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Programa Especial de Regularização Tributária
Medida Provisória nº 783/2017
IN RFB nº 1711/2017 Portaria PGFN nº 690/2017
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PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA (PERT)
Contexto • Crise econômica e política. • Déficit fiscal. • Necessidade de aumento da disponibilidade financeira de recursos nos
cofres públicos da União. Finalidade • Prevenção e redução da litigiosidade administrativa e judicial. • Proporcionar um ambiente favorável ao aquecimento das atividades
econômicas. • Arrecadação.
• Compliance
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PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA (PERT)
Administrativos 63,3%
Judiciais 14,6%
Devedores e parcelados
21%
Débitos perante a Receita Federal do Brasil
Levantamento feito pela RFB jun/16 – R$ 1,54 trilhão (total de créditos ativos)
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OBJETO DO PROGRAMA • Débitos de natureza tributária e não tributária;
• Vencidos até 30 de abril de 2017;
• Pessoas física e jurídicas;
• Objeto ou não de parcelamentos anteriores, rescindidos ou
ativos;
• Em discussão administrativa ou judicial;
• Provenientes de lançamento de ofício efetuados após 31 de maio de 2017, respeitada a data de adesão e o tributo lançado tenha vencimento legal até 30 de abril de 2017
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NÃO PODEM SER INCLUÍDOS NO PROGRAMA
• Débitos apurados na forma do Simples Nacional;
• Débitos apurados na forma do Simples Doméstico;
• Provenientes de tributos passíveis de retenção na fonte, de descontos de terceiros ou de sub-rogação;
• Devidos por pessoa jurídica com falência decretada ou por pessoa física com insolvência civil decretada;
• Constituídos mediante lançamento de ofício efetuado em decorrência da constatação da prática de crime de sonegação, fraude ou conluio.
• Devidos pela incorporadora optante pelo Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação;
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PRAZO PARA ADESÃO
• 31 de agosto de 2017 (Art. 1º, §3º) MP nº 783/17
• 03/07/2017 a 31/08/2017 (Art. 4º)
Instrução Normativa RFB nº 1711/17 (Publicada em
21/06/2017)
• 01/08/2017 a 31/08/2017 (art. 4º)
Portaria PGFN nº 690/2017 (Publicada
em 30/06/2017)
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O PERT NO ÂMBITO DA SECRETARIA DA RECEITA
FEDERAL DO BRASIL
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REQUERIMENTO DE ADESÃO
Receita Federal do Brasil Requerimentos protocolados exclusivamente no site da Receita Federal.
1. Específico para as Contribuições (previdenciárias, substitutiva e devidas a terceiros)
2. Demais débitos relativos a tributos administrados pela Receita Federal
Notificação para apresentação de informações necessárias à consolidação do parcelamento. No caso de PJ, requerimento realizado em nome da Matriz
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Débitos no âmbito da Secretaria da Receita Federal:
MODALIDADES DE PAGAMENTO
3 MODALIDADES
Modalidade 1 art. 2º, I da MP
783/17
Modalidade 2 art. 2º, II da MP
783/17
Modalidade 3 art. 2º, III da MP
783/17
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Modalidade 1 Pagamento de no mínimo 20% da dívida consolidada, à vista e em espécie, em 5 parcelas vencíveis entre agosto de dezembro de 2017, sem qualquer redução Pagamento do restante com a utilização de créditos: • Prejuízo fiscal, limitado a 25% do estoque
acumulado até 31 de dezembro de 2015. • Base de cálculo negativa da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido - CSLL (verificar limitações por atividade)
• Outros créditos próprios relativos aos tributos
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, já formalizado em PER na data da adesão.
Restante em até 60 parcelas vencíveis a partir do mês seguinte ao do pagamento à vista
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Modalidade 2 Pagamento da dívida consolidada em até 120 prestações mensais e sucessivas, sem qualquer redução
1ª a 12ª Prestação – 0,4% da dívida consolidada 13ª a 24ª Prestação – 0,5% da dívida consolidada 25ª a 36ª Prestação – 0,6% da dívida consolidada 37ª em diante – restante em até 84 prestações mensais e sucessivas
Não há possibilidade de utilização de quaisquer créditos
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Modalidade 3 Pagamento de no mínimo 20% da dívida consolidada, à vista e em espécie, em 5 parcelas vencíveis entre agosto de dezembro de 2017, sem qualquer redução
3.1 Pagamento integral à vista em Janeiro de 2018 •Redução de juros de mora em 90% •Redução de multa de mora, de ofício e isolada em 50% 3.2 Pagamento do saldo remanescente em 145 prestações •Redução de juros de mora em 80% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 40%
3.3 Pagamento do saldo remanescente em 175 prestações •Redução de juros de mora em 50% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 25%
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Modalidade 3
Dívida total inferior a 15
milhões de reais
Pagamento de no mínimo 7,5% da dívida consolidada, à vista e em espécie, em 5 parcelas vencíveis entre agosto de dezembro de 2017, sem qualquer redução
3.1 Pagamento integral à vista em Janeiro de 2018 •Redução de juros de mora em 90% •Redução de multa de mora, de ofício e isolada em 50% 3.2 Pagamento do saldo remanescente em 145 prestações •Redução de juros de mora em 80% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 40%
3.3 Pagamento do saldo remanescente em 175 prestações •Redução de juros de mora em 50% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 25%
Possibilidade de utilização de créditos após a redução de juros e multas para abatimento do saldo remanescente
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• Prejuízo fiscal • Base de cálculo negativa da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) • Demais créditos de tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil (pagamento indevido ou a maior)
CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO NO PERT
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Prejuízo fiscal e Base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) existentes até 31 de dezembro de 2015 e declarados em DIPJ transmitida até 29 de julho de 2016 Créditos:
• Próprios
• Responsável tributário ou Corresponsável pelo débito
• Empresas controladora e controlada de forma direta ou indireta
• Empresas que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma empresa domiciliada no Brasil
Obs.: Equipara-se à controlada a sociedade na qual a participação da controladora seja igual ou inferior a 50% desde que haja acordo de acionistas que assegure de modo permanente a preponderância individual ou comum nas deliberações societárias, assim como o poder individual ou comum de eleger a maioria dos administradores.
Utilização de créditos próprios é obrigatória e preferencial aos demais.
CRÉDITOS DE PREJUÍZO FISCAL E BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DA CSLL
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Determinação dos créditos a serem utilizados no PERT: Prejuízo Fiscal:
• Limitado a 25% sobre o montante do estoque de prejuízo fiscal apurado em 31 de dezembro de 2015.
Base de Cálculo negativa da CSLL Aplicação dos seguintes limites percentuais sobre a base de cálculo negativa da CSLL
• 20% – Seguros Privados e Capitalização e Instituições Financeiras (exceto administradoras de mercado de balcão organizado, bolsas de valores e de mercadorias e futuros e entidades de liquidação e compensação)
• 17% – Cooperativas de Crédito
• 9% – Demais pessoas jurídicas
CRÉDITOS DE PREJUÍZO FISCAL E BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DA CSLL
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Utilização dos demais créditos relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal. • Somente créditos pleiteados em Pedido Eletrônico de Restituição,
Ressarcimento ou Reembolso, por meio do Programa PER/DCOMP transmitido anteriormente ao prazo para que o sujeito passivo apresente as informações necessárias à consolidação do parcelamento ou do pagamento à vista com utilização de créditos. (art. 13, §5º, I c/c art. 4º, §3º)
Vedações: 1. Créditos já utilizados em sua totalidade em compensação; 2. Objeto de pedido de restituição já indeferido, ainda que pendente
de decisão definitiva; 3. Em quaisquer outras circunstâncias que a lei vede a compensação.
CRÉDITOS DE PER
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Apontados os créditos no PERT, fica vedado:
• Compensação dos mesmos créditos com a base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) ou da CSLL, salvo no caso de rescisão do parcelamento ou da não efetivação do integral pagamento à vista.
• Em qualquer outra forma de compensação.
Extinção do crédito tributário A liquidação dos débitos mediante utilização dos créditos extingue os débitos mediante condição resolutória de ulterior homologação pela Receita Federal no prazo de 5 anos contados a partir da prestação das informações relativas aos créditos apontado no programa.
UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS NO PERT
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O PERT NO ÂMBITO DA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
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Não é possível a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL no âmbito da PGFN.
A desistência e a renúncia dos débitos em discussão judicial não eximem o contribuinte do pagamento dos honorários arbitrados judicialmente.
PECULIARIDADES
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REQUERIMENTO DE ADESÃO Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Requerimentos protocolados exclusivamente no site da PGFN.
1. Específico para as Contribuições (previdenciárias, substitutiva e devidas a terceiros)
2. Débitos relativos às Contribuições Sociais instituídas pela LC 110/2001 (FGTS) – OBS: Neste caso o requerimento deverá ser realizado na Caixa Econômica Federal.
3. Demais débitos relativos a tributos administrados pela PGFN Notificação para apresentação de informações necessárias à consolidação do parcelamento. Poderá ser feito pelo devedor principal ou pelo corresponsável constante da inscrição em Dívida Ativa da União; no caso de pessoa jurídica o requerimento deverá ser formulado pelo responsável perante o CNPJ. Deverá haver a indicação das inscrições de Dívida Ativa da União que comporão a modalidade de parcelamento que pretende aderir.
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Débitos no âmbito da PGFN:
MODALIDADES DE PAGAMENTO
2 MODALIDADES
Modalidade 1 art. 3º, I da Portaria PGFN nº
690/17
Modalidade 2 art. 3º, II, III e IV da Portaria
PGFN nº 690/17
A desistência e a renúncia dos débitos em discussão judicial não eximem o contribuinte do pagamento dos honorários arbitrados.
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Modalidade 1 Pagamento da dívida consolidada em até 120 prestações mensais e sucessivas, sem qualquer redução
1ª a 12ª Prestação – 0,4% da dívida consolidada 13ª a 24ª Prestação – 0,5% da dívida consolidada 25ª a 36ª Prestação – 0,6% da dívida consolidada 37ª em diante – restante em até 84 prestações mensais e sucessivas
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Modalidade 2 Pagamento de no mínimo 20% da dívida consolidada, à vista e em espécie, em 5 parcelas vencíveis entre agosto de dezembro de 2017, sem qualquer redução
2.1 Pagamento integral à vista em Janeiro de 2018 •Redução de juros de mora em 90% •Redução de multa de mora, de ofício e isolada em 50% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários 2.2 Pagamento do saldo remanescente em 145 prestações •Redução de juros de mora em 80% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 40% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários
2.3 Pagamento do saldo remanescente em 175 prestações •Redução de juros de mora em 50% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 25% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários
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Modalidade 2
Dívida total inferior a 15
milhões de reais
Pagamento de no mínimo 7,5% da dívida consolidada, à vista e em espécie, em 5 parcelas vencíveis entre agosto de dezembro de 2017, sem qualquer redução
2.1 Pagamento integral à vista em Janeiro de 2018 •Redução de juros de mora em 90% •Redução de multa de mora, de ofício e isolada em 50% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários
2.2 Pagamento do saldo remanescente em 145 prestações •Redução de juros de mora em 80% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 40% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários
2.3 Pagamento do saldo remanescente em 175 prestações •Redução de juros de mora em 50% •Redução de multas de mora, de ofício e isoladas em 25% •Redução 25% dos encargos legais, inclusive honorários
Possibilidade de apresentar proposta de quitação do saldo devedor do parcelamento mediante dação em pagamento de bens imóveis.
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• Efetuar confissão irretratável e irrevogável dos débitos objeto do parcelamento;
• Desistir dos parcelamentos anteriores vigentes que quiser reunir no PERT;
• Desistir das impugnações e recursos administrativos relacionados aos débitos que desejar parcelar ou quitar com o uso de créditos;
• Desistir das ações e recursos judiciais atinentes aos débitos que desejar parcelar e renunciar a quaisquer alegações de direito sob as quais se fundem as impugnações, recursos e ações judiciais;
• Compromisso de manter-se absolutamente regular relativamente aos seus débitos com vencimento após 30 de abril de 2017;
• Manter absoluta adimplência com os débitos de FGTS durante todo o curso do parcelamento, desde a adesão ao PERT;
• A implementação de Domicílio Tributário Eletrônico do contribuinte;
• Manutenção dos gravames em ações judiciais.
REQUISITOS PARA ADERIR AO PERT
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I - a falta de pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas ou 6 (seis) alternadas; II - a falta de pagamento de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais; III - a inobservância do dever de pagar regularmente as parcelas dos débitos consolidados no Pert e os débitos vencidos após 30 de abril de 2017, inscritos ou não em Dívida Ativa da União e do dever de pagar regularmente a contribuição destinada ao FGTS; IV - a constatação de qualquer ato tendente ao esvaziamento patrimonial do sujeito passivo como forma de fraudar o cumprimento do parcelamento; V - a decretação de falência ou extinção, pela liquidação, da pessoa jurídica optante; VI - a concessão de medida cautelar fiscal, nos termos da Lei nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992; ou VII - a declaração de inaptidão da inscrição no CNPJ, nos termos dos arts. 80 e 81 da Lei nº 9.430, de 1996. VIII - no âmbito da PGFN: o descumprimento das obrigações com o FGTS, por 03 meses consecutivos ou 6 alternados.
FORMAS DE EXCLUSÃO DO PERT