Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino Fundamental e MédioRua Dr. Celso Licínio, 700 – Fone/Fax: (44) 35511101
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COLÉGIO ESTADUAL GETÚLIO VARGASENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Iracema do OesteNovembro 2010
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INTRODUÇÃO
Segundo Saviani, a educação visa o homem. Na verdade, que sentido
terá a educação se ela não tiver voltada para a promoção do homem? Uma visão
histórica da educação mostra como esta esteve sempre preocupada em formar
determinado tipo de homem. Os tipos variam de acordo com as diferentes
exigências das diferentes épocas (SAVIANI, 1991, p. 39).
Portanto, a aprendizagem tem como principio o conhecimento sobre o
educando, em seus aspectos biológicos, psicológicos, culturais, emocionais,
espirituais e sociais. A partir do conhecimento de que o individuo é múltiplo, todos
têm potencial e se diferenciam nas formas e tempo da aprendizagem.
Diante da atual conjuntura social, considerada em seus aspectos
econômicos, políticos, culturais e o avanço científico e tecnológico, impõe-se sobre
a organização educacional a necessidade de reestruturação, de um repensar de
seus objetivos e da forma de operacionalizá-los, a partir das exigências desse
contexto.
Dessa forma, a construção de um projeto político pedagógico para nortear
as ações e atividades deste estabelecimento de ensino é de suma importância para
a efetivação da cidadania e de práticas educativas que contribuam na formação do
educando fornecendo a ele condições para se inserir no meio social com
comprometimento e competência.
Com o objetivo de viabilizar um projeto de educação que contribua na
formação de jovens conscientes do seu papel na sociedade e de desenvolver ações
que permitam a superação das dificuldades no processo de ensino aprendizagem e
na organização técnico-administrativa, apresenta-se o Projeto Político Pedagógico
desta comunidade escolar, que permitirá ao longo do processo educativo, as
implementações necessárias de acordo com as inovações apresentadas pela
sociedade local e nacional.
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I. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: 00036 - Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino
Fundamental e Médio
Endereço: Rua Dr. Celso Licínio, 700
Município: 1074 – Iracema do Oeste – Paraná
Fone/Fax: (0xx44)3551-1101 Email: [email protected]
N.R.E.: 04 – Assis Chateaubriand
Aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº 43/2000 de 02/10/2000 e
Ato Administrativo 89/2000.
Foi no início dos anos 50, que começaram a chegar no lugar, onde hoje se
situa IRACEMA DO OESTE, os primeiros moradores. Essas famílias, consideradas
como pioneiras, fixaram residência, instalando-se na localidade, desmatando seu
pedaço de terra e fazendo-a produzir, nesse solo fértil e abençoado por Deus.
Devido a grande necessidade de oferecer educação aos filhos desses
agricultores, a Professora Aparecida Rodrigues Carneloz, muito conhecida como
Dona Nega, começou a lecionar em um pequeno barraco improvisado como sala de
aula, onde o objetivo era transmitir um pouco de conhecimento às crianças do lugar,
dando início à implantação do ensino em Iracema do Oeste.
A primeira Escola foi fundada por volta de 1963, tendo como diretora a
Professora Aparecida Rodrigues Carneloz. Com muita determinação, dona Nega ia
até Formosa do Oeste por meio de uma carroça, a fim de buscar informações e
apoio educacional para a localidade. Hoje a Escola Municipal de Iracema do Oeste,
recebeu o nome de Escola Municipal Professora Aparecida Rodrigues Carneloz em
homenagem à Dona Nega, professora batalhadora e de alma nobre, que tanto lutou,
com dificuldades para implantar a Educação em nosso Município, tendo como ideal
o progresso e o desenvolvimento do nosso povo.
Em 1969, a Escola Isolada de Iracema passou a se chamar GRUPO
ESCOLAR GETÚLIO VARGAS, criado através do Decreto nº 10.838 de 1º de Julho
de 1968, localizado à Rua Professor Vieira Alencar, onde ofertava o ensino de 1ª à
4ª Séries.
No ano de 1979, o Grupo Escolar Getúlio Vargas mudou de instalações,
para um prédio novo de alvenaria, de propriedade do Governo Estadual, situado à
Rua Dr. Celso Licínio, onde se encontra até o momento. Estando em instalações
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mais adequadas, deu-se início ao processo de autorização para tornar-se uma
Escola Estadual, o que veio a ocorrer em 1982, passando a chamar-se ESCOLA
ESTADUAL GETÚLIO VARGAS-ENSINO DE 1º GRAU, através da Resolução nº
3739/90 e 5390/93, ofertando 1ª à 4ª séries e também 5ª à 8ª séries, tendo como
Diretor o Professor José Pedro Ricardo.
Em 1991 deu-se a municipalização do Ensino de 1ª à 4ª séries, separando
as duas Escolas, embora continuassem funcionando no mesmo prédio e sob a
mesma Direção, tornando-se então:
* ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA APARECIDA
RODRIGUES CARNELOZ - ENSINO DE 1º GRAU, pela Resolução nº 3.527/91 de
16 de Outubro de 1991.
* ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS - ENSINO
DE 1º GRAU, através da Resolução nº 655/85 de 15 de Fevereiro de 1985.
Como Diretora das duas Escolas ficou a Professora Luzinete de Oliveira
Parizotto.
Com a aprovação e implantação do curso de 2º Grau - Educação Geral,
em 1993, a Escola passou a ser denominada COLÉGIO ESTADUAL GETÚLIO
VARGAS - ENSINO DE 1º E 2º GRAUS de acordo com a Resolução nº 2.859/94 de
06 de Junho de 1994 e, através de eleição realizada no dia 19 de Maio de 1993,
assumiu a Direção do Estabelecimento de Ensino a Professora Mariza Lemes
Bernardino.
Em 1998, devido à implantação da nova LEI DE DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO NACIONAL nº 9394/96, o Colégio passou a denominar-se
COLÉGIO ESTADUAL GETÚLIO VARGAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO,
tendo como mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
Devido à necessidade de pesquisas dos educandos foi adquirido livros de
pesquisas comprados pelo próprio Colégio , outros em forma de doações e ainda
os livros didáticos e Paradidáticos enviados pelo MEC, constituindo assim um bom
acervo bibliográfico.
Diretores que fizeram e fazem a História do Colégio Estadual Getúlio
Vargas:
* 1963 - 1ª DIRETORA - APARECIDA RODRIGUES CARNELOZ
* 1975 - AQUINES DOROTI DE FANTE
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* 1977 - MARIA DE LOURDES NATAL
* 1981 - JOSÉ PEDRO RICARDO
* 1983 - MARIA DE LOURDES NATAL RICARDO
* 1986 - ZEFERINO PEDRA NETO
* 1988 - LUZINETE DE OLIVEIRA PARIZOTO
* 1993 - MARIZA LEMES BERNARDINO
* 1998 - JORACI MARIA ALTRAN
* 2001- NADIR SILVIA NATAL
* 2002 - MARIA HELENA ZAGO BRAGUETO MOREIRA
* 2004 - MARIA HELENA ZAGO BRAGUETO MOREIRA
* 2006 - MARIA HELENA ZAGO BRAGUETO MOREIRA
* 2007 – IARA SUYAMA FERRARI
* 2008 - MARIA HELENA ZAGO BRAGUETO MOREIRA
O Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino Fundamental e Médio é
formado por:
• 13 (treze) salas de aulas;
• 01 (uma) sala de Direção;
• 01 (uma) sala de Secretaria;
• 01 (uma) sala de Professores;
• 01 (uma) sala de Orientação Pedagógica;
• 01 (uma) sala de Coordenação Pedagógica;
• 01 (uma) biblioteca;
• 01 (uma) sala de Laboratório de Física, Química e Biologia;
• 01 (uma) cozinha;
• 01 (um) refeitório;
• 01 (um) almoxarifado;
• 02 (dois) banheiros para Professores e Direção;
• 04 (quatro) banheiros para alunos, sendo dois masculinos e dois
femininos;
• 01 (um) Laboratório de Informática;
• 01 (uma) sala de merenda;
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• 02 (dois) banheiros de serviços, um masculino e um feminino:
• 01 (uma) lavanderia;
• 01 (uma) sala de depósito;
• 01 mini ginásio de esportes;
• 01 (uma) sala de recursos.
• Espaço Cultural: “A Arte de Ser Feliz”, 186 m 2:
• 01 sala para aulas de dança;
• 01 sala para aulas de teclado;
• 01 sala para aulas de violão;
• 01 sala para coordenação;
• 2 (dois) banheiros.
O Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino Fundamental e Médio,
encontra-se no Porte II, oferecendo dois níveis de ensino da Educação Básica e
Educação Especial ( Sala de Recursos):
• Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries);
• Ensino Médio.
• Oferta Ensino de Língua Espanhola e Inglesa através do Centro de
Língua Estrangeira Moderna – CELEM.
• Oferta o Programa Viva a Escola com atividades: Iracema em
Cena e Esporte é Vida.
• Sala de Apoio à Aprendizagem.
• Sala de Recursos (aguardando Aprovação)
As turmas são distribuídas em três turnos, Matutino, Vespertino e
Noturno da seguinte forma:
Matutino Vespertino Noturno
- 08 turmas do Ensino
Fundamental (176 alunos)
- 03 turmas do Ensino Médio
(064 alunos)
-Sala de Apoio à
Aprendizagem (Língua
Portuguesa e Matemática)
- 02 turmas de CELEM –
Espanhol
- 02 turmas do Programa
Viva a Escola
- 03 turmas do Ensino Médio
(041 alunos)
- 01 turma de CELEM –
Espanhol e Inglês
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O Estabelecimento de Ensino possui uma clientela no total de 281 alunos.
A equipe administrativa e de apoio é assim constituída:
Função Carga horária Nome
Diretora 40 h Maria Helena Zago Bragueto Moreira
Diretora Auxiliar 20 h Lucilene Aparecida da Silva Oliveira
Secretária 40 h Sarita Angela de Lima Girotto
Professora Pedagoga 40 h Luciana Luli Braga Beraldo
Agente Educacional II 40 h Andréia Simoni de FaveriEneli de MoraesPerbelini
Agente Educacional I 40 h Manoel Machado BarrosoRosilene de Fátima Cassoli Besson
Auxiliar de Serviços Gerais
40 h Angelina Maria Doriguelo CorreaLirane do Rossio Ferreira
O corpo docente do Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino
Fundamental e Médio é formado por 31 (trinta e um) Professores, distribuídos nos
dois níveis de ensino. Todos os professores são habilitados, conforme segue
abaixo:
Disciplina de atuação Nome do Professor
Artes Bianca MontecelliMirian Seren PaniniRoberto da Costa Pereira
Biologia Rosely Perbelini Tomiazzi
Ciências Ivaneide Merlini FelipimRosely Perbelini TomiazziIvete Munaro FacchinIvanete Lemos de Carvalho
Educação Física Eliane Mara Rodriguesda Silva ShibuyaFabiana FormighieriLeandro Lemos de Carvalho
Filosofia Eunice Zahlgeld de Morais
Física Ivete Munaro FacchinLucilene Aparecida da Silva OliveiraValdelene Sonvez da Silva
Geografia Alessandro Vagner Rodrigues
Clotildes Spigarlo Massuia de Sousa
Geraldo Madeira da Rocha
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Sarita Angela de Lima Girotto
História Joraci Maria AltranMartinha Penachio BraguetoNadir Silvia Natal
Língua Portuguesa Florentina Hanako Yamashita LemosLucia Carrillo GarciaMaria Aparecida de Oliviera LopesMaria do Carmo da Silva Ramos
Matemática Carlos Alberto CardosoFábia Doriguelo Correa WeillerIvanete Lemos de CarvalhoLucinéia Luli Braga Vania Bassi
Química Ivete Munaro FacchinMarli Pedro de Oliveira Almeida
Sociologia Clotildes Spigarolo Massuia de SousaEunice Zahlgeld de MoraisGeraldo Madeira da Rocha
L.E.M. - Espanhol Maria Aparecida de Oliviera Lopes
L.E.M. - Inglês Angela Maria Custodio Dourado FaveroIvone Moura Fanhani
Para executar o Projeto Político Pedagógico, o Colégio contará com o
apoio das seguintes entidades governamentais, não-governamentais e empresas
privadas:
• Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF);
• Conselho Escolar;
• Grêmio Estudantil;
• Conselho Tutelar;
• Prefeitura Municipal;
• Emater;
• Centro de Saúde;
• CEMIC – Centro de Estudos do Menor e Interação na Comunidade;
• Copacol – Cooperativa Agrícola Consolata;
• Comércio local;
• Igrejas.
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• CMDCA: Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e
Adolescentes;
• Programa Amigo Real dos Funcionários do Banco Real.
O Município de Iracema do Oeste, conta com uma população em
situação de pobreza, confirmada pela estatística do IPARDES/2003, onde 57,4 %
dos chefes de família possuem renda inferior a um salário mínimo e o IDH (índice de
desenvolvimento humano) abaixo da média. É nesse contexto que se vive, no seu
cotidiano, a comunidade escolar do Colégio Estadual Getúlio Vargas. No que se
refere a oferta de empregos, a população conta com a COPACOL (Cooperativa
Agrícola Consolata) e a CVALE (Cooperativa Agroindustrial do Vale do Piquiri)
que estão estabelecidas na região e deslocam funcionários para trabalharem em
seus abatedouros e matrizeiros. A economia do município é basicamente agrícola,
onde predomina a cultura de soja, milho, trigo e avicultura, também tem se
fortalecido o plantio e produção de vassouras e nos últimos anos a implantação de
fábricas de biscoitos que tem contribuído para a melhoria na oferta de empregos
formais. Podemos afirmar que houve um crescimento significativo na economia do
município e consequentemente na renda das famílias.
II. MARCO SITUACIONAL
Na história da humanidade, a educação vem cumprindo seu papel na
sociedade, de acordo com seu tempo, suas necessidades e com seus conceitos.
Nunca houve uma evolução tão intensa e rápida como nas últimas décadas, vive-se
num mundo em constante transição, mas a “desigualdade entre homens”, ainda se
mantém. A Educação que veio atender as necessidades desta sociedade que
precisava dominar a natureza, a técnica e as ciências, não conseguiu suprimir as
diferenças sócio – econômicas entre os homens, que se reforçam cada vez mais,
sob o jugo de uma sociedade capitalista, onde a “mais valia” é predominante.
O homem, sempre foi a essência do trabalho educacional, de acordo com
os conceitos de cada época, no entanto, hoje se pode garantir que o objetivo
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principal da Escola é pensar o homem através das relações que se estabelece com
os outros homens.
Pode-se dizer que a educação, principalmente no Brasil, encontra-se num
momento crucial, de repensar sua prática e seus propósitos dentro da realidade
nacional e mundial, onde prevalece à violência, a miséria, à indiferença ao
sofrimento humano e o conformismo dos cidadãos em não lutar por seus direitos
que estão sendo constantemente violados. Segundo Paulo Freire:
“Ninguém pode estar no mundo, com um mundo e com os outros de forma neutra. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade.” FREIRE (1996, p.77).
Essa realidade atual exige da educação o compromisso de formar e tornar
o homem capaz de garantir a ele mesmo uma inserção social, crítica e
transformadora. Como em todo país, Iracema do Oeste têm uma geração de
educadores que acompanhou transformações na sociedade e continuam
vivenciando um mundo em constante transição. Todas essas mudanças ocorreram
de forma acelerada nas últimas décadas e hoje se sente os impactos dessa
transformação no trabalho docente. Depara-se com alunos que apresentam
pensamentos, interesses, comportamentos e atitudes diferentes se comparados aos
alunos de alguns anos atrás, ou seja, os alunos que os professores estavam
acostumados a lidar e nos quais se construiu a concepção de educadores e de
docência. Isso gerou conflito e tensão nessa relação pedagógica, entre o que se
pensa e a realidade que se encontra na sala de aula com os alunos. A imagem que
se tem concebido sobre as crianças e adolescentes está repleta de inocência e
bondade e esta imagem se quebra quando se adentra as salas de aulas atuais. De
acordo com Arroyo ”as formas adolescentes e juvenis de sobreviver, de pensar e
comportar-se se chocam com nossas formas pedagógicas e docentes de pensar e
de pensá-los”. ARROYO (2004, p. 36):
O Colégio Estadual Getúlio Vargas, tem o propósito de colocar o aluno no
centro da ação educativa, ressignificando o valor da prática escolar, conferindo-lhe
uma práxis que direcione para a superação da exclusão, desigualdades e injustiças,
onde se pratica e viva a gestão democrática. Portanto, para todos os profissionais
da educação que atuam neste estabelecimento de ensino Garantindo o
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cumprimento do currículo, bem como, desenvolver um esforço sistemático no
sentido de atualizar currículo escolar, tendo como referência as Diretrizes
Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná, bem como a evolução
da sociedade, da ciência, da tecnologia e da cultura; identificando, desde o início do
ano letivo as dificuldades de aprendizagem dos alunos e desenvolvendo ações
pedagógicas, tendo por objetivo a recuperação do rendimento escolar e a sua
melhoria contínua. Zelando pelo rigoroso cumprimento do calendário escolar;
Utilizando-se de estratégias inovadoras que viabilize mudanças
qualitativas na relação com os alunos, na participação das famílias e da
comunidade, no engajamento dos professores e demais funcionários, no uso do
espaço físico, no uso das tecnologias, na sociabilidade e na própria imagem da
escola. Tais estratégias serão balizadas pelos seguintes princípios:
1. A importância do “bom clima” (acolhedor e agradável) na vida da
escola;
2. O papel do Diretor na Gestão democrática;
3. A valorização do aluno, do professor e da escola;
4. O exercício do diálogo;
5. O trabalho coletivo;
6. A participação da família e da comunidade;
7. A sociabilidade e a construção do sentido de pertencimento.
Pode-se dizer que o currículo do Colégio Estadual Getúlio Vargas
contempla as adaptações necessárias para adequar as diferentes situações, grupos
e pessoas e atenda ás diversidades da sala de aula. Contempla as disciplinas do
núcleo comum, uma parte diversificada priorizando o ensino da Língua Estrangeira
Moderna - Espanhol. Além da flexibilidade do currículo de acordo com as
diversidades sociais, econômica, e cultural, realizando assim a inclusão social,
procura-se respeitar as diferenças sociais e culturais, trabalhando as
particularidades de cada educando para integrá-lo ao grupo, tentando assim,
assegurar ao educando o acesso, permanência e a aprendizagem de todos.
A prática pedagógica do Colégio Estadual Getúlio Vargas determina que
a avaliação deve ser diagnóstica e processual, pois deve servir ao professor como
referência para o planejamento e avaliação dos alunos, bem como, deve acontecer
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em todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação permitirá ao professor e
aluno, revisitar o trabalho desenvolvido e identificar lacunas no trabalho pedagógico,
pois o acompanhamento contínuo levará os coordenadores, professores e alunos
visualizarem de forma ampla o que foi aprendido mediante os resultados obtidos
com base no planejamento da avaliação e estabelecimento de critérios e, perceber
as falhas propondo então, uma correção de rumos segura. Conforme exposto nas
Diretrizes Curriculares de Arte/Artes para a Educação Básica (p. 65, 2006), o
processo avaliativo deve ser direcionado de forma que: “a fim de obter uma
avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de
verificação, como diagnóstico inicial e o acompanhamento da aprendizagem no
percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas,
provas teóricas e práticas.”
A avaliação será então, um processo contínuo, permanente e cumulativo,
servindo ao professor como fundamento para organizar e reorganizar seu trabalho,
com base nos diversos conteúdos trabalhados nas aulas, pois “o professor precisa
tirar a limpo todos os dias se seus alunos estão aprendendo, não só porque isto é
de ofício, mas igualmente porque os dados disponíveis gritam que a aprendizagem
é mínima. É para distribuir este processo de cuidado da aprendizagem do aluno que
a avaliação comparece como procedimento essencial.” (DEMO, p. 24)
No processo de avaliação são oferecidas oportunidades variadas,
utilizando-se vários instrumentos de aferição como: provas, trabalhos extra- classe,
trabalhos em grupos, testes, atividades em classe.
Os estudos de recuperação são realizados paralelamente ao período
letivo, após identificação do aluno com baixo rendimento, ele é atendido conforme
suas necessidades, porém, para os alunos que apresentam defasagem de
conteúdos referentes as séries anteriores a recuperação acontece durante todo o
ano letivo, por meio de intervenção dos professores do ensino regular, mas estes
educandos freqüentam a sala de recursos e sala de apoio à aprendizagem no caso
das 5ª série, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, no período
contrário ao ensino regular, seguindo critérios da instrução normativa 05/2005.
Para alunos com déficit de atenção e aprendizagem está em tramitação ,
aguardando aprovação e autorização de funcionamento a sala de recursos
multifuncional.
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O Conselho de Classe é parte integrante do processo de avaliação
desenvolvido pela escola. Constitui um momento de reflexão sobre as práticas
presentes no cotidiano escolar, com o objetivo de atingir a real aprendizagem dos
alunos.
O Conselho de Classe é um espaço educativo que pode qualificar ou
desqualificar o trabalho da escola, portanto é uma instância que pode desenvolver
um processo de luta pela democratização do saber, que exige reflexão,
consciência, coragem e determinação. Impõe um processo dialético de construção
histórica que não se esgota, está sempre aberto a novos encaminhamentos. Pode
contribuir para uma organização do trabalho escolar através de uma proposta
articulada com os interesses e necessidades dos alunos, com as questões
evidenciadas no dia a dia da escola e com suas possibilidades e limitações.
Redefine as práticas pedagógicas na escola: o processo de ensino-aprendizagem e
o processo de gestão, elucidando novos encaminhamentos, propiciando debate
permanente e geração de idéias, resgatando o valor das instâncias colegiadas na
escola.
É o local que dá voz aos sujeitos, apesar de contraditoriamente existirem
os que negam o seu papel e deslocam as questões para um processo fatalista,
pessimista, buscando encontrar os culpados.
Os conselhos de classe do Colégio Estadual Getúlio Vargas acontecem
no final de cada bimestre, realizados em 03(três) momentos:
• Pré-Conselho;
• Conselho de Classe;
• Pós-Conselho.
O Pré-Conselho consiste no levantamento prévio de informações
coletadas com os Professores por meio de relatos em ficha própria onde o Professor
registra o perfil geral da turma, destaca as potencialidades e qualidades, descreve
as dificuldades de aprendizagem e de conduta dos alunos, informa as medidas já
tomadas, apresenta sugestões e analisa o próprio Plano de Trabalho Docente
(teoria-prática).
No que se refere ao levantamento de informações com os alunos, estas
são coletadas em ficha própria por meio de trabalho realizado pela Equipe Diretiva e
Pedagógica, onde são abordadas questões sobre o perfil da turma sob a ótica dos 13
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alunos, num processo de auto-avaliação, também é discutido sobre o trabalho
docente, relações interpessoais entre classe e professor, dificuldades e problemas,
bem como, elogios e destaques especiais para o trabalho do professor.
Todas as informações são sistematizadas e organizadas para o
momento do Conselho de Classe, sendo esta uma responsabilidade do diretor e
professor pedagogo. No Conselho são analisadas as informações e procede-se a
apresentação das sugestões de soluções para os problemas evidenciados no Pré-
conselho partindo para uma combinação coletiva das ações a serem colocadas em
prática.
O Pós-Conselho é o processo de comunicação dos resultados escolares
aos pais e responsáveis, também, em seguida realiza-se um trabalho de diálogo e
orientação junto aos alunos para os casos que apresentaram problemas a serem
superados, realizando os encaminhamentos pedagógicos e administrativos
necessários. Para socializar as informações com os pais é feito uma convocação
para uma reunião, onde são apresentados os resultados de aproveitamento escolar
dos alunos de forma individual e sigilosa.
Neste viés tem-se realizado uma proposta democrática para sua gestão,
em consonância com as políticas educacionais estabelecidas pelo sistema de
ensino estadual , o que pressupõe “tomada de decisões” sobre o que se ensina,
como se ensina, a partir de que finalidades, a quem se destina e com que objetivos,
o que implica em compromisso. Todas essas decisões necessitam ser muito bem
pensadas e que manifeste a realidade e os anseios de toda a comunidade escolar.
Para que isso se concretize, a escola se organiza democraticamente, visando
objetivos transformadores, articulados aos interesses de todos os envolvidos no
processo educacional, através dos órgãos colegiados que os representam.
“Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí. E a transformação dessa escola passa necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola.” ( PARO, 2004, p. 10)
Dessa forma propõe-se um trabalho que garanta o envolvimento e
efetiva participação da comunidade na gestão da escola pública como ferramenta a
serviço da melhoria da qualidade do ensino respaldada nos princípios da
democracia, da igualdade, da universalidade e da laicidade, pois a educação pública
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pertence a todos. Portanto, com base nestes princípios, compreende-se que o
trabalho coletivo é mais profícuo à realização da tarefa educativa, do que o trabalho
individual do Diretor. Dentro do princípio da gestão democrática, esse plano estará
fundamentado no conceito de unidade escolar, podendo garantir a organização do
trabalho dos profissionais da educação, a articulação do debate entre si e com pais
e alunos.
No que se refere aos problemas enfrentados na gestão escolar podemos
destacar:
• Recursos Humanos insuficientes para o atendimento necessário e
eficiente em todas as dimensões da prática pedagógica.
• Recursos Financeiros não condizentes com a real necessidade da
escola e burocracia extrema, o que demanda tempo e dedicação
excessivas no processo de execução.
• Carência na oferta de cursos de formação continuada para o
pessoal de apoio: Agente Educacional I e II.
• Falta de disponibilidade dos representantes dos pais e segmentos
sociais (Conselho Escolar, APMF) para uma participação efetiva na
vida da escola.
• Falta de interesse dos pais na participação da vida escolar dos
filhos.
A formação continuada, visando o desenvolvimento profissional, precisa
ser uma preocupação de todos os Professores e Funcionários que atuam na escola.
É necessário que se tenha um projeto pessoal de desenvolvimento e de
qualificação, pois os Professores e demais Profissionais da Educação precisam
assumir o compromisso de produtores de sua formação.
A real valorização do magistério precisa estar fundamentada sob três
alicerces: boa formação inicial, boa formação continuada e boas condições de
trabalho, salário e carreira.
O desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior somado ao
conhecimento acumulado ao longo da vida. Uma boa graduação é necessária, mas
não basta, é essencial atualizar-se sempre, isso remete a necessidade da formação
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continuada, ou seja, há a necessidade da construção do saber, no processo de
atuação profissional, tendo em vista que se vive num mundo em constante transição.
A formação oportuniza o professor não só o saber em sala de aula. Ele
precisa conhecer as questões contemporâneas da educação e, ainda precisa
conhecer o desenvolvimento do seu aluno nos seus múltiplos aspectos: afetivo,
cognitivo, e social, bem como refletir criticamente sobre seu papel diante de seus
alunos e da sociedade.
A sala de aula é local privilegiado para ocorrer a almejada democratização
do ensino, e é na sala de aula que o Professor, por intermédio da competência
docente, vai fazer a mediação competente (crítica, criativa...) entre os alunos e os
conteúdos curriculares, construindo a aprendizagem do conhecimento.
A competência docente não é um “dom”, é preciso construí-la e inseri-la
num tempo e espaço possível através da Formação Continuada, desenvolvendo no
Professor os seguintes aspectos:
• domínio competente e crítico do conteúdo a ser ensinado;
• clareza dos objetivos a serem atingidos;
• domínio competente dos meios de comunicação e tecnológicos a
serem utilizados como recurso pedagógico para a mediação eficaz
entre o aluno e os conteúdos de ensino;
• visão articulada do funcionamento da escola, como um todo;
• percepção nítida e crítica das complexas relações entre educação
escolar e sociedade;
• a formação de uma postura ético-política guiada por sentimentos e
valores que possibilitem ao professor utilizar esse saber acumulado
como meio para o desenvolvimento pleno do aluno e para seu
próprio desenvolvimento como ser humano.
A competência docente é, portanto, uma elaboração histórica continuada.
Um eterno processo de desenvolvimento, no qual o Professor, no cotidiano do seu
trabalho, no exercício consciente de sua prática social pedagógica, vai revendo,
criticamente, analisando e reorientando sua competência ("saber fazer bem"), de
acordo com as exigências do momento histórico, do trabalho pedagógico e dos seus
compromissos sociais, enquanto cidadão -profissional - educador.
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A Secretaria de Estado de Educação do Paraná conta com o Programa de
Formação Continuada para os Professores da rede, e que vêm ocorrendo com a
oferta de diversas formas de promover essa formação. No que se aplica à escola, é
preciso possibilitar que essa qualificação contínua e permanente ocorra no cotidiano
da escola, abrindo espaço para que algo inteligente, criativo e crítico possam ser
feito em prol da melhoria da qualidade do ensino.
Não menos importante que a Gestão Pedagógica, a gestão de pessoal –
(alunos, equipe escolar, comunidade) constitui a parte mais sensível de toda a
gestão.
Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas,
rendendo o máximo em suas atividades, contornar problemas e questões de
relacionamento humano fazem da gestão de recursos humanos o fiel da balança -
em termos de fracasso ou sucesso de toda formulação educacional a que se
pretenda dar consecução na escola. No Colégio Estadual Getúlio Vargas pode-se
considerar que um dos grandes problemas da gestão é a falta de demanda de
profissionais para atuarem na equipe pedagógica, administrativa e serviços gerais.
O número de funcionários reduzido compromete o bom desenvolvimento
das atividades afins, de acordo com cada setor, não permitindo atingirmos as metas,
bem como, realizar um trabalho condizente com a realidade escolar.
Quanto a Infraestrutura do Colégio Estadual Getúlio Vargas, podemos
considerar de condições físicas excelente, pois no ano de 2009 passou por uma
reforma geral, embora existe a necessidade de ampliação no pavilhão do setor
administrativo, pois a área disponível e demasiado pequena, não há espaço para
sala da equipe pedagógica nem local adequado para os professores trabalharem
suas horas atividades. A Secretaria é pequena, dificultando a disposição do
mobiliário e equipamentos necessários ao desenvolvimento do trabalho.
Outra necessidade da escola é a construção de um refeitório para servir a
merenda escolar, pois nossos alunos alimentam-se de pé pelo pátio e na área livre
do colégio. Também é necessário destacar a grande necessidade de adequação
para acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.
Em 2010 o Colégio foi contemplado com a construção da quadra
poliesportiva coberta, vindo de encontro com a necessidade da escola para a
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realização com qualidade das aulas de Educação Física e demais atividades
culturais e de lazer promovidas pela escola.
No que se refere aos equipamentos e recursos pedagógicos, conta-se
com itens de boa qualidade e condições de uso. Os professores e alunos podem
dispor dos 02(dois) laboratórios de Informática (Paraná Digital e Proinfo), TVs
Pendrive em todas as salas de aula, aparelhos de Vídeo e DVD, projetor multimídia,
aparelhagem de sonorização, materiais e jogos pedagógicos, material esportivo e
materiais de consumo de acordo com suas necessidades.
III. MARCO CONCEITUAL
A Educação deve ser entendida como apropriação da cultura humana
produzida historicamente e a escola como instituição que provê a educação
sistematizada, sobressai a importância das medidas visando a realização eficiente
dos objetivos da instituição escolar, em especial da escola pública básica, que
objetiva a construção da humanidade do educando, na medida em que é pela a
educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico em termos do
saber produzido pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da
natureza.
Neste sentido a educação deve ter um olhar mais profundo e perceber
que mudaram formas de viver esses tempos da vida, logo mudaram as formam de
ser e de se comportar. Mudaram as autoimagens e as imagens sociais da infância,
da adolescência e da juventude. Atualmente a maior parte da vida de cada indivíduo,
é afetada num cenário em escala mundial. A valorização cada vez maior da ciência
e da tecnologia vem transformando rapidamente os usos e costumes dos povos
deste planeta. O homem precisa estar cada vez, mas preparado para enfrentar as
diferenças provocadas pelo desenvolvimento tecnológico. No entanto, coloca-se o
desafio para a educação escolar romper com as barreiras da dualidade e dos
preconceitos ofertando uma educação onde haja efetiva apropriação de
conhecimentos, onde os indivíduos possam exercer seus direitos de cidadania, uma
vez que o conhecimento é uma das exigências do ser cidadão.
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Diante deste contexto, entende-se a educação como um instrumento a ser
utilizado pelo individuo, para a compreensão de si mesmo, da realidade que o cerca
e para a inserção participativa na sociedade na busca de inovações técnicas para os
novos caminhos. Sendo, o ensino fundamental e indispensável a construção da
sociedade democrática, pois o saber sistematizado e socializado, contribui na
capacitação do jovem para o exercício da cidadania plena. Para que isso ocorra, a
escola utilizara todos os meios, estratégias, metodologias e instrumentos
necessários para integrar o aluno ao contexto social, buscando a melhoria do
processo ensino aprendizagem.
A partir disso, o Colégio Estadual Getúlio Vargas fundamenta-se na
Pedagogia Histórico Critica para melhor expressar a forma de organização em torno
da intencionalidade da escola pública, explicitando, a partir da analise critica da
realidade, que devem expressar as necessidades daqueles que dependem da
educação escolar como via de acesso aos conhecimentos culturais, universais,
científicos, artísticos e filosóficos e a sociedade é mediadora do saber e da
educação presente no trabalho concreto dos homens, criando novas possibilidades
de cultura e de ser socialmente a partir das contradições geridas pelo processo de
transformação da base econômica. Segundo Saviani, o entendimento do modo
como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências, é necessário
compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade.
Já Inês B. de Oliveira, coloca que uma sociedade democrática não é
aquela em que os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma
possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida.
Porém, uma sociedade possível precisa de um processo de construção
coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o
parâmetro da vida, sendo necessário ultrapassar a visão ideológica imposta pela
globalização, para desmistificar o domínio que o capital continua exercendo em
cada momento histórico.
Partindo do que nos traz Morin (2001:41) ao se referir sobre à
complexidade do ser humano “ser”, ao mesmo tempo, totalmente biológico e
totalmente cultural”, portanto o homem é um ser natural e social, age na natureza
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transformando-a segundo suas necessidades. Suas ações são intencionais e
planejadas, mediadas pelo trabalho.
Considerando o homem um ser social capaz de atuar e interferir na
sociedade, formamos nossa concepção e expectativa em relação ao cidadão que
queremos formar. Entendendo o sujeito como físico - social, temos a intenção de
desenvolver no educando a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de
modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos naturais e
sociais, e sejam capazes de interagir de maneira crítica, criativa e consciente, com
seu meio natural e social, formando sujeitos que possam enfrentar realidades cada
vez mais complexas; sendo sujeitos transformadores que a sociedade atual exige.
Acredita-se que é possível formar cidadãos que saibam mediar conflitos,
propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio
ambiental, o homem é o elo de unificação . É o catalisador das transformações,
ambientais, sociais e culturais. Pois, o mundo atual mostra-se complexo solicitando,
a cada passo, recursos e procedimentos que ultrapassem os limites da ciência ,
descontextualizando a realidade histórica, política e econômica.
Num contexto mundial marcado pela interdependência entre os povos,
pressupõe – se que é preciso aprender a viver juntos, tornando-se pouco - a - pouco
cidadão do mundo, mas sem perder as raízes, num mundo marcado pelo processo
de mundialização cultural e globalização econômica. Vale lembrar que o acesso ao
conhecimento acumulado e sistematizado pela humanidade através das instituições
escolares é um direito de todos. Portanto é necessário que se trabalhe as
diversidades culturais, respeitando as diferenças, combatendo a evasão e a
repetência, para que o aluno além de ter acesso e permanência na escola, adquira
domínio de conhecimentos básicos necessários à sua vida pessoal e profissional.
Que a organização da escola tenha ambiente facilitador do processo de ensino –
aprendizagem, criando ambientes que promovam o desenvolvimento cultural de
seus alunos e conduzam a compreensão e ao reconhecimento das ações e
valores culturais em que a escola e a família estão imersos.
A Função da escola consiste em contemplar a transmissão do
conhecimento e levar o educando a compreender o conhecimento mais elaborado
sobre a realidade. Isso é garantir o acesso ao conhecimento. Para tanto é
fundamental um currículo que leve a discussão sobre a questão do acesso social
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aos benefícios e às conquistas do conhecimento científico. Utilizando-se prática
pedagógica orientada por um currículo que, comprometido com a transformação
histórico-social do homem e orientado por uma filosofia crítica e revolucionária, que
dê referência à educação básica. O currículo deve apresentar, a práxis
transformadora.
Segundo Freire (2003,p.59) “ o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado, está sempre intencionado, está sempre
dirigido para alguma coisa”.
O conhecimento será compreendido como construção social, que ocorre
pela interação social e depende do contexto histórico social e cultural, de um
referencial comum, sujeitos interagindo entre si com linguagens e saberes, trazendo
para essa interação sua cultura e seus significados. Procurando proporcionar a
formação do cidadão e o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade, além de adquirir conhecimentos,
habilidades e a formação de atitudes e valores, respeitando o fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida humana.
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento
critico e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Neste sentido, a aprendizagem é um processo de mudança de
comportamento obtido através das experiências construídas por fatores
emocionais, neurológico, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da
interação entre acordo com a nova ênfase educacional, o professor é co-autor do
processo de aprendizagem dos alunos, nesse enfoque o conhecimento é
construído e reconstruído continuamente. E para a verificação desta aprendizagem
realiza-se a avaliação que é um processo continuo realizado em função dos
objetivos propostos para cada momento pedagógico. Pode ser realizada de diversas
maneiras, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados, ou seja, de
diversas atividades que possam servir como um diagnóstico do processo
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pedagógico em desenvolvimento. É um diagnóstico que faz emergir os aspectos
que precisam ser modificados na prática pedagógica, deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem, que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando –se
as comparações dos alunos entre si, devendo preponderar os aspectos quantitativos
da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos
conteúdos, dando relevância à atividade critica, a capacidade de síntese e a
elaboração pessoal sobre a memorização.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, possibilitando novas
ações para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino
como um todo.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho
do aluno em diferentes situações de aprendizagem, utilizando-se de técnicas e
instrumentos diversificados, que assegurem a comparação com os parâmetros
indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre
si, devendo preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal, sobre a
memorização.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, permanente e cumulativa, devendo obedecer à ordenação e a seqüência
do ensino e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo; devendo ser
considerados os resultados obtidos durante o período letivo.
Neste contexto para avaliar a aprendizagem, bem como outras práticas
educativas, o direcionamento à construção do conhecimento é indispensável. Na
perspectiva crítico-construtiva do conhecimento, a avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem efetiva dos conteúdos socioculturais, dos temas emergentes da
sociedade tecnológica, sem deixar de pensar que tudo isso deva levar os alunos ao
objetivo maior da educação que é a formação para a cidadania, base fundamental
da sociedade democrática, da mesma forma que o domínio do conhecimento do
mundo do trabalho é que vai ajudá-lo a chegar a uma maior participação na
sociedade em que vive, tal conceito se justifica no Cap. I art. 1ª da deliberação nº
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007/99.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor.
Sendo a avaliação integrante do processo ensino aprendizagem faz-se
necessário repensar e reestruturar todo processo educativo para que a avaliação
torne-se significativa juntamente com a assimilação dos conteúdos, verificada a
partir das habilidades de cada aluno. Para os alunos que não estão dentro dos
padrões de desenvolvimento, exigidos pelo sistema, ou seja, média 6,0, a escola
acompanha individualmente o desenvolvimento do mesmo através da recuperação
paralela, trocando informações e buscando desenvolver avaliações diferenciadas
daqueles aplicadas no dia-a-dia.
Sendo assim, a avaliação paralela, deve ocorrer como uma intervenção
aos conteúdos não dominados, dando a chance ao educando de realizar a
aprendizagem significativa, e também através do apoio pedagógico de Língua
Portuguesa e de Matemática para alunos de 5ª séries, onde as suas intervenções
vem de encontro as defasagens dos conteúdos, sendo trabalhados de forma
diferenciada. Respeitando a característica humana, pois somente o homem tem a
capacidade de desenvolvê-la, assim ele se diferencia de outros seres como os
vegetais e animais.
Mesmo com a constante evolução que o mundo tem passado a cultura
tem a capacidade de se permanecer em determinadas regiões, e são passadas aos
descendentes como uma memória coletiva. Pois a cultura é um elemento social que
se desenvolve coletivamente e pode ser considerada como tudo que o homem
através da sua racionalidade, mais precisamente a inteligência, consegue executar,
dessa forma todos os povos e sociedades possuem sua cultura por mais tradicional
e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são passados de
geração para geração, logo englobando um conjunto de valores sociais que
determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão. Segundo Demerval
Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres. Portanto cidadania é
o papel que exercemos na vida em sociedade, usufruindo nossos direitos,
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respeitando os direitos dos outros e cumprindo com nossas obrigações para que a
sociedade caminhe para um mundo cada vez mais justo. Assim, precisamos de
tempo e espaço para organizar nossos pensamentos e ações. Desse modo, à
medida que os alunos e professores partilham suas histórias, vão se percebendo
participantes do mesmo tempo e espaço, pois vivem o mesmo tempo e espaço
histórico, moram na mesma cidade, compartilham o mesmo ambiente. Atuam como
personagens uns na vida dos outros e na história do momento para construir a
história do futuro, sem esquecermos que os familiares, mesmo em casa, fazem
parte dessa história na vida dos filhos e na participação em atividades escolares.
Enfim, a gestão escolar democrática oferece uma educação independente de sua
origem social, está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e
institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na
formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na
definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das
deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política
educacional, a fim de proporcionar igualdade de oportunidades, para adolescentes e
jovens desprivilegiados de nossa escola aumentando a participação em todos os
movimentos sociais, Bem como a democratização do acesso e estratégias que
garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do
ensino para toda a população, e que esse ensino seja de qualidade social na
educação formal garantindo e mobilizando a presença dos diferentes atores
envolvidos.
Dando oportunidade e incentivando os educadores realizarem formação
continuada para consciente e fundamentados para superação de problemas e
obstáculos para a educação contemporânea. Todos os educadores devem
participar, independente da área onde trabalham. Por isso em uma nova concepção
de formação continuada, ela deve fazer parte do cenário das políticas públicas de
educação, não mais preocupados em sanar apenas as dificuldades da formação,
mas levando aos educadores novas conquistas científicas e tecnológicas, tendo
como base a preocupação com o ensino e a aprendizagem no dia a dia da escola.
Estágio não obrigatório
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O conhecimento no mundo atualmente é fundamental, e a rapidez com
que as coisas evoluem e mudam, exigem uma profunda reformulação no processo
de ensinar e aprender. Assim sendo, a função social da escola vai para além do
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta
perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-
versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
Pensando assim, integrar a escola através do processo Estágio
Supervisionado não Obrigatório, é mais uma oportunidade que o educando tem de
compreender o contexto do sistema em que vive e se relaciona, levando-o a
perceber que faz parte de uma engrenagem social que fará com que adquira uma
identidade que o levará a ter uma compreensão crítica e melhor elaborada entre o
homem e o mundo.
O trabalho como princípio educativo manifesta-se em uma integração
capaz de viabilizar os saberes dos fundamentos científicos e tecnológicos dos
processos produtivos e em participar dos processos do trabalho, consolidando uma
formação profissional que ultrapasse o caráter restrito e utilitarista do preparo
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imediato para o exercício de funções técnicas e que conduza a um processo
formativo capaz de gerar de forma consistente, o conhecimento acerca das bases
científicas, históricas e culturais que explicam o trabalho e a tecnologia na
contemporaneidade. “O trabalho em sua dimensão ontológica, manifesta-se como
atividade humana de produção da existência, é, portanto, ato de introdução do
homem” (Marx, 1978, 1983)
Segundo Monica Ribeiro da Silva “Tomar o trabalho como princípio
educativo significa em última instância recorrer a teoria e a prática do trabalho como
referencia permanentes na organização do trabalho pedagógico: do planejamento
(definições das concepções, do perfil, dos conhecimentos, das formas
metodológicas, das disciplinas, dos processos de acompanhamento, à efetividade
do currículo em ação, isto é, a materialização dessas intencionalidades no cotidiano
das salas de aula”
A relevância da forma como a escola compreende a educação e o ensino,
a sociedade com suas formas de domínio, o conhecimento e sua apropriação, o
currículo embebido em uma filosofia e a práxis pedagógica fundamentada nesses
conceitos é que determina o sucesso ou o fracasso da prática pedagógica da escola
pública.
Para Sacristan (2001, p.35) “A escolaridade obrigatória faz parte da
realidade social e se transformou em uma dimensão essencial para caracterizar o
passado, o presente e o futuro das sociedades, dos povos, dos países, das culturas
e dos indivíduos”.
Diante disto, não é possível pensar a educação como fenômeno isolado,
sem determinantes e sem conseqüências, mas como mediada e mediadora
fundamental da história humana. História marcada por desigualdades e revestida de
esperanças que a própria educação lhe confere, quando é definida por uma
proposta de superação de privilégios intelectuais de uma classe dominante.
Elevar o nível intelectual das classes populares é meta para educadores
envolvidos numa política educacional que denuncia as relações de poder e acredita
que fundamentados cientificamente torna possível a conscientização das camadas
populares quanto ao significado contraditório das relações sociais e a educação,
desse modo, atua, segundo pensamento de Antonio Joaquim Severino (2003, p.77):
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“[...] na formação de grupos dominados ao gestar sua consciência de classe
instrumentalizá-los para uma práxis política mais adequada”.
IV. MARCO OPERACIONAL
O Colégio Estadual Getúlio Vargas Ensino Fundamental e Médio, está
fundamentado em ideias progressistas, e acredita que é através de uma prática
crítica e criativa é possível democratizar a educação e o conhecimento
sistematizado, possibilitando aos educandos o acesso ao saber e garantindo sua
permanência na escola. E para garantir o que se propõe é necessário:
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Estamos testemunhando uma das mais significativas mudanças na
História: a transição da Era Industrial para a Era do Conhecimento. Essa
transformação implica em não mais enxergar as pessoas como sujeito passivo na
construção da sociedade e desenvolvimento do país, mas sim um ser humano
completo, feito de quatro partes extraordinárias de nossa natureza: corpo, mente,
emoções e espírito. Nossa missão é preparar nossos alunos para essa nova
realidade, prepará-los para a vida, por meio da vida. Lembrar que hoje, o mundo
globalizado exige uma socialização cada vez mais intensa do ser humano, para
atender as necessidades dessa Era do Conhecimento, deve ser cada vez mais bem
equipado intelectualmente e preparado emocionalmente para conviver em harmonia
com seu grupo social. É preciso que a educação seja mais significativa, mais
prazerosa e o que se aborda faça algum sentido para o aluno seja do seu interesse,
satisfaça as suas necessidades bio-psico-sociais e que o prepare para o mundo de
hoje. Neste sentido, o compromisso, da escola pública é garantir a todos que a ela
se achegam e especialmente àqueles pertencentes às camadas menos favorecidas
da população, apropriação de conhecimentos científicos, culturais e tecnológicos
significativos, comprometidos com a formação humana. Uma gestão democrática
concretiza-se a partir de uma ação integrada entre os atores do conhecimento no
ambiente escolar. Uma gestão escolar se justifica como democrática quando os
atores do ato educativo participam ativamente das discussões e tomadas de
decisões da gestão escolar. A efetiva participação dos órgãos colegiados representa
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a democratização do exercício de poder no que se refere às determinações à cerca
da política educacional.
Os órgãos colegiados são condição indispensável para implementação
das ações escolares. Portanto, a atuação da APMF (Associação de Pais, Mestres e
Funcionários) como representante das inquietações de seus membros permite
refletir sobre o caminhar do trabalho na escola.
Os Conselhos Escolar e de Classe são os eixos articuladores da
comunidade escolar e tem como um de seus objetivos centrais e comuns, o
acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico, realizando intervenções
necessárias, constituindo-se então em órgão fundamental para a efetivação dos
propósitos do colégio com vistas a uma educação de qualidade.
O Grêmio Estudantil enquanto representante do corpo discente preservará
os interesses dos alunos do Colégio, sendo o defensor da democracia por meio de
participação efetiva de seus membros nas tomadas de decisões.
É imprescindível para a efetivação de uma prática pedagógica numa
escola pública de qualidade que a gestão se faça de forma democrática com
participação efetiva de seu colegiado na definição dos rumos da política educacional
no Colégio.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A necessidade de desenvolvimento profissional torna-se, portanto,
indispensável uma vez que existem diferenças na formação e na experiência de
cada profissional, logo a educação continuada significa falar da prática docente,
considerando que essa prática é o ponto de partida da formação contínua na
medida em que proporciona ao profissional perceber-se como participante da
construção do processo educativo e não mero reprodutor de conhecimentos
prontos.
Para tal, é necessário estar ciente que o professor é um profissional cuja
principal atividade é o ensino e a sua formação deve proporcionar conhecimentos,
habilidades, atitudes essenciais para o processo de ensino – aprendizagem na
escola.
Isto posto. e considerando o atendimento ao artigo 67 da LDB 9394/96,
que destaca a valorização dos profissionais da educação e assegura-lhes, dentre
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outras coisas o aperfeiçoamento profissional continuado, o Colégio Estadual Getúlio
Vargas, propõe o seguinte plano de formação continuada para o ano letivo de 2011.
• Encontro pedagógico para estudo e discussão entre as disciplinas com
o objetivo de contextualizar e tornar real a interdisciplinaridade;
• Participação em grupos de estudo promovidos pela SEED/ NRE;
Os recursos necessários para a implementação do projeto de capacitação
continuada são: materiais didáticos diversos e referenciais bibliográficos adequados,
especialistas e profissionais como gerenciadores na construção do conhecimento,
hora atividade e locais apropriados para o desenvolvimento do trabalho.
Plano de Ação para 2011
• Empenho do corpo docente, equipe pedagógica e diretiva na efetivação
de uma educação emancipadora onde o aluno através dos referenciais teóricos e
metodológicos possa exercer sua cidadania a qual lhe possibilite tornar-se um
agente de transformação social, sendo capaz de agir e interagir frente aos desafios
de nossa sociedade, cujo sistema capitalista exclui e individualiza;
• realização de reuniões pedagógicas com a participação da direção,
equipe pedagógica e corpo docente para verificação da aprendizagem dos alunos e
planejamento de ações pedagógicas que viabilizem um melhor aproveitamento
escolar mediante situações problematizadas;
• Aproximação do corpo docente com os pais ou responsáveis através
de reuniões para que estes acompanhem o processo de ensino-aprendizagem e
aproveitamento escolar dos filhos, orientando-os quanto a metodologia e
instrumentos de avaliação envolvendo-os neste processo;
• Efetivação do pré-conselho;
• Realização do Conselho de Classe para avaliação e acompanhamento
do processo de ensino-aprendizagem, a fim de planejar ações pedagógicas para o
enfrentamento de problemas que dificultam a aprendizagem visando ensino de
melhor qualidade.
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Educação Complementar
Para o ano letivo de 2011 o Colégio Estadual Getúlio Vargas – Ensino
Fundamental e Médio pretende dar continuidade aos Programas “A Arte de Ser
Feliz“ e “Viva a Escola” com as atividades: Esporte é Vida; Iracema em Cena ;
Criarte Dance – O Mundo da Dança Criativa; CELEM de língua Estrangeira Inglês e
Espanhol.
Estágio não obrigatório.
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em Instituição de Educação Superior,
Educação Profissional, de Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do
Ensino Fundamental, na Modalidade Profissional da Educação de Jovens e
Adultos.”
O Pedagogo e /ou coordenador de cursos acompanharão as práticas de
estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este
possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o
plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam
instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem
histórica, econômica, política, cultural e socialmente. O pedagogo deve manter os
professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio,
informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam
contribuir para esta relação práxica.
Das responsabilidades do colégio Estadual Getúlio Vargas– Ensino
Médio
• Celebrar um termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absolutamente incapaz, e com a
parte concedente, indicando as condições de adequação do Estágio à proposta
Pedagógica do Curso, a Etapa e a Modalidade da Formação Escolar do estudante e
ao horário e calendário escolar;
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• Avaliar as instalações da parte Concedente do Estágio e sua
adequação a Formação Cultural e Profissional do educando;
• No Ensino Médio, indicar um(a) Professor(a) Pedagogo para
acompanhar e avaliar as atividades do Estagiário;
• O Estagiário, deverá apresentar periodicamente, em prazo não
superior a 06 (seis) meses o relatório das atividades;
• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o
estagiário para outro local em caso de descumprimento das normas;
• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
Estágios;
• Comunicar à parte concedente do Estágio, o início do período letivo e
as possíveis datas das avaliações ou compromissos escolares;
• O plano de atividades do Estagiário, elaborado em acordo com as 03
(três) partes, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à
medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do Educando;
A forma de avaliação do Estágio, será composta da seguinte forma:
• Avaliação das instalações da parte concedente do estágio e sua
adequação à formação cultural e profissional do educando;
• Apresentação periódica por parte do educando, em prazo não
superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
• Acompanhamento, pelo Professor Pedagogo, Coordenador de
Curso, da evolução do educando através de visitas aos locais de
desenvolvimento do Estágio, dos relatórios dos educandos, e dos
relatórios dos Supervisores de Estágio pela parte Concedente;
A celebração de convênio de concessão de Estágio entre o Colégio
Estadual Getúlio Vargas – Ensino Médio, e a parte Concedente não dispensa a
celebração do Termo de Compromisso;
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Mestres. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
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concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
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VEIGA, IP. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político
pedagógico. IN: Veiga, I.P.A. e RESENDE, L.M.G. (orgs). Escola: espaço do
projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
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