Download - Prof. Karin Kristina Pereira FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BIOSSEGURANÇA
Prof. Karin Kristina PereiraFACULDADE ASSIS GURGACZ
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
• Definição• Histórico• O Laboratório de ensino e pesquisa e seus riscos• Análise dos Riscos• Simbologia• Boas Práticas
• Definição• Histórico• O Laboratório de ensino e pesquisa e seus riscos• Análise dos Riscos• Simbologia• Boas Práticas
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
ABORDAGENS...ABORDAGENS...
Biossegurança: uma ciência emergente
Biossegurança: uma ciência emergente
Biossegurança – é um conjunto de medidas voltadas para minimização dos riscos para o homem, animais e meio ambiente
Biossegurança – é um conjunto de medidas voltadas para minimização dos riscos para o homem, animais e meio ambiente
ConceitoConceito
Biossegurança como ciênciaBiossegurança como ciência
Biossegurança latu sensu –
Biossegurança de laboratórios
Biossegurança latu sensu –
Biossegurança de laboratórios
Biossegurança strictu sensu –
apenas segurança de transgênicos
Biossegurança strictu sensu –
apenas segurança de transgênicos
INFECÇÕES LABORATORIAISINFECÇÕES LABORATORIAIS
1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose associados a laboratório - aerossol
HISTÓRICOHISTÓRICO
Publicação onde ocorreram 74 casos de Brucelose associadas a um laboratório nos Estados Unidos, concluindo que a manipulação de culturas ou a inalação de poeira contendo a Bactéria Brucella é perigosa para os trabalhadores. Casos atribuidos à falta de cuidado ou à técnica de manuseio incorreta
INFECÇÕES LABORATORIAISINFECÇÕES LABORATORIAIS
1949 – Sulkin e Pike – 222 infecções virais
21 infecções fatais – provável fonte de infecção associada ao manuseio de animais e tecidos infectados
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
1951 – Sulkin e Pike – brucelose e tuberculose mais freqüentes.
QUESTIONÁRIO ENVIADO A 5000 LABORATÓRIOS (1342 CASOS)
QUESTIONÁRIO ENVIADO A 5000 LABORATÓRIOS (1342 CASOS)
MAIORIA DOS CASOS RELACIONADO AO USO DE PIPETAS, SERINGAS E AGULHAS
MAIORIA DOS CASOS RELACIONADO AO USO DE PIPETAS, SERINGAS E AGULHAS
1/3 DOS CASOS FOI RELATADO NA LITERATURA
PRIMEIRO
LABORATÓRIOPRIMEIRO
LABORATÓRIO
LABORATÓRIOS
ATUAISLABORATÓRIOS
ATUAIS
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇATabela Histórica
Tabela Histórica
1762
Microorganismos específicos como causa de doenças distintasPlenciz - Viena
1874Lavagem das mãos. Semmelweia - Viena
1858Higiene Hospitalar. Nightingale
1942Prova-se a transmissão das hepatites. Voeght
1946Classificam-se as hepatites
1970
Cuidados com sangue, secreções e excreções de portadores de Hepatite B - CDC
1974 – Classificação de risco de agentes etiológicos
1980 – Precauções universais para manipulação de fluídos corpóreos (HIV)
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
CDC- US Centers for Disease Control CDC- US Centers for Disease Control
1982 – Antes da identificação do agente etiológico da AIDS o CDC já recomendava a prevenção do contato com sangue ou fluidos corporais
1984 – primeiro Workshop de Biossegurança (Biossegurança em laboratórios ) - Fiocruz
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
Brasil – O surgimento da Biossegurança
Brasil – O surgimento da Biossegurança
1985 – Implementação do conceito de Precauções Universais – enfatiza-se o uso rotineiro de barreiras de proteção (EPI) para evitar o contato com sangue e fluidos corpóreos e a transmissão de patógenos
1986 – primeiro levantamento de riscos em laboratório na Fiocruz - INCQS
Brasil – O surgimento da Biossegurança
Brasil – O surgimento da Biossegurança
década de 90 – a Biossegurança começa a ser direcionada para a tecnologia do DNA recombinante. Primeiro projeto de fortalecimento das ações em Biossegurança – Ministério da Saúde – Núcleo de Biossegurança
1995 – Lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/951995 – Lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95
REGULAMENTAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
REGULAMENTAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
1995 – LEI 8974 estabelece regras para o trabalho com DNA recombinante no Brasil, incluindo pesquisa, produção e comercialização de OGM’s de modo a proteger a saúde do homem, animais e meio ambiente
1995 - Decreto 1752 – formaliza a comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio e define suas competências no âmbito do Ministério da ciência e Tecnologia.
Biossegurança como ciência
Biossegurança como ciência
1999 – fundação da Associação Nacional de Biossegurança – ANBio ( www.anbio.org.br)
Biossegurança como ciência
Biossegurança como ciência
1999 – Primeiro Congresso Brasileiro de Biossegurança
2000 – início da introdução da Biossegurança como disciplina científica no currículo universitário
2001- CNPq lança programa de indução das ações em Biossegurança
PRÓXIMO CONGRESSO EM 2009
PRÓXIMO CONGRESSO EM 2009
Regulamenta a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, dispõe sobre a vinculação, competência e composição da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, e dá outras providências.
Biossegurança como ciência
Biossegurança como ciência
2005 – Regulamentação da lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/952005 – Regulamentação da lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95
O LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA E SEUS RISCOS
O LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA E SEUS RISCOS
CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA
BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA
• Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
• Situação: Existem Tecnologias disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos.
• Problema: Comportamento dos profissionais e falta de vacinação
• Anos 70, profissionais de saúde possuem mais casos de infecções como Hep, TB, Shiguelose do que os de outras atividades
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
• Exemplo• Um bandaneiro revira sacolas e caixas em um
lixão. • De repente, um descuido. • Ele se fere com uma seringa utilizada e
abandonada no meio do lixo.
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
• Exemplo• Fim de expediente para um profissional de
laboratório que lida com o bacilo da tuberculose.
• Ele encera as atividades sem perceber que sua máscara de proteção estava mal colocada.
• Três semanas depois, o filho de sua empregada doméstica é diagnosticado com TB.
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
• Exemplo Real• Hong Kong, China. Um hóspede com sintomas de gripe
permanece num hotel por dois dias. • Semanas depois, pessoas com a Síndrome Aguda
Respiratória (SARS) são identificadas em 5 países, incluindo Canadá e EUA.
• A investigação mostra que os casos estavam relacionados ao paciente do hotel.
• 3 principais países afetados:- Hong Kong e China: 7082 casos- 3º país: Taiwan – 346 casos
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
Perigo: Risco?Perigo: Risco?
Risco:“Perigo ou possibilidade de perigo”.
Perigo:“Estado ou situação que inspira cuidado”.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2000.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
RISCOS DE ACIDENTES
• Primário: é a própria fonte de risco, quando por si só já é um riscoEx. frasco de éter, material pérfuro-cortante
• Secundário: é a própria fonte de riscos + a condição insegura ligada ao humanoEx. frasco de éter colocado próximo a fonte de calor, material pérfuro-cortante descartado em lixos comuns e o não gerenciamento dos resíduos (que deixa somente com risco primário)
• TIPOS DE RISCO
– Físicos– Químicos– Ergonômicos– Biológicos– Acidentes
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
RISCOS FÍSICOS
“Riscos provocados por algum tipo de energia”• Equipamentos que geram calor ou chamas• Equipamentos de baixa temperatura (frio)• Radiação:Raio X, Não ionizante (LN, UV, IV, RL)• Pressões anormais• Umidade• Ruídos e vibrações• Campos elétricos
RISCOS FÍSICOS: ESTUFA
RISCOS FÍSICOS: AUTOCLAVE
RISCOS FÍSICOS: NITROGÊNIO LIQUIDO
RISCOS QUÍMICOS
• Contaminantes do ar (poeira)• Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores• Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão)• Substâncias explosivas e inflamáveis• Substâncias irritantes e nocivas• Substâncias oxidantes• Substâncias corrosivas• Líquidos voláteis• Substâncias cancerígenas• Degermantes: Iodo
Ác. Nítrico + solvente orgânico
Ác. Nítrico + solvente orgânico
RISCO QUÍMICORISCO QUÍMICO
RISCOS ERGONÔMICOS
“Elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto e saúde”
• Postura inadequada no trabalho• Iluminação e ventilação inadequadas• Jornada de trabalho prolongada, monotonia• Esforços físicos intensos repetitivos• Assédio moral (efeito psicológico)• Lesões: calor localizado, choques, dores, dormência,
formigamentos, fisgadas, inchaços, pele avermelhada, e perda de força muscular.
RISCOS BIOLÓGICOS
“Amostras provenientes de seres vivos”• Plantas• Animais• Bactérias (incluindo OGM’s)• Fungos• Protozoários• Insetos• Amostras biológicas de animais e seres humanos
como sangue, urina, escarro, fezes, secreções...)
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
Mapa de risco
Representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de
acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOCONCEITO
Mapa de risco
Planta baixa representando os riscos encontrados; Planta baixa representando os riscos encontrados;
Proporcionar processo educativo à sua elaboração; Proporcionar processo educativo à sua elaboração;
Conscientizar os trabalhadores em relação aos perigos expostos; Conscientizar os trabalhadores em relação aos perigos expostos;
Buscar soluções aos problemas encontrados; Buscar soluções aos problemas encontrados;
Prevenção de acidentes: visão coletiva. Prevenção de acidentes: visão coletiva.
MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOOBJETIVOS
Mapa de risco
Confecção da representação gráfica segundo a NR-5:
Confecção da representação gráfica segundo a NR-5:
- Grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor;- Grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor;
- No de trabalhadores expostos ao risco;- No de trabalhadores expostos ao risco;
- Especialização do risco;- Especialização do risco;
- Identidade do risco de acordo com a gravidade.- Identidade do risco de acordo com a gravidade.
Mapa de risco
NR-5. Classifica os Riscos ambientais em 5 grupos:NR-5. Classifica os Riscos ambientais em 5 grupos:
GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS (verde)
GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (vermelho)
GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (marrom)
GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS (amarelo)
Grupos de riscoGrupos de risco
GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES (azul)
Mapa de risco
Definição dos riscos: círculosDefinição dos riscos: círculos
Grau de gravidadeGrau de gravidade
maiormaiormenormenor
Mapa de risco
Representação gráfica do MR
Representação gráfica do MR
Mapa de risco
Sala 3
Sala 4
Sala 5
Sala 6
Sala 2
Sala 1
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
M apa Físico - Laboratório de Bioquím ica e Genética Molecular
1 mEscala : 50 x
Ma
stro
eni
M
Interna 2
Interna 1
Interna 3
Exte
rna 2
Exte
rna 1
Inte
rna
4
Inte
rna
5In terna 6
Planta baixaPlanta baixa
Mapa de risco
Estan te 1 Estan te 2
BeckmanTomySeiko
Armáriovidro 1
Me
sa 6
Pia 2
De
stilador
Fic
hário
Ba
ncad
a 1
B iombo
Com
puta
dor
1
Com putador2
Armário 1
Estufa
Televisão
Impressora
Autoclave
Estan te 3
Estan
te 4
Estan
te 5
Tele
fon
e
Mesa 1
Mesa 2Mesa 4
Mesa 5
Pia 3
Centífuga1
Centrífuga 2 Estante 6
Ba lcão 4
Geladeira 1
Gela
deira 2
F reezerHorizon tal
Po ltrona 1
Armáriovidro 2
CG
FreezerVertical
A rm áriov idro 3
Arm
ário
pa
rede
Mesa 3
Equipamentos Equipamentos
Mapa de risco
Disposição dos equipamentos
Disposição dos equipamentos
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
M apa Físico - Laboratório de Bioquím ica e Genética Molecular
1 mEscala : 50 x
Ma
stro
eni
M
Sala 5
Instituto de Geriatria e Gerontologia - PUCRS
M apa Físico - Laboratório de Bioquím ica e Genética Molecular
Pia
1
Estante 1Estante 2
Be
ckm
anTo
my
Se
iko
Armáriovidro 1 G eladeira 1
Freezer
Horizon
tal
Geladeira 2
De
stilador
F ichário
Armáriovidro 2
Bancada 1
Biom
bo
Computador 1
Com
puta
dor
2
Armário 1Estufa
Impressora
Autoc lave
Estan te 3
Estan te 4
Me
sa 6
Me
sa 1
Me
sa 2
Mesa 4
Me
sa 5
Posição em10/ju lho/1998
Pia 2
Centífuga1Centrífuga 2
Me
sa 3
CG
Ba lcão 4
Freezer
Vertical
Inte
rna
5
Exte
rna 2
In terna 3
Interna 1
Exte
rna 1
Armário parede
Sala 4Sala de pesagem
Sala 3Sala Prof. Ricardo
Cromatografia Gasosa
Sala 6Estoque produtos quím icos,
congelados
Sala 2Laboratório Geral
1 mEscala : 50 x
Ma
stro
eni
M
Interna 1
Interna 3
Exte
rna 2
Exte
rna 1
Inte
rna
4
Inte
rna
5
In terna 6
Interna 2
Sala 1Escritório Pesquisadores
e Bolsistas
Ba
lcão 1
Estan
te 6
Armáriovidro 3
LavaLouça
E sp e ctrofotô m e tro
Ext
into
rM
icro
ond
as
RADIAÇÃORADIAÇÃO RISCO BIOLÓGICO
RISCO BIOLÓGICO
ARMA QUÍMICA
ARMA QUÍMICA
SIMBOLOGIASIMBOLOGIA
IRRITANTEIRRITANTE
INFLAMÁVELINFLAMÁVEL
PERIGO AO MEIO AMBIENTE
PERIGO AO MEIO AMBIENTE
TÓXICOTÓXICO
CORROSIVOCORROSIVOCO
MBU
STÍV
ELCO
MBU
STÍV
EL
EXPL
OSI
VOEX
PLO
SIVO
RISCOBIOLÓGICO
RISCOBIOLÓGICO
RADIAÇÃO IONIZANTERADIAÇÃO IONIZANTE
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
RADIAÇÃO A LASER
RADIAÇÃO A LASER
GÁS COMPRIMIDO
GÁS COMPRIMIDO
SUPERFÍCIE AQUECIDASUPERFÍCIE AQUECIDA
BAIXA TEMPERATURA
BAIXA TEMPERATURA
CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO MAGNÉTICO
CARCINOGÊNICO
CARCINOGÊNICO
Via de Exposição Procedimento de risco
- Ingestão
Pipetagem com a bocaConsumir alimentos no lab.
Colocar dedos ou objetos contaminados na boca
- Inoculação
Acidentes com agulhasAcidentes materiais cortantes
Arranhão, mordidas de animais
CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
- Pele / mucosa
Fluidos bocas, olhos, nariz, pele
Objetos / Equipamentos com superfícies contaminadas
- Inalação Aerossóis
Via de Exposição Procedimento de risco
CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
PRÉ – TESTEBiossegurança
www.aids.gov.br/telelab/