PROJETO EDUCATIVO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES - GUIMARÃES
“UMA ESCOLA VIRADA PARA O FUTURO”
2018 - 2021
Página 2 de 31
Índice
Preâmbulo 3
1. Caracterização do Agrupamento 4
1.1. Caracterização Física 4
1.2. Caracterização Social, Económica e Cultural do meio 5
2. Comunidade Escolar 5
2.1. Alunos 5
2.1.1. Evolução do número de alunos no Agrupamento 5
2.1.2. Oferta Formativa 7
2.1.3. Apoio Social Escolar 7
2.1.4. Educação Inclusiva 8
2.1.5. Sucesso Educativo e Abandono Escolar 9
2.2. Pessoal Docente e Não Docente 11
2.3. Pais e Encarregados de Educação 12
3. Projetos e Atividades 13
4. Diagnóstico Estratégico 18
5. A Escola que queremos 23
5.1. Missão 23
5.2. Visão 23
5.3. Princípios orientadores 24
5.4. Desenvolvimento de Práticas Pedagógicas Inovadoras 25
6. Objetivos Centrais e Estratégicos 28
7. Metas e Indicadores de Verificação 30
8. Divulgação e Avaliação do Projeto Educativo 31
Página 3 de 31
Preâmbulo
“Perante os outros e a diversidade do mundo, a mudança e a incerteza, importa criar condições de
equilíbrio entre o conhecimento, a compreensão, a criatividade e o sentido crítico. Trata-se de formar
pessoas autónomas e responsáveis e cidadãos ativos.
As humanidades hoje têm de ligar educação, cultura e ciência, saber e saber fazer. O processo da
criação e da inovação tem de ser visto relativamente ao poeta, ao artista, ao artesão, ao cientista, ao
desportista, ao técnico – em suma à pessoa concreta que todos somos.
Um perfil de base humanista significa a consideração de uma sociedade centrada na pessoa e na
dignidade humana como valores fundamentais. Daí considerarmos as aprendizagens como centro do
processo educativo, a inclusão como exigência, a contribuição para o desenvolvimento sustentável
como desafio, já que temos de criar condições de adaptabilidade e de estabilidade, visando valorizar
o saber. E a compreensão da realidade obriga a uma referência comum de rigor e atenção às
diferenças.”
Guilherme d’Oliveira Martins em Perfil do aluno
Sendo o Projeto Educativo o documento que apresenta as linhas orientadoras da atividade educativa,
torna-se fundamental que o mesmo mostre a orientação de como cada escola/agrupamento
pretende assegurar a concretização dos seus projetos, a implementação das boas práticas e
estabelecer as metas com vista ao sucesso educativo.
Este documento sintetiza o plano de ação que se pretende desenvolver para melhorar a qualidade
do serviço prestado, em articulação com o Regulamento Interno e concretizado pelo Plano Anual de
Atividades. Nesse sentido, o Projeto Educativo assume-se como o documento-vértice e a referência
de toda a atividade escolar, prosseguindo numa lógica persistente de melhoria contínua, tendo em
conta o Meio onde se insere e procurando responder, dentro do possível, aos seus desafios e
necessidades.
Com contrato de autonomia desde 2013, o Agrupamento compromete-se com o desenvolvimento de
projetos de excelência, e inovação, a promoção de condições para a melhoria do sucesso escolar e
educativo dos alunos e a criação de modalidades flexíveis de gestão do currículo e dos programas
curriculares.
A existência deste contrato significou um passo importante para o Agrupamento e sua comunidade
educativa, possibilitando um maior reforço da sua identidade e um aprofundar dos objetivos que
regem a sua atuação – a melhoria das aprendizagens dos seus alunos e a formação integral do
indivíduo como participante ativo, responsável e consciente na sociedade.
Na sequência da avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento que vigorou entre 2015 e 2018, dos
resultados da Avaliação Externa e da Avaliação Interna, da reflexão sobre as práticas curriculares e
tendo em conta as orientações emanadas pelo Ministério da Educação, nomeadamente, o novo
Página 4 de 31
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, resulta um conjunto de elementos a considerar
na definição do projeto a desenvolver ao longo dos próximos três anos letivos.
Sendo o tema do Projeto Educativo “Uma Escola virada para o Futuro”, os grandes desafios, nestes
próximos três anos serão responsabilizar todos os agentes da comunidade educativa no cumprimento
dos compromissos da escola pública portuguesa: docentes, não docentes, pais, alunos, parceiros e
todos os intervenientes que contribuem para uma escola e educação responsável.
Nada melhor que recorrer ao “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”,
nomeadamente, aos princípios e valores aí elencados, que são o suporte para que os alunos tenham
a melhor educação que se desenvolve como construtora de postura no mundo. Hoje, mais do que
nunca, a escola deve preparar para o imprevisto, o novo, a complexidade e, sobretudo, desenvolver
em cada indivíduo a vontade, a capacidade e o conhecimento que lhe permitirão aprender ao
longo da vida. Aquele que reconhece o valor da educação estuda sempre e quer sempre aprender
mais.
1. Caracterização do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas Santos Simões, constituído em julho de 2007, é uma unidade educativa,
que abarca alunos desde a educação pré-escolar até ao décimo segundo ano.
Do ponto de vista económico, social e paisagístico, coexistem duas zonas distintas: uma zona
pertencente à área urbana e outra respeitante à periferia da cidade de Guimarães.
O Agrupamento de Escolas Santos Simões insere-se na periferia da malha urbana do concelho de
Guimarães, sede de município, pertencendo ao distrito de Braga, região do Minho e sub-região do
Ave (NUT III), com uma população de cerca de 160 000 habitantes, vivendo a maioria na cidade e na
sua zona periférica. O município é limitado a norte pela Póvoa de Lanhoso, a leste por Fafe, a sul por
Felgueiras, Vizela e Santo Tirso, a oeste por Vila Nova de Famalicão e a noroeste por Braga,
compreendendo quarenta e oito freguesias.
1.1. Caracterização Física
O Agrupamento é constituído por seis Escolas: uma com o 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) (EB Monte
Largo), quatro Escolas do 1.º CEB com Jardim-de-Infância (EB de Serzedo, EB de São Romão, EB de
Cruz de Argola e EB de Infantas) e uma Escola com 2.º CEB, 3.º CEB e Ensino Secundário (EBS Santos
Simões) que é a sede do Agrupamento. A sua área geográfica abrange as freguesias de Azurém,
Mesão Frio, Infantas e Serzedo.
As Escolas Básicas de São Romão e Cruz de Argola, bem como, a Escola Básica e Secundária Santos
Simões situam-se na freguesia de Mesão Frio, estando as duas últimas na envolvência do Parque da
Cidade de Guimarães. São as três maiores Escolas do Agrupamento, onde se encontram o maior
número de turmas, facto que se deve, também, à sua localização mais urbana.
Página 5 de 31
A proximidade do Parque da Cidade e a área verde envolvente permitem o aproveitamento desse
espaço para diversas atividades ao ar livre, pelo facto de ser possível a deslocação a pé.
Na freguesia de Azurém, situa-se a Escola Básica de Monte Largo, integrando apenas alunos do 1.º
CEB, com 4 salas de aula, sendo uma escola que resistiu a uma época de decadência (há cerca de 6
anos atrás), motivada por diversos fatores, mas que se impôs na cidade como uma escola de
referência, preferida para a frequência de crianças oriundas de diversas freguesias de Guimarães.
Na zona mais periférica de Guimarães estão situadas as Escolas Básicas de Infantas e de Serzedo, cuja
designação é-lhes atribuída pela denominação das suas freguesias, respetivamente, Vila Nova das
Infantas e Serzedo.
Nestas Escolas encontram-se dificuldades acrescidas na mobilidade dos alunos, sempre que se
pretende que participem nas diversas atividades promovidas na (ou pela) Escola Sede do
Agrupamento. Os transportes, mesmo sendo uma distância de cerca de 12 km da escola mais longe
(EB de Serzedo), são sempre uma preocupação pelos custos que representam.
De uma maneira geral, todos os edifícios estão em bom estado de conservação havendo a
preocupação de fazer as reparações que vão sendo necessárias pelo seu desgaste.
As maiores fragilidades encontradas nos edifícios escolares prendem-se com a ausência de cobertos
exteriores na Escola Sede e nas Escolas Básicas de Cruz de Argola, Monte Largo e São Romão,
contribuindo para situações problemáticas no interior dos edifícios, principalmente, em dias de chuva.
1.2. Caracterização Social, Económica e Cultural do Meio
Caracteriza-se por ter uma elevada taxa de população ativa, com um forte predomínio do setor
secundário. O setor terciário é também significativo no meio envolvente do Agrupamento com uma
diversificação de profissões.
A escolha de Guimarães como Capital Europeia da Cultura 2012, Capital Europeia do Desporto em
2013, assim como, a apresentação da Candidatura a Capital Verde Europeia 2020 foram iniciativas
que abriram novas perspetivas, o que fez com que tivesse havido uma ligeira alteração económica e
cultural, o aumento significativo do turismo, refletindo-se também no desenvolvimento do meio
envolvente, com uma grande aposta na sustentabilidade.
2. Comunidade Escolar
2.1. Alunos
2.1.1. Evolução do número de alunos no Agrupamento
O Agrupamento acolhe uma população estudantil diversificada oriunda de várias zonas e, sobretudo,
pertencentes a estratos sociais distintos. A maioria dos alunos reside nas freguesias onde estão
sediadas as diferentes escolas que integram o Agrupamento, tendo, no entanto, vindo a aumentar o
número de alunos oriundos de outras freguesias dos concelhos de Guimarães, Felgueiras e Fafe e,
atualmente, também alunos portugueses provenientes de outros países, bem como, estrangeiros. Nos
Página 6 de 31
últimos três anos ocorreu uma ligeira diminuição do número total de alunos do Agrupamento,
acompanhando a tendência de diminuição de alunos no concelho de Guimarães, apesar de não
representar uma expressão muito significativa.
De seguida, apresentam-se tabelas que evidenciam a evolução do número de alunos e de turmas,
desde a sua constituição:
Tabela 1 - Evolução do número de alunos no Agrupamento
Ano Letivo Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino
Secundário Outras Ofertas
Total
2007/2008 125 570 215 245 333 0 1488
2008/2009 110 566 270 198 377 40 1561
2009/2010 120 529 277 264 378 50 1618
2010/2011 148 471 301 329 354 35 1638
2011/2012 139 453 302 387 334 52 1667
2012/2013 135 424 274 422 319 32 1606
2013/2014 129 421 237 457 263 0 1507
2014/2015 118 422 226 467 289 24 1546
2015/2016 117 435 218 402 341 24 1537
2016/2017 115 432 213 387 368 0 1505
2017/2018 101 480 195 369 392 0 1535
2018/2019 99 466 209 353 365 0 1492
Página 7 de 31
Tabela 2 – Evolução do número de turmas no Agrupamento
Ano Letivo Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino
Secundário Outras Ofertas
Total
2007/2008 5 28 9 11 19 - 72
2008/2009 5 28 11 9 18 2 73
2009/2010 5 27 11 11 19 3 76
2010/2011 5 24 12 15 17 2 75
2011/2012 6 22 12 16 15 3 74
2012/2013 6 20 12 28 15 2 73
2013/2014 6 20 10 20 14 - 70
2014/2015 5 21 10 20 13 1 70
2015/2016 5 20 10 18 15 1 70
2016/2017 5 20 10 18 19 - 72
2017/2018 4 22 9 17 21 - 73
2018/2019 4 21 9 16 20 - 70
2.1.2. Oferta Formativa
O Agrupamento tem uma oferta formativa diversificada e ajustada às necessidades e expectativas
dos alunos e da comunidade envolvente. A oferta formativa vai da Educação Pré-Escolar ao Ensino
Secundário, assegurando também o ensino articulado da música do 5.º ao 12.º ano.
No ensino secundário existem três vias formativas, a dos cursos científico-humanísticos, a dos cursos
profissionais com abrangência de vários currículos e o curso artístico da música. Nos cursos científico-
humanísticos, a oferta compreende os currículos de ciências e tecnologias, línguas e humanidades,
artes visuais e ciências socioeconómicas. Nos cursos profissionais, a oferta está adaptada às
necessidades dos alunos e às características do tecido empresarial do concelho de Guimarães, que
permitem a empregabilidade, com sucesso, sendo a aposta atual do Agrupamento nos cursos
profissionais de Técnico de Audiovisuais e Técnico de Desporto.
2.1.3. Apoio Social Escolar
A proveniência socioeconómica dos alunos do Agrupamento é heterogénea, tendo-se agudizado as
situações de carência vividas por algumas famílias nos dois últimos anos. A atribuição de auxílios
económicos aos alunos rege-se pelos critérios da atribuição do abono de família e inclui material
escolar, transportes e comparticipação no custo das refeições.
Página 8 de 31
No caso do 1.º CEB, a autarquia oferece a todos os alunos os livros de Fichas de Trabalho de todas as
disciplinas.
Na Escola Sede é também atribuído um reforço alimentar (temporário ou permanente) a alunos que
sejam referenciados à Direção do Agrupamento, por situações económicas precárias.
Tabela 3 – Evolução do número de alunos subsidiados por escalão no Agrupamento
2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019
Total % Total % Total % Total %
Escalão A 310 20,3% 311 20,7% 282 18,3% 230 15,4%
Escalão B 313 20,5% 291 19,3% 329 21,4% 296 19,4%
Total alunos Agrupamento 1524 100% 1505 100% 1535 100% 1492 100%
Total alunos subsidiados 623 40,8% 602 40% 611 39,8% 526 34,8%
2.1.4. Educação Inclusiva
O compromisso com a construção de uma escola inclusiva é um desígnio nacional e um desafio para
o qual TODOS estão convocados. O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, propõe uma mudança de
paradigma na abordagem das necessidades dos alunos na escolaridade obrigatória numa escola
que se deseja inclusiva, para todos e para cada um. A nova legislação propõe diferentes níveis de
medidas educativas para responder à diversidade de cada um dos alunos. Estas medidas educativas
estão agrupadas em três níveis distintos de intervenção: universais, destinadas a todos os alunos com o
objetivo de promover a participação e melhoria das aprendizagens; seletivas, a serem aplicadas aos
alunos cujas necessidades de aprendizagem não foram suprimidas pelas medidas universais; e as
adicionais, para alunos com dificuldades acentuadas a persistentes.
São objetivos centrais do Agrupamento promover a equidade e o sucesso escolar e garantir a todos
os alunos, nas diferentes ofertas de educação e formação, o acesso a uma cultura científica e
artística de base humanista, como está definida no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.
O Agrupamento dispõe dos seguintes recursos organizacionais específicos de apoio à aprendizagem e
à inclusão: Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva, Centro de Apoio à Aprendizagem,
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, Serviço de Psicologia e Orientação Social, Serviço Social e
Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos.
Dentro da comunidade o Agrupamento colabora, ainda, de forma permanente, na promoção do
sucesso educativo e da inclusão, com a Equipa Local de Intervenção de Vizela, com o Centro de
Recursos para a Inclusão da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com
incapacidades de Guimarães, com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães e
com o Agrupamento de Centro de Saúde do Alto Ave.
Página 9 de 31
2.1.5. Sucesso Educativo e Abandono Escolar
As taxas do sucesso interno dos diferentes níveis de ensino têm tido uma evolução positiva e
concertada ao longo dos últimos três anos letivos.
Os resultados externos, das provas finais do Ensino Básico e dos exames nacionais do Ensino
Secundário, revelam ainda algumas fragilidades na consolidação de uma das metas do
Agrupamento e do seu Projeto Educativo - sucesso das avaliações externas do Agrupamento. A
evidência dessas fragilidades, com a respetiva diagnose realizada, fundamenta o reforço para o
próximo triénio das estratégias e intervenções para a sua melhoria e consolidação.
Relativamente ao item do abandono escolar, o Agrupamento tem conseguido reduzir esta taxa nos
diferentes níveis de ensino e ciclos de estudo. As percentagens de abandono do Ensino Básico
apresentadas são residuais e dizem respeito apenas à emigração de famílias na área geográfica de
influência do Agrupamento, sem que para tal haja uma transferência oficial destas crianças e jovens
para outros estabelecimentos de ensino do nosso país. No Ensino Secundário, a taxa diz respeito ao
abandono escolar precoce. Constitui uma das metas deste projeto reduzir esta taxa com práticas
concertadas de acompanhamento e proximidade aos alunos em situação de risco pelos organismos
internos do Agrupamento realizada através dos professores tutores, dos diretores de turma e conselhos
de turma, Serviço de Psicologia e Orientação Escolar, serviço social e Equipa Multidisciplinar de Apoio
à Aprendizagem e à Inclusão, ou através de sinalização/encaminhamento para organismos externos,
com os quais o Agrupamento colabora, nomeadamente, a Comissão de Proteção de Crianças e
Jovens.
As tabelas seguintes apresentam os dados relativos ao sucesso interno e externo e ao abandono
escolar alcançados pelo Agrupamento no triénio 2015/2018. A sua análise contextualizada permite
identificar boas práticas e delinear novas estratégias de atuação para os próximos anos.
Tabela 4 - Taxa de abandono escolar no Agrupamento.
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário
2015/2016 0% 0,4% 0,9% 3,5%
2016/2017 0,6% 0,9% 1,2% 0,5%
2017/2018 0% 0% 0,8% 1,0%
Tabela 5 - Taxa de Sucesso Interno.
1.º Ciclo 2.ºCiclo 3.º Ciclo
Ensino Secundário
(cursos cientifico –
humanísticos)
2015/2016 98,8% 97,2% 92,5% 88,7%
2016/2017 100% 98,5% 96,8% 88,9%
2017/2018 99,7% 97,9% 97,0% 89,3%
Página 10 de 31
Tabela 6 - Taxa de Sucesso Externo - Provas Finais do 3.º Ciclo - Português e Matemática
2015/2016 2016/2017 2017/2018
Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional
Português 55% 57% 57% 58% 60% 66%
Matemática 48% 47% 58% 53% 44% 47%
Tabela 7 - Resultados de Sucesso Externo – Exames nacionais do Ensino Secundário – Português,
História A e Matemática A1.
2015/2016 2016/2017 2017/2018
Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional
Português (639) 85 108 99 111 94 110
Matemática A (635) 88 112 110 115 74 109
História A (623) 100 95 93 103 91 95
Tabela 8 – Admissão dos alunos ao Ensino Superior2.
Total de alunos que concluíram o
Ensino Secundário
% Total de alunos candidatos ao
Ensino Superior
% Total de alunos admitidos no
Ensino Superior
%
2015/2016 45 62,5% 36 69% 31 86%
2016/2017 46 66,6% 35 59% 26 74%
2017/2018 61 84,7% 41 71% 34 83%
2.2. Pessoal Docente e Não Docente
No ano letivo de 2017/2018, realizou-se um novo concurso docente, tendo interrompido a colocação
dos docentes para um período de 4 anos. Assim, inicia-se o atual Projeto Educativo com uma equipa
de docentes renovada que permita um trabalho colaborativo e mais estável.
O número de docentes do quadro tem-se mantido, sendo apenas necessário proceder à contratação
anual ou temporária para colmatar o restante serviço letivo, de acordo com o evidenciado na
seguinte tabela.
1 Dados da 1.ª fase dos resultados nacionais – média dos alunos internos. 2 Os dados referem-se às entradas no Ensino Superior Público.
Página 11 de 31
Tabela 9 – Evolução do número de docentes no Agrupamento.
Docentes do Quadro
Docentes Contratados Total Agrupamento Zona Pedagógica
2016/2017 93 34 17 144
2017/2018 99 30 20 149
2018/2019 93 39 15 147
Os docentes estão organizados em seis Departamentos Curriculares – Pré-Escolar, 1.º Ciclo, Línguas,
Expressões, Ciências Sociais e Humanas e Matemática e Ciências Experimentais.
No que se refere ao pessoal não docente, o Agrupamento dispõe de uma Psicóloga que assegura o
Serviço de Psicologia e Orientação, através do apoio aos docentes, junto dos alunos referenciados
com necessidades de acompanhamento, aos diretores de turma/docentes titulares de turma/grupo
relativamente a alunos/crianças que apresentam problemas por situações familiares desestruturadas
e/ou comportamentos desajustados, desenvolvendo um trabalho de orientação e acompanhamento
pedagógico, vocacional e profissional. O apoio deste serviço alarga-se, muitas vezes, às famílias dos
alunos.
O Agrupamento dispõe, também, de uma Técnica Superior de Serviço Social. Em contexto escolar,
trabalha na intervenção/apoio direto aos alunos e respetivas famílias, de forma a promover
oportunidades de inclusão, aumentando as expectativas dos alunos e famílias face à escola,
envolvendo-os na participação da mesma. Proporciona aos alunos uma orientação no processo de
desenvolvimento pessoal e social, que promova um sentido de projeto de vida. Trabalha na
prevenção de comportamentos de risco que possam colocar em causa o bem-estar dos alunos e o
sucesso educativo dos mesmos. Apoia e acompanha os alunos no sentido de prevenir e diminuir o
absentismo/abandono escolar, insucesso escolar, indisciplina; neste sentido, desenvolve
ações/atividades que promovam a melhoria das aprendizagens e o sucesso educativo.
A intervenção da Técnica Superior de Serviço Social é realizada de forma multidisciplinar e em rede,
englobando diversas entidades locais no sentido de unificar sinergias em prol da resolução das
problemáticas existentes.
Os Serviços Administrativos são constituídos por oito assistentes técnicos que asseguram, de forma
eficaz, o serviço existente e de forma articulada com a Direção.
Uma das fragilidades do Agrupamento, no que se refere aos recursos humanos, prende-se com os
Assistentes Operacionais. Os rácios da colocação destes funcionários ficam aquém das necessidades
das escolas.
Na Escola Sede, conta-se com menos 4 funcionários, nas escolas do 1.º CEB, houve necessidade de
reajustar os Assistentes Operacionais pela desigualdade de recursos afetados, mobilizando-os para os
estabelecimentos de ensino onde se verificava ser necessário, ficando no entanto aquém do
desejável.
Página 12 de 31
O facto da colocação de Assistentes Operacionais estar dependente de organismos diversos,
autarquia (assistentes dos JI), Ministério da Educação (escolas básicas e secundárias), dificulta a
distribuição dos mesmos. No entanto, já no presente ano letivo, no que concerne aos JI e escolas
básicas do 1.º CEB pretende-se ultrapassar essas diferenças, mobilizando os funcionários de forma
articulada entre os dois níveis de educação e ensino (educação pré escolar e 1.º CEB), não fazendo
distinção entre as diferentes entidades empregadoras, tendo em vista o bem-estar e segurança das
crianças e alunos.
2.3. Pais e Encarregados de Educação
As Associações de Pais, fundadas em todos os estabelecimentos de ensino que integram o
Agrupamento, contam já com uma existência e experiência de anos e são uma mais-valia para estas
unidades educativas. Sempre foi preocupação da Direção do Agrupamento, e dos docentes em
geral, incentivar a participação dos pais/encarregados de educação na vida da escola e, através
dos representantes das associações de pais, a comunicação e colaboração são mais frutíferas.
Observou-se, ao longo do último triénio, algumas mudanças na gestão e organização das Atividades
de Animação e Apoio à Família (AAAF) e Complemento de Apoio à Família (CAF). Na Educação Pré-
escolar a autarquia de Guimarães optou por disponibilizar e assegurar na íntegra as CAF e AAAF,
deixando as Associações de Pais de gerir essas valências. Através dos assistentes operacionais e da
contratação de técnicos especializados para dinamizar as AAAF, as crianças da educação Pré-
Escolar têm assegurada a permanência no Jardim de Infância, deixando de frequentar as Atividades
de Tempos Livres (ATL) promovidas pelas associações de pais.
Gradualmente, este serviço será disponibilizado às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC),
para os 1.º e 2.º anos e 3 horas semanais para os 3.º e 4,º anos. Assim, a autarquia pretende, à
semelhança do que já acontece com a Educação Pré-escolar, assegurar a CAF também para estes
alunos. Pensa-se que, no próximo ano letivo, já entrará em vigor. No entanto, mesmo que venham a
acontecer estas mudanças, continuar-se-á a defender a manutenção das Associações de Pais, como
forma de ligação privilegiada escola-família.
Há, efetivamente, um elevado envolvimento dos encarregados de educação no acompanhamento
do percurso escolar dos alunos, um pouco menos notório no Ensino Secundário.
Promovem-se, igualmente, reuniões periódicas com os representantes dos pais e encarregados de
educação das diferentes turmas para a realização de um balanço do desenvolvimento das
atividades letivas e não letivas.
No entanto, no que diz respeito à vida do Agrupamento, verifica-se já uma grande participação dos
encarregados de educação de todos os níveis de ensino e educação. A organização de eventos na
Escola Sede (Reisadas, Sarau, Feiras, Arraial), bem como, ações de sensibilização são exemplos da
participação das famílias dos alunos.
Igualmente, em cada estabelecimento de ensino, as Associações de Pais promovem variadíssimas
atividades para toda a comunidade educativa fazendo, assim, uma aproximação das famílias à
Escola.
Página 13 de 31
3. Projetos e Atividades
Para que o Agrupamento consiga levar a cabo o seu Projeto Educativo, os projetos e atividades
implementados assumem um papel relevante na construção de um clima escolar favorável ao
processo de aprendizagem e de formação do aluno.
O Plano Anual de Atividades é um instrumento que operacionaliza os objetivos e metas definidos no
Projeto Educativo. Neste documento, estão incluídos os projetos transversais, os clubes e todas as
atividades ao longo do ano letivo.
De entre os projetos que o Agrupamento desenvolve, salientam-se os seguintes:
Quadro de Mérito e Dia do Diploma
Atividades de promoção do mérito que visam premiar o trabalho dos alunos, envolvendo a
comunidade educativa e revestindo-se sempre de adesão e alegria.
O Dia do Diploma, legislado pela tutela, é dirigido aos alunos que terminam o 12.º ano das diferentes
áreas. A iniciativa de Quadro de Mérito tem como objetivo incentivar, não só ao sucesso, mas
também constituir um estímulo para a obtenção de resultados de excelência, assim como, a
valorização de esforço, princípios e valores manifestados ao longo do ano letivo.
Escola em Movimento
Este Projeto engloba diferentes atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo pela comunidade
escolar. Pretende-se mostrar a Escola, o trabalho desenvolvido através de atividades em Laboratórios
Abertos, Oficinas de Arte e Desportivas, realização de Palestras, Exposições e Feiras Temáticas. O Sarau
constitui um momento importante cultural, artístico e desportivo com uma envolvência relevante. O
Arraial representa o encerramento de final de ano com a participação de alunos, docentes, não
docentes, pais e encarregados de educação.
As iniciativas que constituem este Projeto aproximam a comunidade, mostrando não só o que de
melhor se faz, como também através da partilha de experiências e de saberes, visível na entrega total
de todos.
Bibliotecas Escolares
No Agrupamento existem quatro bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares (EBS Santos
Simões, EB de Serzedo, EB de Cruz de Argola e EB de Infantas). Também conhecidas como Centro de
Recursos Educativos são de livre acesso, com espaços, mobiliário e equipamento adequados, bem
equipadas com recursos informáticos e multimédia.
A coordenação e gestão das bibliotecas escolares estão a cargo de uma equipa de trabalho com
formação adequada, colaborando no envolvimento de todos os docentes neste projeto.
As Bibliotecas Escolares assumem um papel central no processo educativo, fomentando
competências a nível da literacia, da comunicação e informação, do ensino/aprendizagem, tendo
em vista o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística, de forma a criar
utilizadores da informação nos vários suportes e meios de comunicação, pensadores críticos e
cidadãos responsáveis.
Página 14 de 31
Atividades de Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à Família
Na Educação Pré-Escolar, as Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) são da competência
da autarquia e supervisionadas pelas educadoras de infância. Os assistentes operacionais
acompanham a atividade curricular e os momentos lúdicos e de recreio e no desenvolvimento das
AAAF, a autarquia contrata técnicos especializados que dinamizam as atividades de Expressão
Motora e Artística, procurando reforçar, essencialmente, o processo de socialização infantil e juvenil,
através de atividades específicas, em que a criança pode brincar e divertir-se.
Relativamente ao 1.º CEB, as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) são: Artes Performativas
(para os alunos dos 1.º e 2.º anos) e Atividade Física e Desportiva para todos os anos de escolaridade
e com participação aproximada de 100% dos alunos. A entidade promotora das AEC é a Câmara
Municipal de Guimarães que é também responsável pela colocação dos técnicos.
Atualmente a CAF no 1.º CEB foi assumida pelas Associações de Pais (nas Escolas de Serzedo, São
Romão e Cruz de Argola) e pelas Juntas de Freguesia (no caso das Escolas de Infantas e Monte Largo)
e supervisionadas pelos docentes, numa parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de
Guimarães. Os funcionários colocados pela autarquia nos Jardins-de-Infância e nas Escolas do 1.º CEB
colaborarão nestas atividades de forma articulada.
Educação para a Sustentabilidade
O Agrupamento tem uma forte vertente na Educação para a Sustentabilidade participando
ativamente nos programas e projetos que são propostos. O Programa de Educação e Sensibilização
Ambiental para Guimarães (PEGADAS) assenta na definição de estratégias, para o concelho, ao nível
do desenvolvimento sustentável e promoção de políticas para o ambiente, ecológicas e inclusivas. É
um programa transversal, dedicado à educação ambiental, pelo que é desenvolvido em todas as
Escolas do Agrupamento, com iniciativas diversas ligadas ao ambiente e sustentabilidade,
nomeadamente, numa prática enraizada de recolha de tampinhas, rolhas de cortiça, óleos usados,
tinteiros, pilhas, eletrodomésticos e medicamentos fora de prazo ou de uso, dando resposta a
propostas de projetos externos ao Agrupamento. Transversalmente ao PEGADAS, outros projetos vão
surgindo, como por exemplo o Programa Eco-Escolas. Neste momento, o Agrupamento conta com 3
Eco-Escolas já galardoadas com a Bandeira Verde. Estes programas desenvolvem-se de forma
contínua e abrangem diversos temas direcionados para a sustentabilidade e preservação do
ambiente, práticas de reciclagem e de reutilização de materiais, bem como, uma forte articulação
entre ciclos.
O Agrupamento tem participado também no Eco Parlamento, iniciativa organizada pelo Município e
pelo Laboratório da Paisagem, sendo um dos projetos chave do PEGADAS que visa a identificação e
debate de desafios ambientais e a procura de soluções sustentadas por parte dos grupos de alunos
que os apresentam. Esta iniciativa promove igualmente a articulação entre ciclos já que envolve
alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos.
Página 15 de 31
Projeto Educação para a Saúde
A Equipa de Educação para a Saúde (EPES) é constituída por professores representantes dos vários
níveis de educação, psicóloga, técnica superior de serviço social, enfermeira e, sempre que possível,
por pais e alunos.
Um dos principais vetores de atuação deste projeto prende-se com a promoção de estilos de vida
saudáveis centrando a ação de intervenção em temas definidos anualmente, de acordo com as
linhas orientadoras do Referencial de Educação para a Saúde, tendo por base os cinco temas globais:
Saúde Mental e Prevenção da Violência, Educação Alimentar, Atividade Física, Comportamentos
Aditivos e Dependências e Afetos e Educação para a Sexualidade.
O Projeto de Educação para a Saúde (PES) tem já uma prática bastante enraizada em todos os
estabelecimentos de ensino e educação do Agrupamento. Anualmente, e após a auscultação dos
docentes e alunos, a EPES elabora uma proposta de planificação com os temas a trabalhar em todas
as turmas/grupos, de acordo com as horas previstas para o efeito.
O PES tem também uma forte vertente ligada à solidariedade e ao voluntariado, tanto em iniciativas
internas, como abraçando iniciativas externas, aliando a saúde e bem-estar a causas solidárias,
nomeadamente, a realização de almoços solidários saudáveis, caminhadas solidárias e feirinhas.
O PES mantém uma parceria sólida com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, Delegação do Norte,
desenvolvendo várias atividades ao longo do ano letivo (Biblioteca Humana, Jovens Promotores de
Saúde, Outubro Rosa).
Uma outra parceria relevante é com o Centro de Saúde Familiar Afonso Henriques, do Agrupamento
de Centros de Saúde do Alto Ave, através do acompanhamento periódico dos alunos pela enfermeira
designada para o Agrupamento, no âmbito da saúde escolar.
O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) é um espaço gerido pela EPES, onde se promove
o atendimento e um apoio personalizado aos alunos que procuraram orientações, aconselhamento
e/ou encaminhamento para os serviços adequados.
As atividades do PES constam do Plano Anual de Atividades do Agrupamento.
Clube do Desporto Escolar
O Programa do Clube do Desporto Escolar, para o quadriénio de 2017-2021, visa aprofundar as
condições para a prática desportiva regular no meio escolar, como estratégia de promoção do
sucesso educativo e de estilos de vida saudáveis. Pretende-se ainda, criar condições para o
alargamento gradual da oferta de atividades físicas e desportivas, de caráter formal e não formal, a
todos os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória e aumentar o número de grupos equipa. Por
último, pretende-se aumentar o número de participações de alunos nos Campeonatos Nacionais e
Internacionais (ISF-International School Sport Federation ou FISEC-Fédèration Internationale Sportive de
l'Enseignement Catholique).
Página 16 de 31
Assim, do ponto de vista funcional, o Desporto Escolar operacionaliza-se em três vertentes
complementares, a primeira referente à dinamização de atividades desportivas de Nível I realizadas
internamente no Agrupamento de Escolas (Corta Mato escolar, Torneios de Captação, Torneios final
de período, Mega Sprinter, Basquetebol 3x3, Gira Volei) e o projeto complementar de atividade física
e motora orientado para o 1.º Ciclo; a segunda refere-se à atividade desportiva desenvolvida por
grupos-equipa através de competição, Nível II, encontros e provas de competição a nível regional,
distrital e nacional e a terceira refere-se às atividades de Nível III – atividades de aprofundamento da
prática desportiva (treino e competição) em modalidades e grupos-equipa de elevado potencial
desportivo, na qual se enquadra o grupo equipa de Natação de Nível III.
Os grupos equipas de competição do Clube do Desporto Escolar, Nível II, do Agrupamento são:
Atletismo (escalões vários, género misto), BTT-XCO (vários escalões, género misto), Desportos Gímnicos
(escalão misto, género misto, Atividades Rítmicas e Expressivas, escalão misto, género misto), Natação
de Nível II (escalão misto, género misto), Natação de Nível III (escalão misto, género misto) e Voleibol
(escalão juvenis, género feminino).
Projeto “4.º no 5.º”
A transição para um novo ciclo, com as mudanças a ela inerentes, provoca, por vezes, nas crianças
alguma ansiedade que, desde logo, deverá ser prevenida. Assim, anualmente, proporciona-se a todos
os alunos do 4.º ano, um conjunto de atividades que lhes permitem experienciar “a vida no 2.º Ciclo”.
Através deste projeto e orientados por “alunos-guias” do Ensino Secundário, os alunos vivem um dia
na sua futura Escola, participando em workshops diversos (artes, inglês, educação para a saúde e
desportivos, tomam banho nos balneários, lancham no bar, almoçam na cantina, visitam a Escola e os
principais serviços que irão utilizar, ficando, ainda, familiarizados com o cartão do aluno e sua
utilização.
Os alunos das Escolas mais distantes da Escola Sede fazem a viagem em transporte público, de forma
a identificarem as paragens de entrada e saída e os horários dos transportes que terão de utilizar.
Escola aberta à Comunidade
Esta atividade realiza-se em parceria com a atividade “4.º no 5.º”. A Escola abre as portas a toda a
Comunidade Educativa mas, particularmente, a encarregados de educação e alunos que
frequentam o 4.º ano e o 9.º ano.
Experiências laboratoriais de ciências e físico-química, arte, matemática, línguas estrangeiras,
momentos de história, aspetos relacionados com a geografia e representação teatral são algumas
das atividades apresentadas pelos alunos e professores.
Desta forma, encarregados de educação e alunos podem familiarizar-se diretamente com um pouco
do que se faz ao longo do ano letivo. Todos os espaços são abertos para que, em conjunto, se possa
realizar atividades experimentais e desportivas, e ainda, contactar com os docentes das diversas
disciplinas e esclarecerem todas as dúvidas e receios que poderão sentir.
Página 17 de 31
São, também, realizadas sessões de esclarecimento pela Direção Executiva direcionadas para os
encarregados de educação dos anos de escolaridade acima referidos.
Projeto Gatil Simãozinho
O projeto Gatil Simãozinho, assente numa base de promoção de valores que contribuem para a
formação integral dos alunos, tem vindo, desde 2009, a desenvolver uma ação pedagógica junto dos
alunos, não só de respeito pelos animais, em particular, mas também pelo espaço de todos, pela vida
e natureza, em geral, proporcionando momentos de aprendizagens.
Este projeto único em Portugal é já uma referência de excelência para o Agrupamento, tendo um
grande impacto mesmo a nível nacional, através da sua divulgação nos meios de comunicação
social e em vários canais televisivos.
Os alunos organizam-se, de forma voluntária, para cuidarem dos animais e para recolherem bens
alimentares, de conforto e de higiene para os gatos acolhidos. Todas as Escolas do Agrupamento
estão envolvidas no apadrinhamento e apoio. São várias as histórias dos gatos resgatados que são
partilhadas pelos alunos, contribuindo desta forma para a prevenção do abandono dos animais e
pela formação mais consciente das crianças.
Clubes e Concursos Externos
Assinala-se, também, os Clubes que vão surgindo, em consequência do interesse e vontade de alunos
e professores, como o Clube da Robótica que, pretendendo proporcionar aos discentes um novo
olhar sobre a ciência e tecnologia, tenta despertar, de forma lúdica, conceitos lecionados em várias
disciplinas, e em particular nas disciplinas de eletrónica e ciências físico-químicas. A sua continuidade
justifica-se não só pelas já participações em eventos nacionais e internacionais, atingindo lugares de
destaque, mas também pelo número de alunos interessados e motivados.
Moral em Alta, clube ligado à disciplina de Educação Moral, Religiosa e Católica pretende promover
um olhar construtivo sobre a realidade, sensibilizando os alunos para as realidades existentes e
promovendo diferentes atividades sociais.
O Clube da Matemática, um espaço “aberto” a toda a comunidade educativa, funciona como
espaço recreativo e de ocupação de tempos livres, promovendo atividades lúdicas junto dos alunos,
onde resultem aprendizagens, competências e atitudes que operam mudança na relação com a
disciplina de matemática.
O Clube de Teatro representa peças ou ensaios realizados por alunos, de forma a desenvolver as
capacidades artísticas, de autonomia, bem como, promover a auto confiança perante um público.
O Clube Europeu desenvolve atividades relacionadas com a realidade dos diferentes países da União
Europeia divulgando os seus aspetos culturais, sociais e de identidade própria.
A Escola em Movimento constitui um projeto que envolve toda a comunidade escolar, com atividades
diversificadas – desde o desporto, passando pelas artes, exposições, experiências ligadas à ciência,
simulação de feiras até à música - a acontecer durante uma semana - e a culminar com o Sarau
Cultural onde a participação dos alunos dos diferentes ciclos mostram o seu talento e criatividade.
Página 18 de 31
É já prática corrente no Agrupamento a participação dos discentes, dos diversos anos de
escolaridade, em concursos propostos por entidades externas ao Agrupamento.
Ao longo dos anos, verifica-se uma forte adesão dos alunos no Canguru Matemático, Pangea
Matemático, Olimpíadas da Físico-Química, Soletrar Ciências, Literacia 3D, entre outros, que vão
surgindo esporadicamente. Estas iniciativas têm refletido um trabalho colaborativo mas também
autónomo dos alunos, refletindo-se na atribuição de alguns prémios e boas classificações a nível
nacional.
Plano de Desenvolvimento Europeu
A vertente de internacionalização do Agrupamento tem sido uma intenção nos Projetos Educativos do
Agrupamento e constitui uma vontade nos últimos anos, sendo reflexo disso a existência de um Clube
Europeu e a participação em projetos Comenius, Projeto eTwinning, projetos Erasmus+ KA01 –
Formação de Professores, projetos Erasmus+ KA02 - Parcerias com escolas europeias e organização de
visitas de estudo a outros países europeus.
Dar uma dimensão europeia à escola, aplicar práticas inovadoras e novas metodologias com vista à
melhoria das práticas letivas e de trabalho com os alunos dentro da sala de aula e o desenvolvimento
profissional dos professores alicerçam esta vontade de internacionalização do Agrupamento e que
determinam a elaboração deste Plano de Desenvolvimento Europeu.
Parcerias
O Agrupamento tem dinâmicas estabelecidas com algumas instituições locais – desportivas, culturais e
sociais - nomeadamente, Câmara Municipal de Guimarães, Juntas de Freguesia que integram o
Agrupamento, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Escola Segura, Serviços de Saúde Locais,
Biblioteca Municipal Raul Brandão, Cineclube de Guimarães, A Oficina, Comissão de Festas das
Nicolinas, Irmandade da Penha, Paço dos Duques de Bragança, Museu Alberto Sampaio, Sociedade
Martins Sarmento, Conservatório de Guimarães, Associação de Ciclismo do Minho – ACM, Erdal, Vitória
Sport Cube – Piscina, Tempo Livre - Academia de Ginástica de Guimarães e Vitrus Ambiente e
empresas locais. Estes protocolos são concretizados, quer através da participação dos alunos em
atividades pedagógicas promovidas por estas instituições, ou em protocolos de formação em
contexto de trabalho.
4. Diagnóstico Estratégico
Desde a sua formação, o Agrupamento a dois processos de avaliação externa por parte da Inspeção
Geral da Educação e tem desenvolvido práticas de autoavaliação periódicas, segundo o previsto na
Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro.
O processo desencadeado por uma comissão eleita para o efeito tem vindo a ser aperfeiçoado ao
longo destes últimos anos, não apenas por imperativo legal, mas sobretudo, por uma necessidade
interna de melhoria dos processos e resultados. O objetivo da autoavaliação é o de expor os pontos
Página 19 de 31
fortes e fracos, as oportunidades e os constrangimentos do Agrupamento. A comissão avalia
internamente e elabora um plano, estabelecendo estratégias de atuação que permitam uma
melhoria dos pontos menos favoráveis e/ou dos constrangimentos detetados.
Relativamente à última avaliação externa, levada a cabo pela equipa da Delegação Regional do
Norte da Inspeção Geral da Educação, em 2013, foram salientados pontos fortes, nomeadamente, os
relacionados com a qualidade das atividades e dos projetos desenvolvidos promotores da formação
integral dos alunos e da consolidação da identidade do Agrupamento, o ambiente de convivialidade
favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal e social dos alunos, a par da diversificação
de iniciativas destinadas a estimular e a valorizar os seus sucessos, com impacto na motivação e no
incentivo à melhoria dos seus desempenhos; foi citado, igualmente, a intensificação de práticas de
monitorização das diversas medidas de promoção do sucesso escolar implementadas, com vista à
melhoria dos resultados, a visão e orientação estratégica do Agrupamento, numa liderança atenta e
partilhada do Diretor, mobilizadora das lideranças intermédias e dos trabalhadores, assente na
valorização e corresponsabilização dos atores educativos, assim como, a capacidade mobilizadora
da direção que tem fomentado o sentido de pertença e um clima pautado pela excelência do
relacionamento interpessoal e a abertura à inovação no desenvolvimento de projetos nas áreas da
robótica e multimédia que criam impactos na imagem institucional e proporcionam experiências
estimulantes de aprendizagem.
Foram, igualmente, assinaladas as áreas onde o Agrupamento deve incidir, prioritariamente, os
esforços para a melhoria, designadamente, a identificação dos fatores internos ao nível das práticas
de ensino, que ajudem a explicar a persistência de atitudes inadequadas na sala de aula, sobretudo,
no 3.º Ciclo e o insucesso escolar dos alunos; a instituição de práticas de
auscultação/corresponsabilização dos alunos que lhes outorgue maior centralidade nos modos de
(re)pensar a Escola; o acompanhamento da prática letiva em sala de aula como dispositivo para a
melhoria e promoção do desenvolvimento profissional; a implementação de estratégias tendentes a
um ensino mais diferenciado e adequado às necessidades dos alunos, em sala de aula, recentradas
nas didáticas de ensino e de aprendizagem, no sentido da promoção do sucesso académico em
todas as disciplinas; a adoção de práticas experimentais, com caráter regular e sistemático no ensino
das ciências, nos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, que fomentem o espírito crítico e despertem a curiosidade
científica dos alunos.
Com o objetivo de ultrapassar os constrangimentos assinalados no relatório, foi elaborado e
implementado um Plano de Melhoria que contribuiu, de forma decisiva, para o desenvolvimento do
Agrupamento e para a melhoria das aprendizagens dos alunos, objetivo último de todo o trabalho
desenvolvido pela comunidade escolar, direção, alunos, pais/encarregados de educação, pessoal
docente e não docente e comunidade civil envolvente.
No início do ano letivo 2015/2016, foi celebrado um acordo de colaboração entre o Agrupamento e a
Universidade do Minho destinado a promover atividades no âmbito do Observatório de
Autoavaliação de Escolas, com vista à prossecução dos seguintes objetivos: estabelecer uma relação
de desenvolvimento de autoavaliação e os procedimentos seguidos na autoavaliação externa de
Página 20 de 31
escolas; problematizar a autoavaliação no quadro da avaliação externa de escolas implementada
pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência e potenciar a investigação-ação alicerçada numa
lógica de formação com a participação de atores que partilham entre si o processo de
autoavaliação no contexto de avaliação externa de escolas.
No biénio de 2016/2018, surgiu a oportunidade de traçar algumas medidas de melhoria da qualidade
das aprendizagens, definidas num Plano de Ação Estratégica (PAE), enquadrado no Programa
Nacional de Promoção do Sucesso Educativo (PNPSE). Assim, foram delineadas cinco medidas de
melhoria, associadas a fragilidades/problemas a resolver no Agrupamento, comprometendo a ação
educativa e a melhoria da qualidade das aprendizagens.
A medida 1. - Melhor ensino, melhor aprendizagem - foi direcionada para as disciplinas de Português e
Matemática no 1.º CEB, visando combater as dificuldades na composição escrita em Português e na
resolução de problemas em Matemática; a medida 2. - Transitar com sucesso escolar - pretendia
diminuir a variação da taxa de sucesso na transição de ciclos (do 2.º Ciclo para o 3.º Ciclo e do 3.º
Ciclo para o Ensino Secundário); a medida 3. - Gabinete de Apoio ao Aluno - ia ao encontro dos
comportamentos e trajetórias pautados pelas dificuldades de integração escolar; a medida 4. -
Ciências (Com)Ciência - devido à existência de práticas experimentais de forma pontual e pouco
sistematizadas em todos os ciclos de ensino; e a medida 5. - Ocupação Plena dos Tempos Escolares
(OPTE) -, resulta da necessidade de rentabilização plena dos tempos escolares. Com a aplicação
destas medidas viu-se, assim, colmatados alguns dos pontos fracos reconhecidos.
A análise e realização de balanços e relatórios nos diferentes órgãos do Agrupamento – Grupos
Disciplinares, Departamento Curriculares, Conselhos de Turma, Conselhos de Ano, Conselho
Pedagógico e Conselho Geral – complementam a tomada de decisões relativamente às áreas em
que vale a pena continuar a apostar e às áreas de melhoria em que é necessário intervir.
De seguida, apresenta-se um esquema do diagnóstico do Agrupamento de Escolas Santos Simões
realizado através de uma Análise SWOT:
Pontos Fortes Pontos Fracos
- Forte aposta do Agrupamento num Plano
Anual de Atividades dinâmico com o
desenvolvimento de mais de três centenas de
atividades em cada ano letivo, com o
envolvimento de toda a comunidade educativa;
- Qualidade das atividades e dos projetos
desenvolvidos promotores da formação integral
dos alunos e da consolidação da identidade do
Agrupamento;
- Ambiente de convivialidade favorável à
- Insuficiência de espaços de aula na Escola
Sede de forma a responder eficazmente ao
número de turmas existente;
- Desmotivação por parte de alguns docentes
relativamente ao desenvolvimento da carreira
docente;
- Ausência de cobertos exteriores na Escola
Sede e em algumas Escolas do primeiro Ciclo,
contribuindo para situações problemáticas no
interior dos edifícios, em dias de chuva;
- Reduzido trabalho colaborativo dos docentes
Página 21 de 31
aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal e
social dos alunos, a par da diversificação de
iniciativas destinadas a estimular e a valorizar os
seus sucessos, com impacto na motivação e no
incentivo à melhoria dos seus desempenhos;
- Intensificação de práticas de monitorização
das diversas medidas de promoção do sucesso
escolar implementadas, com vista à melhoria
dos resultados;
- Capacidade mobilizadora que tem fomentado
o sentido de pertença e um clima pautado pela
excelência do relacionamento interpessoal e a
abertura à inovação no desenvolvimento de
projetos que criam impactos na imagem
institucional e proporcionam experiências
estimulantes de aprendizagem;
- Abandono escolar praticamente nulo;
- Elevada participação da comunidade
educativa em Projetos, Clubes e iniciativas,
nomeadamente, Escola em Movimento, Gatil,
Sarau, Desporto Escolar, Projeto Educação para
a Saúde, Eco-escola, Escola Eletrão, Parlamento
dos Jovens;
- Projeto de Formação de Professores Erasmus+,
Ação Chave KA101;
- Resultados consolidados das avaliações interna
e externa dos alunos dos 1.º e 2.º Ciclos e
superiores às médias nacionais;
- Taxas de transição superiores às médias
nacionais;
- Desenvolvimento de atividades de tempos livres
pelas Associações de Pais nas cinco Escolas
Básicas do Agrupamento;
- Controlo eficiente nas entradas e saídas na
Escola Sede;
- Elevado nível de satisfação dos elementos da
na preparação e desenvolvimento das
atividades letivas;
- Prática ainda não consolidada de articulação
entre ciclos, dificultando a sequencialidade
das aprendizagens;
- Insuficiência de assistentes operacionais nas
Escolas do primeiro Ciclo e na Escola Sede, não
se cumprindo os rácios previstos na legislação
em vigor;
- Insuficiência de recursos financeiros,
conduzindo a limitações no serviço prestado e
a uma consequente diminuição na eficácia da
ação;
- Insucesso escolar e persistência de atitudes
inadequadas dos alunos na sala de aula,
sobretudo no 3.º Ciclo;
- Insipiente acompanhamento da prática
letiva em sala de aula como dispositivo para a
melhoria e promoção do desenvolvimento
profissional;
- Resultados pouco consolidados nas provas
finais nacionais do 3.º Ciclo do Ensino Básico e
nos exames do Ensino Secundário;
- Fracas expectativas dos alunos do Ensino
Secundário;
- Reduzida responsabilização e investimento
de um número significativo de pais e
encarregados de educação no processo de
ensino-aprendizagem dos seus educandos;
- Reduzida autonomia do Agrupamento face
ao poder centralizador do Ministério da
Educação.
Página 22 de 31
comunidade escolar em relação à Escola e ao
serviço prestado;
- Satisfação da maioria do pessoal docente e
não docente com o clima global de escola;
- Parcerias e protocolos com diversas instituições
e entidades que promovem a concretização do
Projeto Educativo e o Plano Anual de Atividades;
- Liderança persistente e promotora da
cooperação e partilha de responsabilidades;
- Existência de quatro bibliotecas escolares bem
apetrechadas e integradas na Rede Nacional
de Bibliotecas Escolares;
- Parque escolar com boas condições;
- Oferta educativa adequada às expectativas
da comunidade educativa e a um percurso
escolar completo;
- Existência de uma Equipa Permanente de
Acompanhamento ao Aluno;
- Existência de articulação entre o Serviço de
Psicologia e a Técnica de Serviço Social e as
estruturas educativas e a comunidade
educativa.
Oportunidades Ameaças
- Existência do Contrato de Autonomia;
- Visão e orientação estratégica do
Agrupamento, com lideranças atentas e
partilhadas, mobilizadora das lideranças
intermédias e dos trabalhadores, assentes na
valorização e corresponsabilização dos atores
educativos;
- Desenvolvimento no Agrupamento de
projetos de internacionalização,
nomeadamente de Projetos Erasmus+;
- Diminuição do número de alunos no
concelho de Guimarães, previsivelmente com
impacto no número de alunos do
Agrupamento;
- Competição por alunos entre
estabelecimentos escolares;
- Insuficiência de Recursos Humanos e
Financeiros;
- A constante mudança das políticas
educativas contribui para um clima de
Página 23 de 31
- Dinamismo da Autarquia, nomeadamente, a
nível do desenvolvimento de projetos, Projeto
Educativo Municipal, Orçamento Participativo
de Escolas e recursos humanos na Educação
Pré-escolar;
- Aumento progressivo das expectativas dos
alunos e das famílias;
- Aumento dos níveis de escolaridade dos
Encarregados de Educação;
- Desenvolvimento de formação em
quantidade e qualidade adequadas ao
desempenho de funções docentes e não
docentes, em parceria com o Centro de
Formação Francisco Holanda.
instabilidade na Escola Pública;
- Alguma desmotivação do pessoal docente e
não docente face às alterações legislativas e
conjunturais;
- Elevado número de alunos por turma, por
impedimento do aumento do número de
turmas.
5. A Escola que Queremos
5.1. Missão
O Agrupamento de Escolas Santos Simões tem como missão proporcionar um serviço público de
educação de qualidade, objetivando a formação integral do indivíduo através da formação de
cidadãos ativos, participativos e responsáveis com competências e conhecimentos que lhes permitam
explorar plenamente as suas capacidades e integrar-se numa sociedade em constante mutação. No
cumprimento da sua missão, pretende prestar um serviço de excelência baseado em princípios e
valores humanistas e universais e em critérios de rigor e exigência alicerçados numa cultura inclusiva,
flexível, inovadora e aberta ao diálogo com a comunidade educativa (de porta aberta).
5.2. Visão
O Agrupamento tem a ambição de se consolidar, ainda mais, como uma escola de referência dentro
do contexto vimaranense.
Adotando-se como visão “Uma Escola virada para o Futuro” assume-se, como pressupostos, a
necessidade do Agrupamento se constituir como uma organização capaz de ter respostas e soluções
para os desafios que, permanentemente, lhe são colocados, com capacidade de enfrentar
obstáculos e transformar momentos críticos em oportunidades, no respeito pelas diferenças individuais
e na construção coletiva de um desígnio comum com o objetivo de fortalecer a sua cultura
organizacional.
Página 24 de 31
Em termos gerais, o Agrupamento tem vindo a melhorar e a apresentar resultados bastante positivos,
tanto em termos de resultados de provas internas como de provas externas. Contudo, ainda há
margem para uma progressão, que se pretende seja feita de modo consistente, válido e significativo.
O envolvimento de todos os membros da comunidade educativa no sentido de pertença e
construção ativa e plural de um Projeto Educativo fortalecido e capaz de responder aos desafios de
promoção da melhoria do sucesso educativo, da prevenção do abandono escolar e do reforço da
identidade do Agrupamento de Escolas Santos Simões constitui-se como objetivo.
5.3. Princípios Orientadores
Conscientes de que a Escola é a principal instituição complementar da família na garantia do direito à
educação e um dos pilares fundamentais da vida em sociedade, com importantes responsabilidades
políticas, educativas, formativas, sociais, o Agrupamento de Escolas Santos Simões compromete-se, no
respeito pela educação enquanto bem comum e universal.
Tendo em conta o enunciado no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória “Hoje mais do
que nunca a escola deve preparar para o imprevisto, o novo, a complexidade e, sobretudo,
desenvolver em cada indivíduo a vontade, a capacidade e o conhecimento que lhe permitirá
aprender ao longo da vida. Aquele que reconhece o valor da educação estuda sempre e quer
sempre aprender mais.”, enumeram-se os Princípios e Valores referenciados, neste documento, como
aqueles que definem a Escola que se pretende:
- Um perfil de base humanista – a ciência evolui, cabendo à Escola o dever de dotar os jovens de
conhecimento para a construção de uma sociedade mais justa e para agirem sobre o mundo
enquanto bem a preservar. Entende-se o conhecimento como fundamental para uma sociedade
centrada na pessoa e na dignidade humana como valores inestimáveis.
- Educar ensinando para a consecução efetiva das aprendizagens – as aprendizagens são o centro do
processo educativo. Sem boas aprendizagens, não há bons resultados. A educação deve promover
intencionalmente o desenvolvimento da capacidade de aprender, base da aprendizagem ao longo
da vida. O perfil do aluno prevê domínio de competências e saberes que sustentem o
desenvolvimento da sua capacidade de aprender e valorizar a educação ao longo da sua vida.
- Incluir como requisito de educação – a escolaridade obrigatória é de todos e para todos. A Escola
contemporânea agrega uma diversidade de alunos, tanto do ponto de vista socioeconómico e
cultural, como também, do ponto de vista cognitivo e motivacional. A adoção do perfil é crítica para
que todos possam ser incluídos e para que todos possam entender que a exclusão é incompatível
com o conceito de equidade e democracia.
- Contribuir para o desenvolvimento sustentável – há riscos de sustentabilidade que afetam o planeta
e o ser humano. O cidadão do século XXI age num contexto de emergência da ação para o
desenvolvimento, numa perspetiva globalizante, mas assente numa ação local.
- Educar ensinando com coerência e flexibilidade – a flexibilidade é instrumental para se dar a
oportunidade a cada um de atingir o perfil proposto, de forma coerente, garantindo a todos o acesso
Página 25 de 31
às aprendizagens. É através da gestão flexível do currículo, do trabalho conjunto dos professores sobre
o currículo, do acesso e participação dos alunos no seu próprio processo de formação e construção
de vida, que é possível explorar temas diferenciados, trazer a realidade para o centro das
aprendizagens visadas.
- Agir com adaptabilidade e ousadia – a incerteza do século XXI passa pela perceção de que, hoje, é
fundamental conseguir moldar-se a novos contextos e novas estruturas, mobilizando as competências
chave, mas também estando preparado para atualizar conhecimento e desempenhar novas funções.
- Garantir a estabilidade – educar para um perfil de competências alargado requer tempo e
persistência. Um perfil de competências assente numa matriz de conhecimentos, capacidades e
atitudes deve ter as características que permitam fazer face a uma revolução numa qualquer área do
saber e ter estabilidade para que o sistema se adeque e as orientações introduzidas produzam efeito.
- Valorizar o saber – toda a ação, de forma reflexiva, deve ser sustentada num conhecimento efetivo.
A Escola tem como missão despertar e promover a curiosidade intelectual e criar cidadãos que, ao
longo da sua vida, valorizam o saber.
5.4. Desenvolvimento de Práticas Pedagógicas Inovadoras
- Primeiros passos para uma Escola Bilingue
A forte envolvência nos projetos do Erasmus+ foca as atenções para uma maior competência para a
língua inglesa, língua universal neste projeto.
A adesão, cada vez maior, dos nossos alunos nos projetos, tanto nas mobilidades como na
envolvência em atividades dos nossos parceiros, levam a pensar a Escola como uma futura Escola
Bilingue, abrindo perspetivas para uma futura candidatura durante este triénio.
Em 2018/2019, iniciou-se os primeiros passos na aprendizagem e aperfeiçoamento da língua inglesa,
nos 1.º, 2.º e 5.º anos de escolaridade, de forma bilingue, ou seja, em formato de coadjuvação de
professores de inglês com os docentes de outras disciplinas, na Oferta Complementar com a criação
da disciplina “Learning English – Linguagem na Educação Integral”. Com esta disciplina, pretende-se o
desenvolvimento do trabalho, de forma articulada, abrindo também o caminho à implementação da
Flexibilização e Autonomia Curricular.
Há já a aposta na criação de dois Domínios de Autonomia Curriculares no 7.º ano de escolaridade
para o desenvolvimento de trabalho interdisciplinar e de articulação curricular, com calendarização
semanal e duração anual, nomeadamente, “Conhecer e compreender para preservar o Património
Cultural e Natural” e “Learning Science”. Esta atividade terá um professor coadjuvante de inglês que
apoiará os alunos no desenvolvimento dos projetos nesta língua.
- Sala Espaço Projeto
No início do ano letivo de 2018/2019, a Escola Básica e Secundária Santos Simões inaugurou uma sala
com características especiais – Sala Espaço Projeto – com vista à dinamização do trabalho de projeto
Página 26 de 31
e ao desenvolvimento de experiências de comunicação e expressão nas modalidades oral, escrita,
visual e multimodal, valorizando o papel dos alunos enquanto autores, proporcionando-lhes situações
de aprendizagens significativas.
A sala está dotada de diferentes meios tecnológicos, nomeadamente, computadores fixos e portáteis,
tablets, monitor interativo e mesa interativa, espaço para fotografia/vídeo, mesas de trabalho em
grupo, sofás e até uma bancada que permitirá fomentar nos alunos o desenvolvimento de
competências de pesquisa, avaliação, reflexão, mobilização crítica e autónoma de informação, com
vista à resolução de problemas e ao reforço da sua autoestima e bem-estar.
Esta ideia surgiu na sequência das participações de docentes e alunos em mobilidades Erasmus+ a
escolas de outros países europeus e na tomada de consciência da existência deste tipo de ambientes
de aprendizagem inovadora e no que se encontra previsto no Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho,
relativo à autonomia e flexibilização curricular.
Pretendemos que este Espaço Projeto contribua para uma maior eficácia do processo de Ensino-
Aprendizagem e para a consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens
Essenciais.
- Método do Modelo de Singapura na resolução de problemas de Matemática
No âmbito do PNPSE, no ano letivo 2016/2017 iniciou-se a introdução do Método do Modelo de
Singapura na resolução de problemas de matemática orientado, inicialmente, para os alunos do 1.º
CEB. Os docentes receberam formação contínua acreditada nesta área e, gradualmente, os alunos
foram aplicando esta estratégia. Tendo-se verificado uma importante ferramenta na resolução de
problemas, pelos resultados obtidos conforme os relatórios de avaliação por período, continuou-se a
privilegiar a sua utilização. Assim, para que os alunos não tivessem um impacto negativo no 5.º ano,
disponibilizou-se Ações de Curta Duração para os docentes do 2.º CEB. Foi, também, necessário
fornecer formação de curta duração para os docentes colocados no 1.º CEB, em 2017/2018, uma vez
que não desconheciam esta estratégia.
Com a mobilidade docente por via concursal, no ano letivo 2018/2019, houve necessidade
novamente de dotar os novos docentes colocados no Agrupamento com formação nesta área,
tendo sido disponibilizada uma ação de formação acreditada de vinte e cinco horas. A maioria dos
docentes é também acompanhada em sala de aula e nas reuniões de ano pelo dinamizador deste
projeto.
- Jogar a Soletrar
É um concurso de soletração dirigido aos alunos do 1.º CEB e tem como objetivos ampliar o
vocabulário, valorizar os estudos de ortografia, ortoépia e prosódia em Português, proporcionando
uma abordagem ao novo acordo ortográfico. A ortoépia trata da correta pronúncia das palavras
quanto à emissão de vogais, a articulação das consoantes e ao timbre, o que geralmente interfere na
maneira correta de escrever. A prosódia trata da correta pronúncia das palavras quanto à posição da
sílaba tónica. Este concurso é organizado pela professora bibliotecária da Biblioteca Escolar.
Página 27 de 31
- Spelling Games
É um concurso de soletração como forma de encorajar o orgulho de estudar e de aprender uma nova
língua. Este concurso é dirigido aos alunos que frequentam os 3.º e 4.º anos de escolaridade e tem
como objetivos ampliar o vocabulário, valorizar os estudos de ortografia, ortoépia e prosódia em
Inglês. Este concurso é organizado pelas docentes do Grupo 120.
- Concurso Matemático PigMath
É um concurso organizado pelo mentor do projeto do Método do Modelo de Singapura para a
resolução de problemas de matemática, uma estratégia inovadora implementada no Agrupamento,
que visa a resolução de problemas apenas com a aplicação desta estratégia, dirigido a alunos do 4.º
ano de escolaridade.
- Cálculo mental
Dirigido para alunos dos 5.º e 6.º anos de escolaridade, como forma de desenvolver o cálculo mental
e organizado pelos docentes do Clube de Matemática.
- Desporto Escolar no 1.º Ciclo
Inserido na atividade Interna do Clube do Desporto Escolar, pretende-se alargar este Projeto de
atividade física e motora aos alunos do 4.º ano de escolaridade para assegurar condições favoráveis
ao desenvolvimento social da criança, principalmente, pelas situações de interação com os seus
pares, inerentes às atividades próprias da Educação Física e aos respetivos processos de
aprendizagem.
Pretende-se, posteriormente, implementar este Projeto aos restantes anos letivos.
- Atividades Santos Simões no Exterior: Peddy Paper e Santos Simões na Montanha da Penha
Envolvendo toda a comunidade escolar, estas atividades visam desenvolver relações de proximidade
entre os vários elementos, dinamizar atividades escolares, artísticas, desportivas e culturais, promover o
conhecimento do património histórico, arquitetónico e desportivo da Cidade e potencializar o espaço
público como lugar de encontro privilegiado.
São iniciativas de convívio e aprendizagem com promoção do exercício físico (no percurso pela
cidade e na subida da Montanha da Penha), apelando a uma participação e apreciação
proporcionada ao longo dos roteiros.
- Adoção de Uniformes
Apesar da não obrigatoriedade do uso de uniformes, na Educação Pré-escolar e no 1.º CEB, o
Agrupamento incentiva ao uso de um uniforme pensado para as crianças destes níveis de ensino,
disponibilizado em todos os estabelecimentos de ensino. As vantagens do uso de um uniforme
prendem-se com a igualdade de oportunidades, o facto de ser um vestuário mais prático para as
crianças, mais acessível e é utilizado, não só no dia-a-dia e na prática de exercício físico, como nas
saídas dos alunos em visitas de estudo. São uma marca de identidade, de pertença ao Agrupamento.
Página 28 de 31
Para os alunos dos anos seguintes foram criados alguns modelos de t-shirts e polos que, igualmente,
promovem o esprito de pertença ao Agrupamento.
6. Objetivos Centrais e Estratégicos
O Agrupamento de Escolas Santos Simões terá de, a partir dos seus princípios e valores orientadores,
concretizar em prioridades de ordem prática a sua ação para os próximos três anos. Nesse sentido, e
para o triénio 2018-2021, definem-se, os seguintes objetivos:
Objetivo Central 1
- Reduzir o abandono escolar precoce no ensino secundário
Objetivos estratégicos
1.1. Garantir a diversidade da oferta educativa, tendo em conta as caraterísticas e as necessidades
dos alunos;
1.2. Garantir o acompanhamento da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva, do
Serviço de Psicologia e Orientação e do Serviço Social;
1.3. Prevenir os comportamentos de risco;
1.4. Envolver os Encarregados de Educação na participação na vida escolar;
1.5. Desenvolver as ferramentas necessárias para desenvolver a literacia tecnológica.
Objetivo Central 2
- Melhorar o comportamento dos alunos no ensino básico
Objetivos estratégicos
Promover momentos curtos de atividades de concentração/meditação para alunos dos 1.º e 2.º
Ciclos;
2.1. Envolver os Serviços de Psicologia e Orientação em ações junto dos alunos e familiares;
2.2. Envolver alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação na
construção coletiva das regras de disciplina, num compromisso de responsabilidade mútua;
2.3. Desenvolver atitudes de civismo e cidadania;
2.4. Garantir, sempre que necessário, o acompanhamento dos alunos e família por entidades
parceiras externas.
Objetivo Central 3
- Aumentar o sucesso escolar na avaliação externa dos alunos no 3.º Ciclo e no Ensino Secundário
Objetivos estratégicos
3.1. Promover a qualidade na organização das estratégias de atuação;
3.2. Garantir uma efetiva articulação entre ciclos;
Página 29 de 31
3.3. Analisar os Relatórios Individuais das Provas de Aferição (RIPA) e Relatórios de Escola das Provas de
Aferição (REPA) e definir estratégias de atuação;
3.4. Envolver as famílias/encarregados de educação na responsabilização dos alunos;
3.5. Aperfeiçoar os mecanismos de análise e de reflexão sobre as práticas pedagógicas;
3.6. Organizar apoios com o objetivo de preparação para a avaliação externa, no ensino secundário.
Objetivo Central 4
- Promover uma educação para todos e para cada um dos alunos
Objetivos estratégicos
4.1. Efetivar medidas inclusivas que respondam às necessidades dos alunos;
4.2. Garantir a integração dos alunos oriundos de outras escolas e/ou do estrangeiro;
4.3. Ajustar os mecanismos de avaliação à especificidade dos alunos.
Objetivo Central 5
- Melhorar os procedimentos de autoavaliação do Agrupamento
Objetivos estratégicos
5.1. Aperfeiçoar os documentos de autoavaliação;
5.2. Garantir a participação de toda a comunidade educativa;
5.3. Executar os Planos de Melhoria;
5.4. Monitorizar a aplicação dos Planos de Melhoria.
Objetivo Central 6
- Valorizar as funções dos docentes e não docentes
Objetivos estratégicos
6.1. Promover a formação contínua e de curta duração dos docentes e não docentes;
6.2. Valorizar a participação dos docentes e não docentes nas atividades do Agrupamento;
6.3. Proporcionar momentos de convívio entre docentes e não docentes.
Objetivo Central 7
- Reforçar a identidade do Agrupamento
Objetivos estratégicos
7.1. Realizar atividades de promoção do Agrupamento no concelho;
7.2. Desenvolver práticas pedagógicas inovadoras e diferenciadoras;
7.3. Criar uma equipa de projeção do Agrupamento no que o distingue.
Página 30 de 31
7. Metas e Indicadores de Verificação
Objetivo Central 1 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Reduzir o abandono
escolar no ensino
secundário
Atingir 0 % de taxa de
abandono
N.º de alunos que
completa a
escolaridade
obrigatória (12 anos)
Registo de assiduidade
Objetivo Central 2 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Melhorar o
comportamento dos
alunos no Ensino Básico
Reduzir o número de
participações/processos
de comportamento
inadequado
Número de
participações
disciplinares
Manutenção dos
espaços e
equipamentos em
bom estado
Participações disciplinares
Avaliação dos alunos
Atas
Objetivo Central 3 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Aumentar o sucesso
escolar nas avaliações
externas, no 3.º Ciclo
Aumentar a taxa de
sucesso nos resultados
de avaliação externa
Avaliações internas e
externas
Registo de Classificações
Resultados das Provas de
Aferição
Resultados das Provas de
Final de Ciclo
Objetivo Central 4 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Promover uma educação
para todos e para cada
um dos alunos
Concretizar a
integração dos alunos a
100%
Atingir os princípios,
valores e
competências
elencados no Perfil
dos Alunos
Registo das classificações
Resultados escolares
Objetivo Central 5 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Melhorar os
procedimentos de
autoavaliação do
Agrupamento
Aumentar o n.º de
respondentes aos
inquéritos de
autoavaliação
Resultados obtidos
(melhorias verificadas)
Inquéritos
Planos de Melhoria
Objetivo Central 6 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Valorizar as funções dos
docentes e não docentes
Aumentar a
participação dos
docentes e não
docentes nas atividades
do Agrupamento
Número de atividades
em que participam
Grau de satisfação dos
docentes e não docentes
Objetivo Central 7 Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Reforçar a identidade do
Agrupamento
Tornar o Agrupamento
numa escola de
referência
Aumento do número
de matrículas dos
alunos
Permanência dos
alunos no 5.º ano e no
10.º ano no
Agrupamento
Meios de comunicação
social
Matriculas dos alunos
Envolvimento dos
encarregados de
educação nas atividades
Página 31 de 31
8. Divulgação e Avaliação do Projeto Educativo
O Projeto Educativo do Agrupamento será divulgado a toda a comunidade educativa através das
diferentes estruturas de gestão intermédia e disponibilizado na página da internet do Agrupamento.
A avaliação do projeto será realizada no final de cada ano letivo e no final da sua vigência. As
avaliações intermédias e final serão da competência dos Departamentos Curriculares, do Conselho
Pedagógico e do Conselho Geral.
O atual Projeto Educativo terá a vigência de três anos letivos, de 2018 a 2021.
Este documento obteve um parecer positivo do Conselho Pedagógico em 31 de outubro de 2018 e foi
aprovado em reunião de Conselho Geral de 22 de novembro de 2018.