Projecto LIFE+ Habitats Conservation - Conservação de Habitats Naturais e
Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros
Relatório Final - Monitorização dos efeitos do pastoreio
Junho de 2014
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 1
1. Introdução
Este documento é o relatório final de monitorização relativo à evolução da vegetação do projecto
Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros. Pretendeu-se avaliar
os impactes na vegetação do pastoreio dos rebanhos de cabras criados no âmbito do projecto.
Inicialmente, os trabalhos de monitorização incluíram as encostas Norte e Sul da serra de Aire, nas
freguesias de Fátima, no concelho de Ourém, e na freguesia de Pedrogão no concelho de Torres Novas.
Na época de monitorização de 2014 constatou-se que o rebanho, embora tenha pastoreado na área do
projecto do baldio de Pedrogão, utilizou apenas esporadicamente o percurso das estações de
monitorização na fase de desenvolvimento vegetativo, pelo que não era tecnicamente pertinente avaliar
os efeitos do pastoreio. A baixa intensidade de pastoreio, nesta área, resultou do facto do novo estábulo
não ter sido construído, pelo que os animais tinham de percorrer um trajecto maior a partir do estábulo
provisório, o que acarretava um dispêndio acrescido de energia e perda de produtividade.
Outra dificuldade técnica importante que surgiu ao longo do projecto consistiu em aferir com rigor a
intensidade de pastoreio a que as áreas monitorizadas estiveram sujeitas. Embora os esquemas de
percurso tenham sido delineados previamente com rigor, factores inerentes à prática do pastoreio, aos
hábitos do pastor, e à imprevisibilidade meteorológica impediram a execução de um pastoreio com uma
regularidade mensurável. Estes factos limitam a interpretação dos resultados obtidos, mas julga-se que,
em maior ou menor grau, estas dificuldades serão comuns a todos os projectos de gestão de habitats
com a utilização de herbívoros.
Neste contexto, este relatório apresenta os resultados das acções de monitorização do pastoreio com
caprinos na encosta norte da serra de Aire, entre 2013 e 2014 e na encosta sul em 2013.
Previamente à implementação do pastoreio, procedeu-se ao corte raso da vegetação. Neste contexto, a
experiência realizada consistiu na avaliação da eficácia do pastoreio como método de controlo da
recuperação dos matos, e não na avaliação do efeito da remoção mecânica da vegetação.
1. Metodologia
1.1. Dimensão do rebanho e frequência de passagem
O estabelecimento do rebanho na vertente norte iniciou-se meados de 2012. No entanto, neste primeiro
ano, o rebanho sofreu grande mortalidade, atribuível a dificuldades de adaptação ao terreno e à falta de
prática dos gestores do rebanho. A situação melhorou sensivelmente no final de 2012 e actualmente o
rebanho inclui cerca de 250 cabras.
A área de pastoreio foi de 400 hectares, e a alimentação das cabras foi suplementada com ração e com a
instalação de pastagens.
1.2. Recolha de informação
A metodologia estruturante deste Plano de Monitorização consistiu em comparar áreas sujeitas a
pastoreio pelo gado introduzido no projecto com área onde não ocorre pastoreio.
As acções de monitorização consistiram na construção de 8 cercados com rede de 81 m2 (9 x 9m), onde
as plantas estão a salvo do pastoreio. A malhagem da rede tinha dimensão suficiente grande para
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2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 2
impedir o acesso ao gado, mas permitir o acesso à generalidade dos pequenos herbívoros selvagens
existentes na serra (coelhos e roedores).
Ao lado de cada quadrado, em áreas em que o coberto vegetal era semelhante marcaram-
seoutros8quadrados, de igual dimensão, sem rede, onde as cabras puderam aceder. Os cercados e os
quadrados adjacentes localizaram-se na encosta norte da serra de Aire, concelho de Ourém, freguesia de
Fátima, como foi referido. Os pontos de amostragem localizaram-se em locais por onde o rebanho,
usualmente, passava.
Como foi referido, em todos estes locais procedeu-se previamente ao corte raso da vegetação com moto-
roçadora.
Em cada quadrado amostral realizou-se um inventário florístico, tendo sido avaliado o elenco florístico da
flora vascular, estimada a riqueza específica e avaliado o grau de cobertura de cada espécie. Os
inventários foram efectuados aplicando o índice de Braun-Blanquet (Quadro 1). Esta abordagem é,
actualmente, utilizada na grande maioria dos estudos de fitossociologia. Assim, o grau de cobertura de
cada espécie foi estimado visualmente e convertido numa classe de cobertura, à qual se atribui um
número, conforme é explicado no quadro.
A realização dos inventários decorreu na Primavera de 2013 e de 2014. Nos dois anos, foram realizadas
várias visitas por forma a garantir que eram detectadas espécies com períodos de floração distintos.
Quadro 1 - Escala de Braun-Blanquet, utilizada neste estudo para estimar o grau de cobertura
r Indivíduos raros ou isolados
+ Indivíduos pouco abundantes, de muito fraca cobertura e que cobrem entre + % a 1% da área
1 Indivíduos bastante abundantes mas de fraca cobertura e que cobrem de 1% a 10% da área
2 Indivíduos muito abundantes e que cobrem pelo menos de 10% a 25% da área
3 Número qualquer de indivíduos que cobrem de 25% a 50% da área
4 Número qualquer de indivíduos que cobrem de 50% a 75% da área
5 Número qualquer de indivíduos que cobrem mais de 75% da área
Na primavera de 2014 procedeu-se ainda à contagem do número de exemplares das espécies constantes
dos anexos II e IV da Directiva Habitats, que existiam dentro das áreas cercadas com rede e nos
quadrados adjacentes.
Por último, como foi referido na introdução deste relatório, as acções de monitorização na encosta sul da
serra foram interrompidas por ser difícil manter o acesso do rebanho às estações de monitorização a
partir do estábulo provisório.
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1.3. Análise estatística
De forma a responder aos objectivos deste projecto efectuaram-se as seguintes comparações:
Densidade do coberto vegetal dentro dos quadrados amostrais vedados ao gado e não vedados;
Área ocupada por nano-fanerófitos (árvores e arbustos) dentro dos quadrados amostrais
vedados ao gado e não vedados. Os caméfitos (arbustos de muito pequena dimensão) foram
excluídos, porque a sua presença constitui uma das características dos habitats alvo deste
projecto;
A riqueza específica entre quadrados amostrais vedados ao gado e não vedados;
Variação plurianual destes parâmetros.
Para efectuar o tratamento estatístico houve necessidade de proceder à adaptação da escala de Braun-
Blanquet transformando os símbolos “r” e “+” no valor 0,1, que corresponde a um décimo do índice de
cobertura 1 que corresponde a 1 a 10 % de cobertura. Com base nesta aproximação foram calculados
para cada quadrado amostral dois índices de cobertura:
Índice de cobertura de nanofanerófitos - Um para os nanofanerófitos (“arbustos) constituído
pela soma de todos os índices de cobertura atribuídos pela escala de Braun-Blanquet, com os
valores “r” e “+” transformados no valor 0,1. As espécies consideradas para este índice constam
do quadro seguinte;
Índice de cobertura total - Para estimar o total da área coberta pela vegetação constituído pela
soma de todos os índices de cobertura atribuídos pela escala de Braun-Blanquet a todos os taxa
existentes no quadrado amostral. As classes de abundância “r” e “+” foram transformadas no
valor 0,1.
Quadro 2 – Nanofanerófitos (arbustos) considerados para efeitos de tratamento estatístico (Índice de
cobertura de nanofanerófitos)
Arbutus unedo Erica scoparia Quercus coccifera
Asparagus spp. Genista triacanthos Quercus ilex
Calluna vulgaris Lavandula sthoecas Ramnus alaternus
Cistus albidus Myrtus communis Rhamnus lycioides
Cistus crispus Olea europaea Rosmarinus oficinallis
Cistus monspeliensis Phillyrea angustifolia Ulex airensis
Cistus salvifolius Phlomis lychnitis
Daphne gnidium Quercus coccifera
2. Resultados
Os dados dos inventários florísticos realizados em 2013 e 2014 são apresentados em anexo. Na tabela
seguinte, apresentam-se as estatísticas descritivas das áreas sujeitas ao pastoreio pelas cabras
(Quadrados amostrais sem rede) e nas áreas subtraídas a este factor (Quadrados amostrais com rede).
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Quadro 3 - Resultados dos parâmetros estatísticos avaliados em quadrados amostrais protegidos do
pastoreio e em quadrados não protegidos do pastoreio.
Riqueza específica Índice de cobertura
total Índice de cobertura de nanofanerófitos
Média Mediana Média Mediana Média Mediana
Primavera de 2013 (apenas encosta
norte)
Quadrados amostrais com rede
26,8 28 5,98 5,95 1,25 1,1
Quadrados amostrais sem rede
24,3 24,5 7,05 6,35 2,19 1,75
Primavera de 2014 (apenas encosta
norte)
Quadrados amostrais com rede
30,9 30 6,74 6,21 1,60 1,30
Quadrados amostrais sem rede
28,9 28 8,21 7,01 2,51 1,70
A análise da tabela anterior mostra que, quase todos os parâmetros analisados (riqueza específica e
índices de cobertura) sofreram um aumento entre 2013 e 2014. A única excepção foi a mediana do índice
de cobertura de nanofanerótitos,em que os quadrados sem rede apresentaram um valor ligeiramente
menor em 2014. No entanto, esta diferença é tão reduzida (0,05), que pode ser atribuída a erros de
amostragem.
Os quadrados amostrais sem rede (que não estão protegidos do pastoreio) mostraram uma densidade
superior de plantas, quer em 2013, quer em 2014. Este resultado seria difícil de explicar, se admitirmos
que o pastoreio teve influência na densidade da vegetação, porque obrigaria a admitir que a herbivoria
aumenta a densidade da vegetação. No entanto, nenhuma das diferenças entre quadrados amostrais,
testadas caso a caso, mostrou significância estatística (> 0,05). Devem por isso ser atribuídas a
diferenças fortuitas. Em resumo, os dados obtidos até à data não revelam diferenças estatisticamente
significativas em nenhum dos parâmetros analisados, entre quadrados amostrais protegidos do pastoreio
e não protegidos.
Na tabela seguinte, apresentam-se os resultados globais, isto é, juntando quadrados amostrais vedados e
não vedados. Nenhuma das diferenças apresenta significância estatística (> 0,05).Porém, salienta-se
que os resultados são consistentes entre si, isto indica uma evolução no mesmo sentido, e têm
significado biológico.
Quadro 4 –Evolução dos parâmetros estatísticos da vegetação entre 2013 e 2014
Parâmetro estatístico (média dos 16 quadrados amostrais) 2013 2014
Riqueza específica 25,5 29,8
Índice de cobertura total 6,49 7,44
Índice de cobertura de nanofanerófitos 1,72 2,03
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Nos quadrados de amostragem foi possível verificar a presença das seguintes espécies protegidas pelos
anexos II e IV da Directiva Habitats:
Iberis procumbenssubsp. microcarpa;
Iris lusitanica;
Saxifraga cintrana;
Arabis sadina.
Saxifraga cintrana parece ter desaparecido no quadrado amostral onde ocorria (quadrado n.º 4, sem
rede), entre 2013 e 2014, ou pelo menos não floriu em 2014. Narcissus calcicola ocorre na área, mas
nunca foi detectado dentro dos quadrados amostrais.
Na tabela e na figura seguintes, apresenta-se a distribuição destas espécies nos quadrados amostrais.
Esta tabela e a figura mostram que não existe uma tendência para a ocorrência dentro ou fora dos
quadrados amostrais das espécies protegidas pela Directiva Habitats. De facto, em alguns pares de
quadrados estas plantas são mais abundantes em locais protegidos do pastoreio e noutros ocorre a
situação inversa.
Quadro 3 - Número de exemplares de espécies protegidas pela Directiva Habitats, nos quadrados
amostrais
Ponto de amostragem Iris lusitanica Arabis sadina Iberisprocumbenssubsp. microcarpa
1 Sem rede 12 0 22
Com rede 14 0 19
2 Sem rede 20 0 5
Com rede 16 0 8
3 Sem rede 0 1 26
Com rede 0 0 18
4 Sem rede 0 0 1
Com rede 0 0 4
5 Sem rede 0 0 0
Com rede 0 0 0
6 Sem rede 0 0 0
Com rede 0 0 15
7 Sem rede 0 0 13
Com rede 0 0 4
8 Sem rede 0 0 0
Com rede 0 0 0
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Figura 1 - Distribuição das espécies protegidas pela Directiva Habitats nos quadrados amostrais da
zona norte (Freguesia de Fátima), podendo verificar-se que não existe uma tendência para a
presença e a abundância de Iberisprocumbens subsp. microcarpa; Iris lusitanica e Arabis sadina,
dentro ou fora dos locais protegidos pelas vedações (azul sem rede, a vermelho com rede).
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3. Discussão
3.1. Aspectos gerais
Os resultados comuns a todos os parâmetros analisados consistem na inexistência de diferenças
estatisticamente significativas entre as áreas vedadas ao pastoreio e as áreas sujeitas ao pastoreio. Este
resultado foi obtido quer no que respeita à densidade de arbustos, quer no que respeita à densidade da
vegetação no seu todo, quer relativamente à riqueza específica ou à densidade de espécies protegidas
pelos anexos II, IV e V da Directiva Habitats.
Não se valoriza o desaparecimento, de Saxifraga cintrana do quadrado amostral n.º 4 (sem rede). O local
onde esta espécie ocorria apresenta uma cobertura de prado, sem se ter verificado uma evolução
significativa dos matos. No entanto, este é um habitat atípico para Saxifraga cintrana, porque esta
espécie apresenta hábitos rupícolas, estando associada a afloramentos calcários (incluindo o habitat
classificado Lajes calcárias - 8240). A presença de Saxifraga cintrana foi constatada em 2013, consistia
apenas em duas plantas, e a sua presença pode ter sido fortuita, resultado do aporte de duas sementes,
não constituindo uma população estabelecida. Podem ter desaparecido devido a competição com outras
plantas herbáceas.
A ausência de resultados que diferenciem os locais sujeitos a pastoreio por cabras e os locais protegidos
do pastoreio pode ser explicado, do ponto de vista teórico, de 2 modos alternativos:
O método ensaiado de controlo de matos através do uso de gado caprino não é eficaz;
O encabeçamento, e/ou a intensidade de pastoreio é insuficiente para produzir qualquer efeito
significativo.
Alguns aspectos continuam a sugerir que o uso de caprinos pode ser um método eficaz na gestão da
vegetação e como foi referido no relatório anterior, esta técnica que tem sido utilizada com sucesso em
numerosos países (e.g: Allan et al 1999; Hart 2001). Por outro lado, mesmo que o pastoreio não
permitisse o controlo de matos seria previsível detectar alguma diferença significativa entre áreas
pastoreadas e não pastoreadas. Assim, mesmo que o pastoreio permitisse a recuperação dos matos,
seria previsível que essa recuperação fosse mais lenta. Em conclusão, os resultados obtidos ajustam-se
melhor à hipótese do pastoreio ter sido tão pouco intenso que não produziu resultados sensíveis no
controlo de matos, nem na restante vegetação.
Outro aspecto relevante consiste no facto de, considerados todos os quadrados amostrais, ter-se
verificado uma densificação da vegetação, dos arbustos e um aumento da riqueza específica. Este
resultado seria espectável à partida, porque corresponde à evolução natural da vegetação após o corte
raso a que foi sujeita.
3.2. Conclusões
A principal conclusão do programa de monitorização consiste em ter demonstrado que a vegetação não
respondeu ao pastoreio, e que, de acordo com as melhores indicações, esta ausência de resposta da
vegetação resultou de uma intensidade de pastoreio e de um encabeçamento insuficientes. Neste
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contexto, o encabeçamento a utilizar poderá, claramente, aumentar. O facto de a vegetação nem sequer
ter respondido com uma ligeira diminuição da densidade de arbustos nas áreas sujeitas a pastoreio indica
que este aumento do encabeçamento poderá ser significativo.
Estas conclusões abrem perspectivas de desenvolvimento económico da actividade pecuária extensiva,
que poderão tornar-se interessantes no contexto da dinamização da economia local, permitindo aumentar
o número de cabeças de gado por rebanho e/ou aumentar o número de rebanhos.
No que respeita à recuperação de habitats classificados, pode concluir-se que a implementação do
pastoreio não provocou alterações sensíveis. Parece, porém, provável que o corte prévio de matos tenha
favorecido alguns habitats prioritários, designadamente, os habitats herbáceos 6110 e 6210, à custa dos
habitats arbustivos. No entanto, este aspecto não foi sujeito a monitorização.
Pelo Centro de Biociências,
João Paulo Fonseca
Lisboa, Junho de 2014
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2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 9
Bibliografia
Allan, C., P. Holst, and M. Campbell.(1999). Weed control using goats: A guide to using goats for weed
control in pastures. Meatand Livestock Australia, New South Wales Agriculture, Australia.
Flora-On: Flora de Portugal Interactiva. (2014). Sociedade Portuguesa de Botânica. www.flora-on.pt.
Consulta efectuada em 14-10-2014.
Hart S.P. (2001) Recent Perspectives in Using Goats for Vegetation Management in the USA. J. Dairy Sci.
84 (E. Suppl.). 84 170-E176
Siegel S. & Castellan JR.N. J. (2006) Estatística Não-Paramétrica Para Ciências do Comportamento.
Boockman.2.ª edição.
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ANEXOS
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Tabela 1 – Inventários da Primavera de 2013
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
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Co
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Co
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Co
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Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Aegilops geniculata +
+
+
Agrostis castellana
+ +
+ +
+ + + + 1
+
+
+
Agrostis curtisii
+ 1
+ +
Aira carioplyllaceae
+
Ajuga iva
+ +
Allium schaeocephalum +
+
+
+ + + +
Anacyclus clavatus
2 1
Anagallis monelli +
+ + + +
+
+
+
Anagallis purpurea
+
+
+ + +
Anarrhinum bellidifolium +
+
+ +
+ +
+
Anemone palmata
+
+
Anthyllis vulneraria subsp.maura 2
1
+
1 + + + 1 1 1 1
Arbutus unedo
1
+
2
Aristolochia paucinervis
+ + +
Asparagus albus
Asparagus aphyllus + +
+
+
+
Astragalus lusitanicus
+
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Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
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e
Co
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Co
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Co
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Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Avena sterilis 1
+ 1
+
+
2
Bellis sylvestris + +
+
Biscutella auriculata, + + + +
+ + + + +
+ + +
Blackstonia imperfoliata
+
+
+
+
+ +
+
+
Brachypodium sylvaticum
+
Braquipodium phoenicoides
+ +
+ +
1 + 3 4 2 1 4 5 1
1 2 2
Briza maxima + 1
+
+ + + +
+ + + + +
+ + + +
+ +
Briza media
1
Bromus diandrus
1
+
+
Bromus tectorum +
3
+
+
+ +
Calamintha baetica
+
Calluna vulgaris
+
+ + + +
Carex distachya
+
+ + + + +
Carex otrubae
r
Centaurium erythraea +
+ +
+ + + +
+
+
+
Cerastium glomeratum
+
Ceterach officinarum
+
+
+
+
+
+
Cistus albidus + 1
Cistus crispus
1 1 1 1 1 1 1 1 1 4
+
1 1
Cistus monspeliensis
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Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
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e
Co
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e
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Cistus salvifolius + 1
1 + +
2 + +
1 1
+
Crepis capillaris
+
+
+
Dactilis glomerata + 2 1
+
+
1 1
1 1 + + 1
+ + +
Dapne gnidium
+
+
+ + +
+
+ + + + + 1 1
Dittrichia viscosa
+
+
Echium plantagineum 1
+
Echium tuberculatum
+ +
+
+
Erica scoparia +
+ + +
+ +
+
Euphorbia exigua
+ +
+ +
+
+
Galiumaparine
+
Galium spurium
+
+
Gaudinia fragilis 1 1 1
Genista triacanthos
+
Geranium molle
+ +
+
Gladiolus illyricus +
+ + +
+
+
+ + +
Gladiolus italicus
+
+
Helichrysum stoechas
+ + + +
+
Hypericum linariifolium +
+
Hypericum perfoliatum
+
+
Hypericum perforatum
+ +
+ +
+
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 14
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
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e
Co
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e
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e
Co
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m r
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e
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e
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e
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Iberis procumbens subsp. microcarpa 1 +
+ + + +
+ + +
+
+
Iris lusitanica
+ +
Jasione montana
+ +
Juncus bufonicus
+
Lactuca serriola
+
+ +
Lavandula sthoecas 1
+
+ + +
1 1 1 1 1 1
+
+
+ +
Leontodon longirrostris +
+
Leontodon sp
+ +
+
+ +
Leuzea conifera(
+
+
Linaria amethystea
+ +
+
Linum bienne
+
+
Linum strictum 1
+ +
+
+ + +
+ + +
+ +
+ +
+
+
Lithodora prostrata
+
+ + + +
+ +
Lolium rigidum r
1
+ 2
Lonicera etrusca
1
Lotus parviflorus
+
+
Mentha pulegium
+
+
+
Muscari neglectum +
+
+ + + + +
+ +
+
Myosotis ramosissima
r
Myrtus communis +
+
1 + + +
1
1 +
+
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 15
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
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ede
Sem
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e
Co
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Sem
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Co
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Co
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e
Sem
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e
Sem
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Olea europaea +
1
1
1
Olea sylvestris +
+
+
+
Omphalodes linifolia 1 1
+
+ + +
+ 1
1
Ophrys fusca
+
+
+
Ophrys scolopax
Ophrys tenthredinifera
+
+
r
Orchis mascula
+ r r
Origanum vulgare
1
+
+ +
+
+
1
Origanum vulgare
+
+
Ornithogalum orthophyllum
+ + +
Ornitopus compressus 1
+
Osyris alba
+
1
Parentucellia viscosa +
1
+
Petrorhagia nanteuilii 1 +
+ +
Phillyrea angustifolia 1 1 1 1 2 1 1 + +
+ +
+ + 1 1 1 + 1
+
+ + 1
Phlomis lychnitis
1 2
Pinus pinaster (regeneração)
+
2 1
Pistacia lentiscus
1
1 1 + +
+
Plantago bellardii
1 +
2
Plantago lagopus
+
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 16
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
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e
Co
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Sem
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e
Co
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Co
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Co
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Co
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Sem
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Plantago lanceolata
1
+
+
Quercus coccifera
1
3 1
2
2
Quercus ilex 1
2
1
Ramnus alaternus
+
+ +
Ranunculus arvensis
+
+
Ranunculus olissiponensis + + + + + + +
+
+ + + + +
+
Raphanus rapiastrum
+
Reseda lutea
+
+
+
+
Rhamnus lycioides
1 +
Rosmarinus oficinallis +
+ + + + + + + +
+ +
+
Rubia peregrina
+
+
Sanguisorba minor
+
+ +
+
+ +
+ +
Saxifraga cintrana
+
+
Sedum album
+
+
Sedum forsterianum +
+
+
+
Sedum sediforme +
+
+
Sellaginella dentidulata + +
+ + + +
+
+
Senecio jacobea
+ +
+ +
+
Sherardia arvensis
+
Sideritis hirsuta
+
+ + +
+ +
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 17
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
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e
Co
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Sem
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e
Co
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Co
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Co
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Co
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Co
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e
Co
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e
Sem
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Silene colorata + 1
+
+
+
+
Silene gallica
+ +
+
+ + +
+ + + +
Spergularia purpurea
+
+
+ + +
Stipa gigantea +
+ +
+
1
+
Teucrium pollium +
+ 1 +
+ + +
+ + + +
1 + + +
+
+ + 1 +
Thapsia villosa
+
+
+
Thymus mastichina + + +
+
+
Thymus villosus
+
Thymus zygis
+ +
+ + + + 1 + 1 1 + +
Trifolium campestre + 1
1
+ + + +
+ + + +
+
+
Trifolium incarnatum
+ +
Trifolium repens
+ 3
Trifolium stellatum + 1
+
Tulipa sylvestris
+
+
+
Ulex airensis
+ + 1 + 1 1
+ 1
1 1 1
+ +
Urginea maritima + + +
r
+
+ +
+ + + +
+ 1 + + +
+
+ +
+
Veronica arvensis
+
Vicia disperma
+ +
+
Vicia lutea
+
Vicia sativa
+
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 18
Inventário
Vertente Norte Vertente Sul
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16
Co
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ede
Sem
red
e
Co
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ede
Sem
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e
Co
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Sem
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e
Co
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e
Co
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e
Co
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e
Co
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e
Co
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e
Sem
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e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Sem
red
e
Vicia tenuifolia
+
+ +
+
Vulpia myuros
+
Xolantha guttata + + + + + + + + + + + + +
+ +
1
1
Índice de cobertura total 10 14,2 9,3 9,9 3,1 8,3 6,9 7,2 6,3 3,2 1 3,3 5,6 4,4 5,6 5,5 10 14,2 9,3 9,9 3,1 8,3 6,9 7,2 6,3 3,2 1 3,3 5,6 4,4 5,6 5,5
Índice de cobertura de fanerófitos 1,5 4,4 1,0 5,2 1,3 2,4 4,1 4,3 0,4 0,2 0,2 0,3 0,5 0 1,3 1,2 7,5 5,1 2,2 5,2 4,5 6,2 2,3 1,2 3,5 4,3 1,1 3,2 2,3 3,5 4,2 4,5
Riqueza específica 27 34 29 26 22 17 32 25 27 23 10 24 38 26 29 19 32 19 16 19 27 19 20 23 14 18 12 21 11 13 29 22
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 19
Tabela2 – Inventários da Primavera de 2014
Vertente Norte
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
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Sem
red
e
Co
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Sem
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e
Co
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e
Co
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Sem
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e
Co
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ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Aegilops geniculata + +
Agrostis castellana + + + + + + 1
Agrostis curtisii + + 1 + + + +
Ajuga iva + +
Allium schaeocephalum + + + + + + + + +
Anacampis pyramidalis + +
Anacyclus clavatus
Anagallis monelli + + + + + + +
Anagallis purpurea
Anarrhinum bellidifolium + + + +
Anemone palmata + +
Anthyllis vulneraria subsp.maura 2 1 1 1 + + 1 + + + 1 1 1 1
Aristolochia paucinervis +
Asparagus albus +
Asparagus aphyllus + + + + +
Astragalus lusitanicus + +
Avena sterilis 1 + + 1 +
Bellis sylvestris + + +
Biscutella auriculata, + + + + + + + + + +
Blackstonia imperfoliata + + + + + + + + +
Brachypodium sylvaticum
Braquipodium phoenicoides + + + + + 1 + +
Briza maxima 1 1 + + + + + + + + + + +
Briza media 1
Bromus diandrus + 1 1
Bromus tectorum + + 3 + + + + +
Calamintha baetica +
Carex distachya + + + +
Centaurium erythraea + + + + + + + + + +
Cerastium glomeratum
Ceterach officinarum + + + + +
Cistus albidus + 1 + + +
Cistus crispus + + +
Cistus salvifolius 1 1 2 + + 3 + + 1 1
Crepis capillaris + +
Dactilis glomerata + 2 1 + + 1 1 1 1
Dapne gnidium +
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 20
Vertente Norte
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
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Sem
red
e
Co
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e
Co
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e
Co
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e
Co
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Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Echium plantagineum 1 + + +
Erica scoparia + + + + + +
Euphorbia exigua + + + +
Galium spurium + +
Gaudinia fragilis 1 1 1
Geranium molle + +
Gladiolus illyricus + + + +
Gladiolus italicus +
Helichrysum stoechas +
Hypericum linariifolium + +
Hypericum perforatum + + + + +
Iberis procumbens subsp. microcarpa 1 + + + + + + + +
Iris lusitanica + + + +
Jasione montana + +
Lavandula sthoecas 1 + + + +
Leontodon longirrostris + + + +
Leontodon sp + + + +
Leuzea conifera( + + +
Linaria amethystea + + + + + +
Linum bienne
Linum strictum 1 + + + + + + + +
Lithodora prostrata +
Lolium rigidum r + +
Lonicera etrusca + + +
Lotus parviflorus +
Mentha pulegium +
Muscari neglectum + + + + + + + + +
Myrtus communis +
Olea europaea +
Olea sylvestris + + +
Omphalodes linifolia 1 1 + + + + + + + 1
Ophrys fusca + + + +
Ophrys scolopax + +
Ophrys tenthredinifera + + +
Orchis mascula + + r r
Origanum vulgare 1 + + +
Ornithogalum orthophyllum + + +
Ornitopus compressus 1
Parentucellia viscosa + 1 +
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 21
Vertente Norte
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8
Co
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Sem
red
e
Co
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e
Co
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e
Co
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Co
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Co
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e
Co
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e
Co
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Sem
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e
Petrorhagia nanteuilii 1 + + +
Phillyrea angustifolia + 1 1 1 1 2 1 1 + + + + + +
Phlomis lychnitis + +
Plantago bellardii 1 +
Quercus coccifera + + 1 1 1
Quercus ilex 1 2 3
Ramnus alaternus + +
Ranunculus arvensis + +
Ranunculus olissiponensis + + + + + + + + + + + + +
Reseda lutea +
Rosmarinus oficinallis + + + + + + + + + + + +
Sanguisorba minor + +
Sedum album + +
Sedum forsterianum + + + +
Sedum sediforme + + +
Sellaginella dentidulata + + + + + +
Senecio jacobea + + + + +
Sherardia arvensis +
Sideritis hirsuta + + + + +
Silene colorata + 1 + + + + + +
Silene gallica + + + + + +
Spergularia purpurea + + + +
Stipa gigantea 1 + + + 1 + + + +
Teucrium pollium + + 1 + + + + + + +
Thapsia villosa
Thymus mastichina + + + + +
Thymus villosus
Thymus zygis + + + + + + +
Trifolium campestre + 1 1 + + + + + + +
Trifoliumstellatum + 1 +
Tulipa sylvestris + + +
Ulexairensis + + + + +
Urginea maritima + + + + r + + + + + +
Veronica arvensis
Vicia disperma + + +
Vicia lutea + +
Vicia sativa +
Vicia tenuifolia + + + +
Vulpia myuros +
Relatório final de monitorização - 2014
2014 Conservação de Habitats Naturais e Semi-Naturais da Serra de Aire e Candeeiros 22
Vertente Norte
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Co
m r
ede
Sem
red
e
Xolantha guttata + + + + + + + + + + + +
Índice de cobertura total 12,8 16 10,8 12,2 3,5 9,3 7,1 8,5 6,6 5,3 1,6 3,6 5,8 4,8 5,7 5,5
Índice de cobertura de fanerófitos 1,4 4,7 2,1 6,1 1,4 2,3 4,1 5,4 0,3 0,2 0,3 0,1 0,4 0 1,2 1,1
Riqueza específica 28 43 44 30 26 27 33 29 30 26 16 27 40 30 30 19