POLÍCIA FEDERAL
Agente da Polícia
Federal
Legislação Especial
Prof. Guilherme Rittel
Est. do Desarmamento– 10826/03
***Crimes (Arts. 12 a 21):
Posse irregular de arma de fogo de uso
permitido; Porte irregular de arma de fogo de
uso permitido; Posse ou Porte de arma de
fogo de uso restrito; Omissão de Cautela;
Disparo de arma de fogo; Comércio ilegal de
armas de fogo; Tráfico internacional de
armas de fogo.
Est. do Desarmamento– 10826/03
Posse irregular de arma de fogo de uso
permitido
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda
arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda
no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e
multa.
Est. do Desarmamento– 10826/03
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas
necessárias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de
deficiência mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de
sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e
multa.
Est. do Desarmamento– 10826/03
Omissão de cautela
Parágrafo único. Nas mesmas penas
incorrem o proprietário ou diretor
responsável de empresa de segurança e
transporte de valores que deixarem de
registrar ocorrência policial e de comunicar à
Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras
formas de extravio de arma de fogo,
acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas
depois de ocorrido o fato.
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Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter,
empregar, manter sob guarda ou ocultar arma
de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo
com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos,
e multa.
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ATENÇÃO: O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.
14 (VEDAÇÃO DE FIANÇA) FOI DECLARADO
INCONSTITUCIONAL PELA ADIN 3.112-1.
Est. do Desarmamento– 10826/03
Disparo de arma de fogo
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar
munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a
ela, desde que essa conduta não tenha como
finalidade a prática de outro crime:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos,
e multa.
Est. do Desarmamento– 10826/03
ATENÇÃO: O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.
15 (VEDAÇÃO DE FIANÇA) FOI DECLARADO
INCONSTITUCIONAL PELA ADIN 3.112-1.
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Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso
restrito
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir,
fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob
sua guarda ou ocultar arma de fogo,
acessório ou munição de uso proibido ou
restrito, sem autorização e em desacordo
com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e
multa.
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Causas de equiparação
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre
quem:
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou
qualquer sinal de identificação de arma de
fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de
fogo, de forma a torná-la equivalente a arma
de fogo de uso proibido ou restrito ou para
fins de dificultar ou de qualquer modo induzir
a erro autoridade policial, perito ou juiz;
Est. do Desarmamento– 10826/03
Causas de equiparação
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar
artefato explosivo ou incendiário, sem
autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar;
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou
fornecer arma de fogo com numeração,
marca ou qualquer outro sinal de
identificação raspado, suprimido ou
adulterado;
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Causas de equiparação
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, arma de fogo, acessório,
munição ou explosivo a criança ou
adolescente; e
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem
autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo.
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Comércio ilegal de arma de fogo
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar,
conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à
venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, arma de
fogo, acessório ou munição, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos,
e multa.
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Comércio ilegal de arma de fogo
Atenção!
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e
18, a pena é aumentada da metade se a arma
de fogo, acessório ou munição forem de uso
proibido ou restrito.
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Comércio ilegal de arma de fogo
Parágrafo único. Equipara-se à atividade
comercial ou industrial, para efeito deste
artigo, qualquer forma de prestação de
serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusive o exercido em
residência.
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Tráfico internacional de arma de fogo
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a
entrada ou saída do território nacional, a
qualquer título, de arma de fogo, acessório
ou munição, sem autorização da autoridade
competente:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos,
e multa.
Atenção: Art. 19. Nos crimes previstos nos
arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade
se a arma de fogo, acessório ou munição
forem de uso proibido ou restrito.
Est. do Desarmamento– 10826/03
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15,
16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se
forem praticados por integrante dos órgãos e
empresas referidas nos arts. 6.º, 7.º e 8.º
desta Lei.
Atenção!! O art. 21 (vedação de liberdade
provisória) foi declarado inconstitucional
pela Adin 3.112-1.
Est. do Desarmamento– 10826/03
(CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da
Polícia Federal) À luz da lei dos crimes
ambientais e do Estatuto do Desarmamento,
julgue os itens seguintes.
Responderá pelo delito de omissão de
cautela o proprietário ou o diretor
responsável de empresa de segurança e
transporte de valores que deixar de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal, nas primeiras vinte e quatro horas
depois de ocorrido o fato, a perda de
munição que esteja sob sua guarda.
( ) Certo ( ) Errado
Est. do Desarmamento– 10826/03
(CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da
Polícia Federal) À luz da lei dos crimes
ambientais e do Estatuto do Desarmamento,
julgue os itens seguintes.
Responderá pelo delito de omissão de
cautela o proprietário ou o diretor
responsável de empresa de segurança e
transporte de valores que deixar de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal, nas primeiras vinte e quatro horas
depois de ocorrido o fato, a perda de
munição que esteja sob sua guarda.
( ) Certo ( ) Errado
Est. do Desarmamento– 10826/03
(CESPE - 2009 - DPF - Agente da Polícia
Federal) Considerando a legislação penal
especial, julgue os seguintes itens.
Segundo expressa disposição da lei
pertinente ao assunto, o crime de porte ilegal
de arma de fogo de uso permitido é
inafiançável, salvo quando a arma de fogo
estiver registrada em nome do agente.
( ) Certo ( ) Errado
PS: A questão foi anulada.
Est. do Desarmamento– 10826/03
(CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da
Polícia Federal) À luz da lei dos crimes
ambientais e do Estatuto do Desarmamento,
julgue os itens seguintes.
Para se configurar o delito de posse ilegal de
arma de fogo, acessórios ou munição, esses
artefatos devem ser encontrados no interior da
residência ou no trabalho do acusado; caso
sejam encontrados em local diverso desses,
restará configurado o delito de porte ilegal.)
Considerando a legislação penal especial, julgue
os seguintes itens.
( ) Certo ( ) Errado
PS: A questão foi anulada.
Lei n.º 7.102/1983
Dispõe sobre:
1) Segurança para estabelecimentos
financeiros;
2) Estabelece normas para constituição e
funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de
transporte de valores;
3) Outras providências.
Lei n.º 7.102/1983
Vedação de funcionam. de Estabel. Financ.
Art. 1º É vedado o funcionamento de
qualquer estabelecimento financeiro (1) onde
haja guarda de valores ou movimentação de
numerário (2), que não possua sistema de
segurança (3) com parecer favorável à sua
aprovação, elaborado pelo Ministério da
Justiça (4), na forma desta lei.
SISTEMA DE SEGURANÇA + PARECER
FAVORÁVEL (MJ)
Lei n.º 7.102/1983
Estabelecimento Financeiro (art. 1.º, § 1.º)
a) bancos oficiais ou privados;
b) caixas econômicas;
c) sociedades de crédito;
d) associações de poupança, suas agências,
postos de atendimento, subagências e
seções;
e) Cooperativas singulares de crédito e suas
respectivas dependências (possui
regramento especial).
Lei n.º 7.102/1983
Regras específicas das coop. singulares
(art. 1.º, § 2.º)
O P. Executivo poderá estabelecer regras
próprias de segurança para as coop.
singulares e suas dependências, desde
que seja reduzida a circulação financeira,
trazendo os seguintes procedimentos:
Lei n.º 7.102/1983
Regras específicas das coop. singulares (art.
1.º, § 2.º)
a) dispensa de sistema de segurança para o
estabel. de coop. singular de crédito que se
situe dentro de qualquer edificação que possua
estrutura de segurança instalada em
conformidade com o art. 2o desta Lei;
b) Elaboração e aprovação de um único plano
de segurança por cooperativa singular de
crédito, desde que detalhadas todas as suas
dependências;
c) dispensa de contratação de vigilantes, se for
inviável economicamente.
Lei n.º 7.102/1983
Regras específicas das coop. singulares e
proced. adm. na PF (art. 1.º, § 3.º)
Deverão ser observados os requisitos
próprios de segurança para as cooperativas
singulares de crédito e suas dependências.
Lei n.º 7.102/1983
SISTEMA DE SEGURANÇA (art. 2.º)
O sistema de segurança é composto por:
a) pessoas adequadamente preparadas
(vigilantes);
b) alarme capaz de permitir, com segurança,
comunicação entre o estabelecimento
financeiro e outro da mesma instituição,
empresa de vigilância ou órgão policial mais
próximo;
c) pelo menos, mais um dos seguintes
dispositivos:
Lei n.º 7.102/1983
SISTEMA DE SEGURANÇA (art. 2.º)
c.1) equip. elétricos, eletrônicos e de
filmagens que possibilitem a identificação
dos assaltantes;
c.2) artefatos que retardem a ação dos
criminosos, permitindo sua perseguição,
identificação ou captura; e
c.3) cabina blindada com permanência
ininterrupta de vigilante durante o expediente
para o público e enquanto houver
movimentação de numerário no interior do
estabelecimento.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE
VALORES (art. 3.º)
Quem deve executar a vigilância
ostensiva (1) e o transporte de valores
(2)?
a) empresa especializada contratada; ou
b) próprio estabelecimento financeiro,
desde que:
[…]
Lei n.º 7.102/1983
b.1) organizado e preparado para tal fim;
b.2) pessoal próprio, aprovado em
curso de formação de vigilante
autorizado pelo MJ;
b.3) sistema de segurança tenha
parecer favorável à sua aprovação
emitido pelo MJ.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILÂNCIA EM ESTABELEC. FINANC.
ESTADUAL
O serviço de vigilância ostensiva poderá
ser desempenhado pelas Polícias
Militares, a critério do Governo da
respectiva Unidade da Federação.
OBS: A lei não menciona o transp. de
valores!
Lei n.º 7.102/1983
TRANSP. DE VALORES – GRANDE MONTA
(art. 4.º)
•Art. 4º O transporte de numerário em
montante superior a vinte mil Ufir, para
suprimento ou recolhimento do
movimento diário dos estabelecimentos
financeiros, será obrigatoriamente
efetuado em veículo especial da própria
instituição ou de empresa especializada.
Lei n.º 7.102/1983
TRANSP. DE VALORES – MÉDIA MONTA
(art. 5.º)
•Art. 5º O transporte de numerário entre
sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser
efetuado em veículo comum, COM A
PRESENÇA DE DOIS VIGILANTES.
•OBS: Embora a lei não mencione, o
transporte de numerário inferior a sete mil
Ufirs não necessita de cuidados
especiais.
Lei n.º 7.102/1983
TRANSP. DE VALORES
•Resumo:
• > 20.000 Ufirs: Carro especial;
• > 7.000 e < de 20.000: carro normal,
com dois vigilantes.
Lei n.º 7.102/1983
COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA (DPF) – ESTABELEC. FINANC. -
arts. 6.º
PRELIMINARMENTE: O MJ poderá
celebrar convênio com as SSPs dos
respectivos Estados e Distrito Federal.
•a) Fiscalizar os Estabelec. Financ. quanto
ao cumprimento desta lei;
•b) Encaminhar parecer conclusivo quanto
ao prévio cumprimento desta lei, pelo
estabelecimento financeiro, à autoridade
que autoriza o seu funcionamento;
Lei n.º 7.102/1983
•c) Aplicar aos Estabelec. Financ. as
penalidades desta lei.
Lei n.º 7.102/1983
COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA (DPF) – VIGILÂNCIA E
TRANSPORTE DE VALORES - arts. 20
•a) Conceder autorização para o
funcionamento (NESTE CASO NÃO HÁ
POSSIBILIDADE DE CONVÊNIO COM AS
SSPs):
Lei n.º 7.102/1983
a.1) das empresas especializadas em
serviços de vigilância;
a.2) das empresas especializadas em
transporte de valores; e
a.3) dos cursos de formação de
vigilantes;
•b) Fiscalizar as empresas e os cursos
supra-mencionados;
Lei n.º 7.102/1983
•c) Aplicar às empresas e aos cursos (item
a) as penalidades previstas no art. 23
desta Lei;
•d) Aprovar uniforme;
•e) Fixar o currículo dos cursos de
formação de vigilantes (NESTE CASO
NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE CONVÊNIO
COM AS SSPs);
•f) Fixar o número de vigilantes das
empresas especializadas em cada
unidade da Federação;
Lei n.º 7.102/1983
•g) Fixar a natureza e a quantidade de
armas de propriedade das empresas
especializadas e dos estabelecimentos
financeiros;
•h) Autorizar a aquisição e a posse de
armas e munições; e
•i) Fiscalizar e controlar o armamento e a
munição utilizados.
•j) Rever anualmente a autorização de
funcionamento das empresas do item a.
Lei n.º 7.102/1983
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS –
ESTABELEC. FINANCEIRO – art. 7.º
•Sanções aos estabelec. financeiros,
conforme a gravidade da infração e
levando-se em conta a reincidência e a
condição econômica do infrator:
• I – advertência;
• II - multa, de mil a vinte mil Ufirs;
• III - interdição do estabelecimento.
Lei n.º 7.102/1983
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS –
VIGILÂNCIA – art. 23
•Sanções às empresas especializadas e os
cursos de formação de vigilantes, aplicáveis pelo
MJ ou SSPs, conforme a gravidade da infração e
levando-se em conta a reincidência e a condição
econômica do infrator:
•I – advertência;
•II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs;
•III - proibição temporária de funcionamento; e
•IV - cancelamento do registro para funcionar.
Lei n.º 7.102/1983
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS –
VIGILÂNCIA – art. 23
•Incorrerão nas penas previstas neste
artigo as empresas e os estabelecimentos
financeiros responsáveis pelo extravio de
armas e munições.
Lei n.º 7.102/1983
SEGURO COM COBERTURA POR ROUBO
E FURTO – art. 8.º
•Somente será possível seguro com
cobertura de roubo e furto qualificado
quando o estabelecimento financeiro
comprovar o cumprimento das exigências
previstas nesta Lei.
•Se houver o descumprimento da regra
acima: As apólices não terão cobertura de
resseguros pelo Instituto de Resseguros
do Brasil.
Lei n.º 7.102/1983
SEGURO COM COBERTURA POR ROUBO
E FURTO – art. 9.º
•PRIVILÉGIO: Nos seguros contra roubo e
furto qualificado de estabelecimentos
financeiros, serão concedidos descontos
sobre os prêmios aos segurados que
possuírem, além dos requisitos mínimos
de segurança, outros meios de proteção
previstos nesta Lei, na forma de seu
regulamento.
Lei n.º 7.102/1983
SEGURANÇA PRIVADA – art. 10
•O que é segurança privada? Atividades
desenvolvidas em prestação de serviços
com a finalidade de:
•I - proceder à vigilância patrimonial (1)
das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou privados,
bem como a segurança de pessoas físicas
(2);
•II - realizar o transporte de valores (1) ou
garantir o transporte de qualquer outro
tipo de carga (2).
Lei n.º 7.102/1983
SEGURANÇA PRIVADA – art. 10 - OBS
•1) É possível cumulação de vigilância e
transporte de valores por uma mesma empresa?
Sim! (art. 10, § 6.º);
•2) § 2º As empresas especializadas em
prestação de serviços de segurança, vigilância e
transporte de valores, constituídas sob a forma
de empresas privadas, além das hipóteses
previstas nos incisos do caput deste artigo,
poderão se prestar ao exercício das atividades de
segurança privada a pessoas; a
estabelecimentos comerciais, industriais, de
prestação de serviços e residências; a entidades
sem fins lucrativos; e órgãos e empresas
públicas.
Lei n.º 7.102/1983
SEGURANÇA PRIVADA – art. 10
•Observações:
•3) As empresas de segurança privada serão
regidas por esta lei, pelos regulamentos dela
decorrentes e pelas disposições da legislação
civil, comercial, trabalhista, previdenciária e
penal;
•4) § 4º As empresas que tenham objeto
econômico diverso da vigilância ostensiva e do
transporte de valores, que utilizem pessoal de
quadro funcional próprio, para execução dessas
atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do
disposto nesta lei e demais legislações
pertinentes.
Lei n.º 7.102/1983
EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM VIGILÂNCIA E
TRANSPORTE DE VALORES – REQUISITOS – art.
11 A 14
•a) Propriedade e administração vedadas a
estrangeiros;
•b) Os diretores e demais empregados das
empresas especializadas não poderão ter
antecedentes criminais registrados;
•c) O capital integralizado das empresas
especializadas não pode ser inferior a cem mil
Ufirs;
Lei n.º 7.102/1983
EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM VIGILÂNCIA E
TRANSPORTE DE VALORES – REQUISITOS – art.
11 A 14
•d) Autorização de funcionamento concedida
conforme o art. 20 desta Lei;
•e) comunicação à SSP do respectivo Estado,
Território ou Distrito Federal.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – DEFINIÇÃO – art. 15
•Quem é o vigilante?
•É o empregado contratado para a
execução das atividades definidas nos
incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do
art. 10.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – REQUISITOS – art. 16
•Requisitos:
• I - ser brasileiro;
• II - ter idade mínima de 21 (vinte e
um) anos;
• III - ter instrução correspondente à
quarta série do primeiro grau (não
se aplica para vigilantes admitidos
antes da publ. da lei);
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – REQUISITOS – art. 16
• IV - ter sido aprovado, em curso de
formação de vigilante, realizado em
estabelecimento com
funcionamento autorizado nos
termos desta lei.
• V - ter sido aprovado em exame de
saúde física, mental e psicotécnico;
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – REQUISITOS – art. 16
• VI - não ter antecedentes criminais
registrados; e
• VII - estar quite com as obrigações
eleitorais e militares.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – REGRAS E DIREITOS – art.
17
• É assegurado ao vigilante:
• IV - seguro de vida em grupo, feito
pela empresa empregadora;
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – REGRAS E DIREITOS – art.
17
• É assegurado ao vigilante:
• V - quando em serviço, portar
revólver calibre 32 ou 38 e utilizar
cassetete de madeira ou de
borracha:
Quando empenhados em
transporte de valores, poderão
também utilizar espingarda de uso
permitido, de calibre 12, 16 ou 20,
de fabricação nacional.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – ARMAS E PROPRIEDADE –
art. 21
• Armas destinadas ao uso dos vigilantes
serão de propriedade e responsabilidade:
• I - das empresas especializadas;
• II - dos estabelecimentos financeiros
quando dispuserem de serviço
organizado de vigilância, ou mesmo
quando contratarem empresas
especializadas.
Lei n.º 7.102/1983
VIGILANTES – ARMAS E PROPRIEDADE –
art. 21
• OBS: Incorrerão nas penas do art. 23 as
empresas e os estabelecimentos
financeiros responsáveis pelo extravio de
armas e munições.
Lei n.º 7.102/1983
TEMPO PARA ADAPTAÇÃO – art. 24
• As empresas já em funcionamento
deverão proceder à adaptação de suas
atividades aos preceitos desta Lei no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a
contar da data em que entrar em vigor o
regulamento da presente Lei, sob pena de
terem suspenso seu funcionamento até
que comprovem essa adaptação. (HJ NÃO
HÁ MAIS IMPORTÂNCIA!!)
Lei n.º 7.102/1983
Regulamentação da Lei– art. 25
• O P. Executivo tinha o prazo de 90 dias
para regulamentar esta Lei, a contar da
data de sua publicação (publicada em
21/06/1983).
Lei n.º 10.357/2001
Dispõesobre:
Controle e Fiscalização
Produtos químicos
Direta ou indiretamente possam ser
destinados à elaboração
ilícita de substâncias
entorpecentes, psicotrópicas
ou que determinem dependência
física ou psíquica, e dá
outras providências.
Lei n.º 10.357/2001
Alcance da lei (art. 1.º) – Sujeito a contr. e
fiscaliz.
• Todos os produtos químicos que possam ser
utilizados como insumo na elaboração de
substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou
que determinem dependência física ou
psíquica.
Lei n.º 10.357/2001
Alcance da lei (art. 1.º) – Sujeito a contr. e fiscaliz.
• Entorpecente - Substância que pode determinardependência física ou psíquica relacionada,como tal, nas listas aprovadas pela ConvençãoÚnica sobre Entorpecentes, reproduzidas nosanexos deste Regulamento Técnico.
• Psicotrópico - Substância que pode determinardependência física ou psíquica e relacionada,como tal, nas listas aprovadas pela Convençãosobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidasnos anexos deste Regulamento Técnico.
• OBS: Portaria SVS/MS n.º 344, de 12 de maio de1998.
Lei n.º 10.357/2001
Alcance da lei (art. 1.º) – Sujeito a contr. e fiscaliz.
• Quais as condutas abrangidas?
• 1) Fabricação; 2) produção; 3) armazenamento;
4) transformação; 5) embalagem; 6) compra; 7)
venda; 8) comercialização; 9) aquisição; 10)
posse; 11) doação; 12) empréstimo; 13)
permuta; 14) remessa; 15) transporte; 16)
distribuição; 17) importação; 18) exportação;
19) reexportação; 20) cessão; 21)
reaproveitamento; 22) reciclagem; 23)
transferência e; 24) utilização.
Lei n.º 10.357/2001
Alcance da lei (art. 1.º) – Sujeito a contr. e
fiscaliz.
• Se a substância não estiver sob o controle do
órgão do MS, é possível aplicar esta lei? SIM!!
• § 1o Aplica-se o disposto neste artigo às
substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou
que determinem dependência física ou
psíquica que não estejam sob controle do
órgão competente do Ministério da Saúde.
Lei n.º 10.357/2001
Alcance da lei (art. 1.º) – Sujeito a contr. e fiscaliz.
• O que são produtos químicos para efeitos da lei?
• “Considera-se produto químico as substânciasquímicas e as formulações que as contenham,nas concentrações estabelecidas em portaria, emqualquer estado físico, independentemente donome fantasia dado ao produto e do uso lícito aque se destina” (art. 1.º, § 2.º).
• PORTANTO, CUIDADO! HÁ CONTR. E FISCAL.MESMO QUANDO A DESTINAÇÃO DO PROD. ÉLÍCITA!!
Lei n.º 10.357/2001
COMPETÊNCIA PARA DEFINIÇÃO DOS
PRODUTOS SUJEITOS A CONTROLE (Art. 2.º)
• Ministro de Estado da Justiça:
– A) de ofício ou;
– B) em razão de proposta do
–1) Departamento de Polícia Federal;
–2) Secretaria Nacional Antidrogas;
–3) Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.
Lei n.º 10.357/2001
COMPETÊNCIA PARA DEFINIÇÃO DOS
PRODUTOS SUJEITOS A CONTROLE (Art. 2.º)
– Qual a atribuição do Min. Da Justiça?
• 1) Definir, em portaria, os produtos
químicos a serem controlados;
• 2) Promover sua atualização, excluindo ou
incluindo produtos (quando necessário);
• 3) Estabelecer os critérios e as formas de
controle.
Lei n.º 10.357/2001
COMPETÊNCIA PARA CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO (Art. 3.º)
• Departamento de Polícia Federal!
• Competência para:
• 1) Controle;
• 2) Fiscalização;
• 3) Aplicação das sanções administrativas
decorrentes.
• OBS: Objeto de contr. e fiscal. são os prod. do
art. 1.º!
Lei n.º 10.357/2001
PFs e PJs – CADASTRAMENTO, RECADASTRAMENTO
E AUTORIZAÇÕES ESPECIAIS (Art. 4.º)
• O exercício das atividades previstas no art. 1.º
pressupõe:
• 1) cadastramento da pessoa física ou jurídica e
licença de funcionamento;
• 2) O pedido deve ser feito ao Departamento de
Polícia Federal;
• Devem ser observados os critérios e as formas
a serem estabelecidas na portaria a que se
refere o art. 2.º (portaria do Ministro da Justiça),
independentemente das demais exigências
legais e regulamentares.
Lei n.º 10.357/2001
PFs e PJs – CADASTRAMENTO,
RECADASTRAMENTO E AUTORIZAÇÕES
ESPECIAIS (Art. 4.º)
• E se a PJ já estivesse cadastrada? Se exerce
atividade sujeita a controle e fiscalização,
devem providenciar seu recadastramento
junto ao Departamento de Polícia Federal, na
forma a ser estabelecida em regulamento.
• OBS: DECRETO Nº 4.262, DE 10 DE JUNHO
DE 2002.
Lei n.º 10.357/2001
PFs e PJs – CADASTRAMENTO,
RECADASTRAMENTO E AUTORIZAÇÕES
ESPECIAIS (Art. 4.º)
• E se a atividade do art. 1.º for exerceida
apenas em caráter eventual?
• Deve ser providenciado o seu cadastro junto
ao DPF e requerer autorização especial para
efetivar as suas operações.
Lei n.º 10.357/2001
OBRIGATORIEDADE DA RENOVAÇÃO DE
LICENÇA DE FUNCIONAMENTO (Art. 5.º)
• IMPORTANTE: A PJ deve requerer,
anualmente, a Renovação da Licença de
Funcionamento para o prosseguimento de
suas atividades.
Lei n.º 10.357/2001CASO EM QUE NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE
DA LICENÇA (Art. 6.º)
• EXCEÇÃO À LICENÇA: Pequena quantidade
do produto químico.
• Art. 6.º Todas as partes envolvidas deverão
possuir licença de funcionamento, exceto
quando se tratar de quantidades de produtos
químicos inferiores aos limites a serem
estabelecidos em portaria do Ministro de
Estado da Justiça.
Lei n.º 10.357/2001NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO PARA
IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E
REEXPORTAÇÃO (Art. 7.º)
• Para importar, exportar ou reexportar os
produtos químicos sujeitos a controle e
fiscalização, nos termos dos arts. 1.º e 2.º,
será necessária autorização prévia do
Departamento de Polícia Federal, nos casos
previstos em portaria, sem prejuízo do
disposto no art. 6o e dos procedimentos
adotados pelos demais órgãos competentes.
Lei n.º 10.357/2001OBRIGAÇÃO DE PRESTAR INFORMAÇÕES E
ARQUIVAR DOCUMENTOS (Art. 8.º)
• 1) Há a obrigatoriedade de fornecer ao
Departamento de Polícia Federal,
periodicamente, as informações sobre suas
operações;
• 2) Há também a obrigação de arquivamento
dos documentos que consubstanciam as
informações, pelo prazo de 05 anos!! Neste
prazo, deverão ser apresentados ao DPF
quando solicitados.
Lei n.º 10.357/2001
PUBLICAÇÃO DOS MODELOS DE MAPAS E
FORMULÁRIOS (Art. 9.º)
• Os modelos de mapas e formulários
necessários à implementação das normas a
que se referem os artigos anteriores serão
publicados em portaria ministerial.
Lei n.º 10.357/2001
SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES (Art. 10.º)
• A pessoa física ou jurídica que, por qualquer
motivo, suspender o exercício de atividade
sujeita a controle e fiscalização ou mudar de
atividade controlada deverá comunicar a
paralisação ou alteração ao Departamento de
Polícia Federal.
• PRAZO: 30 dias, a contar da data da
suspensão ou da mudança de atividade.
Lei n.º 10.357/2001
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• I – deixar de cadastrar-se ou licenciar-se noprazo legal;
• II – deixar de comunicar ao Departamento dePolícia Federal, no prazo de trinta dias,qualquer alteração cadastral ou estatutária apartir da data do ato aditivo, bem como asuspensão ou mudança de atividade sujeita acontrole e fiscalização (art. 10);
Lei n.º 10.357/2001
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• III – omitir as informações a que se refere o
art. 8.º desta Lei, ou prestá-las com dados
incompletos ou inexatos;
• IV – deixar de apresentar ao órgão
fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais,
manifestos e outros documentos de controle;
Lei n.º 10.357/2001INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• V – exercer qualquer das atividades sujeitas acontrole e fiscalização, sem a devida Licençade Funcionamento ou Autorização Especialdo órgão competente;
• VI – exercer atividade sujeita a controle efiscalização com pessoa física ou jurídica nãoautorizada ou em situação irregular, nostermos desta Lei;
Lei n.º 10.357/2001
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• VII – deixar de informar qualquer suspeita de
desvio de produto químico controlado, para
fins ilícitos;
• VIII – importar, exportar ou reexportar
produto químico controlado, sem autorização
prévia;
• IX – alterar a composição de produto químico
controlado, sem prévia comunicação ao
órgão competente;
Lei n.º 10.357/2001INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• X – adulterar laudos técnicos, notas fiscais,rótulos e embalagens de produtos químicoscontrolados visando a burlar o controle e afiscalização;
• XI – deixar de informar no laudo técnico, ounota fiscal, quando for o caso, em localvisível da embalagem e do rótulo, aconcentração do produto químico controlado;
Lei n.º 10.357/2001
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 12)
• XII – deixar de comunicar ao Departamento de
Polícia Federal furto, roubo ou extravio de
produto químico controlado e documento de
controle, no prazo de quarenta e oito horas; e
• XIII – dificultar, de qualquer maneira, a ação
do órgão de controle e fiscalização.
Lei n.º 10.357/2001
EXIGÊNCIA DE FORMALIZAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO (Art. 13)
• Os procedimentos realizados no exercício da
fiscalização deverão ser formalizados
mediante a elaboração de documento próprio.
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• Aplicáveis independentemente de
responsabilidade penal;
• Podem ser aplicadas cumulativa ou
isoladamente.
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• I – advertência formal;
• II – apreensão do produto químico
encontrado em situação irregular;
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• III – suspensão ou cancelamento de licença
de funcionamento;
• IV – revogação da autorização especial; e
• V – multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e
vinte e oito reais e vinte centavos) a R$
1.064.100,00 (um milhão, sessenta e quatro
mil e cem reais).
Lei n.º 10.357/2001SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• III – suspensão ou cancelamento de licença
de funcionamento;
• IV – revogação da autorização especial; e
• V – multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e
vinte e oito reais e vinte centavos) a R$
1.064.100,00 (um milhão, sessenta e quatro
mil e cem reais).
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• Elementos a serem utilizados na dosimetria
da sanção:
• a) situação econômica;
• b) a conduta do infrator;
• c) a reincidência;
• d) natureza da infração;
• e) quantidade dos produtos químicos
encontrados em situação irregular;
• f) circunstâncias em que ocorreram os fatos.
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• Atenção: A critério da autoridade competente,
o recolhimento do valor total da multa
arbitrada poderá ser feito em até cinco
parcelas mensais e consecutivas.
Lei n.º 10.357/2001
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS (Art. 14)
• Recurso administrativo: Das sanções
aplicadas caberá recurso, na forma e prazo
estabelecidos em regulamento.
• Competência para análise: Diretor-Geral do
Departamento de Polícia Federal
Lei n.º 10.357/2001
PRAZO PARA SANAR DEFICIÊNCIAS (Art. 15)
• A pessoa física ou jurídica que cometer
qualquer uma das infrações previstas nesta
Lei terá prazo de trinta dias, a contar da data
da fiscalização, para sanar as irregularidades
verificadas, sem prejuízo da aplicação de
medidas administrativas previstas no art. 14.
Lei n.º 10.357/2001
DEFICIÊNCIAS (Art. 15)
• Se forem sanadas as irregularidades?
• Os produtos químicos eventualmente
apreendidos serão devolvidos ao seu legítimo
proprietário ou representante legal.
Lei n.º 10.357/2001
DEFICIÊNCIAS (Art. 15)
• Se não forem sanadas as irregularidades?
• Haverá destrução, alienação ou doação pelo
DPF a instituições de ensino, pesquisa ou
saúde pública, após trânsito em julgado da
decisão proferida no respectivo processo
administrativo.
Lei n.º 10.357/2001
DEFICIÊNCIAS (Art. 15)
• Havendo risco iminente à saúde pública ou
ao meio ambiente?
• O órgão fiscalizador (DPF) poderá dar
destinação imediata aos produtos químicos
apreendidos.
Lei n.º 10.357/2001
INSTITUÇÃO DE TAXA ESPECÍFICA (Art. 16)
• Fica instituída a Taxa de Controle e
Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato
gerador é o exercício do poder de polícia
conferido ao DPF para controle e fiscalização
das atividades relacionadas no art. 1o desta
Lei.
Lei n.º 10.357/2001
SUJEITO PASSIVO PARA PGTO DA TAXA (Art.
17)
• Quem deve pagar a taxa?
• Pessoas físicas e jurídicas que exerçam
qualquer uma das atividades sujeitas a
controle e fiscalização de que trata o art. 1o
desta Lei.
Lei n.º 10.357/2001
ISENÇÃO PARA PGTO DA TAXA (Art. 18)
• I – Órgãos da Administração Pública direta
federal, estadual e municipal;
• II – Instituições públicas de ensino, pesquisa
e saúde;
• III – Entidades particulares de caráter
assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos
que comprovem essa condição na forma da
lei específica em vigor.
Lei n.º 10.357/2001
ISENÇÃO PARA PGTO DA TAXA (Art. 18)
• I – Órgãos da Administração Pública direta
federal, estadual e municipal;
• II – Instituições públicas de ensino, pesquisa
e saúde;
• III – Entidades particulares de caráter
assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos
que comprovem essa condição na forma da
lei específica em vigor.
Lei n.º 10.357/2001
TAXAS (Art. 19)
• I – no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais)
para:
– a. emissão de Certificado de Registro
Cadastral;
– b. emissão de segunda via de Certificado
de Registro Cadastral; e
• c. alteração de Registro Cadastral;
Lei n.º 10.357/2001
TAXAS (Art. 19)
• II – no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais)
para:
– a. emissão de Certificado de Licença de
Funcionamento;
– b. emissão de segunda via de Certificado
de Licença de Funcionamento; e
– c. renovação de Licença de
Funcionamento;
Lei n.º 10.357/2001
TAXAS (Art. 19)
• III – no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais)
para:
• a. emissão de Autorização Especial; e
• b. emissão de segunda via de
Autorização Especial.
Lei n.º 10.357/2001
CASOS DE REDUÇÃO DAS TAXAS (Art. 19)
• Os valores constantes dos incisos I (R$
500,00) e II (R$ 1.000,00) deste artigo serão
reduzidos de:
• I – 40%, quando se tratar de empresa de
pequeno porte;
• II – 50%, quando se tratar de filial de empresa
já cadastrada;
• III – 70%, quando se tratar de microempresa.
Lei n.º 10.357/2001
FORMA E PRAZO DE RECOLHIMENTO (Art. 20)
• A taxa mencionada será recolhida nos prazos
e nas condições estabelecidas em ato do
Departamento de Polícia Federal.
Lei n.º 10.357/2001DESTINAÇÃO DAS TAXAS (Art. 21)
• Os recursos relativos à cobrança da Taxa deControle e Fiscalização de ProdutosQuímicos, à aplicação de multa e à alienaçãode produtos químicos previstas nesta Leiconstituem receita do Fundo NacionalAntidrogas – FUNAD.
• OBS: Este Fundo foi criado pela lei 11.343/06(Lei de drogas).