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Consultoria Técnica:
PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE
SECRETARIA PLANEJAMENTO E CONTROLE URBANO
Olinda, Julho de 2015
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
PREFEITURA MUNICIPAL
DE OLINDA
PREFEITURA DE OLINDA
Prefeito
Renildo Vasconcelos Calheiros
Vice-Prefeito
Enildo Arantes
Secretaria da Fazenda e Administração - SEFAD
João Alberto C. Faria
Secretaria de Assuntos Jurídicos - SAJ
Cesar André Pereira
Secretaria de Comunicação – SECOM
Elcio Guimarães
Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos – SDSCDH
Humberto de Jesus
Secretaria de Educação - SEDO
André Cândido Souza
Secretaria de Esporte, lazer e Juventude
Tales Wanderley Vital
Secretaria de Governo- SEGOV
Luciano Moura
Secretaria de Meio Ambiente – SEMA
Roberval Veras
Secretaria de Obras – SEO
Hilda Wanderley Gomes
Secretaria de Patrimônio e Cultura – SEPAC
Lucilo Varejão Neto
Secretaria de Planejamento e Controle urbano – SEPLAC
Estevão Britto
Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica – SPGE
Deana Pontual
Secretaria de Saúde de Olinda – SSO
Tereza Miranda de Almeida
Secretaria de Segurança Urbana – SSU
Ubiratan de Castro Júnior
Secretaria de Serviços Públicos - SSP
Manoel Sátiro
Secretaria de Transporte e Transito - STT
Oswaldo Lima Neto
Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia – SETURDE
Maurício Galvão de Medeiros
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Abaixo relacionados os representantes institucionais e de sociedade civil participantes da elaboração do
presente documento com destaque especial, pelo importante papel desempenhado nesse processo, para
Sônia Calheiros, Secretária de Planejamento e Gestão Estratégica de Olinda, no período de construção do
Plano de Gestão Integrada da Orla de Olinda.
COORDENAÇÃO TÉCNICA MUNICIPAL
Secretaria de Planejamento e Controle urbano
SEPLAC
Estevão Brito
Secretário Municipal
Teresa Zírpoli
Coordenadora
Secretaria de Meio Ambiente
SEMA
Roberval Veras
Secretário Municipal
Maria Lúcia de Oliveira
Coordenadora
COORDENAÇÃO TÉCNICA ESTADUAL
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de
Pernambuco
SEMAS/PE
Sérgio Xavier
Secretário Estadual
Andréa Olinto
Coordenadora
Superintendência de Patrimônio da União
SPU/ PE
Antônio Silvio de Barros Pessôa
Superintendente Estadual
Fabíola Nardoto
Coordenadora
Agência Estadual de Meio Ambiente
CPRH
Simone Nascimento de Souza
Diretora Presidente Estadual
Cinthia Danielle Silva
Coordenadora
PARTICIPANTES INSTITUCIONAIS
Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco
GBMAR
Helder Bezerra Silva
Fundação Joaquim Nabuco
FUNDAJ
Juvenita Lucena de Albuquerque
Ministério da Pesca e Aquicultura
MPA
Patrícia de Queiroga Peló
Secretaria de Turismo de Pernambuco
SETUR/PE
Josefa Amélia de Lucena
Superintendência de Patrimônio da União
SPU/ PE
Edson Cesário Candido
Ilca Priscila Araújo
Secretaria das Cidades de Pernambuco
SECID/PE
Robson Canuto da Silva
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de
Pernambuco
SEMAS/PE
Alessandra F. Fischer
Eliane Absalão
Luiz Costa
Rodolfo J. V.de Araújo
Núcleo de Gestão Ambiental
FCAP-UPE
Fábio José de Araújo Pedrosa
Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha
UFPE
Valdir Vaz Manso
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PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Prefeitura de Olinda
Adryana Cavalcante Rozendo - SEPLAC
Antonio Leandro Tinoco de Lira - SELJ
Cleide Amorim - SEMA
Deana Pontual - SPGE
Edivam José da Silva - SSU
Elizabete Buonora – SEMA
Gabriela Ribeiro Silva - SEPLAC
Jefferson Alves da Silva - SSU
Jorge Maurício de L. Santos - SSU
Juliana Rezende - SETURDE
Karla Denise Leite M. Fernandes - STT
Luis Goncalves de Barros Netto - SETURDE
Monique Barbosa - SEPLAC
Neide Cirne - SEDO
Newman Belo - SEPLAC
Paula Polo - SELJ
Paulo Dionísio Pimentel - SEPLAC
Renata de Azevedo Ribeiro – SSO (V. Sanitária)
Rita de Cássia Franca Andrade – SSO (V. Sanitária)
Rubem Amorim Santos - SETURDE
Sônia Calheiros - SPGE
Wellington Lima Pereira - SEMA
Zilton Viana – SSU
PARTICIPANTES DA SOCIEDADE CIVIL
Empresários
Almerindo Vieira
Oscar Augusto Lima Beltrão
Moradores
Admilson Borges da Costa e Silva
Alcidésio Sabino da Silva
Alexandre Félix Angelo da Silva
Alexandre Miranda da Silva
Arthur Araújo
Felipe Santiago
Hareldo Gouveia de Moraes Pessoa
Lucas de Souza Pinto
Márcio Jeferson V. Batista
Maria Eliete Costa Prado
Paulo Rogério Pergentino de Lucena
Thiago Henrique A. Souza
Pescadores
Nilson Monteiro A. Silva
Paulo Barbosa de Santana
Rubem Tavares
Esportistas
Célio José da Silva
Epaminondas Carlos de Albuquerque
Graziana Spampinato
José Santiago Oliveira
Rui dos Santos Vasconcelos
Palhoceiros / Ambulantes
José Severino Gonçalves
Maria do Socorro de Souza
Marta Maria Lima da Silva
Mizael P. Barbosa
Moacir Bezerra de Lima
Sérgio Augusto de Araújo
Equipe Técnica da Consultoria
DBF Planejamento e Consultoria Ltda.
Djair Barros Falcão
Maria Carolina da Silva
Renata Simplício Rodrigues de Lima
Roberto Correia Moretti
Sammy Nafez Abu-Adiya
Design Gráfico
Adryana Rozendo (Capa e Identidade Visual)
Robson Canuto da Silva (Ilustrações)
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i PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
LISTA DE ACRÔNIMOS
ALEPE Assembleia Legislativa de Pernambuco
APA Área de Proteção Ambiental
APAC Agência Pernambucana de Águas e Clima
APP Área de Proteção Permanente
ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico
CBC Capital Brasileira da Cultura
CBH Comitês de Bacias de Hidrográficas
CBPMPE Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco
CDL Câmara de Dirigentes Lojistas
SECID Secretaria das Cidades
CELPE Companhia Energética de Pernambuco
CEMIT Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões
CEVAO Centro de Vigilância Ambiental de Olinda
CIPOMA Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento
CONDEPE/ FIDEM Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco
CONOMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CPPE Capitania dos Portos de Pernambuco
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente
DPU Departamento de informações municipais
FCAP Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco
GBMar Grupamento de Bombeiros Marítimo
GRPU Gerência Regional do Patrimônio da União
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
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ii PREFEITURA
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IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
LGBT Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros
LGGM Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha
MMA Ministério do Meio Ambiente
MPA Ministério da Pesca e Aquicultura
MPF Ministério Público Federal
MPPE Ministério Público de Pernambuco
NBR Norma Brasileira de Regulamentação
NORMAM Normas da Autoridade Marítima
OEMA Órgãos Estaduais de Meio Ambiente
ONG Organização Não Governamental
PCR Prefeitura da Cidade do Recife
PGIO Plano de Gestão Integrada da Orla
PMO Prefeitura Municipal de Olinda
PMPE Polícia Militar de Pernambuco
PNGC Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
PPA Plano Plurianual
PPP Parceria Público Privada
PPSH Plano de Preservação de Sítios Históricos
RMR Região Metropolitana do Recife
SAJ Secretaria de Assuntos Jurídicos de Olinda
SDS Secretaria de Defesa Social de Pernambuco
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iii PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
SDSCDH Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos
de Olinda
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SECID Secretaria das Cidades de Pernambuco
SECOM Secretaria de Comunicação de Olinda
SEFAD Secretaria da Fazenda e Administração de Olinda
SEGOV Secretaria de Governo
SELJ Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude de Olinda
SEMA Secretaria de Meio Ambiente de Olinda
SEMAS Secretaria Estadual de Meio Ambiente
SEDO Secretaria de Educação de Olinda
SEO Secretaria de Obras de Olinda
SEPAC Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda
SEPLAC Secretaria de Planejamento e Controle Urbano de Olinda
SETUR Secretaria de Turismo de Pernambuco
SETURDE Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de
Olinda
SJDH Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental
SPA Superintendência da Pesca e Aquicultura
SPGE Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica de Olinda
SPU Superintendência do Patrimônio da União
SSO Secretaria de Saúde de Olinda
SSP Secretaria de Serviços Públicos de Olinda
SSU Secretaria de Segurança Urbana de Olinda
STT Secretaria de Transporte e Transito
UEs Unidades de Esgotamento
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iv PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
UFPE Universidade Federal de Pernambuco
UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco
UNESCO Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações
Unidas (United Nations Educational, Scientific and Cultural
Organization)
UPE Universidade de Pernambuco
VISA Vigilância Sanitária de Olinda
Z-4 Colônia de Pescadores / Carmo
ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social
ZPAE Zona de Proteção Ambiental Especial
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v PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Localização do município de Olinda, dentro da Mesorregião Metropolitana do Recife. Fonte: Departamento
de informações municipais/ DPU, Janeiro/2015. ...................................................................................................... 13
Figura 2. Divisão de unidades e território de atuação do Projeto Orla de Olinda. Fonte: Diretoria de Planejamento
Urbano – DPU, Janeiro/2015. .................................................................................................................................. 15
Figura 3. Unidade I, dividida em 03 trechos. Fonte: Diretoria de Planejamento Urbano – DPU, Janeiro/2015. .......... 16
Figura 4. Unidade II, dividida em 03 trechos. Fonte: Diretoria de Planejamento Urbano – DPU, Janeiro/2015. ......... 17
Figura 5. Unidade III, dividida em 03 trechos. Fonte: Diretoria de Planejamento Urbano – DPU, Janeiro/2015. ........ 18
Figura 6. Unidade IV, dividida em 02 trechos. Fonte: Diretoria de Planejamento Urbano – DPU, Janeiro/2015......... 19
Figura 7. Unidade V, dividida em 04 trechos. Fonte: Diretoria de Planejamento Urbano – DPU, Janeiro/2015.......... 20
Figura 8. Atributo natural/paisagístico – Unidade 1 – Trecho 1. ................................................................................ 22
Figura 9. Atributos socioeconômicos – Unidade 1 – Trecho 1. ................................................................................. 22
Figura 10. Atributos naturais/paisagísticos – Unidade 1 – Trecho 2.......................................................................... 23
Figura 11. Atributo socioeconômico – Unidade 1 – Trecho 2. ................................................................................... 23
Figura 12. Atributo natural/paisagístico – Unidade 1 – Trecho 3. .............................................................................. 24
Figura 13. Atributo socioeconômico – Unidade 1 – Trecho 3. ................................................................................... 24
Figura 14. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 1. .............................................................................. 25
Figura 15. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 1. ................................................................................... 25
Figura 16. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 2. .............................................................................. 26
Figura 17. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 2. ................................................................................... 26
Figura 18. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 3. .............................................................................. 27
Figura 19. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 3. ................................................................................... 27
Figura 20. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 1. .............................................................................. 28
Figura 21. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 1. ................................................................................... 28
Figura 22. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 2. .............................................................................. 29
Figura 23. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 2. ................................................................................... 29
Figura 24. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 3. .............................................................................. 30
Figura 25. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 3. ................................................................................... 30
Figura 26. Atributo natural/paisagístico – Unidade 4 – Trecho 1. .............................................................................. 31
Figura 27. Atributo socioeconômico – Unidade 4 – Trecho 1. ................................................................................... 31
Figura 28. Atributo natural/paisagístico – Unidade 4 – Trecho 2. .............................................................................. 32
Figura 29. Atributo socioeconômico – Unidade 4 – Trecho 2. ................................................................................... 32
Figura 30. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 1. .............................................................................. 33
Figura 31. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 1. ................................................................................... 33
Figura 32. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 2. .............................................................................. 34
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MUNICIPAL DE OLINDA
Figura 33. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 2. ................................................................................... 34
Figura 34. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 3. .............................................................................. 35
Figura 35. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 3. ................................................................................... 35
Figura 36. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 4. .............................................................................. 36
Figura 37. Zonas estabelecidas na Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo do Município de Olinda, que
estão contidas na orla delimitada. ............................................................................................................................ 53
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Classificação, características e diretrizes estratégicas adotadas no PGIO. .............................................. 21
Quadro 2. Linhas de Ação Prioritárias - Detalhamento. ............................................................................................ 99
Quadro 3. Linhas de Ação Prioritárias - Resumo. .................................................................................................. 100
Quadro 4. Composição do Pré-Comitê Gestor da Orla. .......................................................................................... 113
Quadro 5. Atribuição dos Agentes Públicos com atuação na orla. .......................................................................... 115
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vii PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
SUMÁRIO
LISTA DE ACRÔNIMOS............................................................................................................................................. i
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................................. v
LISTA DE QUADROS .............................................................................................................................................. vi
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................... vii
APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................9
2. OBJETIVO.............................................................................................................................................. 11
2.1 Objetivo Geral......................................................................................................................................... 11
2.2 Objetivos Específicos.............................................................................................................................. 11
3. IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR ......................................................................................................... 12
4. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE GESTÃO INTEGRADA........................................ 12
5. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO / CLASSIFICAÇÃO .................................................................................. 21
5.1 Atributos naturais, paisagísticos e socioeconômicos ............................................................................... 21
5.1.1 Unidade 01 ............................................................................................................................................. 22
5.1.2 Unidade 02 ............................................................................................................................................. 25
5.1.3 Unidade 03 ............................................................................................................................................. 28
5.1.4 Unidade 04 ............................................................................................................................................. 31
5.1.5 Unidade 05 ............................................................................................................................................. 33
5.2 Identificação dos Problemas de Uso e Ocupação da Orla, Fatores Geradores, Impactos e atores
envolvidos .............................................................................................................................................. 36
5.2.1 Unidade 01 ............................................................................................................................................. 37
5.2.2 Unidade 02 ............................................................................................................................................. 39
5.2.3 Unidade 03 ............................................................................................................................................. 42
5.2.4 Unidade 04 ............................................................................................................................................. 44
5.2.5 Unidade 05 ............................................................................................................................................. 47
5.3 Divisão Territorial da Orla de Olinda........................................................................................................ 52
6. CENÁRIOS PARA A ORLA .................................................................................................................... 56
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MUNICIPAL DE OLINDA
7. AÇÕES E MEDIDAS ESTRATÉGICAS ................................................................................................... 99
8. ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO ............................................................................. 112
8.1 Formas para Legitimação do Plano ....................................................................................................... 113
8.2 Mecanismos para Envolvimento da Sociedade ..................................................................................... 114
8.3 Formação do Comitê Gestor da Orla..................................................................................................... 115
8.4 Alternativas de Articulação Política ....................................................................................................... 115
9. SUBSÍDIOS E MEIOS EXISTENTES .................................................................................................... 117
9.1 Base Legal Prevista para as Ações Normativas .................................................................................... 117
9.2 Base Institucional para Executar as Ações Previstas ............................................................................ 119
9.3 Fóruns de Decisão Existentes no âmbito do Plano ................................................................................ 119
9.4 Instrumentos Gerenciais e Normativos Locais Existentes ...................................................................... 120
9.5 Material Técnico Científico Disponível (Referências Bibliográficas) ....................................................... 120
10. MONITORAMENTO ............................................................................................................................. 121
10.1 Sistemática de Acompanhamento, Avaliação e Revisão do Plano ......................................................... 121
10.2 Relatórios de Acompanhamento e Avaliação ........................................................................................ 122
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................... 123
ANEXOS ............................................................................................................................................................... 125
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
9 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
APRESENTAÇÃO
Este documento trata do Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima – PROJETO ORLA, e representa o primeiro
produto sistematizado com base nas oficinas realizadas nos meses de novembro e dezembro de 2014. Apresenta-
se, no corpo deste documento, o Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima para o município de Olinda – PE. O
referido plano abrange o diagnóstico, as análises e as ações propostas para a gestão da orla do município.
O Plano de Gestão Integrada tem como foco o ordenamento da orla municipal e sua gestão. No nível mais concreto,
busca agregar-se ao conjunto de planos, projetos e instrumentos que a Prefeitura Municipal de Olinda - PMO vem
desenvolvendo com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável do município. Entre outros, pode-se
destacar o Plano Diretor do município cuja revisão está prevista para 2015.
O documento faz uma breve introdução apresentando o Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima, seu desenho
institucional e objetivos estratégicos. Em seguida apresentam-se os objetivos (geral e específicos), a identificação
do executor, a localização e caracterização da área de gestão integrada, a síntese do diagnóstico e os cenários para
a Orla de Olinda.
Dando sequência ao documento, são apresentadas as propostas de ação e medidas estratégicas para resolução
dos problemas identificados no diagnóstico realizado. Nessa seção, para cada atividade das linhas de ação
sugeridas, apresenta-se uma descrição das atividades, os prazos e os responsáveis por sua execução.
Em seguida são apresentadas as estratégias para implantação do plano de gestão, definindo as formas para
legitimação deste, os mecanismos para envolvimento da sociedade, a formação do pré-comitê gestor da orla e as
alternativas de articulação política.
Após isso, são explicitadas as estratégias para execução do plano, dividindo-se em estratégias para execução e
subsídios e meios existentes para tal, tais como: base legal e institucional para execução das ações previstas,
fóruns e instâncias de decisão, instrumentos gerenciais e normativos locais existentes, bancos de dados e materiais
técnico-científicos disponíveis.
Por fim, se estabelece a dinâmica de monitoramento do plano junto com a sistemática de acompanhamento,
avaliação, revisão e formas de divulgação das ações previstas.
1. INTRODUÇÃO
O Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (Projeto Orla) é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente
(MMA) em parceria com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que tem como principal objetivo promover o
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MUNICIPAL DE OLINDA
disciplinamento de usos da orla marítima brasileira de forma coordenada com os mais diferentes interesses
políticos, sociais, econômicos e ambientais. A partir disto, almeja-se um modelo de gestão, onde as
responsabilidades sejam compartilhadas pelas três esferas de poder e pelos diversos atores sociais que convivem
neste espaço territorial.
O seu desenho institucional se orienta no sentido da descentralização de ações de planejamento e gestão deste
espaço, da esfera federal para a do município, e articula Secretarias e Órgãos Estaduais de Meio Ambiente
(OEMAs), Superintendências do Patrimônio da União (SPUs), administrações municipais e organizações não
governamentais locais, e outras entidades e instituições relacionadas ao patrimônio histórico, artístico e cultural, a
questões fundiárias, a atividades econômicas específicas - como portuárias ou relativas à exploração petrolífera,
cuja atuação tenha rebatimento destacado naquele espaço.
São objetivos estratégicos do Projeto Orla o fortalecimento da capacidade de atuação e a articulação de diferentes
atores do setor público e privado na gestão integrada da orla; o desenvolvimento de mecanismos institucionais de
mobilização social para sua gestão integrada; e o estímulo de atividades socioeconômicas compatíveis com o
desenvolvimento sustentável da orla.
O processo de construção do Plano de Gestão Integrada da Orla de Olinda foi iniciado em setembro de 2014
através de reuniões de sensibilização e apresentação do Projeto Orla junto aos atores envolvidos com a orla do
município. Realizaram-se 06 reuniões destinadas aos segmentos dos: pescadores, comércio informal (palhoceiros e
ambulantes), esportistas, empresários e moradores.
Em continuidade ocorreram 02 oficinas: a 1ª oficina, onde se levantou os problemas e potencialidades da orla
através de um diagnóstico de campo para o reconhecimento da paisagem e caracterização dos cenários; a 2ª
oficina que objetivou a construção de ações e medidas estratégicas para a orla de Olinda. Ambas as oficinas
contaram, cada uma, com a participação de 69 pessoas, representadas pelos segmentos da população
anteriormente sensibilizadas e com representantes de órgãos públicos que possuem interface com o Projeto Orla.
Após realização das 02 oficinas definiu-se um grupo de trabalho composto por representantes do poder público e da
sociedade civil para trabalhar na consolidação do material produzido, com a finalidade de que todo o material
necessário para a elaboração do Plano de Gestão Integrada da Orla fosse compilado e revisado pelos participantes
do Projeto Orla.
O processo culmina com a apresentação do Plano em audiência pública realizada no dia 01 de Julho de 2015. A
audiência contou com um grande público, registrando-se 106 participantes que assinaram o livro de presença. O
PGIO foi aprovado por unanimidade, como também a estrutura da composição do Comitê Gestor.
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11 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Este Plano de Gestão Integrada para a Orla do município de Olinda resulta de esforços empreendidos pela
Prefeitura Municipal de Olinda, por meio de suas Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e Secretaria de
Planejamento e Controle Urbano, Governo do Estado de Pernambuco, por meio de sua Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), Ministério do Planejamento, por meio de sua Superintendência de
Patrimônio da União (SPU/PE), e dos diversos atores da sociedade civil que atuam para a melhoria das condições
ambientais e socioeconômicas do município.
2. OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
O Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima do Município de Olinda tem como objetivo geral apresentar as bases
para promover o desenvolvimento sustentável desse espaço, através da participação ativa dos usuários deste
território na identificação, reconhecimento e avaliação dos problemas e conflitos existentes, bem como na
proposição de medidas para resolução dos conflitos através de ações coordenadas que envolvam os aspectos do
ambiente natural e urbano, e que estejam compatíveis com as políticas ambientais e patrimoniais nos níveis federal,
estadual e municipal e sejam passíveis de monitoramento.
2.2 Objetivos Específicos
Caracterizar os aspectos geográficos, políticos, legais, históricos, ambientais, estruturais, sociais e
econômicos que repercutem sobre os processos de uso e ocupação da orla do município.
Delimitar a Orla do município de Olinda, dividindo-a em unidades e trechos visando à caracterização distinta
de suas configurações, padrões de uso e ocupação, problemas e potenciais existentes.
Classificação dos trechos estabelecidos de acordo com a qualidade de seus atributos naturais e tendência de
ocupação a fim de orientar as ações propostas.
Propor ações e medidas estratégicas que visem a solução para os problemas identificados, promovendo,
assim, o incentivo de atividades compatíveis com o uso pretendido.
Estabelecer as estratégias para implantação do Plano de Gestão Integrada da Orla.
Definir um processo de monitoramento considerando critérios e indicadores dos resultados da
implementação do Plano.
Propor a criação de um comitê gestor para a orla.
Definir meios para o acompanhamento, avaliação e revisão do Plano de Gestão Integrada da orla, bem como
um cronograma geral para as atividades.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR
Considerando a estrutura de gestão da Prefeitura Municipal de Olinda e a participação dos diversos grupos locais
nas discussões das questões relacionadas à orla do referido município, a execução do Plano de Gestão Integrada
da Orla deverá ser assumida de forma compartilhada pelos diversos órgãos públicos municipais e pelos
representantes da sociedade civil. A listagem abaixo apresenta uma relação mínima de atores envolvidos na
execução do Plano.
Executor: Prefeitura Municipal de Olinda – PMO
Co-executores: Secretaria da Fazenda e Administração - SEFAD Secretaria de Meio Ambiente – SEMA
Secretaria de Assuntos Jurídicos - SAJ Secretaria de Obras – SEO
Secretaria de Comunicação - SECOM Secretaria de Patrimônio e Cultura – SEPAC
Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos - SDSCDH
Secretaria de Planejamento e Controle Urbano – SEPLAC
Secretaria de Educação - SEDO Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica – SPGE
Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude – SELJ
Secretaria de Saúde de Olinda – SSO
Secretaria de Governo- SEGOV Secretaria de Segurança Urbana – SSU
Parceiros do PGIO de Olinda:
Mais Parques – Olinda Ministério do Planejamento - Superintendência de Patrimônio da União (SPU/PE)
Coletivo Amigos da Praia Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS)
Núcleo de Gestão Ambiental – FCAP/UPE Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) - Superintendência da Pesca e Aquicultura (SPA/PE)
Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBPMPE)
Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA)
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – Superintendência de Pernambuco
Colônia de Pescadores Z-4
Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) Universidade Federal de Pernambuco / Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha (UFPE/LGGM)
4. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE GESTÃO INTEGRADA
A área de atuação localiza-se no território de Olinda, município da Mesorregião Metropolitana do Recife e
Microrregião do Recife (Figura 1), situado a 6 km da capital do estado. O território do município corresponde a uma
área de 41,70 km². Destes, 36,38 km² são áreas urbanas, e 5,32 km² área rural (PMO, 2015), evidenciando uma
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cidade eminentemente urbana. O município de Olinda limita-se a Norte com o município de Paulista, a Sul e Oeste
com o município de Recife e a Leste com o Oceano Atlântico.
Olinda é o terceiro município mais populoso do Estado de Pernambuco. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), sua população em 2014 era de 388.821 habitantes e sua densidade demográfica
era de 9.063,58 hab./km².
Figura 1. Localização do município de Olinda, dentro da Mesorregião Metropolitana do Recife. Fonte: Departamento de Informações
Municipais/ DPU, Janeiro/2015.
O município de Olinda destaca-se nacionalmente e internacionalmente pela sua grandiosa riqueza histórico-cultural,
sendo uma das mais preservadas cidades coloniais do país. Em 1982, recebeu o título de Patrimônio Histórico e
Cultural da Humanidade, concedido pela Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas
(UNESCO), e, em 2005, foi eleita a 1ª Capital Brasileira da Cultura, pela ONG Capital Brasileira da Cultura (CBC).
No tocante à economia do município, destacam-se as atividades ligadas ao setor de serviços, notadamente
relacionadas ao comércio e turismo.
Com o propósito de definir o território objeto do planejamento proposto neste documento, foram apresentadas e
discutidas diretrizes para demarcação e delimitação da faixa de orla municipal com os diversos atores presentes nas
oficinas do Projeto Orla. Com base nos parâmetros pactuados com a Prefeitura Municipal de Olinda, Secretaria do
Patrimônio da União – SPU e Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMAS e Sociedade Civil (participantes das
oficinas), foi estabelecida a divisão da orla em 05 Unidades, conforme mapa apresentado na Figura 2. Essas
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
14 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
unidades estão subdivididas em 15 trechos e encontram-se caracterizadas através de mapas e memoriais
apresentados em seguida.
Ressalta-se que o território para o plano proposto tem uma faixa de abrangência territorial (o istmo, o coqueiral, o
lotes lindeiros à orla e as comunidades da Ilha do Maruim e Maclaren) e marítima (200m da faixa de areia em
direção ao mar).
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
15 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
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17 PREFEITURA
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18 PREFEITURA
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20 PREFEITURA
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7.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
21 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO / CLASSIFICAÇÃO
Este item apresenta a síntese dos dados coletados e as observações feitas durante o diagnóstico de campo
realizado pelos participantes no período das oficinas para elaboração do PGIO. Em resumo, são descritas as
informações referentes aos atributos naturais e paisagísticos percebidos pelos participantes, as atividades
socioeconômicas exercidas e os impactos provenientes dos diversos usos da orla. Após a realização do diagnóstico
foi realizada uma classificação dos trechos estabelecidos na orla. Tal classificação foi realizada com base no
Manual de Gestão do Projeto Orla (Projeto Orla, 2002), levando em consideração o estado dos atributos naturais e
tendências de ocupação do trecho. Essas informações contribuíram na definição de diferentes estratégias de
intervenção na orla, conforme as diretrizes explicitadas no Quadro 1.
Quadro 1. Classificação, características e diretrizes estratégicas adotadas no PGIO.
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Preservação e conservação das características naturais devem ser priorizadas.
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Paisagem semirrústica, de baixo a médio
adensamento de construções e população
residente, com indício de ocupação recente,
paisagens parcialmente antropizadas e médio
potencial de poluição, podendo incluir orlas de
interesse especial.
Devem ser estimulados usos compatíveis com a conservação da qualidade ambiental e que tragam baixo potencial de impactos.
“C”
Paisagem tipicamente urbana, consolidada ou em final de transformação. Apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes, com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de poluição – sanitária, estética, sonora e/ou visual.
Os usos destas áreas são predominantemente humanos. Tratam-se de espaços onde a prática do planejamento corretivo deve ser adotada.
5.1 Atributos naturais, paisagísticos e socioeconômicos
Com as unidades devidamente classificadas, uma descrição dos atributos naturais, paisagísticos e socioeconômicos
foi desenvolvida durante as atividades realizadas nas oficinas. A síntese das informações foi dividida por
unidades/trechos e são apresentadas a seguir.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
22 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.1.1 Unidade 01
Trecho 1.1 Classificação: A
Inicio do Trecho: Ponta do Istmo
Fim do Trecho: Encontro do rio Beberibe com o Canal da Malária
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto por uma diversidade de ambientes incluindo uma vegetação de restinga, dunas e
manguezal nas margens do rio Beberibe. Apresenta uma extensa faixa de areia, protegida no alto da praia por
um paredão de pedras escalonadas. Nesse Trecho a praia denominada de Del Chifre possui mar aberto. A sul
estão localizadas as ruínas do Forte do Buraco onde se contempla da cidade do Recife.
Figura 8. Atributo natural/paisagístico – Unidade 1 – Trecho 1.
Atributos Socioeconômicos:
Destacam-se como atividades identificadas, a pesca esportiva na praia e o fundeio e manutenção de
embarcações envolvidas na pesca artesanal. Não foram identificados outros tipos de atividades nesse trecho da
orla. A praia é pouco visitada e pouco utilizada por moradores do entorno.
Figura 9. Atributos socioeconômicos – Unidade 1 – Trecho 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
23 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 1.2 Classificação: B
Inicio do Trecho: Canal da Malária
Fim do Trecho: Mangue de Sta. Tereza
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto por uma vegetação de restinga rasteira e manguezal presente ao longo do Canal da
Malária, onde também se encontra o manguezal de Santa Tereza, em bom estado de conservação. A praia
Del Chifre apresenta uma extensa faixa de areia. O acesso à praia é limitado pelo Canal da Malária e se dá
através de pontilhões localizados na comunidade denominada Ilha do Maruim. Desse Trecho se tem uma
visão contemplativa do Sítio Histórico de Olinda.
Figura 10. Atributos naturais/paisagísticos – Unidade 1 – Trecho 2.
Atributos Socioeconômicos:
As atividades realizadas nesse Trecho são relacionadas à pesca (captura e comércio de pescados, fundeio e
manutenção de embarcações). A praia é pouco visitada e é utilizada por moradores do entorno.
Figura 11. Atributo socioeconômico – Unidade 1 – Trecho 2.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
24 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 1.3 Classificação: B/C
Inicio do Trecho: Mangue de Santa Tereza
Fim do Trecho: Praia dos Milagres
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto por mar aberto e no alto da praia por rochas utilizadas para formação de um
enrocamento de proteção e areia, formando uma faixa de praia de largura regular. Além do enrocamento
também há quebra-mar que protege aproximadamente metade do Trecho, que possui vista para a área
portuária do Recife e Sítio Histórico de Olinda.
Figura 12. Atributo natural/paisagístico – Unidade 1 – Trecho 3.
Atributos Socioeconômicos:
As atividades realizadas nesse Trecho são basicamente ligadas ao comércio (com a presença de barracas na
praia), serviços (instituições públicas) e moradia. A praia é bem visitada pelos moradores do entorno.
Figura 13. Atributo socioeconômico – Unidade 1 – Trecho 3.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
25 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.1.2 Unidade 02
Trecho 2.1 Classificação: C
Inicio do Trecho: Praça dos Milagres
Fim do Trecho: Travessa do Layme
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho tem uma pequena faixa de areia, conhecida como “Praia do L”. Existe um enrocamento de proteção
para as casas localizadas à beira mar, além de quebra-mar para maior proteção da costa em relação às
ondas. A sul desse Trecho, se tem uma visão contemplativa da cidade do Recife.
Figura 14. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 1.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho da orla, há uma predominância de edificações com a finalidade de moradia. O uso da praia se
restringe à “Praia do L”. É possível observar a presença de pescadores ao longo do Trecho.
Figura 15. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
26 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 2.2 Classificação: C
Inicio do Trecho: Travessa do Layme
Fim do Trecho: Bar Marola
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Trecho com pequena faixa de areia protegida por quebra-mares. Essa área fica localizada atrás do Cine
Olinda e Correios. O potencial paisagístico é enorme, sendo possível observar, a partir desse Trecho, o sítio
histórico de Olinda (a Oeste), e a cidade do Recife (a Sul).
Figura 16. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 2.
Atributos Socioeconômicos:
As atividades realizadas nesse Trecho estão relacionadas ao turismo, comércio e pesca. Existem barracas de
praia no local, porém sem ordenamento. Pode-se perceber a presença de várias embarcações de pesca que
ancoram e descarregam o pescado nesse Trecho. A praia é muito frequentada, notadamente, nos finais de
semana.
Figura 17. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 2.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
27 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 2.3 Classificação: C
Inicio do Trecho: Bar Marola
Fim do Trecho: Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho)
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Trecho de mar aberto com pequena faixa de areia, localizado atrás do antigo “Luar de Prata”. Apresenta bom
potencial paisagístico, sendo possível observar parte do Sítio Histórico de Olinda (a Oeste) e a cidade do
Recife (a Sul).
Figura 18. Atributo natural/paisagístico – Unidade 2 – Trecho 3.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho, ocorre uma predominância de habitações com a finalidade de moradia. O enrocamento de
proteção encontra-se bastante degradado. Observa-se a presença de banhistas na faixa de areia desse
Trecho. É possível identificar a presença de pescadores no local.
Figura 19. Atributo socioeconômico – Unidade 2 – Trecho 3.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
28 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.1.3 Unidade 03
Trecho 3.1 Classificação: C
Inicio do Trecho: 1° Espigão (após a Peixaria – Proximidades da Rua Dr. Farias Neves Sobrinho)
Fim do Trecho: 10° Espigão (em frente ao Bar Espigão – Imóvel nº 58)
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto por espigões com proteção de pedras no alto da praia. Apresenta faixa estreita de areia
e algumas escadas de acesso. A área do calçadão não é arborizada. A ciclovia tem início nesse Trecho.
Figura 20. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 1.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho, são realizadas atividades de pesca amadora, comércio e serviços (composto, principalmente
por bares, restaurantes e comércio informal). A orla é visitada por moradores que utilizam o calçadão e por
frequentadores dos bares e restaurantes. Existe ocupação dos espigões por parte dos bares.
Figura 21. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
29 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 3.2 Classificação: C
Inicio do Trecho: 10° Espigão (em frente ao imóvel nº 58)
Fim do Trecho: 20° Espigão (em frente à imóvel n°1.161)
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto por espigões com proteção de pedras no alto da praia. Não apresenta faixa de areia e
escadas de acesso à praia. Área do calçadão arborizado em alguns pontos, com aparelhos de ginástica e
parque infantil. Trecho com ciclovia.
Figura 22. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 2.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho, são realizadas atividades de pesca amadora, comércio e serviços (composto, principalmente,
por bares, restaurantes, pousadas/hotéis e comércio informal). A orla é visitada por moradores que utilizam o
calçadão, os parques infantis, os aparelhos de ginástica e por frequentadores dos bares e restaurantes.
Figura 23. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 2.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
30 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 3.3 Classificação: C
Inicio do Trecho: 22° Espigão (em frente ao imóvel nº 1.161)
Fim do Trecho: Rua Tertuliano Francisco Feitosa
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Parte do Trecho é composto por espigões com proteção de pedras no alto da praia, sendo o último
prolongado, delimitando a parte da orla que é protegida por quebra-mares. A praia apresenta estreita faixa de
areia em frente aos espigões e na área protegida pelo quebra-mar. A faixa de areia se alarga em frente ao
antigo Quartel do Exército (praça do quartel). Junto ao quebra-mar existe um assoreamento, caracterizando
uma pequena ilha, denominado de “prainha” pelos usuários. Nesse Trecho há escadas e uma rampa de
acesso. Área do calçadão arborizada, com aparelhos de ginástica, parque infantil, quiosques e bicicletário.
Trecho com ciclovia.
Figura 24. Atributo natural/paisagístico – Unidade 3 – Trecho 3.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho, são realizadas atividades de pesca amadora, comércio e serviços (composto por bares,
restaurantes, pousadas/hotéis, comércio informal e palhoceiros) e prática esportiva (náutica, na areia e no
calçadão). A praia é bem visitada, os frequentadores utilizam o calçadão, areia, mar, bares, restaurantes.
Nesse Trecho, identificou-se uma área na praia utilizada para guarda de barcos, caiaques e pranchas que
servem para prática de esportes náuticos.
Figura 25. Atributo socioeconômico – Unidade 3 – Trecho 3.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
31 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.1.4 Unidade 04
Trecho 4.1 Classificação: C
Inicio do Trecho: Rua Tertuliano Francisco Feitosa
Fim do Trecho: Rua Alcina Coelho Carvalho
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto, em sua maioria, por um enrocamento de pedras no alto da praia para proteção ao
calçadão e por quebra-mar para diminuir o impacto das ondas. Possui apenas uma estreita faixa de areia. O
acesso à praia é feito por meio de escadarias. Trecho com vários edifícios na orla.
Figura 26. Atributo natural/paisagístico – Unidade 4 – Trecho 1.
Atributos Socioeconômicos:
Trecho de orla com predominância de edifícios residenciais. A praia é bem movimentada, predomina a
atividade de comércio, serviços e lazer. Os frequentadores utilizam o calçadão.
Figura 27. Atributo socioeconômico – Unidade 4 – Trecho 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
32 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 4.2 Classificação: C
Inicio do Trecho: Rua Alcina Coelho Carvalho
Fim do Trecho: Rua Joana D’Arc Sampaio
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é protegido por quebra-mar, apresenta praia com ampla faixa de areia. Trecho com presença de
edifícios com o maior gabarito da orla.
Figura 28. Atributo natural/paisagístico – Unidade 4 – Trecho 2.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho da orla, há uma predominância de edifícios e casas residenciais. Na praia, predomina a
atividade de comércio, serviços e lazer. Praia com diversidade de usos de forma desordenada (comércio
informal, barracas, cadeiras, banhistas, esportistas, etc.). Identificaram-se duas áreas na praia utilizadas para
guarda de barcos, caiaques e pranchas que servem para prática de esportes náuticos e pesca.
Figura 29. Atributo socioeconômico – Unidade 4 – Trecho 2.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
33 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.1.5 Unidade 05
Trecho 5.1 Classificação: C
Inicio do Trecho: Rua Joana D’Arc Sampaio
Fim do Trecho: Capela Santana de Rio Doce (R. Belo Horizonte)
Atributos Naturais / Paisagísticos:
O Trecho é composto, em sua maioria, por um enrocamento de pedras no alto da praia e quebra-mar para
proteger do impacto das ondas. Possui pequena faixa de areia. Apresenta área restrita com vegetação
rasteira e arbórea.
Figura 30. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 1.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho da orla, há uma predominância de edifícios e casas com a finalidade de moradia. Na praia,
predominam as atividades de comércio, serviços e lazer. A praia é bem movimentada. Existe uma marina,
localizada em imóvel a beira-mar e uma área na faixa de areia utilizada para guarda de barcos de maior porte,
que servem a prática de esportes náuticos.
Figura 31. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
34 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 5.2 Classificação: C
Inicio do Trecho: Capela Santana de Rio Doce (R. Belo Horizonte)
Fim do Trecho: Limite do último lote de casas antes da Foz do Rio Paratibe
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Presença de enrocamento de pedras no alto da praia e por quebra-mar para diminuir o impacto das ondas.
Praia com razoável faixa de areia. No mar, existência de recifes de arenito e piscinas naturais.
Figura 32. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 2.
Atributos Socioeconômicos:
Nesse Trecho da orla, há uma predominância de casas residenciais. No mar, em área conhecida como Porto
de Rio Doce, são fundeadas embarcações utilizadas na pesca artesanal. Identificou-se também que estava
em andamento projeto da Prefeitura para revitalização da orla.
Figura 33. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 2.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
35 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 5.3 Classificação: B
Inicio do Trecho: Limite do último lote de casas antes da Foz do Rio Paratibe (Rua Nunes Queiroz)
Fim do Trecho: Foz do rio Paratibe na direção norte e na direção oeste até o Canal Bultrins-Fragoso
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Trecho de estuário onde localiza-se a foz do Rio Paratibe. Nota-se a presença de um espigão que se prolonga
delineando a saída do rio para o mar (guia de corrente) e de um quebra-mar para diminuir o impacto das
ondas. Possui faixa de areia com segmentos recobertos por vegetação rasteira e alguns coqueiros. Na parte
mais interna do estuário, identifica-se a presença de mangue. Trecho com beleza cênica destacada.
Figura 34. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 3.
Atributos Socioeconômicos:
Por se tratar de uma área estuarina, esse Trecho não é ocupado com edificações. As atividades de lazer
caracterizam-se pela contemplação da paisagem, pesca (de forma pontual) e atividades culturais no entorno
da estátua da Iemanjá.
Figura 35. Atributo socioeconômico – Unidade 5 – Trecho 3.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
36 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 5.4 Classificação: B/C
Inicio do Trecho:
Fim do Trecho:
Engloba a Comunidade McLaren tendo como limites o Canal Bultrins-
Fragoso, o Canal das Tintas e a R. B7
Atributos Naturais / Paisagísticos:
Área de estuário, com alguma vegetação de manguezal situada entre os cursos d’água (Canal das Tintas e
Canal Bultrins-Fragoso) que configura APP. Encontra-se fragmentada por ocupações de baixa renda.
Figura 36. Atributo natural/paisagístico – Unidade 5 – Trecho 4.
Atributos Socioeconômicos:
Esse Trecho é caracterizado por ocupações irregulares, com edificações, em sua maior parte, compostas por
casas para moradia.
5.2 Identificação dos Problemas de Uso e Ocupação da Orla, Fatores Geradores, Impactos e atores
envolvidos
A partir do conhecimento geral de cada trecho, somado às visitas de campo realizadas durante as oficinas do
Projeto Orla, foi possível identificar os problemas de uso e ocupação da orla do município de Olinda. Com base no
que foi identificado, foram listados os fatores e atividades que contribuem para a existência dos problemas na orla,
bem como os efeitos e impactos decorrentes destes sobre a qualidade ambiental daquele espaço. Associado aos
problemas, fatores geradores e impactos, foram listados os atores envolvidos. A listagem dos efeitos e impactos
associados a cada problema identificado possibilitou a formulação das ações propostas neste PGIO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
37 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.2.1 Unidade 01
Unidade 01 - Istmo, Coqueiral, Praia Del chifre e Praia dos Milagres
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Praia poluída por esgoto e lixo.
1, 2, 3 – Ligações ilegais na rede de
drenagem de águas pluviais. – Lixo oriundo do rio Beberibe.
– Redução da balneabilidade com risco à saúde.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Riscos à fauna marinha. – Degradação ambiental.
COMPESA, PMO, SEMAS,
Comitê da Bacia do Rio Beberibe, População.
Dificuldade de acesso à praia
1, 2
– Ausência de planos, projetos e ações para investimentos voltados a potencializar (requalificar) os usos previstos na lei de uso e ocupação do solo.
– Redução de espaços coletivos para o lazer da população.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
MARINHA, IPHAN, SEMAS SECID, PMO.
Tráfico de drogas, assaltos, desova de corpos e exploração sexual
1, 2, 3
– Ausência de policiamento permanente.
– Ausência de posto fixo de polícia.
– Falta de programa social na comunidade Ilha do Maruim.
– Ausência de projetos e serviços que visem à inserção da população local.
– Inexistência de iluminação pública.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
SDS, PMO, População.
Usuários da praia em situação de risco de afogamentos e ataques de tubarão.
1, 2, 3
– Ausência de sinalização educativa.
– Ausência de Serviço de salva-vidas.
– Redução do número de frequentadores da praia.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos
Corpo de Bombeiros, PMO, População.
Inexistência de iluminação pública.
1, 2, 3
– Manutenção urbana realizada de forma precária.
– Ausência de planos, projetos e ações para investimentos voltados a potencializar (requalificar) os usos previstos na lei de uso e ocupação do solo.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos
– Tráfico de drogas, assaltos e exploração sexual.
PMO
Inexistência de equipamentos de lazer.
2, 3
– Ausência de planos, projetos e ações para investimentos voltados a potencializar (requalificar) os usos previstos na lei de uso e ocupação do solo.
– Redução de espaços coletivos para o lazer da população.
PMO
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
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MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 01 - Istmo, Coqueiral, Praia Del chifre e Praia dos Milagres
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Abandono do Forte do Buraco
1
– Ausência de planos, projetos e ações para investimentos voltados a potencializar (requalificar) os usos previstos na lei de uso e ocupação do solo.
– Ausência de ações de restauração e preservação do patrimônio histórico;
– Perda de potencial turístico. – Degradação do patrimônio histórico.
IPHAN, SECID, SDS, UNIVERSIDADES, SETURDE, SEPAC,
Iniciativa Privada
Presença de lixo na faixa de areia e entorno imediato
1, 2, 3
– Carência de projetos e ações de Educação Ambiental.
– Ineficiência na fiscalização e aplicação da Lei 5.858/14 que dispõe sobre a limpeza urbana, manejo de resíduos e seus serviços no município.
– Ausência de conscientização no manejo com resíduos.
– Limpeza da praia deficiente.
– Poluição visual. – Concentração de vetores transmissores
de doença. – Degradação ambiental.
PMO, Comitê da Bacia do Rio Beberibe,
População.
Corte e aterro irregulares do manguezal.
3
– Carência de projetos e ações de Educação Ambiental.
– Ausência de fiscalização rotineira.
– Pressão para expansão urbana.
– Ineficiência na aplicação da lei de uso do solo.
– Degradação do manguezal, com mortandade da fauna e redução dos serviços ambientais associados.
PMO, População.
Poluição do ambiente estuarino.
1, 2, 3
– Descargas de esgoto vindas do Rio Beberibe.
– Carência de rede coletora.
– Degradação do ambiente estuarino, com mortandade da fauna e redução dos serviços ambientais associados.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
COMPESA, PMO, Comitê da Bacia do Rio Beberibe, População.
– Lançamento de resíduos sólidos pela população.
– Deficiência na coleta de resíduos.
– Ineficiência na fiscalização e aplicação da Lei 5.858/14 que dispõe sobre a limpeza urbana, manejo de resíduos e seus serviços no município
– Degradação do ambiente estuarino, com mortandade da fauna e redução dos serviços ambientais associados.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
PMO, Comitê da Bacia do Rio Beberibe,
População.
Falta de iniciativas e apoio às atividades pesqueiras
2
– Ausência de sede para associação dos pescadores.
– Carência na articulação política entre os entes da federação.
– Ausência de projetos e ações voltadas para organização e fomento das atividades de pesca na área.
– Redução da renda dos pescadores. – Redução de oportunidades de trabalho
e oferta de serviços, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Redução das atividades pesqueiras e nos serviços decorrentes dela.
MINISTÉRIO DA PESCA, PMO, Pescadores da
Comunidade e Colônia de Pescadores Z4.
Ausência de banheiros públicos.
1, 2, 3
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano.
– Desconforto para os usuários – Degradação do ambiente. – Poluição ambiental.
MARINHA, IPHAN, SEMAS, SECID, PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
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MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 01 - Istmo, Coqueiral, Praia Del chifre e Praia dos Milagres
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Carência de moradia
2
– Ausência de regularização fundiária.
– Ausência de planos e projetos para investimento em habitação
– Ocupação irregular de áreas ambientalmente sensíveis.
– Aumento da geração de resíduos. – Lançamento de esgoto sem tratamento
adequado. – Degradação do ambiente. – Moradores em situação de
vulnerabilidade.
SPU, CEHAB, PMO, População.
Ocupação desordenada da orla e poluição sonora.
3
– Carência na fiscalização do controle urbano.
– Ausência de plano de ordenamento do comércio e serviços com a definição de zoneamento.
– Geração de incômodo à população. – Perda de potencial turístico. – Degradação da orla.
SDS, PMO, População.
Erosão costeira. 3 – Aterro de manguezal e
ampliação do Porto do Recife.
– Redução de espaço de lazer para a população.
– Estreitamento da faixa de areia. – Redução do número de frequentadores
da praia. – Danos e perdas causadas ao
patrimônio público e privado.
CPRH, SEMAS, SPU, PMO.
Abandono do “Coqueiral de Olinda”.
1
– Ausência de planos, projetos e ações para investimentos voltados a potencializar os usos previstos na lei de uso e ocupação do solo.
– Perda de potencial turístico e de criação de espaços saudáveis para o lazer e convívio da população da RMR.
– Perda de possíveis usos da área (lazer, cultura, dentre outros).
MARINHA, IPHAN, SETUR, SECID, SDS,
UNIVERSIDADES, PMO, População, Iniciativa Privada.
5.2.2 Unidade 02
Unidade 02 – Praia dos Milagres até Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho)
Problemas Trecho(s)
onde ocorrem
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
Praia poluída por esgoto e lixo.
1, 2, 3
– Ligações ilegais na rede de drenagem de águas pluviais.
– Vias limitantes (Manoel Borba e Rua do Farol) com lixo.
– Redução da balneabilidade com risco à saúde.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Riscos à fauna marinha. – Degradação ambiental.
COMPESA, SEMAS, PMO, População.
Erosão costeira e risco sobre os imóveis localizados na beira-mar
1, 2, 3 – Aterro de manguezal e
ampliação do Porto do Recife.
– Redução de espaço de lazer para a população.
– Estreitamento da faixa de areia. – Redução do número de
frequentadores da praia. – Danos e perdas causadas ao
patrimônio público e privado.
CPRH, SEMAS, SPU, PMO.
Ponto de prostituição e
1, 2, 3 – Policiamento insuficiente. – Ausência de urbanização,
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os
SDS, PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
40 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 02 – Praia dos Milagres até Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho)
Problemas Trecho(s)
onde ocorrem
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
consumo de drogas.
com iluminação e acessos adequados.
– Ausência de programas de promoção á cidadania e direitos humanos.
usuários da praia.
Usuários da praia em situação de risco de afogamentos
2
– Ausência de sinalização educativa.
– Serviço de salva-vidas precário ou deficiente.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Desvalorização e falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
Corpo de Bombeiros, PMO, População.
Dificuldade de acesso à praia por vias estreitas, com usos indevidos, sem acessibilidade aos portadores de deficiências e sem iluminação.
1, 2, 3
– Precária manutenção urbana (iluminação, pavimentos).
– Ausência de investimentos para implantação de acessos adequados.
– Limitação no uso de espaços coletivos para lazer da população;
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População.
Imóveis abandonados quase em ruínas.
3
– Receio de danos decorrentes do avanço do mar inibindo o uso e a manutenção dos imóveis.
– Desvalorização e falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos e degradação urbanística.
SEMAS, PMO, Proprietários dos
Imóveis.
Imóveis com utilização abaixo do potencial turístico existente.
1.2
– Receio de danos decorrentes do avanço do mar inibindo o uso.
– Ausência de planos, projetos e ações para incentivo de uso.
– Ausência de planos, projetos e ações para incentivo de uso.
– Desvalorização e falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos e degradação urbanística.
– Desvalorização e falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos e degradação urbanística.
PMO, SETUR, Proprietários dos
Imóveis.
Acesso à faixa de areia bastante precário, degradado.
2 – Ausência de urbanização e
precária manutenção.
– Desvalorização e falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos e degradação urbanística.
CPRH, SEMAS, SPU, PMO, População.
Falta de iniciativas e apoio às atividades de pesca
2
– Ausência de estrutura para ancoragem (píer).
– Acúmulo de pedras entre os diques impedindo a circulação na maré baixa.
– Ausência de projetos e ações voltadas para organização e fomento das atividades de pesca.
– Redução da renda dos pescadores. – Redução de oportunidades de trabalho
e oferta de serviços, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
MINISTÉRIO DA PESCA, PMO, Pescadores da Comunidade e
Colônia de Pescadores Z4.
Trânsito intenso e de alta velocidade limitando e cortando a área.
2, 3
– Deficiência de educação para o trânsito.
– Ausência de redutores de velocidade e de fiscalização de trânsito.
– Ausência de urbanização
– Redução da acessibilidade. – Insegurança, colocando em situação
de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
41 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 02 – Praia dos Milagres até Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho)
Problemas Trecho(s)
onde ocorrem
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
que priorize o pedestre.
Dificuldades de acesso à praia.
3
– Ausência de calçada no trecho entre o restaurante Marola e o antigo Luar de Prata.
– Trecho sem controle de velocidade (Rua do Farol).
– Dificuldades de travessia no em frente ao antigo Luar de Prata.
– Limitação da capacidade de ir e vir. – Insegurança, colocando em situação
de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População.
Poluição da praia (Visual, sonora, esgoto sanitário, resíduos sólidos)
2
– Falta de lixeiras. – Baixo nível de Educação
Ambiental. – Tratamento de peixes na
beira mar (principalmente na semana santa).
– Comércio desordenado e sem condições sanitárias.
– Uso de equipamentos de som com intensidade sonora inadequada.
– Ausência de sanitários e chuveirões.
– Língua de areia represando as correntes de água, causada por solução de contenção tecnicamente inadequada.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
– Riscos à fauna marinha e impactos na atividade pesqueira.
– Redução de oportunidades de trabalho e oferta de serviços, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
CPRH, SEMAS, SPU, PMO, População.
Presença de excrementos de animais domésticos no calçadão.
1, 2, 3
– Animais soltos e levados para banho no mar pelos proprietários (cavalos, cachorros).
– Crescimento da população de gatos.
– Deficiência na fiscalização. – Ausência de abrigo para os
animais.
– Degradação do ambiente. – Riscos à saúde da população.
PMO, População.
Acúmulo de areia dificultando a navegação.
2 – Implantação do dique de
pedras.
– Alteração dos padrões de circulação de água, assoreamento e diminuição de calha de navegação.
PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
42 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.2.3 Unidade 03
Unidade 03 – Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho) até Rua Tertuliano Francisco Feitosa
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Praia poluída por esgoto e lixo.
1, 2, 3
– Ligações ilegais na rede de drenagem de águas pluviais.
– Ausência de manejo adequado do lixo.
– Baixo nível de Educação Ambiental.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Riscos à fauna marinha. – Degradação ambiental.
COMPESA, SEMAS, PMO, População.
Erosão costeira. 1, 2 e 3 – Avanço do mar.
– Redução de espaços coletivos para lazer da população.
– Ausência de areia ou estreitamento da faixa de areia, entre espigões, nos trechos 1 e 2
CPRH, SEMAS, SPU, PMO.
Presença de excrementos de animais domésticos no calçadão.
1, 2, 3
– Carência de Educação Ambiental dos donos de animais.
– Ausência de fiscalização.
– Degradação do ambiente. – Riscos à saúde da população.
PMO, População.
Consumo de drogas, assaltos e pontos de prostituição.
1, 2, 3
– Policiamento insuficiente. – Ausência de programas de
promoção a cidadania e direitos humanos.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
SDS, PMO.
Impactos socioambientais futuros com a construção do Shopping.
2, 3 – Implantação de
empreendimento de grande porte.
– Impactos negativos na mobilidade urbana, com o aumento do fluxo de veículos.
– Impactos negativos na infraestrutura urbana, com sobrecarga da rede de drenagem, coleta de esgotos e resíduos sólidos.
– Impacto negativo na economia local, com fechamento de pequenos negócios.
– Geração de empregos diretos e indiretos.
– Incremento da receita municipal.
PMO, Iniciativa Privada.
Prestação de serviços de forma precária pelos ambulantes.
1, 2, 3
– Falta de qualificação do
prestador do serviço. – Ausência de projetos e ações
para capacitação dos ambulantes.
– Ausência de linhas de financiamento para equipamentos adequados.
– Deficiência na fiscalização e punição por parte do Controle Urbano e Vigilância Sanitária.
– Aumento de lixo deixado na orla. – Contaminação dos alimentos
comercializados oferecendo riscos à saúde da população.
PMO, SETURDE, Comerciantes Informais
(Ambulantes).
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
43 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 03 – Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho) até Rua Tertuliano Francisco Feitosa
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Espigões com escadas de acesso danificadas ou ausentes.
1, 2, 3
– Carência na manutenção das instalações.
– Ausência de infraestrutura adequada.
– Redução da acessibilidade. – Insegurança, colocando em situação de
risco a população local e os usuários da praia.
PMO
Uso inadequado do calçadão.
1, 2, 3
– Ausência de divulgação da Lei 5.512, que regula o uso do calçadão.
– Ausência de fiscalização.
– Existência de conflitos entre usuários. – Insegurança, colocando em situação de
risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População.
Ausência de banheiros públicos.
1, 2, 3
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano.
– Desconforto para os usuários – Degradação do ambiente. – Poluição ambiental.
PMO, Comerciantes da área, População.
Iluminação pública precária.
1,2,3
– Carência na manutenção das instalações.
– Ausência de infraestrutura adequada.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
CELPE, PMO, Comerciantes da área,
População.
Sinalização da ciclovia e da faixa de pedestre insuficiente.
1,2,3
– Carência na manutenção da sinalização existente.
– Ausência de sinalização adequada.
– Redução da acessibilidade. – Risco de acidentes para ciclistas e
pedestres. PMO, População.
Estacionamento inadequado de veículos.
1,2,3 – Incompatibilidade entre
projeto executado e uso praticado.
– Conflito de uso entre proprietários de veículos, pedestres e ciclistas.
– Risco de acidentes para ciclistas e pedestres.
– Risco de danos aos veículos estacionados.
PMO, População.
Barcos ocupando a faixa de areia.
3
– Omissão do poder público. – Ausência de zoneamento. – Ausência de fiscalização no
controle de uso e ocupação do solo.
– Conflito entre usuários da praia e proprietários das embarcações.
– Limitações no uso da praia, área de uso comum da população.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
– Risco de acidentes para usuários da praia.
SPU, PMO, População, Proprietários dos
Barcos.
Espigões com ocupação indevida.
1, 2, 3 – Utilização inadequada dos
espigões pelos bares e restaurantes.
– Contaminação dos alimentos servidos. – Aumento de pragas (ratos e baratas)
por causa do lixo deixado nos espigões. – Redução da acessibilidade.
PMO, Comerciantes da área, população.
Risco de acidentes e de conflitos com banhistas, causado pelo uso de embarcações e equipamentos para esportes náuticos.
3
– Ausência de zoneamento dos espaços para atividades náuticas.
– Ausência de infraestrutura adequada para esportes náuticos.
– Limitações no uso da praia, área de uso comum da população.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População/ Esportistas.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
44 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 03 – Peixaria (Rua Dr. Farias Neves Sobrinho) até Rua Tertuliano Francisco Feitosa
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Risco de acidentes e conflitos com usuários da praia, causado pelas práticas de esportes na faixa de areia.
3
– Ausência de zoneamento para as diversas atividades praticadas na faixa de areia.
– Ausência de infraestrutura adequada para lazer na orla.
– Limitações no uso da praia, área de uso comum da população.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População/ Esportistas.
Presença de cães errantes.
3 – Ausência de fiscalização. – Ausência de Educação
Ambiental.
– Insegurança, colocando em situação de risco a saúde da população local e dos usuários da praia.
– Contaminação de espaços públicos (calçadas, faixa de areia da praia, ciclovias e vias) por excrementos de animais.
PMO, População.
5.2.4 Unidade 04
Unidade 04 – Rua Tertuliano Francisco Feitosa até Rua Joana D`Arc Sampaio
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Praia poluída por esgoto e lixo.
1, 2
– Ligações ilegais na rede de drenagem de águas pluviais.
– Manejo inadequado do lixo. – Baixo nível de educação
ambiental.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
– Redução no incentivo de serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Riscos à fauna marinha. – Degradação ambiental.
COMPESA, SEMAS, PMO, População.
Ausência de banheiros públicos, chuveirões e lixeiras.
1, 2
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano.
– Desconforto para usuários. – Degradação do ambiente. – Disposição de resíduos sólidos em
locais inadequados. – Redução no incentivo da atração de
serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO.
Presença de lixo gerado pelos banhistas / comércio da área.
1, 2
– Deficiência nos serviços de coleta de resíduos sólidos.
– Carência de educação ambiental
– Degradação do ambiente. – Disposição de resíduos sólidos em
locais inadequados. – Riscos à saúde da população.
PMO.
Destruição da vegetação local
1,2
– Carência de Educação Ambiental.
– Ausência de projetos de Educação Ambiental.
– Degradação da paisagem. – Impactos negativos sobre a fauna que
se utiliza da vegetação local. SEMA, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
45 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 04 – Rua Tertuliano Francisco Feitosa até Rua Joana D`Arc Sampaio
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Poluição visual e sonora.
2
– Carência de Educação Ambiental.
– Carência na fiscalização do controle urbano.
– Ausência de plano de ordenamento do comércio e serviços com a definição de zoneamento.
– Desconforto visual. – Geração de incômodos a população
local e usuários da praia. – Redução no incentivo de serviços e
usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO.
Erosão costeira. 1, 2 – Avanço do Mar
– Redução de espaço de lazer para a população.
– Estreitamento da faixa de areia. – Redução do número de frequentadores
da praia. – Danos e perdas causadas ao
patrimônio público e privado.
CPRH, SEMAS, SPU, PMO.
Presença de animais errantes.
1, 2
– Falta de órgãos responsáveis por recolher animais de pequeno porte.
– Criação inadequada de animais.
– Ausência de Educação Ambiental.
– Insegurança, colocando em situação de risco a saúde da população local e dos usuários da praia.
– Contaminação de espaços públicos (calçadas, faixa de areia da praia, ciclovias e vias) por excrementos de animais.
PMO, População.
Prestação de serviços de forma precária pelos ambulantes.
1, 2
– Falta de qualificação do prestador do serviço.
– Ausência de projetos de capacitação dos ambulantes.
– Ausência de linhas de financiamento para equipamentos adequados.
– Aumento de lixo deixado na orla. – Contaminação dos alimentos
comercializados oferecendo riscos à saúde da população.
PMO, SETURDE, Comerciantes Informais
(Ambulantes e Palhoceiros).
Dificuldade para deslocamento dos usuários da praia pela faixa de areia
2
– Existência de palhoças distribuídas de forma desordenada.
– Deficiências na fiscalização e controle urbano.
– Redução da acessibilidade. – Redução no incentivo de serviços e
usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO e Comerciantes Informais (Ambulantes
e Palhoceiros).
Atracação das embarcações em locais inadequados.
2 – Carência na infraestrutura de
apoio a atividade de pesca artesanal existente.
– Conflitos nos usos do espaço marítimo. – Dificuldade para a exploração da
atividade pesqueira com impactos negativos na economia local.
Marinha, Ministério da Pesca, PMO, Pescadores.
Pesca predatória. 1, 2
– Ausência de fiscalização. – Carência de educação
ambiental. – Ausência programas e
projetos para melhoria da atividade pesqueira.
– Degradação do meio ambiente. – Redução da fauna marinha. – Redução de renda do pescador.
Marinha, Ministério da Pesca, PMO, Pescadores.
Embarcações dispostas de forma desordenada entre o Ed. Guajá e o Ed. Barlavento (Porto Jacaré).
1 – Carência na infraestrutura de
apoio a atividade de pesca artesanal existente.
– Dificuldade no acesso a praia. – Redução no incentivo de serviços e
usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO, Pescadores.
Sombreamento da faixa de areia por causa da verticalização dos edifícios.
1, 2 – Legislação que permite alto
gabarito para construção de edificações.
– Degradação do meio ambiente. – Diminuição das áreas ensolaradas para
lazer da população.
PMO, Iniciativa Privada.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
46 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 04 – Rua Tertuliano Francisco Feitosa até Rua Joana D`Arc Sampaio
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Consumo de drogas, assaltos e pontos de prostituição.
1, 2
– Ausência de policiamento permanente.
– Ausência de posto fixo de polícia.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
SDS, PMO, População.
Iluminação pública precária.
1, 2
– Manutenção urbana realizada de forma precária (iluminação).
– Ausência de infraestrutura adequada.
– Ausência de investimentos para implantação de iluminação pública adequada.
– Redução da acessibilidade. – Assaltos. – Riscos para a segurança da população.
CELPE, PMO, População.
Ausência de rampa de acesso para cadeirantes.
1, 2
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano.
– Redução da acessibilidade. – Redução no incentivo de serviços e
usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO
Veículos trafegando com excesso de velocidade.
1, 2
– Ausência de sinalização adequada nas vias de circulação de veículos.
– Manutenção urbana realizada de forma precária (sinalização de trânsito).
– Ausência de lombadas eletrônicas.
– Ausência de fiscalização urbana e de trânsito.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
PMO, População.
Invasão das ciclovias por veículos motorizados.
1, 2 – Ausência de fiscalização. – Insegurança, colocando em situação de
risco os ciclistas e usuários das ciclovias.
PMO, População.
Pouca oferta de estacionamento para veículos.
1, 2 – Ausência de infraestrutura.
– Limitações para acessar a praia por pessoas idosas e com necessidades especiais.
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
PMO
Falta de ordenamento para carga/descarga de mercadoria e embarque/desembarque de pessoas.
1, 2 – Ausência de fiscalização. – Ausência de infraestrutura
adequada.
– Transtornos no trânsito local com redução da mobilidade.
PMO, Comerciantes e População.
Ausência de área de lazer.
1, 2
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano e infraestrutura de lazer.
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
– Ausência de local de lazer para a população.
PMO, População.
Falta de equipamentos para prática de esportes.
1, 2
– Ausência de investimentos na implantação de equipamentos e mobiliário de infraestrutura para prática de esportes e lazer.
– Impacto negativo sobre a qualidade de vida da população.
PMO, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
47 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 04 – Rua Tertuliano Francisco Feitosa até Rua Joana D`Arc Sampaio
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores Efeitos e impactos associados ao
problema Atores envolvidos
Lançamento de resíduos em vias públicas e na praia
1, 2 – Carência de projetos de
Educação Ambiental voltados para esta temática.
– Degradação do ambiente. – Poluição ambiental.
PMO, População.
Ausência de áreas sombreadas para o descanso e contemplação.
1,2
– Ausência de plano de arborização.
– Carência de áreas verdes. – Manutenção da arborização
urbana realizada de forma precária.
– Impacto negativo sobre a qualidade de vida da população.
– Impacto negativo sobre a fauna urbana, notadamente pássaros e morcegos.
PMO.
Usuários da praia em situação de risco de afogamentos
2
– Ausência de sinalização educativa.
– Serviço de salva-vidas precário ou deficiente.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
Corpo de Bombeiros, PMO, População.
Ocupação irregular de faixa de praia por negócio que oferece a guarda de embarcações de pequeno porte.
2 – Omissão do poder público. – Deficiência da fiscalização e
controle urbano.
– Limitações no uso da praia, área de uso comum da população.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
SPU, PMO e Proprietário do
Negócio.
5.2.5 Unidade 05
Unidade 5 - Rua Joana D`Arc Sampaio até a Foz do Rio Paratibe + Comunidade “McLaren”
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
Ausência de banheiros públicos, chuveirões e lixeiras.
1, 2, 3
– Ausência de investimentos para implantação de equipamentos e mobiliário urbano e de infraestrutura para prática de esportes e lazer da população.
– Degradação do ambiente. – Poluição ambiental.
PMO, População.
Falta de Sinalização.
1, 2, 3 – Ausência de investimentos
para implantação de sinalização.
– Redução da acessibilidade. – Riscos de acidentes para a população. – Degradação do ambiente. – Poluição ambiental.
PMO, População.
Animais (cachorros, cavalos) sendo lavados na praia.
1, 2, 3 – Falta de Educação
Ambiental. – Falta de fiscalização.
– Redução de balneabilidade. – Risco à saúde da população.
PMO, População.
Barracas sem padronização e precárias condições de higiene.
1, 2
– Ausência de projetos de
capacitação dos palhoceiros.
– Ausência de projetos de educação ambiental.
– Aumento de lixo deixado na orla. – Contaminação dos alimentos
comercializados.
PMO, População, Comerciantes Informais
(Palhoceiros).
Consumo de drogas e assaltos.
1, 2, 3,4 – Ausência de policiamento
permanente. – Ausência de posto fixo de
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
SDS, PMO, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
48 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 5 - Rua Joana D`Arc Sampaio até a Foz do Rio Paratibe + Comunidade “McLaren”
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
polícia. – Diminuição do uso do espaço com impacto negativo na qualidade de vida da população.
Poluição do rio e da praia.
1, 2, 3
– Falta de lixeiras. – Ausência de programas de
educação ambiental voltados a população local.
– Lixo proveniente de município vizinho que chega a praia pelo Rio Paratibe.
– Redução de balneabilidade com riscos à saúde.
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
– Dificuldade para a exploração da atividade pesqueira.
– Riscos à fauna aquática.
CPRH, SEMAS, PMO, População.
Usuários da praia em situação de risco de afogamentos
1, 2, 3
– Ausência de sinalização educativa.
– Serviço de salva-vidas precário ou deficiente.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
Corpo de Bombeiros, PMO, População.
Demora nas desapropriações para conclusão da obra da orla.
1, 2, 3 – Falta de planejamento. – Atraso na conclusão da obra. – Entulhos na orla.
PMO, População.
Consumo/comércio de drogas.
1, 2, 3,4 – Falta de policiamento
regular.
– Risco de vida da população. – Aumento no número de assaltos na
área. SDS, População.
Poluição sonora, visual e por resíduos (sólidos e líquidos).
1, 2, 3,4
– Falta de conscientização ambiental.
– Falta de coletores de lixo. – Falta de fiscalização em
relação à poluição sonora. – Falta de saneamento.
– Redução na balneabilidade com risco à saúde da população e fauna marinha.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
CPRH, COMPESA, SEMAS, PMO,
População.
Falta de zoneamento para pesca.
1, 2, 3 – Carência na infraestrutura
de apoio a atividade de pesca artesanal existente.
– Dificuldade para exploração da atividade pesqueira.
Ministério da Pesca, Capitania dos Portos,
Pescadores.
Iluminação pública inexistente em algumas áreas.
1, 2 – Ausência de investimentos
para implantação de iluminação pública.
– Risco de vida da população. – Assaltos. – Uso e comércio de drogas.
PMO, População.
Construções irregulares.
1, 2
– Deficiência da fiscalização e controle urbano.
– Pressão decorrente da expansão urbana
– Carência de moradias
– Ocupação irregular de áreas ambientalmente sensíveis.
– Uso de áreas que poderiam estar disponíveis para a população.
PMO, População.
Muros e enrocamento de pedras para contenção do avanço do mar
1, 2
– Avanço do mar. – Soluções emergenciais
para redução de danos ao patrimônio público e privado
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
SEMAS, CPRH, PMO.
Poluição por esgoto.
1, 2,4 – Falta de saneamento. – Ligações irregulares nas
redes de drenagem.
– Redução da balneabilidade com riscos à saúde.
– Riscos à fauna marinha. – Falta de incentivo a ocupação por
serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
COMPESA, PMO, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
49 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 5 - Rua Joana D`Arc Sampaio até a Foz do Rio Paratibe + Comunidade “McLaren”
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
Rampa irregular para acesso de embarcações na marina Navegar/ Cabo para içamento dos barcos.
1 – Falta de acesso adequado. – Redução de acessibilidade. – Risco de acidentes para a população.
PMO, Proprietário da Marina.
Ocupação irregular de faixa de praia por negócio que oferece a guarda de embarcações de pequeno porte
1 – Omissão do poder público. – Deficiência da fiscalização e
controle urbano.
– Limitações no uso da praia, área de uso comum da população.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
– Riscos à saúde da população considerando que a área encontra-se cercada com vegetação arbustiva espinhosa e pedras que tornam-se criadores de insetos, causam poluição visual e limitam a passagem de usuários da praia pela faixa de areia;
SPU, PMO e Proprietário do Negócio.
Comerciantes usando o calçadão com mesas e cadeiras.
1 – Deficiência da fiscalização e
controle urbano.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
– Ausência de projetos de capacitação dos palhoceiros / ambulantes.
– Redução da acessibilidade.
PMO, Comerciantes Informais (Palhoceiros).
Redução da mobilidade de veículos
1, 2
– Falta de estacionamento adequado.
– Falta de sinalização determinando o local e horário adequado para carga e descarga.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Impacto negativo na qualidade de vida da população
PMO, Comerciantes Locais, População.
Uso indevido de barracas no trecho da passarela (área reservada para utilização de pedestres).
1 – Deficiência da fiscalização e
controle urbano.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
– Redução da acessibilidade.
PMO, Comerciantes Informais (Palhoceiros).
Prática prejudicial de esporte na faixa de praia.
1
– Ausência de zoneamento para atividades
– Deficiência da fiscalização e controle urbano.
– Diminuição das áreas de uso coletivo para lazer da população.
PMO, População (Esportistas).
Descontinuidade da colocação dos bancos de concreto na orla.
1, 2
– Demora na colocação dos bancos na extensão da orla.
– Deficiência na fiscalização da obra.
– Carros estacionando na pós-praia. – Diminuição das áreas de uso coletivo
para lazer da população. – Riscos de acidentes para a população
PMO, População.
Acúmulo de lixo na faixa de areia nos períodos de baixa-mar.
1, 2, 3
– Serviços de coleta deficiente
– Deficiência na fiscalização do serviço de coleta.
– Falta de coletores. – Ausência de
conscientização ambiental.
– Redução da balneabilidade com risco à saúde da população.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
PMO, População.
Retirada das caiçaras dos pescadores.
1 – Implantação do projeto de
urbanização da orla
– Conflitos de uso entre banhistas e pescadores decorrente da ausência de local adequado para manutenção dos barcos.
– Impacto negativo nas atividades da pesca artesanal e consequentemente
Ministério da Pesca, SETURDE, PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
50 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 5 - Rua Joana D`Arc Sampaio até a Foz do Rio Paratibe + Comunidade “McLaren”
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
na economia local
Maus tratos, por parte de parcela dos moradores e usuários, à população LGBT que usa os espaços da praia.
1, 2, 3
– Deficiência na implantação de políticas públicas de inclusão.
– Carência de educação voltada ao respeito à diversidade.
– Homofobia
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
– Diminuição do uso do espaço com impacto negativo na qualidade de vida da população.
SDS, PMO, População.
Abordagens desqualificadas da PM à população LGBT que usa os espaços da praia.
1, 2, 3
– Deficiência na implantação de políticas públicas de inclusão.
– Falta de capacitação para os policiais.
– Abordagens agressivas de policiais/guardas municipais.
– Insegurança, colocando em situação de risco a população local e os usuários da praia.
SDS, PMO, População.
Desvalorização do patrimônio histórico-cultural.
2, 3
– Falta de preservação do patrimônio histórico-cultural e religioso.
– Falta de aproveitamento do potencial cultural.
– Falta de incentivo a ocupação por serviços e usuários, causando reflexos culturais, sociais e econômicos negativos.
– Degradação do patrimônio histórico. – Degradação do patrimônio cultural.
IPHAN, PMO, População.
Falta de proteção no paredão do Porto de Rio Doce (local de atracação das embarcações).
2 – Avanço do mar. – Ausência de um
zoneamento náutico.
– Dificuldade para atracação das embarcações.
Ministério da Pesca, PMO.
Vandalismo com os barcos.
2
– Ausência de área adequada para guarda e fundeio de barcos.
– Ausência de policiamento na área.
– Barcos danificados. – Prejuízos financeiros a pescadores e
donos de embarcações.
Ministério da Pesca, Capitania dos Portos,
PMO.
Falta de proteção da fauna em relação à pesca predatória do caranguejo na época do defeso (falta de cuidado com o manguezal).
3
– Deficiência na fiscalização ambiental.
– Carência de Educação Ambiental.
– Diminuição do número de caranguejos. – Impactos sobre a renda de catadores.
SEMAS, CPRH, PMO, População.
Falta de acesso à praia da Santa (APP).
3 – Ausência de investimentos
para implantação de vias de acesso adequadas ao local
– Redução da acessibilidade. – Redução do aproveitamento da área
como espaço de lazer. PMO.
Lançamento de esgoto domésticos em área de manguezal.
3,4
– Deficiência na fiscalização ambiental.
– Falta de saneamento básico.
– Redução da balneabilidade com risco á saúde da população e da fauna do manguezal.
– Diminuição do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
COMPESA, PMO.
Descaso com o sítio histórico e patrimônio cultural (Marco da Segunda invasão Holandesa - 1630).
3
– Ausência de investimentos para ações de preservação do patrimônio histórico-cultural e religioso.
– Perda do fluxo turístico com reflexos econômicos negativos.
– Degradação do patrimônio cultural. IPHAN, PMO, População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
51 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Unidade 5 - Rua Joana D`Arc Sampaio até a Foz do Rio Paratibe + Comunidade “McLaren”
Problemas Trecho(s)
onde ocorre
Fatores geradores
Efeitos e impactos associados ao problema
Atores envolvidos
Ocupação Irregular em área de APP
3,4
– Ausência de Planos, Projetos e Ações para investimento voltado a requalificar usos conforme previsto na Lei de Uso e Ocupação do Solo.
– Ausência de fiscalização no controle de uso e ocupação do solo.
– Degradação do Meio Ambiente (Manguezal).
– Risco à saúde da população
PMO, SECID e População.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
52 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
5.3 Divisão Territorial da Orla de Olinda
Com base na divisão da orla apresentada no item 4 deste Plano e na Lei Municipal Nº 5.631/2008, que estabelece o
uso, ocupação e parcelamento do solo do município de Olinda, foram identificadas em que zonas estabelecidas na
Lei, está contido o território definido da orla (Figura 37) A seguir apresenta-se as referidas zonas, suas
nomenclaturas e especificidades.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
53 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Fig
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37. Z
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imita
da.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
54 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Zona de Proteção Ambiental Especial (ZPAE)
O Art. 12 define a ZPAE como uma “área de conservação ambiental, destinada a proteger e conservar a qualidade
ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando a melhoria da qualidade de vida da popu’lação local e
também objetivando a proteção de sistemas ambientais frágeis”. Sendo esta zona caracterizada, ainda por ser “non
aedificandi” (conforme Art. 43) assim como, é proibido o parcelamento do solo em áreas localizadas na ZPAE (Art.
103, Inciso II).
Na faixa de orla municipal estabelecida para Olinda, observa-se a presença de três ZPAE, sendo elas a ZPAE 01 –
Foz do Rio Paratibe, ZPAE 02 – Mangue de Sta. Tereza e ZPAE 04 – Istmo de Olinda. A ZPAE 01 fica inteiramente
localizada na Unidade 05. Já as ZPAE 02 e 04 estão localizadas na Unidade 01.
Zona de Grandes Equipamentos (ZGE)
O Art. 17 define a ZGE como “a zona que concentra equipamentos com raio de ação de âmbito regional”. Na faixa
da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de uma ZGE, sendo ela a ZGE 02 – Escola
de Aprendizes Marinheiro. A ZGE 02 fica inteiramente localizada na Unidade 01.
Zona de Preservação Ambiental Recreativa (ZPAR)
O Art. 13 define a ZPAR como uma zona que “tem a finalidade de proteger áreas que, tendo em vista seus
atributos ambientais, oferecem potencial para atividades recreativas”. Já o Art. 103, Inciso II, proíbe o
parcelamento do solo nas ZPAR.
Na faixa da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de uma ZPAR, sendo ela a ZPAR
08 – Parque Memorial Arcoverde. A ZPAR 08 fica inteiramente localizada na Unidade 01.
Zona de Interesse Estratégico (ZIE)
O Art. 19 define a ZIE como uma “zona que pela sua localização, extensão e continuidade territorial assume
importância estratégica para o desenvolvimento urbano do Município”. O Art. 49 discorre, no seu Inciso 1, que “só
será admitida a ocupação da ZIE 04 por empreendimento cuja instalação viabilize a sustentabilidade do Parque do
Coqueiral (trecho existente entre a Praia Del Chifre e a Av. Olinda inserido na ZPAR 8), cujos parâmetros de
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
55 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
ocupação deverão ser respeitados”. Já o Inciso 2 do referido Art. define que “para a construção de qualquer
empreendimento na ZIE 04 o projeto deverá ser objeto de concurso público”.
Na faixa da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de duas ZIE, sendo elas a ZIE 02 –
Umuarama e ZIE 04 – Coqueiral, que encontram-se inseridas na Unidade 01.
Zona Especial de Interesse Social (ZEIS)
O Art. 16 define as ZEIS como uma “área de assentamentos habitacionais de população de baixa renda,
surgidos espontaneamente, existentes, consolidados ou propostos pelo Poder Público, onde haja possibilidade
de urbanização e regularização fundiária”. O Art. 103, Inciso I, diz que o parcelamento do solo nas ZEIS está
sujeito a legislação específica.
Na faixa da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de uma ZEIS, denominada ZEIS
01 – Ilha do Maruim, Unidade 01.
Zona de Consolidação de Ocupação (ZCO)
O Art. 9 define a ZCO como áreas que “buscam conservar o padrão de urbanização dominante”. Na faixa da orla
estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de duas ZCO, sendo elas a ZCO 06 – Bairro Novo
e ZCO 08 – Umuarama. A ZCO 06 abrange áreas da Unidade 02 e Unidade 03. Já á ZCO 08 está inteiramente
localizada na Unidade 01.
Zona Especial de Proteção Cultural (ZEPC)
O Art. 14 define a ZEPC como zona que tem “como finalidade proteger áreas e bens que encerram valores
culturais reconhecidos, tangíveis e intangíveis, assegurando a qualidade ambiental, quando se tratar das áreas
próximas e a proteção rigorosa, quando se tratar do entorno imediato”. O Art. 103, Inciso I, diz que o
parcelamento do solo na ZEPC está sujeito a legislação específica.
Na faixa de orla municipal estabelecida para Olinda, observa-se a presença de duas ZEPC, sendo elas a ZEPC 03 –
Sítio Histórico Carmo-Varadouro e a ZEPC 04 – Sítio Histórico de Santa Tereza. A ZEPC 03 abrange áreas da
Unidade 01 e Unidade 02. Já a ZEPC 04 fica inteiramente localizada na Unidade 01.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
56 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Zona de Verticalização Moderada (ZVM)
O Art. 10 define a ZVM como uma zona que “tem como objetivo compatibilizar o crescimento urbano com a
necessidade de conservação da qualidade ambiental da cidade, tendo em vista as limitações infraestruturais do
Município de Olinda”.
Na faixa da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença de duas ZVM, sendo elas a ZVM
01 – Orla de Rio Doce e a ZVM 04 – Orla Bairro Novo. A ZVM 01 está localizada na Unidade 05. Já a ZVM 04 está
localizada na Unidade 03.
Sobreposta a ZVM1, em Rio Doce, encontra-se a Capela de Santana de Rio Doce, em área caracterizada como
Sítio Histórico Isolado com perímetro 652,77m.
Zona de Verticalização Elevada (ZVE)
O Art. 11 define a ZVE como uma zona que “tem a finalidade de incrementar o desenvolvimento das atividades
produtivas, respeitada a especificidade do Município de Olinda como Patrimônio Cultural da Humanidade, e
tendo em vista a disponibilidade de infra-estruturas instaladas neste tipo de zona”.
Na faixa da orla estabelecida para o município de Olinda, observa-se a presença da ZVE 03 – Casa Caiada 01
(entre a Av. Beira Mar e a Governador Carlos de Lima Cavalcanti) e sua localização abrange áreas da Unidade 03 e
Unidade 04.
6. CENÁRIOS PARA A ORLA
A partir do diagnóstico detalhado (classificação; descrição dos atributos naturais, paisagísticos e socioeconômicos;
identificação de atividades geradoras de problemas e atores envolvidos; problemas de uso e ocupação e impactos
na orla; estrutura fundiária da orla) dos trechos e unidades delimitadas para orla de Olinda, foram desenvolvidos,
durante as oficinas, cenários relativos à situação atual de cada trecho, cenários de tendência, ilustrando o que
ocorreria caso nenhuma ação fosse tomada para resolver os problemas e conflitos identificados, e os cenários
desejados, que é o cenário que se gostaria de ver.
Esta seção do PGIO representa os diferentes cenários criados para cada trecho da orla, bem como apresenta um
texto descritivo relativo a esses cenários, explicitando conflito, problemas, desejos e ações a serem tomadas. As
plantas de Situação Atual/Usuários dos Trechos de cada Unidade que estão apresentadas no Anexo 1.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
57 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
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1.1
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
58 PREFEITURA
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
59 PREFEITURA
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62 PREFEITURA
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64 PREFEITURA
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Res
íduo
s só
lidos
no
ambi
ente
ter
rest
re e
mar
inho
. Pot
enci
al p
aisa
gíst
ico
-cul
tura
l (Ig
reja
dos
Mila
gres
e P
raça
dos
Mila
gres
) nã
o ex
plor
ado
turis
ticam
ente
. F
alta
de
área
de
laze
r. I
nten
so c
omér
cio
info
rmal
des
orde
nado
(am
bula
ntes
e p
alho
ceiro
s).
Aum
ento
do
tráf
ico
de d
roga
s e
expl
oraç
ão s
exua
l no
trec
ho c
onhe
cido
com
o “in
fern
inho
”.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
65 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
1.3
- C
en
ário
De
seja
do
Tre
cho
de p
raia
com
am
pla
faix
a de
are
ia c
om a
pre
senç
a de
que
bra
mar
de
prot
eção
. Mor
adia
s po
pula
res
regu
lariz
adas
com
san
eam
ento
bás
ico.
Req
ualif
icaç
ão
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rea
com
a c
onst
ruçã
o de
ban
heiro
s pú
blic
os e
um
a re
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e ilu
min
ação
ade
quad
a (r
equa
lific
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do
mob
iliár
io u
rban
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Val
oriz
ação
do
pote
ncia
l pai
sagí
stic
o-
cultu
ral,
requ
alifi
caçã
o da
Pra
ça
dos
Mila
gres
e r
evita
lizaç
ão d
a ig
reja
, as
sim
com
o co
mér
cio
na o
rla r
egul
ariz
ado.
Aum
ento
da
segu
ranç
a d
o lo
cal
coib
indo
o
tráf
ico
de d
roga
s e
a ex
plor
ação
sex
ual n
o tr
echo
con
heci
do c
omo
“infe
rnin
ho”.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
66 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.1
- C
en
ário
Atu
al
Na
part
e m
arin
ha,
obse
rva-
se u
m q
uebr
a m
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olta
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prot
eção
da
cost
a. N
a pa
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mai
s co
ntin
enta
l, re
gist
ram
-se
duas
situ
açõe
s: a
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a pe
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a na
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, ut
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tre
cho
com
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e pa
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ção
das
casa
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caliz
adas
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sso,
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ados
. E
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os d
e in
frae
stru
tura
, re
gist
ram
-se
cond
içõe
s sa
nitá
rias
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tisfa
tória
s, c
om o
lanç
amen
to d
e es
goto
e
polu
ição
da
água
do
mar
. N
a pa
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cont
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tal,
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cúm
ulo
de li
xo é
late
nte.
As
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que
dão
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sso
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la e
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rada
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gum
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umin
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púb
lica.
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ssos
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e pe
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ar.
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alta
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segu
ranç
a pú
blic
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m é
um
a re
alid
ade,
prin
cipa
lmen
te,
em r
elaç
ão a
o tr
áfic
o e
cons
umo
de d
roga
s e
a pr
ostit
uiçã
o. V
ário
s im
óvei
s
estã
o co
m u
tiliz
ação
aba
ixo
do p
oten
cial
tur
ístic
o ex
iste
nte
para
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ela
área
e p
oten
cial
par
a in
stal
ação
de
mira
ntes
de
cont
empl
ação
da
pais
agem
no
final
dos
aces
sos
a or
la.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
67 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.1
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
Ape
sar
da e
xist
ênci
a de
um
que
bra
mar
vol
tado
par
a pr
oteç
ão d
a co
sta
e tr
echo
com
enr
ocam
ento
ade
rent
e, o
bser
vam
-se
proc
esso
s er
osiv
os a
cent
uado
s,
com
prom
eten
do a
est
abili
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das
cas
as l
ocal
izad
as p
róxi
mas
ao
mar
. A
pra
ia d
o “L
” ai
nda
é ba
stan
te u
tiliz
ada
. E
m t
erm
os d
e in
frae
stru
tura
, re
gist
ram
-se
cond
içõe
s sa
nitá
rias
insa
tisfa
tória
s, c
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çam
ento
de
esgo
to e
pol
uiçã
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a do
mar
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mul
o de
lixo
é l
aten
te.
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dade
pes
quei
ra é
exe
rcid
a no
trec
ho,
poré
m e
stá
amea
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. P
esca
dore
s fu
ndei
am s
eus
bar
cos
na á
rea
prot
egid
a do
que
bra
mar
. O
trá
fico
e o
cons
umo
de d
roga
s, j
unta
men
te c
om a
pros
titui
ção,
ain
da s
ão p
rátic
as c
omun
s e
que
gera
m i
nseg
uran
ça p
ara
a po
pula
ção
em g
eral
. A
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ono
parc
ial
ou t
otal
dos
im
óvei
s co
m p
oten
cial
par
a us
o
turí
stic
o. A
umen
to d
e co
nten
ções
impr
ovis
adas
par
a pr
oteç
ão d
os im
óvei
s co
ntra
os
dano
s pr
ovoc
ados
pel
a er
osão
cos
teira
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
68 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.1
– C
en
ário
De
seja
do
Diq
ue p
ara
prot
eção
da
cost
a be
m p
rese
rvad
o. F
aixa
de
arei
a da
pra
ia a
mpl
iada
por
mei
o de
eng
ord
a ar
tific
ial.
Orla
com
con
serv
ação
das
est
rutu
ras
de p
rote
ção
cont
ra a
ero
são
mar
inha
sob
re a
s m
orad
ias.
Pro
cess
os e
rosi
vos
cont
idos
e c
ontr
olad
os.
Con
stru
ção
de
um c
alça
dão
de a
cess
o ao
tre
cho
de a
reia
. A
cess
os à
orla
req
ualif
icad
os e
com
boa
ilu
min
ação
púb
lica,
ser
vind
o co
mo
mira
ntes
par
a co
ntem
plaç
ão d
a pa
isag
em.
Via
s tr
ansv
ersa
is d
e ac
esso
req
ualif
icad
as,
limpa
s,
sem
acú
mul
o de
lixo
e á
rea
com
con
diçõ
es s
anitá
rias
satis
fató
rias,
com
tod
o es
goto
sen
do c
olet
ado
e de
stin
ado
adeq
uada
men
te. C
ontin
uida
de d
e ex
plor
ação
da
ativ
idad
e pe
sque
ira e
em
barc
açõe
s sã
o fu
ndea
das
na p
arte
pro
tegi
da d
os q
uebr
a m
ares
. A
seg
uran
ça p
úblic
a é
gara
ntid
a e
o tr
áfic
o de
dro
gas
e a
pros
titui
ção
cont
idos
. Tai
s co
ndiç
ões
favo
rece
m a
exp
lora
ção
do p
oten
cial
turí
stic
o do
s im
óvei
s lo
caliz
ados
à b
eira
-mar
(po
usad
as,
rest
aura
ntes
).
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
69 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.2
– C
en
ário
Atu
al
Obs
erva
-se
uma
orla
com
gra
nde
pote
ncia
l pai
sagí
stic
o e
turí
stic
o, s
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pos
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l con
tem
plar
o s
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hist
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o. P
rese
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amen
tos
de in
tere
sse
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ral.
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cho
com
fai
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do C
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Olin
da e
Cor
reio
s, p
orém
, es
ta e
ncon
tra
-se
degr
adad
a pe
lo l
ança
men
to d
e es
goto
, an
imai
s so
ltos,
com
érci
o
deso
rden
ado,
lixo
, ca
trai
as a
mar
rada
s na
fai
xa d
e ar
eia,
pol
uiçã
o so
nora
e a
usên
cia
de s
anitá
rios.
O a
cess
o à
prai
a en
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ra-s
e ba
stan
te d
egra
dado
. E
xist
ênci
a
de u
ma
língu
a de
are
ia q
ue r
epre
sa a
s co
rren
tes
mar
ítim
as,
acum
ulan
do la
ma
e cr
iand
o um
pon
to c
om a
lto r
isco
de
afog
amen
to,
que
são
freq
uent
es.
Pre
senç
a
de a
tivid
ades
pes
quei
ras/
anco
rage
m d
e ba
rcos
, ne
cess
itand
o de
mel
hor
infr
aest
rutu
ra (
píer
). O
corr
e o
acúm
ulo
de l
ixo
no q
uebr
a m
ar.
Exi
stên
cia
de e
spaç
os
para
man
ifest
açõe
s/ev
ento
s cu
ltura
is,
com
oco
rrên
cia
men
sal d
a “s
amba
da d
e co
co n
a pr
aia”
na
faix
a de
are
ia.
Trâ
nsito
inte
nso
e d
e al
ta v
eloc
idad
e lim
itand
o e
cort
ando
a á
rea,
cau
sand
o ac
iden
tes.
O c
alça
dão
enco
ntra
-se
em b
oas
cond
içõe
s, p
orém
nec
essi
tand
o de
man
uten
ções
per
iódi
cas.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
70 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.2
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
Aum
ento
da
degr
adaç
ão a
mbi
enta
l e p
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ica,
res
ulta
ndo
num
a di
min
uiçã
o do
pot
enci
al t
urís
tico,
eco
nôm
ico
e de
laze
r pa
ra a
pop
ulaç
ão.
Agr
avam
ento
dos
prob
lem
as o
bser
vado
s na
fai
xa d
e ar
eia,
not
adam
ente
os
rela
tivos
a l
ixo,
lan
çam
ento
de
esgo
to,
catr
aias
am
arra
das,
pol
uiçã
o so
nora
, co
mér
cio
deso
rden
ado
anim
ais
solto
s e
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ncia
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tário
s .P
iora
do
aces
so a
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echo
de
prai
a.
Aum
ento
no
núm
ero
de a
foga
men
tos
no t
rech
o pr
óxi
mo
a lín
gua
de a
reia
.
Dim
inui
ção
da a
ncor
agem
de
barc
os e
da
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idad
e pe
sque
ira,
devi
do à
fal
ta d
e m
elho
r in
frae
stru
tura
. D
egra
daçã
o do
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çadã
o, c
aso
não
seja
m r
ealiz
adas
man
uten
ções
per
iódi
cas.
Aum
ento
do
acúm
ulo
de li
xo n
o qu
ebra
mar
. Aum
ento
no
núm
ero
de
acid
ente
s de
trâ
nsito
no
loca
l.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
71 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.2–
Ce
nár
io D
ese
jad
o
Tre
cho
de o
rla c
om f
aixa
de
arei
a am
bien
talm
ente
pre
serv
ada,
sem
lix
o, d
espe
jo i
rreg
ular
de
esgo
to e
ani
mai
s so
ltos.
Exp
lora
ção
mai
or d
o po
tenc
ial
turí
stic
o,
pais
agís
tico
e de
laze
r, c
om e
dific
açõe
s pr
eser
vada
s e
usos
de
inte
ress
e cu
ltura
l. A
cess
os à
pra
ia r
equa
lific
ados
e e
m b
oas
cond
içõe
s. F
aixa
de
prai
a pa
ra la
zer
da p
opul
ação
e t
uris
tas
com
are
ia e
águ
a lim
pa,
com
érci
o or
dena
do,
disp
onib
iliza
ção
de s
anitá
rios
públ
icos
e s
em p
olui
ção
sono
ra.
Pro
gram
ação
cul
tura
l fix
a,
com
mai
or u
tiliz
ação
dos
esp
aços
dis
poní
veis
. O
rla c
om c
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ções
e e
stru
tura
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quad
as p
ara
a ex
plor
ação
da
ativ
idad
e pe
sque
ira
trad
icio
nal
no l
ocal
–
cons
truç
ão d
o pí
er.
Ado
ção
de u
ma
solu
ção
técn
ica
para
a “
língu
a de
are
ia”
de fo
rma
a nã
o re
pres
ar a
águ
a e
evita
r o
risco
de
afog
amen
to n
o lo
cal.
Inst
alaç
ão d
e
um p
osto
gua
rda
vida
s pa
ra u
so n
os d
ias
de m
aior
mov
imen
to.
Con
stru
ção
de u
m c
alça
dão
inte
rliga
ndo
casa
s da
cid
adan
ia a
té o
s co
rrei
os,
com
est
udo
da
poss
ibili
dade
de
um p
íer
de c
onte
mpl
ação
. Eng
orda
da
faix
a de
are
ia c
om g
aran
tia d
e us
o pú
blic
o.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
72 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.3
– C
en
ário
Atu
al
Obs
erva
-se
uma
orla
com
, pr
atic
amen
te,
tota
l aus
ênci
a de
fai
xa d
e ar
eia,
e in
tens
a er
osão
atin
gind
o as
edi
ficaç
ões
à be
ira m
ar.
Exi
stên
cia
de p
eque
na f
aixa
de
arei
a em
fre
nte
ao a
ntig
o Lu
ar d
e P
rata
. P
rese
nça
de l
ixo/
entu
lho
na o
rla e
lan
çam
ento
de
esgo
to n
o m
ar,
caus
ando
a r
eduç
ão d
a fa
una
mar
inh
a. I
móv
eis
aban
dona
dos
quas
e em
ruí
nas
na b
eira
mar
. T
râns
ito e
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eloc
idad
e, c
ausa
ndo
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ente
s. A
cess
o pr
ecár
io à
pra
ia s
em p
avim
ento
s, s
endo
um
del
es
parc
ialm
ente
priv
atiz
ado.
Aus
ênci
a de
cal
çada
s.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
73 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.3
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
Qua
lidad
e am
bien
tal
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rech
o co
mpr
omet
ido
com
deg
rada
ção
ambi
enta
l e
pais
agís
tica
mai
s in
tens
as.
Edi
ficaç
ões
(mor
adia
s) e
xist
ente
s na
bei
ra m
ar e
m
situ
ação
de
prov
ável
des
abam
ento
em
fun
ção
do a
band
ono
e fa
lta d
e m
anut
ençã
o do
s m
esm
os.
Pro
cess
os e
rosi
vos
mai
s in
tens
os,
gera
ndo
dano
s ao
s im
óvei
s
linde
iros.
Aum
ento
no
desp
ejo
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xo/e
ntul
ho n
a or
la e
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desc
arga
de
esgo
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omés
tico
no m
ar, c
ausa
ndo
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ores
pre
juíz
os à
faun
a e
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idad
e pe
sque
ira, c
om
poss
ível
dim
inui
ção
ou d
eslo
cam
ento
das
pop
ulaç
ões
de e
spéc
ies
da f
auna
mar
inha
loca
l. A
umen
to n
o nú
mer
o de
aci
dent
es d
e tr
ânsi
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o lo
cal.
Oco
rrên
cia
de
acid
ente
s co
m p
edes
tres
, de
vido
à a
usên
cia
de c
alça
das.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
74 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
2.3
– C
en
ário
De
seja
do
Tal
ude
de p
rote
ção
às c
asas
exe
cuta
do c
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anta
s de
pro
teçã
o, c
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são
sobr
e a
faix
a de
orla
e,
por
cons
egui
nte,
sob
re a
s ed
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eira
mar
. C
alça
da n
a pa
rte
post
erio
r do
s im
óvei
s e
calç
adão
na
fren
te d
as e
dific
açõe
s, à
bei
ra m
ar.
Imóv
eis
aban
dona
dos
recu
pera
dos
e em
uso
. A
cess
os à
orla
mel
hora
dos
por
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Fau
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los
no lo
cal,
dim
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ero
de a
cide
ntes
de
trân
sito
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
75 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.1
– C
en
ário
Atu
al
O t
rech
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ract
eriz
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por
um
a pr
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fai
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itos
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echo
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
76 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.1
– C
en
ário
de
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Trâ
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blic
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ação
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esíd
uos.
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e e
baln
eabi
lidad
e da
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mar
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
77 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.1
– C
en
ário
De
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esc
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pigõ
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No
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e um
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ões.
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tos
de
laze
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s pú
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san
eam
ento
bás
ico
devi
dam
ente
im
plan
tada
, co
ntrib
uind
o pa
ra a
elim
inaç
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os p
onto
s de
saí
da d
e ág
ua p
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ada
por
esgo
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gram
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bal
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polic
iam
ento
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ensi
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o de
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ade
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amen
te e
m e
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ção.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
78 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.2
– C
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ário
Atu
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rech
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rant
es,
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s e
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rese
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mar
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alça
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iclo
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play
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nd,
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uras
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aygr
ound
e á
rea
de a
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ão e
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ão p
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adão
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clis
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e pe
dest
res,
com
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s/re
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rant
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dos
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la.
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mai
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més
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sem
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com
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dest
es.
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util
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blic
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ação
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os n
os e
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e ca
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res.
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, fo
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ia,
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m c
omo
a au
sên
cia
de p
rátic
as
de e
spor
tes
náut
icos
e b
anhi
stas
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
79 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.2
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
A o
rla c
arac
teriz
a-se
pel
a au
sênc
ia d
e fa
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de a
reia
e e
xist
ênci
a de
esp
igõe
s co
nstr
uído
s co
m p
edra
s, s
em a
cess
o ao
mar
. O
bser
va-s
e um
trâ
nsito
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tico,
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blem
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loca
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m g
rand
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orrê
ncia
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delit
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gera
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gura
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opul
ação
. O c
alça
dão
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cic
lovi
a, p
layg
roun
d, p
raç
a e
área
par
a at
ivid
ade
s fí
sica
s,
enco
ntra
-se
sem
con
diçõ
es d
e us
o (r
isco
de
acid
ente
s) d
evid
o à
falta
de
man
uten
ção.
No
calç
adão
, au
men
to d
os c
onfli
tos
entr
e ci
clis
tas
e pe
dest
res,
com
prov
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oco
rrên
cia
de a
cide
ntes
. A
inda
no
calç
adão
, ob
serv
a-s
e a
inte
nsifi
caçã
o do
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irr
egul
ar d
o es
paço
púb
lico
com
a c
oloc
ação
de
mes
as e
gua
rda-
sol
(incl
uind
o os
esp
igõe
s) p
or p
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e do
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cian
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com
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cuid
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m b
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icos
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umin
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s de
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tam
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sim
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usên
cia
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ican
tes
de e
spor
tes
náut
icos
e b
anhi
stas
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
80 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.2
– C
en
ário
De
seja
do
A p
raia
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acte
riza-
se p
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truí
dos
com
ped
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cada
s, p
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. O
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va-s
e um
trâ
nsito
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de v
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men
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rden
ado
de v
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na o
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os l
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de v
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mar
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uso
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Com
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form
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ado,
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pera
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aniz
adas
e
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fís
icas
com
ins
tala
ções
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ótim
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cons
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ção.
Com
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usão
dos
pro
gram
as d
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ção
Am
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orad
ores
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a pl
uvia
l co
ntam
inad
a po
r es
goto
par
a o
ma
r. I
mpl
anta
ção
do p
rogr
ama
de
baln
eabi
lidad
e e
de in
cent
ivo
a pr
átic
a de
esp
orte
s.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
81 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.3
– C
en
ário
Atu
al
O t
rech
o ca
ract
eriz
a-se
pel
a pr
esen
ça d
e es
pigõ
es c
onst
ruíd
os c
om p
edra
s e
faix
a de
are
ia e
m f
rent
e ao
s es
pigõ
es.
O a
cess
o à
prai
a é
feito
por
esc
adas
e u
ma
ram
pa d
e ac
esso
, am
bos
em e
stad
o pr
ecár
io d
e co
nser
vaçã
o. O
bser
va-s
e um
trâ
nsito
int
enso
, ca
lçad
ão b
em a
rbor
izad
o e
esta
cion
amen
to i
nade
quad
o de
veíc
ulos
na
orla
. O
loca
l pos
sui r
esta
uran
tes,
bar
es,
hoté
is,
pous
adas
, pl
aygr
ound
, pr
aça,
áre
a pa
ra a
tivid
ade
físi
ca,
quio
sque
s e
bici
clet
ário
, o
banh
eiro
púb
lico
enco
ntra
-se
desa
tivad
o. N
a fa
ixa
de p
raia
exi
stem
oito
pal
hoça
s e
ambu
lant
es t
orna
ndo
o am
bien
te d
esor
gani
zado
pel
o gr
ande
núm
ero
de c
adei
ras
e m
esas
colo
cada
s na
pra
ia,
além
de
uma
áre
a de
gua
rda
bar
cos.
No
calç
adão
, ex
iste
m c
onfli
tos
de u
so e
ntre
cic
lista
s e
pede
stre
s, e
na
prai
a, c
onfli
tos
de u
so e
ntre
banh
ista
s e
espo
rtis
tas.
A p
rátic
a de
esp
orte
s te
rres
tres
e n
áutic
os é
am
pla
ness
e tr
echo
. H
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orrê
ncia
de
delit
os,
prin
cipa
lmen
te n
as p
roxi
mid
ades
dos
espi
gões
, ge
rand
o in
segu
ranç
a pa
ra a
pop
ulaç
ão.
Oco
rre
o us
o irr
egul
ar d
o es
paço
, co
m a
util
izaç
ão d
e m
esas
e g
uard
a-s
ol n
o ca
lçad
ão e
esp
igõe
s co
loca
dos
por
rest
aura
ntes
e b
ares
. M
orad
ores
circ
ulam
na
orla
com
ani
mai
s do
més
ticos
, se
m t
er
os d
evid
os c
uida
dos
com
os
deje
tos
dest
es,
além
dos
vár
ios
cães
erra
ntes
no
loca
l. O
s es
pigõ
es s
ão u
tiliz
ados
tam
bém
com
o po
nto
de p
esca
am
ador
a. N
o lo
cal,
falta
ilu
min
ação
ade
quad
a, s
inal
izaç
ão d
os u
sos
do c
alça
dão,
delim
itaçã
o do
s es
paço
s pa
ra a
tivid
ades
náu
ticas
e z
onea
men
to d
a fa
ixa
de a
reia
. H
á pr
esen
ça d
e re
sídu
os s
ólid
os n
os e
spig
ões
e ca
lçad
ão o
riund
os d
o
com
érci
o e
do g
rand
e nú
mer
o de
usu
ário
s da
pra
ia.
No
mar
, fo
ram
ide
ntifi
cado
s vá
rios
pont
os d
e sa
ída
de á
gua
pluv
ial
cont
amin
ada
por
esgo
to d
omés
tico,
afet
ando
a b
alne
abili
dade
da
prai
a.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
82 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.3
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
Obs
erva
-se,
no
trec
ho,
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esen
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os c
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pigõ
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ia é
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mo
esta
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e co
nser
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o. O
bser
va-s
e um
trâ
nsito
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tico,
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çadã
o co
m p
ouca
arb
oriz
ação
e e
stac
iona
men
to ir
regu
lar
de v
eícu
los
na o
rla.
Os
quio
sque
s e
bici
clet
ário
est
ão e
m c
ondi
ções
de
man
uten
ção
insa
tisfa
tória
s, n
ão h
á ba
nhei
ro p
úblic
o. N
a fa
ixa
de p
raia
reg
istr
a-se
a
ampl
iaçã
o do
núm
ero
de p
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ceiro
s e
ambu
lant
es t
orna
ndo
o am
bien
te a
inda
mai
s de
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aniz
ado
e di
min
uind
o o
esp
aço
para
as
ativ
idad
es d
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m
gran
de n
úmer
o de
bar
cos
estã
o di
spos
tos
na p
raia
de
form
a irr
egul
ar.
Os
conf
litos
de
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entr
e ci
clis
tas
e pe
dest
res
(no
calç
adão
) e
entr
e ba
nhis
tas
e es
port
ista
s
(na
prai
a) v
em c
ausa
ndo
inci
dent
es e
é c
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vez
mai
s in
tens
o. H
á gr
ande
núm
ero
de d
elito
s, g
eran
do i
nseg
uran
ça p
ara
a po
pula
ção.
Uso
ind
evid
o do
esp
aço
públ
ico,
com
a a
mpl
iaçã
o da
qua
ntid
ade
de m
esas
e g
uard
a-s
ol n
o ca
lçad
ão e
esp
igõe
s co
loca
dos
por
rest
aura
ntes
e b
ares
. M
orad
ores
con
tinua
m c
ircul
ando
na
orla
com
ani
mai
s do
més
ticos
, se
m t
er o
s de
vido
s cu
idad
os c
om o
s de
jeto
s de
stes
, al
ém d
o gr
ande
núm
ero
de c
ães
erra
ntes
no
loca
l. N
o lo
cal,
falta
ilum
inaç
ão,
sina
lizaç
ão d
os u
sos
do c
alça
dão,
del
imita
ção
dos
espa
ços
para
ativ
idad
es n
áutic
as e
zon
eam
ento
da
faix
a de
are
ia.
Há
gran
de q
uant
idad
e de
res
íduo
s só
lidos
nos
espi
gões
e c
alça
dão
oriu
ndos
do
aum
ento
do
com
érci
o e
do g
rand
e nú
mer
o de
usu
ário
s da
pra
ia. N
o m
ar, f
oi o
bser
vado
o a
ume
nto
da q
uant
idad
e de
pon
tos
de s
aída
de
água
plu
vial
con
tam
inad
a po
r es
goto
dom
éstic
o, a
feta
ndo
dire
tam
ente
a b
alne
abili
dade
da
prai
a.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
83 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
3.3
– C
en
ário
De
seja
do
Iden
tific
a-se
, no
tre
cho,
a p
rese
nça
de e
spig
ões
cons
truí
dos
com
ped
ras
e fa
ixa
de a
reia
am
pla
em f
rent
e ao
s es
pigõ
es.
O a
cess
o à
prai
a é
feito
por
esc
adas
e
uma
ram
pa d
e ac
esso
, am
bos
em ó
timo
esta
do d
e m
anut
ençã
o. P
erce
be-s
e um
trâ
nsito
flu
ido
e se
guro
, ca
lçad
ão b
asta
nte
arbo
rizad
o e
esta
cion
amen
to
adeq
uado
par
a ve
ícul
os n
a or
la.
O t
rech
o é
form
ado
por
res
taur
ante
s, b
ares
, ho
téis
, po
usad
as,
play
grou
nd,
praç
a, á
rea
para
ativ
idad
e fís
ica,
qui
osqu
es e
bici
clet
ário
, al
ém
de b
anhe
iros
públ
icos
pr
esen
tes
em
vário
s po
ntos
com
es
trut
ura
satis
fató
ria.
Na
faix
a de
pra
ia,
exis
tem
co
mer
cian
tes
(pal
hoce
iros
e
ambu
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es)
devi
dam
ente
reg
istr
ados
e c
apac
itado
s. O
s es
paço
s en
tre
o co
mér
cio
e as
ativ
idad
es (
terr
estr
es e
náu
ticas
) sã
o de
vida
men
te s
inal
izad
os.
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ina
próx
ima
ao lo
cal a
brig
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os
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am n
a fa
ixa
de a
reia
de
form
a irr
egul
ar.
O e
spaç
o pú
blic
o p
ara
ativ
idad
es e
stá
devi
dam
ente
org
aniz
ado
atra
vés
de
sua
delim
itaçã
o (t
erre
stre
e n
áutic
a),
do z
onea
men
to d
a fa
ixa
de a
reia
e d
a si
naliz
ação
dos
uso
s do
cal
çadã
o. N
ão s
ão r
egis
trad
os c
onfli
tos
de u
so d
os e
spaç
os
públ
icos
. M
elho
ra d
a ilu
min
ação
púb
lica
e in
crem
ento
do
polic
iam
ento
, tr
azen
do m
aior
seg
uran
ça p
ara
a po
pula
ção.
Os
espi
gões
enc
ontr
am-s
e liv
res
de
com
érci
o e
estã
o di
spos
tos
apen
as p
ara
o la
zer.
A i
nclu
são
dos
prog
ram
as d
e E
duca
ção
Am
bien
tal
faz
com
que
os
mor
ador
es c
ircu
lem
na
orla
, co
m s
eus
anim
ais
dom
éstic
os u
tiliz
ando
sac
olin
has
para
rec
olhe
r os
dej
etos
, os
pro
gram
as p
rovo
cam
tam
bém
a d
imin
uiçã
o da
qua
ntid
ade
de r
esíd
uos
sólid
os n
o
calç
adão
/esp
igõe
s/ar
eia
e a
dim
inui
ção
da q
uant
idad
e de
cãe
s er
rant
es n
o lo
cal.
Red
e de
san
eam
ento
bás
ico
impl
anta
da,
cont
ribui
ndo
para
a e
limin
ação
dos
pont
os d
e sa
ída
de á
gua
pluv
ial c
onta
min
ada
por
esgo
to p
ara
o m
ar. P
rogr
ama
de b
alne
abili
dade
dev
idam
ente
impl
anta
do.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
84 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.1
– C
en
ário
Atu
al
O tr
echo
é p
rote
gido
por
um
enr
ocam
ento
de
pedr
as
e qu
ebra
mar
par
a co
nter
o a
vanç
o do
mar
. A
orla
dis
põe
de u
ma
estr
eita
faix
a de
are
ia, o
ace
sso
é fe
ito p
or
mei
o de
esc
adar
ias,
há
tam
bém
cic
lovi
a e
quio
sque
s. O
ace
sso
à pr
aia
é in
adeq
uado
às
pess
oas
com
nec
essi
dade
s es
peci
ais
(aus
ênc
ia d
e ra
mpa
s).
Os
quio
sque
s en
cont
ram
-se
degr
adad
os,
o us
o do
ban
heiro
é c
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do,
a ci
clov
ia é
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stan
tem
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dida
por
veí
culo
s, f
alta
lim
peza
púb
lica,
ban
heir
os p
úblic
os e
chuv
eirõ
es.
Há
esta
cion
amen
to in
adeq
uado
de
veí
culo
s na
orla
e c
arga
/des
carg
a de
veí
culo
s em
loca
is ir
regu
lare
s. O
s co
mer
cian
tes
info
rmai
s do
loca
l car
ecem
de c
apac
itaçã
o de
com
o m
anus
ear
e ar
maz
enar
alim
ento
s. A
mai
or p
arte
das
edi
ficaç
ões
pres
ente
s ne
sse
trec
ho s
ão e
difíc
ios
de a
lto g
abar
ito q
ue fa
zem
som
bra
na f
aixa
de
arei
a du
rant
e a
tard
e. N
ão h
á á
reas
par
a at
ivid
ades
fís
icas
, pl
aygr
ound
nem
ilu
min
ação
ade
quad
a. F
alta
m p
osto
s de
gua
rda
-vid
as e
po
licia
men
to
insu
ficie
nte
(loca
l pr
opíc
io a
o us
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gas)
. N
o m
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há p
ouco
s us
uário
s de
vido
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rand
e er
osão
cos
teira
. E
zist
e um
que
bra
mar
par
a di
min
uir
o im
pact
o da
s
onda
s. É
com
um o
des
envo
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ento
da
pesc
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loc
al,
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m e
xist
e a
falta
de
orde
naçã
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áre
a da
s em
barc
açõe
s, p
rinci
palm
ente
, en
tre
o E
dfs.
Gua
já e
Bar
lave
nto
(Por
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acar
é).
A p
rese
nça
de a
nim
ais
erra
ntes
na
prai
a é
obse
rvad
a co
m f
requ
ênci
a e
ação
dos
órg
ãos
resp
onsá
veis
por
rec
olhê
-los
é es
cass
a. S
ão
obse
rvad
os v
ário
s po
ntos
de
saíd
a de
águ
a pl
uvia
l con
tam
inad
a po
r es
goto
dom
éstic
o co
m d
eság
ue n
o m
ar, s
ituaç
ão q
ue a
feta
a b
alne
abili
dade
da
prai
a.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
85 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.1
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
O l
ocal
car
acte
riza-
se p
or u
m e
nroc
amen
to d
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oteç
ão c
onst
ituíd
o po
r pe
dras
par
a co
nter
o g
rand
e av
anço
do
mar
. A
orla
pos
sui
uma
estr
eita
fai
xa d
e ar
eia
devi
do a
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osão
cos
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, o
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so é
fei
to p
or m
eio
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aria
s qu
e en
cont
ram
-se
dete
riora
das,
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iclo
via
está
ocu
pada
por
veí
culo
s m
otor
izad
os,
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uios
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deg
rada
dos
e fa
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equ
ipam
ento
s pa
ra p
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a de
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ísic
as e
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r (p
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roun
d).
O a
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o à
prai
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equa
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nece
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ecia
is (
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ncia
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pas)
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a, b
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públ
icos
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huve
irões
. O
s co
mer
cian
tes
info
rmai
s do
loc
al c
arec
em d
e
capa
cita
ção
de c
omo
man
usea
r e
arm
azen
ar a
limen
tos.
As
edifi
caçõ
es p
rese
ntes
nes
se tr
echo
são
edi
fíci
os d
e al
to g
abar
ito q
ue f
azem
som
bra
na fa
ixa
de a
reia
dura
nte
a ta
rde.
Fal
tam
pos
tos
de g
uard
a-vi
das
e o
polic
iam
ento
é i
nsuf
icie
nte,
aca
rret
ando
no
aum
ento
da
viol
ênci
a ur
bana
(us
o de
dro
gas)
. N
o m
ar,
não
há
usuá
rios
devi
do à
gra
nde
eros
ão c
oste
ira e
ao
gran
de a
cúm
ulo
de r
esíd
uos
sólid
os n
a pr
aia.
O fu
ndei
o da
s em
barc
açõe
s no
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ocor
re d
e fo
rma
deso
rden
ada.
A p
rese
nça
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nim
ais
erra
ntes
na
prai
a é
obse
rvad
a co
m f
requ
ênci
a e
ação
dos
órg
ãos
resp
onsá
veis
por
rec
olhê
-los
é es
cass
a. S
ão o
bser
vado
s vá
rios
pont
os
de s
aída
de
água
plu
vial
con
tam
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a po
r es
goto
dom
éstic
o co
m d
eság
ue n
o m
ar, s
ituaç
ão q
ue a
feta
a b
alne
abili
dade
da
prai
a.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
86 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.1
– C
en
ário
De
seja
do
O T
rech
o po
ssui
fai
xa d
e ar
eia
cria
da (
engo
rda)
, pr
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a. O
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aia
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equa
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m c
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R 9
050.
Há
tam
bém
cic
lovi
a e
quio
sque
s be
m e
quip
ados
. O
s ba
nhei
ros
públ
icos
est
ão e
m ó
timo
esta
do d
e lim
peza
, c
onse
rvaç
ão,
e ac
essí
vel g
ratu
itam
ente
a p
opul
ação
. A
ilum
inaç
ão e
stá
adeq
uada
à e
scal
a hu
man
a, a
cic
lovi
a es
tá p
rote
gida
dos
veí
culo
s m
otor
izad
os,
o es
taci
onam
ento
est
a o
rden
ado
e a
sin
aliz
ação
é s
ufic
ient
e. O
s
com
erci
ante
s in
form
ais
do lo
cal e
stão
dev
idam
ente
cap
acita
dos
para
o m
anus
eio
e ar
maz
enam
ento
de
prod
utos
alim
entíc
ios.
Há
cont
role
do
gaba
rito
das
futu
ras
edifi
caçõ
es (
prev
ençã
o co
ntra
som
brea
men
to n
a fa
ixa
de a
reia
). E
xist
em á
reas
par
a at
ivid
ades
fís
icas
, pl
aygr
ound
, es
port
es t
erre
stre
s e
náut
icos
. P
osto
s de
guar
da-v
idas
e o
pol
icia
men
to é
efe
tivo,
tor
nand
o a
prai
a m
ais
segu
ra.
É c
omum
o d
esen
volv
imen
to d
a pe
sca
no l
ocal
, pr
inci
palm
ente
, ap
ós a
cria
ção
do
anco
rado
uro.
A i
nclu
são
dos
prog
ram
as d
e E
duca
ção
Am
bien
tal
dim
inui
u a
quan
tidad
e de
res
íduo
s só
lidos
no
calç
adão
/are
ia e
a d
imin
uiçã
o d
a qu
antid
ade
de
anim
ais
erra
ntes
no
loca
l. A
red
e de
san
eam
ento
bás
ico
está
dev
idam
ente
im
plan
tada
, co
ntrib
uind
o pa
ra a
elim
inaç
ão
dos
pont
os d
e sa
ída
de á
gua
pluv
ial
cont
amin
ada
por
esgo
to p
ara
o m
ar.
Pro
gram
a de
bal
neab
ilida
de im
plan
tado
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
87 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.2
– C
en
ário
Atu
al
O t
rech
o ca
ract
eriz
a-se
por
um
a am
pla
faix
a de
are
ia c
om p
ouca
veg
etaç
ão r
aste
ira e
alg
uns
coqu
eiro
s. A
orla
dis
põe
de c
iclo
via,
pal
hoça
s, q
uios
ques
com
banh
eiro
, pr
átic
a de
esp
orte
s te
rres
tres
e á
rea
para
ativ
idad
es f
ísic
as.
O a
cess
o à
prai
a é
feito
em
alg
uns
pont
os p
or e
scad
as,
por
ém e
sses
são
inad
equa
dos
às
pess
oas
com
nec
essi
dade
s es
peci
ais
(aus
ênci
a de
ram
pas)
. A
s pa
lhoç
as e
ncon
tram
-se
deso
rden
adas
ocu
pand
o gr
ande
par
te d
a fa
ixa
de a
reia
e a
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ndo
a
pass
agem
de
outr
os u
suár
ios.
Os
quio
sque
s en
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ram
-se
degr
adad
os,
o us
o do
ban
heiro
é c
obra
do,
a ci
clov
ia é
con
stan
tem
ente
inv
adid
a po
r ve
ícul
os,
falta
limpe
za p
úblic
a, v
ário
s re
sídu
os s
ólid
os p
rese
ntes
na
prai
a, a
lém
da
polu
ição
vis
ual
e so
nora
. F
alta
m b
anhe
iros
públ
icos
e c
huve
irões
. H
á es
taci
onam
ento
inad
equa
do d
e ve
ícul
os n
a or
la e
car
ga/d
esca
rga
de v
eícu
los
em lo
cais
irre
gula
res
com
veí
culo
s tr
ansi
tand
o em
alta
vel
ocid
ade.
O c
omér
cio
info
rmal
do
loca
l não
poss
ui c
apac
itaçã
o de
for
ma
gera
l, al
ém d
e ap
are
ntar
car
ecer
de
cert
a or
gani
zaçã
o. A
mai
or p
arte
das
edi
ficaç
ões
pres
ente
s ne
sse
trec
ho s
ão e
difí
cios
de
alto
gaba
rito
que
faze
m s
ombr
a na
fai
xa d
e ar
eia
dura
nte
a t
arde
. A
ilu
min
ação
é p
recá
ria c
om g
abar
ito d
a ilu
min
ação
púb
lica
inco
mpa
tível
com
a e
scal
a hu
man
a.
Áre
a co
m h
istó
rico
de a
foga
men
tos
e in
stal
açõe
s do
s sa
lva
-vid
as i
nade
quad
as.
Pol
icia
men
to i
nsuf
icie
nte
(loca
l pr
opíc
io a
o us
o de
dro
gas)
. É
com
um o
dese
nvol
vim
ento
da
pesc
a no
loc
al,
poré
m e
xist
e a
falta
de
orde
naçã
o d
a ár
ea d
as e
mba
rcaç
ões,
bar
cos
atra
cado
s em
loc
al i
nade
quad
o (g
uard
a ba
rcos
),
rest
ringi
ndo
a ci
rcul
ação
de
banh
ista
s. A
prá
tica
de a
tivid
ades
náu
ticas
é d
esor
dena
da.
A p
rese
nça
de a
nim
ais
erra
ntes
na
prai
a é
obse
rvad
a co
m f
requ
ênci
a e
ação
dos
órg
ãos
resp
onsá
veis
por
rec
olhê
-los
é e
scas
sa.
São
obs
erva
dos
vário
s po
ntos
de
saíd
a de
ág
ua p
luvi
al c
onta
min
ada
por
esgo
to d
omés
tico
com
desá
gue
no m
ar, s
ituaç
ão q
ue a
feta
a b
alne
abili
dade
da
prai
a.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
88 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.2
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
a
O t
rech
o ap
rese
nta
estr
eita
fai
xa d
e ar
eia
sem
veg
etaç
ão a
lgum
a. V
erifi
ca-s
e co
nflit
os e
ntre
usu
ário
s da
cic
lovi
a co
m v
eícu
los
mot
oriz
ados
que
a o
cupa
m,
e
tam
bém
con
flito
s de
uso
e o
cupa
ção
envo
lven
do p
alho
çeiro
s na
fai
xa d
e ar
eia,
qui
osqu
es d
egra
dado
s, p
rátic
a de
esp
orte
s te
rres
tres
, ná
utic
os e
ban
hist
as.
O
aces
so à
pra
ia é
inad
equa
do à
s pe
ssoa
s co
m n
eces
sida
des
espe
ciai
s (a
usên
cia
de r
ampa
s).
Há
gran
de q
uant
idad
e de
res
íduo
s só
lidos
esp
alha
do e
m p
onto
s da
prai
a, a
lém
de
polu
ição
vis
ual
e so
nora
. F
alta
m b
anhe
iros
públ
icos
, ch
uvei
rões
, ilu
min
ação
pre
cária
(ga
barit
o da
ilu
min
ação
púb
lica
inco
mpa
tível
com
esc
ala
hum
ana)
. H
á gr
ande
núm
ero
de v
eícu
los
na o
rla t
rans
itand
o em
alta
vel
ocid
ade,
est
acio
nam
ento
inad
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do e
car
ga/
desc
arga
de
veíc
ulos
em
loca
is ir
regu
lare
s.
O c
omér
cio
info
rmal
do
loca
l é in
tens
o e
não
poss
ui c
apac
itaçã
o de
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a ge
ral,
além
de
apar
enta
r ca
rece
r de
cer
ta o
rgan
izaç
ão.
Gra
nde
aum
ento
no
núm
ero
de
edifí
cios
de
alto
gab
arito
que
faz
em s
ombr
a na
fai
xa d
e ar
eia
dura
nte
a ta
rde.
Áre
a co
m g
rand
e nú
mer
o de
afo
gam
ento
s re
gist
rado
s e
ausê
ncia
de
salv
a-v
idas
.
Pol
icia
men
to in
sufic
ient
e (lo
cal p
ropí
cio
ao u
so d
e dr
ogas
). O
tre
cho
care
ce d
e or
dena
men
to d
a ár
ea d
as e
mba
rcaç
ões
cara
cter
izad
o po
r gr
ande
qua
ntid
ade
de
barc
os a
trac
ados
em
loc
al i
nade
quad
o (g
uard
a b
arco
s ao
lon
go d
a fa
ixa
de a
reia
), r
estr
ingi
ndo
a ci
rcul
ação
de
banh
ista
s. A
prá
tica
de a
tivid
ades
náu
ticas
é
deso
rden
ada,
ger
ando
con
flito
com
ban
hist
as.
A p
rese
nça
de a
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ais
erra
ntes
na
prai
a é
obse
rvad
a co
m fr
equê
ncia
e a
ção
dos
órgã
os r
espo
nsáv
eis
por
reco
lhê
-
los
é es
cass
a. S
ão o
bser
vado
s vá
rios
pont
os d
e sa
ída
de á
gua
pluv
ial
cont
amin
ada
por
esgo
to d
omés
tico
com
des
águe
no
mar
, si
tuaç
ão q
ue a
feta
a
baln
eabi
lidad
e da
pra
ia.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
89 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
4.2
– C
en
ário
De
seja
do
O t
rech
o ap
rese
nta
ampl
a fa
ixa
de a
reia
com
a p
rese
nça
de u
m p
íer
e co
rais
pro
tegi
dos.
A o
rla d
ispõ
e de
cic
lovi
a pr
oteg
ida,
pal
hoça
s, q
uios
ques
, ár
ea p
ara
prát
ica
de e
spor
tes
terr
estr
es,
área
par
a at
ivid
ades
fís
icas
e la
zer
(pla
ygro
und)
coe
xist
indo
de
form
a or
dena
da. O
ace
sso
à pr
aia
é ad
equa
do à
nor
ma
NB
R 9
050.
As
palh
oças
e o
s qu
iosq
ues
enco
ntra
m-s
e em
ótim
o es
tado
de
cons
erva
ção,
ban
heiro
s pú
blic
os e
chu
veirõ
es in
stal
ados
ao
long
o da
orla
e li
xeira
s. O
bser
va-s
e a
limpe
za c
onst
ante
da
prai
a e
o co
ntro
le d
a po
luiç
ão v
isua
l e s
onor
a. O
est
acio
nam
ento
enc
ontr
a-s
e or
dena
do e
há
fisca
lizaç
ão d
a ca
rga/
desc
arga
de
veíc
ulos
. H
á
cont
role
de
velo
cida
de in
stal
ado
para
pre
veni
r os
abu
sos
de v
eloc
idad
e. O
com
érci
o in
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al d
o lo
cal e
stá
devi
dam
ente
cap
acita
do e
tot
alm
ente
org
aniz
ado.
Há
cont
role
do
gaba
rito
das
futu
ras
edifi
caçõ
es (
prev
ençã
o co
ntra
som
brea
men
to n
a fa
ixa
de a
reia
). A
ilu
min
ação
é a
dequ
ada
à es
cal
a hu
man
a. Á
rea
com
pos
tos
guar
da-v
idas
e p
olic
iam
ento
ade
quad
o. H
á o
de
senv
olvi
men
to d
a pe
sca
no l
ocal
, co
m e
mba
rcaç
ões
orde
nada
s no
píe
r. A
prá
tica
de a
tivid
ades
náu
ticas
é
orde
nada
. A
incl
usão
dos
pro
gram
as d
e E
duca
ção
Am
bien
tal c
ontr
ibui
com
a d
imin
uiçã
o da
qua
ntid
ade
de r
esíd
uos
sólid
os n
o ca
lçad
ão/a
reia
e a
dim
inui
ção
da
quan
tidad
e de
ani
mai
s er
rant
es n
o lo
cal.
A r
ede
de s
anea
men
to b
ásic
o es
tá i
mpl
anta
da,
cont
ribui
ndo
para
a e
limin
ação
dos
pon
tos
de s
aída
de
água
plu
vial
cont
amin
ada
por
esgo
to p
ara
o m
ar.
Pro
gram
a de
bal
neab
ilida
de im
plan
tado
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
90 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.1
– C
en
ário
Atu
al
O tr
echo
é p
rote
gido
por
um
enr
ocam
ento
de
pedr
as e
que
bra
mar
par
a co
nter
o a
vanç
o do
mar
. Exi
ste
pouc
a fa
ixa
de a
reia
par
a os
ban
hist
as.
No
mar
, obs
erva
-
se a
pre
senç
a de
rec
ifes
de a
reni
to.
A v
eget
ação
exi
sten
te é
pre
dom
inan
tem
ente
ras
teira
. A
mai
or p
arte
das
edi
ficaç
ões
pres
ente
s ne
sse
trec
ho s
ão m
orad
ias.
Alg
uns
edifí
cios
(no
tada
men
te o
s de
mai
or g
abar
ito)
faze
m s
ombr
a na
faix
a de
are
ia d
uran
te a
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e. É
freq
uent
e a
pres
ença
de
banh
ista
s no
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ho, b
em c
omo
a
prát
ica
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spor
tes
náut
icos
, po
rém
não
exi
ste
post
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arda
vid
as.
É c
onst
ante
a p
rese
nça
de a
nim
ais
erra
ntes
na
prai
a. V
ário
s ba
rcos
anc
oram
ne
sse
trec
ho.
Exi
ste
um p
robl
ema
de e
rosã
o ac
entu
ada.
Um
pro
jeto
da
Pre
feitu
ra M
unic
ipal
de
Olin
da,
que
visa
rev
italiz
ar a
orla
, en
cont
ra-s
e em
and
amen
to. N
o tr
echo
, no
ta-
se a
pre
senç
a de
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hoça
s e
ambu
lant
es,
poré
m e
stes
se
enco
ntra
m s
em o
rden
amen
to a
dequ
ado,
e f
alta
m o
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s a
resp
eito
do
proj
eto
da P
refe
itura
Mun
icip
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á se
ndo
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o na
orla
. F
alta
m b
anhe
iros
públ
icos
e s
inal
izaç
ão,
o tr
echo
é i
nseg
uro,
tem
ilu
min
ação
púb
lica
insu
ficie
nte
e
sane
amen
to d
efic
itário
. C
onst
ante
men
te,
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echo
enc
ontr
a-s
e po
luíd
o (p
olui
ção
sono
ra,
visu
al e
por
res
íduo
s).
No
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ssív
el i
dent
ifica
r um
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men
te,
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e da
fai
xa d
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eia
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cum
ulo
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ixo
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olef
eraç
ão d
e ve
tore
s. T
ambé
m e
xist
e um
a m
arin
a de
rep
aros
(N
aveg
ar)
loca
lizad
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um
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Nav
egar
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cion
amen
to.
É c
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esen
volv
imen
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ão e
xist
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zon
eam
ento
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ade.
Exi
ste
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rela
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rec
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lica
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Pol
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tar
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erna
mbu
co a
os u
suár
ios
LGB
T d
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
91 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.1
– C
en
ário
de
Te
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ênci
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rech
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ínio
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ra-s
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a 2
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ento
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form
a irr
egul
ar n
a
pist
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rol
amen
to e
no
calç
adão
. S
obre
carr
ego
na r
ede
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o, c
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ndo
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lem
as d
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lnea
bilid
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ban
hist
as e
prá
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rtes
náut
icos
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ento
u, p
orém
o t
rech
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ntin
ua s
em p
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dena
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LGB
T d
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
92 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.1
– C
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ário
De
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Tre
cho
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rech
o 5.
3. O
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, sej
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do
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LGB
T o
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o.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
93 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.2
– C
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ário
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O t
rech
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ção
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s, t
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amen
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ifica
dos
vário
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ntos
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saí
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ua p
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cont
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ada
por
esgo
to d
omés
tico,
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tand
o a
baln
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luiç
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oram
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s, e
ntre
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s: s
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isua
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esíd
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ores
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lixo.
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am n
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éstic
os,
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olhe
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suj
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barc
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no
pare
dão
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raca
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cipa
lmen
te, a
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cer,
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ando
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calid
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com
érci
o, c
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roga
s e
vand
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mo
de e
mba
rcaç
ões,
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nte.
Os
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LG
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com
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Per
nam
buco
, al
ém d
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omof
obia
.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
94 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.2
– C
en
ário
de
Te
nd
ênci
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l ide
ntifi
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ncia
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sem
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ônio
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tóric
o-c
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ocos
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loca
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assa
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ia d
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sane
amen
to b
ásic
o e,
no
mar
, sã
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entif
icad
os v
ário
s po
ntos
de
saíd
a de
águ
a pl
uvia
l con
tam
inad
a po
r es
goto
dom
éstic
o, a
feta
ndo
a ba
lnea
bilid
ade
da p
raia
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Vár
ias
form
as d
e po
luiç
ão f
oram
ide
ntifi
cada
s, e
ntre
ela
s: s
onor
a, v
isua
l e
por
resí
duos
sól
idos
, fa
ltam
col
etor
es d
e lix
o e
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esíd
uos
são
disp
osto
s no
mei
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ambi
ente
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ador
es c
ontin
uam
a c
ircul
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la c
om a
nim
ais
dom
éstic
os,
sem
ter
os d
evid
os c
uida
dos
com
os
deje
tos
dest
es.
A p
raia
pos
sui á
reas
com
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orad
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uário
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pra
ia e
esp
ortis
tas,
ger
ando
con
flito
s de
uso
e o
cupa
ção.
Fal
ta z
onea
men
to p
ara
pesc
a e
orde
nam
ento
da
prai
a. F
alta
de
prot
eção
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ençã
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(loca
l de
atra
caçã
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s em
barc
açõe
s),
pois
o m
esm
o en
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ra-s
e em
ruín
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, ao
lon
go d
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prin
cipa
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te,
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ecer
, ge
rand
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segu
ranç
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o. N
a lo
calid
ade,
há
com
érci
o, c
onsu
mo
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drog
as e
van
dalis
mo
de e
mba
rcaç
ões,
o p
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iam
ento
é i
nexi
sten
te.
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espa
ços
LGB
T s
ofre
m c
om a
hom
ofob
ia e
com
re
corr
ente
s ab
orda
gens
vio
lent
as d
e
orde
m fí
sica
e s
imbó
lica
por
part
e da
Pol
ícia
Mili
tar
de P
erna
mbu
co a
os s
eus
usuá
rios.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
95 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.2
– C
en
ário
De
seja
do
O t
rech
o ca
ract
eriz
a-se
pel
a pr
esen
ça d
e en
roca
men
to d
e pr
oteç
ão c
onst
ituíd
o de
ped
ras
em a
lgu
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onto
s, n
o m
ar,
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tênc
ia d
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, pi
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as.
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s pú
blic
os,
sina
lizaç
ão d
os u
sos
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dão,
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ão a
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men
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públ
icos
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rimôn
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istó
rico
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tura
l) fo
ram
rev
italiz
adas
e s
ão
man
tidas
con
serv
adas
, al
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e pa
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ções
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stan
tes,
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o.
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s. H
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rios
cole
tore
s de
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s ao
long
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orla
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isca
lizaç
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prev
enir
a p
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ção
sono
ra e
vis
ual.
Cam
panh
as d
e E
duca
ção
Am
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rece
m o
man
ejo
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duos
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s cu
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s de
jeto
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paço
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tre
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mér
cio
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ivid
ades
(te
rres
tres
e
náut
icas
) sã
o de
vida
men
te s
inal
izad
os,
a o
rgan
izaç
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i rea
lizad
a at
ravé
s da
del
imita
ção
dos
espa
ços
para
ativ
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terr
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es e
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ticas
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neam
ento
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faix
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are
ia,
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men
to d
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e pe
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e da
sin
aliz
ação
dos
uso
s do
cal
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flito
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edão
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mar
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ento
no
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bate
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lism
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raia
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am e
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do
públ
ico
LGB
T o
u nã
o.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
96 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Tre
cho
5.3
– C
en
ário
Atu
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O t
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
97 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
98 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
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PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
99 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Trecho 5.4
Por tratar-se de uma área de especial interesse social e ambiental ocupada por população de baixa renda
(Comunidade Maclaren), e em decorrência da complexidade e especificidade desse trecho, o mesmo será tratado
posteriormente em ação específica com o envolvimento da comunidade local.
7. AÇÕES E MEDIDAS ESTRATÉGICAS
Esta seção do Plano de Gestão Integrada da Orla de Olinda apresenta, com base nos problemas identificados no
diagnóstico e relacionados na seção 5.2, o elenco de ações pensadas de modo a estimular atividades em
consonância com os cenários desejados pela população que se utiliza deste território como meio de subsistência,
lazer e contemplação. Com base nestas premissas, o planejamento de ações foi realizado agrupando os problemas
por temática de modo a permitir uma visão mais ampla e a partir dela chegar às especificidades das providências
para prevenir ou corrigir os efeitos suscitados pelos problemas. Neste sentido foram definidas 5 linhas de ação
prioritárias com o detalhamento das atividades necessárias para atingir os objetivos, definindo-se também a
natureza destas ações, sua abrangência territorial, os prazos e responsáveis por sua execução.
As linhas de ação definidas como prioritárias foram:
Qualidade Ambiental das Praias e Estuários;
Tratamento Paisagístico e Urbano;
Ordenamento do Uso e Ocupação;
Orla Segura;
Fomento e Apoio às Atividades Produtivas.
Como horizonte para o planejamento e monitoramento para execução das ações propostas, as atividades foram
categorizadas em ações de curto, médio e longo prazo da seguinte forma:
Ações de curto prazo – Até 01 (um) ano para sua execução;
Ações de médio prazo – Até 02 (dois) anos para sua execução;
Ações de longo prazo – Até 04 (quatro) anos para sua execução;
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
100 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
No quadro 02 apresenta-se o detalhamento de cada linha de ação, descrevendo-se as atividades previstas, sua
natureza, abrangência territorial, prazos e responsáveis. As atividades previstas foram pensadas como o passo à
passo necessário para se atingir os objetivos delineados nos cenários desejados. A classificação da natureza
permite visualizar quais ações tem um caráter de menor investimento financeiro, as que dependem mais de
articulação política e aquelas que serão mais caras e remetem a investimentos para implantação ou melhoria da
infraestrutura física. A abrangência territorial permite identificar para que trechos as atividades serão orientadas e os
prazos e responsáveis de forma a permitir o monitoramento da implantação das atividades previstas.
Quadro 2. Linhas de Ação Prioritárias - Detalhamento.
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos)
Responsável (eis)
LA-01 Qualidade ambiental das praias e estuários
LA01.1.01
Mobilizar comitê Gestor da Bacia do Beberibe para apoio ao monitoramento das ações na Bacia.
Gestão e articulação
Toda orla
1
APAC/GOV.PE, SEMA/PMO.
LA01.1.02 Estimular a criação do comitê da bacia do Rio Paratibe.
Gestão e articulação
Unidade 5 e orla do município de
Paulista 1
APAC/GOV.PE, SEMA/PMO.
LA01.1..03
Acionar o Estado para revisar o Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos, incluindo o problema do lixo no ambiente marinho.
Gestão e articulação
Toda orla 1
SEMAS, SECID/GOV-
PE,
SSP, SEMA/PMO.
LA01.1.04
Articular junto a COMPESA para monitoramento conjunto da qualidade dos efluentes lançados por suas estações de tratamento.
Gestão e articulação
Unidades 1, 5 e orla do
município de Paulista
1 SEMA/PMO.
LA01.1.05
Fiscalizar, coibir e remover ligações clandestinas de esgoto nos canais e galerias de águas pluviais.
Gestão Toda orla 1
COMPESA, CPRH/GOV-PE,
SEMA, SSP, SEPLAC, SSO
/PMO.
LA01.1.06 Disponibilizar banheiros existentes nos quiosques para uso pela população.
Gestão 3.1; 3.2 e 3.3
4.1 e 4.2 1 SEPLAC/PMO.
LA01.1.07
Implantar programa de coleta seletiva envolvendo comerciantes e usuários da orla.
Gestão e articulação
Toda orla 2 SSP, SEPLAC,
SEMA, SELJ/PMO.
LA01.1.08 Capacitar catadores de resíduos.
Gestão e articulação
Toda orla 2 SSP,
SEMA/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
101 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos)
Responsável (eis)
LA-01 Qualidade ambiental das praias e estuários
LA01.1.09
Envolver cooperativas de catadores no processo de coleta e tratamento de resíduos sólidos.
Gestão e articulação
Toda orla 1 SSP,
SEMA/PMO.
LA01.1.10
Melhorar a qualidade na prestação dos serviços de limpeza urbana (Varrição das vias e calçadão, coleta de resíduos na praia, coleta de resíduos nos rios e estuários).
Gestão Toda orla 1 SSP/PMO.
LA01.1.11
Implantar programa de combate à poluição sonora e visual envolvendo comerciantes e usuários da orla.
Gestão e articulação
Toda orla 1 SEPLAC, SEMA,
SECOM/PMO.
LA01.1.12 Realizar fiscalização regular e periódica para combater a poluição sonora e visual.
Gestão Toda orla 1 SEPLAC/PMO.
LA01.1.13
Implantar programa de apoio à castração e adoção de animais errantes (cães e gatos) envolvendo ONGs, comerciantes e usuários da orla.
Gestão e articulação
Toda orla 2 SSO,
SEMA/PMO.
LA01.1.14
Criar legislação específica e implantar campanha educativa para incentivar a coleta, pelos cuidadores, dos excrementos dos animais quando deixados nas vias públicas.
Gestão e articulação
Toda orla 1 SEMA,
SECOM, SAJ/PMO.
LA01.1.15
Implantar o Centro de Triagem e Acolhimento de Animais.
Gestão e articulação
Toda Orla 1 SEMA/PMO.
LA01.1.16
Realizar fiscalização regular e periódica para recolhimento de animais soltos.
Gestão Toda orla 1 SSO,
SEMA/PMO.
LA01.1.17
Elaborar projeto para capacitação dos comerciantes, palhoceiros e vendedores ambulantes na manipulação de resíduos gerados em suas atividades.
Gestão e planejament
o Toda orla 1
SSO, SEPLAC, SECOM/PMO.
LA01.1.18 Elaborar projeto para sinalização educativa
Gestão e planejament
Toda orla 1 SECOM, SEMA,
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
102 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos)
Responsável (eis)
LA-01 Qualidade ambiental das praias e estuários voltada à qualidade ambiental (Descarte de resíduos, coleta de excrementos de animais, poluição sonora).
o SEPLAC/PMO.
LA01.1.19
Implantar serviço de fiscalização e sinalização, até a conclusão do projeto de engorda, para o local conhecido como “língua de areia" evitando afogamentos.
Gestão e planejament
o 2.2 1
SEMAS/GOV-PE, SEMA,
SEDO/PMO.
LA01.1.20
Realizar fiscalização regular e periódica nas áreas de manguezal para inibir corte da vegetação e pesca predatória em época de defeso.
Gestão Toda orla 1
IBAMA/GOV.FEDERAL,
CPRH,CIPOMA,
POLICIA MILITAR/GOV-
PE,
SEMA,SEPLAC/PMO.
LA01.1.21
Elaborar e executar projeto de monitoramento da qualidade dos manguezais de Olinda.
Gestão e planejament
o Toda orla 2
CPRH/GOV PE,
SEMA/PMO.
LA01.1.22
Elaborar e executar projeto de monitoramento da qualidade das águas nas praias.
Gestão e planejament
o Toda orla 1
CPRH/GOV-PE, SEMA, SSO/PMO.
LA01.1.23
Elaborar e executar programa de educação ambiental, voltado à população localizada às margens dos canais e rios, para abordar a questão do manejo e descarte dos resíduos sólidos domésticos.
Gestão e planejament
o Toda orla 1
SEMA, SSP, SECOM/PMO.
LA01.1.24
Elaborar e executar programa de educação ambiental, voltado aos usuários das praias, para abordar a questão do manejo e descarte dos resíduos sólidos.
Gestão e Planejament
o Toda orla 1
SEMA,SSP,SECOM /PMO
COMITÊ GESTOR.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
103 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos)
Responsável (eis)
LA01.2.01
Complementar a execução das obras de Saneamento / Urbanização Integrada da Sub-Bacia do Canal da Malária em Ilha do Maruim, V8/V9 e Jardim Brasil. (OBRA EM ANDAMENTO)
Infraestrutura
1.1; 1.2 e 1.3/ Toda Orla
(Balneabilidade) 2 SEO/PMO.
LA01.2.02
Executar obras de Saneamento e Urbanização Integrada nas Sub-Bacias da Bacia do Rio Beberibe: Azeitona, Lava Tripa e Beberibe (PROJETOS LICENCIADOS).
Infraestrutura
Toda Orla (Balneabilidade)
4 CEHAB/GOV-
PE/PMO
LA01.2.03
Implantar Obra de Saneamento e Urbanização Integrada na Comunidade Maclaren em Rio Doce (ELABORAR PROJETO)
Infraestrutura
5.4 4 PMO
LA01.2.04 Implantar a rede coletora de esgoto sanitário (AÇÃO EXECUTADA)
Infraestrutura
2.1; 2.2; 2.3 1 COMPESA /GOV –PE.
LA01.2.05 Ampliar a rede coletora de esgoto sanitário.
Infraestrutura
3.1 e 3.2 1 COMPESA/GO
V –PE.
LA01.2.06 Ampliar e realizar manutenção da rede coletora de esgoto sanitário.
Infraestrutura
5.1; 5.2 e 5.3 1 COMPESA/GO
V –PE.
LA01.2.07
Instalar provisoriamente banheiros químicos para atendimento à população em regime de urgência.
Infraestrutura
Toda orla 1 SSP/PMO.
LA01.2.08 Implantar banheiros públicos.
Infraestrutura
Toda orla 1 SSP,
SEFAD/PMO.
LA01.2.09
Instalar pontos para coleta seletiva dotados de coletores adequados ajustado a implantação de urbanização da orla.
Infraestrutura
Toda orla 1 SSP,
SEMA/PMO.
LA01.2.10
Ampliar e fortalecer o sistema de coleta com destaque à praia de Del Chifre com implantação de coletores.
Infraestrutura
1.1; 1.2 e 1.3 1 SSP,
SEMA/PMO.
LA01.2.11
Realizar peneiramento (manual) da areia na faixa de praia para remoção dos resíduos sólidos existentes.
Infraestrutura
1.3
3.3
4.1 e 4.2
5.1; 5.2 e 5.3
1 SSP/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
104 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos)
Responsável (eis)
LA01.2.12
Instalar lixeiras, em quantidade e capacidades adequadas à demanda, ao longo do calçadão e na faixa de praia
Infraestrutura
Toda a orla 1
SSP, SEDO/PMO.
LA01.2.13
Distribuir sacolas biodegradáveis aos usuários da orla destinadas à coleta dos resíduos gerados durante permanência na praia em parceria com a iniciativa privada
Infraestrutura
Toda orla 1 SSP, SECOM,
SEMA, SEJL/PMO.
LA01.2.14
Implantar solução técnica do tratamento para a “língua de areia” de forma a não represar a água (ENGORDA)
Infraestrutura
2.2 4
SEMAS/GOV-PE,
SEMA,SEDO/PMO.
LA01.2.15
Criar sistemas de contenção, coleta e reciclagem de resíduos sólidos flutuantes nos principais cursos de drenagem (rios e canais) de modo a diminuir a chegada desse material às praias e ao mar
Infraestrutura
Em todas as bacias
hidrográficas do município
2
SEC. DE INFRA – PE,
SSP, SEMA/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
105 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-02 Tratamento paisagístico e urbano
LA02.1.01 Realizar levantamento das áreas da união no município.
Gestão, articulação e planejamento
Todo o município
1
SPU/GOV FEDERAL, SEMAS/GOV-PE, SEPLAC, SEMA,
SEPAC/PMO.
LA02.1.02
Elaborar projeto para tratamento paisagístico e urbano de forma a melhorar as condições de acesso (inclusive para portadores de necessidades especiais), iluminação, mobilidade, ofertas de equipamentos de lazer, equipamentos para prática de esportes e espaços de contemplação e convivência.
Gestão, articulação e planejamento
1.1; 1.2 e 1.3
(Parcial / Projeto do
Istmo)
2.1; 2.2 e 2.3
5.3
2 SEPLAC, SEDO,
SEPAC/PMO.
LA02.1.03
Rever projeto de urbanização em implantação de forma a melhorar as condições de acesso para portadores de necessidades especiais, ofertas de equipamentos de lazer, equipamentos para prática de esportes e espaços de contemplação e convivência com recuperação da vegetação quando viabilizado o Projeto de Engorda da praia.
Gestão, articulação e planejamento
4.1 e 4.2 4 SEPLAC,
SEDO/PMO.
LA02.1.04
Articular com a Marinha, Governo do Estado e Prefeitura do Recife a elaboração de proposta de Parque Metropolitano na área do Coqueiral de Olinda, considerando o Projeto de Navegabilidade dos Rios Capibaribe e Beberibe do Governo do Estado.
Gestão, articulação e planejamento
1.1; 1.2 e 1.3 1 SEMA, SEPLAC,
SEPAC, SEDO/PMO.
LA02.1.05
Elaborar projeto para valorização do patrimônio histórico, cultural e religioso existente na orla (ênfase no Forte do Buraco e entorno, casario e entorno da Igr. do Milagres, casario e entorno do Fortim do Queijo; Cap. de Santana e entorno; Parq. da Santa e marco da invasão holandesa)
Gestão e planejamento
1.1; 1.3; 2.1; 2.2; 2.3; 5.1
e 5.3 2
SEPAC, SEPLAC, SDSCDH/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
106 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-02 Tratamento paisagístico e urbano
LA02.1.06
Buscar fontes e captar recursos que viabilizem a execução da engorda das praias conforme projeto licenciado – “Projeto Executivo Olinda – Proteção e Recuperação da Costa”.
Gestão, articulação e planejamento
2.1 a 5.3 2
Ministério da Integração/ GOV.
FEDERAL,
SECID,SEMAS/GOV-
PE, PMO.
LA02.1.07
Monitorar e acompanhar implantação de medidas mitigatórias e compensatórias decorrentes da implantação do Shopping
Gestão, articulação e planejamento
3.2 e 3.3 2 SEMA, SEPLAC,
STT/PMO.
LA02.1.08
Realizar projeto para assegurar que área da Vila Militar e Hotel de Trânsito, em Casa Caiada, sejam transformados em espaços de uso público destinados às atividades de esportes, cultura e lazer.
Gestão, articulação e planejamento
3.2 e 3.3 2 SEMA, SEPLAC, SELJ, STT/PMO.
LA02.1.09
Realizar levantamento e estudo para implantação de vagas de estacionamentos rotativos para veículo, priorizando a liberação da beira mar ao uso de bicicletas e pedestres.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SEPLAC, STT, SEDO/PMO.
LA02.1.10
Elaborar/Rever projeto de sinalização viária incluindo previsão de limitadores de velocidade e sinalização para vias de bicicletas e pedestres (EM EXECUÇÃO)
Gestão, articulação e planejamento
2.1 a 5.3 1 STT/PMO.
LA02.1.11
Realizar fiscalização regular e periódica, do trânsito, para inibir estacionamento de veículos de forma irregular (EM EXECUÇÃO)
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 STT/PMO.
LA01.1.12
Articular em conjunto com governo do estado e prefeitura de paulista a elaboração de projeto implantação de Parque Metropolitano na Foz do Rio Paratibe,
Gestão, articulação e planejamento
5.3 e 5.4 4
ESTADO DE PERNAMBUCO,
PREF.PAULISTA,
SEPLAC, STT, SEMA/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
107 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA02.2.01 Melhorar sistema de iluminação pública
Infraestrutura Toda a orla 4 SSP,SEDO/PMO.
LA02.2.02 Implantar iluminação pública adequada ao ambiente
Infraestrutura 1.1 e 1.2
5.3 4 SSP, SEDO/PMO.
LA02.2.03 Manter via de acesso adequada até local da imagem da Santa
Infraestrutura 5.3 2 SSP, SEDO/PMO.
LA02.2.04 Manter de forma adequada os acessos à praia
Infraestrutura Toda a orla 1 SSP/PMO.
LA02.2.05
Manter padrão de construção dos bancos em concreto (AÇÃO EM ANDAMENTO)
Infraestrutura 5.1 e 5.2 1 SEDO/PMO.
LA02.2.06
Restabelecer de forma emergencial o enrocamento de pedras para proteção do patrimônio público e privado
Infraestrutura 2.1; 2.2 e 2.3 1 SSP/PMO.
LA02.2.07
Buscar celeridade na condução das desapropriações para conclusão dos serviços de urbanização (AÇÃO EM ANDAMENTO)
Infraestrutura 5.1; 5.2 e 5.3 1 SAJ/PMO.
LA02.2.08 Implantar o Projeto de Proteção e Recuperação da Costa de Olinda (ENGORDA).
Infraestrutura 2.1 a 5.3 4 SECID,
SEMAS/GOV-PE, PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
108 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-03 Ordenamento do uso e ocupação
LA03.1.01
Identificar, levantar e cadastrar as pessoas físicas e jurídicas que prestam algum tipo de serviço na Orla de Olinda.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1
PMPE /GOV-PE,
SEPLAC, SSU, SEGOV PMO,
COMITE GESTOR.
LA03.1.02 Elaborar mapa contendo a espacialização georreferenciada das atividades e usos existentes
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SEPLAC/PMO.
LA03.1.03
Elaborar proposta preliminar para zoneamento e ordenamento das atividades e usos existentes e a serem incentivados na faixa continental.
Gestão e planejamento
Toda orla 1
SPU/GOV FEDERAL, SSU, SEPLAC, SEMA,
SELJ/PMO,
COMITÊ GESTOR.
LA03.1.04
Elaborar proposta preliminar para zoneamento e ordenamento das atividades e usos existentes e a serem incentivados na faixa marinha.
Gestão e planejamento
Toda orla 1
CAPITANIA DOS PORTOS / GOV
FEDERAL, SEMA, SEPLAC,
SELJ/PMO.
LA03.1.05
Elaborar estudo dos efeitos do sombreamento e da alteração do padrão de ventos decorrentes da construção de edifícios altos à beira mar.
Gestão e planejamento
3.1 a 5.2 1 UFPE, SEMA, SEPLAC/PMO.
LA03.1.06
Revisar a Lei 5.512/2006 que estabelece regras para utilização do calçadão, executando, posteriormente, sua divulgação.
Gestão e planejamento
Toda orla 1 SAJ, SEMA,
SEPAC/PMO.
LA03.1.07
Elaborar plano de fiscalização conjunta com controle urbano, trânsito, vigilância sanitária, bombeiros e polícia militar.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1
PM,CBMPE/GOV-PE,
SEPLAC,STT, SSU,SSO/PMO.
LA03.1.08
Elaborar plano de capacitação para equipe municipal que atuará nas ações de controle urbano, trânsito e vigilância sanitária.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SSP, STT,
SEPLAC/PMO.
LA03.1.09
Apresentar proposta para revisão da legislação urbanística incorporando restrições ao gabarito de novas edificações localizadas no território da orla.
Gestão, articulação e planejamento
3.1 a 5.2 1 SEPLAC, SAJ/PMO.
LA03.1.10 Apresentar proposta para criação de instrumento legal com o objetivo de regulamentar as
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 STT,
SEPLAC/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
109 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-03 Ordenamento do uso e ocupação atividades de carga/descarga e embarque/desembarque no território da orla.
LA03.1.11
Apresentar proposta para criação de instrumento legal com o objetivo de estabelecer o zoneamento de atividades e usos no território da orla.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SAJ, SEPLAC,
SEPAC, SEMA/PMO.
LA03. 1.12
Elaborar projeto de regularização fundiária para as comunidades de Ilha do Maruim e Maclaren.
Gestão, articulação e planejamento
1.2 e 5.4 4 SEPLAC, SAJ/PMO.
LA03.2.01 Remover/adequar construções irregulares
Infraestrutura Toda orla 2 SEPLAC/PMO.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
110 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Atividades Previstas Natureza Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-04 Orla segura
LA04.1.01 Elaborar estudo para implantação de vídeo monitoramento.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 PMPE, SSU/PMO.
LA04.1.02
Capacitar policiais para abordagens qualificadas respeitando a diversidade de raça, credo, gênero.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 PMPE
SSU,SDSCDH/PMO.
LA04.1.03 Elaborar e executar campanha em defesa da diversidade.
Gestão, articulação e planejamento
Todo município
1 PMPE SDSCDH,
SSU, SECOM /PMO.
LA04.1.04 Elaborar e implementar plano de combate a exploração sexual.
Gestão, articulação e planejamento
Todo município
1 PMPE, SDSCDH,
SSU/PMO.
LA04.1.05
Elaborar e implementar, em conjunto com a PMPE, plano de monitoramento e combate a violência.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SSU, SDSCDH/PMO.
LA04.1.06
Elaborar projeto de sinalização para áreas com risco de ataques de tubarão e afogamentos.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SDS (SEMIT), CBMPE, SSU, SEMA/PMO.
LA04.1.07
Elaborar e implementar, em conjunto com o CBMPE, serviço de salva-vidas de forma permanente.
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 1 SSU/PMO, COMITÊ
GESTOR.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
111 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Linha de Ação
Ações Previstas Tipo Abrangência
Territorial
Prazo
(Anos) Responsável (eis)
LA-05 Fomento e apoio às atividades produtivas
LA05.1.01
Elaborar, em conjunto com os pescadores, projeto específico para desenvolvimento das atividades pesqueiras no município
Gestão, articulação e planejament
o
Toda orla 2
MIN. DA PESCA SETURDE/GOV-PE
SEMA/PMO
LA05.1.02
Elaborar, em conjunto com os pescadores, projeto específico para implantar estruturas de apoio às embarcações (atracadouro/píer flutuante, oficinas de manutenção, desembarque do pescado)
Gestão, articulação e planejament
o
Toda orla 2
MIN. DA PESCA SETURDE/GOV-PE
SEDO/PMO
LA05.1.03
Elaborar, em conjunto com os pescadores, zoneamento dos pontos de pesca e plano de manejo para ampliação/manutenção dos estoques
Gestão, articulação e planejament
o
Toda orla 2
MIN. DA PESCA SETURDE/GOV-PE
SSO, SEPLAC/PMO
LA05.1.04
Elaborar, em conjunto com os esportistas, projeto específico para implantar estruturas de apoio às atividades desenvolvidas
Gestão, articulação e planejament
o
3.3 e 5.1 1
SPU/GOV FEDERAL SELJ,
SEDO, SEPLAC/PMO
LA05.1.05
Elaborar, em conjunto com os proprietários de guarda de barcos pesqueiros, projeto específico para relocação das atividades desenvolvidas
Gestão, articulação e planejament
o
3.3 e 5.1 1
SPU/GOV FEDERAL
SEPLAC, SEDO, SELJ/PMO
LA05.1.06
Elaborar em conjunto com os vendedores, ambulantes e palhoceiros o projeto específico para ordenamento e capacitação profissional (Manipulação de alimentos, manejo dos resíduos e técnicas de comercialização).
Gestão, articulação e planejament
o
Toda orla 1
SETURDE/GOV-PE,
SSO,SEPLAC/PMO
LA05.1.07
Identificar fontes de financiamento para implantar estruturas de apoio às atividades produtivas existentes na orla do município
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 2 SETURDE/GOV-PE
LA05.1.08 Elaborar plano para divulgação das atividades culturais desenvolvidas no território da orla
Gestão, articulação e planejamento
Toda orla 2 SEPAC, SECOM/PMO
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
112 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
A seguir apresenta-se o quadro 03 contém a descrição das linhas de ação prioritárias e as atividades
preponderantes, consideradas como chave, para atingir os objetivos da ação proposta.
Quadro 3. Linhas de Ação Prioritárias - Resumo.
Linhas de Ação Prioritárias Atividades Chaves
LA01 Qualidade Ambiental das Praias e Estuários
Articular mobilização dos Comitês Gestores das Bacias do Beberibe e do Paratibe.
Fiscalizar, coibir e remover ligações clandestinas de esgoto nos canais e galerias de águas pluviais.
Planejar ações para determinação adequada de resíduos sólidos (Sistema de Coleta Seletiva).
Realizar ações emergenciais nos pontos de risco (Erosão Marinha).
LA02 Tratamento Paisagístico e Urbano
Articular com a Marinha, Governo do Estado e as Prefeituras do Recife e de Paulista, a elaboração de proposta de parque metropolitano (Coqueiral e Foz do Paratibe).
Buscar fontes e captar recursos que viabilizem a execução da engorda das praias conforme projeto licenciado “Projeto Executivo Olinda – Proteção e Recuperação da Costa”.
LA03 Ordenamento do Uso e Ocupação
Identificar, levantar e cadastrar pessoas físicas e jurídicas que prestam algum tipo de serviço na orla de Olinda.
Elaborar proposta preliminar para zoneamento e ordenamento das atividades e usos existentes e a serem incentivados nas duas faixas (continental e marinha).
Elaborar e implantar instrumento legal com o objetivo de estabelecer o zoneamento de atividades e usos no território da orla.
LA04 Orla Segura Elaborar e implementar em conjunto com as diversas instituições da área de segurança, plano de monitoramento de combate a violência.
LA05 Fomento e Apoio às Atividades Produtivas
Elaborar projetos específicos para implantar estruturas de apoio às atividades esportivas e pesqueiras.
Elaborar plano de capacitação para vendedores, ambulantes e palhoceiros.
8. ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO
As estratégias e atividades inerentes à implementação do PGIO são apresentadas abaixo e focam as formas para
legitimação do Plano, os mecanismos para envolvimento da sociedade, a formação do Comitê Gestor da Orla e as
alternativas de articulação política.
Para o processo de elaboração do PGIO, e visando facilitar as atividades a serem desenvolvidas, definiu-se uma
Coordenação Técnica Municipal formada pela Secretaria de Planejamento e Controle Urbano (SEPLAC) e pela
Secretaria de Meio Ambiente (SEMA). Aliado à Coordenação Técnica Municipal foi estabelecido também, durante as
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
113 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
oficinas, um Pré-Comitê Gestor da Orla, de natureza consultiva e constituído por nove representantes institucionais
e nove representantes da sociedade civil. O Pré-Comitê formado é de caráter temporário até a implementação do
Comitê Gestor. A sua composição é apresentada abaixo:
Quadro 2. Composição do Pré-Comitê Gestor da Orla.
Governo Sociedade Civil
1 SPU/PE Fabíola Nardoto
Moradores Alcidésio Sabino da Silva (Representante) Arthur Araújo (1° Suplente)
2 SEMAS/PE Andrea Olinto
Mais Parques Alexandre Miranda da Silva (Representante)
3 SEMA/PMO Roberval Veras Maria Lucia Oliveira
Coletivo Amigos da Praia Lucas de Souza Pinto (Representante) Alexandre Félix A. da Silva (1° Suplente)
4 SEPLAC/PMO Estevão Brito Teresa Zirpoli
Empresários Associação dos Empresários da Orla
5 SETURDE/PMO Luis Gonçalves Neto Rubens Amorim Santos
Pescadores Paulo Barbosa de Santana (Representante) Nilson Monteiro A. Silva (1° Suplente)
6 SELJ/PMO Paula Polo Antônio Tinoco de Lira
Palhoceiros/Ambulantes Sérgio Augusto de Araújo (Representante) José Severino Gonçalves (1° Suplente) Marta Maria Lima da Silva (2° Suplente)
7 SSP/PMO Manoel Sátiro
Esportistas José Santiago Oliveira (Representante) Célio José da Silva (1° Suplente)
8 CORPO DE BOMBEIROS/CBMAR Helder Bezerra da Silva
Moradores Paulo Rogério P. de Lucena (Representante) Célio José da Silva (1° Suplente)
9 UPE Fábio José de Araújo Pedrosa
Moradores Rubem Tavares
Juntos, a Coordenação Técnica Municipal e o Pré-Comitê Gestor da Orla, trabalharão para implementar as medidas
e ações estratégicas apresentadas neste Plano de Gestão.
8.1 Formas para Legitimação do Plano
As ações corretivas e de exploração do potencial levantadas pela sociedade civil e diferentes instâncias
governamentais, apresentadas na seção 7 deste documento deverão ser legitimadas de forma mais ampla. Para
isso, a Coordenação Técnica Municipal e o Pré-Comitê Gestor da Orla adotará medidas que busquem, inicialmente,
divulgar as informações contidas no PGIO, seguido de processos consultivos e deliberativos. Assim, são previstos o
seguinte:
Medidas para Difusão do Plano
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elaboração de material impresso;
veiculação em mídia televisiva, jornais impressos, rádios, mídias e redes sociais;
divulgação em instituições de ensino públicas e privadas do município de Olinda e no Espaço Ciência;
reunião para apresentação do PGIO e posse do Pré-Comitê Gestor da Orla.
Medidas Consultivas
estabelecer sistemática de reuniões em cada Unidade, incluindo a participação dos diversos segmentos
da sociedade civil, com o objetivo de discutir e agregar contribuições ao PGIO.
Medidas Deliberativas
para legitimação do PGIO, um evento será realizado para a apresentação da versão final do mesmo, e
para que esta seja validada pelos presentes. Nesse dia, estarão presentes autoridades municipais, cuja
função será de absorver ações do PGIO em seu Plano de Governo e na pauta do legislativo.
8.2 Mecanismos para Envolvimento da Sociedade
Visando o alcance das três medidas estratégicas descritas acima, foram pensadas ações para os dois momentos do
processo de envolvimento da sociedade.
Pré-validação do PGIO
Nesse momento, correspondente a uma sistemática de divulgação pública sobre o Projeto Orla, será elaborado
material didático (cartilhas) visando esclarecer o processo de elaboração, legitimação e validação do PGIO. Em
paralelo, porém após a elaboração e distribuição do material didático, serão promovidas palestras e entrevistas em
rádios e grupos locais com o objetivo de divulgar o PGIO, esclarecer dúvidas e legitimar e validar o documento.
Pós-validação do PGIO
Após a validação do documento no momento de pré-validação do PGIO, será feita a divulgação das ações do
mesmo no âmbito do poder municipal, do poder legislativo e da sociedade civil (associações, ONGs, escolas, outros
grupos). Essa divulgação culminará com a realização de um evento com ato de implementação do PGIO
(lançamento da Pedra Fundamental), período após o qual será estabelecida uma sistemática de visitas monitoradas
a escolas, grupos da sociedade civil, entre outros identificados posteriormente, com participantes da elaboração do
plano.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
115 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
8.3 Formação do Comitê Gestor da Orla
A principal ação para o envolvimento da sociedade na implantação e monitoramento do PGIO é a formação do
Comitê Gestor da Orla, que terá como base as representações da sociedade civil e dos órgãos públicos. Em um
primeiro momento, conforme descrito acima, optou-se pela formação de um Pré-Comitê Gestor da Orla, cujo
funcionamento será até a implantação do Comitê supracitado. Além das atribuições de acompanhamento e
monitoramento das diretrizes estabelecidas no PGIO, o Comitê Gestor terá como tarefas a elaboração do Estatuto e
Regimento Interno e convocação de eleição antes do término de seu mandato, com validade de 02 anos.
8.4 Alternativas de Articulação Política
O princípio da gestão do Projeto Orla é a participação, mas é importante considerar, além da mobilização da
sociedade, que articulações políticas são imprescindíveis para envolver os órgãos governamentais atrelados às
políticas públicas inseridas neste espaço. Este item considera as articulações políticas necessárias, envolvendo o
Comitê Gestor e os órgãos governamentais que coordenam políticas públicas incidentes na orla. As atribuições e
responsabilidades dos diversos agentes governamentais públicos que atuam na orla estão listadas no quadro
abaixo.
Quadro 3. Atribuição dos Agentes Públicos com atuação na orla.
Agente Governamental Atribuição e Responsabilidade
Assembleia Legislativa de Pernambuco - ALEPE
– Legislativo (criação, revisão e atualização de mecanismos legais). – Acompanhar e fiscalizar ações do poder estadual.
Câmara de Vereadores de Olinda
– Legislativo (criação, revisão e atualização de mecanismos legais). – Acompanhar e fiscalizar ações do poder municipal.
Capitania dos Portos – Implementar ações para o fortalecimento institucional. – Subsidiar tecnicamente a criação, revisão e atualização de instrumentos
normativos. – Estudos e Pesquisas. – Regulamentar e fiscalizar as atividades náuticas na faixa de orla.
CIPOMA – Fiscalizar a aplicação dos mecanismos legais.
COMPESA – Contratação para execução de projetos. – Recursos para implantação de ações previstas voltadas ao saneamento
ambiental.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco – CBMPE / Grupamento de Bombeiros Marítimo - GBMAR
– Guarda-vidas. – Busca e salvamento. – Apoio técnico para implantação de sinalização das áreas com risco de
afogamento. – Ações educativas.
CPRH – Implementar ações para o fortalecimento institucional. – Subsidiar tecnicamente a criação, revisão e atualização de instrumentos
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
116 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
Agente Governamental Atribuição e Responsabilidade
normativos. – Estudos e Pesquisas. – Zoneamento do uso e ocupação do solo na faixa de orla. – Educação Ambiental. – Fiscalizar a aplicação dos mecanismos legais. – Articulação.
SPU/PE – Disponibilizar informações sobre o patrimônio da União. – Apoiar ações para regularização de situação fundiária. – Criação, revisão, atualização, implementação e aplicação de mecanismos
legais. – Zoneamento do uso e ocupação do solo na faixa de orla. – Transferência de recursos.
IBAMA – Implementar ações para o fortalecimento institucional. – Subsidiar tecnicamente a criação, revisão e atualização de instrumentos
normativos. – Estudos e Pesquisas. – Educação Ambiental. – Fiscalizar a aplicação dos mecanismos legais.
Instituo do Patrimônio Histórico Artístico Nacional - IPHAN
– Proteção do patrimônio histórico e artístico da Orla de Olinda.
Ministério Público Federal - MPF – Apoio à fiscalização para aplicação de mecanismos legais. – Mediação de conflitos.
Ministério Público de Pernambuco - MPPE
– Apoio à fiscalização para aplicação de mecanismos legais. – Mediação de conflitos.
Polícia Militar de Pernambuco – PMPE
– Policiamento ostensivo e preventivo. – Proteção aos cidadãos e desenvolvimento de ações preventivas.
Prefeitura Municipal de Olinda
– Implementar ações para o fortalecimento institucional. – Levantamento e cadastro dos imóveis irregulares. – Regularização de situação fundiária. – Contratação para execução de projetos. – Desenvolver atividades de capacitação. – Zoneamento do uso e ocupação do solo na faixa de orla. – Articulação. – Implantação de infraestrutura. – Fiscalização e controle urbano.
SEBRAE – Capacitação de micro e pequenos empresários locais.
Superintendência da Pesca e Aquicultura/PE
– Prestar apoio e contribuir para a garantia dos direitos dos pescadores. – Apoio técnico no ordenamento da pesca na orla.
UFPE/UPE/UFRPE – Estudos e Pesquisas.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
117 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
9. SUBSÍDIOS E MEIOS EXISTENTES
Neste item estão listados os subsídios e meios para a execução do PGIO, considerando aos meios de gestão já
existentes para a orla em questão.
9.1 Base Legal Prevista para as Ações Normativas
Nível Municipal
– Lei Orgânica do Município de Olinda/2009 (Atualizada 2012);
– Lei Complementar 26/2004 alterada pela Lei Complementar 32/2008 que dispõe sobre o Plano Diretor
do Município de Olinda;
– Lei Nº 5.631/2008 (Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo do Município de Olinda);
– Lei Municipal N° 4.849/92 (Legislação Urbanística dos Sítios Históricos de Olinda);
– Legislação Ambiental Municipal;
– Lei 5.887/2014 (Cria a Área de Proteção Ambiental Nascentes da Zona Rural de Olinda –
APA/Nascentes da Zona Rural de Olinda, na Zona Rural do Município de Olinda e dá outras
providências);
– Lei Complementar N° 013/2002 (Regula as atividades de edificações e instalações no Município de
Olinda);
– Lei Municipal N° 5.512/2006 (Estabelece regras para utilização dos constantes do Parque do Carmo e
calçadão que abrange toda orla de Olinda/PE);
– Decreto de N° 073/2005 (Declara como Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE, o Mangue de
Santa Teresa);
– Plano Municipal de Turismo;
Nível Estadual
– Lei Nº 9.931/86 (Define como área de proteção ambiental as reservas biológicas constituídas pelas
áreas estuarinas do Estado de Pernambuco);
– Lei Estadual Nº 9.989/87 (Criação das Reservas Ecológicas da RMR);
– Lei Nº 11.516/97 (Dispõe sobre o licenciamento ambiental, infrações ao meio ambiente e dá outras
providências);
– Lei Estadual Nº 21.972/99 (Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro de PE);
– Lei Estadual Nº 11.899/00 (Redefine os critérios de distribuição da parte do ICMS que cabe aos
municípios de que trata o artigo 2º da Lei 10489/1990 considerando os aspectos socioambientais, e
dá outras providências);
– Lei Nº 14.236/2010 (Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e dá outras providências);
– Lei Nº 14.258 /2010 (Política Estadual de Gerenciamento Costeiro).
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
118 PREFEITURA
MUNICIPAL DE OLINDA
– Lei Nº 14.249/2011 (Dispõe sobre licenciamento ambiental, infrações e sanções administrativas ao
meio ambiente, e dá outras providências);
– Lei Nº 14.549/2011 (Altera a Lei Nº 14.249/2011, que dispõe sobre licenciamento ambiental, infrações
e sanções administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências);
– Decreto N° 40.923, de 28 de Julho de 2014 (altera o decreto n° 21.402/1999, que estabelece a
interdição, para prática de surf, body boarding e atividades náuticas similares, de áreas da orla
marítima do Estado que indica e disciplina sua fiscalização).
– Plano de Preservação de Sítios Históricos-PPSH (FIDEM, 1978);
Nível Federal
– Lei Federal Nº 4.771/1965 (Institui o novo código florestal, modificada pela lei nº 12.651);
– Lei Federal Nº 6.513/1977 (Áreas especiais e locais de interesse turístico);
– Lei Federal N° 1.155/79 - Rerratificação do Polígono de Tombamento do Município de Olinda e seu
Entorno;
– Lei Federal N.º 6.766/79 (Parcelamento do Solo Urbano);
– Lei Federal Nº 6.902/1981 (Estações ecológicas e APAS);
– Lei Federal Nº 99.274/1981 (Regulamenta a Lei N.º 6.902 e Lei N.º 6.938, Estações Ecológicas e
Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente)
– Lei Federal Nº 7.347/1985 (Disciplina ação civil pública);
– Lei Federal Nº 9.605/1998 (Sanções penais e administrativas para atividades lesivas ao meio
ambiente);
– Lei Federal Nº 9.785/1999 (Altera o Dec. Lei N.º 3365 e as Leis Nº 6015 e 6766);
– Lei Federal Nº 9.985/ 2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza);
– Lei Federal Nº 10.165/2000 (Política Nacional de Meio Ambiente);
– Lei Federal Nº 3.725/2001 (Regulamenta a Lei nº 9.636, dispõe sobre regularização, administração,
aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União);
– Lei Federal Nº 10.257/2001 (Regulamenta os Art. 182 e 183 da Constituição Federal);
– Lei Nº 10.406/02 (Código Civil Brasileiro);
– DECRETO Nº 3.725 /2001 (Regulamenta a Lei N.º 9.636/98, dispõe sobre Patrimônio da União);
– DECRETO Nº 5.300/2004 (Regulamenta a Lei Federal N.º 7.661/88, Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e
estabelece critérios de gestão da orla marítima, e dá outras providências);
– NORMAM-13 (Normas da Capitania dos Portos);
– Resoluções do CONAMA (Federal);
– Resolução CONAMA Nº 020/86 (Classificação das águas doces, salobras e salinas do Território
Nacional);
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9.2 Base Institucional para Executar as Ações Previstas
A base institucional do PGIO é constituída pelos órgãos municipais da Prefeitura de Olinda, que, articulados entre si,
contribuirão para a implementação do Projeto Orla. São eles:
– Secretaria da Fazenda e Administração – SEFAD
– Secretaria de Assuntos Jurídicos – SAJ
– Secretaria de Comunicação – SECOM
– Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos – SDSCDH
– Secretaria de Educação – SEDO
– Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude - SELJ
– Secretaria de Governo- SEGOV
– Secretaria de Meio Ambiente – SEMA
– Secretaria de Obras – SEO
– Secretaria de Patrimônio e Cultura – SEPAC
– Secretaria de Planejamento e Controle Urbano – SEPLAC
– Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica – SPGE
– Secretaria de Saúde de Olinda – SSO
– Secretaria de Segurança Urbana – SSU
– Secretaria de Serviços Públicos – SSP
– Secretaria de Transporte e Transito – STT
– Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia – SETURDE
9.3 Fóruns de Decisão Existentes no âmbito do Plano
O modelo de gestão, adotado pela atual administração municipal, busca seguir em consonância entre interesses
púbicos, privados, individuais e coletivos. Dessa forma, os fóruns de decisão antevistos neste PGIO são:
– Câmara Municipal de Vereadores;
– Conselho de Meio Ambiente (Sede na SEMA - Estrada do Bonsucesso, 306-Bonsucesso);
– Conselho de Desenvolvimento Urbano (Sede na SEPLAC - Estrada do Bonsucesso, 306-Bonsucesso);
– Conselho de Saúde (Sede CAIC – Peixinhos);
– Conselho de Educação (Sede na R. XV de Novembro);
– Conselho de Patrimônio (Sede no Arquivo Público - R. de São Bento);
– Conselho Municipal de Assistência Social – CMASO (Sede Casa dos Conselhos - R. Maria Ramos, 529 –
Bairro Novo);
– Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente – COMDACO (Sede na R. XV de Novembro);
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– Conselho do Idoso - COMDIO (Sede Casa dos Conselhos - R. Maria Ramos, 529 – Bairro Novo);
– Conselho da Mulher (Sede na SDHCDH – Av. Getúlio Vargas, 536 – Bairro Novo);
– Conselho Tutelar R II (R. José Augusto da Silva Braga, 752, Bairro Novo); e
– Conselho dos Direitos Humanos (Sede na SDHCDH – Av. Getúlio Vargas, 536 – Bairro Novo).
9.4 Instrumentos Gerenciais e Normativos Locais Existentes
– Unidade de Controle de Trânsito
– Unidade de Controle Urbano;
– Unidade de Licenciamento Ambiental;
– Vigilância Sanitária;
– Manutenção Urbana
– Guarda Municipal
9.5 Material Técnico Científico Disponível (Referências Bibliográficas)
Nesta seção, apresenta o material técnico-científico disponível para orla em questão, incluindo levantamentos, teses
e projetos. Assim, tem-se:
– ITEP - Instituto de Tecnologia de Pernambuco. Análise do Empreendimento: Estudo de Impacto Ambiental
– EIA: Recuperação da Orla Marítima – Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista
(Pernambuco). Recife, 2012.
– BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental
(SMCQ). Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha do Brasil. Brasília, 2008. Disponível em <
http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/gerenciamento-costeiro/macrodiagnostico>. Acesso em: 14 de jan.
2015.
– BRASIL. Ministério do Planejamento e Gestão. Secretaria do Patrimônio da União. Tudo o que você
precisa saber sobre Laudêmio. Taxa de ocupação e Foro / Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão/Secretaria de patrimônio da União. – Brasília: MP, 2002. 24p. ISBN: 85-89199-01-0.
– CIRNE, N. et al. Projeto Orla (Trecho Casa Caiada – Rio Doce): Projeto de Urbanização pelo Ministério do
Turismo. Olinda, 2009.
– CIRNE, N.; BOECHMAN, G. Projeto Orla (Trecho Bairro Novo – Casa Caiada): Projeto de Urbanização
pelo Ministério do Turismo. Olinda, 2005.
– COMPANHIA PERNAMBUCANA DE MEIO AMBIENTE: Diagnóstico Sócio-Ambiental & ZEEC –
Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro do Litoral Sul de Pernambuco. Recife. CPRH. 1999. 91 p.
– COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE. Licenciamento e fiscalização no Estado de
Pernambuco. Recife, 2000. 77p. ISBN: 85-86592-07-2.
– CPRH, Diagnóstico do Meio Físico e Biótico e o Mapa de Uso e Ocupação do Solo do Núcleo
Metropolitano. Recife, 2006.
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– IBGE: Censo Demográfico 2010. Brasília, 2011.
– MMA/Governo de Pernambuco. Gestão Integrada dos Ambientes Costeiros e Marinhos de Pernambuco.
Recife, 2000. 74p.
– OLINDA. Plano Plurianual 2014-2017: Revisão 2015. Lei Nº 5.904/2014.
– PEDROSA, Fábio José de Araújo. Aspectos da Evolução da Linha de Costa e da Paisagem Litorânea do
Município de Olinda entre 1915 e 2004: Evidências do Tecnógeno em Pernambuco. 2007. Tese
(Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife,
2007.
– PROJETO ORLA: Fundamentos para Gestão Integrada / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. – Brasília: MMA, 2006. 74 p.: il. color.
– PROJETO ORLA: Guia de Implementação / Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Qualidade
Ambiental; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Patrimônio da União. – Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, 2005. 36p.
– PROJETO ORLA: Manual de Gestão / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. – Brasília:
MMA, 2006. p. 88: il. color.
– PROJETO ORLA: Subsídios para um Projeto de Gestão / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Brasília: MMA e MPO, 2004. (Projeto Orla). 104 p.
10. MONITORAMENTO
Sendo o monitoramento a aferição dos resultados das ações desenvolvidas, necessário para o ajuste e a
redefinição de ações, o Plano de Gestão Integrada da Orla deverá ser avaliado de acordo com as linhas e os tipos
de ações definidas no Quadro 2 - Linhas de Ação Prioritárias – Detalhamento, apresentadas na seção 7deste
documento. O Comitê Gestor em conjunto com a Coordenação Técnica Municipal serão os responsáveis por esse
monitoramento e pela efetiva implantação das ações e medidas estratégicas.
Como forma de aperfeiçoar a sistemática de monitoramento, a Coordenação Técnica Municipal apresentará, ao
Comitê Gestor, quadro contendo os indicadores qualitativos e quantitativos a serem monitorados em cada atividade
prevista no Quadro 2 acima referido.
10.1 Sistemática de Acompanhamento, Avaliação e Revisão do Plano
O monitoramento do desenvolvimento das ações e medidas propostas no PGIO acontecerá de forma contínua
através de reuniões entre a Coordenação Técnica Municipal e o Comitê Gestor e da apresentação de Relatórios de
Acompanhamento.
Este Plano deverá ser revisto em sua totalidade a cada 2 (dois) anos a partir da sua validação e homologação.
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10.2 Relatórios de Acompanhamento e Avaliação
Os Relatórios de Acompanhamento terão periodicidade trimestral e serão executados pelos responsáveis das
ações. Está previstos também a apresentação dos Relatórios de avaliação semestral ou anual (dependendo do
prazo previsto para conclusão das ações). Os relatórios deverão abordar informações sobre as ações em
desenvolvimento seguindo um roteiro que envolva:
Especificação da ação e seu responsável:
nome da ação
relação desta com as linhas de ação do Plano;
cronograma previsto;
responsável pela ação e agentes envolvidos.
Apresentação do andamento das ações:
listagem dos produtos parciais e/ou totais concluídos;
listagem dos produtos não concluídos, mas em andamento (indicar estágio de execução, novo prazo para
conclusão e dificuldades de execução);
listagem das ações e/ou produtos incluídos no Plano;
listagem das ações e/ou produtos excluídas ou abandonadas;
análise de desempenho pelos indicadores de aferição definidos.
Síntese das análises:
resumo das questões abordadas com aferição do desempenho geral.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
– BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental
(SMCQ). Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha do Brasil. Brasília, 2008. Disponível em <
http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/gerenciamento-costeiro/macrodiagnostico>. Acesso em: 14 de jan.
2015.
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saber sobre Laudêmio. Taxa de ocupação e Foro / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/Secretaria
de patrimônio da União. – Brasília: MP, 2002. 24p. ISBN: 85-89199-01-0.
– CIRNE, N. et al. Projeto Orla (Trecho Casa Caiada – Rio Doce): Projeto de Urbanização pelo Ministério do
Turismo. Olinda, 2009.
– CIRNE, N.; BOECHMAN, G. Projeto Orla (Trecho Bairro Novo – Casa Caiada): Projeto de Urbanização pelo
Ministério do Turismo. Olinda, 2005.
– COMPANHIA PERNAMBUCANA DE MEIO AMBIENTE: Diagnóstico Sócio-Ambiental & ZEEC – Zoneamento
Ecológico Econômico Costeiro do Litoral Sul de Pernambuco. Recife. CPRH. 1999. 91 p.
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Pernambuco. Recife, 2000. 77p. ISBN: 85-86592-07-2.
– CPRH, Diagnóstico do Meio Físico e Biótico e o Mapa de Uso e Ocupação do Solo do Núcleo Metropolitano.
Recife, 2006.
– IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Pernambuco, Olinda. Disponível em:
http://cod.ibge.gov.br/1ZT. Acessado em: 20/12/2014.
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EIA: Recuperação da Orla Marítima – Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista
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– PEDROSA, Fábio José de Araújo. Aspectos da Evolução da Linha de Costa e da Paisagem Litorânea do
Município de Olinda entre 1915 e 2004: Evidências do Tecnógeno em Pernambuco. 2007. Tese (Doutorado).
Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
– Prefeitura Municipal de Olinda (PMO); A cidade. Disponível em: http://www.olinda.pe.gov.br/a-cidade/olinda-
em-dados. Acessado em: 04/02/2015.
– Projeto Orla: fundamentos para gestão integrada / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. – Brasília: MMA, 2006. 74 p.
– PROJETO ORLA: Fundamentos para Gestão Integrada / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. – Brasília: MMA, 2006. 74 p.: il. color.
PROJETO ORLA PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DA ORLA DE OLINDA
124 PREFEITURA
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– PROJETO ORLA: Guia de Implementação / Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Qualidade Ambiental;
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Patrimônio da União. – Brasília: Ministério do
Meio Ambiente, 2005. 36p.
– Projeto Orla: guia de implementação/ Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Qualidade Ambiental;
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria do Patrimônio da União. – Brasília: Ministério do
Meio Ambiente, 2005. 36p.
– Projeto Orla: implementação em territórios com urbanização consolidada. / Coordenação de Kazuo Nakano. —
São Paulo: Instituto Polis; Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2006. 80 p.
– Projeto Orla: manual de gestão / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, 0rçamento e
Gestão. – Brasília: MMA, 2006. p. 88.
– PROJETO ORLA: Manual de Gestão / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão. – Brasília: MMA, 2006. p. 88: il. color.
– Projeto Orla: Subsídios para um projeto de gestão / Brasília: MMA e MPO, 2004. (Projeto Orla). 104 p.
– PROJETO ORLA: Subsídios para um Projeto de Gestão / Ministério do Meio Ambiente, Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Brasília: MMA e MPO, 2004. (Projeto Orla). 104 p.
– UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Representação da
Unesco no Brasil. Centro Histórico de Olinda. Disponível em:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-heritage-in-brazil/historic-centre-of-
olinda/. Acessado em: 20/12/2014.
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ANEXOS
Anexo 1 – Plantas de Situação Atual/Usuários dos Trechos