CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME I
CASCAVEL – 2010
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
2
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO....................................................................................................05
2. MARCO SITUACIONAL......................................................................................06
2.1 Identificação da Instituição...............................................................................06
2.2 Atos de Reconhecimento................... ............................................................06
3. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ............................................................................11
3.1 Matrículas dos Cursos Integrados...................................................................12
3.2 Matrículas dos Cursos Subsequentes ............................................................13
4.QUADRO DE PROFISSIONAIS...........................................................................14
4.1 Direção............................................................................................................14
4.1.1 Quadro da Equipe de Direção Escolar.......................................................16
4.2 Equipe Pedagógica.........................................................................................16
4.2.1 Quadro de Coordenadres de Curso e Estágio...........................................18
4.2.2 Quadro de Pedagogas –NICEEP...............................................................20
4.3 Docentes.........................................................................................................20
4.3.1Quadro de Docentes...................................................................................21
4.4 Agentes Educacionais I...................................................................................23
4.5 Agentes Educacionnais II................................................................................25
4.5.1 Quadro de Agentes Educacionais................................................................26
5. HISTÓRICO.........................................................................................................27
5.1 Ambientes pedagógicos e destinações...........................................................30
5.2 Caracterização da comunidade escola...........................................................31
6. MARCO CONCEITUAL.......................................................................................32
6.1 Objetivos da Instituição...................................................................................32
6.2 Contexto da Educação Profissional................................................................33
6.3 Objetivos do Ensino Médio na Educação Profissional....................................36
6.4 Proposta da organização curricular do Ensino Médio Integrado.....................41
6.5 Estágio obrigatório..........................................................................................42
6.6 Estágio não obrigatório...................................................................................44
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
3
6.7 Adolescente aprendiz .....................................................................................45
7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA INSTITUIÇÃO...............................................46
7.1 Opção Filosófica, Pedagógica e Psicológica..................................................47
7.2 Gestão Democrática........................................................................................53
7.3 Instâncias Colegiadas ....................................................................................56
7.3.1Conselho de Classe....................................................................................56
7.3.2 Conselho Escolar.......................................................................................57
7.3.3 Colegiados de Curso..................................................................................59
7.3.4 Grêmio Estudantil ......................................................................................60
7.3.5 Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários – APAF.............61
8 TEMÁTICAS INTERDISCIPLINARES..................................................................62
8.1 Agenda 21........................................................................................................62
8.2 Estudos do Paraná..........................................................................................65
8.3 Culturas Afro-Brasileira, Africana e Indígena...................................................65
8.5 Equipe Multidisciplinar......................................................................................67
8.6 Inclusão educacional........................................................................................67
9 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE.............68
9.1 Cidadania e Direitos Humanos.........................................................................69
9.2 Enfrentamento a violência na escola...............................................................70
9.3 Enfrentamento e prevenção ao uso de drogas................................................72
10 COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR................................................................72
10.1 Viva Escola ....................................................................................................72
10.2 Língua Estrangeire Moderna..........................................................................73
10.2.1 Matrícula no CELEM.................................................................................74
11 MARCO OPERACIONAL.................... ..............................................................75
11.1 Intervenção pedagógica para alunos com dificuldade de aprendizagem.......75
11.2 Articulação família- comunidade ....................................................................75
11.3 Sistema Avaliação da Aprendizagem.............................................................76
11.4 Avaliação Institucional ..................................................................................78
11.5 Acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico.....................79
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
4
12. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA..................................................80
12.1 Reunião do Colegiado....................................................................................80
12.2 Encontro de Replanejamento.........................................................................81
12.3 Conselho de Classe.......................................................................................81
12.4 Oficinas Pedagógicas-Planejamento.............................................................81
13. FORMAÇÃO CONTINUADA - SEED ..............................................................82
13.1 PDE-Plano de Desenvolvimento Educacional...............................................82
13.2 Grupos de Estudos........................................................................................82
13.3 DEB/NRE-Itinerante.......................................................................................83
13.4 Semana Pedagógica......................................................................................83
14. HORA ATIVIDADE............................................................................................83
14.1 Cronograma Hora Atividade - período matutino.............................................85
14.2 Cronograma de Hora Atividade – período vespertino ..................................87
13.3 Hora Atividade – Período noturno .................................................................89
15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................90
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
5
1. APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político-Pedagógico – PPP constitui-se em um documento que tem
um caráter propositivo, pois define a concepções filosófica, pedagógica, de homem,
sociedade e de trabalho, bem como a concepção filosófica, pedagógica e psicológica que
norteiam o fazer pedagógico.
No ano de 2005 através da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, iniciaram-
se as discussões sobre o Projeto Político-pedagógico e se tornaram mais sistemáticas,
bem como sua construção, objetivando a participação efetiva dos membros envolvidos
articulados pela Equipe Pedagógica.
Num primeiro momento foi aprofundada a parte teórica, por meio de um seminário
dirigido, posteriormente, nas capacitações para professores, foram proporcionados dois
momentos específicos para trabalhar as questões teóricas do Projeto Político-Pedagógico,
delimitando e optando pela concepção de educação e quais os objetivos a serem
alcançados para efetivar o PPP.
Fundamentado na autonomia da Escola prevista na legislação, a elaboração do
presente Projeto Político-Pedagógico representa a síntese da construção e do esforço
coletivo da comunidade escolar.
Desta forma este documento pretende efetivar as intenções das práticas do CEEP –
Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto.
O documento ficou estruturado em dois volumes, sendo o primeiro composto pelos
marcos situacional e conceitual, e a apresentação do marco operacional. Já o segundo
volume apresenta a documentação legal, com o Calendário Escolar, Matriz Curricular,
Regimento Escolar, Estatutos das Instâncias Colegiadas, Proposta Curricular e Projetos.
Todo e qualquer projeto norteador de uma atividade a ser desenvolvida, necessita de
constantes avaliações e retomadas, seguindo o curso da história dos indivíduos
envolvidos, por isso este é um documento aberto, em continua implementação e
avaliação.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
6
2. MARCO SITUACIONAL
2.1 Identificação da Instituição
DENOMINAÇÃO: CEEP - Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto
ENDEREÇO: Rua Natal, 2800, Jardim Cristal, Município de Cascavel, CEP 85817-100
CGC/MF: 76.592.468/0001-84.
FONE/FAX: 3226-2369, Fax, 3226-2369, E-mail: [email protected]
MUNICÍPIO: Cascavel-PR
2.2 Atos de Reconhecimento
Curso Assunto Identificação do Ato Data Ato Data DOE
Criação da Escola
Parecer nº 4949/78 12/05/1978
Regimento Escolar
RES -2585/ 1981 13/11/1981 02/06/1982
Alteração de Denominação
RES -1636/ 1983 19/05/1983 20/06/1983
Alteração de Denominação
DEC -7724/ 1983 07/10/1983 10/10/1983
Reconhecimento RES -7884/ 1984 20/11/1984 13/12/1984
Regimento Escolar
PAR -987/ 1989 23/06/1989
Alteração do Regimento
PAR -269/ 1992 09/04/1992
Alteração do Regimento
RES -1140/ 1992 14/04/1992 27/04/1992
Regimento Escolar
PAR -210/ 1995 27/12/1995
Regimento Escolar
PAR -98/ 1996 06/10/1996
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
7
Regimento Escolar
PAR -98/ 1996 09/10/1996
Regimento Escolar
PAR -69/ 1998 18/05/1998
Alteração de Denominação
RES -3120/ 1998 31/08/1998 11/09/1998
Regimento Escolar
PAR -331/ 1998 23/12/1998
P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL
Autorização de Funcionamento
RES -4653/ 1999 15/12/1999 18/01/2000
Alteração de Denominação
RES -4653/ 1999 15/12/1999 18/01/2000
Alteração de Denominação
RES -2418/ 2001 09/10/2001 26/10/2001
Credenciamento para Oferta de Curso
RES -2764/ 2001 19/11/2001 30/01/2002
P-M-TEC.EM GEST.EMPREEND Autorização de Funcionamento
RES -2764/ 2001 19/11/2001 30/01/2002
P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL
Reconhecimento RES -2763/ 2001 19/11/2001 26/12/2001
P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO
Autorização de Funcionamento
RES -4466/ 2002 13/11/2002 21/11/2002
P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO
Reconhecimento RES -4466/ 2002 13/11/2002 21/11/2002
P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Reconhecimento RES -962/ 2003 31/03/2003 30/04/2003
P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Autorização de Funcionamento
RES -962/ 2003 31/03/2003 30/04/2003
P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Autorização de Funcionamento
RES -1678/ 2003 30/05/2003 16/07/2003
P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Reconhecimento RES -1678/ 2003 30/05/2003 16/07/2003
Regimento Escolar
ATO -73/ 2004 27/05/2004
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
8
Regimento Escolar
ATO -255/ 2004 19/12/2004
P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL
Cessação Definitiva
RES -4206/ 2004 20/12/2004 02/02/2005
Alteração do Regimento
ATO -153/ 2005 27/04/2005
Adendo ao Regimento
ATO -277/ 2005 14/06/2005
TEC.EM TURISMO-G.REGIONAL-SUBS
Autorização de Funcionamento
RES -930/ 2006 20/02/2006 12/04/2006
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN
Autorização de Funcionamento
RES -559/ 2006 01/03/2006 16/03/2006
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN
Autorização de Funcionamento
RES -559/ 2006 01/03/2006 16/03/2006
TEC.EM INFORMATICA-INTEGRADO
Autorização de Funcionamento
RES -685/ 2006 07/03/2006 28/03/2006
TEC.EM INFORM-SUP.E MANUT-SUBS
Autorização de Funcionamento
RES -684/ 2006 07/03/2006 28/03/2006
TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO
Autorização de Funcionamento
RES -683/ 2006 07/03/2006 28/03/2006
TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC
Autorização de Funcionamento
RES -685/ 2006 07/03/2006 28/03/2006
TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN
Autorização de Funcionamento
RES -683/ 2006 07/03/2006 28/03/2006
TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS
Autorização de Funcionamento
RES -943/ 2006 20/03/2006 12/04/2006
TEC.EM TURISMO-INTEGRADO
Autorização de Funcionamento
RES -925/ 2006 20/03/2006 04/04/2006
TEC.EM MEIO AMBIENTE-SUBSEQ
Autorização de Funcionamento
RES -943/ 2006 20/03/2006 12/04/2006
TEC.EM ENFERMAGEM-SUBSEQUENTE
Autorização de Funcionamento
RES -1000/ 2006 22/03/2006 12/04/2006
TEC.EM SEGUR. NO TRAB-SUBSEQUEN
Autorização de Funcionamento
RES -1001/ 2006 22/03/2006 12/04/2006
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
9
TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS
Autorização de Funcionamento
RES -1001/ 2006 22/03/2006 12/04/2006
TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO
Autorização de Funcionamento
RES -2600/ 2006 02/06/2006
TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI
Autorização de Funcionamento
RES -2600/ 2006 02/06/2006
TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS
Autorização de Funcionamento
RES -3659/ 2006 19/07/2006
TEC.EM MEIO AMBIENTE - INTEGRADO
Autorização de Funcionamento
RES -3659/ 2006 19/07/2006
Renovação de Credenciamento
RES -3711/ 2006 28/07/2006 31/08/2006
TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ
Autorização de Funcionamento
RES -5830/ 2006 05/12/2006 25/01/2007
TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE
Autorização de Funcionamento
RES -5831/ 2006 05/12/2006 25/01/2007
TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI
Autorização de Funcionamento
RES -5831/ 2006 05/12/2006 25/01/2007
TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI
Autorização de Funcionamento
RES -5830/ 2006 05/12/2006 25/01/2007
TEC.EM ENFERMAGEM-SUBSEQUENTE
Reconhecimento RES -2415/ 2007 15/05/2007 25/07/2007
TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO
Reconhecimento RES -2416/ 2007 15/05/2007 25/07/2007
TEC.EM INFORMATICA-INTEGRADO
Reconhecimento RES -2413/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN
Reconhecimento RES -2416/ 2007 15/05/2007 25/07/2007
TEC.EM INFORM-SUP.E MANUT-SUBS
Reconhecimento RES -2412/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
TEC.EM SEGUR.DO TRAB-SUBSEQUEN
Reconhecimento RES -2414/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS
Reconhecimento RES -2414/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
10
TEC.EM TURISMO-G.REGIONAL-SUBS
Reconhecimento RES -2411/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC
Reconhecimento RES -2413/ 2007 15/05/2007 04/07/2007
TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ
Reconhecimento RES -3295/ 2007 23/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI
Reconhecimento RES -3295/ 2007 23/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO
Reconhecimento RES -3296/ 2007 23/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI
Reconhecimento RES -3296/ 2007 23/07/2007 12/09/2007
TEC.EM MEIO AMBIENTE - INTEGRADO
Reconhecimento RES -3314/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM MEIO AMBIENTE-SUBSEQ
Reconhecimento RES -3315/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN
Reconhecimento RES -3313/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS
Reconhecimento RES -3315/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS
Reconhecimento RES -3314/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN
Reconhecimento RES -3313/ 2007 24/07/2007 12/09/2007
TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE
Reconhecimento RES -5034/ 2007 06/12/2007 21/01/2008
TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI
Reconhecimento RES -5034/ 2007 06/12/2007 21/01/2008
COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM
Autorização de Funcionamento
RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008
P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Cessação Definitiva
RES -1539/ 2009 06/05/2009 07/07/2009
P-M-TEC.EM GEST.EMPREEND Cessação Definitiva
RES -1885/ 2009 08/06/2009 11/08/2009
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
11
P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO
Cessação Definitiva
RES -1884/ 2009 08/06/2009 11/08/2009
P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Cessação Definitiva
RES -1907/ 2009 10/07/2009 20/10/2009
TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS
Adequação PAR -545/ 2009 03/12/2009
TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI
Adequação PAR -551/ 2009 03/12/2009
TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ
Adequação PAR -551/ 2009 03/12/2009
TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI
Adequação PAR -550/ 2009 03/12/2009
TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE
Adequação PAR -550/ 2009 03/12/2009
TEC.EM SEGUR.DO TRAB-SUBSEQUEN
Adequação PAR -545/ 2009 03/12/2009
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN
Adequação PAR -588/ 2009 07/12/2009
TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN
Adequação PAR -588/ 2009 07/12/2009
TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO
Adequação PAR -656/ 2009 10/12/2009
TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI
Adequação PAR -656/ 2009 10/12/2009
3. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
1 – Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Modalidade Integrado
Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Eletromecânica; Técnico em Eletrônica; Técnico
em Informática; Técnico em Administração;
2 – Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Modalidade Subseqüente
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
12
Técnico em Eletrônica; Técnico em Eletromecânica; Técnico em Enfermagem; Técnico em
Meio Ambiente; Técnico em Informática; Técnico em Administração; Técnico em Segurança
no Trabalho; Técnico em Turismo.
3.1 Matrículas dos Cursos Integrados
INTEGRADO
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Manhã 01 41
963 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
1ª Série Tarde 02 79 2ª Série Manhã 01 38 2ª Série Tarde 02 63 3ª Série Manhã 01 38 3ª Série Tarde 02 38 4ª Série Manhã 01 25 4ª Série Tarde 01 12
746 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Total do curso 334
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 958 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 1ª Série Manhã 01 36
2ª Série Manhã 01 27 3ª Série Manhã 01 21 4ª Série Manhã 01 18
748 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Total do curso 102
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 969 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA
1ª Série Manhã 01 36
2ª Série Manhã 01 35 2ª Série Tarde 01 24 3ª Série Manhã 01 17 4ª Série Manhã 01 19
750 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA
Total do curso 131
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Manhã 01 42
943 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
1ª Série Tarde 01 35 2ª Série Manhã 01 35 2ª Série Tarde 01 29 3ª Série Manhã 01 39 3ª Série Tarde 01 18 4ª Série Manhã 01 22
811 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Total do curso 220
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 01 38
964 – TÉCNICO EM ELETRÔNICA
Total do curso 38 Total do ensino 825 Total geral 825
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
13
3.2 Matrículas dos Cursos Subsequentes
SUBSEQÜENTE SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Tarde 01 24 1º Semestre Noite 01 37 2º Semestre Manhã 01 31
920 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM
2º Semestre Noite 01 33 3º Semestre Noite 01 40 4º Semestre Manhã 01 24 4º Semestre Noite 01 24
726 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Total do curso 213
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS
1º Semestre Tarde 01 28 1º Semestre Noite 01 44
919 – TÉCNICO EM SEGURANÇA NO
TRABALHO 2º Semestre Noite 01 24 3º Semestre Noite 01 24 745 – TÉCNICO EM
SEGURANÇA NO TRABALHO
Total do curso 120
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS
1º Semestre Manhã 01 19 1º Semestre Noite 01 42
957 – TÉCNICO EM ELETRÔNICA
2º Semestre Noite 01 25 3º Semestre Noite 01 18 792 – TÉCNICO EM
ELETRÔNICA Total do curso 104
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 35
901 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
2º Semestre Noite 01 30 3º Semestre Noite 01 22 793 – TÉCNICO EM MEO
AMBIENTE Total do curso 87
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 44 2º Semestre Manhã 01 18
906 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
2º Semestre Noite 01 34 3º Semestre Noite 01 27 807 – TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO Total do curso 123
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Manhã 01 26 1º Semestre Noite 01 56 2º Semestre Manhã 01 13
918 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
2º Semestre Noite 01 41 3º Semestre Noite 01 22 816 – TÉCNICO EM
INFORMÁTICA Total do curso 158
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 928 – TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO REGIONAL 2º Semestre Noite 01 19
3º Semestre Noite 01 11 818 – TÉCNICO EM TURISMO Total do curso 30
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 45
937 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA
2º Semestre Noite 01 18 3º Semestre Noite 01 30 821 – TÉCNICO EM
ELETROMECÂNICA Total do curso 93 Total do ensino 805
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
14
4.QUADRO DE PROFISSIONAIS
4.1.1 Equipe de Direção
A Equipe é composta pela Direção Geral com disponibilidade de 40 horas de trabalho e a
Direção Auxiliar com 80 horas.
Na perspectiva da gestão democrática, a Direção escolar não pode e não deve agir isolada
do conjunto das outras instâncias do CEEP, colocando-se acima pela posição e o poder que o
cargo oferece. O exercício da função de Direção exige, do ocupante do cargo, a capacidade de se
colocar no processo como membro de uma equipe coletiva, cuja enfoque deve ser sempre a
formação humana dos alunos e demais trabalhadores do estabelecimento.
Segundo orientações da SEED, as funções da direção escolar são amplas e de
compromisso com a gestão democrática. Assim sendo, cabe a direção escolar cumprir e fazer
cumprir a legislação em vigor, responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse, coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar, coordenar e incentivar a
qualificação permanente dos profissionais da educação, implementar a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação
do Conselho Escolar.
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente.
Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocando-os em edital público, prestar contas dos recursos recebidos,
submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público.
Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação
em vigor, submetendo-o à precisão do conselho escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional
de Educação para a devida aprovação.
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da
administração estadual, encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
15
Deferir os requerimentos de matrícula. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o
calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-
lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para
homologação.
Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das
reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;
Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades estabelecidos.
Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar.
Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de
cursos.
Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho
Escolar para aprovação. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto
ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional. Presidir o Conselho de Classe, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente. Definir horário e escalas de trabalho da
equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional. Articular processos de integração da
escola com a comunidade.
Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria
de Estado da Educação.
Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional supervisionada do
funcionário do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Pró-
funcionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária
da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de Educação,
contida no Plano de Curso.
Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
16
Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica.
Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular da língua Estrangeira
Moderna, pelos Centro de Língua Estrangeiras Moderna - CELEM.
Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos
Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial.
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino.
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.
Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento
Escolar.
4.1.1 Quadro da Equipe da Direção Escolar
4.2 Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica é composta por Pedagogos, Coordenadores de Curso e
Coordenadores de Estágio. São responsáveis pela coordenação, implantação e implementação no
Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e
do Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientação emanada da
Secretaria de Estado da Educação.
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Janilda Veiga Enfermagem Diretora
Valdir Colaco da Conceição Licenciatura em Química Diretor-Auxiliar
Helena Veloso Tecnologia em Eletrônica Diretora Auxiliar
Sandra Tambani Pedagogia Diretora Auxiliar
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
17
Os Pedagogos são responsáveis pelo encaminhamento pedagógico da instituição, as
Coordenações de Curso e de Estágio tem habilitação específica no curso e desempenham funções
de caráter técnico, desenvolvendo suas atribuições de forma correlata com os Pedagogos e de
forma integrada.
De acordo com os princípios democráticos e respeitando as instâncias deliberativas, são
acompanhadas pela Direção todas as atividades e ações realizadas pela Equipe Pedagógica do
CEEP, sendo suas funções:
Elaborar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógica e do Plano de Ação do
Estabelecimento de ensino,
Acompanhar o Plano de Trabalho Docente dos professores articulando com o Projeto
Pedagógico do curso e do estabelecimento de ensino;
Organizar e planejar atividades interdisciplinares como palestras, visitas técnicas,
exposições e outros mantendo sempre informado e atualizado o cronograma de atividades do
estabelecimento;
Controlar a carga horária das disciplinas, garantir a efetividade dos conteúdos conforme o
programa do curso.
Acompanhamento a assiduidade e pontualidade dos professores, inclusive providenciando a
substituição quando necessário;
Na entrada e nos intervalos permanecer na sala dos professores para oportunizar contato
com os mesmos;
Acompanhar a organização do planejamento das atividades extra-classe como visitas
técnicas e outros que envolvem saídas das turmas da Instituição, garantindo o cumprimento do
horário e a realização dos relatórios;
No período de aulas, acompanhar o bom andamento do processo de ensino como
proporcionar e organizar espaços diferenciados para as aulas, palestras e outras atividades que
fazem parte da formação dos alunos;
Subsidiar os professores com textos de interesse do curso, como complemento de conteúdo;
Recolher e analisar os planos de ensino e de uso do laboratório garantindo a articulação
entre as disciplinas, assim como, mantê-los arquivados na Coordenação Pedagógica juntamente
com todos os cursos;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
18
Observar o índice de faltas dos alunos registrados semanalmente e comunicar ao NICEEP
para os devidos registros;
Manter atualizado os murais dos cursos com as informações disponíveis;
Elaborar relatório semestral (sempre que possível com imagens-gráficos) das atividades
desenvolvidas;
Estabelecer contatos para abertura de campo de estágio, em parceria com a Coordenação
de Estágio;
Ouvir, analisar e tomar as devidas providências quanto às solicitações e/ou manifestações
dos alunos;
Manter a Direção ciente das atividades projetadas via memorando;
Solicitar e acatar da Direção pareceres sobre ações a serem desenvolvidas;
Organizar as programações de ações, eventos e outras juntamente com o colegiado do
curso;
Manter o registro em Ata das Reuniões de colegiado;
Realizar análise e emitir pareceres dos pedidos de dispensa de disciplina;
Organizar e acompanhar os Pré-Conselhos e Conselhos de Classe e a efetivação das
intervenções pós Conselho de Classe;
Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos de forma que garanta a relação dos
conceitos teóricos com as atividades práticas.
Organizar e acompanhar a Hora-Atividade dos professores;
As demais ações desenvolvidas tanto pelos Pedagogos, quanto pelos Coordenadores de
Curso estão descritas no Regimento Escolar.
4.2.1 Quadro de Coordenadores de Curso e Estágio
Nome Formação Função-Curso
Adriane Belincanta Engenheira Florestal Coordenação de Estágio –
Curso Meio Ambiente
Alessandra Maria Uhl Bacharel em Sistemas de Informação
Coordenadora de Curso Informática
Altair Scain Tecnólogo em eletromecânica Coordenação de Curso -
Eletromecânica
Camila Luciane Feine Licenciatura em ciências biológicas Oordenadora de Curso –
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
19
Meio Ambiente
Eliane Rodrigues do Carmo Bacharel em administração Coordenadora de Curso -
Administração
Erondina de Jesus Tomé Enfermagem Supervisora de Estágio
Helena Veloso Tecnologia em eletrônica Coordenadora de Estagio - Eletromecânica
Karen Alessandra Solek Soares Arquitetura e Urbanismo Coordenadora de Curso –
Segurança no Trabalho
Josimar Postal Bacharel em Ciências da Computação
Coordenador de Curso – Informática
Lexandra Novaki Licenciatura em química Coordenadora de Estágio-
Meio Ambiente
Lidinalva Rufino dos Santos Licenciatura em geografia Coordenadora de Curso –
Meio Ambiente
Lorete L. Montanari Enfermagem Coordenadora de Curso –
Enfermagem
Luiz Inacio Chaves Tecnólogo em Manutenção Industrial
Coordenador de Curso -Eletromecânica
Marcelo Arenas Bacharel em turismo e hotelaria Coordenador de Curso –
Turismo
Marcio Geovane Dahmer Pereira Ciências econômicas Coordenador de Curso -
Administração
Maria Salete da Silva Bozza Enfermagem Coordenadora de Estágio – Enfermagem
Marli Regina da Silva Enfermagem Supervisora de Estágio
Nelson Zornitta Engenharia eletrônica Coordenador de Curso –
Eletrônica
Regina Yamamura
Bacharel em turismo
Coordenadora de Estágio – Turismo
Rubia Kely Seiffert Enfermagem Coordenadora de Curso Enfermagem
Verlaine Marisa Schmidt Calderari Ciências econômicas Coordenadora de Curso -
Administração
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
20
4.2.2 Quadro de Pedagogas - NICEEP
O Pedagogo no CEEP trabalha no NICEEP – Núcleo de Integração com os demais
setores, desempenhando sua função específica, distribuídos em três períodos e no
acompanhamento dos Cursos Técnicos.
Nome Período
Cristiane Luiza C. Bissani Vespertino
Edani da Silva Lopes Alves Matutino e Noturno
Eliane Vieira do Padro Noturno
Inês dos Santos Vespertino e Noturno
Janete Otilia Sebben Noturno
Judite Elizabete A. Borges Matutino
Sandra Regina de Andrade Vespertino
Vera Lucia Pires Bressan Matutino
4.3 Docentes
O trabalho dos profissionais deverá estar pautado nos princípios norteadores da Educação
Profissional apresentada neste Projeto, atendendo e ampliando as exigências legais.
Os Educadores tem como função principal a transmissão do saber científico, artístico,
filosófico e técnico, procurando elevar e superar o conhecimento do senso comum ou do bom
senso apresentado pelos alunos. Nesse processo, há que se garantir a relação com a prática
pensada construindo novas formas de ensinar (utilizando-se de laboratórios, visitas técnicas,
projetos, participação em programas e outros) como forma de mediação objetivando a garantia da
apropriação dos conhecimentos necessários para o exercício da função e para a vida em
sociedade.
No exercício da atividade profissional, o Professor tem diante de si numa sala de aula, seres
humanos com características e história de vidas muito diferentes, discentes que agem e reagem de
maneira nem sempre esperada segundo os interesses e as convicções do professor e da
instituição. Isso só faz aumentar a responsabilidade do educador, pois até certo ponto, ele pode
contribuir para que os alunos se transformem em pessoas críticas, cientes das suas
responsabilidades sociais.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
21
O professor é responsável pela elaboração do seu Plano de Trabalho Docente, em
conformidade com o Plano do Curso e do Projeto Pedagógico do estabelecimento, da elaboração e
aplicação das avaliações, dos registros das notas, do controle e registro da presença, bem como
assegurar a transmissão/socialização dos conhecimentos de acordo com o previsto no currículo do
curso e o conseqüente repasse das notas ao setor competente.
Como mediador entre o aluno e o conhecimento, o docente necessita estar frequentemente
refletindo sobre suas estratégias pedagógicas para atingir seus objetivos propostos. Sabendo-se
que os alunos são diferentes nas suas características físicas, psicoemocionais e sociais,
provavelmente nem todos assimilarão os conteúdos da mesma maneira. Dessa forma o professor
precisa rever sua a metodologia possibilitando, assim, atender da melhor maneira possível a
diversidade de alunos que compõem o CEEP.
4.3.1 Quadro de Docentes
Nome Formação Função
Adelina Bratifich Marques dos Santos Licenciatura em Letras Professora
Ademir Campregher Tecnólogo em Eletromecânica / Operação e Manutenção
Professor
Adriana Aparecida Nascimento Ciência da Computação Professor
Aldilaine Fontanello Tecnóloga em Gestão de Moda e Estilo. Professora
Alice Leal Terres Eng. Agrícola, licenciatura Física. Professora Readaptada
Aloísio Laerte B Ramos Licenciatura em Física Professor
Anderson Matoso Tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas de Informações Professor Laboratorista
Andreia Cristina Surmani Bacharel em Letras Português / Inglês Professora
Aneli Divina Fungueto Psicologia e Letras Professora
Anete Terezinha Trasel Bacharel em Informática Professora
Angela Maria Citron Enfermagem Professora
Aparecida de Oliveira da Silva Bacharel em Sistemas de Informação Professora
Bruno Lopes Passarela Tecnólogo em Eletromecânica Professor
Camila Luciane Feine Licenciatura em Ciências Biológicas Professora e Coordenadora de Curso
Carla Passolongo da Silva Bacharel e Licenciatura em Enfermagem Supervisora de Estágio
Carlos Alberto Mohr Bacharel em Ciências Contábeis Professor (PDE)
Caroline Lamb Bacharel em Turismo e Hotelaria Professora
Catia Suziane Pedroso Backers Bacharel em Ciências Biológicas Professora
Cesar Augusto de Toni Licenciatura em Matemática Professor
Clari Helena Hoff Licenciatura em Ciências Professora Readaptada
Claudia Mota Nunes Licenciatura em Matemática Professor
Cleriston Schindler Engenheiro de Telecomunicação Professor
Cristiano Arthur Rambo Bacharel em Ciências da Computação Professor
Cristiano Henrique Lamb Tecnologia em Eletromecânica Professor
Cristiano Luiz Colibaba Artes Professor
Daliane J. Morsango Engenheiro Eletricista / Segurança Professora
Daniel Schreiner Licenciatura em Matemática Professor
Diego Henrique de Souza Ciências da computação Professora
Dilse M. Simões Licenciatura Letras Cedida ao NRE
Edina Joana Soares Enfermagem Professora
Eledir Ignacio dos Santos Enfermagem Professor
Eliane Maria da Silva Administração com Ênfase em Comércio Exterior Professora
Elisa Mª L. Nogueira Ciências biológicas Professora
Emiliana Teresinha de Souza da Costa Letras Português / Inglês Professora
Everton D. Kielt Licenciatura em Física Professor
Evi Jerusa Weber Licenciada em Química Professora
Fabiane Marister dos Passos Licenciatura em Matemática Professora
Fabio dos Santos Giacomel Bacharel em Ciência da Computação Professor Laboratorista
Fernando Lima Precoma Licenciatura em Matemática Professor
Flavio Jose Vargas Jr Tecnólogo em Analise de Professor
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
22
Desenvolvimento de Sistemas
Franciele Daiane Matos Enfermagem Professora
Francieli de Lima Enfermagem Professora
Francielli Viecelli Della Betta Tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas Professora
Francielly Vanessa Correa Bacharel e Licenciatura em Enfermagem Professora
Gelson Leandro Kaul Bacharel em Engenharia com Habilitação em Telecomunicações Professor
Geziel dos Santos Tecnologia em Processamento de Dados Professor
Guilherme Cunha Princival Bacharel em Ciência da Computação Professor Laboratorista
Gustavo Couto Camargo Tecnólogo em Eletromecânica Professor
Hefren T. T. Alves Licenciatura em Letras Português e Inglês Professor
Heliomar Ribeiro Machado Engenharia Agrícola Professor
Honielly Palma Góes Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem Professora
Iana Mara Steuernagel Licenciatura em Letras Professora
Janice Parizotto Licenciatura em Matemática Cedida ao NRE
Jaqueline Scariot de Lima Turismo e Hotelaria Professora
Jauri Batista Correa Engenheiro Eletricista Professor
Jean Marques Nakano Engenheiro Têxtil / Segurança Professor
João Quirino Lopes Administração Professor
Joaquim Jose da Silva Direito Professor
Joel Marcos Bianchessi Técnico Industrial em Eletromecânica / Engenheiro de Automação / Engenheiro de segurança
Professor
Jordana Paula Bonatto Acadêmica de Matemática Professora
Jorge Afonso Cesari Licenciatura em Educação Física Professor
Josiane da Silva Dias Enfermagem Professora
Josimar Postal Bacharel em Ciências da Computação Professor
Juceli Zimmermann Enfermeira Professora
Jussara Teresinha Henn Licenciatura em Letras Professora (PDE)
Kristopher Venzke Nogueira Ciências Biológica Professor
Larissa Karla de Paula e Sá Direito Professora
Leandro Salvador dos Santos Ciências Econômicas Professor
Leilane Guis Enfermagem Professor
Leonice T. Schneider Filosofia Professora
Lexandra Novaki Licenciatura em Química Professora
Lia Mara Moreira Licenciatura em Letras Professora
Lidinalva Rufino dos Santos Licenciatura em Geografia Professora
Linamari Ferreira Enfermagem Professora
Luana Scariot Enfermagem Supervisora de Estágio
Lucas Alberto Fumagalli Coelho Licenciatura em Geografia Professor
Luciano Antonio Padilha Tecnólogo em Processamento de Dados Professor e laboratorista
Luciano Furlan Enfermagem Professor
Luiz Henrique Saladini Enfermagem / Direito Professor
Manoel Cesar Braz Licenciatura em Matemática Professor
Marcelo Erdmann Bulla Ciências Biológicas Professor
Marcia F Eleutério Licenciada em Ciências Professora Laboratorista
Marcia Fernanda Deminski Engenheira Agrícola Professora
Marcia Lucia Lodi Ferri Enfermagem Professora Laboratorista
Marcio H Soares Ciências da Computação Professor
Marcos Aurélio da Silva Técnico em Segurança do Trabalho Professor
Marcos Massaro Engenheiro Civil / Agrícola Professor
Margarete S. Fanhani dos Santos Enfermagem Professora e Supervisora de Estágio
Maria Inês Favarin Pereira Licenciatura Letras Professora
Maria Madalena Carvalho Ciências Biológicas Professora e Laboratorista
Marilda Fernandes Godinho Educação Física Professora
Marilu C. Catusso Serviço Social Professora
Marilu Micheli Obugalski Sistema de informações Professora
Marisa Lurdes Cherini Bacharel em Administração e Licenciatura em Historia
Professora
Marivania Menegarde Enfermagem e Pedagogia Professora
Marlene dos Santos Adams Ciências sociais Professora
Mayara Cristina dos Santos Licenciatura Letras Professora
Michelle Prudente Campos Tecnólogo em Processamento de Dados Professora
Monica Geovana Marques Licenciatura Letras Professora
Monica Virginia Missau Ciências Contábeis Professora
Nelson Bellincanta Junior Sistema de Informação Professor
Nelson Zornitta Engenharia Eletrônico Professor
Neusa Cantarelli Licenciatura em Ciências Professora (PDE)
Nilce Tereza Rambo Musolon Licenciatura em Geografia Professora
Nildo Santello Estudos Sociais Professor
Nilson Rosa de Faria Filosofia Professor
Odila Fatima Vieira Bacharel em Administração Professora
Osmar Zimmerman Filho Bacharel em Administração Professor
Patricia Akemi Goto Licenciatura e Bacharel em Química Professora
Patricia Oliveira Drechmer Licenciatura em Matemática Professora
Paula Francieli Santetti Filosofia Professora
Paulo Sergio Lobo Rodrigues Ciências da Computação Professor
Priscila Ganzer Turismo Professora
Regina Aparecida S Kurmann Enfermagem Professora
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
23
4.4 Agentes Educacionais I
Os Agentes Educacionais I desempenham funções que compreendem os serviços gerais,
como: zelar pelo ambiente escolar, preservar, valorizar integrando o ambiente físico escolar;
Renann Zanatta Enfermagem Professor
Ricardo Cortina Benassi Engenheiro Eletricista Professor
Rogerio Amaral Administração Professor
Romildo F. Wandermurem Licenciatura em Letras Professor
Ronye Peterson Cordeiro Bacharel em Informática Professor
Rosemari Pilati Ciências biológicas Professora
Roserlei S. de Oliveira Furlan Enfermagem Professora
Rubia Kely Seiffert Enfermagem Professora Laboratorista
Sabrina Malaquias Ferreira Licenciatura em letras Professora
Sandra Moraes Giannotti Licenciatura em ciências e Pedagogia Professora
Sérgio Gonçalves da Silva Engenheiro de Telecomunicações Professor
Sergio Henrique Fassina Engenharia Agrícola Professor
Sheila Priscila Makoski Bacharel em Filosofia Professora
Sidgley Camargo de Andrade Bacharel em Ciência da Computação Professor
Sidnei Roberto Alves Enfermagem Professor
Silvana B. M. Parzianello Psicologia Professora
Silvana de Souza Basseto Ciências e Matemática Professora
Silvano Matucheski Licenciatura em Matemática Professor
Silvia de Almeida Boffi Matemática e Administração Professora
Simone Mirian Rizental Pedagogia Pedagoga (PDE)
Simone Peron Xavier Enfermagem Supervisora de Estágio
Tânia Aparecida de Lima Natari Tecnóloga em Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação
Professora
Tatiane Martins de Assis Cursando Engenharia Agrícola Professora
Tatiani Teresinha Galva Licenciatura em Letras Professora
Tereza Cristina M. Tozzi Licenciatura em Letras Professora
Tiago Vinicius Kilin Artes Professor
Vander Fabio Silveira Engenheiro de Controle e Automação Professor e Professor Laboratorista
Vanilce Pereira de Oliveira Ciências Biológicas Professora
Vanilva Pereira de Oliveira Ciências Biológicas Professora
Verlaine Marisa Schmidt Calderari Ciências Econômicas Professora
Wanila Arroyo Luiz Enfermagem Professora
Welligton Tondo Engenheiro de Telecomunicações Professor e Professor Laboratorista
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
24
executar atividades de manutenção e limpeza, conforme a necessidade de cada espaço; garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; garantir acomodação
necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola,
preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientar os usuários alunos ou outras
pessoas que estejam na escola para tal; executar serviços internos e externos, conforme demanda
apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos
materiais; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza,
para que a compra seja providenciada; garantir o bom andamento do estabelecimento de ensino e
o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua
responsabilidade as chaves da instituição; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio,
realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem
como identificar avarias nas instalações e solicitar, quando necessário, atendimento policial, do
corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as
ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do
estabelecimento de ensino, cooperar com a organização das atividades desenvolvidas na unidade
escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme
necessidade; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros
correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de
hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico e do patrimônio escolar; preparar a
alimentação escolar observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,
atuar como educador junto à comunidade escolar, mediar e dialogar sobre as questões de higiene,
lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção
de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação
escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivar os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os
educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; comunicar ao(à)
diretor(a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da
alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
25
4.5 Agentes Educacionais II
O quadro de agentes educacionais II é composto por funcionários que atuam no setor
técnico administrativo, nos diferentes setores da escola, são de competência deste profissional
atividades que estejam em consonância com as atribuições e especificidades de cada setor.
Dentre as funções desempenhadas em cada setor com a sua respectiva atribuição, está à
secretaria, setor responsável pela organização e controle de toda a documentação jurídico
administrativo da instituição escolar.
Os outros setores correspondem a Central de Materiais, Arquivo Geral, Reprografia,
Biblioteca, Recepção, Laboratórios. Estes setores visam realizar atividades administrativas e de
secretaria auxiliando na administração do estabelecimento de ensino. Também, atuando como
educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia. No seu trabalho
cotidiano, devem manter em dia a escrituração escolar, boletins estatísticos, redigir e digitar
documentos em geral e redigir e assinar atas, receber e expedir correspondências em geral
juntamente com a direção geral e seus auxiliares, emitir e assinar, juntamente com o diretor,
históricos e transferências escolares, classificar, protocolar e arquivar documentos, prestar
atendimento ao público, de forma pronta e cordial; manter atualizados os dados funcionais de
profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino, manter atualizada lista
telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola, comunicar à direção fatos
relevantes no dia-a-dia da escola, manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação
atinente ao estabelecimento de ensino, acompanhar os alunos quando solicitado em atividades
extraclasse ou extracurriculares, participar de reuniões escolares sempre que necessário, participar
de eventos de capacitação sempre que solicitado, comunicar antecipadamente à direção sobre a
falta de material de expediente, manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e
informática, atender alunos acompanhado por professor; administrar o acervo, zelar pelo controle e
conservação dos documentos e equipamentos da biblioteca, agir como educador, na busca e
ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola,
quando solicitado, decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
escolar e participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade
escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
26
4.5.1 Quadro de Agentes Educacionais
Nome Formação Função
Adriana Alves de Oliveira Bacharel em Administração Agente
educacional II
Adriana F. de Souza Reginatto Licenciada em Pedagogia Agente
educacional II
Anna Joyce Pereira Costa Licenciada em Pedagogia Agente
educacional II
Célia Muniz Ensino Médio Agente
educacional I
Celso Vitor Defaveri Ensino Médio Agente
educacional I
Cleuza Boff dos Santos Ensino Técnico em informática incompleto
Agente educacional I
Crislaine Barizon Graciano Licenciatura em Ciências Biológicas
Agente educacional II
Edimar Cardoso Moreira Crist Cursando Letras Espanhol Agente
educacional I
Eliana Satie Ussami Nutricionista Agente
educacional II
Elisangela Ludemann Galdino Cursando Ciências Econômicas Agente
educacional II
Elizabete Biasotto Magistério Agente
educacional II
Fernanda Erzinger Cursando Pedagogia Agente
educacional II
Herminia Caetano Ribas Ensino Médio Agente
educacional I
Ivana Aparecida Cichocki Licenciatura em história Agente
educacional II
Jandira Iurkievicz Ensino Médio Agente
educacional I
Joana Pereira Costa Tec. Em Meio Ambiente e Infra Estrutura Escola
Agente educacional I
Jocirema Pereira de Souza Ensino médio completo Agente
educacional I
Leda Schweig Schwertner Licenciatura em Letras Português e Inglês
Agente educacional II
Lurdes Alves de Oliveira Técnico em enfermagem Agente
educacional I
Maria Alves Satel Ensino médio completo Agente
educacional I
Maria do Carmo de Lima Ensino fundamental Agente
educacional I
Nadir Moreira Machado Licenciatura em Pedagogia Agente
educacional II
Neide Marina Montanger Barco Licenciatura em Geografia Agente
educacional II
Neiva Teresa Stumm Ensino médio completo Agente
educacional II
Neusa Caetano Araujo Ensino Médio Agente
educacional I
Rosalia de Fatima Pontes Ensino Fundamental Agente
educacional I
Roseli de Carmen Dutra de Souza Cursando o ensino médio Agente
educacional I
Rosinei Rosa Flamia Boveto Licenciatura em Pedagogia Agente
educacional II
Rozikle Rutsatz Ensino médio completo Agente
educacional I
Rudi Just Bacharel em Direito Agente
educacional II
Sergio Albani Caliari Licenciatura em Pedagogia Agente
educacional II
Sheila Cristina Santos Zini Licenciatura em Ciências biológicas
Agente educacional II
Solange Farias Cursando Técnico em Informática Agente
educacional I
Sueli Amancio Francisco de Souza Ensino médio completo Agente
educacional I
Traudi Marlici Kuhn Cursando Tecnólogo em Secretariado Executivo
Agente educacional II
Vanessa Simões Licenciatura em Historia Agente
educacional II
Zenaide Carlin dos Santos Cursando o ensino Médio Agente
educacional I
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
27
5. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O CEEP - Centro de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, encontra-se localizado na
Região Oeste da cidade de Cascavel - PR, com área total de 40.000,80 m2. A área construída é de
3.692,80 m², com uma taxa de ocupação de 23,5% da área total. De acordo com o registro histórico
do estabelecimento, pontua-se a seguir algumas datas referentes à aprovação dos Planos de
Implantação, Reconhecimento e o Regimento do Colégio.
O registro histórico do estabelecimento inicia-se com sua construção no final da década de
1970 e nas suas mais diversas fases processuais, pontua-se a seguir algumas datas referentes à
aprovação dos Planos de Implantação, Reconhecimento e o Regimento do Colégio Estadual de
Cascavel.
Sua fundação ocorreu em 12 de maio de 1978. O 1º Plano de Implantação do Colégio data
de 09 de março de 1978; o 2º é de 22 de novembro de 1983; o 3º é de 11 de janeiro a 30 de janeiro
de 1984.
O reconhecimento do estabelecimento aconteceu em 20 de novembro de 1984 – 13 de
dezembro de 1984. Em 31 de agosto de 1998 – 11 de setembro de 1998, o Colégio Estadual
CASCAVEL mudou o nome para Colégio Polivalente Pedro Boaretto Neto. Ainda em 1998, o
Colégio Polivalente Pedro Boaretto Neto de Ensino de 1º e 2º Graus, sofre nova mudança,
passando a chamar-se Colégio Estadual Polivalente Pedro Boaretto Neto – Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Em 15 de dezembro de 1999 – 18 de janeiro de 2000 acrescentam-se o termo
Profissional no nome, passando a denominar-se: Colégio Estadual Polivalente Pedro Boaretto Neto
– Ensino Fundamental, Médio e Profissional (Parecer 0405/1999).
A partir de 09 de outubro de 2001 (26 de outubro de 2001), passa a denominar-se CEEP -
Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, através do Parecer nº 0235 de
22/10/2001 pela Câmara de Legislação e Norma do CEE e pela Resolução nº 2418/01 de
09/10/2001 a alteração da nomenclatura. O credenciamento pela Resolução nº 2764 em
19/11/2001, possibilita a oferta de cursos para formação de Profissionais Técnicos de Nível Médio,
através do Parecer nº 344/01 – CEE, cujo recredenciamento consta na Resolução nº 3711 de
28/07/2006 pelo prazo de 05 anos a partir de 2006, Parecer nº 365/06 – DEP.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
28
Quanto ao Regimento Escolar do estabelecimento, apresentam-se, na sequência, algumas
das datas de alterações do documento. Data da aprovação do 1º Regimento: 13 de novembro de
1981 - 02 de junho de 1982 - 28 de julho de 1982; 23 de junho de 1989; 27 de dezembro de 1995;
06 de outubro 1996; 09 de outubro de 1996;18 de maio de 1998; 23 de dezembro de 1998; 27 de
maio de 2004; 19 de dezembro de 2004; 27 de abril de 2005 e pelo parecer do NRE a Aprovação
de Adendo do Regimento Escolar; nº 277/2005 de 14 de junho de 2005 (ato Administrativo); O
último Regimento Escolar data de 12 de junho de 2009.
A história vivida pelo Colégio CEEP - Centro de Estadual de Educação Profissional Pedro
Boaretto Neto, transcende a si própria. Ela retrata o que a sociedade presenciou nos anos 70.
Nestes anos foi atribuído à escola o papel de formar e qualificar mão-de-obra necessária
para o projeto de desenvolvimento social, numa perspectiva capitalista onde a relação é trabalho
capital.
Em 12 de maio de 1978, com este objetivo, foi criado o Colégio Polivalente de Cascavel,
pelo decreto n° 4.949/78 que ofereceu então as habilitações em Construção Civil, Crédito e
Finanças, Saúde e Agropecuária. Gradativamente esses cursos foram extintos e deram lugar às
habilitações essencialmente técnicas em Edificações, Contabilidade e Eletrotécnica.
Em 1978, o Colégio obteve sob a direção da professora Itamar M. Faria, quando
freqüentaram o colégio 385 alunos de 2° grau, sendo 146 em Construção Civil, 80 em Crédito e
Finanças, 83 em Agropecuária e 76 em Saúde. Nesta época o colégio funcionava no período da
manhã e da noite.
Em 1978, lembra a professora Virginia Aparecida Marassi, orientadora educacional na época,
“a orientação era caracteristicamente técnica, aplicava-se teste de aptidão para encaminhar os
alunos para os diferentes cursos e usava-se até teste de QI, para tanto, realizava-se de orientação
vocacional em todas as turmas”.
Em 1979, o colégio obteve sob a direção da professora Pascoalina Martini, quando
freqüentaram o colégio 682 alunos no 2° grau, sendo 168 em Construção Civil, 214 em Crédito e
Finanças e posteriormente em Contabilidade, passou a ser mais procurada pelos alunos.
O colégio foi construído com o objetivo de ser uma “verdadeira escola técnica”. Seu projeto
inicial contava até com piscina olímpica, além de pista de atletismo e outros.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
29
Em 1980, a diretora do colégio era a professora Edithe Cerioli. Com matrículas de 778
alunos, sendo 149 em Construção Civil, 306 em Crédito e Finanças, 152 em Agropecuária e 171
em Saúde.
Em 1981, quando o colégio passou a funcionar somente como escola técnica, esteve sob a
direção o professor Armando Roncaglio e no mesmo ano também sob a direção da professora
Dolarinda F. Abou Chami. Neste ano as matrículas tinham o total de 492 alunos no 1° grau e 558 no
2° grau, sendo 114 em Construção Civil, 236 em Crédito e Finanças, 152 em Saúde e 113 em
Agropecuária.
Em 1992, a instituição conquistou o título de Vice Campeão dos jogos da APEF, neste
mesmo ano, no Concurso de Oratória Alfa, foi conquistado o 1° lugar – 1° grau com a aluna Márcia
Wacik e 2° grau com o aluno Hebert Jacomini.
A característica forte da administração da professora Mafalda Danielli dos Santos – 1992 e
1993 foi o investimento que se fez no pedagógico e um dos objetivos neste sentido foi o
entrosamento do pessoal da área técnica profissionalizante e do núcleo comum, e em 1992, sentiu-
se a efetivação inicial deste objetivo.
Em 1993, já estavam matriculados mais de 800 alunos de 1° grau e mais de 1200 alunos de
2° grau, os cursos oferecidos para o 2° grau eram habilitações em Contabilidade, Eletrotécnica e
Edificações.
O colégio ainda funcionava numa perspectiva técnica, mas diferenciada daquelas dos anos
70, neste período foi realizado um convênio com o SENAC para o curso de datilografia.
No ano 1993 a instituição contou com o entusiasmo do professor Felix e Jairo para reerguer
os times esportivos do colégio contribuindo de forma significativa para fazer do Polivalente o que
ele é hoje.
Neste mesmo ano de 1993 a escola foi premiada no 10° Concurso de Oratória Alfa, como
“Melhor torcida” e conquistou também o titulo de campeão masculino nos II Jogos da APEF.
Na Administração da professora Izanete Suzuki, iniciou-se a organização da Feira de
Ciências Polivalente que passou a chamar-se Mostra Polivalente.
Nesta administração, sob a coordenação da professora Dorothi Giraldelli, a escola também
foi campeã no programa “Brincadeira à Sério” da TV Carimã e recebeu como premio um vídeo
cassete e os alunos, uma viagem ao litoral paranaense.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
30
Foi conquistado o título de campeão de Truco nos Jogos da APEF.
Em agosto de 1994 o colégio passou a ser administrado pela professora Natalina Francisca
Mezzari Lopes. A partir deste ano iniciaram-se os cursos de Informática e Datilografia com
equipamentos adquiridos pela Associação de Pais e Professores. Ainda neste ano letivo foi
realizada uma reforma geral no colégio.
Diretores que fizeram parte desta instituição:
Itamar M. Faria – 1978; Pascoalina M Vitório – 1979; Edite Cerioli – 1980; Antonio Guido Bresolin –
1981; Iolanda F. A. Chami – 1981; Armando Roncaglio – 1982; Raquel Aparecida Coelho – 1982 a
1984; Carlos Roberto Calsavara – 1985; Ornelio Detoni – 1987; Izanete Suzuki – 1988 a 1989
Dirceu B. Bartinik – 1990 e 1991; Mafalda Danielli dos Santos – 1992 e 1993; Natalina Francisca
Mezzari Lopes – 1994 e 1995; Marlene Lúcia S. Sapelli – 1996 à 1999; Maria Helena Pini - 2000
Zilvanira Deolinda de Farias Guelfe - 2001 à 2004; Maria Lúcia Pereira – 2005; Natalina francisca
Mezzari Lopes - 2006 à 2008
Atualmente o Colégio CEEP está sob a direção da professora Janilda Veiga, que iniciou sua
gestão em 2009.
5.1 Ambientes pedagógicos e destinações
Construído no final da década de 1970, o Colégio se diferenciava pelo seu padrão
arquitetônico em comparação com as edificações das outras escolas estaduais. Além de reformas
na primeira construção, o espaço físico construído foi ampliado com novas edificações. Durante a
realização dessas obras, houve preocupações quanto a acessibilidade dos usuários de cadeira de
rodas na qual foram contempladas, porém ainda existem obstáculos que precisam ser eliminados,
como exemplo, o acesso ao auditório.
Para o desenvolvimento das suas atividades, o CEEP conta com vinte e três salas de aula;
uma biblioteca e conjuntamente sala de leitura; quinze laboratórios entre eles: Eletro-eletrônica,
Eletromecânica, Automação, Informática: PROEP, Paraná digital, ProInfo e Suporte; Enfermagem:
Clínica, Cirúrgica, Saúde Coletiva, Pediatria, Terapia Intensiva e Reprocessamento de materiais;
Química/Física e Biologia; Desenho técnico; e sala de laboratorista; treze banheiros e dois
vestiários, Mini-ginásio poliesportivo coberto, campo de futebol suíço, 3 quadras abertas, residência
do caseiro, horta e pomar. Para apoio técnico existe: CPD, Arquivo Inativo, Central de materiais,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
31
reprografia, Cantina, cozinha, lavanderia, Central de Estágios, recepção, sala de reuniões;
auditório, com capacidade para aproximadamente 220 (duzentos e vinte) lugares. Sala de
Professores, oito salas para Coordenação de Curso, sala de auxílio e atendimento ao aluno, sala
de auxílio pedagógico à professores e alunos, sala de Direção e Secretaria; sala de apoio e de
refeição para os agentes de apoio.
5.2 Caracterização da comunidade escolar
Após o levantamento de dados obteve-se a constatação da diversidade de alunos atendidos
pelo CEEP, o qual comporta além dos bairros de Cascavel, também os municípios da região,
dificultando o delineamento do perfil da comunidade escolar.
Os alunos matriculados nesta instituição de ensino são moradores do Município de
Cascavel, bairros próximos e longínquos e cidades circunvizinhas, tais como: Toledo, Quedas do
Iguaçu, Matelândia, Braganey, Ubiratã, Céu Azul, Marechal Cândido do Rondon, Santa Tereza,
Medianeira, Corbélia, Vera Cruz do Oeste, Catanduvas, Capitão Leonidas Marques, Três Barras,
Palotina e Cafelândia entre outras, visto que estas não possuem cursos técnicos profissionalizantes
e/ou na modalidade subseqüente. Para a caracterização da comunidade escolar foi enviado um
questionário a todas as famílias, com dezoito questões objetivas, e realizado uma pesquisa
documental no SERE.
O público que procura o CEEP para fazer os Cursos Técnicos Integrados é composto por
adolescentes com faixa etária entre 14 e 18 anos, em sua grande maioria provinda de classe
média, sem vínculo empregatício, uma vez que o curso é oferecido somente no período do diurno,
já para os Cursos Técnicos Subseqüentes, são alunos com idade acima de 18 anos, que já
cursaram o Ensino Médio Regular.
O aluno busca no CEEP uma qualificação e uma preparação para o mundo do trabalho, o
qual exige a relação teoria e prática, desenvolvendo assim, conhecimentos, capacidade de análise
crítica, reflexão e trabalho em equipe, ou seja, atributos que vão além das disciplinas técnicas
curriculares, categorias que o CEEP se propõe a desenvolver no cotidiano escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
32
6. MARCO CONCEITUAL
6.1 Objetivos da Instituição
Com base na LDB 9394/96 o CEEP tem como objetivo da educação “o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho” (LDB, 1996, p. 01).
Desta forma o CEEP busca desenvolver a Educação Profissional de forma coerente ao
disposto na LDB, no Capítulo III, Art. 39:
“A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva” (LDB, 1996, p.16).
Para tanto objetiva-se uma educação que vise à emancipação humana integral, formação
para a compreensão e inserção no mundo do trabalho, assegurando-se aos estudantes o acesso
aos conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos, como base indispensável no processo de
apreensão da realidade social. Garantindo assim, uma sólida formação técnica, através do contato
dos estudantes com as inovações tecnológicas produzidas, cujo domínio tem se tornado exigência
primordial para o ingresso no mundo do trabalho.
O CEEP para atingir seus objetivos tem como prioridade efetivar os seguintes itens:
1.Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de
desenvolvimento do sistema social mais competitivo e globalizado;
2. Desenvolver o auto-conhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional e inserir o
aluno no mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;
3. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover transformação
no seu campo de trabalho, comunidade e sociedade na qual está inserido;
4. Possibilitar ao aluno conhecimentos teóricos/práticos para a execução das práticas conforme o
curso técnico;
5. Propiciar conhecimentos teóricos/práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de
análise crítica, orientação e execução de trabalho no setor segundo o curso que está cursando.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
33
6.2 Contexto da Educação Profissional
O PPP constituindo-se na Lei maior da instituição de ensino vem explicitar a sua função
enquanto Escola Pública de Educação Profissional, fundamentada em bases legais, princípios
filosóficos, diretrizes, objetivos, com vistas a efetivar sua prática educacional. Para que a Escola
cumpra o seu objetivo e ofereça uma educação de qualidade aos alunos, é necessário este projeto
norteador, cuja construção e execução perpassa toda a comunidade escolar.
O PPP nesta perspectiva necessita estar sintonizado com a conjuntura econômica, política,
social, cultural e educacional do País, do Estado, do Município e da localidade onde a Escola está
inserida. Contribuindo assim, com os interesses e as necessidades dos educandos na sociedade
contemporânea.
Sabemos que nas últimas décadas, a sociedade brasileira vem enfrentando uma acentuada
crise do trabalho vivenciada em praticamente toda a sua história. O desemprego, que até alguns
anos atrás poderia ser considerado apenas um problema conjuntural, hoje adquiriu outras facetas e
se transformou numa questão bem mais complexa e de difícil solução. O desemprego estrutural
tem na raiz a extinção de postos de trabalho ocasionados, sobretudo, pelo desenvolvimento e
incorporação de novas tecnologias em praticamente todos os ramos da economia, na agricultura,
no comércio, no setor de serviço e na indústria.
Esta nova fase de desenvolvimento das forças produtivas trouxe como conseqüência, a
chamada reestruturação produtiva e as mudanças no mundo do trabalho. Conceitos como
desregulamentação, flexibilização, precarização do trabalho, terceirização e tantos outros, são, na
realidade, a expressão material da nova fase da acumulação capitalista, cada vez mais
concentradora da renda e distribuidora da miséria, que atinge milhões de seres humanos ao redor
de todo o planeta. Conforme Ellen Meiksins Wood,
está mais claro que os imperativos do mercado não permitirão que o capital prospere sem deprimir as condições de imensas multidões de pessoas e degradar o meio ambiente no mundo inteiro (...) À medida que o capitalismo se espraia por regiões mais vastas e penetra mais fundo em todos os aspectos da vida social e do meio ambiente natural, suas contradições vão escapando mais e mais a nossos esforços de controlá-las. A esperança de atingir um capitalismo humano, verdadeiramente democrático e ecologicamente sustentável vai-se tornando transparentemente irrealista (2001, p. 129).
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
34
Essa realidade, presente também no Brasil, agravou a situação de milhões de trabalhadores
que vivem no desemprego, no subemprego ou excluídos de qualquer possibilidade de acesso a um
posto de trabalho. Segundo algumas estimativas de organismos internacionais, como por exemplo,
o Banco Mundial, na América Latina, 40% da população economicamente ativa está empregada,
30% vivem do subemprego e os outros 30% não têm nenhuma perspectiva de arrumar emprego.
Excluídos do trabalho, vivem, sem as mínimas condições necessárias á uma vida digna, ou de
qualquer possibilidade de participação, já que hoje só é cidadão quem participa da chamada
sociedade do consumo.
Como consequencia, o aumento do desemprego também produz outros dois fenômenos
sociais não menos perversos: de um lado, cria as condições necessárias para a diminuição do
salário dos trabalhadores ainda empregados e daqueles que buscam o emprego; de outro,
justamente pelo aumento da mercadoria força de trabalho disponível, permite aos empregadores
aumentarem as exigências de formação/qualificação quando da oferta de postos de trabalho.
Na perspectiva da qualificação busca-se, então, o certificado de comprovação/conclusão de
um determinado nível de escolarização, de preferência aliado ao certificado de conclusão de algum
curso profissionalizante, fato que tem feito aumentar nos últimos anos a procura pela Educação
Profissional.
Pelos dados divulgados por diversos organismos internacionais, nacionais, e
governamentais constata-se que a sociedade capitalista tem se revelado incapaz de gerar postos
de trabalho suficientes para absorver os desempregados por inúmeros fatores sociais e os jovens
que todos os anos buscam um lugar pela primeira vez no mundo do trabalho.
Atribuir à educação escolar/qualificação profissional a única explicação para justificar o
acesso ou não a um posto de trabalho, acaba produzindo duas situações: de um lado, isenta os
governos e os empresários da responsabilidade pela não geração de postos de trabalho
suficientes, de outro, culpa o indivíduo por não estar preparado/educado/qualificado, caracterizando
bem a força da ideologia na sua função de ocultar a realidade social.
Criada pela necessidade histórica imposta pela divisão social do trabalho e do aparecimento
da propriedade privada dos meios de produção, a instituição escolar tinha nos seus primórdios a
função de educar os filhos da nobreza para o exercício do poder. Quanto aos escravos no
escravismo, os servos no feudalismo e até mesmo os trabalhadores nas sociedades capitalistas
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
35
modernas, esses eram educados no próprio local do trabalho. A ampliação do acesso por parte das
crianças a Escola não tinha como preocupação a transmissão dos conhecimentos científicos e
filosóficos;
No Brasil, os debates sobre a necessidade da educação/qualificação profissional
atravessaram a Colônia, inclusive na fase Pombalina, continuou durante todo o Império, ganhou
mais força com a República, foi revigorada e ressaltada durante o Estado Desenvolvimentista -
Reforma Francisco Campos e Capanema - esteve presente no projeto Jaime Mariani e nos debates
da primeira LDBN, Lei nº. 4.024/61, não foi esquecida pelos militares – Reforma Universitária (Lei
5540/68) e do 1º e 2º graus profissionalizante (Lei nº. 5692/71) – permanecendo até hoje, onde
continua gerando polêmica e controvérsia.
Durante este longo período histórico, a educação brasileira sempre foi marcada pelo debate
entre a necessidade da formação dos homens dirigentes dos destinos da Nação e a formação dos
trabalhadores. Acompanhando a história da sociedade moderna industrial, constata-se que a
Educação Profissional sempre foi necessária na formação do trabalhador, embora se deva também
reconhecer que, mesmo nos dias de hoje, assim como já fora no passado, muito ainda se aprende
no próprio local do trabalho, a partir das inúmeras experiências e mediações estabelecidas através
do conjunto de relações entre os trabalhadores que atuam nas mais diferentes funções no mundo
do trabalho.
Diante da perspectiva da superação da formação instrumental especializada, fragmentada e
esvaziada de conteúdo histórico, conforme Alves:
A questão primordial que se coloca para os trabalhadores de nosso tempo não é a de requalificação profissional, pois está historicamente superada, mas, sim, a do acesso ao conhecimento que lhes permita compreender a sociedade capitalista e seu movimento. Seria esse conhecimento que lhes facultaria o entendimento do próprio fazer pela apreensão de suas funções no todo social; que lhes asseguraria a possibilidade de superar as limitações dos conhecimentos fundamentais de que dispõem no dia-a-dia, tanto os científicos quanto os humanísticos, em decorrência do caráter especializado, portanto abstrato, que assumiram. Em resumo, os trabalhadores vêem-se limitados na época contemporânea não pela especialização profissional, mas sim pela falta do domínio teórico que lhes permita apreender a totalidade em pensamento (2001, p. 149 - 50).
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
36
Nesta perspectiva, a sólida qualificação técnica do trabalhador precisa estar acompanhada
de uma educação comprometida com a formação plena do ser humano. Mais do que preparar mão-
de-obra para o mercado de trabalho, o Centro Estadual de Educação Profissional tem consciência
que precisa formar sujeitos que sejam capazes de interpretar e se posicionar criticamente diante de
um mundo marcado por constantes transformações, formando para o mundo do trabalho.
6.3 Objetivos do Ensino Médio na Educação Profissional
Segundo a LDB 9394/96, é “indispensável ao exercício da cidadania, a efetiva participação
nos processos sociais e produtivos e a continuidade dos estudos, na perspectiva da educação ao
longo da vida”. Coloca ainda que “a categoria que assegura a integração entre diferentes níveis e
modalidades da educação é a Educação Básica, formação mínima necessária a todo e qualquer
cidadão”.
O Ensino Médio de cursos técnicos com Decreto 2208/97, limitava-se a Educação Profissional como complementar ao Ensino Médio. Com a promulgação do decreto n. 5.154 de 23 de julho de 2004, retomou-se a possibilidade prevista pela LDB 9394/96 e estimulada pela SEMTEC – Secretaria de Ensino Médio, Profissional e Tecnológica/MEC, para a efetivação do Ensino Médio Integrado.
Para tanto, a escola, nesta perspectiva, visa à formação dos educandos com conhecimentos
escolares fundamentados na cultura, ciência e tecnologia. (SEED/PR). Rompendo desta, forma a
dimensão que articula diretamente ao mercado e trabalho a empregabilidade e laboralidade.
“Assumindo o compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer apreensão dos
conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais pela via escolarizada”. (SEED/DEP,
p.20).
As mudanças no mundo do trabalho e as novas demandas de Educação Profissional são
resultados da própria natureza das mudanças ocorridas no mundo do trabalho que passam a
estabelecer uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e como processo
da ação humana, com o que se passa a demandar maior conhecimento teórico por parte dos
trabalhadores.
Segundo a SEED/PR o norte da Educação Profissional abarca os seguintes princípios:
a) Enquanto processo de formação humana, refere-se ao desenvolvimento da pessoa humana
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
37
enquanto integralidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógico-formal ou às funções
ocupacionais do trabalho; ela se dá no entrecruzamento das capacidades cognitivas,
comportamentais e psicomotoras que se desenvolvem através das dimensões pedagógicas das
relações sociais e produtivas, com a finalidade de produzir as condições necessárias à existência;
b) É um processo que se dá ao longo da vida, através da articulação das experiências e
conhecimentos que vão sendo construídos ao longo das relações sociais e produtivas. A educação
profissional, na perspectiva da qualificação social, não pode ser tomada como construção teórica
acabada ou como produto de ações individuais; por consequencia, deve ser compreendida no
âmbito das concepções de trabalhador coletivo e de educação continuada;
c) Não é apenas racional, nele intervindo afetos e valores, percepções e intuições, que embora
sejam fruto das experiências, inscrevem-se no âmbito das emoções, ou seja, no campo do sentido,
do irracional. E, desta perspectiva, o ato de conhecer resulta do desejo de conhecer, derivado de
amplas e distintas motivações e é profundamente significativo e prazeroso enquanto experiência
humana;
d) Deve articular os conhecimentos oriundos da prática social (tácitos e populares) e
conhecimentos científicos, de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos
processos de construção e difusão do conhecimento;
e) Articular conhecimento básico e conhecimento específico a partir dos processos de trabalho e da
prática social, concebidos enquanto “lócus” de definição dos conteúdos que devem compor o
programa, contemplando as diversas áreas cujos conhecimentos contribuem para a formação
profissional e cidadã derivada do perfil profissional;
f) Deve articular conhecimentos que permitam a participação no trabalho e nas relações sociais,
privilegiando conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania, os quais se situam nos
terrenos da economia, da política, da história, da filosofia, da ética, e assim por diante;
g) Articular conhecimentos do trabalho e conhecimentos das formas de gestão e organização do
trabalho, de modo a preparar o aluno para a efetiva participação nas decisões relativas a processos
e produtos e para a atuação competente nos espaços político e sindical;
h) Articular conteúdo e método, de modo a contemplar os processos através dos quais, o
conhecimento a ser apropriado foi construído, promovendo ao mesmo tempo o domínio dos
processos metodológicos e de seus produtos;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
38
i) Articular os diferentes sujeitos para a construção das propostas pedagógicas: professores,
pedagogos, empresários, trabalhadores, representantes do poder público e assim por diante.
Com vistas a efetivação destes princípios no CEEP, é necessário que a comunidade escolar
esteja em constante discussão e reflexão sobre as dimensões teórico-metodológicas da Educação
Profissional. Também, a organização curricular deve promover a universalização dos bens
científicos historicamente construídos a partir dos conteúdos, possibilitando, assim, aos educandos
instrumentos para compreenderem e assimilarem as novas formas de articulação entre cultura,
trabalho e ciência, com formação educacional que amplie seu desenvolvimento e o possibilite ser
capaz de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente., pois conforme a SEED, isto significa:
defender o direito ao acesso à cultura, a ciência e a tecnologia para todos os trabalhadores, não de forma enciclopedista ou estritamente profissionalizante, mas de modo a desenvolver as competências ao mesmo tempo intelectivas e práticas dos alunos, para a formação da práxis humana. Daí a importância da manutenção do caráter público da escola e de seu compromisso com a qualidade de sua proposta. (SEED/PR)
A escola trabalhando na perspectiva Materialista-História-Dialética, na sociedade
contemporânea que exige um acervo mínimo de conhecimentos sistemáticos, conforme Saviani, na
escola é fundamental dar-se conta da complexidade de conhecimentos, pois,
aprender a ler, escrever e contar, e dominar os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais constituem pré-requisitos para compreender o mundo em que se vive, inclusive para entender a própria incorporação pelo trabalho dos conhecimentos científicos no âmbito da vida e da sociedade (SAVIANI, 2007, p.160).
Saviani (2007) explicita, portanto que o princípio do trabalho, no Ensino Fundamental a
relação entre trabalho e educação é implícita e indireta. No Ensino Médio, a relação entre educação
e trabalho, deve ser tratada de maneira explícita e direta, pois, a escola de nível médio tem um
papel importante, para recuperar a relação entre o conhecimento e a prática do trabalho. Para que
se materialize este papel temos que ter claro a concepção de trabalho educativo, vejamos este
trabalho na citação de Figueiredo
O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
39
homens. [...] A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos conhecimentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como, o próprio acesso aos rudimentos deste saber. [...] Assim sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. [...] Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho (SAVIANI, 2005, p. 17-19-15 apud FIGUEIREDO; FREITAS, 2009, p.07).
O trabalho como princípio educativo, é a categoria que orienta as políticas, projetos e
práticas de Educação Profissional. É necessário trabalhar a dimensão teórico-metodológica
articulando ciência, cultura, tecnologia e sociedade.
A organização curricular deve promover a universalização dos bens científicos, culturais, artísticos tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como princípio educativo, respondendo as novas formas de articulação entre cultura, trabalho e ciência com uma formação que busca um novo equilíbrio entre desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente. KUENZER; GARCIA, p.12).
No ensino médio tomar o trabalho como princípio educativo é propiciar ao aluno os
fundamentos das técnicas de produção, não um mero adestramento, para tanto,
compreender como a ciência e seus princípios são aplicados ao processo produtivo, pode-se perceber como as leis da física e da química operam para vencer a resistência dos materiais e gerar novos produtos. Faz-se, assim, a articulação da prática com o conhecimento teórico, inserindo-o no trabalho concreto realizado no processo produtivo (SAVIANI, 2007, p.161).
O trabalho, nesta perspectiva, abarca a educação politécnica, que corresponde uma,
“especialização como domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas utilizadas na
produção moderna” (SAVIANI, 2007, p. 161).
Kuenzer; Garcia (s/d), nos seus trabalhos abordam a obra de Gramsci na conceituação da
Escola Única, a qual unifica o trabalho, ciência e cultura, sendo também uma escola ativa, que
articulada-se ao dinamismo da sociedade em seu processo de desenvolvimento. Assegurando,
assim, a indissociabilidade entre atividades manuais e intelectuais.
Para assegurar o trabalho como Princípio Educativo, segundo Kuenzer, deve ser
componentes curriculares:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
40
os princípios científicos gerais sobre os quais se fundamentam as relações sociais e produtivas; os conhecimentos relativos às formas tecnológicas que estão na raiz dos processos sociais e produtivos contemporâneos; as formas de linguagem próprias das diferentes atividades sociais e produtivas; os conhecimentos sócio-históricos e as categorias de análise que propiciem a compreensão crítica da sociedade capitalista e das formas de atuação do homem, como cidadão e trabalhador, sujeito e objeto da história (KUENZER; GARCIA, s/d, p.12-13).
É fundamental se compreender o trabalho como princípio educativo, pois na escola pública
significa:
defender o direito ao acesso à cultura, a ciência e a tecnologia para todos os trabalhadores, não de forma enciclopedista ou estritamente profissionalizante, mas de modo a desenvolver as competências ao mesmo tempo intelectivas e práticas dos alunos, para a formação da práxis humana. Daí a importância da manutenção do caráter público da escola e de seu compromisso com a qualidade de sua proposta pedagógica. (SEED/PR apud KUENZER; GARCIA, s/d, p.13).
Para Kuenzer, Garcia (s/d), a dimensão teórico-metodológica, necessita integrar as áreas de
conhecimento pela mediação do processo produtivo, através de um tratamento pedagógico, que
tome o processo de trabalho e as relações sociais como eixo definidor de conteúdos.
Também esclarece que a concepção para a formação do indivíduo, perpassa a formação
humana, que tem como base a integração de todas as dimensões da vida no processo educativo.
Desta forma, a educação deve visar à formação omnilateral do educando, reafirmando as
dimensões do processo educativo sendo o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura.
Nesta perspectiva se possibilita o rompimento com a “dimensão que articula diretamente ao
mercado de trabalho, a empregabilidade e a laboralidade” (SEED/DEP, p.20 apud KUENZER;
GARCIA, s/d, p.07). Isto significa
superar a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, simplificado, escoimado dos conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na sua apropriação histórico-social. Como formação humana o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente a sua sociedade política. Formação que, neste sentido, supõe a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os fenômenos.” (CIAVATTA, Maria, 2005, p.85 apud KEUNZER; GARCIA, s/d, p.16).
É necessário compreender, que a “A escola, portanto não pode ficar subordinada à lógica da
produção, mas também não pode ignorar as exigências demandadas dela, a escola teria então o
papel da leitura crítica desse mundo da produção” e que o trabalho enquanto.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
41
produção do conhecimento, aonde a autonomia intelectual vai sendo construída para que a sua intervenção por meio do trabalho na sociedade tenha como finalidade melhorar as condições da vida coletiva e não apenas produzir bens de consumo para fortalecer o mercado e privilegiar o valor de troca em detrimento do valor de uso, concentrando riqueza e aumentando o fosso entre incluídos e excluídos (KUENZER;GARCIA, s/d, p.17-18).
Assim sendo, os educadores enquanto sujeitos produtores da realidade e a escola ao
fundamentar o trabalho como princípio educativo como eixo norteador do ensino, estará
instrumentalizando os educandos para interferir nesta realidade, embora o princípio do trabalho,
segundo Viriato,
como fato histórico que constituiu a espécie humana, pode ser perseguido, não plenamente alcançado, nessa sociedade, se pretendemos contribuir para a construção de novas relações sociais. Os limites da educação estão, no entanto, condicionados aos limites impostos pela sociedade de classes a qual pertence. Alem disso, como ação emanada do Estado, seria ingênuo pensar que a política educacional estaria livre das demandas do capital. Avaliamos, portanto, que a presença de princípios mais atrelados aos anseios dos trabalhadores significa o possível, ao tratarmos de uma política social(VIRIATO;GOTARDO, s/d, p.16).
Para que o trabalho como princípio educativo se materialize, é necessário acontecer
avanços na prática social no interior das escolas mas, como resultado de um movimento com todos
os envolvidos sociedade e comunidade escolar, principalmente, nas políticas públicas de
financiamento, de formação dos profissionais que atuam na educação profissional, também,
investimento na estrutura física e material. São condições objetivas e subjetivas necessárias para
que haja o desenvolvimento do trabalho pedagógico com qualidade na escola e que atenda as
perspectivas da educação hora almejadas.
6.4 Proposta da organização curricular do Ensino Médio Integrado
A organização curricular integrada ao Ensino Médio foi proposta, concebida e elaborada para
ser implantada nos Centros Estaduais de Educação Profissional no setor secundário a partir de
2004, na área de Eletromecânica.
O presente documento encontra apoio nas Políticas da Secretaria de Estado da Educação
para Educação Profissional e também da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico
(SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos Estados escolhidos para implantar o
currículo de forma integrada ao Ensino Médio.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
42
A referida proposta objetiva integrar o jovem ao contexto sociocultural atual, propiciando-lhe
formação que possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requerimentos técnicos e
tecnológicos, próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano não pode prescindir
do trabalho, pois a não habilitação para a vida profissional produtiva suprimiria o seu direito a auto-
realização. Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a educação
em sua forma escolarizada passa ter relevância e, consequentemente, a Instituição Escolar
assume um papel fundamental na formação do indivíduo.
Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o professor se identifique com
o papel que desempenha na formação profissional do jovem, fazendo a mediação entre o
conhecimento existente e as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação integral
para a transformação social.
Para tanto, o CEEP visa desenvolver, a Educação Profissional de forma que possibilite a
emancipação humana integral, formação para a compreensão e inserção no mundo do trabalho,
assegurando aos estudantes o acesso aos conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos, como
base indispensável no processo de apreensão da realidade social. Garantindo, ainda uma sólida
formação técnica, através do contato dos estudantes com as inovações tecnológicas produzidas,
cujo domínio tem tornado exigência primordial no ingresso ao mundo doe trabalho.
6.5 Estágio obrigatório
A elaboração do presente documento tem por base atender os dispositivos da legislação
específica, a saber: a legislação federal que dispõe sobre estágio de estudantes; Lei nº 11.788, de
25 de setembro de 2008.
Para tanto, o processo escolar deve assegurar a todos os educando os conhecimentos
específicos indispensáveis ao mundo atual, pois as transformações ocorridas na sociedade
brasileira nas últimas décadas, exige uma constante atualização.
O estágio deve oportunizar ao estudante desenvolver experiências no que diz respeito aos
conhecimentos necessários para formação do profissional. O estagiário deverá ainda ser capaz de
desenvolver processos produtivos e/ou de serviços, atuando individualmente ou em equipe;
Demonstrar habilidade com os equipamentos relativos ao curso que está matriculado; Apreender o
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
43
saber tecnológico, a comercialização, a valorização da cultura e a mobilização de valores
necessários à tomada de decisões.
O conhecimento científico trabalhado nas disciplinas teóricas deve emanar dos problemas
práticos vivenciados pelos alunos e que são parte dos problemas do cotidiano da profissão. Desta
forma, a questão da relação teoria/prática será unificada. A reflexão teórica, que tem como ponto de
partida a realidade, deve retornar a ela com intenção de transformá-la, realizando assim o processo
dialético do conhecimento.
A disciplina de estágio supervisionado, mesmo que o supervisor seja um profissional da
instituição cedente, mas com a orientação e coordenação direta da instituição de ensino, oportuniza
o desenvolvimento de habilidades específicas, colocando o aluno frente ás questões do dia-a-dia
da profissão, estimulando habilidades de solução de problemas, incentivando a pesquisa e
atualização, representando para o curso um momento de discussão das questões encontradas na
prática profissional.
Significa também, uma forma, de intercâmbio de conhecimentos, vivência de novas
experiências, reorientação da formação teórica e autoconhecimento.
O estágio deve resultar da relação dinâmica entre teoria e prática já existente durante o
curso e que se configura como uma experiência pré-profissional, devendo propiciar tanto a
competência técnico-científica, quanto à compreensão das implicações de seu trabalho no contexto
das relações sociais.
O estágio deve constituir-se em um momento de inserção no mundo do trabalho e um
momento de reflexão, oportunizado desta forma um questionamento sobre a formação profissional.
Este exercício proporcionará a vivência de situações que permitam aplicar conteúdos e avaliar o
domínio dos mesmos, através da ação reflexiva, favorecendo ao desenvolvimento de aspectos
ainda não totalmente dominados, o estagiário poderá confrontar as condições concretas do
exercício profissional com a sua formação técnica.
A disciplina de estágio supervisionado distingue-se das demais por estar vivenciando “in
loco” o que foi trabalhado durante as aulas teóricas e práticas, onde toda a sua formação técnica é
contextualizada. Por conseguinte, pretende-se que o Estágio Obrigatório constitui-se em um
conjunto de atividades alinhadas aos princípios gerais previstos na legislação e no Projeto Político
Pedagógico que norteiam o Currículo dos Cursos de Educação Profissional.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
44
6.6 Estágio não obrigatório
O CEEP compreende a atividade de estágio como dimensão indissociável do processo de
formação do aluno, assegurada pela supervisão acadêmica e profissional, pela articulação com a
política de estágio e pelo intercâmbio entre CEEP e os espaços sócio-ocupacionais da sociedade.
O estágio profissional não - obrigatório é parte do processo ensino aprendizagem e não deve
ser considerado uma solução para os problemas sociais, nem tampouco instrumento de
precarização das relações de trabalho.
Estágio não é emprego, a Política Nacional de Estágios não deve ser confundida com
políticas do primeiro emprego, da mesma forma entendemos que não pode ser confundido com
iniciação científica, atividade comunitária ou trabalho profissional.
Entendemos que o estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e
não pode influenciar negativamente na vida escolar do mesmo.
Compreendemos o estágio profissional não-obrigatório, como atividade acadêmica
complementar à formação acadêmico-profissional, realizada por livre escolha do discente, podendo
ser desenvolvido em qualquer período do curso, respeitando o itinerário formativo do curso em que
o aluno estiver matriculado.
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento
cognitivo pessoal e social do educando de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
O estágio deve constituir-se em um momento de inserção no mundo do trabalho e um
momento de reflexão, oportunizado desta forma um questionamento sobre a formação profissional.
Este exercício proporcionará a vivência de situações que permitam aplicar conteúdos e avaliar o
domínio dos mesmos, através da ação reflexiva, favorecendo ao desenvolvimento de aspectos
ainda não totalmente dominados, o estagiário poderá confrontar as condições concretas do
exercício profissional com a sua formação técnica.
O estudante, assim, tem a oportunidade de construir sua própria identidade profissional. Esta
transposição didática representa aprender a aprender, aprender a pensar, a relacionar o
conhecimento com a experiência cotidiana, a dar significado ao aprendido, a captar o significado do
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
45
mundo, a fazer a mediação entre a teoria e a prática, a fundamentar-se criticamente, a argumentar
com base em fatos e a lidar com autonomia nas circunstâncias do mundo do trabalho.
Há a necessidade de julgar criteriosamente a demanda por estágios não - obrigatórios e que
este deve se pautar nas mesmas exigências éticas e legais impostas ao estágio curricular
obrigatório. Por conseguinte, pretende-se que o Estágio – Não Obrigatório constitui-se em um
conjunto de atividades alinhadas aos princípios gerais previstos na legislação e no Projeto Político
Pedagógico que norteiam o currículo dos Cursos de Educação profissional.
6.7 Adolescente aprendiz
A Lei n.0 10.097, de 19/12/00 e os termos do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT regulam o Programa Federal “Adolescente Aprendiz” e consolida sua ação.O adolescente
participante deve ser maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos. Cabe ao
empregador se comprometer a assegurar ao aprendiz, inscrito no programa formação técnico-
profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, que não
venha trazer nenhum prejuízo a vida escolar do aluno.
Entendem-se por formação técnico-profissional a aprendizagem das atividades teóricas e
práticas, essas as atividades práticas da aprendizagem ocorrerem de na sala de aula e nos
laboratórios durante desenvolvimento das atividades curriculares e concomitantemente vivenciadas
no interior do estabelecimento de trabalho.
A aprendizagem somente se caracteriza mediante um contrato especial de trabalho,
conforme o (art. 428, "caput", da CLT), o qual se constitui de três partes: a empresa, o menor
aprendiz e a instituição escolar.
A empresa tem a obrigação de contratar o adolescente e matriculá-lo no curso de
aprendizagem, garantindo-lhe todos os direitos trabalhistas e previdenciários. O aprendiz tem o
dever de executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. E a instituição
escolar que tem o compromisso de propiciar com qualidade o ensino da formação técnico-
profissional, devendo para isso contar com estrutura adequada tanto no aspecto físico do
estabelecimento como, principalmente, no que se refere aos meios didáticos e ao corpo docente.
Esta lei tem por objetivo facilitar a inserção do jovem (menor de idade ou não) no mercado
de trabalho como um “menor aprendiz” e incentivar a qualificação profissional
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
46
7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA INSTITUIÇÃO
O regime de governo vigente em nosso país é a democracia, no qual se têm definido direitos
e deveres de cada indivíduo enquanto cidadão. Uma sociedade aberta a todos, que estimula a
participação de cada um, aprecia as diferentes experiências humanas, e reconhece o potencial de
todo cidadão. É denominada sociedade inclusiva. Objetiva a oferta de oportunidades iguais para
que cada pessoa seja autônoma e auto-determinada.
Dessa forma, a sociedade inclusiva é democrática e reconhece todos os seres humanos
como livres e iguais e com direito a exercer sua cidadania, atinje, assim, todas as camadas sociais,
bem como todas as pessoas, sem exceção, respeitando-as em sua dignidade.
No Brasil essa realidade ainda se encontra em processo consolidação, observando que
muito há que se caminhar no que tange aos direitos humanos, a igualdade de acesso independente
de etnia, sexo, crédulo, opção sexual, condição socioeconômica e física.
Partindo desta compreensão, os princípios que norteiam o trabalho dos profissionais que
atuam no CEEP, estão pautados primeiramente numa concepção de sociedade com maior justiça
social, pressupondo uma melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de pensar e
atuar sobre a realidade, que se apresenta de modo multifacetado, plural e complexo.
Também, abarca a compreensão das diferenças, formadora da sociedade brasileira, que
corresponde etnia, gênero, opção sexual, idade, de aparência física, universo do trabalho, sócio-
cultural, educação, saúde, excluído social, os portadores de deficiências físicas, sensoriais e
mentais, os pobres, os desempregados, etc. que dão origem a diferentes modos de organização da
vida, valores e crenças apresenta-se para a educação como um desafio interessante e que
contribui de forma que é impossível desconhecê-lo e ignorá-lo.
O que norteia os trabalhos desenvolvidos no CEEP é a Gestão Democrática, as legislações
vigentes que tratam da educação com igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola, respeito ao pluralismo de idéias, garantindo a qualidade na educação, vinculação entre
trabalho, educação, as práticas sociais e os estágios. Desempenhando, assim, a escola seu papel
e sua função social.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
47
7.1 Opção Filosófica, Pedagógica e Psicológica
Na sociedade capitalista, excludente, com o sistema de educação voltado para a dominação
e controle, qualquer intenção de pensar uma educação para a superação,
deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo tornar-se autônomo – intelectual e moralmente –, isto é, que seja capaz de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações e pensamentos (SILVA; COSTA, 2008, p.8).
É necessário compreender o que é método e que é importante que o professor consiga
definir o referencial teórico que fundamentará sua ação pedagógica, como explicita Klein,
é preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica, e apoiado neste domínio consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que melhor promovam a participação ativa dos alunos (KLEIN, s/d, p.11).
O Método Materialista Histórico e Dialético fundamenta as Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná, faz-se, portanto, necessário compreender como funciona o
método, pois, é o método mediador para compreensão do ser humano na sociedade e nele existem
critérios de análise que permitem decompor seus diversos elementos a fim de obter uma condição
para a melhor compreensão, capacidade de criticar e/ou argumentar positivamente, possibilitando
uma escolha, uma afirmação, uma tomada de decisão. O método pode estabelecer uma forma ou
uma condição para obter melhor compreensão da realidade.
Compreender o Materialismo Histórico e Dialético nos leva a pensar o homem como sujeito
de transformação de suas relações. O Homem ao tentar sanar suas necessidades, ele se relaciona
com a natureza e com os outros homens, sana as necessidades produzindo materialmente, assim
o faz em um determinado espaço e tempo, neste processo que é social e histórico acontece a
humanização, o homem vive e constrói o conjunto da vida social, com base na produção material.
O homem construiu o mundo material que influenciou o mundo das idéias, onde as mesmas
retornam e influenciam o mundo material. Assim, a abstração que está presente na sociedade faz
parte do mundo real que vivemos. Para os materialistas:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
48
O que os homens são coincide com a sua produção, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Portanto, a sociedade produz o homem, mas também é produzida por ele. Assim, a consciência é uma abstração da vida real, sendo produto da atividade humana, dai admitir que não é a consciência que cria a vida, mas a vida que, sob condições sociais reais, cria a consciência. A produção das idéias, de representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens, é a linguagem da vida real. São os homens que produzem as suas representações, as suas idéias, etc., mas os homens reais, atuantes e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode ser mais que o Ser consciente; e o Ser dos homens é o seu processo de vida real. (…) (MARX e ENGELS, 1986, p. 25-26 apud COLARES; NETO, 2003, p.03).
Sem o conhecimento teórico-metodológico, colocamos em risco o conhecimento na
totalidade, fragmentando o conhecimento. Com isso, a ação pedagógica reduz-se a uma
metodologia:
do aqui e do agora, do texto sem contexto social, do presente sem passado e sem futuro, ilumina uma concepção de homem sem dívidas para com as gerações que o precederam e confirma a despreocupação com o trabalho social, enquanto elo integrador dos indivíduos em sociedade (NAGEL, 2003, p.37 apud FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p. 09).
Vale ressaltar que a competência teórico-metodológica, compreende de forma indissociável
a teoria, o método, os conteúdos de ensino e a realidade.
“Neste sentido, não basta apreender todos os conceitos fundamentais de um método, no caso do materialismo histórico (historicidade, contradição, mediação, totalidade), se não há o domínio dos conteúdos que efetivamente temos que ensinar. De outra forma, é equívoco considerar que um conjunto de referências bibliográficas irá garantir o rigor teórico-metodológico”. (FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p.13).
Ao analisarmos o Método Materialista Histórico e Dialético é importante entender a dialética
“como uma postura, um método de investigação e uma práxis, um movimento de superação e
transformação” (FRIGOTTO, 2004, p.79).
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
49
Complementando, Lowy (2000) entende que o Método Dialético pressupõem que não existe
nada pronto e acabado, tudo se encontra em processo, tudo é passivo de transformação pela
história. Todos os fenômenos sociais são produtos da ação humana e podem ser transformados por
esta ação. Não são naturais nem eternos, são resultados da produção da sociedade, realizado por
indivíduos num processo revolucionário a partir da base material.
Como afirmamos a dialética está relacionada à realidade social dos indivíduos, ela esta
articulada a concepção de sociedade, de homem, de educação e etc, portanto a “questão da
postura antecede ao método” (FRIGOTTO, 2004, p.77). As ações do indivíduo, isto é, a postura,
está legitimada pela suas concepções, assim, o método materialista histórico e dialético torna-se
“mediação no processo de aprender, revelar e expor a estruturação, o desenvolvimento e
transformação dos fenômenos sociais” (FRIGOTTO, 2004, p.77).
Pereira (1982), em seu livro “O que é teoria”, trabalha com a dialética como lógica dialética
onde assume definições e leis ritmadas pela dinâmica da realidade, a mesma incorpora a lógica
formal1, o pensamento em si mesmo é formal, já o discurso é dialético. O conhecimento formal é
dinamizado pela lógica dialética, que parte do real, pois reside no real. Ressaltamos que “a dialética
não é o confronto de um método contra o outro, ou de uma lógica contra outra. É, precisamente, o
encontro de um em direção ao outro” (PEREIRA, 1982, p.29).
No materialismo são denominadas categorias de análise, o um conjunto de relações e
determinações “que nos permitirá problematizar, delimitar problemas, questões científicas e
estabelecer o caminho lógico das respostas” (TAFFAREL, 2005), portanto, categorias de análise
são instrumentos de compreensão do real.
As principais categorias para o desvelamento da realidade são a historicidade, totalidade,
contradição, movimento, assim, esclarece Peixoto,
é fundamental, dessa forma, algumas considerações metodológicas sobre a construção das categorias, visto que elas são produtos das relações sociais e históricas, as quais assumem diferentes sentidos ou significações, ou seja, “ocorrem de diferentes maneiras, respeitadas as particularidades de cada
1PEREIRA trabalha a lógica formal como o fundamento do pensar, e realiza uma crítica, colocando que a
lógica formal enreda-se em seu discurso bem arquitetado em seus fundamentos lógicos e não sai de seu
raciocínio, não relaciona-se com a realidade.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
50
tempo e lugar” (PEIXOTO, 1998, p. 114 apud FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p.13).
Nesta direção, é válido destacar algumas características das principais categorias como a
historicidade que para Marx, a análise do objeto, inicia-se a partir da história, o objeto deve ser
posto no contexto histórico, isto é, em determinada época, num determinado espaço, a categoria
historicidade.
Para Lowy (2000), na historicidade todas as dimensões devem ser analisadas no seu
desenvolvimento e na sua transformação histórica. As Ideologias, utopias, visões sociais de mundo
que são produtos sociais devem ser analisadas na sua historicidade e desmistificadas no
desenvolvimento e na transformação histórica, pois, “É necessário, então, examinar as condições
históricas que deram origem a uma estrutura social” (SAVIANI, 2009). Não existem princípios
eternos nem verdades absolutas, tudo deve ser visto na sua limitação histórica, pois existe uma
transitoriedade dos fenômenos sociais. É importante analisar o contexto histórico, todas as relações
que se estabelece no período, mas não julgar, logo, os homens constroem a história, mas não a
fazem livremente.
A categoria contradição nos possibilita análise das contradições internas da realidade, são
elementos contrários que se opõem constantemente, muitas vezes implícitos. Ao analisarmos os
elementos contraditórios de uma realidade estaremos tentando desvelar o real.
Com a compreensão da categoria movimento é possível para o individuo transitar pelas
variáveis, pensando em elementos das diferentes categorias como da totalidade, analisando as
particularidades no conjunto; da historicidade situando tempo (passado, presente e futuro) e espaço
(local); da contradição ao comparar os fatos e idéias implícitas e outras categorias.
Assim a categoria movimento apresenta a característica de “movimento perpétuo, da
transformação permanente de todas as coisas” (LOWY, 2000). Essa transformação perpétua
significa que no conjunto da vida social não há algo estabelecido, acabado, tudo é passivo de
mudança.
A partir da categoria, segundo Lowy (2000), compreender totalidade é analisar o objeto de
conhecimento relacionado com o conjunto da vida social com o conjunto histórico. A totalidade
significa a percepção da realidade social, como um todo, na qual não se pode compreender um
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
51
elemento, um aspecto, uma dimensão se perdermos a sua relação com o conjunto, porque não
existe uma história pura de um objeto de conhecimento, as dimensões como economia, política,
religiosidade, filosofia e outras, têm que ser analisadas como elementos de uma totalidade do
objeto de conhecimento, só nesta relação com a totalidade que se pode conhecer e entender as
mudanças que vão ocorrendo na sociedade.
A totalidade tem uma característica importante, ela é infinita e inesgotável, assim ela não
significa um estudo da totalidade da realidade, mas todas as possibilidades existentes no contexto
do objeto de conhecimento, ou seja, no conjunto social e histórico, sem delimitar possibilidades.
Outra característica é que a totalidade só se realiza quando dá conta do que lhe é particular,
quer dizer,
se o significado da forma particular só pode ser compreendido na relação com o sentido da totalidade, em verdade, isto se impõe porque o particular tem origem e desenvolvimento na complexa trama de relações que estabelece com as múltiplas formas que constituem a totalidade (RIBEIRO, 1991, p.30-31).
A realidade entendida como um complexo de instâncias sociais conta com a categoria
totalidade como instrumento de investigação do real, assim segundo Marx
operar sempre com a categoria da totalidade, entendendo ser a realidade social um complexo constituído de múltiplos complexos. Isso significa dizer que há em Marx sempre o enorme cuidado com a especificidade das distintas instâncias sociais. Isso impõe a necessidade da mediação enquanto categoria teórica central na compreensão dos fenômenos sociais (PAULO NETTO, 1998: p. 58-60 apud COLARES; NETO, 2003, p.03).
Entendemos que a partir do Método Materialista Histórico e Dialético fica expresso a opção
teórica, que revela a utopia social e educacional do CEEP, e o que se pretende alcançar na
transformação da prática pedagógica fundamentada na pedagogia, na filosofia e na psicologia.
A concepção Pedagógica Histórico-Crítica é opção teórica que perpassa a intencionalidade
educacional do CEEP. Pois a partir desta teoria é possível compreender o fazer pedagógico
escolar, uma vez que possibilita trabalhar a interação entre conteúdo, como produção histórico-
social acumulados pelos homens e a realidade concreta dos alunos, com vistas a uma possível
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
52
transformação da sociedade, utilizando-se a dialética ação-compreensão-ação do educando como
método.
Na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica cabe ao professor trabalhar alguns passos,
que segundo Saviani, é importante para a sua ação prática social.
Primeiramente, é necessária a consideração do professor pelo conhecimento, bagagem
cultural do aluno, sua realidade, a qual ele traz para a escola, como ponto de partida para o
trabalho.
Em seguida o professor inicia a problematização, detectando, assim, quais questões
precisam ser resolvidas na sua prática, assim qual conhecimento é necessário dominar. (SAVIANI,
2005).
Posteriormente, na etapa da instrumentalização, o professor media os conhecimentos
científicos, visando à apropriação por parte dos alunos, das ferramentas culturais necessárias para
a compreensão das condições em que vive social e economicamente e a partir destes novos
conhecimentos agora, científicos, possibilitar a transformação social.
Com a incorporação dos instrumentos culturais, o educando estará possibilitado a assumir
uma nova postura perante si e a sociedade, de forma crítica e política, tornando-se um sujeito
possível de fazer sua história no contexto social em que faz parte.
Na perspectiva Pedagogia Histórico-Crítica, o desenvolvimento do trabalho do professor de
forma sistematizada, torna-se um ato intencional, devendo, portanto, vincular às relações sociais de
forma que consiga ou intente produzir em cada educando uma mudança, ou seja, a transformação
do conhecimento do senso comum ao conhecimento científico. Somente desta forma, o ensino não
será uma mera transmissão e assimilação repetida e cansativa de conteúdos, sem o devido
significado para o educando.
Nesse sentido é fundamental para o bom desempenho das atividades escolares, que os
professores compreendam de que maneira ocorre o processo de aprendizagem no aluno, de que
forma adquirem novos conhecimentos, desenvolvem suas capacidades, bem como, modificam
seus conhecimentos.
Desta forma, é necessário apropiar-se da teoria Sócio-Histórica de Vygotsky, a qual
compreende que aprendizagem se dá num processo que implica em conceitos espontâneos,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
53
adquiridos no contexto social, no cotidiano do educando, na sua vivência, e conceitos científicos
adquiridos por meio do ensino formal e sistematizado.
Cabe ao professor levar em consideração o conhecimento existente do aluno, pois o aluno
aprende a partir daquilo que ele já sabe, assim, o professor desenvolverá nas suas aulas a
construção, pelas explicitações, relações e mediações o devido conhecimento científico.
O CEEP, nesse sentido compreende que o aluno aprende pelas interações que faz, sendo a
escola o local onde essas interações ocorrem numa dialética, mediada pelo professor, que deve
utilizar-se dos conhecimentos dos alunos para transformá-los, ou desaliená-los, de forma crítica,
trabalhando os conhecimentos científicos, proporcionando nas diversas atividades um amplo rol de
interações para que se atinjam os objetivos propostos para a aprendizagem com qualidade.
7.2 Gestão Democrática
No atual contexto da sociedade brasileira, notadamente contaminada pelo ideário neoliberal
e Pós Moderno, para atingir o seu real objetivo e significado histórico pretendido, a Gestão
Democrática participativa dentro da Escola, precisa de fato transpor a barreira da intencionalidade
burocrática formal e transformar-se em realidade concreta. Embora esses princípios estejam
previstos nos textos legais (Constituição Federal de 1988 e na LDB, nº. 9394/96), além de outros
documentos oficiais e obras científicas que discutem o assunto, parece existir certo consenso entre
os educadores brasileiros progressistas de que a democracia no interior da Escola não deve se
restringir há uma eventual eleição de diretor, isso quando ela realmente acontece.
Assim sendo, não basta à Escola simplesmente contemplar no seu Projeto Político-
Pedagógico e a Gestão Democrática, se não assumir também um posicionamento crítico diante do
uso indiscriminado que se vem fazendo desses termos.
Segundo Uhule, "ao perceber essa mudança terminológica senti curiosidade e passei a
observar se em paralelo à mudança dos termos havia também uma mudança no tratamento dado
ao tema. Minha hipótese é de que uma nova roupagem envolve um velho tema, mas não muda o
seu conteúdo” (UHLE, 1994, p. 54).
Mesmo verificando que segundo o dicionário a palavra gestão e administração são
sinônimas, após analisar esses conceitos a luz de algumas teorias políticas e filosóficas, a autora
indica que a gestão, articulada com a democracia e a participação, poderia resultar em novas
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
54
formas de relacionamentos dentro da Escola: menos burocráticas mais horizontais e mais
descentralizadas. Conforme Uhle, "algumas propostas de gestão participativa não têm considerado
devidamente esse fator e por essa razão não passam de propostas formais com implementação
igualmente formal”.
Para Bordenave na Gestão
é preciso reconhecer que a escola possui um raio de ação limitado em face das determinações sociais externas, por isso, ela não é e nem deve pretender ser a "redenção" da sociedade. Porém, são inegáveis as possibilidades de desenvolvimento de práticas comprometidas com um projeto de sociedade menos excludente, caso o tema seja bem discutido e encaminhado no interior da instituição escolar. Dentro desses limites, a escola não só pode como também deve desenvolver práticas democráticas de participação com toda a comunidade escolar. A construção de uma sociedade participativa “deveria” se converter na utopia-força que dá sentido a todas as micro-participações. Neste sentido, a participação na família, na escola, no trabalho, no esporte, na comunidade, constituiria a aprendizagem e o caminho para a participação em nível macro numa sociedade onde não existam mais setores ou pessoas marginalizadas. Aos sistemas educativos, formais e não-formais, caberia desenvolver mentalidades participativas pela prática constante e refletida da participação (BORDENAVE, 1983, p. 25 - 6).
A partir deste pressuposto, o Projeto Político-Pedagógico da instituição assume que a gestão
da Escola deve agir no sentido de romper com a velha forma de administração taylorista, baseada
na fragmentação, na hierarquia e na falta da participação dos trabalhadores no processo de
planejamento das atividades laborais.
Para Curi, "democracia, pela pluralidade de lugares sociais que a caracteriza, é também uma
pluralidade diferenciada de discursos, de pontos de vista, de concepções e de práticas sociais"
(CURI, 2002, p. 149).
Com base nisso, a democracia somente pode ser compreendida em toda a sua extensão,
complexidade e significado histórico, como processo que se faz através da participação ativa dos
diversos atores sociais envolvidos na construção da Escola. Entendendo que a democracia só se
realiza pela efetiva participação de todos na Escola, é preciso explicitar o entendimento de
participação deste Projeto Político-Pedagógico: basicamente, a participação pode ser ativa ou
passiva, pode ser com fins coletivos ou individuais, ela pode ser para conservar, reformar ou
transformar a realidade social. Pode-se mesmo afirmar que ninguém vive na sociedade sem tomar
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
55
parte dela. Quando alguém diz: eu não gosto de política, já assumiu um posicionamento político
que poderá inclusive contribuir com a perpetuação de um tipo de política e de certos políticos.
Como produção histórica concreta, a Escola é segundo Freitag,
um espaço em disputa e sua função poderá ser transformadora ou não dependendo da ação dos indivíduos que nela atuam. Assim, a escola sofre as influências do meio e transforma-se, mas como agente ativo também influência no meio e contribui para a transformação deste. É isso que Gramsci faz: tira a escola de uma posição estática, de mera contempladora ou de reprodutora da ideologia dominante e a coloca em movimento. Dentro desta dimensão ela tanto poderá estar a serviço da classe dominante, como poderá estar a serviço da classe trabalhadora. Do contrário, “os intelectuais orgânicos, (professores, alunos e outros profissionais que trabalham na escola) comprometidos com um projeto político pedagógico transformador, não estariam disputando a hegemonia política e ideológica nos espaços escolares e universitários" (1980, p. 43).
Nesta perspectiva a Escola necessita criar as condições que possibilite a participação dos
alunos, técnicos, professores e familiares. Apesar das dificuldades encontradas na dinâmica do dia-
a-dia, na busca desta meta, a Escola no seu todo e a Direção em particular, não deve medir
nenhum tipo de esforço.
A valorização da participação coletiva de todos adquire importância capital, justamente pelo
caráter pedagógico que ocupa no processo de construção da democracia no interior da Escola. Por
conta disso, este é um exercício que precisa ser frequentemente ressaltado mediante incentivos e
estímulos, sejam dentro da sala de aula ou nas demais atividades desenvolvidas pelo conjunto da
instituição.
Da mesma forma, é igualmente importante a compreensão de que ninguém nasce sabendo
participar, pois assim como ler e escrever, por exemplo, a participação também se constitui num
processo de aprendizagem. Em outras palavras: a participação não é inata e nem brota
espontaneamente do cérebro dos alunos.
Enfim, o presente Projeto Político-Pedagógico assume a Gestão Democrática participativa
como um princípio essencial de construção da cidadania. A efetivação desta tarefa exigirá de todos,
indistintamente, o engajamento incondicional na implementação de instâncias de fiscalização,
consultiva e deliberativa no âmbito da instituição. O funcionamento de uma estrutura grande e
complexa como é o caso do CEEP, com diversos cursos, laboratórios, biblioteca, conselhos e
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
56
outros órgãos administrativos e didáticos pedagógicos, somente poderá fluir satisfatoriamente se as
suas instâncias auxiliares, consultivas-deliberativas ou didáticas pedagógicas estiverem
constituídas e assumindo verdadeiramente as suas responsabilidades regimentais.
Entretanto, as instâncias somente podem existir se funcionarem plenamente com a efetiva
participação daqueles que fazem o CEEP existir. Funcionários, técnicos, professores, alunos e
familiares formam o conjunto vivo com o compromisso e a responsabilidade de estabelecerem
entre si, novas formas de relacionamento pautadas por espíritos mais democráticos e solidários na
busca de uma sociedade mais justa e menos discriminatória.
O exercício da democracia representativa se faz por meio da participação em órgãos com
atribuições específicas dentro da estrutura organizacional.
As instâncias de gestão administrativa e didática pedagógico do CEEP são compostas pelo
Conselho Escolar, Conselho Pedagógico, Colegiado de Curso, Conselho de Classe e pelos
Representantes de Curso.
7.3 Instâncias Colegiadas
7.3.1 Conselho de Classe
É a instância de poder decisório imediatamente abaixo do Conselho Escolar e do Conselho
Pedagógico que atende a Resolução nº. 6.280/93, que é comum a todos os Estabelecimentos de
Ensino Médio do estado do Paraná. Com a ratificação da mesma e atendendo a Resolução
2000/91 com alterações nos artigos 27 e 32 que trata do Regimento Escolar diz que:
Artigo 27 – “O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso”.
O Artigo 32 no parágrafo III expõe sobre as atribuições do Conselho de Classe:
“Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe”, já no parágrafo “VI decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
57
solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
Objetiva aferir o aprendizado escolar dos alunos, a partir das estratégias definidas pela
Equipe Pedagógica, Professores e Coordenadores dos Cursos. Por princípio, a avaliação sobre o
comportamento, a atenção e a participação dos alunos, deve levar em consideração o processo
ensino aprendizagem e os princípios definidos no Projeto Político-Pedagógico sobre a avaliação.
7.3.2 Conselho Escolar
Na busca da efetivação do princípio da gestão democrática e participativa, conforme
estabelecido na Constituição Federal e Estadual, na legislação e demais normas versando sobre a
matéria, o CEEP, contará com o Conselho Escolar (CE) como instância máxima de deliberação. O
Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo do Centro, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais
da SEED, observando a Constituição, a LDB, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e
específica da instituição escolar.
Entende-se aqui por função deliberativa, à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas
gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas
públicas, desenvolvidas na esfera do CEEP. A função consultiva refere-se à emissão de pareceres
para sanar dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, no âmbito de suas atribuições. Por sua vez, a função avaliativa refere-se ao
acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade educacional,
objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,
garantindo o cumprimento das normas do CEEP, bem como, a qualidade social da instituição.
Quanto à função, ela se refere ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,
administrativa e financeira do Centro, garantindo a legitimidade de suas ações.
No cumprimento e desempenho da sua função, por princípio, o Conselho Escolar não deverá
possuir nenhum vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a
não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa do Centro, prevista no seu
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
58
Projeto Político-Pedagógico. O CE é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da Escola Pública,
constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
Por isso, o Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos
princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde
sua finalidade e função político-pedagógica na gestão escolar. O CE abrange toda a comunidade
escolar e tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico da Escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de
ensino. Para tanto, a comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da
educação atuantes na Escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais
ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na
comunidade, comprometidos com a educação.
No caso dos movimentos organizados, comprometidos com a Escola pública, a sua
representação não poderá ultrapassar 1/5 (um quinto) do colegiado.
Na sua composição, o Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do CEEP, eleito
para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se também no seu
Presidente. Os demais representantes (inclusive os suplentes) do Conselho Escolar serão
escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento do Centro, garantindo a
representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
Nesses termos, o Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que
abrange toda a comunidade escolar, terá assegurado na sua constituição a paridade (número igual
de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade: I – 50% (cinqüenta por cento)
para as categorias profissionais da Escola: professores, equipe pedagógica e funcionários; II – 50%
(cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela Escola: alunos, pais de alunos e
movimentos sociais organizados da comunidade.
O Conselho Escolar deve ser constituído pelos seguintes Conselheiros: I – Diretor; II –
Representante da Equipe Pedagógica; III – Representante do Corpo Docente; IV – Representante
dos Funcionários Administrativos; V – Representante dos Funcionários de Serviços Gerais; VI –
Representante do Corpo Discente; VII – Representante dos pais de alunos; VIII – Representante do
Grêmio Estudantil; IX – Representante dos Movimentos Sociais organizados da comunidade
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
59
(APPAF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc.). O órgão será criado e as
suas atribuições regulamentadas por Estatuto próprio, aprovado em Assembléia Geral junto à
comunidade escolar convocada para tal finalidade.
Na perspectiva de assegurar a gestão democrática participativa, a atuação do Conselho
Escolar se fundamenta nos seguintes pressupostos:
1 – Educação é um direito inalienável de todo cidadão;
2 – A Escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no
ensino público;
3 – A universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
4 – A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
5 – Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissociáveis
num projeto democrático de Escola pública;
6 – O trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa
dimensão coletiva;
7 – A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que
constituem a comunidade escolar;
8- A Gestão Democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros na organização do trabalho escolar.
7.3.3 Colegiados de Curso
Constitui-se como espaço coletivo de discussão e estudos sobre todas as questões que
envolvem o curso e está subordinado ao Conselho Pedagógico e o Conselho Escolar.
Os Cursos, tanto da modalidade Integrada como Subsequente, terão seu colegiado
constituído pelo Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio (quando o curso requerer),
membros da Equipe Pedagógica, Professores do curso e Representante dos Estudantes, sendo
facultativa a presença da Direção. As decisões do Colegiado de Curso serão informadas ao
Conselho Pedagógico e ao Conselho Escolar. Este terá as seguintes atribuições:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
60
1 – Definir a concepção, os objetivos e perfil dos alunos do curso, em conformidade com a
concepção de aluno previsto no PPP da Escola;
2 – Realizar os encaminhamentos metodológicos específicos dos conteúdos de cada
disciplina tendo em vista a garantia da qualidade do ensino e da aprendizagem;
3 – Deliberar critérios indispensáveis para a promoção do aluno, buscando alternativas para
a superação das necessidades (dificuldades) educacionais;
4 – Aprovar o planejamento das disciplinas, e o sistema de avaliação incluindo a
recuperação paralela;
5 – Organizar as programações do curso com palestras, visitas técnicas, projetos de
extensão e outras atividades inerentes à formação;
6 – Aprovação do plano de estágio curricular, em conformidade com a legislação pertinente;
7 – Organizar o livro ata para executar, juntamente com o NICEEP e a Direção, o Conselho
de Classe;
8 – Verificar o acervo bibliográfico buscando formas para mantê-lo atualizado;
9 – Elaborar gráficos do rendimento escolar dos alunos;
10 – Proposição do calendário escolar do curso.
7.3.4 Grêmio Estudantil O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes
e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo
de representação dos estudantes na escola.
O CEEP volta a ter a representação do Grêmio Estudantil, no presente ano de 2010,
extinguindo-se o Conselho de Representantes de Turma, que anteriormente substituiu o Grêmio,
que se tratava de um fórum coletivo formado por um estudante de cada curso, tinha como função
principal participar das discussões em torno de todo o processo que envolve o ensino e a
aprendizagem, promovendo o diálogo e a articulação entre o Colegiado, Conselho pedagógico,
Conselho Escolar.
O retorno do Grêmio foi uma solicitação dos próprios alunos e a escola enquanto espaço
democrático acatou a solicitação. Entendendo que o Grêmio deve ser concebido numa perspectiva
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
61
de estimular e assegurar a participação dos alunos nas tomadas de decisões que envolvem o
processo pedagógico, administrativo e democrático da escola.
O Grêmio terá a função de congregar e representar os estudantes da escola, defender seus
direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino, incentivar e
promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais e realizar intercâmbio e
colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições.
7.3.5 Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários – APAF
É uma organização sem fins lucrativos, representada e constituída pelos pais, professores,
alunos e funcionários. Por princípio, a associação não deve manter nenhum vínculo político
partidário, religioso ou praticar qualquer tipo de discriminação no desempenho de suas
atribuições. Seu objetivo fundamental no processo é desempenhar um papel de acompanhamento
discussão, aprovação, e execução do Projeto Político-Pedagógico do CEEP integrado a
comunidade.
A integração com a sociedade visa à melhoria da qualidade da educação pública, gratuita,
democrática e laica, enquanto direito fundamental subjetivo. Do ponto de vista jurídico, a APPAF
possui autonomia para firmar convênios e contratos com órgãos púbicos ou privados, para o
recebimento ou transferência de recursos, inclusive financeiros, desde que discutidos e aprovados
pelo seu Conselho Deliberativo.
Por estar diretamente vinculada ao CEEP, as suas atividades devem ser discutidas e
articuladas com a Direção, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e com as demais entidades. Terá
como principais objetivos:
1 – Discutir atos de assistência ao educando, aprimoramento do ensino e integração Família-
Escola-Comunidade, através de sugestões para apreciação do Conselho Escolar e Equipe-
Pedagógica-Administrativa;
2- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar conforme a Proposta Pedagógica do CEEP;
3- Integrar os segmentos da sociedade organizada no contexto escolar, para discussão da política
educacional com a realidade da comunidade;
4- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria da
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
62
qualidade do ensino, visando uma Escola pública e universal.
5- Promover a interação entre pais, alunos, professores, funcionários e comunidade, através de
atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, de acordo com o Conselho Escolar; 6- Administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, conforme as prioridades estabelecidas em reunião com o Conselho Escolar, registrado em ata;
7 – Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando a comunidade.
8. TEMÁTICAS INTERDISCIPLINARES
8.1 AGENDA 21
Acordo firmado entre 179 países durante a Conferência das Nações Unidas para Meio
Ambiente em 1992, se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial
rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando
maior integração entre o todo e as partes, e promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do
crescimento.
Com o documento criou-se um instrumento aprovado internacionalmente, que tornou
possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as
bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em âmbito global, nacional e local,
de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e de civilidade.
A Agenda 21 Global é um plano de ação estratégico, e constitui a mais ousada e abrangente
tentativa já feita de promover, em escala planetária um novo padrão de desenvolvimento,
conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de uma decisão consensual extraída do documento de quarenta capítulos, para o
qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, envolvidos, por dois
anos, em um processo preparatório que culminou com a realização da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD, em 1992, na cidade do Rio de
Janeiro, conhecida por ECO-92.
Apesar de ser um ato internacional, sem caráter mandatório, a ampla adesão aos seus
princípios tem favorecido a inserção de novas posturas frente aos usos dos recursos naturais, a
alteração de padrões de consumo e a adoção de tecnologias mais brandas e limpas, que
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
63
representa uma tomada de posição perante a necessidade de assegurar a manutenção da
qualidade do ambiente natural e dos complexos ciclos da biosfera.
A Agenda 21 Global indica as estratégias para que o desenvolvimento sustentável seja
alcançado. Nesse sentido, identifica sujeitos e parceiros, metodologias para obtenção de
consensos e os mecanismos institucionais necessários para sua implementação e monitoramento.
O texto contém os seguintes conceitos-chave, os quais representam os fundamentos do
desenvolvimento sustentável:
1 – Cooperação e parceria;
2 – Educação e desenvolvimento individual;
3 – Equidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis;
4 – Planejamento;
5 – Desenvolvimento da capacidade institucional;
6 – Informação.
O documento/acordo chama a atenção para a necessidade de tornar disponíveis bases de
dados e informações que possam subsidiar a tomada de decisão, o cálculo e o monitoramento dos
impactos das atividades humanas no meio ambiente. A reunião de dados dispersos e setorialmente
produzidos é fundamental para possibilitar a avaliação das informações geradas, sobretudo nos
países em desenvolvimento.
Tem por objetivo instituir um modelo de desenvolvimento sustentável a partir da avaliação
das potencialidades e vulnerabilidades de nosso país, determinando estratégias e linhas de ação
cooperadas ou partilhadas entre a sociedade civil e o setor público.
A elaboração do documento brasileiro deverá incorporar os diferentes atores sociais, de
modo a conferir legitimidade ao processo, viabilizar o compromisso de todos e incentivar o
estabelecimento de parcerias, permitindo a inclusão de aspirações e prioridades formuladas pela
sociedade.
A que se incorporar o princípio federativo – a seleção dos atores sociais e a abordagem de
cada tema deverão levar em conta as características relevantes, regionais e locais, com vistas a
uma redefinição das relações federativas, baseadas no princípio subsidiário. Isso implica plena
articulação entre as instâncias federal, estadual e municipal, para assegurar graus de
responsabilidade diferenciados, cabendo ao âmbito federal somente aquilo que não seja da
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
64
competência dos estados ou dos municípios, e ao setor público apenas as atribuições que não
possam ser exercidas pela sociedade civil.
É necessário possuir um caráter gerencial e mobilizador de meios – todos os atores
envolvidos na implementação do desenvolvimento sustentável deverão centrar esforços na criação
tanto dos meios para soluções múltiplas adaptadas a cada realidade como dos mecanismos de
natureza mais abrangentes, normativos e financeiros, que irão viabilizar as ações de longo prazo,
necessárias a esse processo. É indispensável adotar, com visão prospectiva, abordagem integrada
e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional do desenvolvimento
sustentável. A transição para o novo modelo de desenvolvimento importa em substituir, por
sinergias positivas, os atuais efeitos negativos gerados pela influência de uma dimensão sobre
outra, buscando eficiência econômica, equidade social, conservação e qualidade ambiental e
democracia.
Os temas centrais destacados para a construção da Agenda são:
1 – Cidades sustentáveis;
2 – Agricultura;
3 – Infra-estrutura e integração regional;
4 – Gestão dos recursos naturais;
5 – Redução das desigualdades sociais;
9 – Ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.
No CEEP o enfoque é interdisciplinar. Isto é, em todas as disciplinas os professores são
orientados a trabalhar de forma que priorize os conceitos e objetivos presentes no documento,
também desenvolvemos o que podemos nomear como agentes diretos de conscientização a
respeito de todo conteúdo.
Projetos como: Visitas Técnicas, Ciclo de Palestras sobre Drogas, EXPOCEEP, Educação
com Ciência – Promovido pela Secretaria de Educação do Paraná, Horta Orgânica, Reciclagem de
Papel, Reciclagem de Copos Descartáveis, Compostagem, Ajardinamento, Jornada do Meio
Ambiente e participação na Conferência Nacional de Meio Ambiente, Rally Ecológico.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
65
8.2 Estudos do Paraná
A lei nº. 13.381, da data de 18 de dezembro de 2001, torna obrigatório um novo tratamento,
na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do Paraná, no Ensino
Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado.
No CEEP, o teor fica estabelecido como parte interdisciplinar do currículo, ficando agregado
a todas as disciplinas dos Cursos Integrado e os Cursos Subsequêntes.
O desenvolvimento das atividades do conteúdo Estudos do Paraná suscita reflexão e
compreensão de conceitos históricos pautados na leitura crítica da construção do espaço
paranaense. Há que se partir da análise de demarcações cartográficas (mapas históricos, formação
territorial e processo de desenvolvimento até a atualidade), iconográficas (diversidade histórico-
cultural, ícones paranaenses) e textuais (resgate de fontes documentais históricos até as atuais,
tanto regionais, estadual, nacional, como internacional que faça referência ao Estado em questão).
No processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares, deverão ser tratados com ênfase,
oferecendo abordagens e atividades que promovam a incorporação dos elementos formadores da
cidadania e do civismo paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e
microrregiões do Estado.
8.3 Culturas Afro-Brasileira, Africana e Indígena
O Brasil está vivendo um momento de muitas transições sociais, política e econômica, onde
a valorização das culturas regionais e reafirmações de identidades étnico-culturais se fazem
presente e encontra espaço para defesa de seu direito à diferença e reconhecimento da alteridade.
Abordar a pluralidade cultural em um país que apresenta grandes dimensões territoriais e uma
vasta diversidade cultural como o Brasil, não é tarefa fácil, ou para poucos e nem tão pouco para
ser desenvolvida em curto prazo. Ao contrário é um tema de grande importância, pois, trata-se da
cultura de um povo que é transmitida de geração a geração, onde estão inseridos vários elementos
como: crenças, idéias, mitos, valores, danças, festas populares, alimentação, modo de vestir, entre
outros.
Contrapondo a valorização às culturas das minorias sociais divulgadas pelos meios de
comunicação, pouco se fala das etnias dentro do ambiente escolar. Porém com as mudanças nas
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
66
políticas públicas, efetivadas pelos organismos governamentais, pela organização de movimentos
na sociedade, é que o tema “diversidade cultural” passou a fazer parte do currículo escolar.
Cabendo ao professor passar aos alunos o sentimento de valorização, reconhecimento e respeito a
diversidade cultural, viabilizando uma reflexão crítica as diferenças étnico-raciais inseridas no
cotidiano escolar, familiar e social do qual o aluno faz parte.
Por se tratar de uma temática interdisciplinar e não a uma disciplina específica, a lei
determina que os conteúdos referentes à História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena seja
abordado no contexto de todo o currículo escolar. O CEEP, comprometido com a luta pela
transformação social e em busca de uma cultura da paz, com a formação integral do homem, do
cidadão e do trabalhador, os conteúdos referentes à História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
bem como a História da África, do povo primitivo e dos africanos, de suas lutas no Brasil, e suas
culturas, bem como as contribuições na formação social, econômicas e política pertencente à
história do Brasil, serão ministrado no âmbito do currículo escolar de forma interdisciplinar como
previsto na Lei 10.639/2003.
Conforme a Lei nº. 10639/03 torna-se obrigatória a inclusão nos currículos da Educação
Básica a História e Cultura Africana e Afro-brasileira. E a Lei 11.645/08 - Afro-Indígena, além das
Diretrizes Curriculares Nacionais ampliarem as discussões, inclui-se a Educação das Relações
Étnico-Raciais Afro-Indígena, com o objetivo de analisar como se deu à educação da população
negra, afro-descendente e indígena ao longo do tempo e como se estabelecem hoje nas escolas
essas as relações.
Tomando a legislação e as Diretrizes como base para a temática, torna-se este desafio para
a escola enquanto Gestão Democrática, trabalhar a educação das relações étnico-raciais como
uma formação dos educandos para cidadania, visando instrumentar os alunos/cidadãos,
empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos,
econômicos, dos direitos de ser, viver, pensar, próprio aos diferentes pertencimentos étnicos raciais
e sociais.
A escola a partir deste entendimento pretende por meio da Equipe Multidisciplinar,
desenvolver atividades que trabalhem estas questões étnicas raciais com o corpo docente e
discente, bem como, com os agentes educacionais, proporcionando um conhecimento sobre a
diversidade, bem como valorizando o respeito a todos.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
67
Os professores contemplam no plano docente as questões étnicas, raciais e indígenas,
desenvolvendo atividades com os alunos de forma abrangente, os alunos participam de visitas
técnicas em aldeias indígenas proporcionando um maior conhecimento sobre a questão, alguns
trabalhos realizados são expostos na EXPOCEEP com a devida apresentação para a comunidade
escolar.
8.5 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar do CEEP atualmente é composta pelos seguintes profissionais:
Pedagogo/a: Inês dos Santos
Agente Educacional: Crislaine B. Graciliano
Representante das Instâncias Colegiadas: Marilú Chaves Catusso
Professor/a da área de Humanas: Lidinalva R dos Santos e Leonice T Schneider
Professor/a da área de Exatas: (Eletrônica) Nelson Zornitta Sandra Moraes Giannotti
Professor/a da área de Biológicas: (Enfermagem) Marivania Menegarde
8.6 Inclusão educacional
Num mundo de grandes desigualdades, a inclusão educacional nem sempre é fácil. Pensar
na educação como um “processo de aquisição de valores e atitudes” relevantes para a realização
do papel social de cidadão, requer entender que, educar na diversidade significa ensinar em um
contexto educacional no quais as diferenças individuais são destacadas e aproveitadas para
enriquecimento do conteúdo curricular prenunciado no processo ensino-aprendizagem.
Ao pensarmos a educação brasileira dentro de um sistema educacional inclusivo, deparamos
com vários entraves significativos. Entre eles, a perspectiva de que a implantação deste sistema
educacional depende de recursos, meios e profissionais de fora do contexto escolar. Porém para
desenvolver e promover a educação na diversidade, mudanças são necessárias e urgentes, e para
tanto, temos para fazendo parcerias, trocas de experiências de sucesso e/ou de fracasso, romper
gradualmente com práticas pedagógicas homogêneas de conteúdo, e adotar uma prática
pedagógica baseada em princípios orientadores da prática inclusiva (MEC/SEESP 2005, p. 23 –
25).
Com relação à educação dos alunos com necessidades especiais, a legislação ampara
conforme citado:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
68
Artigo nº. 208 da CF, no Inciso III, in verbis: o "Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". Em cumprimento ao dispositivo constitucional, o capítulo V da LDB, Lei nº. 9394/96, dispõe sobre as condições de acesso e permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais, assegurando os recursos materiais e humanos necessários ao seu processo ensino aprendizagem.
Partindo dessa compreensão, alguns princípios norteiam o trabalho dos profissionais que
atuam no CEEP, que serão trabalhados de forma interdisciplinar nos diversos Cursos Técnicos,
resgatando os valores humanos. Os princípios priorizados estão na concepção de sociedade com
maior justiça social, o que pressupõe melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de
pensar e atuar sobre a realidade que se apresenta de modo multifacetado, plural e complexo.
Também na compreensão das diferenças formadora da sociedade brasileira.
As diferenças de gênero, raça/etnia, geração, opção sexual, origem, pessoas com
deficiência,dentre outros, que dão origem a diferentes modos de organização da vida, valores e
crenças apresenta-se para a educação como um desafio que contribui de forma que é impossível
desconhecê-lo e ignorá-lo.
9. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE
Os desafios educacionais contemporâneos são de relevância para a comunidade escolar,
pois são demandas que estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
de educandos e educadores. De acordo com as transformações sociais, políticas, econômicas e
culturais, culminando com proposições de leis como a Convenção sobre os Direitos da Criança
(1989), a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos (1993), a Conferência Mundial de Combate
ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Discriminações Correlatas (2001), entre outra.
(CDEC_SEED2010).
Faz-se necessário desenvolver atividades que contemplem os desafios postos para a escola,
vinculando e abordando os conteúdos das disciplinas afins do currículo, de forma contextualizada,
articulando com os seus objetos de estudos. A prática pedagógica pretende levar em consideração
o ser humano educando de forma integral possibilitando, assim, sua apropriação do conhecimento
histórico e socialmente construídos e sistematizados, resgatando desta forma a função social da
escola.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
69
Para tanto pretendemos enfocar os seguintes desafios: Educação Ambiental; Educação
Fiscal, Cidadania e Educação em Direitos Humanos; Enfrentamento à Violência na Escola;
Educação para as relações étnicas raciais; Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação
Escolar Indígena e Gênero e diversidade sexual.
9.1 Cidadania e Direitos Humanos
A Constituição Federal Brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
Federal n° 9.394/1996) afirmam o exercício da cidadania como uma das finalidades da educação,
ao estabelecer uma prática educativa "inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, com a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O respeito integral aos direitos humanos é fundamental para o reconhecimento, a ampliação
e a concretização dos direitos, o exercício da cidadania democrática a educação, estes são direito
de todos e para que o conhecimento destas questões, a escola necessita abarcar a formação dos
cidadãos.
Segundo o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, 2009, a educação em
direitos humanos deve abarcar questões concernentes aos campos da educação formal, à escola,
aos procedimentos pedagógicos, às agendas e instrumentos que possibilitem uma ação
pedagógica que conscientize e se volte para o respeito e a valorização da diversidade, aos
conceitos de sustentabilidade e de formação da cidadania ativa. (PNEDH, 2009, p32).
Assim, sendo, a escola lugar de socialização do conhecimento, função esta, enquanto
instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas,
que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do
conhecimento científico e da reflexão filosófica. (DCEB, 2008, p16).
O processo de construção da concepção da cidadania e do exercício da cidadania ativa
requer, necessariamente, a formação de cidadãos (ãs) conscientes de seus direitos e deveres,
protagonistas da materialidade das normas e pactos que os (as) protegem, reconhecendo o
princípio normativo da dignidade humana e o compromisso com os outros na sociedade.
Para tanto, a questão da cidadania e direitos humanos é de fundamental importância que
seja trabalhada na escola, abarcando a formato interdisciplinar fazendo parte dos Planos Docentes
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
70
das disciplinas e sendo objeto de estudo na formação dos agentes educacionais nos períodos de
capacitação.
A escola desenvolve trabalhos em parceria com algumas instituições para o desenvolvimento
de ações conjuntas, buscando trazer ao educando o acréscimo de conhecimento sobre a questão
dos direitos humanos. Devendo paulatinamente aumentar as parcerias para que o trabalho adquira
a grandeza necessária na valorização do cidadão conhecedor de seus direitos e deveres,
possibilitando-o a participação ativa e criticamente nas questões da sociedade.
9.2 Enfrentamento a violência na escola
A questão da violência perpassa a sociedade contemporânea pela relação entre os atuais
modos de produção capitalista, de flexibilização do emprego, de internacionalização da economia e
a expansão da violência na sociedade brasileira, com o aumento do desemprego, no
enfraquecimento das instituições socializadoras e na banalização da violência pelos meios de
comunicação de massa. Como consequencia, ocorreu o debilitamento dos laços sociais, o
dilaceramento da cidadania, o aumento das violações de direitos humanos e, por fim, a expansão
da violência, tanto por agentes do Estado como a violência disseminada nos espaços sociais.
Segundo Eric Debarbieux (2000), a violência está associada a incivilidade com a
desorganização da ordem, a introdução do caos, a perda de sentido e de compreensão. O autor
destaca a desorganização do mundo da escola, ou seja, a crise de sentidos pela qual passa essa
instituição, ao fracasso em cumprir as promessas de integração social, uma vez que a inserção dos
jovens no mercado de trabalho é problemática: “Incivilização poderia não ser a única forma básica
dos relatórios de classe que exprimem um amor desiludido para uma escola que não pode ter as
promessas igualitárias de inserção” (DEBARBIEUX, 2000, p. 404).
Estabelece o ECA no artigo 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma
da Lei, qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Reforçando tal
posicionamento, ao tratar do direito à dignidade da criança e do adolescente, o ECA voltou a
reforçar a necessidade da proteção integral, prescrevendo no artigo 18: É dever de todos velar pela
dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento violento.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
71
A lei federal 11525/07 determina a obrigatoriedade de inclusão, no currículo de ensino
fundamental, de conteúdo que trate sobre Direitos das Crianças e Adolescentes e no Artigo 245 do
ECA é reforçado o amparo nesta questão:
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente: Pena: multa de 3 (três) a 20 (vinte) salário de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. (ECA)
A escola tem um papel fundamental em desenvolver valores para a formação dos cidadãos,
a partir ações que tornem o espaço compartilhado entre os alunos um ambiente de paz,
solidariedade, respeito e fraternidade.
Para vencer seus a instituição precisa atualizar-se e transformar-se visando uma formação
integral das pessoas, não só instruindo, mas educando e garantindo os direitos de crianças e
adolescentes. Sendo necessário na medida do possível a inclusão desta temática em uma
disciplina ou trabalho realizado pela Equipe Pedagógica, visando tratar da formação ética do aluno
com o propósito de desenvolver o respeito pelos direitos humanos, em um primeiro momento entre
os que vivem na comunidade escolar e, posteriormente, nos demais espaços sociais que o aluno
vier a transitar.
Desta forma a escola pretende desenvolver atividades que garantam a aplicabilidade no
fazer pedagógico, por meio de trabalho com questões sobre o ECA, com palestras realizadas pelo
Conselho Tutelar e outras instituições parceiras que enfoquem as questões de direitos e deveres da
criança e adolescente. O esclarecimento e o conhecimento destas questões favorecem o aluno e
possibilita um possível enfrentamento a violência.
Aos professores, nas capacitações, serão desenvolvidas atividades que possibilitem
trabalhar com o devido conhecimento sobre as questões inerentes as crianças e adolescentes,
sabendo-se que os alunos têm direitos, mas também tem responsabilidades, sendo esta, uma
responsabilidade fundamental do professor.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
72
9.3 Enfrentamento e prevenção ao uso de drogas
Sendo a problemática social em qualquer contexto, e refletindo na escola as questões da
violência e do uso indevido de drogas, a escola já há muito tempo trabalha com estas questões
tanto em algumas disciplinas, quanto pelas coordenações e pela equipe pedagógica.
Além dos trabalhos cotidianos realizados com os alunos, a equipe pedagógica proporciona a
realização de círculo de palestras que contemplam a questão da violência, das drogas, bullyng,
respeito ao próximo, entre outros. Alguns parceiros neste trabalho são a Patrulha Escolar, NRE-
CRAPE, CEDIP e outras instituições como faculdades e Universidades.
10. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
10.1 Viva escola
O Programa Viva a Escola, instituído pela Resolução nº 3683/08 e regulamentada pela
instrução normativa nº 10/2009, concebe como política pública as atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular.
A formação dos alunos da Educação Básica tem sido objetivo de muitas discussões que
envolvem concepção de conhecimento, curricular e metodologias e ainda, a questão sujeito que se
quer formar ao longo dos anos da Educação Básica.
O Programa Viva a Escola se insere no contexto destas questões, pois são atividades de
Complementação Curricular, que tem o Currículo da escola referencial para a construção da
proposta pedagógica das atividades de complementação a serem desenvolvidas no ambiente
escolar, com amparo teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada
disciplina, e do Projeto Político-Pedagógico (PPP).
O Programa tem como objetivo possibilitar as escolas o desenvolvimento de atividades como
Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar contemplados na Proposta
Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento teórico-metodológico e caráter investigativo.
As atividades de Complementação Curricular visam a investigação do conhecimento
produzido historicamente, envolvendo professor, aluno e comunidade, bem como a socialização do
conhecimento construído nas áreas instâncias e divulgação.
Núcleos de Conhecimento que abrange: Expressivo Corporal; Cientifico Cultural; Apoio à
Aprendizagem; Integração Comunidade e Escola.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
73
Núcleo Expressivo Corporal: Esportes; Brinquedos e Brincadeiras; Ginástica; Lutas; Jogos;
Teatros e Danças.
Núcleo Científico Cultural: História e memória; Cultura regional; Atividades literárias e Artes
visuais.
Núcleo Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e discussões, Preparatório para
o vestibular.
Os objetivos são dar condições para que os profissionais da educação, os alunos de Rede
Publica Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar; Viabilizar o acesso,
permanência e participação dos alunos e possibilitar maior integração na comunidade escolar.
O CEEP pretende aprofundar os conhecimentos com o enfoque integrando o currículo, que
sejam relevantes para a aprendizagem do aluno, considerando aspectos sociais, econômicos e
culturais. Caso efetive o Programa na escola contribuirá significativamente no processo de ensino
e aprendizagem.
10.2 Língua Estrangeire Moderna
Dentro da matriz curricular dos cursos técnicos integrados ofertados pelo CEEP, no que se
refere à língua estrangeira moderna, optou pela L.E.M- Inglês.
No ano de 2009, houve um estudo, por parte da Equipe Pedagógica e professores de Inglês
e Espanhol, a respeito de como se daria a oferta da língua estrangeira moderna, nesta instituição
através da matriz curricular e do CELEM.
Depois desta análise, aconteceu uma reunião do Conselho Escolar no dia 16 de novembro
de 2009 (Registro em ata nº 10/2009), na qual a Equipe Pedagógica e professores de Espanhol e
Inglês supridos no CEEP, naquele ano, e demais componentes do Conselho Escolar, decidiram
permanecer com a oferta do Inglês, na matriz curricular de todos os cursos integrados e também
continuarem ofertando o Espanhol, através do CELEM.
Está decisão foi tomada após a análise do perfil de cada curso, observando a formação do
indivíduo na sua totalidade, através da matriz curricular e ações desenvolvidas no processo de
ensino e aprendizagem.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
74
O Centro de Línguas Modernas, foi criado em 1986, através da Resolução nº 546/86, pela
secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli
Rocha Loures. Oferta idiomas diferentes daqueles constantes na matriz curricular.
No início de sua implantação tinha como objetivo “ensino instrumental da língua, para o
aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as
habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se aos alunos de melhor
rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (Res. 3.546/86).
No início era ofertado apenas aos alunos da rede estadual de educação básica. A partir de
2004, com a Resolução 2.137/04, a oferta estendeu-se aos professores e funcionários da SEED e
20% das vagas a comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino
Fundamental e o não preenchimento das vagas ofertadas.
Atualmente está regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução normativa nº
019/2008.
O CEEP oferta os cursos de Língua Inglesa, Espanhola e Italiana:
10.2.1 Matrículas do CELEM - 2010
CELEM SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS
1ª Série Tarde 01 43 1ª Série Noite 01 51 2ª Série Tarde 01 22 2ª Série Noite 01 24
7000 - INGLÊS BÁSICO
Total do curso 140
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 02 48 2ª Série Tarde 01 19
7002 - ESPANHOL BÁSICO
Total do curso 67
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Intermediário tarde 01 14
7003 -ESPANHOL APRIMORAMENTO
Total do curso 14
SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 01 47 7008 - ITALIANO BÁSICO
Total do curso 47 Total do ensino 268
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
75
11. MARCO OPERACIONAL
11.1 Intervenção pedagógica para alunos com dificuldade de aprendizagem
O trabalho dos profissionais que atuam no CEEP dar-se-á de forma interdisciplinar em todos
os cursos, tanto integrado, quanto subseqüente, procurando de forma articulada com a Equipe
Pedagógica: NICEEP-Pedagogas e as Coordenações de Curso, atender os alunos que necessitem
de ações educativas diferenciadas, sejam por dificuldade de aprendizagem, fatores psicológicos,
cognitivos, sociais entre outros. Para atender esta demanda a escola organiza projetos e/ou
atividades e atendimentos que contribuam para o processo de aprendizagem e formação social
destes educandos.
Encaminhamentos:
• Projetos de aulas de reforço ou monitoria em contra turno
• Palestras direcionadas a diversidade social, cultural, racial, sexual;
• Atendimento e acompanhamento individualizado pelo NICEEP;
• Atendimento individualizado pela Coordenação de Curso;
• Encaminhamento para avaliação junto ao CRAPE-NRE
11.2 Articulação Família-Comunidade.
O Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, tem como uma de suas
finalidades a articulação com a família e a comunidade, através de atividades como: Reuniões,
EXPOCEEP, Atividades Culturais e esportivas.
Também, é realizada no início do ano letivo, uma reunião geral por curso para apresentar a
escola aos pais e alunos, bem como os encaminhamentos sobre o regimento e as normas, os
projetos desenvolvidos, os cursos ofertados e a sua importância no mundo do Trabalho. Também
são realizadas três reuniões de apresentação de resultado (entrega de boletins), acontecem após
os Conselhos de Classe que ocorrem ao final de cada bimestre, totalizam quatro no decorrer do
ano letivo.
Além desses momentos pontuais a qualquer momento os pais e/ou responsáveis podem
comparecer no CEEP para verificar o rendimento de seu (ua) filho (a) quanto à aprendizagem e
também quanto às questões comportamentais. Outro momento importante é quando os pais e/ou
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
76
responsáveis são convocados a comparecer na escola para tomarem ciência do desenvolvimento
cognitivo ou comportamental do(a) aluno(a).
A EXPOCEEP, Exposição de Trabalhos e Projetos de Pesquisa dos Alunos e Professores do
Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, tem por objetivo divulgar as
atividades educacionais, os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de todos os
cursos, assim como as tecnologias e serviços ofertados a comunidade. Neste momento, a escola
está aberta a toda a comunidade escolar, que poderá conhecer um pouco mais sobre o trabalho
desenvolvido durante o ano letivo.
A atividade Cultural e Esportiva “Teia da Vida” valoriza o aspecto social do esporte, abrange
atividades físicas lúdicas como campeonato de carrinhos de rolimã, passeio de bicicletas em forma
de duatlhon, apresentação de bandas de rock, exposição de atividades de literatura. O projeto “Teia
da Vida” tem como finalidade o bem-estar social dos seus praticantes, é uma atividade prazerosa e
coletiva que envolve alunos, pais, professores e funcionários, desta forma CEEP procura estar
articulação com a Família e a Comunidade.
11.3 Sistema Avaliação da Aprendizagem
Durante décadas a avaliação foi um instrumento ameaçador, autoritário e classificatório. Está
mudando, mas continua sendo um dos grandes desafios da educação moderna. A avaliação é uma
prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar e
verificar qualitativamente o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento
global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
Dar-se-á relevância às atividades críticas, capacidade de síntese e à elaboração pessoal,
sobre a memorização, porém deve ser comprovada a apropriação de conhecimentos científico-
tecnológicos, indispensável à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à conti-
nuidade dos estudos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados. O aluno jamais poderá ser submetido a uma única oportunidade e a um único
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
77
instrumento de avaliação. Os procedimentos devem assegurar o acompanhamento do pleno
desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar subsídios ao trabalho docente, direcionando o
esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor
abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequado à disciplina, que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o professor/escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino e requer preparo técnica e grande capacidade de
observação dos profissionais envolvidos.
A avaliação como parte integrante do Processo de Ensino - Aprendizagem, no CEEP dve
combinar de forma harmônica, as modalidades de avaliação: Diagnóstica e Somativa, apropriam-
se destes conceitos para compor o processo de avaliação do CEEP :
• Função Diagnóstica é a avaliação que ajuda a detectar o que cada aluno aprendeu ao longo
do Bimestre/Semestre, permitindo identificar os progressos dos alunos, para as diferentes
experiências de aprendizagem propostas. Nesta modalidade o cálculo usado para
composição da nota deverá ser somatório, sendo necessário que se registrem os valores de
cada avaliação, totalizando 10,0 no bimestre. Devem ocorrer no mínimo duas avaliações por
bimestre; o instrumento para as avaliações será opção do professor (prova, relatório,
seminário, lista de exercícios, trabalhos de pesquisa e/ou outros). Sendo indispensável que o
professor utilize-se de instrumentos variados durante os bimestres,
• Função Somativa, tem por objetivo indicar a promoção do aluno em função do
aproveitamento alcançado e consolidado na etapa anterior dos conteúdos estudados.
Nesta modalidade deve ser realizada uma avaliação no final do bimestre; esta avaliação será
uma prova, que não poderá ser 100% objetiva, deverá conter os conteúdos trabalhados durante
todo o bimestre, com valor de 10,0. Abre-se uma exceção apenas para as disciplinas com aulas
práticas de laboratório, que poderá ser 50% discursiva e 50% de prática.
A composição da nota do bimestre dar-se-á através soma das duas notas, total da
avaliação diagnóstica e a avaliação somativa, depois divide por dois. O resultado será a nota
bimestral. Quando o aluno tiver nota inferior a 6,0 ou que quiser terá direito a realizar a recuperação
de nota, como está escrito na sequência no que se refere à recuperação de estudos. Ressaltamos
que nos Livros de Registro de Classe deverá ocorrer o registro das avaliações, recuperações e
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
78
médias bimestrais, quanto ao registro no sistema SERE, será registrado a média semestral,
resultante da soma das médias que compõem as notas do semestre e divide-se por dois. O
resultado será a nota semestral.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação
dos conhecimentos básicos. Esta dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. E deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos do CEEP está estruturada em duas etapas:
1ª Etapa de Recuperação Paralela de Estudos – CONTEÚDOS;
2ª Etapa de Recuperação de Estudos – NOTAS.
1º – Recuperação Paralela de Conteúdos: Para os alunos que não atingiram sessenta por
cento (60%) do valor da avaliação, o professor deverá definir uma estratégia para recuperar o
conteúdo, em cada instrumento de avaliação tem como característica o feedback.
2º – Recuperação de Notas: no final do Bimestre o aluno que não atingiu a média mínima
(6,0), deverá realizar uma nova avaliação, de caráter substitutivo com o conteúdo bimestral se a
nota for maior que a média registrada alcançada no bimestre; Se a nota correspondente a
avaliação substitutiva for menor que a média alcançada no bimestre, então prevalecerá a nota
maior, ou seja, a média do bimestre.
O valor da avaliação na 2ª Etapa de Recuperação de nota deverá ser igual a da avaliação
processual, ou seja, peso (10,0) dez.)
11.4 Avaliação Institucional
Para que aconteça uma Gestão Democrática efetiva, faz-se necessário a participação de
todos os profissionais da escola. O Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica do
Estado do Paraná, na Rede Pública Estadual tem como objetivo, acompanhar a realidade da
escola, bem como promover a intensa participação dos profissionais, a fim de interferir de forma
responsável e efetiva, na construção da cidadania e da transformação social.
Por meio da Avaliação Institucional, a Auto Avaliação faz com que haja uma reflexão, um
olhar da instituição sobre si mesma, sendo o processo da tomada de consciência de todos os
sujeitos envolvidos, possibilitando investigar, apontar e analisar problemas que impedem o bom
andamento no cotidiano escolar
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
79
A Avaliação Institucional é um instrumento que leva ao conhecimento da realidade e da
valorização da prática pedagógica, comprometida com a formação humana, tendo por objetivo
formar uma sociedade preparada para enfrentar o mundo do trabalho.
Na Avaliação Institucional são levados em consideração os seguintes pontos de reflexão na
auto-avaliação: a participação, pontualidade e assiduidade.
A participação tem como princípio a participa das reuniões pedagógicas, o comparecimento
nas reuniões de colegiado, ser assíduo nos conselhos de classe dos cursos que atua participar dos
projetos e atividades desenvolvidas pela instituição;
A Pontualidade é fundamental para o desenvolvimento de quaisquer atividades na
instituição, sendo necessário o cumprimento da pontualidade nos horários das aulas, nos
conselhos de classe, nas reuniões de colegiado e reunião pedagógica, na entrega dos planos de
trabalho docente, nas notas bimestrais e semestrais, bem como os prazos estabelecidos para a
entrega do livro de registro de classe.
Conforme o estabelecido no Regimento Escolar, no Art.166, a avaliação institucional
ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de
mecanismos criados pela SEED.
No Parágrafo Único, do referido Artigo, a avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no
ano subsequente.
Consideramos que com a Avaliação Institucional houve um grande avanço na Rede Pública
de Ensino no Estado do Paraná.
11.5 Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político-Pedagógico é o norte da escola que queremos construir, direcionando
todo o cotidiano escolar, envolvendo direto ou indiretamente segmentos e instâncias envolvidas.
O PPP se dá em uma construção coletiva, onde é acompanhado pela APPAF, Conselho
Escolar e a Comunidade escolar, para que se efetive o processo ensino aprendizagem. É
responsabilidade de todos os sujeitos envolvidos, construir e avaliar o que está no PPP, para que
este não fique apenas no burocrático, mas que se efetive na teoria e prática e haja reflexão
constante por toda a comunidade escolar, sugerindo mudanças quando se fizer necessário.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
80
Portanto, assim como a educação acontece num processo, o Projeto Político-Pedagógico
também, deverá estar em constante mudança. Sabemos que alguns princípios norteados pela
SEED que fazem parte de todo sistema educacional não poderão ser mudados, mas, outros têm
total flexibilidade e não poderão se dar como prontos e acabados, devendo acompanhar as
diferentes realidades encontradas, redimensionando a busca pela de superação de limites.
12. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O Plano de formação Continuada do CEEP – Centro Estadual de Educação Profissional
Pedro Boaretto Neto em consonância com a valorização dos Profissionais da Educação do Estado
do Paraná, constitui-se como um dos princípios básicos. São ofertados eventos de formação
continuada aos profissionais da educação, considerando o contido na LDB 9394/96, em seus
artigos 67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de Educação e
Plano Estadual de Educação.
A Coordenação de Formação Continuada, instituída pela Resolução 1467/04, viabiliza a
realização de eventos direcionados a uma rede de 65.000 profissionais do sistema público
educacional.
Todos os momentos presentes no Plano de Formação Continuada, sejam eles propostos
pela SEED ou pelo próprio CEEP, referem-se a encontros propícios e ricos para a construção da
identidade de cada profissional da educação e sem dúvida nenhuma da escola, que é refletida no
Projeto Político-Pedagógico da instituição
No CEEP a formação continuada ocorre de várias maneiras e períodos, conforme segue:
12.1 Reunião de Colegiado
As Reuniões de Colegiado são organizadas por curso e presididas pelos coordenadores de
cada curso. Os professores tanto da Base Nacional Comum, quanto disciplinas técnicas devem se
fazer presentes.
Durante estas reuniões se estabelece momentos riquíssimos de formação, isto porque se
estuda, discute e reestrutura as especificidades do curso e as relações entre as disciplinas,
propiciando a compreensão e articulação da totalidade em benefício da formação do docente que
será refletida no seu planejamento e prática de ensino.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
81
12.2 Encontros de Replanejamento
A escola propicia momentos no decorrer do ano, durante o 1º e 2º semestre para que os
professores e equipe pedagógica possam retomar os seus planejamentos e reestruturá-los de
acordo com as necessidades apresentadas.
Nestes encontros discute-se a prática e procura-se relacioná-la com os fundamentos teóricos
que orientam os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola, possibilitando que haja
coerência entre as ações de todo coletivo.
12.3 Conselhos de Classe por Curso
O Conselho de Classe apresenta-se como o órgão colegiado com maiores condições de
compreender a essência do trabalho escolar, que é o processo de ensino.
Cabe no momento destinado para o Conselho de Classe aglutinar as diferentes análises dos
diversos profissionais e possibilitar a melhor compreensão na sua própria disciplina analisando o
desempenho do aluno, e do trabalho docente como um todo, numa perspectiva de totalidade e
possibilitando o desenvolvimento de novas metodologias para o atendimento do discente. Deste
modo possibilita-se a estruturação dos trabalhos pedagógicos, segundo as análises coletivas,
permitindo um fazer coletivo buscando a qualidade do ensino.
12.4 Oficinas Pedagógicas – Planejamento
Trata-se da promoção de Oficinas, com o objetivo de atender a todos os professores para
apresentar, orientar e discutir sobre a construção do planejamento e compreender o sistema de
avaliação vigente e regimentado pela escola.
Nestes encontros discute-se a fundamentação teórica que orienta a estruturação do
planejamento, justificando sua finalidade enquanto documento norteador da prática educativa;
quanto a avaliação apresenta-se o sistema de avaliação da instituição e constituição de suas
modalidades, enquanto meio de verificação do processo de ensino e aprendizagem.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
82
13. FORMAÇÃO CONTINUADA – SEED
13.1 PDE – Plano de Desenvolvimento Educacional
É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior
e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a
produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública
paranaense.
Tem como objetivo proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-
metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em
redimensionamento de sua prática.
A orientação Pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e em
suas Diretrizes Curriculares.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da formação
continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o Nível III da Carreira, conforme
previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de
2004. O PDE se destina aos professores do Quadro Próprio do Magistério – QPM, que se
encontram Nível II, Classe 8 da Tabela de Vencimentos do Plano de Carreira.
No ano de 2010 a Pedagoga Sandra Tambani termina o PDE e outros professores saíram
para participar deste Programa
13.2 Grupo de Estudos
O Grupo de Estudo é uma modalidade de formação continuada, descentralizada, que
oportuniza a participação de Profissionais da Educação da Rede Pública Estadual.
Cada Grupo terá um coordenador por escola e um organizador escolhido a cada encontro,
cuja composição será de, no mínimo 3 (três) e no máximo 10 (dez) participantes. A carga horária
será de 30 horas de estudo, 24 horas presenciais com seis encontros de 4 horas e 6 horas à
distância, para leitura prévia dos textos disponibilizados.
Cada professor poderá participar de um grupo somente, o qual estará dividido em blocos (B1
e B2), dentro de um cronograma único. Os encontros serão aos sábados, ao longo do ano letivo,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
83
tendo um controle de frequencia único, cuja certificação estará vinculada à presença e produção
final. Em 2010 houve o Grupo de Estudos referente à Educação Profissional.
13.3 DEB/NRE – Itinerante
É um programa descentralizado de formação, conhecido como Itinerante. O objetivo é de
integrar os diferentes departamentos e diretorias da SEED no atendimento à escola pública de
Educação Básica do Paraná. Além de promover, por meio do Departamento de Educação Básica
(DEB) e da Coordenação de Gestão Escolar (CGE), a troca de experiências e conhecimentos nas
diferentes disciplinas, deve fomentar a reflexão e mobilizar ações concretas que respondam às
questões/situações que, de diferentes formas, influenciam a realização da prática pedagógica e o
acesso ao conhecimento no processo de formação dos alunos.
13.4 Semana Pedagógica
Semana pedagógica é uma prática de formação continuada que visa o planejamento das
ações da escola e a tomada de decisões por parte da comunidade escolar, seguindo os princípios
da gestão democrática, prevista em Calendário e oferecida pela SEED.
Destaca-se por ser um momento em que professores, pedagogos e funcionários podem
participar democraticamente das discussões sobre a escola e seu projeto pedagógico. É um tempo
para fazer uma reflexão coletiva a respeito das diretrizes curriculares, conteúdos de cada disciplina,
análise doa planos de curso e, principalmente, definir de que forma direcionar as reflexões sobre as
diferentes demandas sociais que chegam ao cotidiano escolar.
Nos três dias da semana pedagógica, os participantes fazem à leitura de textos que
sustentam a discussão sobre a concepção de currículo na escola, além de fazer a análise dos
conteúdos básicos e da definição da melhor forma para abordagem das questões sociais que
exigem um posicionamento das escolas.
14. HORA ATIVIDADE
A Lei estadual nº 13807 de 30/09/02, regulamenta e institui a hora-atividade equivalente a
20% da carga horária do professor (horas aulas assumidas). No seu Art. 3º determina que “à hora
atividade é o período em que o professor desempenha funções de docência, reservado aos
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
84
estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação das
aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local do
exercício.” Desta forma pontuada a lei evidência o caráter exclusivamente pedagógico da hora-
atividade, a qual não deve ser somente destinada as atividades práticas docentes, mas, também, à
realização de estudos teóricos.
Conforme a Instrução 02/2004 SUED, “cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades
coletivas e acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas durante a hora-atividade,”
“ cabe a direção do estabelecimento sistematizar o quadro e a distribuição da hora-atividade, que
deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando a comunidade escolar
da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais.” Também “é de
responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a verificação do
cumprimento da hora atividade.
A Instrução ainda solicita que a organização da hora atividade favoreça o trabalho coletivo
dos professores, priorizando o grupo de docentes que atuam na mesma área do conhecimento,
curso, favorecendo o processo de elaboração das diretrizes curriculares e também o planejamento
e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas
diagnosticadas no interior da escola.
O CEEP tem procurado na construção do seu horário letivo, organizá-lo de modo a garantir o
que está previsto na Resolução acima citada, procurando concentrar a hora atividade das
disciplinas afins nos mesmos dias. Porém encontra bastante dificuldade em função da excessiva
rotatividade e falta de professores, por possuirmos poucos professores do Quadro Próprio do
Magistério, principalmente nas áreas técnicas, e também por termos vários professores com um
número pequeno de aulas na instituição, fatores estes que impedem muitas vezes a organização
da hora atividade de forma mais consistente e produtiva.
Atualmente a Equipe Pedagógica tem procurado organizar cronogramas de atendimentos
durante a hora atividade dos professores, de modo a assessorá-los nos procedimentos
pedagógicos.
Segue abaixo o quadro da hora-atividade dos professores nos períodos manhã, tarde e
noite; Observando-se que o presente quadro poderá sofrer alterações a qualquer momento.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
85
14.1 Cronograma Hora Atividade – período matutino
Nome Disciplina Carga horária Nº de hora atividade
Dia da semana
Aula
Adelina Bratifich Marques dos Santos sexta-feira 3ª
Adriana Aparecida Nascimento 20 4 Terça-feira Quinta-feira
2ª 3ª e 4ª
Aldilaine Fontanello Artes 2h
Aloisio Laerte B Ramos Física 10h
2h/a Quinta-feira 1ª e 2ª
Anderson Matoso Banco de Dados
2h 1h/a Sexta-feira 4ª
Aparecida de Oliveira da Silva Informática e analise 6h Quarta-feira 3ª e 4ª
Bruno Lopes Passarela Inst. Elétricas / Usinagem / Acionamentos / Inst. Mec e Desenho
20h
4h/a Segunda-feira
1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Camila Luciane Feine Biologia 6h 2h/a segunda-feira 1ª e 2ª
Catia Suziane Pedroso Backers Biologia e Monitoramento
4h 1h/a Sexta-feira
Cesar Augusto de Toni Matemática 16h 4h/a Segunda-feira quarta-feira quinta-feira
2ª 4ª e 5ª 5ª
Diego Henrique de Souza Redes 4h 1h/a Quarta-feira 3ª
Elisa Mª L. Nogueira GDRS, Aspc Ris. Amb. GDRS e Paisagismo
8h 2 h/a Terça-feira Quarta-feira
1ª 5ª
Everton D. Kielt Física 14h
3h/a Segunda-feira Terça-feira Quinta-feira
4ª 1ª 5ª
Evi Jerusa Weber Química 2h/a
Fernando Lima Precoma Física / Matemática e Informática
23
6 h/a Segunda-feira Quarta-feira tarde
2ª 1ª
Flavio Jose Vargas Jr Suporte Fundamentos
12h 4h/a Terça-feira Quarta-feira
2ª e 3ª 3ª
Francielli Viecelli Della Betta Analise/ Fundamentos e Web
Terça-feira Quarta-feira
3ª 5ª
Geziel dos Santos Suporte 2h
Hefren T. T. Alves Língua Portuguesa 20h 4h/a Quarta-feira 1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Jauri Batista Correa Inst. Elétricas / Maq. Elétricas/ Mat. aplicada e Equipamentos
9h
2h/a Quinta-feira
3ª e 4ª
Jordana Paula Bonatto Matemática (será que ela não tem mais aulas)
4h 1h/a Terça-feira 3ª
Jorge Afonso Cesari Educação Física 16h 4 h/a Quarta-feira
2ª
Josimar Postal Linguagem 4h 1h/a Segunda-feira
3ª
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
86
Kristopher Venzke Nogueira Quim. Amb, Met. Cien., Sist. Ges. Qual. E Ges. Amb
8h 2h/a Segunda-feira Sexta-feira
3ª 3ª
Leandro Salvador dos Santos Informática, SIG, Adm. Prod. Mat., Adm. Fin. Pub. E Adm Pes.
15h
4h/a Segunda-feira Terça-feira
2ª e 3ª 1ª e 3ª
Leonice T. Schneider História 14 h 3 h/a Sexta-feira quarta-feira
2ª e 4ª
Lexandra Novaki Química 15 h 4 h/a Segunda-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
4ª 2ª 2ª 1ª
Lidinalva Rufino dos Santos Geografia 4h 1h/a Segunda-feira
5ª
Linamari Ferreira Enf. S. Mental 3h 1h/a Quinta-feira 4ª
Lucas Alberto Fumagalli Coelho Geografia 3h 1h/a Sexta-feira 2ª
Luiz Henrique Saladini Proc. Trab. Saúde. N. Dir. e Log. Soc
5h 1h/a Sexta-feira 5ª
Marcelo Erdmann Bulla Biologia 4h 1h/a Terça-feira 5ª
Marcio H Soares Linguagem e Banco de Dados
16h
4 h/a Quarta-feira quinta-feira
1ª e 2ª 1ª e 2ª
Margarete S. Fanhani dos Santos Superviso de estágio de enfermagem
Maria Madalena Carvalho Biologia 3h 1h/a Segunda-feira
4ª
Marilda Fernandes Godinho Educação Física 16h 4h/a Terça-feira Quinta-feira Sexta-feira
4ª 2ª 1ª e 2ª
Marisa Lurdes Cherini TGA, Comp. Org., Adm. Pés.,
16h 4 h/a Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Sexta-feira
4ª 2ª 1ª 4ª
Marivania Menegarde Sd. Col. E Vigilância 8h 2h/a Quinta-feira sexta-feira
5ª
Marlene dos Santos Adams Sociologia 14h 3h/a Terça-feira Quarta-feira Sexta-feira
2ª 1ª 4ª
Marli Regina da Silva A.E.P. Criticos 5 Quinta-feira 5ª
Mayara Cristina dos Santos Língua Portuguesa 8h
2 h/a Terça-feira 4ª e 5ª
Michelle Prudente Campos Inglês Técnico e Web 10 h 2h/a Terça-feira 4ª e 5ª
Monica Geovana Marques Inglês 9h 2h/a Quarta-feira 2ª e 3ª
Monica Virginia Missau Teo. Economia, CGG, Anal. Proj., Org. Sist. Met.,Legislação
18h
4h/a Segunda-feira Quarta-feira
4ª e 5ª 4ª e 5ª
Odila Fatima Vieira Mark Venda e Esta de Plan
4h 1h/a Terça-feira 3ª
Paula Francieli Santetti Filosofia 16h 4h/a Terça-feira 5ª
Romildo F. Wandermurem Inglês e Língua Portuguesa
14h 3 h/a Quinta-feira 4ª
Rosemari Pilati Biologia, Gest. R. Nat e Ana. Ag. Eflu.
10h
2h/a Segunda-feira Sexta-feira
3ª 2ª
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
87
Roserlei S. de Oliveira Furlan Bios. T. Artigos 5h 1h/a Segunda-feira
1ª
Sergio Henrique Fassina Rest. Mat. e Maq. Mec.
5h 1h Quarta-feira 3ª
Sidgley Camargo de Andrade Ling Prog. 2h
Silvano Matucheski Matemática 16h 4h/a Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
5ª 5ª 5ª 5ª
Tatiane Martins de Assis Segurança e Conf. Mec e MEC
8h 2h/a Quinta-feira 1ª e 2ª
Tereza Cristina M. Tozzi Língua Portuguesa 14h 3h/a Terça-feira Quarta-feira
1ª e 2ª 4ª
Tiago Vinicius Kilin Artes 4h 1h/a Segunda-feira
4ª
Vander Fabio Silveira Eletrônica 3h (mat)
1h/a
Quinta-feira 4ª
Verlaine Marisa Schmidt Calderari Matemática financeira 2h
Welligton Tondo Eletricidade e Desenho
11h 3h/a Terça-feira Quinta-feira
2ª e 3ª 2ª
14.2 Cronograma de Hora Atividade – período vespertino
Professor Disciplina Carga horária
Nº de hora atividade
Dia da semana Aula
Sandra M. Giannotti
Química 16 04 Terça-feira 2ª, 4ª e 5ª
Sexta-feira 3ª Marisa Lurdes Cherini História/Específica
Administração 14 03 Segunda-feira 1ª
Quarta-feira 4ª Quinta-feira 2ª
Nilson Rosa de Faria Filosofia/Específica Administração
06 01 Segunda-feira 3ª
Monica Virginia Missau Específica Administração 11 03 Terça-feira 4ª e 5ª Sexta-feira 4ª
Lidinalva Rufino
Geografia 12 03 Segunda-feira Quarta Feira
3ª 2ª e 3ª
Marilda F. Godinho
Ed. Física 16 04 Quinta-feira Sexta-feira
1ª e 2ª 4ª e 5ª
Jordana Matemática 09 02 Segunda-feira Quarta-feira
4ª 1ª
Joaquim José da Silva
Sociologia 10 02 Segunda-feira Quarta-feira
2ª 5ª
Tânia Natari Específica Informática/Adm e Eletrônica
10 02 Quinta-feira 3ª e 4ª
Adelina B. M. dos Santos
Língua Portuguesa 05 01 Sexta-feira 3ª
Jorge Afonso Cesari
Ed Física 08 02 Quarta-feira Sexta-feira
4ª 4ª
Daniel Schreiner
Matemática 15 04 Segunda-feira Terça-feira Sexta-feira
3ª 3ª e 4ª
1ª Mayara C. dos Santos
Língua Portuguesa 12 03 Segunda-feira
Sexta-feira 4ª e 5ª
2ª
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
88
Mônica Giovana
Língua Inglesa 05 01 Quinta-feira 1ª
Adriana Alves de Oliveira Específica Administração 02 00 Aloísio Laerte Boeira Ramos Física 06 01 Quinta-feira 2ª
Rosimari Pilati
Biologia 11 03 Segunda-feira Terça-feira
1ª e 5ª 2ª
Rogério Amaral Específica Administração 06 01 Terça-feira 2ª Patricia Akemi Goto Química 12 03
Sexta-feira 1ª, 2ª e 3ª
Sabrina Malaquias Ferreira Língua Inglesa/Celem(Tarde e Noite)
28 07 Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira
3ª (tarde) , 1ª (noite)
5ª (tarde) , 1ª e 2ª (noite) 3ª e 4ª
Cristiano Rambo Específica Informática 14 03 Segunda-feira Terça-feira
1ª e 2ª 2ª
Sheila Lombardi
Filosofia 08 02 Terça-feira
1ª
Sexta-feira 2ª Aparecida de O. da Silva Específica Informática 04 01 Sexta-feira 1ª
Andréia Surmani
Língua Portuguesa 12 03 Terça-feira Sexta-feira
3ª 2ª e 3ª
Gesiel dos Santos Específica Informática 04 01 Quarta-feira 1ª Cristiano Colibaba
Artes 04 01 Sexta-feira 3ª
Everton D. Kielt
Física 13 03 Terça-feira Quinta-feira Sexta-feira
5ª 4ª 4ª
Michelle Prudente Campos Específica Informática 18 04 Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
1ª 1ª e 2ª
1ª
Anderson Matoso Específica Informática 14 03 Segunda-feira 2ª Terça-feira 1ª e 2ª
Leonice Schneider
História 02 00 Terça-feira 2ª
Diego Henrique de Souza Específica Informática 02 00 Claudia Mota Nunes
Matemática 04 01 Quinta-feira 3ª
Wellington Tondo
Específica Eletrônica 04 01 Terça-feira 3ª
Teresa Cristina M. Tozzi Língua Portuguesa 02 00 Quarta-feira Sérgio H. Fassina Específica Eletromecânica 03 01 Terça-feira 1ª
Fabiane Marister dos Passos
Matemática 03 01 Terça-feira 4ª
Vander Fabio Oliveira Específica Eletromecânica 03 01 Sexta-feira 4ª Maria Inês Favarin Pereira Língua Espanhola 16 04 Segunda-feira
Terça-feira Quarta e Quinta
Feira
5ª 5ª
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
89
14.3 Hora Atividade – Período noturno
PROFESSOR(A) DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Nº HORA ATIVIDADE
DIAS DA SEMANA AULA
Francielly V.Correa Int.-T/P 19 4 2ª feira 3º feira
4ª e 5º 1ª e 5ª
Franciele D. Mattos P.C.Inf.E/ A.E.Urg.Emer.-T/P Prim. Soc./Infor./PS e Epid. Toxic.
15 3 6ª feira 3ª feira
4ª e 5ª 3ª
Linamari Ferreira Pro.S.D/A.E.Cça e Ad.-T/P./Vig.-T/P. 15 3 2ª feira 3ª feira
5ª 2ª e 5ª
Luis Henrique Saladini Fund. Enf./Fund. Do Trab.-T. 5 1 2ª feira 1ª
Marivania Menegardi Anat/Sd.Col-T/A.E.S.Mulher- T/P 14 3 2ª 1ª,2ª e 3ª
Marli Regina da Silva A.E.P.CríticosT/P 5 1 2ª 4ª
Roserlei S. de Oliveira Furlan
Bios.-T.Art-/P/Proc.Trab. Saúde/A.E.Cirur.-T/P
14 3 5ª 3ª,4ª e 5ª
Wanila Arroyo Luyiz As.Enf.Clínica-T/P 8 2 2ª feira 6ª feira
5ª 5ª
Carlos Alberto Mohr Finan.Pública/ontab./Elab. E Análise de Proj.
10 2 5ª feira 3ª e 4ª
Verlaine Calderari Mat. Finan./Estatística 5 1 3ª feira 4ª
Silvia de Almeida Boff Infor./Org.Sist. e Métodos e Materiais
7 1 6ª feira 3ª
Reinaldo B. de Andrade Fund. Do Trab. 4 1 3ª 5ª
Heleomar R.Machado Seg. Trabalho 4 1 2ª feira 3ª
NelsonZornitta Mát. Aplic./Sist.da Qual.e Eletricidade
12 3 2ª feira 5ª feira
4ª e 5ª 5ª
Sabrina Malaquias Ferreira Inglês Técnico 4 1 4ª feira 5ª
Ricardo Cortina Benaci Elet./Des.Elét./Equip.e Com./Intr. A Eletricidade
14 4 3ª feira 2ª feira
4ª e 5ª 1ª e 2ª
Cleriston Schindler Elet. Anal./Eletric./Redes 14 4 4ª feira 1ª, 2ªe 4ª
Jauri Batista Correa Máq. Elét/Equip. Elét 9 2 3ª feira 2ª e 3ª
Gelson Leandro Kaul Elet.Dig./Microp.Microc./Elet./Eletrôn 19 4 3ª feira 4ª feira
1ª e 2ª 1ª e 2ª
Wellington Tondo Implan. De Sistema 4 1 4ª feira 3ª
Gustavo C. Camargo Mecân./Proj.Eletromec./Usinagem 11 2 4ª feira 1ª e 2ª
Hefren T. T. Alves Ética/Fund. do Trabalho 6 1 2ª feira 1ª
Joel Marcos Bianchisse Soldagem/Int. a Eletromecânica 5 1 4ª feira 1ª
Marcos Massaro Met. Cient./Seg. e Controle Ambiental
5 1 4ª feira 4ª
Ademir Campregher Mecânica/Inst. Mecân./Acion.Elétrico
10 2 3ª feira 1ª e 2ª
Tatiane M. de Assis Proces. Eletrom./Confor. Mec. Mat. 4 1 4ª feira 3ª
Leomar J. Scherer GEOG.A 4 1 5ª feira 4ª
Paulo S. L.Rodrigues Informática 4 1 5ª feira 3ª
Catia S. P. Backers S. G. A./Agro./Ed. Amb./S.G.Q.A 13 3 2ª feira 5ª feira
5ª 1ª e 2ª
Evi Jurema Weber Estatística 6 1 6ª feira 2ª
Lexandra Novaki ACQA 7 1 4ª feira 4ª
Vanilva P. de Oliveira GR/EIRA 4 1 2ª feira 2ª
Adriane Belincanta GRN/GR/PGRH/PGRS 17 5 2ª feira 1ª,2ª,3ª, 4ª e 5ª
Daliane J. Morsango Higiene/Prev. Risco 7 1 3ª feira 4ª
Marcos Seg. Trab. I/TUEM/ Ergonomia 9 2 2ª feira 2ª e 3ª
Heliomar R. Machado Inf./PS/Des./Segurança II/Sinistro 12 3 2ª feira 1ª, 2ª e 4ª
Sérgio G. da Silva Inf./Des./Seg. Trab. III 9 2 4ª feira 1ª e 2ª
Silvana Parzianello Comunicaçaõ/Psicologia 4 1 2ª feira 3ª
Larissa Karla P.e Sá Legislação 8 2 2ª feira 4ª e 5ª
M. NakanoJean P. Ind. Segurança 4 1 4ª feira 3ª
Franciele de Lima Doenças Ocupacionais 3
Priscila Ganzer Teo.e Téc. Profis./Lazer e Evento 7 1 2ª feira 2ª
Jaqueline S. Lima Geo. Túristica/Fund. do Tur./ planejamento turístico
8 2 2ª feira 3ª e 4ª
Caroline Lamb Patrim.Tur./Especif. Regional/Trans. 8 2 3ª feira 5ª feira
5ª 5ª
Regina Yamamura Ingles Instum./Roteiros e Programas,
6 1 4ª feira 3ª
Tatiane Espanhol Instrumental 4 1 6ª feira 3ª
Ronye P. Cordeiro Linguagem 16 4 6ª feira 1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Mrilu M. Obugauski Internet 6 1 6ª feira 1ª
JosimarPostal BD 6 1 6ª feira 5ª
Guilherme C.Principal Redes/ Lab./ suporte 4 1 3ª feira 1ª
Anete T. Trasel Fundamentos/Análise 8 2 4ª feira 3ª e 4ª
Nelson Bellincanta Redes 4 1 3ª feira 3ª
Paulo S. L. Rodrigues Suporte 6 1 6ª feira 2ª
Aparecida de O. Silva 6 1 2ª feira 2ª
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
90
15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF, 1990. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. COLARES, A. A.; NETO, L. B. Contribuição ao Debate Acerca da Utilização do Materialismo Histórico e Dialético como Referencial Teórico na Pesquisa Histórico-Educacional. 2003. Plataforma de Educação a distância – GTR: Grupo de Trabalhos em Rede. Disponível em: http://www.e-escola.pr.gov.br/. Acesso em 11 jan. 2010. da_educacao_profissional_integrada_ao_EM.pdf Acesso em: 16 de julho de 2010, às 15:35h.
DEBARBIEUX. E. Violência nas escolas e políticas públicas. Brasília, UNESCO, 2002.
FIGUEIREDO, I. M. Z.; FREITAS, C. R. A indissociabilidade entre a teoria, o método, a pesquisa, os conteúdos de ensino e a realidade. In: Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, 2009. Campinas – SP: FE/UNICAMP:HISTEDBR. Anais do VIII Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, Campinas – SP, 2009. FREITAS, C. R. de. FIGUEIREDO, I. M. Z. A indissociabilidade entre a teoria, o método, a pesquisa, os conteúdos de ensino e a realidade, In: SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS. 8.; "História, Sociedade e Educação no Brasil" História, Educação e Transformação: tendências e perspectivas. 2009. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
FRIGOTTO, G. O enfoque da Dialética Materialista Histórica na Pesquisa Educacional. In:ENCONTRO REGIONAL DE PESQUISA, SIMPOSIO DIFERENTES ENFOQUES TEÓRICOS NA PESQUISA EDUCACIONAL BRASILEIRA. 1987, Vitória. Metodologia de pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 2004. 9ª Edição. FUSARI, J. C. O Planejamento do Trabalho Pedagógico: Algumas Indagações e Tentativas de Respostas. Portal dia a dia Educação. SEED. Secretaria de Estado e Educação do Paraná. Departamento de Educação e Trabalho. Material de Apoio para a Semana Pedagógica.1º Semestre de 2009 . Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/det/modules/conteudo/conteudo/php?conteudo=93> Acesso em: 31 de ag. 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes da Educação Profissional: Fundamentos políticos e Pedagógicos. Curitiba: MEMVAVMEM. 2006. http://www.diaadia.pr.gov.br/det/arquivos/File/GRUPO_DE_ESTUDOS/2010/CURSOSTECNICOS/1-Os_fundamentos_politicos_e_pedagogicos-que_norteiam_a_implantacao_
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
91
KLEIN, L. R. Fundamentos para uma proposta pedagógica. S/D. Portal Educacional Dia-a-dia Educação traz conteúdos educacionais, serviços e informações para educadores, alunos, escolas e comunidade em geral. Texto da Semana Pedagógica de 2010, Coordenação de Formação Continuada da SEED. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br Acesso em: 29 jan. 2010.
KUENZER, A. Z., GARCIA, S. R. de O. Os Fundamentos Políticos e Pedagógicos que Norteiam a Implantação da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio. Disponível em: LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo, Cortez,1992. (Coleção Magistério – 2º Grau. Série Formação do Professor).
______. Didática: velhos e novos temas. Goiânia: Edição do Autor, 2002.
______. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001.
LÖWY, M. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. Lisboa, Portugal: Editorial Presença, Brasil: Livraria Martins Fontes, s/d. MOURA, D. H. A Formação de Docentes para a Educação Profissional e Tecnológica. Portal dia a dia Educação. SEED. Secretaria de Estado e Educação do Paraná. Departamento de Educação e Trabalho. Material de Apoio para a Semana Pedagógica . 1º Semestre de 2009 . Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/det/modules/conteudo/conteudo/php?conteudo=93> Acesso em: 31 de ag. 2009. NEVES, R.A. Vygotsky, e as teorias da aprendizagem. UNIrevista, Vol. 1, n° 2 , 2006. Disponível em: http://www.franciscoramosdefarias.com.br. Acesso em Abril de 2006. PARANA. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO PARANA. SEED. Educação Profissional
no Paraná: Fundamentos Políticos e Pedagógicos. 2006.
PEREIRA, O. O que é teoria? São Paulo: Editora Brasiliense S. A. 1982. RIBEIRO, M. L. S. Educação escolar e práxis. São Paulo: Iglu, 1991. SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18. ed. Campinas: Autores Associados, 2009. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados, Campinas. SP, 2005.
SAVIANI, D. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, p.152-180, v.12, n.34, jan./abr.2007.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Resolução n.º: 2.418/01 de 26/10/2001
Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369
Http//: www.ceepcascavel.com.b e-mail: [email protected]
92
SILVA, M. R. DA; COSTA, J. DA . Método e Metodologia: implicações na prática docente. Texto elaborado com a finalidade de subsidiar as discussões durante o Encontro do PDE realizado em Faxinal do Céu/SEED-PR no período de 18 a 21 de agosto de 2008. Portal Educacional Dia-a-dia Educação traz conteúdos educacionais, serviços e informações para educadores, alunos, escolas e comunidade em geral. Texto da Semana Pedagógica de 2010, Coordenação de Formação Continuada da SEED. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br Acesso em: 29 jan. 2010. SILVA, M. R. DA; COSTA, J. DA . Método e Metodologia: implicações na prática docente. Texto elaborado com a finalidade de subsidiar as discussões durante o Encontro do PDE realizado em Faxinal do Céu/SEED-PR no período de 18 a 21 de agosto de 2008. Portal Educacional Dia-a-dia Educação traz conteúdos educacionais, serviços e informações para educadores, alunos, escolas e comunidade em geral. Texto da Semana Pedagógica de 2010, Coordenação de Formação Continuada da SEED. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br Acesso em: 29 jan. 2010.
TAFFAREL, C. Z. TEORIA DO CONHECIMENTO: O QUE SÃO AS CATEGORIAS? Universidade Federal da Bahia, Curso de Metodologia do Ensino e Pesquisa em Educação Física & Esporte e Lazer. TURMA I – 2005. Disponível em: http://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/576.htm. Acesso em: 11 fev. 2010. UHLE, A.B. A administração educacional: suas transformações e o perigo da corrupção da linguagem. In: FONSECA, Dirce Mendes (org.). Administração educacional:um compromisso democrático. Campinas: Papirus, 1994.
VIRIATO, E. O.; GOTARDO, R. C. Da C. Integração Curricular: Ensino Médio Integrado e o PROEJA. (s/d). SEED 3º Encontro do Grupo de Estudos da Capacitação Continuada de 2010.