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ARTIGO DESCRIÇÃO
CONDIÇÕES GERAIS
1 DEFINIÇÕES
2 QUILOMETRAGEM E DURAÇÃO DAS PROVAS
3 REGULAMENTAÇÃO
4 OBSERVADOR FPAK
5 INSCRIÇÕES
6 SEGUROS DE PROVA
7 EQUIPAS
8 ITINERÁRIO - CADERNO DE ITINERÁRIO - DOCUMENTOS STANDARD
9 PLACAS E NÚMEROS DE COMPETIÇÃO
10 PUBLICIDADE
11 CONDUTA DESPORTIVA - CIRCULAÇÃO NA VIA PÚBLICA
12 ASSISTÊNCIA TÉCNICA - REABASTECIMENTOS - REPARAÇÕES
13 PNEUS
14 RECONHECIMENTOS
15 VERIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS
16 PARTIDA - ORDEM DE PARTIDA - SEPARAÇÃO ENTRE EQUIPAS
17 CARTA DE CONTROLO
18 PROCEDIMENTOS PARA ACTUAÇÃO NOS CONTROLOS
19 PROVAS ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO (PEC)
20 SUPER ESPECIAIS
21 SUPER RALI
22 PARQUE FECHADO
23 RESULTADOS - CLASSIFICAÇÕES
24 EX-AEQUO E ATRIBUIÇÃO DE PONTOS EM PROVAS
25 ACTAS - RELATÓRIO DE ENCERRAMENTO
26 RECLAMAÇÕES - APELOS - MULTAS
27 CONTROLE ANTI-DOPAGEM – ANTI-ALCOOLEMIA
28 DISTRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS - CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
29 DIREITOS COMERCIAIS
30 APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS PRESENTES PRESCRIÇÕES
Anexo I SINALIZAÇÃO (link)
Anexo II RESPONSÁVEL PELAS RELAÇÕES COM OS CONCORRENTES
Anexo III SEGURANÇA EM RALIS
Anexo IV CARTA DE CONTROLO (link)
Publicado em 09.01.2017
Prescrições Específicas de Ralis 2017
Actualizado em 28/09/2017
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CONDIÇÕES GERAIS
Todas as infracções às PER têm que ser comunicadas ao Colégio de Comissários Desportivos
(CCD) que poderão aplicar uma das penalidades previstas nos Art. 12.2 e 12.3 do CDI. Todos os
casos não previstos nestas PER serão objecto de estudo pelos Comissários Desportivos, sendo
os únicos com poderes para tomarem uma decisão (cf. Art. 11.9 do CDI).
Art. 1 - DEFINIÇÕES
1.1 - Etapa - cada uma das partes do rali separadas por um reagrupamento nocturno (parque
fechado), e desde que sejam disputados pelo menos 15% da quilometragem total de PEC e
sejam realizadas, pelo menos, duas PEC. No caso de se realizar uma Super Especial, no início da
prova, esta será considerada como a 1ª Secção da 1ª Etapa.
1.2 - Prova Especial de Classificação (PEC) - são provas de velocidade em estradas fechadas
para esse fim exclusivo, sempre cronometradas até ao décimo de segundo.
1.3 - Sectores de Ligação - todas as partes do itinerário do rali à excepção das PEC.
1.4 - Secção - cada uma das partes de uma etapa separadas por um reagrupamento.
1.5 - Reagrupamento - paragem prevista pela organização em regime de parque fechado, que
tem um controle horário à entrada e outro à saída, para permitir, mantendo o programa da
prova, o reagrupamento das viaturas que continuam em prova. O tempo de paragem poderá
variar de equipa para equipa (cf. Art. 18.6).
1.6 - Neutralização - período de tempo durante o qual as equipas são paradas por determinação
da direcção de prova, sendo considerada uma zona de parque fechado.
1.7 - Carta de controlo - carta destinada a recolher os vistos e a inscrição dos tempos
registados nos diferentes controlos previstos no itinerário, respeitando o modelo FPAK (Anexo
V).
1.8 - Desqualificação - sanção que só poderá ser pronunciada pelo director de prova na
sequência de excesso de penalização ou pelo CCD, por infracção grave (esteja ou não prevista
no regulamento da prova). O concorrente só poderá ser desqualificado no final de uma
secção/etapa.
1.9 - Equipa - composta por duas pessoas, designadas como 1º condutor e 2º
condutor/navegador, a bordo de cada viatura de prova, detentores de uma licença desportiva
válida e para o tipo de prova em questão.
1.9.1 - Responsabilidade do 1º condutor - assume solidariamente a responsabilidade do
concorrente, desde que este não se encontre a bordo da viatura de prova.
1.10 - Duração de um Rali - um rali começa com as verificações administrativas e técnicas
(compreendendo, quando aplicável, as verificações referentes às peças suplentes das viaturas)
e termina após expirar o mais dilatado dos seguintes prazos:
a) fim do tempo para reclamação, apelo ou de conclusão de audições;
b) fim das verificações técnicas levadas a cabo após a prova, em conformidade com o CDI;
c) fim da cerimónia de entrega de prémios.
Art. 2 - QUILOMETRAGEM E DURAÇÃO DAS PROVAS
2.1 - Quilometragem total e duração das etapas - à excepção das provas integradas nos
Campeonatos/Taça da Europa de Ralis (FIA), as provas dos diferentes campeonatos, terão as
quilometragens e duração, conforme definido no quadro a seguir.
Tipo de Evento Quilometragem
Máxima da Prova
Duração Máxima
da Prova (1)
Duração Máxima
de Etapa (2)
Campeonato Nacional de Ralis (CNR) 400 Km 34 horas 18 horas
Campeonato de Ralis da Madeira
(CRM)
250 Km 30 horas 10 horas Campeonato de Ralis dos Açores
(CRA)
Taça Nacional de Ralis (TNRALIS)
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Ralis Regionais 100 Km 24 horas 6 horas
(1) Considerado entre o início das Verificações que ocorrerem primeiro e o final da entrega de prémios .
(2) Excepto provas integradas em Campeonatos/Taça da Europa de Ralis (FIA)
2.2 - Velocidade média nos Sectores de Ligação - será deixada ao critério do organizador mas
deverá estar conforme com o Código de Estrada e as normas em vigor no país, estando definida
no caderno de itinerário, compreendendo ainda os percursos alternativos.
Art. 3 - REGULAMENTAÇÃO
3.1 - REGULAMENTO DA PROVA (condições de publicação) - impresso em formato A4 ou A5,
(obrigatório para o CNR e opcional para as outras provas) terá de estar conforme com todas as
disposições editadas, a saber:
- Código Desportivo Internacional (CDI)
- Prescrições Gerais de Automobilismo e Karting (PGAK);
- Prescrições Específicas Ralis (PER);
- Regulamento do respectivo campeonato, taça, troféu, desafio, série ou critério;
- Regulamento tipo de ralis;
- Toda e qualquer outra regulamentação ou interpretação, publicada no boletim oficial da FIA ou
FPAK e consequentemente publicada nos respectivos sites oficiais.
3.1.1 - Disposições e condições suplementares - têm de ser mencionadas explicitamente
todas as disposições e condições suplementares, as quais têm de estar conformes com os
textos regulamentares e fará parte do relatório do Observador.
3.1.2 - Horário e local de afixação dos resultados oficiais no quadro oficial - terá de
especificar o local e horário de afixação dos resultados oficiais. No caso de a publicação dos
resultados ser retardada, tem de ser publicada a nova hora de afixação.
3.1.3 - Marcação da 1ª reunião do CCD - a data / hora é decidida pelo presidente do CCD e terá
de ser publicada no Regulamento Particular.
Art. 4 - OBSERVADOR FPAK
4.1 - Função - nas provas dos campeonatos nacionais, FPAK e Regionais, tem de elaborar um
relatório para posterior apresentação à FPAK, tendo por base o relatório tipo. É-lhe permitido o
acesso a todos os locais susceptíveis de observação.
4.2 - Verificação das PEC - tem de se encontrar definida no plano de segurança e a sua entrada,
tem de acontecer até 30 minutos antes do primeiro carro de prova.
4.2.1 - Viatura para deslocação - para qualquer rali em que a FPAK decida enviar um
Observador.
Tipo de Rali Viatura a cargo de Aparelho de
medição
Rádio
Asfalto FPAK Organização
Terra Organização (tipo 4x4)
4.2.2 - Identificação das viaturas - tem de ter afixado no pára-brisas de forma visível, um
distintivo especial com os dizeres Livre-Trânsito, fornecido pelo organizador.
4.2.2.1 - Limite de progressão numa PEC - se no decurso da inspecção a uma PEC, for
apanhado pelo carro 00, tem de estacionar e aguardar a passagem da viatura da organização
que fará o percurso atrás da última equipa em prova, para retomarem a sua marcha. Caso
estejam perto de uma saída de emergência, poderão sair pela mesma.
Art. 5 - INSCRIÇÕES
5.1 - Boletim de Inscrição (2º condutor/navegador) - os seus detalhes poderão ser enviados
até uma data posterior que será especificada no regulamento da prova. Se o pedido de inscrição
for enviado por fax ou e-mail, o respectivo original tem de estar na posse do clube organizador,
nos 2 dias seguintes ao fecho das inscrições.
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5.2 - Pacotes Facultativos - salvo nos casos em que o organizador disponibilize aos
concorrentes morais, um pacote facultativo suplementar de credenciais, cadernos de itinerário,
placas de Auxiliar/Assistência/VIP, mapas, etc., e que faça constar a composição específica
desse pacote no regulamento da prova, é totalmente interdita a aplicação de taxas de inscrição
diferenciadas para concorrentes morais ou individuais.
5.2.1 - Excepção nas taxas de inscrição - admitir-se-á apenas que estabelecida e aprovada, o
clube organizador possa incluir no seu regulamento da prova, uma bonificação (por antecipação
na inscrição) sobre essa taxa, aplicável até uma data anterior à data de fecho das inscrições.
5.3 - Lista de Inscritos - conforme o Art. 9.6 das PGAK.
5.3.1 - Seguro para as viaturas 000, 00, 0 e de Fecho - para efeitos de seguro a informação tem
de ser enviada à FPAK ([email protected]) através de uma lista adicional à lista de admitidos à
partida.
5.4 - Taxas de Inscrição em Provas
Prova Viatura Valor Total
(IVA e Seguro Incluído)
CNR RC 2 1300 €
CNR RC 2N – RGT 1200 €
CNR RC 3 - RC 4 700 €
CNR RC 5 - CLÁSSICOS - INICIADOS 550 €
TAÇAS (em conjunto com CNR) 650 €
TAÇAS (isoladas) 600 €
TAÇAS RGT 800 €
TAÇAS Até 1400 cc 550 €
TAÇAS CLÁSSICOS - INICIADOS 550 €
TODOS OS RALIS REGIONAIS 250 €
Art. 6 - SEGUROS DE PROVA
6.1 - Conforme o Art. 17 das PGAK.
Art. 7 - EQUIPAS
7.1 - Identificação dos membros - os nomes do 1º condutor e 2º condutor/navegador,
acompanhados das suas bandeiras nacionais, têm ser afixados sobre os vidros laterais
traseiros. Têm ser usadas letras caixa alta (altura de 6 cm e a largura do traço de 1cm) para a
inicial do 1º nome e do nome de família (ex. M. Silva para o caso de MANUEL SILVA) sendo as
restantes em caixa baixa. O nome do 1º condutor tem de ser afixado acima do nome do 2º
condutor/navegador, em ambos os vidros laterais traseiros.
7.1.1 - Penalidade - a infracção a esta regra está sujeita a uma penalidade de 200 €, aplicada
pelo director de prova, salvo se a falta dos nomes / bandeiras, dos membros da equipa,
acontecer por uma quebra do vidro.
7.2 - Abandono de um dos elementos durante a prova - em aplicação do regulamento e
segundo as presentes prescrições, será comunicado ao CCD.
7.2.1 - Admissão de terceiros a bordo - é interdita, salvo para o transporte de um ferido. Toda
a infracção será comunicada ao DP / CCD.
Art. 8 - ITINERÁRIO - CADERNO DE ITINERÁRIO - DOCUMENTOS STANDARD
8.1 - Caderno de Itinerário - todas as equipas receberão um caderno de itinerário, contendo
uma descrição detalhada do itinerário a ser seguido obrigatoriamente e sem se desviarem deste
ou das áreas/parques/zonas de assistência indicadas, salvo em caso de força maior aceite pe lo
CCD. Toda a infracção será comunicada ao CCD.
8.1.1 - Formato - deve estar conforme com o Road-Book Standard da FIA, (Anexo II ponto 5 do
Regulamento Desportivo de Ralis Regionais FIA) ser impresso em formato A5, com espiral à
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esquerda permitindo uma abertura de 360º e os sinais OK e SOS ( ) dobrados ou colados num
formato mínimo A4, na no interior do mesmo. Em alternativa o organizador poderá facultar os
dois sinais impressos numa cartolina de formato A3 (mínimo).
8.2 - Repetição de percurso e/ou de PEC - pode evitar-se a duplicação de páginas do caderno
de itinerário, elaborando-se:
a) Uma página específica, de cor diferente das restantes, onde se indiquem os nºs e dados dos
CH, PEC e secção do percurso não descrito;
b) Uma indicação rigorosa e de fácil leitura sobre a forma de retomar a sequência do caderno de
itinerário;
8.3 - Percursos Alternativos - o organizador tem de ter um percurso alternativo entre duas PEC
seguidas e/ou até um reagrupamento/final de secção, fornecido no final do caderno de
itinerário ou em alternativa em caderno específico, no mesmo formato definido no Art. 8.1.1.
8.3.1 - Tempos de Ligação entre Controlos - não poderá em caso algum, ser inferior ao tempo
inicialmente estabelecido para percorrer a distância original entre o Controlo Horário de Partida
(CHP) da PEC e o Controlo Horário de Chegada (CHC) seguinte, mesmo que a distância
quilométrica a percorrer no percurso alternativo seja inferior à que estava definida para o
percurso normal da prova.
8.3.2 - Cartas de controlo para percursos alternativos - o CHP de cada PEC terá de dispor de
exemplares suficientes de uma carta de controlo específica para o respectivo percurso
alternativo, na qual conste a distância e o tempo estabelecido para o percorrer, conforme
constar no caderno de itinerário e que será preenchida, no momento, pelo controlador com o
número da equipa e a hora real de partida da equipa A obrigatoriedade, só é contudo aplicável,
caso o tempo estabelecido seja superior ao estabelecido para cumprir o percurso original.
8.4 - Percursos Secretos - não são autorizados.
8.5 - Utilização de GPS nas viaturas de prova - obrigatório nas provas do CNR, recomendando-
se a sua utilização nas restantes provas. O seu valor está incluído na taxa de inscrição da prova.
8.5.1 - Prévia instalação dos sistemas - nas verificações técnicas iniciais o concorrente terá de
apresentar o Sistema GPS/GSM, e disponibilizar um elemento da sua equipa de assistência
técnica, para se proceder à verificação da correcta instalação, segundo as instruçõ es fornecidas
pela Cronobandeira.
8.5.2 - Sistema não instalado - caso a viatura não tenha o Sistema GPS/GSM instalado, em
conformidade com as instruções fornecidas, a equipa será impedida de participar na prova.
8.5.3 - Manipulação ou interferência - qualquer tentativa será comunicada ao CCD que poderá
aplicar uma penalização, que pode ir até à desqualificação. Se no decorrer de uma prova se
comprovar que qualquer viatura, deixou de ter alimentação no Sistema GPS/GSM, por acção
deliberada da equipa, esta será desqualificada da prova.
8.5.4 - Desmontagem - será efectuada no parque fechado final pela equipa que o entregará ao
elemento da Cronobandeira, que tem de estar acompanhado por um Comissário Técnico (CT).
8.5.5 - Em caso de acidente, abandono ou desistência da prova - a equipa é o único
responsável pela imediata devolução à Cronobandeira, do equipamento instalado na sua
viatura.
8.5.6 - Entrega até à afixação da classificação oficial - a não entrega até esse momento
implicará a imediata utilização da caução entregue inicialmente pelo concorrente, sem prejuízo
de eventuais sanções disciplinares que lhe possam vir a ser aplicadas pela FPAK.
8.6 - Aferição de aparelhos auxiliares de medição - tem de ser feita durante pelo menos três
quilómetros consecutivos definidos no caderno de itinerário.
Art. 9 - PLACAS E NÚMEROS DE COMPETIÇÃO
9.1 - Números de competição - os organizadores fornecerão a cada equipa, as seguintes placas
e números de competição, que têm de ser colocados nas seguintes posições:
9.1.1 - Para as portas dianteiras - duas placas, com as medidas de 67x17 cm incluindo uma
orla branca de 1 cm de espessura a toda a volta. Nestes, tem de ser colocado o número de
competição dentro de uma caixa com as dimensões de 15x15 cm. Cada uma das placas tem de
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ser afixada horizontalmente com a parte do número virado para a parte da frente da porta. A
parte superior da placa tem de estar afixada entre 7 a 10 cm abaixo da linha inferior da janela.
Quando o número de competição for superior a 99, as dimensões desta caixa poderão ser
aumentadas em largura.
Os números têm de ser impressos com a altura de 14 cm e a largura do traço de 2 cm, sobre um
fundo negro mate. Toda a área restante (na vertical das placas) das portas dianteiras é
obrigatória e exclusivamente reservada à publicidade dos organizadores.
Números de competição - de fundo preto e número amarelo (pantone C 803C).
9.1.2 - Nenhuma inserção além da cor (decoração) própria do carro poderá estar colocada a
menos de 10 cm de distância das placas das portas.
9.1.3 - Vidro traseiro - uma placa com as dimensões de 30x10 cm reservada para a publicidade
dos organizadores, tem de ser colado na parte superior do vidro traseiro à direita. Será colocado
o número de competição com 14 cm de altura e 2 cm de largura de traço em vinil cor de laranja
(pantone 151 C). Estes números têm de ser claramente visíveis à altura dos olhos
9.1.4 - Janelas laterais traseiras - dois números de competição (um para cada uma das janelas
laterais traseiras) com altura de 25 cm e largura de traço de 2,5 cm em vinil cor de laranja
(pantone 151 C) têm de ser afixados ao lado dos nomes dos 1º condutor e 2º
condutor/navegador.
Estes números têm de ser colados na parte superior do vidro lateral traseiro, à direita.
9.1.5 - Placas facultativas
a) Placa para o tejadilho - com as dimensões de 50x52 cm de altura a ser afixada com a parte
superior virada para a frente do veículo. O número de competição, com as dimensões de traço 5
cm e de altura 28 cm, tem de ser impresso a negro sobre um fundo branco de 50x38 cm;
b) Placa para o capot dianteiro - com as dimensões serão de 43x21,5 cm incluindo já o número
de competição;
9.2 - Placas de matrícula - terão de constar na dianteira e traseira da viatura de prova, sendo
que a placa traseira, têm de ter as dimensões impostas pelo Código da Estrada, não podendo
ainda o seu local original, ser ocupada por qualquer tipo de publicidade.
9.3 - Numeração diferenciada - se numa mesma prova estiverem em disputa competições
diferentes, a numeração a atribuir aos concorrentes não se pode repetir.
Exemplo:
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Campeonato Numeração Campeonato Numeração
CNR 01 69 TNRALIS 01 49
TNRALIS A partir do 71 REGIONAIS 51 99
9.3.1 - Não inscritos no CNR - será atribuído pela organização, prova a prova.
9.4 - Atribuição de números de competição - conforme cada regulamento desportivo dos
respectivos campeonatos.
9.4.1 - Campeões em título do CRA e CRM e CFPAK - será sempre atribuído o número mais
baixo de entre todos os concorrentes, no que se refere às provas dos respectivos campeonatos.
Art. 10 - PUBLICIDADE
10.1 - De acordo com o Art. 15 das PGAK.
Art. 11 - CONDUTA DESPORTIVA - CIRCULAÇÃO NA VIA PÚBLICA
11.1 - Circulação na via pública - durante toda a prova, as equipas têm de respeitar os
regulamentos de circulação do código da estrada, caso contrário, incorrerão nas seguintes
penalizações:
11.2 - Excesso de velocidade - multa de 25 € por cada Km/h de excesso, aplicada pelo director
de prova (a reverter para o clube organizador).
11.3 - Outras infracções ao Código da Estrada aplicadas pelo CCD:
a) 1ª infracção: multa de 250 €
b) 2ª infracção: penalização mínima de 5 minutos
c) 3ª infracção: desqualificação
11.4 - Aplicação das mesmas regras que ao normal utilizador da via publica - os agentes de
autoridade que constatarem uma infracção às regras de circulação, cometida por uma equipa,
deverão proceder em conformidade
11.4.1 - Modo de notificação de uma infracção - no caso em que decidam não fazer parar o
condutor infractor, poderão solicitar ao CCD a aplicação das penalizações previstas nos Art. 11.3
ou inclusive, do CDI, sob reserva de que:
a) seja recebida pela organização, por via oficial e por escrito, antes das classificações da etapa
ou secção terem sido afixadas;
b) seja suficientemente detalhada e precisa, para que a identidade do condutor infractor, possa
ser indubitavelmente definida, bem como a precisão do local e hora;
c) os factos reportados não sejam passíveis de interpretações diversas;
11.5 - Outras proibições - é igualmente proibido às equipas:
a) impedirem intencionalmente a passagem dos veículos participantes ou dificultar -lhes as
ultrapassagens;
b) se comportarem de maneira incompatível com o espírito desportivo;
c) praticarem (concorrentes ou membros da sua equipa) qualquer manobra desleal, incorrecta
ou fraudulenta;
d) em qualquer sector de ligação em estrada publica, qualquer viatura participante, circular sem
as 4 rodas completas (jante e pneu).
Toda a infracção será comunicada ao CCD que poderá aplicar uma penalidade que poderá ir até à
desqualificação;
e) Eliminado (cf. Art. 20.1.2 das PR Regionais FIA)
Art. 12 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA - REABASTECIMENTOS - REPARAÇÕES
12.1 - Assistência Técnica (Definição) - é o trabalho técnico efectuado numa viatura de prova.
12.1.2 - Definição dos locais para assistência - durante a prova, a assistência apenas poderá
ser efectuada, nos Parques de Assistência (PA), excepto para as reparações das viaturas sob o
regime de Rali 2.
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Os membros da equipa, utilizando apenas os meios de que disponham a bordo da viatura, e sem
qualquer assistência física exterior, poderão efectuar a qualquer momento, todo o tipo de
reparações, desde que não sejam zonas de Parque Fechado.
12.1.3 - Substituição de depósito/bomba de combustível e vazamento/enchimento do
mesmo - sempre que necessário, são autorizados num PA, na condição de que:
a) o trabalho seja efectuado sob supervisão de um comissário de parque;
b) nenhum outro trabalho seja efectuado durante a operação de vazamento /enchimento do
depósito de combustível;
c) tenha sido estabelecida em volta da viatura uma área de segurança conveniente;
d) dois comissários providos de extintores, estejam colocados de prevenção no local;
e) a quantidade de combustível seja a necessária para chegar à zona de reabastecimento
seguinte;
12.2 - Definição de assistência interdita
a) uma viatura participante abandonando, mesmo que momentaneamente, o itinerário do rali;
b) a utilização ou recepção pela equipa, de todos os materiais manufacturados (sólidos ou
líquidos), peças sobressalentes, ferramentas ou materiais diferentes, dos que são
transportados na viatura participante;
c) apoio de uma viatura de assistência, a colocação de peças, ferramentas e outros materiais
manufacturados em todo o itinerário à excepção dos PA;
d) não é permitido o transporte de combustível na viatura de prova para além daquele que se
encontra no depósito de combustível.
12.2.1 - Penalidade - toda a infracção cometida tem de ser reportada pelos oficiais da prova,
que poderá levar à aplicação pelo CCD, de uma penalidade. Segundo a gravidade da infracção,
outras sanções, poderão ainda ser aplicadas pela FPAK, ou pela ADN do concorrente.
12.3 - Excepções à regra de assistência interdita - é permitida durante a prova a troca de
informação verbal ou escrita e a entrega de bebidas e alimentos às equipas ou pelas equipas.
12.4 - Parques de Assistência (PA) - o número e a localização dos PA terão de constar no
regulamento da prova e no caderno de itinerário. A distância máxima entre 2 parques de
assistência não pode exceder um total de 120 Km e têm de ser estabelecidos da seguinte
forma:
CNR
Parques Duração Observações
Inicial 10 min. Antes da 1ª PEC de cada dia
30 min. Entre 40 Km a 60 Km de PEC percorridos
45 min. Final do dia
Final do Rali 10 min.
Super Especial até 15 min. Antes de uma Super Especial (facultativo)
TNRALIS / CRA / CRM / RR
Parques Duração Observações
Inicial 10 min. Antes da 1ª PEC de cada dia (facultativo)
até 30 min. A meio do rali / Final do dia
Final do Rali 10 min.
Super Especial até 15 min. Antes de uma Super Especial (facultativo)
12.4.1 - Sinalização - os PA estão indicados no caderno de itinerário, com um CH de entrada e
outro de saída (as distâncias de 25 m previstas no Anexo I são reduzidas a 5 m).
12.4.2 - Limite de velocidade - dentro dos PA as viaturas não poderão exceder os 30 Km/h. O
desrespeito a esta limitação implicará a aplicação de uma penalidade por decisão do CCD.
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12.5 - Viaturas admitidas no interior do Parque de Assistência
12.5.1 - Viaturas de Assistência - por cada viatura de prova, apenas uma viatura de assistência
é autorizada no interior do PA, identificada pela placa Assistência, e fixada no vidro da frente.
12.5.2 - Viaturas Auxiliares - os demais veículos da equipa têm de ser identificados (até dois)
por placas Auxiliar, fornecidas pelo organizador, que poderá cobrar 75,00 €, a partir da terceira .
12.5.3 - Zonas de estacionamento anexas - no caso de existir espaço suficiente, os veículos
Auxiliar poderão ser autorizados a estacionar nos PA, por decisão da organização da prova. Caso
contrário, estes têm de prever zonas de estacionamento, definidas para veículos Auxiliar, nas
proximidades dos PA.
12.6 - Zonas de Assistência Remotas - em casos excepcionais, e após prévia aprovação da
FPAK ou do CCD, poderão ser estabelecidas, devidamente identificadas e balizadas, as
seguintes zonas suplementares de Assistência:
a) Zona de Assistência (ZAR) - aplica-se o regulamentado nos Art. 12.1 a 12.5.
b) Zona de Reabastecimento (ZRR) - aplica-se o regulamentado no Art. 12.7
Estas zonas de excepção só se aplicarão no caso de o percurso, entre dois reabastecimentos ou
duas mudanças de pneus, excederem um total de 120 Km. Apenas serão admitidos dois
mecânicos por viatura.
c) Zona de Montagem de Faróis suplementares (ZMF) - nestas zonas supervisionadas pelos
CT, apenas serão admitidos dois mecânicos por viatura, que só podem entrar na ZMF, depois da
entrada da viatura de prova. Os faróis suplementares podem ser transportados numa viatura de
Assistência/Auxiliar.
12.7 - Combustível - é livre conforme o Art. 252.9 do Anexo J da FIA.
12.7.1 - Excepção ao reabastecimento - os concorrentes só podem reabastecer nas zonas
indicadas no caderno de itinerário, com excepção do caso previsto no Art. 12.1.3.
12.7.2 - Localização - esta zona está localizada após a saída dos PA. A entrada e saída, têm de
ser identificadas pelas placas correspondentes (Anexo II). Tem de estar delimitada, ter
aproximadamente 20 x 8 metros. Em dias de calor, a equipa tem de colocar uma cobertura para
o bidão de combustível, podendo a equipa transportar o bidão na altura do reabastecimento.
12.7.2.1 - Abastecimento feito em bombas de gasolina - nos casos excepcionais previstos no
Art. 12.7.1, quando o local escolhido for uma bomba de gasolina aberta ao público, tem que ser
criado um corredor exclusivo para as equipas, com apoio específico para fácil e rápido acesso às
bombas instaladas. Igualmente terá que ser criada no mesmo local uma zona reservada
exclusivamente para as equipas que não abasteçam directamente da bomba, mas que o façam
exclusivamente com meios próprios.
12.7.3 - Interdição de qualquer outra acção - toda a acção efectuada no interior de uma zona
de reabastecimento ou ZRR, que não esteja directamente relacionada com o reabastecimento
do veículo participante, é interdita.
12.7.4 - Limite de velocidade - 10 Km/h.
12.7.5 - Vestuário mínimo dos operadores - é obrigatório que os operadores de
reabastecimento, nas zonas definidas no Art. 12.6 b), 12.7.2, estejam equipados com vestuário
(fato, balaclava e luvas) resistente ao fogo. Caso contrário, terão de ser o próprio condutor e/ou
navegador a fazê-lo.
É expressamente proibida a utilização de roupas inflamáveis, junto com os fatos
ignífugos, tais como coletes de sinalização , k ispos, e similares.
12.7.6 - Procedimento e responsabilidade - a responsabilidade incumbe na totalidade ao
concorrente, sendo que o motor, tem de estar desligado, os cintos de segurança desapertados,
e as portas completamente abertas, no momento em que se inicie o reabastecimento e durante
toda a operação.
12.7.7 - Procedimento em caso de avaria de uma viatura em ZRR e ZMF - esta poderá ser
empurrada, para fora da zona, pelos membros da equipa, pelos dois elementos da sua equipa de
assistência ou por comissários, sem incorrer em qualquer penalidade, sendo possível utilizar
uma bateria auxiliar, imediatamente após a saída da referida zona.
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12.8 - Substituição e selagem de componentes mecânicos
12.8.1 - Turbo compressor e Compressor - adiante referido como compressor.
12.8.1.1 - Válvula POP-OFF - para as viaturas R5, o sistema FIA homologado de boost controle
(válvula pop-off, ver lista técnica n° 43) tem de ser verificado e selado (conforme Art. 261-
304.2 do Anexo J) nas verificações técnicas iniciais. A peça tem de permanecer selada até o final
do rali, excepto com a aprovação do Delegado Técnico.
As válvulas pop-off de reserva têm de ser testadas e certificadas pelo Delegado Técnico em
local e hora a designar aquando das verificações técnicas iniciais
12.8.1.2 - Restritor - a actual regulamentação no que concerne ao restritor e à marcação
definida nos Art. 254-6.1 e 255-5.1.8.3 do Anexo J, mantém-se aplicável.
12.8.1.3 - Compressores - é obrigatória a selagem com um selo numerado, o qual será
associado ao nº de competição da viatura, ficando alocados exclusivamente a esta. Nos de
reserva a verificação e selagem será efetuada em local e hora a designar pelo Delegado Técnico,
aquando das verificações técnicas iniciais. São limitados a um, por prova.
12.8.1.4 - Compressores já utilizados - têm de manter-se selados até que os CT possam
confirmar a sua conformidade.
12.8.1.5 - Viaturas com compressores não equipados com restritor de ar - as regras acima
referidas são igualmente aplicáveis. Nesse caso têm de ser marcados, apenas para efeitos de
controlo da quantidade.
12.9 - Caixas de velocidades e diferenciais
12.9.1 - Marcações e modo de identificação - durante as verificações técnicas iniciais e por
indicação do Delegado Técnico, podem ser objeto de marcação os instalados na viatura e
identificadas pelo nº do selo, associado ao nº de competição da viatura.
12.9.2 - Quantidade de caixas e diferenciais suplementares - cada viatura tem a
possibilidade de utilizar uma caixa e uma série de diferenciais (dianteiro e/ou central e/ou
traseiro), que serão objeto de selagem em local e hora a designar pelo Delegado Técnico,
aquando das verificações técnicas iniciais.
12.9.3 - Marcações/selagens - serão efectuadas de forma a permitir aos concorrentes a
substituição da embraiagem ou eventuais acessórios.
12.9.4 - As selagens e as marcações serão feitas segundo as especificações publicadas pela FIA ,
para os diferentes modelos participantes.
12.9.5 - Substituição de caixas de velocidades e diferenciais - em qualquer PA, sob condição
de ter sido previamente comunicada aos CT. Estes poderão efectuar controlos para verificar o
cumprimento da regulamentação.
12.9.6 - Sob condição de que as selagens das caixas ou diferenciais desmontados, permaneçam
invioladas, as peças desses órgãos, podem ser reutilizados no mesmo carro.
12.9.7 - Em qualquer caso as marcas/selagens têm de permanecer invioladas durante toda a
prova e os CT poderão, a qualquer momento, solicitar aos concorrentes um controle e
eventualmente, no final do rali, desmontar as peças para que seja conferida a sua
conformidade.
Art. 13 - PNEUS
13.1 - Locais de Substituição - à excepção das provas integradas nos Campeonatos/Taça da
Europa de Ralis (FIA), as mudanças de pneus apenas se poderão efectuar, conforme os Art. 12.4
e 12.6.
13.1.1 - Modificação do desenho do piso - conforme Regulamento Técnico correspondente.
13.2 - Marca de Pneus - conforme Regulamento Técnico correspondente.
13.3 - Pneus Slick - é proibida a sua utilização.
13.4 - Penalidade - toda a infracção será comunicada ao CCD, que poderá aplicar uma
penalidade.
13.5 - Quantidade de pneus - conforme o respectivo regulamento desportivo.
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13.6 - Enchimento de Pneus - o interior do pneu (espaço compreendido entre a jante e a parte
interna do pneu) não pode ser cheio, senão com ar. Por outros termos, a utilização de qualquer
dispositivo que permita aos pneus conservar as suas performances com uma pressão inte rna
igual ou inferior à pressão atmosférica, é interdita em todas as provas do calendário desportivo
nacional.
13.7 - Definições de Pneus Moulés (Moldados) - são todos os pneus que saíram de um molde
(moulé ) já com o desenho no piso, produzidos em série por um fabricante certificado.
Somente os pneus que apresentam uma taxa de recorte entre 17 % e 25 % (conforme os pontos
A, B e C do Anexo V das Prescrições Específicas dos campeonatos de ralis da FIA) . Carecem de
homologação especial desta entidade. Todos os pneus moldados, que apresentem uma taxa de
recorte superior a 25 %, estão automaticamente homologados pela FIA.
13.7.1 - Rodas suplentes transportadas durante toda a prova - obrigatoriamente uma roda e
no máximo duas rodas, devidamente fixadas.
Estas podem ser de tipo diferente, daqueles que se encontram montados na viatura. Exceptua-
se o disposto no Art. 254 A-5.5 (2013) do Anexo J do CDI, para as viaturas S2000 Rali.
Em qualquer momento da prova, a profundidade das esculturas dos pneus que equipam a
viatura, não pode ser inferior a 1,6 mm em pelo menos (3/4) do piso.
13.7.2 - Pneus de características diferentes dos utilizados nas PEC - podem ser utilizados
entre dois PA consecutivos (sem que de permeio se dispute qualquer PEC).
Independentemente desta situação, manter-se-á integralmente em vigor o definido no Art 13.3
e 13.7, no que se refere ao tipo de pneus a utilizar obrigatoriamente nas provas.
13.7.3 - Tipo de pneus a utilizar nas Super Especiais (SE) - terão de ser do mesmo tipo de
piso utilizado nas restantes PEC que integrem essa prova.
13.8 - Tipo de Pneus - conforme Regulamento Técnico específico.
Art. 14 - RECONHECIMENTOS
14.1 - Tabela de Reconhecimentos
Ralis de Terra
Tipo de Rali Dias Opções Horário diário
CNR / TNRALIS De 3 dias
escolher 2
dias
Sábado e Domingo, anteriores à prova
e o terceiro a definir pelo organizador
08:00
às
18:00
CRM
CRA
REGIONAIS 1 dia Dia anterior ou próprio dia da prova A definir pelo
organizador
Ralis de Asfalto
Tipo de Rali Dias Opções Horário diário
CNR / TNRALIS De 4 dias
escolher 2
dias
Sábado e Domingo, anteriores à prova
e os outros dois dias a definir pelo
organizador
08:00
às
18:00
CRM
CRA
REGIONAIS 1 dia Dia anterior ou próprio dia da prova A definir pelo
organizador
ESPECIAIS SPRINT 1 Dia Dia da Prova A definir pelo
organizador
14.2 - Designação dos dias - nos casos em que decorram em mais de um dia, o concorrente tem
de designar, no acto de inscrição, qual(ais) o(s) dia(s) em que pretende efectuá-lo(s).
14.3 - Excepcionalidades - nas Regiões dos Açores e Madeira poder-se-á estabelecer um
horário diferenciado, de acordo com a especificidade local.
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14.4 - Viaturas a utilizar - de acordo com o Art. 25.1 do regulamento dos campeonatos
regionais FIA. É interdita a utilização de capacetes.
14.5 - Penalidades - qualquer incumprimento destas normas implicará obrigatoriamente a não
autorização de participar na prova em questão, a qual será pronunciada pelo CCD.
Qualquer reincidência implicará a perda de todas as pontuações anteriormente obtidas no
respectivo campeonato, taça, troféu, desafio, série ou critério .
14.6 - Excepções ao regime de reconhecimentos - os organizadores poderão propor à FPAK
normas mais restritivas, em casos que sejam considerados como relevantes para a segurança
quer dos condutores, quer dos habitantes das zonas utilizadas.
14.6 - Excepções ao regime de reconhecimentos - os organizadores poderão propor à FPAK
normas mais restritivas, em casos que sejam considerados como relevantes para a segurança
quer dos condutores, quer dos habitantes das zonas utilizadas.
14.7 - Respeito pelo Código da Estrada - nos casos em que não seja possível fechar as PEC ao
trânsito, têm de respeitar as regras do código da estrada.
Art. 15 - VERIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS
15.1 - Verificações Administrativas (VA) - toda a equipa tem de apresentar-se às VA, dentro
dos prazos estabelecidos, previstas no regulamento da prova. Caso contrário, a partida será
recusada, salvo se se tratar de um caso de força maior, aceite pelo CCD, após proposta do DP.
Caso os boletins de inscrição estejam totalmente preenchidos e devidamente assinados, poderá
ser substituída pelo seu representante.
15.1.1 - Tempo mínimo para verificação por equipa - as organizações têm de considerar um
tempo mínimo de 5 minutos, tendo por isso, de apresentar o horário em função deste valor,
versus número de comissários disponíveis.
15.1.1.1 - Carta de Controlo VA / VT (ver Anexo V) - no final da VA ser-lhe á entregue uma
carta de controlo, com a hora de saída a partir do qual terá 30 minutos para se apresentar nas
VTI. Todo o atraso será penalizado com uma multa de 150 €. Caso o concorrente tenha perdido a
carta de controlo, a penalidade ficará ao critério do CCD.
15.2 - Verificações Técnicas Iniciais (VTI) - todas as viaturas terão de se apresentar às VTI
dentro dos prazos estabelecidos previstas no regulamento da prova. Caso contrário a partida
será recusada, salvo se se tratar de um caso de força maior, aceite pelo Delegado Técnico e
ractificado pelo CCD,.
15.2.1 - Viaturas admitidas - apenas poderão participar nas provas as viaturas que estejam
conforme com o respectivo regulamento técnico.
15.2.2 - Elementos para verificação - estas verificações serão de ordem geral, conforme
quadro abaixo. Caso estes documentos, não sejam apresentados, o CCD poderá aplicar o Art.
10.2.2 das PGAK.
Items Observações
Identificação da equipa -
Ficha de Homologação e anexos -
Passaporte Técnico -
Documento Único Automóvel ou Título de Registo de Propriedade e Livrete
Declaração do proprietário
caso a viatura não seja propriedade de um dos
membros da equipa, para efeitos de autorização de
participação na prova
Conformidade do veículo com o Código da
Estrada
Identificação do veículo podendo o chassis e bloco do motor, serem, em
qualquer momento, objecto de marcação específica.
Elementos de Segurança do veículo arcos de segurança, câmaras, extintor, etc.
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15.2.3 - Tempo mínimo para verificação por viatura - as organizações têm de considerar um
tempo mínimo de 7 minutos, tendo por isso de apresentar o horário em função deste valor,
versus quantidade de linhas de verificação, versus quantidade de CT disponíveis.
15.2.4 - Não conformidade de uma viatura - aplicar-se-ão os Art. 10.2.1 e 10.2.3 das PGAK.
A uma viatura não conforme é recusada a partida pelo CCD com base no relatório do CTC.
15.3 - Verificações Técnicas Finais - à chegada cada equipa conduzirá o seu veículo para o
parque fechado, para posteriormente se proceder às verificações técnicas finais.
15.3.1 - Local e Equipamento para as Verificações Técnicas - o clube organizador tem de
disponibilizar no mínimo:
Verificações Técnicas
Iniciais Finais
2 mesas tipo secretárias + 4 cadeiras 1 mesa tipo secretária + 2 cadeiras
Utilização dos documentos oficiais FPAK
Local coberto com iluminação e ligações elétricas com tomadas . Prever extensões eléctricas
Local com pelo menos 2 linhas de verificação Local vedado ao público com espaço para pelo menos
2 viaturas em simultâneo
Equipado com meios elevatórios ou fossa e balança
Controlo de certificação da desmontagem das
chapas de proteção inferiores das viaturas antes
das linhas de verificação
-
-
Para Parques Fechados distantes do local da
verificação, garantir comissários em número
suficiente para acompanharem as viaturas durante o
percurso
Extintores
Outras necessidades específicas solicitadas pelo Delegado Técnico ou CTC
15.4 - Balança - em todas as provas o organizador será responsável por ter disponível uma
balança certificada e que será a única cujas medições serão consideradas válidas.
Art. 16 - PARTIDA - ORDEM DE PARTIDA - SEPARAÇÃO ENTRE EQUIPAS
16.1 - Parque de Partida - os organizadores podem prever um Parque de Partida, nas
condições indicadas no regulamento da prova, conforme lista de admitidos à partida. As viaturas
terão de ser conduzidas, com a antecedência máxima de 1 hora antes da partida. As equipas
serão autorizadas a entrar com a antecedência máxima de 10 minutos, em relação à sua hora de
partida de acordo com o Art. 22.2.3
Um atraso na entrada fica sujeito à aplicação de uma multa pecuniária de 100 € a favor da
organização, desde que o CCD tenha tido conhecimento da mesma.
Nos ralis de asfalto é obrigatório que entre a saída do Parque de Partida e o CHC da SE/PEC haja
uma distância de pelo menos 1,0 Km.
16.2 - Hora de Partida - será indicada na carta de controlo de cada equipa.
16.2.1 - Intervalo mínimo entre partidas - 1 minuto. Qualquer outra situação, ao critério do
Director de Prova.
16.2.2 - Intervalo de partida para pilotos prioritários - como excepção ao Art. 16.2.1, em
todas as provas do CNR, os condutores das listas de prioritários FIA/FPAK, beneficiarão de um
intervalo mínimo de 2 minutos, independentemente do tipo de piso da prova.
Este intervalo será sempre respeitado para os pilotos prioritários, qualquer que seja o
posicionamento da equipa, durante a etapa ou respectiva secção.
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16.2.3 - Partida para provas no mesmo evento de campeonatos diferentes - a partida para a
prova de estrada tem a seguinte sequência, sendo que o intervalo de tempo entre elas será da
responsabilidade do director de prova com a aprovação do CCD:
1) CNR
2) TNRALIS
3) Ralis Regionais
16.2.5.1 - Viatura suplementar de Segurança - no mesmo rali mas entre competições
diferentes, é permitida a utilização de uma viatura de segurança.
Nota: O Campeonato Nacional de Clássicos de Ralis e Campeonato Nacional de Iniciados de Ralis
incluem-se na prova principal, consoante o rali que estejam a disputar.
16.3 - Atraso à partida do rali, etapa, secção ou reagrupamento - todo o atraso imputável à
equipa será penalizado com 10 segundos por cada minuto ou fracção de minuto de atraso. A
partida será recusada a qualquer equipa, que se apresente com um atraso superior a 15
minutos.
16.3.1 - Hora real de Partida - se a apresentação for feita dentro dos 15 minutos a hora real de
partida será mencionada na carta de controlo.
16.4 - Estabelecimento da ordem de partida - a ordem de partida será estabelecida da forma
seguinte:
a) condutores das listas de prioritários FIA;
b) condutores da lista de prioritários FPAK;
c) condutores estrangeiros classificados em listas de prioridade nacional pelas suas ADN;
d) na 1ª prova - os 10 primeiros da classificação geral final do campeonato do ano anterior ,
incluindo os prioritários;
e) nas seguintes - os 10 primeiros da classificação geral absoluta à data da prova, do
campeonato do ano corrente, incluindo os prioritários;
f) todos os outros condutores seguindo critérios de equidade e verdade desportiva.
16.4.1 - Alteração à ordem de partida - por proposta do director de prova, o CCD poderá alterá-
la.
16.4.2 - Ordem de partida inalterada - desde que não tenham sido percorridos pelo menos
15% da quilometragem total de PEC e pelo menos duas PEC realizadas.
16.4.3 - Determinação da ordem de partida para as etapas/secções seguintes - será
determinada em função da classificação oficiosa estabelecida no final da etapa/secção anterior,
desde que se verifique o disposto no Art. 16.4.2 e que seja temporalmente possível .
A ordem de partida oficial será afixada uma hora antes da partida no caso de uma etapa e até
quinze minutos antes da partida de uma secção.
16.4.4 - Manutenção da posição na ordem de apresentação - independentemente de se
tratar de concorrentes a campeonatos diferentes, essa nova ordem de passagem terá de ser
mantida, por razões de segurança, até ao final de uma secção, só podendo ser reposta a ordem
anterior, com separação de cada campeonato, se nela existir um reagrupamento.
16.4.5 - Diferença de partida de um concorrente lento de um campeonato superior - no caso
de um concorrente declaradamente lento que se encontre atrasado, relativo ao seu minuto
ideal, já com a prova do campeonato inferior a decorrer, tem de ser observada uma diferença
suficiente, de modo a garantir uma margem de segurança, entre a partida deste e a do próximo
concorrente ao outro campeonato.
16.5 - Taça Nacional de Ralis - quando em conjunto com o CNR fazem a totalidade do percurso.
Art. 17 - CARTA DE CONTROLO
17.1 - Carta de Controlo - à partida do rali, cada equipa receberá, uma carta de controlo, que
cobrirá todos os Controlos Horários (CH) e de Passagem (CP), na qual figurarão os tempos
parciais, atribuídos para cobrir a distância entre 2 CH sucessivos, independentemente de
existirem ou não CP e assim sucessivamente até ao final de uma secção ou etapa.
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Essa carta será devolvida no CHC final de cada secção ou etapa e substituída por uma nova à
partida da secção ou etapa seguinte.
Várias cartas de controlo poderão ser entregues ao mesmo tempo, cobrindo uma etapa ou
secção;
17.2 - Responsabilidade de apresentação da carta de controlo - os membros da equipa são
responsáveis pela sua apresentação na hora e minuto que pretendam e garantir a exactidão da
inscrição do tempo pretendido que será indicado de 00:00 a 23:59 sendo feita a contagem por
minutos completos, para além de fazerem registar a sua passagem, em todos os pontos
mencionados na sua carta de controlo e na ordem correcta. Todo o desvio será comunicado ao
CCD.
17.2.1 - Inscrição na carta de controlo - seja manual, ou por aparelhos de impressão, compete
apenas ao comissário, excepto nos espaços especialmente criados para a equipa. Nos CP, serão
utilizados carimbos ou assinaturas.
17.2.2 - Divergência na inscrição de tempos - será objecto de um inquérito do CCD, que
julgará em última instância.
17.2.3 - Rectificações na Carta de Controlo - serão comunicadas ao CCD, que poderá aplicar
uma da penalidade, a menos que tenha sido visada pelo comissário de controlo, e em caso de
dúvida, confirmada por este.
17.3 - Hora Oficial - será indicada no regulamento da prova.
Art. 18 - PROCEDIMENTOS PARA ACTUAÇÃO NOS CONTROLOS
18.1 - Sinalização dos Controlos - todo o tipo de controlos incluindo as zonas de neutralização,
estarão sinalizados por meio de placas normalizadas e aprovadas pela FIA (ver Anexo I).
Se necessário, as placas de fundo amarelo e vermelhas podem ser colocadas nos 2 lados da
estrada.
18.1.2 - Barreiras de Segurança - os controlos são áreas reservadas pelo que têm de estar
protegidos nos 2 lados da estrada, por barreiras de segurança com o mínimo de 5 metros de
comprimento, antes e depois do posto de controlo.
18.1.3 - Regime de Parque Fechado nas Zonas de Controlo - todas as zonas de controlo, isto
é, todas as zonas compreendidas entre a primeira placa avisadora amarela e a última placa final
bege com 3 listas negras transversais, são consideradas parque fechado (cf. Art. 22.1, 22.2 e
22.2.1) por isso nenhuma reparação ou assistência pode ser efectuada nestas zonas.
18.1.4 - Tempo de Paragem nas Zonas de Controlo - a duração da paragem em qualquer zona
de controlo não pode exceder o tempo necessário às operações de controlo.
18.1.5 - Consulta do Relógio Oficial - as equipas podem consultá-lo sendo que os
controladores, não poderão fornecer qualquer indicação, sobre a hora a que estas deverão
controlar.
18.1.6 - Montagem e Horário de Funcionamento - os postos de controlo começarão a
funcionar (placas colocadas e relógio oficial acertado) 45 minutos antes da hora de passagem da
primeira equipa.
18.1.6.1 - Encerramento de um Controlo - salvo decisão em contrário do director da prova,
encerrarão 15 minutos após a hora ideal do último concorrente, aumentada do tempo que leva à
eliminação.
18.1.7 - Ordem Sequencial e Sentido dos Controlos - as equipas são obrigadas, sob pena de
desqualificação pronunciada pelo CCD, a apresentarem-se em todos os controlos, na ordem
sequencial e no sentido do percurso. É igualmente interdito reentrar numa zona de controlo.
18.1.8 - Instruções dos Controladores - as equipas são obrigadas a seguir as instruções dos
controladores de qualquer posto de controlo, pelo que qualquer desrespeito será comunicado ao
CCD, que poderá aplicar uma penalidade.
18.1.8.1 - Identificação dos Controladores - o controlador chefe, têm de utilizar um
identificador (ex. colete/blusão) de cor diferente dos restantes controladores, tendo de constar
no regulamento da prova.
18.2 - Controlos de Passagem (CP) - os controladores têm de visar a carta de controlo.
16 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
18.3 - Controlos Horários - os controladores inscreverão, nas cartas de controlo a hora e
minuto de apresentação. Este procedimento começa no momento em que os veículos
ultrapassam a placa de entrada na zona de controlo horário.
Entre a placa de início de zona e o posto de controlo, é proibido às equipas inverter o sentido de
marcha, parar a sua viatura ou utilizar uma velocidade anormalmente lenta.
18.3.1 - Momento e condição para a inscrição do tempo - será efectuada desde que os dois
membros da equipa e a viatura se encontrem junto do posto de controlo, salvaguardando-se, no
entanto, a necessidade de se efectuar uma neutralização nessa zona de controlo e corresponde
ao momento exacto em que um dos membros da equipa, entregue a carta de controlo ao
comissário.
18.3.2 - Definicão de hora ideal de controlo - obtém-se, adicionando o tempo concedido para o
sector de ligação, à hora real de partida da PEC anterior ou à hora de partida do CH precedente,
consoante aplicável. O tempo será sempre expresso em horas e minutos.
18.3.3 - Entrada num CHC por avanço sem penalização - as equipas não incorrem em qualquer
penalização por avanço, se a hora de entrada dos veículos na zona de controlo se verificar no
desenrolar do minuto ideal de controlo ou no que se lhe antecede.
18.3.4 - Diferença relativamente à hora ideal - será penalizada da seguinte forma:
a) por atraso - 10 segundos por minuto ou fracção de minuto;
b) por avanço - 60 segundos por minuto ou fracção de minuto;
18.3.5 - Neutralização de uma equipa - por decisão do director da prova, uma equipa que
tenha penalizado por avanço num CH, poderá ser neutralizada o tempo considerado necessário.
18.3.6 - Autorização de controlar por avanço - nos CHC de final de etapa, de secção, de
reagrupamento, saída do Parque de Assistência ou de final da prova, os organizadores poderão
autorizar as equipas a controlar por avanço sem incorrerem em quaisquer penalizações. Essa
autorização tem de constar no regulamento da prova ou por aditamento.
18.3.7 - Controlar no CHC final de prova - tem de estar instalado a uma distância mínima de 50
metros antes do pódio, de forma a permitir que a cerimónia de entrega de prémios, se desenrole
sem afectar o seu funcionamento.
18.3.8 - Inobservância dos procedimentos de controlo - toda a inobservância apontada a uma
equipa, em relação às normas respeitantes aos procedimentos de controlo (especialmente o
facto de entrar na zona de controlo mais de um minuto, antes do decurso da sua hora efectiva
de apresentação), terá de ser mencionada pelo chefe do posto, em relatório escrito que será
transmitido pelo director da prova ao CCD, que pronunciará a sanção conveniente.
18.4 - Hora de Partida dos Controlos
18.4.1 - Quando o sector de ligação seguinte não começar por uma PEC - a hora a que a
equipa controlou, constitui, simultaneamente, a hora de chegada do final do sector de ligação e
a hora de partida para o novo sector.
18.4.2 - Quando um CHC for seguido pela partida de uma PEC
a) os dois postos de controlo serão integrados na mesma zona de controlo e as placas de
sinalização serão conforme Anexo I;
b) no CHC do sector de ligação, o controlador escreverá na carta de controlo, a hora de
apresentação da equipa e a hora de partida prevista para o sector de ligação seguinte. Esta tem
de respeitar um intervalo mínimo de 3 minutos, para permitir à equipa preparar-se para a
partida da PEC.
Se duas ou mais equipas se apresentarem no mesmo minuto num CHC que antecede a partida
de uma PEC, a sua hora de partida provisória para esta, será dada segundo a ordem de chegada
a esse CHC mantendo no entanto a diferença temporal de partida a que essa (s) equipa(s)
tinha(m) direito;
c) após controlar no CHC a viatura terá de se dirigir de imediato para o local de partida da PEC,
onde o controlador inscreverá na carta de controlo a hora prevista de partida, a qual
corresponderá, normalmente, à hora de partida prevista para o sector de ligação seguinte;
Em seguida, será dada a partida, segundo o procedimento que se regulamenta nos Art. 19.6 a
19.7;
17 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
d) se no caso de incidente, existir uma divergência entre as duas inscrições, a hora de partida da
PEC, será a hora efectiva;
18.5 - Atraso máximo permitido
a) todo o atraso superior a 15 minutos sobre o tempo dado para percorrer a distância entre 2
CH, consecutivos;
b) ou um atraso superior a 30 minutos no final de cada secção e/ou etapa do rali, ditará a
desqualificação da equipa, a pronunciar pelo director de prova;
Para o cálculo, considera-se o tempo real, e não o tempo de penalização (10 segundos por
minuto).
18.5.1 - Avanço sobre a hora ideal - um avanço sobre a hora ideal de apresentação, não
permitirá, em caso algum, reduzir o atraso que conta para a desqualificação, nem serão tomadas
em consideração para o cálculo do atraso máximo que implica a desqualificação.
Exemplo: Sector de Ligação A - Chegada por atraso a um CHC
Hora
Part.
Tempo
Ligação Hora CHC
Hora Real
CHC
Penalizaçã
o Penalização Real min/seg
12:00:0
0 01:00:00 13:00:00 13:10:00 00:10:00 10 Min. x 10 seg 100 seg 01:40
Sector de Ligação B - Chegada por avanço a um CHC
Hora
Part.
Tempo
Ligação Hora CHC
Hora Real
CHC
Penalizaçã
o Penalização Real min/seg
13:13:0
0 00:30:00 13:43:00 13:33:00 00:10:00
10 min. x 60
seg 600 seg 10:00
Sector de Ligação C - Chegada por atraso a um CHC
Hora
Part.
Tempo de
Ligação Hora CHC
Hora Real
CHC
Penalizaçã
o Penalização Real min/seg
13:36:0
0 02:00:00 15:36:00 15:57:00 00:21:00
21 min. x 10
seg 210 seg 03:30
Total dos Sectores de Ligação A + B + C
Penalização total (para efeitos de
classificação) A - 01:40 B - 10:00 C - 03:30
Tota
l 15:10
Atraso total contando para a
desqualificação 00:10:00 - 00:21:00
Tota
l 00:31:00
1. A equipa seria desqualificada em C, simplesmente pelos 21 min. de penalização - Art. 18.5 a)
2. A aplicação do Art. 18.5 b), está patente pelas penalizações por atraso em A=10 min + C=21 min = 31
min
3. Os valores de 01:40; 10:00; 02:20, só contam para adicionar ao tempo total realizado nas PEC e a
outras eventuais penalizações em tempo, caso a equipa não excedesse qualquer dos tempos que a
levaram à desqualificação
18.5.2 - Aumento do prazo concedido para a desqualificação - sob proposta do director de
prova e por decisão do CCD, pode ser aumentado em qualquer altura, sendo as equipas
informadas o mais rápido possível.
18.5.3 - Anúncio de desqualificação por excesso de tempo - será pronunciada no final de uma
secção/etapa.
18.6 - Controlos de Reagrupamento - poderão ser montados no itinerário zonas de
reagrupamento. Os respectivos controlos de chegada e partida ficarão submetidos às regras
gerais que regulam os controlos (Art. 18.1 e 18.3) e à sua sinalização, conforme o Anexo I.
18.6.1 - Utilidade e seu mecanismo - servem para reduzir os intervalos que possam ter sido
provocados na consequência de atrasos e/ou abandonos. É pois necessário ter em conta , a hora
de partida do reagrupamento e não a sua duração.
Exemplo 1:
Total de Equipas 120 Em condições normais, isto é, sem quaisquer
penalizações, desistências, nem atrasos por
neutralizações em PEC, qualquer das equipas
Hora de Partida carro 1 06:01:00
Tempo de Ligação 02:00:00
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Hora de Chegada carro 1 08:01:00 teria 4 horas de reagrupamento
Hora de Partida carro 120 08:00:00
Hora de Chegada carro 120 10:00:00
Tempo de Reagrupamento 04:00:00
Partida carro 1 12:01:00 Tempo de Reagrupamento 04:00:00
Partida carro 120 14:00:00 Tempo de Reagrupamento 04:00:00
Exemplo 2:
Total de Equipas 120 Entretanto desistiram 60 equipas
Hora de Partida carro 1 06:01:00
Tempo de Ligação 02:00:00
Hora de CHC carro 1 08:01:00
Hora de CHC real carro 1 08:01:00 Penalização 00:00
Hora de Partida carro 120 08:00:00
Hora de CHC carro 120 10:00:00
Hora de CHC real carro 120 10:14:00 Penalização 14:00
Tempo de Reagrupamento 04:00:00
Partida carro nº 1 12:01:00 Tempo de Reagrupamento 04:00:00
Partida carro nº 120 13:00:00 Tempo de Reagrupamento 02:46:00
Calculo para a
equipa nº 120
Tempo total de
Reagrupamento
Menos a
penalização
Tempo
restante
Menos as 60
desistências
Tempo real de
Reagrupamneto
04:00:00 00:14:00 03:46:00 01:00:00 02:46:00
18.6.2 - Procedimento - à chegada as equipas entregarão a carta de controlo e receberão
instruções sobre a sua hora de partida, tendo de seguida, de conduzir a sua viatura para o
parque fechado, podendo receber um novo jogo de cartas de controlo, à entrada ou à partida
deste.
18.6.3 - Ordem de partida - as viaturas deverão partir segundo a ordem de chegada ao CHC de
entrada. Caso nesse CHC, seja autorizado controlar por avanço, sem qualquer penalização, a
ordem de saída, respeitará exclusivamente a da hora ideal de controlo de cada equipa.
18.6.3.1 - Outro tipo de ordem de partida - os organizadores podem estabelece-la segundo a
ordem da classificação provisória (ou inversa), mas apenas no caso de um reagrupamento que
anteceda o CHC de final da prova, na condição de constar no regulamento da prova.
Art. 19 - PROVAS ESPECIAIS DE CLASSIFICAÇÃO (PEC)
19.1 - Distância, Nº de PEC e velocidade média
Km de PEC Nº de
PEC *
Repetição
de PEC
Km da
SE Máxima
Velocidad
e Média Mín Máx Máx Máx
CNR
5
30 8 a 14
3 vezes 2,5
120 Km/h TNRALIS
20 7 a 10
CRM
CRA
REGIONAI
S 4 15 Até 5 100 Km/h
* Incluindo Super Especiais
19 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
19.1.1 - Horário das PEC - devem tanto quanto possível respeitar um horário diurno, para todos
os concorrentes.
19.2 - PEC em sentido inverso - o mesmo troço de estrada, não poderá ser usado enquanto
PEC, em sentido inverso durante a mesma prova. Exceptua-se as regiões dos Açores e Madeira,
tendo em atenção as características da rede viária.
19.3 - Quilometragem total de PEC numa prova - com excepção das provas de Campeonatos
ou Taças de ralis FIA, a quilometragem terá de estar dentro dos valores do quadro seguinte:
Tipo de Prova Mín. Máx.
Campeonato Nacional de Ralis 90 Km 120 Km
Campeonato de Ralis dos Açores / Madeira 60 Km 100 Km
Taça Nacional de Ralis 60 Km 90 Km
Ralis Regionais 20 Km 60 Km
19.4 - Segurança das equipas - se uma viatura ficar imobilizada dentro de uma PEC a mesma só
poderá retomar a sua marcha, depois dos dois membros da equipa, estarem com os capacetes e
cintos de segurança devidamente colocados, sob pena de ser comunicado ao CCD que poderá
aplicar uma penalidade.
19.5 - Circulação das equipas em sentido contrário - é proibido. A infracção a esta regra será
comunicada ao CCD, que poderá aplicar uma penalidade.
19.6 - Procedimento no controlo de Partida - um controlador inscreverá a hora prevista (hora
e minuto) de partida, na respectiva carta de controlo, anunciando, em voz alta, os 30” / 15” /
10” e os 5 últimos segundos, um a um , a viatura tem de partir de imediato.
Este método deverá preferencialmente ser substituído por um sistema electrónico de contagem
regressiva, efectuado segundo a segundo e que seja claramente visível pela equipa desde a sua
posição de partida e ligado a um sistema de detecção de falsas partidas.
A partida será dada com a viatura parada e colocada sobre a linha de partida. Qualquer equipa
que não possa partir nos 20 segundos seguintes à hora indicada, será imediatamente deslocada
para um local seguro e considerada como desistente.
19.6.1 - Intervalo de partida - deverão respeitar as mesmas disposições previstas para a
partida da etapa, em que estiverem incluídas, salvo em caso de derrogação concedida pela FPAK
ou FIA.
19.6.2 - Interrupção/Paragem definitiva - o director da prova atribuirá a cada uma das
equipas afectadas, um tempo que considerar como o mais correcto, de acordo com critérios de
equidade e verdade desportiva.
19.6.3 - Equipa Responsável pela Interrupção/Paragem definitiva - toda a equipa
responsável ou co-responsável não poderá em caso algum, tirar benefícios desta medida, sendo-
lhe assim atribuído o tempo efectivo que tenha eventualmente realizado, se este for superior
ao tempo atribuído às outras equipas.
19.6.4 - Reinício após interrupção - só poderá ocorrer até um máximo de 20 minutos após o
momento da sua interrupção. A partir desse período, aplicar-se-ão automaticamente as
disposições dos Art. 8.3, 19.6.2 e 19.6.3.
19.6.5 - Partida retardada imputável à equipa - o controlador inscreverá na carta de controlo,
a nova hora de partida e a penalidade será de 1 minuto, por minuto ou fracção de minuto de
atraso.
19.6.6 - Recusa de partida na hora indicada - o facto, será comunicado ao CCD que poderá
aplicar à equipa, uma penalidade, quer a PEC tenha sido disputada ou venha a ser anulada.
19.6.7 - Partida retardada pelo comissário - a partida para uma PEC, à hora indicada na carta
de controlo, não poderá ser retardada pelo comissário, a não ser por razões de força maior.
19.6.7.1 - Partida retardada/recusada por falta de equipamento de vestuário - o director de
prova, o responsável de segurança da PEC ou até o comissário de posto, sempre que um
elemento da equipa não se encontre devidamente equipado, de acordo com o Art. 11.2 das
PGAK, têm de retirá-lo do local de partida, até que este esteja em conformidade. Assim ser-lhe-á
dada uma nova hora de partida, de acordo com o presente artigo e será penalizado de acordo
com o Art.19.6.5
20 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
Caso se mantenha a falta de equipamento, a partida será recusada pelo director de prova e a
situação comunicada ao CCD, que lhe poderá aplicar uma penalidade, independentemente de
eventuais sanções disciplinares que lhe venham a ser posteriormente ap licadas pelo Conselho
de Disciplina da FPAK.
19.7 - Falsa Partida - será penalizada como segue:
1ª Infracção 10 Segundos
2ª Infracção 1 Minuto
3ª Infracção 3 Minutos
19.7.1 - Infracções posteriores - ao critério do CCD que poderá aplicar uma penalidade. Estas
penalidades não excluem a possibilidade do CCD impor outras penalidades, mais graves, se
assim achar necessário.
19.8 - Chegada de uma PEC (Tomada de Tempo) - será lançada sendo proibida a paragem
entre a placa com bandeira de xadrez de fundo amarelo e a placa de STOP sob fundo vermelho
(controle de STOP). Qualquer infracção será comunicada ao CCD que poderá aplicar uma
penalidade.
A cronometragem será efectuada na perpendicular da linha de chegada, assinalada por uma
placa com bandeira de xadrez sob fundo vermelho, por aparelhos de cronometragem dispondo
obrigatoriamente de impressora. Estes aparelhos serão duplicados por cronómetros sem
obrigatoriedade de impressora.
19.9 - Procedimentos no STOP - a equipa terá de parar no controle de STOP para fazer registar
na carta de controlo, o tempo de chegada (hora, minuto, segundo e décimo de segundo).
Se o controlador não puder inscrever a hora exacta de chegada, visá-la-á, fazendo-se a inscrição
do tempo na neutralização ou reagrupamento seguintes.
19.9.1 - Falta de registo do tempo por culpa da equipa - aplicadas as seguintes penalidades:
a) à partida: desqualificação;
b) à chegada (Controlo de STOP) - penalização de 5 minutos;
19.10 - Interdição de assistência no decorrer de uma PEC - no decorrer das PEC a assistência
é proibida. Toda a infracção será comunicada ao CCD, que poderá aplicar uma penalidade. Tal
decisão só poderá ser pronunciada no final de uma secção ou etapa.
19.11 - Fecho de uma PEC - em nenhuma prova poderá ser autorizado o acesso ao percurso das
PEC, depois do seu encerramento ao trânsito normal, a quaisquer viaturas estranhas à
organização da prova, inclusive a viaturas de reconhecimento (batedores) ou às forças de
segurança, salvo autorização expressa do director de prova.
19.12 - Chicanes - quando utilizadas, aplicam-se os Art. 20.1.4, 20.1.5, 20.1.6.2, 20.1.6.3 e
20.3.
Art. 20 - SUPER-ESPECIAIS
20.1 - Super Especial - prova disputada em centros urbanos numa área relativamente pequena,
para melhor visão dos espectadores, com a possibilidade de haver mais do que um carro
partindo ao mesmo tempo e não ultrapassando a distância total de 2,5 Km. Não deverá ter
percursos em recta, superiores a 150 metros, caso contrário, terão de utilizar obstáculos
artificiais, conforme indicado no Art. 20.1.4.
20.1 a.1) - Enquadramento com mais PEC - aplicam-se as regras de uma PEC (Art. 19),
podendo, se necessário, ser aplicado o Art. 20.1.5.1.
20.1.1 - Regulamentação - conforme o Art. 19.
20.1.2 - Ordem de partida - fica à discrição do director de prova.
20.1.3 - Tipo de piso - é recomendável que o piso seja do mesmo tipo das restantes PEC do rali.
20.1.4 - Criação e definição visual de chicanes artificiais - criação através de duas barreiras
(mínimo), sendo que neste caso os dois extremos (A) têm de ser rígidos ou de pneus
solidários com a altura mínima de 5 pneus, com uma distância entre elas de 7 a 10 metros, de
acordo com o desenho abaixo, tendo a primeira fila branca ficar do lado da via que proporcionar
maior segurança, sendo a parte comum obrigatoriamente 1/3 da distância total da barreira.
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x
x : 1/3
x
passeio/berma
passeio/berma
7 a 10 metros
> > >> A A
A < < < <A
20.1.5 - Sinalização - é fortemente recomendada a utilização de bandeiras amarelas por
forma a advertir o concorrente do obstáculo com que se depara.
20.1.5.1 - Equipa afectada por bandeira amarela - o director de prova poderá autorizar uma
equipa a efectuar novamente o percurso da SE, dando-lhe uma nova hora de partida. Contudo,
se as circunstâncias não o permitirem, o director da prova determinará, um tempo de prova,
dentro do espirito do Art. 19.6.2.
À equipa responsável total ou parcialmente pela exibição de uma ou mais bandeiras amarelas,
aplicar-se-á o disposto no Art. 19.6.3.
20.1.6 - Viatura na Partida da SE - à viatura que se encontre na partida da SE e que não
consiga partir dentro dos 20 segundos, não lhe será aplicado neste caso, o disposto no Art.
19.6, tendo de ser removida pelos organizadores para o PA, caso se trate da ultima PEC da
prova. Nos outros casos a viatura deverá ser colocada no percurso do sector de ligação, após o
controle de STOP da SE. Ser-lhe-á no entanto aplicada a penalização definida no Art. 21.1.3 a).
20.1.6.1 - Não completar o percurso - qualquer viatura nesta circunstância tem de ser
removida pelos organizadores para o PA, caso se trate da última PEC da prova. Nos outros
casos a viatura deverá ser colocada no percurso do sector de ligação, após o controle de STOP
da SE, aplicando-se a penalização definida no Art. 21.1.3 a).
20.1.6.2 - Erro de percurso - qualquer equipa nesta circunstância, ser -lhe-á aplicada a
penalização definida no Art. 21.1.3 a).
20.1.6.3 - Atalhar o percurso - remete para o Art. 20.1.6.2.
20.1.7 - Apresentação no PA - qualquer viatura nestas circunstâncias, será considerada como
se tendo apresentado no CHC imediatamente após a SE, à hora ideal de controlo.
Em qualquer caso, a equipa continuará sujeita a todas as regras normais, regulamentos,
restrições de assistência e penalidades em tempo aplicáveis na prova. O tempo efectivo tem
de ser averbado por um controlador .
20.2 - Em Ralis Regionais - pode ser efetuada por duas vezes seguidas.
20.3 - Penalização em chicanes - sempre que uma equipa derrubar / afastar, os
elementos que constituam uma chicane, do seu lugar original, será penalizada em 15
segundos, a incluir no tempo total da PEC.
Art. 21 - RALI 2
21.1 - Procedimento dos concorrentes - sempre que um concorrente desista ou seja
desqualificado por excesso de tempo (cf. Art. 18.5) no 1º dia, de uma prova de 2 dias, fica
automaticamente inserido em Rali 2. Se porventura entender não participar, tem de informar o
director de prova até 90 minutos, antes da hora de partida da primeira viatura em prova, do rali
em que está inserido. Caso contrário ser-lhe-á aplicada pelo CCD uma multa de 1.000 € (mil
euros).
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21.1.1 - Reentrada em parque - até 90 minutos antes da hora de partida da primeira viatura
em prova, do rali em que está inserido nessa etapa. Necessita de obter o parecer favorável do
DT relativamente aos órgãos de segurança e a novas selagens, se necessário.
21.1.2 - Ordem de Partida - pela classificação ou de acordo com o Art. 16.4.2.
21.1.3 - Penalizações
a) é atribuído o pior tempo realizado em condições normais, por viaturas do mesmo grupo ou
equivalente, na PEC onde desista e nas seguintes, não percorridas, acrescido de 3 minutos em
cada;
b) não completar o último sector de ligação, 5 minutos de penalização;
c) caso o concorrente tenha sido desqualificado por excesso de tempo, a penalização a atribuir,
é a do tempo acumulado que originou a desqualificação;
Art. 22 - PARQUE FECHADO
22.1 - Condições gerais - durante o regime de parque fechado, é proibido proceder a qualquer
tipo de reparação / intervenção ou reabastecimento.
22.2 - Veículos em regime de Parque Fechado - desde a sua entrada num parque de partida
(se existir), num de reagrupamento, num parque de final de secção ou etapa, numa zona de
controlo até à saída desta (cf. Art. 18.1.3) ou até à chegada ao final da prova, e até que expirem
os prazos para apresentação de reclamações previstas no Art. 26 e à autorização de abertura do
parque fechado pelo CCD.
22.2.1 - Interdição de acesso - excepto aos oficiais da prova.
22.2.2 - Autorização para entrada ou permanência num Parque Fechado - para a saída de um
parque fechado (partida de etapa, secção ou reagrupamento) as equipas serão autorizadas a
entrar 10 minutos antes da sua hora de partida. Contudo, e no caso em que um parque de
reagrupamento não dure mais do que 10 minutos, as equipas poderão permanecer no seu
interior.
22.2.3 - Auxílio à entrada, dentro ou saída de um Parque Fechado - apenas os controladores
e os membros da equipa poderão empurrar uma viatura, de um controlo horário, de
reagrupamento ou de final de etapa.
22.2.4 - Auxílio à saída de um Parque Fechado seguido de um Parque de Assistência - caso
uma viatura não consiga sair do PF pelos seus próprios meios para o PA seguinte, poderá ser
empurrado ou rebocado pela sua equipa de assistência, controladores e própria equipa até ao
PA.
22.3 - Reparações em zonas de Parque Fechado - desde que se afigure aos CT que uma
viatura se apresenta num estado incompatível com uma normal e segura utilização da via
pública, esta terá de ser reparada na presença destes.
22.3.1 - Tempo utilizado na reparação - será considerado como idênticos minutos de atraso, a
fim de evitar que a equipa tente recuperar o tempo assim perdido. A penalidade aplicável é de 1
minuto, por minuto ou fracção de minuto.
22.3.2 - Eventual nova hora de partida - se o tempo assim perdido motivar um atraso para
além da hora de partida inicialmente prevista.
22.3.3 - Troca de Vidros - como excepção ao regime de parque fechado, mas sob observação de
um controlador autorizado ou de um CT, é permitido à equipa, nos parques fechados, à partida
das zonas de reagrupamento ou de final de etapa proceder à troca do(s) vidro(s), podendo
beneficiar, neste caso, de auxílio de até 3 pessoas.
Se para a troca dos vidros se tornar necessária uma reparação da carroçaria e/ou do arco de
segurança, aplicar-se-á o disposto no Art. 22.3.1.
22.3.4 - Tempo para concluir a intervenção - qualquer destas intervenções deverá estar
totalmente terminada antes da hora fixada para a partida. Caso contrário, todo o atraso
implicará uma penalização, nas mesmas condições previstas no Art. 22.3.1.
22.3.5 - Procedimento após parquear a viatura - desligar o motor e abandonar o parque
fechado, momento a partir do qual o seu acesso será interdito.
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22.4 - Manobras que configurem derrapagens ou piões - em qualquer prova são interditas
aos concorrentes manobras que se configurem como derrapagens ou piões, nos parques
fechados de partida ou de chegada (final de um rali).
22.5 - Capa de cobertura - é interdita a sua utilização nas viaturas.
22.6 - Retirada de uma viatura antes da abertura oficial do parque fechado - constitui
infracção disciplinar grave, que será comunicada ao CCD, que pronunciará a desqualificação
imediata do concorrente em questão, independentemente de eventuais sanções disciplinares,
que lhe venham a ser, posteriormente, aplicadas pelo Conselho de Disciplina da FPAK.
Art. 23 - RESULTADOS - CLASSIFICAÇÕES
23.1 - Determinação da Classificação Final de uma prova - a classificação é estabelecida
adicionando os tempos reais obtidos nas PEC, a eventuais penalizações em tempo, aplicadas
nos sectores de ligação, penalizações técnicas traduzidas em tempo, etc. A equipa que
contabilizar o menor tempo será declarada vencedora e assim sucessivamente.
23.1.2 - Forma de pontuar para a classificação de um campeonato - o 1º condutor tomará o
compromisso formal de conduzir ele próprio o veículo de prova durante as PEC. O 2º
condutor/navegador poderá conduzir o veículo exclusivamente nos sectores de ligação. Caso
contrário, a equipa será classificada na prova, mas não obterá pontos para a respectiva
competição.
23.2 - Publicações das Classificações - serão publicadas da seguinte forma:
- Classificações Oficiosas - distribuídas pela direcção da prova, durante o decorrer de uma
etapa.
- Classificações Parciais Oficiosas - no final de uma etapa.
- Classificação Final Provisória - pela direcção de prova, no final do rali.
- Classificação Final Oficial - classificação aprovada pelo CCD.
23.2.1 - Publicação dos resultadas das PEC - os resultados de cada PEC, bem como a
correspondente classificação após as mesmas e ainda quaisquer penalizações expressas em
tempo deverão ser disponibilizadas tão rápido quanto possível no quadro de afixação de tempos
e resultados.
23.3 - Publicação de resultados - serão estabelecidas classificações pelas diferentes
competições. Neste caso não haverá lugar a classificação geral absoluta do evento.
Art. 24 - EX-AEQUO E ATRIBUIÇÃO DE PONTOS EM PROVAS
24.1 - Empate no final do rali - será proclamado vencedor aquele que tenha obtido o melhor
tempo na primeira PEC, que não Super Especial. Se isso não for suficiente para o desempate, os
tempos da segunda, terceira, quarta, etc., serão então tomados em consideração,
respectivamente.
24.2 - Entre a Super-Especial inicial e o final da prova - caso não tenham sido disputados 60%
(inclusive) da quilometragem total das PEC, serão atribuídos somente 50% dos pontos definidos
na tabela do Art. 13.1 das PGAK.
Art. 25 - ACTAS - RELATÓRIO DE ENCERRAMENTO
25.1 - Actas - as reuniões do CCD serão transcritas em actas redigidas em língua portuguesa e
numa das línguas oficiais da FIA, quando em provas internacionais.
25.2 - Relatórios de encerramento - no final da prova os organizadores têm de emitir um
relatório de encerramento.
25.3 - Entrega das actas e dos relatórios - conforme o Art. 12.3 das PGAK.
Art. 26 - RECLAMAÇÕES - APELOS - MULTAS
26.1 - Reclamações - têm de ser apresentadas nos termos definidos no Art. 13 do CDI, bem
como nos Art. 14 das PGAK.
26.2 - Apelos - os concorrentes têm direito de apelo, sobre as decisões tomadas pelo CCD, pelo
que terão de o fazer, conforme o estipulado no Art. 15 do CDI.
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Art. 27 - CONTROLE ANTI-DOPAGEM – ANTI-ALCOOLEMIA
27.1 - Controlos - Em todas as provas do calendário desportivo nacional poderá existir controlo
antidopagem e/ou anti alcoolemia, nos termos definidos nos Art. 18 e 19 das PGAK,
respectivamente, pelo que terá de constar, no regulamento da prova a hora e local da sua
realização.
Art. 28 - DISTRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS - CONFERÊNCIAS DE IMPRENSA
28.1 - Prazo de entrega - à excepção de provas integradas nos Campeonatos/Taça da Europa
FIA, a distribuição de prémios deverá realizar-se até uma hora após a saída da classificação
oficiosa.
28.2 - Local de Entrega de Prémios - a cerimónia terá de ocorrer na zona do pódio de chegada,
devendo constar do regulamento da prova a hora e local.
28.3 - Classificação para efeitos de entrega de prémios - será utilizada a classificação
provisória obtida após a conclusão da última PEC, podendo os organizadores criar um
reagrupamento antes do CHC final da prova, de forma a ajustar os timings e a ordem de entrega
dos mesmos.
28.4 - Conferência de Imprensa - de carácter facultativo, não poderá exceder 15 minutos,
sendo o coordenador previamente designado, e que poderá ser o responsável pelo Gabinete de
Imprensa da prova.
28.4.1 - Convocação das equipas - deverão comparecer os 3 primeiros classificados à geral e
ainda o vencedor de cada grupo, os quais serão convocados pela organização à chegada da
prova, para o local e horário definido, no regulamento da prova.
28.4.2 - Falta de comparência - a não comparência, sem que tenha sido justificado ao
organizador e autorizado por escrito pelo CCD, de qualquer elemento previamente designado,
será punida, com uma multa de 500 €.
Art. 29 - DIREITOS COMERCIAIS
29.1 - De acordo com o Art. 22 das PGAK.
Art. 30 - APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS PRESENTES PRESCRIÇÕES
30.1 - Aplicação e Interpretação - em caso de diferendo e até ao início da prova será a direcção
da FPAK a decidir a sua correcta interpretação. Após o início da prova, caberá ao CCD decidir.
30.2 - Modificação - qualquer modificação às presentes prescrições, bem como a qualquer
regulamento, será introduzida de acordo com o Art. 2.4 das PGAK.
ÍNDICE DOS ANEXOS
DESCRIÇÃO CAPÍTULO
I SINALIZAÇÃO (link)
II RESPONSAVEL PELAS RELAÇÕES COM OS CONCORRENTES
III SEGURANÇA NOS RALIS
IV CARTA DE CONTROLO - MAPA DE CONTROLOS - LISTA DE INSCRITOS (links)
25 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
ANEXO I - SINALIZAÇÃO
Placas de Controlo
http://www.ralis.fpak.pt/sites/default/files/ficheiros/regulamentos/2017/campeonato-
nacional-ralis/placasdecontrolo.pdf
Placas Standard FIA
http://www.ralis.fpak.pt/sites/default/files/ficheiros/regulamentos/2017/campeonato-
nacional-ralis/placasstandardfia.pdf
ANEXO II - RESPONSÁVEL PELAS RELAÇÕES COM OS CONCORRENTES
Art. 1 - FUNÇÕES
1.1 - Informar e Consertar - prestar informações aos concorrentes e manter com eles um papel
de concertação, tem de ser possuidor de licença desportiva, de pelo menos CDE, uma vez que
implicará intrínseco conhecimento da regulamentação. Terá a função de ligação permanente
entre os concorrentes, pilotos e chefes de equipa. Será por isso um dos membros com assento
nas reuniões do CCD, a fim de estar informado das decisões tomadas.
1.2 - Identificação - Para melhor identificação terá de ser:
a) portador de um identificativo específico definido no regulamento da prova;
b) apresentado aos concorrentes, se for organizado um briefing de condutores;
c) publicada a sua fotografia e contacto telefónico no regulamento da prova ou em Aditamento,
d) Eliminado
Art. 2 - PRESENÇA DURANTE A PROVA
2.1 - Plano de Presenças - tem de constar no regulamento particular e ser afixado no quadro
oficial da prova, tendo de prever presenças:
- nas verificações administrativas e técnicas;
- no secretariado da prova;
- na partida do rali;
- nos parques fechados e de reagrupamento;
- nos parques de fim de etapa;
- na afixação das classificações;
2.2 - Concertação - evitar que cheguem ao CCD, os pedidos que possam encontrar solução
satisfatória, através de explicações precisas, fornecer respostas às questões levantadas e dar
informações complementares, relativas à regulamentação e ao desenrolar da prova.
Excluem-se desta acção, os casos de reclamação (exemplo: fornecer esclarecimentos sobre
tempos contestados com o apoio das informações dos controladores), abster-se de quaisquer
palavras ou acções, susceptíveis de provocar protestos.
ANEXO III - SEGURANÇA EM RALIS
1 SEGURANÇA GERAL
2 SEGURANÇA DO PÚBLICO
3 SERVIÇOS DE SEGURANÇA NAS PEC
4 SEGURANÇA DOS OFICIAIS DE PROVA
5 SEGURANÇA NOS RALIS NACIONAIS
NOTA: cada organizador pode e deve integrar mais medidas susceptíveis de melhorar as condições de
segurança de público, equipas e controladores.
Chama-se ainda a atenção dos organizadores, para as exigências do Anexo H do CDI, em especial o Art. 5.
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Art. 1 - SEGURANÇA GERAL
1.1 - Plano de Segurança - cada prova tem de ter um plano de segurança, que compreenderá:
a) a localização do Centro Operacional do Rali (COR) / Direcção da Prova;
b) os nomes dos diferentes responsáveis:
Director de Prova / Directores de Prova Adjuntos / Médico Chefe (licenciado) / Responsável pela
Segurança / Chefe de Segurança de cada PEC;
c) a coordenação dos diferentes serviços de segurança:
Policia/Hospitais/Serviço Médico de Urgência/Serviço de Incêndio/Serviço de
desempanagem/Serviço de ambulâncias;
d) o itinerário completo com os sectores de ligação descriminados;
e) o Plano de Segurança de cada PEC, que tem de integrar:
- a lista de todos os principais Oficiais;
- os Serviços de Urgência para essa PEC;
- os números de telefone, etc.,
- um mapa detalhado da PEC, preferencialmente do Instituto Geográfico do Exército na escala de
1:25.000 e um mapa geral na escala de 1:50.000;
f) deve antecipar problemas que possam surgir relativamente à segurança de:
- público;
- equipas concorrentes;
- oficiais de prova;
g) um caderno de itinerários por PEC detalhando a posição nos diversos cruzamento, dos
marshalls, agentes da autoridade, as posições rádio e saídas de emergência, e a forma como
estes estão fechados.
h) um mapa geral indicando todas as saídas de emergência, preferencialmente do Instituto
Geográfico do Exército na escala de 1:50.000.
1.1.1 - Envio à FPAK - no mínimo, até 20 dias antes da realização da prova.
1.2 - Responsável pela Segurança - será indicado no regulamento da prova e participará na
elaboração do plano de segurança. Durante a prova estará em permanente ligação, por telefone
e/ou rádio, com o director de prova, o médico-chefe, o chefe de segurança de cada PEC,
Observador FPAK e viaturas de abertura (a seguir designados por carros 0).
1.3 - Chefe de Segurança de uma PEC - tem de efectuar uma inspecção e certificar-se que a
sua montagem está conforme o Plano de Segurança, antes da passagem dos carros 000 ou 00.
1.4 - Controlo - o controlo do Plano de Segurança será, em última instância, da responsabilidade
do director de prova.
1.5 - Grupo de Trabalho de Provas de Estrada (GTPE) - grupo constituído pela FPAK para a
observação de provas, sempre que esta o entenda e integrado por elementos com experiência
comprovada, que tem por missão, acompanhado pelo Director de Prova, Responsável de
Segurança, e eventualmente pelos responsáveis das PEC, no mínimo 45 dias antes do evento,
aconselhar sobre aspectos como:
a) não utilização de parte ou totalidade de uma PEC em virtude das condições de piso e/ou
perigosidade do percurso;
b) colocação dos CHP para uma PEC, por forma a permitir a entrada das viaturas de segurança
em caso de necessidade, salvaguardar a visibilidade dos concorrentes relativamente aos CHC
ou CP, à chegada da PEC e sua distância para o controlo de STOP e ainda a colocação deste;
c) locais de posicionamento do público;
d) forma de controlar o trânsito, sobretudo em saídas de emergência;
e) de acordo com uma informação detalhada, quais os cruzamentos a cortar com fitas (caminhos
sem saída) e aqueles que necessitam de marshalls.
f) colocação de chicanes artificiais de acordo com o Art. 20.1.4 a) e b), em locais declaradamente
rápidos;
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g) optimização das ligações, tendo em conta os início e finais das PEC, nomeadamente para os
reconhecimento destas;
h) passagem por aglomerados populacionais;
i) o equilíbrio nos tempos de ligação entre CH, não utilizando médias altas por forma a não pôr
em perigo a normal circulação do trânsito sobretudo em estradas sinuosas, nem médias baixas
em estradas rápidas, por forma a não criar aglomeração de viaturas de prova à entrada de um
CH;
Art. 2 - SEGURANÇA DO PÚBLICO
2.1 - As acções seguintes, que completam o Anexo H do CDI, são obrigatórias para todas as
provas internacionais, campeonato nacional e aconselháveis para as restantes provas.
2.1.1 - Local e hora das PEC - escolher o local e a hora das PEC de maneira a desencorajar a
deslocação do público entre elas.
2.1.2 - Atraso ou anulação de uma PEC - por razões de segurança, não será penalizada no
relatório do Observador FPAK, excepto se o mesmo tiver origem em problemas causados, ou
não correctamente previstos, pelos organizadores.
2.1.3 - Veículos de informação - têm de estar munidos de altifalantes e percorrer as PEC,
várias vezes se necessário, até 35 minutos antes do carro 0, para advertir os espectadores e
se necessário, assegurar que aqueles que ocupam locais perigosos são colocados em locais
seguros. O carro pode ser substituído por um helicóptero com altifalantes.
2.2 - Controlo dos Espectadores - o organizador, se necessário com a ajuda dos agentes da
autoridade tem de identificar e delimitar as zonas de risco muito antes da chegada do público.
Todas as zonas de risco têm de estar identificadas no plano de segurança, e protegidas por
equipamentos de segurança, como barreiras de pneus, fitas plásticas, jerseys, etc.
2.2.1 - Deslocação do público no percurso das PEC - é necessário impedir o público de se
deslocar desde que estas se encontrem abertas à competição, entre a passagem do carro 0 e a
passagem do carro de fecho.
2.2.2 - Conselhos de segurança - deve ser distribuído ao público informação no percurso e em
todos os pontos de acesso.
2.2.3 - Comissários de estrada (marshall) - devem estar presentes ao longo das PEC, para
garantir a segurança do público. Têm de envergar um colete identificado com a palavra
Segurança ou Marshall.
2.3 - Reabastecimentos e Assistência - quando os espectadores tiverem acesso a estas zonas,
os organizadores têm de tomar todas as precauções para os manter à distância apropriada de
actividades potencialmente perigosas, vedando a área com baias.
2.4 - Em caso de acidente - se uma equipa estiver implicada num acidente do qual resultem
ferimentos no público, têm de assinalar o facto ao próximo ponto rádio. Se não respeitar esta
regra, o CCD poderá impor à equipa envolvida, uma penalidade que poderá ir até à
desqualificação.
2.5 - Inquérito sobre os acidentes - todo o acidente que provoque ferimentos graves ou
mortais tem de ser objecto de um relatório enviado à direcção da FPAK, elaborado por uma
comissão composta por um CD, CTC, Responsável pela Segurança e se possível, por um
representante dos agentes da autoridade. O relatório tem de ser enviado à FPAK, no prazo
máximo de 10 dias após a conclusão da prova, excepto se houver procedimentos jurídicos ou
outros que o impeçam.
2.6 - Carros 0, Viatura de fecho e suas identificações - os organizadores terão de dispor no
mínimo, de 2 viaturas de abertura, identificadas por uma placa de 36x50 cm sobre o capot
dianteiro e nas portas laterais dianteiras, com a indicação SEGURANÇA e o número 000 (viatura
opcional), 00 e 0 com a numeração igual aos nº de competição . Imediatamente após o ultimo
concorrente, uma viatura de fecho, ostentando uma placa com as mesmas dimensões, mas nas
quais figurará uma bandeira de xadrez. Qualquer delas têm de respeitar na íntegra o percurso
da prova, definido no caderno de itinerário.
2.6.1 - Tipo de viaturas, equipamento e licenças - o carro 000 (opcional) e 00 serão
totalmente de série, sem roll-bar e nos ralis de terra recomenda-se a utilização de viaturas do
tipo jeep.
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O carro 0 deverá ser tanto quanto possível um carro de rali. Qualquer deles tem de estar
equipada com luzes rotativas no tejadilho e uma sirene, de utilização obrigatória.
Os 1º condutor e 2º condutor/navegador dos carro 000, 00 e 0, têm de ser portadores de
licenças desportivas Nacional C (ou superior). No entanto só os elementos do carro 0, têm de
utilizar vestuário, conforme o definido no Art. 11.2 das PGAK.
Em caso algum, estas não podem ser conduzidas, por condutores que tenham abandonado a
prova.
2.6.2 - Funções - têm de ter experiência de ralis para poderem fornecer ao Director de Prova
e/ou Responsável de Segurança, informações e comentários sobre as condições ao longo do
percurso, a forma como estão encerradas as estradas de acesso e sobre a colocação do público,
conforme o Art. 3.2 e 3.2.1 deste Anexo, podendo até sugerir o atraso ou mesmo a anulação de
uma PEC e dar indicações, tanto aos marshalls, como às forças de segurança.
2.6.3 - Carta de controlo - os carros 00 e 0 têm de utilizar a carta de controlo apenas para
testar e aferir as equipas de cronometragem.
2.6.4 - Notas de andamento - não são permitidas nos carros 000 e 00.
2.7 - Segurança nos Sectores de Ligação - o itinerário e horário tem de ter em conta os
problemas de circulação rodoviária e a travessia de zonas populacionais.
2.8 - Informação - será destinada essencialmente aos espectadores, e difundida pelos meios
de:
- comunicação;
- afixação de cartazes;
- distribuição de prospectos;
Art. 3 - SERVIÇOS DE SEGURANÇA NAS PEC
3.1- Na Partida das PEC - conforme Art. 5.5.1 a) do Anexo H:
- 1 carro de primeira intervenção médica, conforme Art. 5.3.3 a) do Anexo H;
- 1 médico especialista em reanimação;
- 1 enfermeiro;
- 1 ambulância com equipamento standard equipada para reanimação;
- 1 viatura de desempanagem / reboque;
- 1 viatura dotada de equipamento anti-fogo;
- 2 extintores de 4 Kg com operador especializado;
- material de comunicação adequado para estar em contacto com o COR;
3.1.1 - No meio de PEC com mais de 15 Km - conforme Art. 5.5.1 b) do Anexo H do CDI.
- 1 carro de intervenção médica;
- 1 médico especialista em reanimação ou 1 enfermeiro com a mesma especialidade;
- material de comunicação adequado para estar em contacto com o COR;
3.1.2 - No STOP das PEC
- mínimo de 2 extintores de 4 Kg;
3.1.3 - O carro de primeira intervenção, deverá ser capaz de se deslocar rapidamente na PEC e
terá no mínimo o seguinte equipamento:
a) equipa médica conforme Art. 5.3.2 do Anexo H;
b) equipamento médico conforme o Suplemento 3 do Anexo H;
c) 1 kit de material de socorro de base, definido pelo médico-chefe;
d) 2 extintores de 4 Kg com operador especializado;
e) material de comunicação para manter o contacto com o COR;
f) 1 sirene de alarme;
3.1.4 - Quando as condições do terreno o exigirem, a viatura rápido de intervenção, pode ser
substituído por 2 viaturas:
a) Um carro médico de intervenção (a + b + e);
b) Um carro técnico de intervenção (b + c + d + e);
3.2 - Sinalização e balizagem de estradas e caminhos das PEC - os acessos terão que estar
fechadas à circulação, utilizando os seguinte procedimento:
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a) as estradas principais, secundárias e todas aquelas nas quais se pode circular, têm de estar
bloqueadas e vigiadas por um ou mais marshalls e/ou agentes da autoridade;
b) as pequenas estradas sem saída (que conduzem a quintas, por exemplo) terão de ser
bloqueadas por meio de fita plástica. Tem de ser afixada uma nota na barreira ou nessa fita,
para avisar do desenrolar da prova e do perigo que representa entrar no traçado da PEC;
3.2.1 - Os marshalls serão espalhados ao longo do percurso para:
a) fazer respeitar os locais interditos aos espectadores, com a ajuda de painéis, barreiras, fitas,
apitos;
b) advertir as equipas, na medida do possível, por meio de bandeiras amarelas de todo o
obstáculo existente no percurso da PEC;
3.2.2 - Utilização de bandeiras amarelas pelos marshalls - obrigatório adoptar o seguinte
procedimento, para PEC com quilometragem superior a 15 Km (inclusive):
a) as bandeiras amarelas só podem ser utilizadas nos pontos rádio;
b) todo o condutor a quem for mostrada uma bandeira amarela tem de reduzir a velocidade de
imediato até ao final da PEC;
Nesse caso, o director de prova tem de determinar um tempo específico na PEC para a equipa,
aplicando os princípios do Art. 19.6.2 e 19.6.3;
c) se um condutor não reduzir a velocidade como se exige, o CCD pode impor uma penalização
que poderá ir até à desqualificação;
3.3 - Vigilância Rádio - será instalada uma rede rádio com postos aproximadamente de 5 em 5
Km, assinalados no caderno de itinerário e no percurso de prova, por sinalética definida no
Anexo I, permitindo fazer o acompanhamento das viaturas de prova e o desenrolar do rali. As
ambulâncias estacionarão sempre junto de pontos rádio, sinalizadas por uma placa definida no
mesmo Anexo.
3.3.1 - Coordenação - será feita a partir do COR ou pelo Chefe de Segurança da PEC. Cada
organizador tem de divulgar no Plano de Segurança o procedimento de acompanhamento do
rali, e enunciar os procedimentos adoptados no caso de se verificar a ausência de um
concorrente.
3.3.2 - Procedimento das viaturas de prova após a amostragem do sinal SOS ( ) - Qualquer
equipa a quem tenha sido mostrado o sinal SOS ( ) ou que veja um carro que tenha sofrido um
acidente grave, em que ambos os membros da equipa sejam vistos dentro da viatura, sem
exibirem o sinal SOS ( ) , tem de parar de imediato para lhes prestar assistência assim como as
viaturas que se lhe seguirem. Excepto a segunda que terá de prosseguir pelo percurso da prova,
para informar da situação no ponto rádio mais próximo.
As viaturas que se lhe seguirem, terão de desimpedir a estrada, para o acesso das viaturas de
emergência.
O caderno de itinerário, tem de conter uma página, com as instruções em caso de acidente.
3.3.3 - Triângulo vermelho reflector - em caso de paragem tem de ser colocado em local
visível, no mínimo 50 metros antes, mesmo que a viatura de prova se encontre fora da estrada.
Caso se comprove o desrespeito a esta regra, a equipa receberá uma penalidade à discrição do
CCD.
3.3.4 - Abandono da Prova - equipa que abandone uma prova, tem de informar tão urgente
quanto possível os organizadores. Salvo em casos de força maior, a equipa que não respeitar
esta regra, ficará sujeita à aplicação de uma penalidade à discrição do CCD.
3.4 - Sinais OK e SOS ( ) - em caso de acidente, que não justifique intervenção médica, o sinal
OK terá de ser claramente mostrado, às 3 viaturas de prova seguintes e a todos os helicópteros
que tenham necessidade de intervir.
Se pelo contrário, forem necessários cuidados médicos, terá de ser imediatamente mostrado o
sinal SOS ( ) , às viaturas seguintes e aos helicópteros, caso estes existam.
3.4.1 - Abandono da viatura - o sinal OK, tem de ser afixado de maneira a ser claramente
visível pelos outros concorrentes.
Esta regra será lembrada a todos os concorrentes por meio de uma nota escrita a ser entregue
com a documentação a cada elemento da equipa.
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Toda a equipa capaz de respeitar esta regra e que não o faça, poderá ser penalizada pelo CCD
conforme disposições do CDI.
3.5 - Evacuação - tem de ser previsto um itinerário de evacuação para cada PEC definido
claramente no Plano de Segurança por meio de um mapa ou diagrama. Os Serviços de Urgência
de todos os hospitais situados na imediação do percurso, têm de estar em estado de alerta.
Art. 4 - SEGURANÇA DOS OFICIAIS DE PROVA
4.1 - Os organizadores têm de garantir a segurança dos diversos oficias de prova,
nomeadamente a dos controladores.
Art. 5 - MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA NOS RALIS NACIONAIS
5.1 - Todos os clubes organizadores de provas de ralis que integrem o calendário desportivo
nacional, terão de implementar as seguintes medidas adicionais de segurança:
5.2 - Número telefónico de emergência - de caracter permanente, designado por número SOS,
para o qual, qualquer participante ou espectador possa ligar, em caso de acidente.
Para além de estar disponível no regulamento da prova, tem de ser disponibilizado a cada
equipa, um autocolante a ser afixado nas verificações técnicas, em local visível quer do interior,
quer do exterior da viatura.
5.3 - É da total e exclusiva responsabilidade do concorrente que o mesmo se mantenha
permanentemente afixado e visível durante o desenrolar da prova.
ANEXO IV - CARTAS DE CONTROLO - MAPA DE CONTROLOS - LISTA DE
INSCRITOS
Carta de Controlo VA / VT
http://www.fpak .pt/documentacao/carta-controlo-tipo-vavti-provas-ralis
Mapa de Controlos Tipo
http://www.fpak .pt/documentacao/mapas-controlo-provas-estrada
Lista de Inscritos Tipo
http://www.fpak .pt/documentacao/listas-inscritos-tipo
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14.02 13.5 - Quantidade de pneus - o número de pneus a utilizar durante um rali é liberalizado. No
entanto, poderão ser marcados.
08.03
9.3 - Numeração diferenciada - … .
Campeonato Numeração Campeonato Numeração
CNR 01 50 TNRALIS 01 49
TNRALIS 51 99 REGIONAIS 51 99
20.03
20.3 - Penalização em chicanes - sempre que uma equipa derrubar / afastar
deliberadamente, os elementos que constituam uma chicane, do seu lugar original,
ganhando tempo, será penalizada em 15 segundos, a incluir no tempo total da PEC.
28.03
20.1.4 - Criação e definição visual de chicanes artificiais
a) criação através de duas barreiras - mínimo - de pneus ou jerseys de plástico, com uma distância
entre elas de 7 a 10 metros, de acordo com o desenho abaixo, tendo a primeira fila branca ficar
do lado da via que proporcionar maior segurança, sendo a parte comum, 1/3 da distância total da
barreira.
28.03 20.1.5 - Sinalização - É autorizada a utilização de bandeiras amarelas, que obriga o concorrente a
reduzir a velocidade de forma imediata.
17.04
20.1.4 - Criação e definição visual de chicanes artificiais (PEC e
a) criação através de duas barreiras - mínimo - de pneus ou jerseys de plástico, sendo que neste
caso o ultimo (A) deverá ser de pneus, …
17.04 20.1.6.3 - Atalhar o percurso - qualquer equipa nesta circunstância, e que tire daí benefício em
termos de tempo final, ser-lhe-á aplicada a penalização definida no Art. 21.1.3 a).
02.06
20.1.6 - Viatura na Partida da SE - à viatura que se encontre na partida da SE e que não consiga
partir dentro dos 20 segundos não será aplicado neste caso, o disposto no Art. 19.6, tendo de ser
removida pelos organizadores para o PA.
Em alternativa, a viatura poderá ser colocada no percurso do sector de ligação alternativo. Em
qualquer dos casos, ser-lhe-á aplicando a penalização definida no Art. 21.1.3 a).
02.06
20.1.6.1 - Não completar o percurso - qualquer viatura nesta circunstância tem de ser removida
pelos organizadores para o PA. Em alternativa, a viatura poderá ser colocada no percurso do
sector de ligação, após o controle de STOP da SE, aplicando-se a penalização definida no Art.
21.1.3 a).
02.06
20.1.7 - Apresentação no PA - qualquer viatura nestas circunstâncias, será considerada como se
tendo apresentado no CHC imediatamente após a SE, à hora ideal de controlo. Em qualquer caso,
a equipa continuará sujeita a todas as regras normais, regulamentos, restrições de assistência e
ACTUALIZAÇÕES
Art. / Data Estado Art. / Data Estado Art. / Data Estado
5.4 - 09.01 Novo Anexo I Eliminado 13.5 - 14.02 Actualizado
20.3 - 20.03 Actualizad
o 9.3 - 08.03
Actualizad
o 20.1.4 - 28.03 Actualizado
20.1.5 - 28.03 Actualizad
o 19.12 - 17.04 Novo 20.1.4 - 17.04 Actualizado
20.1.6.2 -
17.04 Novo
20.1.6.3 -
17.04
Actualizad
o 20.1.6 - 02.06 Actualizado
20.1.6.1 -
02.06
Actualizad
o 20.1.7 - 02.06
Actualizad
o 21.1.2 - 02.06 Actualizado
12.7.5 - 14.06 Actualizad
o
32 / 32 Prescrições Específicas de Ralis (PER)
penalidades em tempo aplicáveis na prova.
02.06 21.1.2 - Ordem de Partida - pela classificação.
14.06
12.7.5 - Vestuário mínimo dos operadores - é obrigatório que os operadores de
reabastecimento, nas zonas definidas no Art. 12.6 b), 12.7.2, estejam equipados com vestuário
(fato, balaclava e luvas) resistente ao fogo. Caso contrário, terão de ser o próprio condutor e/ou
navegador a fazê-lo.