ÍNDICE INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 3
PARTE I – CARACTERIZAÇÃO DO IPQ, ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÕES ................................................... 4
1. Caraterização do IPQ ........................................................................................................................ 4
1.1 Missão ........................................................................................................................................ 5
1.2 Visão .......................................................................................................................................... 5
1.3 Política da Qualidade ................................................................................................................. 5
1.4 Organograma ............................................................................................................................. 6
1.5 Estrutura Organizacional e Atribuições ..................................................................................... 7
1.6 Recursos Humanos e Financeiros ............................................................................................ 15
PARTE II - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS E MEDIDAS PREVENTIVAS .............................................................................................................................................. 16
2.1 Identificação dos riscos ........................................................................................................... 16
2.2 Tipificação do risco .................................................................................................................. 17
2.3 Tabela de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas ............................................................... 19
PARTE III - ESTRATÉGIAS DE AFERIÇÃO DA EFETIVIDADE, UTILIDADE, EFICÁCIA E EVENTUAL CORREÇÃO DAS MEDIDAS PROPOSTAS......................................................................................................................... 26
3.1 Execução e monitorização do PPRCIC ..................................................................................... 26
3.2 Entrada em Vigor e Revisão ..................................................................................................... 26
ANEXO I - SIGLAS ............................................................................................................................................. 28
ANEXO II – REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 29
3
INTRODUÇÃO
Na decorrência da atividade do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela Lei n.º 54/2008, de
4 de setembro, e no âmbito das suas competências, foi elaborada a Recomendação n.º 1/2009, de 1 de
julho, nos termos da qual todas as entidades a exercer atividades de gestão e administração de dinheiros,
valores e património públicos, deveriam elaborar Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações
Conexas.
Desde a referida Recomendação, o CPC tem vindo a reforçar a necessidade de elaboração dos referidos
Planos, divulgando informação sobre a matéria, inclusivamente sobre os elementos que os devem integrar,
bem como linhas orientadoras nesta matéria.
Em 2009, o Instituto Português da Qualidade, I.P. (IPQ) submeteu o seu Plano de Prevenção de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC). Contudo, com a aprovação de novos Estatutos, após avaliação da
implementação do Plano inicial e consolidação do quadro de dirigentes, e também com a integração das
atribuições das extintas Direções Regionais da Economia no domínio da qualidade, importa proceder à
elaboração de um novo PPRCIC que corresponda à situação atual desta entidade.
4
1. Caraterização do IPQ
Data de criação:
12 de julho de 1986
O IPQ rege-se pela sua Lei Orgânica definida no Decreto-Lei n.º 71/2012, de 21 de março, com a última alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 80/2014, de 15 de maio, pelos estatutos aprovados pela Portaria n.º 23/2013, de 24 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 258/2014, de 12 de dezembro, pelos seus regulamentos internos e, bem assim, pela Lei-Quadro dos Institutos Públicos aprovada pela Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, com a última alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 102/2013, de 25 de julho.
IPQ
Sede:
Rua António Gião, n.º 2, 2829-513
Caparica
Autonomia administrativa e
financeira e património
próprio
Objetivo:
Promover a qualidade em
Portugal
Tutela:
Ministério da Economia
Agente privilegiado de mudança no país, ao nível da economia interna e da competitividade internacional
Cria e disponibiliza a infraestrutura indispensável para potenciar a prática de melhores processos e métodos de gestão
pela qualidade
Gere e coordena o Sistema Português da Qualidade (SPQ)
É o Organismo Nacional de Normalização e a Institutição
Nacional de Metrologia
PARTE I – CARACTERIZAÇÃO DO IPQ, ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÕES
Desenvolve políticas, disponibiliza infraestruturas e metodologias, facilitadoras da afirmação
da especificidade e da competitividade do tecido socioeconómico nacional, num contexto de
globalização, através dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação e da
participação integrada da sociedade no desenvolvimento harmonioso do SPQ.
5
1.1 Missão
De acordo com a sua Lei Orgânica, o IPQ tem por missão:
1.2 Visão
Afirmar o SPQ como suporte ao desenvolvimento da Qualidade em todos os setores de atividade, em
Portugal, contribuindo para o incremento da produtividade e da competitividade nacionais, para a melhoria
da Qualidade de Vida dos/as cidadãos/ãs e para uma cultura da Qualidade.
1.3 Política da Qualidade
Liderar o desenvolvimento da Qualidade através do aprofundamento do Sistema Português da
Qualidade (SPQ), compreendendo a organização e o seu contexto externo e interno, de modo a
contribuir para a competitividade da economia, para a qualidade de vida dos/as cidadãos/ãs e
satisfazer as necessidades e expectativas das partes interessadas, em particular clientes, bem como
assegurar o cumprimento da legislação que lhe é aplicável, designadamente, os requisitos legais e
regulamentares e as orientações transmitidas pela Tutela;
Investir na inovação e modernização dos processos e na qualificação de trabalhadores/as, reforçando
as suas competências, fomentando o espírito de equipa e a focalização na Qualidade e clientes;
Assegurar a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres adotando práticas que possibilitem
a prossecução de objetivos em matéria de igualdade de género e de conciliação entre a atividade
profissional, familiar e pessoal;
Integrar o pensamento baseado em risco como suporte ao planeamento, considerando os riscos (e
oportunidades) associados aos seus processos e à sua interação com clientes e partes interessadas e
tomar medidas para reduzir os riscos de fornecer serviços não conformes;
Melhorar a eficácia e eficiência do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), dando cumprimento aos
requisitos da Norma NP EN ISO 9001:2015, bem como aos do Guia 20 – CEN/CENELEC, e ainda aos da
A coordenação do SPQ e de outros sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem conferidos
por lei, a promoção e a coordenação de atividades que visem contribuir para demonstrar a
credibilidade da ação dos agentes económicos, bem como o desenvolvimento das atividades
necessárias à sua função de laboratório nacional de metrologia.
6
Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005 e dos Guias ISO 34:2009, ISO 30:1992/Amd 1/2008, ISO 31:2000 e
ISO 35:2006 associados, no que se refere ao SGQ do Laboratório Nacional de Metrologia (LNM);
Especificamente no que respeita ao LNM disponibilizar os meios e os recursos adequados, promover o
acompanhamento e a execução das políticas conducentes ao desenvolvimento das atividades,
assegurar que todo o pessoal relacionado com as atividades de ensaio e/ou calibração dentro do
laboratório esteja familiarizado com a documentação da qualidade e aplique as políticas e os
procedimentos no seu trabalho, considerando a qualidade dos ensaios e das calibrações
disponibilizados aos seus clientes, de acordo com os métodos estabelecidos em procedimentos
técnicos e com os requisitos dos clientes.
1.4 Organograma
CONSELHO D IRETI VO
P r e s i d e n t e : J o r g e M a r q u e s d o s Sa n t o s V o g a i s : An t ó n i o M i r a d o s Sa n t o s R i c a r d o G o m e s F e r n a n d e s
Assessoria Jurídica (NJURI)
Departamento de Assuntos Europeus e Sistema Português da Qualidade (DAESPQ) Diretor: José Luís Graça
Departamento de Metrologia (DMET)
Diretora: Maria Isabel Godinho
Departamento de Administração Geral (DAG)
Diretora: Ana Isabel Ramalho
Unidade Laboratório Nacional de Metrologia (ULNM) Diretor: João Alves e Sousa
Gestão da Qualidade (GQ)
Secretariado
Departamento de Normalização (DNOR)
Diretora: Maria João Graça
Unidade de Metrologia Legal (UML)
Diretora: Susana Santos
Unidade de Licenciamento e Assuntos Europeus (ULAE) Diretora: Teresa Casaca
Unidade de Gestão Operacional de Normalização (UGON) Diretora: Suzete Sim-Sim
Unidade Financeira e Patrimonial (UFP)
Diretora: Ana Isabel Araújo
7
1.5 Estrutura Organizacional e Atribuições
O IPQ tem como órgãos:
O Conselho Diretivo detém, para além das competências legais e das que se encontram definidas no
Manual da Qualidade do IPQ, no âmbito da orientação e gestão do IPQ, as seguintes competências:
Deliberar sobre a participação do IPQ em outras entidades de direito privado, nomear os
representantes nessas entidades e coordenar as respetivas atividades;
Deliberar sobre a celebração de contratos, protocolos ou outros instrumentos jurídicos de tipo
contratual a outorgar pelo IPQ, sem prejuízo do cumprimento dos procedimentos e formalidades
legalmente exigíveis;
Deliberar sobre a aquisição, oneração ou alienação de quaisquer direitos e bens, móveis ou
imóveis, sem prejuízo do cumprimento dos procedimentos e formalidades legalmente exigíveis;
Assegurar as relações internacionais do IPQ e a sua representação nas comissões, grupos de
trabalho ou atividades de organismos estrangeiros ou internacionais;
Praticar os demais atos que se tornem necessários à prossecução das atribuições do IPQ.
O Fiscal Único é o órgão de fiscalização responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa
gestão financeira e patrimonial do IPQ e detém as competências previstas na lei-quadro dos institutos
públicos.
O CONSELHO DIRETIVO composto por um Presidente e dois Vogais: Licenciados Jorge Manuel Diogo
Marques dos Santos; António José Ruas Mira dos Santos e Ricardo Jorge Gomes Fernandes. Designados
respetivamente por Despacho n.ºs 4126/2013, 4125/2013 e 4127/2013, publicados no Diário da
República, 2.ª série, n.º 56, de 20 de março de 2013.
O FISCAL ÚNICO representado pela RCA - Rosa, Correia & Associados, SROC, S.A., inscrita na Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas com o n.º 143 e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários com o n.º
5946. Designado por Despacho n.º 12973/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 197, de
11 de outubro de 2013.
8
O IPQ estrutura-se em 4 Unidades Orgânicas (UO) nucleares:
Por deliberação do CD do IPQ (Despacho n.º 3717/2015, DR 2.ª série, n.º 72, de 14 de abril de 2015) foram
integradas nos referidos Departamentos 5 unidades orgânicas de estrutura flexível:
no âmbito das unidades
operacionais e técnicas
Departamento de
Normalização (DNOR)
Departamento de Metrologia
(DMET) Departamento de Assuntos Europeus e
Sistema Português da
Qualidade (DAESPQ)
no âmbito das unidades de
suporte
Departamento de Administração Geral
(DAG)
DNOR
Unidade de Gestão Operacional de Normalização
DMET
Unidade de Metrologia Legal
Unidade Laboratório Nacional de Metrologia
DAESPQ
Unidade de Licenciamento e Assuntos Europeus
DAG
Unidade Financeira e Patrimonial
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São competências do DNOR:
Exercer as funções de Organismo Nacional de Normalização, representando o IPQ nos órgãos de
coordenação técnica das organizações europeias e internacionais de normalização;
Promover, no respeito pelos princípios de normalização internacionalmente reconhecidos, a
constituição de comissões técnicas portuguesas de normalização (CT) e de outras formas de apoio
à atividade de normalização e, bem assim, proceder ao reconhecimento e qualificação de
organismos de normalização setorial (ONS), segundo as regras e procedimentos instituídos;
Coordenar a rede de organismos de normalização setorial (ONS), de comissões técnicas
portuguesas de normalização e de outras entidades qualificadas no âmbito do Sistema Português
da Qualidade (SPQ);
Promover a elaboração de normas e outros documentos normativos portugueses e executar os
atos conducentes à sua integração no acervo normativo nacional, garantindo a sua coerência e
atualidade;
Promover as ações conducentes à aprovação, inquérito público, edição e publicitação dos projetos
de documentos normativos portugueses;
Coordenar as ações conducentes à emissão do voto português relativo a projetos de norma e
outros documentos normativos, elaborados pelas organizações europeias e internacionais de
normalização;
Proceder à integração no acervo normativo nacional das normas europeias, cumprindo as regras e
procedimentos das organizações europeias de normalização;
Editar as normas e outros documentos normativos portugueses, aprovados pelo IPQ, o respetivo
catálogo bem como outros produtos de natureza normativa com eventual colaboração dos ONS e
realizar as competentes ações promocionais;
Promover a venda de normas e outros documentos normativos, nacionais, europeus e
internacionais prestando técnica informação técnica correspondente, nomeadamente a referente à
aplicabilidade e atualização dos mesmos;
Participar nos trabalhos das organizações europeias e internacionais de normalização e assegurar a
O Departamento de Normalização (DNOR) assegura a gestão das funções de elaboração, adoção,
edição e venda de normas e outros documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e
internacional. Gere a loja eletrónica de venda de normas, o catálogo eletrónico do acervo normativo
nacional e a rede descentralizada de consulta desmaterializada de normas portuguesas.
10
condução dos trabalhos de elaboração de normas que tenham sido atribuídos a Portugal;
Promover a dinamização do subsistema da normalização procurando o envolvimento e
participação no desenvolvimento e utilização das normas por parte dos agentes económicos com
especial enfoque nas pequenas e médias empresas (PME), entidades representativas da sociedade
civil, do ambiente, da segurança, dos consumidores, da saúde, da comunidade académica e
científica e outras partes interessadas;
Promover a sensibilização e formação no domínio da normalização técnica, nos diferentes setores
da sociedade portuguesa, nomeadamente ensino e PME, bem com integrar projetos europeus ou
internacionais que visem o mesmo objetivo;
Gerir e manter atualizado o acervo normativo nacional, assegurando o acesso ao mesmo por parte
dos interessados.
Organizar e pôr à disposição dos agentes económicos, das entidades interessadas, do público em
geral e dos serviços internos, documentação e informação, no âmbito das atividades do IPQ,
assegurando a gestão da biblioteca.
São competências do DMET:
Exercer as funções de Instituto Nacional de Metrologia, representando o IPQ nos órgãos de
coordenação técnica das organizações europeias e internacionais de metrologia;
Assegurar a representação nas organizações europeias e internacionais da metrologia científica e
aplicada e participar nos respetivos grupos de trabalho;
Promover a dinamização do subsistema de metrologia, realizar e manter os padrões nacionais das
unidades de medida da responsabilidade direta do IPQ bem como promover e coordenar a
realização dos padrões nacionais descentralizados, e assegurar a sua rastreabilidade ao sistema
internacional (SI) de unidades;
Desenvolver e participar em projetos europeus e internacionais de investigação e desenvolvimento
O Departamento de Metrologia (DMET) desenvolve as ações inerentes à função do IPQ como
Instituição Nacional de Metrologia, quer a nível de metrologia científica e aplicada, quer a nível de
metrologia legal. Gere o Laboratório Nacional de Metrologia com 2500 m2 de área laboratorial,
compreendendo 52 domínios metrológicos, equipado com sofisticados equipamentos e condições
especiais de estabilidade, construção e climatização de alto rigor, de acordo com as exigências técnicas
aplicáveis para a manutenção dos padrões primários e operações inerentes.
11
metrológico;
Organizar e participar em comparações europeias e internacionais de padrões e instrumentos de
medição, bem como promover e participar como laboratório de referência em programas de
comparações nacionais;
Calibrar padrões de referência e instrumentos de medição dos laboratórios acreditados e de outras
entidades;
Realizar ensaios de controlo metrológico de instrumentos de medição e produzir e certificar
materiais de referência;
Participar na elaboração e revisão de regulamentação metrológica europeia e internacional, e
promover e elaborar legislação nacional de controlo metrológico;
Desenvolver, supervisionar e coordenar o exercício do controlo metrológico legal no território
nacional e da sua rede de apoio;
Qualificar e designar entidades para exercerem a atividade de controlo metrológico;
Realizar auditorias de concessão e de acompanhamento às entidades qualificadas e designadas
para exercerem a atividade de controlo metrológico;
Efetuar a realização das respetivas operações de controlo metrológico, salvo nos casos em que,
reconhecida a sua necessidade, essa competência tenha sido delegada em entidades qualificadas
para o efeito;
Aprovar modelos de instrumentos de medição submetidos ao controlo regulamentar;
Promover ações de sensibilização junto das entidades nacionais competentes nas áreas alimentar,
ambiente, fiscal, saúde, educação, segurança, transportes, trabalho e forense, para a consideração
dos aspetos metrológicos nas suas atividades, nomeadamente de natureza regulamentar;
Promover ações de sensibilização e divulgação da metrologia científica e aplicada junto das
entidades nacionais;
Colaborar com as entidades nacionais com atribuições de fiscalização, nos aspetos metrológicos;
Realizar ações de formação técnica no domínio metrológico;
Gerir o Museu de Metrologia, zelando pela conservação do espólio da responsabilidade do IPQ, e
promovendo a recolha de outro espólio metrológico de interesse histórico;
Realizar ações de divulgação da história metrológica nacional e assegurar o acesso público ao
Museu.
12
São competências do DAESPQ:
Promover a dinamização e desenvolvimento do subsistema da qualificação através das entidades e
organizações que integram o SPQ;
Promover e dinamizar Comissões Setoriais e outras estruturas da qualidade integradas no SPQ,
preparando e gerindo o calendário das respetivas ações e reuniões, bem como organizando
eventos, designadamente encontros, workshops e seminários;
Dinamizar e apoiar iniciativas da promoção e reconhecimento da qualidade numa perspetiva
integradora das suas componentes, nomeadamente através de prémios de excelência e outros;
Promover e apoiar iniciativas com vista a medir a qualidade dos produtos e serviços disponíveis no
mercado nacional por via da satisfação dos clientes;
Assegurar a promoção e divulgação da qualidade e dos conceitos que lhe estão associados através
da organização ou participação em, seminários, congressos, feiras, exposições e outros eventos e
atividades similares;
Providenciar a prestação de serviços de design e apoio gráfico a todos os serviços, assegurando a
imagem do IPQ, através de meios de comunicação e publicações, potenciando sempre que possível
as novas tecnologias de comunicação e informação;
Gerir as marcas identificadoras do IPQ, e do SPQ, assegurando a sua publicitação bem como a
divulgação de entidades qualificadas e produtos e sistemas certificados no âmbito do SPQ;
Proceder à conceção de ações de formação no domínio da qualidade e dos conceitos que lhe estão
associados; desenvolvendo as ações necessárias à sua realização;
Desenvolver atividades de consultoria e apoio técnico a nível nacional e internacional e intervir em
projetos de cooperação, designadamente com países terceiros e países de expressão portuguesa;
Garantir e desenvolver a qualidade e as suas metodologias, através do estabelecimento de
protocolos e parcerias estratégicas com entidades públicas, privadas e da economia social, bem
como com a universidade e outras estruturas científicas e tecnológicas;
Gerir as diretivas Nova Abordagem da responsabilidade do IPQ, bem como promover ações de
divulgação, esclarecimento, sensibilização e formação sobre a marcação CE e sua importância para
O Departamento de Assuntos Europeus e Sistema Português da Qualidade (DAESPQ) assegura as
ações com vista ao desenvolvimento do SPQ, enquanto sistema abrangente e transversal a todos os
setores de atividade da sociedade, bem como as competências atribuídas ao IPQ no âmbito dos
assuntos europeus. Assegura a publicação da newsletter eletrónica "Espaço Q".
13
o mercado e agentes económicos;
Assegurar o cumprimento dos procedimentos das diretivas comunitárias no que diz respeito à
notificação e qualificação, mantendo a Comissão Europeia e os Estados membros
permanentemente informados dos organismos notificados no âmbito de cada diretiva;
Estudar e propor medidas de apoio ao investimento dos operadores económicos e entidades do
SPQ, bem como medidas de apoio à qualidade em atividades produtivas e de exportação,
designadamente PME;
Gerir os projetos de investimento apresentados no âmbito de programas comunitários, tendo em
vista a concessão de incentivos a projetos dinamizadores da qualidade em articulação com os
objetivos do SPQ;
Realizar os procedimentos necessários à gestão do sistema de notificação prévia de regulamentos
técnicos e de normas, no âmbito da União Europeia e da Organização Mundial de Comércio;
Realizar os procedimentos necessários ao cumprimento do Principio do Reconhecimento Mútuo
enquanto ponto de contacto de produto (PCP) do ME e coordenador da rede de PCP dos diversos
Ministérios;
Realizar os procedimentos necessários ao exercício das competências em matéria de licenciamento
de cisternas e de equipamentos sob pressão, promover e participar na elaboração do
enquadramento legislativo e regulamentar sobre estas matérias, bem como realizar vistorias de
funcionamento em instalações de produção de vapor.
São competências do DAG:
Assegurar a gestão dos recursos humanos do IPQ;
Elaborar o diagnóstico de necessidades de formação do IPQ e a realização do respetivo plano
anual;
Elaborar o balanço social;
Assegurar a gestão orçamental, elaborar os projetos de orçamento, propor as alterações que se
revelem necessárias e controlar a respetiva execução;
O Departamento de Administração Geral (DAG) promove e assegura a administração e gestão dos
recursos humanos, financeiros e patrimoniais, informáticos e logísticos e a manutenção das
instalações e equipamentos do IPQ.
14
Elaborar os planos financeiros anuais e plurianuais e o respetivo acompanhamento, avaliação e
controlo;
Promover a elaboração de instrumentos e indicadores de gestão;
Assegurar a gestão do aprovisionamento;
Assegurar a gestão e conservação do património e das instalações, mantendo atualizado o
inventário;
Assegurar a gestão do parque gráfico e do parque de viaturas;
Manter organizado o sistema de expediente geral, incluindo o expediente externo, e assegurar o
atendimento geral;
Garantir a gestão da rede informática e de comunicações, dos sistemas e dos produtos
informáticos utilizados pelo IPQ, assegurando elevados níveis de segurança, fiabilidade e
operacionalidade;
Desenvolver e administrar as bases de dados existentes no âmbito das atividades do IPQ,
garantindo a segurança, a confidencialidade e a integridade da informação;
Proceder ao planeamento, programação e fiscalização das ações de manutenção preventiva e
corretiva indispensáveis à conservação e boa operacionalidade das instalações e equipamentos;
Assegurar a execução e cumprimento dos requisitos sobre condições ambientais, segurança,
higiene e saúde no trabalho.
Para prossecução das suas atribuições, o IPQ promove a articulação e colaboração com os serviços e
organismos do Ministério da Economia e de outros ministérios nas respetivas áreas de atuação, bem
como com outras entidades nacionais e internacionais, de natureza pública ou privada.
15
1.6 Recursos Humanos e Financeiros
O mapa de postos de trabalho superiormente aprovado para o ano de 2017 é o seguinte:
Cargo/Carreira/Categoria N.º de postos de trabalho
Presidente 1
Vogal 2
Diretor de Departamento 4
Diretor de Unidade 5
Técnico Superior 61
Especialista de Informática 3
Coordenador Técnico 2
Assistente Técnico 34
Assistente Operacional 1
TOTAL 113
O orçamento inicial aprovado para 2017 é o seguinte:
2017
Orçamento de Funcionamento 6 670 093 €
Despesas c/Pessoal 3 634 776 €
Aquisições de Bens e Serviços 1 524 113 €
Outras Despesas Correntes 639 174 €
Despesas de Capital 872 030 €
16
2.1 Identificação dos riscos
As organizações de todos os tipos e dimensões enfrentam fatores e influências, internos e externos, que
tornam incerto se, e quando, atingirão os seus objetivos. O efeito que esta incerteza tem nos objetivos de
uma organização designa-se por “risco”. A probabilidade de acontecer uma situação adversa, um problema
ou um dano, e o nível da importância que esses acontecimentos têm nos resultados de determinada
atividade, determina o grau de risco. Elemento essencial para a determinação daquela probabilidade é a
caraterização dos serviços, que deve integrar os critérios de avaliação da ocorrência de determinado risco.
A gestão do risco é uma atividade que assume caráter transversal, sendo uma responsabilidade de todos.
São vários os fatores que levam a que uma atividade tenha um maior ou menor risco. No entanto, os
fatores mais importantes que podem influenciar situações de risco de corrupção e infrações conexas são:
A competência da gestão, uma vez que uma menor competência da atividade gestionária envolve
necessariamente um maior risco;
A idoneidade dos gestores e decisores, com um comprometimento ético e um comportamento
rigoroso, que levará a um menor risco;
A conduta dos colaboradores das instituições e a existência de normas e/ou princípios que regulem
a sua atuação; e
A qualidade dos sistemas de gestão, em particular do sistema de controlo interno e sua eficácia.
Quanto menor a eficácia, maior o risco.
A prática de um qualquer ato ou a sua omissão, seja lícito ou ilícito, contra o recebimento ou a promessa de
uma qualquer compensação que não seja devida, para o próprio ou para terceiro, constitui uma situação de
corrupção, de acordo com o Código Penal Português.
De acordo com as recomendações estabelecidas pelo CPC, o PPRCIC deve assim identificar os riscos de
gestão, incluindo os de corrupção, bem como as correspondentes medidas preventivas, devendo conter,
nomeadamente, os seguintes elementos:
Identificação dos riscos de corrupção e infrações conexas, relativamente às funções, ações e
procedimentos realizados por todas as unidades da estrutura orgânica;
Identificação das medidas adotadas que previnam a sua ocorrência, com base na identificação dos
riscos;
PARTE II - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS E MEDIDAS PREVENTIVAS
17
Definição e identificação dos vários responsáveis envolvidos na gestão do Plano, sob a direção do
órgão dirigente máximo;
Elaboração anual de um relatório sobre a execução do Plano.
De referir que o IPQ, no âmbito do seu Sistema de Gestão da Qualidade certificado de acordo com a norma
NP EN ISO 9001, procede à identificação e avaliação dos riscos, integrando esta análise no planeamento e
desenvolvimento das suas atividades. Para tal tem implementada a metodologia FMEA – Failure Mode and
Effect Analysis, que permite fazer uma análise sistemática preventiva, a qual passa por:
- identificar falhas potenciais e avaliar os respetivos efeitos, que possam vir a ter impacto,
designadamente, nos serviços, pessoas ou no ambiente;
- estabelecer ações que possam eliminar ou reduzir as causas que determinem potenciais falhas;
- reavaliar os impactos anteriormente determinados para confirmação do sucesso das medidas no
sentido da minimização dos mesmos.
Esta análise consta do Mapa de Avaliação dos Riscos do IPQ, controlado no âmbito do Sistema de Gestão da
Qualidade, e constitui, tal como o presente PPRCIC, um dos instrumentos de gestão do risco deste Instituto.
2.2 Tipificação do risco
O presente Plano tipifica o risco em função da probabilidade da sua ocorrência e da gravidade das suas
consequências (impacto), sendo o respetivo nível de risco obtido pelo seu cruzamento na matriz.
Impacto
3 3 6 9
2 2 4 6
1 1 2 3
1 2 3 Probabilidade
Grau de probabilidade (P) 1 – Baixo 2 – Moderado 3 – Elevado
Impacto (I) (Gravidade da consequência) 1 – Baixo 2 – Médio 3 – Alto
18
Nível de Risco (NR)
Alto - Risco não aceitável, requerendo o desenvolvimento de novos mecanismos de controlo ou
aperfeiçoamento dos existentes.
Médio - Risco aceitável após monitorização da aplicação e do desempenho dos mecanismos de controlo
existentes. Se o nível de risco não for reduzido na próxima avaliação será necessário aperfeiçoar os
controlos existentes.
Baixo - Aceitação do risco com manutenção dos controlos existentes.
A tabela seguinte identifica para as atividades do IPQ que se destacam no âmbito da prevenção da
corrupção e infrações conexas, riscos potenciais, a tipologia de risco de acordo com n.º1, a), do art.º 2º, da
Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro, medidas preventivas e mecanismos de controlo/documentos de
referência. Para cada um dos riscos identificados é feita também uma avaliação do risco e são identificados
os respetivos responsáveis.
19
2.3 Tabela de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
CD
Administração danosa
Arrecadar e gerir as receitas e autorizar as despesas.
Danos patrimoniais ao infringir intencionalmente normas de controlo ou regras económicas de uma gestão racional.
1 3 3
- O IPQ mantém o Fiscal Único nomeado através do Despacho n.º 12973/2013 dos Ministérios das Finanças e da Economia, de 30 de setembro, o qual remete à gestão relatórios trimestrais de acompanhamento, considerando que a execução orçamental apresentada pelo Conselho Diretivo reflete os fluxos financeiros ocorridos e contabilizados; - O IPQ dispõe também de um Técnico Oficial de Contas, que acompanha as contas no âmbito do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e respetiva prestação de contas; - Realização de auditorias internas e externas.
- Relatórios do Fiscal Único e do Técnico Oficial de Contas; - Informação fornecida pelo Sistema de Informação ERP (Enterprise Resource Planning) SINGAP, que assegura a gestão integrada da Contabilidade, Assiduidade de Pessoal, Processamento de Vencimentos, Tesouraria, Faturação, Balanced ScoreCard e Expediente e gestão documental; - Relatórios de auditorias internas e externas.
CD
Criminalidade económica e
financeira
Assegurar as condições necessárias ao exercício do controlo financeiro e orçamental pelas entidades legalmente competentes.
Manipulação intencional de resultados financeiros.
1 3 3
GQ Violação do
dever de segredo
- Apoiar o Conselho Diretivo na definição da Visão, Missão, Objetivos Estratégicos e as orientações para o QUAR, Plano de Atividades e Orçamento; - Apoiar o Conselho Diretivo na elaboração dos Plano e Relatório Anual de Atividades, em colaboração com os Dirigentes das UO; - Gerir o sistema de tratamento das Reclamações, em articulação com as UO e NJURI.
Divulgação de informação que tenha sido confiada pelo cargo exercido, sem que tenha havido prévia autorização, com intenção de se obterem benefícios pessoais ou para terceiros, ou para causar prejuízo ao interesse público ou a terceiros.
1 2 2
Cumprimento do contrato em funções públicas assinado com o IPQ, que pressupõe a assunção do dever de sigilo profissional sobre informações de caráter confidencial às quais se tenha acesso.
- Atas de decisões; - Legislação aplicável.
GQ
20
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
NJURI
Corrupção ativa e passiva
Representação e patrocínio em processos judiciais.
Favorecimento de pessoas ou entidades. 1 3 3 Sujeição aos deveres deontológicos previstos no Estatuto da Ordem dos Advogados.
Estatuto da Ordem dos Advogados.
NJURI
Instrução de processos de reclamação de créditos e cobrança coerciva de dívidas.
Favorecimento de pessoas ou entidades. 1 3 3 Intervenção condicionada ao pedido dos serviços e distribuição aleatória de processos pelos técnicos.
Lista de controlo de dívidas (LCD).
Tráfico de influência
Elaboração de Pareceres e Informações. Favorecimento de pessoas ou entidades. 1 3 3 Sujeição a aprovação do CD. Atas do CD.
Análise e parecer sobre projetos de diplomas.
Favorecimento de pessoas ou entidades. 1 3 3 Envolvimento de outras UO. Lista de projetos de legislação (LCE) com registo de intervenção das UO.
DNOR Tráfico de influência
Assegurar a venda de normas e outros documentos normativos, nacionais, europeus e internacionais de forma presencial.
Não ser cobrado o montante real da documentação vendida.
1 3 3
Na compra de normas presencial no Serviço de Venda de Publicações, a fatura a pagar pelo cliente na Tesouraria (DAG), tem de ter duas rubricas, para que se tenha a certeza de que o seu valor corresponde ao que cliente vai pagar. Esta medida está implementada e encontra-se descrita no Procedimento Operacional, controlado no âmbito do SGQ certificado.
- Controlo, por amostragem, se o valor das faturas corresponde aos pedidos dos clientes; - Consulta dos processos de clientes.
Direção DNOR
DMET
Violação do dever de segredo
Desenvolver e participar em projetos europeus e internacionais de investigação e desenvolvimento metrológico.
Eventual divulgação indevida de informação.
1 1 1
Realização de auditorias, internas e externas, onde são revistos todos os aspetos técnico-científicos da atividade desenvolvida pelo IPQ.
Encontram-se registadas todas as participações em Projetos internacionais de I&D, bem como todos os respetivos Relatórios na plataforma eletrónica CRM.
- Direção do DMET - Direção da ULNM
Organizar e participar em comparações europeias e internacionais de padrões e instrumentos de medição, bem como promover e participar como laboratório de referência em programas de comparações nacionais.
Eventual divulgação indevida de informação.
1 1 1
Realização de auditorias, internas e externas, onde são revistos todos os aspetos técnico-científicos da atividade desenvolvida pelo IPQ.
Encontram-se registadas todas as comparações nacionais e internacionais efetuadas, bem como todos os respetivos Relatórios finais na plataforma eletrónica CRM.
Calibrar padrões de referência e instrumentos de medição dos laboratórios acreditados e de outras entidades.
Eventual divulgação indevida de informação.
1 1 1
Realização de auditorias, internas e externas, onde são revistos todos os aspetos técnico-científicos da atividade -desenvolvida pelo IPQ.
O cadastro de padrões de referência encontra-se registado e atualizado na plataforma eletrónica CRM.
21
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
DMET
- Realizar ensaios de controlo metrológico de instrumentos de medição, salvo nos casos em que, reconhecida a sua necessidade, essa competência tenha sido delegada em entidades qualificadas para o efeito. - Produzir e Certificar materiais de referência.
Eventual divulgação indevida de informação.
1 2 2
- Exigência adequada de fundamentação da proposta de qualificação e/ou renovação e plano de auditorias de controlo. - Realização de auditorias onde são revistos todos os processos de ensaio de controlo metrológico e de produção e certificação de materiais de referência, utilizados no controlo metrológico legal efetuado pelo IPQ.
O cadastro de Instrumentos de Medição e de Entidades Qualificadas encontra-se registado e atualizado na plataforma eletrónica CRM.
Violação do dever de segredo
Participar na elaboração e revisão de regulamentação metrológica europeia e internacional e elaborar legislação nacional de controlo metrológico.
Eventual divulgação indevida de informação.
1 2 2 Solicitação de parecer ao NJURI, antes da submissão a apreciação superior, da "nova" regulamentação metrológica.
Revisão/Elaboração de Legislação disponibilizada na Intranet do IPQ
- Direção do DMET - Direção da UML
Tráfico de influência/
Abuso de poder
Aprovar modelos de instrumentos de medição submetidos ao controlo regulamentar.
- Eventual abuso de influência junto das entidades. - Concessão de vantagens para terceiros sem cumprimento dos requisitos legalmente exigidos.
1 3 3
- Exigência adequada de fundamentação da proposta de qualificação e/ou renovação e plano de auditorias de controlo. - Realização de auditorias onde são revistos todos os processos de ensaio de controlo metrológico e de produção e certificação de materiais de referência, utilizados no controlo metrológico legal efetuado pelo IPQ.
O cadastro de Instrumentos de Medição e de Entidades Qualificadas encontra-se registado e atualizado na plataforma eletrónica CRM.
- Direção do DMET - Direção da UML Qualificar e designar entidades para
exercerem a atividade de controlo metrológico.
- Eventual abuso de influência junto das entidades. - Concessão de vantagens para terceiros sem cumprimento dos requisitos exigidos no âmbito do controlo metrológico legal.
1 3 3
- Realização de auditorias e ações de acompanhamento a todas as Entidades Qualificadas. - Emissão de Despachos de Qualificação pelo Presidente do IPQ.
- Relatórios de auditoria registados na plataforma eletrónica CRM. - Despachos de Qualificação publicados em Diário da República.
Violação do dever de segredo
/Tráfico de influência/
Abuso de poder
Colaborar com as entidades nacionais com atribuições de fiscalização, nos aspetos metrológicos.
- Eventual divulgação indevida/ocultação de informação. - Ocultação de benefícios particulares ou criação de prejuízos ao IPQ ou a entidades terceiras.
1 3 3 Sensibilização dos técnicos para o cumprimento da legislação nesta matéria.
- Relatórios das auditorias internas e externas; - Registos informáticos com as comunicações efetuadas entre o IPQ e entidades fiscalizadoras.
22
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
Apropriação ilegítima de
bens públicos
Gerir o Museu de Metrologia, zelando pela conservação do espólio da responsabilidade do IPQ, e promovendo a recolha de outro espólio metrológico de interesse histórico.
Apropriação ilegítima de bens públicos.
1 2 2 Existência do inventário do espólio do Museu de Metrologia.
Base de dados do inventário do Museu.
Direção do DMET
DAESPQ
Tráfico de influência/ Violação do
dever de segredo
Dinamizar e apoiar iniciativas de promoção e reconhecimento da qualidade, nomeadamente através de prémios de excelência e outros.
- Divulgação de informações confidenciais; - Aceitação de candidaturas não conformes com os requisitos definidos no Manual de Candidatura ao PEX-SPQ; - Deficit de imparcialidade e independência para a tomada de decisão sobre eventual concessão da distinção.
1 2 2
- Cumprimento das regras estabelecidas no Manual de Candidatura ao PEX-SPQ; - Recurso a Avaliadores independentes qualificados no âmbito do Modelo de Excelência da EFQM; - Designação de um Júri de reconhecido mérito, que dirige o Prémio em todos os seus aspetos, não havendo recurso das suas decisões.
- Documentos exigidos no Manual de Candidatura; - Relatórios dos avaliadores da EFQM, suportados no Modelo de Excelência da EFQ; - Declarações de confidencialidade assinadas.
Direção DAESPQ
Promover e apoiar iniciativas com vista a medir a qualidade dos produtos e serviços disponíveis no mercado nacional por via da satisfação dos clientes.
Falta de rigor e qualidade da informação divulgada ao público.
1 2 2 Recurso a Parceria Qualificada suportada em Protocolo.
Na avaliação da satisfação do cliente é utilizado um modelo consolidado e aceite a nível europeu (ECSI) e nos EUA (ACSI), cientificamente testado e aplicado, fazendo-se suportar numa amostragem adequada para determinar o posicionamento de cada empresa em relação às variáveis consideradas, dando origem a relatório.
- Direção DAESPQ - Parceria IPQ/APQ/NOVA IMS
Assegurar o cumprimento dos procedimentos das diretivas comunitárias no que diz respeito à notificação e qualificação, mantendo a Comissão Europeia e os Estados-Membros permanentemente informados dos organismos notificados no âmbito de cada diretiva.
Falta de rigor, isenção e objetividade na realização da atividade.
1 3 3
- As entidades que pretendem ser notificadas têm de ser acreditadas de acordo com o estabelecido no artigo 2º, do Decreto-Lei n.º 23/2011, de 11 de fevereiro. A acreditação prévia pelo Instituto Português de Acreditação, enquanto Organismo Nacional de Acreditação, que é qualificante, imparcial, independente e reconhecida ao nível da UE, constitui-se como o mecanismo de suporte reconhecido, indispensável à notificação de organismos à Comissão Europeia, para intervir no âmbito de diretivas
- Formulários de candidatura e documentação anexa exigida; - Website do IPQ.
- Direção DAESPQ - Direção ULAE
23
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
DAESPQ
comunitárias; - Os procedimentos para a notificação de organismos são do domínio público; - Manter disponibilizada a informação de suporte no Website do IPQ.
Tráfico de influência
Conceber ações de formação no domínio da qualidade e dos conceitos que lhe estão associados. Desenvolver as ações necessárias à sua realização.
Atribuição de privilégios não autorizados superiormente, aos formandos.
1 1 1
- Cumprimento do Procedimento Operacional controlado no âmbito do SGQ certificado. - Elaboração de relatório de avaliação sob supervisão do dirigente e apreciado pelo CD.
- Planos de formação; - Fichas de inscrição; - Dossier técnico-pedagógico validado; - Relatórios de avaliação aprovados pela Direção das UO e apreciados pelo CD.
Direção DAESPQ
Violação do dever de segredo/
Participação económica em
negócio
Prestar apoio técnico a nível nacional e internacional e intervir em projetos de cooperação, designadamente com países terceiros e países de expressão portuguesa.
- Divulgação ou uso indevido de informação estratégica relevante recolhida em sede do projeto de cooperação. - Obtenção de benefícios que possam prejudicar o interesse público.
1 1 1
Cumprimento do Plano de Ações, o qual é controlado e monitorizado de acordo com o estabelecido nos protocolos celebrados com as entidades.
Os planos de ação preveem os mecanismos de controlo dos projetos e a sua monitorização, impostos e controlados pelas entidades financiadoras, quando é o caso, e a nível interno do IPQ de acordo com os seus procedimentos internos.
Direção DAESPQ
Violação do dever de segredo
Representação europeia em Comité e Grupos de Trabalho no âmbito das Diretivas e Regulamentos Europeus do âmbito da Competência do IPQ.
- Eventual divulgação indevida de informação sigilosa. - Falta de objetividade e ausência de escolha criteriosa das missões.
1 1 1 - Elaboração de relatório sobre a atividade; - Garantir a rotatividade da representação.
Acompanhamento e supervisão da atividade.
- Direção DAESPQ - Direção ULAE
Conflito de interesse/ Abuso de
poder/ Violação do
dever de segredo/
Participação económica em
negócio
Exercer competências em matéria de licenciamento de cisternas e de equipamentos sob pressão incluindo a realização de vistorias.
- Ausência de rigor, isenção e objetividade na realização do licenciamento; - Transmissão ou uso indevido de informação confidencial; - Falta de cobrança ou redução das taxas aplicáveis ao licenciamento; - Ausência de mecanismos que obriguem à rotatividade dos elementos que integram as equipas de inspeção.
2 3 6
- Elaboração de procedimentos para a realização da atividade de licenciamento; - Implementação de normas internas que garantam uma rotatividade das equipas que realizam vistorias; - Elaboração de relatórios sobre a atividade e supervisão do dirigente.
Estreito acompanhamento e supervisão da atividade, ao longo do ano.
- Direção DAESPQ - Direção ULAE
24
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
DAG
Corrupção ativa e passiva/ Conflito de interesses
Assegurar a gestão do aprovisionamento (Procedimentos de aquisições necessárias ao normal funcionamento dos serviços, designadamente, por ajuste direto; Elaboração dos cadernos de encargos para aquisições e obras).
Concessão/obtenção de contratos e/ou ganhos económicos a entidades externas e/ou particulares.
1 2 2
- Elaboração do caderno de encargos e avaliação de propostas nos termos do Código dos Contratos Públicos, com especificações e avaliações completas, rigorosas e objetivas; - Lançamento em plataforma de contratação pública; - Auditorias internas e externas; - A proposta de decisão de adjudicação, em procedimentos com valor superior a 5 000,00€ é efetuada por um grupo de trabalho designado para o efeito.
- Propostas de decisão de contratar; - Relatórios de análise das propostas; - Contratos; - Os documentos exigidos pelo Código dos Contratos Públicos (Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro); - Regulamento de Inventário e Cadastro.
Direção do DAG
Criminalidade económica e
financeira
Assegurar a gestão orçamental, elaborar o orçamento e escrituração das receitas e despesas, e controlar a respetiva execução.
Manipulação intencional de dados financeiros e/ou de declarações financeiras relativas a receitas/despesas (ex.: ocultação de despesas não autorizadas).
1 3 3
- O IPQ mantém o Fiscal Único nomeado através do Despacho n.º 12973/2013 dos Ministérios das Finanças e da Economia, de 30 de setembro, o qual remete à gestão relatórios trimestrais de acompanhamento, considerando que a execução orçamental apresentada pelo Conselho Diretivo reflete os fluxos financeiros ocorridos e contabilizados. - O IPQ dispõe também de um Técnico Oficial de Contas, que acompanha as contas no âmbito do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e respetiva prestação de contas. - Auditorias internas e externas.
- Relatórios do Fiscal Único e do Técnico Oficial de Contas - Informação fornecida pelo Sistema de Informação ERP (Enterprise Resource Planning) SINGAP, que assegura a gestão integrada da Contabilidade, Assiduidade de Pessoal, Processamento de Vencimentos, Tesouraria, Faturação, Balanced ScoreCard, Expediente e gestão documental. - Relatórios de auditorias internas e externas; - Regulamento do Fundo de Maneio; - Regulamento de Ajudas de Custo e Despesas com Deslocações em Serviço.
- Direção do DAG - Direção da UFP
25
UNIDADE ORGÂNICA
TIPOLOGIA DO RISCO
ATIVIDADES RISCOS IDENTIFICADOS
AVALIAÇÃO DO RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS MECANISMOS DE
CONTROLO/DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
RESPONSÁVEL(EIS)
P I
NR
DAG
Tráfico de influência
Assegurar a gestão dos recursos humanos
Concessão de vantagens em procedimentos de recrutamento e seleção de pessoal.
1 1 1
- Despachos de nomeação de Júri; - Decisões tomadas pelo CD e Dirigentes e registadas em documento próprio; - Cumprimento dos procedimentos em vigor e assegurar os registos obrigatórios; - Publicitação dos procedimentos recrutamento e seleção em Diário da República e Bolsa de Emprego Público, conforme aplicável; - Divulgação no Website do IPQ dos procedimentos em curso e assegurar sua permanente atualização.
- Legislação aplicável; - Regulamento Interno do IPQ; - Política da Qualidade do IPQ - Incorporação dos princípios da igualdade de género, de oportunidades e não discriminação nos processos de recrutamento e seleção; - Registos dos procedimentos de admissão de pessoal; - Relatórios de auditorias internas e externas; - Website do IPQ.
Direção do DAG
Conflito de interesses
Assegurar a gestão dos recursos humanos
Acumulação de funções públicas e privadas.
2 2 4 Garantir uma análise profunda das situações de acumulação de funções.
- Legislação aplicável; - Regulamento Interno do IPQ; - Auditorias internas e externas.
Direção do DAG
Apropriação ilegítima de
bens públicos
Assegurar a gestão e conservação do património e das instalações, incluindo o parque de viaturas e equipamentos informáticos, mantendo atualizado o
inventário.
- Falta de inventariação; - Apropriação ilegítima de bens do IPQ; - Utilização indevida das viaturas do IPQ e dos equipamentos informáticos.
2 2 4
- Manter o inventário atualizado; - Cumprir os procedimentos em vigor e efetuar os respetivos registos; - Manter o sistema implementado de requisição de viaturas e de equipamento informático.
- Regulamento de uso de viaturas afetas ao IPQ; - Regulamento de Inventário e Cadastro; - Procedimentos em vigor; - Registos das requisições de viaturas e equipamentos informáticos com as respetivas autorizações e mecanismos de controlo; - Relatórios de auditorias internas e externas.
Direção do DAG
26
3.1 Execução e monitorização do PPRCIC
O presente Plano é uma ferramenta de gestão dinâmica, constituindo um instrumento de reforço do
Sistema de Controlo Interno.
Neste sentido, é objeto de controlo e monitorização, de modo a assegurar a aplicabilidade, utilidade e
eficácia das medidas nele estabelecidas, bem como a sua atualização, de acordo com as atividades
desenvolvidas.
Os dirigentes máximos de cada unidade orgânica são responsáveis pela aplicação e monitorização das
medidas constantes do PPRCIC, cabendo ao Conselho Diretivo as medidas relativas às suas próprias
atividades, às da Assessoria Jurídica e às da Gestão da Qualidade.
O processo de monitorização é acompanhado e apoiado pela Gestão da Qualidade.
Anualmente o IPQ procede à elaboração do Relatório Anual do PPRCIC, integrando-a no ciclo de gestão do
Instituto, na fase correspondente à autoavaliação, a qual compreende a elaboração do Relatório de
Atividades, Balanço Social e Relatório de Autoavaliação do serviço, relativos ao ano transato.
A Gestão da Qualidade é responsável pela elaboração do Relatório Anual do PPRCIC, em estreita articulação
com o Conselho Diretivo e Dirigentes das Unidades Orgânicas.
Este relatório traduzirá, de forma clara, concisa e objetiva os resultados da avaliação efetuada e os
resultados obtidos, com indicação de oportunidades e constrangimentos verificados, e suportará a
reavaliação do PPRCIC, sendo subsequentemente elaborado o Plano de Prevenção para o ano seguinte.
Depois de validado e aprovado pelo Conselho Diretivo do IPQ, o Relatório Anual é remetido ao CPC e ao
órgão de superintendência e tutela do IPQ.
3.2 Entrada em Vigor e Revisão
O presente Plano foi aprovado em reunião do Conselho Diretivo do IPQ de 29 de dezembro de 2016, tendo
sido deliberada a sua entrada em vigor em 1 de janeiro de 2017 e enviada uma cópia do mesmo ao CPC.
A Gestão da Qualidade é responsável pelas seguintes ações:
Divulgação por todos os colaboradores do IPQ do PPRCIC aprovado;
PARTE III - ESTRATÉGIAS DE AFERIÇÃO DA EFETIVIDADE, UTILIDADE, EFICÁCIA E EVENTUAL CORREÇÃO DAS MEDIDAS PROPOSTAS
27
Disponibilização do PPRCIC na página da internet do IPQ, para consulta pública.
O presente Plano pode ser revisto em qualquer altura, designadamente para dar cumprimento a
recomendações ou orientações do CPC.
Caparica, 30 de dezembro de 2016
Jorge Marques dos Santos
Presidente do CD do IPQ
28
ANEXO I - SIGLAS
- Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC)
- Customer Relationship Management (CRM)
- Departamento de Administração Geral (DAG)
- Departamento de Assuntos Europeus e Sistema Português da Qualidade (DAESPQ)
- Departamento de Metrologia (DMET)
- Departamento de Normalização (DNOR)
- Gestão da Qualidade (GQ)
- Instituto Português da Qualidade, I.P. (IPQ)
- Assessoria Júridica (NJURI)
- Organismo de Normalização Setorial (ONS)
- Plano de Prevenção dos Riscos da Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC)
- Sistema Português da Qualidade (SPQ)
- Unidade de Gestão Operacional de Normalização (UGON)
- Unidade de Licenciamento e Assuntos Europeus (ULAE)
- Unidade de Metrologia Legal (UML)
- Unidade Financeira e Patrimonial (UFP)
- Unidade Laboratório Nacional de Metrologia (ULNM)
29
ANEXO II – REFERÊNCIAS
- Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro – Criação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC);
- Recomendação do CPC de 1 de julho de 2015 sobre Planos de Prevenção de Riscos e Infrações
Conexas;
- Recomendação do CPC de 7 de janeiro de 2015 sobre Prevenção de riscos de corrupção na
contratação pública;
- Recomendação do CPC de 7 de novembro de 2012 sobre Gestão de conflitos de interesse no setor
público;
- Recomendação do CPC, de 1 de julho de 2009 sobre Planos de gestão de riscos de corrupção e
infrações conexas;
- Plano de Prevenção dos Riscos da Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC) do IPQ, aprovado em 22
de dezembro de 2009;
- Decreto-Lei n.º 71/2012, de 21 de março – Orgânica do IPQ;
- Portaria n.º 23/2013, de 24 de janeiro – Estatutos do IPQ;
- Decreto-Lei n.º 80/2014, de 15 de maio – 1.ª alteração ao DL n.º 71/2012, de 21 de março;
- Portaria n.º 258/2014, de 12 de dezembro – 1.ª alteração à Portaria n.º 23/2013, de 24 de janeiro;
- Regulamento do Fundo de Maneio de 2012-01-19;
- Regulamento de Ajudas de Custo e Despesas com Deslocações em Serviço de 2015-01-27.
- Regulamento Interno do IPQ de 2016-07-05;
- Regulamento de uso de viaturas afetas ao IPQ de 2016-03-15;
- Regulamento de Inventário e Cadastro de 2014-04-29;
- Manual da Qualidade do IPQ de 2016-03-08;
- Política da Qualidade do IPQ (última atualização em 2016-07-21).