O tema do primeiro projeto será “O café e as suas origens” e todas as atividades irão de encontro a este tema. Vai ser primordial o estudo da planta do café uma vez que é partir dela que se desenvolve todo o processo. As atividades propos-tas vão relacionar-se com a educação ambiental e a sustentabilidade, de modo a promover uma mudança de comportamentos nos participantes que nos visitam. Pretende-se desenvolver valores sociais, conhecimentos, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e conduzir a uma melhoria qualida-de de vida.
O Centro de Ciência do Café vai desenvolver uma oferta diversificada de ativida-des destinadas aos mais diversos públicos. As mesmas vão desde oficinas ou ateli-ês com atividades experimentais, música, sessões de conto, expressão dramática e atividades ligadas às artes manuais/ visuais. As situações de aprendizagem não pretendem ser apenas de ensino, mas de ex-periência e aprendizagem. As atividades serão organizadas sobre um eixo definido em torno do qual gira a atividade. O processo de aprendizagem vai focar-se na atitude ativa e empreendedora dos participantes.
No atelier relacionado com as ciências ou atividades experimentais vão privilegiar--se atividades onde se possa “mexer”, “tocar”, para que sejam os participantes a construir o seu próprio conhecimento. Poderão também ser realizadas atividades em que se faça observação passiva, uma vez que, uma observação e uma análise mais profunda sobre “algo”, exigem também bastante atividade mental.A oficina de expressão dramática tem como objetivo estimular a criatividade através do teatro e da expressão corporal desenvolvendo a capacidade expressiva. Através da música, pretende-se desenvolver a sensibilidade musical e ensinar aos participantes técnicas, ritmos, sons e instrumentos. Com a “hora do conto” pretende-se ampliar os horizontes da leitura e estimular a criatividade.Algumas atividades poderão funcionar como visitas oficina. Estas irão funcionar em locais específicos do Centro de Ciência do Café, onde em determinado mo-mento da visita a atividade pode realizar-se.Nos outros ateliês as atividades propostas desenvolvem-se nos mesmos moldes. Algumas poderão ser esporádicas e irão ser desenvolvidas durante a realização das visitas.
Projeto Educativo
Público-alvoAs atividades destinam-se a todos os públicos, desde grupos escolares a seniores e famílias. Está adaptado a diferentes níveis pedagógicos que complementam a visita e estimulam o conhecimento do fantástico mundo do café.
Parcerias Centro Educativo Alice Nabeiro
Duraçãodo projeto 1 ano
Para a realização da visita escolar ao Centro Ciência do Café, o professor pode após a confirmação da visita fazer download de atividades de preparação da visita tendo em conta o nível de escolaridade dos alunos, assim como atividades de con-solidação da mesma. As atividades propostas vão de encontro aos conteúdos dos programas escolares. A realização destas atividades permite preparar os alunos para se sentirem mais motivados a participar na visita, o professor poderá também levantar questões de modo a provocar o interesse e a curiosidade dos alunos. As atividades de sedimentação são também importantes, uma vez que permite ao professor perceber se os objetivos previstos inicialmente para a visita foram alcan-çados.
Sugestão para uma visita mais proveitosa:
• Informar os alunos sobre as regras a serem respeitadas;
• Não perturbar as visitas de outros grupos;
• Informar os alunos de forma informal quais os objetivos da visita;
• Permanecer junto dos alunos e “provocá-los” de forma a explorar todo o potencial educativo da visita.
A visita ao Centro termina com uma passagem pela cafetaria e esplanada para desfrutar de deliciosas bebidas com café e Loja da Centro. Um local onde poderão ser adquiridas, se assim o desejarem, lembranças que sirvam de elos de ligação com a visita efetuada.
Visitas de estudo > Roteiro do Professor
PRÉ-ESCOLAR
A LENDA DE KALDI OBJETIVOS
Compreender o essencial do
texto;
Identificar as personagens, as
coordenadas de tempo e de
lugar;
Reconhecer a importância
do texto e porque está a ser
trabalhado.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Fazer a leitura do texto;
Realizar desenhos ilustrativos
da história.
Diz a lenda que por volta do séc. III d.C. na região da Abissínia, região de África, que corresponde hoje à Etiópia, um jovem pastor de cabras chamado Kaldi ficou intrigado com a vitalidade das suas cabras ao comerem os frutos vermelhos de um arbusto.
Ficavam agitadas e saltitantes, percorrendo longos caminhos sem se cansarem. Kaldi passou assim a alimentar as suas cabras com esses frutos vermelhos. Passados alguns dias também ele quis experimentar. O pastor gostou, sentia-se alegre e bem-disposto e não tinha sono.
Kaldi contou aos monges do mosteiro da sua região que não reagiram bem, pensando ser “obra do demónio” e atearam fogo aos frutos. No entanto o aroma agradável dos frutos torrados levou-os a recolher os frutos das cinzas. Esmagaram-nos e fizeram uma infusão. Descobriram assim que se mantinham acordados durante mais tempo para rezarem e meditarem e estavam mais concentrados e atentos. A notícia rapidamente se espalhou pelos outros mosteiros e pelo mundo.
CONTAGENS
Introduzir o conceito de con-
tagem;
Reconhecer as figuras geo-
métricas mais simples como
o quadrado, o triângulo, o
círculo e o retângulo;
Comparação e nomeação de
tamanhos e formas geomé-
tricas;
Estimular o raciocínio lógico;
Comparação das figuras geo-
métricas com objetos da vida
corrente.
Utilizar o logo do Centro de
Ciência do Café para os alunos
identificarem as diferentes
figuras geométricas (quadrado,
retângulo, círculo e quadrado).
Realização de as atividades
anexas para identificar figuras
geométricas, realizar as conta-
gens e sequências.
Pedir aos alunos para identifi-
carem figuras geométricas em
objetos existentes na sala de
aula e no exterior.
PRÉ-ESCOLAR
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
OBJETIVOS
Pinta o número de formas pedi-
do em cada fila;
Usa uma cor diferente para
cada uma.
Introduzir o conceito de con-
tagem;
Reconhecer as figuras geo-
métricas mais simples como
o quadrado, o triângulo, o
círculo e o retângulo;
Comparação e nomeação de
tamanhos e formas geomé-
tricas;
Estimular o raciocínio lógico;
Comparação das figuras geo-
métricas com objetos da vida
corrente
24341
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
FORMAS
PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS
Segue o código de cores e
pinta da mesma cor as formas
que vês.
Introduzir o conceito de con-
tagem;
Reconhecer as figuras geo-
métricas mais simples como
o quadrado, o triângulo, o
círculo e o retângulo;
Comparação e nomeação de
tamanhos e formas geomé-
tricas;
Estimular o raciocínio lógico;
Comparação das figuras geo-
métricas com objetos da vida
corrente.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
FORMAS
PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS
Completa a sequência e pinta.
Introduzir o conceito de con-
tagem;
Reconhecer as figuras geo-
métricas mais simples como
o quadrado, o triângulo, o
círculo e o retângulo;
Comparação e nomeação de
tamanhos e formas geomé-
tricas;
Estimular o raciocínio lógico;
Comparação das figuras geo-
métricas com objetos da vida
corrente.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
FORMAS
PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS
Relaciona e liga cada figura
geométrica com um objeto da
vida corrente.
Introduzir o conceito de con-
tagem;
Reconhecer as figuras geo-
métricas mais simples como
o quadrado, o triângulo, o
círculo e o retângulo;
Comparação e nomeação de
tamanhos e formas geomé-
tricas;
Estimular o raciocínio lógico;
Comparação das figuras geo-
métricas com objetos da vida
corrente.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
FORMAS
PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS
Conhecer lengalengas com a
palavra café;
Desenvolver a escrita e a
ilustração;
Estimular a imaginação dos
alunos.
Imagina uma lengalenga que
comece pela frase
“Centro de Ciência do Café”.
Não te esqueças que a palavra
destacada deve ser repetida
em grande parte dos versos.
Ilustra a tua lengalenga.
SAPE GATOSape gatoLambareiroTira a mãoDo açucareiro.
Tira a mãoTire o péDo açúcarDo café.
Se cá nevasseSe cá nevasseFazia-se cá ski.
Se tu visses o que eu viSe tu visses o que eu viÀ vinda de GuimarãesUm barbeiro de joelhosA fazer a barba aos cães
Se tu visses o que eu viSe tu visses o que eu vi,havias de te admirar.Uma cadela com pintos,uma galinha a ladrar.
Se tu visses o que eu vi,havias de te admirar.Uma cobra a tirar água,e um cavalo a dançar.Se tu visses o que eu vi,havias de te admirar.Uma abelha a grunhir,e um porco a voar.
O PRETOTruz, truz!Quem é?É o preto que quer caféQuanto custa? - Um tostãoVá-se embora seu ladrão
Truz, truz!Quem é?É o preto que quer caféQuanto custa?-Um pataco.-Vá-se embora, seu macaco
Truz, truz!Quem é?É o preto que quer caféQuanto custa? - Um tostãoVá-se embora seu ladrão
Truz, truz!Quem é?É o preto que quer caféQuanto custa?-Um pataco.-Vá-se embora, seu macaco
O DESENHO DO ANDRÉLengalenga dos alunos do 3º
ano da EB1 de Chã da Laranjeira
Este é o desenhoque fez o André.Este é o caféque está no desenhoque fez o André.Este é o chimpanzéque bebeu o caféque está no desenhoque fez o André.Esta é a chaminéque desceu o chimpanzéque bebeu o caféque está no desenhoque fez o André.Este é o homem chamado Zéque fechou a chaminéque desceu o chimpanzéque bebeu o caféque está no desenhoque fez o André.
PRÉ-ESCOLAR
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
LENGA-LENGAS OBJETIVOS
Exercitar os grafismos;
Passar com um marcador por
cima dos tracejados.
A plantação de café é um sítio muito bom para observar bichinhos e apreciar os cafeeiros.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
GRAFISMOS
PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Descrever imagens;
Desenvolver a linguagem oral;
Desenvolver o sentido de
observação.
Confrontar os alunos com a
imagem proposta ou outra
semelhante.
Levantar questões do tipo:
- O que vemos na imagem?
- O que se encontra mais à
frente, mais atrás, à direita, à
esquerda…..?
- Que cores podemos obser-
var?
- Será que esta imagem é da
nossa região?
PRÉ-ESCOLAR
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
OBJETIVOS
A FLOR DO CAFEEIRO
Identificar objetos iguais;
Conhecer a flor do cafeeiro.
Após a realização da atividade,
informar os alunos que a flor
que identificaram é a flor do
cafeeiro.
O professor poderá fazer uma
pequena exposição sobre a
mesma.
As flores são brancas com um
cheiro parecido ao do jasmim.
As primeiras flores aparecem
no cafeeiro aos 3 anos de vida,
mas a sua produção máxima
só aparece no 5º /6º ano. Apa-
recem na axila das folhas dos
ramos secundários e o arbusto
pode dar cerca de 30 mil flores
que duram apenas 3 dias. As
flores dão origem a um fruto,
uma baga a que chamamos
cereja cuja semente é o grão
do café.
PRÉ-ESCOLAR
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
OBJETIVOS
HISTÓRIA DE GABRIEL MATHIEU DE CLIEU
Conhecer o objetivo deste
texto;
Desenvolver a escrita e a ilus-
tração, através de descrições
de imagens;
Estimular a imaginação dos
alunos.
Fazer a leitura do texto;
Pedir aos alunos para dizerem
qual o interesse, o objetivo
desta história;
Sugerir aos alunos para ima-
ginarem como seria a planta;
fazerem uma descrição ou
uma ilustração.
A história de Gabriel Mathieu de Clieu é uma das histórias mais românticas associadas ao café. Gabriel era um oficial da marinha francesa que prestou serviço na Martinica. Estava incumbido de levar a planta do café para a sua propriedade rural na Martinica. A planta foi colocada numa caixa que tinha uma parte de vidro para que pudesse absorver a luz solar, para permanecer aquecida nos dias nublados e para ficar protegida do ar salgado.
O diário de bordo de De Clieu narra vários acontecimentos, tais o como o episódio do navio que foi ameaçado pelos piratas oriundos da Tunísia, uma violenta tempestade, a tentativa de um dos passageiros que lhe tentou tirar a planta à força, etc. O pior de tudo foi a falta de água doce quando calmarias equatoriais impediram que o navio seguisse viagem. Gabriel escreveu: “A falta de água chegou a tal ponto que, por mais de um mês fui obrigado a dividir o pouco de água que me restava com a planta.A sua dedicação foi tanta que valeu a pena, a planta chegou à Martinica em segurança. Foi plantada e vigiada permanentemente. Desenvolveu-se e multiplicou-se e em 1726 fez-se a primeira colheita.
Este texto foi adaptado de : Thorn, Jon, 1995, “O guia do café, guia dos
conhecedores das melhores infusões do mundo”
PRÉ-ESCOLAR
SUGESTÃO DE ATIVIDADE OBJETIVOS
1º CICLO PORTUGUÊS
A LENDA DE KALDI
Conhecer o objetivo desta
lenda;
Desenvolver a escrita e a ilus-
tração através das descrições
de imagens;
Estimular a imaginação dos
alunos.
Fazer a leitura do texto;
Pedir aos alunos para dizerem
qual o interesse, o objetivo
desta história;
Sugerir aos alunos para ima-
ginarem como seriam as cara-
terísticas ambientais e o clima
do local onde existia a planta;
fazerem uma descrição;
Confrontar os alunos com a
questão: Será que esta planta
se desenvolve na nossa região?
Diz a lenda que por volta do séc. III d.C. na região da Abissínia, região de África, que corresponde hoje à Etiópia, um jovem pastor de cabras chamado Kaldi ficou intrigado com a vitalidade das suas cabras ao comerem os frutos vermelhos de um arbusto.
Ficavam agitadas e saltitantes, percorrendo longos caminhos sem se cansarem. Kaldi passou assim a alimentar as suas cabras com esses frutos vermelhos. Passados alguns dias também ele quis experimentar. O pastor gostou, sentia-se alegre e bem-disposto e não tinha sono.
Kaldi contou aos monges do mosteiro da sua região que não reagiram bem, pensando ser “obra do demónio” e atearam fogo aos frutos. No entanto o aroma agradável dos frutos torrados levou-os a recolher os frutos das cinzas. Esmagaram-nos e fizeram uma infusão. Descobriram assim que se mantinham acordados durante mais tempo para rezarem e meditarem e estavam mais concentrados e atentos. A notícia rapidamente se espalhou pelos outros mosteiros e pelo mundo.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
OBJETIVOS
1º CICLO PORTUGUÊS
A LENDA DE KALDI
Compreender o essencial do
texto;
Identificar as personagens, as
coordenadas de tempo e de
lugar;
Reconhecer a importância
do texto e porque está a ser
trabalhado.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Fazer a leitura do texto (ver
página anterior);
Realizar a ficha em anexo;
Comentar as respostas dos
alunos através de um debate.
OBJETIVOS
1º CICLO
CALIGRAMA
Saber o que é um caligrama;
Conhecer a relação direta
entre as palavras e a represen-
tação de imagens;
Desenvolver a linguagem oral
e escrita;
Estimular a imaginação;
Desenvolver a expressão
artística.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Nesta atividade deve explica-
-se que um caligrama é um
texto cujas palavras estão
dispostas de modo a repre-
sentar um “desenho” (objetos,
animais, personagens, pala-
vras, etc.);
Mostrar imagens exemplifi-
cando;
Sugerir a realização de um
caligrama sobre “café”.
PORTUGUÊS
OBJETIVOS
1º CICLO PORTUGUÊS
ÁREA VOCABULAR
Conhecer o significado da
palavra Café;
Desenvolver a capacidade de
identificar a origem da palavra;
Motivar a utilização do dicio-
nário como ferramenta de
aprendizagem.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Introduzir o conceito de etimo-
logia aos alunos;
Reforçar, aos alunos, como se
utiliza o dicionário;
Pedir aos alunos para pro-
curarem a palavra Café no
dicionário;
Pedir aos alunos para, oral-
mente, explicarem o significa-
do da palavra.
OBJETIVOS
Os provérbios ou ditos populares são frases e expressões que transmitem conhecimentos comuns, ensinamentos reflexões. A maioria é de criação anónima; muitos existindo há séculos e são utilizados, até os dias de hoje, porque estão relacionados com aspetos universais da vida.
“Um bom café são quarenta anos de amizade” Antigo provérbio turco
“É mais fácil mudar de religião do que de café” Georges Courteline, Escritor francês do séc. XIX, XX
“Estas cerejas são obra do diabo e ao diabo devem regressar”Líder religioso do séc. IX
“O café aviva-me e alegra, fogo suave, sem chama e sem ardor, aviva e acelera todo o ágil sangue das minhas veias”José Martí. Escritor e revolucionário cubano. séc. XX
“Um golo banha os espíritos deprimidos e eleva-nos mais além dos sonhos mais sublimes”John Milton. Escritor inglês. Séc. XVII
“Quando bebemos café as ideias marcham como um exército”Honoré Balzac. Novelista francês. 1799-1850
“O café é um bálsamo para o coração e para o espírito”Giuseppe Verdi. Compositor italiano. 1813-190
PROVÉRBIOS
Conhecer provérbios e frases
populares;
Compreender os vários sen-
tidos que um provérbio pode
ter;
Contextualizar a utilização dos
provérbios no quotidiano;
Analisar a mensagem que as
frases nos podem oferecer
e posicionar-se criticamente
sobre ela.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Dar a conhecer aos alunos as
frases e os provérbios sobre
café;
Estimular os alunos a pesqui-
sar outros provérbios ou frases
sobre café;
Debater, com os alunos, a im-
portância da cultura popular;
Contextualizar as frases com
a visita ao Centro de Ciência
do Café.
1º CICLO PORTUGUÊS
OBJETIVOS
O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial.Palheta aproximou-se da esposa do governador de Caiena, capital da Guiana Francesa, conseguindo conquistar sua confiança. Assim, uma pequena muda de café Arábica foi oferecida clandestinamente e trazida escondida na bagagem desse brasileiro.
Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua trajetória pelo Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Num espaço de tempo relativamente curto, o café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira. Desenvolveu-se com total independência, ou seja, apenas com recursos nacionais, sendo, afinal, a primeira realização exclusivamente brasileira que visou a produção de riquezas.
Em condições favoráveis a cultura se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio Paraíba, iniciando em 1825 um novo ciclo económico no país. No final do século XVIII, a produção cafeeira do Haiti - até então o principal exportador mundial do produto - entrou em crise devido à longa guerra de independência que o país manteve contra a França. Aproveitando-se desse quadro, o Brasil aumentou significativamente a sua produção e, embora ainda em pequena escala, passou a exportar o produto com maior regularidade. Os embarques foram realizados pela primeira vez em 1779, com a insignificante quantia de 79 arrobas. Somente em 1806 as exportações atingiram um volume mais significativo, de 80 mil arrobas.
CHEGADA DO CAFÉ AO BRASIL
Reconhecer a importância de
Portugal nos séculos XV, XVI
e XVII.
Reconhecer Portugal como
uma potência poderosa no
mundo;
Conhecer a forma como foi
introduzido o café no Brasil;
Conhecer os produtos prove-
nientes das colónias.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Sugerir aos alunos a realização
de uma pesquisa.
1º CICLO HISTÓRIA
OBJETIVOS
AS AVENTURAS DOS GRÃOS DE CAFÉ NO APARELHO DIGESTIVO
Descrever as etapas da diges-
tão;
Localizar as diferentes partes
principais do tubo digestivo;
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Leitura da história “As aven-
turas dos grãos de café no
aparelho digestivo”;
Através da história levar os
alunos a identificar as diferen-
tes partes do aparelho diges-
tivo e descrever as etapas da
digestão.
Era uma vez uma Bruxa que queria muito mudar de hábitos! Os hábitos nem sempre são fáceis de mudar, como por exemplo, o hábito de dormir, pois uma bruxa quando tem muito sono, nem que o mais temível dos fantasmas (de quem ela tem muito sono, nem que o mais temível dos fantasmas (de quem ela tem tanto medo) a abanique de um lado para o outro, ela não acorda!A bruxa queria muito mudar este péssimo hábito de “Bela Adormecida”, então decidiu procurar algo; alguma planta que a ajudasse a estar mais desperta.Foi, então, que ouviu falar em “CAFÉ”! Alguém disse que ia beber um café para ficar mais enérgica!- Ora é mesmo isso que me faz falta! – disse a Bruxa muito entusiasmada. Ela queria muito encontrar grãos de café. Ela queria muito beber um café. Percorreu vários quilómetros até encontrar uns grãos de café. Os grãos de café, que eram personagens muito animadas, viram a Bruxa a aproximar-se com estranhas intenções e, como não queriam ser torrados, fugiram assustados. Mas a Bruxa usou a sua bola de cristal e transformou-os num delicioso café espresso. Bebeu o café, e sabem o que se passou a seguir? Vamos lá saber…Na boca, o café misturou-se com a saliva e transformou-se em “Bolo Alimentar” (mastigação). De seguida, foi engolido, passou pelo esófago e foi parar ao estômago. Aí misturou-se, com os líquidos que aí se produzem e transformou-se numa papa a que chamamos quimo. (digestão no estômago).O quimo sai do estômago e desloca-se para o intestino delgado. Volta a misturar--se, mas desta vez com os líquidos que se produzem no fígado, no pâncreas, no intestino e passa a chamar-se quilo (digestão no intestino delgado). Ainda no intestino delgado, o café teve que “passar num teste”. As substâncias boas do café foram para o sangue da Bruxa e deixaram-na com muita energia (absorção). As partículas que não são aproveitadas vão para o intestino grosso e são transformadas em fezes. Adivinhem por onde é que saíram? Adivinharam, pelo ânus (eliminação de impurezas).E foi assim que a Bruxa saciou a vontade de beber café e combateu a inércia da Bela Adormecida. Os pobres grãos de café ainda hoje fogem da Bruxa; mas por mais que se escondam… quem gosta de beber café irá sempre encontrá-los.
1º CICLO ESTUDO DO MEIO
OBJETIVOS
1º CICLO ESTUDO DO MEIO
PLANTA SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Classificar o cafeeiro quanto
à forma da folha (caduca ou
persistente);
Classificar o cafeeiro quanto
à forma da raiz (aprumada,
fasciculada, tuberosa)
Reconhecer o cafeeiro como
uma planta comestível;
Reconhecer a função da cereja
do café.
Sugerir aos alunos uma pes-
quisa sobre o cafeeiro, quanto
à forma da folha, da raiz. Ver
imagens sobre a flor e a baga
que dá origem ao fruto.
Confrontar os alunos com
questões do tipo:
“Porque será que não estamos
a observar a planta e estamos
a fazer uma pesquisa?”
“Que forma tem a folha do
cafeeiro?”
“Que parte do cafeeiro se
pode comer?”
Com estas questões pretende-
-se que os alunos classifiquem
o cafeeiro quanto à folha e
forma da raiz. Assim como
reconheçam a importância
da planta na nossa alimenta-
ção. Ao sugerir a pesquisa os
alunos tomam consciência que
esta planta não existe na nossa
região e as razões porque tal
acontece.
OBJETIVOS
1º CICLO ESTUDO DO MEIO
PARTES CONSTITUINTES DA PLANTA SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Reconhecer o cafeeiro como
uma planta não existente na
nossa região;
Conhecer os constituintes de
um cafeeiro;
Identificar no cafeeiro as par-
tes que o constituem.
Visionamento de um pequeno
filme sobre uma plantação de
café;
Confrontar os alunos com
questões do tipo:
“Acham que esta planta existe
aqui na nossa região?”
“Porque razão não existe esta
planta na nossa região?”
Com estas questões pretende-
-se que os alunos percebam
que esta planta não existe na
nossa região e as razões por-
que não existe;
Identificar na gravura a dife-
rentes partes da planta.
OBJETIVOS
1º CICLO MATEMÁTICA
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Estimular o raciocínio lógico;
Identificar as diferentes figuras
geométricas;
Comparação das figuras geo-
métricas;
Identificar o número de lados e
vértices de cada figura;
Distinguir círculo de circunfe-
rência.
Utilizar o logotipo do Centro
de Ciência do Café para iden-
tificar as diferentes figuras ge-
ométricas (retângulo, círculo,
quadrado e hexágono);
Entender qual a razão das fi-
guras geométricas no logotipo
do Centro de Ciência do Café.
Mostrar aos alunos a imagem
da molécula da cafeína e
levá-los a refletir sobre o que
existe de parecido/semelhante
entre a molécula da cafeina e o
logotipo do Centro de Ciência
do Café. Introduzir deste modo
o conceito de átomo, como
“pequenas coisas que existem
em todas as substâncias e que
nós não conseguimos ver”. De
imediato pode ser introduzido
o conceito de molécula, como
um grupo de átomos iguais
ou diferentes que se man-
tém unidos. Desta forma os
alunos tomam conhecimento
que “existem coisas que não
vemos mas que sabemos que
existem”, como os átomos e as
moléculas.
O nível de dificuldade pode ser
aumentado ou diminuído de
acordo com o nível de ensino.
Hidrogénio Azoto OxigénioCarbono
SUGESTÃO DE ATIVIDADE OBJETIVOS
2º CICLO HISTÓRIA
INTRODUÇÃO DO CAFÉ NO BRASIL
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Conhecer a forma como foi
introduzido o café no Brasil;
Conhecer os produtos que
eram cultivados antes do café;
Conhecer o objetivo deste
texto;
Desenvolver a escrita e a
ilustração;
Estimular a imaginação dos
alunos.
Fazer a leitura do texto;
Pedir aos alunos para dizerem
qual o interesse, o objetivo
desta história;
Confrontar os alunos com a
questão:
“Porque razão acham que a
mulher do governador terá
enviado a planta do café a
Francisco de Mello Palheta?”
“Porque razão o café terá sido
chamado de “ouro negro”?”
O café chegou ao Brasil na primeira metade do século XVIII, durante o reinado de João V. Neste tempo, o oficial português Francisco de Mello Palheta, enviado para a Guiana Francesa como embaixador do rei de Portugal, entrou em contacto pela primeira vez com o produto. Perante a impossibilidade de levar o café de forma legal, conseguiu uma planta através da esposa do governador da Guiana Francesa, que lha enviou escondida entre um ramo de flores.
Os agricultores brasileiros ocupados a cultivar a cana--de-açúcar, algodão e cacau, produtos agrícolas muito rentáveis para a economia brasileira, estavam pouco interessados a plantar esta nova cultura. No entanto a procura do café a nível mundial e a plantação de café exigia menos mão-de-obra que a cana-de-açúcar.
Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o “ouro negro”. Passaram a investir mais e ampliaram os cafeeiros. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.
Este texto foi adaptado de: ABIC - Associação Brasileira de Indústria
de Café, O café no Brasil e as suas origens - Brasil
PORTUGUÊS
OBJETIVOS
2º CICLO HISTÓRIA
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Identificar os instrumentos e
técnicas de navegação utiliza-
dos durante as rotas marítimas
no comércio internacional;
Conhecer as razões que leva-
ram ao desenvolvimento des-
ses instrumentos e técnicas;
Relacionar a utilização desses
instrumentos e técnicas de na-
vegação com a introdução do
café nas colónias portuguesas.
Sugerir uma pesquisa sobre
os instrumentos e técnicas
de navegação utilizados nas
travessias marítimas intercon-
tinentais dos portugueses.
Confrontar os alunos com as
questões:
“Com que objetivo se desen-
volveram estes instrumentos e
técnicas de navegação?”
“De que forma o desenvol-
vimento de instrumentos
e técnicas de navegação
influenciaram o comércio
intercontinental e as novas
rotas marítimas?”
“Qual a ligação com o comér-
cio do Café?”
OBJETIVOS
FAMÍLIAS E SÉNIORES
O Centro de Ciência do Café será um espaço de excelência, único e pioneiro, onde será possível conhecer em detalhe todo o imaginário associado ao cultivo e transformação da semente milenar que mudou o Mundo, o Café.Como complemento da visita terá ao seu dispor um auditório onde poderá estar a decorrer algum espetáculo, uma cafetaria com esplanada onde pode desfrutar deliciosas bebidas com café e loja, para poder adquirir alguma lembrança do Centro de Ciência do Café.
O Serviço Educativo será um espaço aberto a toda a comunidade e terá uma variedade de atividades de caráter prático que podem realizar-se após a visita.
Com o público Sénior pretende-se reforçar o conceito da “educação ao longo da vida”. As famílias também poderão desfrutar das inúmeras experiências contribuindo com um aumento da qualidade de tempo passado em família e o encontro intergeracional.