PROPOSTA DE FORMULÁRIO PARA
ANÁLISE DE COTAÇÕES DE ITENS
PRODUTIVOS COM BASE NO CUSTO
TOTAL DE PROPRIEDADE - TCO
Marco Antonio Longhi Walter (UCS)
Sandro Rogerio dos Santos (UCS)
Joanir Luis Kalnin (UCS)
Este estudo tem a finalidade de mostrar a versatilidade do custo total
de propriedade (TCO) quando utilizado para a análise de cotações,
focando na compra de matérias prima. Ao final deste, propôs-se um
formulário que tem a finalidade de coontabilizar todas as subdivisões
do TCO, de acordo com a bibliografia pesquisada, apresentando
informações de cunho qualitativo (como capacidade de produção,
antecedência de programação dos materiais) e quantitativo (como os
custos de operação de pagamentos análise de qualidade e recebimento)
e que devem ser consideradas no momento da análise de uma proposta
comercial
Palavras-chaves: TCO. Fornecedor. Análise. Cotação.
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1. Introdução
Em um ambiente competitivo, onde o mercado é disputado por players globais, termos como
redução de custo, melhoria de resultados e eliminação de perdas nos processos internos, são
essenciais para a perpetuação de cada negócio individualmente. Dentro deste contexto,
problemas gerados pelo desenvolvimento de fornecedores mal realizado, junto ao fato de o
custo das commodities, ser volátil, podem trazer resultados negativos ao Custo do Produto
Vendido destas indústrias tanto a médio quanto a longo prazo. Desta forma, o estudo visa na
criação de um formulário para a análise de cotações, com vistas à aplicação da ferramenta
TCO ou Custo Total de Propriedade para a aquisição de itens produtivos.
2. TCO – Custo total de propriedade
Mesmo não tendo definição exata, TCO pode-se mostrar como uma abordagem complexa que
quantifica todos os gastos relevantes das atividades de aquisição, posse e uso de um bem
comprado, assim como todos os gastos relacionados a cada fornecedor (ASK e LASETER,
2000 apud SALIBA, 2006 apud e ROCHA; DACOL, 2008). Na visão de Garfamy (2006 apud
PEREZ; JUNIOR; MENDONÇA, 2009) TCO é entendido como:
Conceito utilizado para analisar custos associados à aquisição de um
produto/serviço do fornecedor mais eficiente. O TCO busca avaliar o
desempenho global dos fornecedores de múltiplos critérios, mediante
uma orientação estratégica de ser capaz de identificar valores de
referência, que pode então ser utilizada para a decisão. O TCO é uma
técnica que olha para além do preço de uma compra para inserir outros
gastos relacionados ao processo de compra. Esta técnica incide sobre
os verdadeiros custos associados à compra de todo o ciclo, pelo que
considera todos os gastos relacionados com a aquisição, utilização,
manutenção e acompanhamento do bem ou serviços adquiridos, bem
como preço de compra (GARFAMY, 2006 apud PEREZ; JUNIOR;
MENDONCA, 2009)
Com base nas afirmações mencionadas, é possível observar que o TCO é utilizado para
analisar todos os custos que um item adquirido pode gerar desde a aquisição até o final da
vida-útil. No entanto, se faz necessário o entendimento das diferenças entre TCO e outros
métodos de gestão de custos, Ellram (1993 apud MÜLLER; PANITZ, 2001) demonstra estas
diferenças da seguinte forma:
TCO difere de duas formas dos demais modelos que tentam examinar
o custo de fazer negócio com um fornecedor. A primeira é que TCO
considera um amplo espectro do custo de aquisição que a maioria dos
sistemas de custos de propriedade. A segunda, é que TCO tenta
analisar os custos do ciclo de vida, o qual considera os custos
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associados com o uso de um dado item de um dado fornecedor durante
toda a vida deste item incluindo custos incorridos uma vez que o item
está em uso (ELLRAM, 1993 apud MÜLLER; PANITZ, 2001)
Assim, o que faz com que o TCO possa ser utilizado desta forma é a diferenciação que pode
ter se comparado com outros modelos, conforme referência supracitada. Para que se possa
entender como TCO se diferencia de outros modelos, Ellram (1993 apud MÜLLER; PANITZ,
2001) define as seis atividades-chave envolvidas no TCO, como segue:
a) Gestão - Atividades relacionadas à gestão do fornecedor, antes e durante o
fornecimento de um bem ou serviço;
b) Entrega – Atividades relacionadas à entrega do fornecedor;
c) Serviço – Atividades relacionadas a serviços entre Cliente e Fornecedor;
d) Comunicação – Atividades relacionadas à comunicação entre Cliente e Fornecedor;
e) Preço – Atividades relacionadas ao preço oferecido pelo fornecedor;
f) Qualidade – Atividades relacionadas à qualidade do bem ou serviço oferecido pelo
fornecedor.
As seis atividades anteriormente citadas definem o TCO de forma gerencial, ou seja, divide
este de acordo com as atividades-macro que serão realizadas. Seguindo este mesmo
raciocínio, Müller e Panitz (2001) também mostram o TCO de forma lógica, de acordo com a
ordem de realização das atividades. Esta nova divisão se transforma em três grupos, que
dependem da sinergia dos seis grupos previamente expostos. Com vistas ao TCO de forma
operacional, tem-se as seguintes divisões: Atividades de Pré-Transação, Atividades de
Transação e Atividades de Pós-Transação. Para definir o que significa cada uma destas partes,
pode-se utilizar os conceitos apontados por Bezerra e Nascimento (2005), como segue:
a) Atividades de Pré-Transação: são os custos incorridos em ações desenvolvidas
antes do pedido de compra ser efetivado e antes do recebimento do produto ou
serviço pelo consumidor (ou cliente). Os custos das atividades pré-transacionais
ocorrem quando a empresa começa a definir os itens a serem comprados e a fazer
pesquisas sobre os fornecedores. Esta fase inclui os custos das atividades de:
- Identificar necessidades;
- Identificar alternativas de fornecedores;
- Qualificar os fornecedores em relação aos sistemas de compra e expectativas que
a empresa possui;
- Adaptar sistemas e mecanismos de recebimento/envio de materiais para
incorporação de novos fornecedores;
b) Atividades de Transação: relacionam-se com a efetivação do pedido e com os
custos incorridos com o transporte e recebimento do produto e inclui também o
preço pago ao fornecedor. De maneira ampla, abrange:
- Preço da compra;
- Impostos de aquisição e desembaraço;
- Fazer pedido de compra;
- Acompanhar processo de compra;
- Transportar produto;
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- Conferir e inspecionar material;
- Instalar;
- Receber fatura de fornecedor;
- Pagar fornecedor;
- Corrigir documentos com falha;
- Devolver pedidos incorretos;
c) Atividades de Pós-Transação: são os custos incorridos em ações realizadas após a
entrega do produto ou serviço pelo do fornecedor. Estas atividades podem ocorrer
logo após a entrega ou mesmo anos depois da compra ter sido realizada e envolvem
atividades de reparo, troca e descarte do produto. Percebe-se também que a
ocorrência da atividade pode ser gerada por um fator interno à empresa (quando a
mesma é a consumidora final do produto ou serviço) ou por um fator externo; por
exemplo, por um dos clientes (se a empresa for apenas uma intermediária em uma
transação comercial). Alguns exemplos de atividades que podem ocorrer nesta fase
são:
- Rejeitar produtos finais antes da venda;
- Paradas de Linha;
- Retrabalhos.
Se levar em consideração as seis atividades-chave envolvidas no TCO, das três divisões
mencionadas, é possível entender como funciona a sinergia entre as duas visões, além de
entender como estas se completam.
Ges
tão
Pre
ço
Serv
iço
Co
mu
nic
ação
Entr
ega
Qu
alid
ade
Pré-Transação
Transação
Pós-transação
Div
isão
Op
erac
ion
al
Atividades-Chave do TCO
Figura 1: Sinergia entre as visões do TCO
Fonte: Adaptado de ELLRAM (1993) apud MÜLLER e PANITZ (2001) e
BEZERRA; NASCIMENTO (2005)
O que se pode visualizar na figura 1, é a interação das duas interpretações de TCO de forma
gráfica. Ou seja, como as duas visões se completam, sendo definidas da seguinte maneira:
a) Custos de Pré-Transação: é composto por atividades relacionadas à Gestão;
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b) Custos de Transação: é formado por atividades relacionadas a Preço, Serviço,
Comunicação, Entrega;
c) Custos de Pós-Transação: tem-se por atividades relacionadas à Qualidade.
3. Abordagem Metodológica
O trabalho utilizou-se de uma visão qualitativa e pesquisa-ação que segundo Thiollent (1994,
p.102) “constitui um modo de pesquisa, uma forma de raciocínio e um tipo de intervenção que
são adequados para produzir e difundir conhecimentos intermediários com os problemas
concretos encontrados nas várias áreas consideradas”. Além disso, para criar o formulário,
definiu-se uma nomenclatura para enquadrar os tipos de dados que serão analisados. Desta
forma, “Q2” são os dados de análise quantitativa, ou seja, informações que serão analisadas
utilizadas em cálculos e “Q1” são os elementos de análise qualitativa, que não têm impacto
nos cálculos, porém são de importância para análises posteriores. Assim, inclui-se o campo
chamado “Comentário”, para que seja possível adicionar quaisquer informações que possam
ser relevantes à análise. Partindo destas premissas, se dá a definição das informações
utilizadas para a análise de TCO, como vista a seguir. Além disto, o TCO poderá ser visto de
duas formas, já que se faz necessário a utilização do drawback, que é a suspensão ou
eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto
exportado.
4. Criação do Formulário
4.1. Definição de Informações
Para definir o TCO de uma cotação, é necessário identificar individualmente cada uma de
suas subdivisões. Além disso, bem como as informações iniciais que servirão de base para as
análises. Como apresenta-se na figura 2, o TCO é calculado a partir da soma do CTPT, CTT e
CTPoT.
Figura 2: Cálculo do Custo total de propriedade
Fonte: Elaborado pelo autor
4.2. Informações Iniciais
Para realizar a análise de TCO, as informações iniciais são de importância, já que definem o
contexto da situação comercial em que o fornecedor e a empresa compradora estão
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envolvidos. Assim, os seguintes dados devem ser preenchidos de acordo com o as
determinações a seguir:
a) Fornecedor – Q1: neste campo deve-se informar o fornecedor;
b) Item – Q1: preencher com a descrição do material;
c) Especificação – Q1: a especificação do item cotado deve ser mencionada neste
campo;
d) NCM – Q1: determinar a nomenclatura comum do mercosul, a fim de se definir
carga tributária incidente sobre o item;
e) Câmbio – Q2: definir a moeda estrangeira da RFQ, bem como a taxa de câmbio
utilizada para a cotação;
f) Custo de Matéria-Prima – Q1: quando informado pelo fornecedor, deve-se
estabelecer quais são as matérias prima relevantes para a fabricação, bem como seu
valor comercial;
g) Cenário Comercial – Q1: situar RFQ com o período em que se encontrou a cotação;
h) País de Origem – Q1: determinar, local de fabricação do item cotado;
i) Local de Origem da Entrega – Q1: Para complementar a informação do Incoterm,
deve-se definir o local de partida da carga;
j) Incoterm – Q1: preencher com o Incoterm (International Commercial Terms) da
RFQ do fornecedor;
k) Local de Entrega – Q1: informar onde deve ser entregue a carga, podendo ser na
empresa ou em beneficiador subcontratado;
l) Modal de Transporte – Q1: estabelecer modal escolhido para o transporte da carga;
m) Embalagem – Q1: determinar qual embalagem a mais adequada para movimentação
do item;
n) Capacidade de Fabricação Mensal – Q1: informar a capacidade de fabricação do
item;
o) Consumo Mensal – Q2: necessidade de consumo;
p) Lote Mínimo – Q1: quantidade mínima de programação do material;
q) Lote Múltiplo – Q1: quantidade padrão de incremento de programação, além do
lote mínimo;
r) Recomendações do Transporte – Q1: caso o fornecedor tenha alguma informação
referente ao transporte, no caso, tipo de carroceria adequada e modal, este campo
deve ser preenchido;
s) Tempo de Programação do Material – Q1: definir a antecedência de programação,
solicitada pelo fornecedor, em dias;
t) Lead-time de Produção – Q1: tempo de fabricação do item, em dias;
u) Lead-time de Transporte – Q1: tempo de transporte, em dias, desde a origem até
local de entrega definidos;
v) Lead-time de Transporte Especial – Q2: preencher com o tempo de transporte
especial (para casos de urgência, falhas de entregas ou problemas de qualidade), em
dias, desde a origem até local de entrega;
w) Credibilidade de Entrega – Q2: definir percentual referente à credibilidade de
entrega;
x) Política de Estoque – Q2: estabelecer política de estoque, em dias, instituída pela
empresa;
y) Espaço necessário para armazenagem – Q2: estipular o volume necessário para
armazenar o material, em m³;
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z) Custo de Armazenagem por m³ - Q2: preencher campo com o custo de
administração do almoxarifado, por m³;
aa) Certificados de Qualidade – Q1: distinguir em quais certificações de sistemas
de qualidade que o fornecedor é certificado.
4.3. Pré-Transação
Após a finalização da etapa anterior, se faz necessário a definição das atividades de pré-
transação, conforme apresenta-se a seguir:
a) Identificar necessidades – Q1: identificar motivo que gerou a RFQ inicialmente;
b) Investigar fontes – Q1: reconhecer qual motivo que gerou a escolha do fornecedor
em questão para a solicitação da cotação;
c) Fornecedor atual – Q1: estabelecer se o fornecedor já trabalha com a empresa;
d) Custo de Monitoramento – Q2: em cotações com novos fornecedores, informar o
custo anual de novo monitoramento;
e) Custo de Auditoria – Q2: nos casos de propostas de novos entrantes, se uma
auditoria de processo é necessária para a aprovação, o custo da auditoria deve ser
estipulado;
f) Custo de Suporte – Q2: em ofertas de novos players, determinar o custo anual das
atividades do comprador no que tange ao desenvolvimento de um novo fornecedor;
g) Aprovação do Item – Q2: neste campo devem ser estipulados os custos gerados
pela aprovação do item, sendo dividido em duas partes: amostras, levando-se em
consideração se as amostras foram pagas pela empresa, e testes, citam-se os testes
realizados e o custo operacional de aprovação de itens.
h) Propriedade do Ferramental – Q1: quando aplicável, reconhecer se o ferramental
pertencerá ao fornecedor, ou a empresa compradora;
i) Ferramental – Q2: caso existam custos de ferramental envolvido na cotação, estes
devem ser envolvidos, sendo o custo de construção do ferramental, custo de
dispositivos para a verificação de peças produzidas e o custo de manutenção do
ferramental. Além disto, deve-se informar a vida útil do ferramental, podendo ser
em peças processadas ou quilogramas de material processado.
Figura 3: Cálculo do custo total de pré-transação
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Fonte: Elaborado pelo autor
A partir das informações coletadas, referentes à pré-transação, é necessário adaptá-las a
unidade de medida do item em questão. Sendo que o custo de monitoramento e o custo de
suporte são expressos de forma anualizada, e o custo de amostras e testes são referentes ao
processo inicial de aprovação, serão diluídos de acordo com o consumo anual previsto. Além
disto, os custos referentes ao ferramental são proporcionais a sua vida útil, desta forma devem
ser contabilizados de acordo com a produtividade estipulada. Por tanto, para realizar este
cálculo deve ser aplicada fórmula apresentada na figura 3, finalizando esta etapa do
formulário.
4.4. Transação
Dando sequencia ao formulário, as informações que contabilizadas para as atividades de
transação são as seguintes:
a) Preço – Q2: determinar o preço do item na moeda oferecida na resposta da RFQ.
Em casos de fornecedores situados em território nacional, os preços devem também
contabilizar a despesa financeira aplicada pelo fornecedor além dos impostos,
sendo que o IPI não deve ser incluso. Já para os fornecedores estrangeiros, mesmo
que na nacionalização do item, sejam contabilizados ICMS e Imposto de
Importação, neste campo, o preço deve ser o preço recebido na resposta da RFQ, ou
seja, livre de impostos. Os outros impostos cobrados durante o processo de
internalização serão discutidos no cálculo de custo logístico;
b) Prazo Pagamento – Q2: caso o fornecedor seja brasileiro, estabelecer o prazo de
pagamento, em dias, solicitado pelo fornecedor, a fim de excluir a despesa
financeira aplicada;
c) Despesa Financeira – Q2: Para fornecedores nacionais, definir a despesa financeira
aplicada pelo fornecedor sobre um período de 30 dias;
d) Impostos – Q2: informar alíquotas de impostos sobre o preço informado
previamente. Como este formulário contabiliza somente a compra de matérias
prima, os impostos considerados serão: ICMS, PIS, COFINS, IPI e imposto de
importação (somente para itens importados);
e) Frete Rodoviário – Q2: Para fornecedores nacionais, preencher o campo com o
custo de frete unitário, de acordo com a unidade de medida em questão, já com os
impostos excluídos;
f) Frete Rodoviário Especial – Q2: Para fornecedores nacionais, determinar o custo de
frete unitário especial (regime urgente), de acordo com a unidade de medida em
questão, já com os impostos excluídos;
g) Custo Logístico – Q2: para fornecedores estrangeiros, o custo de frete será
calculado a partir de uma fórmula em separado, como apresentado na figura 6,
realizando a divisão do valor soma do valor CIF com as taxas fixas do embarque e
com o frete rodoviário, pelo valor total da mercadoria. Devido à forma do cálculo,
este valor será informado de forma percentual. Além disto, devido à utilização de
drawback, serão expostos dois percentuais distintos. Para se alcançar o percentual
de custo logístico se faz necessário dois cálculos antecessores, sendo o primeiro
realizado para encontrar o valor CIF do embarque e o outro, referente às taxas fixas
de cada embarque. A figura 4 apresenta o cálculo do valor CIF, que mostra o valor
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do embarque multiplicando a quantidade do embarque pelo preço do item somando
o com o valor do frete internacional, podendo ser marítimo ou aéreo, além de
incorporar o valor do seguro da carga. Já na figura 5, apresenta-se o cálculo das
taxas fixas por embarque, que se dá a partir da soma das seguintes taxas:
- Taxa Tecon/Infraero: taxa de utilização do porto, ou aeroporto;
- TRMM: taxa de renovação da marinha mercante, sendo cobrada somente nos
fretes marítimos;
- Comissão Desembaraço/Folow-up: comissão referente ao pagamento do agente
de carga para os serviços de administração de embarque e follow-up;
- Desconsolidação/Desova/Delivery Fee: taxa referente disponibilização das
cargas, sendo desconsolidação utilizada para embarques marítimos em situação
de carga consolidada ou carga por container completo e delivery fee para
embarques aéreos;
- Taxa BL/AWB: taxa de entrega da documentação do embarque, sendo BL ou
documento de embarque para fretes marítimos para fretes marítimos e AWB ou
documento de embarque para fretes aéreos para fretes aéreos;
- Capatazia: taxa referente à movimentação das cargas;
- Taxa Segurança: taxa portuária referente ao seguro da mercadoria;
- Iof: taxa cobrada pelo agente de carga, referente a movimentação financeira;
- Emissão LI: taxa cobrada em situações de utilização de drawback e para
embarque de materiais controlados;
- Taxa Siscomex: taxa de utilização do sistema integrado do siscomex;
Figura 4: Cálculo do valor CIF para custo logístico
Fonte: Elaborado pelo autor
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Figura 5: Cálculo das taxas fixas de embarque para custo logístico
Fonte: Elaborado pelo autor
Figura 6: Cálculo do custo logístico para itens importados
Fonte: Elaborado pelo autor
h) Custo Logístico Especial – Q2: segue a mesma metodologia de cálculo, como
apresentado nas figuras 4, 5 e 6, porém considera uma situação de frete em regime
urgente;
i) Custo de Atrasos e Correção – Q2: a partir das informações coletadas, referentes ao
preço, isento de impostos e despesa financeira, além dos custos de frete especial,
para fornecedores nacionais, e custo logístico especial para fornecedores
estrangeiros, o formulário realizará o cálculo exibido na figura 7. Este cálculo será
baseado no percentual de credibilidade de entrega, informado inicialmente, em
conjunto com o consumo mensal;
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Figura 7: Cálculo do custo de atrasos e correção
Fonte: Elaborado pelo autor
j) Custo de Operação de Terceiros – Q2: quando uma operação em terceiros for
necessária para a preparação do item, deve-se estabelecer tal custo neste campo;
Figura 8: Cálculo do custo de armazenagem
Fonte: Elaborado pelo autor
k) Custo de Armazenagem – Q2: a partir das informações coletadas, referentes ao
espaço para armazenagem e custo padrão por m³ de armazenagem, o formulário
realizará automaticamente o cálculo exposto na figura 8, fazendo a relação entre o
custo e a ocupação;
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Figura 9: Cálculo dos custos de operação
Fonte: Elaborado pelo autor
l) Custos de Operação – Q2: como apresenta a figura 9, este custo se dá a partir da
soma dos custos anuais das operações do setor fiscal e financeiro, no que tange ao
recebimento e pagamentos aos fornecedores respectivamente, programação e
follow-up de materiais, por item e inspeção de qualidade por lote recebido,
divididos pelo consumo anual. Nos casos de fornecedores estrangeiros, o custo de
follow-up deve ser desconsiderado, já que está incluso no cálculo de custo logístico.
Figura 10: Cálculo do custo total de propriedade
Fonte: Elaborado pelo autor
Com as informações referentes aos custos de transação coletadas, fez-se necessário realizar
um cálculo em que estes sejam quantizados de forma adequada a expressar a transação de
aquisição de forma completa. Assim, deve-se somar ao custo de compra, excluído dos
impostos e despesas financeiras, os custos de frete, quando adquirido em território nacional,
ou custo logístico, quando fornecedor for estrangeiro, bem como os custos de operação
interna, operação de terceiros e armazenagem. Como o custo logístico será exposto em dois
valores diferentes, dado ao regime drawback, serão gerados dois valores distintos para o CTT.
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Desta forma, o custo total de transação, que será calculado pelo formulário, pode ser exibido
na figura 10.
4.5. Pós-Transação
Com o intuito de apresentar os custos de qualidade envolvidos no processo de aquisição, bem
como os custos de manufatura, as atividades de pós-transação são definidas, como segue:
a) Parada de linha – Q2: determinar os custos gerados por parada de linha, referente
ao período dos últimos 12 meses;
b) Defeitos em produtos acabados rejeitados antes da venda – Q2: indicar os custos
por defeitos detectados durante o processo de manufatura, referente ao período dos
últimos 12 meses;
c) Defeitos em campo – Q2: apontar os custos gerados por defeitos detectados nos
após a venda dos produtos, referente ao período dos últimos 12 meses;
d) Custo de retrabalho – Q2: preencher com os custos gerados por retrabalhos no item,
referente ao período dos últimos 12 meses;
e) Custos de Operação – Q2: definir os custos referentes aos processos de manufatura
em que o item estará envolvido, considerando seu consumo e adaptá-lo a unidade
de medida do item em questão;
f) Outros custos gerados – Q2: os custos de qualidade que não se enquadram na
classificação apresentada, exemplificando por meio do frete de envio de peças para
retrabalho ou custo de recolhimento de produtos após a venda, devem ser
informados neste campo.
Figura 11: Cálculo do custo total de pós-transação
Fonte: Elaborado pelo autor
Com todos os dados referentes ao CTPoT, faz-se necessário aglutiná-los de forma a expor o
CTPoT referente à unidade de medida em questão. Para tal, será calculado automaticamente
este valor a partir dos dados, como mostra a figura 11.
4.6. Formulário TCO
Após a definição das informações iniciais e daquelas que impactarão no cálculo do TCO,
dentro dos grupos distintos, fez-se necessário expô-las, criando sete partes distintas para o
formulário. A primeira explicita o TCO, onde se realiza o cálculo da soma do CTPT, CTT e
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CTPoT, apresentado no Anexo 1. Devido ao regime drawback, fez-se necessário o cálculo de
dois valores distintos para o CTT, logo, têm-se dois valores de TCO. Em seguida, são
apresentados os dados referentes às informações iniciais, seguidas pelas atividades de pré-
transação, transação e pós-transação, respectivamente. Na sequencia, visualizam-se as partes
destinadas aos custos logísticos de importação, sendo o segundo para o custo logístico
especial.
5. Conclusão
Com a finalização deste estudo, verificou-se como o TCO pode ser adaptado à aquisição de
itens diretos, sendo possível verificar e considerar gastos que usualmente não são utilizados
no momento da análise de uma cotação. Além disso, com a subdivisão do cálculo, será
possível verificar qual parcela do custo gera maior relevância nas situações analisadas. Sendo
assim, este trabalho trás um novo approach às análises de custos de materiais diretos, tendo
como principal diferencial a visualização da geração de custos dentro da cadeia logística.
Em futuras pesquisas, sugere-se a utilização do TCO em conjunto com o MFV e o TDABC,
para que seja feita uma análise completa do custo de propriedade dos fornecedores e dos
prestadores de serviços envolvidos.
6. Referências
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Congresso Internacional de Custos. Florianópolis: [s.n.]. 2005.
GASPARETTO, V.; SILVA, I. S. T. D. Custo Total de Propriedade (TCO): Uma
Ferramenta auxiliar na Gestão de Custos. XI Congresso Brasileiro de Custos. Porto Seguro:
[s.n.]. 2004.
MÜLLER, C. J.; PANITZ, C. V. O uso da ferramenta de total cost of ownership (tco) como
técnica para avaliação e seleção de fornecedores. VIII Congresso Brasileiro de Custos. São
Leopoldo: [s.n.]. 2001.
PEREZ, G.; JUNIOR, A. A.; MENDONCA, F. D. Modernização Tecnológica: Um estudo
de caso sobre os benefícios da utilização de teorias organizacionais e TCO (Total Cost
Ownership) na modernização do ERP. XVI Congresso Brasileiro de Custos. Fortaleza: [s.n.].
2009.
ROCHA, A. L.; DACOL, S. O custo total de propriedade para auxílio à decisão de compra
de molde de injeção plástica. XV Congresso Brasileiro de Custos. Curitiba: [s.n.]. 2008.
ROCHA, W.; BORINELLI, M. L. Análise Estratégica de Cadeia de Valor: um estudo
exploratório do segmento indústria-varejo. Revista Contemporâea de Contabilidade,
Florianópolis, v. 1, n. 7, p. 145-165, jan/jun 2007.
THIOLLENT, M.; SOARES, V.M.S. The subject of interdisciplinarity in the production
engineering. Internacional Conference on Education Engineering. Rio de Janeiro, CD-ROM,
agosto 1998.
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Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012.
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Anexo 1 – Formulário Proposto
# Atividade C DB % S DB %
1
2 Custo total de Pré-transação $0,00 0,00% $0,00 0,00%
3 Custo Total de Transação $0,00 0,00% $0,00 0,00%
4 Custo Total de Pós-Transação $0,00 0,00% $0,00 0,00%
$0,00 $0,00
Análise TCO
Fornecedor:
Unidade:
TCO - CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE
Informações Iniciais
Item:
# Atividade Comentário
1.1 Fornecedor: Q1
1.2 Item: Q1
1.3 Especificação: Q1
1.4 NCM: Q1
1.5 Câmbio: Q2
1.6 Custo de Matéria-Prima: Q1
1.7 Cenário Comercial Q1
1.7 País de Origem: Q1
1.8 Local de Origem: Q1
1.9 Incoterm: Q1
1.10 Local de Entrega: Q1
1.11 Modal de Transporte: Q1
Embalagem: Q1
1.12 Capacidade de Fabricação Mensal: Q1
1.13 Consumo Mensal: Q2
1.14 Lote Mínimo: Q1
1.15 Lote Múltiplo: Q1
1.16 Recomendações do Transporte: Q1
1.17 Tempo de Programação do Material: Q1
1.18 Lead-time de Produção: Q1
1.19 Lead-time de Transporte: Q1
1.20 Lead-time de Transporte Especial: Q1
1.21 Credibilidade de Entrega: Q2
1.22 Politica de Estoque: Q2
1.23 Espaço necessário para armazenagem: Q2
1.24 Custo de Armazenagem por m³: Q2
1.25 Certificados de Qualidade: Q1
1 Informações IniciaisDado Coletado
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# Atividade Comentário
2.1 Identificar necessidades Q1
2.2 Investigar fontes Q1
2.3 Fornecedor atual? (se sim, passar para item 2.4) Q1
2.3.1 Custo de Monitoramento Q2
2.3.2 Custo de Auditoria Q2
2.3.3 Custo de Suporte Q2
2.4 Aprovação do Item Q1
2.4.1 Amostras Q2
2.4.2 Testes Q2
Teste1 Q2
Teste2 Q2
Teste3 Q2
2.5 Propriedade do Ferramental Q1
2.6 Ferramental Q2
2.6.1 Custo de Ferramental Q2
2.6.2 Vida Util do ferramental Q2
2.6.3 Custo de manutenção do ferramental Q2
2 Custo total de Pré-transação
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
2 Atividades de Pré - TransaçãoDado Coletado
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# Atividade Comentário
3.1 Preço (Com impostos e Despesa Financeira) Q2
3.2 Prazo Pagamento (Dias) Q2
3.3 Despesa Financeira Q2
3.4 Impostos e Taxas Q2
3.4.1 ICMS Q2
3.4.2 PIS/COFINS Q2
3.4.3 IPI Q2
3.4.4 Imposto de Importação Q2
3.5 Frete Rodoviário (somente para itens nacionais) Q2
3.6 Frete Rodoviário Especial (somente para itens nacionais) Q2
3.7 Custo Logístico (somente para itens importados) Q2
3.7.1 Com Drawback Q2
3.7.2 Sem Drawback Q2
3.8 Custo Logístico Especial (somente para itens importados) Q2
3.8.1 Com Drawback - Especial Q2
3.8.2 Sem Drawback - Especial Q2
3.9 Custo de Atrasos e Correção Q2
3.9.1 Com Drawback Q2
3.9.2 Sem Drawback Q2
3.10 Operação de Terceiros no Item (Quando Aplicavél) Q2
3.11 Custo de Armazenagem Q2
3.12 Custos de Operação Q2
3.12.1 Recebimento Fiscal (Anual) Q2
3.12.2 Financeira/Pagamentos (Anual) Q2
3.12.3 Programação e Follow-up (Anual) Q2
3.12.4 Inspeção (Anual) Q2
C DB
S DB
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
0
0%
-
0%
0%
0%
0%
$0,00
$0,00
0%
0%
Se item for importado, Itens 3.2,3.3,3.4.1,3.4.2,3.4.3, 3.5 e 3.6 devem ser descosiderados.
3 Custo Total de Transação$0,00
0%
0%
0%
0%
0%
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
3 Atividades de TransaçãoDado Coletado
# Atividade Comentário
4.1 Parada de linha Q2
4.2 Defeitos em produtos acabados rejeitados antes da venda Q2
4.3 Defeitos em campo Q2
4.4 Custo de retrabalho Q2
4.5 Custos de Operação Q2
4.6 Outros Custos gerados Q2
4 Custo Total de Pós-Transação
Dado Coletado
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
$0,00
4 Atividades de Pós - Transação
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# Esquema de Cálculo Despesas S/DB C/DB
3.7.1 Quantidade do Embarque 0,00 0,00 0,00
3.7.2 Valor Total Embarque - Moeda de Origem $0,00 $0,00 $0,00
3.7.3 Frete Internacional $0,00 $0,00 $0,00
3.7.4 Seguro $0,00 $0,00 $0,00
3.7.5 Valor CIF $0,00 $0,00 $0,00
3.7.6 II $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7 Taxas Fixas por Embarque $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.1 Taxa Tecon/Infraero $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.2 TRMM (somente para frete marítimo) $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.3 Comissão Desembaraço/Follow - Up $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.4 Desconsolidação/Desova/Delivery Fee $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.5 Taxa BL/AWB $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.6 Capatazia $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.7 Taxa Segurança $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.8 Iof $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.9 Emissão LI $0,00 $0,00 $0,00
3.7.7.10 Taxa Siscomex $0,00 $0,00 $0,00
3.7.8 Frete Rodoviário $0,00 $0,00 $0,00
0,00% 0,00%
3.7 Custo Logístico
Custo Logístico Calculado
# Esquema de Cálculo Despesas S/DB C/DB
3.8.1 Quantidade do Embarque 0,00 0,00 0,00
3.8.2 Valor Total Embarque - Moeda de Origem $0,00 $0,00 $0,00
3.8.3 Frete Internacional $0,00 $0,00 $0,00
3.8.4 Seguro $0,00 $0,00 $0,00
3.8.5 Valor CIF $0,00 $0,00 $0,00
3.8.6 II $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7 Taxas Fixas por Embarque $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.1 Taxa Tecon/Infraero $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.2 TRMM (somente para frete marítimo) $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.3 Comissão Desembaraço/Follow - Up $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.4 Desconsolidação/Desova/Delivery Fee $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.5 Taxa BL/AWB $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.6 Capatazia $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.7 Taxa Segurança $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.8 Iof $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.9 Emissão LI $0,00 $0,00 $0,00
3.8.7.10 Taxa Siscomex $0,00 $0,00 $0,00
3.8.8 Frete Rodoviário $0,00 $0,00 $0,00
0,00% 0,00%
3.8 Custo Logístico Especial
Custo Logístico Calculado