PROJETO DE INTERVENO PEDAGGICA NA ESCOLA
1. IDENTIFICAO
1.1 Professor PDE: MARIA ANGELA SCOLARO
1.2 rea PDE: Matemtica
1.3 NRE: A.M. SUL
1.4 Professor Orientador IES: Antonio Amlcar Levandoski
1.5 IES Vinculada: UTFPR
1.6 Escola de Implementao: Colgio Estadual Lucy Requio de Mello e Silva
1.7 Pblico Objeto da Interveno: 5 sries do Ensino Fundamental
2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
Materiais Didticos Manipulveis
3. TTULO
Materiais Didticos Manipulveis para o Ensino e aprendizagem da Matemtica nas 5 sries
4. JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO
Propor aos alunos formas diferentes de encarar a matemtica que seja mais abrangente,
atravs de uma proposta de aprendizagem que promova o envolvimento dos alunos na explorao
de situaes abertas, inovando, discutindo frmulas alternativas de ensinar desenvolvendo o
raciocnio e a capacidade de comunicao Matemtica. Sabe-se que toda a mudana de postura
pedaggica acarreta uma srie de conflitos e requer do professor muito esforo, pesquisa e
principalmente dedicao; que mesmo constatando-se situaes de insucesso dos alunos na escola,
oferece-se extrema resistncia ao processo de retomada de diretrizes e fundamentos.
Conforme Rosa S.S. (1994)
Mudar, em educao, no depende apenas de teorias revolucionrias ou eficcia de novos mtodos. Diferentes de outros campos de atuao profissional, nenhuma transformao substantiva, nessa rea, prescinde do envolvimento dos educadores. Por isso mesmo, toda mudana em educao significa, antes de mais nada, mudana de atitude.
Essas dvidas norteiam a vida profissional de qualquer sujeito envolvido com sua atividade
e delas se pode tirar muito proveito para o crescimento individual. Esse crescimento se d a partir
do momento em que se compreende a necessidade de uma mudana, mas que respeite as diferenas
sociais e individuais de todos os envolvidos nesse processo, pois, o que buscamos a melhoria na
qualidade de ensino.
Sabe-se que a Matemtica significa para muitos, reprovao e abandono da escola
principalmente nas 5 sries do ensino fundamental, o baixo rendimento facilmente observado ao
final do ano letivo, nos relatrios finais das escolas e nas avaliaes realizadas pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Educacionais, por meio do Sistema Nacional de Educao Bsica (SAEB) e
da Prova Brasil.
Todos esses problemas, enfrentados nas escolas por professores e alunos, justifica a
escolha do tema Materiais Didticos Manipulveis, necessrios para concretizar as situaes de
aprendizagem, dando oportunidade a todos os alunos de aprenderem a partir de experincias
concretas.
Na luta por uma educao Matemtica que vise a excelncia e por uma escola de
qualidade, devem-se buscar alternativas de pesquisas e meios para que a matemtica seja ensinada
como um instrumento para a interpretao do mundo em seus diversos contextos.
Baseando-se nessa viso, buscam-se formas alternativas de qualificao terico-
metodolgicas, propondo-se formas auxiliares que venham dar sentido aprendizagem do aluno. A
matemtica deve chegar ao aluno como um instrumento auxiliar das suas diversas tarefas.
5. PROBLEMA/PROBLEMATIZAO
5.1 Problematizao
Hoje verificamos a necessidade de que algo deva ser feito para mudar as estatsticas que
apresentam a insuficincia do conhecimento matemtico. Conforme Bicudo( 2005,p.213) Sempre
houve muita dificuldade para se ensinar Matemtica. Apesar disso, todos reconhecem a importncia
e a necessidade da Matemtica para se entender o mundo e nele viver. Sabemos da apatia dos
alunos pela disciplina, mas grande parte da falta de interesse est na forma como os contedos vm
sendo apresentados e reforados por exerccios de repetio. Julgando ser necessria uma fonte de
motivao, para que os alunos da 5 srie compreendam e utilizem o conhecimento matemtico de
forma adequada, espera-se que este trabalho contribua na ocorrncia de mudana na aprendizagem
com o auxlio de materiais manipulveis.
5.1 Problema
Como o uso de materiais didticos manipulveis pode melhorar o ensino da matemtica na
5 srie?
6. OBJETIVOS GERAIS E ESPECFICOS
6.1 Objetivos Gerais
Propor, descrever, aplicar e testar uma metodologia alternativa do trabalho, para o ensino e
aprendizagem da Matemtica na 5 srie.
6.2 Objetivos Especficos
Aplicar a metodologia alternativa de trabalho e verificar o nvel de aprendizagem e
motivao despertada nos alunos;
Mostrar aos alunos, um mtodo alternativo, baseado na construo do conhecimento
por meio da construo de materiais didticos manipulveis.
Propor aos alunos vivncias diversificadas, para que possam explorar, fazer
tentativas, testar, argumentar e raciocinar logicamente.
7. FUNDAMENTAO TERICA
As atuais propostas para o ensino da matemtica exigem uma nova viso do que o ensino
da disciplina. A formao do professor de Matemtica com uma nova viso objetivo a ser atingido
pelos modernos programas de formao de professores. Assim sendo, este trabalho dar a seus
educandos a oportunidade de um ensino de qualidade, obtendo melhor aproveitamento das
potencialidades intelectuais e morais dos mesmos, haja visto que a finalidade da educao so os
interesses da sociedade, determinados atravs do saber que forma a conscincia que pensa o mundo
e qualifica o homem para o trabalho.
Fala-se muito em mudanas de paradigmas e, esses novos paradigmas para a educao
consideram que os alunos devem ser preparados para conviver numa sociedade com constantes
mudanas, ser construtores do seu conhecimento, ser sujeitos ativos do processo em que a intuio e
a descoberta so elementos privilegiados. Nesta nova viso educacional, os professores deixam de
ser os entregadores principais da informao, passando a atuar como facilitadores do processo de
aprendizagem, onde o aprender privilegiado em detrimento da memorizao de fatos.
Segundo Demo (1995, p.130)
A velha aula vive ainda da quimera do fazer a cabea do aluno, via relao discursiva, decada na exportao e na influncia autoritria, sem perceber que isto, no fundo, sequer se diferencia do fenmeno da fofoca. Educao encontra no ensinar e aprender apenas apoios instrumentais, pois realiza-se de direito e de fato no aprender a aprender. Dentro desse contexto, caduca a diferena clssica entre professor e aluno, como se um apenas ensinasse, outro apenas aprendesse. Ambos colocam-se o mesmo desafio, ainda que em estgios diversos. A pedagogia da sala de aula vai esvaindo-se irremediavelmente, porque est equivocada na raiz.
J para Rosa, S.S.(1996, p.23)
A educao brasileira precisa mudar. Ningum discorda desta afirmao. Vivemos, e no de hoje, o que se costuma denominar de crise do ensino. Parece haver, no entanto, uma espcie de sub-texto, aquele que permanece oculto, de domnio de todos os que se referem atual crise da educao brasileira. No difcil explicit-lo. Trata-se, em ltima anlise, de um problema de qualidade. E a concorrem inmeros fatores: o chamado nvel dos alunos, a m formao dos professores, aliada sua pssima remunerao, repetncia, evaso e por a afora...
A pedagogia tradicional ainda viva e atuante em nossas escolas e, na medida em que
vamos nos integrando ao que se denomina uma sociedade da informao, crescentemente
globalizada, importante que a Educao se volte para o desenvolvimento das capacidades de
comunicao, resolver problemas, tomar decises, fazer inferncias, criar, aperfeioar
conhecimentos e valores, trabalhar cooperativamente. A aprendizagem se desenvolve a partir da
problematizao de situaes contextualizadas, levando em conta a viso de mundo do aluno.
Sabe-se porm, que no h uma forma nica ou um modelo de educao, nem a escola o
nico lugar onde ela acontece; o ensino escolar no sua nica prtica, nem o professor seu nico
praticante. A teoria e a prtica educacionais sero mais coerentes se souberem explicitar de
antemo, os fins a serem atingidos no processo. A questo a dificuldade em se determinar com
segurana quais os fins da educao no mundo contemporneo. Que valores se encontram
subjacentes ao processo. preciso analisar os fins para uma determinada sociedade, ainda a, estar
atento para os conflitos a ela inerentes.
Conforme Brando (1992, p.18) As pessoas vivem umas com as outras e o saber flui
pelos atos de quem sabe e faz para quem no sabe e aprende.
Pensar em matemtica ou falar em matemtica significa tambm pensar na Histria da
Matemtica que tem servido como motivao, pois leva a uma maior compreenso da evoluo dos
conceitos Matemticos.
Na sociedade grega, conforme MACHADO (1991), a matemtica era destinada ao deleite
da elite intelectual e os escravos podiam, e at deviam, ficar longe dela. Na sociedade atual, cada
vez menos o homem comum pode passar ao largo dos conhecimentos matemticos que s
especialistas interessava, em passado recente.
A complexidade da matemtica, sobretudo por suas relaes com outras reas de
conhecimento e por suas implicaes sociais, polticas e econmicas, justifica, desde a antiguidade,
reflexes, teorias e estudos sobre seu ensino. Embora a matemtica, em formas divers