Políticas Públicas de SAN para a População Negra e Povos e Comunidades Tradicionais -
avanços e desafios
Encontro Preparatório para a V Conferência de SAN – Soberania e SAN para a População Negra e Povos e Comunidades Tradicionais
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN
São Luís, 07 de outubro de 2015
Indicadores
2004 20130.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
90.0%
75.3%
85.6%
53.0%
70.2%
Percentual de domicílios em segurança alimentar, segundo cor/raça da pessoa de referência do domicílio -
Brasil - 2004/2013
BrancaCor/negra
13,6%
32,5%
Indicadores
Branco Negro/pardo0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
11.6%
27.4%
6.6%
16.4%
4.1%
11.0%
Percentual de domicílios em insegurança alimentar grave ou moderada, segundo raça/cor da pessoa de referência do domicílio -
Brasil - 2004/2013
200420092013
Fonte: IBGE/PNAD.
Índice Brasil insegurança alimentar grave + moderada = 7,8%
Homem negro/pardo Mulher negro/pardo0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
9.9
12.9
Percentual de domicílios em insegurança alimentar grave ou moderada, segundo sexo da pessoa de referência do domicílio negra/parda - Brasil -
2013
Fonte: IBGE/PNAD.
Indicadores
Até 1/4 S.M. Mais de 1/4 e até 1/2 S.M. Mais de 1/2 e até 1 S.M. Mais de 1 S.M.0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
19.8
10.8
5.3
1.5
30.0
17.6
9.8
3.4
Percentual de domicílios em insegurança alimentar grave ou moderada, segundo cor/raça e renda mensal domiciliar per capita da pessoa de
referência do domicílio - Brasil - 2013
Branco
Negro/pardo
Fonte: IBGE/PNAD.
Indicadores
BRASIL = 6,8%Fonte: PNDS 2006
Desnutrição (%) em Altura para a Idade de crianças de 0 a 5 anos acompanhadas pelas condicionalidades de saúde do Programa
Bolsa Família
Fonte: Cadúnico 2014. SISVAN 2012-2014.Elaboração: MDS
Branca Preta/Parda0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
14.0%
16.0%
18.0%
12.7%
15.5%
11.4%
13.6%
20122014
-11,9%-10,4%
Indicadores
BRASIL = 6,8%Fonte: PNDS 2006
Desnutrição (%) em Altura para a Idade de crianças de 0 a 5 anos acompanhadas pelas condicionalidades de saúde do Programa
Bolsa Família – quilombolas
Fonte: Cadúnico 2014. SISVAN 2012-2014.Elaboração: MDS
2012 20140.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
14.0%
16.0%
18.0%
20.0% 18.6%
11.5%-38,2%
Indicadores
Região norte
Região Nordeste
Região Su
deste
Região Centro
-Oeste
Região Su
l
BRASIL0.0%
10.0%20.0%30.0%40.0%50.0%60.0%70.0%80.0%90.0% 82.6% 83.4% 82.3% 81.0% 82.9% 83.1%
75.8% 76.4%69.5% 67.1%
73.2% 73.9%
Famílias QuilombolasFamílias PBF
Percentual de acompanhamento das condicionalidades de saúde do PBF de famílias quilombolas e das famílias do PBF por região na primeira vigência de 2015. Brasil,
2015
Programa Bolsa Família – Condicionalidades de SaúdeTotal de famílias PBF a serem acompanhadas: 12.028.607
82.100 famílias quilombolas
Mapeamentos, inventários e Cadastros das Casas Tradicionais de matriz Africana identificadas
Salvador, 2007: 1.408Rio de Janeiro, 2008: 847Distrito Federal, 2009: 26Belo Horizonte, 2010/2011: 353Porto Alegre, 2010/2011: 1.342Belém, 2010/2011: 1.089Recife, 2010/2011: 1.261João Pessoa, 2011: 111São Paulo, 2011: 725Recôncavo Baiano e Baixo Sul, 2010/2011: 420
DECRETO 6.261/2007 - Dispõe sobre a gestão integrada para o desenvolvimento da Agenda Social Quilombola no âmbito do Programa Brasil Quilombola, e dá outras providências.
Art. 1o As ações que constituem a Agenda Social Quilombola, implementada por meio do Programa Brasil Quilombola, serão desenvolvidas de forma integrada pelos diversos órgãos do Governo Federal responsáveis pela execução de ações voltadas à melhoria das condições de vida e ampliação do acesso a bens e serviços públicos das pessoas que vivem em comunidades de quilombos no Brasil, sob a coordenação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
PROGRAMA BRASIL QUILOMBOLA AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA
4 EIXOS TEMÁTICOS/ PRINCIPAIS AÇÕES
Acesso à terra
• Regularização Fundiária
• Cerificação das Comunidades
• Capacitação de operadores do direito
• Acompanhamento dos conflitos fundiários
Infraestrutura e qualidade de vida
• Viabilização de saneamento básico e habitação
• Universalização do atendimento de energia elétrica
• Articulação para obras de acesso às comunidades (pontes e estradas)
Desenvolvimento local e inclusão produtiva
• Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional
• ATER
• PAA
• Fomento às Atividades produtivas
• Selo Quilombos do Brasil
• Economia Solidária
Direitos e cidadania
• Promoção da saúde e da educação
• Inclusão Digital
• CadUnico
• Documentação básica
AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA - ACESSO À TERRA
Em relação à certificação realizada pela Fundação Cultural Palmares, 2.607 comunidades quilombolas já foram certificadas.
AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA - ACESSO À TERRA
Dados da regularização fundiária (INCRA) até setembro/2015:
Identificação: 195 RTIDs publicados;Reconhecimento: 101 portarias publicadas;Decretação: 73 territórios decretados;Titulação: 189 títulos emitidos em 142 Territórios Quilombolas (233 Comunidades)Foram titulados no país cerca de 1.033.462,8975 hectares, para 15.171 famílias.
• Na regularização fundiária, destaca-se a contratação, por meio de pregão eletrônico, de 106 relatórios antropológicos, todos concluídos.
• Portaria MPOG/MDA nº 210/2014: delega ao MDA/INCRA a competência para outorgar a beneficiários de projetos federais de assentamento de reforma agrária e a grupos remanescentes das comunidades dos quilombos a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) ou a transferência do domínio pleno de territórios rurais da União, que estejam sob gestão exclusiva da Secretaria do Patrimônio da União.
AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA - ACESSO À TERRA
SUL78 escolas
6.659 alunos
SUDESTE253 escolas
15.627 alunos
NORDESTE1.620 escolas
129.410 alunos
CENTRO-OESTE84 escolas
7.042 alunos
NORTE397 escolas
27.440 alunos
Fonte: FNDE, 2014.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA
Diretrizes da Alimentação Escolar
Alimentação adequada e saudável e que respeite a cultura, as tradições e os hábitos
alimentares.
Apoio ao desenvolvimento sustentável – priorizando as comunidades
remanescentes de quilombos.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLARESOLUÇÃO CD/FNDE N⁰ 26/2013
Ministério da Educação
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLAAquisição da Agricultura Familiar para o PNAE
Lei 11.947/09
Ministério da Educação
Art. 14. Do total dos recursos financeiros repassados, no mínimo 30% deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural.
• Conselho de Alimentação Escolar - CAE: órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLARESOLUÇÃO CD/FNDE N⁰ 26/2013
Ministério da Educação
Art. 34, § 8º: Recomenda-se que o CAE dos Estados e dos Municípios que possuam alunos matriculados em escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos tenha
em sua composição, pelo menos um membro representante desses povos ou comunidades tradicionais.