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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GESTO E PARTICIPAO CIDAD
PROGRAMA DE APOIO
RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROREDES - BNDES
Porto Alegre, 14 de dezembro de 2011.
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SUMRIO
1 CARACTERIZAO ................................................................................................................................................... 3
1.1 Descrio ............................................................................................................................................................ 3
1.2 Estratgia Corporativa ..................................................................................................................................... 14
1.3 Gesto ............................................................................................................................................................... 19
2 PROREDES BNDES ................................................................................................................................................. 21
2.1 Objetivos do programa .................................................................................................................................... 21
2.1.1 Objetivo geral ............................................................................................................................................ 21
2.1.2 Objetivos especficos ............................................................................................................................... 21
2.2 Descrio do Programa ................................................................................................................................... 22
2.2.1 Descrio das intervenes do PROREDES BNDES ............................................................................ 23
2.2.2 Gesto do PROREDES BNDES ................................................................................................................ 43
2.2.3 Descrio das intervenes do projeto .................................................................................................. 44
2.2.4 Metodologia de estimativa do oramento .............................................................................................. 49
2.2.5 Cronogramas fsico-financeiros de implantao do PROREDES BNDES ........................................... 52
2.3 Usos e Fontes ................................................................................................................................................... 57
2.4 Gerao de empregos ..................................................................................................................................... 59
2.5 Impactos sociais e regionais do projeto ........................................................................................................ 59
3 ASPECTOS ECONMICO-FINANCEIROS .............................................................................................................. 60
3.1 Documentos necessrios anlise financeira da operao ....................................................................... 60
4 ASPECTOS JURDICOS .......................................................................................................................................... 60
4.1 Documentos necessrios anlise jurdica da operao............................................................................ 60
4.2 Aspectos ambientais, fundirios e licitatrios .............................................................................................. 61
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1 CARACTERIZAO
1.1 Descrio
a. Identificao
Razo Social:
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica:
CNPJ n 87.934.675/0001-96
Endereo:
Praa Marechal Deodoro, s/n, Bairro Centro
90010-282 Porto Alegre RS
Endereo para correspondncia:
Av. Borges de Medeiros, 1501, 9 andar Bairro Praia de Belas
90119-900 Porto Alegre RS
Responsvel:
Secretrio de Estado: Joo Constantino Pavani Motta
Secretaria do Planejamento, Gesto e Participao Cidad (SEPLAG)
Pessoa para contato:
Diretora Margareth Vasata
Telefone: (51) 3288 1446 Fax: (51) 3288 1435
E-mail: [email protected]
b. Indicadores econmicos e sociais
O Rio Grande do Sul a quarta economia do pas. Segundo dados da Fundao
de Economia e Estatstica Siegfried Emanuel Heuser (FEE), em 2010, o estado
respondeu por 6,52% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, superado apenas por So
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Apesar de significativa, essa participao vem
decaindo, conforme se apresenta no grfico a seguir.
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Participao do PIB do Rio Grande do Sul no Brasil (%) 2002 a 2010
Fonte: IBGE/CCN; FEE/NCS (1) Estimativas preliminares
Os dados da FEE sobre 2010 apontam um PIB de R$ 228,3 bilhes para o estado,
com crescimento de 7,8% em relao ao ano anterior. Cabe destacar que esse
crescimento refere-se a uma base baixa, dado o mau desempenho apresentado em
2009.
O Rio Grande do Sul ocupa uma boa posio com relao ao PIB per capita
nacional, apresentando, em 2009, segundo dados da FEE, o valor de R$ 18,9 mil,
aproximadamente, 14% acima da mdia nacional, que de R$ 16,6 mil. Isso est
relacionado ao fato de o estado apresentar a menor taxa de crescimento demogrfico do
pas: segundo dados da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (2007),
enquanto o Brasil tem crescido a uma mdia anual de 1,21%, a populao gacha
cresceu 0,57%.
Com a quinta maior populao entre os estados brasileiros, o Rio Grande do Sul
possui 10,7 milhes de habitantes. Sinteticamente, essa populao se distribui em uma
regio metropolitana e uma rede de cidades de mdio porte que, na maioria dos casos,
polarizam suas respectivas regies sob os aspectos econmicos e sociais.
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Distribuio da Populao no Rio Grande do Sul
Segundo o Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA), o estado conta com
um ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,814 (posio de 2000), o quarto entre
os estados brasileiros. Comparativamente ao ano de 1991, primeiro ano de apurao do
IDH, o Rio Grande do Sul figura entre os cinco estados que alcanaram o patamar de
alto desenvolvimento.
Regionalmente, a FEE calcula o ndice de Desenvolvimento Socioeconmico
(IDESE). Alm de considerar os blocos de educao, renda e sade, como no IDH, o
IDESE trabalha com o bloco adicional de condies de saneamento e domiclio e um
conjunto de 12 indicadores. O IDESE do Rio Grande do Sul, para o ano de 2007, foi de
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0,7701, considerado de mdio desenvolvimento
2. Mesmo assim, a trajetria de
desenvolvimento humano medida pelo ndice demonstra um comportamento evolutivo
linear, que aproxima o estado da faixa de alto desenvolvimento.
IDESE do Rio Grande do Sul - 2000-2007
Fonte: FEE
O Rio Grande do Sul ocupa a quinta posio no ranking da renda domiciliar per
capita desde 2006, segundo dados do IPEA. Em perodo recente, nos anos de 2005 e
2009, a taxa de crescimento da renda domiciliar per capita foi a terceira maior dentre as
27 unidades da federao, apresentando crescimento mdio anual de 5,03%.
Com relao economia gacha, embora a estrutura setorial do Valor Adicionado
Bruto (VAB) confirme a forte participao do setor de servios, possvel afirmar que a
economia no estado impulsionada por dois setores hegemnicos: a agropecuria e a
indstria de transformao.
O setor agropecurio apresentou, em 2009, uma participao de 10,2% da
estrutura do VAB, com forte associao com o setor agroindustrial. De acordo com
estudos existentes3, se somadas s atividades agroindustriais, essa participao chega a
1 Pelo IDESE, os municpios podem ser classificados em trs grupos: baixo desenvolvimento (ndices at 0,499),
mdio desenvolvimento (entre 0,500 e 0,799) e alto desenvolvimento (maiores que 0,800). 2 A discrepncia entre o IDESE e o IDH se explica pela incluso do bloco de indicadores de Saneamento e Domiclio.
3 Rumos 2015, disponvel em www.seplag.rs.gov.br.
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30% da estrutura econmica, alm de ser o setor econmico mais desconcentrado no
territrio.
O setor industrial tambm possui grande relevncia na economia gacha, havendo
respondido por 24,6% do VAB de 2009, destacando-se a indstria de transformao, que
participa com pouco menos de 20% do VAB. Os setores que mais se desenvolveram
foram o de mecnica e o de produtos alimentcios.
Estrutura do PIB do Rio Grande do Sul - 2009
Fonte: FEE
c. Expectativa dos principais investimentos pblicos e privados
Os principais investimentos pblicos previstos para o estado nos prximos anos
esto indicados nos quadros abaixo, que tomam como referncia o projeto de Lei do
Oramento Geral da Unio para 2012 e o Plano Plurianual Participativo 2012-2015 do
Estado do Rio Grande do Sul.
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Total Despesas
de Capital (R$)
Melhorias no Porto de Rio Grande 81.450.000
Construo de trechos rodovirios (BR 448, BR 470, BR 285) 327.162.842
Adequao de trechos rodovirios (BR 116, BR 386, BR 153, BR 392, BR 285, BR 101) 513.012.024
Manuteno de rodovias 392.500.000
Canal de navegao do Mercosul 10.000.000
Expanso e Melhorias do Sistema de Trem Urbano de Porto Alegre (TRENSURB) 144.089.771
Construo de Barragens (Bag, Arroio Taquaremb, Arroio Jaguari) 13.780.000
Construo de canal de irrigao (Jaguari, Taquaremb) 1.000.000
Expanso de irrigao (Arroio Duro) 15.000.000
1.497.994.637
IRRIGAO
PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PBLICOS
Projeto de Lei do Oramento Geral da Unio - 2012
Total Geral
TRANSPORTES
Fonte: PLOGU 2012, Cmara dos Deputados.
Elaborao: DECAP/SEPLAG, 2011.
Total de
Despesas de
Capital
Construo de acesso municipais 824.323.401
Construo de rodovias 200.000.000
Restaurao de pavimentos 459.903.793
Ampliao capacidade de rodovias 492.014.255
Conservao e manuteno de rodovias 90.000.000
Expanso da Gerao - Energia Eltrica 559.109.075
Expanso da Transmisso - Energia Eltrica 384.552.450
Expanso, renovao e melhoria das instalaes de redes de distribuio 534.752.395
Expanso, renovao e melhoria das instalaes de subtransmisso 512.163.806
Expanso da minerao do carvo - Depende do Leilo A-5 782.000.000
Ampliao da distribuio de gs natural 197.266.788
Expanso e Melhorias do Sistema de Abastecimento de gua 565.256.657
Expanso e Melhorias do Sistema de Esgotamento Sanitrio 944.764.471
Produo de aes habitacionais 293.235.324
Regularizao fundiria e reassentamento em reas de propriedade do Estado 195.389.773
Projetos, construo barragens e sistemas associados, gesto usos mltiplos da gua 186.507.707
Construo de microaudes 90.000.000
7.311.239.895
PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PBLICOS
Plano Plurianual Participativo do Estado do Rio Grande do Sul (2012-2015)
Total Geral
TRANSPORTES
ENERGIA
HABITAO
SANEAMENTO
IRRIGAO
Fonte: PPA 2012-2015, Estado do Rio Grande do Sul.
Elaborao: DEPLAN/SEPLAG, 2011.
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Tambm esto em tratativas avanadas com a Unio a implantao do metr de
Porto Alegre, cujo valor est estimado em aproximadamente R$ 2,500 bilhes, e a
melhoria do sistema virio da grande Porto Alegre, complementar ao metr, incluindo
integrao tarifria e de modais em nove cidades, com valor estimado em cerca de R$
350 milhes.
Em termos gerais, interessante destacar dados do Anurio Exame de
Infraestrutura (2011), sobre investimentos em todo o pas. O Rio Grande do Sul receber
investimentos significativos em aeroportos e transmisso de energia eltrica,
destacando-se na Regio Sul como o estado que mais receber investimentos nessas
reas, conforme ilustrado nos grficos a seguir.
Fonte: Anurio Exame de Infraestrutura, 2011.
Elaborao: AGDI, 2011.
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Fonte: Anurio Exame de Infraestrutura, 2011.
Elaborao: AGDI, 2011.
J em outros temas tambm analisados no Anurio, o Rio Grande do Sul
apresenta investimento baixo, como o caso de rodovias e vias urbanas e portos e
hidrovias.
Com relao a empreendimentos privados, a Secretaria do Desenvolvimento e da
Promoo do Investimento (SDPI) acompanha regularmente as intenes de
investimentos apresentados por meio da imprensa. No quadro a seguir, essa expectativa
de investimentos est classificada em 21 setores econmicos, atingindo o montante de
R$ 14,7 bilhes. Os prazos variam conforme cada um dos projetos, mas a perspectiva
de que sejam implementados nos prximos quatro anos.
Expectativa de projetos privados (2011)
SETOR N PROJETOS VALOR PROJETO (R$) PARTICIPAO %
CELULOSE 1,00 4.200.000.000,00 28,55%
AUTOMOTIVO 8,00 2.973.000.000,00 20,21%
IND. OCENICA 6,00 2.644.185.000,00 17,97%
PETRLEO & GS 2,00 1.690.000.000,00 11,49%
PETROQUMICA 2,00 725.000.000,00 4,93%
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Continuao
SETOR N PROJETOS VALOR PROJETO (R$) PARTICIPAO %
MQ.& IMP. AGRIC. 3,00 668.500.000,00 4,54%
AGROINDSTRIA 11,00 535.050.191,54 3,64%
SEMICONDUTOR 1,00 370.000.000,00 2,51%
MQ.& EQ. 3,00 248.000.000,00 1,69%
ELTRICO/CONDUTOR 5,00 192.500.000,00 1,31%
BIOCOMBUSTVEIS 2,00 190.000.000,00 1,29%
EQ. ELICO 2,00 100.000.000,00 0,68%
METALURGIA/FUNDIO 2,00 43.500.000,00 0,30%
AUTOMAO BANCRIA 1,00 38.000.000,00 0,26%
QUMICA 2,00 31.950.000,00 0,22%
MVEIS 2,00 21.000.000,00 0,14%
CONSTRUO CIVIL 1,00 15.000.000,00 0,10%
CALADOS 1,00 10.600.000,00 0,07%
SADE AVANADA E MEDICAMENTOS
1,00 10.000.000,00 0,07%
SOFTWARE 1,00 5.000.000,00 0,03%
RECICLAGEM 1,00 1.500.000,00 0,01%
TOTAL
58,00
14.712.785.191,54
Fonte: SDPI, 2011.
Por meio dessas informaes, v-se que cinco setores correspondem a 84% do
total de investimentos anunciados. O setor de celulose responde pelo maior volume de
investimentos anunciados no estado, representado pelo projeto da empresa CMPC na
regio de Guaba. O projeto contemplar duas fases at a completa implantao no
segundo semestre de 2014.
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No setor automotivo so oito projetos, sendo que 80% dos investimentos
anunciados so referentes ao projeto de ampliao da General Motors do Brasil na
regio de Gravata. O valor desse projeto contempla investimentos da ordem de R$ 2
bilhes, sendo R$ 1,4 bilho utilizado na adequao e na modernizao da linha de
montagem da unidade gacha para a produo de dois novos modelos integrantes da
famlia de veculos Onix, destinados ao mercado brasileiro e eventualmente
exportao. Os demais R$ 600 milhes esto sendo investidos no desenvolvimento dos
novos produtos a serem gerados a partir do projeto Onix.
Para a indstria ocenica, os investimentos perfazem o montante de R$ 2,6
bilhes. Na regio de Rio Grande constam anunciados projetos das empresas Wilson
Sons, QUIP e Engevix. Para So Jos do Norte, estaleiro EBR, em Charqueadas,
canteiro offshore - IESA e um estaleiro para a regio de Pelotas, Grupo OXCORP.
No segmento de Petrleo & Gs, h a ampliao da Refinaria Alberto Pasqualini,
com investimentos previstos de R$ 1,6 bilho e a ampliao da Usina UTE Sep Tiaraj
para construo de mdulos para plataformas.
Em Petroqumica, os investimentos anunciados da empresa BRASKEM, para
produo de Eteno Verde, perfazem investimentos de R$ 300 milhes, com implantao
prevista para dezembro de 2012. A empresa INNOVA anunciou investimento na ordem
de R$ 425 milhes.
Complementar lista de investimentos anunciados, a carteira de projetos em
prospeco da SDPI contm 46 projetos de investimentos na rea industrial, que
demandam aes conjuntas de diversos rgos do Governo do Estado para serem
viabilizados e perfazem o montante de R$ 12,7 bilhes.
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d. Diviso regional
O Rio Grande do Sul est subdivido em Conselhos Regionais de Desenvolvimento
(COREDE), criados oficialmente pela Lei 10.283, de 17 de outubro de 1994. Os
COREDE so um frum de discusso e deciso a respeito de polticas e aes que
visam o desenvolvimento regional. Atualmente, h 28 COREDE.
Seus principais objetivos so a promoo do desenvolvimento regional harmnico
e sustentvel; a integrao dos recursos e das aes do governo na regio; a melhoria
da qualidade de vida da populao; a distribuio eqitativa da riqueza produzida; o
estmulo a permanncia do homem na sua regio; e a preservao e a recuperao do
meio ambiente.
Para fins de planejamento, os COREDE so agregados em nove Regies
Funcionais de Planejamento, as quais se constituem nas escalas de regionalizao do
Plano Plurianual 2012-2015 e dos oramentos anuais do Estado. A regionalizao foi
definida pelo Estudo de Desenvolvimento Regional e Logstica do Rio Grande do Sul
Rumos 2015, com base em critrios de homogeneidade econmica, ambiental e social e
na adequao das variveis correspondentes para identificao das polarizaes, ou
seja, do emprego, das viagens por tipo de transporte, da rede urbana, da sade e da
educao superior.
O mapa a seguir apresenta a diviso regional em COREDE e Regies Funcionais
de Planejamento.
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1.2 Estratgia Corporativa
a. Etapas de elaborao e os principais objetivos do PPA
O processo de elaborao do Plano Plurianual 2012-2015 foi resultado do
aprimoramento metodolgico alicerado na experincia acumulada pela SEPLAG na
realizao de planos anteriores e pela incluso organizada da participao cidad, em
busca da qualificao do planejamento e da gesto do governo do Estado.
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A metodologia de elaborao do PPA 2012-2015 objetivou articular um conjunto
de aes coerentes e suficientes para o atendimento s demandas, quer sejam o
enfrentamento de problemas ou o aproveitamento de oportunidades existentes. Buscou-
se propiciar as bases para alcanar os objetivos estratgicos do governo e para adequar
a ao governamental s necessidades e prioridades apontadas pelos cidados, alm de
fortalecer a regionalizao das aes com o fim de minorar as desigualdades regionais.
Em uma primeira etapa da elaborao do PPA, foi produzido e divulgado um
conjunto de objetivos estratgicos do governo para o desenvolvimento do estado no
mdio prazo, de modo a possibilitar o debate sobre as polticas pblicas em torno do
perodo 2012-2015 e orientar as equipes tcnicas dos diversos rgos para a elaborao
dos programas e sua materializao atravs de aes. A figura a seguir apresenta os
objetivos estratgicos do governo do Estado.
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MAPA ESTRATGICO: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Viso: RETOMAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL COM EQUIDADE E PARTICIPAO
Ges
to
Pbl
ica
Foco
s de
Atu
ao
Soci
edad
e
2.4Expandir a
infraestruturasocial
2.3Fortalecer a
infraestruturaeconmica, energtica e
logstica, com sustentabilidade
ambiental
3.2Recuperar as instituies pblicas e aprimorando os servios e estabelecendo nova relao que valorize
os servidores pblicos
3.3Qualificar a gesto e o
controle pblico do Estado, atuando de
maneira participativa e transversal.
2.1Aumentar o
investimento produtivo e fortalecer as cadeias
produtivas, os APLs e os processos de pesquisa e
inovao
2.2Fomentar a
cooperao e integrao
federativa e a cooperao
internacional, em especial com o
Mercosul
3.1Melhorar a
capacidade de Investimento do
Estado
PARTICIPAO DA SOCIEDADE
1.1Alcanar o crescimento do
investimento, do emprego e da renda
1.3Elevar a qualidade de vida e erradicar a pobreza extrema
1.2Promover o
desenvolvimento regional
1.4Aprimorar a cidadania,
promover a paz e os valores republicanos
2.6Promover polticas pblicas de promoo dos
direitos humanos e da diversidade cultural
Econmico RegionalSocial Democrtico
2.5Promover polticas pblicas de proteo, incluso social e de
combate misria
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Alm de divulgados s equipes setoriais, os objetivos estratgicos foram levados
para conhecimento da sociedade atravs de um processo participativo. Tal processo
ocorreu por meio da organizao de Seminrios Regionais em cada uma das nove
Regies Funcionais de Planejamento, tendo sido coordenado pela SEPLAG, em parceria
com o Frum dos COREDE, a Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econmico e
Social e o Gabinete dos Prefeitos.
Nos seminrios regionais, o governo apresentou, alm dos objetivos estratgicos,
um balano da situao econmico-financeira do Estado, enquanto a populao
manifestou as suas necessidades e sugestes para alavancar o desenvolvimento da
regio. Nos seminrios tambm foram indicados representantes de cada regio dos
COREDE para composio de um Conselho do PPA, no qual tambm foram includos
representantes dos Conselhos Setoriais e de Direitos Humanos. As atribuies do
Conselho so: (1) apreciar, emitir opinio e validar a proposta de PPA do governo do
Estado, para encaminhamento a Assembleia Legislativa do Estado, e (2) acompanhar a
execuo do PPA 2012-2015.
Para ampliar o processo participativo foi criado o Portal da Participao
www.participa.rs.gov.br, onde a populao teve a possibilidade de apresentar, de forma
aberta, as suas sugestes para o PPA 2012-2015, as quais subsidiaram a elaborao de
programas e aes. Alm dos subsdios da participao popular, a elaborao dos
programas levou em considerao a observao das diretrizes do PPA Federal, os
documentos que nortearam a proposta de trabalho do governo eleito (Programa de
Governo, Mensagem do Governador), os planos estratgicos dos COREDE, perfis das
regies do estado, o estudo Rumos 2015 e anlises elaboradas pela FEE.
b. Planejamento de longo prazo
Desenvolvido entre 2003 e 2005, por iniciativa e sob a superviso da ento
Secretaria do Planejamento e Gesto (SEPLAG), o Estudo de Desenvolvimento Regional
e Logstica do Rio Grande do Sul Rumos 2015 um dos mais amplos estudos
realizados sobre a dinmica regional do Rio Grande do Sul, proporcionando uma nova
avaliao sobre a realidade do estado. Tendo como eixo condutor o conceito de
http://www.participa.rs.gov.br/
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desenvolvimento sustentvel, o estudo foi desenvolvido em dois componentes
articulados: (1) Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Regional e (2) Logstica de
Transportes.
No componente de Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Regional, o estudo
buscou compatibilizar as dimenses de economia, infraestrutura, demografia, sociedade,
informao e conhecimento, meio ambiente, poltico-institucional e organizao territorial
para tratar das dimenses regionais do desenvolvimento. A anlise e o confronto dessas
dimenses resultou na proposta de criao das nove Regies Funcionais de
Planejamento mencionadas anteriormente, uma escala mais agregada que facilita o
tratamento de temas de interesse regional.
A definio de regionalizao funcional e ordenamento territorial visando o
desenvolvimento sustentvel, objeto do Componente 1, fortemente dependente e
articulada com o Componente 2, de Logstica de Transportes, j que esta uma
dimenso importante como fator de desenvolvimento. Desenvolvido de acordo com
conceitos contemporneos de logstica, o Componente 2 privilegia a concepo dos
projetos de logstica de transporte de forma integrada s cadeias de produo,
envolvendo desde a matria-prima at a distribuio para o consumo final.
Destaca-se no Rumos 2015 uma ampla carteira de projetos para as Regies
Funcionais, apontando estratgias que tanto o poder pblico quanto a iniciativa privada
deveriam buscar implementar em busca da consolidao do desenvolvimento regional
sustentvel, tendo como horizonte o perodo 2005-2015.
Como o Rumos 2015 trata o desenvolvimento regional com base em mltiplas
dimenses, as quais so altamente complexas e dinmicas, precisa de atualizao para
dar conta das novas situaes surgidas no estado nos ltimos anos. Exemplo disso o
fortalecimento da indstria ocenica na regio de Rio Grande, no sul do estado, algo que
no fazia parte do contexto quando o estudo foi realizado.
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1.3 Gesto
a. Organograma da unidade que gerenciar os recursos
O PROREDES BNDES ser coordenado pela Secretaria do Planejamento, Gesto
e Participao Cidad (SEPLAG), por meio do Departamento de Captao de Recursos
(DECAP). A atual estrutura da Secretaria est apresentada na figura abaixo.
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b. Planejamento estratgico da SEPLAG
MAPA ESTRATGICO: Secretaria de Planejamento, Gesto e Participao Cidad
Viso: Ser reconhecido como o rgo estratgico na coordenao do planejamento e gesto das polticas pblicas com participao cidad
Ges
to
Pbl
ica
Foco
s de
Atua
o
Soci
edad
e
2.3Coordenar o planejamento, o
oramento, a gesto e a avaliao das polticas
pblicas estaduais
3.2Qualificar e valorizar
os servidores da SEPLAG
3.1Ampliar e qualificar a
capacidade de planejamento e gesto
da SEPLAG
2.1Viabilizar alternativas para o financiamento
do desenvolvimento do Estado
2.2Propor e articular
polticas para o desenvolvimento
regional
3.3Melhorar a articulao com as secretarias e entes federativos, alm de organismos nacionais e
internacionais
1.1Contribuir para que o Estado promova o desenvolvimento
sustentvel
1.2Contribuir para que o Estado reduza as
desigualdades regionais
1.3Aprimorar a cidadania, os valores
republicanos e a democracia participativa
2.4Coordenar e fomentar a
participao cidad
3.4Consolidar a participao cidad como caracterstica relevante de atuao da SEPLAG no mbito do
planejamento
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2 PROREDES BNDES
2.1 Objetivos do programa
2.1.1 Objetivo geral
O PROREDES BNDES tem como objetivo contribuir para a retomada do
desenvolvimento no Rio Grande do Sul por meio da execuo de polticas pblicas
voltadas ao desenvolvimento do setor privado e da inovao tecnolgica, da
infraestrutura de transporte, da modernizao do sistema produtivo rural, da produo de
habitao para grupos de baixa renda, da qualificao da segurana pblica e da
ampliao do crdito a municpios e empresas.
2.1.2 Objetivos especficos
Para apoiar a retomada do desenvolvimento estadual sero realizados
investimentos visando a:
Ampliar a infraestrutura de reas industriais, no intuito de fortalecer a economia
e impulsionar o crescimento regional.
Apoiar o desenvolvimento produtivo aliado inovao tecnolgica, visando
aumentar a competitividade e conquistar mercados para os produtos gachos e
melhorar o ambiente de negcios.
Dotar o Estado de infraestrutura de dados espaciais, que permita organizao,
gerao, acesso, armazenamento e compartilhamento de informaes
espaciais.
Promover melhorias nos modais de transporte rodovirio e aeroporturio, por
meio de pavimentao de acessos municipais e da modernizao dos
aeroportos regionais, visando reduo de custos de transporte, ao
desenvolvimento da economia e ao bem-estar da populao.
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Modernizar o setor de Defesa Agropecuria do Rio Grande do Sul visando a
melhorar a prestao de servios pblicos na rea de sanidade animal e
vegetal.
Reestruturar e modernizar a infraestrutura do Parque Estadual de Exposies
Assis Brasil buscando viabilizar a promoo de mltiplos eventos ao longo de
todo o ano.
Modernizar e difundir a pesquisa agrcola visando ao desenvolvimento de
sistemas produtivos sustentveis.
Ampliar a infraestrutura de estabelecimentos rurais de base familiar, com a
finalidade de desenvolver atividades produtivas e melhorar a qualidade de vida
das famlias beneficiadas.
Ampliar a infraestrutura e a produo de moradias de loteamentos populares
visando a sua regularizao.
Modernizar as estruturas responsveis pela Segurana Pblica e diminuir o
dficit de vagas do Sistema Prisional.
Ampliar o apoio do BADESUL s prefeituras gachas e ao setor privado.
2.2 Descrio do Programa
O PROREDES BNDES complementa aes a serem executadas com apoio do
Banco Mundial e com recursos do Tesouro do Estado. A proposta do Programa
desenvolve-se em seis componentes: (1) Apoio ao desenvolvimento do setor produtivo e
da inovao tecnolgica; (2) Melhorias em transportes; (3) Apoio modernizao do
sistema produtivo rural; (4) Habitao para grupos de baixa renda; (5) Qualificao da
segurana pblica; e (6) Ampliao do crdito para municpios e empresas.
O quadro a seguir apresenta um resumo do PROREDES BNDES, com seus
componentes e respectivas intervenes.
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ID Projeto Executor
1.1 reas e Distritos Industriais SDPI
1.2 Apoio aos Parques Tecnolgicos SCIT
1.3 Implantao da Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais - IEDE SEPLAG
2.1 Pavimentao de Acessos Municipais SEINFRA - DAER
2.2 Modernizao de Aeroportos Regionais SEINFRA
3.1 Modernizao da Defesa Agropecuria SEAPA
3.2 Modernizao do Parque Estadual de Exposies Assis Brasil SEAPA
3.3 Modernizao e Difuso de Pesquisa Agrcola para o Sistema de Produo em Vrzea SEAPA - IRGA
3.4 Melhoria da Infraestrutura em Centros de Pesquisa da FEPAGRO SEAPA - FEPAGRO
3.5 Fortalecimento da Infraestrutura Produtiva da Agricultura Familiar SDR
4.1 Regularizao urbanstica e fundiria SEHABS
5.1 Qualificao das instalaes e servios da Brigada Militar - BM SSP - BM
5.2 Modernizao do Instituto-Geral de Percias -IGP SSP - IGP
5.3 Aperfeioamento da segurana dos estabelecimentos prisionais SSP - SUSEPE
5.4 Ampliao de vagas prisionais SSP - SUSEPE
5.5 Modernizao da Secretaria de Segurana Pblica - SSP SSP
5.6 Modernizao dos Sistemas Policiais da Polcia Civil SSP - PC
5.7 Estabelecimento Polcia Civil Caxias do Sul SSP - PC
6.1 Aumento de capital do BADESUL SDPI - BADESUL
COMPONENTE 6 - AMPLIAO DO CRDITO PARA MUNICPIOS E EMPRESAS
COMPONENTE 1 - APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRIVADO E DA INOVAO TECNOLGICA
COMPONENTE 2 - MELHORIAS EM TRANSPORTES
COMPONENTE 3 - APOIO MODERNIZAO DO SISTEMA PRODUTIVO RURAL
COMPONENTE 4 - HABITAO PARA GRUPOS DE BAIXA RENDA
COMPONENTE 5 - QUALIFICAO DA SEGURANA PBLICA
2.2.1 Descrio das intervenes do PROREDES BNDES
a. Diagnstico das intervenes
COMPONENTE 1: Apoio ao Desenvolvimento do Setor Privado e da Inovao
Tecnolgica
reas e distritos industriais
O estado do Rio Grande do Sul, historicamente voltado s atividades de
agroindstria, um importante produtor de gros, gerando um respeitvel volume de
exportao no cenrio dos portos brasileiros. Inobstante a inegvel representatividade, o
resultado tem baixo valor agregado e, consequentemente, pouco impacto na economia
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gacha. Nas ltimas duas dcadas, o poder pblico gacho em conjunto com o setor
privado fortaleceu aes focadas na busca do desenvolvimento com gerao de
emprego e renda. So exemplos disso a criao do Plo Petroqumico na Regio
Metropolitana, o plo metal mecnico na Regio da Serra, em especial na grande Caxias
do Sul, e a instalao espaada de empresas de diversas reas.
Mais recentemente, o desempenho econmico do pas no cenrio mundial e o
aumento dos projetos desenvolvidos pela PETROBRAS na prospeco de leo e gs
reforaram a necessidade de fortalecimento da indstria naval no pas. Nesse aspecto, a
regio sul do estado, mais especificamente a cidade de Rio Grande, com uma geografia
atrativa, mo-de-obra com capacidade de qualificao, 750 km de hidrovias em
condies de aproveitamento, boa malha rodoviria e um porto com dimenses e calado
extremamente atrativos para a vinda de grandes estaleiros constituem-se em fatores que
qualificaram a regio sul do estado a receber mais investimentos.
Em curto espao de tempo aquele complexo porturio j tem instalados e em
processo de instalao os estaleiros Queiroz Galvo, RG-1, RG-2, Wilson Sons e EBR,
resultando no nico estado das Amricas onde estaro em operao 2 diques secos de
grande porte. O resultado efetivo foi a procura de empreendedores sistemistas, das mais
diversas atividades, que ora esto a se instalar no estado e, outros tantos que podem ser
propectados. No entanto, os distritos industriais includos neste Programa no
apresentam infraestrutura mnima, suficiente e necessria para a instalao das
unidades industriais que tm procurado o estado para a realizao de investimentos.
A rea do Municpio de Guaba tem aproximadamente 932,8ha que, com o
desenvolvimento do projeto, sofrer influncia na infraestrutura bsica do setor Leste da
Zona Mista industrial, na gleba delimitada entre a estrada do Conde e o lago Guaba,
com aproximadamente 213ha, onde se pretende implementar uma unidade porturia
para atender o transporte hidrovirio para a Zona Mista e regio. Alm da implantao do
porto, est prevista a implementao de um sistema virio de acesso, bem como a
possibilidade de implantao de rea industrial para atividades que necessitem estar na
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beira da gua, tal como estaleiros para construo ou reparo de embarcaes e de
depsito e manuseio de containeres.
O Distrito Industrial do Municpio de Rio Grande possui uma rea total de 2.526ha
dividida em duas fases. A rea est limitada ao norte pelo Saco da Mangueira, ao sul
pela faixa de marinha da Praia dos Molhes, ao leste pela rea porturia e ao oeste pela
rea de Proteo Ambiental do arroio do Bolacha (Lagoa Verde). Este Distrito foi criado
com o objetivo de desenvolver atividades industriais e de apoio indstria junto ao porto.
O objetivo dos projetos e obras indicados a complementao da infraestrutura
bsica de servios pblicos, pois h necessidade de implantao de sistema virio
interno, redes de abastecimento de gua potvel e esgotos, alm das redes de energia
eltrica em alta tenso e da construo de uma ponte de travessia do arroio do Bolacha
na Via 7 do distrito industrial.
J o Distrito Industrial localizado nos Municpios de Montenegro e Triunfo
beneficiar uma rea com 73,9ha, com a implantao da infraestrutura na rea que
ainda est totalmente desocupada. A inteno munici-la de condies para acolher
atividades industriais e de servios de apoio atividade industrial, principalmente, s
voltadas para a logstica industrial em apoio ao Distrito e ao Plo Petroqumico. Tal
infraestrutura pretende solucionar os problemas envolvendo o sistema de circulao, as
redes de gua e esgotos e de abastecimento de energia eltrica em alta tenso.
Por sua vez, a rea do Distrito Industrial de Pelotas, que compreende
aproximadamente 60ha, localiza-se nas margens de hidrovia, com calado de 5,0m a
45km do Porto de Rio Grande.
O Municpio possui equipamento urbano e condies favorveis localizao de
indstrias fornecedoras de mdulos e equipamentos para o Plo Naval de Rio Grande,
no entanto, h necessidade de qualificar a infraestrutura, pois o acesso rodovirio atual
precrio, no pavimentado, e no h rede de energia eltrica, nem adutora de gua
tratada.
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O Distrito Industrial do Municpio de Cachoeira do Sul, rea que integrava o
patrimnio da Unio, possui acesso pavimentado via BR153, a menos de 3km do centro
da Cidade. Alm da proximidade com a rea central do Municpio do acesso rodovirio,
conta tambm com rede ferroviria com possibilidade de reutilizao sem necessidade
de investimentos.
Trata-se de rea de aproximadamente 186ha, sendo 26ha de rea porturia j
medida e definida como porto organizado, dotada de um cais com 70X30m (comprimento
e largura) e um pavilho de armazenagem de 700m, alm de subestao de energia de
10.000kwa e disponibilidade de gua j instalada, necessitando em, ambos os casos,
apenas da rede de distribuio. Pelo sistema hidrovirio (rio Jacu), dista a
aproximadamente de 230km do lago Guaba, navegveis com calado tcnico autorizado
de 2.5m, no curso inicial, chegando a 3.5m na confluncia do rio Taquari e deste ponto
ao Porto de Porto Alegre com canais mantidos pela Superintendncia de Portos e
Hidrovias. Excepcionados os 26ha do porto organizado, conta com retrorea em torno de
160ha, dotada tambm da mesma infraestrutura, com absolutas condies de
implantao de um distrito industrial onde se instalaro empreendedores.
Assim, o projeto atuar na soluo dos dficits de infraestrutura da regio e no
emprego da mo-de-obra local, gerando desenvolvimento e renda com total garantia de
recebimento e distribuio de produtos e servios pelos modais referidos, em especial
pelo hidrovirio, cujo acesso leva ao Porto do Rio Grande.
Apoio aos Parques Tecnolgicos
As reas de cincia, tecnologia, inovao, pesquisa e desenvolvimento so
vetores essenciais para a manuteno da competitividade das economias mundiais. Os
pases desenvolvidos esto no topo do ranking com relao aos dispndios em cincia e
inovao em relao ao PIB. A Coria, pas que tem apresentado ndices de
desenvolvimento bastante elevados, destaque como o pas que mais investe em
pesquisa e desenvolvimento (P&D) em porcentagem do PIB.
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No caso do Brasil, dados do Ministrio da Cincia e Tecnologia comprovam uma
participao ainda pouco expressiva na rea, mas o Pas tem se esforado para reverter
essa situao.
No Rio Grande do Sul, a rea de cincia, tecnologia e inovao sempre esteve
abaixo do percentual brasileiro. Em 2000, o Estado detinha um percentual de dispndios
em P&D de 0,61% diante dos 1,63% do Brasil e, em 2009, detinha 0,21% diante dos
1,38% do Brasil.
Em se tratando do percentual dos dispndios em P&D e de C&T em relao
receita total dos estados, em 2009, pode-se observar que o Rio Grande do Sul detinha
0,44% enquanto o Brasil detinha 1,92%. O nvel de dispndios do Estado est abaixo do
esperado se comparado com o patamar de participao em relao ao Brasil em
variveis como tamanho do PIB, renda per capita, volume de exportaes, postos de
trabalho e nmero de estabelecimentos produtivos, entre outras.
Em se tratando de inovao no estado, dados da Pesquisa Industrial de Inovao
Tecnolgica (PINTEC), de 2008, demonstram que, de uma amostra de 100.492
empresas gachas, 38,1% implementaram inovao e 30,4% realizaram dispndios em
atividades inovativas, sendo que o principal responsvel pelo desenvolvimento da
inovao de produtos na indstria a prpria empresa, com 84,20% de participao,
seguida da empresa com cooperao com outras empresas ou instituies. Destaca-se,
ainda, que o governo tem sido a fonte principal de financiamento das atividades de P&D
e demais atividades inovativas realizadas pelas empresas. Dados da PINTEC
comprovam que 14,20% das empresas tiveram apoio do governo no financiamento a
P&D e compra de equipamento e que 1,40% tiveram apoio a projetos de inovao sem
parceria com universidades e institutos de pesquisas.
Tambm merece destaque, nos dados da pesquisa da PINTEC, o grau de
qualificao das pessoas ocupadas nas atividades internas de P&D industriais que
implementaram inovao, por nvel de qualificao. Os dados demonstram que 35,50%
das pessoas ocupadas tm ps-graduao; 33,40% tm graduao e 6,50% ensino
mdio. Percebe-se assim que 93,50% tm pelo menos graduao. Isso vem comprovar
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que o estado tem capital humano no apenas em termos de quantidade, mas tambm de
qualidade para promover o desenvolvimento cientfico, tecnolgico e inovativo.
O projeto objetiva a qualificao do setor tecnolgico, visto que h grande
carncias que fragilizam o atingimento do seu desenvolvimento. As empresas de
pequeno e mdio porte apresentam fragilidade em aspectos de gesto, processo
produtivo, adequao de produtos para o mercado e certificaes, sobretudo no que
requer pesquisa, desenvolvimento e inovao. Na maioria dos casos, as empresas no
procuram os centros de pesquisa por entenderem que estes no desenvolvem pesquisas
que atendem suas reais necessidades. baixa a adeso das empresas em projetos
compartilhados de centros tecnolgicos e de desenvolvimento.
Do ponto de vista do setor pblico estadual, h ausncia de instrumentos de apoio
direto s empresas: de identificao e mapeamento da situao, fragilidades e
demandas de capacitaes especficas de desenvolvimento tecnolgico, inovaes,
gesto e necessidade de investimentos. Essa ausncia fragiliza a elaborao de
programas de direcionamento de agentes que apresentam (ou tm potencial) solues
de gesto, tecnologias, inovao e at mesmo de crdito. O distanciamento da relao
demanda-oferta tambm limita a capacidade de elaborao e aplicao de programas
voltados a setores, cadeias e arranjos produtivos.
Desse modo, com a execuo do projeto, pretende-se qualificar os Parques
Cientficos e Tecnolgicos, que so ambientes propcios ao desenvolvimento tecnolgico,
dotados de infraestrutura adequada, trabalhando com programas que estimulam a
sinergia entre poder pblico, meio empresarial e acadmico. Esses ambientes podem se
constituir em incubadoras e condomnios de empresas de base tecnolgica. Nos Parques
Cientficos e Tecnolgicos e em incubadoras existe a interao entre a universidade e a
empresa, portanto apoiar a implementao de polticas de melhorias nesses ambientes
produtivos possibilita um ganho de competitividade para as empresas gachas.
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Implantao da Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais - IEDE
O Estado do Rio Grande do Sul no dispe de uma poltica cartogrfica
estruturada, como conseqncia desta lacuna, as atividades relacionadas a diferentes
reas ressentem-se de uma infraestrutura de dados espaciais organizada e centralizada
que possa melhorar o atendimento sociedade. So exemplos de reas afetadas:
gesto ambiental, preveno de catstrofes, rastreabilidade animal, previses de safras.
As bases digitais existentes (1:250.000 e 1:50.000), obtidas a partir da
digitalizao de cartas topogrficas desatualizadas, no possuem um repositrio
adequado que as disponibilize para os diferentes rgos. A utilizao do material
existente tem sido prejudicada pela inexistncia de uma estrutura que permita o
armazenamento e o compartilhamento dessas informaes, tornando-as acessveis a
todos os rgos do Estado. Alm disso, o Estado no dispe de informaes em escalas
para execuo e monitoramento de polticas pblicas que, cada vez mais, requerem
informaes georreferenciadas para que os resultados possam ser acompanhados,
qualificando a ao governamental.
Para que essas necessidades no sejam supridas por iniciativas isoladas gerando
gastos sobrepostos necessrio que o Estado centralize suas aes de acordo com
uma poltica cartogrfica.
COMPONENTE 2: Melhorias em Transportes
Pavimentao de Acessos Municipais
No Rio Grande do Sul, a principal modalidade de transporte a rodoviria, sendo
fator importante para promoo do aumento da competitividade econmica do estado.
Todavia, embora a rede rodoviria abranja quase a totalidade do territrio do estado, h
vrios municpios que ainda no possuem acesso pavimentado. No total, h necessidade
de pavimentao de 104 acessos municipais.
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Para qualificar a malha rodoviria, sero pavimentados 76 acessos municipais
com os recursos pleiteados, para os quais h previso de concluso durante o prazo de
execuo do projeto.
Ressalta-se que a necessidade de pavimentao dos acessos tem, ainda, outros
grandes objetivos, como por exemplo, a reduo das dificuldades de integrao da
malha rodoviria; a minimizao das desigualdades regionais; a reduo da extenso
dos deslocamentos e uma maior rapidez nesses deslocamentos; e a acessibilidade aos
diversos municpios, facilitando a permanncia da populao no interior do estado e o
acesso de parte da populao menos favorecida aos servios sociais especializados.
Modernizao de Aeroportos Regionais
A adequao do infraestrutura do transporte areo constitui-se em importante fator
para o desenvolvimento econmico do Rio Grande do Sul. Em conseqncia disso, h
necessidade de qualificao do transporte areo, principalmente, no interior do estado.
O Plano Aerovirio do Estado do Rio Grande do Sul, para o perodo 2003/2022,
classifica o Aeroporto de Passo Fundo na categoria de Regional, necessitando ser
capacitado para operao de aeronaves de grande porte (categoria 3C). As obras a
serem realizadas neste aeroporto so necessrias para adequar a infraestrutura a sua
nova classificao e atender legislao aeronutica em vigor. Assim, novas aeronaves
podero operar e novas companhias areas podero se instalar na regio.
Atualmente, o aeroporto de Passo Fundo apresenta infraestrutura no compatvel
para receber aeronaves de cdigo de referncia 3C, estando impossibilitado de atender
totalmente demanda presente. Inclusive, a infraestrutura existente impossibilita o seu
crescimento, tendo por obstculos s operaes, considerando as necessidades
requeridas pela nova categoria, s prprias instalaes, o terminal de passageiros e o
ptio de aeronaves.
Na mesma situao encontra-se o aeroporto Rio Grande, ou seja, com
infraestrutura insuficiente para receber aeronaves de grande porte, impossibilitado o
recebimento de novas linhas areas regulares. Este aeroporto est includo na rede
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estadual de aeroportos devido ao alto potencial socioeconmico, no contexto estadual, e
por ter apresentado expectativas de demanda por transporte areo regular a partir de
seu primeiro planejamento.
Por sua vez, os aeroportos de Erechim, Iju e Santa Rosa, administrados pelo
Estado, so classificados na rede estadual como de interesse local, atendendo regio
norte e noroeste. Operam com aeronaves e movimento de passageiros no limite da
iseno de instalao de seo contra-incndio. Considerando que o plano de
desenvolvimento indica aumento de demanda, faz-se necessrio o incremento na
infraestrutura, dotando estes aeroportos de equipamentos para segurana de voo e
segurana operacional, possibilitando operao de aeronaves com maior capacidade de
passageiros, instalao de novas companhias e implantao de novas linhas areas.
COMPONENTE 3: Apoio Modernizao do Sistema Produtivo Rural
Modernizao da Defesa Agropecuria do Rio Grande do Sul
A produo agropecuria gacha repercute no conjunto da economia estadual por
estar fortemente interligada a outros setores da matriz produtiva. Desta forma, quando a
agropecuria apresenta um bom desempenho, outros setores so indiretamente
beneficiados. O Setor agropecurio responde por cerca de um tero do PIB estadual, e
o principal gerador de renda de grande parte dos pequenos e mdios municpios, sendo
responsvel por um quarto de todo o pessoal ocupado no estado (Porsse, 2003).
Em pocas de crises econmicas, o agronegcio sempre vem garantindo a
estabilidade financeira nacional e estadual, bem como a Balana Comercial e o PIB.
Recentemente o Brasil vem se consolidando como um grande exportador do
agronegcio, alcanando um valor elevado em volume e tambm em nmero de
diferentes pases compradores. Inclusive, por ser um dos maiores exportadores de
produtos do agronegcio e possuir enorme capacidade de expanso. Nesse cenrio, o
servio oficial de Defesa Agropecuria assume um papel fundamental, uma vez que o
responsvel pela certificao sanitria dos produtos de origem animal e vegetal
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destinados exportao e ao mercado interno, controlando o descaminho, contrabando
e evitando a introduo de enfermidade de interesse comercial.
Para o Rio Grande do Sul manter o status de referncia nacional em sistemas de
equivalncia em inspeo de produtos de origem animal, junto ao Ministrio da
Agricultura, a Secretaria Estadual necessita de investimentos estruturais e de recursos
humanos, principalmente para melhoria das suas prprias instalaes prprias da
SEAPA, visando qualificar as condies estruturais tanto ara servidores, produtores e
comunidade em geral. Esta reestruturao envolve tambm o fornecimento de servio em
condies mnimas, satisfatrias para a comunidade em todas as 248 Inspetorias
Veterinrias e de Zoonoses.
Modernizao do Parque Estadual de Exposies Assis Brasil
A modernizao da infraestrutura do Parque Estadual de Exposies Assis Brasil
(PEEAB) tem por finalidade o seu uso mais eficiente ao longo de todo o ano e com
mltiplas finalidades.
Localizado no municpio de Esteio, distante 25km de Porto Alegre, o Parque
Estadual de Exposies Assis Brasil (PEEAB) foi inaugurado em agosto de 1970, aps a
compra de 64ha da Fazenda Kroeff. Desde a sua inaugurao, o Parque sedia a mais
importante feira agropecuria do Rio Grande do Sul: a Exposio Internacional de
Animais, Mquinas, Implementos e Produtos Agropecurios - EXPOINTER - com um
fluxo de 561.000 visitantes, 2.850 expositores, sendo aproximadamente 25 estrangeiros
e 5.000 animais expostos no ano de 2010.
O complexo possui rea de 141ha, contando com 45,3 mil metros quadrados de
pavilhes cobertos e 70 mil metros quadrados de rea para exposio, 07 mil vagas de
estacionamento interno, 19 locais para julgamentos, 09 locais para realizao de leiles,
diversos restaurantes e lancherias, posto mdico, auditrios, agncias bancrias e de
cmbio, agncias de turismo, posto do correio, telefones pblicos e internet.
A localizao geogrfica do PEEAB, na Regio Metropolitana de Porto Alegre,
rene 32 municpios do estado em intenso processo de conurbao, formando com seus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_(subdivis%C3%A3o)http://pt.wikipedia.org/wiki/Conurba%C3%A7%C3%A3o
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municpios lindeiros uma mancha urbana contnua, que inclui tambm o chamado Vale
dos Sinos. Atualmente, compreende 10.097,186km e, segundo censo do IBGE de 2010,
possui 3.979.561 habitantes, sendo a quarta mais populosa do Brasil superada apenas
pelas regies metropolitanas de So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,
respectivamente a com quarto maior PIB do Brasil, e a 82 maior aglomerao urbana
do mundo.
Possui grande facilidade de acesso, pois se situa a ao longo da BR-116, e prximo
estao da TRENSURB (Metr de Superfcie que liga Porto Alegre a So Leopoldo,
com Estao de Desembarque para a EXPOINTER - Estao Esteio).
O impacto do segmento de turismo de eventos na economia de Porto Alegre e
Regio Metropolitana dever chegar a R$ 126 milhes no ano de 2011, o que equivale a
um salto expressivo de 63% em comparao aos ltimos dois perodos (2009 e 2010).
Cerca de 170 mil visitantes chegaro capital para participar de 33 eventos, pelo em 13
diferentes segmentos, com especial destaque para a rea mdica, que j possui 12
congressos confirmados. A estimativa de um acrscimo de 74% no pblico
participante.
O Parque localizado em uma rea com geografia privilegiada, com amplos
espaos e com sua vocao natural, alm dos novos rumos em que caminham os
eventos no estado necessita se tornar um espao multiuso, considerando que o
agronegcio, os congressos, a cultura e a msica podem conviver harmonicamente com
a preservao de aspectos tcnicos fundamentais para a continuidade dos eventos
agropecurios. Na prtica, isso j ocorre, porm de forma adaptada, sendo necessria
sua qualificao como instrumento auxiliar para o incremento da economia gacha e,
consequentemente, ganhos para os cofres pblicos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_dos_Sinoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_dos_Sinoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/IBGEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/2010http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mundohttp://economiabaiana.com.br/2011/06/16/governo-estuda-transformar-parque-de-exposicoes-de-salvador-em-espaco-multiuso/##
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Modernizao e Difuso de Pesquisa Agrcola para o Sistema de Produo em Vrzea
A produo total de arroz irrigado no Rio Grande do Sul tem crescido a cada ano,
como consequncia do crescimento da rea plantada (taxa de crescimento de
16.000ha/ano) e da produtividade (taxa de 200kg/ha/ano). Na safra 2010/11 foram
cultivados 1,17 milho de hectares e a mdia de produtividade foi de 7,7t/ha. A produo
total foi de 9 milhes de toneladas de arroz em casca, o que corresponde a 65 % da
produo brasileira desse cereal.
A liderana na produo de arroz irrigado no sul do Brasil pode ser atribuda, em
parte, ao forte trabalho das equipes de pesquisa e de extenso rural do Instituto Rio-
Grandense do Arroz (IRGA). A Diviso de Pesquisa sediada na Estao Experimental
do Arroz, em Cachoeirinha, e possui unidades avanadas de pesquisa em todas as
regies orizcolas, contemplando os municpios de Cachoeira do Sul, Camaqu, Dom
Pedrito, Santa Vitria do Palmar, Torres e Uruguaiana. Alm dessas estaes
regionalizadas, so realizadas aes de pesquisa em lavouras comerciais de
agricultores. Para as aes realizadas no interior do Rio Grande do Sul necessrio o
deslocamento de mquinas e equipamentos para as operaes de preparo do solo,
semeadura e colheita dos ensaios experimentais, algumas estaes regionais dispem
de algumas mquinas e equipamentos mnimos.
Apesar da grande expresso da cultura de arroz irrigado no RS, os orizicultores
esto enfrentando dificuldades tcnicas e financeiras, como a falta de rentabilidade do
setor, devido ao monocultivo e aos problemas associados, como a grande infestao de
arroz vermelho, pragas e doenas. A atual conjuntura da agricultura sulina est
fundamentada no uso intensivo do solo e na grande aplicao de insumos e defensivos
agrcolas, que de certa maneira est causando danos irreversveis ao meio ambiente e
ao sistema agroecolgico das vrzeas e dos mananciais hdricos.
A busca de novas alternativas culturais com o desenvolvimento de sistemas
integrados de produo, envolvendo rotao de culturas e associao com a produo
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pecuria, certamente podero abrir novos horizontes para os produtores rurais instalados
na metade sul do estado, principalmente os pequenos agricultores familiares.
Melhoria da Infraestrutura em Centros de Pesquisa da FEPAGRO
A Fundao Estadual de Pesquisa Agropecuria (FEPAGRO) possui vrios
centros de pesquisas dedicados produo animal, distribudos preferencialmente na
metade sul do estado. H mais de trs mil hectares disponveis e poucos pesquisadores.
Com a autorizao do governo do estado em contratar imediatamente 43 novos
pesquisadores, vrios deles na rea animal, esbarra-se na pssima qualidade da
infraestrutura desses centros, sendo necessria a sua qualificao, com vistas atuao
da Fundao na sua funo principal de geradora de novas tecnologias que venham a
aumentar a renda dos pecuaristas, aumentar a arrecadao de impostos e,
consequentemente, fortalecer o governo e suas funes sociais.
O projeto, com a modernizao da infraestrutura bsica dos seis centros de
pesquisa agropecuria da FEPAGRO, localizados nas cidades de Hulha Negra, Dom
Pedrito, So Gabriel, Uruguaiana, Tupanciret e Taquari, pretende atingir a excelncia
em desenvolvimento cientfico e inovao tecnolgica da pesquisa agropecuria gacha,
para dar suporte pecuria familiar de corte e leiteira. Alm disso, com este projeto,
prope-se a instalao da Central Rio-Grandense de Inseminao Artificial (CRIA) na
FEPAGRO Campanha, Centro de Pesquisa Iwar Beckman, em Hulha Negra. Deste
modo, a CRIA, com seu material gentico e seus equipamentos, passar novamente a
ser gerida pela Secretaria da Agricultura, permitindo a tal Secretaria implementar
polticas pblicas visando melhoria da qualidade gentica dos rebanhos gachos.
Outra questo a ser resolvida a necessidade de construo de uma biofbrica.
Na presena de inimigos naturais dos insetos-praga, as pulverizaes com inseticida
podem vir a ser reduzidas ou, at mesmo, tornarem-se desnecessrias, principalmente
quando a praga se encontra abaixo do nvel de dano. Uma das alternativas para diminuir
o uso intensivo de agrotxicos a utilizao do controle biolgico aplicado, atravs da
liberao massal de parasitides. No entanto, no RS no h biofbrica de parasitides,
que so adquiridos de outros estados como Paran, So Paulo e Minas Gerais,
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aumentando o custo para os agricultores. Outro inconveniente de serem utilizados
parasitides provenientes de outras regies do Brasil a recomendao de que seja
realizada a escolha e multiplicao de linhagens de parasitides oriundos da mesma
regio em que sero utilizados no controle de determinada espcie hospedeira. Isso
garante que os parasitides estejam adaptados s condies ambientais do local, de
forma que se obtenha maior eficincia no controle.
Fortalecimento da Infraestrutura Produtiva da Agricultura Familiar
O Rio Grande do Sul possui 441.467 estabelecimentos rurais, destes 378.546 so
de base familiar (85,7%); as cadeias produtivas vinculadas ao campo representam
metade do PIB do estado e as cadeias produtivas vinculadas agricultura familiar
representam 27% do PIB gacho; as matrias-primas mais nobres da indstria gacha
vm da agricultura (carne, leite, gros, frutas, fumo, cana-de-acar e madeira); na
maioria dos municpios gachos a economia de base familiar determinante para o
desenvolvimento, no qual os empreendimentos urbanos encontram-se profundamente
vinculados s atividades rurais (de um total de 496 municpios, 396 tm menos de 20.000
habitantes e 331 tm menos de 10.000 habitantes).
Mesmo que a agricultura seja determinante para a maioria dos municpios, o Rio
Grande do Sul, desde os anos 70, vem reduzindo, significativamente, a sua populao
rural. Em dez anos a populao rural caiu de 18,35% para 14,9% da populao do
estado, ou seja, uma reduo de 276.176 pessoas. Para este pblico, os principais
problemas a serem enfrentados dizem respeito qualificao das economias de base
familiar e a criao de alternativas de acesso ao mercado que garantam renda e
qualidade de vida, viabilizando a permanncia das famlias no meio rural. Por outro lado,
para a populao do meio rural em situao de pobreza, que possui dificuldade de
acesso ao crdito, a exemplo de parte dos agricultores familiares, assentados da reforma
agrria, quilombolas e indgenas, faz-se necessrio investimento pblico em
infraestrutura bsica e produtiva.
Com a execuo deste projeto pretende-se fortalecer a infraestrutura bsica,
produtiva e de abastecimento nas economias de base familiar e cooperativa por meio da
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capitalizao do Fundo de Terras do Rio Grande do Sul (FUNTERRA), do aparelhamento
da Secretaria de Desenvolvimento Rural e da melhoria da infraestrutura das Centrais de
Abastecimento do Rio Grande do Sul (CEASA).
O meio rural, nesta nova perspectiva, concebido nos seus vrios aspectos, a
partir do conceito de multifuncionalidade das propriedades e do ambiente da agricultura
familiar. No s voltado para a gerao de trabalho e renda, mas, tambm, para o
desenvolvimento nas suas mltiplas dimenses: social, econmico, cultural e ambiental.
Para isso, o Governo Estadual vem desenvolvendo seus programas e projetos voltados
para atender as mltiplas necessidades desse pblico, tais como os de fortalecimento da
infraestrutura produtiva no meio rural, assistncia tcnica, qualificao profissional de
agricultores, beneficiamento, armazenamento e comercializao da produo.
Outro problema importante a ser atacado diz respeito aos efeitos das sucessivas
estiagens que o Rio Grande do Sul vem sofrendo. De cada dez anos, sete apresentam
deficincias hdricas, as quais prejudicam a produo agrcola, a criao de bovinos,
sunos e aves e, at mesmo, comprometem o abastecimento humano em algumas
regies. Mesmo naquelas regies com alto volume de precipitao (de 1.400 a 1.600mm
anuais), ocorre escassez na poca de estiagem, principalmente nas atividades de
produo agropecuria. Isso se deve ao fato de que poucas propriedades utilizam
prticas de armazenamento de gua e sistemas de irrigao.
Segundo o Censo Agropecurio de 2006, dos 430 mil estabelecimentos agrcolas
existentes no estado, apenas 27 mil utilizavam algum tipo de irrigao, significando 6,2%.
Dentre os sistemas de irrigao mais usados, destaca-se o sistema por superfcie
(inundao), que adotado em 16 mil estabelecimentos rurais gachos,
predominantemente em lavouras de arroz. Esse tipo de irrigao ocupa 1.150.000ha no
Rio Grande do Sul. Em razo da deficincia hdrica no estado que ocorre principalmente
nos meses de dezembro a maro, justamente nos meses de intensa produo
agropecuria, faz-se necessrio armazenar a gua das chuvas em abundncia no
inverno para que seja utilizada nos meses em que ocorre dficit hdrico.
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A reforma agrria no estado abrange 96 municpios, com 13.306 famlias
assentadas em 283.852,14ha. Atualmente, existem 325 assentamentos entre projetos
federais e estaduais. Deste total, 157 projetos de assentamento so da Unio e esto
organizados em 175.401,20ha, totalizando 7.874 famlias. O governo gacho conta com
136 projetos estaduais de assentamento, os quais esto ordenados em 83.865,55ha,
perfazendo 4.372 famlias beneficiadas. Existem ainda 32 projetos de assentamentos
compartilhados, entre os governos Federal e Estadual, com rea total de 24.585,38ha e
1.149 famlias. A Metade Sul concentra o maior nmero de assentamentos implantados
no estado devido aos vazios urbanos e a disponibilidade de reas existentes na regio. A
implantao desses assentamentos ocorreu em reas degradadas e em locais
desprovidos de infraestrutura gua, estrada, eletrificao, escola, sade, entre outros
e exigiu uma ateno especial do Executivo gacho. Neste aspecto, o projeto busca
tambm capitalizar o FUNTERRA para qualificar a infraestrutura bsica e produtiva de
assentamentos, que tm como pblico alvo os agricultores assentados nos projetos
estaduais de reforma agrria, de forma a possibilitar a permanncia da famlia no campo
com qualidade de vida, com vias a produzir seu sustento, agregando tambm valor
produo agrcola de forma segura e agroecolgica. A prioridade estratgica associada
est no fortalecimento das cadeias produtivas das economias de base familiar e
cooperativa, conjugando melhoria de renda, qualificao tecnolgica e sustentabilidade
social e ambiental.
Outra ao deste projeto envolve a capitalizao da CEASA, mediante a
constituio de novos espaos de abastecimento, oferecer melhores condies de
distribuio e comercializao dos produtos levando a ampliao da renda da agricultura
familiar e a melhores condies de permanncia das famlias de agricultores no meio
rural. A CEASA/RS, como vinculado Secretaria de Desenvolvimento Rural, com sede
em Porto Alegre, responde por um tero dos produtos hortigranjeiros consumidos no Rio
Grande do Sul. Oferece um mix com mais de 110 produtos, oriundos da produo de 198
municpios gachos, 18 estados brasileiros e 9 pases.
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COMPONENTE 4: Habitao para Grupos de Baixa Renda
Regularizao urbanstica e fundiria
A implementao de aes para a melhoria urbana em ocupaes localizadas nos
municpios de Gravata, Eldorado do Sul, Sapucaia do Sul e Porto Alegre tem por
finalidade solucionar a questo do acesso das comunidades terra urbanizada e aos
servios e equipamentos pblicos, oportunizando, na medida do possvel, a permanncia
destas populaes no prprio local do assentamento. Para tanto, o projeto pretende
solucionar problemas envolvendo carncias na rede de esgoto pluvial, pavimentao,
abastecimento de gua, rede de energia eltrica, rede de drenagem pluvial, implantao
de praa, reassentamentos, rede coletora dos esgotos cloacais, organizao espacial,
paisagismo, regularizao cartorial e precariedade das habitaes.
Em alguns dos loteamentos h alta densidade populacional e muitas famlias
valem-se da coleta informal de papis e sucata como forma de sustento, o que significa
acmulo de lixo e o convvio com animais de trao co-habitando com as famlias. A
renda mdia da populao no ultrapassa dois salrios mnimos.
Ressalta-se que, no municpio de Porto Alegre, h ocupaes que ora se
caracterizam por um traado urbano formado por quarteires consolidados, com
habitaes de padro construtivo mdio, ora por reas de risco ou de preservao,
ocupadas por habitaes precrias, que precisam ser removidas. Alm disso, h
prejuzos ambientais causados pelas habitaes construdas em reas de risco e de
preservao, como encostas de morros, nascentes e margens de arroios, muitos deles
integrantes de importantes microbacias do municpio, bem como pelas ms condies de
vida da grande parte dessa populao, aflita por sua situao fundiria indefinida e pelas
deficincias de infraestrutura, tais como ruas no pavimentadas, esgotos a cu aberto,
redes eltricas e de gua clandestinas.
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COMPONENTE 5: Qualificao da Segurana Pblica
Na rea da segurana pblica, o Projeto abrange aes na rea do policiamento
ostensivo, polcia judiciria e sistema prisional.
No tocante ao policiamento ostensivo, o Projeto pretende qualificar as condies
de segurana dos ambientes de trabalho da Brigada Militar, pois qualquer ato que ocorra
contra a instituio ter grande repercusso negativa junto sociedade, principalmente
na Capital e na Regio Metropolitana do estado do Rio Grande do Sul, as quais contam
com a maior concentrao de efetivos e onde os problemas de segurana pblica esto
mais aflorados, demandando diariamente grande demanda de atendimento de
ocorrncias.
Do mesmo modo, a Polcia Civil encontra-se desprovida de equipamentos para
execuo de vigilncia eletrnica sobre os alvos em investigao. O suprimento dessa
carncia, atravs de viaturas tcnicas, equipamentos de operaes de inteligncia e
Veculo Areo No Tripulado, propiciar um acrscimo na qualidade da investigao,
redundando em um maior nmero de prises relacionadas a grupos e organizaes
criminosas, reduzindo a criminalidade em todo o estado.
Outra ao para a Polcia Civil envolve a construo de Delegacia de Polcia para
Pronto Atendimento, Mulher, Furtos, Roubos e Extorses, Homicdios e Proteo
Pessoa no Municpio de Caxias do Sul.
A ampliao e o aperfeioamento do Sistema de Polcia Judiciria objetiva
qualificar, para todo o estado, o Sistema de Inteligncia e Investigao Criminal, para
auxiliar a investigao criminal por meio de avanadas ferramentas de anlise criminal,
georreferenciamento e inteligncia policial.
No que diz respeito ao aperfeioamento da segurana dos estabelecimentos
prisionais do Rio Grande do Sul, o Projeto visa evitar o ingresso de produtos, materiais e
substncias no autorizadas tanto pelos visitantes como pelos servidores penitencirios;
aprimorar o sistema de administrao prisional e as condies de trabalho do servidor
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penitencirio; modernizar e ampliar a vigilncia no Sistema Prisional do Estado; melhorar
as informaes penitencirias, especialmente quanto identificao criminal; aumentar a
capacidade da Inteligncia Penitenciria e dos demais rgos da Segurana Pblica,
tanto do Estado quanto da Unio; reduzir o dficit de vagas da populao carcerria;
promover a incluso social com cidadania, na medida em que a superpopulao
carcerria fomenta a criminalidade em um ambiente degradante e crimingeno. As aes
envolvem os Presdios de Jacu, Central de Porto Alegre, Charqueadas, Canoas e
Venncio Aires.
COMPONENTE 6: Ampliao do Crdito para Municpios e Empresas
Aumento de capital do BADESUL
O projeto objetiva a ampliao do apoio do BADESUL s Prefeituras gachas por
meio de financiamento a investimentos fixos no amparados por linhas de crdito
existentes do BNDES. Alm disso, apresentar alternativas a financiamentos em sua
forma tradicional para a iniciativa privada, por meio de Fundos de Investimentos em
Participaes (FIP) e Fundo de Investimentos em Direitos Creditrios (FIDC) destinados
aos setores prioritrios do estado, como Agroindstria e Petrleo & Gs.
Para tanto, pretende apoiar, no mnimo, 50 municpios gachos, destinando-lhes o
montante de R$ 52 milhes; e destinar, nos prximos 2 anos, R$ 52 milhes para apoiar,
via Fundos de Participao e Fundos de Direitos Creditrios, no mnimo 10 empresas,
criando pelo menos 4 novos jogadores de porte nacional/internacional nestes setores.
Assim, atuar atendendo, prioritariamente, municpios de pequeno porte, que
representam 80% do universo do estado, em projetos de infraestrutura, saneamento e
meio ambiente, desenvolvimento institucional (ferramentas de otimizao da gesto
pblica para municpios), maximizando as fontes existentes ao compor um rol de
recursos oriundos da capitalizao do BADESUL com os repassados pelo BNDES.
A agroindstria gacha possui diversos grupos econmicos (boa parte no formato
de empresas familiares), com grande potencial de crescimento, mas que carecem, de um
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lado, de recursos financeiros para executarem seus planos de crescimento e, de outro
lado, da implantao de processos de gesto, visando profissionalizao de seu corpo
executivo, implantao de boas prticas de gesto e governana corporativa em todos
os seus processos.
Alm disso, o planejamento estratgico do Sistema de Desenvolvimento do Rio
Grande do Sul identificou diversos setores considerados relevantes para a retomada do
crescimento sustentado do estado, dentre eles o setor de Petrleo & Gs, os quais sero
apoiados por meio da concesso de crdito e outros benefcios que possibilitem tanto a
instalao de novas plantas quanto expanso das existentes.
Por outro lado, para atender de maneira eficaz o cidado gacho, boa parte das
Prefeituras precisa qualificar a sua estrutura, realizando investimentos que atualmente
no se enquadram nas linhas de crdito livres do contingenciamento do endividamento
do Setor Pblico.
Com o ingresso de R$ 104 milhes no capital do BADESUL, seriam destinados
R$ 52 milhes para a constituio de Fundos de Participao, ocasionando uma
multiplicao de, pelo menos, 4 vezes para desenvolver os setores de Agroindstria e de
Petrleo e Gs. Os resultados da aplicao dos restantes R$ 52 milhes tambm podem
ser ampliados se houver uma combinao com as linhas do BNDES para Prefeituras.
Os investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida da
populao dos municpios de pequeno porte ou das periferias dos grandes centros
urbanos, que sirvam de contrapartida para Programas Federais como o Minha Casa
Minha Vida, que qualifiquem a infraestrutura de distritos industriais, apoiando
investimentos que dinamizem as economias locais e regionais, que resultem na
racionalizao de centros administrativos com melhorias na prestao de servios ao
cidado, so alguns dos exemplos de como se pode potencializar o efeito positivo do
emprstimo diretamente na vida das comunidades gachas.
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2.2.2 Gesto do PROREDES BNDES
a. Gesto e execuo
O programa ser coordenado pela Secretaria do Planejamento, Gesto e
Participao Cidad (SEPLAG), por meio do Departamento de Captao de Recursos
(DECAP). O Departamento acompanhar a execuo de todos os projetos e aes,
mantendo dados atualizados sobre a execuo fsico-financeira e o cumprimento dos
indicadores.
O DECAP tambm coordenar o Ncleo Gestor (NEGEP) da operao, formado
por representantes de todos os rgos coexecutores e da Secretaria da Fazenda
(SEFAZ). O NEGEP ter sob sua responsabilidade a comunicao com o BNDES e o
envio de documentos para solicitao de recursos e prestao de contas, a partir das
informaes recebidas das Secretarias coexecutoras.
Os rgos coexecutores daro andamento aos procedimentos necessrios
execuo de seus projetos e aes, indicaro servidor para compor o NEGEP,
encaminharo os documentos necessrios para solicitao de recursos e prestao de
contas ao NEGEP e repassaro informaes para que o DECAP mantenha atualizados
seus dados sobre a operao.
No caso de licitaes, a Central de Compras do Estado (CECOM) realizar os
procedimentos necessrios, a no ser em temas da segurana, j que a Secretaria da
Segurana Pblica possui o seu prprio grupo de licitaes. A Secretaria de Obras
Pblicas, Irrigao e Desenvolvimento Urbano (SOPS) dar apoio s aes que
envolvam obras no mbito de suas competncias.
b. Descrio do Ncleo Gestor (NEGEP)
O NEGEP ser composto por servidores pblicos de todos os rgos executores e
da Secretaria da Fazenda (SEFAZ). Sua coordenao estar a cargo de Margareth
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Vasata, diretora do DECAP/SEPLAG, cujos dados para contato so
[email protected] e (51) 3288 1446.
2.2.3 Descrio das intervenes do projeto
No quadro a seguir apresentam-se a discriminao de cada produto pretendido
nas intervenes do projeto, qual problema diagnosticado a interveno est ligada, o
responsvel pela interveno e suas informaes para contato e o oramento estimado.
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ID Projeto Executor Produto Problema Responsvel Oramento
1.1reas e Distritos
IndustriaisSDPI
reas industriais municipais
implantadas
reas e Distritos Industriais com
infraestrutura qualificada
implantada
Projetos de Terminais Porturios
concludos
Distritos Industriais estaduais existentes com
infraestrutura inadequada para instalao de
novas empresas. Os municpios apresentam
reas industriais com infraestrutura incompleta.
Necessidade de implantao de terminais
porturios junto a distritos e reas industriais
que podem utilizar a hidrovia, gerando
vantagem competitiva de logstica.
Julia Ambros
Coordenadora de Acesso e
Captao de Recursos
Telefone: 3288-1013
R$ 110.000.000,00
1.2
Apoio aos
Parques
Tecnolgicos
SCIT Parques tecnolgicos apoiados
Existe pouco dinamismo da economia gacha,
frente a outros estados, associado aos gargalos
tecnolgicos comprometendo a
competitividade do setor produtivo.
Luciano Andreatta
Diretor Tcnico
Telefone: (51) 32887402
R$ 33.000.000,00
1.3
Implantao da
Infraestrutura
Estadual de
Dados Espaciais -
IEDE
SEPLAG
Portal eletrnico de dados
espacias
Bases cartogrficas (1:25000)
O Estado do Rio Grande do Sul no dispe de
uma poltica cartogrfica estruturada. Como
conseqncia, as atividades relacionadas a
diferentes reas como gesto ambiental,
preveno de catstrofes, rastreabilidade
animal, previses de safras, dentre outras,
ressentem-se de uma infraestrutura de dados
espaciais organizada e centralizada que possa
melhorar o atendimento sociedade.
Rogrio Fialho
Coordenador da Assessoria
Tcnica
Telefone: (51) 3288-1431
R$ 14.000.000,00
1. APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRIVADO E DA INOVAO TECNOLGICA
-
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ID Projeto Executor Produto Problema Responsvel Oramento
2.1
Pavimentao de
Acessos
Municipais
SEINFRA -
DAER
76 acessos municipais
pavimentados
Nmero elevado de municpios gachos sem
pavimentao nos acessos, causando falta de
integrao, aumento das desigualdades
regionais e dificuldades de acesso da populao
menos favorecida aos servios sociais
especializados.
Ana Paula Cardoso
Telefone: (51) 32105001
R$ 586.000.000,00
2.2
Modernizao de
Aeroportos
Regionais
SEINFRA
Aeroportos qualificados
Segurana operacional
implementada
Atualmente os aeroportos de Passo Fundo e Rio
Grande apresentam infraestrutura insuficiente
para receber aeronaves de grande porte (cdigo
de referncia 3), impossibilitando o
recebimento de novas linhas areas regulares e
aumento de passageiros.
A construo de infraestrutura de acesso e
seo contra incndio nos aeroportos de
Erechim, Ijui e Santa Rosa e a ampliao da
seo contra incndio dos aeroportos de Passo
Fundo, Rio Grande e Santo Angelo so
necessrias para cumprimento dos requisitos
mnimos exigidos pela Agncia Nacional de
Aviao Civil-ANAC, para atender o aumento da
demanda e possibilitar a instalao de novas
linhas areas.
Lgia Villagrn Barreto Alves
Engenheira Civil do
Departamento Aeroporturio-
DAP/SEINFRA
Telefone: 3288-5384
R$ 20.000.000,00
2. MELHORIAS EM TRANSPORTES
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ID Projeto Executor Produto Problema Responsvel Oramento
3.1Modernizao da Defesa
Agropecuria do RSSEAPA
Equipamentos adquiridos e instalaes e
infraestrutura modernizadas
A estrutura de defesa agropecuria, incluindo as
inspetorias veterinrias, encontra-se em
condies precrias para prestao de servio,
especialmente de preveno de febre aftosa e
peste suna.
Eraldo Leo Marques
Diretor Departamento de Defesa
Agropecuria (DDA)
eraldo-
(51) 3288-6314
R$ 11.600.000,00
3.2
Reestruturao do
Parque Estadual Assis
Brasil
SEAPA Obras concludas e equipamentos entregues Estrutura do Parque em condies precrias
Telmo Motta Jr, Diretor
telmo-
Telefone: (51) 3458 8501
R$ 18.400.000,00
3.3
Modernizao e Difuso
de Pesquisa Agrcola
para o Sistema de
Produo em Vrzea
SEAPA -
IRGAObra concluda e equipamentos entregues
Estruturas fsicas e materiais do IRGA
desgastadas e desatualizadas, dificultando a
pesquisa e a difuso de novas tcnicas e
tecnologias
Srgio Lopes
Telefone: 3470 0605
R$ 9.000.000,00
3.4
Melhoria da
Infraestrutura em
Centros de Pesquisa da
FEPAGRO
SEAPA -
FEPAGRO
Obras concludas, equipamentos entregues e
biofbrica concluda
Infraestrutura fsica dos centros da FEPAGRO
desgastados e desatualizados. Uso intensivo de
inseticidas qumicos no controle de pragas,
gerando danos ambientais e fsicos s pessoas.
Luciano Kaiser
luciano-
Telefone: (51) 3288-8056
R$ 22.000.000,00
3.5
Fortalecimento da
Infraestrutura Produtiva
da Agricultura Familiar
SDRSecretaria com infraestrutura modernizada e
instalaes da CEASA recuperadas e ampliadas
Infraestrutura da SDR e maquinrio para apoio
aos agricultores assentados e em condies
precrias so insuficientes e desatualizados.
Instalaes da CEASA em situao de risco,
necessitando de recuperao e ampliao.
Elton Scapini Diretor-Geral
Telefone: (51)3218-3377
R$ 75.000.000,00
4.1Regularizao
urbanstica e fundiriaSEHABS
Estudos e projetos prvios concludos
Loteamentos com infraestrutura implantada
Unidades habitacionais construdas
Deficincias graves de infraestrutura, prejuzos
ambientais e situao fundiria indefinida em
reas ocupadas na grande Porto Alegre,
resultando em condies de vida indignas para
as populaes envolvidas.
Eduardo Germano Felker
Andreis, Diretor, telefone (51)
32884625,
R$ 94.000.000,00
3. APOIO MODERNIZAO DO SISTEMA PRODUTIVO RURAL
4. HABITAO PARA GRUPOS DE BAIXA RENDA
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SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GESTO E PARTICIPAO CIDAD
48
ID Projeto Executor Produto Problema Responsvel Oramento
5.1
Qualificao das
instalaes e servios da
Brigada Militar - BM
SSP - BM
Sistema de Gerenciamento de Frota BM
implantado; Sistema de Videomonitoramento BM
implantado; Equipamentos de informtica
adquiridos.
Defasagem tecnolgica dos equipamentos de
informtica, dos sistemas de controle
operacional para o gerenciamento da frota e de
acesso ao complexo BM
Marcio de Azevedo Gonalves;
marcio-go