTIFICADOS E DIPLOMA
Àquele que concluir com aprovação todos os módulos que compõem a organização
curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do ensino
médio será conferido o diploma de TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO com validade
nacional.