PROJETO TRIGO PAULISTA
CM CONSULT CONSULTORIA EM GESTÃO AGROPECUÁRIA
Capão Bonito, 09 de março de 2016
PESQUISA ESTUDO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO TRIGO CULTIVADO ESTADO SP
PESQUISA DE CAMPO: outubro - janeiro
SETORES ESTUDADOS: MOINHOS SINDUSTRIGO, COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
VISITA ÀS REGIÕES PRODUTORAS PARANÁ: PONTA GROSSA e LONDRINA
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: CORRETORES, CEAGESP E IAC/IEA/SAA
APRESENTACÃO DOS RESULTADOS
CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO PAULISTA
COOPERATIVAS
MOINHOS ANACONDA INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE CEREAIS S/A - São Paulo
BUNGE ALIMENTOS S/A - Santos, São Paulo e Tatuí
CORRECTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - São Paulo
LOS GROBO AGROINDUSTRIAL DO BRASIL S/A - Jundiaí
MOINHO DE TRIGO CORINA LTDA - Cotia e São Paulo
MOINHO GUAÇU MIRIM LTDA - Hortolândia e Mogi Guaçu
MOINHO NACIONAL LTDA - Assis
MOINHO PAULISTA LTDA - Santos
OCRIM S/A PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - São Paulo e Nova Odessa
RICHARD SAIGH INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A – São Caetano do Sul
Moinhos considerados Não-Associados:
ANGASIL COMÉRCIO REPRESENTAÇÃO e TRANSPORTES LTDA - São Paulo
MOINHOS PRINCESA DO VALE LTDA - Juquiá
MOINHO REISA LTDA - Guarulhos
INDÚSTRIAS REUNIDAS SÃO JORGE S/A - Santo André
MOINHO ROMARIZ INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - Itaquera
MOINHO DE TRIGO SANTO ANDRÉ S/A - Santo André
COOPERATIVAS
CAPAL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - Taquarivaí, Itararé, Taquarituba
CASTROLANDA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - Itaberá, Angatuba
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE CAPÃO BONITO - Capão Bonito
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL HOLAMBRA - Avaré, Itapeva, Paranapanema,
Taquarivaí
COOPERMOTA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL – Cândido Mota
INTEGRADA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - Ribeirão do Sul
MOINHOS SINDUSTRIGO
GRUPO HETEROGÊNEO
CONSUMO POTENCIAL TRIGO SP: 2.150 MIL TON
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO GRÃOS SP: 200 MIL TON
CONSUMO TRIGO: 20-100% IMPORTADO
CONSUMO TRIGO NACIONAL: 30-60% PAULISTA
DEMANDA TRIGO SP
TRITICULTURA PAULISTA
ESTADO SÃO PAULO: 17,3 milhões ha agricultáveis, 78 mil ha trigo (-1%) 2015
PRODUÇÃO TRIGO 2015: 240 mil ton (IEA/SAA)
90% PRODUÇÃO EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
TRIGO SEQUEIRO
CULTURA INVERNO/ ROTAÇÃO
DIFICULDADES MANEJO: geada, chuvas na colheita, brusone
REGIÕES PRODUTORAS:
MESORREGIÃO DE ITAPETININGA E AVARÉ
VALE DO PARANAPANEMA (Déc 80 brusone + política pública+milho safrinha+cana-de-
açúcar)
SP: OPÇÕES ROTAÇÃO DE CULTURAS AGRÍCOLAS SAFRA
INVERNO OU SECA
SAFRA VERÃO
OU ÁGUAS
MILHO SAFRINHA
SOJA
TRIGO SOJA
TRIGO ALGODÃO
CEVADA SOJA
POUSIO SOJA
AVEIA MILHO
TRIGO BATATA
PASTAGEM DE
INVERNO SOJA
VISÃO DO AGRICULTOR
TRIGO SP
BAIXA RENTABILIDADE
POUCA LIQUIDEZ
RISCOS CLIMÁTICOS,
PRAGAS, DOENÇAS
COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
400 TRITICULTORES
212 mil ton trigo = 89% PRODUÇÃO SP
65 mil ha = 83% ÁREA TRIGO SP
CULTIVARES:
CD 150, 108, 116
TBIO SINTONIA, SINUELO, TORUK, SOSSEGO
BRS GRALHA AZUL
OR/BIOTRIGO SUPERA, QUARTZO
IAC 370, 375, 380
REGIÕES CRESCIMENTO POTENCIAL: 260.000 ton trigo
20% MESORREGIÃO DE ITAPETININGA E AVARÉ (15,5 mil ha)
80% VALE DO PARANAPANEMA (66 mil ha)
COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS CARACTERÍSTICAS CACB CAPAL CASTROLANDA COOPERMOTA HOLAMBRA INTEGRADA
ÁREA TRIGO (ha) 10.000 24.000 18.000 3.000 10.000 -
MUNICÍPIOS PRODUTORES
Buri, Capão Bonito,
Taquarivai
Itararé, Itaberá, Itapeva, Itaporanga, Riversul,
Taquarivaí, Angatuba, Buri, Campina do
Monte Alegre, Capão Bonito, Nova Campina,
Paranapanema, Ribeirão Branco, São
Miguel Arcanjo, Taquarituba, Águas de Santa Bárbara, Arandu,
Avaré, Barão de Antonino, Cerqueira César, Cel Macedo,
Fartura, Itaí, Itatinga, Piraju, Sarutaiá, Tejupa
Alegre, Angatuba, Buri, Campina do
Monte Alegre, Itaberá,
Itapetininga, Itapeva, Itararé,
Taquarivai
Ibirarema, Palmital, Santa
Cruz do Rio Pardo
Angatuba, Avaré, Itaí, Itapeva,
Itatinga, Paranapanema,
Taquarituba, Taquarivaí
Potencial: Assis, Campos Novos
Paulista, Ibirarema, Palmital, Ribeirão do
Sul*
COOPERADOS (№) 85 283 45 1.900 120 40
COOPERADOS TRITICULTORES (№)
15 283 25 40 50 Potencial: 40*
% TRITICULTORES 18 100 56 2 42 *
* A Cooperativa Integrada não iniciou sua operação de trigo no estado de São Paulo
COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS CARACTERÍSTICAS CACB CAPAL CASTROLANDA COOPERMOTA HOLAMBRA INTEGRADA
PRODUÇÃO 2015 (ton) 30.000 78.000 65.000 9.000 30.000 -
CAPACIDADE ARMAZENAMENTO (ton) 24.000 150.000 126.000 140.000 175.000** 12.000
LOCALIZAÇÃO SILOS Capão Bonito Taquarivaí,
Itararé, Taquarituba
Itaberá, Angatuba
Assis, Cândido Mota, Iepê,
Taciba, Palmital, Ibirarema,
Campos Novos Paulista e Ipaussu
Itapeva, Paranapanema,
Taquarivaí
Campos Novos Paulista, Ribeirão do
Sul
ORIGEM SEMENTES
Cooperativas Capal e
Castrolanda, Coodetec
Biotrigo, Coodetec,
Própria
Biotrigo, Coodetec, IAPAR, Embrapa, Própria
Coodetec, IAC, Moinho Nacional
Biotrigo, Coodetec, IAC
-
CULTIVARES PLANTADOS
CD150, CD 108 e CD 116, Sintonia e Quartzo
Sinuelo, Quartzo, outros
Quartzo, Sinuelo, Supera, Sintonia
e Gralha Azul
IAC 370, IAC 375, IAC 380, CD 150
CD 108, CD116, CD150, IAC 385,
Sinuelo, Sintonia, Toruk, Sossego
-
POTENCIAL AUMENTO ÁREA (ha) 3.000 6.000 3.500 60.000 3.000 6.000
** A Cooperativa Agro-Industrial Holambra está construindo silos com capacidade para 32.000ton em Avaré, não considerado.
OBTENTORAS DE CULTIVARES DE TRIGO SP
BAYER S/A
BIOTRIGO GENÉTICA
COODETEC
EMBRAPA
IAC
IAPAR
OR MELHORAMENTO DE SEMENTES LTDA
OR/BIOTRIGO
TAMONA AGROPECUÁRIA LTDA
Coordenação-Geral de Zoneamento Agropecuário - CGZA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
TRIGO - Safra 2015 / 2016
Secretaria de Política Agrícola
Departamento de Gestão de Risco Rural - DEGER
RECOMENDAÇÃO
TÉCNICA PARA 62
CULTIVARES/
13 SÃO UTILIZADAS
RECOMENDAÇÃO CULTIVARES SP
OBTENTOR/MANTENEDOR CULTIVAR OBTENTOR/MANTENEDOR CULTIVAR
BAYER S/A FUNDACEP Cristalino EMBRAPA BR 18 – Terena
Biotrigo Genética Celebra EMBRAPA BRS 208
Biotrigo Genética FPS Nitron EMBRAPA BRS 210
Biotrigo Genética FPS Virtude EMBRAPA BRS 220
Biotrigo Genética TBIO Alvorada EMBRAPA BRS 296
Biotrigo Genética TBIO Bandeirante EMBRAPA BRS Gaivota
Biotrigo Genética TBIO Iguaçu EMBRAPA BRS Gralha Azul
Biotrigo Genética TBIO Itaipu EMBRAPA BRS Graúna
Biotrigo Genética TBIO Mestre EMBRAPA BRS Guamirim
Biotrigo Genética TBIO Noble EMBRAPA BRS Pardela
Biotrigo Genética TBIO Seleto EMBRAPA BRS Sabiá
Biotrigo Genética TBIO Sintonia EMBRAPA BRS Tangará
Biotrigo Genética TBIO Sinuelo IAC IAC 24 Tucurui
Biotrigo Genética TBio Tibagi IAC IAC 370 Armadeddon
Biotrigo Genética TBIO Toruk IAC IAC 375 Parintins
Coodetec CD 104 IAC IAC 380 Saira
Coodetec CD 105 IAC IAC 381 Kuara
Coodetec CD 108 IAC IAC 385 MOJAVE
Coodetec CD 1104 IAC IAC 388 Arpoador
Coodetec CD 111 IAPAR IPR 128
Coodetec CD 113 IAPAR IPR 144
Coodetec CD 114 IAPAR IPR 85
Coodetec CD 116 IAPAR IPR Catuara TM
Coodetec CD 117 OR Melhoramento de Sementes Ltda Ametista
Coodetec CD 118 OR Melhoramento de Sementes Ltda Jadeíte 11
Coodetec CD 1252 OR Melhoramento de Sementes Ltda Topázio
Coodetec CD 1440 OR/BIOTRIGO MARFIM
Coodetec CD 150 OR/BIOTRIGO MIRANTE
Coodetec CD 151 OR/BIOTRIGO QUARTZO
Coodetec CD 154 OR/BIOTRIGO SUPERA
Coodetec CD 1550 Tamona Agropecuária Ltda RBO 303
SEMENTES/PRODUÇÃO GRÃOS
RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA CULTIVO DE TRIGO
USO DO ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO
☂QUALIDADE SEMENTE CULTIVADA X QUALIDADE GRÃO COLHIDO
SEGREGAÇÃO: CHUVA NA COLHEITA, CULTIVAR, PH, FN
SEGREGAÇÃO = NECESSIDADE SILOS
FALTA DE PADRONIZAÇÃO
EX:
COOPERATIVA 1
Tipo I: PH>78, FN>250
Tipo II: PH<78, 250>FN>220
Tipo III: PH=77 a 76, 220>FN>190
COOPERATIVA 2
Tipo I: FN>250
Tipo II: 250>FN>190
Tipo III: FN<190
COMERCIALIZAÇÃO DE TRIGO PAULISTA
MOINHO CEREALISTA TRADER
PROBLEMAS LIQUIDEZ = CUSTO, DIFICULDADES ARMAZENAMENTO SOJA
FALTA CLAREZA BASE DE PREÇOS (INDICADORES DE PREÇO?)
DÚVIDAS SOBRE DEMANDA
TRIGO PAULISTA É UMA COMMODITY?
5
Informações do mercado agropecuário
Indicadores financeiros
US$ Comercial Venda 26/03
R$ 3,21 TJLP 5,00 % a.a. Poupança 25/03
Nova – 0,631 % a.m.
4
DÓLAR - encerrou em queda nesta quinta-feira, ao fim de mais uma sessão de volatilidade, em um mercado sensível a fluxos pontuais, após o Banco Central anunciar que não renovará seu programa de intervenções diárias. A moeda norte-americana caiu 0,39%, após chegar a recuar 0,96% na mínima e subir 0,66% na máxima e trocar de sinal pelo menos nove vezes no decorrer do pregão. Na sessão passada, a divisa havia avançado quase 2,5%. Diversos agentes financeiros consultados citaram operações cambiais relevantes para explicar o sobe e desce da divisa ao longo do dia. Era unânime a opinião de que o impacto dessas transações foi exacerbado pela elevada volatilidade que vem permeando o mercado nas últimas sessões, reforçada pela decisão do Banco Central. Investidores também monitoraram a firme alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos nesta sessão, que levou o dólar a subir contra boa parte das moedas emergentes. O movimento dos Treasuries veio após leilão de notas de sete anos do governo dos EUA apresentar demanda fraca.
Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015
MILHO FUTURO
CIF Guarujá/SP entrega setembro/2015 e pagamento outubro/2015
CIF Guarujá entrega outubro/2015 e pagamento novembro/2015
Comprador: R$ 31,40
Vendedor: sem indicação
Comprador: R$ 31,70
Vendedor: sem indicação
MILHO Arapoti/Wenceslau Braz– PR
Comprador: R$ 25,00
Vendedor: R$ 26,00
SOJA
Disponível CIF Ponta Grossa
R$ 68,00
Entrega abril/2016 e pagamento maio/2016 - CIF Ponta Grossa/PR R$ 69,00
TRIGO
(nominal)
Superior R$ 650,00 FOB
Intermediário
R$ 550,00 (T-2)
R$ 520,00 (T-3)
MILHO Itararé/Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 25,50/26,00
Vendedor: R$ 27,00
SOJA
Disponível CIF Santos R$ 71,50
Entrega março/2016 pagamento abril/2016 – CIF Guarujá R$ 73,00
Entrega abril/2016 pagamento maio/2016 – CIF Guarujá R$ 73,30
TRIGO
(nominal)
Superior
R$ 660,00 FOB – SP
(falling number mínimo de 250)
Intermediário R$ 560,00 (T-2)
R$ 530,00 (T-3)
FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO
Variedade Carioca 23/03/15
Min. Máx.
24/03/15
Min. Máx.
25/03/15
Min. Máx.
26/03/15
Min. Máx.
27/03/15
Min. Máx.
Pérola/Bola Cheia 10 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot
Pérola/Bola Cheia 9 – 9 160,00 165,00 160,00 165,00 150,00 155,00 150,00 155,00 S/Cot S/Cot
Pérola/Bola Cheia 9 – 8 S/Cot 155,00 150,00 155,00 130,00 135,00 130,00 135,00 S/Cot S/Cot
Pérola/ Bola Cheia 8 – 8 130,00 135,00 130,00 135,00 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot S/Cot
Pérola/Bola Cheia 7 – 7 S/Cot 115,00 S/Cot 110,00 95,00 100,00 95,00 100,00 S/Cot S/Cot
Pérola/Bola Cheia 6 – 7 90,00 95,00 90,00 95,00 S/Cot 90,00 S/Cot 90,00 S/Cot 95,00
Pérola/Bola Cheia 5 – 7 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 S/Cot S/Cot
6
Suínos
Milho
Soja
5
Informações do mercado agropecuário
Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015
Diante da lentidão das vendas de carcaças in natura para o comércio de São Paulo, conclui-se
que a situação delicada do fraco consumo tem embasado a pouca atuação do comprador. É
fato que a vantagem agora é levar os estoques ajustados, afinal, não se tem perspectivas de uma dinâmica positiva no que se refere ao crescimento nas vendas do varejo. Em função desse
quadro, a concorrência se aguçou a ponto dos preços não conseguirem se sustentar , até porque os negócios foram muito disputados por empresas de dentro e de fora do Estado.
O mercado físico de cevados esteve mais especulado em função do impasse que voltou a se estabelecer entre seus
agentes. A baixa tem sido a pedida atual. O principal motivo é a demanda enfraquecida ao longo deste mês, mesmo
com a carne suína competitiva frente à bovina. No front externo, as vendas também estão reduzidas neste ano. Quanto à oferta, é considerada relativamente ajustada à demanda dos frigoríficos, com produtores vendendo os animais conforme
chegam ao peso ideal. Indústrias frequentemente relatam dificuldade para repassar os custos do suíno vivo à carne ao vendê-la no segmento atacadista.
No ano passado, a maior demanda, em especial externa, ajudava a reduzir o volume disponível ao mercado doméstico. Nos três primeiros meses de 2014, foram exportadas 92,6 mil toneladas de carne in natura e, neste ano, até o término da
terceira semana de março (janeiro, fevereiro e parcial de março), o volume se limitava a 65,9 mil toneladas.
Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago voltaram a registrar perdas em meio a
movimentos de realização de lucro depois dos ganhos acumulados nos últimos pregões. A
semelhança dos dias anteriores, as variações nos preços continuaram pequenas quando muito
lateralizadas, visto que os agentes novamente, trabalharam em compasso de espera pelos
relatórios que serão divulgados no dia 31 de março pelo USDA.
Para este relatório, aumentam as especulações sobre a perspectiva de que os produtores norte-americanos deverão
semear menor área de milho em décadas no ciclo 2015/16. Desta forma, os investidores ainda buscam garantir um bom
posicionamento antes da chegada desses números, colaborando para um cenário de marasmo. Além dos fatores
térmicos, o fraco desempenho das exportações norte-americana na semana anterior também fragilizou o mercado. No
Brasil, os preços do milho no mercado físico vêm mantendo certa estabilidade diante da cautela entre ambas as pontas
do mercado. De certa forma, as vendas do milho evoluíram de forma comedida pelo fato de o produtor está se focando
mais na comercialização da soja e com a safrinha. Outro importante fator que tem gerado suporte adicional ao mercado
vem a ser as perspectivas de uma elevação nas exportações do cereal no segundo semestre, sobretudo pela
competitividade gerada pelo comportamento da taxa cambial no país. Neste contexto, muitos vendedores acabam
dando preferência em efetivar negócios para o segundo semestre em detrimento das operações spot fazendo com que
a comercialização antecipada do cereal da segunda safra chegue a níveis recordes. Nos portos de Paranaguá e Santos, a
cotação para o produto entregue em setembro seguiram firmes apesar de o dólar fechar em queda frente ao real nesta
quinta-feira. Na região Sul, as vendas de milho no mercado spot evoluíram de forma comedida diante da baixa oferta de produto para comercialização. No Sudeste do país, os preços seguem estabilizados diante de uma restrição vendedora.
No Centro-Oeste, o foco das operações continua a ser para os acordos visando lotes da segunda safra ao passo que as negociações no spot continuaram esparsas.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações desta quinta-
feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado foi pressionado pelo fraco
desempenho das vendas líquidas norte-americanas. Os preços do trigo caíram pela terceira
sessão consecutiva devido, em parte, à perspectiva de demanda abaixo do esperado para o
grão norte-americano.
Trigo
O fortalecimento do dólar também exerceu pressão, pois torna os produtos agrícolas dos Estados Unidos menos
competitivos no mercado internacional. O mercado de trigo no decorrer do mês de março, apesar de estar no período
entressafra, conseguiu superar algumas dificuldades na comercialização e apresentou períodos de aquecimento no
volume de negócios. O mercado iniciou o mês de forma ainda lenta para os negócios, devido a um mês de fevereiro
com muitos entraves para a comercialização e poucos negócios. No decorrer das semanas com as consequentes
valorizações da moeda norte-americana em relação ao real, o trigo brasileiro acabou apresentando preços descolados
do mercado internacional, abrindo um spread para possíveis altas no mercado doméstico, puxado pelas paridades de
importação. Desta forma, a indústria nacional mesmo bem estocada começou a apresentar interesse em antecipar
compras diante de uma iminente alta do mercado interno.
INFORMATIVO SEMANAL * 4
:: MERCADO AGROPECUÁRIO // COTAÇÕES FUTURAS | BM&F
SOJA BMF MILHO CAMPINAS R$ R$ / FOB / CASTRO DÓLAR COMERCIAL
SETEMBRO 9,78 28,95 25,45 3,5380
NOVEMBRO 9,68 30,75 27,25 3,5850
JANEIRO 9,74 31,80 28,30 3,5460
// MERCADO AGRÍCOLA
DESCRIÇÃO MERCADO PREÇO MÍNIMO SAFRA 2014/2015
AVEIA Branca Consumo - R$ 267,00 AVEIA Preta Consumo - - SOJA Disponível Ponta Grossa R$ 77,00 R$ 25,11 SOJA Disponível Castrolanda R$ 75,80 - SOJA Disponível Paranaguá R$ 80,00 - SOJA Disponível Santos R$ 79,50 -
MILHO Castro R$ 27,00 R$ 17,46 MILHO Campinas - - FEIJÃO Preto Extra – São Paulo R$ 125,00 R$ 72,00 FEIJÃO Carioca Comercial (8) - - TRIGO Pão Castro/Piraí do
Sul/Ventania R$ 650,00 R$ 501,00
TRIGO Pão Itaberá R$ 610,00 R$ 552,00 TRIGO Doméstico R$ 590,00 R$ 417,00
TRITICALE R$ 390,00 R$ 285,00
//PLANTÃO VETERINÁRIO
Univet Luiz Carlos Nisgoski | 3232-1197 - 9961-6606 Robson Nisgoski | 3232-2844 - 9978-1899 Castrovet Plantão Permanente | 8824-3466 Maneio Plantão Permanente | 3227-4046 - 8404-8603 Coopervet Plantão Permanente | 9908-7626 - 8836-4569 Qualidade Pool Plantão Permanente | 8837-3646 – 8849-1474 Logística Leite Plantão Permanente | 8837-3001 – 8837-3643
DESAFIOS
TORNAR O TRIGO COMPETITIVO "COMMODITIZAR” TRIGO PAULISTA
PADRONIZAÇÃO TIPOS I, II, III
INDICADOR DE PREÇO/TIPO
LIQUIDEZ
LIQUIDEZ: QUALIDADE
CULTIVARES MELHORADAS
ESTIMULAR CULTIVO EM NOVAS ÁREAS ESTUDO POTENCIAL PRODUTIVO SP
TRIGO IRRIGADO = CRISTALINA e SÃO GOTARDO?
FUTURO?
TRIGO X MILHO
0,0
50000,0
100000,0
150000,0
200000,0
250000,0
300000,0
350000,0
400000,0
450000,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Áre
a(h
a)
Ano
EvoluçãodaÁreadeMilhoSafrinhaeTrigonoEstadodeSãoPaulo(Períodode1990a2014)
MilhoSafrinha Trigo Fonte dosdados:InstitutodeEconomiaAgrícolaIEA/SAA,2016
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Áre
a(h
a)
Ano
EvoluçãodaÁreadeMilhoSafrinhaeTrigonaRegiãodeAssis(Períodode1990a2014)
ÁreaparaMilhoSafrinha(ha) ÁreaparaTrigo(ha)Fonte dosdados:InstitutodeEconomiaAgrícolaIEA/SAA,2016
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Áre
a(
ha
)
Ano
EvoluçãodaÁreadeMilhoSafrinhaeTrigonoMunicípiodeParanapanema
MILHOSAFRINHA TRIGO Fonte dosdados:InstitutodeEconomiaAgrícolaIEA/SAA,2016
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
2000 2001 2002 2003 2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Áre
a(
ha
)
Ano
EvoluçãodaÁreadeMilhoSafrinhaeTrigonoMunicípiodeItararé
MilhoSafrinha TrigoFonte dosdados:InstitutodeEconomiaAgrícolaIEA/SAA,2016
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ano
EvoluçãodaÁreaeProduçãodeTrigonoEstadodoParaná
(Períodode2000a2014)
ÁREA(HA) PRODUÇÃO(t) Fonte:DepartamentodeEconomiaRural, SEAB/GovernodoEstadodoParaná,2016
PROPOSTA DE AÇÕES
CONJUNTA
confiança
CURTO PRAZO
LONGO PRAZO
Granulado DoriMiçangas Happy Mania!Miçanga Happy Mania! Azul 150gMiçanga Happy Mania! Branca 150gMiçanga Happy Mania! Colorida 150gMiçanga Happy Mania! Verde e Amarela 150gPirulitosPirulito FrutsyPirulitos Mastigáveis Yogurte100 e ZazuagePirulitos Recheados Bolete, Yogurte100 e Frutsy
Dori na mídiaDori SocialDori no mundoContato
Empresa
Histórico da EmpresaLinha do TempoUnidades DoriCategoria de ProdutosFornecedoresInovação e Tecnologia
Plataforma LogísticaParceria com o Ital
Governança CorporativaCertificados e Prêmios
Novos cultivares, para novos tempos
A Dori participa de um consórcio de 11 empresas que apoiam financeiramente o programa de melhoramento genético do amendoim coordenado
pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas). Esse programa tem como objetivo principal o desenvolvimento de cultivares (variações cultivadas)
para atender as demandas da cadeia de produção concentrada no estado de São Paulo.
O Instituto Agronômico é referência em pesquisas com amendoim, particularmente na área de melhoramento genético, tendo sido responsável
pela difusão de sementes de cultivares aos produtores dessa oleaginosa desde o estabelecimento da cultura no Brasil, de início para a produção
de óleo, há mais de 70 anos. Cultivares consagrados, como Tatu e Tatuí, foram desenvolvidos pelo IAC. Mais recentemente, o cultivar IAC Tatu-
ST, difundido na década de 1990, veio suprir a demanda por amendoins tipo Valência, ainda predominantes naquela época.
A partir de meados da década de 1990, a cadeia de produção em São Paulo iniciou um processo de modernização tecnológica, que incluía a
adoção de cultivares do tipo rasteiro.
Além do seu alto potencial produtivo, esse tipo tem ainda como principais vantagens, no campo, a total mecanização da colheita e, na indústria, a produção de amendoins do tipo
Runner, os preferidos pelo mercado internacional. Naquela época, os cultivares IAC Caiapó e Runner IAC 886, rasteiros e de alto potencial produtivo, foram disponibilizados pelo IAC
para o setor de produção. O cultivar Runner IAC 886 ocupa até hoje uma expressiva área de plantio no estado.
Com o início da parceria com as empresas em 2003, o programa do IAC foi dinamizado, tendo sido lançados desde então seis novos cultivares. Destes, os que mais se destacaram
foram o IAC 503 e IAC 505, pois são portadores da característica “alto oleico”, de grande importância principalmente para a indústria. O ácido oleico, componente do óleo contido
nos grãos, propicia uma maior durabilidade (“vida de prateleira”), ou seja, o produto (óleo, grão ou confeito à base de amendoim) pode permanecer em estoque sem perder suas
qualidades durante um tempo mais longo. Amendoins tradicionais apresentam 40% a 50% de ácido oleico enquanto que nos “alto oleicos” o teor é de 80%.
Novos lançamentos da parceria IAC-empresas estão previstos para os próximos anos, destacando-se cultivares “alto oleicos” com ciclo entre 125 e 130 dias, com melhor adaptação
para as áreas de plantio em reforma de canaviais. O plantio em rotação com a cana é o principal sistema de produção de amendoim, atualmente.
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