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2
Canto dos espíritos sobre as águas
A alma do homem é como a água:
do céu vem, ao céu sobe, dele de novo tem
que descer à terra em sua mudança eterna
Corre do alto rochedo a pino
o veio puro, então em belo
pó de ondas de névoa desce à rocha lisa,
e acolhido de manso vai, tudo velando
em baixo murmúrio, lá para as profundas.
Erguem‐se penhascos de encontro à queda.
Vai espumando em raiva degrau em degrau
para o abismo.
No leito baixo desliza ao longo do vale relvado,
e no lago manso passem o rosto os astros todos.
Vento é da vaga o belo amante;
vento mistura do fundo ao cimo ondas espumante.
Alma do homem és como água!
Destino do homem és como o vento.
(Johann Goethe)
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3
ADMINISTRAÇÃO 2013/2016 Prefeito
Júlio César Bueno Silva
Vice‐Prefeito
Cléber José Pereira
Departamento Municipal de Ação Social (DMAS)
Maria Cecília Vilela Santos
Departamento Municipal de Administração (DMA)
Flávia Cristina Felipe
Departamento Municipal de Agricultura (DEMA)
Antônio Donizete da Silva
Departamento Municipal de Educação e Cultura (DEMEC)
Maria das Dores Vilela
Departamento Municipal de Esporte, Lazer e Turismo (DMELT)
Paulo Sérgio Ribeiro
Departamento Municipal de Estradas Vicinais (DMEV)
Adnilton Santana
Departamento Municipal de Fazenda (DMF)
Antônio Domingos Ribeiro
Departamento Municipal de Obras Públicas (DEMOP)
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Departamento Municipal de Saúde (DMS)
Ângela Donizete Pereira Lima
Departamento Municipal de Transportes (DEMT)
Tânia Maria Lemos
Departamento Municipal do Patrimônio (DMP)
Maria de Fátima Morais
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4
CÂMARA MUNICIPAL
Presidente da Câmara
Noé Freire Bueno
Vereadores (as)
Adriano Bernardo Francisco
Jaqueline Cândida Rocha
José Acácio Vilela
José Antônio dos Santos
Luíz Antônio Paiva Oliveira
Paulina Dezidéria Cândido
Rodrigo Alves da Silva
Sandra Aparecida de carvalho Nascimento
Valdir Gabriel dos Santos
In memoria
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5
COMISSÃO EXECUTIVA
Adnilton Santana
Ângela Donizete Pereira Lima
Anton Oliveri Medeiros Carvalho Lima
Antônio Donizete da Silva
Camila Cerdeira Dias
Carolina Leite Paim de Pádua
César Lima de Paula
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Eridano Valim dos Santos Maia
Evelisy Cristina de Oliveira Nassor
Flavia Rangel de Oliveira Pereira
Jéssica Karyane da Silva
João Ademir Costa
Sara Alves Pereira
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COMITÊ DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Adnilton Santana
Antônio Donizete da Silva
César Lima de Paula
Edna Aparecida Oliveira Silva
Flávia Cristina Felipe
GRUPO DE SUSTENTAÇÃO
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Cláudia Márcia Freitas Lima
Ederaldo Silva Leandro
Ferdnando de Lima Silva
Francisco Gonçalves de Paula
Nathália Gabriela Marques Sipriano
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CONSULTORIA ESPECIALIZADA
Equipe:
Eridano Valim dos Santos Maia
Jéssica Karyane da Silva
Eng. Ambiental
Equipe:
Ana Caroline Santos Barbosa
Hélianara Santana Souza
Camila Cerdeira Dias
Eng. Ambiental
MSc. Meio Ambiente e Geotecnia
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SUMÁRIO
VOLUME 1 ....................................................................................................................... 23
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 24
2. OBJETIVO .................................................................................................................. 26
2.1. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 26
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 26
3. ASPECTOS LEGAIS ..................................................................................................... 27
4. ASPECTOS METODOLÓGICOS .................................................................................... 31
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ................................................................... 34
5.1. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................... 35
5.2. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA ............................................................................... 37
5.3. SOLOS ....................................................................................................................... 41
5.4. CLIMA ....................................................................................................................... 46
5.5. RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS E SUB‐SUPERFICIAIS ........................................ 49
5.6. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .................................................................................... 57
5.7. SOCIOECONOMIA ..................................................................................................... 61
5.7.1. HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO ..................................................... 61
5.7.2. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................... 62
5.7.3. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 63
5.7.4. PERFIL DEMOGRÁFICO ...................................................................................... 67
ANÁLISES TEMÁTICAS ...................................................................................................... 69
6. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ....................................................................... 70
6.1. INFRAESTRUTURA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................. 71
6.2. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO ............................................................ 71
6.3. CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DA COPASA‐MG ....................... 72
6.4. ESTRUTURA LABORATORIAL DA COPASA‐MG ......................................................... 73
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6.4.1. DESCRIÇÃO DOS CONCEITOS DOS PARÂMETROS DE CONTROLE DE
QUALIDADE: ..................................................................................................................... 75
6.5. ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM ALPINÓPOLIS ......................................................... 76
6.5.1. HISTÓRICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................. 76
6.5.2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA E PANORAMA DA SITUAÇÃO ATUAL ................... 78
6.5.3. PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA SEDE
.........................................................................................................................................83
6.5.4. ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO POVOADO DE SÃO BENTO ............................. 84
6.5.5. PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO
POVOADO ........................................................................................................................ 84
6.5.6. MANANCIAIS PARA ABASTECIMENTO FUTURO NO MUNICÍPIO ...................... 85
6.5.7. CONSUMO PER CAPITA E CONSUMIDORES ESPECIAIS ..................................... 85
6.5.8. INFORMAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA E ÁGUA TRATADA NA
SEDE .........................................................................................................................85
6.6. ESTRUTURA DE CONSUMO POR SETORES ............................................................... 87
6.7. ESTRUTURA DE TARIFAÇÃO E ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA ...................................... 89
6.7.1. ESTRUTURA DE TARIFAÇÃO .............................................................................. 89
6.7.2. ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA ............................................................................... 92
6.7.3. RECEITAS OPERACIONAIS E DESPESAS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO ............ 92
6.8. INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E AMBIENTAL .............................. 94
6.9. PLANO DE CONTINGÊNCIAS ..................................................................................... 97
6.10. PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA LOCAL .................................................. 98
6.10.1. AÇÕES IMEDIATAS ......................................................................................... 98
6.11. PLANO DE METAS ................................................................................................... 101
7. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................ 103
7.1. INFRAESTRUTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................ 104
7.2. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DE ESGOTO IMPLANTADA ............... 105
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10
7.2.1. TRATAMENTO PRELIMINAR: .......................................................................... 105
7.2.2. TRATAMENTO BIOLÓGICO ANAERÓBIO: ........................................................ 106
7.2.3. TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO OU SECUNDÁRIO – FBP FILTRO
BIOLÓGICO PERCOLADOR DE ALTA TAXA...................................................................... 107
7.3. CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................ 110
7.4. ESTRUTURA LABORATORIAL EXISTENTE ................................................................ 110
7.5. INVENTÁRIO ........................................................................................................... 111
7.5.1. HISTÓRICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................... 111
7.5.2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA E PANORAMA DA SITUAÇÃO ATUAL ................. 112
7.6. ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO POVOADO DE SÃO BENTO .................................. 115
7.7. IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE POLUIÇÃO E ÁREAS DE RISCO DE CONTAMINAÇÃO
POR ESGOTOS NO MUNICÍPIO DE ALPINÓPOLIS .............................................................. 115
7.8. PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO DA SEDE................... 116
7.9. PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO NO POVOADO ......... 116
7.10. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO RECEPTOR .............................................................. 118
7.11. ESTRUTURA DE TARIFAÇÃO E ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA .................................... 120
7.11.1. ESTRUTURA DE TARIFAÇÃO ........................................................................ 120
7.11.2. RECEITAS OPERACIONAIS E DESPESAS DE CUSTEIO E INVESTIMENTO ....... 122
7.12. INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E AMBIENTAL ............................ 124
7.13. PLANO DE CONTINGÊNCIAS ................................................................................... 125
7.14. PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA LOCAL ................................................ 126
7.14.1. AÇÕES IMEDIATAS ....................................................................................... 126
7.15. PLANO DE METAS ................................................................................................... 127
8. DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ........................................... 129
8.1. CIDADES E DRENAGEM PLUVIAL ............................................................................ 130
8.2. INVENTÁRIO ........................................................................................................... 135
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11
8.3. DIAGNÓSTICO ......................................................................................................... 136
8.4. PROGNÓSTICO ........................................................................................................ 138
8.5. O FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
URBANAS ........................................................................................................................... 139
8.5.1. JUSTIFICATIVA DA OPÇÃO POR TAXA. ............................................................ 140
8.5.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE TAXA ........................................................................ 142
8.5.3. CALCULO ESTIMADO DO NUMERADOR PARA ALPINÓPOLIS OU MUNICÍPIO
COM ATÉ 25.000 HABITANTES ...................................................................................... 144
8.6. OBJETIVOS E METAS ............................................................................................... 146
8.6.1. OBJETIVOS ....................................................................................................... 146
8.6.2. METAS ............................................................................................................. 146
8.6.3. OBRAS NECESSÁRIAS DE INVESTIMENTO ....................................................... 147
8.6.4. INDICADORES .................................................................................................. 148
8.6.5. PLANO DE CONTINGENCIA .............................................................................. 148
9. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESIDUOS SÓLIDOS ............................................. 151
10. AVALIAÇÃO GENÉRICA PARA OS SEGMENTOS DO SANEAMENTO EM ALPINÓPOLIS.
...............................................................................................................................153
9.1. SEGMENTO ‐ ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL: ............................................. 155
9.2. SEGMENTO ‐ ESGOTAMENTO SANITÁRIO: ............................................................ 155
11. PLANO DE AÇÃO ..................................................................................................... 159
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 161
VOLUME 2 ‐ APÊNDICES ................................................................................................. 171
APÊNDICE I ‐ REGULAMENTO MUNICIPAL DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL, ESGOTO SANITÁRIO, E DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
DO MUNICÍPIO DE ALPINÓPOLIS‐MG ............................................................................... 172
APÊNDICE II ‐ SISTEMA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE
ALPINÓPOLIS ..................................................................................................................... 173
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12
APÊNDICE III ‐ PLANO DE AÇÕES GERAL (SANEAMENTO) ................................................. 174
APÊNDICE IV ‐ PLANO DE AÇÕES (GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS) ................ 175
VOLUME 3 – ANEXOS – DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS .............................................. 176
ANEXO I – PERÍMETRO URBANO ....................................................................................... 177
ANEXO II – ZONEAMENTO URBANO ................................................................................. 178
ANEXO III – SISTEMA VIÁRIO URBANO .............................................................................. 179
ANEXO IV – SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO – MAPA CHAVE ........................................ 180
AVEXO V – SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO – SETORES CENSITÁRIOS ........................... 181
ANEXO VI – SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
..........................................................................................................................................182
VOLUME 4 – ANEXOS REGISTROS DE PARTICIPAÇÃO PÚBLICA, NORMAS E
REGULAMENTOS ............................................................................................................ 183
ANEXOS VII a XIX – PARTICIPAÇÃO PÚBLICA ..................................................................... 184
ANEXO VII ‐ APRESENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA nº 001/2015 (16/07/2015) ............... 185
ANEXO VIII ‐ ATA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº001/2015 (16/07/2015) .................................. 186
ANEXO IX ‐ APRES AUD PÚB Nº002/2015 (30/07/2015) .................................................. 187
ANEXO X ‐ ATA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº002/2015 (30/07/2015) ..................................... 188
ANEXO XI ‐ APRESENTAÇÃO AUDIENCIA PÚBLICA Nº003/2015 (07/08/2015) ................ 189
ANEXO XII ‐ ATA APRESENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº003/2015 (07/08/2015) ........ 190
ANEXO XIII ‐ APRESENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº004/2015 (13/08/2015) .............. 191
ANEXO XIV ‐ ATA APRESENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº004/2015 (13/08/2015) ....... 192
ANEXO XV ‐ APRESENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº005/2015 (20/08/2015) ............... 193
ANEXO XVI ‐ ATA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº005/2015 (20/08/2015) .................................. 194
ANEXO XVII ‐ APRESENTAÇÃO AUDIENCIA PÚBLICA Nº006/2015 (07/12/2015) ............. 195
ANEXO XVIII ‐ ATA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº006/2015 (07/12/2015) ................................ 196
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13
ANEXO XIX ‐ MEMORIAL FOTOGRÁFICO DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS .............................. 197
ANEXO XX – DIVULGAÇÃO DO PMSB ................................................................................ 198
ANEXOS XXI a XXIII ‐ NORMAS E REGULAMENTOS ........................................................... 199
ANEXO XXI ‐ REGIMENTO INTERNO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº001/2015...................... 200
ANEXO XXII ‐ DECRETO Nº 3.006 DE 15 DE JULHO DE 2015 ............................................. 201
ANEXO XXIII ‐ LEI MUNICIPAL 2095 DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO, DE
29 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................................................................................ 202
ANEXO XXIV ‐ LEI MUNICIPAL 2096, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................ 203
ANEXO XXV – DECRETO MUNICIPAL 3038, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2015..................... 204
ANEXO XXVI – DECRETO MUNICIPAL 3039, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2015 ................... 205
ANEXO XXVII – DECRETO MUNICIPAL 3048, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 .................... 206
ANEXO XXVIII ‐ DECRETO Nº 7.217, DE 21 DE JUNHO DE 2015 ........................................ 207
ANEXO XXIX ‐ DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................... 208
VOLUME 5 – ANEXO PMGIRS ......................................................................................... 209
ANEXO XXX ‐ PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS (PMGIRS) .......................................................................................................... 210
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14
LISTA DE FIGURAS Capitulo 4
Figura 4.1. Fluxugrama apresentando os principais aspectos relacionados aos aspectos metodológicos e
execução e consolidação do PMSB. ...................................................................................................................... 32
Capitulo 5
Figura 5.1. Localização do município de Alpinópolis. ....................................................................................... 36
Figura 5.2. Vias de acesso e localização do município de Alpinópolis em relação a Belo Horizonte (capital de
Minas Gerais)........................................................................................................................................................ 37
Figura 5.3. Mapa de Landforms da região do Médio Rio Grande, com destaque para o município de
Alpinópolis............................................................................................................................................................38
Figura 5.4. Mapa de substrato rochoso da região do Médio Rio Grande ......................................................... 40
Figura 5.5. Mapa pedológico do município de Alpinópolis ............................................................................... 42
Figura 5.6. Mapa de Materiais Inconsolidados da região do Médio Rio Grande, com destaque para o
município de Alpinópolis. ...................................................................................................................................... 44
Figura 5.7. Características dos materiais inconsolidados . ............................................................................... 45
Figura 5.8. Classificação climática do Brasil. .................................................................................................... 46
Figura 5.9. Mapa de classificação climática da região de estudo .................................................................... 46
Figura 5.10. Altura pluviométrica total anual média do período entre 1980 e 2009. .................................... 47
Figura 5.11. Gráfico de altura pluviométrica máxima provável com duração de 24h com períodos de
recorrência (TR) de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos, média por município da região do Médio Rio Grande. .............. 49
Figura 5.12. Mapa de aquíferos do estado de Minas Gerais .......................................................................... 50
Figura 5.13. Localização do município de Alpinópolis em relação à bacias e unidades de planejamento
hídrico regionais, estaduais, federais. .................................................................................................................. 51
Figura 5.14. Contexto hidrográfico regional de Alpinópolis. .......................................................................... 53
Figura 5.15. Memorial de cálculo hidrológico de vazão Q7,10 do ponto de captação superficial para fins de
abastecimento público de Alpinópolis, no Ribeirão Conquista. ............................................................................ 55
Figura 5.16. Disponibilidade hídrica da unidade ambiental onde é realizada a captação de água para
abastecimento público de Alpinópolis .................................................................................................................. 56
Figura 5.17. Percentual de área ocupada por áreas agrícolas e de vegetação natural na região do Médio
Rio
Grande..................................................................................................................................................................57
Figura 5.18. Mapa de Uso e Ocupação do região do municío de Alpinópolis. ............................................... 58
Figura 5.19. Classificação de unidades ambientais quanto ao uso e ocupação predominante ..................... 59
Figura 5.20. Distribuição espacial dos biomas e fitofisionomias que ocorrem na região de estudo. ............. 61
Figura 5.21. IDH médio (2000) dos municípios da região do Médio Rio Grande. ........................................... 64
Figura 5.22. Pirâmide populacional do município de Alpinópolis em 2012. ................................................... 67
Figura 5.23. Projeção exponencial com taxa geométrica de crescimento baseados em dados do IBGE do
censo de 1991, 2000, 2010 e a projeção de 2015 até 2035. ................................................................................ 68
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15
Capitulo 6
Figura 6.1. Representação dos processos principais de Abastecimento de Água ............................................. 71
Figura 6.2. Distribuição e localização dos laboratórios da empresa em Minas Gerais..................................... 74
Figura 6.3. Antiga caixa d’água de Alpinópolis localizada no bairro Rosário e vista panorâmica do
município..............................................................................................................................................................76
Figura 6.4. – Forma ilustrativa do sistema de abastecimento de água. ........................................................... 79
Figura 6.5. Esquema hidráulico do sistema de abastecimento de água em Alpinópolis. ................................. 79
Figura 6.6. Estação de tratamento de água. .................................................................................................... 81
Figura 6.7. Histograma de água faturamento de 07/2017 do municipio de Alpinópolis.................................. 88
Figura 6.8. Tarifas Aplicáveis aos Usuários ....................................................................................................... 90
Figura 6.9. Consumidores de água cadastrados na tarifa social, por mês, desde janeiro de 2013 até agosto
de 2015 no município de Alpinópolis .................................................................................................................... 91
Capitulo 7
Figura 7.1. Principais processos da composição do esgoto sanitário. ............................................................ 104
Figura 7.2. Esquema do tratamento preliminar. ............................................................................................ 105
Figura 7.3. Esquema do tratamento do reator anaeróbio .............................................................................. 107
Figura 7.4. Esquema do tratamento Filtro Biológico Percolador ae alta taxa. ............................................... 108
Figura 7.5. Esquema de um decantador sencundário. .................................................................................... 109
Figura 7.6. Estações Elevatórias de Esgoto construídas. ................................................................................ 113
Figura 7.7. Vala construída para o aumento da capacidade de infiltração .................................................... 116
Figura 7.8. Tarifas aplicáveis aos usuários de acordo ARSAE‐MG (2013) ....................................................... 121
Capitulo 8
Figura 8.1. Fotos Ilustrativas dos problemas típicos quando as chuvas maiores que 60 mm em 24 horas,
sabendo‐se que a possibilidade de chuvas é de 130 mm neste mesmo período. ............................................... 133
Figura 8.2. Comparativo entre a cota media da área urbana e do Ribeirão Conquista. ................................ 149
Capitulo 9
Figura 9.1. Esquema que especializa teoricamente e genericamente os estágios de ações de saneamento. 154
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16
LISTA DE QUADROS Capitulo 3
Quadro 3.1. Aspectos legais Federal, Estadual e Municipal relacionados ao Saneamento Básico ................ 28
Quadro 3.2. Aspectos legais Estaduais e Municipais relacionados ao Saneamento Básico. .......................... 30
Capitulo 4
Quadro 4.1. Audiências públicas realizadas visando a mobilização e participação popular ......................... 33
Capitulo 5
Quadro 5.1. Percentual de área ocupada por classe de substrato rochoso e unidade geológica na região do
Médio Rio Grande. ................................................................................................................................................ 39
Quadro 5.2. Indicadores de desenvolvimento e responsabilidade social para Alpinópolis, Brasil e Minas
Gerais....................................................................................................................................................................64
Quadro 5.3. Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal............................................................................. 65
Quadro 5.4. Indicadores do IMRS ‐ Saneamento Habitação e Meio Ambiente relativos ao saneamento
básico....................................................................................................................................................................66
Quadro 5.5. Dados de território e de população da cidade de Alpinópolis ‐ MG. .......................................... 67
Quadro 5.6. Distribuição da população, por sexo e faixa etária, do município de Alpinópolis no ano 2012. 68
Capitulo 6
Quadro 6.1. Elevatória de água bruta por localização, potência e coordenadas........................................... 81
Quadro 6.2. Infraestrutura de distribuição de água tratada .......................................................................... 81
Quadro 6.3. Reservatórios por tipo, localização, material, capacidade e coordenadas ................................ 82
Quadro 6.4. Quantidade de empregados dos sistemas de abastecimento de água do município................ 83
Quadro 6.5. Frota de veículos para o sistema de abastecimento de água.................................................... 83
Quadro 6.6. Reservatório por tipo, material, capacidade e coordenadas ...................................................... 84
Quadro 6.7. Parâmetros analisados refentes ao período de 2004 a 2011, Portaria 518. .............................. 86
Quadro 6.8. Parâmetros analisados refentes ao período de 2012 a agosto de 2015, Portaria
2914.2914.2914....................................................................................................................................................86
Quadro 6.9. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento ..................................................... 92
Quadro 6.10. Indicadores sobre serviços de captação, tratamento e distribuição de água ............................ 96
Quadro 6.11. Metas, objetivos e prazos para atingir eficácia e eficiência de um serviço de abastecimento de
água e esgotamento sanitário ........................................................................................................................... 101
Capitulo 7
Quadro 7.1. Estações Elevatórias de Esgoto do município de Alpinópolis/MG ............................................ 113
Quadro 7.2. Parâmetros para rios Classe 2 .................................................................................................. 118
Quadro 7.3. Analises da montante da ETE ................................................................................................... 119
Quadro 7.4. Analise das jusante da ETE ....................................................................................................... 119
Quadro 7.5. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento ................................................... 122
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17
Quadro 7.6. Indicadores sobre serviços de coleta, transporte e tratamento de esgotos .............................. 125
Quadro 7.7. Metas, objetivos e prazos para atingir a eficácia e eficiência de um serviço de abastecimento
de
água....................................................................................................................................................................128
Capitulo 8
Quadro 8.1. Estimativa do numerador para o município de Alpinópolis. ..................................................... 144
Quadro 8.2. Simulação da estimativa do numerador para o município de Alpinópolis. .............................. 145
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18
LISTA DE SIGLAS
AAB – Adutora de Água Bruta
AEIA – Área de Especial Interesse Ambiental
AEIS – Área de Especial Interesse Social
ANA – Agência Nacional de Águas
ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos
APP – Área de Preservação Permanente
ARES‐PCJ ‐ Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias do Piracicaba,
Jundiaí e Capivari
ARISSMIG – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Sul de Minas Gerais
ARSAE – Agência reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento
Sanitário de Minas Gerais
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CBH – GD7 – Comitê de Bacia Hidrográfica do Médio Rio Grande
CEMIG ‐ Companhia Energética de Minas Gerais
CERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CMRR ‐ Centro Mineiro de Referência em Resíduos
CNARH – Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
CNES ‐ Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental
COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais
CRAS ‐ Centro de Referência de Assistência Social
CREAS ‐ Centro de Referência Especializado de Assistência Social
CT – Coletor Tronco
CTR – Central de Tratamento de Resíduos
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19
DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgotos
EEAB – Estação Elevatória de Água Bruta
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FJP – Fundação João Pinheiro
FUNASA – Fundação Nacional de Saúde
GAP ‐ Galeria de Águas Pluviais
GT – Grupo Técnico
HBB – Programa Habitar Brasil
HIS – Habitação de Interação Social
HMP – Habitação de Mercado Popular
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IGAM – Instituto Mineiro de Gestão de Águas
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
IT – Interceptor
LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo
MS – Ministério da Saúde
OMS – Organização Mundial da Saúde
PAC – Plano de Aceleração do Crescimento
PEA – População Economicamente Ativa
PEV ‐ Ponto de Entrega Voluntária
PET – Polietileno
PIB – Produto Interno Bruto
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20
PIGRCC – Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PSA – Plano de Segurança da Água
PPA – Plano Plurianual
RCE – Rede Coletora de Esgoto
SEIS – Sistema Estadual de Informações de Saneamento
SIG – Sistema de Informação Geográfica
SMDC – Subsecretaria de Defesa Civil
SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento
SNSA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
SUS – Sistema Único de Saúde
TR – Termo de Referência
VIGIÁGUA – Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
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APRESENTAÇÃO
Desde os primórdios da evolução terrestre o ser humano tem explicitado a necessidade de
viver em grupos. Para Aristóteles o homem é considerado então um animal político, já que
sua própria natureza exige vida em sociedade. De fato, há cerca de 150 mil anos, o homem
deixa seus vestígios no meio ambiente que o circundava no planeta, seja através de
artefatos, pinturas, vestígios de vilas e cidades – nas eras que antecedem a revolução
industrial ‐ ou através dos impactos causados ao meio ambiente, tais como as alterações do
clima, e o comprometimento da qualidade dos recursos naturais – relatados na
modernidade.
Os efeitos desta relação desequilibrada entre homem‐meio ambiente têm sido exacerbados
na atualidade; catástrofes naturais de grande magnitude, pragas agrícolas, proliferação de
doenças antes não vistas e contaminação da água e do solo. É fato que qualquer relação
onde apenas um dos lados seja beneficiado, não se perdura por muito tempo, e os
resultados desse egocentrismo é então percebido pelos gestores. Para tentar minimizar
estes impactos e buscar um equilíbrio entre tais relações, medidas têm sido tomadas ao
redor do mundo onde metas e objetivos globais têm sido estabelecidos. Como parte desta
complementação de respeito homem‐natureza o país estabeleceu ‐ através de legislações
específicas ‐ a necessidade de se planejar.
A elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico, ou de qualquer outro “plano”
faz com que as origens da palavra fiquem expostas. O termo vem do latim “planus” que
significa “achatado, nivelado” que conduz ao significado de algo que esteja
metaforicamente esquematizado ou até mesmo “desenhado num papel ou superfície lisa”.
De fato, com suas origens inseridas no termo “planejar”, o mencionado “plano” busca
orientar atividades, ações e diretrizes estratégicas que influenciarão no futuro de
determinado local, de forma a excluir dúvidas quanto a execução futura de forma precisa,
do que fora planejado. Ora, quem planeja, almeja que algo seja feito de forma a não causar
transtornos quanto a sua execução, seja a curto, médio e longo prazo. Desta forma, as
ações contidas e descritas neste Plano de Saneamento Básico, não são diferentes. Relatar as
relações de respeito com o meio ambiente é o mínimo que se deve fazer como gratidão ao
planeta que vivemos, e que nos sustenta.
A coletânea, PMSB – Alpinópolis, é fruto de muito trabalho e dedicação dos técnicos
executores do plano e da mobilização e participação da população alpinopolense.
A consolidação das ações, estudos e discussões sobre a situação atual e o planejamento
futuro dos aspectos de saneamento no município de Alpinópolis está apresentada no
presente trabalho. Os resultados foram reunidos na forma de uma coletânea que contem
cinco volumes organizados de acordo com o Quadro apresentado abaixo. O ordenamento
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de arquivos através de volumes 1 a 5 permite a sistematização estratégica de informações e
de fácil interpretação.
QUADRO ORGANIZAÇÃO DA COLETÂNEA PMSB‐ALPINÓPOLIS
VOLUME I
PMSB – ALPINÓPOLIS:
1. Introdução 2. Objetivos 3. Aspectos legais 4. Aspectos metodológicos 5. Caracterização da área de estudo: território municipal, área urbana,
bacias hidrográficas á montante e jusante do ponto de captação e do território municipal
ANÁLISES TEMÁTICAS: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO
6. Abastecimento de Água Potável 7. Sistema de Esgotamento Sanitário 8. Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
AVALIAÇÃO GENÉRICA CONCLUSIVA POR SEGMENTO
PLANO DE AÇÕES
VOLUME II
APÊNDICES:
- Lei das águas – Alpinópolis, Termo de referência para execução do SIN-Alp
- Planos de ação: 1-Titular, 2- Abastecimento de Água, 3-Esgotamento Sanitário, 4-Resíduos e 5-Manejo e drenagem de águas pluviais
- Planos de ação específico do manejo e gerenciamento integrado de resíduos sólidos.
VOLUME III ANEXOS: Documentos cartográficos
VOLUME IV
ANEXOS:
- Controle social e mobilização popular
- Regulamentações
VOLUME V Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos - PMGIRS
O município agradece o empenho dos integrantes da comissão executiva, que colaborou com a concepção, elaboração, sistematização e consolidação deste plano, em especial a engenharia consultiva das empresas GREENER ENGENHARIA através dos engenheiros ambientais Jéssica Karyane da Silva e Eridano Valim dos Santos Maia e da CEMAG através da engenheira ambiental e geotécnica Camila Cerdeira Dias.
A comissão executiva do PMSB‐Alpinópolis espera que o leitor interprete facilmente as
discussões e resultados sistematizados na coletânea e que as entidades públicas possam
fazer uso desse produto bem como cumprir as metas estabelecidas pelos planos de ação.
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VOLUME 5
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VOLUME 5 – ANEXO PMGIRS
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ANEXO XXX ‐ PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (PMGIRS)
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2
Canto dos espíritos sobre as águas
A alma do homem é como a água:
do céu vem, ao céu sobe, dele de novo tem
que descer à terra em sua mudança eterna
Corre do alto rochedo a pino
o veio puro, então em belo
pó de ondas de névoa desce à rocha lisa,
e acolhido de manso vai, tudo velando
em baixo murmúrio, lá para as profundas.
Erguem-se penhascos de encontro à queda.
Vai espumando em raiva degrau em degrau
para o abismo.
No leito baixo desliza ao longo do vale relvado,
e no lago manso passem o rosto os astros todos.
Vento é da vaga o belo amante;
vento mistura do fundo ao cimo ondas espumante.
Alma do homem és como água!
Destino do homem és como o vento.
(Johann Goethe)
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3
ADMINISTRAÇÃO 2013/2016
Prefeito
Júlio César Bueno Silva
Vice-Prefeito
Cléber José Pereira
Departamento Municipal de Ação Social (DMAS)
Maria Cecília Vilela Santos
Departamento Municipal de Administração (DMA)
Flávia Cristina Felipe
Departamento Municipal de Agricultura (DEMA)
Antônio Donizete da Silva
Departamento Municipal de Educação e Cultura (DEMEC)
Maria das Dores Vilela
Departamento Municipal de Esporte, Lazer e Turismo (DMELT)
Paulo Sérgio Ribeiro
Departamento Municipal de Estradas Vicinais (DMEV)
Adnilton Santana
Departamento Municipal de Fazenda (DMF)
Antônio Domingos Ribeiro
Departamento Municipal de Obras Públicas (DEMOP)
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Departamento Municipal de Saúde (DMS)
Ângela Donizete Pereira Lima
Departamento Municipal de Transportes (DEMT)
Tânia Maria Lemos
Departamento Municipal do Patrimônio (DMP)
Maria de Fátima Morais
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4
CÂMARA MUNICIPAL
Presidente da Câmara
Noé Freire Bueno
Vereadores (as)
Adriano Bernardo Francisco
Jaqueline Cândida Rocha
José Acácio Vilela
José Antônio dos Santos
Luíz Antônio Paiva Oliveira
Paulina Dezidéria Cândido
Rodrigo Alves da Silva
Sandra Aparecida de carvalho Nascimento
Valdir Gabriel dos Santos
In memoria
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5
COMISSÃO EXECUTIVA
Adnilton Santana
Ângela Donizete Pereira Lima
Anton Oliveri Medeiros Carvalho Lima
Antônio Donizete da Silva
Camila Cerdeira Dias
Carolina leite Paim de Pádua
César Lima de Paula
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Eridano Valim dos santos Maia
Evelisy Cristina de Oliveira Nassor
Flavia Rangel de Oliveira Pereira
Jéssica Karyane da Silva
João Ademir Costa
Sara Alves Pereira
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6
COMITÊ DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Adnilton Santana
Antônio Donizete da Silva
César Lima de Paula
Edna Aparecida Oliveira Silva
Flávia Cristina Felipe
GRUPO DE SUSTENTAÇÃO
Daniel Ricardo Ribeiro Lemos
Cláudia Márcia Freitas Lima
Ederaldo Silva Leandro
Ferdnando de Lima Silva
Francisco Gonçalves de Paula
Nathália Gabriela Marques Sipriano
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7
CONSULTORIA ESPECIALIZADA
Equipe:
Eridano Valim dos Santos Maia
Eng. Ambiental
Jéssica Karyane da Silva
Eng. Ambiental
Equipe:
Ana Caroline Santos Barbosa
Helianara Santana Souza
Camila Cerdeira Dias
Eng. Ambiental
MSc. Meio Ambiente e Geotecnia
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8
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 15
2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16
3. OBJETIVOS ............................................................................................................... 17
4. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA OBJETO DE ANALÍSE ............................................................ 18
5. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS PÚBLICOS ............................................................. 21
5.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 21
5.2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 22
5.3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................ 22
5.4. O QUE SÃO OS RESÍDUOS PÚBLICOS .................................................................. 24
5.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS POR CATEGORIA ............. 25
5.5.1. RESÍDUOS DE VARRIÇÃO .................................................................................... 25
5.5.2. PODA E CAPINA .................................................................................................. 31
5.5.3. RESÍDUOS DE TRANSPORTE ................................................................................ 35
5.5.4. RESÍDUOS CEMITERIAIS ...................................................................................... 36
5.5.5. ANIMAIS MORTOS .............................................................................................. 40
5.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO DOS RESÍDUOS PÚBLICOS ........................ 43
5.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................... 43
6. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA ........................................ 44
6.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 44
6.2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 45
6.3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................. 45
6.4. RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA .................................................................... 48
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6.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA POR
CATEGORIA ................................................................................................................. 51
6.5.1. ELETRÔNICOS ...................................................................................................... 51
6.5.2. ÓLEOS COMESTÍVEIS .......................................................................................... 56
6.5.3. LÂMPADAS FLUORESCENTES .............................................................................. 58
6.5.4. EMBALAGENS DE AGROTÓXICO ......................................................................... 65
6.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO ................................................................ 68
6.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................... 68
7. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES ....................................... 70
7.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 70
7.2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 71
7.3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................. 71
7.4. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES ................................................................... 72
7.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES POR
CATEGORIA ................................................................................................................. 73
7.5.1. RESÍDUOS RECICLÁVEIS SECOS ........................................................................... 73
7.5.2. ORGANICOS E REJEITOS ...................................................................................... 80
7.5.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS ..................................................................................... 85
7.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO ................................................................ 88
7.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................... 89
7.8. CONSCIENTIZAÇÃO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E PARTICULARES DO
MUNICÍPIO. ................................................................................................................ 90
7.9. DIVULGAÇÃO .................................................................................................... 90
8. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS ESPECÍFICOS ......................................................... 91
8.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 91
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8.2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 92
8.3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................. 93
8.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESPECÍFICOS POR CATEGORIA ......... 95
8.4.1. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................................................... 95
8.4.2. RESÍDUOS INDUSTRIAIS ...................................................................................... 99
8.4.3. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO ............................................................................... 101
8.4.4. RESÍDUOS DO SERVIÇOS DE SAÚDE .................................................................. 104
8.5. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO .............................................................. 112
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 113
APENDICES ................................................................................................................... 119
APENDICE I - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS: VARRIÇÃO .. 120
APENDICE II - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS: PODA E CAPINA
....................................................................................................................................121
APENDICE III - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS: TRANSPORTE
............................................................................................................................. .......122
APENDICE IV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS: CEMITERIAIS
............................................................................................................................. .......123
APENDICE V - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS: ANIMAIS
MORTOS ................................................................................................................... 124
APENDICE VI- AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA:
ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS ........................................................................................ 125
APENDICE VII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA:
ÓLEOS COMESTÍVEIS ................................................................................................. 126
APENDICE VIII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA:
LÂMPADAS FLUORECENTES ....................................................................................... 127
APENDICE IX - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA:
EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS ............................................................................... 128
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11
APENDICE X - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOMICILIARES: RECICLÁVEIS
129
APENDICE XI - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOMICILIARES:
ORGÂNICOS E REJEITOS............................................................................................. 130
APENDICE XII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOMICILIARES:
VOLUMOSOS ............................................................................................................ 131
APENDICE XIII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL............................................................................................................................132
APENDICE XIV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE INDÚSTRIA ......... 133
APENDICE XV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE MINERAÇÃO ....... 134
APENDICE XVI - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.
............................................................................................................................. .......135
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12
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ALPINÓPOLIS. (ADAPTADO DE DIAS,C.C.2013) 19
FIGURA 2 VIAS DE ACESSO E LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ALPINÓPOLIS EM RELAÇÃO A BELO
HORIZONTE (CAPITAL DE MINAS GERAIS). (ADAPTADO DE: DIAS,C.C. 2013) 20
FIGURA 3 FUNCIONÁRIA DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE OBRAS PÚBLICAS. 27
FIGURA 4 DESCARTE DE RESÍDUOS NO ATERRO CONTROLADO DO MUNICÍPIO. 28
FIGURA 5 ILUSTRAÇÃO PARA O IDEAL SISTEMA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DE LIMPEZA
PÚBLICA. 31
FIGURA 6 RESÍDUOS DE PODA E CAPINA MISTURADO A OUTROS TIPOS DE RESÍDUOS. 32
FIGURA 7 APRESENTAÇÃO DA LOGÍSTICA DO PROCESSO APÓS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS. 35
FIGURA 8 RESÍDUOS AMONTOADOS NO CIMITÉRIO MUNICIPAL. 37
FIGURA 9 ILUSTRAÇÃO DA PRINCIPAIS AÇÕES A SERAM TAMODAS PARA O PLANO DE RESÍDUOS DE
CIMITERIAS. 40
FIGURA 10 ILUSTRAÇÃO DO SISTEMA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DE FRIGORÍFICOS E
AÇOUGUES. 42
FIGURA 11 CICLO DA LOGÍSTICA REVERSA. 50
FIGURA 12 RESÍDUOS ELETRÔNICOS PRIMARIAMENTE DISPOSTOS EM LOJA DE CELULARES NO MUNICÍPIO
DE ALPINÓPOLIS-MG. 52
FIGURA 13 PROCESSO DE DESMANUFATURA DE APARELHOS ELETRÔNICOS COMO TELEVISORES E
COMPUTADORES. 54
FIGURA 14 ESQUEMA GERAL ILUSTRATIVO PARA O TRATAMENTO DE LÂMPADAS COM MERCÚRIO 61
FIGURA 15 ESQUEMA GERAL ILUSTRATIVO DE FLUXOGRAMA SOBRE O TRATAMENTO PRELIMINAR NAS
RESUDÊNCIAS. 65
FIGURA 16 DESCARTE DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS. 67
FIGURA 17 SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS QUANDO CHEGAM AO ATERRO CONTROLADO. 75
FIGURA 18 LOGISTICA DO PROCESSO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS SECOS DESDE A COLETA ATÉ O DESCARTE
FINAL 80
FIGURA 19 SINTUAÇÃO DE COMO CHEGA NO ATERRO OS RESIDUOS RECICLÁVEIS SECOS OS RESÍDUOS
ORGÂNICOS E OS REJEITOS. 81
FIGURA 20 LOGISTICA DO PROCESSO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E REJEITOS DESDE A COLETA ATÉ O
DESCARTE FINAL. 85
FIGURA 21 ATUAL SINTUAÇÃO DOS RESÍDUOS VOLUMOSOS NO ATERRO CONTROLADO MUNICIPAL. 86
FIGURA 22 LOGISTICA DO PROCESSO DE RESÍDUOS VOLUMOSOS DESDE A COLETA ATÉ O DESCARTE FINAL.
88
FIGURA 23 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DESTINADA AO DESCARTE DE RDC NO MUNICÍPIO DE ALPINÓPOLIS. 96
FIGURA 24 TIPOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO SEGUNDO RESOLUÇÃO CONAMA 307/02
E 348/04 98
FIGURA 25 LOCAL DE ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. 106
FIGURA 26 SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NA UNIDADE DE SÁUDE JOSÉ HIPÓLITO DA
SILVA. 107
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13
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VOLTADA PARA OS RESÍDUOS PÚBLICOS. 22
QUADRO 2 SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE COLETA DE RESÍDUOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO
ALPINÓPOLIS-MG 24
QUADRO 3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA APLICADA PARA RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA. 46
QUADRO 4 INICIATIVAS EXISTENTES DE GESTÃO DOS RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
ELETRÔNICOS 55
QUADRO 5 PRINCIPAIS RECICLADORAS DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NO BRASIL 60
QUADRO 6 TIPOS PRODUTOS RECICLADOS CONFECCIONAIS A PARTIR DA FRAGMENTAÇÃO DOS
COMPONENTES DAS LÂMPADAS. 62
QUADRO 7 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VOLTADA PARA OS RESÍDUOS DOMICILIARES. 71
QUADRO 8 SITUAÇÃO ATUAL DOS SISTEMAS DE DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DOMICILIARES. 73
QUADRO 9 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VOLTADA PARA RESÍDUOS ESPECÍFICOS 93
QUADRO 10 PRINCIPAIS INDUSTRIAS E RESÍDUOS GERADOS NO MUNICÍPIO. 99
QUADRO 11 MINERAÇÕES QUE ENCONTRA-SE EM OPERAÇÃO NO MUNICÍPIO. 102
QUADRO 12 SIMBOLOGIAS UTILIZADAS NA IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE. 109
QUADRO 13 RESPONSABILIDADES POR TIPO DE RESÍDUO. 113
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14
LISTA DE SIGLAS
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APACASS Associação dos Distribuidores de Produtos Fitos-sanitários do Sul e Sudoeste de Minas Gerais
PCB Bifenilos policlorados
CFC Clorofluorocarboneto
CDI Comitê para Democratização da Informática
CONAMA Conselho Nacinal de Meio Ambiente
DEMOP Departamento Municipal de Obras Públicas
EPI’s Equipamento de Proteção Individuai
FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
HFC Hidrofluorcarbonetos
Hg Mercurio
NBR Norma Brasileira Regular
OMS Organização Mundial de Saúde
ONG's Organizações não Governamentais
PMGIRS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos
PNEA Política Nacional de Educação Ambiental
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
PSF PSF-Programa de Saúde da Família
RCD Resíduos de Construção e Demolição
REEEs Resíduos de equipamentos elétricos-eletrônicos
RSS Resíduos Sólidos de Saúde
RSU Resíduos Sólidos Urbanos
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
UTC Usina de Triagem e Compostagem de Lixo
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15
1. APRESENTAÇÃO
O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos é instrumento
fundamental para a boa gestão dos resíduos gerados em um município. Esse estudo traz
consigo todas as informações relevantes e necessárias para a tomada de decisões estratégicas
quanto ao gerenciamento de resíduos específicos, públicos, domiciliares e de logística reversa.
Cada um destes subprogramas será detalhado no decorrer do texto, precedido por um plano
de ação específico para cada tipo de resíduo, diagnóstico e prognóstico da cidade de
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2. INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial De Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os
fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o
bem-estar físico, mental e social. Levando tais fatores em consideração pode-se afirmar que
saneamento se caracteriza como o conjunto de ações socioeconômicas que têm por objetivo
alcançar a Salubridade Ambiental.
O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos
sólidos e drenagem das águas pluviais são o conjunto de serviços de infraestruturas e
instalações operacionais que vão melhorar a vida da comunidade. De acordo com os incisos I
e V do Art. 30 da Constituição Federal de 1988, é atribuição municipal legislar sobre assuntos
de interesse local, especialmente quanto à organização dos seus serviços públicos.
Adotando princípios como o da prevenção e precaução, do poluidor-pagador e por meio de
uma visão sistêmica como forma de promover a gestão integrada dos resíduos gerados em
um município ou um conjunto deles por meio de consórcio, a Lei nº 12.305, denominada como
Política Nacional de Resíduos Sólidos, traz como desafios principais o fim de lixões, a
implantação e difusão de programas de coleta seletiva e ações que coloquem em prática a
logística reversa.
Além dos benefícios ambientais, econômicos e sociais advindos da implantação de medidas
necessárias para superar esses desafios, a elaboração do Planos de Gerenciamento Integrado
de Resíduos Sólidos permite aos municípios a busca por recursos da União, os quais seriam
destinados para a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos. Com o advindo da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, exigiu-se dos municípios a elaboração desse plano a partir de
etapas metodológicas previamente estabelecidas, por meio do qual busca-se garantir a efetiva
participação da sociedade em sua elaboração, com sua integração com o poder público e
demais envolvidos.
O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do município de Alpinópolis
contempla um diagnóstico acurado sobre as condições atuais de gestão dos resíduos gerados
no município, analisa suas peculiaridades e define diretrizes, metas e estratégias necessárias
para o cumprimento de suas metas, as quais serão estabelecidas levando-se em consideração
as exigências legais, infraestrutura e recursos disponíveis no município. Desse modo, serão
analisadas a intensidade e extensão dos desafios existentes na gestão de resíduos municipais,
e posteriormente as soluções necessárias para sua melhoria contínua.
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3. OBJETIVOS
O objetivo geral do plano é de melhorar o sistema municipal de gestão e gerenciamento de
Resíduos Sólidos Urbanos através da aplicabilidade dos critérios estabelecidos na legislação
brasileira, principalmente levando em consideração o que foi estabelecido pela Lei 12.305 de
2010.
Os objetivos específicos são:
Levantar dados qualitativos e quantitativos dos resíduos sólidos gerados no
município e identificar suas fontes geradoras;
Levantar a atual forma de destinação dada aos diversos tipos de resíduos
existentes no município;
Levantar o sistema de cobrança atualmente realizado na administração pública
com relação aos serviços de coleta, transporte e disposição final dos resíduos;
Propor formas de acondicionamento, armazenamento e disposição final dos
diversos tipos de resíduos sólidos gerados de acordo com as normas ambientais
vigentes;
Promover a divisão de competências e responsabilidades para os diversos tipos de
fontes geradoras de resíduos específicos;
Implantar a Política de Logística Reversa no município;
Estimular parcerias entre os segmentos público e privado;
Estruturar a logística dos diversos tipos de resíduos de responsabilidade da
administração;
Reformular o sistema de cobrança no município referente à coleta dos resíduos
sólidos, diferenciando seus valores para os pequenos e grandes geradores;
Promover a capacitação dos funcionários públicos e da população na participação
do novo sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos;
Promover campanhas, oficinas, eventos que divulguem e estimulem a participação
da população no processo de gestão dos resíduos; e
Estimular a criação de uma associação de catadores, visando sua participação
nesse processo de gestão.
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4. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA OBJETO DE ANALÍSE
Os principais aspectos de localização do município de Alpinópolis são retratados pela Figura
1. Localizado na região Sudeste do Brasil, no sudoeste do estado de Minas Gerais, o referido
município encontra-se entre as latitudes 21°0'3,393"S e 20°39'22,568"S e longitudes
46°15'38,096"W e 46°33'3,596"W.
O município de Alpinópolis faz divisa com Passos, Carmo do Rio Claro, Bom Jesus da Penha e
São José da Barra, seu território abrange uma área de 429 km² e abriga uma população
estimada em 19.630 habitantes.
Alpinópolis está localizada na mesorregião sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais e Pertence
à Gerência Regional de Saúde de Passos, sede microrregião. Já com relação à gestão de
recursos hídricos, o município encontra-se sob gestão do comitê de bacias hidrográficas do
Médio Rio Grande, também denominado CBH - GD7.
A Figura 2 mostra as principais vias de acesso ao município e a sua localização em relação à
Belo Horizonte (capital do estado de Minas Gerais). As principais vias de acesso à região são
as rodovias federais BR-265, BR-491, BR-262 e BR-050 e as rodovias estaduais MG-050, MG-
446, MG-341, MG-438, MG-856, MG-344, MG-836, MG-832, MG-146, LMG-846, LMG-848 e
SP-345.
A distância entre Belo Horizonte e a região do Médio Rio Grande é de aproximadamente
320km via rodovia estadual MG050 ou de aproximadamente 430km via rodovias federais
BR381, BR369 e BR265.
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Figura 1 Localização do município de Alpinópolis. (Adaptado de Dias,C.C.2013)
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Figura 2 Vias de acesso e localização do município de Alpinópolis em relação a Belo Horizonte (capital de Minas Gerais). (Adaptado de: DIAS,C.C. 2013)
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5. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS PÚBLICOS
5.1. INTRODUÇÃO
O presente plano vem compor o Plano de Saneamento Básico do município de Alpinópolis,
visando propor ações eficientes e eficazes para o correto manuseio de resíduos de limpeza
pública (varrição), poda e capina, transporte, cemiteriais e os resíduos de animais mortos.
Os resíduos provenientes da limpeza urbana são os resíduos resultantes das atividades de
varrição e atividades correlatas. No caso dos resíduos de varrição podemos mencionar os
resíduos provenientes de limpeza de calçadas, escadarias, monumentos, sanitários e abrigos,
raspagem e remoção de terra e areia em logradouros públicos; limpeza dos resíduos de feiras
públicas e eventos de acesso aberto ao público e etc.. Essas atividades de muitas vezes
limitam-se as vias centrais e centros comerciais dos municípios, o que é bem diferente dos
resíduos de poda e capina. Nas atividades de poda e capina os resíduos são constituídos por
materiais de poda arbórea, limpeza de parques, gramados, campos de futebol, limpeza de
terrenos baldios, etc. É comum a presença de galharias, grossa e fina, pedaços de madeira,
grama e outros.
Já de acordo com a Lei nº 12.305 de 2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os resíduos
de serviços de transporte são aqueles originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira. Os resíduos originários
nesses terminais constituem-se em resíduos sépticos que podem conter organismos
patogênicos, como materiais de higiene e de asseio pessoal e restos de comida.
Outro tipo de resíduo que deve ser levado em consideração são os resíduos cemiteriais. Estes
são os constituídos de restos da construção e manutenção de jazigos, particulados de restos
florais, resultantes das coroas e ramalhetes conduzidos nos féretros, vasos plásticos ou
cerâmicos de vida útil reduzida, resíduos de velas e seus suportes, resíduos de madeira
provenientes dos esquifes e resíduos da decomposição de corpos (ossos e outros)
provenientes do processo de exumação.
Quanto aos resíduos de animais mortos, a RDC ANVISA nº 306 de 2004, define cadáveres de
animais como animais mortos que não oferecem risco à saúde humana, à saúde animal ou de
impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiológicos de doenças. A
mesma resolução difere cadáveres de carcaças. As carcaças são produtos de retaliação de
animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de saúde animal, centros de
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experimentação, de Universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares de
controle de zoonoses e outros similares.
Todos estes resíduos serão tratados com suas peculiaridades neste programa, que abrangerá
desde o inventário, até o diagnóstico da situação atual de tais resíduos no município. Diante
de ambos serão propostas ações para um prognóstico que atenda todas as normas e
legislações vigentes de maneira econômica e socialmente viável e ambientalmente saudável
a fim de se preservar os princípios da sustentabilidade.
5.2. OBJETIVOS
Diagnosticar a situação dos resíduos públicos gerados no município de Alpinópolis;
Propor procedimentos para a correta segregação, acondicionamento e disposição
final dos resíduos públicos;
Estabelecer procedimentos operacionais para o correto manuseio dos resíduos
públicos.
5.3. ASPECTOS LEGAIS
O Quadro 2 mostra as legislações de âmbito Federal, Estadual e Municipal que regem sobre
os resíduos públicos que são:
Quadro 1 Legislação brasileira voltada para os resíduos públicos.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
1984 ABNT nº 8.419/1984 Gerenciamento de Resíduos Sólidos
1988 Constituição de 1988 Constituição da República Federativa do Brasil
1993 Resolução CONAMA nº 05/1993 Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos
sólidos gerados nos portos, aeroportos,
terminais ferroviários e rodoviários.
1995 Lei nº 8987/1995 Dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos
previsto no art. 175 da Constituição Federal, e
dá outras providencias.
2004 NBR 10.004/2004 Classificação dos Resíduos Sólidos.
2004 RDC nº 306/ 2004.
Regulamento Técnico para o gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde.
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2005 Resolução CONAMA nº
358/2005.
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências.
2007 Lei nº 11445/2007 Diretrizes nacionais para o saneamento básico
2010 Lei n 12.305/2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos.
2010 Lei nº 7217/2010 Regulamenta a Lei nº 11445, de 5 de janeiro
de 2007, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico, e dá outras
providencias.
2011 Resolução CONAMA nº
430/2011
Padrões de lançamento de efluentes
1994 Lei nº 11.720/1994 Política Estadual de Saneamento Básico
2009 Lei nº 18.031/2009 Política Estadual de Resíduos Sólidos
2009 Lei nº 18309/2009 Estabelece normas relativas aos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento
sanitário, cria a - ARSAE-MG- e dá outras
providencias.
2010 Resolução Normativa nº
003/2010
Estabelece as condições gerais da prestação e
da utilização de serviços de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário regulados
pela Agencia Reguladora de Serviços de
Abastecimento de Água e de Esgotamento
Sanitário do Estado de Minas Gerais – ARSAE-
MG.
2011 Decreto nº 45871/2011 Contém o regulamento da agencia reguladora
de serviços de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário do Estado de Minas
Gerais-ARSAE-MG e dá outras providencias. 2007 LEI COMPLEMENTAR 061/2007 Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento
Participativo do Município de Alpinópolis
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5.4. O QUE SÃO OS RESÍDUOS PÚBLICOS
Os Resíduos Públicos gerados no município de Alpinópolis podem ser classificados como:
Varrição
Poda e Capina
Transporte
Cemiteriais
Animais Mortos
Todos os resíduos públicos não são separados corretamente, já que não há dias pré-
determinados para a coleta, sendo descartados em sua maioria junto a coleta convencional.
O Quadro 1 apresenta o sistema de coleta utilizado a destinação e disposição final no
município.
Quadro 2 Situação atual do sistema de coleta de resíduos públicos no município Alpinópolis-MG
Sistema de Coleta Destinação Final Disposição Final
VARRIÇÃO Coleta Convencional Aterro Controlado Vala de Rejeitos
PODA E CAPINA Coleta Convencional Aterro Controlado Vala de Rejeitos
TRANSPORTE Coleta Convencional Aterro Controlado Vala de Rejeitos
CEMITERIAIS Coleta Convencional Aterro Controlado Vala de Rejeitos
ANIMAIS MORTOS
Coleta Convencional Aterro Controlado Vala de Rejeitos
De acordo com o profissional responsável pelo Departamento Municipal de Obras Públicas -
DEMOP, não é possível quantificar o total de resíduos públicos gerados semanalmente no
município de Alpinópolis, uma vez que a coleta é feita junto com a coleta convencional. Além
disso, a coleta de resíduos de poda e capina e cemiteriais, principalmente, não seguem um
padrão de dias e horários específicos. Serão analisados então, de forma a proporcionar
detalhamento de valores, um estudo específico para cada tipo de resíduo. Cabe ressaltar que
os valores corresponderão a dados coletados em determinado período do ano, e que estão
sujeitos a mudanças de acordo com peculiaridades locais e regionais, como por exemplo, o
clima, o turismo (feriados e datas comemorativas) e etc.
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5.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS POR CATEGORIA
5.5.1. RESÍDUOS DE VARRIÇÃO
Os serviços considerados de varrição consistem na atividade de recolhimento, ensacamento
e remoção dos resíduos sólidos existentes nas vias, sarjetas, calçadas e canteiros centrais das
vias urbanas pavimentadas e outros logradouros públicos, que no município é feita de forma
manual com os objetivos de minimizar riscos à saúde pública; manter a cidade limpa e prevenir
enchentes e assoreamento de rios.
A quantidade gerada deste tipo de resíduos depende de uma série de fatores. A população, a
cultura, as tradições locais, o potencial turístico da região, a quantidade de indústrias no local,
entre outros. Na limpeza de feiras públicas, por exemplo, alguns municípios convivem com
taxas de geração de aproximadamente 6 kg anuais per capita (GUARULHOS, 2010). Já na
varrição, o Manual de Saneamento da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) registra taxas
que variam de 0,85 a 1,26 m³ diários de resíduos por km varrido. A quantidade destes resíduos
está vinculada à extensão do serviço.
5.5.1.1. SITUAÇÃO ATUAL
Atualmente os resíduos gerados são coletados por funcionários municipais através de
caminhões e são descartados no aterro controlado do município.
Quanto à abrangência do serviço, o município possui cobertura em 100% de sua área urbana
para varrição e limpeza urbana. Quanto à zona rural, existe apenas um povoado que recebe
os serviços de limpeza urbana. O local é denominado São Bento, onde residem cerca de 95
famílias. Lá as atividades de varrição se iniciaram no ano de 2014, quando o local recebeu
calçamento.
Em relação ao quadro de funcionários, o município conta com cerca de 35 funcionários
destinados aos serviços de varrição. Os dias pré-estabelecidos para a varrição são de segunda
a sábado. O horário de início de turno dos funcionários que trabalham no centro da cidade é
das 5h30min às 11h30min da manhã. Os demais funcionários que atuam no centro da cidade
têm turno que se inicia as 6h00 da manhã e finalizam as 12h00. O horário para início das
atividades normalmente é bem cedo, já que se evita a incidência de luz solar, evitando
desgaste físico dos mesmos.
Em casos de festividades, os funcionários abrem exceção e trabalham em dias diferentes dos
pré-estabelecidos. Cerca de 15 funcionários são designados para fazer horas extras nas
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épocas festivas, gerando uma média de 900 horas por ano, o que gera um custo adicional
considerável para o município de R$ 8.000,00/ano. De acordo com os funcionários é opcional
a retirada de horas extras em folgas ou em recebimento. Metade dos funcionários prefere
tirar folga, e o restante prefere receber as horas extras anteriormente acumuladas. De acordo
com o chefe do setor os funcionários que preferem gozar das horas extras através de folgas
são orientados a solicitá-las nos dias de terça a sexta-feira de cada semana, evitando que a
cidade fique muito tempo sem ser limpa.
A Figura 3 apresenta uma funcionária do Departamento Municipal de Obras Públicas - DEMOP
exercendo suas atividades diárias de varrição em dois diferentes setores da cidade.
Após a varrição os resíduos são amontoados e coletados em sacos de lixo na cor preta, com
capacidade de 100 litros cada. Os sacos são descartados em lixeiras convencionais e
posteriormente coletados por caminhão pertencente a este setor. De acordo com os
funcionários de varrição do município, nos bairros são coletados aproximadamente 12 sacos
de 100 litros por funcionário, por bairro, por dia. São 18 bairros no total. Considerando uma
média de 35 funcionários, e que cada funcionário gasta uma média de 06 sacos, temos um
total de 210 sacos de 100 litros por dia, mas com enchimento de 10 kg em média. Dessa forma,
temos um gasto de aproximadamente 4.200 sacos de lixo de 100 litros por mês, apenas de
resíduos de varrição. Considerando que cada saco pesa em média 10 kg a média de resíduos
gerados mensalmente é de 42.000 kg, ou seja, 42 toneladas. É importante ressaltar que em
feriados e datas comemorativas a quantidade de resíduos aumenta significativamente.
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Figura 3 Funcionária do Departamento Municipal de Obras Públicas.
Os resíduos são deixados aleatoriamente sem pontos estratégicos pré-definidos assim que o
saco é completo. Os funcionários dizem que evitam deixar o lixo na porta das casas dos
moradores, já que houve histórico de insatisfação dos cidadãos devido a este fato.
Para os funcionários que trabalham no centro da cidade há uma exceção: os sacos já cheios
de resíduos são levados para a porta da prefeitura municipal para, segundo os funcionários,
facilitar a logística do caminhão coletor que passará pelo local na parte da tarde. O caminhão
que passa pela manhã faz a coleta dos resíduos domiciliares antes dos resíduos de varrição
ser disposto. Devido a este fato, o caminhão precisa passar novamente no mesmo local todos
os dias para recolher os resíduos deixados pelos garis.
Os resíduos coletados diariamente são destinados ao Aterro Controlado, que é localizado a
cerca de 1.0 km da cidade, a Figura 4 mostra os resíduos sendo descartados em seu destino
final, para posterior compactação.
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Figura 4 Descarte de resíduos no aterro controlado do município.
5.5.1.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A destinação final adequada para resíduos de varrição é o descarte direto em vala de rejeitos
ou em aterro sanitário licenciado. Tais materiais não devem ser triados, e nem podem ser
utilizados como composto orgânico, devido a presença de contaminantes (tocos de cigarro,
plástico, etc).
Para que se haja um efetivo gerenciamento dos resíduos de varrição é necessário ter controle
logístico do sistema de coleta, segregação e disposição final, para que todos estes processos
ocorram da melhor maneira possível, e de forma sustentável.
5.5.1.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
Para que o gerenciamento dos resíduos ocorra de maneira eficiente, é necessário o
estabelecimento de algumas diretrizes que nortearão este processo. As principais diretrizes
a serem seguidas devem:
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a correta coleta, segregação e disposição final dos resíduos de varrição;
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Direcionar a operação correta do Aterro Controlado quanto ao recebimento de tal
resíduo;
Prever o gerenciamento de tais resíduos quando houver no município a instalação
de um aterro sanitário.
5.5.1.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice I.
O referido documento apresenta as especificações relativas as especificações das estratégias,
o local, os responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do
Plano de Gestão dos Resíduos Públicos de Varrição:
5.5.1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Os resíduos de limpeza pública são resíduos coletados pelo órgão municipal de limpeza
urbana, recebendo tratamento e disposição final semelhante aos determinados para os
resíduos domiciliares, desde que resguardadas as condições de proteção ao meio ambiente e
a saúde pública.
A coleta dos resíduos de varrição deverá ocorrer nos dias de segunda, quarta e sexta,
juntamente com a coleta dos demais rejeitos no município, no período matutino.
Para os serviços de varrição poderão ser utilizados dois tipos de carrinhos, o carrinho de ferro
com rodas de pneus ou o carrinho feito com estrutura tubular, ficando a cargo da
administração pública o que mais lhe servir. O carrinho de ferro com rodas de pneus consiste
em uma estrutura metálica montada sobre rodas de borracha, suportando recipientes para
armazenar o lixo varrido, indicado para as áreas urbanas mais movimentadas. O carrinho feito
com estrutura tubular permite a fixação de sacos plásticos. Estes quando cheios, seriam
fechados, retirados da armação, colocados na calçada e substituídos por outros sacos vazios.
Os funcionários deverão receber orientações técnicas para acondicionar a maior quantidade
possível de resíduos em um mesmo saco plástico, evitando desperdício de materiais,
economia financeira, e diminuição de impacto ambiental causada pela decomposição do
plástico.
Os sacos plásticos resultantes da coleta dos resíduos de varrição deverão ser dispostos em
pontos estratégicos, devidamente demarcados, que não atrapalhem a movimentação de
pessoas e nem cause nenhum tipo de transtorno quanto ao espaço utilizado em frente a
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residências. Caso os rejeitos e orgânicos sejam coletados nos mesmos dias, sugere-se que os
resíduos de varrição sejam acondicionados nas esquinas para facilitar sua identificação.
Quando coletados, os resíduos deverão ser levados ao aterro controlado e dispostos
diretamente na vala de rejeitos. Essa medida deverá ser adotada em curto prazo, já que há
necessidade de implantação de um aterro sanitário no município. Quando o aterro sanitário
estiver em uso, os resíduos de varrição deverão ser encaminhados ao aterro.
Os funcionários pertencentes ao Departamento Municipal de Obras Públicas – DEMOP
deverão receber capacitação frequente quanto as melhores formas de coleta, segregação e
disposição final de resíduos de varrição. Mini-cursos, palestras, visitas técnicas, e aulas
práticas são alguns dos meios instrutivos que poderão ser utilizados para reciclar o
conhecimento técnico dos funcionários. Essa medida deverá ser feita ao menos uma vez ao
ano, todos os anos.
Campanhas de conscientização ambiental devem estar presentes nos calendários escolares,
como medida permanente. Educar a população quanto à necessidade de “jogar lixo no lixo”
diminuirá a quantidade de resíduos de varrição, o que trará longevidade a vala de rejeitos do
aterro. A conscientização deverá estar presente também em postos de saúde, secretaria de
cultura, restaurantes, e deverá ser divulgado com ênfase em festividades e datas
comemorativas, como o carnaval que reúne um amontoado de pessoas em um mesmo local.
Para que haja um retorno positivo das campanhas de conscientização deverá haver um grande
cuidado com a quantidade de cestas de lixo existentes nos locais públicos. Um estudo
minucioso deverá ser realizado para levantar a quantidade de cestas de lixo presentes nas vias
públicas e identificar os locais que mais geram resíduos de varrição. Uma vez que o
diagnostico for realizado, haverá a necessidade de implantação de maior número de cestas de
lixo. As cestas deverão conter frases ou ilustrações que incentivem pedestres a dispor seu lixo
corretamente. As cestas coletoras devem ser instaladas em geral a cada 20 metros, de
preferência em esquinas e locais de maior concentração de pessoas (pontos de ônibus,
lanchonetes, bares, dentre outros locais).
As cestas devem ser pequenas para não atrapalhar o transito de pedestres pelas alçadas;
durável, bonita e integrada com os equipamentos urbanos já existentes (orelhão, caixa de
correio, etc); sem tampa, pois o usuário certamente não gostará de tocá-la e fácil de esvaziar
diretamente nos equipamentos auxiliares dos varredores. A Figura 5 mostra de forma
ilustrativa o ideal sistema de coleta e disposição dos resíduos de limpeza pública. Uma
ferramenta importante a ser implantada será a criação de legislação específica no município
prevendo penalidades para quem jogar lixo no chão.
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Figura 5 Ilustração para o ideal sistema de coleta e disposição dos resíduos de limpeza pública.
5.5.2. PODA E CAPINA
Os resíduos de poda e capina, são provenientes da manutenção de parques, área verdes e
jardins, redes de distribuição de energia elétrica, telefonia e outros, sua composição consiste
em troncos, galharia fina, folhas e material de capina e desbaste. Estes resíduos referem-se às
podas e capinas de grande porte gerados de acordo com a sazonalidade das estações.
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5.5.2.1. SITUAÇÃO ATUAL
A coleta desses resíduos é realizada por funcionários pertencentes ao Departamento de Obras
Públicas, sem dia definido, de acordo com a necessidade local, e é realizado em todo o
perímetro urbano do município.
A coleta desses resíduos (constituídos de restos provenientes da manutenção de parques,
áreas verdes, jardins, redes de distribuição de energia elétrica, telefonia e outros) é realizada
por meio de um caminhão carroceria.
Os resíduos, quando coletados, são despejados no aterro controlado do município. A Figura 6
apresenta a destinação final deste tipo de resíduos no Aterro Controlado do Município.
Figura 6 Resíduos de Poda e Capina misturado a outros tipos de resíduos.
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5.5.2.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Uma das alternativas para que haja a correta destinação final deste resíduo, é acrescê-lo ao
composto orgânico gerado no município, aumentando a qualidade do composto, e
transformando essa matéria prima em adubo. Para que isso seja possível é necessária a
aquisição de um triturador, e a instalação de uma Usina de Triagem e Compostagem de Lixo
(UTC). Quando os resíduos forem triturados estarão preparados para serem misturados as
leiras de material orgânico que serão dispostas no pátio de compostagem da UTC,
aumentando significativamente a quantidade final de adubo gerado.
5.5.2.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
Uma vez que os resíduos de Poda e Capina são considerados resíduos orgânicos, o
gerenciamento de tais deve prever diretrizes que possibilitem uma gestão unificada com
resíduos qualificados com a mesma natureza. Para que isso se torne possível, as principais
diretrizes a serem seguidas são:
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a correta coleta, segregação e disposição final dos resíduos de poda e
capina;
Direcionar os resíduos ao Aterro Controlado, mas não colocá-los dentro das valas
de rejeito;
Implantar uma UTC;
Adquirir um triturador para possibilitar a entrada dos resíduos na logística da UTC
como matéria orgânica;
Prever o gerenciamento de tais resíduos quando houver no município a instalação
de um aterro sanitário;
5.5.2.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice II.
O referido documento apresenta as especificações a das estratégias, o local, os responsáveis
e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de Gestão dos
Resíduos Públicos – Poda e Capina.
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
34
5.5.2.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Levantar os dados referentes a todas as áreas que necessitem poda e capina é fator
fundamental para a eficiência do processo de logística. Com os dados em mãos será possível
elabora um cronograma de atividades prevendo datas e locais de coleta. Desta forma, haverá
um maior planejamento do Departamento Municipal de Obras Públicas - DEMOP, já que
poderá prever quando utilizar os caminhões e a quantidade de funcionários destinados a esta
atividade em determinado dia. Além disso, o trajeto da coleta dos resíduos provenientes da
poda e capina poderá ser previamente estabelecido, o que resultará na economia de
combustível por parte da administração, além de agilizar o processo.
Uma das formas de mensurar a quantidade mensal de vezes que o serviço será necessário é
sempre levar em consideração as estações do ano. Por exemplo, em período chuvoso a
tendência é que o gramado de praças e jardins cresça com mais frequência do que em período
seco. Esse poderá ser um indicador de frequência.
A captação de recursos para aquisição de um triturador é de extrema importância, da mesma
forma que a implantação de uma UTC também deve ser considerada prioridade. A situação
do aterro controlado do município está irregular e o mesmo deverá ser extinto dando lugar
ao aterro sanitário e a UTC. Os resíduos de poda e capina deverão então ser triturados e
encaminhados diretamente ao pátio de compostagem da UTC, quando esta for implantada.
Caso não haja subsídio disponível na dotação orçamentária do departamento específico para
a compra de um triturador, sugere-se que o município realize parcerias tanto no setor público
quanto no privado. Uma boa iniciativa seria a troca de interesse entre produtores rurais e o
município. Com o triturador, a quantidade de adubo orgânico aumentaria significativamente.
Se a associação de produtores rurais, por exemplo, doasse um triturador ao município, o
município poderia se comprometer a fazer doação do produto final (adubo) para o doador.
Os funcionários do Departamento de Obras Públicas deverão obter capacitação para se
adequar as mudanças propostas. A Figura 7 abaixo apresenta a logística do processo após
adequações necessárias.
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35
Figura 7 Apresentação da logística do processo após adequações necessárias.
5.5.3. RESÍDUOS DE TRANSPORTE
Segundo a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos -PNRS, os
resíduos sólidos de serviços de transporte são aqueles originados de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteira, podendo haver
resíduos capazes de veicular doenças entre as cidades, estados e países.
5.5.3.1. SITUAÇÃO ATUAL
O município dispõe apenas de uma rodoviária local, sendo o único empreendimento gerador
dos resíduos de transporte na cidade. Nela operam três empresas de ônibus: Gardênia, Santa
Terezinha e Santa Cruz. Considerando que juntas as empresas possuem quinze horários
diferentes de chegada e partida do município, o fluxo de pessoas no local é significativo.
Não existe separação destes resíduos de transporte. São coletados através de coleta
convencional e os profissionais envolvidos no processo de coleta, disposição e destinação final
não usam EPIS especiais durante nenhuma das fases envolvidas.
5.5.3.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Resíduos de transporte podem ser vetores de transmissão de doenças, por isso devem ser
considerados resíduos especiais, e não poderão ser reciclados. Seu destino final deverá ser o
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aterro sanitário (quando implantado) e até que o mesmo não exista deverá ser coletado junto
com os rejeitos, em vala única.
5.5.3.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
O futuro plano de gerenciamento deve se basear em normas e legislações que estiverem
vigentes. Algumas diretrizes podem desde já nortear este processo:
Realizar a correta segregação dos resíduos de transporte rodoviário;
Descartar esses resíduos nos dias de coleta dos resíduos domiciliares – (rejeitos);
Dispor corretamente os resíduos na vala de rejeitos municipal;
Operar adequadamente o Aterro Sanitário, sempre levando em consideração a
existência dos resíduos de transporte;
5.5.3.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice III.
O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Públicos para os Resíduos de Transporte.
5.5.3.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Para garantir a eficiência de um processo de gerenciamento de resíduos é necessário conhecer
as origens e os geradores deste resíduo. No caso dos resíduos de transporte da cidade de
Alpinópolis, a quantidade gerada não representa significativa demanda de um plano
específico, por isso os resíduos devem ser descartados junto a coleta convencional nos dias
de coleta de rejeitos. Quando houver expansão urbana significativa ações específicas deverão
ser criadas para suprir demandas futuras.
5.5.4. RESÍDUOS CEMITERIAIS
Os resíduos considerados cemiteriais são os resíduos provenientes da construção e
manutenção de jazigos, resíduos secos, resíduos verdes dos arranjos florais e similares,
resíduos de madeira provenientes dos esquifes e resíduos da decomposição de corpos (ossos
e outros) provenientes do processo de exumação.
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5.5.4.1. SITUAÇÃO ATUAL
Os resíduos cemiteriais são coletados por funcionários pertencentes à prefeitura. O descarte
desses resíduos é feito durante a coleta convencional sem dias específicos. Os resíduos
gerados são coletados por funcionários municipais sempre que necessário. A Figura 8 mostra
os resíduos amontoados no cemitério municipal.
Não há dias de coleta e nem sistema de coleta diferenciada para esses resíduos. Quando há a
geração, os mesmos são descartados durante a coleta convencional e destinados ao aterro
controlado.
Figura 8 Resíduos amontoados no cimitério municipal.
5.5.4.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Existem diversos tipos de resíduos gerados nos cemitérios: resíduos orgânicos oriundos de
poda de árvore e gramíneas; resíduo seco como resto de velas e plásticos variados; resíduos
de construção civil e resíduos infectantes, além é claro de resíduos de efluentes líquidos e
gasosos. Cada um destes resíduos deverão ter o tratamento, coleta e disposição final
adequados, sempre respeitando a Resolução CONAMA 335.
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Os resíduos orgânicos resultantes de podas deverão ser encaminhados para compostagem, os
secos para a coleta seletiva; resíduos de construção para áreas especiais e resíduos infectantes
para a incineração, em recipientes adequados. Os resíduos líquidos e gasosos deverão ter
tratamento específico de acordo com a expansão urbana municipal.
Não há dias de coleta e nem sistema de coleta diferenciada para esses resíduos. Quando há a
geração, os mesmos são descartados durante a coleta convencional e destinados ao aterro
controlado.
5.5.4.3. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Existem diversos tipos de resíduos gerados nos cemitérios: resíduos orgânicos oriundos de
poda de árvore e gramíneas; resíduo seco como resto de velas e plásticos variados; resíduos
de construção civil e resíduos infectantes, além é claro de resíduos de efluentes líquidos e
gasosos. Cada um destes resíduos deverão ter o tratamento, coleta e disposição final
adequados, sempre respeitando a Resolução CONAMA 335.
Os resíduos orgânicos resultantes de podas deverão ser encaminhados para compostagem, os
secos para a coleta seletiva; resíduos de construção para áreas especiais e resíduos infectantes
para a incineração, em recipientes adequados. Os resíduos líquidos e gasosos deverão ter
tratamento específico de acordo com a expansão urbana municipal.
5.5.4.4. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a correta segregação dos resíduos cemiteriais;
Elaborar os Planos de Gerenciamento de Resíduos de efluentes líquidos e gasosos,
além de projetos de drenagem de efluentes;
5.5.4.5. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice IV.
O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Públicos – Resíduos Cemiteriais.
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5.5.4.6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O plano de gerenciamento dos resíduos cemiteriais deverá ser elaborado em conjunto com
Grupo de Sustentação e o Comitê Diretor do PGIRS. Como o município é pequeno, há geração
quase que insignificante deste tipo de resíduo, no entanto, considerando uma potencial
expansão urbana tanto a médio quanto a longo prazo, medidas preventivas devem ser
tomadas para evitar qualquer tipo de contaminação ambiental.
Haverá necessidade de estudos técnicos para a obtenção de uma nova área a ser destinada
ao cemitério. Durante as fases de análise de escolha do local os profissionais envolvidos
deverão almejar um sistema de drenagem e tratamento de chorume para evitar qualquer tipo
disseminação de doenças, através da contaminação do solo e dos lençóis freáticos.
Os funcionários da Secretaria de Serviços Urbanos deverão ser capacitados de forma contínua.
A forma de manejo destes resíduos deverá ser incluída na capacitação, alertando-os da
importância do uso de EPI’s.
Assim que o aterro sanitário estiver em funcionamento, os resíduos deixarão de ser
destinados a vala de rejeitos do aterro controlado e serão (em parte) destinados ao aterro
sanitário. Novamente haverá há necessidade de capacitação dos funcionários para a mudança
de destinação final de tais resíduos.
Os dias para coleta deverão ser pré-estabelecidos e jamais deverão ser coletados em conjunto
com material orgânico. Como a geração dos resíduos não é feita de forma contínua e ocorre
poucas vezes ao mês, será necessária uma re-estruturação do sistema de coleta sempre que
for necessária, não será de difícil adaptação para os envolvidos no processo. A Figura 9 abaixo
ilustra as principais ações a serem tomadas.
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Figura 9 Ilustração da principais ações a seram tamodas para o plano de resíduos de cimiterias.
5.5.5. ANIMAIS MORTOS
Os resíduos cadavéricos de animais mortos podem ser considerados tanto os restos
mortais de animais mortos encontrados na via pública, geralmente vitimados por acidentes
de transito ou advindos das próprias residências como por exemplo, animais domésticos como
cães e gatos, como as carcaças de animais oriundas de açougues, matadouros e propriedades
rurais. Ambos resíduos necessitam de um descarte diferenciado.
Em relação aos resíduos provenientes de açougues e frigoríficos tem-se cerca de 14 locais
devidamente cadastrados que geram este tipo de resíduos. Restos de matadouros de animais,
restos de alimentos sujeitos à rápida deterioração provenientes de açougues e
estabelecimentos congêneres, alimentos deteriorados ou condenados, tais como ossos, sebos
e vísceras somam juntos cerca de 6.500 kg por semana.
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5.5.5.1. SITUAÇÃO ATUAL
A coleta de animais encontrados nas vias públicas é realizada por funcionários pertencentes
ao Departamento de Obras Públicas, sendo transportados e enterrados numa vala existente
na área do Aterro Controlado do município. Algumas vezes, quando os resíduos não são
corretamente dispostos, as carcaças dos animais ficam a céu aberto, causando mau cheiro e
proliferação de doenças.
Em relação aos resíduos de animais mortos provenientes de açougues e frigoríficos, são
gerados: sangue, osso, cebo, gordura, carne vencida ou fora da especificação. Os resíduos
gerados são primariamente encaminhados ao aterro controlado e dispostos em uma
caçamba. Quando chegam ao aterro os funcionários lançam produtos químicos sobre os
resíduos para evitar a proliferação de vetores. Em seguida utilizam uma tela de proteção que
envolverá a caçamba para evitar contato dos resíduos com outros animais, como por exemplo,
urubus. Os resíduos ficam ali armazenados durante toda a semana e são coletados todas as
sexta-feira por uma empresa privada
5.5.5.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A destinação adequada para os resíduos provenientes de matadouros e frigoríficos deve ser
prevista pelo próprio gerador, conforme a legislação ambiental prevê, quando há
licenciamento da atividade.
5.5.5.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a correta destinação dos resíduos de animais mortos;
Promover o correto aterramento dos resíduos cadavéricos;
Direcionar os resíduos para o aterro sanitário;
5.5.5.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice V.
O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Públicos – Resíduos de Animais Mortos.
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5.5.5.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O plano de resíduos de animais mortos deve ser elaborado de acordo com as necessidades
locais. A melhor forma de manejo e coleta destes resíduos deve ser discutida e planejada.
Em relação a coleta dos animais mortos em vias públicas sugere-se que a coleta deve ser feita
por funcionários do próprio município. Os funcionários devem possuir EPI’s, e estar
devidamente identificados. Assim que forem coletados os cadáveres deverão ser dispostos
em vala específica para animais mortos e recobertos com terra para evitar a proliferação de
odores e possíveis doenças. O local onde os resíduos de animais mortos forem dispostos
deverá ser devidamente sinalizado para que não haja possibilidade do descarte de outros tipos
de resíduos no mesmo local. A legislação ambiental vigente deverá ser obedecida e o processo
de controle de efluentes líquidos observados. O acondicionamento dos resíduos no aterro
controlado será temporário. Assim que o aterro sanitário estiver em funcionamento os
resíduos deverão ser encaminhados diretamente ao aterro, e um novo plano de gestão deverá
ser construído. Haverá necessidade de nova capacitação dos profissionais envolvidos na
coleta, assim que a destinação final sofrer alterações.
Em relação aos açougues e frigoríficos deverão ser criados planos específicos que fiscalizem
os sistemas de logística reversa estipulados na legislação federal e estadual (Figura 10).
Figura 10 Ilustração do sistema de coleta e disposição dos resíduos de frigoríficos e açougues.
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5.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO DOS RESÍDUOS PÚBLICOS
A manutenção e o monitoramento dos serviços de limpeza pública, coleta e segregação dos
resíduos públicos na administração pública deve ser constantemente fiscalizada pela própria
administração e sociedade civil.
Em feriados onde há maior movimento na cidade como Natal, Ano Novo e Carnaval, será
necessário reforçar os serviços de limpeza pública em áreas mais críticas, o que pode ser feito
deslocando-se equipes de outros setores.
Deve-se intensificar a fiscalização em área de comércios como bares e lanchonetes, de
maneira a obrigarem esses estabelecimentos a segregarem e acondicionarem seus resíduos
de maneira adequada para que os mesmos não sejam jogados nas sarjetas. Deve-se instalar
cestas de coleta de lixo em locais públicos de grande circulação e mantê-las limpas e com seus
devidos sacos plásticos.
Serão necessárias atualizações no código de posturas e/ou plano diretor ou regulamento de
limpeza do município de maneira a se obter punições mais severas para os indivíduos que não
contribuírem com os sistemas estabelecidos.
5.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
É importante a preocupação dos governantes para garantir o bem estar e a saúde da
população desde que também sejam tomadas medidas para educar a comunidade para a
conservação ambiental.
Os esforços da municipalidade deverão ser concentrados no sentido de conscientizar a
população para que procure acondicionar, da melhor maneira possível o lixo gerado em cada
domicílio, para isso ela precisa estruturar o sistema de coleta.
A educação ambiental deve acontecer em toda a estrutura organizacional da prefeitura,
abrangendo todos os setores que direta e indiretamente estejam envolvidos com a limpeza
urbana.
É preciso buscar formas de comunicação capazes de mobilizar cada comunidade para uma
participação efetiva no cotidiano da limpeza urbana, seja través de associações de moradores,
clubes, associações comerciais. Isso pode ser feito veiculando-se anúncios através de internet,
rádio, jornal, cartazes de rua, confeccionando circulares e promovendo campanhas junto às
escolas.
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6. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA
6.1. INTRODUÇÃO
Com a crescente exigência de uma gestão economicamente viável, ambientalmente
sustentável e socialmente justa, a logística reversa vem despertar um interesse crescente nas
organizações empresariais de modo a internalizar seu desempenho num mercado global,
competitivo e em permanente mudança.
Existe uma preocupação constante das empresas e organizações públicas e privadas sobre o
correto destino final dos resíduos de logística reversa e que apresentam quatro grandes
pilares de sustentação: a conscientização dos problemas ambientais; a sobre-lotação dos
aterros; a escassez de matérias primas; as políticas e a legislação ambiental.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos define Logística Reversa como sendo “um instrumento
de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada”.
A lei prevê a logística reversa para as cadeias produtivas de agrotóxicos, pilhas e baterias,
pneus, lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos
eletrônicos, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, produtos eletroeletrônicos e
seus componentes e resíduos de embalagens de agrotóxicos.
Ainda com a ampliação do conceito de gestão integrada de gestão de resíduos sólidos, outro
importante ator social inserido é o catador de materiais recicláveis cujo protagonismo é
compreendido como estratégico para o sistema de logística reversa. A partir da compreensão
do território municipal como escala privilegiada de intervenção social, o município de
Alpinópolis propõe a implementação e operacionalização do sistema de logística reversa por
meio de instrumentos que incluem termos de compromisso, regulamentos expedidos pelo
poder público ou acordos setoriais celebrados entre poder público e fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
Diante dessa complexidade, o presente programa visa elaborar um conjunto de estratégias
para dar suporte ao correto descarte desses resíduos de logística reversa.
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6.2. OBJETIVOS
Reutilizar e reciclar produtos e materiais, com o aproveitamento destes na cadeia
de valor, evitando uma nova busca por recursos na natureza;
Identificar locais para funcionarem como centrais de armazenamento, tendo
recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis;
Viabilizar a coleta e escoamento de lâmpadas, pilhas e baterias, resíduos elétrico-
eletrônicos, pneumáticos, embalagens de agrotóxicos e óleos comestíveis;
Orientar a população quanto ao correto descarte de pilhas, baterias, e Resíduo
Eletroeletrônico nos corretos locais;
Proporcionar a correta destinação final ambientalmente adequada a esses
produtos;
6.3. ASPECTOS LEGAIS
Para facilitar o entendimento da logística reversa, leva-se em consideração as legislações
existentes tanto no nível Federal, quanto Estadual e Municipal. O Quadro 3 a seguir apresenta
as leis que regem estes resíduos atualmente.
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46
Quadro 3 Legislação Brasileira aplicada para resíduos de logística reversa. LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA REVERSA
1989 Lei nº
7802/1989
Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
1999 Resolução Conama nº 264/1999
Licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades de co-processamento de resíduos.
1999 Resolução Conama nº 258/1999
Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis.
1999 Resolução Conama nº 257/1999
Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, tenham os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados.
1999 Resolução Conama nº 263/1999
Altera o artigo 6º da Resolução Conama nº 257/1999.
2000 Lei nº
9974/2000
Altera a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
2002 Resolução Conama nº 301/2002
Altera dispositivos da Resolução nº 258, de 26 de agosto de 1999, que dispõe sobre Pneumáticos.
...continua
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47
continuação.
LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA REVERSA
2002 Decreto
Nº4074/2002
Regulamenta a Lei nº 7802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de defensivos agrícolas, seus componentes e afins, e dá outras providencias.
2003 Resolução
Conama Nº 334/2003
Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas.
2007 Projeto de Lei
2.061/2007 Dispõe sobre a coleta, a reciclagem e a destinação final de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos inservíveis.
2007
Projeto de O projeto de lei que dispõe sobre a obrigação dos postos de gasolina, hipermercados, empresas vendedoras ou distribuidoras de óleo de cozinha e estabelecimentos similares de manter estruturas destinadas à coleta de óleo de cozinha usado e dá outras providências;
Lei nº 2.074 / 2007.
2008 Resolução Conama nº 401 /2008
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providencias.
2009
Resolução Conama no
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. 416/2009
2010
Instrução Normativa IBAMA nº 03/2010
Institui os procedimentos complementares relativos ao controle, fiscalização, laudos físico-químicos e análises, necessários ao cumprimento da Resolução Conama nº 401, de 4 de novembro de 2008.
2012
Instrução Normativa IBAMA nº 08/2012
Institui para fabricantes nacionais e importadores, os procedimentos relativos ao controle do recebimento e da destinação final de pilhas e baterias ou produto que as incorporem.
...continua
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48
Continuação.
LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA REVERSA
1985 Lei nº
9.121/1985
Regulamenta o uso de agrotóxicos e biocidas no Estado de Minas
Gerais e dá outras providências.
1991 Lei Nº
10.545/1991
Dispõe sobre produção, comercialização e uso de agrotóxicos e afins
e dá outras providencias.
2000
Lei nº
13.766/2000
Dispõe sobre a política estadual de apoio e incentivo a coleta
seletiva de lixo e altera dispositivo da Lei nº 12.040, de 28 de
dezembro de 1995, que dispõe sobre a distribuição da parcela de
receita do produto de arrecadação do ICMS pertencente aos
municípios, de que trata o inciso II do parágrafo único do art.158 da
Constituição Federa.
2007 Lei nº
1.505/2007
Política Estadual de Apoio á Coleta e ao Reaproveitamento de óleos
vegetais (em votação)
2010 Lei nº
18.719 /
2010
Dispõe sobre a utilização, pelo estado, de massa asfáltica produzida
com borracha de pneumáticos inservíveis e dá outras providencias.
2012 Lei nº
20.011/2012
Dispõe sobre a política estadual de coleta, tratamento e reciclagem
de óleo e gordura de origem vegetal ou animal de uso culinário e dá
outras providencias.
2012 Lei nº
20.011/2012
Dispõe sobre a política estadual de coleta, tratamento e reciclagem
de óleo e gordura de origem vegetal ou animal de uso culinário e dá
outras providencias.
2012 Lei nº
20.011/2012
Dispõe sobre a política estadual de coleta, tratamento e reciclagem
de óleo e gordura de origem vegetal ou animal de uso culinário e dá
outras providencias.
6.4. RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA
Entre os conceitos introduzidos em nossa legislação ambiental pela Política Nacional de
Resíduos Sólidos está à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a
logística reversa e o acordo setorial.
Os números relativos aos resíduos de logística reversa são pouco conhecidos, a prática de
diferenciá-los, obrigatoriamente a partir da sanção da Lei 12.305/2010 referente à Política
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Nacional de Resíduos Sólidos- PNRS, determina a necessidade de quantificar os materiais
gerados em cada localidade e região.
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,
dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como
para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do
ciclo de vida dos produtos.
A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação.
O processo de logística reversa gera materiais reaproveitados que retornam ao processo
tradicional de suprimento, produção e distribuição. O tipo de reprocessamento dos materiais
pode variar dependendo das condições em que estes entram no sistema de logística reversa.
Estes podem retornar ao fornecedor quando houver acordos neste sentido, ser revendidos se
ainda estiverem em condições adequadas de comercialização, ser recondicionados, desde que
haja justificativa econômica ou reciclados se não houver possibilidade de recuperação. Todas
estas alternativas geram materiais reaproveitados, que entram de novo no sistema logístico
direto, em último caso, o destino pode ser o seu descarte final.
A Lei nº 12.305/2010 dedicou especial atenção à Logística Reversa e definiu três diferentes
instrumentos que poderão ser usados para a sua implantação: regulamento, acordo setorial
e termo de compromisso.
Acordo setorial é um "ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto”.
Há três aspectos relevantes com respeito a produtos e suas respectivas embalagens:
Do ponto de vista logístico, o ciclo de vida de um produto não se encerra com a sua
entrega ao cliente. Produtos que se tornam obsoletos, danificados ou não
funcionam devem retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente
descartados, reparados ou reaproveitados;
Do ponto de vista financeiro, existe o custo relacionado ao gerenciamento do fluxo
reverso, que se soma aos custos de compra de matéria-prima, de armazenagem,
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transporte e estocagem e de produção, já tradicionalmente considerados na
Logística;
Do ponto de vista ambiental, devem ser considerados e avaliados, os impactos do
produto sobre o meio ambiente durante toda sua vida. Este tipo de visão sistêmica
é importante para que o planejamento da rede logística envolva todas as etapas
do ciclo do produto.
É interessante analisar uma situação do ponto de vista holístico (como uma combinação dos
três pontos de vista acima descritos) para permitir o planejamento da rede logística de forma
a englobar todas as fases do ciclo de vida dos produtos, os custos associados e os impactos
ambientais decorrentes. A Figura 11 mostra de forma ilustrativa o ciclo da logística reversa.
Figura 11 Ciclo da Logística Reversa.
Assim como nos demais municípios brasileiros, os principais resíduos de logística reversa
gerados no município de Alpinópolis são:
Pneumáticos;
Pilhas e Baterias;
Eletrônicos;
Óleos Comestíveis;
Lâmpadas Fluorescentes;
Embalagens de Agrotóxicos;
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6.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA POR
CATEGORIA
6.5.1. ELETRÔNICOS
Os resíduos elétricos e eletrônicos são considerados como sendo fios, cabos, mouse,
impressoras, teclados, estabilizadores, computadores, televisores, entre outros. Esses
equipamentos, em geral, quando obsoletos e submetidos ao descarte, incluindo todos os
componentes, subconjuntos e materiais consumíveis necessários ao seu funcionamento.
Em termos gerais, a composição desses materiais caracteriza-se pela elevada presença de
metais (ferrosos e não ferrosos), vidro e plástico. Resíduos de televisores, computadores e
monitores apresentam, em média, 49% em peso de metais, 33% em peso de plásticos, 12%
em peso de tubos de raios catódicos e 6% de outros materiais.
6.5.1.1. SITUAÇÃO ATUAL
Com base em trabalhos acadêmicos e em estimativas traçadas pela Fundação Estadual de
Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais (FEAM) a taxa de geração per capita dos resíduos
de equipamentos eletroeletrônicos na região é de, aproximadamente, 2,6 kg/ano.
De acordo com pesquisa realizada pelo município, os estabelecimentos coletam cerca de 70
kg de eletrônicos por mês. A Figura 12 abaixo mostram as formas primárias de
armazenamento dentro dos estabelecimentos geradores.
No município ainda não existe nenhum projeto com o intuito de coletar e dar destinação final
adequada a esse tipo de resíduo, no entanto, o município de Passos, próximo a Alpinópolis,
implantou um Centro Regional de Triagem e Descarte de Resíduos Eletrônicos como
alternativa de descarte e reuso desses equipamentos.
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Figura 12 Resíduos eletrônicos primariamente dispostos em loja de celulares no município de Alpinópolis-MG.
6.5.1.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Existem diversas formas para se dispor corretamente um resíduo. Pensando na necessidade
da disposição final adequada para Eletrônicos, a Universidade do Estado de Minas Gerais,
sediada em Passos-MG, criou de um Centro Regional de Triagem, Reuso e Descarte de
Resíduos Eletrônicos.
Além de reduzir o problema do volume de entulho, aumentar a sobrevida dos aterros e evitar
impactos ambientais, a criação do Centro Regional de Triagem, Reuso e Descarte de Resíduos
Eletrônicos tem como objetivo ceder computadores remontados a instituições sociais. Desta
forma, os municípios próximos, podem aproveitar deste feito e criar sistemas de descarte de
tais materiais de forma sustentável.
A separação dos resíduos de equipamentos elétricos eletrônicos proporciona uma maior
eficiência e redução de tempo no processo de separação dos metais.
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As etapas de reciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos-eletrônicos (REEEs) são
similares para a maioria dos equipamentos e constituirão em:
Desmontagem: remoção das partes contendo substancias perigosas (CFCs, Hg,
PCB, etc) das partes que contenham substancias de valor. O uso ambiental nessa
etapa (cabos contendo cobre, aço, ferro e partes contendo metais preciosos). O
uso ambiental nessa etapa é a contaminação do solo por meio da estocagem
imprópria dos REEEs, ou vazamentos de óleos ou CFCs das partes removidas. Essa
etapa é feita no centro de triagem.
Segregação de metais ferrosos, não ferrosos e plásticos: é normalmente feita
manualmente no Centro de Triagem.
Reciclagem/Recuperação dos metais de valor: os materiais ferrosos, não ferrosos,
plásticos e contendo metais preciosos são destinados a plantas específicas para
recuperação, sendo encaminhadas a empresas recicladoras.
Tratamento disposição de materiais e resíduos perigosos: a fração do material
não recuperado deve ser caracterizada para posterior disposição em aterros
sanitários ou aterros para resíduos industriais, conforme legislação vigente.
Para melhor compreensão do processo de desmanufatura, a Figura 13 apresenta um sistema
de triagem dos materiais presentes em televisores e computadores.
Embora os REEEs possuam um padrão em sua construção e, até mesmo, nos circuitos elétricos
em função de sua finalidade, é inviável a elaboração de uma metodologia que indique uma
sequência certa e precisa para desmontá-los devido à grande quantidade e variedade de
modelos e marcas existentes no mercado.
As peças devem ser separadas de acordo com o tipo de material (plástico, vidro, metais,
materiais não ferrosos, placas de circuito e monitores), agregando maior valor comercial ao
material.
Os monitores de televisão e de computador não devem ser desmontados, ou seja, devem ser
comercializados juntamente com a estrutura plástica. Essa atitude é necessária, pois, quanto
desmontados, podem quebrar-se, tornando-se potencialmente tóxicos. Outro fator é o
mercado de reciclagem, que muitas vezes só aceita esse material completo.
Peças como capacitores/reatores não devem ser desmontados, pois liberam substancias
tóxicas. Eles devem ser separados e armazenados em tambores plásticos identificados e com
tampa. As soluções para seu gerenciamento devem ser buscadas no fabricante.
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Figura 13 Processo de desmanufatura de aparelhos eletrônicos como televisores e computadores.
Os compressores de equipamentos de refrigeração devem ser retirados dos aparelhos
(geladeiras, freezers, ar condicionado) e destinados a locais específicos para remoção de óleo
e do gás de refrigeração (CFC, HFC).
Existem iniciativas de Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos Eletrônicos relacionados
às questões de computadores e de telefones celulares em pleno funcionamento espalhados
pelo Brasil, no Quadro 4 mostra os projetos existentes no ramo de aproveitamento desses
resíduos.
Esses materiais podem ser comercializados, gerando renda. O maior problema na destinação,
atualmente, é o monitor.
Após o vencimento da vida útil dos equipamentos elétrico-eletrônicos já em reuso, será
necessário encontrar uma destinação ambientalmente adequada para esses equipamentos.
Uma alternativa o Centro Regional ter em seu banco de dados listagem de empresas
recicladoras para cada tipo de resíduo, como plásticos, metais e placas de circuito impresso.
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Quadro 4 Iniciativas existentes de Gestão dos Resíduos de Equipamentos Elétricos Eletrônicos
Existem empresas que possuem tecnologia para tratar esses resíduos, mas geralmente
cobram por esse serviço, por isso, sugere-se então negociar parcerias. Outra solução para os
resíduos é destiná-los a empresas que realizam essa gestão, sendo responsáveis pela
separação de todos os materiais, destinando-os para a reciclagem ou aterros Classe I (resíduos
perigosos). Nesse caso, é possível negociar uma compensação entre os resíduos que tem valor
comercial e os que representam custos, é importante verificar se as empresas possuem
licenças ambientais e outros documentos e situação legalmente regulamentados.
INICIATIVAS OBJETIVOS ENDEREÇO
Projeto de
Computadores
para Inclusão
Apoiar e viabilizar iniciativas de
promoção da inclusão digital
por meio da doação de
equipamentos de informática
relacionados à telecentros
comunitários, escolas,
bibliotecas e outras ações
consideradas de impacto
estratégico, resultando na
formação de uma rede
nacional de reconhecimento
de computadores.
CRC-BH DIGITAL.
Empresa de Informática e
Informação do Município de Belo
Horizonte – Prodabel.
Prefeitura Municipal de BH.
Amas – Associação Municipal de
Assistência Social.
Rua: José Clemente Pereira, 440-
Bairro Ipiranga.
Telefones: (31) 3277. 6264/6259
E –mail: [email protected]
Comitê para
Democratização
da Informática –
CDI
Promover a inclusão digital e
qualificação profissional para
jovens de 16 a 24 anos.
Comitê para Democratização da
Informática – CDI - www.cdi.org.br
Coleta de
Celulares
Através de canais de reversos
estruturados para o retorno da
bateria, do aparelho celular e
seus acessórios, por meio das
lojas de assistência técnica e
pontos de venda.
CONSULTAR A OPERADORA.
Projeto 3RsPCs Buscar soluções
ambientalmente adequadas
para os resíduos de
equipamentos elétricos e
eletrônicos- REEES-
FEAM
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6.5.1.3. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a segregação domiciliar desses resíduos;
Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem;
Sensibilizar e orientar a população
6.5.1.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice VI.
O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Logística Reversa.
6.5.1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Os locais para coleta e destinação final dos resíduos elétricos e eletrônicos deverá ser
previamente estabelecida. A criação e confecção de material instrutivo de fácil entendimento
e acesso para a população sobre a segregação de equipamentos elétricos e eletrônicos deverá
ser uma prioridade.
Como em todo processo de logística reversa, a comunidade deverá estar envolvida
diretamente. É essencial que a comunidade entenda a importância da separação destes
resíduos, e quais são os procedimentos necessários na hora de separá-los.
A sensibilização deverá ocorrer em todos os locais: residências, escolas, comércio, locais
públicos, etc. Os multiplicadores serão pessoas envolvidas direta e diariamente com a
população. Pode-se utilizar como exemplo de multiplicadores eficazes, os agentes de PSF, os
professores, e os próprios funcionários municipais. A destinação dos resíduos elétrico-
eletrônicos deverão ser viabilizados para uma oficina de reaproveitamento. Essa iniciativa
poderá, inclusive, gerar empregos para a população local.
Tanto os funcionários quanto a estrutura física da UTC deverão ser preparados para o
acondicionamento e manuseio adequado deste tipo de material. Ao invés de serem coletados
nos dias de coleta convencional, estes resíduos deverão ser coletados no dia da coleta dos
resíduos volumosos.
6.5.2. ÓLEOS COMESTÍVEIS
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Os óleos comestíveis podem ser considerados como qualquer tipo de óleo de cozinha gerado
nas residências e estabelecimentos comerciais. Quando são descartados diretamente na pia
da cozinha ocasionam grande impacto nos cursos d’água que recebem o esgoto da cidade.
6.5.2.1. SITUAÇÃO ATUAL
O município de Alpinópolis não possui nenhum projeto para coleta e destinação adequada
para óleo de cozinha. Os principais geradores de óleo de cozinha no município são as
residências, restaurantes, escolas e bares.
Atualmente não existe nenhum sistema diferenciado para a coleta do óleo comestível no
município. Normalmente o resíduo é descartado na coleta convencional pelos geradores, ou
ainda, descartado nas pias dos domicílios.
Como não há uma logística para coleta, algumas garrafas contendo o líquido se rompem ao
longo do processo devido a pressão sofrida durante o transporte. Quando o lixo é amassado
no caminhão que realiza a coleta dos resíduos sólidos urbanos, há perca significativas do
material.
Em alguns locais onde os moradores conseguem ajuntar uma quantidade significativa de óleo
eles o utilizam na fabricação de sabão artesanal, o transformando novamente em matéria
prima. Não há nenhum projeto e nenhuma campanha de conscientização da população no
tocante a separação adequada para o óleo de cozinha no município de Alpinópolis.
6.5.2.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A existência de um programa que incentive a coleta de óleo comestível para a fabricação
artesanal de sabão é uma excelente destinação final para esse tipo de resíduo. Além de evitar
a contaminação, por meio do lançamento direto na pia da cozinha, a reutilização é feita de
forma sustentável: economicamente viável, ambientalmente eficaz (reuso), e socialmente
correta
6.5.2.3. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a segregação domiciliar desses resíduos;
Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem;
Sensibilizar e orientar a população
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6.5.2.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. A O plano de ações encontra-se no Apêndice
VII. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos de Logística Reversa – Óleos Comestíveis.
6.5.2.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A coleta do óleo comestível deverá ser realizada em parceria com instituições interessados
no reaproveitamento deste tipo de resíduo. Uma opção é uma parceria com as ONGs e
associações do município. Visto que o óleo pode ser transformado em sabão, os mesmos
poderão ser comercializados e se tornar uma fonte de renda, incentivando a economia local.
A sociedade deverá ser sensibilizada sobre as campanhas de coleta do óleo. Deverão entender
a importância da separação do óleo em recipientes para posterior coleta. Uma alternativa
para aumentar ainda mais a quantidade de óleo coletado é através da criação de “ecopontos”
onde os moradores não precisam esperar que o óleo armazenado por eles seja coletado. Ao
invés disso, poderá ele mesmo, fazer o correto descarte em pontos estratégicos colocados ao
redor da cidade. Em cada ecoponto ficarão contidos recipientes fornecidos pelo município
para o recebimento do óleo de cozinha usado. O município ficará a cargo de criar um
programa a específico para a transformação do Óleo Comestível em Sabão artesanal.
A população deverá armazenar o óleo sujo de cozinha em garrafas pet, devidamente lacradas,
para que não haja vazamento. Após encher a garrafa, a população deverá levá-la até o
ecoponto de seu bairro para que seu conteúdo seja colocado no recipiente de recebimento
do óleo de cozinha.
Como a geração deste resíduos depende da quantidade de pessoas que o utilizam, locais como
escolas e restaurantes deverão possuir sistema de coleta diferenciado, baseado em histórico
de geração.
6.5.3. LÂMPADAS FLUORESCENTES
A grande quantidade de lâmpadas no mercado brasileiro é oriunda de importações,
principalmente da China. Não existem pesquisas conclusivas sobre a quantidade de lâmpadas
comercializadas, portanto, os dados podem apresentar diferenças a partir de cada fonte.
Segundo Avant (2012), várias indústrias trabalham com os seguintes números em comum:
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Compactas fluorescentes 190 milhões/ano; Fluorescentes tubulares 95 milhões/ano e
Fluorescentes compactas sem reator integrado 18 milhões/ano.
6.5.3.1. SITUAÇÃO ATUAL
Os diversos tipos de lâmpadas gerados no município de Alpinópolis são descartados durante
a coleta convencional. Como resultado a maioria delas se quebra durante o transporte e tem
como destinação final a vala de rejeitos já que não existem na cidade nenhum projeto que
proponha destinação final adequada a lâmpadas.
Assim como grande parte dos resíduos de logística reversa, a destinação final das lâmpadas
fluorescentes é a vala de rejeitos.
6.5.3.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Observa-se que no panorama nacional a Logística Reversa das lâmpadas é pouco desenvolvida
e estruturada, o que representa grande preocupação ambiental, principalmente no que diz
respeito ao descarte de lâmpada fluorescente que é considerado um resíduo perigoso, pois
em sua composição há substancias tóxicas como o mercúrio, que pode contaminar solo e
água.
A reciclagem de lâmpadas fluorescentes refere-se à recuperação de seus materiais
constituintes e a reintegração destes no processo produtivo das indústrias de lâmpadas ou
outros seguimentos, isto é, o processo de reciclagem não gera novas lâmpadas fluorescentes,
mas estende o ciclo de vida de seus componentes.
Para lâmpadas fluorescentes tubulares, circulares e lâmpadas de bulbo, emprega-se o
tradicional método de moagem com tratamento térmico.
O processo envolve basicamente duas fases: esmagamento e destilação. Daí o nome de
tratamento térmico. Na fase de esmagamento, as lâmpadas usadas são introduzidas em
processadores para esmagamento. As partículas esmagadas são conduzidas a um ciclone para
um sistema de exaustão, onde as partes maiores, tais como vidro quebrado, terminais de
alumínio e pinos de latão, são separados e ejetados para fora do ciclone, onde então são
separados por diferença gravimétrica.
Atualmente existe no Brasil, oito empresas recicladoras de lâmpadas, distribuídas entre os
estados brasileiros, como é apresentado no Quadro 5 abaixo.
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Quadro 5 Principais recicladoras de lâmpadas fluorescentes no Brasil ESTADO RECICLADORAS
São Paulo Apliquim Brasil Recicle
Naturalis Brasil Desenvolvimento de Nagocios
Tramppo Comercio e Reciclagem de Produtos Industriais Ltda- Me
Minas Gerais Hg Descontaminação Ltda
Recitec – Reciclagem Técnica do Brasil Ltda
Santa Catariana Apliquim Brasil Recicle
Sílex Industria e Comercio de Produtos Químicos e Minerais Ltda
Paraná Mega Reciclagem de Materiais Ltda
A poeira fosforosa e particulados menores são coletados em um filtro no interior do ciclone.
Posteriormente, por um mecanismo de pulso reverso, a poeira é retirada deste filtro e
transferida para uma unidade de destilação para recuperação do mercúrio. Na fase de
destilação, ocorre à separação do mercúrio fosforoso, pela elevação da temperatura a mais
de 375ºC, ponto de ebulição do mercúrio.
Já as lâmpadas fluorescentes compactas são tratadas pelo método de moagem simples. Esse
processo visa realizar a quebra das lâmpadas, utilizando-se um sistema de exaustão para a
captação do mercúrio existente.
Usualmente, as tecnologias empregadas não se preocupam em separar os componentes,
visando apenas à captação de parte do mercúrio. Deste modo, o teor de mercúrio ainda
presente no produto final da moagem é inferior ao anteriormente encontrado nas lâmpadas
quando inteiras, com a vantagem de inexistir riscos de ruptura e emissão de vapores, quando
da disposição destes resíduos em aterros.
Ressalta-se que este tratamento, desde que devidamente controlado para que não haja
emissões fugitivas de mercúrio, é a melhor alternativa existente no momento. Isto porque
promove a recuperação do mercúrio, a reciclagem dos constituintes das lâmpadas e não gera
resíduos perigosos que seriam destinados a aterros, conforme ilustrado na Figura 14.
Os componentes das lâmpadas após sofrerem tratamento, são destinados a indústrias de
recicladores que utilizam desses resíduos para a confecção de novos produtos ou fazem parte
de subprodutos, como mostra o Quadro 6.
A poeira fosforosa pode ser reutilizada como material fluorescente na produção de novas
lâmpadas, como pigmento na produção de tintas. O vidro é utilizado na fabricação de
contêineres não alimentícios, na produção de asfalto e, especialmente, como esmalte para
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vitrificação de cerâmica. Podendo ser reciclado várias vezes, sem perda da qualidade, o
alumínio possui ótimo valor quando comercializado como sucata.
Figura 14 Esquema geral ilustrativo para o tratamento de lâmpadas com mercúrio
O alumínio proveniente das lâmpadas fluorescentes não pode ser utilizado na fabricação de
latas de alumínio para bebidas. Assim, o valor de venda deste é relativamente baixo, em
relação ao alumínio proveniente de outros resíduos. Sua principal aplicação é a produção de
soquetes para lâmpadas. O mercúrio recuperado após a descontaminação das lâmpadas
apresenta grande pureza. Ele é utilizado na fabricação de termômetros comuns e pode
retornar ao ciclo produtivo de novas lâmpadas. A quantidade de mercúrio recuperada não é
muito grande, mas qualquer quantia que deixe de ser jogado no ambiente, com certeza é
significativa
Recebimento de Lâmpadas
Desembalagem e Contagem
Estocagem em Pallet identificado
Ruptura Controlada
Vidro e Pó Contaminados
Separador de Vidros
Vidro Descontaminado
Vapores de Mercúrio
Vapores de Mercúrio
Sucata Metálica Análise Reciclagem
Análise Reciclagem
Sistema de Controle de
Gases
Pó Contaminado
+ Vapores
Mercúrio Metálico
Desmercurizaçãotérmica a vácuo
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Quadro 6 Tipos produtos reciclados confeccionais a partir da fragmentação dos componentes das lâmpadas.
PRODUTO RESÍDUOS GERADOS RECICLAGEM
Lâmpadas
Poeira fosforosa Material fluorescente; pigmentação na produção
de tintas.
Vidro Fabricação de contêineres não alimentícios,
Produção de asfalto, esmalte para vitrificação de
cerâmica;
Alumínio Produção de soquetes para lâmpadas
Mercúrio Fabricação de termômetros comuns
A destinação final adequada estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente é a de
responsabilidade pós-consumo, onde se define a cadeia de responsabilidade, cabendo
atribuições aos fabricantes/importadores, distribuídos/revendedores e consumidores.
6.5.3.3. CABE AOS IMPORTADORES:
Importar somente lâmpadas com a devida identificação do fabricante e sua origem;
Responsabilizar-se pela reciclagem e destinação adequada dos resíduos no mesmo
volume de lâmpadas que distribuiu;
Comprovar devidamente a importação e a destinação das lâmpadas, através de
documentos, e mantê-los a disposição dos órgãos fiscalizadores.
6.5.3.4. CABE AOS COMERCIANTES E POSTOS DE COLETA DE LÂMPADAS:
Aceitar dos usuários, como depositários temporários, a devolução das unidades
usadas para seu posterior recolhimento por seus fabricantes ou importadores,
ficando proibida a sua posterior destinação como lixo comum;
Acondicionar adequadamente as lâmpadas recebidas armazenando-as de maneira
segregada, obedecidas as normas ambientais e de saúde pública pertinentes, bem
como as recomendações definidas pelos fabricantes ou importadores, até o seu
repasse a estes últimos;
Dispor em locais visíveis de coleta dos estabelecimentos comerciais e dos postos
de coleta, os recipientes contendo informações que alertem e despertem a
conscientização do usuário a importância e necessidade do correto destino das
lâmpadas usadas e os riscos que representam a saúde e ao meio ambiente, quando
não tratados com a devida correção.
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6.5.3.5. CABE AOS USUÁRIOS:
Devolver as lâmpadas após uso, aos comerciantes ou postos de coleta,
acondicionadas adequadamente.
Partindo da premissa de que a logística reversa ainda tem de ser devidamente
estruturada pelos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e partindo de
que não se tem como exigir que os comerciantes acondicionem e devolvam esses
resíduos ao local de compra, uma vez que esse procedimento ainda não está em
vigor, propõem-se apenas armazenar adequadamente esses resíduos a fim de
minimizar os impactos ambientais por eles gerados.
A definição do melhor dia para a coleta das lâmpadas ficará a critério do município. O comercio
e a população local irá ligar na secretaria de meio ambiente e solicitar o recolhimento das
lâmpadas diretamente no seu local de geração. Posteriormente essas lâmpadas serão
encaminhadas para a Usina de Triagem e Compostagem, onde ficará adequadamente
acondicionada até seu encaminhamento para a correta destinação final.
O local de armazenamento das lâmpadas deverá ser coberto e limpo, protegido de
intempéries, conter tambores para acondicionar as lâmpadas quebradas e espaço para
acondicionar as lâmpadas em sentido vertical.
6.5.3.6. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a segregação domiciliar desses resíduos;
Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem;
Sensibilizar e orientar a população
6.5.3.7. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. A O plano de ações encontra-se no Apêndice
VIII. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos de Logística Reversa – Lâmpadas.
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6.5.3.8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Diante da complexidade do sistema de tratamento ambientalmente correto que, por lei, deve
ser aplicado aos diversos tipos de lâmpadas existentes, o município, a princípio, deverá adotar
meios para melhor acondicionar esses resíduos e orientar a população de como proceder ao
armazenamento temporário das lâmpadas até sua disposição final, através da criação de um
plano de logística. As práticas para o tratamento prévio dos diversos tipos de lâmpadas
existentes, não se aplica somente ao local onde serão armazenadas na usina de triagem e
compostagem, mas também a prática da população em aderir à correta segregação das
lâmpadas em suas residências.
Para que a população participe do sistema de logística reversa, deverá haver criação e
confecção de material instrutivo de fácil entendimento e acesso sobre a segregação das
lâmpadas. A comunidade deverá ser sensibilizada sobre a importância da separação dos
diversos tipos de lâmpadas e sobre os procedimentos para a separação.
As lâmpadas usadas inservíveis (queimadas) devem ser colocadas, preferencialmente, na
posição vertical. Caso não seja possível reutilizar as embalagens originais, deverá ser utilizado
papelão, papel ou jornal e fitas adesivas para embalar as lâmpadas e protegê-las contra
choques mecânicos. Após estarem embaladas individualmente, as lâmpadas devem ser
acondicionadas em recipiente portátil ou caixa resistente apropriada para o transporte, de
forma a evitar a quebra das mesmas. Depois de embaladas, devem ser identificadas e
encaminhadas para empresas de reciclagem licenciadas pelos órgãos ambientais
competentes.
Ressalta-se que as lâmpadas que se quebrem acidentalmente devem ser separadas das
demais e acondicionadas em recipientes herméticos, como os tambores de aço. Estes devem
apresentar tampas em boas condições para que a vedação. Após o armazenamento, o
município deverá encaminhar as lâmpadas para as indústrias recicladoras. Como mostra na
Figura 15.
A política adotada pelo Ministério do Meio Ambiente é a de responsabilidade pós-consumo,
onde se define a cadeia de responsabilidade, cabendo atribuições aos
fabricantes/importadores, distribuídos/revendedores e consumidores.
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Figura 15 Esquema geral ilustrativo de fluxograma sobre o tratamento preliminar nas resudências.
6.5.4. EMBALAGENS DE AGROTÓXICO
Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza biológica, física ou
química que tem a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem culturas
agrícolas. Os agrotóxicos podem ser pesticidas ou praguicidas (combatem insetos em geral),
fungicidas (atingem os fungos), herbicidas (que matam as plantas invasoras ou daninhas).
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6.5.4.1. SITUAÇÃO ATUAL
Para adquirir o agrotóxico o interessado deve possuir obrigatoriamente a inscrição estadual e
possuir cadastro nos estabelecimentos comerciais. Os produtores rurais adquirem os
defensivos agrícolas nas revendas e cooperativas de sua cidade. É na nota fiscal de compra
que vem a descrição do local onde as embalagens vazias devem ser devolvidas e o proprietário
tem um prazo de até um ano para devolvê-las junto com suas tampas e rótulos. O agricultor
deverá então fazer a lavagem no momento da aplicação e armazenar temporariamente a
embalagem vazia em sua propriedade para depois encaminhá-las ao local adequado.
Em primeira escala, os produtores encaminham as embalagens para os locais onde
compraram, ou seja, as lojas de insumos agrícolas na cidade. As lojas então as reencaminham
para a Associação de Preservação Ambiental das Cooperativas e Associação dos Distribuidores
de Produtos Fitos-sanitários do Sul e Sudoeste de Minas Gerais (APACASS).
A atual destinação final pode ser considerada adequada e atende as legislações vigentes. No
entanto deverá haver um trabalho pra que a logística deste processo seja melhorada, visando
aumentar a quantidade de embalagens coletada, por criar sistemas que facilitem o acesso da
população a tais.
6.5.4.2. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação para disposição final ambientalmente adequada;
Realizar a correta segregação das embalagens de agrotóxicos;
Providenciar formas de inserção desses resíduos em programas já existentes de
recolhimento desses resíduos.
6.5.4.3. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. A O plano de ações encontra-se no Apêndice
IX. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos de Logística Reversa – Embalagens de Agrotóxicos.
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6.5.4.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A devolução das embalagens de agrotóxicos no local de compra do produto é de
responsabilidade do consumidor e seu recolhimento e descarte final é de responsabilidade
das empresas produtoras e das empresas que comercializam os agrotóxicos.
Sugere-se que haja parcerias entre os órgãos do governo para que haja uma conscientização
quanto à necessidade e importância da separação destas embalagens.
O município poderá criar cartilhas explicativas com a finalidade de conscientizar a população
das formas de segregação e de descarte dessas embalagens. A Figura 16 apresenta o sistema
de logística reversa para embalagens de agrotóxico.
Figura 16 Descarte de embalagens de agrotóxicos.
Descarte de Embalagens de Agrotóxicos
Devolver as embalagens nos estabelecimentos comerciais
Responsabilidade de dar destinação final das
embalagens vazias dos produtos por elas fabricados e
comercializados,
Reutilização, reciclagem ou inutilização
ConsumidorEmpresas Produtoras e Comercializadoras de
Agrotóxicos
Responsabilidades
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6.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO
O monitoramento e a manutenção de todo o sistema de logística aqui proposto para tratar
e/ou armazenar adequadamente os diversos tipos de resíduos componentes da logística
reversa, requer muita disciplina e participação efetiva do município, dos parceiros e
principalmente da população de Alpinópolis.
Deverá haver constante fiscalização e diálogo entre as entidades parceiras e o município, a
fim de manter os sistemas funcionando com eficiência.
6.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Os programas de educação ambiental devem envolver ações de sensibilização da comunidade,
uma vez que constituem ferramenta importante para se fomentar uma mudança de atitudes,
com vista a comportamentos mais sustentáveis. A mobilização da comunidade deverá ser feita
com a finalidade de que o cidadão tenha a vontade e a consciência da importância de sua
participação junto ao Programa de Logística Reversa. Essa mobilização poderá ser feita através
de eventos públicos que abordem o tema dos resíduos de logística reversa de maneira a levar
o cidadão a dar sua opinião sobre todo o processo de logística. Este tipo de evento deve ser
constante no município, devendo envolver: divulgação nas rádios, jornais, carros de som,
eventos em praça pública e escolas.
Durante os eventos do cotidiano da cidade, recipientes de coleta devidamente identificados
e materiais de divulgação dos programas de resíduos devem estar em destaque, com a
finalidade de levar a população a pensar a cada momento suas atitudes. Desta maneira todo
o processo terá a cara da cidade e os ajustes poderão ser feitos sem margens de erro.
A participação das crianças, considerando o efeito educativo e o poder de convencimento que
possuem, é de fundamental importância em qualquer campanha de sensibilização da
comunidade. Projetos relacionados à coleta dos resíduos de logística reversa sempre incluem
esta alternativa, dentre as suas estratégias para a sensibilização, em especial quando há a
necessidade de mudanças de hábitos da comunidade. Apesar da sensibilização por si só não
levar a mudanças permanentes, é um passo importante para a conscientização dos cidadãos
com relação aos problemas ambientais.
A campanha educativa e de sensibilização da comunidade deverá envolver as seguintes
etapas: reuniões com lideranças da comunidade, profissionais da limpeza pública da
administração municipal e formadores de opinião; elaboração de cartilhas; sensibilização e
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campanhas educativas na escola; eventos públicos para motivar a participação da
comunidade.
Deve ser realizado um planejamento para campanha nas escolas do município, considerando,
dentre outras, as seguintes atividades: sensibilização dos alunos em sala de aula; onde os
alunos são instruídos e estimulados sobre como fazer separação e o acondicionamento dos
resíduos de óleos de cozinha, pneumáticos, pilhas e baterias, equipamentos elétrico-
eletrônicos, lâmpadas e embalagens de agrotóxicos, com recreação na área comum da escola
e realização de jogos educativos e gincanas.
Um passo fundamental do programa de sensibilização é a preparação do material de suporte,
onde uma intensa e duradoura campanha publicitária e de educação ambiental são
necessárias para o sucesso do programa de logística reversa.
O material de divulgação deverá ser elaborado de forma a cumprir os pré-requisitos de ser
apelativo (despertar a atenção), educativo e informativo. Serão produzidas cartilhas que
contemplarão tópicos sobre a coleta dos resíduos de logística reversa como: O que é coleta
dos resíduos de logística reversa; Como será feita coleta dos pneumáticos, pilhas e baterias,
equipamentos elétrico-eletrônicos, lampas, óleos comestíveis e embalagens de agrotóxicos;
Por que fazer a coleta dos resíduos de logística reversa; Para onde irão os materiais recolhidos
nas coletas; Quais são os materiais componentes dos resíduos de logística reversa? Quais são
os tipos e para onde irão os pneumáticos, pilhas e baterias, equipamentos elétrico-
eletrônicos, lâmpadas, óleos comestíveis e embalagens de agrotóxicos? Dias das coletas dos
resíduos de logística reversa; Como será realizada a coleta na zona urbana do município.
O município poderá aderir a um padrão de cores estipulado por ele, assim como os dizeres
que neles conterão, devendo, no entanto atentar para os tipos de materiais a ser utilizados
na confecção dos recipientes de acordo com o tipo de resíduo que pretende atender.
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7. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
7.1. INTRODUÇÃO
Instituída pela Lei 12305 de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) contem
princípios, objetivos e instrumentos relativos a gestão integrada do gerenciamento de
resíduos sólidos urbanos. Já em Minas Gerais, a Lei nº 18.031/2009, menciona que “são
serviços públicos de caráter essencial, de responsabilidade do poder público municipal, a
organização e o gerenciamento dos sistemas de segregação, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos
domiciliares”.
O presente plano vem compor o Plano de Saneamento Básico do município de Alpinópolis, e
foi elaborado com o objetivo de estabelecer uma gestão eficiente dos resíduos recicláveis
secos; resíduos orgânicos rejeito e resíduos volumosos gerados na área urbana e rural de
Alpinópolis.
Sua finalidade é otimizar o aproveitamento de materiais recicláveis secos, melhorar a
qualidade do composto orgânico a ser produzido, e incentivar a criação de um Aterro Sanitário
para cumprir com as exigências impostas pela legislação ambiental vigente, bem como a
implantação de infraestrutura necessária para operação de uma Usina de Triagem e
Compostagem de Lixo no município.
A separação dos resíduos domiciliares é algo que exige um esforço conjunto de órgãos da
administração pública e da sociedade civil. Sua correta gestão demanda principalmente por
parte da população esforço e dedicação para que os materiais sejam separados de forma
correta.
Mais do que o inventário, diagnóstico e a implantação da infraestrutura necessária para
correta gestão dos resíduos gerados na cidade de Alpinópolis, esse plano leva em
consideração a mudança de hábitos, posterior a um processo bem elaborado e regular para
educação ambiental da população, ambos preponderantes para a implantação das medidas
aqui propostas.
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7.2. OBJETIVOS
Inventariar a situação dos resíduos domiciliares gerados em Alpinópolis;
Elaborar um diagnóstico local;
Propor procedimentos que visem diminuir a geração dos resíduos sólidos
domiciliares, ou reaproveitá-los;
Buscar formas adequadas de segregação e tratamento para os resíduos sólidos
domiciliares;
Implantar sistemas de coleta de resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos e
volumosos;
Destinar adequadamente os resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos e volumosos.
Promover campanhas e implantar programas que envolvam a sensibilização e
conscientização da população;
7.3. ASPECTOS LEGAIS
O Quadro 7 mostra as legislações de âmbito Federal e Estadual que regem sobre os resíduos
domiciliares são:
Quadro 7 Legislação brasileira voltada para os resíduos domiciliares. LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS DOMICILIARES
CBO - Classificação
Brasileira de
Ocupações
Catador de Material Reciclável é profissão reconhecida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
1984 ABNT 8.419/1984 Gerenciamento de Resíduos Sólidos
1998 Lei nº 9.605/1998
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas
de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências.
2001 Resolução CONAMA
nº 275/2001
Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.
2004 NBR 10.004/2004 Classificação dos Resíduos sólidos
...continua
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72
Continuação
LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS DOMICILIARES
2005 Lei nº 11.107/2005 Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios
públicos e da outras providencias.
2006 Decreto Federal
Nº 5.940 / 2006
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados
pelos órgãos e entidades da administração pública federal
direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais
recicláveis.
2007 Lei nº 11.445/2007 Lei Nacional de Saneamento Básico
2010 Lei nº 12.305/2010
Política Nacional de Resíduos Sólidos
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
1994 Lei nº 11.720/1994 Política Estadual de Saneamento Básico
2000 Lei nº 13.766 /2000 Política Estadual de apoio e incentivo a coleta seletiva de
lixo.
2009 Lei nº 18.031/2009 Política Estadual de Resíduos Sólidos
2009 Decreto nº
45.181/2009
Regulamenta a lei nº 18.031, de 12 de Janeiro de 2009, e dá
outras providencias.
2011 DN Copam nº 172 de
2011
Institui o Plano Estadual de Coleta Seletiva de Minas Gerais.
7.4. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
Resíduos sólidos domiciliares são aqueles gerados nas residências e sua composição é
bastante variável sendo influenciada por fatores como localização geográfica e renda familiar.
Nesse tipo de resíduos podem ser encontrados restos de alimentos, resíduos sanitários (papel
higiênico), papel, plástico, vidros, dentre outros. Fazem parte desse grupo os resíduos
orgânicos, rejeitos, volumosos e os resíduos reciclados ou reaproveitáveis. Os Resíduos
Sólidos Domiciliares gerados no município de Alpinópolis podem ser classificados como:
Resíduos Recicláveis secos;
Resíduos Orgânicos;
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Rejeitos;
Resíduos Volumosos.
Em pesquisa realizada junto aos responsáveis pela gestão de resíduos sólidos urbanos do
município, não foi identificado a existência de um programa de coleta seletiva. A coleta
convencional é realizada pelo município diariamente, de segunda a sábado.
A abaixo mostra a situação atual do sistema de destinação final de resíduos domiciliares do
município de Alpinópolis.
O Quadro 8 mostra a situação atual do sistema de destinação final de resíduos domiciliares no
município de Alpinópolis.
Quadro 8 Situação atual dos sistemas de destinação final de resíduos domiciliares. TIPO DE RESÍDUOS Destinação Final
RECICLÁVEIS Aterro Controlado
ORGÂNICOS Aterro Controlado
REJEITOS Aterro Controlado
VOLUMOSOS Aterro Controlado
Durante 6 dias consecutivos, no mês de Julho de 2015, foram estimados dados quantitativos
acerca da geração de Resíduos Sólidos Urbanos no município de Alpinópolis. A média obtida
durante esse levantamento foi de 8.946 Kg de resíduos por dia. Quando dividimos esse valor
total pelo número de habitantes da cidade, considerando a estimativa do IBGE para a
população do município em 2015, de 19.630 habitantes, tem-se uma média de 0,46 Kg por
habitante/dia.
Ressalta-se que os valores apresentados são uma estimativa, pois, como a cidade ainda não
possui total controle sobre a gestão dos resíduos que gera, podem apresentar pequenas
discrepâncias com a realidade, além do que, tais valores podem ser alterados de acordo com
peculiaridades locais e regionais, como por exemplo, o clima e o turismo.
7.5. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES POR
CATEGORIA
7.5.1. RESÍDUOS RECICLÁVEIS SECOS
Os resíduos sólidos são aqueles constituídos principalmente por embalagens fabricadas a
partir de matérias prima como plástico, papéis, vidros e metais diversos, dentre outros. Esses
resíduos são considerados recicláveis quando podem ser transformados em novos produtos,
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e, diante do interesse do mercado consumidor, sua transformação industrial através de
procedimentos operacionais pode ser viabilizada.
De acordo com um estudo publicado em 2013, por meio do qual foi feita uma análise da
composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares no sul de Minas Gerais, chegou-se
a percentagem de 21% no inverno e 19% no verão, para resíduos reutilizáveis ou recicláveis.
Esse valor pode aumentar significativamente em épocas de festividades, como por exemplo,
carnaval e feriados prolongados.
Durante a realização do estudo de composição gravimétrica no município verificou-se que a
percentagem média de geração de resíduos recicláveis é estimada em 16% do total de
resíduos gerados no município. Se levarmos em consideração a reutilização total desses
resíduos como resultado de sua separação e posterior comercialização, estima-se que o valor
total arrecadado com venda dos resíduos recicláveis secos seria em torno R$ 3.788,70 (Três
Mil Setecentos e Oitenta e Oito Reais e Setenta Centavos) por semana. A estimativa foi feita
levando-se em consideração os valores de comercialização desses materiais no mercado
atualmente, porém, os mesmos podem vir a sofrer alterações.
7.5.1.1. SITUAÇÃO ATUAL
Com a inexistência de um programa de coleta seletiva no município os resíduos recicláveis são
coletados juntamente com o restante dos resíduos gerados nos domicílios, não dispondo de
separação específica para estes resíduos. A coleta dos resíduos sólidos recicláveis acontece de
segunda a sábado e abrange 100% da área urbana e 80% da zona rural, sendo que os outros
20% tem disposição nos domicílios geradores. A coleta é realizada por funcionários municipais
através de caminhões pertencentes ao município, com destino ao Aterro Controlado
denominado Goiabeiras, a Figura 17 mostra a situação dos resíduos quando chegam ao aterro
controlado.
Conforme levantamento de campo e informações adquiridas durante as audiências públicas
realizadas com a população de Alpinópolis, a cidade possui em suas dependências dois centros
de reciclagem de materiais, sendo um privado e outro pertencente a prefeitura.
O centro de reciclagem de iniciativa privada possui razão social de “Reciclagem Ecológica São
Sebastião Ltda” e fica localizado na Avenida Alferes José Justiniano dos Reis, n ° 445. O local,
comumente referenciado pela população local como “Reciclagem do Luizinho” se encontra
regularizado ambientalmente junto aos órgãos públicos, e recicla mensamente cerca de 200
toneladas de resíduos. Desse total, somente cerca de 10% é proveniente do próprio município,
o restante, cerca Cento e oitenta toneladas, vem de outros municípios da região. Em consulta
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com o proprietário do empreendimento, foi informado que o terreno onde está instalado
possui 800m2 de área total, sendo que deste, 400m2 são de área coberta. Atualmente, Onze
pessoas trabalham no local, sendo Nove funcionários, o proprietário e sua esposa. Durante
visita de campo para fins de diagnóstico e verificação das condições técnicas e de gestão do
centro, foi identificado que o mesmo possui em suas dependências uma prensa hidráulica,
modelo não identificado, e uma esteira de triagem, modelo também não identificado. Ainda
de acordo com o proprietário, os dois equipamentos se encontram em condições perfeitas de
funcionamento, porém, não estão sendo utilizados por falta de demanda, atribuída ao fato de
que os materiais que chegam ao local já se encontram separados, dispensando o uso de tais
equipamentos.
Figura 17 Situação dos resíduos quando chegam ao Aterro Controlado.
O centro de reciclagem administrado pela prefeitura realiza atividades em um galpão
comercial alugado, o qual é coordenado pela diretora do Departamento Municipal de
Assistência Social, Maria Cecília Vilela Santos. O empreendimento se encontra em
funcionamento desde 2011, e de acordo com informações disponibilizadas pela diretoria,
recicla aproximadamente 2.952.700 Kg de resíduos por mês. O sistema funciona através da
troca de materiais recicláveis por “vale compras”. O morador recebe esse “vale” no valor
equivalente ao peso e tipo de material que o mesmo levou até o local. De posse do “vale
compra” o morador pode utilizá-lo em um mercado municipal que se encontra ao lado do
posto de troca.
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Diante da inexistência de um programa de coleta seletiva e um programa eficiente de gestão
que adeque a estrutura local existente para reciclagem desse tipo de resíduo, os resíduos
sólidos recicláveis são encaminhados quase em sua totalidade para o aterro municipal,
diminuindo assim o tempo de vida útil desse aterro.
7.5.1.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A destinação final adequada os resíduos recicláveis secos é sua reutilização. A implantação de
um sistema de coleta seletiva eficiente é um fator que auxilia no reaproveitamento de grande
parte dos resíduos gerados nos domicílios. A participação da comunidade neste sistema é de
extrema importância.
Após avaliação detalhada da infraestrutura existente no município, posterior a elaboração de
um plano de negócios, esses resíduos serão triados e posteriormente vendidos. Os fundos
adquiridos com a venda desses materiais serão revertidos para os trabalhadores envolvidos
no empreendimento, gerando lucro para os mesmos – o que influencia de forma positiva na
economia local, e ao meio ambiente (menos material disposto no solo), atendendo os
princípios da sustentabilidade.
Sugere-se nesse plano que seja avaliado pelo poder público municipal a possibilidade de
parceria público-privada para as etapas de conscientização e educação ambiental, bem como
para o tratamento dos resíduos por meio da implantação de uma Usina de Triagem e
Compostagem. Pouco difundida nesse meio atualmente, a iniciativa privada poderia manter
os benefícios já mencionados, entretanto; acrescendo ao município uma nova empresa, com
políticas, objetivos e metas, os quais colocariam o município em posição de destaque na
eficiência de gestão dos RSU.
Sendo assim, recomenda-se fortemente que durante análise de viabilidade técnica, comercial,
social e ambiental dos empreendimentos a serem instalados no município com a finalidade
de tratamento dos resíduos, leve-se em consideração a estrutura e mão de obra já existente
por meio dos dois centros de triagem instalados no município. Deste modo, faz-se cumprir
nesse plano seu papel de inclusão social da sociedade no ciclo de geração e destinação dos
resíduos nela gerados.
Para que seja efetivamente elaborado um documento identificando qual a demanda de
recursos financeiros o município possui, levando-se em consideração a infraestura já existente
e a possibilidade de parceria com o poder privado, por meio da “Reciclagem do Luizinho” e do
Centro Municipal de Reciclagem, sugere-se nesse plano que seja realizado um Plano de
Negócios, através do qual poderá ser avaliado financeiro e tecnicamente quais as
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necessidades do município para sua adequação com o sistema de gerenciamento correto
desses resíduos.
7.5.1.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
Para que o gerenciamento dos resíduos ocorra de maneira eficiente, é necessário o
estabelecimento de algumas diretrizes que nortearão este processo. As principais diretrizes
a serem seguidas devem:
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Atender o princípio dos 3 R’s;
Realizar a segregação domiciliar dos resíduos recicláveis;
Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem;
Promover a inclusão social dos catadores.
Avaliar a viabilidade de implantação de Usina de Triagem e Compostagem, bem
como de um Aterro Sanitário.
7.5.1.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. A O plano de ações encontra-se no Apêndice
X. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Domiciliares.
7.5.1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A prioridade para se estabelecer uma boa gestão dos resíduos é a implantação (efetiva) de um
plano de coleta seletiva. Os resíduos recicláveis deverão ser coletados por funcionários
municipais ou empresa terceirizada em um dia da semana diferente da coleta dos outros tipos
de resíduo.
Sugere-se que a coleta seletiva dos resíduos secos recicláveis, compostos principalmente por
recicláveis, constituídos principalmente de papel, papelão, plástico, jornais, revistas,
cadernos, caixas de papelão, metais (ferrosos e não ferrosos), latas de metal e de vidro,
garrafas, potes e frascos de vidro (inteiros ou quebrados), garrafadas PET, sacos e embalagens,
brinquedos quebrados e utensílios domésticos quebrados, seja efetuada regularmente nas
terças e quintas feiras, porta a porta, sempre em horários pré-estabelecidos, tendo como
destino final a Unidade de Triagem e Compostagem a ser implantada pelo município.
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Com uma rotina de coleta e locais pré-estabelecidos, os cidadãos habitar-se-ão e serão
estimulados a participarem efetivamente do programa de coleta seletiva implantado no
município. Alternativamente deverão ser dispostos PEVS triplos (secos, orgânicos e rejeitos)
pelas ruas da cidade para a disposição alternativa dos resíduos nos dias que não houver coleta.
Uma alternativa para a coleta também seria a coleta “porta a porta” e deverá ser realizada
pelos catadores. Sugere-se que este tipo de coleta seja implantada gradativamente em bairros
da área urbana. O propósito é que, no futuro, toda a coleta dos resíduos recicláveis secos
passa ser realizada por meio deste procedimento, já que este sistema visa estabelecer vínculo
de confiança entre o morador e o catador, o que estimula os moradores a segregarem o
material reciclável, incentivando a regularidade e assiduidade no processo de coleta,
facilitando a vida do morador e lembrando-o de segregar regularmente o material reciclável;
permite também o contato direto do catador com a comunidade, mostrando a sua
importância como agente de limpeza e de preservação ambiental. Além disso, essa ação
promoverá a integração dos catadores envolvendo a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos, o que é um dos objetivos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
A coleta dos resíduos recicláveis secos será realizada nos domicílios em dias Pré-estabelecidos.
Nestes dias de coleta, no período da manhã, os catadores com seus carrinhos, ou caminhão
adequado, passarão recolhendo os resíduos recicláveis secos já separados pela população, na
porta das residências e estabelecimentos comerciais. Para isso os moradores poderão
acondicionar seus materiais recicláveis em sacolinhas plásticas, caixas de papelão, sacos de
linhagem ou qualquer outro tipo de acondicionamento.
A ideia é de que esses catadores sejam distribuídos em pequenos grupos para a coleta dos
resíduos, cada trio fará um setor somente. Após fazer a coleta no respectivo setor, o catador
deverá deixar seu material coletado em uma caçamba que estará alocada, em um local
designado pela prefeitura (escola, imóvel público ou no PSF daquele setor) para que,
posteriormente, o caminhão da prefeitura possa passar recolhendo o material e conduzindo
até a Central de Triagem dos catadores para posterior triagem. A triagem será realizada no
período da tarde pelos catadores, com uma pausa de descanso entre a coleta e a organização
do material.
Caso o material reciclável não tenha sido posto na porta do morador no horário estipulado
para a passagem dos catadores, a população terá a opção de enviar esse material para a Usina
de Triagem e Compostagem nos horários definidos para a passagem do caminhão da
prefeitura.
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Para que a campanha colha excelentes resultados, multiplicadores deverão ser treinados para
a sensibilização da comunidade. A participação dos moradores é de extrema importância, por
este motivo, deve haver persistência e regularidade na divulgação da mensagem de
sensibilização. Deverão ser criados e confeccionados material instrutivo e de fácil
entendimento e acesso orientando a população sobre a separação correta dos recicláveis e
dias de coleta.
O programa de sensibilização não deve ser executado como algo pontual, ao invés, deve
receber uma atenção especial do poder público municipal de modo a estabelecer objetivos,
metas e responsáveis para que a conscientização e educação ambiental dos moradores da
cidade seja algo constante, mesmo após a implantação de todas as medidas aqui propostas.
O município, associação, ou empresa responsável deverá investir nos funcionários da UTC,
capacitando-os da melhor maneira possível para melhorar a operação da central de triagem e
compostagem de lixo, evitando que os materiais passem por uma má triagem. Reuniões
periódicas deverão ser realizadas entre os responsáveis pela UTC e os lideres municipais para
discutir planos de melhorias no sistema de coleta e triagem dos resíduos. Tanto os catadores
quando os operadores da UTC, bem como do Aterro Sanitário deverão estar em contato
constante com a população, criando um vínculo de confiança e respeito, que juntos resultarão
em um compromisso maior por parte da população.
Os materiais coletados e triados deverão ser fonte geradora de recursos financeiros através
do comércio dos recicláveis e compostos orgânicos. Servirão como subsídio a manutenção da
unidade, suprindo algumas das necessidades básicas da UTC, como por exemplo, compra de
EPI’s.
A Figura 18 apresenta um modelo simplificado ilustrando um sistema ideal de coleta seletiva
para os recicláveis.
Os resíduos recicláveis deverão ser coletados por caminhão apropriado no mesmo dia de
coleta dos resíduos orgânicos. Ambos deverão ser destinados a UTC para triagem e
comercialização dos produtos finais (materiais recicláveis e adubo orgânico).
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Figura 18 Logistica do processo de resíduos recicláveis secos desde a coleta até o descarte final
7.5.2. ORGANICOS E REJEITOS
Os resíduos orgânicos são compostos basicamente de restos oriundos de preparo de
alimentos. Contém partes de alimentos in natura, como folhas, cascas e sementes, restos de
alimentos industrializados e outros.
Os rejeitos são considerados às parcelas contaminadas dos resíduos domiciliares: embalagens
que não se preservaram secas, resíduos úmidos que não podem ser processados em conjunto
com os demais, resíduos das atividades de higiene e outros tipos. A Lei 12.305 de 2010
considera como rejeito todos os resíduos sólidos que depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final
ambientalmente adequada.
7.5.2.1. SITUAÇÃO ATUAL
Assim como os resíduos recicláveis secos, os resíduos orgânicos e rejeitos são coletados sem
separação ideal de segunda a sábado.
A coleta desses resíduos é realizada por funcionários pertencentes à prefeitura, e é realizada
em todo o perímetro urbano do município por meio de um caminhão coletor. Como não há
separação adequada ou local adequado para destinação final, os resíduos orgânicos sempre
chegam ao Aterro junto com outros tipos de resíduos como mostra na Figura 19.
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Figura 19 Sintuação de como chega no aterro os residuos recicláveis secos os resíduos orgânicos e os rejeitos.
A falta de técnicas adequadas de tratamento dos resíduos orgânicos tem como consequência
a inexistência de uma triagem dos materiais. Conforme estudo divulgado em 2013, a
porcentagem de resíduos orgânicos compostáveis gerados no município é de 65% no inverno
e 64% no verão, do total dos resíduos gerados.
Com a instalação da UTC, s resíduos orgânicos serão triados, e posteriormente encaminhados
ao pátio de compostagem, para a fabricação de adubo orgânico.
Bem como os demais resíduos apresentados, os rejeitos coletados por meio de coleta
convencional no município são encaminhados diretamente ao Aterro, juntamente com os
demais resíduos. Como o município não possui plano de coleta seletiva e UTC, a vida útil
estimada do aterro existente tem reduzido significativamente. Quanto maior a quantidade de
rejeitos, maior o consumo de espaço de armazenamento nas valas.
O município de Alpinópolis tem investindo durante anos recursos financeiros e de mão de
obra com valores significativos para, inicialmente transformar seu lixão em aterro, e
atualmente para manter o mesmo dentro das condições técnicas de operação exigidas pela
lei. Deste modo, levando-se em consideração o fato de que sem um plano de coleta seletiva,
bem como uma UTC, a vida útil desse local está sendo reduzida drasticamente, e que o mesmo
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não pode ser licenciado pois não atende as normas vigentes, sugere-se a implementação de
um Aterro Sanitário, em conjunto com a instalação de uma UTC, os quais juntos serão
preponderantes para adoção de uma gestão eficaz dos RSU em Alpinópolis.
7.5.2.2. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
Uma vez que os resíduos de Poda e Capina são considerados resíduos orgânicos, o
gerenciamento de tais deve prever diretrizes que possibilitem uma gestão unificada com
resíduos qualificados com a mesma natureza. Para que isso se torne possível, as principais
diretrizes a serem seguidas são:
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Realizar a segregação domiciliar dos resíduos orgânicos e rejeitos;
Minimizar a disposição de resíduos orgânicos no aterro sanitário a ser implantado;
Instalar e operar adequadamente a Usina de Triagem e Compostagem;
7.5.2.3. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. A O plano de ações encontra-se no Apêndice
XI. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Públicos – Orgânicos e Rejeitos.
7.5.2.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A lei 12.305/10 determina o prazo para encerramento dos lixões até dia 02 de agosto de 2014.
Como o município possui aterro controlado, ele deverá ser extinto. A área deverá ser
desativada, isolada e recuperada. A área destinada as valas deverão ser cercadas, e seu
sistema de drenagem pluvial deverá ser mantido. Cobertura com solo e cobertura vegetal
deverão ser fixados no local. Nenhum tipo de edificação deverá construído após a recuperação
da área.
Como o município possui apenas um aterro controlado, um aterro sanitário de pequeno porte
deverá ser construído. Esta obra de engenharia consiste na técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança,
minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza de princípios de engenharia para
confinar os resíduos sólidos à menor área possível, reduzi-los ao menor volume permissível,
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cobrindo os resíduos com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou
a intervalos menores se for necessário.
Como a construção e manutenção dos aterros exige grande disponibilidade financeira por
parte dos municípios, sugere-se que um consórcio intermunicipal seja criado. A Resolução
CONAMA 404/2008 e a Lei 11107/205 estabelecem diretrizes para o licenciamento dos
aterros de pequeno porte e definem normas para a gestão em consorcio intermunicipal,
respectivamente.
A criação do aterro sanitário não extermina a existência da Usina de Triagem e Compostagem
de lixo. Pelo contrário, ele apenas complementa a correta destinação dos resíduos. Os
materiais continuarão a ser triados, mas de forma mais organizada, considerando que a coleta
deverá diferenciar o lixo seco do lixo úmido.
Durante o processo de triagem, os funcionários deverão fazer uso rigoroso de EPI’s. Os
mesmos deverão ficar em frente a pista de triagem e devem ter atrás de si ou em suas laterais,
bombonas de plástico de fácil manejo e higienização. Os materiais deverão ser separados em:
matéria orgânica, recicláveis, rejeitos e resíduos específicos.
Os resíduos orgânicos deverão ser coletados no final do processo de triagem e em seguida
encaminhados ao pátio de compostagem. Um programa de coleta especial de orgânicos
deverá ser implantado em feiras, supermercados, sacolões e restaurantes.
Para que o pátio de compostagem apresente condições adequadas de funcionamento
algumas rotinas de operação deverão ser seguidas. A umidade das leiras deverá ser verificada
diariamente. O valor ideal é de 55% de umidade. Caso haja excesso de umidade, materiais
como palha deverão ser adicionados, e se necessário incluir uma camada fina de composto já
maturado. Em época chuvosa, o as leiras deverão ser recobertas com lona. Já em períodos
muito secos água deverá ser adicionada para manter a umidade ideal.
Todas as leiras deverão ser identificadas até os cento e vinte dias de compostagem, com placas
numeradas. A temperatura é outro fator chave para a uma correta rotina de operação. A
temperatura deverá se lida e anotada diariamente durante a fase de degradação ativa (90
dias) e durante a fase de maturação (Trinta dias) até completar o seu ciclo de cento e vinte
dias de compostagem.
De três em três dias as leiras deverão ser reviradas. Caso o material apresente auto grau de
compactação, material fibroso deverá ser adicionado para aumentar os vazios. Durante os
reviramentos, todo o material inerte deverá ser retirado das leiras, e as partículas não deverão
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apresentar tamanho superior a cinco cm. Nenhum tipo de vegetação poderá crescer nas
leiras. Caso isso ocorra, deverão ser retirados.
Para evitar moscas, e insetos diversos, todas as leiras novas deverão ser cobertas com uma
camada de composto maturado. Além disso a dedetização das canaletas é de grande ajuda.
Quando a fase de compostagem terminar, o material deverá ser peneirado e estocado em
local coberto e sobre piso pavimentado para que sua qualidade seja mantida. Além disso,
deverão ser coletadas amostra do composto para análise, e deverão seguir os parâmetros
físico-químicos e bacteriológicos indicadas no relatório de monitoramento e
acompanhamento da operação de usinas da FEAM.
Já os rejeitos, coletados em dias diferentes dos orgânicos e recicláveis, deverão ser
encaminhados ao Aterro Sanitário diretamente. Um sistema de logística deverá ser elaborado
assim que a área para construção do novo aterro for definida.
Para que a coleta seletiva funcione de maneira eficiente, a comunidade deverá ser
sensibilizada sobre a importância da separação dos materiais orgânicos e rejeitos. Também
deverão ser instruídos quanto aos corretos procedimentos para a segregação dos resíduos.
Multiplicadores deverão ser capacitados para agir no processo de sensibilização da
comunidade na separação domiciliar dos resíduos orgânicos e rejeitos. O que auxiliará na
sensibilização será a criação e confecção de material instrutivo e de fácil entendimento e
acesso sobre a separação dos orgânicos e rejeitos.
A Figura 20 ilustra de forma simplificada como o processo desde a coleta até o descarte final
ocorrerá.
Os resíduos orgânicos serão coletados juntamente com os recicláveis nas terças, quintas e
sábados. Para realização deste tipo de coleta é necessária a aquisição de um veículo com
carroceria bi-partida. Os resíduos deverão ser destinados diretamente a UTC.
Já os rejeitos serão coletados separadamente nas segundas, quartas e sextas-feiras, de forma
isolada. Os rejeitos serão direcionados para o aterro sanitário.
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Figura 20 Logistica do processo de resíduos orgânicos e rejeitos desde a coleta até o descarte final.
7.5.3. RESÍDUOS VOLUMOSOS
Os resíduos volumosos são constituídos por materiais não removidos pela coleta rotineira de
resíduos sólidos domiciliares, como móveis, utensílios domésticos, colchões e
eletrodomésticos fora de uso, grandes embalagens e peças de madeira, e outros resíduos de
origem industrial. Os componentes mais constantes são as madeiras e os metais.
A recente obsolescência programada das coisas cria um cenário de consumo elevado, o que
aumenta a geração de volumoso dia após dia nas pequenas médias e grandes cidades.
7.5.3.1. SITUAÇÃO ATUAL
Assim como os demais resíduos gerados no município, os resíduos volumosos são enviados
para o aterro municipal, através da coleta convencional. Como não há separação adequada
ou local adequado para destinação final, os resíduos são destinados ao aterro sem qualquer
separação ou reaproveitamento. A Figura 21 mostra a situação atual dos resíduos volumosos
no aterro controlado municipal.
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Figura 21 Atual sintuação dos resíduos volumosos no aterro controlado municipal.
7.5.3.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A destinação final adequada para os resíduos volumosos é a UTC, onde serão
separados para reciclagem ou reuso. Os materiais que estiverem em bom estado de
conservação poderão ser reaproveitados, enquanto os outros volumosos serão desmontados
destinados ao aterro sanitário.
7.5.3.3. PLANO DE GERENCIAMENTO / DIRETRIZES
O plano de gerenciamento deve se basear em normas e legislações que estiverem vigentes.
Algumas diretrizes podem desde já nortear este processo:
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Atender o princípio dos 3 R’s;
Providenciar formas de coleta e reaproveitamento dos resíduos volumosos;
Minimizar a destinação de resíduos volumosos para o aterro sanitário.
7.5.3.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice XII.
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O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Volumosos.
7.5.3.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Para que a população seja re-educada a dispor os resíduos volumosos adequadamente, um
programa de coleta especial deve ser criado. Os resíduos deverão ser coletados de forma
separada dos demais resíduos, de acordo com a necessidade do município. A prefeitura
deverá divulgar os dias e horários específicos para a coleta, com periodicidade máxima
mensal. A informação precisa tornar a coleta eficaz e eficiente, já que todos poderão participar
contribuindo para seu bom desenvolvimento. Diante da baixa demanda de coleta desses
resíduos, outra opção é informar a população um telefone por meio do qual eles poderão
entrar em contato e solicitar a coleta do material.
Como muitos dos materiais volumosos podem ser reutilizados ou reciclados, sugere-se a
criação de um bazar para armazenamento, venda e doação dos resíduos. Em alguns casos, os
materiais que não apresentarem bom estado de conservação, poderão ser desmontados e
suas peças ainda estarão aptas ao reuso. No caso de um sofá, por exemplo, pode ser que o
estofamento não apresente mais condições de uso, mas seu desmonte permite a utilização
de sua madeira, que pode servir de matéria prima para a construção de outros objetos, ou até
ser utilizado na construção civil.
Nessa etapa torna-se fundamental uma análise de disponibilidade de profissionais que se
interessem pelo recebimento desse resíduo, para que de alguma maneira os mesmos possam
os reutilizar e gerar lucro para os mesmos. Para divulgação, venda e conscientização desse
plano específico sugere-se que seja criado um grupo ou página na rede social “Facebook” para
que através do mesmo possam ser divulgadas informações e oportunidades de compra e
venda desses materiais.
É importante que haja um planejamento antes da implantação do programa, para analisar as
reais necessidades da população, e com isso defender o princípio da economicidade.
Outro fator importante é a capacitação dos funcionários envolvidos desde a coleta até o
desmonte e armazenamento dos volumosos. Para segregar corretamente estes resíduos os
funcionários deverão receber capacitação constante.
A comunidade deverá ser sensibilizada sobre a coleta e reaproveitamento dos volumosos.
Material instrutivo e de fácil entendimento serão criados e confeccionados de forma a
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incentivar a segregação correta dos resíduos. Além disso, serão criadas oficinas para o
aproveitamento, concerto e restauração dos resíduos, que poderão contar com o apoio social.
A Figura 22 mostra a logística do processo de resíduos volumosos desde a coleta até o descarte
final do processo.
Figura 22 Logistica do processo de resíduos volumosos desde a coleta até o descarte final.
7.6. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO
A manutenção e o monitoramento dos serviços de limpeza pública, coleta e segregação dos
resíduos domiciliares na administração pública deve ser constantemente fiscalizada pela
própria administração e sociedade civil.
As campanhas de sensibilização e conscientização da coleta seletiva no município não devem
estacionar, pois os moradores precisam sempre ser incentivados a separarem os resíduos,
dessa forma se faz necessário, continuidade ao programa de campanhas de sensibilização
elaborando novos métodos para este procedimento, como por exemplo, divulgação na rádio
local, realização de eventos em praças públicas em dias específicos, como aniversário da
central de triagem dos catadores, dia do meio ambiente, etc. E para aqueles que ainda não
aderiram à correta separação dos resíduos, deverá ser feita campanha especifica para os
logradouros que ainda não estão separando.
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Para controle do programa de coleta poderá ser elaborada uma planilha com os roteiros de
cada setor, uma para cada dia de coleta. Nesta planilha, agentes da coleta poderão indicar os
domicílios que não estão participando e separando os recicláveis. A planilha será avaliada
mensalmente e, caso haja necessidade, os domicílios que não estão participando recebem,
novamente, a visita da equipe de sensibilização.
7.7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)define Educação Ambiental como “os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.”.
Para que o indivíduo e a coletividade construam valores relacionados ao meio ambiente é
necessário, por exemplo, seu envolvimento em programas que estimulem a consciência
ambiental. Palestras e mini-cursos são ferramentas instrutivas e de fácil acesso que visam
educar e conscientizar, instigando sua curiosidade intelectual, e despertando o senso
humanitário de proteção ao meio ambiente.
No caso do município de Alpinópolis, atividades de cunho ambiental deverão ser implantadas
principalmente nas escolas. Crianças e adolescentes se tornarão multiplicadores e a meta de
educar e conscientizar chegará a inúmeras famílias.
Como a geração dos resíduos orgânicos, rejeitos e volumosos é feita por todos os indivíduos,
o público alvo não se restringe a certo grupo de pessoas, devendo atingir os moradores em
sua totalidade. Reuniões de bairro, grupos de terceira idade, palestras em PSF’s e hospitais,
são exemplos de reuniões que poderão incluir o assunto da educação ambiental.
Para atingir uma porcentagem maior de pessoas espera-se que em todas as datas
comemorativas sejam implantadas atividades educativas, de forma a atingir maior público.
Uma das maneiras de mobilizar a sociedade é através de meios efetivos de comunicação,
como redes sociais, rádio, jornais, cartazes de rua, etc.
Os esforços da Municipalidade deverão ser concentrados no sentido de conscientizar a
população para que procure acondicionar, da melhor maneira possível o lixo gerado em cada
domicílio, além de incentivar o reuso e a reciclagem dos materiais.
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A educação ambiental deve acontecer também em toda a estrutura organizacional da
prefeitura, abrangendo todos os setores que direta e indiretamente estejam envolvidos com
a limpeza urbana.
Visando o sucesso para a sensibilização junto à comunidade e demais setores, serão aqui
apresentadas algumas etapas fundamentais para o bom desenvolvimento dos trabalhos de
sensibilização.
7.8. CONSCIENTIZAÇÃO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E
PARTICULARES DO MUNICÍPIO.
A participação das crianças, considerando o efeito educativo e o poder de convencimento que
possuem, é de fundamental importância em qualquer campanha de sensibilização da
comunidade. Projetos relacionados à coleta seletiva sempre incluem esta alternativa dentre
as suas estratégias para a sensibilização, em especial quando há a necessidade de mudanças
de hábitos da comunidade. Deve ser realizado um planejamento para campanha nas escolas
do município, considerando, dentre outras, as seguintes atividades: sensibilização dos alunos
em sala de aula; onde os alunos são instruídos e estimulados sobre como fazer a separação
entre recicláveis, rejeitos, orgânicos e volumosos, com recreação na área comum da escola e
realização de jogos educativos e gincanas.
7.9. DIVULGAÇÃO
Um passo fundamental do programa de sensibilização é a preparação do material de suporte.
O material de divulgação deverá ser elaborado de forma a cumprir os pré-requisitos de ser
apelativo (despertar a atenção), educativo e informativo. Serão produzidas cartilhas que
contemplarão tópicos sobre a coleta dos resíduos sólidos domiciliares como: O que é coleta
seletiva; O que é a coleta dos resíduos recicláveis, orgânicos, rejeitos e volumosos; Por que
fazer a coleta seletiva e a coleta dos demais resíduos aqui apresentados; Para onde irão os
materiais recolhidos nas coletas; Quais são os materiais recicláveis? Quais são os rejeitos, os
orgânicos e os volumosos? Dias das coletas dos resíduos recicláveis secos, dos orgânicos, dos
rejeitos e dos resíduos volumosos; Como será realizada a coleta na zona urbana do município.
Para esta etapa será indispensável o uso das redes sociais por meio da criação de páginas
e/grupos que tenham a função de disseminar conteúdos diversos sobre a gestão de resíduos
no município.
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8. PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS ESPECÍFICOS
Os resíduos que fazem parte desse plano, gerados no município de Alpinópolis, são os resíduos
de construção civil, resíduos de serviços de serviços de saúde, resíduos industriais e resíduos
de mineração. Devido a peculiaridade dos resíduos os mesmos devem ser tratados com
cautela.
8.1. INTRODUÇÃO
A geração de resíduos gerados pelas diversas atividades humanas constitui-se atualmente um
grande desafio a ser enfrentado pelas administrações municipais.
A partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade
industrial, a produção de resíduos vem crescendo continuamente em ritmo superior à
capacidade de absorção da natureza. Isso pode ser visto no aumento da produção (velocidade
de geração) e concepção dos produtos (alto grau de descartabilidade dos bens consumidos),
como também nas características "não degradáveis" dos resíduos gerados. Além disso,
aumenta a cada dia a diversidade de produtos com componentes e materiais de difícil
degradação e maior toxicidade. O descarte inadequado de resíduos tem produzido, passivos
ambientais capazes de colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de
vida das atuais e futuras gerações.
O presente plano vem compor o Plano de Saneamento Básico do município de Alpinópolis, e
foi elaborado com o objetivo de estabelecer uma gestão eficiente dos resíduos de construção
civil, anteriormente denominados resíduos de construção e demolição, resíduos de serviços
de saúde, resíduos industriais e resíduos de mineração.
O setor de construção civil é um dos maiores geradores de resíduos e boa parte deles é
disposta irregularmente em terrenos baldios, mananciais e áreas de proteção ambiental,
poluindo solo e água. Segundo a Resolução Conama nº 307/02, é proibido à disposição de
resíduos de construção civil em áreas não licenciadas.
Os Resíduos de Serviços de Saúde ou “lixo hospitalares ou ainda resíduos sépticos”,
constituem um problema bastante sério para os administradores hospitalares, farmácias,
drogarias, consultórios odontológicos, consultórios veterinários e também para a
administração municipal, uma vez que de acordo com as normas vigentes, esses resíduos
devem ser separados conforme um sistema de classificação diferenciada para cada tipo de
resíduo gerado. De acordo com a RDC nº 306 de 2004, os geradores de resíduos de serviços
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de saúde são responsáveis pelo correto gerenciamento de seus resíduos, atendendo as
normas e exigências legais, desde o momento de sua geração até sua destinação final.
Os resíduos industriais são aqueles resultantes dos processos existentes nas indústrias. Muitos
desses resíduos são perigosos, outros não, como exemplo pode-se citar o plástico
polimerizado, borracha, madeira e bagaço de cana, dentre outros.
Os resíduos de mineração, gerados em consequência da exploração de quartzito na cidade,
constituem parte desse plano a partir do momento que apresentam representatividade
comercial no município, e potencial de impacto no meio ambiente. A disposição inadequada
dessas rochas podem causar ao meio ambiente diversos impactos, tais como: início ou
agravamento de processos erosivos, assoreamento de corpos hídricos e alteração da
conformação natural do relevo.
Diante desta variedade de resíduos vê se a necessidade de busca por alternativas de materiais,
sistema de produção e descarte de resíduos menos impactantes e mais responsáveis com o
meio ambiente, ou seja, sustentáveis. Tais alternativas já começam a ser estudadas e algumas
delas inclusive já estão disponíveis no mercado.
8.2. OBJETIVOS
Propor alternativas como a reciclagem, reuso e correta deposição e destinação
final ambientalmente adequada dos resíduos de construção civil e demolição, e
mineração;
Estimular e promover a prática do correto gerenciamento interno dos resíduos de
serviços de saúde, pelos estabelecimentos, com a correta segregação e
acondicionamento por classes Incentivar medidas que visem diminuir a geração
dos resíduos sólidos específicos;
Propor alternativas para a disposição final adequada dos resíduos de animais
mortos e resíduos cemiteriais;
Monitorar a coleta, transporte e destinação final dos resíduos específicos.
Buscar uma alternativa técnica para o reaproveitamento em larga escala dos
resíduos provenientes das minerações instaladas no município.
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8.3. ASPECTOS LEGAIS
O Quadro 9 mostra as legislações de âmbito Federal, Estadual e Municipal que regem sobre
os resíduos públicos são:
Quadro 9 Legislação Brasileira voltada para resíduos específicos
LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS ESPECÍFICOS
1980 Lei nº 6.803/1980 Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento
industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras
providencias.
1995 Lei nº 9.074/95 Estabelece normas para outorga e prorrogação das
concessões e permissões de serviços públicos e dá outras
providencias.
1995 Lei nº 8.987/95 Dispõe sobe o regime de concessão e permissão da prestação
de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providencias.
1997 Resolução CONAMA
nº 237/97
Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos
e critérios utilizados para o licenciamento ambiental.
2002 Resolução CONAMA
nº 307/2002
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções
348, de 16 de agosto de 2004, e nº 431, de 24 de maio de
2011.
2002 Resolução CONAMA
nº 313/2002
Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos
Industriais.
2004 Resolução CONAMA
nº 348/2004
Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002,
incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
2004 RDC nº 306/ 2004.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde.
2005 Resolução CONAMA
nº358/ 2005.
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos
dos serviços de saúde e dá outras providências.
2010 Lei nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providencias.
...continua
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
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94
Continuação.
LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS ESPECÍFICOS
2012 Resolução CONAMA
nº 448 /2012.
Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10, 11 da Resolução nº 307,
de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA, alterando critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
1999 Lei nº 13.317/1999 Contem o Código de Saúde do Estado de Minas Gerais
2001 Lei nº 14128/2001 Dispõe sobre a Política Estadual de Reciclagem de Materiais e
sobre os instrumentos econômicos e financeiros aplicáveis a
Gestão
de Resíduos Sólidos. 2005 DN Copam nº
90/2005
Dispõe sobre a declaração de informações relativas as
diversas fases de gerenciamento dos resíduos sólidos
industriais do Estado de Minas Gerais.
LEGISLAÇÃO APLICADA A RESÍDUOS ESPECÍFICOS - NORMAS DA ABNT
1993 ABNT NBR
12808/1993.
Resíduos de serviço de saúde– Classificação.
2003 ABNT NBR
13221/2003
Transporte terrestre de resíduos.
2004 ABNT NBR
15116/2004.
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil -
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem
função estrutural – Requisitos.
2004 ABNT NBR
15112/2004.
Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de
transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e
operação.
2004 ABNT NBR
15113/2004.
Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes -
Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
2004 ABNT NBR
15114/2004.
Resíduos sólidos da Construção civil - Áreas de reciclagem -
Diretrizes para projeto, implantação e operação.
2004 ABNT NBR
15115/2004.
Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil -
Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
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95
8.4. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESPECÍFICOS POR CATEGORIA
8.4.1. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Resíduos de Construção e Demolição são resíduos provenientes de construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,
metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, dentre outros, comumente
chama- dos de entulhos de obras, caliça ou metralha (CONAMA 307/2002).
8.4.1.1. SITUAÇÃO ATUAL
Os Resíduos de Construção e Demolição atualmente são recolhidos pela prefeitura através do
uso de caçambas. É cobrada uma taxa aproximada de R$ 50,00 (Cinquenta Reais) para
manutenção dos serviços quando os serviços de caçamba são solicitados pelos moradores. A
coleta é realizada conforme necessidade do gerador, portanto não há dias pré-definidos.
Empresas de locação de caçambas são ativadas pelos geradores de resíduos. Uma vez
solicitado o serviço de locação, as empresas responsáveis levam a caçamba até a obra, e
quando a esta está cheia o empreendedor liga para a empresa e solicita que a mesma retire a
caçamba do local e faça o descarte do material. O descarte é feito integralmente no aterro
controlado municipal como mostra a Figura 23. São duas as empresas responsáveis em
disponibilizar ao gerador essas caçambas, sendo que, uma delas tem caçambas locadas pela
prefeitura com o objetivo de serem disponibilizadas em pontos estratégicos na periferia da
cidade e nas estradas para coleta de resíduos domiciliares urbanos e rurais.
Os principais geradores são os próprios residentes em suas obras, além de empresas de
materiais primários da construção civil.
Durante o período de 6 dias, no mês de Julho de 2015, foi realizado uma estimativa da
quantidade de Resíduos de Construção Civil Gerados no município. Como resultado desse
estudo, chegou-se a média de 10.633Kg de Resíduos de Construção Civil, gerados no município
todos os dias.
A média estimada como geração típica per capita é de 520 kg anuais, podendo crescer em
cidades com economia mais forte e reduzir-se em municípios menores. É importante observar
que os inventários detectam que 75% da geração destes resíduos ocorrem em pequenos e
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médios eventos construtivos, que quase na totalidade, são classificados como atividades
informais.
Figura 23 Localização da área destinada ao descarte de RDC no município de Alpinópolis.
Como não existe nenhum tipo de reaproveitamento dos resíduos de construção civil no
município de Alpinópolis, esses resíduos são encaminhados para o aterro municipal.
8.4.1.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Para atender as normas e legislações vigentes os resíduos de Construção e Demolição não
deverão mais ser dispostos no aterro municipal. Um local licenciado pelos órgãos ambientais
competentes deverá ser estabelecido para futuros descartes. O co-processamento dos
resíduos, ou sua reutilização como agregado a construção civil são exemplos de correta
destinação.
Os resíduos de construção e demolição devem ser conduzidos para destinação final para um
o Aterro de Resíduos de Construção Civil. Define-se aterro de RCD uma área onde serão
empregadas técnicas de deposição de resíduos da construção civil Classe A e/ou resíduos
inertes no solo, visando o correto aprisionamento destes materiais, segregados de forma a
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possibilitar o uso futuro dos materiais e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de
engenharia para confina-los ao menor volume possível sem causar danos à saúde e ao meio
ambiente. As outras classes de resíduos RCDs deverão ser triados para reciclagem. Os resíduos
de Classe D que não puderem ser reciclados deverão ser destinados para algum aterro Classe
I.
8.4.1.3. PLANO DE GERENCIAMENTO /DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Buscar alternativas para melhorar a coleta e destinação dos RCDs;
Buscar alternativas para a reciclagem dos RCDs.
8.4.1.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice
XIII. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Específicos – Resíduos de Construção e Demolição.
8.4.1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SISTEMA DE COLETA
A gestão diferenciada dos resíduos de construção e demolição deve ser vista como uma
atividade recuperadora e preservadora do meio ambiente local, com o exercício efetivo das
competências municipais previstas nas legislações. Existem quatro classes de resíduos da
construção e demolição determinadas pelas Resoluções Conama 307/2002 e 348/2004,
conforme mostra a Figura 24.
Para que haja uma estruturação dos resíduos de Construção e Demolição, deverá ser
elaborado um plano de logística, que atinja desde a coleta até a disposição final dos mesmos.
O sistema de coleta deverá estar de acordo com as necessidades dos geradores não causando
nenhum prejuízo, nem aos geradores, nem ao município. A disposição final deverá atender
todas as normas e legislações vigentes.
Como os moradores estão acostumados a descartar os RCD por meio de caçambas, toda a
comunidade deverá se alertada sobre o novo plano de logística, para que possa participar
ativamente no plano, e contribuir para o sucesso do mesmo. Reuniões de bairro, panfletos, e
eventos deverão ser realizados com o intuito de informar toda a população. Sugere-se a
criação de multa para os indivíduos que descumprirem as novas regras estabelecidas no plano
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de logística reversa, e insistirem em depositar seus resíduos no bota-fora. As novas áreas
destinadas ao recebimento destes resíduos deverão ser licenciadas pelo órgão ambiental
competente, e as demais áreas existentes no município deverão ser inutilizadas.
Figura 24 Tipos de resíduos de construção e demolição segundo Resolução Conama 307/02 e 348/04
Classe Identificação Integrantes Destinação Observação
A
Recicláveis como agregado
Podem ser usados na preparação de
argamassa e concreto não estruturais
Aterro de Resíduos de
Construção Civil
Areia, concreto armado, cerâmica,
pedras, telha, tijolo cerâmico
B DC
Recicláveis outras destinações
Aço de construção, alumínio, arame,
asfalto quente, cabos, fios, pregos, sobras de
demolição
Reciclagem e armazenamento
temporário
Podem ser usados na confecção de base, sub-
base, pavimentação, rip rap, material preenchimento
Não Recicláveis
Gesso, manta asfáltica, manta lã e vidro, peças de
fibra
Devem seguir Normas Técnicas
Resíduos Perigosos
Com relação ao gesso, buscar soluções com
fabricante
Solvente e lataria, tinta a
base de água e solvente
Devem seguir em
conformidade com a legislação
O serviço privado de caçambas deverá ser incentivado de forma que o município tenha
controle do local de disposição, e da quantidade de serviço gerado mensalmente.
Pensando no reaproveitamento dos resíduos, uma área deverá ser criada para triagem e
armazenamento temporário, incentivando a reutilização e reciclagem dos mesmos.
Embora existam várias classes de resíduos de construção e demolição, a proposta futura é
implantar uma unidade de triagem e processamento de RCDs. A transformação dos resíduos
de construção civil em agregados poderá ocorrer caso o município adquira um triturador.
Neste caso, os funcionários da prefeitura deverão receber treinamento adequado para a
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correta utilização do equipamento, além de treinamento para identificar quais tipos de
resíduos poderão ser reaproveitados.
De modo a viabilizar a implantação de medidas técnicas e infraestrutura necessária para
reutilização desses resíduos, recomenda-se para o município que seja avaliada a hipótese de
consórcio intermunicipal com outros municípios próximos a Alpinópolis. Levando-se em
consideração o custo elevado para licenciamento, implantação e manutenção de um Aterro
para Resíduos de Construção Civil, um consórcio pode diminuir significativamente esses
valores, pois apesar do maior custo com transporte, economizará com diversos outras
despesas.
8.4.2. RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Resíduos sólidos industriais são todos os resíduos que resultam das atividades industriais e
que se encontre nos estados sólidos, semi-sólido, gasoso (quando contido), e líquido, cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos
d´água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível.
8.4.2.1. SITUAÇÃO ATUAL
Não foram identificadas no município indústrias que são geradoras de resíduos que
necessitam de tratamento especial. As duas indústrias geradoras de uma quantidade de
resíduos significante exercem as atividades de fabricação de ração e estruturas metálicas,
sendo cada uma responsável pela geração de 2.000 e 300 kg/mês de resíduos,
respectivamente.
O Quadro 10 mostra a seguir as indústrias identificadas durante levantamento prévio no
município, e os resíduos gerados nas mesmas e suas destinações primárias.
Quadro 10 Principais industrias e resíduos gerados no município. Empreendimento Principais Resíduos Destinação Primária
Alpqueijo Soro/Plástico Reciclagem
Rações Ventania Plástico/Papel Reciclagem
JÁ Estruturas Metálicas Metal Reciclagem
Concrealp Concreto Reciclagem
...continua
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Continuação.
Empreendimento Principais Resíduos Destinação Primária
Laticínios Bubalinas Plástico Reciclagem
Usina de Laticínios Jussara Papel Coleta Convencional
Tobogan Tecido Coleta Convencional
Deposito Morais Papel Coleta Convencional
8.4.2.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Os resíduos industriais gerados em empreendimentos instalados no município de Alpinópolis
devem atender a legislação vigente e sua destinação final deverá ocorrer de modo a minimizar
ou eliminar os riscos ambientais provenientes de seu gerenciamento.
Estão em atividade no município oito indústrias de pequeno porte, os resíduos gerados em
consequência de suas atividades são diversos. A destinação primária de cinco das oito
indústrias identificadas é a reciclagem. Os resíduos são entregues para catadores ou levados
diretamente para um dos centros de reciclagem instalados no município. Os demais
empreendimentos, destinam seus resíduos por meio da coleta convencional.
Não havendo a necessidade de tratamento especial para quaisquer dos resíduos gerados
nesses estabelecimentos, os mesmos deverão ser levados para uma unidade de triagem de
modo a realizar a separação e reaproveitamento dos resíduos recicláveis. Após esta etapa, os
resíduos os quais não forem passíveis de reaproveitamento serão encaminhados para um
aterro sanitário devidamente licenciado.
8.4.2.3. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Cadastrar indústrias geradoras de resíduos;
Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação licença do órgão ambiental
competente para o exercício da atividade;
Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação do Plano de Gerenciamento para
os resíduos industriais gerados, de acordo com o tipo do empreendimento.
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8.4.2.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice
XIV. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Específicos – Resíduos Industriais.
8.4.2.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Deverá ser realizado pelo município um levantamento detalhado de todas as indústrias
geradoras de resíduos no município, e um cadastro deverá ser criado para que a prefeitura
municipal torne-se responsável pela fiscalização e exigência de um plano de gerenciamento
de resíduos para cada um desses empreendimentos. Recomenda-se que a solicitação de
elaboração e/ou atualização desse documento seja feita anualmente no momento de
renovação do alvará dessas empresas previamente cadastradas. Além dos planos de resíduos,
deverá ser solicitado a empresa que apresente licença ambiental de funcionamento ou
dispensa de licença, expedida pelo órgão ambiental competente.
8.4.3. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
Os resíduos de mineração são aqueles gerados através da exploração da rocha de quartzito
no município de Alpinópolis. Durante o processo de extração da rocha grande parte do
material não pode ser aproveitado como rocha ornamental, pois não se adequa a padrões de
largura e espessura do mercado consumidor. A estimativa de aproveitamento desse material
pode variar de acordo com processos de extração, tipo de maciço rochoso e necessidades do
mercado, entretanto; de acordo com pesquisas realizadas, estima-se que essa percentagem
não seja superior a 10% do material que é extraído. O restante, em média 90%, passa a
constituir um passivo ambiental para os empreendimentos uma vez que sem a correta gestão
pode vir a causar impactos ao meio ambiente.
8.4.3.1. SITUAÇÃO ATUAL
Em pesquisa realizada com a Associação dos Produtores e Comerciantes de Pedras de
Quartzito do Médio Rio Grande, a instituição informou que atualmente encontram-se em
operação no município 4 minerações, identificadas no Quadro 11.
Os rejeitos gerados nessas minerações são em parte utilizados para pavimentação de estradas
e o restante constitui-se como área de “bota fora”.
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Quadro 11 Minerações que encontra-se em operação no município. EMPREENDIMENTO QUANTIDADE GERADA (Kg/mês)
Ronaldo Ribeiro de Paula 1700
PR Pedras 1120
Gabi Exploração e Comércio de
Pedras
100
José De Carvalho Oliveira e Cia 100
A fiscalização e controle desses resíduos é de responsabilidade do empreendedor, com o
aporte técnico e fiscal da Fundação Estadual de Meio Ambiente, que através de visitas técnicas
frequentes identifica as condições de armazenamento e disposição desses resíduos, tomando
as medidas cabíveis sempre que necessário.
Os quatro empreendimentos indicados pela associação estão, conforme a mesma,
regularizados ambientalmente. Acredita-se na existência de outras minerações além das
supracitadas, entretanto; parte das mesmas estariam operando de forma irregular, sem
autorização do órgão ambiental competente, e deste modo, não puderam ser diagnosticadas.
O município não estuda ou provém de alternativas técnicas em larga escala para os resíduos
gerados nesses empreendimentos.
Durante alguns anos, a Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus Passos, localizada
no município de Passos, a 44,6Km de Alpinópolis, vem estudando novas alternativas para
reutilização dos rejeitos de minerações de quartzito do Sudoeste mineiro. Entre as alternativas
avaliadas, uma que vem se destacando e apresentando excelentes resultados consiste no
reaproveitamento desse material, que por hora constitui um passivo ambiental tanto para os
empreendimentos quanto para o município, como agregado graúdo no concreto
convencional. No decorrer desses estudos realizados pela instituição, o município de
Alpinópolis esteve entre os locais em que foram coletadas amostras para posterior
caracterização tecnológica e estudos mecânicos.
Diante dessa oportunidade, levando-se em consideração a proximidade do município de
Alpinópolis com Passos, sugere-se nesse plano que seja avaliado a possibilidade de uma
parceria com a universidade estadual afim de que possa ser avaliada a possibilidade de
implantação de um local para reaproveitamento desses resíduos dentro do município de
Alpinópolis, e assim, oferecendo uma nova alternativa para seu uso.
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A possibilidade do reaproveitamento desses resíduos em larga escala, além de promover
benefícios ambientais para o município, pode vir constituir uma nova fonte de renda, gerando
lucro e emprego para a população municipal.
8.4.3.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
A exploração de quartzito, atividade responsável por grande parte da geração de resíduos de
mineração no município, tem como peculiaridade uma alta taxa de geração de resíduos. Isso
acontece, entre outros motivos, pelo fato de que o material comumente comercializado como
“pedra mineira” tem-se que adequar a padrões de largura e espessura impostos por seu
mercado consumidor. A destinação adequada para esses resíduos pode ser viabilizada através
de diferentes meios, entre os quais destaca-se o seu reaproveitamento na indústria da
construção civil.
8.4.3.3. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Cadastrar as atividades de mineração existentes no município;
Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação da licença ambiental desses
empreendimentos;
Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação do Plano de Gerenciamento
resíduos de mineração.
8.4.3.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice XV.
O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Específicos – Resíduos de Mineração.
8.4.3.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Durante anos, a Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus Passos, localizada no
município de Passos, a 44,6Km de Alpinópolis, vem estudando novas alternativas para
reutilização dos rejeitos de minerações de quartzito do Sudoeste mineiro. Entre as alternativas
avaliadas, uma que vem se destacando e apresentando excelentes resultados consiste no
reaproveitamento desse material, que por hora constitui um passivo ambiental tanto para os
empreendimentos quanto para o município, como agregado graúdo no concreto
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104
convencional. No decorrer desses estudos realizados pela instituição, o município de
Alpinópolis esteve entre os locais em que foram coletadas amostras para posterior
caracterização tecnológica e estudos mecânicos.
Diante dessa oportunidade, levando-se em consideração a proximidade do município de
Alpinópolis com Passos, sugere-se nesse plano que seja avaliado a possibilidade de uma
parceria com a universidade estadual afim de que possa ser avaliada a possibilidade de
implantação de um local para reaproveitamento desses resíduos dentro do município de
Alpinópolis, e assim, oferecendo uma nova alternativa para seu uso.
A possibilidade do reaproveitamento desses resíduos em larga escala, além de promover
benefícios ambientais para o município, pode vir constituir uma nova fonte de renda, gerando
lucro e emprego para a população municipal.
Concomitantemente, deverá ser elaborado um Plano Específico para o gerenciamento dos
resíduos gerados nesse setor de modo a identificar e potencializar outras possíveis formas de
reaproveitamento desses resíduos no município e região.
Deverá ser realizado pelo município um levantamento detalhado de todas as minerações
geradoras de resíduos no município, e um cadastro deverá ser criado para que a prefeitura
municipal torne-se responsável pela fiscalização e exigência de um plano de gerenciamento
de resíduos para cada um desses empreendimentos. Recomenda-se que a solicitação de
elaboração e/ou atualização desse documento seja feita anualmente no momento de
renovação do alvará dessas empresas previamente cadastradas. Além dos planos de resíduos,
deverá ser solicitado a empresa que apresente licença ambiental de funcionamento ou
dispensa de licença, expedida pelo órgão ambiental competente.
8.4.4. RESÍDUOS DO SERVIÇOS DE SAÚDE
Os resíduos de serviços de saúde, também denominados de resíduos hospitalares, são os
resíduos produzidos pelas atividades de unidades de serviços de saúde (hospitais,
ambulatórios, postos de saúde, dentre outros). Segundo a resolução RDC nº 306/2004 e
CONAMA nº 358/2005, a classificação dos resíduos de serviços de saúde foram divididas em
cinco grupos, a saber:
Grupo A (biológico) - São os resíduos que possivelmente tem agentes biológicos,
que por suas características e maior virulência ou concentração podem apresentar
risco de infecção;
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Grupo B (químico) - Trata-se dos resíduos contendo substancias químicas que
podem apresentar risco a saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
Grupo C (radioativo) – Enquadram- se nesse grupo quaisquer materiais resultantes
de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises
clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham
radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação;
Grupo D (semelhante aos domicílios e recicláveis) – São os resíduos provenientes
de assistência a saúde que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico
a saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares;
Grupo E (perfurantes, cortantes e abrasivos) – Materiais perfurocortantes ou
escarificantes tais como: laminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro,
brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, laminas de bisturi, lancetas,
tubos capilares, micripipetas, laminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios
de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares.
8.4.4.1. SITUAÇÃO ATUAL
Os estabelecimentos particulares geradores de resíduos de serviço da Saúde, tais como:
farmácias, drogarias, consultórios odontológicos, clínica veterinária e laboratórios, levam seus
resíduos até o local de armazenamento temporário localizado na Unidade de Saúde José
Hipólito da Silva, onde é feito o acondicionamento, conforme foto abaixo.
Como o município não possui estrutura para um adequado descarte final, existe um contrato
com uma empresa que descarta adequadamente os resíduos dos serviços de saúde. A
empresa contratada, denominada Pró Ambiental Tecnologia Ltda, realiza a coleta desses
resíduos, para posterior destinação final.
A coleta é realizada quinzenalmente. Os resíduos são coletados e pesados antes de serem
levados pela contratada. A empresa coleta os recipientes rígidos, devidamente identificados,
contendo os resíduos hospitalares. Cada recipiente rígido deixado pela empresa refere-se a
um tipo de resíduo RSS específico. O município custeia o descarte desses resíduos tanto dos
estabelecimentos do município quanto dos particulares. O valor médio pago para a empresa
é de aproximadamente R$ 1125,00/mês e corresponde a uma média estimada de 250 kg/mês.
Como a empresa coleta tais resíduos, ela passa a ser a responsável pela destinação final
adequada desse material. A empresa é Licenciada pelo Conselho Estadual de Política
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Ambiental – COPAM, e é especializada em coletar, transportar, tratar e dar destinação final
correta aos resíduos sólidos gerados pelas atividades produtivas. A destinação final
apresentada pela Pró Ambiental consiste na incineração dos resíduos, capaz de reduzi-los em
até 95%. As Figuras 25 e 26 mostram locais de armazenamento e separação de RSS.
Figura 25 Local de armazenamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.
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Figura 26 Separação dos Resíduos de Serviços de Saúde na Unidade de Sáude José Hipólito da Silva.
Como todos os estabelecimentos geradores de resíduos de serviço de saúde separam seus
resíduos e os descartam no hospital municipal, apenas resíduos comuns, gerados por
moradores, são descartados durante a coleta convencional realizada pelo município. Estes
recursos advindos das residências provenientes de curativos, injeção de insulina,
medicamentos vencidos, algodão contaminado com sangue, dentre outros, são em sua
maioria, descartados de forma irregular na coleta convencional e destinados a UTC.
Outro resíduo proveniente dos serviços de saúde é o resíduo radiológico gerado na utilização
de Raio-x no hospital municipal e nos consultórios odontológicos. De acordo com a RDC-306
de 07 de dezembro de 2004, os efluentes químicos (revelador e água de lavagem), não podem
ser dispostos sem nenhum tipo de tratamento devido a seu poder contaminante. Por esse
motivo, tais resíduos são coletados por uma empresa especializada.
8.4.4.2. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Os resíduos de serviços de saúde podem ser dispostos em aterro industrial ou destinados para
tratamento. Uma outra alternativa é a incineração.
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O aterro industrial Classe I é uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada
em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um confinamento
seguro em termos de poluição ambiental e de proteção à saúde pública.
Já a incineração é o processo de combustão controlada em presença de excesso de oxigênio
(10 a 100% acima da condição estequiométrica), na qual os materiais são oxidados,
desprendendo calor, produzindo cinzas e emissões gasosas.
No caso do município de Alpinópolis, a contratação de empresas especializadas no descarte
adequado destes resíduos tem sido a melhor forma de dispor os resíduos de forma
ambientalmente correta. A responsabilidade pelo descarte final de resíduos mais complexos,
como é o caso dos resíduos dos serviços de saúde, fica a cargo da empresa contratada.
8.4.4.3. PLANO DE GERENCIAMENTO/DIRETRIZES
Atender a legislação e/ou normas vigentes;
Regularizar o procedimento de gerenciamento e tratamento dos RSS no município;
8.4.4.4. AÇÕES
O resumo das ações a serem tomadas levando em consideração a situação atual do município
é apresentado através de uma tabela de ações. O plano de ações encontra-se no Apêndice
XVI. O referido documento apresenta as especificações relativas as estratégias, o local, os
responsáveis e as metas a serem seguidas objetivando a eficiência e eficácia do Plano de
Gestão dos Resíduos Específicos – Resíduos de Serviços de Saúde.
8.4.4.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Para os resíduos de serviços de saúde, o roteiro de coleta inicia-se nos estabelecimentos
geradores, sendo acondicionados, temporariamente, num local específico para seu
recebimento, seguindo posteriormente para tratamento e disposição final em local licenciado
pela empresa terceirizada responsável pela coleta.
O plano de gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde, no entanto, deverá ser revisado
para que haja uma melhor logística dos sistemas de coleta e armazenamento, já que
atualmente não há padronização dos recipientes de armazenamentos dos resíduos. O plano
deverá conter sistema de controle de geração de tais resíduos, e deverá incluir normas que
conduzam uma melhor logística tanto nos estabelecimentos públicos quanto em privados.
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Os resíduos de serviços de saúde deverão seguir procedimentos de identificação,
acondicionamento, coleta e transporte, armazenamento temporário, transporte e correta
destinação final. A coleta continuará sendo realizada pela empresa terceirizada e o material
destinado para tratamento e disposição em local licenciado de responsabilidade da empresa.
A fase de identificação consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos
resíduos de serviços de saúde.
Os recipientes de coleta interna e externa, assim como os locais de armazenamento onde são
colocados os Resíduos de Serviços de Saúde, devem ser identificados em local de fácil
visualização, de forma indelével, utilizando símbolos, cores e frases, além de outras exigências
relacionadas à identificação do conteúdo e aos riscos específicos de cada grupo de resíduos.
O Quadro 12 mostra de forma simbólica a identificação dos grupos de resíduos de serviços de
saúde.
Já a fase de acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos
ou recipientes. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com
a geração diária de cada tipo de resíduo.
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a punctura,
ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com
cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento.
Quadro 12 Simbologias utilizadas na identificação dos grupos de resíduos de serviços de saúde.
Símbolos de Identificação dos Grupos de Resíduos
Resíduos do Grupo A – são identificados pelo símbolo de substancias
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Resíduos do Grupo B – são identificados através do símbolo de risco
associado e com discriminação de substancias químicas e frases de
risco.
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Resíduos do Grupo C – são representados pelo símbolo internacional
de presença de radiação ionizante ( trifólio de cor magenta) em rótulos
de fundo amarelo e contornos pretos acrescido da expressão Material
Radioativo.
Resíduos do Grupo D - podem ser destinados a reciclagem ou a
reutilização. Para os demais resíduos do grupo D, deve ser utilizada a
cor cinza ou preta nos recipientes, podendo ser seguida coloração
estipulada pelo município.
Resíduos do Grupo E – são identificados pelo símbolo de substancia
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos,
acrescido da inscrição de Resíduos Perfuoocortantes, incluindo o risco
que apresenta o resíduo.
Resíduos
Perfurocortantes
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos, estanque, resistente a punctura,
ruptura e vazamento, impermeável, com tampa, contendo a simbologia.
Após correta identificação e acondicionamento os resíduos serão coletados, dede os pontos
de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo,
com a finalidade de disponibilização para a coleta final. É nesta fase que o processo se torna
visível para o usuário e o público em geral, pois os resíduos são transportados nos
equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas comuns. O transporte interno dos
recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidentes para o funcionário.
Os equipamentos para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável,
impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos,
bordas arredondadas, rodas revestidas de material que reduza o ruído. Também devem ser
identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido.
Os resíduos serão armazenados temporariamente em local próximo aos pontos de geração,
visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os
pontos geradores e o ponto destinado a disponibilização para a coleta externa. Dependendo
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da distância entre os pontos de geração de resíduos do armazenamento externo, poderá ser
dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento direto ao
armazenamento para a coleta externa.
Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o
piso ou sobre piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de
acondicionamento.
A sala de guarda de recipientes de transporte interno deverá ter piso e paredes lisas e laváveis,
sendo o piso, além disso, resistente ao trafego dos recipientes coletores. Deve possuir
iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores,
para o posterior translado até a área de armazenamento externo. Para melhor higienização é
recomendável a existência de ponto de água e ralo com tampa escamoteável. No
armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos
recipientes coletores ali estacionados.
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por um período superior a 24
horas de seu armazenamento devem ser conservados sob-refrigeração e, quando não for
possível, ser submetidos a outros métodos de conservação.
O local para o armazenamento dos resíduos químicos deve ser de alvenaria, fechado, dotado
de aberturas teladas para ventilação, com dispositivo que impeça a luz solar direta, pisos e
paredes em materiais laváveis com sistema de retenção de líquidos.
O estabelecimento gerador de resíduos de serviços de saúde, cuja produção semanal não
exceda Setecentos litros e cuja produção diária não exceda Cento e Cinquenta litros, pode
optar pela instalação de um abrigo reduzido. Este deve possuir as seguintes características:
ser exclusivo para guarda temporária de RSS, devidamente acondicionados em recipientes;
ter piso, paredes, porta e teto de material liso, impermeável, lavável, resistente ao impacto;
ter ventilação mínima de duas aberturas de 10 cm x 20 cm cada (localizadas uma a 20 cm do
piso e outra a 20 cm do teto), abrindo para a área externa. A critério da autoridade sanitária,
essas aberturas podem dar para áreas internas do estabelecimento; ter piso com caimento
mínimo de 2% para o lado oposto à entrada, sendo recomendada a instalação de ralo sifonado
ligado à rede de esgoto sanitário; ter identificação na porta com o símbolo de acordo com o
tipo de resíduo armazenado; ter localização tal que não abra diretamente para áreas de
permanência de pessoas, dando-se preferência a locais de fácil acesso a coleta externa.
A fase de coleta externa consistirá na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que
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garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente.
Já a disposição final será a disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente
preparados para recebê-los. As formas de disposição final dos RSS atualmente utilizadas são:
aterro sanitário, aterro de resíduos perigosos classe I (para resíduos industriais), aterro
controlado, lixão ou vazadouro e valas.
No caso dos resíduos de serviços de saúde gerados no município de Alpinópolis, os resíduos
considerados perigosos deverão ser destinados para tratamento e dispostos posteriormente
em aterro Classe I. O Aterro de resíduos perigosos - classe I - aterro industrial consiste numa
Técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde
pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de
engenharia para o confinamento destes, atendendo a legislação brasileira Resolução
CONAMA nº 237/97 e as normas da ABNT.
Após todas as fases mencionadas, sistemas de capacitação deverão ser elaborados com o
intuito de informar o profissional da saúde sobre a importância da separação correta dos
resíduos em seu ambiente de trabalho. Ações de punho educativo deverão ocorrer em todo
o município. A comunidade deverá ser informada sobre os pontos de recolhimento dos RSS
para proceder a correta destinação.
Parcerias entre o setor público e privado trarão impacto positivo no desenvolver do programa,
e poderão contribuir para o sucesso do plano.
8.5. MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO
Devido às normas que regem os diversos tipos de resíduos específicos, não é de competência
municipal tomar para si a responsabilidade da coleta, acondicionamento, tratamento e/ou
destinação final desses resíduos, mas incumbe ao município exercer o seu poder de polícia
cobrando desses estabelecimentos o seguimento das normas e procedimentos contidos nas
legislações específicas para cada tipo de resíduo potencialmente poluidor. Além disso, as
normas não impedem que o município contribua para o bom gerenciamento dos resíduos,
gerenciando de forma sustentável.
Para que os programas propostos funcionem com eficácia, é necessário que uma manutenção
e o monitoramento frequentes sejam realizados. 0 Quadro 13 abaixo apresenta as principais
responsabilidades que o município deverá monitorar.
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Quadro 13 Responsabilidades por tipo de resíduo.
Os resíduos específicos deverão ser coletados em localidades e tempo diferenciados de
acordo com o tipo de resíduo gerado. No caso dos resíduos de construção e demolição, este
serão coletados sempre que necessário diretamente no local de sua geração.
Os resíduos de serviços de saúde continuarão a ser coletados, quinzenalmente, pela empresa
terceirizada, diretamente no local de armazenamento temporário.
No caso dos resíduos industriais, este serão coletados nos dias e horários estipulados pelas
empresas privadas contratadas pelos estabelecimentos geradores.
A sensibilização da comunidade deverá ser permanente. Os esforços do município deverão
ocorrer no sentido de conscientizar a população para que procure acondicionar, da melhor
maneira possível os resíduos de saúde e os de construção civil gerados nos domicílios.
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15114: Resíduos sólidos da Construção
civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro,
2004. 7p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação.
Rio de Janeiro, 2004.77p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12808: Resíduos de serviço de saúde –
Classificação. Rio de Janeiro, 1993. 3p.
Tipos de Resíduos Responsabilidade Tipo de
coleta
Transportador Formas de
Destinação
Final
Resíduos de
Construção e
Demolição
Gerador Diferenc
iada
Empresa
devidamente
licenciada
Aterro de
Resíduos de
Construção e
Demolição
Resíduos de
Serviços de Saúde
Gerador Diferenc
iada
Empresa
devidamente
licenciada
Incineração/Au
toclavação
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12808: Resíduos de serviço de saúde –
Classificação. Rio de Janeiro, 1993. 3p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13221: Transporte Terrestre de
Resíduos. Rio de Janeiro, 2003. 4p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15112: Resíduos da construção civil e
resíduos volumosos- Áreas de transbordo e triagem- Diretrizes para projeto, implantação e
operação. Rio de Janeiro, 2004. 10p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15113: Resíduos sólidos de construção
civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação, 2004.12p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15115: Agregados reciclados de
resíduos sólidos da construção civil- Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
Rio de Janeiro, 2004.14p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15116: Agregados reciclados de
resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem
função estrutural – Requisitos. Rio de Janeiro, 2004. 17p.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe
sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
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sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,
Senado, 1998.
BRASIL. Decreto nº 7217, de 21 de junho de 2010. Regulamenta a Lei nº 11445, de 5 de janeiro
de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras
providencias.
BRASIL. Deliberação Normativa COPAM nº 90, de 15 de setembro de 2005. Dispõe sobre a
declaração de informações relativas às diversas fases de gerenciamento dos resíduos sólidos
industriais do Estado de Minas Gerais.
BRASIL. Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providencia.
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BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nºs 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio
de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei nº
6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providencias.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providencias.
BRASIL. Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providencias.
BRASIL. Lei nº 8.876, de 2 de maio de 1994. Autoriza o Poder Executivo a institui como
Autarquia o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), e dá outras providencias.
BRASIL. Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras
providencias.
BRASIL. Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de1995. Dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá
outras providencias.
BRASIL. Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, Estabelece normas para outorga e prorrogação
das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providencias.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 05, de 5 de agosto de 1993. Dispõe sobre o gerenciamento de
resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários e
estabelecimentos prestadores de serviços de saúde (Revogadas as disposições que tratam de
resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde pela Resolução nº 358/05).
BRASIL. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e
complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 264, de 26 de agosto de 1999. Licenciamento de fornos
rotativos de produção de clínquer para atividades de co-processamento de resíduos.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002.Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções 348,
de 16 de agosto de 2004, e nº 431, de 24 de maio de 2011.
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BRASIL. Resolução CONAMA nº 313, de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Inventário
Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre procedimentos
e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. Alterada
pela Resolução nº 386, de 27 de dezembro de 2006.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 330, de 25 de abril de 2003. Institui a Câmara Técnica de
Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos. Alterada pelas Resoluções nº 360, de 17
de maio de 2005, de 24 de outubro d 2006.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 348, de 16 de agosto de 2004. Altera a Resolução CONAMA nº
307, de 05 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispor sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providencias.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispor sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providencias.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 430, de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e
padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de
março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2013. Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º,
9º, 10, 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente
- CONAMA, alterando critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
CALIJIRI, Maria do Carmo; CUNHA, Davi Gasparini Fernandes. Engenharia Ambiental,
conceitos, Tecnologia e Gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 789 p.
CAVALCANTI, J.E. Manual de Tratamento de Efluentes Industriais. São Paulo: Engenho Editora
Técnica Ltda. 2009.
http://www.fec.unicamp.br/~bdta/modulos/saneamento/lodo/lodo.htm. Acesso em 18 nov.
2015
MAIA, Ana Lucia et al. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos de Construção Civil.
Belo Horizonte: Minas Sem Lixões, 2009. 44 p.
MANSUR.G.L.; MONTEIRO.J.H.R.P. Cartilha de Limpeza Urbana. Instituto Brasileiro de
Administração Municipal.
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MANUAL DE GERANCIAMENTO DE RESÍDUOS: Guia de procedimento passo a passo. Rio de
Janeiro: GMA, 2ª ed. 2006.
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE/Ministério da Saúde
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária; Brasília: Ministério da Saúde, 2006.182.p.
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE/Ministério da Saúde
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária; Brasília: Ministério da Saúde, 2006.182.p.
MINAS GERAIS. Decreto nº 45871, de 30 de dezembro de 2011. Contem o Regulamento da
Agencia Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do
Estado de Minas Gerais- ARSAE-MG e dá outras providencias.
MINAS GERAIS. Lei nº 11720, de 28 de dezembro de 1994. Dispõe sobre a Política Estadual de
Saneamento Básico e dá outras providencias.
MINAS GERAIS. Lei nº 13.317, de 24 de setembro de 1999. Contém o código de Saúde do
Estado de Minas Gerais.
MINAS GERAIS. Lei nº 13.317, de 24 de setembro de 1999. Contém o código de Saúde do
Estado de Minas Gerais.
MINAS GERAIS. Lei nº 14.128, de 19 de dezembro de 2001. Dispõe sobre a Política Estadual de
Reciclagem de Materiais e sobre os instrumentos econômicos e financeiros aplicáveis a Gestão
de Resíduos Sólidos.
MINAS GERAIS. Lei nº 18309, de 03 de agosto de 2009. Estabelece normas relativas aos
serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, cria a Agencia Reguladora de
Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais-
ARSAE-MG- e dá outras providencias.
MINAS GERAIS. Lei nº 20.414, de 31 de outubro de 2012.Altera a Lei nº 19.976, de 27 de
dezembro de 2011, que institui a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das
Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - TFRM -
e o Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa,
Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - Cerm -, e dá outras
providências.
MINAS GERAIS. Resolução Normativa nº 003, de 07 de outubro de 2010. Estabelece as
condições gerais da prestação e da utilização de serviços de abastecimento de água e de
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esgotamento sanitário regulados pela Agencia Reguladora de Serviços de Abastecimento de
Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais – ARSAE-MG.
OLIVEIRA. A.M.S; BRITO. S. A. N.; Geologia de Engenharia. Associação Brasileira de Geologia
de Engenharia – ABGE, 1998.
PAIXÃO.J.F.; ROMA.J.C.; MOURA.A.MR.M. Resíduos Sólidos de Transportes Terrestres:
Rodoviários e Ferroviários. IPEA. Brasília. 2011. 59 p.
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APENDICES
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120
APENDICE I - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS:
VARRIÇÃO
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar um plano dos resíduos de limpeza pública específico para os resíduos de varrição; Prefeitura;Departamento de Agricultura e meio
Ambiente100% - - - -
2 Definir dias específicos para a varrição, que deverão coincidir com os mesmos dias de coleta de rejeitos. Locais públicos; Prefeitura ou consultor externo; 100% - - - -
3Determinar área de varrição para cada funcionário de modo que o resíduo varrido na área seja suficiente
para preencher todo o saco plástico de lixo do carrinho de varrição, evitando desperdício;Locais públicos, Prefeitura; 100% - - - -
4Armazenar os sacos plásticos resultantes da coleta dos resíduos de varrição em pontos estratégicos para
a coleta, devidamente demarcados;Locais públicos;
Funcionários responsáveis pela limpeza
urbana do município;100% - - - -
5Capacitar funcionários do Departamento de Obras Públicas quanto a correta coleta e segregação de
resíduos de varrição;Locais públicos; Prefeitura ou consultor externo; 100%
6 Criar campanhas de conscientização ambiental incentivando os munícipes a não jogar lixo no chão; Escolas, Postos de Saúde, etc; Prefeitura ou consultor externo; p p p p p
7Disponibilizar maior quantidade de cestas de lixo nas vias públicas, de modo a incentivar a população a
descartar os resíduos públicos em locais apropriados;Locais públicos; Prefeitura; 100% - - - -
8 Cria lei municipal que penalize os indivíduos que descartarem seu lixo no chão; Prefeitura;Funcionários responsáveis pelo setor
jurídico do município;100%
9Direcionar os resíduos de varrição para vala de rejeitos no aterro controlado até a criação do aterro
sanitário;Aterro Controlado
Funcionários responsáveis pela limpeza
urbana do município;100% - - - -
10 Direcionar os resíduos de varrição diretamente para o aterro Sanitário Municipal; Aterro Sanitário;Funcionários responsáveis pela limpeza
urbana do município;- P P P P
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS PÚBLICOS
RE
SÍD
UO
DE
VA
RR
IÇÃ
O
2- Local (Onde?)3- Responsáveis pelas ações
(Quem?)1- Estratégias (Como)?Tipo de Resíduo AÇÃO
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; Realizar a correta coleta, segregação e disposição final dos resíduos de varrição; Prever o gerenciamento de tais resíduos quando houver no município a instalação de um aterro sanitário.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos de varrição gerados são coletados por funcionários municipais durante a coleta convencional e descartados diretamente no aterro controlado do município sem nenhum tipo de separação. O município possui sistemas de varrição em
100% de sua área urbana.
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121
APENDICE II - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS:
PODA E CAPINA
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar um plano dos resíduos de limpeza pública específico para os resíduos de poda e capina. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor
do PGIRS100% - - - -
2Levantar dados referentes a todas as áreas que necessitem os serviços de poda e capina, para facilitar a
logística de datas e locais de coleta.Locais Públicos Prefeitura 100% - - - -
3Estabelecer critérios que condizem com as condições climáticas e necessidades específicas para pré-
determinar quando os serviços de poda e capina devem ser realizados.Locais públicos Prefeitura P P P P P
4 Captar recursos para aquisição de uma UTC e um triturador. Prefeitura Prefeitura,Parceiros e Consultor Externo 100% - - - -
5 Direcionar os resíduos de poda e capina para a UTC. UTCFuncionários responsáveis pela limpeza
urbana do município50% 50% - - -
6Capacitar funcionários da Secretaria de Obras Públicas, quanto a correta coleta e segregação de
resíduos de poda e capina.Locais públicos Prefeitura ou consultor externo P P P P P
7Eliminar o descarte dos resíduos de poda e capina no aterro controlado, junto com os demais rejeitos, e
criar local específico para sua destinação.Aterro Controlado Prefeitura 100% - - - -
8Estudar a viabilidade de direcionar os resíduos de varrição diretamente para o aterro Sanitário Municipal,
assim que for implantado.Aterro Sanitário
Funcionários responsáveis pela limpeza
urbana do município50% 50% - - -
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS PÚBLICOS
PO
DA
E C
AP
INA
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; Realizar a correta coleta, segregação e disposição final dos resíduos de poda e capina; Direcionar os resíduos ao aterro controlado, mas não colocá-los dentro das valas de rejeito; Adquirir um triturador para
possibilitar a entrada dos resíduos na logística da UTC (quando ela for implantada) como matéria orgânica; Prever o gerenciamento de tais resíduos quando houver no município a instalação de um aterro sanitário;
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos de poda e capina são coletados de acordo com a necessidade local e destinados ao aterro controlado do município.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?)3- Responsáveis pelas ações
(Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
122
APENDICE III - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS:
TRANSPORTE
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar um plano dos resíduos de transporte. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor
do PGIRS100% - - - -
2Capacitar funcionários municipais a segregarem corretamente esses resíduos, desde a forma de dispor
até sua destinação final.Locais públicos Prefeitura ou consultor externo P P P P P
3 Descartar os resíduos de transporte nos dias de coleta dos resíduos domiciliares ( rejeitos). Locais públicosFuncionários responsáveis pela limpeza
urbana do município;P P P P P
4 Destinar os resíduos de transporte diretamente para o aterro sanitário na vala de rejeitos. Locais públicos Prefeitura - 100% - - -
5 Realizar a correta segregação dos resíduos de transporte separados dos resíduos orgânicos. Locais públicosFuncionários responsáveis pela limpeza
urbana do município40% 50% 60% 70% 80%
6 Estruturar a coleta dos resíduos de transporte; Prefeitura Prefeitura P P P P P
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS PÚBLICOS
TR
AN
SP
OR
TE
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Realizar a correta segregação dos resíduos de transporte rodoviário; Descartar esses resíduos nos dias de coleta dos resíduos domiciliares – rejeitos; Dispor corretamente tais resíduos na vala de rejeitos municipais; Operar adequadamente o Aterro
Sanitário sempre levando em consideração a existência de resíduos de transporte.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos são coletados na coleta convencional, sem separação específica e sem o uso de qualquer tipo especial de EPIS para coleta de resíduos.perigosos.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?)3- Responsáveis pelas ações
(Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
123
APENDICE IV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS:
CEMITERIAIS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar um plano específico para cada um dos resíduos cemiteriais. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor
do PGIRS100% - - - -
2 Capacitar funcionários municipais a segregarem corretamente esses resíduos. Locais Públicos Consultor Externo P P P P P
3 Especificar dias de coleta para todos os tipos de resíduos cemiteriais. Locais públicosFuncionários responsáveis pela limpeza
urbana do municípioP P P P P
4 Estruturar a coleta dos resíduos cemiteriais. Prefeitura Prefeitura P P P P P
5 Buscar nova área para implantação de um cemitério. Prefeitura Prefeitura e Consultor Externo 50% 50% - - -
* P = Permanente
CE
MIT
ER
IAIS
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS PÚBLICOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; Realizar a correta segregação dos resíduos cemiteriais; Elaborar os Planos de Gerenciamento de Resíduos de efluentes líquidos e gasosos, além de projetos de drenagem de efluentes;
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Quando os resíduos são gerados são descartados durante a coleta convencional e destinados ao aterro controlado.
Não há nenhum tipo de separação.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?)3- Responsáveis pelas ações
(Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
124
APENDICE V - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PÚBLICOS:
ANIMAIS MORTOS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar um plano específico para resíduos de animais mortos. Prefeitura Departamento de Vigilância Sanitária 100% - - - -
2 Elaborar um plano específico para resíduos de açougues e frigoríficos. Prefeitura Departamento de Vigilância Sanitária 100% - - - -
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANE JO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBAN OS
RESÍDUOS PÚBLICOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a leg islação vigente de forma a maximizar as ações de lo gística reversa
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos d e açougues e frigoríficos são levados pelos gerador es até o aterro controlado como forma de disposição primária,, e ficam por la por aproximadamente uma semana até a coleta por empresa privada.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?)3- Responsáveis pelas ações
(Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
AN
IMA
ISM
OR
TO
S
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
125
APENDICE VI- AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
LOGÍSTICA REVERSA: ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Estabelecer um plano de logística para a coleta e destinação dos resíduos elétricos e eletrônicos. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público Municipal100% - - - -
2Criar e confeccionar material instrutivo, de fácil entendimento e acesso para a população sobre a
segregação de equipamentos elétricos e eletrônicos.Prefeitura
Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público MunicipalP P P P P
3Sensibilizar a comunidade sobre a importância da separação dos equipamentos elétricos e eletrônicos e
sobre os procedimentos para a separação.
Residências, escolas, locais públicos,
comércio
Professores, Agentes de Saúde, Instituições
contratadas para a realização do serviço.P P P P P
4Capacitar multiplicadores para sensibilização da comunidade para separação domiciliar dos equipamentos
elétricos e eletrônicosEscolas, PSFs, prefeitura Prefeitura ou consultor externo P P P P P
5 Viabilizar a destinação dos resíduos elétrico-eletrônicos para uma oficina de reaproveitamento. Prefeitura Poder Público Municipal 100% - - - -
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes ; Realizar a segregação domiciliar desses resíduos; Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem; sensibilizar e orientar a população
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Todos os resíduos elétricos e eletrônicos gerados no município são descartados durante a coleta convencional e encaminhados para a vala de rejeitos do aterro controlado. Não existe no município o funcionamento da política de logística reversa envolvendo os
comerciantes e a população local.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
EL
ÉT
RIC
OS
E E
LE
TR
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S
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
126
APENDICE VII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
LOGÍSTICA REVERSA: ÓLEOS COMESTÍVEIS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Estabelecer parcerias com instituições interessadas em realizar o reaproveitamento deste tipo de resíduo. Município Poder Público Municipal 100% - - - -
2Sensibilizar a comunidade sobre a importância da separação e procedimentos para a segregação desses
óleos.
Residências, escolas, locais públicos,
comércio
Professores, Agentes de Saúde, Instituições
contratadas para a realização do serviçoP P P P P
3 Estabelecer “ecopontos” de coleta de óleo comestível.Supermercados, escolas e grandes
geradoresPoder Público Municipal e empresa parceira 1 - - - -
4 Estabelecer coleta diferenciada para pontos de maior geração de óleos comestíveis. Área urbana do município Poder Público Municipal e empresa parceira 100% - - - -
* P = Permanente
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
ÓL
EO
S C
OM
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TÍV
EIS
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes ; Realizar a segregação domiciliar desses resíduos; Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem; sensibilizar e orientar a população
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Não existe destinação apropriada para o óleo de cozinha gerado nas residências e estabelecimentos comerciais.
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
127
APENDICE VIII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
LOGÍSTICA REVERSA: LÂMPADAS FLUORECENTES
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Estabelecer um plano de logística para a coleta e destinação das lâmpadas. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público Municipal100% - - - -
2Criar e confeccionar material instrutivo, de fácil entendimento e acesso sobre a segregação dos diversos
tipos de lâmpadas.Prefeitura
Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público MunicipalP P P P P
3Sensibilizar a comunidade sobre a importância da separação dos diversos tipos de lâmpadas e sobre os
procedimentos para a separação.
Residências, escolas, locais públicos,
comércio
Professores, Agentes de Saúde, Instituições
contratadas para a realização do serviçoP P P P P
4 Capacitar funcionários da prefeitura para o correto manuseio desses resíduos. Prefeitura Poder Público Municipal ou consultor externo 100% - - - -
5 Criar cartilha dos procedimentos de como manusear as lâmpadas inteiras ou quebradas. PrefeituraGrupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público MunicipalP P P P P
6 Realizar a coleta dos diversos tipos de lâmpadas nos dias da coleta seletiva. Área urbana do município Funcionários envolvidos na coleta de lixo 60% 40% P P P
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DE LOGÍSTICA REVERSA
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes ; Realizar a segregação domiciliar desses resíduos; Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem; sensibilizar e orientar a população;
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os diversos tipos de lâmpadas gerados no município são descartados durante a coleta convencional, que não tem a estrutura adequada para receber este tipo de resíduo;
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
LÂ
MP
AD
AS
FL
UO
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SC
EN
TE
S
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
128
APENDICE IX - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
LOGÍSTICA REVERSA: EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1Sensibilizar e informar a comunidade sobre a legislação pertinente e a importância da separação e
procedimentos para a segregação das embalagens de agrotóxicos.
Residências, escolas, locais públicos,
comércio e locais frequentados por
produtores rurais
Professores, Agentes de Saúde, Instituições
contratadas para a realização do serviçoP P P P P
2 Melhorar a logística de recolhimento das embalagens no município. Município Revendedores P P P P P
3Buscar parceriais com órgãos dos governos Estaduais e/ou Federais para mobilizar a sociedade quando a
separação das embalagens.Prefeitura Funcionários Municipais 1 - - - -
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes ; Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem; Sensibilizar e orientar a população.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): No município já há iniciativas para a correta separação e destinação dos resíduos de agrotóxicos, algumas embalagens, entretanto, ainda são destinadas à coleta convencional.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
EM
BA
LA
GE
NS
DE
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XIC
OS
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
129
APENDICE X - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DOMICILIARES: RECICLÁVEIS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Elaborar Plano de Negócios para gestão de RSU Município Poder Público Municipal 100%
2 Implantar plano de Coleta Seletiva para o município MunicípioGrupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS –
Poder Público Municipal100% - - - -
3Capacitar multiplicadores para sensibilização da comunidade para segregação domiciliar dos resíduos
recicláveis secosEscolas, PSF’s, prefeitura Poder Público Municipal ou consultor externo P P P P P
4 Criar e confeccionar material instrutivo, de fácil entendimento e acesso sobre a separação dos recicláveis Prefeitura Poder Público Municipal P P P P P
5 Instalar pontos de entrega voluntária (PEV’s) Área urbana do município Poder Público Municipal 100% - - - -
6 Captar recursos para aquisição de uma UTC e Aterro Sanitário. Prefeitura Poder Público Municipal 100% - - - -
7 Instalar e capacitar Funcionários para operar UTC e Aterro Sanitário Município Poder Público Municipal ou consultor externo 100% - - - -
8Sensibilizar a comunidade sobre a importância da separação dos recicláveis e sobre os procedimentos
para a segregaçãoResidências, escolas, locais públicos, comércio, indústrias
Professores, Agentes de Saúde, instituições
contratadas pelo Poder Público Municipal ou consultor
externo para a realização do serviço
P P P P P
9 Apoiar a associação de triadores de materiais recicláveis Sede da associação de catadores Poder Público Municipal P P P P P
10 Realizar a coleta dos recicláveis, separados dos demais Área urbana do município Funcionários envolvidos na coleta de lixo 40% 50% 60% 70% 80%
11 Triar na Unidade de Triagem e Compostagem (UTC), os materiais recicláveis UTC ou Sede da associação de catadoresAssociação de Triadores ou Empresa Privada 40% 50% 60% 70% 80%
12 Comercializar os recicláveis triados UTC Associação de Triadores ou Empresa Privada 100% 100% 100% 100% 100%
13 Destinar os resíduos recicláveis secos somente nos dias estipulados para a coleta Município População 100% - - - -
* P = Permanente
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DOMICILIARES
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; b- Atender o princípio dos 3 R’s; c-Realizar a segregação domiciliar dos resíduos recicláveis; d-Coletar e destinar adequadamente os resíduos para reciclagem; e-Promover a inclusão social dos catadores f- Avaliar a
viabilidade de implantação de UTC, e Aterro Sanitário
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): O município não dispõe de separação dos diversos tipos de resíduos recicláveis e também não realiza a correta destinação final desses resíduos. Não existe uma associação de catadores devidamente constituída e, o sistema de coleta prejudica a separação
dos recicláveis dos demais resíduos gerados no município. Não possui infraestrutura para tratamento de resíduos.
RE
CIC
LÁ
VE
IS
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
130
APENDICE XI - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DOMICILIARES: ORGÂNICOS E REJEITOS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1Implantar e licenciar um sistema de disposição de rejeitos que atenda os requisitos legais (aterro sanitário
ou similar)Município Poder Público Municipal 100% - - - -
2 Implantar plano de Coleta Seletiva para o município MunicípioGrupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS -
Poder Público Municipal100% - - - -
3Capacitar multiplicadores para sensibilização da comunidade na separação domiciliar dos resíduos
orgânicos e rejeitosEscolas, PSF’s, prefeitura Poder Público Municipal ou consultor externo P P P P P
4Criar e confeccionar material instrutivo, de fácil entendimento e acesso sobre a separação dos orgânicos
e rejeitosPrefeitura Poder Público Municipal P P P P P
5 Instalar e manter pátio de compostagem em condições adequadas de funcionamento Unidade de triagem e compostagem Associação de Triadores ou Empresa Responsável P P P P P
6Capacitar funcionários para a coleta diferenciada de rejeitos e orgânicos e para operar o pátio de
compostagemUnidade de Triagem e Compostagem Poder Público Municipal ou consultor externo 100% - - - -
7Sensibilizar a comunidade sobre a importância da separação dos orgânicos e rejeitos e sobre os
procedimentos para a segregação desses resíduosResidências, escolas, locais públicos, comércio, indústrias
Professores, Agentes de Saúde, instituições
contratadas pelo Poder Público Municipal ou consultor
externo para a realização do serviço
P P P P P
8Implantar um programa para coleta especial de orgânicos em feiras, supermercados, sacolões e
restaurantes para o pátio de compostagemÁrea urbana do município Poder Público Municipal 100% - - - -
9 Realizar a coleta dos rejeitos separados dos demais resíduos nas segundas, quartas e sextas-feiras Área urbana do município Funcionários envolvidos na coleta de lixo 40% 50% 60% 70% 80%
10 Tratar os resíduos orgânicos no pátio de compostagem Unidade de triagem e compostagem Funcionários da Unidade de triagem e compostagem 60% 70% 80% 90% 100%
11 Destinar para fins de adubação o composto orgânico produzido na UTC a ser instalada Município ou região Associação de Triadores ou Empresa Responsável 60% 70% 80% 90% 100%
12 Destinar os rejeitos para o Aterro Sanitário a ser licenciado e instalado Município Funcionários envolvidos na coleta de lixo - 100% 100% 100% 100%
13 Determinar e Divulgar as datas pré-determinadas para a coleta de resíduos Município Poder Público Municipal 50% 70% 90% 90% 90%
* P = Permanente
2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DOMICILIARES
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; b- Realizar a segregação domiciliar dos resíduos orgânicos e rejeitos; c- Minimizar a disposição de resíduos orgânicos no aterro sanitário; d- Instalar e operar adequadamente a Usina de Triagem e Compostagem.
OR
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ITO
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos orgânicos e os rejeitos são coletados juntos e descartados diretamente no Aterro Controlado do município de Alpinópolis.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)?
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
131
APENDICE XII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DOMICILIARES: VOLUMOSOS
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Planejar a implantação de um programa de coleta de volumosos para a cidade; Prefeitura; Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS 100% - - - -
2Criar e confeccionar material instrutivo, de fácil entendimento e acesso sobre a segregação dos resíduos
volumosos;Departamento de Cultura da prefeitura municipalSecretário de cultura 100% - - - -
3Capacitar funcionários da UTC quanto à coleta e correta segregação e armazenamento desses resíduos
na usina;Usina de Triagem e Compostagem; Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS 100% - - - -
4 Promover oficinas para o aproveitamento, concerto e restauração dos resíduos volumosos; Usina de Triagem e Compostagem a ser criada;Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS e
Equipe da UTC;100% - - - -
5 Sensibilizar a comunidade sobre a coleta e aproveitamento dos resíduos volumosos; Escolas, Igrejas, PSFs, Lojas de móveis.Secretário de cultura, Secretário de Meio Ambiente. 100% - - - -
6 Estabelecer datas fixas para coleta dos volumosos, com periodicidade máxima mensal; Bairros da zona urbana; Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS 100% - - - -
7 Coletar os volumosos separados dos demais resíduos Bairros da zona urbana; Funcionários envolvidos na coleta de lixo. 40% 50% 60% 70% 80%
8 Implantar um bazar itinerante para os resíduos volumosos; Praças e áreas públicas;Grupo de Sustentação e Comitê Diretor do PGIRS e
Equipe da UTC;100% - - - -
9 A coleta dos volumosos não deverá coincidir com o dia de coleta dos resíduos recicláveis Bairros da zona urbana; Secretário de cultura, Secretário de Meio Ambiente. 100% - - - -
* P = Permanente
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos volumosos gerados no município são descartados no aterro municipal. Não há formas de aproveitamento e tão pouco de destinação final para esses resíduos, sendo os mesmos aterrados juntamente com os demais resíduos gerados no
município.
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DOMICILIARES
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; Atender o princípio dos 3 R’s; Providenciar formas de coleta e reaproveitamento dos resíduos volumosos; Minimizar a destinação de resíduos volumosos para o aterro sanitário.
VO
LU
MO
SO
S
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
132
APENDICE XIII - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Estabelecer um plano de logística para a coleta e destinação dos RCDs. Prefeitura Poder Público Municipal 100% - - - -
2 Informar a comunidade sobre a coleta e destinação correta dos RCDs. Residências, escolas, locais públicos, comércioProfessores, Agentes de Saúde, Instituições contratadas para a
realização do serviçoP P p p p
3Adequar e regularizar as áreas atualmente utilizadas para a destinação dos resíduos construção e
demolição de RCDs.Aterro de RCD Poder Público Municipal 100% - - - -
4 Erradicar o descarte incorreto de RCDs em locais inadequados e manter fiscalização contra esta prática. Município Poder Público Municipal P P p p p
5 Incentivar a implantação do serviço de caçamba privado. Área urbana do município Poder Público Municipal 100% - - - -
6 Estabelecer regras para o funcionamento do sistema privado de caçambas. Prefeitura Poder Público Municipal 100% - - - -
7 Viabilizar uma área de triagem e acondicionamento para os RCDs. Município Poder Público Municipal ou empresa terceirizada 100% - - - -
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Atender a legislação e/ou normas vigentes; buscar alternativas para melhorar a coleta e destinação dos RCDs; buscar alternativas para a reciclagem dos RCDs.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos de construção e demolição atualmente são recolhidos pela prefeitura e destinados ao aterro municipal.
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ILPLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS ESPECÍFICOS
Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
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APENDICE XIV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
INDÚSTRIA
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Cadastrar indústrias geradoras de resíduos; Departamento de Meio Ambiente Poder Público Municipal ou consultoria externa 100% p p p p
2 Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação de licença expedida pelo órgão ambiental competente; Prefeitura Poder Público Municipal 100% p p p p
3Estabelecer a obrigatoriedade da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos por parte das
industrias.Prefeitura Poder Público Municipal 100% p p p p
* P = Permanente
AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Tipo de Resíduo
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS ESPECÍFICOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes; Cadastrar indústrias geradoras de resíduos; Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação licença do órgão ambiental competente para o exercício da atividade; Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação do Plano de Gerenciamento para
os resíduos industriais gerados, de acordo com o tipo do empreendimento.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): O município possui 8 indústrias instaladas em atividade, todas de pequeno porte. Os resíduos gerados nesses empreendimentos são em grande parte destinados para reciclagem e parte enviados para o aterro municipal por meio de coleta convencional.
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Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
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APENDICE XV - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
MINERAÇÃO
.
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1 Cadastrar minerações geradoras de resíduos; Departamento de Meio Ambiente Poder Público Municipal ou consultoria externa 100% p p p p
2 Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação de licença expedida pelo órgão ambiental competente; Prefeitura Poder Público Municipal 100% p p p p
3Estabelecer a obrigatoriedade da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos por parte das
minerações.Prefeitura Poder Público Municipal 100% p p p p
* P = Permanente
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS ESPECÍFICOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes; Cadastrar minerações geradoras de resíduos; Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação licença do órgão ambiental competente para o exercício da atividade; Estabelecer a obrigatoriedade da apresentação do Plano de Gerenciamento
para os resíduos de mineração gerados, de acordo com o tipo do empreendimento.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): O município possui 4 empreendimentos minerários os quais geram entre 100 e 1700kg de resíduos por mês, parte desses resíduos são reaproveitados e o restante é depositado em área de “bota fora”.
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Praça Cônego Vicente Bianchi, 107. Centro. Alpinópolis/MG
CEP 37940-000 Fone (35) 3523-1808
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APENDICE XVI - AÇÕES PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
2015- 2018 2019-2022 2023-2026 2027-2030 2031-2034
1Elaborar ou revisar os planos de gerenciamento interno dos estabelecimentos de serviços de saúde de
responsabilidade do poder público municipal;Estabelecimentos públicos geradores de RSS Poder Público Municipal ou consultoria externa 100% - - - -
2
Estabelecer um sistema de controle e criar regras relativas aos resíduos de serviços de saúde produzidos
nos
estabelecimentos públicos e privados do município;
Prefeitura Poder Público Municipal 100% - - - -
3
Adequar infraestrutura, pessoal e logística de forma a possibilitar a correta execução dos planos de
gerenciamento interno
dos RSS nos estabelecimentos municipais;
Estabelecimentos públicos geradores de RSS Responsável pelo estabelecimento de serviços de saúde 100% - - - -
4
Promover ações de sensibilização e capacitação para a correta implantação dos PGRSS dos
estabelecimentos,
tanto públicos, quanto privados;
Estabelecimentos geradores de RSS; Prefeitura e Consultor Externo P P P P P
5Sensibilizar a comunidade sobre a correta segregação e pontos de descarte de RSS gerados
nas residências;Residências e estabelecimentos que geram RSS
Agentes de Saúde, Instituições contratadas para a realização
do serviço100% - - - -
6
Estabelecer parceria entre o poder público e o setor privado com relação aos RSS, envolvendo coleta,
acondicionamento,
tratamento e destinação final;
Município Poder Público Municipal 100% - - - -
7Estabelecer um programa para recolhimento/destinação dos resíduos produzidos nas residências que
demandam tratamento prévio (diabéticos por ex.)Residências Agentes de Saúde, Poder Público Municipal 50% 100% - - -
Tipo de Resíduo AÇÃO 1- Estratégias (Como)? 2- Local (Onde?) 3- Responsáveis pelas ações (Quem?)
4- Metas Quantitativas (Quanto e Quando?)
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PLANO DE AÇÃO PARA SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS ESPECÍFICOS
1- Diretriz (regras ou lei) (O que?): Deve-se: Atender a legislação e/ou normas vigentes; Regularizar o procedimento de gerenciamento e tratamento dos RSS no município.
2- Quadro atual (diagnóstico - 2015): Os resíduos de serviços de saúde de Alpinópolis são acondicionados para posterior descarte no hospital do município. Existe contrato firmado com a empresa de tratamento de resíduos para a realização do recolhimento e descarte adequado dos resíduos de serviços de saúde que demandam
de tratamento antes da disposição final. A empresa realiza e tratamento e disposição final dos resíduos em outro município. Atualmente o município custeia o descarte desses resíduos tanto dos estabelecimentos do município quanto dos particulares.