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Índice Geral
Índice de Anexos ......................................................................... 3
1 – Preâmbulo ............................................................................ 4
2 – Concretização das medidas inseridas no Projeto de Intervenção/Carta de
Missão ................................................................................. 5
3 – Visão Prospetiva.................................................................... 15
4 – Notas Finais ......................................................................... 18
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Índice de Anexos
I – Projeto de Intervenção
II – Carta de Missão
III – Relatório de Autoavaliação
IV – Ata de reunião do Conselho Geral (9/ 10/ 2014)
V – Ficha de Avaliação de Desempenho
VI – Homologação da Avaliação de Desempenho
VII – Relatórios Globais de Avaliação do PAA
VIII – Relatórios de Autoavaliação do Agrupamento
IX – Relatórios de Contas de Gerência
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1 – Preâmbulo
À luz dos princípios da legalidade, responsabilidade, transparência e
prestação de contas, enunciados nos artigos 3.º e 5.º do DL n.º 75/2008 de 22
de abril, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo DL n.º 137/2012
de 2 de julho, apresento a minha proposta de recondução a Diretor, no
momento em que o mandato que me foi conferido pelo Conselho Geral se
aproxima do seu termo. Como tal, considero ser agora o momento de dar
conta do trabalho realizado, tendo como referenciais:
O Projeto de Intervenção;
A Carta de Missão.
Da sua concretização darão conta, como instrumentos de avaliação:
Os relatórios anuais do PAA;
Os relatórios de autoavaliação;
A ficha de avaliação do Diretor pelo Conselho Geral;
Os relatórios da conta de gerência.
Em momento posterior (Parte II) e face aos graus de concretização dos
projetos orientadores da minha intervenção, nestes quase quatro anos, ensaio
uma visão prospetiva para o mandato de Diretor no quadriénio 2016/2020,
caso o Conselho Geral entenda dar-lhe acolhimento.
Termino com algumas notas finais que nortearam a minha ação e
testemunham a minha visão da organização.
5
2 – Concretização das medidas inseridas no Projeto de
Intervenção/Carta de Missão
À luz dos princípios da responsabilidade e da prestação de contas,
constantes do artigo 3.º, n.º 3, do DL 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo
DL n.º 137/2012, de 2 de julho, afigura-se-me de toda a pertinência dar conta
do trabalho realizado nos quase quatro anos de mandato.
Tal como procedi em momentos anteriores, organizei metodologicamente
esta temática a partir de uma grelha que permitisse uma análise rápida e
intuitiva dos compromissos que assumi e do respetivo grau de concretização,
graduando o mesmo, tal como se enuncia em legenda.
É, naturalmente, uma visão pessoal do que se conseguiu realizar, sabendo
que tal não foi obra de um só homem, mas de um Agrupamento que convergiu
esforços para tal concretização.
Submeto esta reflexão à apreciação do Conselho Geral para que a possa
medir e aferir, daí tirando as suas conclusões.
A grande maioria das atividades foram efectivamente concretizadas, outras
mesmo concluídas e nalguns casos, mais cedo do que a própria programação
previa.
Das atividades concretizadas parcialmente muitas delas têm um carácter
continuo, prolongam-se no tempo e, verdadeiramente, nunca estão
terminadas. A sua essência e natureza ligam-nas a processos que se renovam a
cada ciclo e a cada ano.
Muitas das atividades tinham programação plurianual e algumas nem
sempre foram executadas nos tempos previstos.
Raras foram as atividades não concretizadas, em alguns casos por falta de
tempo, de recursos ou porque no tempo que mediou entre o inicio do
mandato e a actualidade, a emergência de algumas medidas que
considerávamos prioritárias fez passar a segundo plano outras que
considerámos menos urgentes.
Tudo isto resulta das contingências que se colocam a quem decide, com a
noção clara de que não decidir é bem pior e ciente de que as necessidades
suplantam sempre os recursos à disposição, pelo que, em cada momento,
havia que fazer opções com coragem, determinação e entusiasmo.
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PROJETO DE INTERVENÇÃO – CONCRETIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO (C – Concretizado; CP – Concretizado Parcialmente; NC – Não Concretizado)
ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
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Promover o trabalho de equipa entre professores, por estruturas existentes e por áreas de reflexão
C
Promover a articulação vertical entre ciclos e anos de escolaridade CP
Preparar propostas de documentos, auscultada a comunidade educativa C
Envolver toda a comunidade na discussão das propostas de documentos, tais como o Projeto Educativo e o projeto Curricular de Agrupamento
C
Planificar e divulgar atempadamente as atividades a realizar C
Promover metodologias avaliativas de análise dos resultados C
Consagrar nos documentos de referência a valorização dos pequenos e grandes sucessos individuais e coletivos (Quadro de Valor e Excelência – Dia do Diploma)
C
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Promover um programa de autoavaliação cíclico C
Envolver a comunidade C
Aderir a um programa de acompanhamento de autoavaliação credível e se possível gratuito
CP
Criar e dinamizar um observatório da qualidade C
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Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento C
Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes C
Criar melhores condições operacionais às equipas PTE CP
Promover a formação de pessoal docente e não docente CP
Criar um gabinete de comunicação C
Enviar regularmente de legislação aos docentes CP
Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do agrupamento
C
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ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
OR
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Realizar regularmente reuniões de planeamento, orientação e avaliação com os serviços administrativos
CP
Promover no trabalho o espírito de equipa, no sentido de manter empenhados e motivados os assistentes técnicos, assistentes operacionais e restantes colaboradores
CP
Preparar com os coordenadores de diretores de turma as reuniões com os encarregados de educação
C
Debater com as estruturas do Agrupamento as orientações a prestar aos encarregados de educação com vista a uma maior colaboração e participação destes no processo de formação integral dos respetivos educandos
CP
Promover espaços de atendimento específicos e adequados aos encarregados de educação
C
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Disponibilizar orientações na promoção de estilos de vida saudáveis CP
Reestruturar e reorganizar os serviços de reprografia e impressão C
Otimizar o acompanhamento dos alunos no refeitório durante o almoço C
Promover campanhas de racionamento do uso de energia CP
SE
RV
IÇO
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Promover os valores de cidadania C
Adotar medidas que conduzam ao conhecimento do Regulamento Interno C
Implementar metodologias que promovam competências de auto aprendizagem e de tratamento da informação
CP
Valorizar metodologias ativas de construção do conhecimento do aluno CP
Monitorizar sistematicamente a evolução dos resultados escolares C
Promover a criação do observatório da qualidade escolar C
Melhorar a organização e gestão das aulas de substituição CP
ÁR
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DIS
CIP
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ES
Planificar estas áreas em sede de Projeto Curricular de Agrupamento:
Conteúdos a abordar C
Competências a desenvolver / objetivos a atingir C
Metodologias a privilegiar no processo de ensino e aprendizagem C
Avaliação das áreas curriculares não disciplinares, C
Acompanhar e avaliar a implementação das orientações definidas C
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ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
SE
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IÇO
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UC
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Reforçar a área das competências básicas, no âmbito das planificações do 1º ciclo
NC
Monitorizar/ diagnosticar, o mais cedo possível, as dificuldades de aprendizagem específicas, desde o pré-escolar e intervindo precocemente na sua superação
C
Reorganizar/ reforçar o apoio pedagógico no 1º ciclo, se possível, a partir do crédito de horas da escola
C
Reorganizar/ reforçar o apoio educativo no 2º e 3º ciclos do ensino básico e no secundário estimulando a adesão dos alunos de forma voluntária e disponibilizando professores para esse efeito
C
Valorizar a avaliação formativa na identificação, caracterização e superação das dificuldades dos alunos
C
ED
UC
AÇ
ÃO
ES
PE
CIA
L
Manter e implementar ateliers de atividades alternativas, nomeadamente de Expressão Plástica, Expressão Dramática, Musicoterapia, TIC, Educação Física e Culinária
C
Implementar Programas Individuais de Transição (PIT) C
Valorizar o grau de empenho e sensibilidade dos docentes e não docentes que atuam nesta área
CP
Dotar a Unidade de Apoio à Multideficiência de recursos adequados C
Promover a articulação entre os vários intervenientes nesta área C
AC
TIV
IDA
DE
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RA
-CU
RR
ICU
LA
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Promover, através de clubes e ateliers, a descoberta do concelho ao nível cultural, social, etnográfico e ambiental
CP
Promover atividades que proporcionem o envolvimento e a participação da escola no meio e vice-versa
C
Valorizar e premiar o envolvimento dos alunos nas atividades extracurriculares, nomeadamente no desporto escolar, no grupo de cavaquinhos, no Mercado da Escola e em eventos locais (Animarte, por exemplo)
C
Valorizar a concretização de projetos interdisciplinares, clubes e concursos C
Valorizar a divulgação dos resultados obtidos nas atividades C
Dar continuidade ao projeto da Revista do Agrupamento, estimulando e valorizando a participação dos alunos e restante comunidade educativa
C
Promover atividades experimentais C
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ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
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CU
RS
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HO
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Criar condições para o trabalho em equipa C
Valorizar o trabalho em equipa C
Promover atividades de socialização C
Manter total abertura da Direção no contacto com a comunidade educativa C
Valorizar e promover boas relações interpessoais C
Escolher criteriosamente as coordenações C
Promover uma verdadeira cultura de escola CP
FO
RM
AÇ
ÃO
Proceder ao levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e não docente
C
Articular com o Centro de Formação CFAE Centro-Oeste a formação localizada no Agrupamento, para dar respostas às necessidades de acordo com o Projeto Educativo e que permita a concretização dos Planos Individuais de Formação
C
Promover formação a partir dos recursos do Agrupamento C
Valorizar a troca de experiências entre docentes de várias escolas CP
AV
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DE
DE
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Envolver os avaliadores e avaliados no processo de avaliação C
Informar os avaliadores e avaliados sobre o processo avaliativo – legislação, parâmetros da avaliação, efeitos da avaliação, entre outros
C
Monitorizar e informar periodicamente os avaliados sobre eventuais desvios face aos resultados esperados
CP
Suprimir, na medida do possível, eventuais situações de conflito C
Utilizar, cumprindo a lei, critérios de justiça distributiva C
Premiar os desempenhos de mérito C
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ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
RE
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Manter uma política de total abertura da Direção à comunidade educativa CP
Promover espaços de debate relativos à organização e funcionamento do Agrupamento
CP
Promover a atualização do sítio do Agrupamento valorizando-o como espaço privilegiado de divulgação junto da comunidade
C
Manter a publicação da revista do Agrupamento – “Voz do estudante” C
Publicar anualmente o “LIVRO DE ANO” (com o resumo da dinâmica anual do Agrupamento)
NC
Promover a divulgação da Oferta Formativa do Agrupamento de acordo com as necessidades locais
C
Promover o “Dia do Diploma” e o Quadro de Valor e Excelência C
Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à autarquia, no caso dos edifícios a seu cargo
CP
ES
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Fortalecer a rede de parcerias benéficas ao processo formativo dos alunos C
Desenvolver formações modulares com vista a colmatar as necessidades da população adulta local
CP
Consciencializar a população adulta para a necessidade e importância da qualificação escolar e profissional
CP
Reconhecer e valorizar as competências adquiridas ao longo da vida, validando e promovendo a qualificação da população
CP
Articular com a autarquia a criação de condições de promoção de projetos de cariz ambiental (por exemplo, recolha de resíduos para posterior tratamento)
C
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ÁREAS DE MELHORIA
ESTRATÉGIAS 2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
CONCRETIZAÇÃO
INS
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Intervir de acordo com as necessidades C
Acompanhar a reestruturação de espaços C
Promover a melhoria de condições de trabalho C
Acompanhar a Parque Escolar na avaliação e adequação das instalações, espaços e equipamentos do agrupamento face à quantidade e diversidade das aprendizagens existentes
C
Acompanhar o processo de intervenção do Parque Escolar na escola sede C
Promover a preservação dos espaços e equipamentos de utilização comuns C
Proporcionar a professores, especialistas ou técnicos de apoio o acesso facilitado a instalações e tecnologias de informação e comunicação
C
Otimizar o uso dos recursos financeiros disponíveis para o Plano Anual/ Plurianual de Atividades
C
Promover métodos de gestão que proporcione verbas para além das provenientes do Orçamento de Estado
C
Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à Autarquia, no caso das instituições a seu cargo
C
Pugnar pela construção de um Centro Escolar na zona norte do Concelho CP
Apoiar a resolução de problemas, através de uma gestão ponderada e eficiente do orçamento e dos equipamentos
C
Intervir de acordo com as necessidades C
RE
CU
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FIN
AN
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Estabelecer parcerias com a autarquia para a utilização de instalações desportivas municipais a custos controlados
C
Rever contratos de manutenção C
Adotar medidas de poupança de energia (gás, eletricidade e água) CP
Canalizar recursos para o 1º ciclo C
Alugar instalações, caso surjam oportunidades NC
12
CARTA DE MISSÃO – CONCRETIZAÇÃO (C – Concretizado; CP – Concretizado Parcialmente; NC – Não Concretizado)
Compromissos Conteúdo Projeto de Intervenção
(2011-2015)
Projeto Educativo
(Metas/Objetivos)
(2011-2015)
Concretização
1º
Promover métodos e instrumentos de
diagnóstico que permitam a definição
de estratégias e consequente
implementação de planos de
melhoria.
Promover o trabalho de equipa entre professores, por estruturas existentes e por
áreas de reflexão
Promover a articulação vertical entre ciclos e anos de escolaridade
Promover metodologias avaliativas de análise dos resultados.
Promover um programa de autoavaliação cíclico.
Monitorizar sistemática a evolução dos resultados escolares.
Promover a criação do observatório da qualidade escolar.
Monitorizar/ diagnosticar, o mais cedo possível, as dificuldades de aprendizagem
específicas, desde o pré-escolar e intervindo precocemente na sua superação.
A6
C
CP
C
C
C
C
C
2º
Implementar um PAA que potencie e
premeie hábitos de trabalho, sentido
de responsabilidade, criatividade,
valores de cidadania e promova uma
visão integrada e integradora do
agrupamento e uma verdadeira
cultura de escola.
Consagrar nos documentos de referência a valorização dos pequenos e grandes
sucessos individuais e coletivos (Quadro de Valor e Excelência – Dia do
Diploma)
Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do
agrupamento.
Disponibilizar orientações na promoção de estilos de vida saudáveis.
Promover os valores de cidadania.
Manter e implementar ateliers de atividades alternativas, nomeadamente de
Expressão Plástica, Expressão Dramática, Musicoterapia, TIC, Educação Física
e Culinária.
Implementar Programas Individuais de Transição (PIT).
Valorizar e premiar o envolvimento dos alunos nas atividades extracurriculares,
nomeadamente no desporto escolar, no grupo de cavaquinhos, no Mercado da
Escola e em eventos locais (Animarte, por exemplo).
Valorizar a concretização de projetos interdisciplinares, clubes e concursos.
Valorizar a divulgação dos resultados obtidos nas atividades.
Promover atividades de socialização.
Promover o “Dia do Diploma”, o Quadro de Valor e Excelência e Prémio de
Mérito.
Fortalecer a rede de parcerias benéficas ao processo formativo dos alunos.
Reconhecer e valorizar as competências adquiridas ao longo da vida, validando
e promovendo a qualificação da população.
A3,
B3,
B1,
A15
C
C
CP
C
C
C
C
C
C
C
C
C
CP
13
3º
Promover o trabalho em equipa e a
troca de experiências, valorizando as
estruturas intermédias, procurando
responder às necessidades de
formação em articulação com o CFAE
Centro Oeste e o ME, recorrendo, se
possível, a recursos próprios.
Promover a formação de pessoal docente e não docente.
Realizar regularmente reuniões de planeamento, orientação e avaliação com os
serviços administrativos.
Promover no trabalho o espírito de equipa, no sentido de manter empenhados e
motivados os assistentes técnicos, assistentes operacionais e restantes
colaboradores.
Preparar com os coordenadores de diretores de turma as reuniões com os
encarregados de educação.
Valorizar o grau de empenho e sensibilidade dos docentes e não docentes que
atuam nesta área.
Criar condições para o trabalho em equipa, valorizando-o.
Proceder ao levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e
não docente.
Articular com o Centro de Formação CFAE Centro-Oeste a formação localizada
no Agrupamento, para dar respostas às necessidades de acordo com o Projeto
Educativo e que permita a concretização dos Planos Individuais de Formação.
Valorizar a troca de experiências entre docentes de várias escolas.
C1,
C4
CP
CP
CP
C
CP
C
C
C
CP
4º
Implementar e/ou desenvolver uma
rede de comunicação/informação
tendente à simplificação dos
processos de decisão.
Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento.
Informar os avaliadores e avaliados sobre o processo avaliativo – legislação,
parâmetros da avaliação, efeitos da avaliação, entre outros
Monitorizar e informar periodicamente os avaliados sobre eventuais desvios face
aos resultados esperados
A8
C
C
CP
5º
Promover a conservação e
valorização do património imobiliário,
em articulação com autarquias e ME,
otimizando recursos didáticos,
tecnológicos e financeiros.
Envolver a comunidade.
Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes.
Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do
agrupamento.
Reestruturar e reorganizar os serviços de reprografia e impressão.
Promover, através de clubes e ateliers, a descoberto do concelho ao nível
cultural, social, etnográfico e ambiental.
Promover a melhoria de condições de trabalho.
Promover a preservação dos espaços e equipamentos de utilização comuns.
Proporcionar a professores, especialistas ou técnicos de apoio o acesso
facilitado a instalações e tecnologias de informação e comunicação.
Otimizar o uso dos recursos financeiros disponíveis para o Plano Anual/
Plurianual de Atividades.
Promover métodos de gestão que proporcione verbas para além das
provenientes do Orçamento de Estado.
B2,
C2,
C5,
C6
C
C
C
C
CP
C
C
C
C
C
14
Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à Autarquia, no
caso das instituições a seu cargo.
Estabelecer parcerias com a autarquia para a utilização de instalações
desportivas municipais a custos controlados.
Rever contratos de manutenção.
Adotar medidas de poupança de energia (gás, eletricidade e água).
Canalizar recursos para o 1º ciclo.
C
C
C
CP
C
6º
Envolver pais/encarregados de
educação, e suas organizações
representativas, na vida escolar dos
seus educandos e nas atividades de
caráter cultural e lúdico do
agrupamento, bem como na
segurança das escolas e áreas
circundantes, em articulação com as
entidades competentes.
Envolver a comunidade.
Debater com as estruturas do Agrupamento as orientações a prestar aos
encarregados de educação com vista a uma maior colaboração e participação
destes no processo de formação integral dos respetivos educandos.
Otimizar o acompanhamento dos alunos no refeitório durante o almoço.
Promover atividades que proporcionem o envolvimento e a participação da
escola no meio e vice-versa.
Promover atividades de socialização.
Manter uma política de total abertura da Direção à comunidade educativa.
Promover espaços de debate relativos à organização e funcionamento do
Agrupamento.
A13,
A16
C
CP
C
C
C
C
CP
7º
Implementar canais diretos de
comunicação/debate com a
comunidade, nomeadamente, através
da realização de reuniões, da página
web do agrupamento, do uso de e-
mail, da publicação da revista “Voz do
Estudante”.
Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento.
Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes.
Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do
agrupamento.
Adotar medidas que conduzam ao conhecimento do Regulamento Interno.
Dar continuidade ao projeto da Revista do Agrupamento, estimulando e
valorizando a participação dos alunos e restante comunidade educativa.
Promover a atualização do sítio do Agrupamento valorizando-o como espaço
privilegiado de divulgação junto da comunidade.
Promover a divulgação da Oferta Formativa do Agrupamento de acordo com as
necessidades locais.
A14,
B4
C
C
C
C
C
C
C
15
3 – Visão Prospetiva
Enunciado que foi no ponto anterior, a concretização das medidas/
intervenções que me propunha realizar no mandato de 2012 a 2016, cabe-me
agora lançar um olhar sobre o futuro, tal como o concebo para a organização
que tenho servido ao longo de vários anos.
Tendo como documento orientador o PEA que, na sequência da revisão de
2015, está tão atual como no início, embora mais percetível e operacional,
apontam-se vários vetores para uma adequada atuação do Diretor para os
próximos anos.
A estabilidade como condição necessária ao trabalho educativo.
A estabilidade do corpo docente e do pessoal não docente que desde a
fusão de 2010 tem vindo a evoluir favoravelmente e cujo envolvimento tem
sido determinante para se ultrapassarem muitos dos constrangimentos que à
data existiam.
A estabilidade nos vários órgãos de gestão, que tem permitido, com a
necessária separação de competências, um inter-relacionamento construtivo
com vista ao prestígio da instituição.
Apesar dos cortes nas transferências financeiras, o rigor na gestão
financeira pela qual sempre pugnámos, permitiu-nos uma saudável relação
com a tutela e com fornecedores.
A maturidade organizacional. Sabemos pelo que lutamos e como o fazer e
isso depende de todos e de cada um de nós. A ideia de Agrupamento está hoje
incorporada, consolidada e isso foi obra dos seus profissionais, das parcerias
encetadas e colaboração da comunidade.
O contributo do movimento associativo de pais e de estudantes é
determinante, pois é também central o seu posicionamento na organização.
O aprofundamento e consolidação das lideranças com particular enfoque
para as lideranças intermédias, quer nas equipas docentes quer nas equipas
não docentes, promovendo o trabalho em equipa.
16
A concretização de um Plano de Melhoria com nove ações, quatro de curto
prazo, em execução, cinco de médio prazo que serão levadas a cabo com o
contributo de todos, pois todos estão cientes que do seu sucesso, depende o
sucesso da instituição.
Subjacente a este Plano de Melhoria está um laborioso trabalho do
Observatório da Qualidade em interação constante quer com o nosso consultor
externo quer com a equipa da IGEC.
A formação contínua do pessoal docente e do pessoal não docente,
articulada com vários parceiros de que se destaca o CFAE Centro-Oeste, tem
sido e vai continuar a ser um ponto essencial da nossa atuação, indo ao
encontro das necessidades concretas dos profissionais e contribuindo para a
melhoria da prestação de serviços.
A inovação tecnológica vai continuar a ser uma prioridade e estamos a
trabalhar para a instalação de um laboratório de aprendizagem que viabilize
novas abordagens pedagógicas.
A reabilitação de espaços, instalações e equipamentos que tem constituído
uma tarefa absorvente, feita com parcos recursos, quando comparados com os
que foram disponibilizados para outras organizações congéneres, mas que nos
orgulha a todos. Nesta como noutras áreas, o trabalho não está terminado,
nós nunca o enjeitámos e estamos determinados em prossegui-lo.
A reestruturação da rede escolar face à evolução demográfica e ao cariz
ainda obsoleto de algumas instalações e situações de isolamento ainda
existentes determinam uma ação concertada entre Agrupamento, Autarquia(s)
e Ministério da Educação, com vista à sua superação.
A implementação da rede concelhia de bibliotecas cujo fundo documental
esteja devidamente catalogado e etiquetado, tornando-as interfaces de
conhecimento e cultura e atraindo a elas as novas gerações.
A escola deve também ser uma instituição integradora e a Educação
Especial, pela evolução e adaptação que tem revelado, abraçando novos
projetos e desafios é bem prova disso.
17
Tal como na Pedra Filosofal “O sonho comanda a vida”, os projetos
precedem muitas vezes os recursos materiais necessários à sua concretização.
Na Direção ou fora dela lutaremos por aquilo em que acreditamos e a que
temos dedicado quase toda uma vida, sabendo desde a primeira hora em que
abraçámos tais responsabilidades que os homens passam e as instituições
permanecem. As nossas atuações devem ser dignas das instituições que
servimos, ainda por cima quando elas são formadoras de crianças e jovens,
futuros cidadãos.
18
4 – Notas Finais
Na preparação deste documento, reli o Projeto de Intervenção de 2011, a
Carta de Missão de 2012 e o relatório de autoavaliação de 2014 e constatei
que apesar de muitas das ideias aí veiculadas terem sido implementadas, as
motivações da candidatura se mantêm atuais, até pela simples razão de que
em Educação nunca está tudo integralmente feito e a realidade dinâmica com
que lidamos quotidianamente requer novas e diversas respostas e em
particular um trabalho em equipa, dedicado, persistente e coordenado.
Assumo naturalmente uma postura inconformista esperando com ela
contagiar, como tenho feito, todos os que comigo trabalham no Agrupamento,
a quem deixo o testemunho do meu agradecimento pelo muito que têm
dedicado à nossa instituição.
“Para educar uma criança é preciso uma aldeia inteira”, referia eu no
editorial que em dezembro de 2015 redigi para a revista do Agrupamento,
publicação que evidencia o dinamismo dos nossos profissionais, de várias
áreas e níveis de ensino, e a capacidade de envolvimento dos alunos em tais
projetos. Tal afirmação, tirada de um provérbio africano, realça bem a
importância do contributo de todos para a formação de crianças e jovens,
missão primordial de uma instituição educativa.
O Diretor deve continuar a ser um elemento agregador e facilitador para a
concretização de atividades e projetos que visem a melhoria dos resultados
escolares. Tendo como eixo central o Projeto Educativo do Agrupamento,
foquemo-nos em atividades e projetos que promovam a formação integral dos
alunos, a rentabilização dos recursos humanos e materiais à disposição, bem
como uma relação cada vez mais intensa com a comunidade envolvente. A
Escola deve, neste contexto, ser uma referência digna e prestigiada, e a
Direção, uma equipa alinhada com tal desiderato.
Cadaval, 22 de janeiro de 2016
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(Luís Manuel Martins Mendes)