Download - Políticas Medidas Inclusivas carlotadias
Políticas de inclusão e medidas educativas
Um longo percurso por percorrer…
Realizado por Carlota Dias
DEFICIÊNCIA
1,49 % 14,5 %
20011991
Percentagem de pessoas com deficiência nos censos demográficos de 1991 e 2001
Percentagem de pessoas com deficiência por grau de instrução
População sem instrução ou com menos de três anos de estudo
População com mais de 11
anos de estudo10 %
32,9 %
38,6 % 49,9 %
Com deficiência
Sem deficiência
Proporção de pessoas ocupadasde 10 anos ou mais
Percentagem de pessoas que ganham o salário mínimo ou menos
25,7 % 19,3 % 35,7 % 27,3 %
homens mulheres
Com deficiência
Sem deficiência
Com deficiência
Sem deficiência
Os designers e arquitectos estão habituados a projectar para o homem médio que é jovem, saudável, de estatura média, que consegue sempre entender como funcionam os novos produtos, que não se cansa, que não se engana...
... mas que na verdade não existe.
Somos todos diferentes
e com capacidades diversas...
Desenho Inclusivo é um processo de que resultam produtos e ambientes que podem ser usados por todos independentemente da idade, género ou deficiência.
INCLUSÃO
Ren
ato
Bis
po
Building and sustaining a learning environment for inclusive design - Final Report of the Special Interest Group in Inclusive Design for Centre for Education in the Built Environment UK
INCLUSÃO
• Empenhamento da escola em receber todas as crianças, reestruturando-se de forma a poder dar resposta adequada à diversidade dos alunos
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• A educação inclusiva evoluiu como um movimento cuja vocação é pôr em questão as políticas e as práticas de exclusão
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Ganhou terreno nos últimos 10 anos, tornando-se uma abordagem privilegiada no que diz respeito à satisfação das necessidades educativas de todas as crianças nas escolas regulares
EDUCAÇÃO INCLUSIVA• O direito à educação é um direito fundamental e o foco central
das actividades da UNESCO (anos 1990, inicio do projecto).
• Iniciativas internacionais das nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do Banco mundial e de outras entidades apontam no sentido de um consenso progressivamente mais alargado de que todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com as outras, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afectivas, sociais, linguísticas ou outras e que a inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano social.
Instrumentos e de documentos internacionais defendem o princípio da Educação Inclusiva:
• A Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas em 1989- apelo aos governos para de tornar a escolaridade obrigatória e acessível para todos;
• a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos: para responder às necessidades educativas fundamentais (Jomtien,1990);
• o Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade de Oportunidades dos Deficientes, em 1993
• a Declaração de Salamanca (1994) e o Quadro de Ação para as Necessidades Educativas Especiais constituem o apelo mais claro e inequívoco à educação inclusiva
Declaração de Salamanca, 1994• Tem como princípio que as escolas regulares devem acolher
todos os alunos, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, linguísticas ou outras.
• As escolas regulares constituem, assim, os meios mais eficazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos.
• Proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.
• O número de pessoas que têm acesso à educação aumenta sem cessar, mas no mundo existem ainda 75 milhões de crianças fora da escola e quase 774 milhões de jovens e adultos analfabetos.
Foto: (D. Riffet © UNESCO) - Sala de Aula em Camboja, 1994
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Escolas com orientação inclusiva (Ainscow, M; 1999)
SÃO:
Organizações de aprendizagem, em permanente construção e movimento;
Abertas a todos, onde todos aprendem juntos, independentementedas suas dificuldades;
Encaram a tarefa educativa com base numa abordagem curricular.
EDUCAÇÃO INCLUSIVANo Fórum Mundial de Educação, em Dacar (UNESCO,2000) , a comunidade internacional assinou o compromisso de atingir a Educação para Todos até o ano de 2015, o qual se supõe alcançar seis objetivos:
• Estender e melhorar a proteção e a educação da primeira infância. • Conseguir que todos tenham acesso ao ensino primário obrigatório e
gratuito. • Garantir o acesso de jovens e adultos à aprendizagem e à aquisição de
competências para a vida diária. • Aumentar o nível de alfabetização dos adultos para 50%. • Promover a igualdade entre os géneros na educação primária e
secundária. • Melhorar a qualidade da educação.
Unesco(2003)- “Educação para Todos”
• Um dos maiores problemas, que enfrenta o mundo actual é o número cada vez maior de pessoas que são excluídas de uma participação positiva na vida económica, social, politica e cultural das suas comunidades. ( UNESCO, 2003)
Modelos de Educação Inclusiva Unesco (2005)- movimento do problema do aluno para a escola
• Inclusão:
Processo contínuo no sentido de se encontrar respostas à diversidade;- é viver e aprender com a diferença;- olhar para a diferença como algo de positivo e como estímulo para o desenvolvimento das
aprendizagens e das interações;- preocupar-se com a identificação e a atenuação ou eliminação de barreiras;
É recolher, articular e avaliar informação tendo com base a diversidade de fontes, no sentido de se poderem planificar diversas ações ao nível das políticas, culturas e práticas;
É utilizar diversas estratégias de modo a estimular a criatividade e a resolução de problemas;É referir-se à presença e à participação de todos os alunos para que desenvolvam aprendizagens de
qualidade;É preocupar-se com os contextos em que decorrem as aprendizagens;
É ter em conta a participação e esta com a qualidade de experiências de vida dos alunos (aprendizagem ao longo da vida e não só as aprendizagens escolares);
É colocar a ênfase em todos os alunos que podem estar em risco de exclusão e/ou que apresentem dificuldades em aceder ao currículo;
Implica, assim, uma outra forma de ensinar assim como de aprender. O enfoque é colocado na escola e não no aluno (UNESCO; 2005)
INCLUSÃO
• Pelo paradigma da inclusão, oferecemos uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atendemos a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar e, para isso, respondemos ao estilo de aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno.
-“ é uma educação para a autonomia propondo meios criativos e inovadores para ultrapassar as barreiras à aprendizagem e participação (Smith, 2006).
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM PORTUGALEquipa Portuguesa que traduziu os materiais da UNESCO -perspetiva educação inclusiva ( IIE. Instituto Inovação Educacional) , tem desenvolvido investigação nesta área incluindo projetos de ação social e comunitária com o objetivo de combate à exclusão e educação para todos.
Objeivos do Milénio- Educação para todos até 2015: Chave de Educação- Princípios de: Interculturalidade, cooperação, diversidade de métodos, colaboração na escola para receber todos os alunos e de combate à exclusão, reestruturação da mesma de forma a poder dar resposta a todos os alunos e adequar face à necessidade dos alunos.
Legislação Atual Decreto-Lei nº3/2008