Download - Processo KAFKA
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O Processo:Como Kafka se Insere na Psicoterapia
Irismar Reis de OliveiraIrismar Reis de OliveiraDepartamento de Neurocincias e Sade Mental
Universidade Federal da Bahia
Ncleo de Terapia Cognitiva da Bahia(NTCBA)
www.ntcba.com.br
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Franz Kafka1883-1924
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Obra
Seu livro A Metamorfose (1915) narra o caso de um homem que acorda transformado em gigantesco inseto;
Carta ao Pai (1919) jamais foi entregue;
O Processo (1925) conta a histria de Josef K., julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora;
Em O Castelo (1926), o agrimensor K. no consegue ter acesso aos senhores que o contrataram.
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Inspirao de Kafka para o ProcessoReiner Stach (2002) Kafka: The Decisive Years. Harcourt, pg. 481
Comeou de uma idia tomada de Dostoevsky. Kafka usou o enredo de Crime e Castigo: um homem culpado que no consegue suportar sua culpa impe-se sobre o juiz at que este, finalmente, pe um fim ao jogo terrvel. A idia de auto-punio e um fim ao jogo terrvel. A idia de auto-punio e justia auto-infligida parecia suficientemente frutfera e paradoxal a Kafka para que ele a desenvolvesse novamente em outro trabalho.
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PROCESSO
Registro de Pensamentos com Base no Processo (Trial-BasedThought Record ou TBTR)
Idealizado para lidar com crenas ou esquemas
Inspirao no livro O Processo de Kafka Auto-acusao como princpio universal?
Analogia com processo jurdico Investigao (seta descendente), promotoria (evidncias que apiam),
defesa (evidncias contrrias), rplica da promotoria, trplica da defesa, jri
Preparo da defesa para o recurso (seta ascendente)
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1. Investi-gao
2. Promotor
3.Advogado de
defesa
4.Rplica
(Promotor)(mas)
5.Trplica(Defesa):Inverso das sentenas inserindo a
conjuno MAS
6.Reatribuio:Isto signitica
que
7.Juri
Quem foi mais consistente? Quem foi mais convincente? Quem se
baseou mais nos fatos?
Pensamentos
Automticos:
Processo (Registro de Pensamentos)
Acredito na auto-acusao:
Emoo:
Seta descendente
(Crena nuclear)
Sou...
Acredito:
Emoo:
Acredito:
Emoo:
Acredito:
Emoo:
Acredito:
Emoo:
Acredito:
Emoo:
Veredito:
Seta ascendente
(nova crena nuclear)
Sou...
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Preparo da Defesa para o Recurso (Dirio de evidncias)
Sou forte (crena positiva derivada da seta ascendente)Data (90%)1.
2.
3.
Data ( %)1.
2.
3.3.
Data ( %)1.
2.
3.
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Voltando ao Processo de KafkaSobre o Inqurito
S queria chamar sua ateno disse o juiz para o fato de que o senhor hoje isso ainda no deve ter chegado sua conscincia se privou da vantagem que um inqurito, de qualquer modo, representa para o detido.qualquer modo, representa para o detido.
K. riu, fitando a porta.
Seus vagabundos exclamou , podem ficar com todos os seus inquritos.
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Vdeo:
InquritoInqurito(Seta Descendente)
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ProcessoINVESTI-GAO
PROMO-TORIA
DEFESA RPLICA DA PROMOTORIA(MAS...)
TRPLICA DA DEFESA(Inverso das sentenas)
ISTO SIGNIFICA QUE...
JRI
Tenho vrias doenas crnicas que podem levar morte.
Uma doena psicolgica pode se tornar uma
Meu av morreu subitamente.
Tenho predisposio gentica e posso tambm morrer.
1) Passei por muitas situaes difceis e sempre sa inteira.
2) Nunca tive doena grave; ao contrrio, sempre fui a ltima a
1) ... Posso passar por uma pior e no sair inteira.
2) ... Posso ter uma doena fsica.
1) ... Posso passar por uma pior e no sair inteira MAS passei por muitas situaes difceis e sempre sa inteira.2) ... Posso ter uma doena fsica MAS nunca tive doena grave; ao contrrio, sempre fui a
1) ... a expresso eu posso abstrata. Na verdade, sempre sobrevivi. 2) ... a expresso eu posso s
A promotoria cometeu mais distores. Alm disso, o advogado de defesa apresentou mais provas que tornar uma
doena fsica.
ACUSAO:SOU
FRGIL
EMOO:TRISTEZA
70% 50%
Minha irm teve um ataque cardaco aos 13 anos devido a uma infeco viral.
Tenho transtorno de pnico.
90%80%
fui a ltima a ficar doente.
3) Como ser humano, tenho recursos para lidar com a vida.
4) Meus hbitos alimentares so saudveis, fao exerccios fsicos e vou ao mdico regularmente.
50%20%
3) ... O ser humano morre.
4) Posso ter uma predisposio gentica para uma doena fsica.
90%80%
contrrio, sempre fui a ltima a ficar doente.
3) ... O ser humano morre MAS como ser humano, tenho recursos para lidar com a vida.
4) Posso ter uma predisposio gentica para doena fsica MAS meus hbitos alimentares so saudveis, fao exerccios fsicos e vou ao mdico regularmente.
posso s uma suposio. Na verdade, nunca tive uma doena grave.
3) ... tenho recursos.
4) ... sempre me comportei da forma mais cuidadosa e preventiva.
0%0%
que comprovaram que o ru capaz de superar os obstculos.
___________
VEREDITO
0%0%
Inocente
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SETA ASCENDENTE
T: Se tudo o que a defesa diz verdade, o que isto diz a seu respeito?
P: SOU FORTE!
De-Oliveira IR (2007) Sentence-reversion-based thought record (SRBTR): a new strategy to deal with yes, but... dysfunctional thoughts in cognitive therapy. European Review of Applied Psychology, 57:17-22.
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Vdeo:
Preparo para o RecursoPreparo para o Recurso
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Preparo da Defesa para o Recurso (Dirio de evidncias)
Sou forte (crena positiva derivada da seta ascendente)Data (90%)1. Consegui vir para a consulta sozinha.2. Consigo dar conta de uma rotina (faculdade trabalho, filhos)3.
Data ( %)1.
2.2.
3.
Data ( %)1.
2.
3.
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Sou capaz Sou normal Tenho atitude Sou verdadeira
Sou capaz de ser amada
Sou razovel como pessoa
11/10 40%
1. Mandei um comentrio para o orientador
2. Fiz a anlise de uma dissertao
11/10 60% 11/10 40%
1. Mandei um comentrio para o orientador
2 Fiz a anlise de uma dissertao
11/10 50% 11/10 60%
1. V. falou que eu era a coisa mais preciosa da vida dele.
11/10 50%
1. Liguei para R.
12/10 45% 12/10 60%
1. Acordei sem
12/10 45%
1. Mandei um
12/10 55%
1. Disse a
12/10 60% 12/10 55%
1. Mandei um 1. Acordei sem dor no corao
1. Mandei um carto para minha afilhada
1. Disse a minha me que no iria almoar na casa dela para me poupar
1. Mandei um carto para minha afilhada
13/10 50%
1. Consegui sair da tenda
2. Limitei checagem itens do TOC
13/10 60% 13/10 50%
1. Consegui sair da tenda
2. Limitei checagem itens do TOC
13/10 55% 13/10 60%
1. V. ficou ao meu lado quando eu estava sentindo dor
13/10 60%
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Estudos
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Original article
European Review of Applied Psychology, 57:17-22, 2007Sentence-reversion-based thought record (SRBTR): a new strategy to deal with yes, but dysfunctional thoughts in cognitive therapy
Irismar Reis de Oliveira, MD, PDDepartment of Neuropsychiatry, School of Medicine, Federal University of Bahia, Avenida Reitor
Miguel Calmon, s/n, CEP 40110-100, Salvador, Bahia, BrazilReceived 13 May 2005; accepted 9 January 2006
AbstractThe Dysfunctional Thought Record (DTR) is an effective and useful worksheet, widely The Dysfunctional Thought Record (DTR) is an effective and useful worksheet, widely used in cognitive therapy (CT), to help patients respond to automatic thoughts (ATs) and to change negative mood states. Some clients, however, seem not to improve with the use of the original DTR proposed by Beck et al. (1979). Padesky and Greenberger (1995) added two evidence columns to the original five-column DTRin order to generate more balanced alternative thoughts. In this paper, I present a case report and propose a modified thought record to deal especially with yes, but dysfunctional thoughts.
2007 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
Keywords: Automatic thought; Cognitive therapy; Core belief; Mode; Schema; Sentence-reversion; SRBTR; Thought record
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Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(1):12-18 (2008)Fator de Impacto = 1,2
Trial-Based Thought Record (TBTR): preliminary data on a strategy to deal with core beliefs by combining sentence reversion and the use of analogy with a judicial process.
Registro de Pensamentos com Base no Processo (RPBP): dados preliminares de uma estratgia para lidar com crenas nucleares, combinando reverso de sentenas e analogia com o processo jurdico.sentenas e analogia com o processo jurdico.
Irismar Reis de Oliveira
Departamento de Neurocincias e Sade MentalUniversidade Federal da Bahia
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Processo aplicado a 30 pacientescom diferentes diagnsticos psiquitricos
67,8
80,276,1
72,867,560,0
70,0
80,0
90,0 Belief
Emotion
Resultados:
T1 InvestigaoT2 PromotorT3 DefesaT4 Promotor (rplica)T5 Defesa (trplica)
40,7
26,832,8
30,5
58,2
67,5
39,3
25,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
T1 T2 T3 T4 T5 T6
(
%
)
T5 Defesa (trplica)T6 Veredito do jri
T1-T3, p < 0,001 (C e E)T1-T6, p < 0,001 (C e E)T1-T6, p < 0,001 (C e E)T3-T5, p = 0,009 (C e E)T5-T6, p = 0,005 (C)T5-T6, p = 0,02 (E)
Kruskal-Wallis eWilcoxon Signed Rank Test
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ESTUDO CONTROLADO DA EFICCIA DO PROCESSO EM PACIENTES COM FOBIA SOCIAL GENERALIZADA: RESULTADOS PRELIMINARES
Investigador Principal:Irismar Reis de Oliveira
Co-investigadora:Vnia Maria Bitencourt Powell
Terapeutas:Terapeutas:Camila Seixas Pereira
Claudia Pereira de AlmeidaMaria Conceio GrangeonMilke Coelho Pires Caldas
Thais Regianni Bonfim
Avaliao Diagnstica (MINI-Plus):Amanda Galvo
Roberta de Oliveira MoraesMartha Castro
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Objetivo:
Desenho:
Intervenes:
Avaliar a eficcia da terapia cognitiva (TC) em pacientes com fobia social (FS).
Ensaio clnico randomizado, com dois grupos paralelos.
Psicoterapia cognitiva, comparando o Processo com o Registro de Pensamentos Disfuncionais mais Dirio de
Desenho do Estudo
Freqncia :
Durao:
N :
Afirmaes Positivas (Positive Data Log)
Aps avaliao inicial (sem 0), sesses semanais durante dez semanas e quinzenais nas quatro ltimas semanas (total de 12 sesses com 1 hora de durao)
4 meses
Amostra de convenincia envolvendo 60 pacientes (30 em cada brao)
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Medida primria de eficcia
Medidas secundrias de
Mudana em relao avaliao basal do escore total da Escala de Fobia Social - Liebowitz Social Anxiety Scale (Liebowitz, 1987)
Inventrio de Beck para Ansiedade (BAI)Escala de Esquiva e Desconforto Social (Watson e
Desenho do Estudo
secundrias de eficcia
Escala de Esquiva e Desconforto Social (Watson e Friend, 1969)Escala de Medo de Avaliao Negativa (Watson e Friend, 1969)Impresso clnica global (CGI)Qualidade de vida, avaliada atravs da escala SF-36)
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Critrios de Incluso
Fobia Social Generalizada, de acordo com os critrios da DSM-IV (Mini International Neuropsychiatric Interview,MINI);Gneros masculino ou feminino;Qualquer grupo tnico;Idade entre 18 e 60 anos;Educao: ser capaz de escrever e seguir as instrues do protocolo;
Desenho do Estudo
Critrios de Excluso
protocolo;Assinar o termo de consentimento livre e esclarecido.
Transtornos psiquitricos do eixo I (esquizofrenia, transtorno bipolar, lcool e drogas nos ltimos 6 meses) ou outros considerados graves; Risco de suicdio;Dificuldade para tarefas que impliquem em escrever;Ausncia de compromisso com preenchimento de tarefas escritas que podem tomar de 5 a 20 minutos dirios.
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Resultados Preliminares
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Resultados preliminares Pacientes randomizados: 41
Processo: 24
Convencional: 17
Abandonos: 9* Processo: 7
Convencional: 2 Convencional: 2
Includos na anlise: 32 Processo: 17
Convencional: 15
* Abandono antes do uso das intervenes usadas para a comparao (Processo ou RPD + dirio de afirmaes positivas), portanto, no includos na anlise por inteno de tratar.
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Escala de Fobia Social - Total (Liebowitz, 1987) Anlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 86.82+28.83 54.94 +32.17 0.000
Convencional (n= 15) 82.13+23.98 60.67+25.24 0.000
P** 0.62 0.58
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Escala de Fobia Social - AD (Liebowitz, 1987)Anlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 48.41+15.84 31.12 +18.50 0.000
Convencional (n= 15) 45.87+13.45 32.87+10.78 0.000
P** 0.63 0.75
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Escala de Fobia Social - AS (Liebowitz, 1987)Anlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 38.41+13.85 23.82 +14.16 0.001
Convencional (n= 15) 36.27+11.75 28.33+15.62 0.02
P** 0.64 0.40
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Escala de Esquiva e Desconforto Social (Watson & Friend, 1969)Anlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 21.88+6.32 12.18+8.43 0.000
Convencional (n= 15) 21.53 +4.21 16.07+6.36 0.001
P** 0.86 0.15
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Escala de Medo de Avaliao Negativa (Watson & Friend, 1969)Anlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 23.76+5.87 17.41+7.08 0.003
Convencional (n= 15) 25.53+4.56 23.93+5.98 0.17
P** 0.35 0.009
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Inventrio de Ansiedade de Beck BAIAnlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 18.76+9.40 7.12+5.66 0.000
Convencional (n= 15) 20.33+12.27 11.00+12.29 0.002
P** 0.69 0.25
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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CGI-IAnlise por inteno de tratar
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 17) 4.06+1.09 1.82+1.13 0.000
Convencional (n= 12) 4.13+1.25 2.27+1.16 0.001
P** 0.86 0.28
*Paired-samples t-test.**Independent-samples t-test.
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Qualidade de Vida
SF-36
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Resultados Preliminares SF-36: Capacidade Funcional
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 84,69 15,44 88,56 15,57 0,04
Convencional (n= 12) 75,00 17,71 80,42 22,51 0,06Convencional (n= 12) 75,00 17,71 80,42 22,51 0,06
P** 0,12 0,26
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Limitao Aspectos Fsicos
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 76,56 32,23 84,38 30,10 0,57
Convencional (n= 12) 68,75 35,56 81,25 33,92 0,29Convencional (n= 12) 68,75 35,56 81,25 33,92 0,29
P** 0,48 0,87
**Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Dor
Interveno* Basal Final P*
Processo (n= 16) 78,19 21,83 87,06 15,83 0,04
Convencional (n= 12) 69,25 26,10 72,42 20,94 0,80Convencional (n= 12) 69,25 26,10 72,42 20,94 0,80
P** 0,34 0,04
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Estado Geral de Sade
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 67,97 15,18 77,44 17,08 0,007
Convencional (n= 12) 56,92 18,21 67,92 22,49 0,06Convencional (n= 12) 56,92 18,21 67,92 22,49 0,06
P** 0,12 0,29
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Vitalidade
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 44,38 19,22 61,56 19,64 0,003
Convencional (n= 12) 43,75 16,80 57,08 16,30 0,006Convencional (n= 12) 43,75 16,80 57,08 16,30 0,006
P** 0,83 0,50
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Aspectos Sociais
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 50,01 27,00 84,19 21,24 0,003
Convencional (n= 12) 47,92 23,74 65,67 19,30 0,03Convencional (n= 12) 47,92 23,74 65,67 19,30 0,03
P** 0,91 0,02
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Limitao dos Aspectos Emocionais
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 45,79 36,26 77,09 29,11 0,007
Convencional (n= 12) 47,20 36,12 58,32 42,94 0,19Convencional (n= 12) 47,20 36,12 58,32 42,94 0,19
P** 0,94 0,21
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Resultados Preliminares SF-36: Sade Mental
Interveno Basal Final P*
Processo (n= 16) 55,25 14,77 71,63 15,39 0,006
Convencional (n= 12) 49,67 15,39 63,67 12,47 0,005Convencional (n= 12) 49,67 15,39 63,67 12,47 0,005
P** 0,28 0,05
*Wilcoxon Signed Rank Test.**Mann-Whitney Test.
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Discusso e Concluso
Discusso
Resultados preliminares, porm, promissores
Neste pequeno estudo com amostra limitada, o Processo pareceu mais eficaz do que o tratamento convencional em dois importantes aspectos:dois importantes aspectos:
Significante reduo adicional do medo de avaliao negativa
Significante melhora adicional de importantes dimenses da Qualidade de Vida (SF-36):
Dor(?), funcionamento social e sade mental
Concluso
Resultados promissores estimulam a realizao de outros estudos em diferentes diagnsticos psiquitricos
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Voltando a Kafka...
Beck to Kafka...
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Observao semelhante que chega nossa paciente com a tcnica denominada Processo
Nicholas Murray (2004) Kafka. Little, Brown, pg. 227.
... e esta a caracterstica dominante do estilo de Kafka, a compreenso de que a histria extremamente concreta e vvida, apesar do extremamente concreta e vvida, apesar do significado subjacente ser abstrato.
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Auto-Acusao como Princpio Universal?
Nicholas Murray (2004) Kafka. Little, Brown, pg. 224.
A preocupao de Kafka com culpa e punio, com o mistrio de como o indivduo, aparentemente atravs de uma falta dele aparentemente atravs de uma falta dele prprio no identificada, subitamente acusado e obrigado a pagar o preo de crimes e faltas no identificados, universal em seu trabalho e em sua vida
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Sobre o tribunal e o advogado de defesaReiner Stach (2002) Kafka: The Decisive Years. Harcourt, pg. 476
Os oficiais do tribunal no fazem segredo de sua indiferena. Ao final do captulo Na Catedral, lemos a declarao feita pelo capelo da priso, que pode ser uma frase capital do livro. uma das poucas declaraes capital do livro. uma das poucas declaraes autnticas feitas por um adversrio, sendo tanto estica quanto terrvel: O tribunal no quer nada de voc. Ele o recebe quando voc vem e o dispensa quando voc vai.
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O Processo foi uma forma de psicoterapia para Kafka?*
Reiner Stach (2002) Kafka: The Decisive Years. Harcourt, pg. 495
surpreendente observar o processo pelo qual Kafka, de forma bem sucedida, transformava vcios em virtudes, quo tranquilamente ele integrava seus velhos reflexos psicolgicos defensivos em uma nova e auto-confiante identidade. Como se estivesse declarando: Critique-me da forma que voc quiser; voc no pode me tornar menor do que eu j me fao. Ele usou esta estratgia muitas vezes no passado a fim de lidar com crticas. Mas agora ele estava dizendo: Eu no preciso de um juiz porque crticas. Mas agora ele estava dizendo: Eu no preciso de um juiz porque eu mesmo sou um. Enquanto sua auto-irnica e por vezes charmosa contrio lembrava o comportamento de certos advogados de defesa, o juiz uma figura que inspira temor. Kafka estava estabelecendo um mito de sua existncia que restaurava sua auto-estima: porque ele estava orgulhoso de seu local de julgamento. Ele inventou seu mito literalmente: imagem, histria e explicao, tudo de uma vez. A histria que ele desvelou a que ele conta no Processo. O mito do espao interior de julgamento explica porque ele tinha que sofrer, e porque esse sofrimento no era sem sentido, como ele havia pensado uma vez, porm essencial. Ele havia feito as pazes com sua culpa.
*Esta pergunta minha.
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Quando conseguir tudo que quer na luta pela vida E o mundo fizer de voc rei por um dia, Procure um espelho, olhe para si mesmo E oua o que aquele Homem tem a dizer.
Porque no ser de seu pai, me ou mulher O julgamento que ter que absolv-lo. O veredicto mais importante em sua vida Ser o do Homem que o olha do espelho.
Alguns podem julg-lo modelo, Consider-lo um ser maravilhoso, Mas ele dir que voc apenas um impostor, Se no puder fit-lo dentro dos olhos.
a ele que deve agradar, pouco importa os demais, a ele que deve agradar, pouco importa os demais, Pois ser ele quem ficar ao seu lado at o fim. E voc ter superado os testes mais perigosos e difceis Se o Homem no espelho puder cham-lo de amigo.
Na estrada da vida, voc pode enganar o mundo inteiro, E receber palmadinhas no ombro ao longo do caminho, Mas, seu ltimo salrio ser de dores e lgrimas, Se enganou o Homem que o fita no espelho.
Dale WimBrow
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